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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLGIA ETIANA LOPES VIEIRA MIXOMA ODONOTOGÊNICO: ESTUDO CLÍNICOPATOLÓGICO E DE ACOMPANHAMENTO DE 10 CASOS NATAL-RN 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLGIA

ETIANA LOPES VIEIRA

MIXOMA ODONOTOGÊNICO: ESTUDO CLÍNICOPATOLÓGICO E DE

ACOMPANHAMENTO DE 10 CASOS

NATAL-RN

2016

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ETIANA LOPES VIEIRA

MIXOMA ODONOTOGÊNICO: ESTUDO CLÍNICOPATOLÓGICO E DE

ACOMPANHAMENTO DE 10 CASOS

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Departamento de

Odontologia - UFRN, como parte

integrante como título graduado em

odontologia cirurgião-dentista.

Orientadora: Profa. Dra. Éricka Janine

Dantas da Silveira.

NATAL-RN

2016

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ETIANA LOPES VIEIRA

MIXOMA ODONTOGÊNICO: ESTUDO CLÍNICOPATOLÓGICO E DE

ACOMPANHAMENTO DE 10 CASOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Departamento de Odontologia - UFRN, como

parte integrante como título graduado em

odontologia cirurgião-dentista.

Aprovado em ____/____/____

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Éricka Janine Dantas da Silveira

ORIENTADORA

Prof. Dr. António de Lisboa Lopes Costa

EXAMINADOR-1

Profa. Dra. Patrícia de Teixeira de Oliveira

EXAMINADOR -2

CONCEITO FINAL:

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AGRADECIMENTOS

É com muita alegria que externo minha gratidão ao meu amado Deus, pela sua graça e

misericórdia, e por ter sido pai, mãe, irmão e amigo durante esses 4 anos e 6 meses de

muito aprendizado.

A Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte (UFRN) pelo acolhimento e

assistência dada durante esses anos.

A minha família, que me apoiaram não só nos meus estudos, e sim, em todos os

momentos da minha vida com muito amor e mimo.

A minha querida, amada e adorada orientadora (mére maîtraisse – mãe mestra) Éricka

Janine Dantas Da Silveira, que se mostrou ser, além de uma brilhante professora e

pesquisadora, uma pessoa extremamente bondosa, carinhosa e paciente, no qual eu pude

contar não só como uma orientadora, e sim, como uma mãe. Agradeço enormemente

sua amizade e por sempre esteve perto apoiando com a frase ‘‘pode contar comigo no

que precisar’’.

Ao professor José Wellington, sua esposa Elizabeth Gurgel e Denisia Maria, pelo

acolhimento e assistência dada durante o período de recuperação da minha cirurgia.

Aos demais professores do Departamento de Odontologia, em especial, Ricardo

Calazans Duarte, Marcílio de Oliveira, Euler Dantas, Wagner Dantas, André Gondim,

António De Lisboa Lopes Costa, Eduardo Gaag, Osiel de Almeida,Fernado Pinto,Pedro

Ozair, Maria Regina Costa, Khatia Britto, Lêda Quinderé e Giselle Torres, Patrícia

Texeira de Oliveira, Ana Miryam de Medeiros, Julita Pipolo e Neusa Sales, por todos os

ensinamentos e por terem sidos mestres e pais, que eu pude contar durante esses anos.

Muito obrigada pela amizade, apoio e carinho.

Aos funcionários da biblioteca setorial do Departamento de Odontologia, Ossian

Fernandes, Hadassa bulhões, Cecília dos Reis e Mônica Santos Reis,que se mostraram

super simpáticos, atenciosos e carinhosos. Muito obrigada pela ajuda na busca dos

artigos durante esses anos, e pela amizade.

Aos funcionários do Departamento de Odontologia, em especial, Nelson Siqueira,

Paulo Raphael, Marcone Fernandes, Manuel Tavares, Eliane Silva (Eli) Jakelma

estevam (Jake) , ex-funcionária Rita Vieira (Dona Rita), Neide Cordeiro, Helia Teixeira,

Patrícia Costa, Katia Lourenço, Iris Barreto, Andréa Assunção e Gleiciane pereira,

Joana Gomes, Cristina Fagundes, Francisca Helena (Galega) e Maria Jóse Dias(José)

pela amizade, atenção, apoio e carinho.

As funcionárias (mãezonas) do Departamento de Odontologia,Severina Ramos, Rosário

Gomes e Claudia Christianne,por terem me apoiado grandiosamente, em todos os

momentos com muito carinho,amor e alegria.

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Aos meus colegas de graduação, em especial, Roberto Fagner, Ana Clara Gurgel,

Larissa Luz, Mariana Cavalcante, Iara Suellen, Rodolfo Xavier, Haroldo Gurgel,

Thamirys Dantas, Dánia Mendes, Lucas Azevedo, Kézia Raphaela Alves, Aliane

Bezerra e Klinger Ralf, pela união de me proporcionar boa cirurgia e recuperação.

Muito obrigada por terem me assistido no momento que eu mais precisei com muito

carinho e amor.

Aos amigos – famílias, que Deus me concedeu, Rosineide Gonçalves, Roberta e Hebert

Borges, Maria De Fátima Borges, Kátia e Fernando Bezerra e Zélia de Andrade, pelas

orações,apoio e por sempre estiverem presentes em todos os momentos.

As minhas duplas das clínicas, Pedro Alcoforado e Carla Rodrigues, pela paciência e

conhecimento compartilhado. E por terem alegrado meus dias com muito amor e

carinho.

As amigas, Laís De Lauro, Aline Zuñiga, Daniele souza e Amanda Lucas, pelo

carinho,amor e pela amizade de vocês que signfica muito para mim.

A Fabiola Sandrine Etoundi, por ter sido amiga – irmã, que eu pude contar tanto nos

momentos de tristeza como de alegria.

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“Nosso medo mais profundo não é de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo

é que nós somos poderosos além da medida. O que mais nos espanta é a nossa luz, e

não nossa treva.

Nos perguntamos a nós mesmos, Quem sou eu para ser brilhante, belo, talentoso,

fabuloso? Na verdade quem é você para não ser?

Você é um filho de Deus. Fazer-se de pequeno não serve ao mundo.

Não há nada de iluminado em encolher-se para as pessoas não se sentirem inseguras

perto de você. Nós todos somos concebidos para brilhar, como uma criança o é. Nós

nascemos para fazer manifestar a glória de Deus que está em nós.

Não é somente em alguns de nós; é em todos nós.

E ao permitirmos nossa própria luz brilhar, nós inconscientemente damos a outras

pessoas permissão para fazer o mesmo. Ao liberarmo-nos de nosso próprio medo,

nossa presença automaticamente libera outros”.

(Marianne williamson)

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SUMÁRIO

INTRODUÇAO ............................................................................................... 10

METODOLOGIA.......................................................................................... 11

RESULTADOS.............................................................................................. 11

DISCUSSÃO.................................................................................................. 12

CONCLUSÃO............................................................................................... 15

FIGURAS……………………………………………………………………. 17

TABELAS…………………………………………………………………….. 20

REFERÊNCIAS............................................................................................ 21

ANEXOS………………………………………………………………………. 23

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MIXOMA ODONTOGÊNICO: Estudo clínicopatológico e de acompanhamento de 10

casos

ODONTOGENIC MIXOMA: A clinicopathological study and accompaniment of 10

cases.

Etiana Lopes Vieira, Haroldo Osório-Júnior, José Sandro Pereira da Silva, André Luiz

Marinho Falcão Gondim, Éricka Janine Dantas da Silveira

ªDepartamento de odontologia, Universidade Federal do Rio Grande Do Norte (UFRN),

Natal-RN, Brasil.

Endereço do autor correspondente

Éricka Janine Dantas da Silveira

Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Av. Senador Salgado Filho, 1787, Lagoa Nova

CEP 59056-000 Natal, RN, Brasil

Phone/Fax: +55 84 3215-4138

e-mail: [email protected]

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RESUMO

Introdução: O mixoma odontogênico (MO) é um tumor odontogênico benigno, raro, que

exibe crescimento lento, infiltrativo e difícil manejo na clínica odontológica pelas elevadas

taxas de recidivas.

Objetivos: Realizar um estudo clínicopatológico e de acompanhamento de 10 casos de

mixoma odontogênico em um serviço de Diagnóstico Oral do Nordeste Brasileiro.

Material e Métodos: Os dados clínicos, radiográficos e de tratamento foram coletados a

partir dos prontuários clínicos e foi realizada análise descritiva dos dados.

Resultados: Dos 10 casos, houve distribuição igual entre os sexos e faixa etária variou de 14

a 33 anos, com média de idade de 22.2 anos. Setenta e cinco por cento das lesões ocorreram

na região posterior da mandíbula, com predomínio do aspecto radiolúcido multilocular (75%)

e maioria dos casos foi assintomática (80%). O tratamento conservador foi realizado em todos

os casos inicialmente, sendo verificadas recidva em 30% dos casos.

Conclusões: MO exibe um perfil clínico bem definido e de fato, a escolha do tratamento deve

considerar vários aspectos como idade do paciente, tamanho da lesão e localização.

Palavras-chave: Mixoma. Diagnóstico. Tratamento. Acompanhamento.

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ABSTRACT

Introduction: The Odontogenic myxoma (OM) is a benign odontogenic tumor, rare,

exhibiting slow and infiltrative growth. This tumor exhibits unwieldy in clinic practice by

high rates of recurrence.

Objectives: We performed a clinicopathologic and accompaniment study on 10 cases of OM

in an Oral diagnostic service of the Brazilian Northeast. Methods: The clinical, radiographic

and treatment were collected from clinical records.

Results: Of the 10 cases, there was equal distribution between the sexes and age ranged from

14 to 33 years, with a mean age of 22.2 years. Seventy per cent of the tumors occurred in the

posterior region of the mandible, with a predominance of multilocular radiolucent appearance

(75%) and most cases were asymptomatic (80%). Conservative treatment was performed in

all cases initially being verified recurrence in 30% of cases.

Conclusions: The OMs evidence a well-defined clinical profile and in fact, the choice of

treatment should consider various aspects such as patient age, lesion size and location.

Keywords: myxoma. Diagnosis. Treatment. Management

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INTRODUÇÃO

Uma grande variedade de neoplasias orais acometem os ossos maxilares que

podem ser de origem odontogênica ou não odontogênica. Dentre estas citam-se os tumores

odontogênicos que na maioria dos casos acometem a mandíbula e mesmo sendo benignos,

podem apresentar comportamento localmente agressivo e infiltrativo1,2

.

O mixoma odontogênico (MO) é um tumor odontogênico benigno relativamente

raro que representa cerca de 3 a 6% dos tumores odontogênicos2,3

. Esta neoplasia pode se

originar da papila dentária, folículo ou ligamento periodontal3,4

. Geralmente é uma lesão

assintomática que mostra um padrão de crescimento infiltrativo e pode provocar uma

destruição do osso medular com expansão da cortical óssea. Frequentemente, a lesão é capaz

de perfurar e invadir os tecidos moles adjacentes e osso cortical. Acomete mais pacientes na

terceira década de vida, sendo a mandíbula e maxila igualmente afetadas3.

O MO exibe uma taxa de recorrência de aproximadamente 25%, principalmente

quando realizado tratamento conservador. Kavase-Koga et al.2 e Rocha et al.

5 relataram que o

tratamento do MO varia de uma enucleação e curetagem conservadoras a ressecção e

hemimandilectomia e desta forma a escolha do tratamento mais adequado para este tumor tem

sido discutido na literatura.

A realização de pesquisas que descrevam as características sócio-demográficas

dos MOs, condutas de tratamento e acompanhamento desta entidade é muito importante para

o conhecimento da comunidade científica, já que esta é uma neoplasia odontogênica rara,

localmente agressiva e de tratamento ainda controverso. Assim, o objetivo deste estudo foi

realizar um estudo clínicopatológico e de acompanhamento de 10 casos de MO e discutir

aspectos importantes em relação ao tratamento e acompanhamento dessas lesões.

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METODOLOGIA

Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do

Rio Grande do Norte conforme parecer nº 1.177.339 e foi realizada de acordo com a

resolução 466/12.

O estudo foi do tipo retrospectivo e seccional de casos de MO diagnosticados no serviço

de histopatologia do Departamento de Odontologia da UFRN e acompanhados junto ao

Serviço da Cirurgia Buco-Maxilo Facial e de Diagnóstico Oral do Departamento de

Odontologia da UFRN no período de janeiro de 1985 à março de 2016.

Na amostra total foram incluídos os casos cujos prontuários continham os dados

clínicos, radiográficos, histopatológicos, de acompanhamento de no mínimo 6 meses e dos

pacientes que aceitaram a participar da pesquisa. Foram excluídos os casos que não

continham os dados clínicos e radiográficos para caracterização da lesão assim como os casos

nos quais os pacientes não compareceram para acompanhamento.

RESULTADOS

No período da pesquisa, foram diagnosticados 18 casos de pacientes com MO,

porém 10 pacientes compareceram ao acompanhamento. Os dados dos pacientes que

compareceram ao acompanhamento encontram-se descritos na tabela 1. Houve distribuição

igual entre os sexos e faixa etária variou de 14 a 33 anos, com média de idade de 22.2 anos.

Setenta e cinco por cento das lesões ocorreram na região posterior da mandíbula

e 25% na da maxila. Todos os casos foram assintomáticos e em 80% dos casos houve

expansão da cortical óssea. Dois casos exibiram deslocamento dentário. A maioria dos

pacientes evidenciou aspecto radiolúcido multilocular (60%).

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Pôde-se observar que todos os casos (100% dos casos) foram inicialmente

tratados de uma forma conservadora, sendo evidenciada recidiva em 30% dos pacientes.

As figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6 demonstram um caso de MO em uma paciente do

sexo feminino tratado de forma conservadora e com 3 anos de acompanhamento sem

recidivas.

- Figura 1. Aspecto clínico intraoral evidenciando que não há alteração.

- Figura 2. Aspecto radiográfico exibindo imagem radiolúcida multilocular na

região esquerda da mandíbula (seta).

- Figura 3. Loja cirúrgica durante biópsia incisional evidenciando aspecto

gelatinoso da lesão (seta).

- Figura 4. Aspecto histopatológico da lesão.

- Figura 5. Tomografia em cone bean evidenciando detalhes da lesão.

- Figura 6. Acompanhamento de 2 anos e 5 meses sem sinais de recidiva.

DISCUSSÃO

Desde a sua descrição original por Thoma e Goldman em 1947 a natureza do MO tem

sido um assunto de controvérsia6. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2005), o

MO é classificado como um tumor benigno de origem mesenquimal com ou sem epitélio

odontogênico7. Essa lesão é uma neoplasia incomum dos ossos maxilares e representa apenas

3% de todos os tumores odontogênicos8. Na presente pesquisa pôde-se constatar a raridade

dessa lesão, já que dentre 14.000 casos registrados no serviço de Histopatologia de Patologia

oral da UFRN, apenas 0.12% representaram mixomas odontogênicos. Em um estudo

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realizado por da Silva et al.9, em 289 tumores odontogênicos em uma população brasileira,

foram encontrados 10 casos desses tumores. Em 2015, em um estudo epidemiológico em 218

casos de tumores odontogênicos em um período de 12 anos, Seckerci et al10

, encontraram

apenas 5 casos desse tipo de tumor mesenquimal.

O perfil clínico do presente estudo está de acordo com as informações

disponíveis em alguns estudos clínico-patológicos, que indicam que a faixa etária mais

acometida pelo MO é na segunda e terceira década de vida6,9,11

, sendo a média de idade dos

pacientes do presente estudo de 22.2 anos. A média de idade dos 33 casos de MO analisados

na pesquisa de Simon et al.11

foi de 26.1 anos. De forma geral, o MO é raro em pacientes com

idade inferior a 10 e acima de 50 anos11

, não sendo encontrado nenhum caso nestas faixas

etárias na presente pesquisa.

Nos pacientes do presente estudo, não houve predileção por sexo, semelhante a

alguns estudos12,13

, porém, nas pesquisas de Martinez-Mata, et al6, Simon, et al

11 e Manne et

al.14

, o sexo feminino foi o mais acometido. A região posterior da mandibula foi a mais

acometida (75%), conforme relatado na literatura6,11,12,14,15

.

O MO é comumente descrito como um tumor de crescimento lento e geralmente

assintomático. Nesse estudo foi evidenciada sintomatologia em apenas um caso em uma

paciente do sexo feminino de 31 anos, no entanto, 80% dos pacientes apresentaram expansão

da cortical óssea e em dois casos houve deslocamento dentário, porém nenhum caso exibiu

perfuração da cortical óssea e invasão de tecidos moles, resultados diferente foram

observadas na pesquisa de Simon et al.11

, na qual sete casos de MOs evidenciaram

sintomatologia. O crescimento rápido tem sido relatado em alguns casos na literatura11

.

O aspecto radiográfico dos MOs pode variar de uma imagem radiolúcida

unilocular a uma lesão multicística com margens bem definidas ou difusas e com um fino

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trabeculado ósseo dentro de sua estrutura, assemelhando-se a "favos de mel" ou "bolhas de

sabão"2,16

. Sessenta por cento dos casos aqui analisados exibiu imagem radiolúcida

multilocular, sem reabsorção de raízes, aspecto esse relatado em cerca de 50% dos casos de

mixomas odontogênicos. Estes aspectos radiográficos não são exclusivos desta lesão, já que o

fibroma odontogênico, displasia fibrosa, ameloblastoma, cisto dentígero, ceratocisto

odontogênico central, granuloma de células gigantes, osteossarcoma, fibrossarcoma, fibroma

ossificante e condrossarcoma podem exibir aspectos semelhantes a esses15

. Dessa forma, a

biópsia desempenha um importante papel no diagnóstico preciso do mixoma odontogênico.

Microscopicamente, o MO é composto por células mesenquimais, de formato

fusiformes ou estrelado arranjadas em um estroma frouxo, mixóide. Geralmente, a lesão é

bem celularizada e tais células não exibem pleomorfismo, sendo evidenciado em alguns casos

remanescentes de epitélio odontogênico17

. Farman et al.18

revisaram os achados histoquímicos

dos MOs e encontraram que estas lesões são compostas em cerca de 80% por ácido

hialurônico e 20% por sulfato de condroitina, onde as células tumorais parecem ser

relativamente inativas com baixos níveis de enzimas oxidativas. Todos os casos selecionados

para o presente estudo exibiram características histológicas clássicas descritas para os

mixomas odontogênicos.

Histologicamente o MO faz diagnóstico diferencial com rabdomiossarcoma,

lipossarcoma mixóide, sarcoma neurogênico, neurofibroma, fibroma condromixóide e fasciite

nodular, segundo Melo et al16

.

Kansy et al.3

relataram que o manejo dos casos de MO vai depender da

localização da lesão, idade do paciente, tamanho do tumor e experiência individual. Conforme

relataram Leiser et al.19

, apesar da natureza benigna dessas lesões, tem sido relatada alta taxa

de recorrência especialmente quando a curetagem é o tratamento de escolha e dessa forma, a

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escolha do tratamento vai influenciar diretamente na probabilidade da lesão recidivar. Em

crianças, existe uma tendência ao tratamento ser mais conservador, enquanto que em adultos a

escolha é pelo tratamento mais radical para minimizar a probabilidade de ter recorrência.

Quando localizados em maxila, existe uma tendência desses tumores infiltrarem no seio

maxilar, atingirem assoalho de órbita e até a base do cérebro, resultando em um tumor não

ressecável, especialmente nos casos que constituem recidivas.

Os MOs possuem alto índice de recidiva, Ssegundo Melo et al.16

devido

principalmente a sua consistência gelatinosa e ausência de cápsula, faz-se necessário que o

tratamento inicial seja bastante eficaz.

Diante de lesões pequenas, é proposto um tratamento mais conservador com

base na enucleação seguida de curetagem da loja óssea15

. Todos os casos desta série foram

tratados de uma forma conservadora, porém em um dos casos que ouve recidiva a segunda

intervenção foi realizada maxilectomia. De fato, Kansy et al.13

relatam que abordagens mais

radicais para esses tumores estão indicadas em casos de recidivas.

De forma geral, os autores sugerem que o acompanhamento de pacientes

portadores de MOs deve ser prolongado, em função da probabilidade de recidiva que pode

varia de 5 a 10%13

e esta ocorre principalmente nos 2 primeiros anos. De acordo com a

experiência do presente estudo, uma limitação muito importante que dificultou a obtenção de

mais dados em relação a recidivas dessas lesões é o não retorno dos pacientes ao serviço para

acompanhamento, já que de 18 pacientes selecionados, apenas 10 encontram-se em

acompanhamento no Serviço em questão.

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CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo nos permitiu concluir que o MO exibe um perfil

clínico bem definido, onde a maioria dos casos ocorre mais em pacientes das segundas e

terceiras décadas de vida, em região posterior de mandíbula e que de fato, a escolha do

tratamento deve considerar vários aspectos como idade do paciente, tamanho da lesão e

localização, já que dependendo da localização e comprometimento de estruturas como órbita e

cérebro o tumor pode se tornar até irressecável. Adicionalmente, um importante aspecto que

deve ser levado em consideração é a possibilidade de os pacientes não comparecerem

adequadamente para as consultas de controle, mesmo sendo esclarecido de que esta é uma

lesão que pode recidivar, especialmente nos dois primeiros anos após o tratamento e nos casos

onde é realizado tratamento conservador como curetagem.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem aos responsáveis pelo Serviço de Cirurgia Buco-Maxilo-

Facial da UFRN pela colaboração no fornecimento dos dados para o estudo de

acompanhamento desta pesquisa.

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FIGURAS

Figura 1. Aspecto clínico intraoral evidenciando que não há alteração.

Figura 2. Aspecto radiográfico exibindo imagem radiolúcida multilocular na região esquerda

da mandíbula (seta).

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Figura 3. Loja cirúrgica durante biópsia incisional evidenciando aspecto gelatinoso da

lesão (seta)

Figura 4. Aspecto histopatológico da lesão

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Figura 5. Tomografia em cone bean evidenciando detalhes da lesão

Figura 6. Acompanhamento de 2 anos e 5 meses sem sinais de recidiva.

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Tabela 1. Dados clínicos, radiográficos de tratamento e acompanhamentos nos 10 casos de MO em acompanhamento

Sexo Idade de

diagnóstico

Localização Sintomatolo

gia

Expansão

de cortical

Aspecto

radiográfico

Tratamento Recidiva Tempo de

acompanhamento

M 15 anos Maxila Assintomátic

o

sim Imagem

radiolúcida

multilocular

Conservador Não 10 anos

F 20 anos Região posterior de

mandíbula

Assintomátic

o

sim Imagem

radiolúcida

multilocular

Conservador Sim 9 anos

M 26 anos Maxila Assintomátic

o

sim Imagem

radiolúcida

multilocular

Conservador Não 6 anos

M 14 anos Região posterior de

mandíbula

Assintomátic

o

Sim Imagem

radiolúcida

multilocular

Conservador Não 7 anos

M 18 anos Região posterior de

mandíbula

Assintomátic

o

Sim/

deslocament

o dentário

Imagem

radiolúcida

multilocular

Conservador Sim 5 anos

F 31 anos Região posterior de

mandíbula

Sintomático Sim Imagem

radiolúcida

multilocular

Conservador Não 10 anos

F 21 anos Região posterior de

mandíbula

Assintomátic

o

Não Imagem

radiolúcida

unilocular

Conservador Não 2 anos

F 25 anos Região posterior de

mandíbula

Assintomátic

o

Não Imagem

radiolúcida

unilocular

Conservador Não 3 anos

M 33 anos Região posterior de

mandíbula

Assintomátic

o

Sim Imagem

radiolúcida

unilocular

Conservador Não 4 anos

F 19 anos Maxila Assintomátic

o

Sim/

deslocament

o dentário

Imagem

semelhante a

vidro despolido

Conservador

Após recidiva

maxilectomia

Sim 10 anos

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REFERÊNCIAS

1. Siriwardena BS, Tennakoon TM, Tilakaratne WM. Relative frequency of odontogenic tumors in Sri

Lanka: Analysis of 1677 cases. Pathol Res Pract. 2012; 208(4):225-30.

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immunohistochemical and ultrastructural findings of a multicentric series. Oral Oncol.

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14 Manne RK, Kumar VS, Sarath VP, Anumula L, Mundlapudi S, Tanikonda R. Odontogenic

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15 Rius JM, Nadal A, Lahor E, Mtui B, Brunet L. Unusual presentation of localized gingival

enlargement associated with a slow-growing odontogenic myxoma. International Journal of Oral

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16 Melo AUC, Martorelli SBF, Cavalcanti PHH, Gueiros LA, Martorelli FEO. Mixoma odontogênico

maxilar: relato de caso clínico comprometendo seio maxilar. Rev Bras Otorrinolaringol 2008;

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17. Singaraju S, Wanjari SP, Parwani RN. Odontogenic myxoma of the maxilla: A report of a rare

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ANEXOS

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REVISTA DE ODONTOLOGIA DA UNESP

Instruções aos Autores

ESCOPO E POLÍTICA

A Revista de Odontologia da UNESP tem como missão publicar artigos científicos inéditos de

pesquisa básica e aplicada que constituam avanços do conhecimento científico na área de Odontologia,

respeitando os indicadores de qualidade.

ITENS EXIGIDOS PARA A APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS

- Os artigos enviados para publicação devem ser inéditos e não ter sido submetidos simultaneamente a

outro periódico. A Revista de Odontologia da UNESP reserva-se todo o direito autoral dos trabalhos

publicados, inclusive tradução, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução como transcrição

com a devida citação da fonte.

- Podem ser submetidos artigos escritos em português ou inglês. O texto em inglês, após aceito para

publicação, deverá ser submetido a uma revisão gramatical do idioma por empresa reconhecida pela

Revista.

- A Revista de Odontologia da UNESP tem publicação bimestral e tem o direito de submeter todos os

artigos a um corpo de revisores, totalmente autorizados para decidir pela aceitação, ou para devolvê-

los aos autores com sugestões e modificações no texto, e/ou para adaptação às regras editoriais da

revista.

- Os conceitos afirmados nos trabalhos publicados são de inteira responsabilidade dos autores, não

refletindo obrigatoriamente a opinião do Editor Científico ou do Corpo Editorial.

- As datas do recebimento do artigo, bem como sua aprovação, devem constar na publicação.

CRITÉRIOS DE ANÁLISE DOS ARTIGOS

- Os artigos são avaliados primeiramente quanto ao cumprimento das normas de publicação e

analisados em programa específico quanto a ocorrência de plágio.

- Os artigos que estiverem de acordo com as normas são avaliados por um Editor de Área, que o

encaminha ao Editor Científico para uma análise quanto à adequação ao escopo e quanto a critérios

mínimos de qualidade científica e de redação. Depois da

análise, o Editor Científico pode recusar os artigos, com base na avaliação do Editor de Área, ou

encaminhá-los para avaliação por pares.

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- Os artigos aprovados para avaliação pelos pares são submetidos à análise quanto ao mérito e método

científico por, no mínimo, dois revisores; mantendo-se sigilo total das identidades dos autores.

- Quando necessária revisão, o artigo é devolvido ao autor correspondente para as alterações,

mantendo-se sigilo total das identidades dos revisores. A versão revisada é ressubmetida, pelos

autores, acompanhada por uma carta resposta (cover letter), explicando cada uma das alterações

realizadas no artigo a pedido dos revisores. As sugestões que não forem aceitas devem vir

acompanhadas de justificativas convincentes. As alterações devem ser destacadas no texto do artigo

em negrito ou em outra cor. Quando as sugestões e/ou correções forem feitas diretamente no texto,

recomendam-se modificações nas configurações do Word, para que a identidade do autor seja

preservada. O artigo revisado e a carta resposta são, inicialmente, avaliados pelo Editor Científico, que

os envia aos revisores, quando solicitado.

- Nos casos de inadequação da língua portuguesa ou inglesa, uma revisão técnica por um especialista é

solicitada aos autores.

- Nos casos em que o artigo for rejeitado por um dos dois revisores, o Editor Científico decide sobre

seu envio para a análise de um terceiro revisor.

- Nos casos de dúvida sobre a análise estatística, esta é avaliada pelo estatístico consultor da revista.

CORREÇÃO DAS PROVAS DOS ARTIGOS

- A prova final dos artigos é enviada ao autor correspondente através de e-mail com um link para

baixar o artigo diagramado em PDF para aprovação final.

- O autor dispõe de um prazo de 72 horas para correção e devolução do original devidamente revisado,

se necessário.

- Se não houver retorno da prova em 72 horas, o Editor Científico considera como final a versão sem

alterações, e não são mais permitidas maiores modificações. Apenas pequenas modificações, como

correções de ortografia e verificação das ilustrações, são aceitas. Modificações extensas implicam a

reapreciação pelos revisores e atraso na publicação do artigo.

- A inclusão de novos autores não é permitida nessa fase do processo de publicação.

FORMA E PREPARAÇÃO DE MANUSCRITOS

SUBMISSÃO DOS ARTIGOS

Todos os manuscritos devem vir, obrigatoriamente, acompanhados da Carta de Submissão, do

Certificado do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, como também da Declaração de

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Responsabilidade, da Transferência de Direitos Autorais e da Declaração de Conflito de Interesse

(documento explicitando presença ou não de conflito de interesse que possa interferir na

imparcialidade do trabalho científico) assinada pelo(s) autor(es) (modelos anexos). O manuscrito deve

ser enviado em dois arquivos: um deles deve conter somente o título do trabalho e respectivos autores;

o outro, o artigo completo sem a identificação dos autores.

PREPARAÇÃO DO ARTIGO

Deverão ser encaminhados a revista os arquivos: 1. página de identificação 2. artigo 3. ilustrações 4.

carta de submissão 5. cópia do certificado da aprovação em Comitê de Ética, Declaração de

Responsabilidade, Transferência de Direitos Autorais e Declaração de Conflito de Interesse

Página de identificação

A página de identificação deve conter as seguintes informações:

• títulos em português e em inglês devem ser concisos e refletir o objetivo do estudo.

• nomes por extenso dos autores (sem abreviatura), com destaque para o sobrenome (em negrito ou em

maiúsculo) e na ordem a ser publicado; nomes da instituição aos quais são afiliados (somente uma

instituição), com a respectiva sigla da instituição (UNESP, USP, UNICAMP, etc.); cidade, estado

(sigla) e país (Exemplo: Faculdade de Odontologia, UNESP Univ - Estadual Paulista, Araraquara, SP,

Brasil). Os autores deverão ser de no máximo 5 (cinco). Quando o estudo for desenvolvidos por um

número maior que 5 pesquisadores, deverá ser enviada justificativa, em folha separada, com a

descrição da participação de todos os autores. A revista irá analisar a justificativa baseada nas

diretrizes do "International Committee of Medical Journal Editors", disponíveis em

http://www.icmje.org/ethical_1author.html.

• endereço completo do autor correspondente, a quem todas as correspondências devem ser

endereçadas, incluindo telefone, fax e e-mail;

• e-mail de todos os autores.

Artigo O texto, incluindo resumo, abstract, tabelas, figuras e referências, deve estar digitado no

formato .doc, preparado em Microsoft Word 2007 ou posterior, fonte Times New Roman, tamanho 12,

espaço duplo, margens laterais de 3 cm, superior e inferior com 2,5 cm, e conter um total de 20 laudas.

Todas as páginas devem estar numeradas a partir da página de identificação.

Resumo e Abstract

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O artigo deve conter RESUMO e ABSTRACT precedendo o texto, com o máximo de 250 palavras,

estruturado em seções: introdução; objetivo; material e método; resultado; e conclusão. Nenhuma

abreviação ou referência (citação de autores) deve estar presente.

Descritores/Descriptors

Indicar os Descritores/Descriptors com números de 3 a 6, identificando o conteúdo do artigo, e

mencioná-los logo após o RESUMO e o ABSTRACT.

Para a seleção dos Descritores/Descriptors, os autores devem consultar a lista de assuntos do MeSH

Data Base (http://www. ncbi.nlm.nih.gov/mesh) e os Descritores em Ciências da Saúde – DeCS

(http://decs.bvs.br/).

Deve-se utilizar ponto e vírgula para separar os descritores/descriptors, que devem ter a primeira letra

da primeira palavra em letra maiúscula. Exemplos: Descritores: Resinas compostas; dureza.

Descriptors: Photoelasticity; passive fit.

Introdução Explicar precisamente o problema, utilizando literatura pertinente, identificando alguma

lacuna que justifique a proposição do estudo. No final da introdução, estabelecer a hipótese a ser

avaliada.

Material e método Apresentar com detalhes suficientes para permitir a confirmação das observações e

possibilitar sua reprodução. Incluir cidade, estado e país de todos os fabricantes, depois da primeira

citação dos produtos, instrumentos, reagentes ou equipamentos. Métodos já publicados devem ser

referenciados, exceto se modificações tiverem sido feitas. No final do capítulo, descrever os métodos

estatísticos utilizados.

Resultado Os resultados devem ser apresentados seguindo a sequência do Material e método, com

tabelas, ilustrações, etc. Não repetir no texto todos os dados das tabelas e ilustrações, enfatizando

somente as observações importantes. Utilizar o mínimo de tabelas e de ilustrações possível.

Discussão Discutir os resultados em relação à hipótese testada e à literatura (concordando ou

discordando de outros estudos, explicando os resultados diferentes). Destacar os achados do estudo e

não repetir dados ou informações citados na introdução ou nos resultados. Relatar as limitações do

estudo e sugerir estudos futuros.

Conclusão A(s) conclusão(ões) deve(m) ser coerentes com o(s) objetivo(s), extraídas do estudo, não

repetindo simplesmente os resultados.

Agradecimentos Agradecimentos às pessoas que tenham contribuído de maneira significativa para o

estudo e agências de fomento devem ser realizadas neste momento. Para o(s) auxílio(s) financeiro(s)

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deve(m) ser citado o(s) nome(s) da(s) organização(ões) de apoio de fomento e o(s) número(s) do(s)

processo(s).

Ilustrações e tabelas

As ilustrações, tabelas e quadros são limitadas no máximo de 4 (quatro). As ilustrações (figuras,

gráficos, desenhos, etc.), são consideradas no texto como figuras. Devem ser numeradas

consecutivamente em algarismos arábicos segundo a ordem em que aparecem no texto e indicadas ao

longo do Texto do Manuscrito, logo após sua primeira citação com as respectivas legendas. As figuras

devem estar em cores originais, digitalizadas em formato tif, gif ou jpg, com no mínimo 300dpi de

resolução, 86 mm (tamanho da coluna) ou 180 mm (tamanho da página inteira). As legendas

correspondentes devem ser claras, e concisas. As tabelas e quadros devem ser organizadas e

numeradas consecutivamente em algarismos arábicos segundo a ordem em que aparecem no texto e

indicadas ao longo do Texto do Manuscrito, logo após sua primeira citação com as respectivas

legendas. A legenda deve ser colocada na parte superior. As notas de rodapé devem ser indicadas por

asteriscos e restritas ao mínimo indispensável.

Citação de autores no texto Os autores devem ser citados no texto em ordem ascendente A citação dos

autores no texto pode ser feita de duas formas: Numérica : as referências devem ser citadas de forma

sobrescrita. Exemplo: Radiograficamente, é comum observar o padrão de “escada”, caracterizado por

uma radiolucidez entre os ápices dos dentes e a borda inferior da mandíbula.6,10,11,13

Alfanumérica • um autor: Ginnan4 • dois autores: separados por vírgula - Tunga, Bodrumlu13

• três autores ou mais de três autores: o primeiro autor seguido da expressão et al. - Shipper et al.2

Exemplo: As técnicas de obturação utilizadas nos estudos abordados não demonstraram ter tido

influência sobre os resultados obtidos, segundo Shipper et al.2 e Biggs et al.5 Shipper et al.2, Tunga,

Bodrumlu13 e Wedding et al.18, […]

Referências

Todas as referências devem ser citadas no texto; devem também ser ordenadas e numeradas na mesma

sequência em que aparecem no texto. Citar no máximo 25 referências.

As Referências devem seguir os requisitos da National Library of Medicine (disponível em

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/).

Os títulos dos periódicos devem ser referidos de forma abreviada, sem negrito, itálico ou grifo, de

acordo com o Journals Data Base (PubMed) (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog/journals), e,

para os periódicos nacionais, verificar o Portal de Revistas Científicas em Ciências da Saúde da

Bireme (http://portal.revistas.bvs.br/?lang=pt).

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A exatidão das referências constantes da listagem e a correta citação no texto são de responsabilidade

do(s) autor(es) do artigo. Citar apenas as referências relevantes ao estudo.

Referências à comunicação pessoal, trabalhos em andamento, artigos in press, resumos, capítulos de

livros, dissertações e teses não devem constar da listagem de referências. Quando essenciais, essas

citações devem ser registradas por asteriscos- no rodapé da página do texto em que são mencionadas.

EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

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improvements in clinical parameters. Evid Based Dent. 2012;13(4):1156.

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LIVROS

Domitti SS. Prótese total articulada com prótese parcial removível. São Paulo: Santos; 2001.

Todescan R, Silva EEB, Silva OJ. Prótese parcial removível : manual de aulas práticas disciplina I.

São Paulo: Santos ; 2001.

Gold MR, Siegal JE, Russell LB, Weintein MC, editors. Cost‑ effectiveness in health and medicine.

Oxford: Oxford University Press; 1997.

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PRINCÍPIOS ÉTICOS E REGISTRO DE ENSAIOS CLÍNICOS

- Procedimentos experimentais em animais e em humanos

Estudo em Humanos: Todos os trabalhos que relatam experimentos com humanos, ou que utilizem

partes do corpo ou órgãos humanos (como dentes, sangue, fragmentos de biópsia, saliva, etc.), devem

seguir os princípios éticos estabelecidos e ter documento que comprove sua aprovação (protocolo e

relatório final) por um Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos (registrado na CONEP) da

Instituição do autor ou da Instituição em que os sujeitos da pesquisa foram recrutados, conforme

Resolução 196/96 e suas complementares do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.

Estudo em animais: Em pesquisas envolvendo experimentação animal, é necessário que o protocolo e

seu relatório final tenham sido aprovados pelo Comitê de Pesquisa em Animais da Instituição do autor

ou da Instituição em que os animais foram obtidos e realizado o experimento.

O Editor Científico e o Conselho Editorial se reservam o direito de recusar artigos que não

demonstrem evidência clara de que esses princípios foram seguidos ou que, ao seu julgamento, os

métodos empregados não foram apropriados para o uso de humanos ou de animais nos trabalhos

submetidos a este periódico.

Ética na Pesquisa: a Revista de Odontologia da UNESP preza durante todo o processo de avaliação

dos artigos pelo mais alto padrão ético. Todos os Autores, Editores e Revisores são encorajados a

estudarem e seguirem as orientações do Committee on Publication Ethics - COPE

(http://publicationethics.org,

http://publicationethics.org/files/International%20standards_authors_for%20website_11

_Nov_2011.pdf,

http://publicationethics.org/files/International%20standard_editors_for%20website_11_N

ov_2011.pdf) em todas as etapas do processo. Nos casos de suspeita de má conduta ética, está será

analisada pelo Editor chefe que tomará providências para que seja esclarecido. Quando necessário a

revista poderá publicar correções, retratações e esclarecimentos.

Casos omissos nestas normas são resolvidos pelo Editor Científico e pela Comissão Editorial.

ABREVIATURAS, SIGLAS E UNIDADES DE MEDIDA

Para unidades de medida, devem ser utilizadas as unidades legais do Sistema Internacional de

Medidas.

MEDICAMENTOS E MATERIAIS Nomes de medicamentos e de materiais registrados, bem como

produtos comerciais, devem aparecer entre parênteses, após a citação do material, e somente uma vez

(na primeira).

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Editor Chefe

Profa. Dra. Rosemary Adriana Chierici Marcantonio E-mail: [email protected]

O artigo para publicação deve ser enviado exclusivamente pelo link de submissão online:

http://www.scielo.br/rounesp

MODELOS

Carta de Submissão, Responsabilidade, Transferência de Direitos Autorais

Prezado Editor,

Encaminho(amos) o artigo intitulado

___________________________________________________________ de autoria de

____________________________________________________________________ para análise e

publicação na Revista de Odontologia da UNESP. Por meio deste documento, transfiro(imos), para a

Revista de Odontologia da UNESP, os direitos autorais a ele referentes, que se tornarão de sua

exclusiva propriedade, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou

meio de divulgação impressa, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e obtida, por

escrito, junto à Comissão Editorial da Revista. Certifico(amos) que o manuscrito é um trabalho de

pesquisa original, e que seu conteúdo não está sendo considerado para publicação em outras revistas,

seja no formato impresso ou eletrônico, reservando-se seus direitos autorais para a referida revista. A

versão final do trabalho foi lida e aprovada por todos os autores. Certifico(amos) que participei(amos)

suficientemente do trabalho para tornar pública minha(nossa) responsabilidade pelo seu conteúdo.

Datar e assinar ____/ ____/ _____ __________________________________________

Declaração de Conflito de Interesse

Os autores do artigo intitulado .....................................................................................................

declaram não possuir conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade do trabalho científico.

Datar e assinar

____/ ____/ _____ __________________________________________

Observações: - Os coautores, juntamente com os autores principais, devem assinar a declaração de

responsabilidade acima, configurando, também, a mesma concordância dos autores do texto enviado

sobre sua publicação, se aceito pela REVISTA DE ODONTOLOGIA DA UNESP.