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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: Setembro/2010 a Fevereiro/2011 () PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Plano de Trabalho: Definição do Arranjo Geométrico das Rochas Encaixantes e do Depósito Aurífero da Mina de Aurizona (MA). Nome do Orientador: Roberto Vizeu Lima Pinheiro Titulação do Orientador: Doutor Faculdade de Geologia Instituto de Geociências Laboratório: GES – Geologia Estrutural Nome do Bolsista: Iara Maria dos Santos Tipo de Bolsa: ( ) PIBIC/CNPq (x) PIBIC/UFPA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

Período: Setembro/2010 a Fevereiro/2011 () PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Plano de Trabalho: Definição do Arranjo Geométrico das Rochas

Encaixantes e do Depósito Aurífero da Mina de Aurizona (MA).

Nome do Orientador: Roberto Vizeu Lima Pinheiro Titulação do Orientador: Doutor Faculdade de Geologia Instituto de Geociências Laboratório: GES – Geologia Estrutural Nome do Bolsista: Iara Maria dos Santos Tipo de Bolsa: ( ) PIBIC/CNPq

(x) PIBIC/UFPA

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1. INTRODUÇÃO

Este investigou o padrão de distribuição da deformação das rochas proterozóicas expostas na Mina de ouro do Piaba, explotada pela Mineração Aurizona na região de Godofredo Viana-MA.

O trabalho caracteriza em escala de detalhe a geometria e posição espacial das rochas na para propor a história geológica da mina e resgata informações sobre a geologia das rochas, de modo contextualizado no quadro evolutivo tectônico regional da borda N-NE do Domínio Cratônico na Província Gurupi.

Os produtos deste trabalho incluem: (1) mapa geológico-estrutural da mina na escala 1:1500; (2) 12 seções estruturais; e (3) relatório final de atividades.

Os resultados deste estudo caracterizam a mineralização aurífera como veios encaixados ao longo de zona de deformação rúptil percolada por fluidos hidrotermais, provavelmente conduzidos ao longo de descontinuidades formadas nas rochas. O estudo permitiu detalhar o conhecimento sobre esse ambiente geológico

2. OBJETIVOS

Os objetivos do trabalho incluem: (i) fornecer resultados sobre a geometria e disposição espacial dos corpos rochosos presentes na Mina de Aurizona (MA); e (ii) investigar as relações entre tectônica e fluidos em ambiente tectônico rúptil e rúptil-dúctil.

3. JUSTIFICATIVA

Os resultados obtidos têm aplicação na prospecção e explotação de ouro desenvolvidos pela Mineração Aurizona. A atividade de mineração tem impacto econômico direto na região de Godofredo Viana e contribui para o desenvolvimento sócio-econômico do país.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Para alcançar os resultados esperados foram usadas ferramentas de

mapeamento estrutural, destacando o Sensoriamento Remoto e técnicas de

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Cartografia Geológica, com ênfase no estudo de tramas hidrotermais e na geometria de condutos de fluidos mineralizados.

Utilizou-se técnicas básicas de mapeamento geológico de áreas deformadas, incluindo: (a) levantamento do acervo cartográfico da região; (b) interpretação visual de imagem SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) em escala 1:500.000; (c) trabalhos de campo na Mina do Piaba – MA para mapear estruturas tectônicas nas rochas encaixantes e corpos mineralizados, identificar e classificar as principais tramas tectônicas e hidrotermais presentes nas rochas. Essas informações foram organizadas em mapas de detalhe e seções estruturais. As principais atividades desenvolvidas incluem:

a- Criação de um banco de dados digital no formato SIG ( Sistema de Informações Geográficas) para armazenar dados cartográficos de mapas existentes da região e dos novos dados coletados durante este trabalho (ex. lineamentos tectônicos e dados estruturais de campo). Utilizou-se como plataforma, o aplicativo ArcMap 9.3 da ESRI.

b- Trabalhos de campo envolvendo mapeamento estrutural voltado para a caracterização geométrica e cinemática das rochas aflorantes na Mina do Piaba. Foi dada especial atenção para a caracterização dos diferentes domínios deformacionais presentes nas rochas aflorantes. Estes estudos foram executados a partir de mapeamento estrutural de detalhe, com integração em escala de 1:1500. Para a coleta, organização e tratamento desses dados foram utilizadas as propostas formuladas por MacKenzie et al. (1995); Adams et al. (1984); Ramsay e Huber (1987); Yardley et al. (1990); Ameen et al. (1995); Howell (1989); Passchier & Trouw, (1996); Twiss e Moores (1992) entre outros.

c- Tratamento dos dados de campo utilizando computador e softwares para produção de mapas, confecção de seções estruturais e estereogramas. 3.

d- Elaboração de relatório final com mapas, seguindo-se de divulgação dos resultados.

5. RESULTADOS

A área de trabalho está situada na folha SA. 23-V-D (Folha Turiaçu),

entre os paralelos de 1º00’S e 2º00’S e meridianos de 45º00’W e 46º30’W, no Estado do Maranhão próximo a borda leste do Pará (Figura 1).

O acesso rodoviário, a partir de Belém é feito através da BR-316. Após o Rio Gurupi, toma-se a esquerda depois de 25 km no sentido a rodovia estadual MA-206 até a cidade Amapá do Maranhão, onde há um desvio de 50 km em uma estrada vicinal que leva até a cidade de Godofredo Viana, a qual fica distante 21 km da Mina do Piaba.

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Figura 1 - Mapa de localização e acesso à área de trabalho. O ponto amarelo representa a localização da Mina do Piaba, Mineração Aurizona.

5.1. ASPECTOS ESTRUTURAIS REGIONAIS

As primeiras datações geocronológicas realizadas na Região do Gurupi apontaram para a existência de um núcleo cratônico paleoproterozóico, rodeado por uma faixa de dobramentos de idade neoproterozóica (Almeida, 1967 e 1969; Almaraz & Cordani 1969).

A situação estrutural da Província Gurupi tem sido apresentada, referindo-se a dois domínios: Domínio Cratônico e Domínio Móvel.

O Domínio Cratônico é caracterizado pela predominância de feições texturais isotrópicas, com deformações restritas ocasionadas, possivelmente por zonas de cisalhamento discretas de espessuras métricas nas direções NE-SW, NNE-SSW, NW-SE, N-S (Abreu, 1990; Borges et al., 1996; Costa et al. 2000; Palheta, 2001).

Nas proximidades do limite sudoeste deste domínio, que está localizado próximo a zona de influência dos processos de deformação ocorridos no Cinturão de Cisalhamento Gurupi – Domínio Móvel - as descontinuidades e a foliação milonítica seguem a orientação NW-SE (Abreu, 1990).

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5.2. ASPECTOS LITOESTRATIGRÁFICOS REGIONAIS

O quadro estratigráfico atual da região do Gurupi foi elaborado por Costa et al. (1977) e Abreu et al. (1980).

Estas propostas serviram de base para o empilhamento estratigráfico apresentado em trabalhos geológicos regionais, realizados nas folhas Turiaçu-Pinheiro (SA. 23-V-D; SA. 23-Y-B) por Costa et al. (2000) e Pastana (1995), respectivamente, como parte do Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil, desenvolvidas pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil (Figura 2).

Figura 2 – Mapa geológico mostrando as unidades litoestratigráficas principais e a estruturação geral da região do Gurupi.

Nesse contexto, será apresentada a seguir a descrição das principais unidades litoestratigráficas, dando-se maior importância àquelas presentes na área de estudo.

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Foi usada como referência a proposta de Pastana (1995), revisada por Klein & Moura (2001a e 2001b). Estas rochas serão descritas a seguir:

5.2.1 Grupo Aurizona

As rochas supracrustais que ocorrem próximo à zona litorânea dos Estados do Pará e Maranhão foram agrupadas por Pastana (1995) em uma unidade informal denominada de Grupo Aurizona.

Estas rochas, correlatas às do Grupo Gurupi, são destacadas para designar apenas as rochas supracrustais que ocorrem no contexto do Domínio Móvel.

O Grupo Aurizona é constituído por rochas vulcano-sedimentares metamorfizadas sob a fácies xisto-verde.

Os litotipos desta unidade compreendem xistos de composições diversas, filitos, metacherts, quartzitos, meta-ultramafitos e formação ferrífera.

Pastana (1995) interpretou as características litológicas das rochas do Grupo Aurizona como indicativas de uma sequência do tipo greenstone belt. Ao mesmo tempo, as mesmas foram descritas como sendo correlacionáveis temporal e espacialmente às sequências do Grupo Gurupi que seria então seu correspondente retrabalhado no contexto do Domínio Móvel.

Este grupo foi posicionado por Pastana (1995) no intervalo que se estende do final do Arqueano ao Paleoproterozóico. Datações Pb-Pb realizadas por Klein & Moura (2001b) em zircão de uma rocha vulcanossedimentar desta unidade deram a idade média de 2.240 Ma.

5.2.2 Grupo Gurupi

Esta denominação foi sugerida primeiramente por Francisco et al. (1971), para designar a sequência de supracrustais que afloram no Domínio Móvel.

Essas rochas ocorrem ao longo do Cinturão de Cisalhamento Gurupi intercaladas tectonicamente com granitóides milonitizados (Pastana, 1995).

O Grupo Gurupi compreende uma sequência de rochas orto e paraderivadas que reúne metaconglomerados, quartzitos, ardósias, filitos; micaxistos de composições variadas; xistos aluminosos; xistos carbonosos, meta-ultramafitos, formações ferríferas, meta-tufitos, meta-dacitos, meta-riolitos, com mineralizações de ouro em veios de quartzo. A paragênese aponta

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para um metamorfismo na fácies xisto-verde a anfibolito baixo (Costa et al., 1977; Abreu et al., 1980; Vilas & Dias, 1983; Hasui et al., 1984; Abreu & Lesquer, 1985; Abreu et al. 1990; Pastana, 1995; Costa et al. 2000).

Está em contato tectônico com as rochas da Suíte Tromaí e com rochas do Complexo Maracaçumé, no contexto do Cinturão de Cisalhamento Gurupi, estas relações nem sempre são claras devido a coberturas sedimentares (Pastana, 1995; Palheta, 2001).

5.2.3 Suíte Tromaí

Esta unidade foi definida inicialmente como Suíte Anorogênica Tromaí por Costa et al. (1977) e posteriormente redefinida por Pastana (1995) como Suíte Tromaí, representada pelo Tonalito Cândido Mendes e pelo Granito Areal.

A Suíte Tromaí aflora no nordeste do Maranhão e parte no Estado do Pará, nos baixos cursos dos rios Gurupi e Maracaçumé, na região limítrofe entre esses dois estados.

Compreende batólitos tonalítico, tronhjemíticos, granodioríticos e graníticos, com predomínio do primeiro tipo. Pastana (1995) dividiram esta unidade em dois conjuntos litológicos denominados de Tonalito Cândido Mendes e Granito Areal. Para Pastana (1995), os termos trondhjemíticos apresentam afinidades cálcio-alcalinas e similaridades geoquímicas aos das Suítes TTG arqueanas.

As rochas da Suíte Tromaí são tipicamente isotrópicas com fracos indícios hidrotermais ou metamorfismo. Orientação mineral incipiente, definindo uma fraca foliação, foi observada somente de modo restrito por (Pastana, 1995).

Figura 3 – Tabela cronoestratigráfica simplificada, adotada neste trabalho (modificada de Klein & Moura, 2001ª).

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5.3 GEOLOGIA DA MINA DO PIABA 

A mina a céu aberto apresenta largura de 200 a 300m e extensão de aproximadamente 1300m (Figura 4) onde foram realizadas 12 seções geológicas indicadas no mapa a seguir.

Na mina afloram rochas tonalítica intrusivas em contato com metavulcanoclásticas metamorfizadas. Este conjunto é cortado por diques félsicos (Figura 5) mapeados na porção NE, com direção NW-SE, sub-verticais ou com mergulhos altos para SW.

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Figura 4 – Posição das seções geológicas em Mapa Topográfico da Mina do Piaba com curvas de nível em intervalos de 1-1m.

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Figura 5 - Seção geológica no corpo mineralizado indicando a posição de veios hidrotermais e brechas, veios de quartzo e diques. As fotos B e C mostram respectivamente detalhes de geometria stockwork em veios hidrotermais e um dique félsico discordante da foliação observada na mina.

O contato entre as rochas tonalíticas intrusivas e as

metavulcanoclásticas metamorfizadas é concordante com a foliação observada nas rochas da mina e mergulha para N. Localmente, o contato mostra interdigitações causadas por deslocamentos de falhas com altos ângulos mergulhos para NE, NW e SW (localizadas nos pontos: Au-28; Au 31; Au 26; Au 58; Au 60; Au 61 e Au 70).

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Figura 6 - Mapa geológico com unidades litoestratigráficas aflorantes na mina e suas principais estruturas tectônicas.

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5.3.1 Estruturas Tectônicas Foliação Milonítica

Esta foliação está presente nas rochas metavulcanoclásticas (Figura 7),

que correspondem às encaixantes. Possuem direção preferencial NW-SE com altos mergulhos para SW ou sendo sub-verticais. Este padrão corresponde à estruturação regional do Cinturão Gurupi.

Figura 7 - Rochas meta-vulcanoclásticas mostrando foliação milonítica parcialmente afetadas por hidrotermalismo, sob a forma de veios de quartzo oxidados discordantes da foliação.

Foliação Cataclástica

As rochas encaixantes possuem foliação espaçada e descontínua, geralmente grossa, possivelmente gerada em zona cataclástica, que possui direção preferencial NE-SW, anastomótica e truncando a foliação milonítica (Figura 8).

Figura 8 - A lapiseira vermelha está indicando a direção da Foliação Milonítica pré-existente (NW-SE). A lapiseira azul indica a direção da foliação cataclástica (NE-SW) em detalhe na rocha metavulcanoclástica.

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Figura 9 - Mapa estrutural destacando o comportamento anastomótico da foliação nas rochas encaixantes da Mina do Piaba. Destaca-se a sua direção NE-SW preferencial.

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5.3.2 Veios

Localmente, as rochas mostram-se intensamente cortadas por veios. Essas estruturas foram interpretadas como produzidas por mobilização e transporte de minerais para locais de dilatação e precipitação formados durante a deformação. Os veios possuem geometria tabular e em stockwork (Figura 10). São preenchidos, na maioria dos casos por caulinita, grafite e quartzo. Apresentam contato bem delimitado com as rochas encaixantes.

Figura 10 - (A) e (B) Veios de quartzo com geometria stockwork nas rochas metavulcanoclásticas.

A localização e o comportamento geométrico destes veios foi organizada no mapa a seguir:

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Figura 11 – Localização dos veios de quartzo e hidrotermais, notadamente mais concentrados no corpo tonalítico que possui a mineralização aurífera. O mapa também contêm estereogramas com

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Veios Hidrotermais Os veios hidrotermais de dimensões centimétricas a milimétricas, possuem composições cauliníticas e grafitosa com direção preferencial NW-SE e altos ângulos de mergulho. Localmente, estes veios mostram um padrão direcional aleatório (stockwork), formando brechas hidrotermais (Figura 12).

Figura 12 – (A) Seção geológica localizada no interior do corpo mineralizado mostrando os veios hidrotermais e dos veios de quartzo, assim como seu comportamento nos estereogramas. (B) e (C) são detalhamentos da rocha mineralizada contendo veios hidrotermais com aspecto brechóide.

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Veios de Quartzo Tardios São relacionados ação hidrotermal tardia. Possuem dimensões

centimétricas a métricas, direção preferencial NE-SW com mergulhos baixos a médios para SE e E. Também possuem direção E-W com mergulhos médios para S e para N.

Figura 13 - Seção (A) destacando o comportamento dos veios de quartzo tardios truncando os veios hidrotermais, observando seus comportamentos nos estereogramas. As fotos B e C mostram detalhes da seção.

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Figura 14 - Seção (A) mostra a posição espacial de veios e de um dique com seus respectivos estereogramas. (B) Foto de detalhe de brecha hidrotermal localizada na porção NW do mapa.

A mineralização está associada à ação de hidrotermalismo e ocorre sob

a forma dos veios que se distribuem de forma geral, desde o contato litológico tonalito-metavulcânica até o centro da intrusão tonalítica.

6. DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

As rochas metavulcanoclásticas pertencentes ao Grupo Aurizona

possuem dois tipos de foliação, sendo uma milonítica (mais antiga) e outra cataclástica (mais nova). Este conjunto foi intrudido por um copo tonalítico da Suíte Tromaí e ambos passaram por um processo hidrotermal com circulação de fluidos que formaram veios de grafite, caulin e quartzo (tardio), que caracterizam a mineralização. Brechas mineralizadas ocorrem localmente. A ocorrência predominante de mineralização aurífera nas rochas tonalítica sugere uma provável afinidade química entre fluido e tonalito. O que evidencia uma provável relação genética entre a colocação do corpo tonalítico e a formação da mineralização.

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7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABREU, F.A.M.; VILLAS, R.N.N.; HASUI, Y. 1980. Esboço Estratigráfico do

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8.PARECER DO ORIENTADOR: A aluna desenvolveu com pleno sucesso esta fase do projeto. Mostra-se completamente envolvida no tema do estudo, tanto sob o ponto de vista pessoal quanto sob o ponto de vista geológico. Desde o início do projeto reuniu quase toda a bibliografia disponível sobre a área de estudo (ressaltando-se que o volume de publicações sobre a referida região é bastante extenso e diversificado), e está completando pesquisa sobre fluidos hidrotermais. A mudança de local de trabalho da Mina do Jibóia para a Mina de Aurizona, não causou dificuldades a aluna, visto que a mudança aconteceu logo no início do trabalho, a partir de indicações da empresa que está apoiando financeiramente o mesmo. A mina em estudo está localizada no mesmo contexto geológico (domínio da Faixa do Gurupi) da área anteriormente selecionada. Produziu com sucesso diversos mapas pré-campo e encontra-se apto para nossa segunda viagem de campo, marcada para Abril ou Maio deste ano (final da estação chuvosa). Em resumo, o aluno cumpriu com amplo sucesso essa fase inicial do projeto. DATA :04/02/2011 ASSINATURA DO ORIENTADOR: ASSINATURA DO ALUNO: