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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DIOGENES MARCONDES FILHO FLUXO DE POTÊNCIA ESTENDIDO COM REPRESENTAÇÃO AUTOMATIZADA DAS SUBESTAÇÕES Curitiba 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

DIOGENES MARCONDES FILHO

FLUXO DE POTÊNCIA ESTENDIDO COM

REPRESENTAÇÃO AUTOMATIZADA DAS

SUBESTAÇÕES

Curitiba 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE TECNOLOGIA – CENTRO POLITÉCNICO

DEPARTAMENTO DE ELETRICIDADE

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIOGENES MARCONDES FILHO

FLUXO DE POTÊNCIA ESTENDIDO COM

REPRESENTAÇÃO AUTOMATIZADA DAS

SUBESTAÇÕES

Trabalho de graduação apresentado à disciplina TE105 – Projeto de Graduação, como requisito parcial à conclusão do curso de Graduação de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof.° Dr. Odilon Luís Tortelli Co-orientadora: Prof.a Dr.a Elizete Maria Lourenço

Curitiba 2011

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Diogenes Marcondes e Nanci Margot Marquesini, pelo amor,

pelo bom exemplo e pela oportunidade de estudar.

Aos meus orientadores, Professor Odilon Luís Tortelli e Professora Elizete Maria

Lourenço, pela disponibilidade, apoio e conselhos.

A todos os meus colegas estudantes e a todos os futuros colegas de profissão

que me auxiliaram de alguma forma neste projeto.

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RESUMO

Neste trabalho é apresentada uma rotina de programação, criada para automatizar a entrada de dados de um programa de fluxo de potência estendido, também conhecido como fluxo de potência no nível de subestação. Também é proposta uma solução para um caso particular da modelagem de um sistema elétrico de potência no nível de seção de barra. Um sistema teste e um sistema real são utilizados para testar e validar a rotina e também comprovar a robustez da solução proposta. A ferramenta desenvolvida é muito útil aos analistas e operadores de sistemas elétricos de potência.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................................. VII

LISTA DE TABELAS .............................................................................................................................. VII

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................................................... VIII

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 1

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................. 4

2.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4 2.2 MODELAGEM DOS ELEMENTOS DE UM SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA [1], [2]............................ 4 2.2.1 MODELAGEM DE GERADORES E CARGAS .............................................................................................. 4 2.2.2 MODELAGEM DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ......................................................................................... 5 2.2.3 MODELAGEM DE TRANSFORMADORES .................................................................................................. 6 2.2.3.1 Transformador Convencional ............................................................................................................. 6 2.2.3.2 Transformador em Fase com Ajuste de Tap ...................................................................................... 6 2.2.3.3 Transformador Defasador .................................................................................................................. 7 2.3 MATRIZ Y BARRA [2] .............................................................................................................................. 7 2.4 FLUXOS NAS LINHAS DE TRANSMISSÃO DO SISTEMA [1] ..................................................................... 8 2.5 POTÊNCIA INJETADA [1] ......................................................................................................................... 9 2.6 CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAS DE UM SEP [2] ..................................................................................... 12 2.7 FORMULAÇÃO BÁSICA DO FLUXO DE POTÊNCIA [1] .......................................................................... 13 2.8 MÉTODOS DE SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO FLUXO DE POTÊNCIA [2] .............................................. 14 2.8.1 MÉTODO DE NEWTON-RAPHSON APLICADO AO FLUXO DE POTÊNCIA ............................................... 14 2.8.2 MÉTODO DE NEWTON DESACOPLADO ................................................................................................ 15 2.8.3 MÉTODO DESACOPLADO RÁPIDO ........................................................................................................ 15 2.9 MODELAGEM NO NÍVEL DE SUBESTAÇÃO [1], [4] ............................................................................... 16 2.10 LOOPS DE DISJUNTORES FECHADOS ................................................................................................. 19 2.11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 20

3 AUTOMATIZAÇÃO DO FLUXO DE POTÊNCIA ESTENDIDO ................................................... 21

3.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 21 3.2 TRATAMENTO DOS DADOS DE LINHA .................................................................................................. 24 3.3 TRATAMENTO DOS DADOS DE BARRA ................................................................................................. 26 3.4 ROTINA DE AUTOMATIZAÇÃO .............................................................................................................. 28 3.4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS NÓS E RAMOS DO SISTEMA ................................................................................ 29 3.4.2 IDENTIFICAÇÃO DE ILHAS .................................................................................................................... 31 3.4.3 IDENTIFICAÇÃO DE RAMOS EM PARALELO ......................................................................................... 31 3.5 SOLUÇÃO SIMPLIFICADA PARA LOOPS DE DISJUNTORES FECHADOS ............................................... 32 3.5.1 APLICAÇÃO DAS MEDIDAS NO FLUXO DE POTÊNCIA ESTENDIDO ...................................................... 34 3.5.2 CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO PROPOSTA ....................................................................................... 35 3.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 35

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4 RESULTADOS ........................................................................................................................................ 36

4.1 SIMULAÇÕES COM SISTEMA TESTE DO IEEE ..................................................................................... 36 4.1.1 CENÁRIO 1 ........................................................................................................................................... 36 4.1.2 CENÁRIO 2 ........................................................................................................................................... 44 4.1.3 CENÁRIO 3 ........................................................................................................................................... 45 4.2 SIMULAÇÃO COM SISTEMA COPEL DA REGIÃO DE CURITIBA ........................................................... 47

5 CONCLUSÕES ....................................................................................................................................... 57

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 58

ANEXOS ..................................................................................................................................................... 59

A-1 DADOS DE ENTRADA E RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA ESTENDIDO ........... 60

TABELA A.1 – DADOS DE BARRA DO SISTEMA PARA O CENÁRIO 2. ......................................................... 60 TABELA A.2 – DADOS DOS RAMOS DO SISTEMA PARA O CENÁRIO 2. ....................................................... 61 TABELA A.3 – DADOS DE BARRA DO SISTEMA PARA O CENÁRIO 2, RESULTADO DO FLUXO DE

POTÊNCIA ESTENDIDO. ............................................................................................................................... 62 TABELA A.4 – FLUXOS NOS RAMOS CONVENCIONAIS DO SISTEMA PARA O CENÁRIO 2. ........................ 63 TABELA A.5 – FLUXOS NOS RAMOS PARALELOS ENTRE SE’S PARA O CENÁRIO 2. ................................ 64 TABELA A.6 – FLUXOS NOS RAMOS CHAVEÁVEIS DA SE 1, PARA O CENÁRIO 2. ..................................... 64 TABELA A.7 – DADOS DE BARRA DO SISTEMA PARA O CENÁRIO 3. ......................................................... 65 TABELA A.8 – DADOS DOS RAMOS DO SISTEMA PARA CENÁRIO 3. .......................................................... 66 TABELA A.9 – GRANDEZAS DE BARRA, RESULTADO DO FLUXO DE POTÊNCIA PARA O CENÁRIO 3. ...... 67 TABELA A.10 – FLUXOS NOS RAMOS CONVENCIONAIS PARA O CENÁRIO 3. ........................................... 68 TABELA A.11 – FLUXOS NOS RAMOS CHAVEÁVEIS DA SE 2, PARA O CENÁRIO 3.................................... 69 TABELA A.12 – GRANDEZAS DAS BARRAS DO SISTEMA COPEL, RESULTANTE DO FLUXO DE POTÊNCIA,

COM A SE BATEIAS 230 KV MODELADA NO NÍVEL DE SEÇÃO DE BARRA. ............................................. 70 TABELA A.13 – FLUXOS NOS RAMOS CONVENCIONAIS DO SISTEMA COPEL, COM A SE BATEIAS 230 KV

MODELADA NO NÍVEL DE SEÇÃO DE BARRA. ............................................................................................. 72 TABELA A.14 – FLUXOS NOS RAMOS EM PARALELO DO SISTEMA COPEL. .............................................. 75 TABELA A.15 – FLUXOS NOS RAMOS CHAVEÁVEIS DO SETOR DE 230 KV DA SE BATEIAS. ................... 76 TABELA A.16 – DADOS DE BARRA, EM P.U., DO SISTEMA TESTE DO IEEE (MODELAGEM BARRA-

RAMO). ......................................................................................................................................................... 77 TABELA A.17 - DADOS DE LINHA, EM P.U., DO SISTEMA TESTE DO IEEE (MODELAGEM BARRA-RAMO).

...................................................................................................................................................................... 78 TABELA A.18 – DADOS DE BARRA, EM P.U., DO SISTEMA COPEL DA REGIÃO DE CURITIBA

(MODELAGEM BARRA-RAMO). ................................................................................................................... 79 TABELA A.19 - DADOS DE LINHA, EM P.U., DO SISTEMA COPEL DA REGIÃO DE CURITIBA

(MODELAGEM BARRA-RAMO). ................................................................................................................... 81

A-2 DIAGRAMAS UNIFILARES DOS SISTEMAS TESTE ................................................................ 85

FIGURA A.1 – DIAGRAMA UNIFILAR DO SISTEMA TESTE DE 24 BARRAS DO IEEE ............................... 85 FIGURA A.2 – DIAGRAMA UNIFILAR DO SISTEMA COPEL DA REGIÃO DE CURITIBA ............................ 86

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Modelo π de uma linha de transmissão. ........................................................................................... 5 Figura 2: Modelo π para transformador em fase. ............................................................................................. 6 Figura 3: Injeção de corrente numa barra. ........................................................................................................ 10 Figura 4: Subestação 1 do sistema teste de 24 barras do IEEE com um loop de disjuntores

fechados. .......................................................................................................................................................... 19 Figura 5: Subestação 1 do sistema teste de 24 barras do IEEE. ................................................................ 21 Figura 6: Subestação 1 do sistema teste do IEEE com ilha elétrica. ......................................................... 23 Figura 7: Automatização da passagem da modelagem barra-ramo para o nível de seção de barra. 24 Figura 8: Subestação 1 do sistema teste do IEEE com identificação original das seções de barra. 25 Figura 9: Distribuição do fluxo de potência entre linhas em paralelo entre duas barras. ................... 31 Figura 10: Exemplo de subestação com 3 loops de disjuntores fechados. ............................................ 33 Figura 11: Subestações 1 e 2 do sistema teste do IEEE, com identificação original dos nós. .......... 37 Figura 12: Subestações 1 e 2 do sistema teste do IEEE, com nós identificados na base de dados

do sistema modelado no nível de seção de barra. ................................................................................ 37 Figura 13: Subestação 2 do sistema teste de 24 barras do IEEE com seis loops de disjuntores

fechados. .......................................................................................................................................................... 46 Figura 14: Setor de 230 kV da SE Bateias. ........................................................................................................ 49

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Parte dos dados de linha do sistema teste de 24 barras do IEEE ............................................ 24 Tabela 2: Dados dos ramos chaveáveis da subestação 1 do sistema teste do IEEE............................ 25 Tabela 3: Parte da matriz de seções de barra onde se conectam os ramos convencionais do

sistema teste de 24 barras do IEEE. ......................................................................................................... 26 Tabela 4: Parte dos dados de barra do sistema teste de 24 barras do IEEE. .......................................... 27 Tabela 5: Dados das seções de barra da SE 1 do sistema teste de 24 barras do IEEE. ....................... 27 Tabela 6: Dados de barra do sistema para cenário 1. .................................................................................... 38 Tabela 7: Dados dos ramos do sistema para o cenário 1. ............................................................................ 39 Tabela 8: Grandezas das barras, resultantes do fluxo de potência para o cenário 1. .......................... 41 Tabela 9: Fluxos nos ramos convencionais, para o cenário 1. ................................................................... 42 Tabela 10: Fluxos nos ramos em paralelo para o cenário 1. ....................................................................... 43 Tabela 11: Fluxos nos ramos chaveáveis das subestações 1 e 2, para o cenário 1. ............................ 44 Tabela 12: Valores de carga (em p.u.) arbitrados para consumidores da Copel. ................................... 47 Tabela 13: Dados de barra do sistema Copel com a SE Bateias 230 kV modelada no nível de seção

de barra. ........................................................................................................................................................... 49 Tabela 14: Dados dos ramos do sistema Copel com a SE Bateias (Setor 230 kV) modelada no nível

de seção de barra. ......................................................................................................................................... 52

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SE Subestação

IEEE Institute of Electrical and Eletronics Engineers

SEP Sistema Elétrico de Potência

COPEL Companhia Paranaense de Energia

ABA SE Atuba

ADG SE Alto da Glória

ARC SE Araucária

BAT SE Bateias

BCH SE Bacacheri

BEK Berneck

BGI SE Barigüi

BOQ SE Boqueirão

BOS Bosch

BTE SE Batel

CBA SE Curitiba (Eletrosul)

CCL SE Cocelpa

CCO SE Campo Comprido

CCPRB Companhia de Cimento “Portland” Rio Branco

CEN SE Centro

CIC SE Cidade Industrial de Curitiba

COB SE Colombo

CPB “Corn Products Brazil”

CPM SE Capanema

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CSI SE Campina do Siqueira

CSN Companhia Siderúrgica Nacional

CSO SE Campo do Assobio

DJP SE Distrito Industrial de São José dos Pinhais

FAF Fafen

GDA Gerdau

GIA SE Guaraituba

GNA SE Guaricana

GPS Governador Parigot de Souza

GRZ SE Gralha Azul

GTP SE Guatupê

HUM Hutamaki

LCT Lacta

MCS SE Mercês

MOR SE Morretes

NHW New Holland

PCG Planta de Condicionamento de Gás

PET Petrobrás

PFL SE Posto Fiscal

PIL SE Pilarzinho

PHO SE Pinheirinho

PNS SE Pinhais

PQR SE Piraquara

PPR Placas do Paraná

PRO SE Parolin

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PRV Companhia Providência

PRX Peróxido

QBR SE Quatro Barras

RBS SE Rio Branco do Sul

REP Repar

RPR Refripar

SIG Siderúrgica Guaíra

SMC Santa Mônica

TMAL1 Tarumã Linha 1

TMAL2 Tarumã Linha 2

TUQ SE Tatuquara

TZC Tomaz Coelho

UBE/UBR SE Uberaba

UMB SE Umbará

XAX SE Xaxim

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1 INTRODUÇÃO

As ferramentas tradicionais para estudos de fluxo de carga em regime

permanente utilizam a modelagem convencional do sistema elétrico de potência,

denominada modelagem barra-ramo. Nesta, as subestações são representadas

por nós elétricos, a partir de uma análise prévia de seus arranjos e do status de

seus disjuntores e chaves seccionadoras (ou ramos chaveáveis). Utilizando esta

representação simplificada da rede, evita-se explicitar os ramos chaveáveis da

subestação e os problemas numéricos, decorrentes da utilização de valores

muito altos ou muito baixos de impedância para representar o status destes

dispositivos. Contudo, o resultado do problema de fluxo de carga, que utiliza a

modelagem barra-ramo, não contempla os fluxos através dos equipamentos

internos à subestação e nem as tensões nas seções de barra da mesma. Como

estes valores não são diretamente determinados, os analistas e operadores do

sistema precisam lançar mão de procedimentos adicionais para obter os

mesmos.

A partir da necessidade da determinação direta dos fluxos de potência e

tensões nos equipamentos internos às subestações, surge a metodologia do

fluxo de potência estendido, capaz de processar redes modeladas no nível de

subestação, ou nível de seção de barra. Nesta modelagem, os disjuntores e

chaves seccionadoras da subestação, bem como as seções de barra da mesma,

são representados explicitamente. Nesta nova metodologia, já implementada

com sucesso e difundida na literatura [1], [3], [4], os fluxos de potência através

dos disjuntores das subestações são tratados como novas variáveis de estado,

fazendo parte, diretamente, da solução do problema, e evitando os problemas

numéricos.

Em decorrência da representação das seções de barra e dos ramos internos

às subestações, a base de dados necessária para uma ferramenta de fluxo de

potência estendido é maior em relação à base de dados utilizada pela

formulação convencional (barra-ramo). Informações adicionais, como o status

dos disjuntores, arranjo das subestações, classificação das seções de barra,

dentre outras, precisam ser fornecidas à ferramenta de cálculo. Para uma

mesma rede elétrica em estudo, os dados de entrada para solução do fluxo de

potência dependem de quais subestações do sistema se deseja modelar no

nível de seção de barra, bem como, dos arranjos dessas subestações e do

status de seus ramos chaveáveis. Em outras palavras, mudando a área do

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sistema que está em foco, ou a condição operacional de uma dada subestação,

a base de dados de entrada do problema do fluxo de potência modifica-se.

Ou seja, a cada nova situação de estudo, o operador deve montar uma base

de dados diferente. Atualmente, isto vem sendo feito manualmente.

Além disso, duas particularidades, quando da modelagem no nível de

subestação, podem ocorrer. Devido ao status dos disjuntores e aos arranjos das

subestações, podem aparecer caminhos fechados de ramos chaveáveis,

chamados de loops de disjuntores fechados. A existência de um loop faz com

que apareçam equações linearmente dependentes na formulação do fluxo de

potência estendido, e a solução do problema passa a ser indeterminada. A outra

possível conseqüência é o isolamento de algumas seções de barra da

subestação. Para cada ilha elétrica formada, é necessário que se atribua uma

barra de referência, caso contrário o problema também passa a ser

indeterminado.

A motivação deste trabalho surge da necessidade de automatizar a entrada

de dados do sistema modelado no nível de seção de barra, ou seja, de

automatizar a passagem da modelagem barra-ramo para a modelagem no nível

de subestação, e também de solucionar o problema dos loops de disjuntores

fechados.

Neste sentido, o intuito é desenvolver uma rotina de automatização, no

software Matlab, que faça um pré-tratamento dos dados do sistema, e que

forneça uma solução para a questão dos loops, tornando sua aplicação possível

em estudos de fluxo de carga em tempo real.

No capítulo 2 é apresentada a modelagem de um sistema elétrico. Conceitos

importantes utilizados na formulação do fluxo de potência são relembrados. As

formulações, convencional e estendida, do fluxo de potência também são

apresentadas, bem como os métodos tradicionais de solução.

No capítulo 3 a proposta do trabalho é descrita com maior detalhamento. É

apresentada a estrutura da rotina que foi elaborada, bem como as principais

variáveis envolvidas e a forma de tratamento dos dados do sistema. Também é

abordada a questão do isolamento de seções de barra e o critério utilizado para

atribuir as referências de cada ilha. Além disso, é explicitada a solução para

loops de disjuntores fechados.

Simulações com o sistema teste de 24 barras do IEEE e com parte do

sistema da Copel são realizadas para testar e validar a rotina desenvolvida,

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assim como a solução proposta para loops de disjuntores fechados. Alguns

resultados são apresentados no capítulo 4.

As conclusões são apresentadas no capítulo 5, além de uma sugestão

para trabalho futuro.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Introdução

Neste capítulo são relembrados os principais conceitos envolvidos no

problema do fluxo de potência, além da modelagem de um sistema elétrico. As

formulações, convencional e estendida, do fluxo de potência são explicadas,

bem como métodos de solução.

2.2 Modelagem dos Elementos de um Sistema Elétrico de Potência [1], [2]

Na modelagem convencional do sistema elétrico, chamada modelagem

barra-ramo, as subestações do sistema são representadas por nós, e as linhas

de transmissão e transformadores, que interligam estes nós, por ramos. A

representação simplificada de cada subestação se dá a partir da análise do

arranjo da mesma e do status das chaves e disjuntores. Este tipo de modelagem

evita a representação explícita de chaves e disjuntores e os problemas

numéricos causados pela utilização de valores muito pequenos de impedância

para dispositivos fechados, e valores muito elevados para dispositivos abertos.

Contudo, neste tipo de modelagem do sistema, informações como o arranjo das

subestações e o carregamento dos equipamentos (chaves e disjuntores) não

podem ser diretamente determinados. Isto obriga os operadores do sistema a

utilizar métodos adicionais para determinar estas informações [3].

Os componentes básicos de um sistema elétrico de potência são os

geradores, cargas, linhas de transmissão, transformadores e elementos shunt. A

seguir são apresentadas as modelagens destes elementos utilizados no

problema de fluxo de potência.

2.2.1 Modelagem de Geradores e Cargas

No estudo de fluxo de potência em regime permanente os geradores e

cargas são modelados como elementos de potência constante. No caso dos

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geradores, a potência ativa é especificada e a potência reativa é calculada para

se manter o nível de tensão desejado. Já no caso das cargas, especifica-se

tanto a potência ativa como a reativa.

2.2.2 Modelagem de Linhas de Transmissão

A necessidade das linhas de transmissão no sistema elétrico de potência se

deve ao fato das fontes geradoras se localizarem longe dos centros de consumo.

Elas têm a função de transportar a energia da geração para a carga. As linhas

de transmissão são representadas pelo modelo π (pi). Este modelo é composto

por uma impedância série e uma admitância em derivação. A Figura 1 ilustra o

modelo π da linha de transmissão.

Figura 1: Modelo π de uma linha de transmissão.

A impedância série é composta por uma resistência e uma reatância

indutiva . A admitância em derivação é representada por uma susceptância

shunt dividida em duas partes iguais nos extremos da linha. Como os fluxos

nos ramos do sistema são equacionados em função de admitâncias, representa-

se também o elemento série por uma admitância série, definida por

(2.1)

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6

onde e são a condutância e susceptância série da linha de transmissão, respectivamente, sendo

(2.2)

(2.3)

2.2.3 Modelagem de Transformadores

2.2.3.1 Transformador Convencional

Neste modelo o transformador é representado por um elemento série e

possui um tap a constante.

2.2.3.2 Transformador em Fase com Ajuste de Tap

O transformador em fase pode ser representado por um circuito π, ilustrado

na Figura 2.

Figura 2: Modelo π para transformador em fase.

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7

Onde (2.4)

(2.5)

(2.6)

2.2.3.3 Transformador Defasador

Neste caso, não é possível definir um modelo π, porém, pode-se verificar seu

impacto na matriz Y barra.

(2.7)

(2.8)

(2.9)

sendo o ângulo de defasamento do transformador.

2.3 Matriz Y barra [2]

Uma vez definidos os modelos dos elementos do sistema, e tendo o sistema

modelado no nível barra-ramo, pode-se montar a matriz barra por inspeção,

utilizando a teoria de circuitos elétricos (análise nodal). Os fluxos nos ramos do

sistema são equacionados em função da tensão complexa nas barras e dos

elementos da matriz barra referentes a cada ramo.

O elemento da diagonal principal, , é a soma de todas as admitâncias

(série e shunt) incidentes à barra k. Matematicamente tem-se

(2.10)

onde é a admitância série, é a susceptância do elemento shunt da barra

k, é metade da admitância shunt do ramo entre as barras k e m, é a

relação de transformação (sempre igual a 1 para LT‟s), e o conjunto de

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barras adjacentes à barra k. Os elementos fora da diagonal principal, e ,

são o negativo da admitância equivalente entre os nós k e m. Matematicamente

tem-se

(2.11)

(2.12)

A matriz barra possui as seguintes características:

Quadrada;

Estruturalmente simétrica;

Numericamente simétrica na ausência de transformador defasador;

Esparsa;

2.4 Fluxos nas Linhas de Transmissão do Sistema [1]

A corrente que flui através de uma linha de transmissão, entre as barras k e

m, é dada por

(2.13)

sendo

(2.14)

(2.15)

onde e são o módulo e ângulo da tensão na barra k, e e são o

módulo e ângulo da tensão na barra m, respectivamente.

O fluxo de potência que flui da barra k para a barra m é definido por

(2.16)

Assim

(2.17)

Substituindo as equações (2.1), (2.14) e (2.15) na equação (2.17) e desenvolvendo, tem-se

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9

(2.18)

(2.19)

Comparando as equações (2.16) e (2.18) obtém-se as expressões para os

fluxos de potência ativa e reativa que fluem da barra k para a barra m.

(2.20)

(2.21)

Do mesmo modo, pode-se deduzir as expressões para os fluxos que fluem

da barra m para a barra k.

(2.22)

(2.23)

As expressões de fluxo de potência podem ser generalizadas para qualquer

ramo, linha ou transformador

(2.24)

(2.25)

sendo

(2.26)

2.5 Potência Injetada [1]

No problema de fluxo de carga, trabalha-se com a injeção de potência nas

barras. Esta nada mais é do que a diferença entre o que é gerado e o que é

consumido na barra. A injeção de potência é positiva quando a geração é maior

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em magnitude do que a carga, negativa quando a carga é maior em magnitude

do que a geração, ou nula, quando geração e carga são equivalentes em

magnitude ou não existem na barra. A Figura 3 ilustra a injeção de corrente

numa barra qualquer de um sistema. Como no problema de fluxo de carga

trabalha-se com potência, é necessário relacionar potência e corrente, para

obter-se uma expressão para a injeção líquida de potência na barra.

Figura 3: Injeção de corrente numa barra.

Da Figura 3 tem-se

(2.27)

A expressão geral para a corrente num ramo que interliga a barra k para a

barra m é

(2.28)

sendo, para LT‟s, e .

Substituindo a equação (2.28) na (2.27)

(2.29)

Como tem-se

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11

(2.30)

A injeção de potência numa barra é dada pela expressão

(2.31)

Substituindo a equação (2.30) na (2.31)

(2.32)

A expressão (2.30) ainda pode ser escrita na forma

(2.33)

com

(2.34)

sendo o conjunto incluindo a própria barra k.

Substituindo a equação (2.33) na equação (2.31) e manipulando chega-se a

(2.35)

Com as expressões (2.16) e (2.35) obtém-se a expressão para injeção de

potência ativa na barra k.

(2.36)

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12

ou

(2.37)

Da mesma forma obtém-se a expressão para a injeção de potência reativa na

barra k.

(2.38)

ou

(2.39)

As equações de injeção de potência ativa e reativa relacionam tensão e

potência, são algébricas e não-lineares. Devido a esta última característica,

exigem uma solução iterativa.

2.6 Classificação das Barras de um SEP [2]

No problema de fluxo de potência, tem-se quatro variáveis por barra:

: potência ativa da barra;

: potência reativa da barra;

: módulo da tensão complexa da barra;

: ângulo da tensão complexa da barra;

Por outro lado, tem-se apenas duas equações, (2.37) e (2.39). Deste modo, é

necessário especificar duas grandezas por barra e calcular as outras duas. Em

função disso, surge a classificação das barras do sistema, que são:

Barra PQ: chamada barra de carga, tem as potências ativa e reativa

especificadas e o módulo e ângulo da tensão complexa calculados.

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13

Barra PV: chamada barra de geração, tem a potência ativa e o módulo da

tensão complexa especificados, e o ângulo da tensão complexa e a

potência reativa calculados.

Barra Vθ: chamada barra de referência ou de folga, tem o módulo e

ângulo da tensão complexa especificados e as potências ativa e reativa

calculadas. A barra de referência supre a diferença entre a carga total e a

soma das outras gerações, além das perdas no sistema, que não são

conhecidas antes da resolução do problema.

2.7 Formulação Básica do Fluxo de Potência [1]

O objetivo principal do problema do fluxo de potência é a determinação das

tensões complexas nas barras do sistema elétrico. Define-se desvio de potência

ativa e reativa por

(2.40)

(2.41)

onde é o desvio de potência ativa, é a injeção líquida de potência ativa

especificada, é a injeção líquida de potência ativa calculada pela equação

(2.37), é o desvio de potência reativa, é a injeção líquida de potência

reativa especificada e é a injeção líquida de potência reativa calculada pela

equação (2.39), na barra k.

Define-se os desvios de potência ativa para as barras PQ e PV e os desvios

de potência reativa para as barras PQ. Forma-se assim o seguinte sistema de

equações não lineares

(2.42)

O vetor de variáveis de estado associado ao sistema de equações (2.42) é

(2.43)

onde é o vetor contendo os ângulos das tensões complexas das barras PQ e

PV, e é o vetor contendo os módulos das tensões complexas das barras PQ.

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14

O problema do fluxo de potência pode ser dividido em dois subproblemas:

Subproblema 1: determinar as tensões complexas nas barras do sistema

de forma que a expressão (2.42) seja satisfeita.

Subproblema 2: determinar para barras PV e Vθ, para barras Vθ, o

fluxo em todos os elementos da rede e as perdas no sistema.

Para resolver o subproblema 1 é necessário utilizar um método iterativo

devido ao fato do sistema de equações (2.42) ser não linear.

2.8 Métodos de Solução do Problema do Fluxo de Potência [2]

2.8.1 Método de Newton-Raphson Aplicado ao Fluxo de Potência

Aplicando o método de Newton-Raphson ao problema do fluxo de potência

tem-se

(2.44)

onde

(2.45)

(2.46)

(2.47)

(2.48)

(2.49)

(2.50)

(2.51)

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15

sendo o vetor de incrementos das variáveis de estado, a matriz

jacobiana e o contador de iterações. O método iterativo se dá através dos

seguintes passos:

1º passo: faz-se e escolhe-se uma solução inicial para o problema.

2º passo: calcula-se .

3º passo: verifica-se a convergência. Se , então é a solução, sendo

a tolerância adotada para . Caso contrário passa-se para o 4º passo.

4º passo: calcula-se , e . 5º passo: faz-se e volta-se ao 2º passo.

2.8.2 Método de Newton Desacoplado

O método desacoplado é baseado no desacoplamento Pθ-QV. São feitas as

seguintes simplificações na matriz jacobiana:

Desta forma trabalha-se com dois sistemas independentes:

(2.52)

(2.53)

As simplificações são usadas apenas na matriz jacobiana e não no cálculo

dos desvios de potência.

2.8.3 Método Desacoplado Rápido

Para melhorar a convergência, normaliza-se as equações do método

desacoplado.

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16

(2.55)

(2.56)

(2.57)

(2.58)

De modo a tornar e constantes são feitas as seguintes considerações:

Relação (reatância muito maior que a resistência)

Assim tem-se

(2.59)

(2.60)

A matriz é similar a , porém eliminando linha e coluna correspondente à

barra de referência. A matriz é similar a B, porém apenas com as linhas e

colunas correspondentes às barras PQ.

2.9 Modelagem no Nível de Subestação [1], [4]

A formulação tradicional do fluxo de potência utiliza a modelagem

convencional da rede, conhecida como modelagem barra-ramo, onde as

subestações são representadas por nós e as linhas e transformadores por ramos

que interligam estes nós. Esta modelagem evita os problemas numéricos

decorrentes da utilização de valores muito baixos ou muito altos de impedância

para representar o status dos dispositivos de chaveamento das subestações.

Por outro lado, nesta modelagem, informações a respeito da topologia, status

dos disjuntores e carregamentos dos mesmos, não são conhecidos e não podem

ser diretamente determinados. No fluxo de potência no nível de subestação, ou

nível de seção de barra, a formulação convencional, que se baseia na

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17

modelagem barra-ramo, é estendida de forma a representar explicitamente os

ramos chaveáveis (chaves seccionadoras e disjuntores) das subestações. Nesta

nova modelagem da rede, os fluxos de potência ativa e reativa através dos

ramos chaveáveis são tratados como novas variáveis de estado. Desta forma,

evita-se equacionar estes fluxos em função das tensões terminais e da

impedância do ramo chaveável e também os problemas numéricos citados

anteriormente. O vetor de variáveis de estado é estendido para incluir os fluxos

dos ramos chaveáveis.

(2.61)

onde e são os vetores dos fluxos de potência ativa e reativa através dos

ramos chaveáveis, respectivamente.

O aumento na quantidade de variáveis no problema, requer um aumento em

igual número, na quantidade de equações linearmente independentes do

problema de fluxo de potência [3]. Estas informações são retiradas do status dos

ramos chaveáveis. Se um ramo chaveável entre duas barras k e m está fechado,

a diferença angular e a diferença de potencial são iguais a zero [3], ou

seja

(2.62)

(2.63)

Estas condições de ramos chaveáveis fechados podem ser representadas

pelo seguinte vetor

(2.64)

onde e são os vetores correspondentes as condições de

disjuntores fechados representadas pela equações (2.62) e (2.63),

respectivamente.

Por outro lado, se o ramo chaveável está aberto, sabe-se que os fluxos de

potência ativa e reativa através do mesmo são nulos [3], ou seja

(2.65)

(2.66)

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18

Estas condições de ramos chaveáveis abertos podem ser representadas pelo

seguinte vetor

(2.67)

onde e são os vetores correspondentes as condições de

disjuntores abertos representadas pelas equações (2.65) e (2.66),

respectivamente.

A modelagem da rede no nível de seção de barra, afeta também as

expressões relativas às injeções de potência nas barras do sistema que

possuem ramos chaveáveis incidentes. Deste modo as expressões para

injeções de potência de uma rede modelada no nível de seção de barra são

compostas pelos fluxos equacionados através dos ramos convencionais e pelas

novas variáveis de estado. As novas expressões são

(2.68)

(2.69)

onde e são os conjuntos de barras que se conectam à barra k através de

ramos convencionais e chaveáveis, respectivamente.

Desta forma, o conjunto de equações do fluxo de potência estendido é

composto pelas equações dos desvios de potência em cada nó e pelas

equações operacionais lineares que representam o status dos ramos chaveáveis

das subestações [3], ou seja

(2.70)

onde é o vetor de desvios de potência ativa e é o vetor de desvios de

potência reativa.

Devido ao aumento de variáveis de estado e às equações que representam o

status dos disjuntores, a matriz jacobiana também é alterada e possui a nova

estrutura a seguir.

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19

(2.71)

2.10 Loops de Disjuntores Fechados

Em redes modeladas no nível de subestação, devido à configuração da

subestação e ao status de alguns ramos chaveáveis, podem aparecer caminhos

fechados de ramos chaveáveis, chamados de loops de disjuntores fechados.

Figura 4: Subestação 1 do sistema teste de 24 barras do IEEE com um loop

de disjuntores fechados.

A existência desses caminhos fechados resulta no aparecimento de

equações linearmente dependentes na formulação do fluxo de potência

estendido [4]. Conseqüentemente o sistema de equações torna-se

indeterminado e com infinitas soluções. Em [4], Lourenço propõe uma solução

para sistemas com loops de disjuntores fechados, supondo um fluxo circulante

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20

nulo no loop. A Figura 4 ilustra a subestação 1 do sistema teste de 24 barras do

IEEE [5] com um loop de disjuntores fechados.

2.11 Considerações Finais

Neste capítulo, foram relembrados os principais conceitos da formulação do

problema do fluxo de carga. Tais conceitos são importantes para o entendimento

da extensão do fluxo de potência convencional, o chamado fluxo de potência no

nível de seção de barra, que também teve sua formulação abordada em

detalhes. Nesta seção, também foi definido e ilustrado o que vem a ser um loop

de disjuntores fechados, bem como o impacto do mesmo na resolução do

problema do fluxo de potência estendido.

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21

3 AUTOMATIZAÇÃO DO FLUXO DE POTÊNCIA ESTENDIDO

3.1 Introdução

A formulação básica do fluxo de potência é baseada na modelagem barra-

ramo da rede. Neste tipo de modelagem, informações como o arranjo das

subestações e carregamentos dos equipamentos da mesma não podem ser

determinados diretamente. Devido a isto, os operadores do sistema são

obrigados a utilizar procedimentos adicionais para obter tais informações, o que

acarreta em perda de tempo. É interessante que, em estudos de fluxo de carga

em tempo real, os fluxos nos equipamentos internos às subestações sejam

determinados diretamente pela ferramenta de cálculo, poupando tempo dos

operadores. A partir desta necessidade, a formulação básica do fluxo de

potência foi estendida para ser capaz de processar redes modeladas no nível de

subestação, ou nível de seção de barra. Esta nova formulação já foi

implementada com sucesso [1], [4].

A modelagem de um sistema no nível de seção de barra representa

explicitamente as chaves seccionadoras e disjuntores das subestações, que são

chamados de ramos chaveáveis. As seções de barra das subestações também

são explicitadas e adicionadas como novos nós ao sistema.

Figura 5: Subestação 1 do sistema teste de 24 barras do IEEE.

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22

Quando uma dada subestação é selecionada para ser modelada no nível de

seção de barra, ela acrescenta novos nós ao sistema. Estes nós, ou barras,

devem ser classificados de acordo com a classificação clássica da formulação

convencional. Para observar as mudanças que a modelagem de uma SE no

nível de seção barra causa a um sistema, tome-se como exemplo a subestação

1 do sistema teste de 24 barras do IEEE, ilustrada na Figura 5.

Na modelagem barra-ramo do sistema teste de 24 barras do IEEE (anexo A),

a subestação 1 é uma barra, ou nó elétrico, com geração e carga. Considerando

que apenas esta subestação seja modelada no nível de seção de barra observa-

se que:

O sistema de 24 barras passa a ter 34 barras;

A geração da SE 1 é dividida entre quatro nós (25, 29, 32 e 33) e sua

carga passa para o nó “31”.

Na modelagem barra-ramo convencional, o nó “1” poderia ser classificado

como uma barra PV ou Pθ (se fosse a referência do sistema). Com a SE

1 modelada no nível de seção de barra, o nó “1” passa a ser uma barra de

carga de injeção nula.

Os ramos convencionais (linhas de transmissão) que conectam a SE 1 às

outras barras do sistema, na modelagem barra-ramo, fazem a conexão

dos nós: 1-2, 1-3, e 1-5. Se a SE 1 é modelada no nível de subestação,

os mesmos ramos convencionais passam a fazer as conexões 30-2, 26-3

e 27-5.

Se o nó “1” do sistema, modelado no nível barra-ramo, for a barra de

referência, outro nó deve receber esta classificação, já que agora o nó “1”

é uma barra de carga. Deve-se estabelecer um critério para selecionar a

nova barra Pθ do sistema entre as barras “25”, “29”, “32” e “33”.

Devido ao status dos disjuntores, todos os nós da subestação estão

eletricamente conectados, o que permite a SE ser modelada por apenas

um nó na modelagem barra-ramo;

Quando um sistema é modelado no nível de subestação, dependendo do

arranjo e do status dos ramos chaveáveis da SE, podem aparecer ilhas elétricas,

ou seja, algumas seções de barra da SE podem ficar isoladas do restante do

sistema. Ou ainda, a troca do status de alguns disjuntores pode causar a divisão

do sistema em dois ou mais subsistemas. Quando isto ocorre, é necessário

atribuir uma referência angular para cada ilha ou subsistema. Caso contrário,

não há solução para o problema. Para ilustrar o ilhamento de algumas seções de

barra, tome-se novamente a SE 1, com a troca do status de alguns disjuntores,

representada na Figura 6.

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23

Figura 6: Subestação 1 do sistema teste do IEEE com ilha elétrica.

Com o status dos disjuntores conforme a Figura 6, os nós “25”, “31” e “34”

formam uma ilha elétrica. O fluxo de potência neste caso passa a ser formado

por dois subsistemas, que são resolvidos num único sistema de equações

(formado por dois conjuntos de equações independentes), com duas referências

angulares.

Num sistema elétrico, podem existir subestações com diferentes arranjos,

quantidade de seções de barra e de ramos chaveáveis. Além disso, existem

várias possibilidades de combinações de status de ramos chaveáveis. Deste

modo, cada vez que “abre-se” uma SE, ou seja, cada vez que modela-se uma

SE diferente no nível de seção de barra, uma nova base de dados, de barra e de

linha, é formada. Não é viável que um operador de sistema, que execute um

estudo de fluxo de carga em tempo real, monte uma nova base de dados cada

vez que for necessário modelar uma ou outra SE no nível de seção de barra.

Surge então, a necessidade de automatizar a passagem da modelagem barra-

ramo para a modelagem no nível de subestação. É necessário que haja um pré-

processamento, onde os dados do sistema modelado no nível barra-ramo são

confrontados com os dados das subestações, e que, juntamente com a

informação da(s) SE(„s) que deseja-se “abrir”, forme-se a base de dados do

sistema modelado no nível de subestação. Neste pré-processamento, todas as

situações mostradas anteriormente devem ser identificadas e resolvidas

automaticamente. Caso não haja loops de disjuntores fechados (situação

discutida mais adiante), os únicos dados exigidos do operador são as

subestações que se deseja observar em detalhe. A saída deste pré-

processamento é então utilizada por um programa de fluxo de potência

estendido. O diagrama de blocos da Figura 7 ilustra a automatização da

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24

passagem da modelagem barra ramo para a modelagem no nível de seção de

barra.

Figura 7: Automatização da passagem da modelagem barra-ramo para o

nível de seção de barra.

3.2 Tratamento dos Dados de Linha

Os dados de linha do sistema modelado no nível barra-ramo, contêm as

informações das impedâncias dos ramos convencionais (linhas de transmissão e

transformadores) e os nós conectados por estes ramos. Na rotina de cálculo de

fluxo de potência, estas informações são dispostas em matrizes, onde cada

coluna representa um parâmetro das linhas. A Tabela 1 representa parte dos

dados de linha do sistema teste de 24 barras do IEEE. Os dados completos

encontram-se em anexo.

Tabela 1: Parte dos dados de linha do sistema teste de 24 barras do IEEE

na nb r x bsh 1/0

1 2 0.003 0.014 0.461 1

1 3 0.055 0.211 0.057 1

1 5 0.022 0.085 0.023 1

2 4 0.033 0.127 0.034 1

2 6 0.05 0.192 0.052 1

3 9 0.031 0.119 0.032 1

3 24 0.002 0.084 0 1

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4 9 0.027 0.104 0.028 1

5 10 0.023 0.088 0.024 1

6 10 0.014 0.061 2.459 1

7 8 0.016 0.061 0.017 1

Sendo “na” e “nb” as barras conectadas pelo ramo, “r” a resistência, “x” a

reatância e “bsh” a susceptância shunt. A coluna “1/0” é utilizada para retirar ou

colocar em operação um ramo qualquer do sistema.

Os dados de linha das subestações contêm os ramos chaveáveis da mesma

e seus respectivos status. A Figura 8 apresenta a SE 1 do sistema teste do IEEE

com a identificação original dos nós.

Figura 8: Subestação 1 do sistema teste do IEEE com identificação

original das seções de barra.

A Tabela 2 apresenta os dados de linha desta SE.

Tabela 2: Dados dos ramos chaveáveis da subestação 1 do sistema teste do IEEE.

SE na nb r x it

1 1SE1 2SE1 0 0 1

1 1SE1 3SE1 0 0 1

1 1SE1 5SE1 0 0 1

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1 1SE1 7SE1 0 0 1

1 1SE1 9SE1 0 0 1

1 2SE1 11SE1 0 9999 1

1 3SE1 4SE1 0 0 1

1 4SE1 11SE1 0 9999 1

1 5SE1 6SE1 0 0 1

1 6SE1 11SE1 0 9999 1

1 7SE1 8SE1 0 9999 1

1 8SE1 11SE1 0 0 1

1 9SE1 10SE1 0 0 1

1 10SE1 11SE1 0 0 1

A coluna “SE” auxilia a rotina a identificar a qual subestação pertence o ramo

chaveável. A coluna “it” informa se há medição de potência no ramo chaveável.

A coluna “x” indica o status do ramo chaveável, sendo “0” para ramo fechado e

“9999” para ramo aberto. A coluna “r” não tem função na rotina, apenas serve

para compatibilizar a dimensão da matriz de dados de linhas das subestações

com os dados de linha dos ramos convencionais.

Outros dados de linha necessários para a rotina de automatização são as

seções de barra de cada subestação onde são conectados os ramos

convencionais. Para informar estes dados à rotina, é utilizada uma matriz que

contém as subestações conectadas pelo ramo convencional e a seção de barra

de cada subestação (segundo a identificação original) onde se conecta tal ramo.

Parte desta matriz, com os ramos que conectam a SE 1 ao restante do sistema

teste do IEEE, é mostrada na Tabela 3.

Tabela 3: Parte da matriz de seções de barra onde se conectam os ramos convencionais do sistema teste de 24 barras do IEEE.

SE (na) Seção de barra (na) SE (nb) Seção de barra (nb)

1 7 2 4

1 3 3 2

1 4 5 2

3.3 Tratamento dos Dados de Barra

Os dados de barra de parte do sistema teste de 24 barras do IEEE,

modelado no nível barra-ramo, são apresentados na Tabela 4. Os dados de

barra são informados à rotina de automatização neste formato.

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Tabela 4: Parte dos dados de barra do sistema teste de 24 barras do IEEE.

Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar PGmax

1 2 1.035 0 1.08 0.22 1.72 0 0 1.72

2 1 1.035 0 0.97 0.2 1.72 0 0 1.72

3 0 1 0 1.8 0.37 0 0 0 0

4 0 1 0 0.74 0.15 0 0 0 0

5 0 1 0 0.71 0.14 0 0 0 0

6 0 1 0 1.36 0.28 0 0 1 0

7 1 1.025 0 1.25 0.25 2.4 0 0 2.4

8 0 1 0 1.71 0.35 0 0 0 0

9 0 1 0 1.75 0.36 0 0 0 0

A coluna Barra identifica as barras no sistema. As demais colunas são:

Coluna Tipo: informa o tipo da barra segundo a classificação clássica.

Barras da carga são do tipo 0, barras de geração são do tipo 1 e barras

de referência do tipo 2;

Coluna V: módulo da tensão complexa da barra;

Coluna θ: ângulo da tensão complexa da barra;

Coluna PD: potência ativa demandada na barra;

Coluna QD: potência reativa demandada na barra;

Coluna PG: potência ativa gerada na barra;

Coluna QG: potência reativa gerada na barra;

Coluna bshbar: susceptância shunt da barra;

Coluna PGmax: capacidade de injeção de potência ativa da barra;

Os dados de barra das subestações contêm os dados de cada seção de

barra. A Tabela 5 apresenta os dados referentes à SE 1 do sistema teste do

IEEE.

Tabela 5: Dados das seções de barra da SE 1 do sistema teste de 24 barras do IEEE.

SE Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar PGmax

1 1 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 2 1 1.035 0 0 0 0.76 0.141 0 0.76

1 3 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 4 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 5 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 6 1 1.035 0 0 0 0.76 0.141 0 0.76

1 7 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 8 0 1.035 0 1.08 0.22 0 0 0 0

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1 9 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

1 10 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

1 11 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

A coluna “SE” auxilia a rotina a identificar à qual subestação pertence a

seção de barra.

3.4 Rotina de Automatização

Tanto a rotina de automatização quanto o programa de fluxo de carga

estendido (criado pelo laboratório de estudos de sistemas elétricos de potência

da UFPR), foram desenvolvidos no software Matlab. Abaixo são citadas as

principais variáveis criadas na rotina de automatização.

Vetor BMNSE: neste vetor devem ser informadas as subestações que

deseja-se modelar no nível de seção de barra;

Matriz BRL: contém os dados de linha do sistema modelado no nível

barra-ramo, conforme Tabela 1;

Matriz BRB: contém os dados de barra do sistema modelado no nível

barra-ramo, conforme Tabela 4;

Matriz SEL: contém os dados de linha das subestações, ou seja, os

ramos chaveáveis, conforme Tabela 2;

Matriz RCSE: contém as seções de barra das subestações onde se

conectam os ramos convencionais, conforme Tabela 3;

Vetor nrse: é criado automaticamente pela rotina. Contém a quantidade

de ramos chaveáveis de cada SE. O primeiro elemento refere-se à SE 1,

o segundo refere-se à SE 2, e assim por diante;

Vetor nbse: é criado automaticamente pela rotina. Contém a quantidade

de barras de cada SE. O primeiro elemento refere-se à SE 1, o segundo

refere-se à SE 2, e assim por diante;

Vetor NM: é criado automaticamente pela rotina. Contém a quantidade de

nós que cada subestação acrescenta ao sistema, quando modelada no

nível de seção de barra. O primeiro elemento refere-se à SE 1, o segundo

refere-se à SE 2, e assim por diante;

É importante salientar que esta rotina de automatização foi desenvolvida

partindo da seguinte premissa: cada subestação, no modelo barra-ramo da rede,

é representada por uma única barra.

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29

Quando se olha para uma rede modelada no nível barra-ramo, não é possível

saber se duas ou mais barras pertencem a mesma SE, a não ser que isto seja

informado. O sistema modelado neste nível é resultado de uma análise prévia

dos arranjos das subestações e do status de seus disjuntores. O fluxo de

potência estendido elimina a necessidade desta análise prévia, pois explicita as

seções de barra e os disjuntores com seus respectivos status. Com esta

ferramenta de cálculo, basta informar o status dos disjuntores para se obter o

mesmo resultado, porém com as vantagens já mencionadas.

3.4.1 Identificação dos Nós e Ramos do Sistema

Esta parte da rotina numera (identifica) os nós do sistema, utilizando os

dados de entrada. Para que cada nó do sistema receba sua identificação, é

necessário estabelecer dois critérios:

O nó “1” de cada subestação, quando esta é modelada no nível de seção

de barra, recebe o próprio número de identificação da subestação. Por

exemplo, se as subestações modeladas no nível de seção de barra são

SE 2 e SE 4, o nó “1” da SE 2 será o nó “2” do sistema, e o nó “1” da SE 4

será o nó “4” do sistema.

Os primeiros nós numerados são os da SE de menor número de

identificação. Por exemplo, se as subestações modeladas são SE 2, SE 3

e SE 7, primeiramente são numerados os nós da SE2, em seguida da

SE3, e posteriormente da SE 7.

Adotando estes critérios, observa-se que os nós a serem numerados, ou

seja, os nós diferentes de “1” de cada SE, devem receber uma identificação

seguindo a relação:

(3.1)

onde:

é o número de identificação do nó, no sistema modelado no nível de seção

de barra;

é o número de barras do sistema (considerando que cada barra do sistema

no nível barra-ramo é uma SE);

é o número original do nó, ou seja, a identificação do nó segundo os

dados de subestação;

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30

é o número de nós que as subestações (de menor número de

identificação que a SE cujo nó está sendo numerado), modeladas no nível de

seção de barra, acrescentam ao sistema;

Para exemplificar, no caso das subestações 2, 3 e 7 serem modeladas no nível

de seção de barra, os valores de para os nós de cada SE são os

seguintes:

SE2 → , pois é a primeira SE.

SE3 → , sendo o segundo elemento do vetor “NM”, pois

é a quantidade de nós acrescentados ao sistema pelas subestações modeladas

no nível de seção de barra, de número de identificação menor que 3 (neste caso

somente a SE 2).

SE7 → , sendo nm3 o terceiro elemento do vetor

“NM”. A soma de nm2 e nm3 é a quantidade de nós acrescentados ao sistema

pelas subestações modeladas no nível de seção de barra, de número de

identificação menor que 7 (neste caso SE 2 e SE 3).

Primeiramente são criadas as matrizes barra e linha, que após o

processamento serão as bases de dados de barra e linha, respectivamente, do

sistema modelado no nível de seção de barra.

A matriz barra inicial é composta pelos dados de barra das subestações, ou

seja, é igual à matriz SEB.

A matriz linha inicial é composta pelos dados de linha da modelagem barra-

ramo e pelos dados de linha (ramos chaveáveis) das subestações, ou seja, é

formada pelas matrizes BRL (da modelagem barra-ramo) e SEL.

Há quatro loops principais na rotina:

1º loop: compara cada elemento do vetor BMNSE a todos os elementos

da primeira coluna da matriz barra (vetor coluna auxiliar). Quando os

elementos comparados são iguais, ou seja, a linha atual (da matriz)

representa um nó de uma SE modelada no nível de seção de barra, o

mesmo é numerado de acordo com a relação mostrada anteriormente.

2º loop: exclui da matriz barra as linhas referentes às subestações que

não são modeladas no nível de seção de barra, e acrescenta os dados

destas subestações contidos na matriz BRB (da modelagem barra-ramo).

3º loop: verifica se as barras “na” e “nb” de cada ramo convencional são

subestações escolhidas para serem modeladas no nível de seção de

barra. Se sim, elas são renumeradas com o auxílio da matriz RCSE.

4º loop: verifica se o ramo chaveável de cada linha da matriz linha

pertence a alguma das subestações escolhidas para serem modeladas no

nível de seção de barra. Se sim, os nós “na” e “nb” do ramo chaveável

são numerados. Se não, a linha do ramo chaveável é excluída da matriz.

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31

3.4.2 Identificação de Ilhas

Como já mencionado, ao se modelar uma SE no nível de seção de barra,

devido ao status dos disjuntores e ao arranjo da SE, alguns nós podem ficar

isolados do restante do sistema. Para que o sistema tenha solução, é necessário

atribuir uma barra de referência para cada ilha formada. Também não é viável

que o operador verifique se houve ou não ilhamento de algumas barras do

sistema e atribua manualmente referências aos subsistemas. Deste modo, é

necessário também que a identificação de ilhas e a atribuição de referências

angulares seja feita de modo automático.

Utilizou-se neste trabalho uma função para identificação de ilhas no sistema,

desenvolvida pela Engenheira de Computação Mariana Cristina Coelho, que

retorna os conjuntos de barras que constituem cada subsistema [6].

A atribuição das barras de referência de cada ilha deve seguir um critério

para ser automatizada. O critério adotado neste trabalho foi o de selecionar a

barra com maior capacidade de injeção de potência ativa.

Esta atribuição ocorre em duas etapas. Primeiramente, verifica-se se a barra

de referência do sistema, modelado no nível barra-ramo, foi selecionada para

ser modelada no nível de seção de barra. Em caso afirmativo, esta referência é

trocada para um dos nós da SE. Caso contrário a referência permanece a

mesma. Posteriormente, após o sistema ter sido modelado no nível de seção de

barra e as ilhas (se houver) terem sido identificadas, atribui-se as referências

obedecendo ao critério adotado.

3.4.3 Identificação de Ramos em Paralelo

Neste trabalho, o tratamento de ramos em paralelo entre duas subestações é

feito da seguinte maneira: faz-se o equivalente dos ramos e o mesmo entra na

base de dados de linha do sistema como se fosse um ramo só.

Figura 9: Distribuição do fluxo de potência entre linhas em paralelo entre

duas barras.

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32

O programa de fluxo de carga é executado e retorna o fluxo total através

deste ramo equivalente. Posteriormente este fluxo total é distribuído entre os

ramos em paralelo. Todo este processo também é automático.

Observe que, se apenas uma das duas subestações, que são conectadas

pelos ramos em paralelo, for modelada no nível de seção de barra, não é mais

necessário calcular o equivalente, pois os ramos não estarão mais conectando

os mesmos nós. A Figura 9 ilustra n linhas de transmissão em paralelo entre

duas barras k e m. Pode-se deduzir uma expressão para o fluxo através de cada

linha, como segue.

Utilizando o divisor de corrente, a corrente é calculada da seguinte

maneira

(3.2)

onde é a corrente total que flui da barra k para a barra m, é a impedância

equivalente das linhas paralelas à linha “n” e e são a corrente e impedância

da linha “n”, respectivamente. Partindo da equação (3.2) pode-se escrever

(3.3)

Multiplicando os dois lados pela tensão complexa da barra k tem-se

(3.4)

Portanto

(3.5)

onde é o fluxo total de potência aparente que flui da barra k para a barra m, e

é o fluxo de potência aparente através da linha “n”.

3.5 Solução Simplificada para Loops de Disjuntores Fechados

A modelagem de um sistema elétrico no nível de seção da barra explicita os

arranjos e ramos chaveáveis das subestações. Os fluxos nestes ramos internos

das subestações são tratados como novas variáveis de estado e portanto

determinados diretamente na solução do fluxo de potência. Devido ao arranjo da

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SE e ao status dos ramos chaveáveis da mesma, podem aparecer caminhos

fechados para circulação de fluxo, denominados loops de disjuntores fechados.

Matematicamente, isto provoca o aparecimento de equações linearmente

dependentes, tornando indeterminada a solução do problema de fluxo de

potência. Uma solução para sistemas modelados no nível de subestação onde

há loops de disjuntores fechados já foi proposta, considerando um fluxo de

potência circulante nulo [4].

Neste trabalho é proposta uma solução simplificada para este caso particular,

aplicável para estudos de fluxo de carga em tempo real.

A solução proposta consiste em informar, ao programa de cálculo de fluxo de

potência estendido, medidas de potência ativa e reativa em alguns disjuntores

que fazem parte dos loops fechados. Para que isto seja possível, é necessário

que haja medição em alguns disjuntores da subestação. Ou a informação pode

ser fornecida por um estimador de estado. Para entender esta solução, pode-se

fazer uma analogia com o próprio problema de fluxo de carga. Neste último, é

necessário atribuir uma referência angular para o sistema, caso contrário haveria

infinitas soluções para o problema. Quando se insere um valor de potência ativa

e reativa de um disjuntor pertencente ao loop, dá-se uma referência ao mesmo,

pois os fluxos através dos demais disjuntores ficam “amarrados” aos valores de

fluxo informados. Desta forma, o sistema passa a ter uma única solução.

É importante observar que, se existirem “n” loops de disjuntores fechados,

podem não ser necessários exatamente os fluxos de “n” ramos chaveáveis, pois

alguns disjuntores podem ser comuns a dois ou mais loops. Para melhor explicar

esta situação, observe a Figura 10, que representa parte de uma subestação

qualquer.

Figura 10: Exemplo de subestação com 3 loops de disjuntores fechados.

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34

Na SE da Figura 10 são identificados 3 loops de disjuntores fechados.

Porém, não são necessárias as medidas de fluxo em 3 disjuntores. Pode-se, por

exemplo, informar apenas as medidas dos disjuntores 1 e 5 para que o sistema

tenha solução. Isso se deve ao fato do disjuntor 1 ser comum aos loops 1 e 3.

Isto é, o disjuntor 1 serve de referência para os loops 1 e 3, enquanto o disjuntor

5 é referência para o loop 2. Ou, por outro lado, o disjuntor 5 é referência para os

loops 1 e 2, enquanto o disjuntor 1 é referência para o loop 3.

3.5.1 Aplicação das Medidas no Fluxo de Potência Estendido

Devido ao fato dos fluxos de potência nos disjuntores serem tratados como

novas variáveis de estado, é necessário um aumento em igual quantidade no

número de equações linearmente independentes. Estas equações são retiradas

do status dos ramos chaveáveis.

Quando são identificados loops de disjuntores fechados no sistema e é

necessário entrar com as medidas de fluxo, as equações que representam o

status do disjuntor devem ser substituídas pela informação da medida de fluxo.

Ou seja, as informações de diferença de potencial e diferença angular nulas não

são mais necessárias, já que o fluxo através do disjuntor fechado já está

determinado.

Supondo que tenha sido encontrado um loop de disjuntores fechados e que

se tenham as medidas de fluxo num disjuntor entre os nós k e m, as informações

(3.6)

e

(3.7)

são substituídas por

(3.8)

e

(3.9)

sendo e as medidas de fluxo de potência ativa e reativa, respectivamente.

Neste trabalho, foi utilizada uma função para identificação de loops de

disjuntores fechados, desenvolvida pela Engenheira de Computação Mariana

Cristina Coelho, que retorna o conjunto de nós que formam o caminho de

disjuntores fechados [6]. A rotina de automatização identifica os loops através

desta função, informa os disjuntores cujas medidas ajudam na solução do

problema, e solicita ao operador que entre com as medidas até que as

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35

informações fornecidas sejam suficientes para resolver o problema do fluxo de

potência.

Com as respectivas medidas, a rotina identifica, na matriz jacobiana

estendida, as linhas correspondentes aos disjuntores, e substitui as informações

das expressões (3.6) e (3.7) por

(3.10)

e

(3.11)

sendo e os incrementos das variáveis de estado e ,

respectivamente, a cada iteração do Método de Newton-Raphson.

Além disso, as variáveis e são inicializadas com o valor das

medidas informadas. Desta forma, elas recebem incremento nulo a cada

iteração e permanecem constantes durante o processo de solução do problema.

Note também, que os valores finais destas variáveis são utilizados durante todo

o processo iterativo, no cálculo das injeções e desvios de potência das barras.

3.5.2 Características da Solução Proposta

Pode-se destacar as seguintes características da solução proposta:

É simples, utilizando artifícios matemáticos não complexos.

É robusta e fornece um resultado real, sendo aplicável a estudos de fluxo

de potência em tempo real (on line).

3.6 Considerações Finais

Neste capítulo, foi apresentada a estrutura da rotina de automatização da

base de dados de entrada do programa de fluxo de potência estendido. Foram

abordadas as características de um sistema modelado no nível de seção de

barra e as particularidades originadas por tal modelagem. Explicou-se como é o

tratamento dos dados de barra e de linha, inclusive dos ramos em paralelo no

sistema. Foi apresentado também o critério de determinação das referências

angulares para as ilhas elétricas, que podem aparecer na modelagem no nível

de subestação. E, por fim, foi explicada a solução simplificada para loops de

disjuntores fechados, que é aplicável em estudos de fluxo de carga em tempo

real.

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36

4 RESULTADOS

Para testar a rotina de automatização e a solução para loops de disjuntores

fechados foram feitas simulações com o sistema teste de 24 barras do IEEE e

com parte do sistema da Copel, da região de Curitiba.

Utilizando o sistema teste do IEEE, foram simulados os seguintes cenários:

Cenário 1: Subestações 1 e 2 modeladas no nível de seção de barra, com

um loop de disjuntores fechados em cada SE.

Cenário 2: Subestação 1 modelada no nível de seção de barra com ilha

elétrica

Cenário 3: Subestação 2 modelada no nível de seção de barra com seis

loops de disjuntores fechados

Utilizando o sistema Copel, será modelado no nível de seção de barra o setor

de 230 kV da SE Bateias, cujo arranjo e condição de operação foram cedidos

pela concessionária.

Observação: os valores apresentados em p.u. estão na base de 100 MVA.

4.1 Simulações com Sistema Teste do IEEE

Este sistema teste, no nível barra-ramo, tem como barra de referência a

subestação 1. Todas as simulações, onde se utilizou o método de Newton-

Raphson, convergiram em 9 iterações. O diagrama unifilar (modelagem barra-

ramo) do sistema teste de 24 barras do IEEE encontra-se em anexo.

4.1.1 Cenário 1

Neste primeiro cenário as subestações 1 e 2 do sistema teste do IEEE são

modeladas no nível de subestação. O status dos ramos chaveáveis estão de

forma a existir um loop de disjuntores fechados em cada SE. A Figura 11

apresenta as duas subestações, com seus nós na identificação original da SE, e

os ramos chaveáveis com seus respectivos status. Os loops em cada SE estão

destacados.

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Figura 11: Subestações 1 e 2 do sistema teste do IEEE, com identificação

original dos nós.

A Figura 12 apresenta as duas subestações, agora com os nós identificados

na base de dados do sistema, modelado no nível de seção de barra.

Figura 12: Subestações 1 e 2 do sistema teste do IEEE, com nós identificados

na base de dados do sistema modelado no nível de seção de barra.

Observe que todos os nós de cada SE estão eletricamente conectados. O

sistema modelado no nível barra-ramo possui 24 nós e, com as duas

subestações modeladas no nível de seção de barra, passa a ter 44 nós. A rotina

identifica os nós que formam o loop de disjuntores fechados em cada SE:

SE 1: 1→30→31→34→33→32→1

SE 2: 2→37→38→44→42→41→2

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Os dados das barras do sistema (dados de saída da rotina de automatização

e de entrada para o programa de fluxo de carga) são apresentados na Tabela 6.

Os valores estão em p.u.

Tabela 6: Dados de barra do sistema para cenário 1.

SE Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar PGmax

1 1 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 2 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

3 3 0 1 0 1.8 0.37 0 0 0 0

4 4 0 1 0 0.74 0.15 0 0 0 0

5 5 0 1 0 0.71 0.14 0 0 0 0

6 6 0 1 0 1.36 0.28 0 0 1 0

7 7 1 1.025 0 1.25 0.25 2.4 0.516 0 2.4

8 8 0 1 0 1.71 0.35 0 0 0 0

9 9 0 1 0 1.75 0.36 0 0 0 0

10 10 0 1 0 1.95 0.4 0 0 0 0

11 11 0 1 0 0 0 0 0 0 0

12 12 0 1 0 0 0 0 0 0 0

13 13 1 1.02 0 2.65 0.54 2.853 1.221 0 2.853

14 14 1 0.98 0 1.94 0.39 0 0.137 0 0

15 15 1 1.014 0 3.17 0.64 2.15 0.001 0 2.15

16 16 1 1.017 0 1 0.2 1.55 0.252 0 1.55

17 17 0 1 0 0 0 0 0 0 0

18 18 1 1.05 0 3.33 0.68 4 1.374 0 4

19 19 0 1 0 1.81 0.37 0 0 0 0

20 20 0 1 0 1.28 0.26 0 0 0 0

21 21 1 1.05 0 0 0 4 1.082 0 4

22 22 1 1.05 0 0 0 3 -0.298 0 3

23 23 1 1.05 0 0 0 3.2 1.354 0 3.2

24 24 0 1 0 0 0 0 0 0 0

1 25 2 1.035 0 0 0 0.76 0.141 0 0.76

1 26 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 27 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 28 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 29 1 1.035 0 0 0 0.76 0.141 0 0.76

1 30 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 31 0 1.035 0 1.08 0.22 0 0 0 0

1 32 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

1 33 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

1 34 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 35 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

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2 36 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

2 37 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 38 0 1.035 0 0.97 0.2 0 0 0 0

2 39 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 40 1 1.035 0 0 0 0.76 0.07 0 0.76

2 41 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 42 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 43 1 1.035 0 0 0 0.76 0.07 0 0.76

2 44 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

Note que a barra de referência do sistema passou a ser a barra 25, uma vez

que a subestação 1, que é a referência no modelo barra-ramo, foi modelada no

nível de seção de barra.

Os dados dos ramos do sistema (dados de saída da rotina de automatização

e de entrada para o programa de fluxo de carga) são apresentados na Tabela 7.

As colunas “SE(na)” e “SE(nb)” representam as subestações conectadas pelo

ramo na modelagem barra-ramo convencional. Os valores estão em p.u.

Tabela 7: Dados dos ramos do sistema para o cenário 1.

Ramos Convencionais

SE (na) SE (nb) na nb r x bsh

1 2 30 37 0.003 0.014 0.461

1 3 26 3 0.055 0.211 0.057

1 5 27 5 0.022 0.085 0.023

2 4 41 4 0.033 0.127 0.034

2 6 42 6 0.05 0.192 0.052

3 9 3 9 0.031 0.119 0.032

3 24 3 24 0.002 0.084 0

4 9 4 9 0.027 0.104 0.028

5 10 5 10 0.023 0.088 0.024

6 10 6 10 0.014 0.061 2.459

7 8 7 8 0.016 0.061 0.017

8 9 8 9 0.043 0.165 0.045

8 10 8 10 0.043 0.165 0.045

9 11 9 11 0.002 0.084 0

9 12 9 12 0.002 0.084 0

10 11 10 11 0.002 0.084 0

10 12 10 12 0.002 0.084 0

11 13 11 13 0.006 0.048 0.1

11 14 11 14 0.005 0.042 0.088

12 13 12 13 0.006 0.048 0.1

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40

12 23 12 23 0.012 0.097 0.203

13 23 13 23 0.011 0.087 0.182

14 16 14 16 0.005 0.059 0.082

15 16 15 16 0.002 0.017 0.036

15 21 15 21 0.003 0.025 0.206

15 24 15 24 0.007 0.052 0.109

16 17 16 17 0.003 0.026 0.055

16 19 16 19 0.003 0.023 0.049

17 18 17 18 0.002 0.014 0.03

17 22 17 22 0.014 0.105 0.221

18 21 18 21 0.002 0.013 0.11

19 20 19 20 0.003 0.02 0.166

20 23 20 23 0.001 0.011 0.092

21 22 21 22 0.009 0.068 0.142

Ramos Chaveáveis

SE na nb r x it

1 1 25 0 0 0

1 1 26 0 0 0

1 1 28 0 0 0

1 1 30 0 0 0

1 1 32 0 0 0

1 25 34 0 9999 0

1 26 27 0 0 0

1 27 34 0 9999 0

1 28 29 0 0 0

1 29 34 0 9999 0

1 30 31 0 0 0

1 31 34 0 0 0

1 32 33 0 0 0

1 33 34 0 0 0

2 2 35 0 0 0

2 2 37 0 0 0

2 2 39 0 0 0

2 2 41 0 0 0

2 2 43 0 9999 0

2 35 36 0 0 0

2 36 44 0 9999 0

2 37 38 0 0 0

2 38 44 0 0 0

2 39 40 0 9999 0

2 40 44 0 0 0

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41

2 41 42 0 0 0

2 42 44 0 0 0

2 43 44 0 0 0

Como há um loop em cada SE, é necessário informar as medidas de

potência ativa e reativa de dois disjuntores. As seguintes medidas foram

informadas para a rotina:

SE 1: disjuntor 1→30, 100MW e 10Mvar;

SE 2: disjuntor 2→37, -51MW e 12Mvar;

O sinal negativo na medida, do disjuntor 2→37 da SE 2, indica que o fluxo

acontece no sentido do nó 37 para o nó 2.

A Tabela 8 apresenta as grandezas de barra, resultantes do fluxo de potência

estendido.

Tabela 8: Grandezas das barras, resultantes do fluxo de potência para o cenário 1.

Barra Tipo V (p.u.) θ (°) Pk (MW) Qk (Mvar)

1 0 1.035 0 0 0

2 0 1.035 -0.92 0 0

3 0 0.9738 -5.49 -180 -37

4 0 0.9876 -7.33 -74 -15

5 0 1.0216 -6.37 -71 -14

6 0 1.0708 -11.52 -136 -28

7 1 1.025 -8.02 115 27.0592

8 0 0.9925 -11.72 -171 -35

9 0 0.9872 -8.5 -175 -36

10 0 1.0417 -9.7 -195 -40

11 0 1.0018 -5.17 0 0

12 0 1.0195 -4.58 0 0

13 1 1.02 -3.03 20.3 -9.6265

14 1 0.98 -2.96 -194 -82.5207

15 1 1.014 7.89 -102 -94.2952

16 1 1.017 6.44 55 8.9084

17 0 1.038 11.08 0 0

18 1 1.05 12.45 67 72.2042

19 0 1.0223 3.15 -181 -37

20 0 1.0381 2.27 -128 -26

21 1 1.05 13.33 400 110.8873

22 1 1.05 18.96 300 -30.2631

23 1 1.05 2.52 320 129.8523

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42

24 0 0.9879 2.94 0 0

25 2 1.035 0 315.3048 1.2765

26 0 1.035 0 0 0

27 0 1.035 0 0 0

28 0 1.035 0 0 0

29 1 1.035 0 76 1.2765

30 0 1.035 0 0 0

31 0 1.035 0 -108 -22

32 1 1.035 0 10 -12.8235

33 1 1.035 0 10 -12.8235

34 0 1.035 0 0 0

35 1 1.035 -0.92 10 -3.2456

36 1 1.035 -0.92 10 -3.2456

37 0 1.035 -0.92 0 0

38 0 1.035 -0.92 -97 -20

39 0 1.035 -0.92 0 0

40 1 1.035 -0.92 76 3.7544

41 0 1.035 -0.92 0 0

42 0 1.035 -0.92 0 0

43 1 1.035 -0.92 76 3.7544

44 0 1.035 -0.92 0 0

A Tabela 9 apresenta os resultados dos fluxos de potência nos ramos

convencionais do sistema.

Tabela 9: Fluxos nos ramos convencionais, para o cenário 1.

na nb Pkm

(MW) Qkm

(Mvar) Pmk

(MW) Qmk

(Mvar) Perdas (MW)

Perdas (Mvar)

30 37 117.4 -48.867 -116.998 1.361 0.402 -47.506

26 3 50.685 15.96 -49.18 -15.944 1.505 0.017

27 5 135.22 -12.187 -131.44 24.359 3.78 12.172

41 4 94.865 17.193 -91.981 -9.574 2.884 7.619

42 6 97.133 -37.537 -92.165 50.845 4.967 13.308

3 9 37.223 -21.063 -36.646 20.205 0.578 -0.858

3 24 -168.044 0.007 168.639 25.009 0.596 25.015

4 9 17.981 -5.426 -17.887 3.058 0.094 -2.367

5 10 60.44 -38.359 -59.332 40.046 1.109 1.687

6 10 -43.835 -78.845 44.541 -192.471 0.706 -271.316

7 8 115 27.059 -112.867 -20.657 2.133 6.402

8 9 -30.278 9.812 30.741 -12.443 0.463 -2.631

8 10 -27.855 -24.155 28.404 21.603 0.549 -2.552

9 11 -68.581 -13.613 68.681 17.826 0.1 4.214

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43

9 12 -82.627 -33.207 82.79 40.042 0.163 6.835

10 11 -96.68 55.591 96.91 -45.963 0.229 9.628

10 12 -111.933 35.23 112.187 -24.57 0.254 10.66

11 13 -82.847 -31.106 83.298 24.493 0.451 -6.612

11 14 -82.744 59.242 83.287 -63.323 0.543 -4.081

12 13 -57.712 1.705 57.907 -10.544 0.195 -8.838

12 23 -137.265 -17.177 139.445 13.063 2.18 -4.114

13 23 -120.905 -23.576 122.471 16.466 1.567 -7.11

14 16 -277.287 -19.198 281.302 58.397 4.015 39.199

15 16 148.71 -35.319 -148.258 35.448 0.452 0.129

15 21 -421.417 -88.421 426.775 110.235 5.358 21.814

15 24 170.707 29.445 -168.639 -25.009 2.068 4.436

16 17 -331.398 -33.598 334.611 55.636 3.213 22.038

16 19 253.354 -51.339 -251.423 61.048 1.931 9.709

17 18 -194.533 -60.37 195.299 62.466 0.766 2.095

17 22 -140.078 4.734 142.664 -9.432 2.585 -4.698

18 21 -128.299 9.738 128.527 -19.895 0.227 -10.157

19 20 70.423 -98.048 -70.114 82.907 0.31 -15.141

20 23 -57.886 -108.907 58.083 100.323 0.197 -8.584

21 22 -155.302 20.548 157.336 -20.831 2.035 -0.283

Existem ramos em paralelo no sistema. Estes foram equivalentados pela

rotina de automatização e posteriormente o fluxo total foi distribuído. A Tabela 10

apresenta esta distribuição de fluxos através de ramos paralelos entre

subestações.

Tabela 10: Fluxos nos ramos em paralelo para o cenário 1.

na nb Pkm

(MW) Qkm

(Mvar) Pmk

(MW) Qmk

(Mvar) Perdas (MW)

Perdas (Mvar)

15 21 -210.708 -44.21 213.388 55.117 2.679 10.907

15 21 -210.708 -44.21 213.388 55.117 2.679 10.907

18 21 -64.15 4.869 64.263 -9.948 0.114 -5.079

18 21 -64.15 4.869 64.263 -9.948 0.114 -5.079

19 20 35.212 -49.024 -35.057 41.454 0.155 -7.57

19 20 35.212 -49.024 -35.057 41.454 0.155 -7.57

20 23 -28.943 -54.454 29.042 50.162 0.099 -4.292

20 23 -28.943 -54.454 29.042 50.162 0.099 -4.292

A Tabela 11 apresenta os fluxos nos ramos chaveáveis das subestações.

Note que os fluxos através dos disjuntores 1→30 e 2→37 são exatamente os

mesmos informados para a rotina de automatização. As colunas “na(SE)” e

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44

“nb(SE)” representam os nós que são conectados pelo ramo chaveável, segundo

a identificação original da SE.

Tabela 11: Fluxos nos ramos chaveáveis das subestações 1 e 2, para o cenário 1.

SE na (SE) nb (SE) na nb Status Pkm (MW) Qkm (Mvar)

1 1SE1 2SE1 1 25 0 -315.305 -1.277

1 1SE1 3SE1 1 26 0 185.905 3.773

1 1SE1 5SE1 1 28 0 -76 -1.277

1 1SE1 7SE1 1 30 0 100 10

1 1SE1 9SE1 1 32 0 105.4 -11.22

1 2SE1 11SE1 25 34 9999 0 0

1 3SE1 4SE1 26 27 0 135.22 -12.187

1 4SE1 11SE1 27 34 9999 0 0

1 5SE1 6SE1 28 29 0 -76 -1.277

1 6SE1 11SE1 29 34 9999 0 0

1 7SE1 8SE1 30 31 0 -17.4 58.867

1 8SE1 11SE1 31 34 0 -125.4 36.867

1 9SE1 10SE1 32 33 0 115.4 -24.043

1 10SE1 11SE1 33 34 0 125.4 -36.867

2 1SE2 2SE2 2 35 0 -20 6.491

2 1SE2 4SE2 2 37 0 -51 12

2 1SE2 6SE2 2 39 0 0 0

2 1SE2 8SE2 2 41 0 71 -18.491

2 1SE2 10SE2 2 43 9999 0 0

2 2SE2 3SE2 35 36 0 -10 3.246

2 3SE2 11SE2 36 44 9999 0 0

2 4SE2 5SE2 37 38 0 65.998 10.639

2 5SE2 11SE2 38 44 0 -31.002 -9.361

2 6SE2 7SE2 39 40 9999 0 0

2 7SE2 11SE2 40 44 0 76 3.754

2 8SE2 9SE2 41 42 0 -23.865 -35.684

2 9SE2 11SE2 42 44 0 -120.998 1.852

2 10SE2 11SE2 43 44 0 76 3.754

4.1.2 Cenário 2

Neste cenário, apenas a SE 1 é modelada no nível de seção de barra. O

status dos disjuntores provocam o isolamento de algumas seções de barra da

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45

subestação. A rotina de automatização identifica que o sistema foi dividido em

dois subsistemas e atribui uma barra de referência para cada um. A Figura 6

(capítulo 3) apresenta a SE 1 com o status dos disjuntores e a identificação de

cada seção de barra já na base de dados do sistema. O sistema passa a ter 34

barras.

Os dados das barras do sistema (dados de saída da rotina de automatização

e de entrada para o programa de fluxo de carga) são apresentados na Tabela

A.1, nos anexos. Os valores estão em p.u.

Observe que a rotina selecionou a barra 25 como referência para a ilha

elétrica dentro da SE 1, e a barra 18 para o restante do sistema. A barra de

referência do sistema na modelagem barra-ramo é a SE 1. Como a mesma foi

modelada no nível de seção de barra, a barra de referência passaria a ser a 25.

Como esta última ficou ilhada, a rotina selecionou outra barra para ser a

referência do sistema, no caso a barra 18, devido ao fato desta ter a maior

capacidade de injeção de potência ativa dentre todas as outras barras.

Os dados dos ramos do sistema (dados de saída da rotina de automatização

e de entrada para o programa de fluxo de carga) são apresentados na Tabela

A.2, nos anexos. Os valores estão em p.u.

A Tabela A.3, nos anexos, apresenta as grandezas de barra, resultantes do

fluxo de potência estendido.

A Tabela A.4, nos anexos, apresenta os resultados dos fluxos de potência

nos ramos convencionais do sistema.

A Tabela A.5, nos anexos, apresenta a distribuição de fluxos através dos

ramos paralelos entre subestações.

Os fluxos através dos ramos chaveáveis da SE 1 são apresentados na

Tabela A.6, nos anexos. Note que, o fluxo através do disjuntor 25→34 é o

mesmo através do disjuntor 31→34. Este é o fluxo gerado na barra 25 e

consumido na barra 31. Em outras palavras, a única geração da ilha elétrica

assumiu toda a carga. Pode-se notar também, que o somatório das potências

injetadas pelas barras de geração da SE 1 (exceto a barra 25) é igual a potência

líquida injetada no sistema através das linha de transmissão.

4.1.3 Cenário 3

Para testar a robustez da solução proposta para loops de disjuntores

fechados, simulou-se o sistema com a SE 2 modelada no nível de seção de

barra e com seis loops. A Figura 13 ilustra a SE 2, o status dos disjuntores e as

seções de barra identificadas já na base de dados do sistema.

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46

Figura 13: Subestação 2 do sistema teste de 24 barras do IEEE com seis

loops de disjuntores fechados.

Observe que todos os nós da SE estão eletricamente conectados. O sistema

modelado no nível barra-ramo possui 24 nós e, com a SE 2 modelada no nível

de seção de barra, passa a ter 34 nós. A rotina identifica os nós que formam os

seguintes loops de disjuntores fechados:

Loop 1: 2→27→28→34→30→29→2

Loop 2: 2→29→30→34→32→31→2

Loop 3: 2→31→32→34→33→2

Loop 4: 2→27→28→34→32→31→2

Loop 5: 2→29→30→34→33→2

Loop 6: 2→27→28→34→33→2

Os dados das barras do sistema (dados de saída da rotina de automatização

e de entrada para o programa de fluxo de carga) são apresentados na Tabela

A.7, nos anexos. Os valores estão em p.u.

Observe que a barra de referência permanece sendo a mesma do sistema

modelado no nível barra-ramo, ou seja, a SE 1, já que esta última não está

sendo modelada no nível de seção de barra.

Os dados dos ramos do sistema (dados de saída da rotina de automatização

e de entrada para o programa de fluxo de carga) são apresentados na Tabela

A.8, nos anexos. Os valores estão em p.u.

Foram informadas à rotina de automatização as seguintes medidas:

Disjuntor 2→29, -8,4 MW e -82,261 Mvar;

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47

Disjuntor 2→31, 84 MW e 65 Mvar;

Disjuntor 2→27, -51 MW e 12 Mvar;

Ou seja, foram identificados seis loops de disjuntores fechados e foram

necessárias, para resolver o problema, apenas medidas em três disjuntores.

A Tabela A.9, em anexo, apresenta as grandezas de barra, resultantes do

fluxo de potência estendido.

A Tabela A.10, em anexo, apresenta os resultados dos fluxos de potência

nos ramos convencionais do sistema.

Observe que os fluxos nos ramos convencionais do sistema são exatamente

os mesmos do cenário 1. Isto era esperado e se deve ao fato da SE 2 ser

apenas um nó elétrico para o sistema. Tanto neste cenário quanto no cenário 1,

todos os nós da SE 2 estão eletricamente conectados. O fato do status dos

disjuntores serem diferentes nestes dois cenários, só altera a distribuição do

fluxo no interior da subestação. Para verificar os fluxos nos ramos paralelos

entre subestações, vide Tabela 10.

A Tabela A.11, em anexo, apresenta os fluxos nos ramos chaveáveis das

subestações. Note que os fluxos através dos disjuntores 2→29, 2→31 e 2→27

são exatamente os mesmos informados para a rotina de automatização.

4.2 Simulação com Sistema Copel da Região de Curitiba

Nesta simulação, o setor de 230 kV da subestação Bateias é modelado no

nível de seção de barra. O problema convergiu em 6 iterações. Os dados do

sistema, atualizado, bem como os diagramas unifilares e condições normais de

operação das subestações, foram cedidos pela Copel. O despacho de geração

foi o mesmo considerado em [7]. Porém, o sistema atualizado utilizado neste

trabalho possui mais barras de consumidores do que em [7], e algumas cargas

foram arbitradas devido à falta de dados. O diagrama unifilar (modelagem barra-

ramo) do sistema da Copel da região de Curitiba encontra-se em anexo. A

Tabela 12 apresenta os consumidores e as respectivas cargas arbitradas.

Tabela 12: Valores de carga (em p.u.) arbitrados para consumidores da Copel.

Carga PD QD

LCT 0.11 0.01

CCL 0.76 0.07

PRX 0.06 0.004

CSN 0.1 0.01

CSI 0.11 0.037

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48

CPB 0.12 0.013

XAX 0.14 0.012

NWH 0.145 0.0135

STF 0.09 0.0087

COCEL 0.3 0.024

RPR 0.16 0.0097

PQR 0.19 0.022

PRV 0.07 0.0064

SMC 0.12 0.031

GNA 0.18 0.01

PET 0.22 0.0187

TOTAL 2.875 0.3

Esta potência demandada adicional foi acrescida à barra de geração PFL.

Note no sistema Copel (em anexo neste trabalho), que alguns consumidores

conectam-se no meio da algumas linhas de transmissão, nos chamados

“pingos”. Cada “pingo” foi considerado como um nó do sistema e os trechos de

linha seccionados por estes nós tiveram suas impedância arbitradas, pois não foi

possível ter acesso a estes dados. As impedâncias para estes trechos foram

consideradas iguais a impedância da linha que liga as subestações PCG e

Araucária.

A Figura 14 apresenta o setor de 230 kV da SE Bateias, com o status dos

disjuntores e as seções de barra já identificadas na base de dados do sistema.

A parte do sistema da Copel utilizado, no nível barra-ramo, possui 81 barras,

considerando os “pingos”. Com o setor de 230 kV da SE Bateias modelado no

nível de seção de barra, o sistema passa a ter 104 nós.

Os dados das barras do sistema (dados de saída da rotina de automatização

e de entrada para o programa de fluxo de carga) são apresentados na Tabela

13. Os valores estão em p.u. Observe que, devido ao status dos disjuntores, a

barra 2 da SE Bateias, que recebe a identificação 82 na base do sistema, ficou

isolada. A rotina atribuiu a ela a classificação de barra de referência. A referência

do sistema continuou sendo a barra 1, ou seja, o setor de 230 kV da SE Umbará.

A Tabela 14 apresenta os dados dos ramos do sistema (dados de saída da

rotina de automatização e de entrada para o programa de fluxo de carga), em

p.u.

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49

Figura 14: Setor de 230 kV da SE Bateias.

Tabela 13: Dados de barra do sistema Copel com a SE Bateias 230 kV modelada no nível de seção de barra.

SE Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar PGmax

1 1 2 1.012 0 0 0 0 0 0 0

2 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0

3 3 0 1 0 0 0 0 0 0 0

4 4 0 1 0 0.11 0.01 0 0 0 0

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50

5 5 0 1 0 0.167 0.049 0 0 0 0

6 6 0 1 0 0.135 0.004 0 0 0 0

7 7 0 1 0 0.2 0.085 0 0 0 0

8 8 0 1 0 0.115 0.032 0 0 0 0

9 9 0 1 0 0 0 0 0 0 0

10 10 0 1 0 0.13 0.11 0 0 0.24 0

11 11 0 1 0 0 0 0 0 0 0

12 12 0 1.012 0 0 0 0 0 0 0

13 13 0 1 0 0.6 0.18 0 0 0 0

14 14 0 1 0 0 0 0 0 0 0

15 15 1 1 0 0.5 0.11 0.12 0 0 0.12

16 16 0 1 0 0.102 0.045 0 0 0.072 0

17 17 0 1 0 0.225 0.067 0 0 0 0

18 18 0 1 0 0.171 0.081 0 0 0.168 0

19 19 0 1 0 0.245 0.128 0 0 0.3 0

20 20 0 1 0 0.21 0.12 0 0 0.072 0

21 21 0 1 0 0.157 0.066 0 0 0.048 0

22 22 0 1 0 0.081 0.028 0 0 0 0

23 23 0 1 0 0.159 0.096 0 0 0.048 0

24 24 0 1 0 0.114 0.043 0 0 0 0

25 25 0 1 0 0.04 0.027 0 0 0.024 0

26 26 0 1 0 0.125 0.043 0 0 0.024 0

27 27 0 1 0 0.16 0.009 0 0 0.048 0

28 28 0 1 0 0.065 0.024 0 0 0 0

29 29 0 1 0 0.152 0.063 0 0 0.096 0

30 30 0 1 0 0.06 0 0 0 0 0

31 31 0 1 0 0.106 0.036 0 0 0 0

32 32 0 1 0 0.04 0.012 0 0 0 0

33 33 0 1 0 0.171 0.051 0 0 0.12 0

34 34 0 1 0 0.211 0.111 0 0 0.048 0

35 35 0 1 0 0.11 0.032 0 0 0 0

36 36 0 1 0 0.184 0.062 0 0 0.192 0

37 37 0 1 0 0.056 0.023 0 0 0.096 0

38 38 0 1 0 0.043 0.021 0 0 0 0

39 39 0 1 0 0.281 0.13 0 0 0.096 0

40 40 0 1 0 0.205 0.11 0 0 0 0

41 41 0 1 0 0.114 0.047 0 0 0.048 0

42 42 0 1 0 0.127 0.058 0 0 0.072 0

43 43 0 1 0 0.062 0.003 0 0 0.048 0

44 44 0 1 0 0.048 0.018 0 0 0 0

45 45 0 1 0 0.1 0.03 0 0 0 0

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46 46 0 1 0 0.242 0.153 0 0 0.024 0

47 47 0 1 0 0.062 0.02 0 0 0 0

48 48 0 1 0 0.105 0.034 0 0 0.048 0

49 49 0 1 0 0.053 0.024 0 0 0.024 0

50 50 0 1 0 0.94 0.27 0 0 0 0

51 51 0 1 0 0.1 -0.03 0 0 0 0

52 52 0 1 0 0.76 0.07 0 0 0 0

53 53 1 1 0 0 0 2.7 0.24 0 2.7

54 54 0 1 0 0.06 0.004 0 0 0 0

55 55 0 1.012 0 0.1 0.01 0 0 0 0

56 56 0 1.012 0 0 0 0 0 0 0

57 57 0 1 0 0.11 0.037 0 0 0 0

58 58 0 1 0 0.12 0.013 0 0 0 0

59 59 0 1 0 0.14 0.012 0 0 0 0

60 60 0 1 0 0.145 0.014 0 0 0 0

61 61 0 1 0 0.09 0.009 0 0 0 0

62 62 0 1 0 0.3 0.024 0 0 0 0

63 63 0 1 0 0.16 0.01 0 0 0 0

64 64 0 1 0 0.19 0.022 0 0 0 0

65 65 0 1 0 0.07 0.006 0 0 0 0

66 66 0 1 0 0.12 0.031 0 0 0 0

67 67 0 1 0 0.001 0 0 0 0 0

68 68 0 1 0 0.18 0.01 0 0 0 0

69 69 0 1 0 0.22 0.019 0 0 0 0

70 70 0 1 0 0 0 0 0 0 0

71 71 0 1 0 0 0 0 0 0 0

72 72 0 1 0 0 0 0 0 0 0

73 73 0 1 0 0 0 0 0 0 0

74 74 0 1 0 0 0 0 0 0 0

75 75 0 1 0 0 0 0 0 0 0

76 76 0 1 0 0 0 0 0 0 0

77 77 0 1 0 0 0 0 0 0 0

78 78 0 1 0 0 0 0 0 0 0

79 79 0 1 0 0 0 0 0 0 0

80 80 0 1 0 0 0 0 0 0 0

81 81 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 82 2 1 0 0 0 0 0 0 0

11 83 0 1 0 0.11 0.01 0 0 0 0

11 84 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 85 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 86 0 1 0 0 0 1.16 0.07 0 1.16

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11 87 0 1 0 0.09 0.01 0 0 0 0

11 88 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 89 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 90 0 1 0 0 0 1.16 0.07 0 1.16

11 91 0 1 0 0.2 0.03 0 0 0 0

11 92 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 93 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 94 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 95 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 96 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 97 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 98 0 1 0 0 0 1.16 0.065 0 1.16

11 99 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 100 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 101 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 102 0 1 0 0.14 0.02 0 0 0 0

11 103 0 1 0 0 0 0 0 0 0

11 104 0 1 0 0 0 0 0 0 0

Tabela 14: Dados dos ramos do sistema Copel com a SE Bateias (Setor 230 kV) modelada no nível de seção de barra.

Ramos Convencionais

SE (na) SE (nb) na nb r x bsh

1 74 1 74 0.009 0.041 0.001

50 74 50 74 0.009 0.041 0.001

54 74 54 74 0.009 0.041 0.001

1 10 1 10 0.003 0.013 0.091

1 51 1 51 0.001 0.004 0.008

1 2 1 2 0 0.097 0

1 7 1 7 0.004 0.019 0.036

1 9 1 9 0.007 0.034 0.065

2 3 2 3 0.009 0.041 0.001

2 71 2 71 0.009 0.041 0.001

70 71 70 71 0.009 0.041 0.001

6 70 6 70 0.009 0.041 0.001

4 70 4 70 0.009 0.041 0.001

62 71 62 71 0.009 0.041 0.001

52 71 52 71 0.009 0.041 0.001

2 5 2 5 0.013 0.027 0.002

2 23 2 23 0.018 0.079 0.002

2 20 2 20 0.024 0.07 0.001

2 21 2 21 0.018 0.054 0.001

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4 72 4 72 0.009 0.041 0.001

60 73 60 73 0.009 0.041 0.001

6 72 6 72 0.009 0.041 0.001

72 73 72 73 0.009 0.041 0.001

2 73 2 73 0.009 0.041 0.001

3 23 3 23 0.009 0.041 0.001

6 19 6 19 0.003 0.01 0

7 8 7 8 0.004 0.017 0.032

8 9 8 9 0.002 0.011 0.021

8 67 8 67 0.005 0.027 0.054

8 56 8 56 0.004 0.023 0.046

9 18 9 18 0 0.045 0

9 53 9 53 0.013 0.064 0.119

10 14 10 14 0.003 0.013 0.024

10 11 10 93 0.003 0.016 0.032

10 11 10 95 0.003 0.016 0.032

10 11 10 99 0.003 0.017 0.03

10 17 10 17 0 0.096 0

10 12 10 12 0.003 0.016 0.032

11 12 104 12 0.006 0.033 0.063

12 16 12 16 0 0.102 0

12 13 12 13 0.004 0.021 0.037

12 56 12 56 0.005 0.027 0.049

14 51 14 51 0.002 0.011 0.022

14 19 14 19 0 0.095 0

15 56 15 56 0.011 0.054 0.094

15 53 15 53 0.013 0.067 0.122

16 39 16 39 0.017 0.062 0.001

16 61 16 61 0.006 0.027 0.001

16 37 16 37 0.022 0.073 0.002

16 41 16 41 0.009 0.025 0.002

16 42 16 42 0.014 0.044 0.003

17 77 17 77 0.009 0.041 0.001

29 77 29 77 0.009 0.041 0.001

32 77 32 77 0.009 0.041 0.001

17 58 17 58 0.153 0.369 0.006

17 37 17 37 0.037 0.125 0.002

17 39 17 39 0.032 0.11 0.002

17 49 17 49 0.145 0.296 0.005

18 20 18 20 0.039 0.112 0.002

18 76 18 76 0.009 0.041 0.001

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31 76 31 76 0.009 0.041 0.001

63 76 63 76 0.009 0.041 0.001

18 36 18 36 0.011 0.037 0.003

18 22 18 22 0.022 0.064 0.001

18 78 18 78 0.009 0.041 0.001

42 78 42 78 0.009 0.041 0.001

38 78 38 78 0.009 0.041 0.001

18 79 18 79 0.009 0.041 0.001

42 79 42 79 0.009 0.041 0.001

43 79 43 79 0.009 0.041 0.001

43 80 43 80 0.009 0.041 0.001

44 80 44 80 0.009 0.041 0.001

45 80 45 80 0.009 0.041 0.001

18 75 18 75 0.009 0.041 0.001

27 75 27 75 0.009 0.041 0.001

65 75 65 75 0.009 0.041 0.001

18 27 18 27 0.018 0.055 0.003

18 26 18 26 0.012 0.055 0.001

19 29 19 29 0.009 0.028 0.002

19 59 19 59 0.025 0.126 0.003

21 22 21 22 0.04 0.117 0.002

23 69 23 69 0.009 0.041 0.001

23 24 23 24 0.018 0.034 0.001

24 28 24 28 0.002 0.003 0

25 26 25 26 0.144 0.424 0.008

29 81 29 81 0.009 0.041 0.001

28 81 28 81 0.009 0.041 0.001

17 81 17 81 0.009 0.041 0.001

29 33 29 33 0.003 0.019 0.001

30 33 30 33 0.006 0.029 0.001

30 34 30 34 0.007 0.029 0.001

31 34 31 34 0.003 0.013 0

33 57 33 57 0.007 0.031 0.001

33 68 33 68 0.155 0.275 0.017

33 35 33 35 0.006 0.03 0.001

35 36 35 36 0.006 0.027 0.001

36 40 36 40 0.004 0.021 0.001

40 41 40 41 0.007 0.033 0.001

42 66 42 66 0.011 0.03 0.003

46 64 46 64 0.034 0.109 0.002

46 66 46 66 0.028 0.082 0.001

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55

47 49 47 49 0.009 0.041 0.001

47 66 47 66 0.013 0.053 0.001

48 49 48 49 0.082 0.164 0.003

48 66 48 66 0.069 0.163 0.003

51 55 51 55 0.001 0.005 0.009

51 67 51 67 0 0.001 0.003

56 66 56 66 0 0.095 0

Ramos Chaveáveis

SE na nb r x it

11 11 82 0 9999 0

11 11 84 0 0 0

11 11 85 0 0 0

11 11 88 0 0 0

11 11 89 0 0 0

11 11 92 0 0 0

11 11 94 0 0 0

11 11 96 0 0 0

11 11 97 0 0 0

11 11 100 0 0 0

11 11 101 0 0 0

11 11 103 0 0 0

11 82 83 0 9999 0

11 82 84 0 9999 0

11 82 85 0 9999 0

11 82 86 0 9999 0

11 82 87 0 9999 0

11 82 88 0 9999 0

11 82 89 0 9999 0

11 82 90 0 9999 0

11 82 91 0 9999 0

11 82 92 0 9999 0

11 82 93 0 9999 0

11 82 94 0 9999 0

11 82 95 0 9999 0

11 82 96 0 9999 0

11 82 97 0 9999 0

11 82 98 0 9999 0

11 82 99 0 9999 0

11 82 100 0 9999 0

11 82 101 0 9999 0

11 82 102 0 9999 0

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56

11 82 103 0 9999 0

11 82 104 0 9999 0

11 83 84 0 0 0

11 85 86 0 0 0

11 87 88 0 0 0

11 89 90 0 0 0

11 91 92 0 0 0

11 93 94 0 0 0

11 95 96 0 0 0

11 97 98 0 0 0

11 99 100 0 0 0

11 101 102 0 0 0

11 103 104 0 0 0

A Tabela A.12, em anexo, apresenta as grandezas de barra, resultantes do

fluxo de potência estendido.

A Tabela A.13, em anexo, apresenta os resultados dos fluxos de potência

nos ramos convencionais do sistema.

A Tabela A.14, em anexo, apresenta a distribuição de fluxos através dos

ramos paralelos entre subestações.

A Tabela A.15, em anexo, apresenta os fluxos nos ramos chaveáveis da

subestação.

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5 CONCLUSÕES

Este trabalho foi motivado pela necessidade de se automatizar a passagem

da modelagem barra-ramo para a modelagem no nível de seção de barra, e

também de solucionar o caso particular de loops de disjuntores fechados, que

leva o problema do fluxo de potência estendido a uma indeterminação. Além

disso, a identificação de ilhas e a atribuição de referências angulares também

precisavam ser automatizadas.

A rotina de automatização desenvolvida neste trabalho é capaz de montar a

entrada de dados para uma ferramenta que utilize a metodologia de fluxo de

potência estendido.

Duas matrizes de dados são criadas: matriz de dados de barra e matriz de

dados de linha.

Os dados dos ramos chaveáveis e dos nós das subestações, com

identificação original, são confrontados com os dados da modelagem barra-

ramo, e o resultado é um conjunto de ramos e nós com identificação dentro de

um sistema único, modelado no nível de seção de barra.

As ilhas, que podem aparecer no sistema, são identificadas automaticamente

e têm suas respectivas barras de referência determinadas, seguindo o critério

adotado.

A única informação exigida do operador são as subestações que se deseja

modelar no nível de seção de barra.

A solução proposta para loops de disjuntores fechados é simples e mostrou-

se robusta, além de fornecer um resultado real.

A ferramenta desenvolvida facilita e torna mais rápido o processo de solução

do problema do fluxo de carga estendido, sendo aplicável a estudos em tempo

real.

Fica como sugestão para trabalho futuro, implementar a solução para loops

de disjuntores fechados proposta em [4].

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] : RIBEIRO, R. P. J. Fluxo de Potência em Redes Modeladas no Nível de

Subestação. 100f. Tese (Mestrado em Engenharia Elétrica) – Departamento de

Engenharia Elétrica, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005;

[2]: MONTICELLI, A. J.; GARCIA, A. Introdução a Sistemas de Energia Elétrica.

Campinas. Unicamp, 2003;

[3]: LOURENÇO, E M; SILVA, N. S.; COSTA, A. S.; Medeiros, B. T.; BORGES

Jr. A. P. . Fluxo de Carga Desacoplado Rápido em Redes Modeladas no Nível

de Seção de Barra. Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos. Belém, fev. 2010;

[4]: LOURENÇO, E M; RIBEIRO, R. P. J.; SIMÕES, A.C. Steady-State Solution

for Power Networks Modeled at Bus Section Level. IEEE Transactions on Power

System, vol. 25, n. 1, 2010;

[5]: THE IEEE RELIABILITY TEST SYSTEM. IEEE Transactions on Power

Systems, vol 14, n.5, 1999;

[6]: Mariana Cristina Coelho. "Algoritmo de Determinação de Loops e Ilhas em

Redes Elétricas". Trabalho Computacional da disciplina TE830 do Programa de

Pós-Graduação em Enga. Elétrica. UFPR, Jun. 2010;

[7]: A. P. Borges Junior; B. T. Medeiros. Aplicação de Fluxo de Potência no Nível

de Subestação a Sistemas de Potência Reais. Universidade Federal do Paraná.

Trabalho de Conclusão de Curso, Dez. 2009.

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ANEXOS

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A-1 Dados de Entrada e Resultados do Fluxo de Potência Estendido

Tabela A.1 – Dados de barra do sistema para o cenário 2.

SE Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar PGmax

1 1 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 2 1 1.035 0 0.97 0.2 1.72 0.14 0 1.72

3 3 0 1 0 1.8 0.37 0 0 0 0

4 4 0 1 0 0.74 0.15 0 0 0 0

5 5 0 1 0 0.71 0.14 0 0 0 0

6 6 0 1 0 1.36 0.28 0 0 1 0

7 7 1 1.025 0 1.25 0.25 2.4 0.516 0 2.4

8 8 0 1 0 1.71 0.35 0 0 0 0

9 9 0 1 0 1.75 0.36 0 0 0 0

10 10 0 1 0 1.95 0.4 0 0 0 0

11 11 0 1 0 0 0 0 0 0 0

12 12 0 1 0 0 0 0 0 0 0

13 13 1 1.02 0 2.65 0.54 2.853 1.221 0 2.853

14 14 1 0.98 0 1.94 0.39 0 0.137 0 0

15 15 1 1.014 0 3.17 0.64 2.15 0.001 0 2.15

16 16 1 1.017 0 1 0.2 1.55 0.252 0 1.55

17 17 0 1 0 0 0 0 0 0 0

18 18 2 1.05 0 3.33 0.68 4 1.374 0 4

19 19 0 1 0 1.81 0.37 0 0 0 0

20 20 0 1 0 1.28 0.26 0 0 0 0

21 21 1 1.05 0 0 0 4 1.082 0 4

22 22 1 1.05 0 0 0 3 -0.298 0 3

23 23 1 1.05 0 0 0 3.2 1.354 0 3.2

24 24 0 1 0 0 0 0 0 0 0

1 25 2 1.035 0 0 0 0.76 0.141 0 0.76

1 26 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 27 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 28 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 29 1 1.035 0 0 0 0.76 0.141 0 0.76

1 30 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

1 31 0 1.035 0 1.08 0.22 0 0 0 0

1 32 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

1 33 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

1 34 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

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61

Tabela A.2 – Dados dos ramos do sistema para o cenário 2.

Ramos Convencionais

SE (na) SE (nb) na nb r x bsh

1 2 30 2 0.003 0.014 0.461

1 3 26 3 0.055 0.211 0.057

1 5 27 5 0.022 0.085 0.023

2 4 2 4 0.033 0.127 0.034

2 6 2 6 0.05 0.192 0.052

3 9 3 9 0.031 0.119 0.032

3 24 3 24 0.002 0.084 0

4 9 4 9 0.027 0.104 0.028

5 10 5 10 0.023 0.088 0.024

6 10 6 10 0.014 0.061 2.459

7 8 7 8 0.016 0.061 0.017

8 9 8 9 0.043 0.165 0.045

8 10 8 10 0.043 0.165 0.045

9 11 9 11 0.002 0.084 0

9 12 9 12 0.002 0.084 0

10 11 10 11 0.002 0.084 0

10 12 10 12 0.002 0.084 0

11 13 11 13 0.006 0.048 0.1

11 14 11 14 0.005 0.042 0.088

12 13 12 13 0.006 0.048 0.1

12 23 12 23 0.012 0.097 0.203

13 23 13 23 0.011 0.087 0.182

14 16 14 16 0.005 0.059 0.082

15 16 15 16 0.002 0.017 0.036

15 21 15 21 0.003 0.025 0.206

15 24 15 24 0.007 0.052 0.109

16 17 16 17 0.003 0.026 0.055

16 19 16 19 0.003 0.023 0.049

17 18 17 18 0.002 0.014 0.03

17 22 17 22 0.014 0.105 0.221

18 21 18 21 0.002 0.013 0.11

19 20 19 20 0.003 0.02 0.166

20 23 20 23 0.001 0.011 0.092

21 22 21 22 0.009 0.068 0.142

Ramos Chaveáveis

SE na nb r x it

1 1 25 0 9999 0

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62

1 1 26 0 0 0

1 1 28 0 0 0

1 1 30 0 0 0

1 1 32 0 0 0

1 25 34 0 0 0

1 26 27 0 0 0

1 27 34 0 9999 0

1 28 29 0 0 0

1 29 34 0 9999 0

1 30 31 0 9999 0

1 31 34 0 0 0

1 32 33 0 0 0

1 33 34 0 9999 0

Tabela A.3 – Dados de barra do sistema para o cenário 2, resultado do

fluxo de potência estendido.

Barra Tipo V (p.u.) θ (°) Pk (MW) Qk (Mvar)

1 0 1.035 -27.17 0 0

2 1 1.035 -27.42 75 -31.2147

3 0 0.9716 -25.25 -180 -37

4 0 0.9901 -30.41 -74 -15

5 0 1.0267 -30.58 -71 -14

6 0 1.0767 -33.93 -136 -28

7 1 1.025 -28.67 115 25.5126

8 0 0.9934 -32.38 -171 -35

9 0 0.9877 -28.65 -175 -36

10 0 1.0457 -30.88 -195 -40

11 0 1 -24.06 0 0

12 0 1.0171 -23.81 0 0

13 1 1.02 -21.67 20.3 4.1776

14 1 0.98 -20.19 -194 -64.1574

15 1 1.014 -6.64 -102 -58.6105

16 1 1.017 -8.42 55 49.2892

17 0 1.0366 -2.19 0 0

18 2 1.05 0 282.0918 57.4081

19 0 1.0213 -12.68 -181 -37

20 0 1.0377 -14.38 -128 -26

21 1 1.05 0.17 400 120.1205

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63

22 1 1.05 5.75 300 -28.8188

23 1 1.05 -14.57 320 146.574

24 0 0.9788 -13.51 0 0

25 2 1.035 0 108 22

26 0 1.035 -27.17 0 0

27 0 1.035 -27.17 0 0

28 0 1.035 -27.17 0 0

29 1 1.035 -27.17 76 6.4949

30 0 1.035 -27.17 0 0

31 0 1.035 0 -108 -22

32 1 1.035 -27.17 10 -7.6051

33 1 1.035 -27.17 10 -7.6051

34 0 1.035 0 0 0

Tabela A.4 – Fluxos nos ramos convencionais do sistema para o cenário 2.

na nb Pkm

(MW)

Qkm

(Mvar)

Pmk

(MW)

Qmk

(Mvar)

Perdas

(MW)

Perdas

(Mvar)

30 2 30.762 -31.216 -30.735 -18.038 0.028 -49.254

26 3 -7.349 30.213 7.944 -33.67 0.596 -3.458

27 5 72.586 -7.712 -71.496 9.482 1.091 1.77

2 4 48.618 23.229 -47.697 -23.171 0.921 0.059

2 6 57.117 -36.406 -55.066 38.48 2.05 2.074

3 9 41.992 -24.159 -41.244 23.957 0.747 -0.202

3 24 -229.936 20.83 231.066 26.598 1.129 47.428

4 9 -26.303 8.171 26.519 -10.078 0.216 -1.908

5 10 0.496 -23.482 -0.388 21.317 0.108 -2.165

6 10 -80.934 -66.48 82.423 -204.004 1.49 -270.484

7 8 115 25.513 -112.88 -19.161 2.12 6.351

8 9 -35.041 11.598 35.66 -13.642 0.618 -2.043

8 10 -23.079 -27.437 23.588 24.71 0.509 -2.727

9 11 -94.354 -8.404 94.538 16.13 0.184 7.726

9 12 -101.58 -27.833 101.807 37.384 0.227 9.551

10 11 -146.091 69.116 146.569 -49.05 0.478 20.067

10 12 -154.533 48.86 155.013 -28.68 0.48 20.18

11 13 -92.192 -33.313 92.75 27.576 0.558 -5.737

11 14 -148.915 66.233 150.274 -63.449 1.358 2.784

12 13 -80.161 0.164 80.536 -7.543 0.374 -7.379

12 23 -176.659 -8.868 180.28 16.445 3.621 7.577

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13 23 -152.985 -15.855 155.464 15.96 2.479 0.105

14 16 -344.274 -0.708 350.445 65.349 6.171 64.641

15 16 184.692 -38.528 -184.003 40.678 0.69 2.15

15 21 -521.692 -65.08 529.72 108.692 8.028 43.613

15 24 235 44.997 -231.066 -26.598 3.934 18.399

16 17 -440.331 -4.821 445.955 47.763 5.624 42.942

16 19 328.889 -51.917 -325.681 71.424 3.208 19.507

17 18 -304.708 -51.467 306.482 60.621 1.774 9.155

17 22 -141.247 3.704 143.878 -8.029 2.631 -4.325

18 21 -24.39 -3.213 24.399 -8.843 0.008 -12.056

19 20 144.681 -108.424 -143.941 96.751 0.74 -11.673

20 23 15.941 -122.751 -15.744 114.169 0.197 -8.582

21 22 -154.118 20.271 156.122 -20.79 2.003 -0.518

Tabela A.5 – Fluxos nos ramos paralelos entre SE’s para o cenário 2.

na nb Pkm

(MW)

Qkm

(Mvar)

Pmk

(MW)

Qmk

(Mvar)

Perdas

(MW)

Perdas

(Mvar)

15 21 -260.846 -32.54 264.86 54.346 4.014 21.806

15 21 -260.846 -32.54 264.86 54.346 4.014 21.806

18 21 -12.195 -1.607 12.199 -4.422 0.004 -6.028

18 21 -12.195 -1.607 12.199 -4.422 0.004 -6.028

19 20 72.34 -54.212 -71.97 48.376 0.37 -5.836

19 20 72.34 -54.212 -71.97 48.376 0.37 -5.836

20 23 7.97 -61.376 -7.872 57.085 0.098 -4.291

20 23 7.97 -61.376 -7.872 57.085 0.098 -4.291

Tabela A.6 – Fluxos nos ramos chaveáveis da SE 1, para o cenário 2.

SE na (SE) nb (SE) na nb Status Pkm (MW) Qkm (Mvar)

1 1SE1 2SE1 1 25 9999 0 0

1 1SE1 3SE1 1 26 0 65.238 22.501

1 1SE1 5SE1 1 28 0 -76 -6.495

1 1SE1 7SE1 1 30 0 30.762 -31.216

1 1SE1 9SE1 1 32 0 -20 15.21

1 2SE1 11SE1 25 34 0 108 22

1 3SE1 4SE1 26 27 0 72.586 -7.712

1 4SE1 11SE1 27 34 9999 0 0

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65

1 5SE1 6SE1 28 29 0 -76 -6.495

1 6SE1 11SE1 29 34 9999 0 0

1 7SE1 8SE1 30 31 9999 0 0

1 8SE1 11SE1 31 34 0 -108 -22

1 9SE1 10SE1 32 33 0 -10 7.605

1 10SE1 11SE1 33 34 9999 0 0

Tabela A.7 – Dados de barra do sistema para o cenário 3.

SE Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar PGmax

1 1 2 1.035 0 1.08 0.22 1.72 0.282 0 1.72

2 2 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

3 3 0 1 0 1.8 0.37 0 0 0 0

4 4 0 1 0 0.74 0.15 0 0 0 0

5 5 0 1 0 0.71 0.14 0 0 0 0

6 6 0 1 0 1.36 0.28 0 0 1 0

7 7 1 1.025 0 1.25 0.25 2.4 0.516 0 2.4

8 8 0 1 0 1.71 0.35 0 0 0 0

9 9 0 1 0 1.75 0.36 0 0 0 0

10 10 0 1 0 1.95 0.4 0 0 0 0

11 11 0 1 0 0 0 0 0 0 0

12 12 0 1 0 0 0 0 0 0 0

13 13 1 1.02 0 2.65 0.54 2.853 1.221 0 2.853

14 14 1 0.98 0 1.94 0.39 0 0.137 0 0

15 15 1 1.014 0 3.17 0.64 2.15 0.001 0 2.15

16 16 1 1.017 0 1 0.2 1.55 0.252 0 1.55

17 17 0 1 0 0 0 0 0 0 0

18 18 1 1.05 0 3.33 0.68 4 1.374 0 4

19 19 0 1 0 1.81 0.37 0 0 0 0

20 20 0 1 0 1.28 0.26 0 0 0 0

21 21 1 1.05 0 0 0 4 1.082 0 4

22 22 1 1.05 0 0 0 3 -0.298 0 3

23 23 1 1.05 0 0 0 3.2 1.354 0 3.2

24 24 0 1 0 0 0 0 0 0 0

2 25 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

2 26 1 1.035 0 0 0 0.1 0 0 0.1

2 27 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 28 0 1.035 0 0.97 0.2 0 0 0 0

2 29 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

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66

2 30 1 1.035 0 0 0 0.76 0.07 0 0.76

2 31 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 32 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

2 33 1 1.035 0 0 0 0.76 0.07 0 0.76

2 34 0 1.035 0 0 0 0 0 0 0

Tabela A.8 – Dados dos ramos do sistema para cenário 3.

Ramos Convencionais

SE (na) SE (nb) na nb r x bsh

1 2 1 27 0.003 0.014 0.461

1 3 1 3 0.055 0.211 0.057

1 5 1 5 0.022 0.085 0.023

2 4 31 4 0.033 0.127 0.034

2 6 32 6 0.05 0.192 0.052

3 9 3 9 0.031 0.119 0.032

3 24 3 24 0.002 0.084 0

4 9 4 9 0.027 0.104 0.028

5 10 5 10 0.023 0.088 0.024

6 10 6 10 0.014 0.061 2.459

7 8 7 8 0.016 0.061 0.017

8 9 8 9 0.043 0.165 0.045

8 10 8 10 0.043 0.165 0.045

9 11 9 11 0.002 0.084 0

9 12 9 12 0.002 0.084 0

10 11 10 11 0.002 0.084 0

10 12 10 12 0.002 0.084 0

11 13 11 13 0.006 0.048 0.1

11 14 11 14 0.005 0.042 0.088

12 13 12 13 0.006 0.048 0.1

12 23 12 23 0.012 0.097 0.203

13 23 13 23 0.011 0.087 0.182

14 16 14 16 0.005 0.059 0.082

15 16 15 16 0.002 0.017 0.036

15 21 15 21 0.003 0.025 0.206

15 24 15 24 0.007 0.052 0.109

16 17 16 17 0.003 0.026 0.055

16 19 16 19 0.003 0.023 0.049

17 18 17 18 0.002 0.014 0.03

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67

17 22 17 22 0.014 0.105 0.221

18 21 18 21 0.002 0.013 0.11

19 20 19 20 0.003 0.02 0.166

20 23 20 23 0.001 0.011 0.092

21 22 21 22 0.009 0.068 0.142

Ramos Chaveáveis

SE na nb r x it

2 2 25 0 0 0

2 2 27 0 0 1

2 2 29 0 0 0

2 2 31 0 0 0

2 2 33 0 0 0

2 25 26 0 0 0

2 26 34 0 9999 0

2 27 28 0 0 0

2 28 34 0 0 0

2 29 30 0 0 0

2 30 34 0 0 1

2 31 32 0 0 1

2 32 34 0 0 0

2 33 34 0 0 0

Tabela A.9 – Grandezas de barra, resultado do fluxo de potência para o cenário 3.

Barra Tipo V (p.u.) θ (°) Pk (MW) Qk (Mvar)

1 2 1.035 0 303.3048 -45.0937

2 0 1.035 -0.92 0 0

3 0 0.9738 -5.49 -180 -37

4 0 0.9876 -7.33 -74 -15

5 0 1.0216 -6.37 -71 -14

6 0 1.0708 -11.52 -136 -28

7 1 1.025 -8.02 115 27.0592

8 0 0.9925 -11.72 -171 -35

9 0 0.9872 -8.5 -175 -36

10 0 1.0417 -9.7 -195 -40

11 0 1.0018 -5.17 0 0

12 0 1.0195 -4.58 0 0

13 1 1.02 -3.03 20.3 -9.6266

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68

14 1 0.98 -2.96 -194 -82.5207

15 1 1.014 7.89 -102 -94.2952

16 1 1.017 6.44 55 8.9084

17 0 1.038 11.08 0 0

18 1 1.05 12.45 67 72.2042

19 0 1.0223 3.15 -181 -37

20 0 1.0381 2.27 -128 -26

21 1 1.05 13.33 400 110.8873

22 1 1.05 18.96 300 -30.2631

23 1 1.05 2.52 320 129.8523

24 0 0.9879 2.94 0 0

25 1 1.035 -0.92 10 -3.2457

26 1 1.035 -0.92 10 -3.2457

27 0 1.035 -0.92 0 0

28 0 1.035 -0.92 -97 -20

29 0 1.035 -0.92 0 0

30 1 1.035 -0.92 76 3.7543

31 0 1.035 -0.92 0 0

32 0 1.035 -0.92 0 0

33 1 1.035 -0.92 76 3.7543

34 0 1.035 -0.92 0 0

Tabela A.10 – Fluxos nos ramos convencionais para o cenário 3.

na nb Pkm

(MW)

Qkm

(Mvar)

Pmk

(MW)

Qmk

(Mvar)

Perdas

(MW)

Perdas

(Mvar)

1 27 117.4 -48.867 -116.998 1.361 0.402 -47.506

1 3 50.685 15.96 -49.18 -15.944 1.505 0.017

1 5 135.22 -12.187 -131.44 24.359 3.78 12.172

31 4 94.865 17.193 -91.981 -9.574 2.884 7.619

32 6 97.133 -37.537 -92.165 50.845 4.967 13.308

3 9 37.223 -21.063 -36.646 20.205 0.578 -0.858

3 24 -168.044 0.007 168.639 25.009 0.596 25.015

4 9 17.981 -5.426 -17.887 3.058 0.094 -2.367

5 10 60.44 -38.359 -59.332 40.046 1.109 1.687

6 10 -43.835 -78.845 44.541 -192.471 0.706 -271.316

7 8 115 27.059 -112.867 -20.657 2.133 6.402

8 9 -30.278 9.812 30.741 -12.443 0.463 -2.631

8 10 -27.855 -24.155 28.404 21.603 0.549 -2.552

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69

9 11 -68.581 -13.613 68.681 17.826 0.1 4.214

9 12 -82.627 -33.207 82.79 40.042 0.163 6.835

10 11 -96.68 55.591 96.91 -45.963 0.229 9.628

10 12 -111.933 35.23 112.187 -24.57 0.254 10.66

11 13 -82.847 -31.106 83.298 24.493 0.451 -6.612

11 14 -82.744 59.242 83.287 -63.323 0.543 -4.081

12 13 -57.712 1.705 57.907 -10.544 0.195 -8.838

12 23 -137.265 -17.177 139.445 13.063 2.18 -4.114

13 23 -120.905 -23.576 122.471 16.466 1.567 -7.11

14 16 -277.287 -19.198 281.302 58.397 4.015 39.199

15 16 148.71 -35.319 -148.258 35.448 0.452 0.129

15 21 -421.417 -88.421 426.775 110.235 5.358 21.814

15 24 170.707 29.445 -168.639 -25.009 2.068 4.436

16 17 -331.398 -33.598 334.611 55.636 3.213 22.038

16 19 253.354 -51.339 -251.423 61.048 1.931 9.709

17 18 -194.533 -60.37 195.299 62.466 0.766 2.095

17 22 -140.078 4.734 142.664 -9.432 2.585 -4.698

18 21 -128.299 9.738 128.527 -19.895 0.227 -10.157

19 20 70.423 -98.048 -70.114 82.907 0.31 -15.141

20 23 -57.886 -108.907 58.083 100.323 0.197 -8.584

21 22 -155.302 20.548 157.336 -20.831 2.035 -0.283

Tabela A.11 – Fluxos nos ramos chaveáveis da SE 2, para o cenário 3.

SE na (SE) nb (SE) na nb Status Pkm (MW) Qkm (Mvar)

2 1SE2 2SE2 2 25 0 -20 6.491

2 1SE2 4SE2 2 27 0 -51 12

2 1SE2 6SE2 2 29 0 -8.4 -82.261

2 1SE2 8SE2 2 31 0 84 65

2 1SE2 10SE2 2 33 0 -4.6 -1.23

2 2SE2 3SE2 25 26 0 -10 3.246

2 3SE2 11SE2 26 34 9999 0 0

2 4SE2 5SE2 27 28 0 65.998 10.639

2 5SE2 11SE2 28 34 0 -31.002 -9.361

2 6SE2 7SE2 29 30 0 -8.4 -82.261

2 7SE2 11SE2 30 34 0 67.6 -78.507

2 8SE2 9SE2 31 32 0 -10.865 47.807

2 9SE2 11SE2 32 34 0 -107.998 85.344

2 10SE2 11SE2 33 34 0 71.4 2.524

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70

Tabela A.12 – Grandezas das barras do sistema Copel, resultante do fluxo de potência, com a SE Bateias 230 kV modelada no nível de seção de

barra.

Barra Tipo V (p.u.) θ (°) Pk (MW) Qk (Mvar)

1 2 1.012 0 454.7286 339.397

2 0 0.9559 -7.69 0 0

3 0 0.9518 -8 0 0

4 0 0.9514 -8.42 -11 -1

5 0 0.9523 -7.94 -16.7 -4.9

6 0 0.9557 -7.69 -13.5 -0.4

7 0 1.0036 -0.36 -20 -8.5

8 0 0.9976 -0.5 -11.5 -3.2

9 0 0.9922 -0.52 0 0

10 0 1.0014 -0.13 -13 -11

11 0 1.0036 0.55 0 0

12 0 0.9934 -0.77 0 0

13 0 0.9874 -1.45 -60 -18

14 0 1.0006 -0.55 0 0

15 1 1 1.34 -38 17.8751

16 0 0.9605 -6.09 -10.2 -4.5

17 0 0.9621 -6.39 -22.5 -6.7

18 0 0.9613 -6.13 -17.1 -8.1

19 0 0.9586 -7.32 -24.5 -12.8

20 0 0.9492 -7.55 -21 -12

21 0 0.9511 -7.75 -15.7 -6.6

22 0 0.9552 -6.89 -8.1 -2.8

23 0 0.9477 -8.31 -15.9 -9.6

24 0 0.9492 -8.07 -11.4 -4.3

25 0 0.9387 -7.52 -4 -2.7

26 0 0.9556 -6.65 -12.5 -4.3

27 0 0.959 -6.52 -16 -0.87

28 0 0.9496 -8.03 -6.5 -2.4

29 0 0.9525 -7.56 -15.2 -6.3

30 0 0.9457 -8.1 -6 0

31 0 0.9452 -7.96 -10.6 -3.6

32 0 0.9559 -7.12 -4 -1.2

33 0 0.9479 -7.97 -17.1 -5.1

34 0 0.9439 -8.11 -21.1 -11.1

35 0 0.9487 -7.6 -11 -3.2

36 0 0.9511 -7.08 -18.4 -6.2

37 0 0.9593 -6.34 -5.6 -2.3

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71

38 0 0.9578 -6.32 -4.3 -2.1

39 0 0.9523 -6.81 -28.1 -13

40 0 0.9503 -7.03 -20.5 -11

41 0 0.9542 -6.57 -11.4 -4.7

42 0 0.9582 -6.23 -12.7 -5.8

43 0 0.9534 -6.94 -6.2 -0.3

44 0 0.9488 -7.4 -4.8 -1.8

45 0 0.9477 -7.53 -10 -3

46 0 0.9308 -7.94 -24.2 -15.3

47 0 0.9561 -6.35 -6.2 -2

48 0 0.9506 -6.7 -10.5 -3.4

49 0 0.9548 -6.5 -5.3 -2.4

50 0 0.9681 -4.32 -94 -27

51 0 1.0081 -0.2 -10 3

52 0 0.9341 -11.41 -76 -7

53 1 1 5.61 270 -41.278

54 0 0.9883 -2.32 -6 -0.4

55 0 1.008 -0.23 -10 -1

56 0 0.9918 -0.76 0 0

57 0 0.9459 -8.17 -11 -3.7

58 0 0.9373 -9.1 -12 -1.3

59 0 0.9533 -8.4 -14 -1.2

60 0 0.9518 -8.42 -14.5 -1.35

61 0 0.9597 -6.23 -9 -0.87

62 0 0.9411 -10.22 -30 -2.4

63 0 0.9502 -7.64 -16 -0.97

64 0 0.921 -9.27 -19 -2.2

65 0 0.9588 -6.59 -7 -0.64

66 0 0.9598 -5.96 -12 -3.1

67 0 1.0077 -0.22 -0.1 0

68 0 0.915 -11.21 -18 -1

69 0 0.9447 -8.87 -22 -1.87

70 0 0.9507 -8.52 0 0

71 0 0.9452 -9.45 0 0

72 0 0.9536 -8.05 0 0

73 0 0.9538 -8.06 0 0

74 0 0.989 -2.18 0 0

75 0 0.9597 -6.41 0 0

76 0 0.9522 -7.24 0 0

77 0 0.9568 -7.02 0 0

78 0 0.9591 -6.23 0 0

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72

79 0 0.9576 -6.43 0 0

80 0 0.95 -7.29 0 0

81 0 0.9547 -7.32 0 0

82 2 1 0 0 0

83 0 1.0036 0.55 -11 -1

84 0 1.0036 0.55 0 0

85 0 1.0036 0.55 0 0

86 0 1.0036 0.55 116 7

87 0 1.0036 0.55 -9 -1

88 0 1.0036 0.55 0 0

89 0 1.0036 0.55 0 0

90 0 1.0036 0.55 116 7

91 0 1.0036 0.55 -20 -3

92 0 1.0036 0.55 0 0

93 0 1.0036 0.55 0 0

94 0 1.0036 0.55 0 0

95 0 1.0036 0.55 0 0

96 0 1.0036 0.55 0 0

97 0 1.0036 0.55 0 0

98 0 1.0036 0.55 116 6.5

99 0 1.0036 0.55 0 0

100 0 1.0036 0.55 0 0

101 0 1.0036 0.55 0 0

102 0 1.0036 0.55 -14 -2

103 0 1.0036 0.55 0 0

104 0 1.0036 0.55 0 0

Tabela A.13 – Fluxos nos ramos convencionais do sistema Copel, com a SE Bateias 230 kV modelada no nível de seção de barra.

na nb Pkm

(MW)

Qkm

(Mvar)

Pmk

(MW)

Qmk

(Mvar)

Perdas

(MW)

Perdas

(Mvar)

1 74 101.993 35.952 -100.942 -31.397 1.051 4.554

50 74 -94 -27 94.939 31.063 0.939 4.063

54 74 -6 -0.4 6.003 0.334 0.003 -0.066

1 10 32.885 70.849 -32.716 -79.183 0.169 -8.335

1 51 107.774 81.754 -107.648 -81.853 0.126 -0.099

1 2 133.047 67.299 -133.047 -46.168 0 21.131

1 7 41.568 35.133 -41.453 -38.252 0.115 -3.118

1 9 37.462 48.411 -37.183 -53.618 0.279 -5.207

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73

2 3 13.543 6.541 -13.52 -6.509 0.023 0.032

2 71 70.321 10.255 -69.812 -8.086 0.509 2.169

70 71 37.038 4.845 -36.896 -4.292 0.142 0.552

6 70 33.385 4.395 -33.271 -3.966 0.114 0.429

4 70 3.769 0.81 -3.767 -0.879 0.002 -0.068

62 71 -30 -2.4 30.094 2.741 0.094 0.341

52 71 -76 -7 76.614 9.637 0.614 2.637

2 5 16.742 4.84 -16.7 -4.9 0.042 -0.06

2 23 13.836 6.667 -13.789 -6.601 0.047 0.065

2 20 -0.082 9.14 0.104 -9.177 0.022 -0.037

2 21 4.132 7.077 -4.118 -7.127 0.013 -0.05

4 72 -14.769 -1.81 14.791 1.834 0.022 0.024

60 73 -14.5 -1.35 14.522 1.37 0.022 0.02

6 72 14.8 1.523 -14.778 -1.5 0.022 0.023

72 73 -0.013 -0.334 0.013 0.258 0 -0.075

2 73 14.556 1.648 -14.535 -1.628 0.022 0.02

3 23 13.52 6.509 -13.497 -6.483 0.023 0.026

6 19 -61.686 -6.318 61.829 6.72 0.143 0.402

7 8 21.453 29.752 -21.403 -32.751 0.05 -2.999

8 9 11.492 45.737 -11.438 -47.587 0.054 -1.85

8 67 -24.254 -35.704 24.332 30.701 0.078 -5.004

8 56 22.666 19.518 -22.628 -23.825 0.038 -4.307

9 18 207.374 78.25 -207.374 -55.792 0 22.458

9 53 -158.753 22.954 162.191 -17.747 3.438 5.207

10 14 56.055 -6.523 -55.973 4.484 0.082 -2.039

10 93 -74.663 -2.401 74.813 0.094 0.15 -2.308

10 95 -74.663 -2.401 74.813 0.094 0.15 -2.308

10 99 -70.295 -0.064 70.462 -2.113 0.168 -2.177

10 17 109.368 46.977 -109.368 -33.414 0 13.563

10 12 73.914 32.597 -73.689 -34.656 0.225 -2.059

104 12 73.911 15.425 -73.559 -19.879 0.352 -4.453

12 16 86.551 35.928 -86.551 -26.828 0 9.1

12 13 60.162 15.154 -60 -18 0.162 -2.846

12 56 0.535 3.452 -0.533 -8.231 0.002 -4.779

14 51 -63.073 -55.827 63.213 54.344 0.139 -1.483

14 19 119.046 51.343 -119.046 -35.396 0 15.947

15 56 68.211 -1.462 -67.721 -5.402 0.49 -6.864

15 53 -106.211 19.337 107.809 -23.531 1.598 -4.194

16 39 20.376 6.975 -20.288 -6.788 0.087 0.187

16 61 9.006 0.826 -9 -0.87 0.006 -0.044

16 37 5.593 -0.101 -5.586 -0.018 0.007 -0.118

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16 41 35.291 11.676 -35.157 -11.502 0.134 0.174

16 42 6.086 2.951 -6.078 -3.176 0.007 -0.225

17 77 26.471 6.612 -26.397 -6.361 0.074 0.25

29 77 -22.342 -5.071 22.396 5.23 0.053 0.159

32 77 -4 -1.2 4.002 1.132 0.002 -0.068

17 58 12.253 1.389 -12 -1.3 0.253 0.089

17 37 0.016 2.068 -0.014 -2.282 0.002 -0.214

17 39 7.847 6.138 -7.812 -6.212 0.035 -0.074

17 49 1.41 1.459 -1.402 -1.865 0.007 -0.406

18 20 21.298 3.212 -21.104 -2.823 0.194 0.389

18 76 46.183 11.533 -45.958 -10.613 0.226 0.92

31 76 -29.831 -9.234 29.931 9.602 0.1 0.368

63 76 -16 -0.97 16.026 1.01 0.026 0.04

18 36 45.425 13.26 -45.158 -12.618 0.267 0.641

18 22 19.835 2.438 -19.74 -2.261 0.094 0.177

18 78 4.748 3.998 -4.744 -4.058 0.004 -0.059

42 78 -0.442 -2.098 0.442 2.024 0 -0.074

38 78 -4.3 -2.1 4.302 2.034 0.002 -0.066

18 79 13.163 5.63 -13.143 -5.616 0.02 0.014

42 79 7.949 -0.486 -7.943 0.438 0.006 -0.048

43 79 -21.038 -5.045 21.086 5.178 0.047 0.133

43 80 14.838 4.745 -14.814 -4.711 0.025 0.033

44 80 -4.8 -1.8 4.803 1.737 0.003 -0.063

45 80 -10 -3 10.011 2.974 0.011 -0.026

18 75 11.454 1.126 -11.441 -1.145 0.013 -0.018

27 75 -4.434 -0.627 4.436 0.559 0.002 -0.068

65 75 -7 -0.64 7.005 0.585 0.005 -0.055

18 27 11.593 0.002 -11.566 -0.243 0.026 -0.242

18 26 16.575 6.493 -16.535 -6.386 0.04 0.108

19 29 18.663 14.666 -18.607 -14.649 0.056 0.017

19 59 14.054 1.211 -14 -1.2 0.054 0.011

21 22 -11.582 0.527 11.64 -0.539 0.059 -0.011

23 69 22.05 2.017 -22 -1.87 0.05 0.147

23 24 -10.664 1.467 10.686 -1.476 0.023 -0.009

24 28 -22.086 -2.824 22.095 2.836 0.008 0.012

25 26 -4 -2.7 4.035 2.086 0.035 -0.614

29 81 -10.021 -2.911 10.032 2.884 0.011 -0.027

28 81 -28.595 -5.236 28.681 5.541 0.086 0.305

17 81 38.871 9.047 -38.712 -8.425 0.158 0.623

29 33 35.77 16.331 -35.713 -16.111 0.057 0.22

30 33 -7.883 -5.442 7.889 5.413 0.006 -0.029

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30 34 1.883 5.442 -1.881 -5.491 0.003 -0.049

31 34 19.231 5.634 -19.219 -5.609 0.012 0.025

33 57 11.01 3.669 -11 -3.7 0.01 -0.031

33 68 18.601 0.581 -18 -1 0.601 -0.419

33 35 -18.887 1.348 18.913 -1.295 0.025 0.053

35 36 -29.913 -1.905 29.97 2.116 0.057 0.211

36 40 -3.211 4.302 3.213 -4.343 0.001 -0.041

40 41 -23.713 -6.657 23.757 6.802 0.044 0.146

42 66 -14.129 -0.04 14.153 -0.165 0.024 -0.205

46 64 19.147 2.478 -19 -2.2 0.147 0.278

46 66 -43.347 -17.778 44.043 19.74 0.696 1.962

47 49 6.397 1.564 -6.393 -1.621 0.004 -0.056

47 66 -12.597 -3.564 12.622 3.529 0.025 -0.035

48 49 -2.488 -1.309 2.495 1.086 0.007 -0.223

48 66 -8.012 -2.091 8.063 1.921 0.052 -0.17

51 55 10.001 0.044 -10 -1 0.001 -0.956

51 67 24.435 30.464 -24.432 -30.701 0.003 -0.236

56 66 90.882 37.458 -90.882 -28.125 0 9.333

Tabela A.14 – Fluxos nos ramos em paralelo do sistema Copel.

na nb Pkm

(MW)

Qkm

(Mvar)

Pmk

(MW)

Qmk

(Mvar)

Perdas

(MW)

Perdas

(Mvar)

1 10 16.442 35.424 -16.358 -39.592 0.084 -4.167

1 10 16.442 35.424 -16.358 -39.592 0.084 -4.167

1 2 71.954 36.396 -71.954 -24.968 0 11.428

1 2 61.093 30.902 -61.093 -21.2 0 9.703

2 5 8.316 2.264 -8.296 -2.294 0.02 -0.03

2 5 8.426 2.576 -8.404 -2.606 0.022 -0.03

6 19 -30.843 -3.159 30.914 3.36 0.072 0.201

6 19 -30.843 -3.159 30.914 3.36 0.072 0.201

9 18 103.687 39.125 -103.687 -27.896 0 11.229

9 18 103.687 39.125 -103.687 -27.896 0 11.229

10 17 54.684 23.488 -54.684 -16.707 0 6.782

10 17 54.684 23.488 -54.684 -16.707 0 6.782

12 16 43.381 18.008 -43.381 -13.447 0 4.561

12 16 43.17 17.92 -43.17 -13.381 0 4.539

14 19 59.21 25.537 -59.21 -17.605 0 7.931

14 19 59.836 25.807 -59.836 -17.791 0 8.015

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16 41 17.632 5.997 -17.566 -5.909 0.066 0.088

16 41 17.659 5.679 -17.591 -5.593 0.068 0.086

16 42 3.043 1.476 -3.039 -1.588 0.004 -0.112

16 42 3.043 1.476 -3.039 -1.588 0.004 -0.112

18 36 22.713 6.63 -22.579 -6.309 0.133 0.321

18 36 22.713 6.63 -22.579 -6.309 0.133 0.321

18 27 5.796 0.001 -5.783 -0.122 0.013 -0.121

18 27 5.796 0.001 -5.783 -0.122 0.013 -0.121

19 29 9.332 7.333 -9.303 -7.325 0.028 0.008

19 29 9.332 7.333 -9.303 -7.325 0.028 0.008

29 33 17.885 8.165 -17.856 -8.055 0.029 0.11

29 33 17.885 8.165 -17.856 -8.055 0.029 0.11

33 68 9.3 0.291 -9 -0.5 0.3 -0.209

33 68 9.3 0.291 -9 -0.5 0.3 -0.209

42 66 -7.065 -0.02 7.077 -0.083 0.012 -0.102

42 66 -7.065 -0.02 7.077 -0.083 0.012 -0.102

56 66 45.202 18.63 -45.202 -13.989 0 4.642

56 66 45.68 18.827 -45.68 -14.137 0 4.691

Tabela A.15 – Fluxos nos ramos chaveáveis do setor de 230 kV da SE Bateias.

SE na (SE) nb (SE) na nb Status Pkm (MW) Qkm (Mvar)

11 1SE11 2SE11 11 82 9999 0 0

11 1SE11 4SE11 11 84 0 11 1

11 1SE11 5SE11 11 85 0 -116 -7

11 1SE11 8SE11 11 88 0 9 1

11 1SE11 9SE11 11 89 0 -116 -7

11 1SE11 12SE11 11 92 0 20 3

11 1SE11 14SE11 11 94 0 74.813 0.094

11 1SE11 16SE11 11 96 0 74.813 0.094

11 1SE11 17SE11 11 97 0 -116 -6.5

11 1SE11 20SE11 11 100 0 70.462 -2.113

11 1SE11 21SE11 11 101 0 14 2

11 1SE11 23SE11 11 103 0 73.911 15.425

11 2SE11 3SE11 82 83 9999 0 0

11 2SE11 4SE11 82 84 9999 0 0

11 2SE11 5SE11 82 85 9999 0 0

11 2SE11 6SE11 82 86 9999 0 0

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11 2SE11 7SE11 82 87 9999 0 0

11 2SE11 8SE11 82 88 9999 0 0

11 2SE11 9SE11 82 89 9999 0 0

11 2SE11 10SE11 82 90 9999 0 0

11 2SE11 11SE11 82 91 9999 0 0

11 2SE11 12SE11 82 92 9999 0 0

11 2SE11 13SE11 82 93 9999 0 0

11 2SE11 14SE11 82 94 9999 0 0

11 2SE11 15SE11 82 95 9999 0 0

11 2SE11 16SE11 82 96 9999 0 0

11 2SE11 17SE11 82 97 9999 0 0

11 2SE11 18SE11 82 98 9999 0 0

11 2SE11 19SE11 82 99 9999 0 0

11 2SE11 20SE11 82 100 9999 0 0

11 2SE11 21SE11 82 101 9999 0 0

11 2SE11 22SE11 82 102 9999 0 0

11 2SE11 23SE11 82 103 9999 0 0

11 2SE11 24SE11 82 104 9999 0 0

11 3SE11 4SE11 83 84 0 -11 -1

11 5SE11 6SE11 85 86 0 -116 -7

11 7SE11 8SE11 87 88 0 -9 -1

11 9SE11 10SE11 89 90 0 -116 -7

11 11SE11 12SE11 91 92 0 -20 -3

11 13SE11 14SE11 93 94 0 -74.813 -0.094

11 15SE11 16SE11 95 96 0 -74.813 -0.094

11 17SE11 18SE11 97 98 0 -116 -6.5

11 19SE11 20SE11 99 100 0 -70.462 2.113

11 21SE11 22SE11 101 102 0 14 2

11 23SE11 24SE11 103 104 0 73.911 15.425

Tabela A.16 – Dados de barra, em p.u., do sistema teste do IEEE (modelagem barra-ramo).

Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar

1 2 1.035 0 1.08 0.22 1.72 0.282 0

2 1 1.035 0 0.97 0.2 1.72 0.14 0

3 0 1 0 1.8 0.37 0 0 0

4 0 1 0 0.74 0.15 0 0 0

5 0 1 0 0.71 0.14 0 0 0

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6 0 1 0 1.36 0.28 0 0 1

7 1 1.025 0 1.25 0.25 2.4 0.516 0

8 0 1 0 1.71 0.35 0 0 0

9 0 1 0 1.75 0.36 0 0 0

10 0 1 0 1.95 0.4 0 0 0

11 0 1 0 0 0 0 0 0

12 0 1 0 0 0 0 0 0

13 1 1.02 0 2.65 0.54 2.853 1.221 0

14 1 0.98 0 1.94 0.39 0 0.137 0

15 1 1.014 0 3.17 0.64 2.15 0.001 0

16 1 1.017 0 1 0.2 1.55 0.252 0

17 0 1 0 0 0 0 0 0

18 1 1.05 0 3.33 0.68 4 1.374 0

19 0 1 0 1.81 0.37 0 0 0

20 0 1 0 1.28 0.26 0 0 0

21 1 1.05 0 0 0 4 1.082 0

22 1 1.05 0 0 0 3 -0.298 0

23 1 1.05 0 0 0 3.2 1.354 0

24 0 1 0 0 0 0 0 0

Tabela A.17 - Dados de linha, em p.u., do sistema teste do IEEE (modelagem barra-ramo).

na nb r x bsh

1 2 0.003 0.014 0.461

1 3 0.055 0.211 0.057

1 5 0.022 0.085 0.023

2 4 0.033 0.127 0.034

2 6 0.05 0.192 0.052

3 9 0.031 0.119 0.032

3 24 0.002 0.084 0

4 9 0.027 0.104 0.028

5 10 0.023 0.088 0.024

6 10 0.014 0.061 2.459

7 8 0.016 0.061 0.017

8 9 0.043 0.165 0.045

8 10 0.043 0.165 0.045

9 11 0.002 0.084 0

9 12 0.002 0.084 0

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79

10 11 0.002 0.084 0

10 12 0.002 0.084 0

11 13 0.006 0.048 0.1

11 14 0.005 0.042 0.088

12 13 0.006 0.048 0.1

12 23 0.012 0.097 0.203

13 23 0.011 0.087 0.182

14 16 0.005 0.059 0.082

15 16 0.002 0.017 0.036

15 21 0.003 0.025 0.206

15 24 0.007 0.052 0.109

16 17 0.003 0.026 0.055

16 19 0.003 0.023 0.049

17 18 0.002 0.014 0.03

17 22 0.014 0.105 0.221

18 21 0.002 0.013 0.11

19 20 0.003 0.02 0.166

20 23 0.001 0.011 0.092

21 22 0.009 0.068 0.142

Tabela A.18 – Dados de barra, em p.u., do Sistema Copel da Região de Curitiba (modelagem barra-ramo).

Barra Tipo V θ PD QD PG QG bshbar

1 2 1.012 0 0 0 0 0 0

2 0 1 0 0 0 0 0 0

3 0 1 0 0 0 0 0 0

4 0 1 0 0.11 0.01 0 0 0

5 0 1 0 0.167 0.049 0 0 0

6 0 1 0 0.135 0.004 0 0 0

7 0 1 0 0.2 0.085 0 0 0

8 0 1 0 0.115 0.032 0 0 0

9 0 1 0 0 0 0 0 0

10 0 1 0 0.13 0.11 0 0 0.24

11 1 1 0 0.54 0.07 3.48 0.205 0

12 0 1.012 0 0 0 0 0 0

13 0 1 0 0.6 0.18 0 0 0

14 0 1 0 0 0 0 0 0

15 1 1 0 0.5 0.11 0.12 0 0

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80

16 0 1 0 0.102 0.045 0 0 0.072

17 0 1 0 0.225 0.067 0 0 0

18 0 1 0 0.171 0.081 0 0 0.168

19 0 1 0 0.245 0.128 0 0 0.3

20 0 1 0 0.21 0.12 0 0 0.072

21 0 1 0 0.157 0.066 0 0 0.048

22 0 1 0 0.081 0.028 0 0 0

23 0 1 0 0.159 0.096 0 0 0.048

24 0 1 0 0.114 0.043 0 0 0

25 0 1 0 0.04 0.027 0 0 0.024

26 0 1 0 0.125 0.043 0 0 0.024

27 0 1 0 0.16 0.009 0 0 0.048

28 0 1 0 0.065 0.024 0 0 0

29 0 1 0 0.152 0.063 0 0 0.096

30 0 1 0 0.06 0 0 0 0

31 0 1 0 0.106 0.036 0 0 0

32 0 1 0 0.04 0.012 0 0 0

33 0 1 0 0.171 0.051 0 0 0.12

34 0 1 0 0.211 0.111 0 0 0.048

35 0 1 0 0.11 0.032 0 0 0

36 0 1 0 0.184 0.062 0 0 0.192

37 0 1 0 0.056 0.023 0 0 0.096

38 0 1 0 0.043 0.021 0 0 0

39 0 1 0 0.281 0.13 0 0 0.096

40 0 1 0 0.205 0.11 0 0 0

41 0 1 0 0.114 0.047 0 0 0.048

42 0 1 0 0.127 0.058 0 0 0.072

43 0 1 0 0.062 0.003 0 0 0.048

44 0 1 0 0.048 0.018 0 0 0

45 0 1 0 0.1 0.03 0 0 0

46 0 1 0 0.242 0.153 0 0 0.024

47 0 1 0 0.062 0.02 0 0 0

48 0 1 0 0.105 0.034 0 0 0.048

49 0 1 0 0.053 0.024 0 0 0.024

50 0 1 0 0.94 0.27 0 0 0

51 0 1 0 0.1 -0.03 0 0 0

52 0 1 0 0.76 0.07 0 0 0

53 1 1 0 0 0 2.7 0.24 0

54 0 1 0 0.06 0.004 0 0 0

55 0 1.012 0 0.1 0.01 0 0 0

56 0 1.012 0 0 0 0 0 0

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81

57 0 1 0 0.11 0.037 0 0 0

58 0 1 0 0.12 0.013 0 0 0

59 0 1 0 0.14 0.012 0 0 0

60 0 1 0 0.145 0.014 0 0 0

61 0 1 0 0.09 0.009 0 0 0

62 0 1 0 0.3 0.024 0 0 0

63 0 1 0 0.16 0.01 0 0 0

64 0 1 0 0.19 0.022 0 0 0

65 0 1 0 0.07 0.006 0 0 0

66 0 1 0 0.12 0.031 0 0 0

67 0 1 0 0.001 0 0 0 0

68 0 1 0 0.18 0.01 0 0 0

69 0 1 0 0.22 0.019 0 0 0

70 0 1 0 0 0 0 0 0

71 0 1 0 0 0 0 0 0

72 0 1 0 0 0 0 0 0

73 0 1 0 0 0 0 0 0

74 0 1 0 0 0 0 0 0

75 0 1 0 0 0 0 0 0

76 0 1 0 0 0 0 0 0

77 0 1 0 0 0 0 0 0

78 0 1 0 0 0 0 0 0

79 0 1 0 0 0 0 0 0

80 0 1 0 0 0 0 0 0

81 0 1 0 0 0 0 0 0

Tabela A.19 - Dados de linha, em p.u., do Sistema Copel da Região de Curitiba (modelagem barra-ramo).

na nb r x bsh

1 74 0.009 0.041 0.001

50 74 0.009 0.041 0.001

54 74 0.009 0.041 0.001

1 10 0.003 0.013 0.091

1 51 0.001 0.004 0.008

1 2 0 0.097 0

1 7 0.004 0.019 0.036

1 9 0.007 0.034 0.065

2 3 0.009 0.041 0.001

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82

2 71 0.009 0.041 0.001

70 71 0.009 0.041 0.001

6 70 0.009 0.041 0.001

4 70 0.009 0.041 0.001

62 71 0.009 0.041 0.001

52 71 0.009 0.041 0.001

2 5 0.013 0.027 0.002

2 23 0.018 0.079 0.002

2 20 0.024 0.07 0.001

2 21 0.018 0.054 0.001

4 72 0.009 0.041 0.001

60 73 0.009 0.041 0.001

6 72 0.009 0.041 0.001

72 73 0.009 0.041 0.001

2 73 0.009 0.041 0.001

3 23 0.009 0.041 0.001

6 19 0.003 0.01 0

7 8 0.004 0.017 0.032

8 9 0.002 0.011 0.021

8 67 0.005 0.027 0.054

8 56 0.004 0.023 0.046

9 18 0 0.045 0

9 53 0.013 0.064 0.119

10 14 0.003 0.013 0.024

10 11 0.001 0.008 0.064

10 11 0.003 0.017 0.03

10 17 0 0.096 0

10 12 0.003 0.016 0.032

11 12 0.006 0.033 0.063

12 16 0 0.102 0

12 13 0.004 0.021 0.037

12 56 0.005 0.027 0.049

14 51 0.002 0.011 0.022

14 19 0 0.095 0

15 56 0.011 0.054 0.094

15 53 0.013 0.067 0.122

16 39 0.017 0.062 0.001

16 61 0.006 0.027 0.001

16 37 0.022 0.073 0.002

16 41 0.009 0.025 0.002

16 42 0.014 0.044 0.003

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83

17 77 0.009 0.041 0.001

29 77 0.009 0.041 0.001

32 77 0.009 0.041 0.001

17 58 0.153 0.369 0.006

17 37 0.037 0.125 0.002

17 39 0.032 0.11 0.002

17 49 0.145 0.296 0.005

18 20 0.039 0.112 0.002

18 76 0.009 0.041 0.001

31 76 0.009 0.041 0.001

63 76 0.009 0.041 0.001

18 36 0.011 0.037 0.003

18 22 0.022 0.064 0.001

18 78 0.009 0.041 0.001

42 78 0.009 0.041 0.001

38 78 0.009 0.041 0.001

18 79 0.009 0.041 0.001

42 79 0.009 0.041 0.001

43 79 0.009 0.041 0.001

43 80 0.009 0.041 0.001

44 80 0.009 0.041 0.001

45 80 0.009 0.041 0.001

18 75 0.009 0.041 0.001

27 75 0.009 0.041 0.001

65 75 0.009 0.041 0.001

18 27 0.018 0.055 0.003

18 26 0.012 0.055 0.001

19 29 0.009 0.028 0.002

19 59 0.025 0.126 0.003

21 22 0.04 0.117 0.002

23 69 0.009 0.041 0.001

23 24 0.018 0.034 0.001

24 28 0.002 0.003 0

25 26 0.144 0.424 0.008

29 81 0.009 0.041 0.001

28 81 0.009 0.041 0.001

17 81 0.009 0.041 0.001

29 33 0.003 0.019 0.001

30 33 0.006 0.029 0.001

30 34 0.007 0.029 0.001

31 34 0.003 0.013 0

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84

33 57 0.007 0.031 0.001

33 68 0.155 0.275 0.017

33 35 0.006 0.03 0.001

35 36 0.006 0.027 0.001

36 40 0.004 0.021 0.001

40 41 0.007 0.033 0.001

42 66 0.011 0.03 0.003

46 64 0.034 0.109 0.002

46 66 0.028 0.082 0.001

47 49 0.009 0.041 0.001

47 66 0.013 0.053 0.001

48 49 0.082 0.164 0.003

48 66 0.069 0.163 0.003

51 55 0.001 0.005 0.009

51 67 0 0.001 0.003

56 66 0 0.095 0

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85

A-2 Diagramas Unifilares dos Sistemas Teste

Figura A.1 – Diagrama Unifilar do Sistema Teste de 24 Barras do IEEE

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86

Figura A.2 – Diagrama Unifilar do Sistema Copel da Região de Curitiba