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8 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Allan Daniel Ramos IMAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA CURITIBA 2010

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Allan Daniel Ramos

IMAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA

CURITIBA 2010

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IMAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA

Curitiba 2010

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Allan Daniel Ramos

IMAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA

Monografia apresentada ao curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito parcial a obtenção do título de especialista em Radiologia Odontológica e Imaginologia. Orientadora Professora MSc Lígia. Aracema Borsato

Curitiba 2010

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TERMO DE APROVAÇÃO

Allan Daniel Ramos

IMAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA

Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Especialista em Radiologia

e Imaginologia, no curso de especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia, da

Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde, da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 31 de Maio de 2010.

Curso de Especialização Radiologia Odontológica e I maginologia

Universidade Tuiuti do Paraná

Orientadora: _____________ ________________________

Profª. MSc. Ana Claudia Galvão de Aguiar Koubik Universidade Tuiuti do Paraná Coordenadora do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia

Banca Examinadora: ____________________ _________________

Profª. MSc. Ligia Aracema Borsato Universidade Tuiuti do Paraná Coordenadora do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia

_____________________________________

Profª. MSc. Tatiana Maria Folador Mattioli Universidade Tuiuti do Paraná Professora do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus pela saúde que me concedeu, pois sem ela

nada teria conseguido.

A minha namorada Siomara Amorim, que sempre com todo seu amor e

carinho esteve ao meu lado e me apoiou em todos os momentos.

Ao meu irmão Nathan (in memorian) que sempre iluminou e guiou-me em

todos os meus caminhos e decisões como meu anjo da guarda.

Aos meus pais, eternos incentivadores e guerreiros, que acreditaram em mim e

batalharam pelo meu sucesso.

À Professora Ms. Ligia Aracema Borsato, a qual orientou este trabalho.

Demonstrando conhecimento, habilidade, dedicação e alegria em todos os momentos.

À Professora Ms. Ana Cláudia Galvão de Aguiar Koubik, coordenadora do curso

de Especialização de Radiologia, que transferiu a todos conhecimentos brilhantes com

grande competência e dedicação.

.

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RESUMO

Os rápidos avanços em tecnologia digital causaram um impacto significante na Odontologia, com a introdução da radiografia digital. Em 1987, o primeiro sistema digital direto se tornou comercialmente disponível, o Radiovisiography (Trophy, Vincennes, França). Atualmente o sistema radiográfico digital representa uma realidade em diversas clínicas e consultórios odontológicos. Neste trabalho, foram apresentadas características do sistema radiográfico digital por meio de um levantamento bibliográfico, verificando sua classificação, características , vantagens e desvantagens em relação à imagem radiográfica convencional. A radiografia digital utiliza sensores eletrônicos sensíveis aos raios X, posicionados tal qual o filme da radiografia convencional. O sensor eletrônico, conectado ao computador, gera uma imagem que será vista imediatamente no monitor. Há dois conceitos diferentes para obtenção da imagem digital direta, o CCD (Charge Coupled Device) e o PSP (Phosphor Storage Plates).Verificou-se que a radiografia digital possui aplicabilidade clínica nas diversas especialidades, pois permite imagens dinâmicas, com avaliação por meio de manipulação, aumentando a qualidade diagnóstica e permitindo estudos de alterações mínimas ósseas e dentárias. Comparados com a radiografia convencional, os sistemas digitais eliminam processamento químico da película, espaço para arquivo, com imagens armazenadas na memória do computador, oferecendo menor tempo de trabalho, maior definição, melhor comunicação por vias eletrônicas, facilidade na manipulação de imagens, por exemplo, contraste e ajuste de brilho, e principalmente a grande redução na dose de raios X recebida pelo paciente. Essas vantagens, somadas à economia de material de processamento, película e espaço para arquivo tornam a radiografia digital cada vez mais custo-efetiva. Palavras-chave: imagem digital, radiologia, raios X

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ABSTRACT

The rapid progress of the digital technology caused a significant impact on

Dentisry, with the introduction of the digital x-ray. In 1987, the first direct digital system, Radiovisiography (Trophy, Vincennes, France) became commercially available. Now the digital radiography system represents a reality in several clinics. In this work, characteristics of the digital radiography system were presented after a bibliographical research and its applicability in your classification and characteristics, its advantages and disadvantages over conventional radiography were verified. The digital x-ray uses electronic sensors sensitive to x-rays that are positioned like the conventional x-ray films. The electronic sensor, connected to the computer, generates an image that will be immediately seen on the monitor. There are two different devices for obtaining direct digital image, CCD (Charge Coupled Device) and PSP (Phosphor Storage Plates). It was verified that the digital x-ray possesses clinical applicability in various specialties because it produces dynamic images, with the possibility of evaluation through manipulation, increasing diagnostic quality and making studies of minimal bone and dental alterations possible. When compared with the conventional x-rays, the digital systems eliminate the need for the chemical processing of the film, and file space, because the images are stored in the memory of the computer. All this saves time and results in much better images, with more contrast and light adjustment, and mainly, it reduces the dose of x-rays received by the patient. Such advantages make the digital x-ray economically attractive. Key words: digital image, radiology, X-ray

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SUMÁRIO

RESUMO Iv ABSTRACT Vi 1 INTRODUÇÃO 8 2 OBJETIVOS 10 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11 3.1 SISTEMA CCD (Dispositivo de Carga Acoplada) 11 3.1.1 Características 11 3.1.2 Vantagens 16 3.1.3 Desvantagens 20 3.1.4 Marcas Comerciais 22 3.2 SISTEMA FFE (Fósforo Foto-Estimulável) 24 3.2.1 Características 24 3.2.2 Vantagens. 27 3.2.3 Desvantagens 30 3.2.4 Marcas Comerciais 32 4 DISCUSSÃO 33 5 CONCLUSÃO 35 6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 36

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1. INTRODUÇÃO

A história do uso da imagem em Odontologia a partir dos raios X se deu muito

mais por uma questão de curiosidade científica. No final do século XIX, em 1895, o

odontólogo alemão Frederic Otto Walkhoff arriscou fazer uma radiografia dentária em

sua própria boca, apenas 14 dias depois da descoberta dos raios X por Wilhelm Rontgen

(8 de novembro de 1895) . Para isso, Walkhoff usou uma chapa fotográfica de vídeo

envolta em papel preto e recoberta por uma capa impermeável, submetendo-a a uma

exposição de 25 minutos. Na verdade, a descoberta dos raios X foi o acúmulo de

conhecimento de toda a história da humanidade Demócrito (460 a 370 a.C.). Por

exemplo, já tinha elaborado três séculos antes de Cristo a teoria cinética dos átomos,

segundo a qual tudo que existia na natureza era um aglomerado de átomos. No entanto,

o pai mesmo dos raios X foi o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen. Com a sua

descoberta, foi possível aplicar uma nova forma de energia em todas as especialidades

médicas. CASTILHO et al, (2004).

Posteriormente, a sua invenção se ampliou para outras áreas como radioterapia,

radiologia "artística e industrial", radiologia espectroscópica, radiologia fotoquímica,

radiobiologia, radiologia cristalográfica e radiologia industrial. Mas, na área

odontológica, o norte-americano Edmund Kells foi o profissional que em 1899, iniciou

o uso dos raios X para o diagnóstico em Odontologia de forma sistemática. Ele

introduziu a utilização de películas no lugar de placas, para a obtenção de radiografias

intra-orais. Apesar de ter feito os primeiros experimentos na utilização dos raios X, nem

sempre a Odontologia foi a primeira a investir em equipamentos de bio - imagem.

Geralmente na atualidade, os equipamentos de imagens odontológicas são adaptações

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de equipamentos médicos. Com a evolução da odontologia e a proximidade do novo

século, o diagnóstico por imagens torna-se cada vez mais presente e preciso. Nesta

escalada a odontologia começa a caminhar de braços dados com a eletrônica e mais

recentemente com a computação. Uma classe especial de imagens eletrônicas são as

imagens digitais, que são obtidas e armazenadas ou manipuladas em um computador

digital, o qual será objetivo do trabalho com o tema, Imagem Digital na Odontologia.

CLASEN e AUN, (1998).

Um dos primeiros relatos sobre o uso de computadores em radiologia é de 1955,

em que estes foram utilizados para calcular a distribuição da dose de radiação em

pacientes com câncer. Atualmente é possível utilizar-se computadores para aplicações

de imagens radiográficas provenientes de um filme previamente adquiridas por scanners

eletrônicos e câmeras de vídeo, chamada de captura indireta (digitalização). Também

esta captura pode ser feita diretamente por sensores, sendo assim dispensável o uso do

filme convencional. A imagem é transferida para o computador e, a partir dai, pode-se

fazer o tratamento da imagem, ou seja, alteração do contraste, densidade, ampliação de

áreas, melhora nos contornos e outros procedimentos. O uso destes avanços

tecnológicos em Odontologia está crescendo cada vez mais aliado ao fato dos

computadores atuais terem capacidade de armazenar e mostrar imagens de boa

qualidade, permitindo com isto aplicações práticas nas documentações odontológicas

digitais, processamento de imagens e diagnósticos, bem como medições

computadorizadas em implantes, cefalometrias, endodontia e outros. WATANABLE et

al, (1999).

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2. OBJETIVO

2.1 Gerais

Objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão de literatura sobre a História e

Evolução dos Raios X Convencionais até os Sistemas Digitais mais modernos existentes

no mercado.

2.2 Específicos

Descrever em cada um dos sistemas digitais sua classificação, características,

vantagens, desvantagens, e comparar o sistema digital com o sistema convencional.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 SISTEMA CCD ( Dispositivo de Carga Acoplada ) 3.1.1 CARACTERÍSTICAS

Segundo BOTELHO (2003) o CCD ou dispositivo de carga acoplada é um chip

de silicio puro que possui semicondutores sensíveis a luz e aos próprios raios X. São

revestidos por uma superfície plástica rígida, apresentando em media 25 x 18 mm² de

área efetiva alem de oito mm de espessura, ligada ao computador através de um cabo,

constituindo a parte ativa que faz o papel do filme radiográfico. Neste caso, os sensores

ou receptores são destinados a conversão direta da energia do feixe de raios X em sinal

eletrônico onde a carga amplificada e convertida pelo computador em um sinal digital

que é exibido pelo monitor em segundos.

O CCD e a parte ativa do receptor de imagem que vai à boca do paciente. Um

CCD e um chip de silicone puro que possui um arranjo ordenado de semicondutores

sensíveis a luz ou aos próprios raios X. Esse arranjo ordenado corresponde a uma matriz

com número variável de pixels, dependendo da marca comercial. Os CCDs sensíveis a

luz mais comuns, possuem uma lamina de écran intensificador localizada sob a

superfície plástica do receptor de Imagem. Os raios X, ao interagirem com o écran,

fazem-no florescer, emitindo a luz a qual este tipo de CCD e sensível. Quando os lb-

tons de luz incidem nos pixels do CCD, uma carga elétrica e criada e armazenada pelos

pixels. A energia armazenada por cada pixel e proporcional a quantidade de fótons que

nele incidiram. As cargas armazenadas pelos pixels são então removidas

eletronicamente de maneira seqüencial, criando um sinal elétrico de saída do CCD cuja

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voltagem e proporcional a carga possuída por cada pixel. O sinal elétrico (forma

analógica) e então enviado a um conversor, que transforma este sinal analógico em

digital. O sinal digital, por sua vez, e enviado ao computador por meio de um cabo

acoplado ao receptor de imagem. Dentro do computador, o sinal digital e transformado

em sinal analógico novamente, tornando possível a exibição da imagem no monitor.

Todo este processo, desde a exposição radiográfica até a exibição da imagem no

monitor, costuma levar frações de segundo. Temos também sensores de fibra e lentes

opticamente acopladas, os quais usam uma tela intensificadora, acoplados ao CCD

convencional por meio de fibras ópticas ou uma série de lentes. A fluorescência da tela

intensificadora, devido ao contato com a radiação, e conduzida por meio de fibras e

lentes ao CCD, o qual converte esta energia em um potencial elétrico. O sensor e, assim,

protegido contra a radiação, sendo dessa maneira, indiretamente exposto. BUENO et al,

(2002).

Já CASTILHO et al, (2004) afirma que o sistema CCD é ligado por um cabo ao

computador e a imagem aparece quase instantaneamente no monitor (aproximadamente

três segundos) após este ter sido exposto aos raios X. Pode ser reutilizado em média

30.000 vezes e seu funcionamento semelhante ao mecanismo de captação da imagem

existente em uma máquina fotográfica digital. Os CCD sensíveis luz mais comuns

possuem uma lâmina de écran intensificador localizada sob a superfície plástica do

receptor de Imagem. Os raios X, ao interagirem com o écran, fazem-no florescer,

emitindo a luz a qual este tipo de CCD ficará sensível. Então, uma carga elétrica criada

e armazenada pelos pixels, criando um sinal elétrico (forma analógica) de saída do CCD

que então enviado a um conversor, que transforma este sinal (analógico) em digital. O

sinal digital, por sua vez, enviado ao computador por meio de um cabo acoplado ao

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receptor de imagem. Dentro do computador, o sinal digital transformado em sinal

analógico novamente, tornando possível exibição da imagem no monitor.

Os atuais sistemas DDR são caracterizados por utilizarem um receptor de

imagem do tipo charge-coupled device (CCD). Na radiografia tradicional, bem como

nos antigos filmes de 16 mm, o filme e utilizado para capturar uma imagem numa

emulsão. Nos últimos dez ou vinte anos, o filme de 16 mm tem sido substituído pela

tecnologia CCD, resultando no que chamamos videocâmara gravadora.

Essa tecnologia CCD utilizada nas videocâmaras tem sido adaptada para use em

câmeras intrabucais radiografia digital direta e scanners. Todas essas tecnologias

partilham os mesmos princípios de funcionamento. Um dos principais benefícios da

DDR e a imagem instantânea na tela e pronta para visualização e manipulado em apenas

alguns segundos, já CR e outra forma de radiografia digital.

Em contraste com DDR, CR utiliza uma placa receptora de imagem flexível,

baseada na tecnologia medica de imagem desenvolvida pela Fuji, essa placa e colocada

dentro da boca e captura uma imagem latente quando exposta, então, a placa e

eletronicamente processada por um laser, transmitida eletronicamente dentro do

computador, assim, a imagem estará pronta para visualização, levando esse processo em

torno de um a dois minutos, relatou CASTILHO et al, (2003).

Os sistemas de RDD tiveram início na década de 70, quando estavam sendo

desenvolvidos novos dispositivos detectores de imagem em vídeo. Nessa época, Boyle e

Smith (1970) introduziu o conceito de CCD ("charge-coupled-device") como um

dispositivo de carga dupla capaz de converter duplamente a energia, primeiramente em

luminosa, e depois em elétrica. O CCD passou a ser então usado como detector de

imagem sólido com propósitos científicos, como em telescópios e satélites. Novas

pesquisas iniciaram-se no sentido de propor o uso do CCD como detector de imagem de

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raios X, porém sua baixa eficiência quando estimulado pela radiação ionizante o

desqualificava como tal. Para resolver esse problema, foram adaptadas ao CCD

películas intensificadoras de luz, ou sintetizadores, que são aparatos capazes de

favorecer a conversão de raios X em luz. CLASEN (1998).

Os sistemas CCD são assim designados por se utilizarem do CCD, que é um

chip de silício, como dispositivo de captação de imagem. Os sensores CCD são

caracterizados por apresentarem um reduzido tamanho de sua face ativa (apesar de um

maior volume externo), em relação ao filme peariapical padrão, e, por possuírem um fio

condutor acoplado com a função de fazer sua conexão ao restante do equipamento. Tal

condição propicia que a imagem seja exibida na tela do monitor quase instantaneamente

após a sensibilização do sensor pelos raios X, constituindo uma grande vantagem para

esses equipamentos. HAITER NETO et al, (2000).

No sistema CCD é usado um sensor (chip de silício) como dispositivo de

captação da imagem. Os sensores CCD apresentam um tamanho reduzido de sua face

ativa (apesar de um maior volume externo) em relação ao filme periapical padrões são

conectados ao computador por meio de um cabo, e a imagem é exibida quase

imediatamente no monitor após a exposição. Esses sistemas são usados como

componente de aquisição de imagem de câmeras de vídeo e fotografia digital, bem

como dispositivos digitais intra-orais. KREISCH et al, (2005).

No método direto é utilizado um CCD, o qual é sensibilizado através da radiação

X produzida por um gerador (aparelho convencional) que utiliza um timer eletrônico

calibrado para tempos de exposição reduzido, sendo estes da ordem de 0,2s. Após a

sensibilização deste CCD, a imagem digital produzida pode ser enviada via cabos para o

computador, ou nos casos de sistemas que utilizem placas de fósforo, elas podem ser

lidas em uma leitora específica e depois essa informação resultante da interação

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leitora/receptor de imagem é convertida para linguagem de máquina. Então, exibida em

um monitor, a informação pode ser enviada através de cabos para o computador,

processada através de software e, assim, ser formada a imagem radiográfica. SALES

(2002).

No sistema CCD a imagem a capturada com o sensor conectado ao computador

e apresentado na tela do mesmo. A grande maioria dos CCDs é constituída por uma

grade pura de sílicio.Em sua forma cristalina, cada átomo de silício possui um a ligação

covalente com seu átomo adjacente. E necessária uma energia maior que 1,1 V para

quebrar essa ligação e criar uma desestabilização na eletrosfera. A incidência de uma

radiação eletromagnética na forma de fótons de comprimento de onda menor que 1

micrometro pode quebrar as ligações covalentes, provocando desequilíbrio da eletros

fera . Para mensurar a carga elétrica produzida pela incidência dos tritons, temos que ter

um coletor de carga, que denominamos método potencial. SANNOMIYA et al, (2003).

Nessa época, Boyle e Smith (1970) introduziram o conceito de CCD ("charge-

coupled-device" ou dispositivo de carga acoplada ou carga dual) como um dispositivo

capaz de converter duplamente a energia, primeiramente em luminosa, e depois em

elétrica. O CCD passou a ser então usado como detector de imagem solida com

propósitos científicos, como em telescópios e satélites. Novas pesquisas iniciaram-se no

sentido de propor o use do CCD como detector de imagem de raios X, porém sua baixa

eficiência quando estimulado pela radiação ionizante o desqualificava como tal.

Para resolver esse problema, foram adaptadas ao CCD películas intensificadoras

de luz, ou sintetizadores (terras raras), que aparatos capazes de favorecer a conversão de

raios X em luz (esta sendo captada pela parte fotossensível do aparato). SOARES

FILHO (1998).

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Recentemente, os sistemas radiográficos para direta captura de imagem digital

foram introduzidos. O sensor, que substitui o filme como receptor de imagem, consiste

de um mecanismo do raios X que e acoplado a um detector (CCD), que converte

diretamente a energia dos raios X para um sinal eletrônico. A radiação pode também ser

convertida em luz e conduzida para a placa CCD via uma fibra bióptica. Antes do

desenvolvimento da imagem digital direta, a imagem radiográfica podia ser digitalizada

por métodos indiretos, por meio de uma filmadora ou scanner, sendo convertida em

dígitos para um computador por meio de uma digitaliza nove da análoga digital dura.

Esses métodos produzem noise eletrônico na imagem digital. WATANABLE et al,

(1999).

3.1.2 VANTAGENS

Dentre as vantagens estão a redução do tempo de exposição, facilidades para

interpretação da imagem, cópia, arquivamento e transmissão da imagem, manipulação

eletrônica da imagem, não utiliza filmes radiográficos, dispensa o processamento

radiográfico, menor tempo para obtenção da imagem, menor distorção da imagem,

determinação da densidade de tecidos duros e moles, mensurações exatas,

acompanhamento mais acurado utilizando subtração de imagens. BOTELHO (2003)

As imagens obtidas podem ser visualizadas na tela do computador logo após sua

obtenção (formação quase instantânea). Utiliza-se a menor dose de radiação para obter

uma exposição adequada. Existe a possibilidade de tratamento dessas imagens alterando

suas características como o controle de brilho e contraste, matiz e saturação e ainda

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proporcionam uma maior facilidade de comunicação com o paciente e armazenamento e

organização de imagens de pacientes em forma mais efetiva (ex.: disquetes, CDs,

cartões óticos). Há possibilidade de integração com sistema de cadastramento, de

pacientes e gerenciamento de consultório odontológico, permitindo a utilização de

programas computadorizados de auxílio ao diagnóstico e de procedimentos

radiográficos quantitativos. A transmissão dessas imagens via Internet par a colegas ou

consultores especializados e a não utilização de produtos químicos, diminuindo o

potencial de poluir o meio ambiente. BUENO et al, (2002).

A formação é instantânea (ou quase) da imagem, dose de radiação é baixa e

ainda elimina câmara escura e processamento químico; possibilidade de alterar a

imagem após a exposição; comunicação com o paciente; transmissão das imagens via

Internet = Tele radiologia; menor poluição para o meio ambiente. CASTILHO et al,

(2004)

A Imagem digital em sua evolução tem provado ser um importante

desenvolvimento tecnológico, com grande aplicabilidade em radiologia odontológica.

No futuro, provavelmente, poderá existir a lado a lado, ou talvez até substitua a imagem

na película radiográfica. Algumas das alegadas vantagens da radiografia digital é

incontestável e, por si só, transformam essa modalidade de imagem em instrumento útil

em odontologia. Essas vantagens são a redução da dose de radiação em relação à

utilizada para uma radiografia periapical convencional, a eliminação do processamento

químico no sistema direto, tornando-se fator importante na proteção do meio ambiente e

no ganho de tempo para quem trabalha em radiologia, a visualização quase instantânea

da imagem no monitor, o arquivamento o das imagens em meios rígidos, a transmissão

d e dados via modem e a possibilidade de manipulação digital da imagem. CASTILHO

et al, (2003)

26

O tratamento endodôntico atem-se ao sistema radicular. Desta forma, fica

evidente a necessidade da obtenção do CRT. Os meios radiográficos neste passo têm

demonstrado sua importância. Salientando a radiografia digital que por sua vez tem

acrescentado a este exame maior precisão em relação à radiografia convencional, na

mensuração dos elementos dentários, pois permite um maior detalhamento das

estruturas anatômicas o que aproximou as mensurações ao tamanho real das estruturas

dentárias, assim como reduziu a exposição do paciente à radiação como pôde constatar.

Segundo DAVIDOWICZ et al, (2001) foi feito um estudo da eficiência do sistema

radiográfico digital e da radiografia convencional, na localização de canais acessórios e

laterais, e observaram que ambos os métodos radiográficos apresentaram baixa

sensibilidade. As imagens digitalizadas mostraram-se mais detalhadas do que as

convencionais. O mesmo tendo sido observado por ao compararem os dois métodos

radiográficos na visualização da região apical.

Possui a vantagem de sair quase que instantaneamente na tela do monitor após a

sensibilização do sensor pelos raios X. Além da boa qualidade de imagem da radiografia

digital, diversas outras vantagens podem ser citadas, ressaltando-se: maior

sensibilidade, onde os autores são unânimes em apresentar uma redução na dose de

radiação de aproximadamente 50 a 80% em relação ao filme, aquisição rápida da

imagem, com conseqüente redução do tempo de trabalho. HAITER NETO et al, (2000).

São vantagens ainda a utilização de técnicas e aparelhos radiográficos

convencionais intra e extra bucais pelos sistemas indiretos e semidiretos, rapidez na

obtenção das imagens, tempo de exposição aos raios X, aproximadamente 80% menor,

maior durabilidade das películas ópticas, quando comparadas com os sensores que

necessitam de cabos conectores. PINTO (2000).

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Dispensa o use de filmes radiográficos e de Câmara escura e de processamento

químico; possibilita o armazenamento das imagens sem perda da qualidade.

Manipulação da imagem; possibilitam a redução do tempo de exposição de raios x ao

paciente. SANNOMIYA et al, (2003).

Todos os procedimentos de processamento digital são possíveis; aceitável

qualidade de imagem; exposição intra-oral em apenas um sistema; são possíveis

medidas exatas das raízes (também de raízes dilaceradas); arquivo e documentação.

Essas imagens digitais podem ser armazenadas na forma de arquivos de computador e,

assim, armazenadas em disco e/ou winchesters ocupando pequenos espaços. O acesso a

esses arquivos, em geral, e fácil, em grande parte devido a ergonomia obtida com a

utilização do microcomputador e, também, a utilização de determinados softwares.

Quando armazenadas em forma de arquivos nos microcomputadores, as

imagens digitais podem ser facilmente retocadas, alteradas, evidenciadas, enfim, existe

uma serie de possibilidades de manipulação das imagens no intuito de obter vantagens

de acordo com a especificidade das necessidades. Com os modernos recursos

empregados nas telecomunicações, principalmente nas transmissões digitais, qualquer

imagem pode ser transmitida a qualquer localidade do mundo, com a facilidade de uma

ligação telefônica.

A crescente utilização da Internet, rede mundial de computadores, ratifica essas

possibilidades. O modem (modular/de modulador, com preço totalmente acessível),

quando instalado no microcomputador, viabiliza as transmissões via telefone: por

exemplo, um modem de 14.400 bpm, em 2,5 minutos, ou seja, no tempo equivalente a 1

impulso telefônico, e capaz de transmitir uma documentação científica com 10 imagens

(radiográficas ou Mao). WATANABLE et al, (1999).

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3.1.3. DESVANTAGENS

BOTELHO (2003) fala do alto custo inicial, menor área abrangida (Tipo CCD),

rigidez dos receptores (Tipo CCD), dificuldade técnica (Tipo CCD), pequena perda de

nitidez em relação ao filme convencional, imagem digital impressa de qualidade inferior

a exibida pelo monitor, necessidade obrigatória do computador para visualizar a

imagem, falta de padronização dos sistemas digitais, necessidade de aprendizado

específico para profissionais e técnicos.

Alto custo inicial do sistema digital; rigidez dos receptores de imagem,

especificamente e os receptores tipo CCD. O tamanho do pixel é maior que o dos

cristais halogenos do filme convencional, com isso, a qualidade da imagem e menor. Se

ampliada apresenta "pixelizaçao", além de uma falta generalizada de detalhes; imagem

digital impressa de qualidade inferior a imagem exibida na tela do computador;

necessidade de computadores para visualização da imagem por parte dos profissionais

que solicitam o exame radiográfico; falta de padronização dos sistemas digitais atuais;

acentuada curva de aprendizado para profissionais e técnicos também relata BUENO et

al, (2002).

CASTILHO et al, (2004) cito o alto custo; rigidez dos receptores CCD; pequeno

tamanho da área útil dos sensores CCD; tempo ali do sensor CCD — 30.000

29

exposições; tamanho do pixel X tamanho dos cristais; impressão da imagem;

informatização da profissão; falta de padronização dos sistemas.

Dificuldades como o custo inicial do equipamento, a necessidade de grande

espaço para armazenamento das imagens, o maior volume e rigidez dos sensores com

sua menor abrangência a de área, a ausência de padronização entre computadores e

sistemas, impressões abaixo da ideal c capacidade insuficiente de processamento digital

da imagem está sendo solucionados com os avanços tecnológicos. Assim, as aplicações

da radiografia digital são muitas, e têm do maior precisão dependendo da capacidade de

se adquirir e manipular estas imagens sem perda de qualidade. CASTILHO et al,

(2003).

Por outro lado observaram uma maior dificuldade na interpretação da imagem

digitalizada devido ao seu tamanho no monitor e conseqüente discrepância em relação

ao tamanho real das estruturas. Este achado discorda dos resultados apresentados neste

trabalho pois provavelmente a técnica utilizada não apresentava um programa para

correção das distorções ocorridas durante a digitalização das imagens. DAVIDOWICZ

et al, (2001).

A radiografia digital também apresenta desvantagens em que pode ser destacado,

o alto custo dos equipamentos e suas manutenções quando necessárias, o reduzido

tamanho da face ativa dos sensores CCD, o volume externo acentuado dos sensores

CCD. HEITER NETO et al, (2000).

Os aparelhos digitais apresentam um custo relativamente alto, fato que limita o

número de profissionais que adotam o sistema. Além disso, o custo de manutenção

também muito elevado. No entanto, o custo tem decrescido com o passar dos anos,

mostrando uma tendência em tornar se mais acessível a toda comunidade odontológica,

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entretanto deve-se levar em conta a não utilização de filmes radiográficos se soluções

processadoras. MEDICI FILHO et al, (2006).

Alto custo para aquisição do sistema, obtenção de radiografias convencionais no

sistema indireto, conhecimento e domínio do profissional na informática, valor como

documento legal ainda não plenamente definido. PINTO (2000).

Alto custo do aparelho, necessidade de computadores com certa capacidade de

memória; legalidade da radiografia digital. SANNOMIYA et al, (2003).

3.1.4 MARCAS COMERCIAIS

Os sistemas radiográficos utilizados foram o Sens-A-Ray 2000 (Reagam

Medical System, Sundsvall, Suécia); CDR (Schick Technologies Inc., Long Island, NY,

EUA) - sensor nº 2; Digora (Soredex Orion Corporation, Helsink, Finlândia) – placa

óptica tamanho 30 x 40 mm; E-speed Film – Kodak Ektaspeed Plus EP 21 (Eastman

Kodak Co, NY, EUA), cujo processamento foi realizado pelo método temperatura-

tempo; e o filme digitalizado. As radiografias digitalizadas foram adquiridas através da

captação da imagem por meio do scanner Hewlett Packard Scanjet 4C/T (Hewlett

Packard, Vancouver, WA, EUA) associado ao programa Corel Photo-Paint (Corel

Corporation, Ontário, Canadá). As imagens foram armazenadas em formato TIFF

(Tagged Image File Format) sem compressão. Oito bits, com 600 dpi de resolução e

arquivo de cerca de 700 kB. BOSCOLO et al, (2001)

Radio Visiography (RVG), Trophy, Visualix ou Vixa, Gendex, Sidexis, Siemens

NI-DX, Dentsply New Image. BOTELHO (2003)RADIO VISIOGRAPHY (RVG),

Trophy -FLASH-DENT, Villa -SENS-A-RAY 2000, Dent-X -VISUALIX OU VIXA,

Gendex, ACU-RAY, New Image, SIDEXIS, Siemens CDR, Shick Technologies,

31

CYGNUSRAY2, Cygnus Imaging, DEXIS, MedizinRechner DIXI, Planmeca Group,

DIXSY, Villa Sistemi Medicali, HELIODENT DS, Sirona, NI-DX, Dentsply New

Image DIGIPAN (CCD), Trophy -DXIS, Signet, DIMAX, Plameca Group –

ORTHOPHOS, DS/CEPH, Sirona. BUENO et al, (2002).

Computed Radiography, Digident CD-Dent, Digident Combi-X, Gendex

DenOptix, Soredex Digora, Dental Digital Radiography, Shick CDR, Cignus Imaging,

Cignus-Ray 2, MedzinRechner DEXIS, Planmeca Group Dixi, Villa Sisterni, Medical

Flash Dent, Dentsply New Image NI-DX, Trophy RVG, Dent-X Sens-A-Ray 200 0,

Sirona Sidexis, Durr Dental, VistaRay, Gendex Visuali. CASTILHO et al, (2004).

Flash Dent (Villa Sistemi Medicali srl, Buccinasco. Itália). Visualix (Gendex

Dental Systems, Monza, Itália) também comercializado pelos americanos com o nome

de Vixa, Sidexis (Siemens, Bersheim, Alemanha), Usadred (U. S. Army Dental

Research, Washington. EUA). CLASEN (1998).

CDR, CDRPan (Schick), CignusRay MPS (Cygnus Technologies), DEXIS

(Medzin Rechner), Digipan (Trophy), Dimax 2 (Planmeca Group), Dixsy (Villa Sistemi

Medicali), Dixi (Planmeca Group), DXIS (Signet), F1 iOX megapixel X-ray Sensor

(Fimet), Flash Dent (Villa Sistem Medical), MPDx (Dental/Medical Diagnostic

Systems Inc.), NI-DX (Dentsply New Image), Orthopantomograph – OPDC

(Instrumentarium), Orthopos DS (Sirona), Panasonic (Cyhnus Ray by Cygnus

Technologies), RVG (Trophy), Sens-A-Ray 2000 (Dent-X), Sidexis (Sirona), Sigma

(Instrumentarium Imaging), VistaRay (Durr Dental), Visualix (Gendex). HAITER

NETO et al, (2000).

CDR Schick CCD*, CignusRay2 Cignus Imaging CCD, DEXIS MedzinRechner

CCD Dixi Planmeca Group CCD, Flash Dent Villa Sistem Medical CCD, NI-DX

32

Denstply New Image CCD, RVG Trophy CCD, Sens-A-Ray 2000 Dent-X CCD,

VistaRay Duff Dental CCD, Visualix Gendex CCD. MEDICI FILHO et al, (2006).

3.2 SISTEMA FFE ( Fósforo Foto-Estimulável ) 3.2.1 CARACTERÍSTICAS

O receptor do tipo placa de fósforo foto-estimúlavel a uma placa óptica

constituída por uma base de poliéster coberta por uma camada de fluor-halogeneto de

Hilo ativado por europium. Ao contrario do receptor tipo CCD, este sistema não possui

cabo que conecte ao computador e apresenta-se com tamanho e espessura semelhantes

ao filme convencional. No entanto, a necessário um sistema de leitura conectado a um

computador o qual transformam sinal recebido pela placa óptica em sinal digital, este

processamento leva de 20 a 30 segundos, por este motivo este sistema a também

classificado como semidireto. Após a captura da imagem o mesmo receptor pode ser

reutilizado indefinidas vezes. BOTELHO (2003).

Um receptor de imagem de fósforo foto-estimulável (FFE) tem a aparência

externa de um filme periapical convencional, com tamanho (área) e espessura

semelhantes. Ao contrário do receptor tipo CCD, ele não possui cabo que o conecte ao

computador, característica esta que se constitui numa das vantagens deste tipo de

receptor. O receptor de FFE e uma base de poliéster coberta por uma camada de

Fluorhalogeneto de bário ativado por europium. Ao serem expostos aos raios-X, os

elétrons do fósforo de bário são levados a um estado energético mais elevado (excitação

dos elétrons). Em temperatura ambiente, estes elétrons permanecem em estado excitado.

33

Para a obtenção da imagem, este s receptores de FFE, são colocados numa câmara de

leitura situada no interior de um gabinete especial de computador. Na câmara de leitura,

o receptor e escaneado por um feixe de raios laser, fazendo com que os elétrons

excitados voltem a sua posição e estado energético original (qualquer informação que

fica na placa e removida cobrindo a mesma com um feixe de luz brilhante, ficando ela,

deste modo, pronta para ser reutilizada em mais ou menos 40 segundos). Neste

processo há emissão de luz pelas diferentes regiões do receptor de imagem, cuja

intensidade e proporcional a intensidade de radiação que nelas incidiu. A luz gerada e

lida por dispositivos eletrônicos que por sua vez proporcionam a conversão do sinal

analógico para uma representação numérica (digital) necessária para a formação da

imagem na tela do computador. O processo todo leva em torno de 20 a 30 segundos.

Um mesmo receptor de imagem pode ser reutilizado indefinidas vezes. BUENO et al,

(2002).

A chamada radiografia digital indireta utiliza placas de fósforo foto-estimulaveis

(FFE), a qual tem a aparência externa de um filme periapical convencional, com

tamanho (área) e espessura semelhantes. Ao contrário do receptor tipo CCD, ele não

possui cabo que o conecte ao computador, característica esta que se constitui numa das

vantagens deste tipo de receptor. Ao serem expostos aos raios X, os elétrons do fósforo

de bark, presentes na emulsão do sensor, são levados a um estado energético mais

elevado (excitação dos elétrons). Para a obtém da imagem, estes receptores de FFE, são

colocados numa câmara de leitura e escaneado por um feixe laser, fazendo com que os

elétrons excitados voltem a sua posição e estado energético original (qualquer

informação que fica na placa e removida cobrindo a mesma com um feixe de luz

brilhante, ficando ela, deste modo, pronta para ser reutilizada novamente). O processo

todo lava em torno de 20 a 30 segundos. Um mesmo receptor de imagem pode ser

34

reutilizado indefinidas vezes até ser inutilizado por dano físico. CASTILHO et al,

(2004).

Caracteriza por não possuir fio acoplado e apresentar dimensões similiares as

dos filmes periapicais infantil e adulto. Quando exposta aos raios X, forma-se uma

imagem latente na sua face ativa, sendo a exibição desta imagem dependente da

utilização de um scanner apropriado que acompanha este tipo de sistemas e, após a

leitura, a energia residual da placa é eliminada por meio do brilho intenso de uma luz

halongenada, podendo-se, então, ser reutilizada inúmeras vezes. HAITER NETO et al,

(2000).

De fósforo é exposta aos raios-X da mesma maneira que a película radiográfica,

e suas dimensões são similares as dos filmes periapicais. Durante a exposição, a

radiação é absorvida na placa de fósforo que dá forma a uma imagem latente. A

informação contida na placa é liberada quando um feixe de laser de um scanner

apropriado ilumina a placa de fósforo. A placa emite fótons de luz, que são detectados e

traduzidos em uma imagem que possa ser processada e exibida no monitor. Não há

nenhum cabo preso à placa de fósforo A placa de fósforo forma e armazena imagens

latentes provisórias. Uma placa pode ser apagada e reusada indefinidamente. As placas

podem ser usadas em um quarto iluminado e estão protegidas da exposição aos riscos de

impressões digitais e sujeira. A exposição a uma fonte clara de intensidade elevada

excita os fótons restantes e desativa a placa. KREISCH et al, (2005).

O sistema utilizado para aquisição d e imagens foi o proposto em 1983, pela Fuji

Film Company denominado de Radiografia Computadorizada (RC) baseada na

tecnologia de placas de fósforo foto ativada. As placas de fósforo foto ativada tem a

capacidade de armazenar a energia absorvida dos fótons de raios x e emiti-los na forma

de luz correspondente a energia absorvida quando realizada o escaneamento da placa

35

pelo sistema de leitura. As placas de fósforo são acondicionadas em chassi semelhantes

aos utilizados no filme convencional A imagem latente obtida será lida por um feixe de

laser de helio-neonio para liberação da energia armazenada sob a forma de luz . Esta luz

será detectada por um fotodetector do aparelho de leitura sendo a imagem analógica

convertida em digital. A imagem poderá ser armazenada no computador e

posteriormente trabalhada na estação de trabalho ou pode ser impressa por meio de uma

impressora a laser. SANNOMIYA et al, (2003)

3.2.2 VANTAGENS

Redução do tempo de exposição, facilidades para interpretação da imagem,

cópia, arquivamento e transmissão da imagem, manipulação eletrônica da imagem não

utiliza filmes radiográficos, dispensa o processamento radiográfico, menor tempo para

obtenção da imagem, menor distorção da imagem, determinação da densidade de

tecidos duros e moles, mensurações exatas, acompanhamento mais acurado utilizando

subtração de imagens. BOTELHO (2003)

As imagens obtidas podem ser visualizadas na tela do computador logo após sua

obtenção (formação quase instantânea); A menor dose de radiação necessária para obter

uma exposição adequada; Possibilidade de tratamento dessas imagens alterando suas

características como: controle de brilho e contraste, matiz e saturação; Proporcionam

uma maior facilidade de comunicação com o paciente; Armazenamento e organização

de imagens de pacientes em forma mais efetiva (ex.: disquetes, CDs, cartões óticos);

Possibilidade de integração com sistema de cadastramento de pacientes e gerenciamento

de consultório odontológico, permitindo a utilização de programas computadorizados de

auxílio ao diagnóstico e de procedimentos radiográficos quantitativos; Transmissão

36

dessas imagens via Internet par a colegas ou consultores especializados; A não

utilização de produtos químicos, diminuindo o potencial de poluir o meio ambiente.

BUENO et al, (2002)

Formação instantânea (ou quase) da imagem; baixa dose de radiação; elimina

câmara escura e processamento químico; possibilidade de alterar a imagem após a

exposição; comunicação com o paciente; transmissão das imagens via Internet = Tele

radiologia; menor poluição para o meio ambiente. CASTILHO et al, (2004)

A Imagem digital em sua evolução tem provado ser um importante

desenvolvimento tecnológico, com grande aplicabilidade em radiologia odontológica.

No futuro, provavelmente, existir a lado a lado, ou talvez ate substitua a imagem

baseada em película radiográfica. Algumas das alegadas vantagens da radiografia digital

é incontestável e, por si só, transformam essa modalidade de imagem em instrumento

Útil em odontologia. Essas vantagens são a redução da dose de radiação em relação à

utilizada para uma radiografia Peri apical convencional, a Eliminação do processamento

químico no sistema direto, tornando-se fator importante na proteção do meio ambiente e

no ganho de tempo para quem trabalha em radiologia, a visualização quase instantânea

da imagem no monitor, o arquivamento o das imagens em meios rígidos, a transmissão

d e dados via modem e a possibilidade de manipulação digital da imagem. CASTILHO

et al, (2003)

O tratamento endodôntico atem-se ao sistema radicular. Desta forma, fica

evidente a necessidade da obtenção do CRT. Os meios radiográficos neste passo têm

demonstrado sua importância. Salientando a radiografia digital que por sua vez tem

acrescentado a este exame maior precisão em relação à radiografia convencional, na

mensuração dos elementos dentários, pois permite um maior detalhamento das

estruturas anatômicas o que aproximou as mensurações ao tamanho real das estruturas

37

dentárias, assim como reduziu a exposição do paciente à radiação como pôde constatar,

fato este concorde com os achados deste estudo. Ainda sobre este ponto de vista.

Estudaram a eficiência do sistema radiográfico digital e da radiografia convencional, na

localização de canais acessórios e laterais, e observaram que ambos os métodos

radiográficos apresentaram baixa sensibilidade, porém. As imagens digitalizadas

mostraram-se mais detalhadas do que as convencionais. O mesmo tendo sido observado

por ao compararem os dois métodos radiográficos na visualização da região apical.

DAVIDOWICZ et al, (2001)

Possui uma grande vantagem que é sair quase que instantaneamente na tela do

monitor após a sensibilização do sensor pelos raios X. Além da boa qualidade de

imagem da radiografia digital, diversas outras vantagens podem ser citadas, ressaltando-

se: maior sensibilidade, onde os autores são unânimes em apresentar uma redução na

dose de radiação de aproximadamente 50 a 80% em relação ao filme, aquisição rápida

da imagem, com conseqüente redução do tempo de trabalho. HAITER NETO et al,

(2000)

Possibilita procedimentos variados de mensurações, permite visualização de até

8 imagens de uma só vez na tela do monitor, melhora na comunicação e motivação dos

paciente (marketing), aplicação em todas as especialidades da Odontologia, otimização

de tempo e espaço físico. PINTO (2000)

Essas imagens digitais podem ser armazenadas na forma de arquivos de

computador e, assim, armazenadas em disco e/ou winchesters ocupando pequenos

espaços. O acesso a esses arquivos, em geral, e fácil, em grande parte devido a

ergonomia obtida com a utilização do microcomputador e, também, a utilização de

determinados softwares. Quando armazenadas em forma de arquivos nos

microcomputadores, as imagens digitais podem ser facilmente retocadas, alteradas,

38

evidenciadas, enfim, existe uma serie de possibilidades de manipulação das imagens no

intuito de obter vantagens de acordo com a especificidade das necessidades. Com os

modernos recursos empregados nas telecomunicações, principalmente nas transmissões

digitais, qualquer imagem pode ser transmitida a qualquer localidade do mundo, com a

facilidade de uma ligação telefônica. A crescente utilização da Internet, rede mundial de

computadores, ratifica essas possibilidades. O modem (modular/de modulador, com

preço totalmente acessível), quando instalado no microcomputador, viabiliza as

transmissões via telefone: por exemplo, um modem de 14.400 bpm, em 2,5 minutos, ou

seja, no tempo equivalente a 1 impulso telefônico, e capaz de transmitir uma

documentação cientifica com 10 imagens (radiográficas ou Mao). WATANABLE et al,

(1999)

3.2.3 DESVANTAGENS

Alto custo inicial, pequena perda de nitidez em relação ao filme convencional,

imagem digital impressa de qualidade inferior a exibida pelo monitor, necessidade

obrigatória do computador para visualizar a imagem, falta de padronização dos sistemas

digitais, necessidade de aprendizado especifico para profissionais e técnicos.

BOTELHO (2003)

Alto custo inicial do sistema digital. O tamanho do pixel e maior que o dos

cristais halogenos do filme convencional, com isso, a qualidade da imagem e menor. Se

ampliada apresenta pixelizaçao, alem de uma falta generalizada de detalhes; imagem

digital impressa de qualidade inferior a imagem exibida na tela do computador;

39

necessidade de computadores para visualização da imagem por parte dos profissionais

que solicitam o exame radiográfico; falta de padronização dos sistemas digitais atuais;

acentuada curva de aprendizado para profissionais e técnicos. BUENO et al, (2002).

De acordo com CASTILHO et al, (2003) relata as dificuldades como o custo

inicial do equipamento, a necessidade de grande espaço par a armazenamento das

imagens, o maior volume e rigidez dos sensores com sua menor abrangência a de área, a

ausência de padronização entre computadores e sistemas, impressões abaixo da ideal c

capacidade insuficiente de processamento digital da imagem está sendo solucionados

com os avanços tecnológicos. Assim, as aplicações da radiografia digital são muitas, e

ter do maior precisão dependendo da capacidade de se adquirir e manipular estas

imagens sem perda de qualidade.

Por outro lado observaram uma maior dificuldade na interpretação da imagem

digitalizada devido ao seu tamanho no monitor e conseqüente discrepância em relação

ao tamanho real das estruturas. Este achado discorda dos resultados apresentados neste

trabalho, pois provavelmente a técnica utilizada não apresentava um programa para

correção das distorções ocorridas durante a digitalização das imagens. DAVIDOWICZ

et al, (2001)

Segundo HAITER NETO et al, (2000) a rigidez dos sensores e comparação ao

filme radiográfico, exceção feita à placa óptica do DenOptix por se constituir num fóton

detector de extrema flexibilidade, fator legal que cerca as referidas imagens, pela

possibilidade de se podre alterá-las na sua forma original com a utilização de programas

gráficos, dificuldade de se conseguir a impressão da imagem na mesma qualidade

daquela exibida na tela do monitor.

Os aparelhos digitais apresentam um custo relativamente alto, fato que limita o

número de profissionais que adotam o sistema. Alem disso, o custo de manutenção

40

também muito elevado. No entanto, o custo tem decrescido com o passar dos anos,

mostrando uma tendência em tornar se mais acessível a toda comunidade odontológica,

entretanto deve-se levar em conta a não utilização de filmes radiográficos s e soluções

processadoras. MEDICI FILHO et al, (2006)

A desvantagem do sistema semidireto é a necessidade de fazer-se a leitura

digital das películas ópticas em um scanner, aumentando ligeiramente o tempo para a

observação das imagens na tela do computador. PINTO (2000)

Alto custo do aparelho, necessidade de computadores com certa capacidade de

memória; legalidade da radiografia digital. SANNOMIYA et al, (2003)

3.2.4 MARCAS COMERCIAIS

Digora, Soredex, CD-Dent, DigiDent, Combi-X, DigiDent. BOTELHO (2003)

COMBI-X, DigiDent, DENOPTIX, Gendex PAXORAMA, DigiDent. BUENO

et al, (2002)

Digident CD-Dent, Digident Combi-X, Gendex DenOptix, Soredex Digora.

CASTILHO et al, (2003)

CD-Dent (Orex), Combi-X (Orex), DenOptix (Gendex), Digora fmx (Soredex),

Digora PCT (Soredex), Intrascan (Planmeca Group), Multiscan (Planmeca Group),

Paxorama (DigiDent). HAITER NETO et al, (2000)

CD-Dent Digident Placa de fosforo, Combi-X Digident Placa de fósforo,

Denotptix Gendex Placa de fósforo, Digora Soredex Placa de fósforo. MEDICI FILHO

et al, (2006)

41

4. DISCUSSÃO

Nas últimas décadas, a radiografia sofreu modificações acentuadas, não só nos

seus aspectos técnicos, mas, sobretudo, na proposta de diagnóstico da associação dos

princípios da radiologia com os de informática. WATANABLE et al, (1999).

Entretanto, segundo BUENO et al, (2001); CASTILHO et al, (2004), todo esse

avanço tecnológico somente tem valor se o profissional CD apresentar domínio de

interpretação dos aspectos radiográficos de anatomia dento-maxilo-facial e suas

possíveis variações dentro da normalidade, diferenciando-os do aspecto patológico, bem

como um amplo domínio das técnicas e a indicação precisa para cada caso específico.

De acordo com BOTELHO, (2003); SOARES FILHO et al, (2006), a

possibilidade de manipulação das imagens digitais favorece o processo de diagnóstico;

todavia, é necessário ressaltar que o processamento digital das imagens não aumenta o

conteúdo das informações presentes na imagem, mas pode variar significativamente o

valor das informações para determinar o diagnóstico, podendo em alguns casos, mostrar

alterações arquiteturais que as radiografias convencionais não conseguem captar.

Todos os autores são unânimes quanto à superioridade dos exames radiográficos

digitais em relação aos exames radiográficos convencionais. Tempo menor de

exposição aos raios X, eliminação do processamento químico, facilidade de

42

comunicação do profissional e paciente, e inter profissionais, otimização de tempo e

espaço físico, são alguns requisitos que tem sido louvados e apontados como grandes

benefícios obtidos com advento da radiografia digital.

Porém, segundo TAVANO et al, (1997), as radiografias convencionais

apresentam uma resolução espacial de aproximadamente 12 pares linhas por milímetro,

possibilitando assim uma riqueza maior de detalhes na imagem obtida, enquanto nas

radiografias digitais o número de pixels limita a resolução espacial da imagem, e,

consequentemente, a quantidade de detalhes em uma imagem digital é mais reduzida.

Ainda, esse mesmo autor sugere que, apesar da resolução espacial variar conforme o

sistema empregado, nenhum deles alcança a resolução espacial de um filme radiográfico

convencional, e que a resolução de contraste na imagem digital fica limitada ao número

de tons de cinza (bits) do sistema empregado. Os sistemas atuais permitem mostrar até

256 tons de cinza (8 bits), sendo que nos monitores apenas 64 tons de cinza (6 bits) são

visualizados simultaneamente, quantidade essa mais que suficiente para proporcionar a

realização de um diagnóstico radiográfico, mesmo porque, o olho humano é capaz de

detectar apenas 26 tons de cinza.

Considerando e analisando as colocações dos autores pesquisados, também

concordamos com a afirmativa de que os profissionais necessitam se familiarizar-se

com novos recursos de diagnóstico por imagem que estão surgindo no mercado. Em

decorrência das limitações que as imagens digitais apresentam e da falta de

conhecimento e experiência por parte dos cirurgiões-dentistas em relações a esses novos

sistemas, eles pode induzir a falhas de interpretação radiográfica.

43

5. CONCLUSÃO

Os benefícios que os sistemas de imagem digital oferecem em todos os aspectos

são indiscutíveis, porém o alto custo para a aquisição desses equipamentos deve ser

considerado quando se analisa as suas vantagens e desvantagens. Fica evidente neste

trabalho que durante a interpretação da imagem digital deve-se explorar sua

possibilidade de manipulação, principalmente a ampliação. Embora as imagens obtidas

com os filmes convencionais e digitais sejam aparentemente comparáveis no

diagnóstico. A imagem digital oferece vantagens incontestáveis, como a redução da

dose de exposição, redução de artefatos de técnica e processamento e a possibilidade de

monitoração das lesões. Por este fato pode-se concluir que a imagem digital, ainda sob

olhos críticos da ciência, caracteriza-se ser um método vantajoso e recomendável.

44

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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