universidade federal rural do rio de janeiro prÓ...
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR DE NOVA IGUAÇU
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
A UTILIZAÇÃO DA DANÇA COMO INSTRUMENTO FAVORÁVEL AO
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL. UMA PESQUISA REALIZADA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE
SEROPÉDICA-RJ.
VANESSA CRISTINA PEREIRA DA SILVA
Orientador: RENATO NOGUEIRA
Nova Iguaçu
Dezembro, 2019
A UTILIZAÇÃO DA DANÇA COMO INSTRUMENTO FAVORÁVEL AO
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL. UMA PESQUISA REALIZADA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE
SEROPÉDICA-RJ.
VANESSA CRISTINA PEREIRA DA SILVA
Projeto de Trabalho Monográfico apresentado a Graduação em Pedagogia, do Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, da Universidade Federal rural do Rio de Janeiro, na disciplina de MONOGRAFIA II,sob a orientação do professor RENATO NOGUEIRA
Dezembro, 2019
SIGLAS
E.I - Educação Infantil
AGRADECIMENTOS
É possível que esse momento seja o mais difícil da minha jornada, pois
muitas pessoas caminharam comigo e temo esquecer alguém. Então quero
agradecer à todos que me ajudaram direta ou indiretamente na minha caminhada
para concluir a graduação. Porém, não posso deixar de expor a minha gratidão
por algumas pessoas muito especiais:
Aos meus filhos pela força do amor que tem por mim, acreditaram no meu
potencial; Vocês são tudo na minha vida.
À minha mãe pelo carinho e alegria, sempre preocupada, pois o caminho
era longo e perigoso.
Não posso esquecer a minha amiga Cinthya Braga, foi a minha
companhia, onde passamos por vários momentos inesquecíveis, cada susto!
Cada alegria, uma ajudando a outra sempre.
Ao Victor Matheus pelo companheirismo, compreensão e paciência. Você
dividiu comigo alegrias, angustias, dúvidas frustrações, vitórias e ajudou a dar
vida à minha pesquisa.
Ao meu orientador Renato Nogueira pela atenção e incentivo. Aprendi
muito, que não se pode desistir do que você sonha, então descobri que é preciso
percorrer obstáculos sim, mas sempre pensar positivo que tudo vai dar certo,
cresci muito como pesquisadora, professora e ser humano. Obrigada pela sua
compreensão.
ÀS colegas da turma do PARFOR, onde fiz parte desde 2013.2,
professoras lindas e excelentes, sempre compartilhando experiências vividas em
sala de aula. Em especial Adenilce Isabel, foi colega de profissão, que me
incentivou à me inscrever no PARFOR.
Aos professores do PARFOR, onde me identifiquei muito em especial:
Jonas, Flávia, Anelise e Ana Maria foram muito importantes em minha
graduação.
À equipe da Escola, por terem cedido um tempo para contribuir com minha
pesquisa.
Para finalizar um especial muito obrigada a todas as crianças que
participaram comigo suas alegrias de dançar, e ver o brilho no olhar de cada
uma, toda vez que íamos dançar. Foi muito gratificante.
II RESUMO
O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo entender de que maneira a dança pode ajudar no desenvolvimento da criança na Educação Infantil. A abordagem metodológica desenvolvida na realização desta pesquisa de campo teve como elementos qualitativos: entrevistas semiestruturadas e a observação participante envolvendo crianças, professores e o ambiente escolar. Por meio das entrevistas busquei investigar como a dança, pensada como uma ação pedagógica, influencia/influenciou no desenvolvimento das crianças? De que maneira? O que pensam as crianças sobre essa ação? E os professores, o que pensam sobre a dança, como uma atividade lúdica na Educação Infantil? Além da entrevista, foi realizada observação junto aos discentes a fim de entender um pouco mais da rotina e desenvolvimento dos mesmos durante as aulas. Por meio da entrevista, enquanto abordagem metodológica, busquei investigar A utilização da dança como instrumento favorável ao desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil em uma escola pública municipal de Seropédica. Essa abordagem da qual estou explicitamente envolvida como pesquisadora, abre a possibilidade de pensar e discutir a dança como processo pedagógico na/para a Educação Infantil.
Palavras-chave: dança, desenvolvimento, Educação Infantil.
II ABSTRACT
This research aims to understand how dance can help in the development of children in early
childhood education. The methodological approach developed in this field research had as
qualitative elements: semi-structured interviews and participant observation involving children,
teachers and the school environment. Through interviews I sought to investigate how dance,
thought as a pedagogical action, influenced / influenced the development of children? In what
way? What do children think about this action? What about teachers, what do they think about
dance, as a playful activity in kindergarten? In addition to the interview, observation was made
with the students in order to understand a little more of their routine and development during the
classes. Through the interview, as a methodological approach, I sought to investigate The use of
dance as a favorable instrument for the development and learning of children in early childhood
education in a municipal public school of Seropédica. This approach of which I am explicitly
involved as a researcher opens the possibility of thinking and discussing dance as a pedagogical
process in / for early childhood education.
Keywords: dance, development, Early Childhood Education.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................8
CAPÍTULO I. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL...........................................................................................................10
A CONTRIBUIÇÃO DA DANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA...........................................................................................................12
CAPÍTULO II. METODOLOGIA DE PESQUISA...............................................16
2.1. OS SUJEITOS............................................................................................18
2.2. A PESQUISA..............................................................................................19
2.3. A ESCOLA..................................................................................................20
CAPÍTULO III. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA ENTREVISTA: RESPOSTAS
DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL..............................22
3.1. ANÁLISE DAS RESPOSTAS DOS PROFESSORES QUE ATUAM NA
EDUCAÇÃO INFANTIL......................................................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................26
REFERÊNCIAS.......................................................................................... .......27
ANEXOS............................................................................................................28
INTRODUÇÃO
Autores afirmam que o desenvolvimento infantil está relacionado com a
interação com o meio, onde se aprende por meio daquilo que foi construído pelo
ser humano ao longo da história.
A escola possui um papel relevante nesse processo, fazendo-se
necessário um olhar mais atento e profundo. O processo de transmissão de
conhecimento deve ser organizado e planejado, tendo sempre um objetivo e
intencionalidade no que se propõe, desde a Educação Infantil.
Em outras épocas, a Educação Infantil era questionada por alguns que
não viam a necessidade de crianças com idade inferior a 6 anos comparecerem
à escola , entendendo que só estariam ali para brincar e serem cuidadas,
excluído todo o caráter pedagógico intrínseco a essas práticas e a outras
também estabelecidas nas escolas nesse segmento .
Depois de muitos estudos, observa-se avanço na percepção da
importância da Educação Infantil, sendo vista como a base para todo o
desenvolvimento que se seguirá na vida dos discentes.
É na Educação Infantil que a criança se envolve e interage com o meio e
consigo mesma e está exposta a atividades que possuem a intencionalidade de
educar.
O aprendizado na Educação Infantil não é dado de maneira formal e
rígida, mas através de brincadeiras e ludicidade. É através disso que a criança
compreende regras, resolve conflitos e usa sua imaginação, tendo sua
capacidade de criar desenvolvida. Todos esses aspectos, e outros que
falaremos mais a frente, se constituem fatores importantes para a aprendizagem
nos anos seguintes.
Vygotsky (1998) ressalta a importância do ato de brincar para o
pensamento infantil, é através da brincadeira que ele se constitui e demonstra
seu estado em variados aspectos, como o cognitivo, motor, tátil, auditivo e visual.
Por meio da brincadeira, do jogo que a criança estabelece uma relação cognitiva
com as pessoas, objetos e símbolos.
Pode-se perceber então, o quanto perde uma criança que não frequenta
a Educação Infantil. Mesmo que esses resultados sejam contemplados em longo
prazo a partir da observação do desenvolvimento que apresentarão com o
passar do tempo.
O professor precisa estar atento ao planejar suas aulas, tendo em vista
que precisa ter claro o que deseja alcançar a partir da atividade proposta. Sendo
ele um mediador entre a criança e o conhecimento, valorizando o conhecimento
prévio de cada um e promovendo atividades que desenvolvam não apenas o
cognitivo, mas também o social, afetivo, emocional e corporal de seus discentes.
Tendo uma visão global do ser humano e compreendendo as especificidades da
faixa etária em que se encontram as crianças da turma que leciona.
Para entendermos melhor a respeito do desenvolvimento da criança na
E.I. através da dança, foi feita uma pesquisa através de observação e entrevista
em uma escola pública do município de Seropédica em uma turma com crianças
de cinco anos de idade, a fim de entendermos melhor esse processo. Durante o
processo de confecção do trabalho foram entrevistadas docentes e discentes
que atuam na Educação Infantil a fim de termos informações mais diretas a
respeito do tema proposto.
Nesse sentido, pretende-se descobrir qual é o papel da dança no
processo de desenvolvimento infantil e quais os seus benefícios para beneficiar
a aprendizagem da criança uma vez que sabe-se que é através da brincadeira,
movimentos corporais e atividades lúdicas que a mesma aprende. Ter o contato
com esse tipo de atividade favorece ao educando um momento de descontração
onde o mesmo se sentirá livre para brincar e aprender ao mesmo tempo.
Qual o papel da dança no processo de aprendizagem da criança? Como
o indivíduo pode aprender através da dança? Essas e outras perguntas
pertinentes ao tema se farão presente ao longo da pesquisa para melhor
entendermos o assunto.
CAPÍTULO I. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
Ao iniciarmos a fala a respeito da Educação Infantil, vale ressaltar que a
E.I. no Brasil somente foi considerada parte da educação básica a partir do ano
de 1996, com a lei nº 9394/96, sendo que esta só entrou em vigor 10 anos
depois: fevereiro de 2006. A lei 11274 aprimorou a LDB no que diz respeito a
educação básica e trouxe alterações nos níveis de ensino.
Ao pensar a respeito do tema proposto nesta pesquisa, notou-se a
necessidade de entender um pouco mais acerca da Educação Infantil,
modalidade de ensino que vem crescendo grandemente a fim de “dar conta” da
aprendizagem dos educandos na escola.
Para compreendermos melhor sobre o assunto, veremos o que alguns
autores renomados falam a respeito do tema.
Se formos voltar nos anos 70 encontraremos políticas educacionais que
viam a educação de crianças de zero a seis anos como uma forma de compensar
carência das camadas populares da sociedade. Entre essas carências, podemos
citar a cultural. Logo após, surgiu a ideia de que a pré- escola tinha possibilidade
de resolver problemas relacionados ao fracasso escolar. Essa ideia teve
influências internacionais através de programas desenvolvidos na Europa e
também nos Estados Unidos.
Se formos pensar na infância na Idade Média, veremos que a criança não
tinha o seu direito e papel social adquiridos, o sentimento de infância ainda não
havia tomado seu lugar na sociedade, no entanto, ao longo dos anos essa ideia
foi mudada e, a esse respeito, Kramer (1986) sinaliza que:
Conceber a criança como ser social que ela é, significa: considerar que ela tem uma história, que pertence a uma classe social determinada, que estabelece relações definidas segundo seu contexto de origem, que apresenta uma linguagem decorrente dessas relações sociais e culturais estabelecidas, que ocupa um espaço que não é só geográfico, mas que também dá valor, ou seja, ela é valorizada de acordo com os padrões de seu contexto familiar e de acordo com sua própria inserção nesse contexto (KRAMER, 1986, p. 79).
Ainda a respeito da ideia de infância, nota-se que a criança fazia parte do
dia-a-dia do adulto, ou seja, participava e não tinha adquirido, ainda, o direito de
ser criança.
Sônia Kramer (2006) afirma que a Educação Infantil não é algo separado
do Ensino Fundamental; entende que são indissociáveis e que devem envolver
diversos fatores, tais como: saberes e valores, seriedade e riso, assim como
conhecimento e afetos. O objetivo deve ser uma atuação que assegure a
construção do conhecimento e a apropriação deste por todos.
De acordo com as práticas docentes adquiridas ao longo da formação,
entendemos que a Educação Infantil pode ser considerada como base para o
processo de desenvolvimento da aprendizagem do educando, pois nela são
abordadas diversas áreas que são essenciais para que esse processo ocorra de
forma exitosa.
Precisa-se ter em mente que a criança na Educação Infantil precisa
desenvolver-se da melhor maneira possível e, a esse respeito, Rosamilha (1979)
sinaliza que:
A criança é, antes de tudo, um ser feito para brincar. O jogo, eis aí um artificio que a natureza encontrou para levar a criança a empregar uma atividade útil ao seu desenvolvimento físico e mental. Usemos um pouco 41 mais esse artifício, coloquemos o ensino mais ao nível da criança, fazendo de seus instintos naturais, aliados e não inimigos (ROSAMILHA, 1979, p. 77).
Vale lembrar que hoje a criança é realmente vista como criança, fato que
antes não era possível. Atualmente a criança é vista como pessoa capaz de
construir seu próprio conhecimento.
1.1. A CONTRIBUIÇÃO DA DANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA – OBSERVAÇÕES REALIZADAS A PARTIR DA PRÁTICA
REALIZADA COM OS DISCENTES PARTICIPANTES DA PESQUISA
Pesquisando a respeito da dança na Educação Infantil, fora observado
que as crianças sentem-se muito livres e a vontade para aprender e absorver
exemplos de comportamento e ações que poderão levar para toda a vida a partir
das simples letras das músicas que foram apresentadas.
A primeira dança apresentada para as crianças foi: Tumba laca tumba. A
música em questão apresenta um movimento corporal muito interessante e que
pode contribuir para o desenvolvimento da criança. Através da dança, a criança
possui a oportunidade de brincar e aprender ao mesmo tempo.
A música citada apresenta a história de caveiras que saem das tumbas
de acordo com as horas e em cada hora realiza uma atividade e as crianças
fazem o movimento concernente a esta.
Com esta dança foi trabalhado: lateralidade, que por sua vez é
fundamental para os discentes desta faixa etária, onde os mesmos ainda estão
em processo de aprendizagem e organização do seu espaço e noção de direita
e esquerda; afetividade que também é primordial para desenvolver a interação,
o que nesta dança é feito por meio dos movimentos realizados em duplas ou
trios; pode-se observar também a abordagem de alguns conteúdos específicos,
tais como: sequência numérica (pois as crianças fazem movimentos
relacionados aos numerais em ordem sequencial, compreendendo, assim, este
conceito a partir do momento em que a música e dança forem trabalhadas na
rotina da sala de aula).
Ao observar a dança realizada pelas crianças foi possível perceber
também o trabalho com rimas, pois através da percepção da letra da música, os
discentes tiveram contato com palavras que possuem as mesmas terminações,
formando, assim, as rimas. Isto nos leva a compreender que a dança não é uma
simples atividade física, isolada, sem objetivo e apenas para preencher o tempo
em sala de aula. Neste caso, ela contribuiu para formação da aprendizagem
sólida da criança, onde o que se aprendeu será levado na mente da criança, pois
ocorreu de forma prazerosa e que, de certa forma, fez sentido para a mesma.
Vale deixar registrado que ao pensar na atividade de dança para ser
apresentada às crianças, pensou-se em algo lúdico, divertido, a fim de chamar
a atenção das mesmas, dando-as a oportunidade de aprender de forma
prazerosa, como deve ser, em especial, na Educação Infantil.
Existem muitas coreografias prontas sobre a música em questão, no
entanto, professor e aluno, no momento da realização desta atividade, tiveram a
oportunidade de criar uma nova versão desta dança a fim de adaptá-la da melhor
maneira possível à realidade dos educandos.
Notou-se um momento de grande interação e descontração entre
discentes e docentes, onde diversos conceitos foram trabalhados de forma leve
e contextualizada. Os alunos respondiam imediatamente aos movimentos
propostos pela dança, e quando havia dúvida quanto aos mesmos, procuravam
apoio na professora ou no colega ao lado, tudo isso de forma alegre.
A segunda dança apresentada às crianças tem por título: Cabeça, ombro,
joelho e pé. a principal abordagem dessa dança é relacionada às partes do corpo
humano, onde a criança tem a possibilidade de identificar as partes indicadas na
música.
Com esta dança foi trabalhado: identificação das partes do corpo humano,
algo de grande relevância para os discentes da Educação Infantil que estão no
momento de apropriação desses termos; concentração e atenção, pois em
alguns momentos a música pedia silêncio. Neste momento as crianças deveriam
lembrar-se desta orientação para que pudessem dar continuidade à dança.
Assim como na atividade anterior, foi possível verificar momento de
interação entre os discentes e este ambiente descontraído favorece, de forma
relevante, a aprendizagem.
A dança não é algo que surgiu há pouco tempo, pelo contrário, desde a
Antiguidade, o ser humano vem usando a dança para representação de vários
momentos de sua vida.
De acordo com VERDERI (2009):
“O homem primitivo dançava por inúmeros significados: caça, colheita, alegria, tristeza,... O homem dançava para tudo que tinha significado, sempre em forma de ritual.” VERDERI(2009)
Podemos perceber que este fato ainda ocorre nos dias atuais. Assim
como o homem na Antiguidade, nós ainda utilizamos da dança para nos
expressarmos nos diversos momentos de nossas vidas.
No ambiente escolar a dança também está inserida, porém, vale ressaltar
que não é apenas nos momentos de apresentações especiais que essa inserção
deve acontecer. É fundamental que ela também faça parte da rotina da
Educação Infantil, sendo trabalhada de forma lúdica, contribuindo de forma direta
para o aprendizado dos discentes.
PEREIRA (2001) coloca que:
(...)“a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, pode-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres (...). Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/ para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade”.
Como afirma o autor, a dança precisa estar inserida na escola a fim de
ajudar no desenvolvimento dos educandos de forma mais leve e prazerosa.
O professor como mediador irá levar as crianças a perceberem, por meio
da dança, as diferença rítmicas existentes, o peso do próprio corpo, a
importância de se trabalhar em conjunto, entre outros aspectos, de acordo com
o objetivo proposto para a atividade em que a dança é parte.
A dança na Educação Infantil tem um papel importante, além de tudo já
citado, essa prática também propicia á criança outras experiências que trarão
impacto positivo em seu processo de aprendizagem, entre elas, podemos citar a
criação de elos afetivos e sociais, descoberta de diferentes possibilidades de
movimento e de utilização dos membros do corpo para isso, desenvolvimento de
inteligência cinestésica- corporal, resistência, coordenação motora e etc.
Todas as práticas, sobretudo, na Educação Infantil, devem direcionar o
processo educativo procurando formar cidadãos prontos para atuarem em
sociedade de forma mais responsável e a dança não deve ser separada desse
contexto.
CAPÍTULO II. METODOLOGIA DE PESQUISA
A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa de campo qualitativa,
que é uma investigação realizada no local onde ocorre um fenômeno ou que
dispõe de elementos para entendê-lo. Dentre os inúmeros modelos possíveis, foi
escolhida a entrevista para facilitar e enriquecer o assunto abordado.
A pesquisa qualitativa se define a partir da abordagem do problema
formulado, visando a checagem das causas atribuídas a ele. O principal objetivo
da pesquisa qualitativa é colher dados e informações de determinado tema ou
assunto. A entrevista foi feita com 5 (cinco) professores de uma escola pública
do município de Seropédica e 10 (dez) alunos de uma turma de Educação
Infantil. A entrevista está composta de cinco perguntas para cada sujeito
participante da entrevista.
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população- alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente (FONSECA, 2002, p. 20).
A coleta de dados é uma das etapas mais importantes da pesquisa.
Dentre os métodos utilizados está a entrevista que é um dos instrumentos mais
utilizados por pesquisadores.
O termo entrevista é construído a partir de duas palavras, entre e vista. Vista refere-se ao ato de ver, ter preocupação com algo. Entre indica a relação de lugar ou estado no espaço que separa duas pessoas ou coisas. Portanto, o termo entrevista refere-se ao ato de perceber realizado entre duas pessoas(RICHARDSON, 1999, p 207).
Em uma entrevista semiestruturada, o pesquisador tem uma lista de
questões ou pontos para serem respondidos, como norma. A entrevista tem
alusiva flexibilidade. O assunto não precisa seguir a ordem já calculada no guia
e poderá ser elaborado novo questionamento no desenrolar da mesma
(MATTOS, 2005). Contudo, em geral, a entrevista segue o que se encontra no
roteiro previsto. Os principais benefícios das entrevistas semiestruturadas são
os seguintes pontos: a possibilidade de acesso a informação além do que se
elencou; esclarecer aspectos da entrevista; cria de pontos de vista, orientações
e hipóteses para o aprofundamento da investigação e define novas estratégias
e outros instrumentos. (TOMAR, 2007).
Em se tratando deste tipo de entrevista, a semiestruturada, a atenção tem
sido dada à formulação de perguntas que seriam básicas para o tema a ser
investigado (TRIVINOS, 1987; MANZINI, 2003). Entretanto, uma questão que
antecede ao assunto perguntas básicas se refere à definição de entrevista
semiestruturada.
É nessa diretriz de raciocínio que se segue a evolução deste trabalho de
pesquisa.
2.1. OS SUJEITOS
Professores
Nome Idade Formação
1-Mariana 26 Pedagogia
2- Cristiana 36 Pedagogia
3- Luciana 41 Pedagogia
4-Maria Aparecida 36 Pedagogia
5- Carmem 39 Pedagogia
Alunos
Nome Idade
1. Rafael 5
2. Isabelle 5
3. Silvia 5
4. Yasmim 5
5. Fábio 5
6. Anderson 5
7. Luís 5
8. Fabiano 5
9. Moisés 5
10. Felipe 5
2.2. A PESQUISA
Foram utilizados questionários com perguntas semiestruturadas para
entrevistar dez professores e dez alunos da Educação Infantil. O questionário
que se direcionava a professores de Educação Infantil era composto de cinco
perguntas referentes ao tema escolhido: A utilização da dança como instrumento
favorável ao desenvolvimento da aprendizagem da criança na Educação Infantil.
O questionário para os alunos da Educação Infantil também tratou de saber quais
eram as percepções dos educandos em relação à inserção da dança e
movimentos corporais durante as aulas. O mesmo era composto por cinco
perguntas que tratavam diretamente do tema abordado na pesquisa: a dança na
E.I.
Torna-se importante registrar que a pesquisa ocorreu no interior da escola
e as entrevistas foram realizadas nos intervalos das aulas onde, de acordo com
a disponibilidade, os professores contribuíram com suas respostas. A entrevista
com os alunos foi realizada durante as aulas, de forma individual, assegurando
o bem estar das crianças.
2.3. A ESCOLA
A escola onde foi realizada a pesquisa atente da Educação Infantil ao 5º
ano (1º segmento do Ensino Fundamental), possui 300 alunos e 48 funcionários,
funciona em dois turnos: manhã e tarde. A unidade localiza-se numa área rural,
onde alguns alunos caminham um longo percurso para que possam estudar,
dependendo, assim, do ônibus escolar.
O prédio da escola encontra-se conservado e percebe-se um cuidado da
equipe em manter um ambiente aconchegante, tendo a identidade da
comunidade escolar. O quintal com árvores e gramado proporciona um ambiente
propício para atividades diversificadas para as turmas.
A escola possui dez salas de aula, uma cozinha, dois banheiros para
alunos, dois para funcionários, uma secretaria, uma sala de coordenação, uma
sala de direção e uma quadra de esportes coberta.
Durante o período da entrevista, foi percebido que a escola é bem
organizada e que os trabalhos realizados levam em conta a realidade dos
discentes.
Pela dificuldade de materiais e recursos, a escola tem um projeto que
envolve parcerias com as famílias e a comunidade da qual faz parte, onde se
recebe doações e até mesmo participação ativa de pais e responsáveis no dia a
dia escolar, como em momentos de contação de histórias, por exemplo.
Consta no Projeto Pedagógico, a visão da escola sobre a importância de
aulas dinâmicas; seguindo isso, os professores organizam duas aulas dessa
forma. Buscando estratégias que envolvam os diferentes aspectos do
desenvolvimento da criança proporcionando assim um aprendizado significativo.
Dificuldades e desafios, todas as escolas enfrentam, pois estamos
inseridos numa sociedade que está continuamente mudando e faz-se necessário
interagir, afinal a escola não está excluída da sociedade. Em escolas como essa,
na qual a entrevista foi realizada, nos inspiram e fazem perceber que com
empenho e planejamento, pode-se alcançar um ambiente favorável a
aprendizagem e superar as dificuldades e desafios que vão surgindo a cada dia.
CAPÍTULO III. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA ENTREVISTA: RESPOSTAS
DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
As perguntas:
1. Você gosta de dançar? Por quê?
2. Na escola você dança?
3. Você acha fácil dançar? Por quê?
4. Você acha legal quando a professora utiliza a dança e movimentos do corpo
nas aulas? Por quê?
5. O que você aprende quando dança?
As respostas dadas pelos discentes entrevistados acerca da primeira e
terceira perguntas da entrevista nos levam a algumas percepções relevantes.
Ao ler as mesmas, fica nítido que a questão da dança para os alunos da
Educação Infantil, inicialmente, está ligada ao gosto pessoal apenas. Quem
gosta acha fácil e relata realizar essa prática, considerando-a divertida, legal,
como vemos nas respostas da maioria dos alunos. Os alunos 1, 4, 8 e 9,
declararam não gostar e, por isso, não acham essa atividade tão prazerosa como
os outros entrevistados.
É importante frisarmos que a criança desde a tenra idade já expressa seus
gostos e faz escolhas e estas precisam ser respeitadas, pois são parte integrante
desta personalidade em formação.
Na segunda pergunta, onde os alunos foram questionados se dançam na
escola as respostas nos levam a refletir sobre a prática da dança no contexto
escolar, pois elas deram a entender que o momento mais marcante dessa prática
para eles se dá em festas e apresentações que acontecem esporadicamente na
escola, pois as respostas foram: “as vezes”, “de vez em quando”, e os alunos 3
e 10 deixaram claro em suas respostas que só dançam em “festinhas”.
Como docente em classe de Educação Infantil, entende-se que cabe a
nós uma grande reflexão sobre o uso da dança nas salas de aula. Será que ela
deve ser utilizada somente em festinhas e apresentações que acontecem de
forma esporádica na escola ou deve fazer parte do planejamento e estar inserida
na prática pedagógica no dia-a-dia?
No momento em que são questionados se eles acham legal quando a
professora utiliza a dança nas aulas e o que eles aprendem quando dançam,
temos um fato interessante para discorrermos: até mesmo os alunos que
responderam não gostar de dançar nas aulas conseguiram citar algo que
aprenderam dançando, mesmo que não soubessem especificar ao certo, a
maioria citou aprender questões relacionadas a lateralidade, coordenação
motora ampla, percepção corporal e até mesmo conteúdos específicos como nos
mostra a resposta dos alunos 5, 6 e 8.
3.1. ANÁLISE DAS RESPOSTAS DOS PROFESSORES QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1. Você acha importante o uso da dança e movimentos em suas aulas?
2.Já obteve algum resultado positivo através da dança em suas aulas?
3.Que aspectos são desenvolvidos nas suas aulas através da dança e
movimentos do corpo?
4. Você acha que a utilização da dança nas aulas, de alguma forma, ajuda no
desenvolvimento dos alunos? Por quê?
5. Durante sua formação, em algum momento você ouviu falar ou teve
conhecimento da utilização da dança para desenvolver aspectos importantes
nos alunos da Educação Infantil?
As respostas das docentes nos forneceram muitos dados interessantes
sobre os quais debruçaremos. Em relação à primeira pergunta todos os docentes
afirmaram considerarem importante a inserção da dança em suas aulas a fim de
tornar a aprendizagem mais fácil e significativa.
As professoras 2 e 5 enfatizaram que a dança faz parte de seus
planejamentos diários, pois fazem parte da rotina da sala de aula.
Quando indagadas a respeito de resultados já observados a partir da
dança na sala de aula, obtivemos respostas relativas a interação e lateralidade
que são fatores importantes nessa fase e através da dança são trabalhados.
A professora 5 pontuou perceber que tudo que é ensinado de forma lúdica
é fixado melhor pelos discentes, sabemos que isso é verdade, sobretudo na
Educação Infantil, onde o lúdico não deve ser opcional e sim fazer parte de todo
o processo de aprendizagem.
Ao observarmos as respostas da pergunta 4, percebemos que todas as
docentes entrevistadas identificaram que a utilização da dança nas aulas
contribuiu para o desenvolvimento dos alunos em vários aspectos, como a
assimilação de uma história e a melhor interação social exemplificada através da
superação da timidez.
Algo que não pode passar despercebido é o que foi respondido em
relação à pergunta 5, onde as docentes puderam discorrer sobre a sua formação
e o que viram sobre o tema. Todos responderam que viram sobre o assunto da
dança, no entanto, de forma superficial e as professoras 2 e 5 contaram que se
interessam pelo assunto e buscam por si só mais conhecimentos sobre ele.
Isso nos revela que de fato a formação não dá conta de se aprofundar em
todos os aspectos importantes da formação do professor, mas que este em
suma, procura continuar estudando. Vale ressaltar também a necessidade da
formação continuada para que os docentes tenham contato com as demandas
primordiais para o ensino na educação Infantil e estejam integrados sobre as
mudanças que ocorrem continuamente e que não podem ser ignoradas pelo
ambiente escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objeto deste estudo foi a investigação da importância da dança na
Educação Infantil. Foi realizada uma pesquisa através de entrevista
semiestruturada, onde também ocorreu a observação de aulas em turma de
Educação Infantil com objetivo de entender na prática como a dança está
inserida em turmas da Educação Infantil e a percepção dos docentes sobre este
tema.
Através das entrevistas foi percebido que, de fato, os professores
conhecem e entendem a funcionalidade da dança dentro do universo
educacional, em especial na Educação Infantil, porém algumas questões ainda
precisam ser aprimoradas em relação a este contexto.
A abordagem da dança ainda está muito ligada à apresentações
específicas, embora já exista uma grande evolução sobre isso, onde professores
procuram introduzir em seu planejamento diário essa estratégia, sabendo que
irá beneficiar ainda mais os seus alunos e também irá ajudar no pleno
desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem dos mesmos.
Os resultados obtidos a partir da pesquisa nos mostraram que a dança na
E.I. tem um papel primordial na aprendizagem do aluno, pois a mesma, de forma
lúdica, faz com que a aprendizagem aconteça de maneira leve e satisfatória.
O presente trabalho buscou informações a respeito do tema proposto para
que o mesmo posso ajudar docentes que se interessarem pelo assunto a fim de
aperfeiçoar ainda mais a sua prática pedagógica.
REFERÊNCIAS
FONSECA, João José Saraiva da.Metodologia da Pesquisa, 2002 p. 20.
KRAMER, Sônia. O papel social da pré-escola. São Paulo: Fundação Carlos
Chagas, 1986.
KUHLMANN Jr., Moysés. Infância e Educação Infantil: uma abordagem
histórica. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 1998.
MANZINI, E.J. Considerações sobre a elaboração de roteiro para entrevista
semi-estruturada. In: MARQUEZINE: M. C.; ALMEIDA, M. A.; OMOTE; S.
(Orgs.) Colóquios sobre pesquisa em Educação Especial. Londrina:eduel, 2003.
p.11-25.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Educação infantil: muitos olhares. São
Paulo: Cortez, 2001.
PEREIRA, SRC et all. Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o
pensamento. Revista Kinesis. Porto Alegre, n. 25, 2001.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,
1999.
ROSAMILHA, Nelson. Psicologia do jogo e aprendizagem infantil. São Paulo:
Pioneira, 1979.
TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a
pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VERDERI, EB .Dança na escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo:
Phorte, 2009.
ANEXOS
Respostas da entrevista dos alunos
Aluno 1
1-Não muito. Tenho preguiça.
2- Às vezes.
3- Não, porque é difícil.
4- Mais ou menos, fico cansado.
5- Me mexer, pular...
Aluno 2
1- Gosto, porque é legal.
2- De vez em quando.
3- Sim, a gente aprende.
4- Muito, porque eu gosto de dançar.
5- Um monte de coisa: sobre o corpo, sobre os lados, sobre pular...
Aluno 3
1- Gosto, porque é animado.
2- Sim, nas festas.
3- Sim, a gente aprende.
4- Acho, porque a gente se diverte.
5- Aprendo a me mexer.
Aluno 4
1- Não, porque não sei.
2- Às vezes.
3- Não, é muito difícil.
4- Um pouco só, porque fico com vergonha.
5- Acho que aprendo a me divertir.
Aluno 5
1- Sim, é uma coisa legal.
2- Danço às vezes.
3- Eu acho, gosto muito.
4- Um pouco só, fico com vergonha.
5- As partes do corpo, correr, pular, rodar.
Aluno 6
1-Gosto sim, porque dá alegria.
2-Quando a tia pede.
3-Acho, porque a gente se diverte.
4-Muito, é interessante.
5- Rodar, pular, abaixar, levantar, direita, esquerda.
Aluno 7
1-Sim, é divertido.
2-Às vezes sim.
3-Acho sim, porque a gente se alegra.
4-Gosto, é legal.
5-Ah, um monte de coisa!
Aluno 8
1-Não, não sei.
2- Não.
3- Acho difícil porque não sei.
4-Mais ou menos, porque sim.
5-Aprendi sobre o nosso corpo.
Aluno 9
1-Não, tenho vergonha.
2-Não danço.
3-Não, tenho vergonha.
4-Um pouco, porque tenho vergonha.
5-Não sei.
Aluno 10
1-Mais ou menos, cansa muito.
2-Só nas festinhas.
3-Um pouco, porque às vezes é difícil.
4-Às vezes, porque é legal.
5-Aprendi que temos que ser amigos e dançar juntos.
Respostas da entrevista dos docentes
Professor 1
1-Sim, muito. Porque as crianças, em especial nessa fase, precisam de
movimento e interação.
2-Sim, melhoras na interação entre eles, desenvolvimento da lateralidade e etc
3-Aspecto motor em especial, mas também o afetivo e até mesmo cognitivo, pois
uso músicas e danças para lançar alguns conteúdos.
4-Sim , porque quando o aprendizado é promovido por meio da ludicidade na
Educação Infantil, surte mais efeito e a dança faz parte disso.
5-Ouvi sim , mas de forma superficial .
Professor 2
1-Considero importante sim, por isso insiro em meu planejamento.
2-Sim, numa atividade de dança que fiz outro dia, pude perceber grande melhora
na noção de lateralidade nos alunos.
3-Psicomotor, afetivo, cognitivo, etc
4-Ajuda bastante, porque é algo que gostam e assim facilita o aprendizado.
5-Sim, nas aulas de didática de Educação Infantil, porém procurei buscar mais
conhecimento sobre a área por fora .
Professor 3
1-Muito importante para levar ao desenvolvimento da lateralidade.
2-Pude perceber certa melhora na relação dos alunos entre si .
3-Sobretudo o aspecto psicomotor, a dança é primordial para isso.
4-Considero que sim, porque através da dança pude perceber, por exemplo, a
melhor assimilação de uma história contada a eles .
5-Sim, tivemos um seminário sobre isso .
Professor 4
1-Acho sim, algo que deve fazer parte da rotina .
2-Sim, alguns alunos que não participavam das aulas já participam agora.
3-Diversos aspectos, principalmente motor e cognitivo.
4-Sim, alunos muito vergonhosos podem mudar sua postura através da dança.
5-Sim, em todo momento da formação acadêmica, no entanto, de forma muito
superficial.
Professor 5
1-Sim, precisa estar constantemente no planejamento.
2- Sim, tudo que é ensinado de forma lúdica percebo que se fixa mais em cada
aluno.
3-Diversos: motor, cognitivo, afetivo, e etc
4-Acho sim, pois a dança proporciona momento de muita experimentação e isso
é relevante para a aprendizagem de alunos nessa faixa etária.
5-Ouvi sim, porém procurei buscar mais informações lendo livros e artigos sobre
o tema.