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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
ARQUITETURA DE LIMITES MUSEU DA COMUNICAÇÃO
RAQUEL CRISTINE FURLAN ANTUNES
SÃO PAULO - SP
2009
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Limite: latim - limite
1. Linha ou ponto divisório entre determinada extensão
superficial ou terreno e o espaço superficial ou terreno
adjacente.
2. Ponto ou linha terminal além dos quais cessa a
continuidade.
3. Marco/ extremo/ fim
(Fonte: Michaelis)
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Pontuar as relações e o que seria distinto quanto o limite urbano do limite
arquitetônico. Toyo Ito declara que o vínculo entre o interno e o externo, inclusive o
limite, consiste na comunicação.
Esta relação deveria ser clara e coerente, pois o desafio é transformar um programa
em um espaço, além da adaptação de outros programas.
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Introdução
LIMITE
DO
TERRITÓRIO
X
LIMITE
DO
OBJETO
MU
SEU
DA
CO
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Limite do território x limite do objeto
No centro de São Paulo, a arquitetura contemporânea se
apresenta ainda em uma estruturação de desenho urbano moderna,
onde verificamos a adaptação não clara de uma a outra, gerando os
resíduos.
Dificuldade em obter uma relação espacial significativa entre o
edifício singular e a trama urbana, principalmente quando tais
conceitos se fizeram em momentos distintos.
Herman Hertzberger já defendia que esta relação poderia ser
encontrada na diferença de níveis, parapeitos, passarelas, galerias.
Não há proporcionalidade: espaço parcelado x espaço sem
fronteiras.
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Limite do território x limite do objeto
Limite do território x limite do objeto
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DESMATERIALIZAÇÃO
DA
ARQUITETURA
OS LIMITES DA FORMA
„ SE NÃO HÁ PENSAMENTO, NÃO HÁ LIBERDADE.
O HOMEM É ESCRAVO DO QUE NÃO CONHECE‟
(ESPINOSA)
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Desmaterialização da arquitetura
“Os limites são áreas estratégicas da arquitetura, como um convite à
transgressão. Cancelar um limite é cancelar toda uma arquitetura”
(Bernard Tschumi4).
Observa-se algumas obras onde a opacidade dos materiais se reduz
a nada.
Para o utópico Boullé, atingir o extremo da leveza e da imaterialidade
seria uma antiarquitetura, onde a eliminação da resistência dos
materiais concedesse a desmaterialização da arquitetura.
Conforme Kevin Lynch, o limite físico e real não deve deixar de
existir, pois embasa a orientação das pessoas no espaço.
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Desmaterialização da arquitetura
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Desmaterialização da arquitetura
FRONTEIRA
TERRITORIAL
A DIMENSÃO PERDIDA
LIMITES
INTERMITÊNCIA
ADAPTAÇÃO
EFÊMERO
FUNCIONAL
ACUMULAÇÃO
MEMÓRIAS
CENÁRIO
COMUNICAÇÃO
POSSIBILIDADES
REVITALIZAÇÃO
RASGOS
MOBILIDADE
NÍVEIS
INTERRUPÇÃO
INTERFACE COERÊNCIA
COMUTAÇÃO
CONTORNO
EQUILÍBRIO
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Fronteira territorial
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Fronteira territorial
A cidade superexposta por Paul Virilio em O espaço crítico.
Limites territoriais: aeroportos, fortificações, rodoviárias,
metroviárias, ferroviárias.
Arquitetura das fronteiras por Nelson Brissac em Paisagens
Urbanas.
Arquiteturas de passagens nos espaços fraturados.
O conceito de dimensão perdida se refere a noções de superfície,
limitação e separação, onde se dissipam e dão lugar a interface,
comutação, intermitência e interrupção.
As transformações do espaço urbano, faz com que os limites deste
setor sejam transitórios, provocando o declínio destes locais. Suas
definições se tornaram imperceptíveis aos usuários, onde podemos
encontrar nos paisagismos, desníveis e diferenças de materiais.
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Fronteira territorial
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Fronteira territorial
Figura 9arquitetura de limites arquitetura de limites arquitetura de limites arquitetura de limites arquitetura de limites arquitetura de limites arquitetura de
Fronteira territorial
O
VAZIO
MISTERIOSO
DO
LIMITE
RESÍDUOS DA CIDADE CONDENSADA
Conceito de edge city (Koolhaas) para área entorno das metrópoles.
Desproporcionalidade entre espaços vazios e ocupações densas resulta
em uma cidade descontínua (fragmentos da cidade).
A arquitetura não desenha mais a cidade, ela opera nos vazios ou
resíduos.
Centro como passagem ou não-lugar -- oficinas, estações, rodovias,
campings, aeroportos, hotéis, centros comerciais.
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O vazio misterioso do limite
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O vazio misterioso do limite
DESENHO TÉCNICA
GESTÃO
DE
PROJETOS
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O vazio misterioso do limite
POR
UMA
ARQUITETURA
DE
LIMITES
Os edifícios devem ter uma base, um meio e uma cobertura, não
necessariamente nesta ordem. Com isso, o arquiteto formula e inventa
tais relações.
Arquitetura é sobre criar condições e no estabelecimento de limites,
os arquitetos consideram esta dissolução, mantendo a distância natural
entre as coisas.
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Por uma arquitetura de limites
_desconstrução
“...quem souber projetar bem um parque não terá
dificuldade alguma para traçar o plano de construção de
uma cidade, em conformidade com a área e a situação
dadas. Deve haver regularidade e fantasia, relações e
contrastes, e elementos casuais inesperados, que dão
variedade à cena; grande ordem nos detalhes,
confusão, excitação e tumulto no conjunto “.
(Abade Laugier)
Por uma arquitetura de limites
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RADICAL X CONSERVADOR
COMPLEXO X SIMPLES
EXPRESSIVO X NEUTRO
COMUNICATIVO X MUDO
DIÁLOGO EMOCIONAL X DIÁLOGO LEGAL
INOVADOR X IMUTÁVEL
Por uma arquitetura de limites
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O
PARADOXO
ARQUITETÔNICO
ESPAÇO X LUGAR
“O pensamento arquitetônico só pode ser desconstrutivo como tentativa de visualizar o que estabelece a
autoridade da ligação arquitetônica na filosofia, a sua espacialidade, o pensamento concebido como um
caminho.”
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O paradoxo arquitetônico
O lugar arquitetônico provoca limites no espaço como estradas,
cruzamentos ou caminhos.
Condição ideal, teórica, genérica e indefinida nos conceitos de
espaço. É um campo aberto a todo tipo de possibilidades, onde definí-
las significa determinar limites.
O lugar possui um caráter concreto, existencial, articulado e
definido.
Conceituar espaços:
-gregos: interagir volumes
-- romanos: extrapolar o espaço interior
-- modernismo: interação dentro e fora
-- contemporâneo: transparência
_arquitetura:
1. Conhecer
2. Compreender
3. Ordenar
(Heidegger)
O paradoxo arquitetônico
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Questões de espaço...
1. Se um espaço tem limites, há outro espaço além deste?
2. Se um espaço não tem limites, as coisas se estendem
infinitamente?
3. Se um espaço não é matéria, é a soma de toda relação
espacial entre as coisas?
4. Se definir espaço é fazê-lo distinto, fazê-lo distinto
define espaço?
5. Arquitetura é o conceito e definição de espaço?
6. A materialização do conceito de espaço é um espaço?
7. A percepção de espaço é comum a todos?
Respostas ...
1. Não, se tem limites deixa de ser espaço e
passa a ser lugar.
2. Sim, até o momento de se encontrar um outro
limite.
3. Não. Pode – se dizer que essa relação é dada
por limites. Um espaço já é matéria.
4. Sim.
5. Sim, é a materialização de uma teoria.
6. Sim, é o próprio espaço.
7. Não. Essa percepção é individualizada e
nunca pode ser igual.
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O paradoxo arquitetônico
Arquitetura sem limites físicos
Espaço de links
(ações ilimitadas)
1. Fluxos
2. Passarelas
3. Jardins artificiais
4. Feixes de luz
5. Fractais
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O paradoxo arquitetônico
Dinamismo
flexibilidade
Simultaneidade
contorno
Espaço
globalização
Lugares
informação
Dispersão
descontinuidade
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O paradoxo arquitetônico
OS
LIMITES
CONHECIDOS
Os limites são variáveis de acordo com sua determinada época e
sua produção não somente é freqüente como indispensável. A
arquitetura não existe sem limites, desenhos ou textos.
Até um certo momento, os limites
territoriais encontrados nas cidades (lê-se
cidades como um todo urbano ou rural) eram
naturais ou quase imperceptíveis por suas
dimensões. Enquanto hoje os limites são
resultados de uma luta de poderes e a
arquitetura por conseqüência, passa então a
ter que se adaptar as imposições da
sociedade e dos avanços tecnológicos.
Questionamentos sobre tipos de limites ou
fronteiras...
São premeditados ou resultado do impacto produzido
pelos meios de comunicação no espaço público, são efeitos
produzidos pelas economias mundiais ou das conseqüências
espaciais e arquitetônicas?
Os limites conhecidos
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Podem ser definidos por espaços delimitados sem contorno
fechado, por formas vazadas ou de caráter ambíguo ao que é
exterior e interior. Além de possuir características de
homogeneidade, transparência, leveza, sem uma forma definitiva.
Taichung Metropolitan Opera House
Toyo Ito – 2006
Limites difusos ou ambíguos
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Os limites brandos se relacionam perante o entorno natural,
garantindo um lugar agradável para um novo espaço urbano.
Mube – Museu Brasileiro de Escultura
Paulo Mendes da Rocha - SP
Os limites se tornam até desconhecidos.
Limites brandos
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Os limites observados aqui transpõem, ou seja, superam os
limites territoriais ou de fronteiras que já eram subentendidos no
local.
Centro George Pompidou – França
Renzo Piano/Richard Rogers – 1977
Instalações e circulações transpõem os limites do objeto para a
determinada época.
Limites transpostos ou desfeitos
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Se caracterizam por definir de forma objetiva e de fácil
compreensão do todo, do objeto em si.
Igreja da luz - Japão
Tadao Ando
Definições exatas de iluminação natural.
Limites precisos
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Na presença dos limites iminentes, se observa a iminência do
vazio, ou seja, um campo sempre provisório e em mutação.
Museu para o séc. XXI
Sanaa - Kanazawa
Estrutura testa limites.
Limites iminentes
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O
EXPERIMENTO
O PROBLEMA
Consiste em estudar uma estrutura, juntamente com o conceito do
projeto, levando em conta os materiais e a técnica construtiva a
serem utilizados.
RELEVÂNCIA DO PROBLEMA
A partir da estrutura já definida, outros pontos como quais os tipos
de vedações a serem usadas e onde e como seriam as aberturas,
são, conseqüentemente, resolvidos.
INCERTEZAS
1. Aberturas
2. Vedações
3. Estrutura
PALAVRAS-CHAVE
Arquitetura contemporânea; comunicação; limites; níveis;
possibilidades; ruptura; interface; vazio; scaling; fragmentação;
equilíbrio; ordenar.
O experimento
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ESTUDOS DE FORMAS ARQUITETÔNICAS
O experimento
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ESTUDOS DE FORMAS ARQUITETÔNICAS
O experimento
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SISTEMA GERAL DE CONSTRUÇÃO DA MALHA ESTRUTURAL
VISUALIZAÇÃO GERALVIGAS
LAJES PILARES
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O experimento
JUSTIFICATIVA
A estrutura se adequou ao conceito do projeto. Sendo uma
estrutura não convencional e ousada, provocou várias dúvidas
e discussões. Os desafios foram lançados e transpostos,
resultando em um experimento que se tornou a base para o
projeto final.
O experimento
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O
PROJETO„Museu da Comunicação‟
O museu e a praça da sé
A construção da estação da Sé do metrô, ocasionou a destruição
de outras áreas, e a praça da Sé ficou muito extensa. Os
respiradouros do metrô começaram a criar uma poluição visual
sensível na superfície da praça. É uma praça que alinha gabaritos
determinados.
É desafiante gerar um espaço, ainda mais num caso como esse,
em que se deve levar em conta todo um passado de lutas de uma
coletividade inteira, além da ausência de limites definidos.
O projeto
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Museus na região central de São Paulo
A proposta do projeto para a área da Sé, é a de trazer um Museu inovador e repleto de atividades diversas, que até o
momento se fazia ausente nesta região.
O projeto
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A área
Além do equipamento cultural agregar valor ao
transporte público, a região central foi escolhida por ter
uma boa infra-estrutura cultural, porém deficiente
quando falamos em museus. O terreno ocupado por um
estacionamento e pela Praça Clóvis Bevilaqua hoje, é
uma possibilidade para um novo espaço urbano.
PRAÇA DA SÉRUA IRMÃ SIMPLICIANA X RUA ROBERTO SIMONSEN
PRAÇA CLOVIS BEVILÁCQUA
Levantamento fotográfico do entorno imediato
O projeto
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O PARTIDO
A nova Praça da Sé possui até então uma função de passagem e
apresentações culturais populares, cercada por um entorno que se
encontra em má conservação.
O partido do projeto se deu a partir dos acessos propostos ao
terreno, organizando a circulação nos limites do edifício e dividindo o
programa em seis grandes blocos, relacionados pelos vazios entre
eles. O projeto procura continuar dando preferência aos pedestres,
porém com uma permeabilidade de fluxos facilitada, entre espaço e
transporte públicos. Este novo espaço, acaba alterando o fluxo
constante de pedestres para os limites do projeto, como o acesso
principal semi-enterrado que por sua vez permite o acesso aos
demais pavimentos e a estação do metrô Sé.
DEFINIÇÃO DOS EIXOS PRINCIPAIS DO TERRENO COM RELAÇÃO AO ENTORNO
IMEDIATO.
EIXOS DEFINIDOS QUE ENTRAM NO PROJETO E MOLDAM SUA FORMA.
O projeto
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FORMA DEFINIDA PELA EXTENSÃO DE SEUS EIXOS.
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Situação anterior
Situação atual
Edifícios demolidos
O projeto
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O PROGRAMA
O programa surge das necessidades locais, da complementação
dos outros centros de lazer da área, da proposta de novas atividades
ainda pouco realizadas e da urgência em se levar vida aos finais de
semana. Um local que abrigasse diversas atividades e ainda fosse
flexível para receber outros programas.
O projeto
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O PROJETO
O projeto consiste em um museu, voltado à população em geral
que busca atender parte das necessidades de lazer e cultura da
área. Integra-se a estação do metrô Sé pelo pavimento semi-
enterrado, podendo ser considerado como uma continuação do
projeto de corredor cultural proposto pelo órgão responsável pelo
centro da cidade, o „Viva o centro‟.
Além disso, funciona como uma integração da cidade atual (gabaritos
altos), com a Praça da Sé, e busca enfatizar, através das circulações
e limites bem definidos, a importância da relação dos diversos níveis
da edificação e da cidade.
Trata-se de um edifício contemporâneo estabelecido em uma área
histórica, porém, que busca integrar-se à paisagem de uma maneira
diferente.
O projeto
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IMPLANTAÇÃO GERAL
O projeto
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COBERTURA GERAL
O projeto
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PLANTA 1º SUBSOLO
DIAGRAMA DE SETORES
O projeto
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DIAGRAMA DE SETORES
PL
AN
TA
1º
PA
VT
O.
O projeto
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DIAGRAMA DE SETORES
O projeto
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DIAGRAMA DE SETORES
O projeto
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ELEVAÇÃO SUL
CORTE A-A
O projeto
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ELEVAÇÃO LESTE
CORTE B-B
O projeto
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PERSPECTIVA VISTA DA PRAÇA DA SÉ
O projeto
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CONCLUSÃO
“THIS IS ABOUT WHAT I BELIEVE, JUSTICE AND
POETRY...”
(DANIEL LIBESKIND)
O trabalho buscou compreender uma relação que também é estabelecida entre as obras arquitetônicas e o espaço urbano como um
todo, de modo a elevar a produção atual, questionar o que já está concluído e propor novas possibilidades ao que está por vir.
Com o passar dos anos, novas possibilidades surgirão, e trarão consigo, novos questionamentos e portanto, novas soluções se farão
necessárias...formando assim um ciclo. Ciclo este que se iniciou com o homem e assim permanecerá.
O objetivo aqui apresentado, de compreender e tentar solucionar parte dos problemas da cidade contemporânea, foi atingido. O
processo de pesquisa se fez muito necessário para que o projeto proposto pudesse ser desenvolvido e vice - versa, já que levantou
questões extremamente necessárias para a compreensão da temática da proposta.
Conclusão
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Livros
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Koolhaas, Rem. La Ciudad Generica. Barcelona. Ed. Gustavo Gili. 2006.
Koolhaas, Rem. Mutaciones. Barcelona. Ed. Gustavo Gili. 2005.
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Gustavo Gili. 2001.
Nesbitt, Kate. Uma Nova Agenda Para a Arquitetura. EUA. Ed. Cosac & Naify. 2006.
Peixoto, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo. Editora SENAC São Paulo. 2004.
Tschumi, Bernard. Architecture And Disjuntion. EUA. Ed. Mit Press Ltd. 2001.
Villaça, Flavio. Espaço Intra-urbano No Brasil. São Paulo. Studio Nobel. 2001.
Virilio, Paul. O Espaço Critico. São Paulo. Editora 34. 1993.
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Referências bibliográficas
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Textos
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Capítulo IV.
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Prefeitura do Estado de São Paulo. „Caminhos para o centro‟. Estratégias de desenvolvimento para a região central de São
Paulo.
São Paulo. Emurb. 2004
Revistas
AMC. Nº 175. 2008.
Revista Bravo. Nº 92. Maio 2005 . A no 8.
Techiniques & Architecture. Nº 486. 2006
Tectónica. Nº 20. 2005
Referências bibliográficas
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CRÉDITO
IMAGENS
FIGURA 1
Igreja da luz - Tadao Ando - Osaka
http://www.flickr.com/search/?q=tadao+ando
FIGURA 2
Museu de história natural - Polshek Partnership - Nova Iorque
http://www.flickr.com/search/?q=Museum+of+Natural+History%2C+NYC&m=text
FIGURA 3
Museu de história natural - Polshek Partnership - Nova Iorque
http://www.flickr.com/search/?q=Museum+of+Natural+History%2C+NYC&page=2
FIGURA 4
Palácio de Cristal - Joseph Paxton - Londres
http://www.flickr.com/search/?q=palacio+cristal+londres&page=2
FIGURA 5
Torre Eiffel - Gustave Eiffel - Paris
http://www.flickr.com/search/?q=torre+eifel&m=text
FIGURA 6
Academia de ciências - Renzo Piano - Califórnia
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&um=1&q=academia+de+ciencias+da+california+renzo+piano&start=18&sa=N&ndsp=18
FIGURA 07
Vista da barra funda – São Paulo – SP
http://www.flickr.com/photos/artetude/2870484718
FIGURA 08
Imagem ao deixar o aeroporto de Congonhas
http://www.flickr.com/photos/sp_ilustrada/1100386945/
Crédito imagens
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FIGURA 09
Limits
www.sxu.hu
FIGURA 10
Omkring - Waltercio Caldas - Artscape Nordland
http://www.flickr.com/search/?q=waltercio+caldas&s=int&page=2
FIGURA 11
Vista da cidade de Atlanta
http://www.flickr.com/photos/44124573@N00/2092105665/
FIGURA 12
Vista da ilha de Manhattan
http://www.flickr.com/photos/14993915@N05/1567320952/
FIGURA 13
Barcelona por Antoní Gaudí
http://www.flickr.com/photos/bcnbits/468186933/
FIGURA 14
Steven Holl – Edge of a city – sectores espiroides – Dallas – Forth Worth (EEUU) – 1990.
http://www.sfmoma.org/images/artwork/large/2000.219.jpg
FIGURA 15
Taichung metropolitan opera house - Toyo ito – 2006
http://www.flickr.com/search/?q=toyo+ito+metropolitan+opera+house&m=text
FIGURA 16
Walker residence – california - Frank Loyd Wright – 1948
http://www.flickr.com/search/?q=frank+loyd+wright&m=text
Crédito imagens
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FIGURA 18
Mube – SP - Paulo Mendes da Rocha
http://www.flickr.com/search/?q=MUBE&m=text
FIGURA 19
Louvre – Paris – 2004 - Ming Pei
http://www.flickr.com/search/?q=Louvre&m=text
FIGURA 20
Pavilhão multiusos – 1998 - Álvaro Siza- Portugal
http://www.flickr.com/search/?q=Pavilh%C3%A3o+multiusos&m=text
FIGURA 21
Peter Eisenman
http://www.flickr.com/search/?q=Peter+Eisenman&m=text
FIGURA 22
Museu Guggenheim – NY - Frank Loyd Wright
http://www.flickr.com/search/?q=Museu+Guggenheim&m=text
FIGURA 23
Centro George Pompidou – França - Renzo Piano/
Richard Rogers - 1977
http://www.flickr.com/search/?q=Centro+George+Pompidou&m=text
FIGURA 24
Arata Isozaki – Gumna - Museu de arte moderna
http://www.flickr.com/search/?q=Arata+Isozaki&m=text
FIGURA 25
Igreja da luz – Japão - Tadao Ando
http://www.flickr.com/search/?q=Igreja+da+luz+&m=text
Crédito imagens
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FIGURA 26
Wine adventure park – Loisium - Steven Holl
http://www.flickr.com/search/?q=Wine+adventure+park&m=text
FIGURA 27
Zaha Hadid – Dubai - Dancing Towers
http://www.flickr.com/search/?q=zaha
FIGURA 28
Museu para o séc. XXI - Sanaa – Kanazawa
http://www.flickr.com/search/?q=sanaa&m=text
FIGURA 29
Fiera Milano – Itália - Daniel Libeskind – 2004
http://www.flickr.com/search/?q=LIBESKIND&m=text
Crédito imagens
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Museu = Shopping¹
1. Koolhaas, Rem. (2005) p.176
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Fim...