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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
EVERTON OTÁVIO ZAVATTI
DANIEL PAULO RONCOSKI TRINKAUS
MAYLON KNAPIK DE ALVARENGA
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA
SILOS DE MATÉRIA PRIMA UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DE BLOCOS DE
CONCRETO E PAVER
CURITIBA
2015
EVERTON OTÁVIO ZAVATTI
DANIEL PAULO RONCOSKI TRINKAUS
MAYLON KNAPIK DE ALVARENGA
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA
SILOS DE MATÉRIA PRIMA UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DE BLOCOS DE
CONCRETO E PAVER
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tuiuti do Paraná como parte dos requisitos para a obtenção do Grau de Engenheiro Mecânico. Orientado: Nelson Henrique da Silva.
CURITIBA
DEZEMBRO/2015
TERMO DE APROVAÇÃO
EVERTON OTÁVIO ZAVATTI
DANIEL PAULO RONCOSKI TRINKAUS
MAYLON KNAPIK DE ALVARENGA
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA
SILOS DE MATÉRIA PRIMA UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DE BLOCOS
DE CONCRETO E PAVER
Este Trabalho de Conclusão de Curso, foi julgado e aprovado para a obtenção do título
de Bacharel no Curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica da Universidade Tuiuti
do Paraná.
Curitiba, 28 de novembro de 2015.
______________________________________
Bacharelado em Engenharia Mecânica
Universidade Tuiuti do Paraná
Banca Examinadora: Prof. André Hostílio Hubert
UTP – FACET
Prof. Amauri José da Luz Pereira
UTP - FACET
AGRADECIMENTOS
Agradecemos acima de tudo a Deus, que nos deu persistência e sabedoria para
podermos chegar nesta etapa tão importante e difícil.
Aos nossos pais, pessoas estas mais que especiais a quem devemos tudo o que
conquistamos até o momento, dando a nós, ânimo e sabedoria e nos incentivando a lidar
com as dificuldades do nosso trajeto como futuros Engenheiros.
Ao nosso Professor e orientador Nelson Henrique da Silva, o qual desde o
primeiro contato esteve ao nosso lado, compartilhando da nossa ideia a qual estamos
propondo em nosso trabalho, pela amizade com ele, pessoa esta que servirá de exemplo
a nós para nossa vida profissional.
Aos demais Professores que transmitiram seus sábios conhecimentos durante
nossa trajetória acadêmica.
Aos nossos amigos e todos os colegas que estiveram conosco nesses anos junto
a Tuiuti do Paraná.
A empresa Blocoll S.A. que nos deu a oportunidade de desenvolvermos este
projeto em parceria.
“Para nós os grandes homens não são aqueles que
resolveram os problemas, mas aqueles que os
descobriram”. (Albert Schweitzer)
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido com base no funcionamento da Empresa Blocoll,
situada em Campo Largo, Estado do Paraná. A referida empresa é fabricante de blocos
de concreto e pavers utilizados em calçamentos. Nosso objetivo é implantar um sistema
de automação nos silos de armazenamento das matérias primas utilizadas na fabricação.
Sucintamente, o sistema envolve o monitoramento da quantidade de matéria
prima armazenada, quantidade de material dissipado para a confecção dos blocos e/ou
pavers. Ao longo deste trabalho serão necessários monitorar outros parâmetros, como
potência necessária para o motor da esteira, velocidade dos moto-redutores.
Também citaremos fatores relevantes e que serão necessários para o
funcionamento ideal desta planta de automação, verificando-se o verdadeiro papel de
um Engenheiro Mecânico dentro de uma empresa, aplicando os conhecimentos
adquiridos durante o Curso de Graduação em Engenharia Mecânica ofertado pela
Universidade Tuiuti do Paraná.
Palavras Chaves: Blocos de concreto, automação, silos, engenharia.
ABSTRACT
This work was developed based on the operation of the Company Blocoll, located
in Campo Largo, Parana State. This company is a manufacturer of concrete blocks and
pavers used in sidewalks. Our goal is to implement an automation system in the storage
silos of raw materials used in manufacturing.
Briefly, the system involves monitoring of the amount of material stored material,
dissipated amount of material for the manufacture of the blocks and / or pavers.
Throughout this work will be needed to monitor other parameters such as power required
for the motor treadmill, speed geared motors.
Also we will cite all relevant factors and that will be needed for optimal
functioning of automation plant, verifying the true role of a Mechanical Engineer within
a company, applying the knowledge acquired during the graduate course in Mechanical
Engineering offered by the University Tuiuti Paraná.
Key words: Concrete blocks, automation, silos, engineering.
SÚMARIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 9
2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA .............................................................. 10
2.1 OBJETIVOS ............................................................................................. 11
2.2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 11
3 CONCEITOS ............................................................................................ 12
3.1 AUTOMAÇÃO ......................................................................................... 12
3.2 CONTROLE AUTOMÁTICO ................................................................. 12
3.3 SENSORES ............................................................................................... 13
3.3.1 Sensores de Fim de Curso ......................................................................... 13
3.3.2 Sensor Indutivo ......................................................................................... 14
3.4 AÇO 1020 .................................................................................................. 15
3.5 CLP ............................................................................................................ 15
3.6 SILO DE ESTRUTURA METÁLICA ..................................................... 15
3.5 AÇO GALVANIZADO............................................................................. 16
4 ESTRUTURA ATUAL DA EMPRESA ................................................... 17
5 PESQUISA DE MERCADO .................................................................... 26
6 QFD (QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT) ................................... 32
7 FMEA ........................................................................................................ 32
8 DESENVOLVIMENTO DOS SILOS ...................................................... 33
8.1 DESCRIÇÃO ............................................................................................ 33
8.2 CÁLCULO VOLUMÉTRICO DOS SILOS ............................................ 34
8.3 CALCULO VOLUMÉTRICO DAS MATÉRIAS PRIMAS .................. 35
8.4 DIMENSIONAMENTO DAS CHAPAS DE AÇO .................................. 37
8.5 PESO REPRESENTATIVO DOS SILOS ............................................... 39
8.6 DESENVOLVIMENTO DOS DESENHOS TÉCNICOS ....................... 42
8.6.1 Software Cad SolidWorks ........................................................................ 42
8.6.2 Desenhos Técnicos ..................................................................................... 42
9 DIMENSIONAMENTO DOS MOTORES DAS ESTEIRAS ................. 42
10 PROTÓTIPO ............................................................................................ 46
10.1 MATERIAIS UTILIZADOS NO PROTÓTIPO ..................................... 46
10.2 DIRETRIZES DA PROGRAMAÇÃO .................................................... 46
10.3 PAINEL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA .............................................. 47
10.4 SENSORES INDUTIVOS E FIM DE CURSO ....................................... 48
10.5 CENTRAL CLP ........................................................................................ 49
10.6 INVERSORES .......................................................................................... 49
10.7 DISJUNTORES ........................................................................................ 50
10.8 VISAO GERAL DO PROTÓTIPO ......................................................... 50
11 ESQUEMA ELÉTICO ............................................................................. 51
11.1 DOSADORES DE MATERIAL ............................................................... 51
11.2 DIAGRAMA ELETRICO DOS INVERSORES .................................... 52
11.3 SINAIS DE INPUT E OUT PUT CENTRAL CLP WEG ....................... 52
CONCLUSÃO ......................................................................................................... 54
ANEXO A – FMEA ................................................................................................. 56
ANEXO B – PLANILHA DE CUSTOS .................................................................. 58
ANEXO C – QFD .................................................................................................... 61
ANEXO D – DESENHOS TÉCNICOS .................................................................. 63
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 77
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Sensor Fim de Curso ................................................................................. 13
Figura 2 - Representação Gráfica de Sensor Indutivo ................................................. 14
Figura 3 - Chapa de Aço Galvanizado........................................................................ 17
Figura 4 - Depósito de Matéria Prima ........................................................................ 17
Figura 5 - Misturador ................................................................................................. 18
Figura 6 - Esteira de produção ................................................................................... 18
Figura 7 - Desperdício de matéria prima .................................................................... 19
Figura 8 - Ilustração da área de Armazenamento de matéria prima ............................ 20
Figura 9 - Ilustração 3D ............................................................................................. 21
Figura 10 - Desenho Técnico do silo proposto ........................................................... 21
Figura 11 - Misturador e Desperdício de Matéria Prima ............................................. 22
Figura 12 - Planta Proposta ........................................................................................ 23
Figura 13 - Planta antiga da Empresa ......................................................................... 24
Figura 14 - Planta Proposta ........................................................................................ 25
Figura 15- Divisões do silo ........................................................................................ 39
Figura 16 – Painel de Operação do Sistema ............................................................... 47
Figura 17 - Sensor Fim Indutivo ................................................................................ 48
Figura 18 - Sensor Fim de Curso ............................................................................... 48
Figura 19 – Centra CLP WEG ................................................................................... 49
Figura 20 – Inversor .................................................................................................. 49
Figura 21 – Disjuntores .............................................................................................. 50
Figura 22 - Visão Geral do Protótipo ......................................................................... 50
Figura 23 - Diagrama elétrico para alimentação das esteiras ...................................... 51
Figura 24 – Diagrama Elétrico Inversores .................................................................. 52
Figura 25 – Diagrama Elétrico Input e Out Put CLP WGE ........................................ 52
Figura 26 - Diagrama Elétrico Input e Out Put CLP WGE ......................................... 53
Figura 27 - Diagrama Elétrico Input e Out Put CLP WGE ......................................... 53
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Comparativo de Crescimento no Setor Industrial ...................................... 26
Tabela 2 - Resumo de Orçamento .............................................................................. 29
Tabela 3 - Planilha de Custos do Atual Projeto .......................................................... 31
Tabela 4 - Densidade Média Pedrisco ........................................................................ 35
Tabela 5 - Densidade Média Areia Fina Seca ............................................................. 36
Tabela 6 - Densidade Média Pó de Pedra ................................................................... 36
Tabela 7- Descritivo Coeficiente de Segurança .......................................................... 38
Tabela 8- Determinação coeficiente C ....................................................................... 43
Tabela 9 - Velocidade máxima recomendada ............................................................. 43
Tabela 10 - Tabela fator Nv ....................................................................................... 44
Tabela 11 - Tabela fator N1 ....................................................................................... 44
Tabela 12 - Tabela fator Nh ....................................................................................... 44
Tabela 13 - Tabela fator Ng ....................................................................................... 44
9
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho será realizado juntamente com a Empresa Blocoll, a mesma fabrica
blocos de concreto e pavers para a Construção Civil. Trata-se de um projeto de
automatização da linha de produção com implementação de silos agregados
automatizados, onde os mesmos irão ter a funcionalidade de enviar matéria prima para
um misturador de massa interligado a uma linha de produção. Esse projeto tem como
principais vantagens a melhoria no processo de produção desde uma melhoria na
capacidade fabril gerando um aumento na produção, diminuição no custo operacional,
melhores condições de trabalho para os operadores. Atualmente a empresa disponibiliza
ao funcionário do setor de produção a execução das atividades de forma manual, onde
existe um alto índice de acidentes, o que também acaba resultando em um problema
crônico de ergonomia aos operadores. Existe também a falta de controle de matéria
prima, alto custo de produção e ineficiência com o tempo de produção.
Umas das melhorias propostas neste trabalho vem de encontro com o item
referente a falta de controle de matéria prima onde desenvolveremos e implementaremos
um sistema contendo sensores de nível que irão informar ao operador a quantidade de
material que está dentro do silo, quando os mesmos estiverem em um nível baixo, esses
sensores enviarão um sinal ao painel de controle, informando a mensagem ao operador
que seja abastecido o silo para que não ocorra paradas de produção por falta de material.
Utilizaremos para controle da automatização um modulo controlador lógico
programável ou CLP1, o qual irá monitorar toda a linha através dos sensores
possibilitando ao operador mensurar a quantidade de matéria prima, mistura do produto
e fabricação hora, otimizando o processo fabril por um todo.
Definimos como base para este estudo, a seguinte estrutura:
1. Introdução;
2. Descrição do problema;
3. Revisão bibliográfica;
1 Segundo a norma NEMA (NationalElectricalManufacturersAssociation), ICS3-1978, parte ICS3-304, é um Aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para o armazenamento interno de instruções para implementação de funções específicas.
10
4. Benchmarking;
5. Pesquisa de mercado;
6. QFD (Quality Function Deployment).
7. FMEA (Failure Mode Effects and Analysis)
8. Desenvolvimento dos Silos
9. Conclusão
2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
Por ser nova no mercado a Blocoll não tem estudo de capacidade fabril, e sua
linha de produção que atualmente não é automatizada. Existe atualmente em operação
um misturador de massa que é abastecido manualmente, essa matéria prima tem uma
dosagem correta na mistura que vai até a prensa que confecciona os blocos, deste modo
manual há um controle preciso da quantidade de mistura da massa e o tempo de
produção é afetado devido as atividades manuais.
Para melhorar o processo de produção de uma forma geral serão construídos três
silos para o armazenamento dos três tipos de matérias primas sendo elas: pó de pedra,
pedrisco fino e areia. Esses silos serão todos automatizados com sensores que indicarão
o nível a quantidade de matéria prima.
O sistema de dosagem de massa é muito importante nesse processo de confecção
de blocos de concreto e paver, sendo assim, será necessário desenvolvermos como uma
proposta de automação um sistema de esteira na boca do silo, onde a mesma deve possuir
um motor com um redutor e um sistema de sensor que irá contar o pulso da rotação da
esteira pelo redutor.
Deste modo obteremos os cálculos de dosagem de material, que será feito pelo
tempo de rotação da esteira, a boca do silo terá um diâmetro específico e sairá na mesma
proporção de material sempre.
11
2.1 OBJETIVOS
O objetivo é descrever e realizar a implantação de um sistema de controle para
monitorar as variáveis necessárias em um processo de fabricação. Tais variáveis são
controladas para que haja uma padronização na fabricação dos produtos, os valores
adicionados de material para a esteira que levará a linha de produção. Conforme o
sistema for implementado será possível mensurar as várias etapas da produção, desde a
captação da matéria prima utilizada até o seu produto final, esse estudo acarretara um
embasamento para calibração dos sensores e possibilitará a otimização do processo.
De forma geral automatizar a linha de produção é necessário para obter maiores
rendimentos, otimização do processo, redução do tempo de fabricação e maior controle
as variáveis do processo.
2.2 JUSTIFICATIVA
A redução do custo operacional com a otimização e monitoramento do sistema,
trará maior qualidade e desempenho fabril com um custo reduzido. Se obtivermos
sucesso na implantação desse processo de automatização, iremos desta forma reduzir os
custos operacionais da empresa Blocoll, vamos buscar um menor custo de fabricação do
produto, maior controle da matéria prima, redução no desperdício de material.
Além das melhorias no processo, teremos benefícios com o aumento do número
de material fabricado por dia com um custo menor. O fato de levar três tipos de matéria
prima de forma manual ao misturador acarreta muitas variáveis no processo uma
determinada porcentagem errada na massa final, com a automatização do sistema e a
garantia monitorada da mistura sempre haverá a mesma quantidade de cada composto
conseguindo um produto final com muito mais qualidade.
Com isto a proposta é reduzir os custos na fabricação, melhoraremos a ergonomia
de trabalho aos funcionários, além de diminuir em larga escala o desperdício de matéria
prima que ocorre pela alimentação manual, visando assim aumento na lucratividade e
otimização do processo fabril.
12
3 CONCEITOS
3.1 AUTOMAÇÃO
Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si), é um sistema
automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento,
efetuando medições e introduzindo correções, sem a necessidade da interferência do
homem, a automação se fez necessária devido ao grande volume no consumo. (Gomes,
2011)
A automação industrial está sendo ampliada gradativamente nos últimos anos
devido à grande evolução tecnológica. (Bruciapaglia, Farines, & Cury)
O uso de dispositivos e aplicação de soluções para o setor de automação estão
voltados principalmente ao setor industrial. As aplicações se resumem em substituir o
trabalho humano, várias vezes funções exaustivas, monótonas e perigosas, em processos
automáticos os quais trazem melhorias na qualidade dos processos, otimizam os espaços
físicos, reduzem tempos e custos. (Gomes, 2011)
3.2 CONTROLE AUTOMÁTICO
Um sistema de controle é basicamente um sistema entrada e saída. O sistema que
será controlado é chamado de processo ou planta. O processo é um sistema dinâmico,
onde seu comportamento é descrito matematicamente por um conjunto de equações.
Como exemplos de sistemas dinâmicos temos, sistemas elétricos, mecânicos, químicos,
biológicos e econômicos. (Kobori, 2009)
A entrada do processo é chamada de variável de controle ou variável manipulada
e a saída do processo é chamada de variável controlada ou variável de processo.
A filosofia básica de um sistema de controle juntar o resultado da leitura dos
elementos dos sensores com a ação dos elementos atuadores. Eles recebem as
informações lidas dos sensores para saber o atual estado do processo, executa cálculos
e lógicas pré-definidas e envia o resultado para os atuadores, de modo que a situação
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atual do processo seja modificada para que se atinja um ponto de operação próximo do
desejado.
3.3 SENSORES
Conforme conceitua Albuquerque, sensor é um termo empregado para designar
dispositivos sensíveis a alguma forma de energia do ambiente que pode ser luminosa,
térmica, cinética, relacionando informações sobre uma grandeza que precisa ser medida,
como: temperatura, pressão, velocidade, corrente, aceleração, posição, etc.
(Albuquerque, 2011)
3.3.1 Sensores de Fim de Curso
Os sensores de fim de curso, são aplicados para detectar o final de um
determinado movimento. O princípio de funcionamento destas chaves é basicamente
uma chave eletromecânica convencional que opera o sistema em modo Liga/Desliga e
apresenta duas formas gerais de operação, normalmente aberta (NA) e normalmente
fechada (NF). (Rosário, 2005)
Na figura 1 mostra-se um sensor de fim de curso da marca Honeywell.
Figura 1 - Sensor Fim de Curso
14
3.3.2 Sensor Indutivo
Um sensor indutivo é um dispositivo eletrônico que é capaz de reagir a proximidade
de objetos metálicos, esses dispositivos consistem em uma bobina alimentada por um
sinal de rádio-frequência. (Rosário, 2005)
Quando um objeto metalico se aproxima, entrando na area de medição do
dispositivo sensitivo, mudando assim o valor da corrente circulante pela bobina. Isso
ocorre, pois o objeto absorve parte do campo magnético gerado pela bobina do sensor,
essa variação é detectada pelo circuito (Figura 2 - Representação Gráfica de Sensor Indutivo)
e em seguida produz um sinal de saída, podendo ser a atuação de um contato NA ou NF
para corrente alternada ou contínua, um transistor ou ainda um sinal variável de tensão
ou de corrente na sua saída analógica. (Rosário, 2005)
Figura 2 - Representação Gráfica de Sensor Indutivo
15
3.4 AÇO 1020
Aço e uma liga de ferro carbono, onde o carbono e as impurezas normais (Si, Mn,
P e S) são encontrados em altos teores, a transformação em aço, que é uma liga de baixo
teor de C, Si, Mn, P e S, passam por um processo de oxidação, reduzindo a porcentagem
desses elementos até obter-se os valores desejáveis. Consequentemente, a transformação
do ferro puto em aço, utilizam alguns agentes oxidantes, que possam ser gasosos, por
exemplo, ar ou oxigênio, ou outros, como na forma solida como os minérios na forma
de óxidos. (Chiaverini, 1986)
Aços são amplamente utilizados nas indústrias devido a possuírem altos níveis
de resistência, porém deve se analisar caso a caso, devido ao mesmo ser um elemento
de alta oxidação.
3.5 CLP
CLP ou controlador lógico programável é um conjunto de circuitos eletrônicos
interligados formados por processadores, memórias, barramentos, dispositivos de
entrada e de saída, fonte de alimentação e terminal de programação. (Gomes, 2011)
Neste estudo iremos abranger muito sobre o tema citado, visto que o software
que irá gerenciar todas as ações, bem como informar todos os parâmetros ao operador
da planta ficará atribuído ao modulo CLP e aos comandos variáveis de entrada e saída.
Conforme estratégia adotada pelo projeto e com alinhamento junto ao Blocoll a
central CLP será comprada no mercado aberto como item comercial, não fazendo parte
do projeto de automatização em desenvolvimento. Deste modo iremos verificar com o
fornecedor a programação para posteriormente anexarmos há este estudo.
3.6 SILO DE ESTRUTURA METÁLICA
Intitula-se silo toda construção com finalidade de armazenar produtos sólidos,
entretanto, esta definição sempre esteve atrelada a ideia de depósito agrícola, cuja única
finalidade era de estocar e conservar cereais e forragens, porém com o crescimento da
16
indústria começou-se a utilizar os silos para os diversos ramos industriais. (Freitas,
2001)
Silo define-se como um termo genérico utilizado para designar qualquer
construção cuja finalidade é armazenar produtos granulares, podendo estas construções
ser equipadas com dispositivos de carregamento e devem ser capazes de esvaziar sua
capacidade total preferencialmente através da gravidade. (Freitas, 2001).
3.5 AÇO GALVANIZADO
Para a fabricação dos silos de armazenamento da matéria prima, utilizaremos
chapas de aço galvanizado por se tratar de um material bem maleável e resistente a
corossão.
O aço galvanizado é revestido com uma fina camada de zinco para ajudar a evitar
a corrosão. O zinco pode ser aplicado ao aço através de um processo de imersão a quente
ou eletrogalvanização. O material é mergulhado em um banho quente de zinco líquido.
Em seguida, é removido e reservado até secar. O revestimento de zinco adere ao aço
enquanto esfria, criando o aço galvanizado. A eletrogalvanização é realizada por
submersão do material num banho eletrólito. Quando o aço é retirado do banho, o
revestimento endurece, criando uma camada aderente fina de zinco.
O aço galvanizado é um material comumente usado em projetos de construção
de casas, principalmente na parte estrutural. Pregos, porcas e parafusos são feitos de aço
galvanizado. Ele é preferível por ser mais resistente à ferrugem. O aço galvanizado é
usado para estruturar os veículos pesados, como caminhões e ônibus, e peças feitas com
esse material também são encontradas em automóveis e veículos comerciais.
Como é resistente à ferrugem, o aço galvanizado é também usado em aparelhos
domésticos que possam ser expostos à água e, consequentemente, mais suscetíveis à
corrosão, como máquinas de lavar roupa e máquinas de lavar louça.
17
Figura 3 - Chapa de Aço Galvanizado
4 ESTRUTURA ATUAL DA EMPRESA
Atualmente a empresa conta com uma estrutura não automatizada, utilizando-se de
processo manual, onde existe uma grande probabilidade de ocorrer problemas de
qualidade com os blocos fabricados devido ao processo manual na mistura, ou seja,
segue um processo padrão porem sem precisão na hora da dosagem da mistura de
matéria prima que e colocado no misturador para a confecção dos mesmos.
Atualmente tem-se a seguinte estrutura:
Local onde é feito o armazenamento da matéria prima.
Figura 4 - Depósito de Matéria Prima
18
Dois misturadores.
Figura 5 - Misturador
Duas esteiras de transporte.
Figura 6 - Esteira de produção
19
Acompanhando o processo constatamos que atualmente existem três operadores
que alimentam os misturadores, utilizando-se de carrinhos de mão, não sendo possível
alimentar os misturadores simultaneamente, pois a matéria prima é diferente. Deste
modo acreditamos que há uma possível perda na capacidade de produção acarretando
assim uma redução na produção diária, visto que não há possibilidade de fabricação
simultânea.
Na alimentação dos misturadores ocorre também o desperdício de matéria prima,
podemos verificar conforme indicado na figura 7, que há uma grande quantidade de
material que se perde pelo chão.
Devido à alimentação ser manual há mais uma agravante, o problema de
inconformidade na mistura, não sendo possível dosar a quantidade de forma correta
seguindo sempre um mesmo padrão, deste modo constatamos visualmente que há blocos
com uma qualidade mais baixa e alguns são sucateados por inconformidade, pois esses
não atingem uma compactação ideal que é constatada visualmente.
Figura 7 - Desperdício de matéria prima
20
Acompanhando o processo diário da empresa constatamos uma possível melhoria
no sistema de armazenamento da matéria prima. Na área de armazenamento de matéria
prima, conforme podemos verificar na figura 8, o material está armazenado de forma
incorreta, pois a exposição ao tempo pode trazer variável como maior umidade, há uma
desorganização, pois a matéria prima fica alojada uma ao lado da outra sem ter uma
repartição para sua separação.
Área de armazenamento de matéria prima
Figura 8 - Ilustração da área de Armazenamento de matéria prima
Desta forma temos a proposta em desenvolver locais apropriados para este
armazenamento onde o material ficará alocado em baias separadas para cada matéria
prima. Este material é retirado apenas para alimentar os silos de produção, a proposta
dos silos está ilustrada nas figuras 10 e 11.
21
Imagem 3D do silo
Figura 9 - Ilustração 3D
Desenho técnico do silo.
Figura 10 - Desenho Técnico do silo proposto
Já na figura 11, verificamos que o misturador não tem possui nenhum controle
da mistura, realizado o despejo de material sem qualquer tipo de medida. Isso implica
na qualidade final do produto. Verifica-se também o acumulo de matéria prima no chão
22
derivado do transporte manual feito do ponto de armazenamento até o misturador,
conforme figura 11.
Figura 11 - Misturador e Desperdício de Matéria Prima
Podemos observar, conforme ilustrado na figura 13, que a planta atual da empresa
dispõe de recursos limitados não possui um sistema de silos, ocasionando ai um processo
manual na parte de dosagem que atualmente é feita com carrinho de mão. Com o
desenvolvimento e aplicação deste estudo, figura 14, a empresa terá uma planta com
melhores recursos, com esta proposta de processo terá a possibilidade aperfeiçoar o
processo atual tendo a possibilidade de realocar funcionários da empresa para outras
áreas como inspeção de qualidade e armazenamento. Deste modo temos a estimativa de
uma possível melhoria na produção, visto que a planta será alimentada automaticamente
pelo sistema de silos eliminando as cargas manuais. Deste modo prevê um ganho de
tempo a ser mensurado uma vez que implementado o sistema. Estimamos também
23
ganhos com questões ergométricas dos funcionários. Atualmente o proprietário da
empresa tem-nos relatado que existe uma grande rotatividade de funcionários na
empresa devido ao esforço físico que os mesmos são submetidos.
Figura 12 - Planta Proposta
24
Planta atual da empresa
Figura 13 - Planta antiga da Empresa
25
Proposta da nova planta.
Figura 14 - Planta Proposta
26
5 PESQUISA DE MERCADO
O setor da automação industrial vem crescendo gradativamente a cada semestre
conforme dados apresentados pela ABINEE2, conforme ilustrado na tabela 1 podemos
analisar o crescimento real por trimestre, justificando a real necessidade das empresas
hoje de atualizarem e modificarem seus métodos de fabricação. Outro dado importante
que deve ser comentado é o crescimento na área de automação industrial, tendo um
crescimento de 17% no primeiro trimestre de 2014, quando comparado com o primeiro
trimestre de 2013, comprovando assim que as empresas estão buscando atualizar seus
métodos fabris.
Áreas 1ºT/14 X
1ºT/13
2ºT/14 X
2ºT/13
1ºS/14 X
1ºS/13
Automação Industrial 17% 4% 11%
Componentes -1% -8% -4%
Equipamentos Industriais 12% 10% 11%
GTD * 8% -1% 4%
Informática -5% -17% -12%
Material de Instalação 4% 1% 2%
Telecomunicações 3% 10% 7%
Utilidades Domésticas 26% 13% 19%
Total 6% 0% 3%
* GTD - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Fonte: http://www.abinee.org.br/
Tabela 1 - Comparativo de Crescimento no Setor Industrial
Em visita a duas empresas de blocos (Blockstok e Blocause) e orçamentos feitos
com o atual sistema das mesmas, constatamos que o projeto será executado é diferente
2 ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica
27
do que é encontrado no mercado atual, é um projeto especifico de acordo com a
necessidade do cliente aliado ao baixo custo de implementação e manutenção.
No mercado atual as empresas trabalham com silos agregados com células de
carga na esteira de saída da boca do silo, os quais tem a função de fazer a dosagem
correta da matéria prima a ser utilizada levando-a até o misturador de massa.
No caso do projeto aqui proposto, essa função será executada com um sensor
indutivo e um CLP com IHM3, através de uma chapa metálica que estará acoplada ao
eixo do conjunto motor/redutor, onde o sensor indutivo contará os pulsos da chapa
metálica, ao passo de rotação do motor/redutor, essa chapa metálica encontrar-se-á
fixada ao eixo fazendo o sensor contar os pulsos (quantidade de voltas do mesmo),
indicando no painel esses pulsos. Desse modo se dará a dosagem, através de uma certa
quantidade de pulsos X e os silos com uma abertura para saída da matéria prima e a
própria esteira fechando a boca do mesmo serão feitos testes de dosagem até achar a
quantidade ideal de pulsos que jogue a quantidade de matéria prima exata para a
execução da produção de blocos/paver. No nosso caso teremos um custo mais baixo que
a encontrada no mercado, e realizará a mesma função do existente atualmente no
mercado.
Orçamentos:
Equipamentos:
A. 01 Sistema de Silos DA-0305
B. 01 Silo rasga-saco para cimento RS-08
C. 01 Automação do sistema
D.01 Esteira Transportadora de 4,5m ETC-4540
Descritivo dos equipamentos:
Sistema de Silos DA-0305
3 IHM – Interface Homem Máquina
28
Sistema de dosagem de agregados para concreto composto por três silos de cinco
metros cúbicos cada um e uma esteira de despejo para deslocamento dos agregados
diretamente dentro do misturador de concreto. Gerenciada manualmente permite a
abertura e fechamento das comportas dos silos com pesagem simultânea dos agregados
através do sistema de células de carga.
Dados Técnicos:
Três Silos de agregados com 5m³ cada;
Esteira de despejo motorizada;
Sistema de pesagem através de células de carga;
Sistema de pesagem integrado a esteira de despejo.
Valor equipamento DA-0305: R$ 100.000,00 (cem mil reais)
Silo rasga saco para cimento RS-08
Silo destinado ao armazenamento de cimento comprado em sacas. A capacidade
do silo é de 0,8 m³ e conta com sistema de balança para dosagem do cimento ao lado do
silo, com descarga feita através de rosca transportadora.
Dados Técnicos:
1 silo com capacidade de 1 tonelada;
1 balança de cimento com capacidade para 200 kg (acima do
misturador);
1 rosca transportadora de 4m de comprimento.
Valor equipamento RS-08: R$ 30.000,00 (trinta mil reais)
Automação do sistema de pesagem e descarga
Com adição da CLP o sistema gerenciará a abertura de cada silo e seu
fechamento no momento programado, não necessitando mais do operador. Para
armazenar receitas pré-determinadas torna-se necessária a adição deste sistema
supervisório, o qual trará a automação necessária para o sistema.
29
Dados Técnicos:
1 sistema de automação para controle da unidade dosadora.
Valor equipamento: R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais)
Esteira Transportadora de 4,5m ETC-4540
Esteira transportadora para a movimentação de concreto da central de concreto
até o misturador.
Dados Técnicos:
Largura de 40 cm;
Comprimento de 4,5 m;
Cavaletes de carga angulares;
Cavaletes de retorno retos;
Alinhamento por esticadores.
Valor do equipamento: R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Verifica-se então que os sistemas existentes hoje demandam de um investimento
muito alto, conforme detalhado na Tabela 2.
ResumoEquipamento Qtde Valor
Sistema de silos DA-
0305
01 R$ 100.000,00
Silo Rasga-Saco para
Cimento RS-08
01 R$ 30.000,00
Automação do sistema 01 R$ 55.000,00
Esteira Transportadora
de 4,5m ETC-4540
01 R$ 10.000,00
Valor Total R$ 195.000,00
Tabela 2 - Resumo de Orçamento
30
Conforme detalhado na tabela 3, a estimativa do custo projeto é bastante atraente
já que o custo do sistema será bem inferior ao existente no mercado atual. Conforme Lei
nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966 o CREA estipula em 8,5 salários mínimos com uma
jornada de 8 horas diárias para cálculo de horas de engenharia. Deste modo fazendo uma
média de custo em R$ 47,81 a hora trabalhada. Acrescentando uma estimativa de
quatrocentas horas de engenharia (R$ 19,124) e acrescentando isto a estimativa de custo
o valor final em torno de R$ 38.268,30.
Deste modo há uma diferença de R$ 156.731,17 comparando o projeto proposto
com o atualmente aplicado no mercado, viabilizando o mesmo.
Quantidade
Valor
Unidade
($) Total ($) Empresa
silos
sensor indutivo 3
99
R$ 297,00
Controlar automação e
instrumentação
industrial
Sensor fim de curso 3
120
R$ 360,00
Controlar automação e
instrumentação
industrial
Clp Weg com IHM 1
1000
R$ 1.000,00
Controlar automação e
instrumentação
industrial
Esteiras
de saída
dos silos
Conjunto
motor/redutor 3 1600
R$ 4.800,00 Posse máquinas
Mancal 205 hezos
com rolamento 12 50
R$ 600,00 Rolauto rolamentos
Rolete 6 972 R$ 5.832,00 Spack usinagem
Arruela M20 24
Pacote
com 100
peças 10
reais R$ 10,00 Brasutil
Barra roscada M20 2 18 R$ 36,00 Brasutil
31
Porcas M20 da
esteiras saida da
boca do silo 36
Pacote
com 100
peças 20
reais R$ 20,00 Brasutil
Esteira transporte
massa 3 315
R$ 945,00 Mundial correias
Barra chata 60 mm
2`` 1/2 x 1/2 de
espessura 1
117,42
R$ 117,42 Aços continente
Estrutura
silos
90 Metros de viga
"U" 4 polegadas 15 167,04
R$ 2.505,60 Aços continente
Chapa
do silo
12 peças chapa 3 mm
Aço 1020 12 218,44
R$ 2.621,28 Aços continente
Total R$ 19.144,30
Tabela 3 - Planilha de Custos do Atual Projeto
32
6 QFD (QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT)
A definição mais genérica e tradicional do QFD é um método de sistemático de
projetar a qualidade de um produto ou serviço. Ele traduz as necessidades do cliente em
características do produto ou serviço. Porém sua aplicação pode ser muito mais ampla
do que essa definição tradicional indica.
Para nosso projeto utilizamos a ferramenta QFD em conjunto com nosso cliente
direto, citamos e pontuamos juntos a necessidade dele versos o projeto.
Podemos constatar ao longo deste trabalho que o projeto proposto tem um baixo
custo quando confrontado com a opção mais barata no mercado.
Conseguimos demostrar via ANEXO C- QFD exatamente a viabilidade do projeto
proposto levantando riscos e custos.
Para esta analise realizada contatamos e necessidade de atingirmos uma excelente
qualidade com baixo custo operacional.
7 FMEA
Análise de Modo e Efeito de Falha (do inglês Failure Mode and Effects Analysis),
o FMEA, consiste em sistematizar um grupo de atividades para detectar possíveis falhas
e avaliar seus efeitos dentro do processo e/ou projeto. Assim ajudando na tomada de
decisões para eliminar ou reduzir as inconformidades, além de impedir que um produto
defeituoso chegue ao cliente. (Moura, 2000)
Dessa forma é obtida uma lista das possíveis falhas, as quais se organizam por ordem
de risco e com suas respectivas ações corretiva em uma tabela de fácil interpretação.
Seu objetivo final é analisar os pontos frágeis, minimizar os defeitos, reduzir custos
e retrabalhos de defeitos e melhorar a confiabilidade através da máxima qualidade.
Os princípios básicos do FMEA que utilizaremos são:
FMEA de Sistema
FMEA de Projeto
FMEA de Processo
33
E para construirmos o FMEA, os passos que devem ser seguidos serão os seguintes:
Preparação e Planejamento
Estruturação
Análise de Função
Análise de Falhas
Avaliação de Risco
Otimização/Melhorias da Qualidade
É de extrema importância que os erros sejam analisados os possíveis riscos no início
do processo, pois quanto mais avançado o processo estiver, maior será o custo dessa
falha.
Para a construção do FMEA será analisado os sistemas e subsistemas de produção.
No caso do nosso projeto aplicaremos o FMEA na parte dos silos, esteira e motor
inversor para focar diretamente nos erros mais frequentes e de alto risco para a produção.
Devido à inter-relação dos sistemas, qualquer alteração em um deles deve ser
minuciosamente analisada, pois as alterações podem ocasionar interferências em outros
subsistemas já implementados pela empresa.
No ANEXO A – FMEA podemos verificar quais são os principais problemas e
soluções.
Através do FMEA poderemos observar o comportamento dos problemas nos
produtos e processos, podendo diminuí-los de forma prática e eficaz e se possível
eliminá-los.
8 DESENVOLVIMENTO DOS SILOS
8.1 DESCRIÇÃO
Denota-se que não a possibilidade de realizar o dimensionamento dos silos,
comparando com sua produção diária ou pela meta estimada de produção, visto que o
espaço físico na referida empresa é limitado, portanto, utilizaremos medidas
compatíveis com o local.
Os silos desenvolvidos serão do tipo Tremonha não enrijecida ou como chamado
de tronco de pirâmide (Carvalho & Gonçalves, 1998), a boca de alimentação ou abertura
34
superior terá largura de 2100 mm, boca inferior largura de 500 mm, e altura do centro
1900 mm.
8.2 CÁLCULO VOLUMÉTRICO DOS SILOS
Utilizaremos para esta etapa o cálculo de volume baseado na equação de tronco
de pirâmide.
� = ℎ
3 × �� + √� × � + ,a)
Onde: A = Área do quadrado maior;
a = Área do quadrado menor;
h = Altura do centro.
Para calcularmos a área do quadrado maior e do quadrado menor utilizamos a
seguinte fórmula:
� = L × �
Onde: L = Lado superior de maior dimensão;
l = Lado inferior de menor dimensão.
� = L × �
� = 2,1 � × 2,1 �
� = 4,41 ��
� = L × �
� = 0,5 × 0,5
� = 0,25 ��
35
Substituindo os valores na formula de tronco de pirâmide:
� =1,9
3 × �4,41 + �4,41 × 0,25 + 0,25�
� = 3,6 ��
8.3 CALCULO VOLUMÉTRICO DAS MATÉRIAS PRIMAS
Como já sabemos, utilizamos três tipos diferentes de matéria prima, cada uma
com suas particularidades e diferentes densidades, estas que podem influenciar no
dimensionamento da espessura das chapas a serem utilizadas na construção, e serão de
suma importância termos os valores calculados.
.Calculo volumétrico e de massa total
Conforme determinado pela portaria n.º 456 de 26 de novembro de 2007,
expedida pelo DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, toda matéria
prima deve ser vendida baseada na sua densidade, expedida pela pedreira, conforme
regras citadas da referida portaria, e feitas por empresas credenciadas ao Inmetro4.
DENSIDADE MÉDIA PEDRISCO ¼”
PEDREIRA
CARRASCOZA 1299 Kg/m3
PEDREIRA
CARANGI 1500 Kg/m3
PEDREIRA SANTO
CRISTO 1380 Kg/m3
PEDREIRA
DOLOMIA 1500 Kg/m3
PEDREIRA BAHIA 1500 Kg/m3
Densidade Média
1435,8
Kg/m3
Tabela 4 - Densidade Média Pedrisco
4 Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
36
DENSIDADE MÉDIA AREIA FINA SECA
SUCRANA 1525 Kg/m3
PEDREIRÃO 1500 Kg/m3
AREIA BUMP 1300 Kg/m3
Densidade
Média
1441,7
Kg/m3
Tabela 5 - Densidade Média Areia Fina Seca
DENSIDADE MEDIA PÓ DE PEDRA
PEDREIRA
CARRASCOZA 1503 Kg/m3
PEDREIRA
CARANGI 1600 Kg/m3
PEDREIRA SANTO
CRISTO 1580 Kg/m3
PEDREIRA
DOLOMIA 1500 Kg/m3
PEDREIRA BAHIA 1500 Kg/m3
Densidade Média 1536,6
Kg/m3
Tabela 6 - Densidade Média Pó de Pedra
Como demonstrado na tabela 6, a matéria prima com a maior densidade média
foi o Pó de Pedra, iremos usar como referencial para dimensionar todos os silos.
Será utilizado o peso total e força que esse material irá representar dentro do silo:
� =�
� ou � = � × �
Onde: D = Densidade
37
M = massa
V = volume
� = 1536,6 × 3,6
� = 5531,76 kgs
� = � × �
Onde: P = Peso
M = Massa
G = Força gravitacional
� = 5531,76 × 9,8
� = 54211,24 �
5528 Kgf
8.4 DIMENSIONAMENTO DAS CHAPAS DE AÇO
Para esta etapa baseamos nossos conceitos nas tensões admissíveis e de ruptura
do Aço 1020, o qual possui tensão de ruptura igual a 42 kgf/mm2.
Para calcularmos nosso coeficiente de segurança seguimos os conceitos
apresentados na apostila de técnico em mecânica, editado pela CEDUP – Joinville,
seguindo a seguinte equação:
� = � � � � � � �
Onde: N = Coeficiente de segurança
X = Tipo de material
Y = Tipo de solicitação
Z = Fator de carga
38
W = Falhas de fabricação
Tais dados estão descriminados na tabela 7:
Tabela 7- Descritivo Coeficiente de Segurança
� = 1,5 � 1 � 2 � 1,5
� = 4,5
τ =��
��
τ =42
4,5
� = 9,33 kg�
mm�
� =5538kg�mm�
9,33kg�mm�
� = 592mm�
� = �. L ou � =�
�
39
Onde: A = Área de resistência
E = Espessura
L = Largura
� =592
2100
� = 2,8mm
8.5 PESO REPRESENTATIVO DOS SILOS
Como demonstrado no item 8.4, iremos necessitar de uma espessura igual ou
superior a 2,8 mm, o material utilizado será fornecido pela empresa Aços Continente, e
no caso da espessura indicada seria medida fora de padrão, então utilizaremos a
espessura de 3mm. Através do fornecedor de aços, foi informado que o peso do aço é
correspondente a 24 kg/m2.
Precisamos primeiramente determinar a área de todas as peças envolvidas na
fabricação dos silos, nosso caso são três peças diferentes, a parte superior, as chapas
laterais e as partes inferiores, conforme demonstrado na figura 15.
Figura 15- Divisões do silo
O cálculo da área das chapas laterais utilizam a fórmula de área de tronco de
pirâmide.
40
� = ℎ ×� + �
2
Onde: A = área
h = altura do centro
B = maior largura
b = menor largura
� = 1900 ×2100 + 500
2
� = 2,47��
Já as outras partes calculam-se através do método convencional para cálculo de
área, multiplicando a largura pelo seu comprimento.
Chapas superiores:
� = L × �
� = 2100 × 500
� = 1,05��
Chapas inferiores:
� = L × �
� = 500 × 250
� = 0,125��
Temos definido o valor da área para cada uma das peças, porém elas serão
utilizadas mais de uma vez para a construção do silo, sendo utilizados 3 (três) peças
idênticas para a parte superior, 4 (quatro) chapas laterais, e 3 (três) chapas inferiores,
então multiplicamos os valores encontrados das áreas pela quantidade peças necessárias.
Volume total das chapas superiores:
� = 1,05�� × 4
41
� = 3,15��
Volume total das chapas laterais:
� = 2,47 × 4
� = 9,88��
Volume total das chapas inferiores:
� = 0,125 × 3
� = 0,375��
Calculando o valor da área total e só somarmos todas as áreas encontradas:
Asuperior + Alaterais + Ainferior
3,15 + 9,88 + 0,375
� = 13,405��
Como identificamos anteriormente o peso do aço (definido pelo fabricante) e
temos a área total de material que iremos utilizar, basta somente multiplicar estes
fatores que encontraremos o peso total do silo:
� = �� + �
� = 13,405�� × 24kg. ��
� = 321,72kg�
42
8.6 DESENVOLVIMENTO DOS DESENHOS TÉCNICOS
8.6.1 Software Cad SolidWorks
Software CAD5 SolidWorks é um software de modelagem sólida, paramétrica,
baseado em recursos ou etapas, os quais são totalmente integrados ao ambiente
Windows. (Silva, 2009)
Os desenhos técnicos e ilustrações, criados e apresentados para a realização desse
trabalho, deram-se através do software CAD Solidworks® 2011 e 2013 como
plataforma de ilustração 2D e 3D.
8.6.2 Desenhos Técnicos
Na parte da representação 2D ou como chamados de representação das folhas de
desenhos dos produtos e acessórios ora criados e apresentados, irão obedecer aos
critérios estipulados pelas Nbrs 10068, 10126, 10582, as quais definem critérios de
leiaute, dimensões, cotagem, apresentação da folha para desenho técnico, etc., todos os
desenhos técnicos estão nos anexos deste trabalho.
9 DIMENSIONAMENTO DOS MOTORES DAS ESTEIRAS
Segundo o manual de transportadoras de correias, publicado pela FAÇO –
Fábrica de Aços Paulista S. A., existem dois métodos para o cálculo da potência de
acionamento dos motores para esteiras transportados rolantes, o método simplificado, o
qual é indicado para transportadoras simples e o método da norma CEMA6, o qual é
utilizado para projetos mais complexos, com vários lances, caídas, inclinações, etc., em
nosso projeto determinamos a utilização do método simplificado, visto a baixa
complexidade.
�� = �� × (�� + ��) + ��
100� × �� 1 × �ℎ�
5 Do inglês "Computer Aided Design", ou Desenho assistido por Computador 6 Do Inglês “Conveyor Equipment Manufacturers Association – EUA”, ou Associação dos Fabricantes de Equipamentos Transportadores
43
Onde: Ne = potência efetiva total
Nv = potência necessária para acionar a transportadora vazia a uma velocidade
de 1 m/s
N1= potência necessária para deslocar 100 t/h de material
Nh = potência necessária para elevar ou descer 100 t/h
Ng = potência para vencer as guias laterais
Q = capacidade de carga
C = capacidade volumétrica a uma determinada velocidade
Tabela 8- Determinação coeficiente C
Tabela 9 - Velocidade máxima recomendada
44
� = 135,41 × 3,5�. � × 1
� = 479,94��. ℎ
� = 473,94 × 1,53
� = 725,13�. ℎ
Tabela 10 - Tabela fator Nv
Tabela 11 - Tabela fator N1
Tabela 12 - Tabela fator Nh
Tabela 13 - Tabela fator Ng
Com as tabelas 10, 11, 12 e 13 determinamos todos nossos fatores necessários
para podermos calcularmos nossa potência necessária, nosso fator Nh = 0, devido ao
fato da esteira ser horizontal, bem como não existir guias, ficando nosso fator Ng = 0.
45
Dimensionamento da esteira principal:
�� = 3,5(0,82 + 0) +725,13
100× (0,5 ± 0)
�� = 6,5��
� = 725,13�. ℎ
Dimensionamento da esteira que sai do silo:
�� = 3,5 × (0,225 + 0)725,13
100× (0,15 ± 0)
�� = 1,87��
46
10 PROTÓTIPO
Para embasar o projeto foi desenvolvido um protótipo em escala reduzida, este
protótipo de um tamanho em escala de 1:3. O mesmo tem a capacidade de reproduzir de
forma fiel todas as aplicações realizadas em campo, basicamente o protótipo pode
realizar o mesmo trabalho que o projeto em escala normal.
10.1 MATERIAIS UTILIZADOS NO PROTÓTIPO
Barras de aço para fabricar a estrutura
Chapa de aço para fabricar os silos
Três disjuntores de segurança
Dois inversores modelo OMRON J7 200V 0.55KW
Um sensor indutivo convencional
Um sensor fim de curso modelo XCVJ 240V 3A
Uma centra CLP modelo WEG TP 02
Um painel de comando
Uma caixa metálica para instalação da CLP
Três botoeiras
Dois Motores de ¼ cavalo
10.2 DIRETRIZES DA PROGRAMAÇÃO
Basicamente o sistema é operado pela central CLP, inversores, placa de manuseio
e sensores. Vamos explicar o funcionamento através das figuras abaixo, preservando
assim a programação executado do projeto.
47
10.3 PAINEL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA
Este painel é responsável pela operação geral do equipamento, nele podemos
controlar visualmente a contagem de pulsos do sensor indutivo que é responsável pelo
sinal enviado a CLP para desligar a esteira do silo. Podemos executar ajustes técnicos
do equipamento na CLP como por exemplo o tempo em que a esteira principal vai ficar
ligada para levar o material ao misturador e a quantidade de pulso que o sensor indutivo
precisa ler para definir a quantia de material vai ser despejado.
Figura 16 – Painel de Operação do Sistema
48
10.4 SENSORES INDUTIVOS E FIM DE CURSO
O sensor indutivo é responsável em fazer a leitura de pulsos, ele faz uma leitura
de quantas vezes a chapa metálica fixada ao rolete da esteira passa, esta leitura vira um
sinal elétrico para a central CLP. Na programação do protótipo estes pulsos foram
fixados em 30 para o primeiro silo.
Assim que o sensor de fim de curso (figura 16) emite o sinal de presença de massa
a central CLP libera o sinal para ligar o motor da esteira do silo, por sua vez o sensor
indutivo inicia a sua leitura e contagem dos pulsos.
Uma vez que estes pulsos zerem a CLP emite outro sinal para o desligamento do
motor da esteira do silo, garantindo assim que a quantidade de massa despejada na
esteira principal seja sempre a mesma.
Esta programação de contagem de pulsos pode ser alterada dependendo da
quantidade de material que seja necessário liberar.
Figura 17 - Sensor Fim Indutivo
Figura 18 - Sensor Fim de Curso
49
10.5 CENTRAL CLP
No projeto a central CLP é responsável por distribuir as funções. Ela recebe
informações dos sensores indutivos e de fim de curso e emite sinais para ativar ou
desativar os motores das esteiras, a programações de contagem de pulsos e tempo em
que a esteira principal deve ficar acionada é toda feita na central CLP, podemos dizer
que estas programações é o coração do projeto.
Figura 19 – Centra CLP WEG
10.6 INVERSORES
No projeto os inversores foram aplicados para o controle da velocidade das
esteiras, ao aumentar a frequência dos inversores podemos aumentar a velocidade em
que a esteira roda, definindo assim o tempo que a esteira principal precisara ficar
acionada para levar o material até o misturador e a velocidade das esteiras dos silos.
Figura 20 – Inversor
50
10.7 DISJUNTORES
Os disjuntores foram aplicados no projeto para garantir a integridade do
equipamento, eles funcionam como uma espécie de fusível e são desacionados em caso
de curto circuito.
Este sistema é de extrema necessidade, pois previnem e podem evitar danos aos
inversores e central CLP.
Figura 21 – Disjuntores
10.8 VISAO GERAL DO PROTÓTIPO
Figura 22 - Visão Geral do Protótipo
51
11 ESQUEMA ELÉTICO
O projeto desenvolveu um diagrama elétrico para mapear e sequenciar a
alimentação do protótipo, no protótipo o projeto executou apenas um silo, pois a lógica
sistêmica é a mesma para os três porem o diagrama já está projetado para atender todo
o escopo, este diagrama elétrico foi desenvolvido já para aplicação futura em escopo
completo sem ter a necessidade de alguma alteração futura.
11.1 DOSADORES DE MATERIAL
Diagrama elétrico para alimentação das esteiras.
R1 Correia dosadora do terceiro silo.
R2 Correia dosadora do segundo silo.
R3 Correia dosadora do primeiro silo.
R0 Correia dosadora da esteira principal.
Figura 23 - Diagrama elétrico para alimentação das esteiras
52
11.2 DIAGRAMA ELETRICO DOS INVERSORES
Os inversores atuam exatamente da mesma forma neste projeto, deste modo o
projeto elétrico foi desenvolvido para que o mesmo diagrama elétrico seja padrão.
Uma vez que o projeto utiliza este diagrama padrão para cada inversor que se
faça necessário o diagrama será uma réplica exata da figura 24, utilizando o mesmo
esquema elétrico para todos.
Figura 24 – Diagrama Elétrico Inversores
11.3 SINAIS DE INPUT E OUT PUT CENTRAL CLP WEG
Na figura abaixo podemos observar o diagrama elétrico que foi utilizado para
alimentação de sinal da central CLP (sensores) e saído de sinal da central para acionar e
desligar os motores. Neste diagrama podemos verificar uma particularidade, o projeto
final inclui duas fases no esquema elétrico para avisos sonoros e visual para a falta de
material nos silos porem no protótipo foi utilizado apenas o sinal visual.
Figura 25 – Diagrama Elétrico Input e Out Put CLP WGE
53
Na figura 26 podemos observar as saídas dos avisos sonoros e visuais citados no
tópico 10.3.
Figura 26 - Diagrama Elétrico Input e Out Put CLP WGE
Figura 27 - Diagrama Elétrico Input e Out Put CLP WGE
54
CONCLUSÃO
Trata-se de um projeto novo ainda no Brasil, e atualmente contamos com apenas
uma forma de automatização, por célula de carga.
Acreditamos que o projeto que estamos desenvolvendo terá uma boa aceitação
no mercado devido há estimativa de custo baixo, podemos observar isto no comparativo
dos valores aplicados hoje pelo mercado e os levantamentos executados no decorrer do
estudo.
Temos hoje com premissa no nosso projeto embasadas pelas ferramentas QFD e
FMEA que precisamos atingir um patamar de baixo custo com excelente qualidade.
Deste modo comparando as partes chegamos à conclusão que o projeto é viável
comparado com o mercado temos uma diferença significativa em custo.
Atualmente um sistema similar custa em média R$ 195.000,00 (cento e noventa
e cinco mil reais). No projeto que estamos desenvolvendo este sistema terá um custo
aproximado de $38.268,30 assim chegando a uma diferença de $156.731,17.
Lembramos também que um de nossos objetivos como futuros Engenheiros Mecânicos,
é buscar uma maior lucratividade com um menor custo de produção, e acreditamos que
com tudo os que demonstramos neste trabalho, irão alcançar um grande sucesso.
Em anexo podemos observar a planilha financeira atual da empresa, esta planilha
foi desenvolvida para levantamento de custos operacionais uma vez que precisamos
embasar a diferença de custos. Porem com ha analise realizada pela nossa equipe, foi
constatado indícios de não confiabilidade nos valores informados pelo cliente.
Foi executado um estudo anual porem podemos observar que os valores se
repetem todo mês sem ter um parâmetro financeiro. Assim nosso posicionamento para
empresa foi que seja criada um controle financeiro com uma contabilidade confiável
para que seja possível levantar os custos operacionais corretos para e futuramente seja
mensurado os valores de custos hoje e pós-projeto.
Vamos anexar esses pontos nas ideias de melhoria ao cliente, para que seja
realizada esta controladoria mais apurada onde ele terá maior controle da sua empresa e
poderá realizar estudos como projeção de recuperação de investimentos e até criar um
plano de crescimento.
55
Para a questão da qualidade teremos com a implementação do projeto o controle
automático da planta com a mistura correta de matéria prima, acreditamos que esta
mistura controlada nos trará um maior qualidade, devido a maior precisão que teremos
ao alimentar os misturadores.
Para embasar este sistema o projeto desenvolveu um protótipo em escala reduzida
(1:3), neste protótipo foi possível reproduzir exatamente o comportamento que teremos
em linha de produção.
Basicamente trata se de um sistema integrado com três silos, estes silos contam
com um sistema de esteiras rolantes, sensores indutivos, sensor de fim de curso, central
CLP e painel de operação.
Seu funcionamento ocorre quando acionado a botoeira pelo operador. Partir do
momento que o operador inicia o processo o sensor de fim de curso faz a leitura do
material, ele é acionado pela presença de matéria prima, uma vez acionado a central
CLP dispara a contagem de pulsos do sensor indutivo que faz a leitura da ´´chapa
metálica que esta fixada no eixo da esteira da saída do silo, ao atingir a contagem de
pulsos programada a CLP manda um sinal para desligar a esteira pequena da saída do
silo, garantindo a quantidade exata de material depositado. Apos este sinal, a CLP
mantem a esteira principal acionada por mais 60 segundos para que ocorra a fase
“limpeza da esteira” que nada mais é que o envio do material ate o misturador.
Para o caso do protótipo utilizamos uma programação de baixo tempo apenas
para demonstração do sistema. 30 pulsos para esteira pequena da saída do silo e 60
segundos para a principal que leva todo o material para o misturador, esses valores serão
alterados de acordo com em aplicação, pois podemos diferir a quantidade desejada de
cada material através dos parâmetros programados, ou seja, o operador tem o livre
acesso para mudar a receita (mudar a quantidade de pulsos da esteira no IHM, assim
aumentando ou diminuindo a quantidade de material de acordo com a produção desejada
e a matéria prima necessária para a confecção do produto), logo como são três silos com
misturas distintas e dosagens diferentes antes de começar a produção o operador acerta
os pulsos de cada silo de acordo com a quantidade de material desejada, uma vez
acertado os parâmetros, o operador aperta o botão no painel que inicia se o ciclo ou seja
inicia se a produção e o mesmo só tem a preocupação de abastecer os silos.
56
ANEXO A – FMEA
FMEA - PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA SILOS DE MATÉRIA PRIMA UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DE BLOCOS
DE CONCRETO E PAVER
Etapa / Função Falha Efeito Sev
.
Causa Oco
rr.
Controles Ris
co
Ação Respons.
Produção
Falha na esteira
rolante dos silos.
Paralização da linha
de produção. 8
Falha na fabricação e corte da esteira. Falta de manutenção
preventiva
0
Inspeção no recebimento da esteira
rigorosa. Check list pós corte e
instalação. Manutenção preventiva.
7
Aplicar treinamentos na área de controle de
qualidade de recebimento de
materiais. Elaborar plano de manutenção
preventiva.
Coordenador da produção
Produção
Quebra do motor
inversor da esteira dos
silos.
Paralização da linha
de produção. 8
Falta de manutenção preventiva
0
Testes regiulares de eficiência.
Plano de manutenção preventiva.
7
Elaborar plano de manutenção preventiva.
Realizar inspeção visual mensalmente.
Coordenador da produção
Produção
Desgaste de
rolamento e batentes.
Possível quebra e paralização da linha
de produção. 8
Falha na lubrificação do
componente, falta de manutenção.
0
Realizar inspeção visual mensalmente. Plano de manutenção
preventiva.
7
Elaborar plano de manutenção preventiva.
Realizar inspeção visual mensalmente.
Coordenador da produção
Produção Corrosão e quebra dos
silos.
Possível vazamento de matéria prima além da
paralisação da produção
para reparo.
7 Corrosão 0
Realizar inspeção visual mensalmente. Plano de manutenção
preventiva
7
Elaborar plano de manutenção preventiva. Realizar inspeção visual
mensalmente.
Coordenador da produção
57
Produção Falha no sistema elétrico
Paralização da linha
de produção. Risco de curto na
instalação e operação.
10
Falta de manutanção preventiva e inspeção na instalação.
0
Isolar área para instalação do sistema.
Realizar inspeção visual mensalmente. Plano de manutenção
preventiva. Inspeção na instalação.
10
Realizar check list de instalação.
Elaborar plano de manutenção preventiva.
Realizar inspeção visual mensalmente.
Coordenador da produção
Produção Falha de
leitura dos sensores
Paralização da linha de produção.Liberação
da mistura incorreta.Má
qualidade do produto.
9 Excesso de
sujeira.Desgaste natural.
0
Realizar inspeção visual
mensalmente.Plano de manutenção
preventiva.Inspeção na instalação.
9
Realizar check list de instalação. Elaborar plano de manutenção preventiva.Realizar
inspeção visual mensalmente.
Coordenador da produção
Tabela de risco
Risco de vida 10
Qualidade do produto 9
Paralização da linha 8
Custo Financeiro 7
58
ANEXO B – PLANILHA DE CUSTOS
I. Premissas de custo da Empresa atual I. Premissas de custo da Empresa atual mensal
A empresa produz quantos blocos por mês? Venda 2,00
Capital Registrado: R$ ? Custo de matéria prima: 22 mil blocos mês
Custo da material prima por mês? Pó de pedra: 5 cargas R$ 44,00 a carga
Propaganda Pedrisco: 3 Cargas R$ 44,00 a carga
Aluguel Areia: 9 cargas R$ 46,00 a carga
Custo do produto vendido materia prima Cimento: 600 sacos de R$ 19,00 cada
Salario e dispesas diretas com funcionarios Água: Custo zero (água de poço e da chuva)
água Luz: R$ 700,00 ao mês
Lúz Funcioonários: 6 funcionarios a R$ 60,00 o dia
Consumiveis
Combustível: 1500 litros de diesel (R$ 2,79 o
litro)
59
Custos Operacionais / Despesas
Mês Pó de pedra Pedrisco Areía Cimento M.O Água Luz Total Salários Consumiveis Total Mês Quantidade
Produzida
1 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
2 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
3 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
4 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
5 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
6 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
7 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
8 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
9 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
10 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
11 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
12 R$ 220,00 R$ 132,00 R$ 414,00 R$ 11.400,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 700,00 R$ 8.640,00 R$ 4.185,00 R$ 26.891,00 22000
TOTAL R$ 2.640,00 R$ 1.584,00 R$ 4.968,00 R$ 136.800,00 R$ 14.400,00 R$ 0,00 R$ 8.400,00 R$ 103.680,00 R$ 50.220,00 R$ 322.692,00 264000
Total
Anual R$ 322.692,00
Media
Anual R$ 26.891,00
60
Demonstrativo Financeiro Atual
Mês Custo Prod Final Custo Transporte
Custo final Quantidade Vendida Mês
Margem de Lucro em 78%
Lucro Lucro Mês Quantidade Produzida
Estoque Valor Bruto Valor Bruto - Custo de operação
1 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0
2 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0
R$ 528.000,00
R$ 205.308,00
3 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0 4 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0
Valores não Batem 5 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0
6 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0 7 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0 8 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0 9 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0 10 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0 11 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0
12 R$ 1,22 R$ 0,00 R$ 26.891,00 22000 R$ 26.891,78 R$ 0,78 R$ 17.160,00 22000 0
R$ 14,67 R$ 0,00 R$
322.692,00 264000 R$ 322.701,36 R$ 9,36 R$ 205.920,00 264000 0 Lucro Anual R$ 205.920,00 Custo Medio por unidade R$ 1,22
Lucro Mensal R$ 17.160,00
61
ANEXO C – QFD
62
63
ANEXO D – DESENHOS TÉCNICOS
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
BIBLIOGRAFIA
Albuquerque, D. T. (2011). Sensores Industriais. Em D. T. Albuquerque, Sensores
Industriais (8ª ed., p. 216). Editora Érica.
Bruciapaglia, A., Farines, J., & Cury, J. (s.d.). A automação no processo produtivo:
desafios e perspectivas.
Carvalho, J. F., & Gonçalves, L. M. (1998). Dimensionamento de Silos Metálicos e de
Betão Armado.
Chiaverini, V. (1986). Tecnologia Mecânica. III(2ª Edição).
Figueiredo, C. (02 de Abril de 2010). Novo dicionário da língua portuguesa.
Freitas, E. d. (2001). Estudo teórico e experimental das pressões em silos de baixa
relação altura/diametro e fundo plano, Tese (Doutorado em Engenharia de
Estruturas), Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo.
Estudo teórico e experimental das pressões em silos de baixa relação
altura/diametro e fundo plano.
Gomes, I. M. (2011). Eletronica Automação Indústrial (Vol. 6). São Paulo.
Kobori, A. C. (2009). Eletrônica Industrial II.
Moura, C. (Fevereiro de 2000). Análise de modo e efeitos de falha potencial (FMEA).
78
NEMA - National Electrical Manufacturers Association, ICS3-1978 (ICS3-304 1978).
Paulista, F. -F. (s.d.). Manual de Transportadoras de Correia.
Rosário, J. M. (2005). Principios de Mecatronica. Em J. M. Rosário, Principios de
Mecatronica (p. 372). São Paulo: Pretince Hall.
Silva, I. F. (Agosto de 2009). Introdução ao SolidWorks.
Universidade Tuiuti do Paraná. (2012). Normas técnicas: elaboração e apresentação
de trabalhos acadêmico-científicos (3ª ed.). Curitiba: Universidade Tuiuti do
Paraná.
2260
304
0
296
0
2240
1749,29
6600
303
0
6600
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO:SILOS AGREGADOS
PEÇA: ESTRUTURA
ESCALA: 1:20
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS: 1
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
45
32
15
450
32
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: ROLETE DA ESTEIRA PRINCIPAL
ESCALA: 1:10
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS:
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
80
24
680
110
100
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: ROLO DE TRAÇÃO
ESCALA: 1:10
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS: 2
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
80
25
680 109
23
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: ROLO LOUCO
ESCALA: 1:10
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS: 2
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
50
150
1080
100
100
7,09
35,
36
185
,36
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: SUPORTE DOS ROLETES
ESCALA: 1:10
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS:
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
20
10
10
16
15
10
2
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: SUPORTE DO ROLETINHO
ESCALA: 1:1
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS:
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
900 60
R11
1
8 9,18 6
0
734,83
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: CHAPA DO MANCAL
ESCALA: 1:5
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS: 2
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
700 1
00 30
979,77 571,53
979,77 555,20
1200
100
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: CHAPA ESTEIRA SAIDA DO SILO
ESCALA: 1:10
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS:
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
190
0
3 2100
2061,55 500
67,
17°
22,83°
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: CHAPA LATERAL
ESCALA: 1:20
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS: 4
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
694 6
0 900
R11
25,
35
1200
60
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO:SILOS AGREGADOS
PEÇA: ESTEIRA PEQUENA SAIDA DO SILO
ESCALA: 1:10
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS:
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
500
500
250
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO:SILOS AGREGADOS
PEÇA: CHAPA INFERIOR
ESCALA: 1:5
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS: 3
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
210
0
500
210
0
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO:SILOS AGREGADOS
PEÇA: CHAPA SUPERIOR
ESCALA: 1:20
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS: 3
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020
32
15
28
,40
32
9
PROJETISTA: GRUPO TCC
PROJETO: SILOS AGREGADOS
PEÇA: ROLAMENTO DOS ROLETES
ESCALA: 1:1
LOCAL E DATA: CURITIBA, 18/112015
NUMERO DE PEÇAS:
DATA DE REVISÃO: N/D
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO: N/D
ASSINATURA DO PROJETISTA: ________________
MATERIAL: AÇO 1020