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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Alvaro Tortato TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSAMENTO DOS INGREDIENTES PARA RAÇÃO DE FRANGO CURITIBA 2011

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Alvaro Tortato

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE QUALIDADE DO

PROCESSAMENTO DOS INGREDIENTES PARA RAÇÃO DE

FRANGO

CURITIBA

2011

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE QUALIDADE DO

PROCESSAMENTO DOS INGREDIENTES PARA RAÇÃO DE

FRANGO

CURITIBA

2011

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Alvaro Tortato

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE QUALIDADE DO

PROCESSAMENTO DOS INGREDIENTES PARA RAÇÃO DE

FRANGO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do grau de Médico Veterinário. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges.

CURITIBA

2011

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Reitor

Luiz Guilherme Rangel dos Santos

Pró-Reitor administrativo

Carlos Eduardo Rangel dos Santos

Pró-Reitoria Acadêmica

Carmen Luiza da Silva

Pró-Reitor de Planejamento e Avaliação

Afonso Celso Rangel dos Santos

Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão

Roberval Eloy Pereira

Secretario Geral

Bruno Diniz

Diretor da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde

João Henrique Faryniuk

Coordenador do Curso de Medicina Veterinária

Profa. Dra. Ana Laura Angelli

Coordenador do Estágio Curricular do Curso de Medicina Veterinária

Profa. Dra. Ana Laura Angeli

Orientador do Estagio Curricular Obrigatório

Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges

Orientador Profissional na Fábrica de Ração Big Frango

Médico Veterinário Rudmar Antunes P. Pereira

CAMPUS PROF. SIDNEY LIMA SANTOS

Rua Sidney A. Rangel Santos, 238 Santo Inácio

CEP: 82010-330 Curitiba Paraná

Telefone: 3331-7700

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TERMO DE APROVAÇÃO

Alvaro Tortato

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO

DOS INGREDIENTES PARA RAÇÃO DO FRANGO DE CORTE

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção de título de Médico Veterinário por uma banca examinadora do Curso de Medicina Veterinária Da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 02 de dezembro de 2011.

______________________________________

Orientador: Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges

Universidade Tuiuti do Paraná

_______________________________________

Profª Dra. Anderlise Borsoi

Universidade Tuiuti do Paraná

_______________________________________

Prof. Dr. José Mauricio França

Universidade Tuiuti do Paraná

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APRESENTAÇÃO

Este trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de

Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde

da Universidade Tuiuti do Paraná, Campus Prof. Sydnei Lima Santos

(Barigui), pelo universitário Alvaro Tortato, como requisito parcial para a

obtenção do título de Médico Veterinário, é composto de relatório de

estágio, no qual são descritas as atividades realizadas e abordar o tema

sobre a Importância do controle de qualidade do processo dos

ingredientes para ração do frango de corte, durante o período de 15 de

agosto a 21 de outubro de 2011, na Fábrica de Ração Big Frango,

situada no município de Rolândia Paraná.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro Lugar à Deus, por me encorajar a iniciar, viver e

concluir essa etapa tão importante na minha vida e logicamente, na vida de qualquer

pessoa. Deus você é a razão e o grande doador da vida. Muito Obrigado.

Agradeço a minha esposa pela paciência, apoio, tolerância e principalmente

por cuidar do nosso pequeno filho em dias de intenso estudo e dedicação a

Universidade. Aos meus pais pelo apoio e compreensão.

Agradeço a todos os funcionários da Fábrica de Ração da Big Frango em

Rolândia PR, que me permitiram aprender, ensinar e conviver em grupo durante o

período do estágio. Principalmente aos colaboradores do Laboratório de Controle de

Qualidade de Ingredientes os quais muito me ensinaram em um ambiente

profissional e agradável.

Agradeço ao Orientador Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges, por ser um

professor presente e solicito em tudo que precisei tanto na vida acadêmica quanto

na pessoal.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho foi demonstrar a importância do controle e da qualidade

dos macroingredientes e microingredientes utilizados para a formulação, mistura e

processamento da ração para o Frango. Desde as condições das matérias-primas

(MP) logo na chegada a empresa, o seu armazenamento de forma correta,

disponibilidade de uso imediato, processamento adequado desses ingredientes até o

produto acabado e no comedouro do frango. O presente trabalho foi realizado no

período de 15 de Agosto a 21 de Outubro de 2011, totalizando 400 horas, na Fábrica

de Ração da Empresa Big Frango em Rolândia PR, sob a supervisão do orientador

profissional Médico Veterinário Rudmar Antunes P. Pereira.

De acordo com o observado nesse período podemos concluir o conhecimento da

composição bromatológica dos nutrientes, e da sua qualidade e do seu

processamento, que é assim fundamental para o melhor custo beneficio numa

produção de frango de corte.

Palavras-chave: controle; processamento; qualidade; ração.

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E SIGLAS.................................. 10

LISTA DE FIGURAS........................................................................................ 11

LISTA DE TABELAS....................................................................................... 12

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 13

2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO.................................................... 14

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................ 16

4 COLHEITA E ANÁLISE DE MACROINGREDIENTES................................ 18

5 FARINHAS.................................................................................................... 23

5.1 FARINHA DE VÍSCERAS E DE PENA...................................................... 23

5.2 FARINHA DE CARNE E OSSOS............................................................... 23

5.3 OUTROS INGREDIENTES........................................................................ 24

6 PREMIX........................................................................................................ 25

7 MOAGEM...................................................................................................... 25

8 MISTURA...................................................................................................... 27

9 PELETIZAÇÃO............................................................................................. 32

9.1 PROCESSO DA PELETIZAÇÃO............................................................... 33

9.2 RESFRIAMENTO....................................................................................... 35

9.3 GARANTIA DE QUALIDADE DO PELETE................................................ 37

9.4 PORCENTAGEM DO PELETE.................................................................. 37

10 EXPEDIÇÃO............................................................................................... 37

10.1 PRINCIPAIS PONTOS DE QUEBRA DA RAÇÃO................................... 39

11 CONCLUSÃO............................................................................................. 43

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 44

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LISTA DE ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E SIGLAS

BPF Boas Práticas de Fabricação

DGM Diâmetro geométrico médio

DPG Desvio padrão geométrico

EE

Fe

Extrato etéreo

Ferro

Gr

I

Koh

Gramas

Iodo

Hidróxido de Potássio

Kg Quilograma

Km

Mg

Quilômetro

Miligrama

Mm

Mn

Meq

MP

OHAUS

Milímetro

Manganês

Miliequivalente

Matéria Prima

Balança Determinadora de Umidade

NIRS Near Infra Red System

PDI Pellets Durability Index (Índice de Durabilidade do Pelete)

PP

Se

Porcentagem de Pelete

Selênio

Ton Toneladas

Zn Zinco

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 FÁBRICA DE RAÇÕES BIG FRANGO 14

FIGURA 2 CONTROLE DE QUALIDADE: LABORATÓRIO DE

ANÁLISES BROMATOLÓGICAS

15

FIGURA 3 NIRS 17

FIGURA 4 ANÁLISE DO MACROINGREDIENTE: MILHO 18

FIGURA 5 COLHEITA DA AMOSTRA NO CALADOR

PNEUMÁTICO

20

FIGURA 6 TOMBADOR 21

FIGURA 7 DESCARREGAMENTO DO FARELO DE SOJA 22

FIGURA 8 ARMAZENAGEM DE MICROINGREDIENTES 25

FIGURA 9 PENEIRAS PARA CONFERÊNCIA DO DGM 26

FIGURA 10 MICROTRACER 29

FIGURA 11 ADIÇÃO DO TRACER A PRÉ-MISTURA 31

FIGURA 12 COLETA DE AMOSTRA DE RAÇÃO PARA ENVIAR À

ANÁLISE LABORATORIAL

32

FIGURA 13 PELETIZADORA 33

FIGURA 14 MATRIZ DA PELETIZADORA 35

FIGURA 15 CONTROLE DE TEMPERATURA DOS PELETES 36

FIGURA 16 CARREGAMENTO DE CAMINHÕES PARA

EXPEDIÇÃO DO PRODUTO

38

FIGURA 17 GRANJA EXPERIMENTAL 40

FIGURA 18 PONTOS DE QUEBRA DO PELETE 41

FIGURA 19 COMEDOURO 41

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O

PERÍODO DE ESTÁGIO CURRICULAR

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1 INTRODUÇÃO

Não existe dúvida alguma que na avicultura assim como nas demais áreas de

produção animal, a ração é o principal ponto de discussão entre as integrações e

seus integrados. Ela é o maior custo dentro do processo de criação de frango de

corte e sendo assim necessariamente precisa ter qualidade e ser controlada desde a

fabricação ao comedouro das aves.

Assim, é importante garantir a qualidade desses ingredientes que adentram a

empresa. As analises devem ser feitas de forma correta e séria, mantendo assim um

resultado fidedigno e sem variantes negativas. Essas informações também precisam

ser passadas em tempo hábil para os setores interessados dentro da empresa.

Umas das questões mais importantes vivida e compreendida, é que existe uma

necessidade imensa de sintonia entre toda a fábrica de ração. Todos os

colaboradores e seus encarregados devem manter uma boa e saudável

comunicação. As etapas no processamento da ração são notoriamente de mesma

importância e necessitam da mesma atenção. Como o processamento da ração

gera cifras significativas, não restam dúvidas sobre a importância de dedicação de

tempo e dinheiro para a tecnificação que envolve a indústria de ração.

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2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO

O estágio foi realizado na empresa Fábrica de Ração Big Frango (FIGURA 1),

situada no município de Rolândia, Paraná Rodovia BR369, Km 178. A empresa

teve início no final da década de 60, quando Evaldo Ulinski hoje presidente da

empresa, começou a comercializar ovos de granja na capital paranaense. A etapa

seguinte foi fabricar ração, já na década de 70 e no norte do Paraná. No início de

1980, em Rolândia - Paraná, Ulinski adquiriu um pequeno frigorífico, e criou a Big

Frango. Em 1995 inaugurou um frigorifico com capacidade para 350.000 aves / dia.

Hoje a empresa conta com a Fábrica de subprodutos, Fábrica de Ração em

Rolândia PR, Fábrica de Ração em Arapongas PR, incubatório de pintainhos entre

outros setores como granja de cria e recria. Conta com mais de 4000 mil

funcionários e segundo uma pesquisa feita pela revista Top De Marcas Londrina

2011 é a empresa mais lembrada por 72% dos entrevistados.

FIGURA 1 FÁBRICA DE RAÇÕES BIG FRANGO

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A equipe técnica da fábrica é composta por 2 Médicos Veterinários, 1

Zootecnista e 1 Engenheiro Elétrico. Os profissionais trabalham em áreas distintas e

cada setor tem o seu responsável.

O controle de qualidade (FIGURA 2) é o conjunto de procedimentos que

englobam programação, coordenação e execução. Seu objetivo é verificar e

assegurar a qualidade da matéria-prima, do ingrediente, do processo e por fim do

produto acabado a lei que rege esses processos é 6.198 de 26 de dezembro de

1974.

FIGURA 2 CONTROLE DE QUALIDADE: LABORATÓRIO DE ANÁLISES

BROMATOLÓGICAS

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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O horário estabelecido para o cumprimento do estágio curricular iniciava às

08 horas com término às 18 horas, durante o período de 15 de agosto a 21 de

outubro de 2011.

O estágio foi realizado, principalmente dentro da fábrica de ração em

Rolândia Paraná. Salvo, saídas a campo, palestras e treinamentos em outros

setores e cidades, visitas em granjas de cria, recria, matrizes, incubatório,

abatedouro e fábrica de subprodutos. A seguir, na TABELA 1, as atividades

desenvolvidas:

TABELA 1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO DE

ESTÁGIO CURRICULAR

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS CARGA HORÁRIA (HORAS)

Abatedouro 8 Fábrica de subprodutos 8

Fábrica de ração 288 Fomento 40

Granja de cria e recria 16 Incubatório 8

Palestras e Cursos 32

TOTAL 400

A fábrica é dividida em áreas como: portaria (apresentação da nota fiscal e

coleta de amostra para análise), balança para conferência de peso presente na nota

fiscal, moega para descarregamento dos macroingredientes e armazenagem em

silos para uso imediato ou a longo prazo, dependendo do ingrediente. No caso dos

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microingredientes o descarregamento é feito por empilhadeira e armazenados em

paletes e ou bags de 1 tonelada cada.

O trabalho realizado na empresa Big Frango está praticamente ligado a todo o

controle de qualidade dos ingredientes, qualidade na amostragem, análise

tecnificada com o NIRS (FIGURA 3), controle de umidade, análises de peróxido,

acidez, micotoxinas, uréase classificação do principal ingrediente da ração: o milho.

Qualidade de armazenamento, mistura, peletização, PDI, expedição, transporte,

descarga no silo da granja e por fim a qualidade da ração no comedouro do frango

de corte. O laboratório encontra-se em fase de adequação, para serem adotados

as seguintes análises semanais: proteína bruta, cálcio e fósforo, matéria mineral e

EE de todos os ingredientes. Semanalmente são encaminhados para laboratórios

esternos amostras dos ingredientes e do produto final para análises bromatológicas

e de qualidade.

FIGURA 3 NIRS

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4 COLHEITA E ANÁLISES DE MACROINGREDIENTES

Os macroingredientes (FIGURA 4) em geral passam por detalhadas análises

antes do descarregamento na moega dos mesmos dentro da empresa. Essas

análises auxiliam no controle da qualidade dos macroingredientes e do produto final,

e também servem como parâmetros para manter ou não a fidelidade com o

fornecedor. Os ingredientes abaixo fazem parte da composição e mistura da ração

para o frango de corte.

FIGURA 4 ANÁLISE DO MACROINGREDIENTE: MILHO

4.1 MILHO

O milho é o ingrediente de maior volume no processo da ração das aves.

Para a avicultura, o milho assume papel de vital importância na alimentação pelo fato

de compor cerca de 60% de uma dieta inicial de frangos de corte e aproximadamente

65% da energia metabolizável da ração, além de cerca de 22% da proteína em rações

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iniciais (DALE, 1994). O milho deve possuir grãos inteiros, sem danos, sem

impurezas ou materiais estranhos e principalmente livre de doenças ou atividades de

insetos, fungos e ácaros. Existem diversos fatores que podem afetar a qualidade

desse grão, contribuindo assim para a perda da qualidade da ração. São eles:

seleção das sementes, umidade e fertilidade do solo onde foi plantado e colhido,

umidade no produto da colheita, regulagem da colhedora, manuseio do produto, em

caso do milho seco exercer as boas práticas da secagem desse grão,

armazenagem, etc.

Com o objetivo de obter o milho de boa qualidade é necessário ter uma

cartela boa de fornecedores e estabelecer parcerias de qualidade com o mesmo. É

fundamental que se conheça bem esse parceiro, deixar as especificações claras

tanto positivas como negativas. O fornecedor deve sempre informar a presença de

qualquer anomalia que eventualmente possa acontecer.

A empresa Big Frango, tendo conhecimento total desses fatores, adotou

técnicas de coleta para esse ingrediente, onde a amostragem tem um percentual

alto de fidelidade da amostragem. O caminhão para na recepção da fábrica de ração

e aguarda a colheita de quatro amostras por caminhão através de um calador

pneumático (FIGURA 5), essas amostras são eventualmente divididas entre o

tamanho da carroceria do caminhão. O peso total da amostra de cada caminhão

varia entre três a quatro quilos. Após essa amostragem o milho vai para a sala de

grãos onde é feito a sua classificação.

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FIGURA 5 COLHEITA DA AMOSTRA NO CALADOR PNEUMÁTICO

Os fatores avaliados e observados na amostragem de cada caminhão

carregado de milho são: a densidade da amostra, umidade, impureza, quebrados,

ardidos, quirera e os fungados. Todos esses valores são identificados e anotados

em uma planilha diária e ao final do dia entregues ao setor responsável pelos grãos.

Ainda a mesma amostragem vai para o laboratório onde ainda será feito uma

importante análise através do NIRS. Uma pequena quantidade é moída e passada

por uma peneira de 1mm. Em seguida a amostra é colocada dentro de uma célula

onde será escaneada no NIRS, gerando curvas bromatológicas que serão enviadas

para um laboratório esterno que envia um laudo de aminograma desse grão. Essa

avaliação é de suma importância e passa informações precisas de índice de

proteína, energia, extrato etéreo, amilose, fibra bruta, aminoácidos etc. Os

resultados são enviados ao setor de grãos e arquivados pelo laboratório.

Conseqüentemente obtém-se um histórico do fornecedor. E, esses dados serão

usados pelo nutricionista nas formulações.

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Enquanto acontece a classificação e as análises do milho, os caminhões

passam pela balança onde as notas são conferidas e em seguida são direcionados

até a moega, onde tem um tombador de caminhão (FIGURA 6) que fará o

descarregamento da carga. E, via redler o milho é armazenado em silos

apropriados.

FIGURA 6 TOMBADOR

4.2 SOJA INTEGRAL DESATIVADA E FARELO DE SOJA

Esse ingrediente tem um fluxo significativo dentro da Fábrica de Ração.

Diariamente é descarregado cerca de 40 Toneladas dessa leguminosa (FIGURA 7).

É retirada uma amostragem direto do caminhão e encaminhada ao laboratório para

as devidas análises. Esse ingrediente é de procedência de alta confiabilidade porque

vem da própria Big Frango.

Porém mesmo com essa garantia ele também passa pelo controle de

qualidade e são feitas duas análises de grande importância. Uma delas é o teste da

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Urease (Butolo, 2002). Esse teste mostra a viabilidade desse ingrediente para ser

adicionado ao processamento e formulação da ração. Ele consiste em verificar se os

fatores anti nutricionais da soja foram desativados.

Outra análise de igual importância é a análise da soja no NIRS. A leguminosa

é moída, colocada dentro da célula como o milho, e colocada para leitura. Ele

mostra precisamente valores específicos da soja. Valores bromatológicos da

proteína, estrato etéreo, umidade, atividade da água e aminoácidos digestíveis. Já o

Farelo de Soja é pego uma amostragem direto da moega, e aleatoriamente é feito o

teste da urease. Já as análises bromatológicas do NIRS são feitas em todas as

amostragens.

FIGURA 7 DESCARREGAMENTO DO FARELO DE SOJA

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5 FARINHAS

5.1 FARINHA DE VÍSCERAS E DE PENA

A Farinha de Vísceras é um ingrediente que vem direto da fábrica de

subprodutos da Big Frango. Sendo assim, sabe-se com certeza de sua qualidade e

procedência. A coleta dessa farinha é feita direto do caminhão com um calador

manual. E, verifica-se a sua Umidade na Balança Determinadora de

Umidade (OHAUS) e logo após uma pequena amostra é peneirada e encaminhada

para a leitura bromatológica no NIRS. Os valores de proteína, energia, aminoácidos

digestíveis, atividade da água entre outros, são analisados, identificados e

arquivados pelo Laboratório. A Farinha de Pena também vem da fábrica de

subprodutos da Big Frango. É colhida uma amostra também direta do caminhão.

Dessa amostragem é feito a Umidade de cerca de 10 gramas e liberada para o

descarregamento. Em seguida é peneirada e colocada dentro da célula onde será

lida pelo NIRS e observado os seus valores bromatológicos. Aleatoriamente se faz

as análises de peróxido e acidez.

5.2 FARINHA DE CARNE E OSSOS

É um ingrediente de alto valor biológico e é de origem bovina. A amostragem

é feita da mesma forma que a da farinha de vísceras e de pena. É retirada direto do

caminhão com um calador manual, tomando cuidado para não retirar uma

amostragem úmida. Essa amostra passa pelo teste de Umidade(OHAUS) e

conseqüentemente pelo NIRS. Essa farinha também passa por outras análises como

a de peróxido e acidez, após o resultado dessas análises libera-se o

descarregamento ou não na moega. A farinha estando dentro desses parâmetros,

após as analises é liberada para a pesagem e o descarregamento. Caso não atenda

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as exigências e os níveis permitidos de umidade, peróxido e acidez a carga retorna

para o fornecedor. Os índices da Big Frango são: Acidez máximo 2,5mgkoh/g-.

Método número vinte e um do Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal-

Sindirações. Peróxido o máximo é de meq/kg- Método Número 57 do Compêndio

Brasileiro de Alimentação Animal- Sindirações.

Em todo o período do estágio foi observado que as farinhas de vísceras,

penas e a de carne e ossos atenderam perfeitamente os padrões utilizados pela Big

Frango. Sendo assim nenhum carga foi devolvida ao fornecedor. A matriz nutricional

com o auxilio do NIRS tem sido corrigido constantemente.

5.3 OUTROS INGREDIENTES

Os microingredientes são tão importantes quanto os macros, porém possuem

suas pequenas diferenças, como exemplo, na quantidade agregada à mistura e

composição da ração. Esses ingredientes são facilmente encontrados no mercado.

Existem várias marcas e por esse motivo tem um mercado altamente competitivo. O

que gera assim que o profissional de compras desses ingredientes deve sempre

estar atento a valores e qualidade desses produtos. A compra e estocagem dos

mesmos varia muito de acordo com o espaço físico para armazenagem, quantidade

em estoque, necessidade desse ingrediente pelo formulado da ração, preço e meta

diária de quantidade em toneladas de ração. Os produtos são devidamente

empilhados e identificados para uso imediato, e diariamente é conferida a

quantidade utilizada, e feito a conferencia do estoque (FIGURA 8). Os líquidos como

colina, metionina, óleo ácido e o salmex (produto utilizado para desinfecção das

linhas de produção) são armazenados em tonéis no lado externo da fábrica.

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FIGURA 8 ARMAZENAGEM DE MICROINGREDIENTES

6 PREMIX

A sala de premix possui um misturador com capacidade para uma pré mistura

de 300kg a cada 10 minutos. Os ingredientes passam por esse processo antes de

subir via elevador para os silos de armazenagem para atender a solicitação de ração

do dia. Essa pré mistura é embalada em Bags com capacidade para mil quilos. O

premix é composto por micro minerais (Fe, Zn, I, Se, Mn) vitaminas, e aditivos.

7 MOAGEM

O grande e principal objetivo é moer os ingredientes da ração e dessa

maneira aumentar a superfície de exposição a ação e enzimas digestivas,

aumentando assim a digestibilidade do alimento no trato gastrointestinal. O frango

de corte é um animal seletivo mediante o alimento, sendo a granulometria da ração

um dos principais fatores no incentivo da ingestão do alimento. Esta preferência se

da na estrutura morfológica do bico, onde possui mecanorreceptores que respondem

ao estímulo de contato com o alimento de forma similar aos estímulos motivados

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pelo paladar e olfato nos mamíferos. Através das respostas sensoriais pode ocorrer

alterações no comportamento de consumo. Segundo Maiorka ET AL. (1998), estes

efeitos também afetam a motilidade gastrintestinal, interferindo na passagem do

alimento pelo trato digestório e no pH do conteúdo intestinal, o que por sua vez afeta

a microflora intestinal.

A análise de granulometria é utilizada para medir o tamanho da partícula do

grão, e outros ingredientes que compõem uma dieta. Este é um assunto de grande

importância, pois influencia no consumo alimentar e na nutrição, uma vez que está

diretamente relacionada com o desempenho do frango de corte e com a redução

dos custos de produção. A distribuição do tamanho das partículas da ração farelada

deve ser caracterizada conforme o tamanho e a uniformidade das partículas. Esse

tamanho é expressado pelo DGM (FIGURA 9) e pelo DPG que tem por base estimar

a amplitude de dispersão do tamanho das partículas (Zanotto & Bellaver, 1996).

FIGURA 9 PENEIRAS PARA CONFERÊNCIA DO DGM

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Os fatores físicos e químicos ajudam a determinar o tamanho e o formato da

partícula. Outros fatores técnicos também contribuem para determinar o tamanho da

granulometria como: umidade do grão, o tipo de moinho utilizado, o diâmetro dos

furos das peneiras do moinho, a rotação do moinho, o tipo de ingrediente e a força

do motor.

Na fábrica de ração da Big Frango o tipo de moinho adotado é o de martelo.

Esse equipamento possui notáveis vantagens e funciona, promovendo a redução do

tamanho das partículas dos grãos por impacto dos martelos com o produto que entra

no moinho. Esse é um moinho de baixa manutenção, fácil instalação, tem fácil ajuste

da granulometria, faz a moagem de produtos grosseiros e de aspecto fibroso, fácil

ajuste da granulometria e não requer um operador. Todo o equipamento é

automatizado. A principal desvantagem desse tipo de moinho é o alto consumo de

energia elétrica.

Milho, soja, farelo, farinhas, todos esses macroingredientes passam

juntamente pelo moinho martelo antes de caírem no pulmão superior do misturador.

A qualidade desse processo depende da calibragem do equipamento, da limpeza

diária e da manutenção preventiva. Esses fatores são checados diariamente pela

empresa.

8 MISTURA

O processo da mistura é sem dúvida alguma uma etapa de grande

importância na composição de uma dieta de qualidade. A qualidade desse processo

depende de vários fatores a serem observados e comprovados através de análises

periodicamente. O tipo do misturador, o tempo da mistura, o modo da mistura, o

tamanho da partícula, todos esses fatores devem estar equilibrados e regulados

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para que a mistura saia do modo em que a empresa espera. Na fábrica de ração da

Big Frango existe um único misturador horizontal helicoidal com pás nas pontas, e

com capacidade de mistura de até 9 toneladas por batelada.

O tamanho da partícula é de grande interesse no processo da mistura. Dois

tipos de ingredientes com tamanhos diferentes podem se separar na mistura.

Segundo Rhodes ET AL (1990), uma mistura de partículas de diferentes tamanhos

pode segregar por quatro diferentes mecanismos: Ângulo de repouso; Trajetória;

Percolação; e Vibração.

A mais frequente causa da segregação é o ângulo de repouso do ingrediente.

As partículas pequenas e planas tendem a se concentrar no centro da pilha dos

ingredientes, e as partículas grandes e arredondadas tem menor ângulo de repouso

e por isso tendem a se concentrar na superfície do misturador.

Com relação à trajetória, em uma mistura em movimento as partículas

maiores tendem a se movimentar mais do que os menores. Já na percolação, ou

seja, o efeito em que as partículas menores ocupam os espaços vazios existentes

nas camadas inferiores, as partículas menores tendem a se movimentar para baixo.

Outro mecanismo de igual importância é a vibração que ocorre durante o transporte

da ração até a granja de frango. As partículas maiores e leves tendem a subir

enquanto que as pequenas e densas tendem a descer. A vibração também tem uma

influencia considerável na quebra do pelete, fazendo com que a ração chegue a

granja com um número reduzido de pelete.

Na fábrica de ração da Big Frango a mistura acontece da seguinte forma:

Primeiro acontece a mistura seca, somente com os ingredientes secos que dura

precisamente vinte segundos. Após esse processo acontece a adição dos

ingredientes líquidos, essa mistura é chamada de molhada, que também dura mais

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vinte segundos. Passado essas duas etapas vêm a terceira e última etapa chamada

de mistura total. São mais cento e quarenta segundos de mistura até a abertura da

superfície inferior e saída da mistura para o pulmão inferior do misturador. Encerra-

se aí uma batelada. O misturador tem capacidade de dez bateladas por hora. Com

relação ao tempo correto de mistura, cada misturador tem sua particularidade.

Uma análise bastante utilizada para conferir se a mistura está de acordo é o

Microtracer (FIGURA 10). Essa análise foi realizada na fábrica de ração e os

resultados foram considerados ótimos, portanto o tempo de mistura está totalmente

apropriado.

FIGURA 10 TRACER

Tracers são partículas de ferro recobertas por corantes estabilizados não

tóxicas. Cada grama do produto contém 25.000 partículas. A função do tracer é de

marcadores, uma vez adicionados a um ingrediente, a presença deste na mistura

final poderá ser testada e medida. Assim, uma das principais aplicações do tracer é

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avaliar, qualitativa e quantitativamente, a eficiência de uma mistura. A qualidade

adicionada para efetuar um teste de qualidade de mistura deve respeitar a

proporção de 50gr/ton. A utilização desse método verifica os seguintes itens:

1. Verifica se o tempo de mistura está correto. Classifica a mistura

estatisticamente, através do método do Qui-quadraro, em ótima, regular ou

ruim;

2. Verifica se um microingrediente foi incluído na batida do produto. Basta

adicionar o tracer à pré-mistura. Se o tracer for identificado na ração final,

então a pré-mistura foi adicionada;

3. Verifica se o produto recebido foi aquele solicitado. Basta adicionar o tracer a

ração e você poderá identificar a presença do marcador;

4. Verifica a existência de contaminação entre batidas de produtos. Ao incluir o

tracer numa primeira batida, o mesmo poderá ser pesquisado na segunda

batida. Se for detectado, existe contaminação entre batidas;

5. Verifica falhas no equipamento. Caso o número de partículas extraídas das

amostras seja em todas elas mais baixo que o esperado, poderá estar

ocorrendo adesão de partículas na parede do misturador (mau aterramento).

Procedimento de preparo para adição do tracer no misturador(método microtracer)

1. Fazer uma pré-mistura com calcário ou milho moído e a quantidade recebida

do tracer, atingindo um total de 1000 gramas. Por exemplo, 50 gramas de

tracer adicionar 950 gramas de calcário ou milho moído e misturar num

recipiente de vidro ou plástico;

2. Incorporar este premix dez tracer à ração, após a adição da parte de

microingredientes da fórmula (pré-mistura, premix completo ou núcleo).

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Na FIGURA 11, é possível observar o procedimento para adição do tracer a mistura.

FIGURA 11 ADIÇÃO DO TRACER A PRÉ-MISTURA

No misturador transcorrido o tempo de mistura desejado, desliga o misturador

e coleta-se 10 amostras de ração em sacos, de aproximadamente 400 gramas e

envia ao laboratório para a análise (FIGURA 12).

FIGURA 12 COLETA DE AMOSTRA DE RAÇÃO PARA ENVIAR À ANÁLISE

LABORATORIAL

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9 PELETIZAÇÃO

O processo de peletização do alimento foi introduzido primeiramente na

Europa na década de 20, e posteriormente na indústria americana. Esse processo

apresenta grandes benefícios. Por conta disso atualmente cerca de 80% de todo

alimento nos Estados Unidos são peletizados. Esse processo é amplamente usado

devido aos benefícios físicos e nutricionais que se obtém. Como benefícios físicos,

podemos citar a redução da segregação de ingrediente, a menor perda do alimento,

e o aumento da densidade da massa. Já os benefícios nutricionais têm sido

comprovados através de testes com a alimentação de animais. Segundo Klein ET

AL (1998) alimento peletizado aumenta o desempenho do frango de corte e melhora

a conversão alimentar. Essa melhora tem sido atribuída a: Diminuição da perda do

alimento; Redução da Seletividade dos alimentos; Diminuição da segregação de

ingredientes; Menor tempo e energia gastos para a apreensão; Destruição de

Organismos patogênicos; Modificação Térmica do amido e das proteínas; e o

aumento da palatabilidade.

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A FIGURA 13 ilustra a Peletizadora.

FIGURA 13 PELETIZADORA

9.1 PROCESSO DA PELETIZAÇÃO

Peletizar é fazer com que a ração sofra inicialmente um tratamento térmico,

onde o objetivo principal é melhorar a eficiência na utilização do alimento e a

redução de microorganismos. Nesse processo existem quatro fatores importantes a

serem considerados. O tempo, Umidade, temperatura e a pressão.

A peletização é definida como a transformação da ração farelada em

granulada, através de um processo físico químico agregado de vapor a ração

farelada, submetendo-se aos fatores da temperatura, umidade, pressão por um

determinado tempo visando atingir os seguintes objetivos:

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1. Pré-cozinhar a ração com o objetivo de atuar sobre as paredes celulares e,

desta forma proporcionar a gelatinização parcial da molecula do amido,

plastificar as particulas sólidas, em especial as proteinas do ingrediente,

amolecer as fibras melhorando a digestibilidade dos peletes;

2. Aumentar consideravelmente a palatabilidade da ração;

3. Alterar a forma física do alimento, facilitando a ingestão;

4. Evitar ou até mesmo reduziar a seleção do ingrediente;

5. Evitar ou reduzir os efeitos da desmistura da ração;

6. Aumentar a densidade da ração;

7. Redução de espaços de armazenamento da ração do frango de corte e

custos de transporte da ração;

8. Reduzir os microrganismos;

9. Aumentar a durabilidade da ração e minimizar a energia de consumo por

parte do frango de corte.

Na fábrica de ração da Big Frango o processo da peletização da ração é

intenso, a empresa possui três linhas de peletizações iguais e peletiza cerca de 60

toneladas de ração por hora por linha. A seguir, na FIGURA 14, imagem da Matriz

da peletizadora.

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FIGURA 14 MATRIZ DA PELETIZADORA

9.2 RESFRIAMENTO

É o fator determinante para o sucesso da peletização. Em Caso desse

processo acontecer de forma errônea, existe um risco muito grande de

recontaminação da ração por micro-organimos. O pelete sai da peletizadora quente

e úmido, e entra nesse estado dentro do resfriador, logo após ocorre a evaporação

da água de uma forma intensa e, por consequencia encontramos nesse momento

uma situação ideal para desenvolvimento de microrganismos.

Alguns microrganismos, mediante as condições de umidade e temperatura,

irão estimular a fermentação, continuando o processo de aquecimento da ração

mesmo dentro do resfriador e sua consequente deterioração e, os patogênicos

colocarão em risco a saúde do frango de corte. Dessa forma, pode-se não apenas

perder os benefícios que a peletização proporciona, mas até piorar os resultados.

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Por essa razão, o controle da temperatura dos peletes na saída do resfriador

constitui-se num dos mais importantes controles no processo de peletização

(FIGURA 15). Como regra, a temperatura dos peletes na saída do resfriador não

pode ultrapassar 10ºC à temperatura ambiente. É muito importante que o resfriador

seja capaz de além de resfriar a ração na temperatura desejada, também secar essa

ração. Essas recomendações são ativas na fábrica de ração da Big Frango.

FIGURA 15 CONTROLE DA TEMPERATURA DOS PELETES

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9.3 GARANTIA DE QUALIDADE DO PELETE (PDI)

O método mais utilizado no Brasil e optado pela Fábrica de Ração da Big

Frango é o PDI sendo um teste simples. Coloca-se 0,5kg somente de pelete integro

em um equipamento que faz uma simulação do transporte até a granja durante dez

minutos. Passado esse tempo retira-se a amostragem do compartimento e é

peneirado. Logo após se faz a pesagem novamente somente os peletes íntegros.

Quanto maior o valor do PDI, menor a porcentagem de finos. Na fábrica de ração da

Big Frango o índice mínimo de PDI é de 85% de peletes íntegros. E em todas as

análises realizadas durante o estágio esse percentual foi fidedigno.

9.4 PORCENTAGEM DE PELETE (PP)

Duas vezes ao dia é realizado o PP da ração na saída de cada um dos três

elevadores. A empresa tem um alto controle desse índice para garantir que a ração

chegue ao prato do animal com no mínimo 45% de pelete. Dentro da fábrica a

porcentagem mínima de pelete aceitável é de 85%. Durante todo o estágio esse

índice variou entre 87% a 92%.

Para essa análise é colhido uma amostra de 1 kg da ração, depois é

peneirado essa ração em uma peneira de 2mm, novamente é pesado a quantidade

de pelete e feito a porcentagem. Essa análise é simples e eficaz, proporcionando um

resultado com variância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

10 EXPEDIÇÃO

O processo de expedição é altamente tecnificada dentro da fábrica de ração

da Big Frango (FIGURA 16). O caminhão vazio passa pela balança, o motorista

retira a nota e estaciona seu caminhão em baixo do robô e digita sua placa em um

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painel eletrônico. Imediatamente a ração correta que o produtor necessita é

descarregada dentro do caminhão. Após esse processo o motorista do caminhão

passa um cabo de aço com um lacre em todas as janelas de abertura do caminhão

para conferencia da ração e dirige-se a portaria onde o porteiro confere o

carregamento, o lacre e a nota. Em seguida o caminhão segue rotina até o integrado

registrado na nota. Chegando à granja destinada, o produtor confere se o lacre está

ok, e em seguida começa o descarregamento no silo por uma rosca sem fim do

caminhão. O tempo de descarregamento no silo é em torno de quinze minutos.

Tempo este que depende da velocidade da rotação da rosca sem fim do caminhão.

FIGURA 16 CARREGAMENTO DE CAMINHÕES PARA EXPEDIÇÃO DO

PRODUTO

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10.1 PRINCIPAIS PONTOS DE QUEBRA DA RAÇÃO

A qualidade e integridade da ração é um dos pontos principais para o frango

ter um bom desempenho, boa conversão alimentar e no processo final uma boa

carcaça. Baseado nesses itens, a Fábrica de ração da Big Frango tem intensificado

estudos para compreender os principais pontos de quebra de pelete desde o

carregamento da ração via robô nos caminhões até a ração no prato do frango de

corte.

Foi feito amostragem da ração de alguns caminhões para compreender onde

ficam os principais pontos de quebra do pelete. Os pontos de coleta de amostra

foram na ração dentro do caminhão antes de sair da fábrica de ração, ração dentro

do caminhão já na granja minutos antes do descarregamento no silo, ração na rosca

do caminhão em cima do silo em fase de descarregamento, ração da boca do silo

em baixo um dia após o descarregamento. Assim a amostragem desse ponto é

fidedigno e não corre o risco de ser uma amostragem de resto de ração do silo.

Ração dentro da caixa no interior da granja, ração no primeiro prato ao lado da

caixa, no prato do meio e no último prato da linha do comedouro da granja (FIGURA

17).

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FIGURA 17 GRANJA EXPERIMENTAL

A Big frango exige um valor mínimo em porcentagem do pelete no comedouro

do frango de corte. Depois dessas amostragens colhidas, foi feito a PP para conferir

se a ração estava atendendo o valor mínimo de pelete e para identificar os principais

pontos de quebra do pelete (FIGURA 18). Esse experimento foi para uso exclusivo

da empresa, e seu resultado interessa somente a mesma.

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FIGURA 18 PONTO DE QUEBRA DO PELETE

Na amostragem coletada dentro do caminhão ainda na fábrica a quebra do

pelete foi quase imperceptível, de 0,5% a 1%. Depois de feito o PP, constatou-se

que no transporte o pelete tem um quebra variável devido a qualidade da estrada em

que o caminhão passará até a granja. Esse valor tem variação de 2% a 5% de

quebra. Já no descarregamento via rosca do caminhão para dentro do silo, a quebra

aumenta para cerca de 9%. A amostragem feita na boca do silo um dia após o

descarregamento constatou-se uma quebra similar a via rosca do caminhão, cerca

de 8% de quebra.

Já na caixa dentro da granja a quebra é significativa, cerca de 30% de

quebra. Ou seja, constatou-se que nesse ponto existe a maior quebra de pelete, a

saída da ração do silo via rosca em curva até a caixa da ração dentro da granja por

diversos fatores possibilita uma grande quebra de pelete. Com relação às

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amostragens dos comedouros, verificou que do primeiro comedouro ao último existe

uma variação de 10 pontos percentuais de quebra da ração. A FIGURA 19 ilustra o

comedouro da granja.

FIGURA 19 - COMEDOURO

Ou seja, se houver 40% de pelete no primeiro prato, o prato do meio teria

cerca de 35% de pelete e o prato final da granja cerca de 30% de pelete.

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11 CONCLUSÃO

A atuação do profissional da Nutrição Animal deve ser cada vez mais

profissional e de constante estudo, pois o mercado de trabalho está amplo e

necessitando de profissionais especializados na área. Tanto o mercado interno

quanto o externo tem exigido ao máximo desse profissional, um fator indicativo de

que é preciso se aprimorar e se atualizar sempre.

A empresa, o produtor e o consumidor final esperam incansavelmente um

produto de qualidade e que atenda as exigências de todas essas classes. Esse é um

desafio ainda maior desse profissional, o que torna essa profissão apaixonante e

sem rotina.

Estagiar na Empresa Big Frango foi uns dos maiores pontos de crescimento

acadêmico e profissional. Uma empresa realmente aberta ao ensino, com

profissionais adicionados de hospitalidade e de interesse ao próximo. Sem dúvida

alguma acompanhar profissionais experientes no assunto da nutrição animal ajudou

a ter uma visão mais ampla de todo o processo e rotina de uma fábrica de ração.

Foi possível observar a intensa discussão para aprimorar a qualidade do

produto final tornando assim a empresa referencia em Qualidade do Frango de

Corte, tanto no Paraná, quanto no Brasil e no Exterior. A empresa tem buscado

melhorias para os diversos processos e a cada dia adaptando novos Procedimentos

Operacionais Padrão para assim obter ainda mais Qualidade no processamento da

ração.

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