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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA ANA CAROLINA PIMENTEL DA FONSECA INFLUÊNCIA DE ALTERAÇÕES DELETÉRIAS NO SORRISO, NA PERCEPÇÃO ESTÉTICA ENTRE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS NATAL/RN 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

ANA CAROLINA PIMENTEL DA FONSECA

INFLUÊNCIA DE ALTERAÇÕES DELETÉRIAS NO SORRISO, NA

PERCEPÇÃO ESTÉTICA ENTRE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

NATAL/RN

2016

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ANA CAROLINA PIMENTEL DA FONSECA

INFLUÊNCIA DE ALTERAÇÕES DELETÉRIAS NO SORRISO, NA

PERCEPÇÃO ESTÉTICA ENTRE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para colação de grau como Cirurgiã-Dentista. Orientador: Professor Doutor Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas.

NATAL/RN 2016

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Fonseca, Ana Carolina Pimentel da.

Influência de atuações deletérias no sorriso, na percepção estética

entre especialidades odontológicas / Ana Carolina Pimentel da Fonseca. –

2016.

35 f.: il.

Orientador: Prof. Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas.

Monografia (Graduação em Odontologia) – Universidade Federal do rio

Grande Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia,

Natal, 2016.

1. Estética dentária – Monografia. 2. Especialidades odontológicas –

Monografia. 3. Sorriso – Monografia. I. Caldas, Serguei Godeiro Fernandes

Rabelo. II. Título.

Catalogação na Fonte. UFRN/ Departamento de Odontologia

Biblioteca Setorial de Odontologia “Profº Alberto Moreira Campos”.

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Ana Carolina Pimentel da Fonseca

INFLUÊNCIA DE ALTERAÇÕES DELETÉRIAS NO SORRISO, NA

PERCEPÇÃO ESTÉTICA ENTRE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para colação de grau como Cirurgiã-Dentista.

Aprovado em ____/____/_____.

______________________________________________________

Prof. Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(Orientador)

__________________________________________________

Prof. Dr. Rodrigo Othávio de Assunção e Souza

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(Membro)

__________________________________________________

Profa. Dra. Hallissa Simplício Gomes Pereira

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(Membro)

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AGRADECIMENTOS

A Deus, que me deu o dom da vida e tem guiado toda minha trajetória.

Que me ouviu nos momentos de angústia e de felicidade. À Ele, toda honra e

toda glória.

Aos meus pais, Ana Esmera e Dickson Fonseca, pelo apoio

incondicional durante toda a minha vida escolar e acadêmica e por não

medirem esforços para me proporcionar tudo que precisei até hoje. À eles,

todo o meu amor e admiração. Desconheço maiores exemplos de caráter,

força e determinação

Ao meu irmão, Luiz Guilherme, e aos meus demais familiares, por me

mostrarem o real significado da palavra “família”.

Aos meus queridos amigos, Samuel Borges, Lucas Azevedo, Carolina

Valcacio, Ana Beatriz, Lidya Araújo, Fernanda Fagundes, Victor Farias,

Gabriela Barbalho, Anna Clara, Anna Leticia, Haroldo Gurgel, Emmily Cruz,

Roberto Fagner e tantos outros, pelos momentos maravilhosos que

passamos juntos. Sei que posso contar, de olhos fechados, com cada um de

vocês.

A Diego Dantas, por todo apoio nos últimos 6 meses. Por me acalmar

nos momentos de desespero, por compreender quando precisei abdicar de

finais de semana para desenvolver este trabalho e por vibrar, junto comigo, a

cada nova conquista acadêmica.

Ao meu orientador, Prof.Dr. Sergei Rabelo, por acreditar no meu

potencial e por transmitir todo o seu conhecimento, não apenas acadêmico,

mas também de vida. Seu exemplo profissional e sua paixão pela ortodontia

são admiráveis. Serei sempre grata por sua orientação e por sua paciência,

nos meus momentos de dúvidas e mudanças pessoais.

Ao meu co-orientador, Prof.Dr. André Machado, por depositar em mim

a confiança de prosseguir com sua linha de pesquisa, por me proporcionar a

experiência maravilhosa de acompanhar, durante 3 dias, o curso de

especialização da Universidade Federal da Bahia e por todo auxílio no

desenvolvimento deste trabalho.

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Aos membros da banca avaliadora, Prof.Dra.Hallissa Simplício e

Prof.Dr. Rodrigo Othávio, cujas correções e sugestões contribuirão de forma

grandiosa para o aperfeiçoamento deste trabalho.

Ao meu primeiro orientador do TCC, Prof.Dr.Gustavo Seabra, por

compreender e respeitar a minha mudança de tema e de orientação. Sua

contribuição acadêmica, principalmente na área de oclusão, foi de extrema

importância.

A todos os cirurgiões-dentistas que participaram da minha pesquisa.

Cada avaliação foi muito importante e contribuiu para enriquecer o trabalho.

Sem vocês, nenhum resultado seria possível.

A todos que, de alguma forma, contribuíram para o desenvolvimento

deste trabalho. Foi realizada, literalmente, uma força tarefa para que

pudéssemos atingir o valor da amostra para o maior número de grupos

possível.

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RESUMO

Objetivo: avaliar o padrão de exigência estética de algumas especialidades

odontológicas frente a alterações estéticas do sorriso em norma

frontal. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 30 indivíduos em

cada grupo de especialidades, sendo eles ortodontistas, reabilitadores orais

(especialistas em dentística e prótese dentária), endodontistas e cirurgiões-

dentistas recém-formados (n=30). A partir de um questionário online

desenvolvido previamente, cada participante avaliou 8 sorrisos diferentes,

obtidos a partir de uma única imagem manipulada no programa Adobe®

Photoshop® CS4, e marcando em uma escala visual analógica o quão

atrativo ou não eram esses sorrisos. Foi utilizada a análise de variância

(ANOVA oneway) com um critério e o pós-teste de Tukey para realizar

comparações entre os grupos de avaliadores e entre as variáveis

pesquisadas (nível de significância de 0,05). Resultados: O grupo que

apresentou maior grau de exigência estética foi o de reabilitadores orais e o

grupo com menor grau de exigência foi o composto por endodontistas. O

sorriso padrão ouro foi considerado o mais atrativo e os três sorrisos menos

atrativos foram aqueles que apresentavam fratura classe IV no incisivo

central superior, escurecimento no incisivo central superior e diastema entre

os incisivos centrais superiores. Conclusão: Os resultados sugerem que o

grupo mais criterioso foi o composto por reabilitadores orais e o menos

criterioso por endodontistas. Em relação aos sorrisos avaliados, quanto mais

próximas da região central do sorriso eram as alterações deletérias, menos

atrativas elas foram consideradas.

Palavras-Chave: estética dentária; especialidades odontológicas; sorriso

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ABSTRACT

Background: The present study aimed to verify the aesthetic requirement

standard of dental specialties and just graduated dentists in face of aesthetics

modifications using a frontal smile analysis. Methods: The sample was

composed by 30 individuals in each group of specialties, such as

orthodontists, oral rehabilitators (experts in dentistry and dental prosthesis),

endodontistis and just graduated dentists (n=4). From an online questionnaire

previously developed, each rater was asked to evaluate the attractiveness of

8 different smiles, obtained after an image manipulation on Adobe®

Photoshop® CS4 program, using a visual analog scale. The data collected

were submitted to statistical analysis by the means of one-way ANOVA with

the Turkey post hoc test to do comparisons among groups and the variables

of the study. The significance level used to all the analysis

was p <0,05. Results: The most aesthetically demanding group was the oral

rehabilitators and the less was the endodontists. The gold standard smile was

considered the most attractive and the 3 less attractive smiles were those

presenting fracture class IV in the upper central incisor, darkening upper

central incisor and the diastema between the upper central

incisors. Conclusions: The results suggest that the most aesthetically

demanding group was directly related with aesthetic treatments and the less

criterious was the one not responsible for esthetics treatments. When the

deleterious modifications are close to the center of the smile, the less

attractive they are considered.

Keywords: dental aesthetic; dental specialties; smile

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................10

2. MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................12

3. RESULTADOS....................................................................................14

4. DISCUSSÃO....................................................................................... 15

5. CONCLUSÃO......................................................................................18

6. REFERÊNCIAS...................................................................................19

7. FIGURAS.............................................................................................21

8. TABELA...............................................................................................29

9. ANEXOS..............................................................................................30

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INTRODUÇÃO

A busca pela perfeição estética na sociedade contemporânea tem sido

uma constante, uma vez que a implantação de padrões estéticos passa a

determinar o que é belo e harmônico[1;2]. A capacidade que o indivíduo possui

de apresentar um sorriso agradável resulta da qualidade dos elementos

dentários e do tecido gengival, da sua semelhança com as regras de beleza,

das relações entre dentes e lábios durante o ato de sorrir e de sua integração

equilibrada na composição facial[3].

Durante muitos anos, resultados estéticos ideais foram obtidos por

meio de parâmetros baseados em opiniões de cirurgiões-dentistas atuantes.

Entretanto, havia a necessidade de se estabelecer parâmetros estéticos

embasados em evidências científicas[2;4].

Nesse sentido, diversos autores passaram a pesquisar os parâmetros

estéticos de um sorriso considerado ideal. Fotografias foram manipuladas no

computador apresentando algumas discrepâncias estéticas na região anterior

da boca e foram avaliadas por grupos de pessoas, de modo que

determinadas características fossem categorizadas como harmônicas ou

não[5].

A partir dos primeiros trabalhos, estudos[5;6;7;8;9;10] passaram a

pesquisar e avaliar diversas variáveis de um sorriso ideal e que

características eram consideradas mais importantes na sua composição.

Dentre os parâmetros pesquisados, cita-se: corredor bucal, quantidade de

exposição gengival, presença de assimetrias gengivais e incisais, presença

de desvio e inclinação da linha média, diastemas na região anterossuperior,

dentre outros.

Apesar de diversas pesquisas terem sido realizados, as variáveis do

sorriso foram avaliadas isoladamente, determinando a necessidade de

estudos que comparassem estas características entre si. Desse modo,

autores[12] avaliaram a atratividade do sorriso considerando variações

estéticas na linha média, presença de diastemas, sorrisos com desvio no

longo eixo do incisivo lateral superior e sorriso com arco invertido. Os sorrisos

considerados mais harmônicos foram aqueles com ausência de

discrepâncias estéticas, muito embora algumas alterações não tenham

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indicado, necessariamente uma diminuição na atratividade. Sendo assim, o

sorriso com diastema foi considerado pelos avaliadores o mais antiestético e

que necessitaria de uma maior intervenção ortodôntica.

Além disso, associados às alterações estéticas supracitadas, a

presença de uma má oclusão pode influenciar significativamente na vida

social dos indivíduos. Autores[13] descreveram que pessoas com sorrisos

esteticamente agradáveis são consideradas mais inteligentes e apresentam

maior chance de estabelecer-se no mercado de trabalho, quando

comparadas a pessoas com sorrisos esteticamente desagradáveis.

Portanto, apesar da literatura ser bastante ampla sobre a percepção

estética do sorriso, quando avaliado por leigos, dentistas clínicos e

ortodontistas, assim como, do impacto que estas alterações provocam na

vida socioeconômica dos seus portadores, ainda existe uma lacuna de como

as diversas especialidades da odontologia avaliam estes parâmetros. Supõe-

se que, no conceito de Clínica Integrada, as diversas especialidades

odontológicas estejam aptas a avaliar e identificar as alterações estéticas e

oclusais para que possam encaminhar, à especialidade pertinente, as que

necessitam de tratamento prioritário. Porém, à medida que se tem,

atualmente, um nível de especialização cada vez maior, pode-se também

acreditar que cada área avalie, criteriosamente, apenas o que compete a sua

especialidade. Portanto, algumas situações extremamente antiestéticas para

um determinada especialidade podem ser consideradas como clinicamente

aceitável por outra. Será que um especialista de endodontia, avaliando um

sorriso que apresente um incisivo central escurecido, devido ao tratamento

endodôntico, daria a mesma importância, para o mesmo paciente, se este

apresentasse um diastema anterior ou grande assimetria gengival?

Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o padrão de

exigência estética de algumas especialidades odontológicas frente a

alterações estéticas do sorriso em norma frontal.

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MATERIAIS E MÉTODOS

ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA

Todos os participantes selecionados para esta pesquisa foram rigorosamente

tratados de acordo com a resolução CNS no 466/2012, sob análise e

aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da

UFRN, com número do parecer 1.659.761.

ESTUDO PILOTO E CÁLCULO AMOSTRAL

Para a escolha do número de avaliadores, entre as quatro

especialidades odontológicas (ortodontia, prótese dentária, dentística e

endodontia), foi realizado um estudo piloto com dez avaliadores de cada

grupo. Com base no nível de significância de alpha 0.01 e efeito do desenho

amostral estimado em 0.95, o tamanho da amostra foi calculado com poder

de 80%. Este cálculo mostrou que era necessário um grupo de 14 indivíduos.

Com objetivo de utilizar estatística paramétrica, optou-se por elevar o n para

30 indivíduos por grupo.[7]

SELEÇÃO DAS IMAGENS

Para a realização deste estudo, foi utilizada uma imagem de uma vista

frontal aproximada do sorriso, de um indivíduo do gênero feminino,

leucoderma, entre 20 e 30 anos de idade.

MANIPULAÇÃO DAS IMAGENS

As imagens foram manipuladas no programa Adobe® Photoshop® CS4

(Seattle, WA, E.U.A.). A partir da imagem original, estas foram editadas para

criar digitalmente um sorriso ideal (fig.1) com as seguintes características:

borda incisal dos centrais superiores abaixo da ponta de cúspide dos

caninos, garantindo a dominância dos centrais; incisivos centrais superiores

com proporções estéticas (75-85%) e máxima simetria; proporção entre os

dentes anterossuperiores; ausência de diastemas anterossuperiores;

exposição gengival de 1mm; corredor bucal intermediário; ausência de desvio

e angulação na linha média dentária; cor e anatomia dentária agradáveis e

volume labial entre médio e grande[2]. Em seguida, foram criadas sete

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alterações: presença de sorriso invertido (fig.2); escurecimento de um lateral

superior (fig.3); presença de apinhamento entre os centrais superiores (fig.4);

fratura de classe IV de um incisivo central superior (fig.5); escurecimento de

um canino superior (fig.6); escurecimento de um central superior (fig.7);

presença de diastema mediano de 1.0mm (fig.8);

Ao final, foram obtidas oito imagens manipuladas, uma contento o

sorriso ideal e mais sete com alterações, que foram, aleatoriamente,

denominadas de acordo com a tabela abaixo:

Sorriso Alteração Deletéria

Sorriso 1 Sorriso Invertido

Sorriso 2 22 escurecido

Sorriso 3 Apinhamento anterior superior

Sorriso 4 Fratura classe IV no 21

Sorriso 5 23 escurecido

Sorriso 6 Sorriso padrão

Sorriso 7 21 escurecido

Sorriso 8 Diastema anterior superior

CONFECÇÃO DO QUESTIONÁRIO ONLINE

Foi desenvolvido um questionário online para que todos os avaliadores

pudessem acessar as imagens, bem como preencher as informações

necessárias à pesquisa (sexo, idade, especialidade, tempo de formado e

endereço eletrônico). O programa utilizado para desenvolver o questionário

foi o “Formulários Google” (https://goo.gl/forms/wJGPN3xWq6bhbwfj2).

AVALIAÇÃO DAS IMAGENS

Cada examinador teve acesso ao formulário online e às imagens, junto

com uma escala visual analógica, numerada de zero a dez, onde o zero

significa “POUCO ATRATIVO” e o dez “MUITO ATRATIVO”. Cada imagem

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manipulada apresentava sua própria escala visual analógica, para que os

avaliadores pudessem marcar o grau de atratividade do sorriso em questão.

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Foi utilizada a análise de variância (ANOVA oneway) com um critério e

o pós-teste de Tukey para realizar comparações entre os grupos de

avaliadores e entre as variáveis pesquisadas. Para todas as análises, foi

utilizado nível de significância de 0,05.

RESULTADOS

A tabela 1 (pág.28) apresenta os dados referentes a como

ortodontistas (G1), reabilitadores orais (G2), recém-formados (G3) e

endodontistas (G4) avaliaram os sorrisos desta pesquisa, e também mostra

como cada sorriso foi avaliado pelos grupos.

No G1 (ortodontistas), foi constatado que o sorriso avaliado como mais

agradável foi o sorriso 6 e o menos agradável, o sorriso 7. A nota média, para

cada um destes sorrisos, foi respectivamente, 8,37 e 1,70. Seguindo a escala

de mais agradável para menos agradável, a ordem dos sorrisos e suas

médias foram: sorriso 1 (média 5,20), sorriso 3 (média 5,17), sorriso 5 (média

4,13), sorriso 2 (média 3,40), sorriso 8 (média 2,60) e sorriso 4 (média 2,43)

O G2 (reabilitadores orais) também considerou o sorriso 6 como o

mais agradável e o sorriso 7 como menos agradável, sendo suas médias

8,10 e 1,73, respectivamente. Considerando uma ordem decrescente (de

mais agradável para menos agradável), os demais sorrisos receberam as

seguintes notas médias: sorriso 3 (média 4,90), sorriso 1 (média 4,57),

sorriso 5 (média 3,90), sorriso 2 (média 3,00), sorriso 8 (média 2,13) e sorriso

4 (média 2,03).

O G3 (recém-formados) avaliou o sorriso 6 como mais agradável, com

nota média de 8,37, e o menos agradável foi o sorriso 4, com nota média de

1,43. Os demais sorrisos, em ordem decrescente de grau de atratividade,

receberam as seguintes notas médias: sorriso 1 (média 5,90), sorriso 3

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(média 5,43), sorriso 5 (média 4,37), sorriso 2 (média 3,93), sorriso 8 (média

1,90) e sorriso 7 (média 1,83).

O G4 (endodontistas) considerou o sorriso 6 como mais agradável

(nota média 8,27) e o sorriso 7 (nota média 2,20) como menos agradável. Em

ordem decrescente de atratividade, os demais sorrisos receberam as notas

médias: sorriso 1 (média 6,97), sorriso 3 (média 6,80), sorriso 5 (média 4,63),

sorriso 2 (média 4,30), sorriso 4 (média 3,23) e sorriso 8 (média 2,63).

Realizando a análise estatística por sorriso, foi observado que os

sorrisos 1, 2, 3 e 4 apresentaram diferença significativa quando avaliados

pelos grupos (avaliação por linha, na Tabela 1), sendo que os endodontistas

(G4) atribuíram a estes sorrisos notas maiores que os demais grupos. Os

outros sorrisos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas

quando avaliados pelos quatro grupos do estudo.

DISCUSSÃO

As mudanças nos padrões estéticos impostas pela sociedade

contemporânea contribuíram para o aumento no número de pessoas que

buscam aprimorar sua aparência. Seguindo esta tendência, cada vez mais

pacientes procuram atendimento especializado para melhorar sua estética

dentofacial. Os padrões estéticos nesta região, entretanto, eram baseados

apenas em opiniões de cirurgiões-dentistas atuantes, havendo assim, a

necessidade de estabelecer-se parâmetros estéticos embasados em

evidências científicas[1;2].

Desse modo, diversos estudiosos[1;2;4;6;7;8;9;10;11;12] passaram a

pesquisar os parâmetros estéticos de um sorriso considerado ideal, em que

pese o conceito de estética ser subjetivo e influenciado por diversos fatores.

Os estudos realizados, em sua grande maioria, envolvia a avaliação de

alterações deletérias no sorriso por leigos e ortodontistas[7;8;10;11], mostrando

que ainda há uma necessidade de estudar-se como outras especialidades

avaliam alterações no sorriso.

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O padrão de avaliação dos grupos 1, 2 e 3 pode ser considerado

semelhante, uma vez que a ordem decrescente no grau de atratividade do

sorriso foi similar para cada um destes. Porém, analisando a tabela 1 pode-se

constatar que os reabilitadores orais foram os avaliadores mais criteriosos do

presente estudo, uma vez que constituem um grupo formado por

especialistas em dentística e prótese dentária que, por trabalharem com

estética, diariamente, apresentam um grau de exigência maior, tolerando

menos as alterações deletérias presentes nos sorrisos.

Assim como os reabilitadores orais, os ortodontistas e cirurgiões-

dentistas recém-formados também foram capazes de identificar e avaliar,

negativamente, todos os sorrisos que apresentaram alterações. A possível

explicação é que estes foram formados com um amplo conceito de

integração entre as especialidades. É importante ressaltar que, com exceção

do sorriso 6, todos os demais sorrisos apresentaram notas médias inferiores

a 5,90, quando avaliados pelos grupos 1, 2 e 3, corroborando com

estudos[2;7;8;10;11;12] já realizados que indicam que alterações deletérias no

sorriso são consideradas desagradáveis.

Em contrapartida, os endodontistas atribuíram notas

consideravelmente maiores àqueles sorrisos assinalados como pouco

atrativos pelos demais grupos. Os sorrisos melhor avaliados por este grupo

foram, além do sorriso padrão, os sorriso invertido (sorriso 1) e com

apinhamento anterior (sorriso 3), os quais receberam notas médias

relativamente altas (6,97 e 6,80, respectivamente). Estatisticamente, os

sorrisos 6 e 1 foram avaliados de forma equivalente, assim como os sorrisos

6 e 3. Portanto, sorrisos que apresentavam alterações deletérias na região

central receberam notas estatisticamente semelhantes ao sorriso padrão-

ouro.

De acordo com a tabela 1, pode-se observar que as alterações

presentes nos sorrisos 1, 2, 3 e 4 não foram percebidas, de forma criteriosa,

pelo G4. É importante destacar que, por se tratar de uma especialidade que

não lida diretamente com áreas estéticas do sorriso, a maneira como os

Endodontistas avaliaram alguns sorrisos foi diferente dos grupos 1, 2 e 3. O

sorriso pior avaliado por esta especialidade foi o que apresenta um incisivo

central superior escurecido, ou seja, é possível constatar que os

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endodontistas focaram, negativamente, na alteração que era mais compatível

com sua especialidade.

Em uma análise por sorriso, todos os grupos consideraram o sorriso 6

como o mais atrativo, ou seja, os grupos foram capazes de identificar e

considerar agradável um conjunto de características que, juntas, formam um

sorriso harmônico e que se enquadra nos “10 mandamentos do sorriso”

propostos por Machado e colaboradores[2].

Os sorrisos 1, 2, 3 e 4 apresentaram diferença estatisticamente

significativa. Esta diferença ocorreu, principalmente, em virtude das notas

atribuídas pelo G4, que foram consideradas altas quando comparadas aos

demais grupos.

Os três sorrisos pior avaliados por ortodontistas, reabilitadores orais,

recém-formados e endodontias foram os sorrisos 8, 4 e 7, sendo estes dois

últimos os mais mal avaliados, independentemente da especialidade. Os

sorrisos supracitados são aqueles que apresentam, respectivamente, um

diastema entre os incisivos centrais superiores, fratura de classe IV no

elemento 21 e escurecimento no elemento 21.

A região dos elementos dentários anterossuperiores é chamada de

“zona estética” e, nela, os “elementos-chave” são os incisivos centrais,

justificando, assim, a terminologia “dominância dos incisivos centrais”[2]. De

acordo com a literatura, um planejamento estético do sorriso deve começar

pela região dos incisivos centrais superiores[14;15;16]. Desta forma, a pesquisa

em questão corrobora com os demais estudos realizados[2;7;8;10;11;12],

mostrando que alterações deletérias na “zona estética” não são consideradas

harmônicas e que, quanto mais próximas dos incisivos centrais, mais elas

chamam, negativamente, a atenção do avaliador.

Diante dos resultados do estudo, sugere-se que esta avaliação seja

complementada com as demais áreas da odontologia, com a finalidade de

evidenciar os diferentes graus de percepção estética entre as especialidade e

demonstrar a necessidade de uma avaliação mais criteriosa por todas as

áreas, visando um tratamento integral para os pacientes.

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CONCLUSÃO

Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que:

O grupo de avaliadores com maior grau de exigência estética foi o

composto pelos reabilitadores orais e o grupo com menor grau de

exigência foi o formado pelos endodontistas. Os grupos 1

(ortodontistas), 2 (reabilitadores orais) e 3 (recém-formados)

apresentam graus de percepção estética semelhantes;

O sorriso padrão-ouro (sorriso 6) foi considerado, por todos os grupos,

o mais atrativo;

Os sorrisos avaliados como menos atrativos, independentemente da

especialidade, foram aqueles que apresentavam as seguintes

alterações deletérias: incisivo lateral superior escurecido (sorriso 2),

uma fratura classe IV no incisivo central superior (sorriso 4), um

incisivo central superior escurecido (sorriso 7) e um diastema entre os

incisivos centrais superiores (sorriso 8);

Quanto mais próximas dos incisivos centrais eram as alterações, mais

antiestéticas elas foram consideradas.

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REFERÊNCIAS

1. Camara CALP. Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências

Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF). R Dental Press Ortodon

Ortop Facial. 2006 11(6)1308-56.

2. Machado AW. 10 commandments of smile esthet- ics. Dental Press J

Orthod. 2014 July-Aug;19(4):136-57. DOI: http://dx.doi.

org/10.1590/2176-9451.19.4.136-157.sar

3. Feitosa DAS, Dantas DCRE, Guênes GMT, Ribeiro AIAM, Cavalcanti

AL, Braz R. Percepção de pacientes e acadêmicos de odontologia

sobre estética facial e dentária. RFO vol.14, 2009.

4. Camara CA. Estética em Ortodontia: seis linhas horizontais do sorriso.

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FIGURAS

Figura 1: Sorriso padrão-ouro

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Figura 2: sorriso invertido

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Figura 3: 22 escurecido

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Figura 4: Presença de apinhamento entre os incisivos centrais superiores

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Figura 5: Presença de fratura classe IV no 21

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Figura 6: 23 escurecido

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Figura 7: 21 escurecido

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Figura 8: Presença de diastema entre os incisivos centrais superiores

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TABELA:

Grupo Ortodontistas Reabilitadores Recém Formados Endodontistas

Sorriso Média DP P Média DP P Média DP P Média DP P P

Sorriso 1 5,20B* 2,36

<0,001

4,57*B 2,09

<0,001

5,90*+B 1,86

<0,001

6,97+AB 1,99

<0,001

<0,001

Sorriso 2 3,40CD*+ 2,01 3,00*CD 1,72 3,93*+D 1,66 4,30+C 1,72 0,029

Sorriso 3 5,17B* 1,70 4,90*B 2,26 5,43*BC 1,87 6,80+B 2,12 0,02

Sorriso 4 2,43DE*+ 1,56 2,03*D 2,04 1,43*E 1,61 3,23+CD 1,45 0,001

Sorriso 5 4,13BC 2,08 3,90BC 1,90 4,37CD 1,93 4,63C 1,37 0,458

Sorriso 6 8,37A 0,96 8,10A 1,49 8,37A 1,32 8,27A 1,83 0,876

Sorriso 7 1,70E 1,60 1,73D 1,63 1,83E 1,55 2,20D 1,75 0,624

Sorriso 8 2,60DE 1,77 2,13D 1,99 1,90E 1,70 2,63D 2,07 0,365

- Letras diferentes representam diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). ANOVA oneway com pós teste de Tukey intragrupo (coluna); - Símbolos diferentes representam diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). ANOVA oneway com pós teste de Tukey intergrupos (linha);

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ANEXOS:

ANEXO A

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ANEXO B

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Esclarecimentos

Este é um convite para você participar da pesquisa “Influência das

alterações deletérias no sorriso na percepção estética entre as

especialidades odontológicas”, que tem como pesquisador responsável o

Prof. Dr. Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas.

O objetivo da pesquisa em questão é avaliar como as diversas

especialidades da Odontologia julgam as alterações estéticas do sorriso em

norma frontal, de modo a verificar o padrão de exigência estética das

especialidades.

Caso você decida participar, você deverá avaliar 8 fotografias de

sorrisos, em norma frontal, de modo que, em cada imagem, você irá marcar

em uma escala visual analógica, o grau de atratividade do sorriso em

questão. As imagens estarão disponíveis online e você poderá avaliar cada

imagem durante o tempo que julgar necessário.

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Durante a realização da avaliação das imagens, a previsão de riscos é

mínima, visto que sua participação limita-se a emissão de opinião pessoal

sobre as fotografias selecionadas, não havendo nenhum tipo de intervenção.

O benefício refere-se ao seu auxílio no desenvolvimento da pesquisa e

esclarecimento do nível de exigência estética das especialidades da

Odontologia.

Durante todo o período da pesquisa, você poderá tirar suas dúvidas

procurando a estudante Ana Carolina Pimentel da Fonseca ou o Prof. Dr.

Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas, no endereço do Departamento de

Odontologia da UFRN, Av. Senador Salgado Filho, n.1787, Lagoa Nova,

59056-000 – Natal, RN – Brasil, ou pelo telefone (84)3215-4111.

Sua participação é voluntária, você tem o direito de se recusar a

participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem

nenhum prejuízo para você.

Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e serão

divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo

divulgação de nenhum dado que possa lhe identificar. Esses dados serão

guardados pelo pesquisador responsável por esta pesquisa em local seguro

e por um período de 5 anos.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa, você deverá ligar para

o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte, telefone (84)3215-3135.

Este documento será assinado de forma eletrônica, no momento em

que você decidir avaliar os sorrisos da pesquisa. Sendo assim, você receberá

este documento em seu email e o pesquisador responsável Prof. Dr. Sergei

Godeiro Fernandes Rabelo Caldas também receberá um email com a sua

autorização eletrônica.

Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo

como os dados serão coletados nesta pesquisa, além de conhecer os riscos

e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus

direitos, concordo em participar da pesquisa “Influência de alterações

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deletérias no sorriso na percepção estética entre as especialidades

odontológicas”, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas

em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa

me identificar.

Natal, ___ de __________ de_______

Assinatura do Participante da Pesquisa

Declaração do Pesquisador Responsável

Como pesquisador responsável pelo estudo “Influência de

alterações deletérias no sorriso na percepção estética entre as

especialidades odontológicas”, declaro que assumo a inteira

responsabilidade de cumprir fielmente os procedimentos metodologicamente

e direitos que foram esclarecidos e assegurados ao participante deste

estudo, assim como manter sigilo e confidencialidade sobre a identidade do

mesmo.

Declaro ainda estar ciente que na inobservância do compromisso ora

assumudo estarei infringindo as normas e diretrizes propostas pela

Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, que regulamenta

as pesquisas envolvendo o ser humano.

Natal, ___ de __________ de_______

Assinatura do Pesquisador da Pesquisa

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ANEXO C

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