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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Comparação dos orçamentos obtidos com o software ORSE e a SINAPI Elisson de Jesus Bomfim Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como parte dos requisitos para a conclusão da graduação em Engenharia Civil Orientador: Prof. Dr. Itamar Aparecido Lorenzon São Carlos 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOSCENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Comparação dos orçamentos obtidos com o software ORSE e aSINAPI

Elisson de Jesus Bomfim

Trabalho de Conclusão de Cursoapresentado ao Departamento deEngenharia Civil da UniversidadeFederal de São Carlos como parte dosrequisitos para a conclusão dagraduação em Engenharia Civil

Orientador: Prof. Dr. Itamar AparecidoLorenzon

São Carlos2013

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a Deus, minha Família e meusamigos, pois sem a ajuda deles não conseguiria enfrentare superar todas as dificuldades encontradas ao longo domeu caminho.

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Itamar Aparecido Lorenzon pela orientação, apoio, incentivo, crítica e

dedicação em todas as etapas deste projeto.

Aos meus pais Edivaldo e Maria Creuza por todo amor, confiança e dedicação.

Aos meus avós José Cícero e Carlina pelo apoio, sem o qual nada disso seria

possível.

A todos os professores do Departamento de Engenharia Civil da UFSCar pela

amizade, orientação, incentivo, critica e dedicação na realização da formação acadêmica.

A meus amigos André, Bruno, Lealdo, Thales e Victor. Amizade verdadeira não é ser

inseparável, é estar separado e nada mudar.

A Deus que esteve comigo em todos esses momentos.

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RESUMO

A constante evolução do mercado da indústria da construção civil tem gerado uma

crescente melhora nos métodos de planejamento e gerenciamento de obras. Como parte

integrante do gerenciamento, o orçamento vem à tona como fator crítico na análise de

viabilidade de um empreendimento. Diante desta situação o surgimento de novas

ferramentas orçamentárias é uma tendência no setor. Dentre as ferramentas surgidas como

resultado dessa tendência pode-se citar o ORSE, uma ferramenta computacional mantida e

distribuída de forma gratuita pelo governo do estado de Sergipe. Em desencontro às novas

tendências encontra-se a já consagrada tabela SINAPI mantida por uma parceria entre o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a Caixa Econômica Federal com coletas que

abrangem todo o território nacional. Mediante este cenário o presente trabalho se propõe a

realizar uma análise comparativa entre as composições dos serviços destas duas

ferramentas orçamentárias. Espera-se, ao final do trabalho, auxiliar as empresas do ramo a

aprimorar o processo de planejamento e orçamentação, tão essencial no setor da

construção civil dos dias atuais, auxiliando na escolha da ferramenta mais adequada.

Palavras-chave: Orçamento, ORSE e SINAPI.

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ABSTRACT

ABSTRACT

The constant development of the market of construction industry has generated a

growing improvement in the methods of planning and construction management. As part of

the management, the budget comes up as a essential factor in the feasibility analysis of a

project. In this situation the emergence of new tools budget is a trend in the industry. Among

the tools that emerged as a result of this trend can cite the ORSE, a computational tool

maintained and distributed for free by the government of the state of Sergipe. In counterflow

new trends is the already consecrated SINAPI table maintained by a partnership between the

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística and Caixa Econômica Federal with collections

covering the whole national territory. Upon this background the present study aims to

conduct a comparative analysis between the compositions of these two tools services

budget.

Key-words: Budget, ORSE e SINAPI.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Exemplo de Curva ABC ...........................................................................................11Figura 2: Execução do CD de Instalação..................................................................................13Figura 3: Instalador do ORSE ..................................................................................................14Figura 4: Instalação Local ........................................................................................................14Figura 5: Tela usuário...............................................................................................................15Figura 6: Tela inicial do ORSE ................................................................................................15Figura 7: Menu Cadastro ..........................................................................................................16Figura 8: Insumos .....................................................................................................................17Figura 9: Serviços.....................................................................................................................17Figura 10: Empreendedor .........................................................................................................18Figura 11: Fonte .......................................................................................................................19Figura 12: Índice.......................................................................................................................19Figura 13: Grupo de Insumo.....................................................................................................20Figura 14: Grupo de Serviço ....................................................................................................20Figura 15: Especificação ..........................................................................................................21Figura 16: Usuários ..................................................................................................................22Figura 17: Modelo de BDI .......................................................................................................22Figura 18: Menu Orçamento ....................................................................................................23Figura 19: Empreendimento .....................................................................................................24Figura 20: Menu Relatórios......................................................................................................24Figura 21: Relatórios Cadastrais...............................................................................................25Figura 22: Menu Ferramentas...................................................................................................26Figura 23: Preferências.............................................................................................................26Figura 24: Cálculo de Composições de Preço ..........................................................................27Figura 25: Exportação de base de dados ..................................................................................27Figura 26: Monitor de Conexões ..............................................................................................28Figura 27: Exportação de base de dados ..................................................................................28Figura 28: Janela.......................................................................................................................29Figura 29: Página inicial CEF ..................................................................................................36Figura 30: Página download CEF.............................................................................................36Figura 31: Página download CEF - SINAPI ............................................................................37Figura 32: Página download CEF – SINAPI – Escolha da UF ................................................37Figura 33: Página inicial CEF – Aba governo..........................................................................38Figura 34: Página inicial SINAPI – Consulta pública..............................................................38Figura 35: Página composição SINAPI – Escolha da localidade.............................................39Figura 36: Página inicial composição SINAPI.........................................................................39Figura 37: Página pesquisa de composição SINAPI ................................................................40Figura 38: Página resultado da pesquisa de composição SINAPI............................................40Figura 39: Página resultado da pesquisa de composição SINAPI – Detalhamento de serviço 41Figura 40: Página resultado da pesquisa de composição SINAPI – Composição de serviço ..41Figura 41: Página pesquisa de insumo SINAPI .......................................................................42Figura 42: Página resultado da pesquisa de insumo SINAPI ...................................................42Figura 43: Planta baixa .............................................................................................................45Figura 44: Perspectiva ..............................................................................................................76Figura 45: Planta baixa .............................................................................................................76Figura 46: Layout planta baixa .................................................................................................77Figura 47: Planta cobertura ......................................................................................................78

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Figura 48: Fachada frontal........................................................................................................78Figura 49: Corte AA.................................................................................................................79Figura 50: Planta elétrica..........................................................................................................80Figura 51: Planta hidráulica......................................................................................................81

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Custos diretos e indiretos na construção civil ............................................................4Tabela 2: Encargos sociais sobre preços da mão-de-obra UF: Sergipe......................................9Tabela 3: Exemplo de família homogênea ...............................................................................34Tabela 4: Composição do serviço limpeza manual do terreno na SINAPI ..............................46Tabela 5: Composição do serviço limpeza manual do terreno no ORSE.................................46Tabela 6: Composição do serviço locação de obra na SINAPI................................................47Tabela 7: Composição do serviço locação de obra no ORSE ..................................................47Tabela 8: Composição do serviço escavação manual de vala na SINAPI................................48Tabela 9: Composição do serviço Escavação manual de vala em material de 1ª categoria na

SINAPI .............................................................................................................................49Tabela 10: Composição do serviço escavação manual de vala no ORSE ................................49Tabela 11: Composição do serviço aterro interno na SINAPI .................................................49Tabela 12: Composição do serviço aterro de caixão de edificação no ORSE..........................50Tabela 13: Composição do serviço cobertura em telha cerâmica na SINAPI..........................50Tabela 14: Composição do serviço telhamento com telha cerâmica no ORSE .......................51Tabela 15: Composição do serviço estrutura para telha cerâmica na SINAPI.........................51Tabela 16: Composição do serviço madeiramento em madeira de lei no ORSE.....................52Tabela 17: Composição do serviço eletroduto de PVC na SINAPI .........................................53Tabela 18: Composição do serviço eletroduto de PVC no ORSE............................................53Tabela 19: Composição do serviço disjuntor termomagnético monopolar na SINAPI ...........54Tabela 20: Composição do serviço disjuntor termomagnético monopolar no ORSE..............54Tabela 21: Composição do serviço fio de cobre na SINAPI....................................................55Tabela 22: Composição do serviço fio de cobre no ORSE ......................................................55Tabela 23: Composição do serviço tubo de PVC soldável de cobre na SINAPI .....................56Tabela 24: Composição do serviço tubo de PVC soldável no ORSE ......................................56Tabela 25: Composição do serviço adaptador PVC soldável com flanges na SINAPI............57Tabela 26: Composição do serviço adaptador PVC soldável com flanges no ORSE ..............58Tabela 27: Composição do serviço reservatório de fibrocimento na SINAPI .........................58Tabela 28: Composição do serviço reservatório de fibrocimento no ORSE............................59Tabela 29: Composição do serviço registro gaveta 1/2" na SINAPI........................................60Tabela 30: Composição do serviço registro gaveta 1/2" no ORSE ..........................................61Tabela 31: Composição do serviço chuveiro plástico na SINAPI ...........................................61Tabela 32: Composição do serviço chuveiro plástico no ORSE..............................................62Tabela 33: Composição do serviço papeleira de louça branca na SINAPI ..............................62Tabela 34: Composição do serviço papeleira de louça branca no ORSE.................................63Tabela 35: Composição do serviço saboneteira de louça branca na SINAPI...........................64Tabela 36: Composição do serviço saboneteira de louça branca no ORSE .............................64Tabela 37: Composição do serviço cabide de louça branca na SINAPI ..................................65Tabela 38: Composição do serviço cabide de louça branca no ORSE.....................................66Tabela 39: Composição do serviço tubo PVC esgoto na SINAPI............................................66Tabela 40: Composição do serviço tubo PVC esgoto no ORSE ..............................................67Tabela 41: Composição do serviço pintura látex acrílica na SINAPI ......................................68Tabela 42: Composição do serviço pintura látex acrílica no ORSE.........................................68Tabela 43: Composição do serviço vidro liso comum na SINAPI...........................................69Tabela 44: Composição do serviço vidro liso comum no ORSE .............................................69Tabela 45: Composição do serviço alvenaria estrutural em bloco de concreto na SINAPI.....70Tabela 46: Composição do serviço alvenaria estrutural em bloco de concreto no ORSE .......70

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Tabela 47: Comparação entre os custos de serviços.................................................................71

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AC - Administração CentralBDI - Benefício e Despesas IndiretasBNH - Banco Nacional da HabitaçãoCD - Compact DiscCDB - Certificado de Depósito BancárioCEF - Caixa Econômica FederalCEHOP - Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas de SergipeCEMPRE - Cadastro de EmpresasCENPHA - Centro Nacional de Pesquisas HabitacionaisCONFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade SocialCP - Custo de Produção da ObraCSLL - Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoDESO - Companhia de Saneamento de SergipeDF - Despesas FinanceirasDT - Despesas TributáriasFGTS - Fundo de Garantia do Tempo de ServiçoFUNASA - Fundação Nacional da SaúdeGIDUR - Gerências de Filial de Desenvolvimento UrbanoIBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e ServiçosIDEG - Instituto de Desenvolvimento Econômico e GerencialINCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma AgráriaINSS - Instituto Nacional do Seguro SocialIPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e ArtísticoIPI - Imposto sobre Produto IndustrializadoIPRPJ - Imposto de Renda de Pessoa JurídicaISS - Imposto sobre ServiçosLL - Lucro LíquidoORSE - Orçamento de SergipePDF - Portable document formatPF - Preço Final da ObraPIS - Programa de Integração SocialRE - Riscos e EventuaisSEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas EmpresasSECONCI - Serviço Social da Indústria da Construção CivilSELIC - Sistema Especial de Liquidação e CustódiaSENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSESI - Serviço Social da IndústriaSIDRA – Sistema IBGE de Recuperação AutomáticaSINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção CivilSindusCon - Sindicato da Indústria da Construção CivilTCU - Tribunal de Contas da UniãoUEL - Universidade Estadual de LondrinaUF - Unidade da Federação

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................11.1 Justificativa ...............................................................................................................21.2 Objetivos....................................................................................................................2

1.2.1 Objetivo principal ...................................................................................................21.2.2 Detalhamento dos objetivos ...................................................................................2

2. ORÇAMENTO...................................................................................................................32.1 Insumos......................................................................................................................32.2 Custos diretos e indiretos .........................................................................................42.3 Benefícios ou bonificações e despesas INDIRETAS (BDI) ...................................5

2.3.1 Despesas com administração central ......................................................................62.3.2 Despesas financeiras...............................................................................................62.3.3 Despesas tributárias ................................................................................................72.3.4 Despesas com riscos eventuais ...............................................................................82.3.5 Lucro líquido ..........................................................................................................82.3.6 Cálculo do BDI.......................................................................................................8

2.4 Encargos sociais ........................................................................................................92.5 Curva ABC..............................................................................................................10

3. ORÇAMENTO DE SERGIPE – ORSE..........................................................................123.1 Objetivos do ORSE.................................................................................................123.2 Operação do ORSE ................................................................................................13

3.2.1 INSTALAÇÃO.....................................................................................................133.2.2 MENUS ................................................................................................................15

4. SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DACONSTRUÇÂO CIVIL – SINAPI ..........................................................................................30

4.1 Histórico do SINAPI...............................................................................................304.2 Resultados ...............................................................................................................314.3 Metodologia de cálculo...........................................................................................324.4 Base técnica e estrutura de dados .........................................................................334.5 As bases da coleta ...................................................................................................334.6 Divulgação dos Resultados.....................................................................................36

5. METODOLOGIA ............................................................................................................445.1 Desenvolvimento do trabalho ................................................................................44

5.1.1 Atividades Programadas .......................................................................................445.1.2 Descrição do Projeto Modelo ...............................................................................445.1.3 Levantamento dos quantitativos ...........................................................................455.1.4 Análise comparativa entre composições de serviços............................................46

6. CONCLUSÃO..................................................................................................................737. REFERÊNCIAS ..............................................................................................................74

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8. APÊNDICE......................................................................................................................768.1 Projeto modelo ........................................................................................................768.2 Orçamento ORSE...................................................................................................828.3 Orçamento SINAPI ................................................................................................87

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1. INTRODUÇÃO

A construção civil é uma atividade econômica que abrange uma parcela considerável

do produto interno bruto e gera efeitos significativos na empregabilidade da mão de obra

nacional (UNIEMP, 2010). No que se refere aos aspectos econômicos, as empresas do

setor construtivo sofreram substanciais transformações nos últimos 20 anos. Pode-se

destacar a redução de tamanho das empresas e das barreiras impostas à entrada no setor,

com forte aumento na competitividade e, por consequência uma redução na margem de

lucro (GONZÁLEZ, 2008). Aliado a isso tem-se a modernização dos processos construtivos

que fez com que as empresas deste segmento passassem a fazer uso de ferramentas que

ajudem na busca pela melhoria da eficiência total.

Segundo Jungles (2006, apud BELTRAME, 2007) um aspecto de suma importância

neste processo é um planejamento eficaz e eficiente. Knolseisen (2003) destaca que a fase

de planejamento prioriza o processo de decisão onde são determinadas as metas, os

objetivos a serem atingidos e os resultados desejados. Diante deste cenário a empresas

vem buscando a otimização de gastos e com isso há um aumento nos investimentos nas

áreas de planejamento e como parte de um bom planejamento a orçamentação de um

empreendimento vem a cada dia ganhando um maior destaque. Este aumento na demanda

ocasiona o surgimento e aprimoramento de ferramentas que auxiliam na melhoria da

atividade como um todo. Dentre a diversidade de opções oferecidas pelo mercado este

trabalho fará uma análise comparativa entre duas: ORSE e SINAPI.

A escolha destas ferramentas se deve ao fato de serem distribuídas por órgãos

públicos e, portanto são de livre acesso para toda a população. Outro ponto comum entre

elas é que ambas fornecem o custo de serviços, insumos e mão de obra, bem como as

composições de seus serviços. A SINAPI disponibiliza custos de serviços de todos os

estados da nação, diferentemente do ORSE, que levanta dados apenas para apenas para o

estado de Sergipe, mais especificamente na sua capital Aracaju. Portanto o presente

trabalho será embasado nos custos desta capital buscando assim uma melhor

homogeneidade de resultados.

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1.1 JUSTIFICATIVA

No período pós-BNH as empresas do setor construtivo sofreram significativas

transformações em termos econômicos devido à redução do tamanho e das barreiras à

entrada no setor. Como consequência as empresas tem buscado uma maior eficiência, o

que exige um melhor planejamento. Segundo Beltrame (2007) empresas que investem uma

mínima quantidade de recursos no planejamento de suas obras possuem um grande

diferencial competitivo no mercado. A capacidade de elaborar orçamentos detalhados e

cronogramas físico-financeiros destinados à Construção Civil é parte de suma importância

de um bom planejamento. Assim o desenvolvimento de ferramentas de controle e de

melhorias das atividades e redução dos custos é um objetivo cada vez mais em voga para

que se obtenha êxito no presente cenário. Nesse sentido o orçamento é uma ferramenta

tradicional amplamente utilizada. Deste modo ferramentas orçamentarias tem sido

aprimoradas ao longo dos anos bem como é evidente o surgimento de novas ferramentas.

Dentro desta perspectiva, uma avaliação de quais ferramentas podem ser utilizadas

pode gerar um impacto na viabilidade econômica do empreendimento. Assim, um maior

conhecimento nas possibilidade a serem utilizadas pode trazer significativa melhoria na

precisão orçamentaria. Portanto, a análise comparativa entre ferramentas disponíveis se

torna indispensável na busca de orçamentos cada vez mais precisos e assertivos.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO PRINCIPAL

O objetivo desde trabalho é realizar um estudo comparativo entre composições de

custo, itens e serviços obtidos com duas ferramentas distintas.

1.2.2 DETALHAMENTO DOS OBJETIVOS

Partindo da elaboração de dois orçamentos similares de uma residência unifamiliar

destinada ao público de baixa renda pretende-se focar os seguintes objetivos:

- Avaliar as composições de cada ferramenta;

- Comparar composições entre ferramentas;

- Analisar os dados obtidos.

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2. ORÇAMENTO

Segundo Zdanowicz (1984) um orçamento é caracterizado como um instrumento

cujo objetivo principal é orientar o processo de tomada de decisões econômicas de uma

empresa. No contexto da engenharia civil, segundo González (2008), uma visão

conservadora de orçamento é “uma previsão (ou estimativa) do custo ou do preço de uma

obra”. Desta maneira o custo total de um empreendimento é soma de todos os gastos

gerados no decorrer de sua execução, acrescido de uma margem de lucro.

2.1 INSUMOS

Segundo González (2008) o conceito de insumos representa “todo material

necessário para a construção da obra”, ou seja, são os serviços, equipamentos e

profissionais especializados utilizados diretamente na construção do empreendimento. Os

insumos podem ser divididos em três principais categorias, são elas:

a) materiais (areia, aço, cimento, cerâmica, esquadrias, madeira, etc.);

b) mão-de-obra (serventes, pedreiros, ferreiros, técnicos, mestres de obra, etc.);

c) equipamentos (betoneiras, furadeiras, vibradores, elevadores e guinchos de obra,

etc.).

Cada uma dessas categorias possui peculiaridades que podem ser facilmente

constatadas. Sobre os materiais incidem tributações como IPI – Imposto sobre Produto

Industrializado – e ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – entre

outros. As chamadas “leis sociais” são aplicadas sobre os custos da mão-de-obra enquanto

os equipamentos sofrem depreciação, estes ainda podem ser utilizados em mais de uma

obra ou ainda serem provenientes de aluguel.

De maneira geral alguns equipamentos mais frequentemente utilizados na

construção civil como caminhões, tratores, betoneiras, guindastes, gruas, vibradores de

concreto, serras elétricas entre outros, cujos custos são calculados através da quantificação

do tempo de utilização produtiva (em atividade) e improdutiva (imobilizados e à disposição

da obra), são categorizados como custos diretos. Por outro lado, equipamentos de pequeno

porte como máquinas de corte e dobra de ferro, furadeiras, martelos, serra e ferramentas

em geral têm seus custos diluídos no montante de custos indiretos.

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2.2 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

Segundo Coêlho (2001), os custos da construção civil são divididos em dois distintos

grupos: os custos diretos e os custos indiretos. Os custos indiretos não possuem relação

com o produto realizado e sim com a empresa, assim sendo, devem ser fracionados entre

as várias fases do empreendimento e podem ainda ser subdivididos em custos indiretos

constantes e variáveis.

Bortolon (2004) define que os custos constantes independem da dimensão da obra e

constituem basicamente gastos administrativos. Os custos variáveis são proporcionais ao

tamanho da obra, como por exemplo, móveis, utensílios e equipamentos utilizados em

atividades auxiliares paralelas como copiadoras, máquinas de calcular, computadores,

ferramentas, bem como as despesas com energia elétrica, telefones e consumo de água,

alimentação, vestuário, equipamentos de segurança e manutenção do canteiro de obra,

apontadores, almoxarifes, auxiliares técnicos, engenheiros e outros profissionais envolvidos

na administração do projeto, mas que não participam diretamente da execução

propriamente dita dos serviços e são diluídos nas despesas indiretas da obra, assim como

os gastos financeiros, taxas e impostos, seguros, custos da administração central e outras

despesas eventuais não quantificáveis na fase de elaboração do orçamento.

Os materiais utilizados, os equipamentos, os serviços terceirizados, as instalações

provisórias necessárias ao funcionamento do canteiro de serviço como barracões, silos,

abrigos, depósitos, refeitórios, ligações de água e energia elétrica que são utilizados

diretamente no canteiro, bem como a mão de obra constituem os custos diretos.

A Tabela 1 elenca alguns exemplos de custos diretos e indiretos associados com

atividades do ramo construtivo.

Tabela 1: Custos diretos e indiretos na construção civil

Custos diretos Custos indiretos

Materiais de construção aplicados diretamente

na obra

Mestre de obras, técnicos, engenheiros,

estagiários

Mão-de-obra para execução de serviços da

obra

Almoxarifes, apontadores, auxiliares de

escritório

Encargos Sociais da mão-de-obra de

execução

Máquinas de escrever, de calcular,

computadores

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Custos de mobilização e desmobilização de

Equipamentos

Consumo de energia elétrica, telefone e água

Móveis e utensílios utilizados no canteiro

Licenças, taxas e tarifas

Pessoal da limpeza, cozinha e apoio

administrativo

Seguros

Ferramentas e pequenos equipamentos

Despesas com comunicação (SEDEX, fax,

copiadoras)

Andaimes, elevadores, carrinhos de mão

Ligações provisórias de água, energia e outras

Consultorias

Encargos Fiscais (impostos)

Rateio para a administração central

Equipamentos utilizados na execução dos

serviços

Componentes do projeto fornecidos por

terceiros

Projetos executivos

Fonte: Manual do ORSE

Souza (2009) destaca que durante o processo de orçamentação existem despesas

que variam de acordo com cada obra e que portando são diretamente relacionadas à

mesma, assim sendo estas devem ser agregadas no BDI como despesas indiretas.

2.3 BENEFÍCIOS OU BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS (BDI)

Para Pius (1999) o BDI agrega inapropriadamente diversos custos que deveriam ser

incluídos na planilha orçamentária. Podemos definir BDI como uma parcela do custo de

serviço que não depende do custo direto (DIAS, 2000).

O BDI pode ser dividido em quatro principais componentes, são eles:

Despesas com administração central;

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Despesas financeiras;

Despesas tributárias;

Despesas devido a riscos e eventuais.

A seguir, os seguintes itens acima serão classificados de forma adequada segundo

Resende (2008). Da mesma forma também serão indicados percentuais considerados

aceitáveis para cada item.

2.3.1 DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Engloba todos os gastos de manutenção e operação do escritório central. O conceito

de Administração central envolve toda a estrutura necessária para a realização das

atividades de direção geral da construtora. Os gastos gerados devem ser divididos entre

todas as obras. Martins (2001) considera que taxas entre 5% e 7,5% são aceitáveis para

este item. De acordo com Silva (2006) o percentual pode variar de acordo com o porte das

empresas.

São considerados gastos com a administração central:

Aluguel de escritório central;

Manutenção da edificação sede da empresa;

Compra de material de expediente para a administração;

Despesas com aquisição de editais;

Elaboração de propostas comerciais;

Pró-labore e representação da diretoria;

Despesas com atividades administrativo-financeiras (manutenção de setores

da sede da empresa como secretarias, contabilidade, recursos humanos,

compras, finanças e cobranças); dentre outros.

2.3.2 DESPESAS FINANCEIRAS

De acordo com Resende (2008), despesas financeiras são gastos referentes à

desvalorização da moeda em decorrência da defasagem entre a data do efetivo desembolso

e a data da receita correspondente. A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e

Custódia) é o meio mais adequado para estipular o valor de despesas financeiras, porém é

possível também adotarmos a CDB (Certificado de Depósito Bancário).

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2.3.3 DESPESAS TRIBUTÁRIAS

Compreende todos os tributos ou impostos cobrados pelo governo sobre a receita

total da obra, estando aí incluído o COFINS, o PIS, o ISS, que somados devem incidir sobre

o preço final da obra. Outras tributações tais como IRPJ e seu adicional, CSSL também

podem ser acrescidos aos demais e incididos sobre o preço total do empreendimento. Por

sua vez o ICMS recai apenas sobre parte do material referente ao orçamento dado e esta

deverá respeitar os critérios de tributação existentes no Estado (RESENDE, 2008).

CONFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social

“Instituída pela Lei complementar nº 70 de 30 de dezembro de 1991, e alterada pela

Lei nº 9.718 de 27 de novembro de 1998, estabelece uma alíquota de 3%, a incidir sobre

faturamento da empresa” (RESENDE, 2008).

PIS - Programa de Integração Social

“Conforme Lei Federal Complementar nº 7, de 07 de setembro de 1970 (institui o

Programa de Integração Social) e alterações contidas no Decreto-Lei Federal nº 2.445, de

29 de junho de 1988, Decreto-Lei Federal nº 2.449, de 21 de julho de 1998 e Lei Federal nº

9.715, de 25 de novembro de 1998 tem alíquota de 0,65%, incidindo sobre o faturamento da

empresa” (RESENDE, 2008).

ISS - Imposto sobre Serviços

“É de competência municipal e varia com as leis específicas de cada localidade,

incidindo sobre o preço do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes ao valor dos

materiais adquiridos de terceiros (quando fornecidos pelo prestador dos serviços) e ao valor

das subempreitadas já tributadas pelo imposto, conforme Decreto – Lei Federal nº 406, de

31 de dezembro de 1968” (RESENDE, 2008).

IPRPJ e Adicional - Imposto de Renda de Pessoa Jurídica

“Possui alíquota de 15% sobre o lucro operacional, ficando a parcela do lucro (real,

presumido ou arbitrado) que exceder a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais),

sujeita à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de 10%, conforme Lei nº

9.249 de 26 de dezembro de 1995, Lei nº 9.340 de 27 de dezembro de 1996, Lei nº 9.532 de

10 de dezembro de 1997, Lei nº 9.718 de 27 de novembro de 1998, Lei nº 9.816 de 23 de

agosto de 1999, Lei nº 9.959 de 27 de janeiro de 2000 e Regulamento do Imposto de

Renda.” (RESENDE, 2008).

CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

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8

“Possui alíquota de 9% sujeita às mesmas normas de apuração e de pagamento

estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, conforme Lei Nº 7.689 de 15

de dezembro de 1988, (institui a contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas), Lei

Nº 7.856 de 24 de outubro de 1989, Lei Nº 8.981 de 20 de janeiro de 1995, Lei Nº 9.249 de

26 de dezembro de 1995, Lei Nº 9.340 de 27 de dezembro de 1996, Lei Nº 9.779 de 19 de

janeiro de 1999, e Medida Provisória Nº 1.858-10 e reedições” (RESENDE, 2008).

ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços

“Imposto incidente sobre a parcela referente ao consumo de material do orçamento.”

(RESENDE, 2008).

2.3.4 DESPESAS COM RISCOS EVENTUAIS

De acordo com Resende (2008), são caracterizados como riscos eventuais

quaisquer imprevistos que possam vir a prejudicar o cronograma da obra, seja ele por

causas naturais, queda no rendimento esperado da mão-de-obra, perdas excessivas de

matérias e ou ainda graves. Segundo Silva (2006), a taxa de contingência não deve

ultrapassar 3% sobre os custos de produção.

2.3.5 LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido para uma determinada obra é o resultado econômico e financeiro

positivo gerado pela diferença entre o total das receitas e o total das despesas da obra

(somatório do material direto, equipamentos, mão de obra direta e BDI).

Os técnicos do Tribunal de Contas da União consideram “que uma margem de lucro

entre 7% e 8,50% estaria perfeitamente adequada aos valores atualmente praticados no

mercado da construção civil”.

2.3.6 CÁLCULO DO BDI

Segundo Resende (2008) os gastos que não estão relacionados com os serviços da

planilha orçamentária necessitam de uma metodologia de rateio para serem incorporados ao

orçamento da obra. Dias (2003) atenta para o fato deque a atual metodologia empregada

para o cálculo do BDI vem gerando descrédito devido à falta de clareza por parte das

empresas.

O cálculo do BDI, cujo valor deverá incidir sobre o custo total de produção da obra,

ou seja, custos diretos e indiretos, é baseado na seguinte formulação matemática e nas

considerações mencionadas nos itens anteriores:

)(100

100LLREDTDFAC

BDI (2.1)

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9

Sendo:

CP = Custo de Produção da Obra

PF = Preço Final da Obra

AC = Administração Central (incidindo sobre o custo de produção da obra)

DF = Despesas Financeiras (incidindo sobre o custo de produção da obra)

DT = Despesas Tributárias (incidindo sobre o preço final da obra)

RE = Riscos e Eventuais (incidindo sobre o custo de produção da obra)

LL = Lucro Líquido (incidindo sobre o preço final da obra)

2.4 ENCARGOS SOCIAIS

Encargos Sociais são todas as contribuições, taxas, vantagens trabalhistas

institucionalizadas, seguros e outras despesas que incidem diretamente sobre os custos

unitários da mão-de-obra. A Tabela 2 exemplifica os encargos sociais contidos na SINAPI

para o mês de Abril de 2012.

Tabela 2: Encargos sociais sobre preços da mão-de-obra UF: Sergipe

Código Descrição Horista(%)

Mensalista(%)

Grupo A

A1 INSS 20,00 20,00

A2 SESI 1,50 1,50

A3 SENAI 1,00 1,00

A4 INCRA 0,20 0,20

A5 SEBRAE 0,60 0,60

A6 Salário-Educação 2,50 2,50

A7 Seguro Conta Acidentes de Trabalho 3,00 3,00

A8 FGTS 8,00 8,00

A9 SECONCI 1,00 1,00

A Total dos Encargos Sociais Básicos 37,80 37,80

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Grupo B

B1 Repouso Semanal Remunerado 17,92

B2 Feriados 4,48

B3 Aviso Prévio 12,83 10,20

B4 Auxílio-Enfermidade 0,78 0,62

B5 13º Salário 10,34 8,22

B6 Licença Paternidade 0,06 0,05

B7 Ausências Abonadas/Dias de Chuvas 2,57 2,04

B Total de Encargos Sociais que recebem incidências deA

48,98 21,13

Grupo C

C1 Depósito Rescisão Sem Justa Causa 5,96 4,85

C2 Férias (indenizadas) 13,79 10,96

C Total de Encargos Sociais que não recebem asincidências de A

19,75 15,81

Grupo D

D1 Reincidência de A sobre B 18,51 7,99

D Total das taxas incidências e reincidências 18,51 7,99

TOTAL (A+B+C+D) 125,04 82,73

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Abr/2012.

2.5 CURVA ABC

Segundo Carvalho (2002), a curva ABC, ou 80-20, é um método de classificação de

informações utilizado para separar os itens de maior importância ou impacto, os quais

geralmente encontram-se em menor número. A curva é baseada no teorema do economista

Vilfredo Pareto que realizou um estudo na Itália em 1987 onde ele observou que 20% da

população concentravam 80% da riqueza. No que se refere ao processo de orçamentação a

utilização da curva ABC tem um importante papel, pois ressalta os principais itens que

possuem maior parcela dos custos diretos de uma obra (BELTRAME, 2007).

A Figura 1 traz um exemplo do gráfico de uma curva ABC.

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Figura 1: Exemplo de Curva ABC

A curva ABC classifica a relevância de cada insumo no custo da obra em três

categorias: classe A, classe B e classe C. Os insumos da Classe A são os de maior

importância e, portanto, os mais significativos para obtenção de um melhor resultado. Os de

Classe B são intermediários e os de Classe C os de menor importância, podendo assim ter

um controle mais simplificado (MUTTI, 2006).

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3. ORÇAMENTO DE SERGIPE –ORSE

O Software ORSE foi desenvolvido para atender à determinação contida na Lei

Estadual nº 4.189/99 que criou o sistema estadual de registro de preços para obras e

serviços de engenharia com recursos do Tesouro do Estado. Atualmente é mantido pela

Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas de Sergipe – CEHOP que é o órgão

responsável pela atualização mensal do banco de dados que conta 9.006 insumos e 9.067

composições de preços unitários segundo informações disponíveis na página programa. O

sistema é disponibilizado de forma gratuita proporcionando um acesso fácil e rápido das

informações a toda a comunidade técnica, empresarial, científica e órgãos de fiscalização e

controle, além de propagar sua utilização a nível nacional. A aquisição do programa pode

ser feito por meio de download do mesmo na própria página, outra possibilidade é a

solicitação de uma cópia autorizada nas instalações físicas da CEHOP.

O sistema informatizado ORSE é uma ferramenta para elaboração de orçamentos de

obras que é resultado da evolução do InfoWOrca aliado ao resultado do acúmulo das

experiências adquiridas no decorrer da existência deste, da busca de soluções para o

tratamento de suas deficiências e limitações, bem como da adaptação de tecnologias e

conceitos de programação mais modernos no sentido de possibilitar a ampliação do

conjunto das atividades automatizadas que constituem o processo de estimativa de custos

de obras (Manual do Orse).

De acordo com o manual do usuário o desenvolvimento dessa nova ferramenta foi

resultado de uma abrangente pesquisa com os usuários do InfoWOrca onde foram expostas

suas principais expectativas em relação ao novo sistema e as carências no uso de

programas tradicionais. É possível destacar que flexibilidade é um dos atributos mais

notáveis do ORSE haja vista que vários recursos do Sistema Operacional Windows foram

incorporados às diversas etapas de processamento. O sistema conta ainda com um

facilitador na incorporação e novas rotinas e módulos acessórios, isso se deve à maneira

pela qual foram concebidas sua programação e a estruturação do banco de dados.

3.1 OBJETIVOS DO ORSE

Segundo consta no Manual do ORSE, o principal objetivo do ORSE é preencher a

lacuna dos sistemas existentes, corresponder plenamente às expectativas dos usuários que

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participarem decisivamente de sua concepção e ampliar o raio de ação do InfoWOrca no

tocante à confiabilidade, abrangência e satisfação dos que dele se utilizam para elaborar

orçamentos de obras de qualquer natureza.

3.2 OPERAÇÃO DO ORSE

3.2.1 INSTALAÇÃO

O procedimento para instalação do ORSE deve ser iniciado com a aquisição do CD

de instalação. Isto pode ser feito de duas maneiras: download na página da CEHOP ou

solicitação em sua sede física. Após isto é possível executar instalador e é dado início ao

processo de instalação propriamente dito. (Figura 2)

Figura 2: Execução do CD de Instalação

Na tela, mostrada na Figura 3, o usuário deve escolher o tipo da instalação que

melhor se adapte as suas necessidades. Os tipos mais comuns de são a Local, no qual o

programa é apenas instalado em um único computador o qual será utilizado para trabalhos

individuais, e o Servidor, o qual é utilizado para realizar trabalhos em grupos tendo como

servidor de uma rede o computador em questão. Em ambos os casos o programa descreve

os passos a serem seguidos.

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Figura 3: Instalador do ORSE

A instalação do ORSE é bastante similar ao de outros programas, o que acaba por

facilitar o entendimento para o usuário. Na etapa a seguir é necessário seguir os passos

indicados no próprio instalador (Figura 4).

Figura 4: Instalação LocalAo final da instalação deve-se fazer o cadastro de um usuário e de uma senha para

utilização do programa, este usuário e senha devem ser utilizados toda vez que se deseja

entrar no programa (Figura 5).

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Figura 5: Tela usuário

Após a conclusão da instalação e validação de usuário e senha, o usurário deve se

deparar com uma tela inicial do ORSE (Figura 6).

Figura 6: Tela inicial do ORSE3.2.2 MENUS

São sete os menus principais do ORSE: Acesso, Cadastro, Orçamento, Relatórios,

Ferramenta, Janela e Ajuda.

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3.2.2.1 MENU ACESSOEste menu se subdivide em Desconectar-se e Sair. O item Desconectar-se

desconecta o usuário do sistema, neste caso uma tela inicial de logout será exibida e será

possível fazer logout ou trocar de usuário. O item Sair é utilizado para sair do programa.

3.2.2.2 MENU CADASTRONeste menu é possível efetuar o cadastro de novos insumos, serviços,

empreendedores, usuários, etc. É subdividido em Insumo, Serviços, Empreendedor, Fonte,

Índice, Grupo de Insumo, Grupo de Serviço, Especialização, Usuários, Modelo de BDI e

Modelo de Encargos Sociais. Além de cadastro os itens citados também são necessários na

elaboração do produto final, o orçamento de obras ou empreendimentos e os relatórios

gerenciais que possibilitam a perfeita administração de um projeto (Figura 7).

Figura 7: Menu Cadastro

INSUMONo item insumo encontram-se disponibilizados todos os insumos cadastrados no

banco de dados do programa. Além disso, neste item também é possível efetuar o cadastro

de novos insumos. O procedimento de cadastro é bastante simples e pode ser feito

seguindo os passos que o próprio programa fornece (Figura 8).

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Figura 8: Insumos

SERVIÇOSO item Serviços possui o funcionamento muito similar ao item Insumo, distinguisse

apenas por se tratar de Serviços. Sua importância deve ser destacada, pois o orçamento é

dividido em serviços e neste item o usuário pode compor e/ou altera-los de acordo com sua

necessidade com os insumos já pré-existentes ao cadastrados pelo próprio usuário. Todos

os serviços cadastrados geram um preço unitário que podem ser adicionados ao orçamento

facilitando o processo (Figura 9).

Figura 9: Serviços

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EMPREENDEDORNo item Empreendedor ficam cadastradas todas as empresas contratantes, qualquer

outra entidade, órgão público ou cliente em potencial que este usuário julgue necessário

manter em seu banco de dados. Em resumo, Empreendedor é o contratante de serviços e

obras às quais o usuário desejar apresentar propostas de execução de empreendimentos

(Figura 10).

Figura 10: Empreendedor

FONTENo item Fonte constam os usuários responsáveis pela procedência de cada insumo e

composição de preço nos arquivos do ORSE. Nele também é possível cadastrar novas

fontes que irão fornecer dados sobre novos insumos e serviços (Figura 11).

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Figura 11: Fonte

ÍNDICENo item Índice é possível administrar os arquivos onde são gravados os índices de

correção de valores utilizados para atualizar orçamentos de obra. Estes índices são

utilizados para renovar as verbas, ou seja, trazer para o valor presente as composições de

preços tendo em vista que os custos de insumos e serviços do ORSE tem lançamento

mensal de novos preços. Caso necessário também é possível que o usuário cadastre novos

índices gerando correções de valores dos insumos e serviços de acordo com suas

necessidades (Figura 12).

Figura 12: Índice

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GRUPO DE INSUMOO ORSE classifica os insumos em quatro principais grupos, Equipamentos, Materiais

de Construção, Pessoal e Serviços de Terceiros. Neste item o usuário pode reclassificar ou

editar tais grupos, podendo reorganiza-los para facilitação realização do orçamento final

(Figura 13).

Figura 13: Grupo de Insumo

GRUPO DE SERVIÇOSDe maneira similar ao item Grupo de Insumos, o item Grupo de Serviços tem a

mesma funcionalidade, porém utilizado na alteração de serviços. Este item é dividido em

três principais grupos, são eles: Obras Civis, Infraestrutura e Projeto (Figura 14).

Figura 14: Grupo de Serviço

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ESPECIFICAÇÃONo item Especificação encontram-se disponíveis todos os componentes de um

serviço ou insumo que pertencem ao banco de dados global do ORSE, ou seja, as

especificações de cada composição de preço (Figura 15).

Figura 15: EspecificaçãoUSUÁRIOSNeste item é possível inserir e classificar novos usuários para que o ORSE possa ser

utilizado em rede, ou ainda para que mais de um usuário possa realizar um orçamento. Os

usuários podem ser cadastrados como administrados tendo assim acesso a todas as

funcionalidades do programa. Existe também o usuário orçamentista, este possui acesso

restrito podendo apenas realizar orçamentos de um empreendimento (Figura 16).

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Figura 16: Usuários

MODELO DE BDI (BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS)O item Modelo de BDI é disponibilizado para usuários externos somente para efeito

de importação de obras ou empreendimentos cadastrados por estes. O usuário pode

escolher o método de cálculo sendo arbitrário onde deverá indicar o percentual que incidirá

sobre os custos. Num outro método, o BDI é calculado com base numa tabela

disponibilizada no próprio programa que pode ser modificada pelo usuário. Apenas os

usuários da CEHOP/DESO podem acrescentar dados, excluir itens e modificar parâmetros

na tabela básica de BDI do ORSE (Figura 17).

Figura 17: Modelo de BDI

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3.2.2.3 MENU ORÇAMENTOEste é o menu em que é possível fazer o orçamento propriamente dito, tomando por

base os custos dos insumos e serviços previamente cadastrados no menu anterior. Este

menu possui apenas um item, Empreendimento. É necessário que o usuário informe o

empreendimento e a obra em questão antes de dar continuidade ao processo de

orçamentação. Todos os passos descritos são de fácil entendimento (Figura 18).

Figura 18: Menu Orçamento

No item Empreendimento é possível criar novos empreendimentos bem como

gerenciar os já existentes. Para tanto é necessário apenas informar os dados solicitados

pelo programa na tela da Figura 19.

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Figura 19: Empreendimento

3.2.2.4 MENU RELATÓRIOSO menu Relatórios disponibiliza a impressão de listagens cadastrais, referentes aos

insumos, serviços e dados de todas as demais tabelas do banco global, como fontes de

referência, empreendedores, grupos de serviços e de insumos, tabelas básicas de BDI e

Encargos Sociais, de listagens para coleta de preços e de relatórios de movimentação,

referentes às informações das obras e dos empreendimentos (Figura 20).

Figura 20: Menu Relatórios

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O menu Relatórios se subdivide ainda em Relatórios Cadastrais e Relatórios do

Empreendimento.

Os relatórios cadastrais nada mais são do que listagens de dados contidos nas

principais tabelas do banco de dados global gerenciado pelo ORSE. Está disponibilizada

nesse item a listagem de insumos com ou sem preços unitários, listagem de preços de

serviços, listagem dos empreendedores cadastrados, das fontes de referência, dos grupos

de serviços e de insumos, planilhas básicas de BDI e Encargos (Figura 21).

Figura 21: Relatórios Cadastrais

3.2.2.5 MENU FERRAMENTASNo menu Ferramentas é possível definir as preferências do usuário além de verificar

atualizações para o software e para o banco de dados. Este menu é dividido em

Preferências, Cálculo de Composição de Preços, Exportação de Base de Dados e Monitor

de Conexões (Figura 22).

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Figura 22: Menu Ferramentas

O item Preferências onde é possível cadastrar definir a fonte padrão, os índices de

correção favoritos e o empreendedor. Após definida a fonte padrão, todos os novos insumos

e serviços cadastrados serão atribuídos à mesma (Figura 23).

Figura 23: Preferências

Nesta tela o usuário pode ainda definir as configurações de atualizações

automáticas, configurar as pastas de trabalho e especificar as configurações de impressão.

No item Cálculo de Composições de Preço é utilizado para a atualização de todos os

serviços dos arquivos do banco de dados global, após alterações significativas dos mesmos

ou após importação de arquivos disponibilizados pela CEHOP em sua página na Internet.

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O usuário deverá selecionar os períodos e as fontes de referência que serão

atualizadas. Estarão disponíveis para atualização todos os períodos que constam do banco

de dados global (Figura 24).

Figura 24: Cálculo de Composições de Preço

O item Exportação de base de dados é comumente utilizado pela DESO para envio à

CEHOP de dados do banco global para publicação. A tela do item está indicada na Figura

25 não possui grande utilidade para usuários externos.

Figura 25: Exportação de base de dados

O item Monitor de Conexões elenca todos os usuários que estejam conectados ao

sistema (Figura 26).

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Figura 26: Monitor de Conexões

O estado da conexão é indicado na parte superior direita do formulário. De maneira

fácil e intuitiva é possível identificar a situação atual de cada usuário. Constam também o

computador que está acessando o programa, a hora de login e logout dos mesmos.

Figura 27: Exportação de base de dados

3.2.2.6 MENU JANELAEste menu serve para o gerenciamento de todas as janelas abertas no ORSE. As

janelas ficarão acessíveis por esse menu enquanto estiverem abertas (Figura 28).

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Figura 28: Janela

Este facilitador possibilita ao usuário verificar quais formulários ainda não foram

fechados. Se alguma alteração realizada em algum desses formulários ainda não foi salva,

esta somente será efetivada nos demais arquivos depois que o usuário clicar nos botões

“Atualizar” que constam de cada um deles.

Quando do encerramento do programa, se porventura ainda existirem edições não

confirmadas através dos botões “Salvar” e “Desfazer”, o ORSE solicita do usuário a

confirmação das mesmas.

O ORSE é uma excelente ferramenta orçamentária que possui uma boa

trabalhabilidade e uma ótima maleabilidade. Como apresentado é possível editar e/ou

acrescentar praticamente qualquer item, serviço, insumo, coeficiente, fonte e preço contido

no programa. Este fator é decisivo para uma constante melhoria e aperfeiçoamento de um

orçamento, tornando a ferramenta cada vez mais próxima da real necessidade do usuário.

Por outro lado isto o torna uma ferramenta muito mais ajustada a uma realidade específica,

e neste aspecto a tabela SINAPI leva uma grande vantagem.

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4. SISTEMA NACIONAL DEPESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICESDA CONSTRUÇÂO CIVIL – SINAPI

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)

criado em 1969 com o objetivo de produzir informações sobre custos e índices de forma

sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de

orçamentos, como também acompanhamento de custos. (IBGE)

O SINAPI é um sistema de pesquisa mensal que informa os custos e índices da

construção civil. Segundo Almeida (2009) o sistema é mantido pela Caixa Econômica

Federal (CEF) e por bancos de dados regionais vinculados às Gerências de Filial de

Desenvolvimento Urbano (GIDUR) que a CEF mantém em todos os Estados Federativos e

Distrito Federal. Atualmente a CEF e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

são encarregados da divulgação oficial dos resultados, manutenção, atualização e

aperfeiçoamento do cadastro de referências técnicas, métodos de cálculo e do controle de

qualidade dos dados disponibilizados. De acordo com a Caixa, as pesquisas são realizadas

nas 26 capitais brasileiras e no Distrito federal, de forma abrangente e descentralizada, com

a obtenção dos preços médios dos materiais. O sistema constitui ferramenta útil para

elaboração e análise de orçamentos, estimativas de custos, reajustamentos de contratos e

planejamentos de investimentos.

Segundo o portal da CEF, a rede de coleta do IBGE realiza pesquisas mensais de

preços de equipamentos, materiais de construção e salários das categorias profissionais,

junto, respectivamente, a estabelecimentos comerciais, industriais e sindicatos da

construção civil, em todos os estados do país.

4.1 HISTÓRICO DO SINAPI

De acordo com informações obtidas no site do IBGE o sistema foi fundado em 1969

pelo Banco Nacional da Habitação (BNH) com o objetivo de fornecer com informações

detalhadas sobre os custos e índices da construção. Até o dado momento o setor da

construção civil não dispunha de tais informações que eram de suma importância para o

BNH, órgão governamental responsável pelos programas habitacionais, para o reajuste e

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31

atualização de orçamentos. Por determinação da Lei de Incorporação, os Sindicatos da

Indústria da Construção Civil eram os responsáveis pelos cálculos dos custos da construção

de projetos padronizados quanto ao número de pavimentos, quantidade de dormitórios e

padrão da construção.

Depois de decidida a implantação do sistema, a coleta mensal de preços de

materiais e mão de obra ficou de incumbência do IBGE. Os índices e séries de custos foram

primeiramente delegados ao CENPHA - Centro Nacional de Pesquisas Habitacionais, e em

seguida, em 1975, ao IDEG - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Gerencial, e

somente em 1981 ao próprio BNH.

Em agosto de 1982 o IBGE se tornou responsável pela produção das séries mensais

de custos e índices, contudo seu processamento computacional permaneceu a cargo do

BNH. O processo de coleta e processamento apenas passou a ser de responsabilidade pelo

IBGE em janeiro de 1985 cabendo ao BNH a apenas a manutenção do sistema quanto aos

aspectos técnicos de engenharia, sendo seu papel assumido pela Caixa Econômica Federal

após a extinção do mesmo em 1986.

Atualmente é de responsabilidade da CEF a manutenção da base técnica de

engenharia, base cadastral de coleta e métodos de produção. A base técnica de engenharia

do sistema é constituída pelos projetos, relações de serviços, especificações e composições

de custos.

Por meio de uma resolução do Conselho Curador do FGTS, em 1994, a CEF

uniformizou os procedimentos de sua área de engenharia em nível nacional e implantou um

Sistema de acompanhamento de custos e adequação de materiais, tanto para

empreendimentos no setor habitacional quanto para saneamento e infraestrutura urbana.

Ainda segundo esta resolução, os objetivos do SINAPI foram ampliados e firmados novos

convênios com o IBGE para a produção das estatísticas para a área de edificações e a

implantação e realização de coleta mensal de preços e salários dos novos setores a partir

de julho de 1997 (IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Índices de Preços,

Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil).

4.2 RESULTADOS

Os principais resultados do SINAPI são disponibilizados mensalmente via web pelo

IBGE e CEF para as 27 Unidades da Federação. Nesses resultados constam os preços de

materiais de construção, salários das principais categorias de profissionais que atuam no

ramo e custos de projetos residenciais ou comerciais com tipologias arquitetônicas

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32

diferentes sob vários aspectos (número de salas, quartos, banheiros, pavimentos e tipo de

acabamento).

Também consta nesses relatórios o custo médio de projetos residenciais no padrão

normal de acabamento para cada UF, para tal é feito uma ponderação de acordo com a

importância relativa de cada projeto no município mais populoso de cada área geográfica.

O custo médio regional e nacional também é um resultado obtido pela SINAPI, sendo

o regional calculado ponderando-se os custos das UF’s da Região, onde o peso é

estabelecido a partir do crescimento populacional; e o nacional ponderando-se os custos

das regiões, onde o peso é fixado a partir do crescimento populacional.

Por determinação da Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada pela Comissão Mista

de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional o SINAPI é

referência para a elaboração e avaliação de orçamentos, acompanhamentos de custos e

adequação de materiais nas áreas de edificações, saneamento e infra-estrutura dos custos

de execução de obras.

Os resultados do SINAPI servem de base para órgãos públicos como, por exemplo, a

própria CEF bem como a FUNASA - Fundação Nacional da Saúde, o IPHAN - Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico, o INCRA - Instituto de Colonização e Reforma Agrária e

Ministério da Defesa e o TCU - Tribunal de Contas da União. No setor privado é bastante

utilizado por profissionais e empresas que atuam no ramo da construção civil.

4.3 METODOLOGIA DE CÁLCULO

No cálculo dos custos apenas estão inclusos gastos com materiais e salários,

acrescidos de encargos sociais no total de 125,04%. Desta maneira, outros custos como

compra do terreno, execução de projetos, licenças, habite-se, certidões, seguros,

administração da obra, financiamentos, lucro da construtora e incorporadora, instalações

provisórias, ligações domiciliares de água, energia elétrica e esgoto, depreciações dos

equipamentos (máquinas e equipamentos), equipamentos mecânicos: elevadores,

compactadores, exaustores, infraestrutura urbana, equipamentos de segurança, fundações

especiais (IBGE).

Segundo consta no site do IBGE, a fórmula utilizada no cálculo do Orçamento Final

por metro quadrado (OF), incluindo todos os custos do empreendimento, é a 4.1:

= + [( ) ] + (4.1)

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Onde:

• Custo SINAPI = custo unitário do projeto em estudo, estimado com base nos custos

do SINAPI (projeto mais aproximado);

• Ofe = orçamento das fundações especiais;

• Ofd = orçamento das fundações diretas (já consideradas nos projetos das casas);

• CD = custos diversos com ligações + complementos;

• S = área de construção do projeto em estudo;

• BDI = parcela acrescida ao orçamento final (por m²) equivalente às bonificações (B)

e despesas indiretas (DI).

4.4 BASE TÉCNICA E ESTRUTURA DE DADOS

O SINAPI possui sua base técnica de engenharia composta por três itens

hierarquicamente dispostos: projetos, serviços e quantidade, especificações e composições.

Desta maneira, a sequência para realização de um orçamento utilizando a tabela SINAPI é

bastante simples. Primeiro é necessário definir os serviços necessários à execução da obra,

em seguida deve-se fazer o levantamento da quantidade de cada serviço com base nos

projetos adequados e por último, definir a especificação do serviço. O custo final de cada

serviço é o produto entre a quantidade e o custo por unidade de serviço, e o custo total do

projeto é o somatório do custo final de todos os serviços.

4.5 AS BASES DA COLETA

De acordo com o IBGE a base da coleta de dados é constituída por dois cadastros

chamados de locais e insumos. A formação da amostra de locais do SINAPI é baseada na

seleção intencional, tendo como fontes o Cadastro de Empresas - CEMPRE (IBGE),

pesquisas de locais de compras, revistas e catálogos especializados do setor da construção,

etc. Esses procedimentos direcionam a indicação de locais para a amostra, atendendo aos

requeridos colocados para a pesquisa.

A seleção dos locais, segundo os insumos da pesquisa, segue uma rotina

relacionada às especificidades dos insumos e aspectos regionais. A relação dos insumos

pesquisados na coleta mensal é muito abrangente, variando do "prego de ferro para obra"

aos equipamentos pesados, tal como uma "usina de asfalto".

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Desta forma, é estabelecida a quantidade de locais diante das restrições naturais da

pesquisa. As diferenças observadas no número de locais, por Unidade da Federação e

insumo, são justificadas por estas razões, fazendo com que a manutenção e ampliação da

amostra sejam tarefas complexas que transcendem a simples seleção de um local a partir

de um determinado cadastro.

De forma geral, os informantes do SINAPI são estabelecimentos comerciais,

industriais, fornecedores e representantes, prestadores de serviço, sindicatos e empresas

construtoras.

O cadastro de insumos é composto pelos principais materiais, serviços, categorias

de profissionais e equipamentos, para venda ou locação. Todos estes itens estão

organizados em "famílias homogêneas", ou seja, grupamentos de acordo com a similaridade

e formas de comercialização. Dentro de cada família é feita uma divisão onde é escolhido

um “insumo representante” e os demais insumos são chamados de “insumos

representados”.

Desta maneira o preço dos insumos representantes é mensalmente coletado sendo o

preço dos insumos representados determinado a partir de coeficientes de

representatividade, ou seja, uma relação de preços entre representados e representante da

família. Os coeficientes são calculados a partir de uma "coleta extensiva" na qual são

obtidos preços/salários para todos os insumos do cadastro (representantes e

representados).

A Tabela 3 nos traz um exemplo de família homogênea.

Tabela 3: Exemplo de família homogênea

Insumo Unid. CategoriaTubo de PVC roscável de 2" M representante

Tubo de PVC roscável de 1 1/2" M representado

Tubo de PVC roscável de 1 1/4" M representado

Tubo de PVC roscável de 2 1/2" M representado

Tubo de PVC roscável de 3" M representado

Tubo de PVC roscável de 4" M representado

Tubo de PVC roscável de 5" M representado

Tubo de PVC roscável de 6" M representado

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Jan/2013.

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Segundo o IBGE, a SINAPI considera que os principais insumos representantes que

participam dos custos de construção calculados, são:

Materiais básicos: argamassa para reboco/emboço, areia, cimento, cal, gesso

em pó, pedra britada, saibro;

Aço: arame preto recozido, vergalhões, prego;

Concreto e FC (fibrocimento): laje pré-moldada, bloco de concreto p/

alvenaria, telha de FC, caixa d’água de FC;

Material cerâmico: tijolo maciço e furado, telha canal e francesa, tubo

(manilha);

Madeiras: aduela (batente), chapa de compensado, porta interna, janela,

peças para telhado, pontalete, tábua para formas, taco para piso;

Esquadrias: basculante de alumínio e ferro;

Ferragens para esquadrias: dobradiça, fechadura;

Utilidades: armário plástico para banheiro, chuveiro elétrico, bancas de

mármore e marmorite, cuba (pia de cozinha);

Vidro: vidro liso para janelas;

Revestimentos: azulejo, cerâmicas, chapa de laminado, carpete, mármore,

piso vinílico;

Material para pintura: massa corrida (base látex e base óleo), selador base

acrílica, tinta (PVA e à óleo);

Material para instalação hidráulica: tubos (FG, PVC e FF), registro, torneira,

válvula de descarga, vaso sanitário, conjunto moto-bomba;

Material para instalação elétrica: eletrodutos (ferro e PVC), fio de cobre,

disjuntor, interruptor, tomada;

Categorias profissionais: armador, bombeiro hidráulico, carpinteiro de

esquadrias, carpinteiro de formas, eletricista, ladrilheiro, pedreiro, pintor e

servente.

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4.6 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados do SINAPI (preços de materiais, salários, custos de projetos, custos

médios, índices) são divulgados periodicamente e podem ser acessados através dos sites

do IBGE ou da CAIXA. O histórico dos resultados pode ser acessado utilizando-se o Banco

de Dados Agregados via SIDRA. Existe a possibilidade de efetuar o download de toda a

tabela que encontra-se disponibilizada no site da CEF(http://www.caixa.gov.br/). Segue

abaixo um passo a passo do procedimento.

Na página inicial do site da CEF basta clicar no ícone do menu superior Downloads

(Figura 43).

Figura 29: Página inicial CEFCom isso tem-se acesso ao todos os downloads disponibilizados pela Caixa (Figura

30).

Figura 30: Página download CEF

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Nesta lista constam os relatórios de insumos, serviços e de encargos sociais

calculados pela SINAPI (Figura 31).

Figura 31: Página download CEF - SINAPI

Clicando na opção desejado o usuário é direcionado para a próxima tela onde deve

escolher qual estado quer os resultados (Figura 32).

Figura 32: Página download CEF – SINAPI – Escolha da UF

Após essa etapa o download de um arquivo no formato PDF é iniciado, neste arquivo

constam todos os resultados para a UF e o mês escolhidos.

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Para obtenção das composições e serviços utilizadas pela SINAPI o usuário deve,

estando na página inicial da CEF, dirigir-se no menu principal à aba governo e clicar em

SINAPI (Figura 33).

Figura 33: Página inicial CEF – Aba governo

Estando na página inicial da SINAPI no site da Caixa é possível consultar as

composições de insumos descendo a barra de rolagem e clicando no sub menu a direita

“Consulta Pública - Insumos e Composições Analíticas” (Figura 34).

Figura 34: Página inicial SINAPI – Consulta pública

Após clicar neste sub menu uma nova aba é automaticamente aberta e o usuário é

redirecionado para uma outra página. Nesta página é possível a localidade na qual se

deseja fazer a pesquisa, no caso deste trabalho a cidade de Aracaju-SE (Figura 35).

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Figura 35: Página composição SINAPI – Escolha da localidade

De modo semelhante ao item anterior o usuário é redirecionado para a página inicial

de pesquisa de composições do SINAPI (Figura 36).

Figura 36: Página inicial composição SINAPI

Nesta página deve-se escolher o que será pesquisado, ou seja, preço de insumos ou

composições de serviços. Isso deve ser discriminado dirigindo-se ao item Pesquisar no

menu superior. Como neste caso deseja-se analisar composições de serviços então se deve

clicar no item composições do menu. Quando escolhida a opção composição o usuário é

direcionado para a página principal de pesquisa de composições da SINAPI (Figura 37).

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40

Figura 37: Página pesquisa de composição SINAPI

Nesta página é possível pesquisar pelo código ou pela descrição básica da

composição. Far-se-á a título de exemplo uma pesquisa do insumo Concreto. Como

resultado da pesquisa irá constar todos os serviços que possuam em sua descrição a

palavra concreto (Figura 38).

Figura 38: Página resultado da pesquisa de composição SINAPI

Pode-se perceber que nos resultados da pesquisa constam o código do serviço, a

descrição básica, a unidade, o local do custo, o custo total e a data do custo. Para obtenção

dos coeficientes e itens utilizados na composição basta clicar no serviço desejado e abaixo

aparecerá o detalhamento do serviço (Figura 39).

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Figura 39: Página resultado da pesquisa de composição SINAPI – Detalhamento deserviço

Ao clicar em “Itens e Coeficientes” o detalhamento sobre a composição do serviço

aparecerá na tela (Figura 40).

Figura 40: Página resultado da pesquisa de composição SINAPI – Composição deserviço

Nesta pagina constam todos os itens e seus respectivos coeficientes que foram

levados em consideração pela SINAPI na composição do preço do serviço pesquisado.

Também constam a classificação de cada item, insumo(I), material(M), bem como o código

de cada item juntamente com sua descrição. Desta maneira tem-se a composição de cada

item desejado.

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Neste trabalho além da composição de cada serviço foi necessário também o valor

de cada insumo ou mão de obra utilizado em todos os serviços comparados durante o

trabalho. Portanto, com base no exemplo dado acima o insumo Cimento Portland Comum

CP I- 32 será escolhido para demonstração do procedimento de coleta de preço na SINAPI.

Voltando a página inicial da composição SINAPI (Figura 36) será escolhida agora a

opção Insumo do menu pesquisar. Feito isso aparecerá tela de pesquisa (Figura 41).

Figura 41: Página pesquisa de insumo SINAPI

Nesta página pesquisaremos pelo código 1379 o insumo Cimento Portland Comum

CP I- 32 como consta na composição previamente pesquisada (Figura 42).

Figura 42: Página resultado da pesquisa de insumo SINAPI

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De maneira muito semelhante à pesquisa de composições os resultados da pesquisa

são apresentados. Também constam o código, a descrição básica, a unidade, o local, o

preço e a data.

Assim com tendo em mãos o valor dos coeficientes do serviço e do preço de cada

insumo é possível calcular o custo de cada serviço para uma posterior comparação. É desta

maneira que as composições do SINAPI o do ORSE podem ser comparadas e analisadas.

Uma comparação mais ampla e detalhada de cada serviço será realizada ao longo deste

trabalho.

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5. METODOLOGIA

5.1 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

5.1.1 ATIVIDADES PROGRAMADAS

Para alcançar os objetivos propostos nesse trabalho as atividades previstas foram

divididas em dois grupos; atividades de planejamento e atividades de desenvolvimento.

As atividades de planejamento correspondem ao trabalho de leitura de bibliografia

específica sobre orçamentação de obras, familiarização com o software ORSE e a tabela

SINAPI, análise de um projeto para estudo para posterior orçamentação e levantamento

aproximado de quantitativos de materiais e serviços. Nas atividades de desenvolvimento

constam análise dos dados e dos resultados, o lançamento dos quantitativos no software e

na tabela, elaboração de um orçamento base, revisão e comparação dos orçamentos,

levantamento das composições dos serviços para posterior análise comparativa e

conclusão.

5.1.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO MODELO

Com o objetivo de correlacionar o trabalho ao cenário atual da indústria da

construção civil, o projeto utilizado nesse trabalho consiste numa unidade habitacional

popular unifamiliar. A edificação é uma residência térrea, situada na cidade de Aracaju/SE, e

possuirá sala, dois quartos, banheiro e cozinha totalizando uma área construída de 36,84m²

com área útil de 33,54m².

A habitação possuirá canteiro de obras instalado no local com instalações provisórias

de água e energia, bem como proteção do entorno. A edificação deverá ser construída

sobre solo aterrado nas condições previstas pelo projeto, no terreno será feita uma

raspagem para retirada da vegetação existente. A obra deve ser locada com gabarito de

madeira nas dimensões exigidas por normas.

No que se refere à estrutura, as fundações são compostas por baldrames, a paredes

serão estruturais utilizando graute quando se fizer necessário com viga de travamento após

a última fiada. A edificação possuirá laje pré-moldada sobre o banheiro. Todas as portas da

edificação serão de madeira, as janelas e basculantes serão de metal. A Figura 43 contém a

planta baixa do projeto modelo.

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Figura 43: Planta baixa

5.1.3 LEVANTAMENTO DOS QUANTITATIVOS

Com base no projeto modelo foram levantados os quantitativos necessários para a

realização do orçamento.

Área do terreno:= 15,00 ∗ 10,00 = 150,00 ² (5.1)

Área construída= 5,59 ∗ 6,59 = 36,8381 ≅ 36,84 ² (5.2)

Área cobertura = 6,09 ∗ 7,09 = 43,1781 ≅ 43,18 ² (5.3)

Os demais itens como: número de esquadrias; material hidráulico; material elétrico;

área de revestimento de parede; área de cobertura; louças e vidros foram retirados

diretamente dos projetos.

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5.1.4 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE COMPOSIÇÕES DE SERVIÇOS

Neste item segue uma análise comparativa entre serviços similares das duas

ferramentas orçamentárias utilizadas no trabalho. A composição de cada serviço analisado

está apresentada em forma de tabela para ambas as ferramentas e uma breve análise sobre

as diferenças entre os valores segue após cada serviço. Afim de um melhor resultado para a

comparação entre as ferramentas os preços apresentados são referentes a cidade de

Aracaju/SE no período de novembro de 2011.

O critério adotado para a adoção dos itens abaixo foi à similaridade entre serviços,

ou seja, foram comparados os itens que possuem uma maior semelhança entre ambas as

ferramentas. Por possuírem uma maior relevância no orçamento os itens de maior

porcentagem no valor total do orçamento também foram comparados.

A Tabela 4 traz a composição do serviço limpeza manual do terreno segundo consta

na SINAPI.

Tabela 4: Composição do serviço limpeza manual do terreno na SINAPI

73948/016Limpeza manual do terreno com raspagem

superficialCusto total R$ 1,59

Código Descrição básica Unidade Coeficiente Custo unitário Custo

6111 Servente h 0,2500 R$ 6,36 R$ 1,59

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 5 traz a composição do serviço limpeza manual do terreno segundo consta

no ORSE.

Tabela 5: Composição do serviço limpeza manual do terreno no ORSE

00003/ORSELimpeza manual do terreno com raspagem

superficialCusto total R$ 1,79

Código Descrição básica Unidade Coeficiente Custo unitário Custo

68 Servente h 0,2500 R$ 2,83 R$ 0,71

Encargos sociais R$ 1,08

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Neste item podemos notar que a diferença de custo entre os serviços se deve

exclusivamente pela diferença no valor da mão de obra, haja vista que o coeficiente aplicado

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em ambas as composições é o mesmo. É possível perceber que o ORSE fornece

separadamente o valor dos encargos sociais enquanto na SINAPI este valor já está incluso

no custo unitário. Essa característica se repete em todos os serviços no qual se faz

necessário o uso de mão de obra.

A Tabela 6 traz a composição do serviço locação de obra segundo consta na

SINAPI.

Tabela 6: Composição do serviço locação de obra na SINAPI

73992/001Locação convencional de obra, através de gabarito de

tabuas corridas pontaletadas a cada 1,50mCusto total R$ 8,01

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

337Arame recozido 18 BWG - 1,25mm

- 9,60 g/mKg 0,0200 R$ 7,50 R$ 0,15

1213 Carpinteiro de formas H 0,1300 R$ 9,67 R$ 1,26

4493Peça de madeira 2ª qualidade

7,5x7,5cm nçao aparelhadaM 0,2500 R$ 5,59 R$ 1,40

5061 Prego de aço 18x27 Kg 0,0100 R$ 7,00 R$ 0,07

6115 Ajudante H 0,1300 R$ 6,36 R$ 0,83

6188Tábua madeira 3ª qualidade

2,5x30cm (1x12") não aparelhadaM² 0,1000 R$ 43,08 R$ 4,31

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 7 traz a composição do serviço locação de obra segundo consta no ORSE.

Tabela 7: Composição do serviço locação de obra no ORSE

00050/ORSELocação de construção de edificação até 200m², inclusive

execução de gabarito de madeiraCusto total R$ 4,61

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

48Auxiliar topografia - T4 -

segundo grau completo - DNITH 0,0200 R$ 6,74 R$ 0,13

51 Carpinteiro H 0,0400 R$ 4,30 R$ 0,17

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68 Servente H 0,0400 R$ 2,83 R$ 0,11

70 Topografo - T2 - fonte DNIT H 0,0200 R$ 12,10 R$ 0,24

195Arame galvanizado liso 18 bwg -

1,24mm (0,009 kg/m)Kg 0,0200 R$ 5,88 R$ 0,12

1569Madeira mista serrada (barrote)

6 x 6cm - 0,0036m³/mM 0,2400 R$ 3,24 R$ 0,78

1573Madeira mista serrada (tábua)

2,2 x 22cm - 0,00484 m³/mM 0,2800 R$ 6,90 R$ 1,93

1889 Pregos 16x24 kg 0,0120 R$ 7,20 R$ 0,09

Encargos sociais R$ 1,03

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Nesta composição há uma significativa diferença de custo entre os serviços e isso

deve-se em grande parte; pela quantidade de madeira empregada no serviço em cada um

dos casos. O valor do insumo madeira tem um peso muito maior na composição da SINPI,

mais de 50% do valor do serviço é composto por este insumo, este é o principal fator para

uma divergência tão grande entre os valores apresentados.

A Tabela 8 traz a composição do serviço escavação manual de vala segundo consta

na SINAPI.

Tabela 8: Composição do serviço escavação manual de vala na SINAPI

73965/010Escavação manual de vala em material de 1ª categoria

até 1,5m excluindo esgotamento/escoramentoCusto total R$ 22,26

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

73357

Escav. Manual vala/cava mar

1ª cat. Até 1,50m excl

esg/escor (areia argila ou

piçarra)

M³ 1,0000 R$ 22,26 R$ 22,26

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

O serviço de escavação manual acima é calculado com base em outra composição,

a Tabela 9 contém o detalhamento deste item.

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Tabela 9: Composição do serviço escavação manual de vala em material de 1ªcategoria na SINAPI

73948/016 Limpeza manual do terreno com raspagem superficial Custo total R$ 22,26

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

6111 Servente h 3,5000 R$ 6,36 R$ 22,26

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 10 traz a composição do serviço escavação manual de vala segundo

consta no ORSE.

Tabela 10: Composição do serviço escavação manual de vala no ORSE

02497/ORSEEscavação manual de vala ou cava em material de 1ª

categoria, profundidade até 1,50mCusto total R$ 21,52

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

68 Servente h 3,0000 R$ 2,83 R$ 8,49

Encargos sociais R$ 13,03

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Os serviços acima possuem um preço muito similar, pois as composições possuem o

mesmo insumo, servente, diferindo no custo da mão de obra e no coeficiente. Se dividirmos

o valor dos encargos sociais, fornecido pelo ORSE, pelo número de horas necessárias para

o serviço obteremos um custo horário de aproximadamente 7,17 R$/h. Se compararmos

este valor com o valor fornecido pela SINAPI de 6,36 R$/h, podemos notar que o valor do

insumo fornecido pelo SINAPI é 11,30% menor. Em contrapartida, o coeficiente da SINAPI é

16,67% maior em relação ao do ORSE, isso torno os custos similares.

A Tabela 11 traz a composição do serviço aterro interno segundo consta na SINAPI.

Tabela 11: Composição do serviço aterro interno na SINAPI

55835 Aterro interno (edificações) compactado manualmente Custo total R$ 22,26

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

6111 Servente h 3,5000 R$ 6,36 R$ 22,26

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Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 12 traz a composição do serviço aterro de caixão de edificação segundo

consta no ORSE.

Tabela 12: Composição do serviço aterro de caixão de edificação no ORSE

00077/ORSEAterro de caixão de edificação, com fornec. de areia,

adensada com águaCusto total R$ 62,66

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

68 Servente h 3,0000 R$ 2,83 R$ 8,49

200

Areia fina adquirida em

depósitos colocada na obra

(AC - área comercial)

m³ 1,2000 R$ 34,28 R$ 41,14

Encargos sociais R$ 13,03

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Os serviços mostrados acima possuem composição muito similar aos anteriormente

comparados com a única ressalva de que a composição do ORSE consta com um insumo

do tipo material. Justamente esse insumo possui uma maior parcela na divergência entre o

custo dos serviços. Como previamente analisado, o custo do insumo servente, pouco

diverge com os coeficientes apresentados entre o ORSE e SINAPI portanto, o grande

responsável pela discrepância nos valores é o insumo Areia fina.

A Tabela 13 traz a composição do serviço cobertura em telha cerâmica segundo

consta na SINAPI.

Tabela 13: Composição do serviço cobertura em telha cerâmica na SINAPI

73938/002 Cobertura em telha cerâmica tipo plan Custo total R$ 49,81

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

11088Telha cerâmica tipo plan comp

= 46 a 50,0 cm - 26 a 33 un/m²unid 26,0000 R$ 1,27 R$ 33,02

12869 Telhadista H 0,7500 R$ 9,67 R$ 7,25

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6115 Ajudante H 1,5000 R$ 6,36 R$ 9,54

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 14 traz a composição do serviço telhamento com telha cerâmica segundo

consta no ORSE.

Tabela 14: Composição do serviço telhamento com telha cerâmica no ORSE

00231/ORSETelhamento com telha cerâmica tipo plan, 1ª qualid,

(Simonassi ou similar)Custo total R$ 48,18

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

51 Carpinteiro H 0,5000 R$ 4,30 R$ 2,15

68 Servente H 1,0000 R$ 2,83 R$ 2,83

2186

Telha cerâmica tipo plan,

1ª qualid, comp=41cm, 28

um/m² (Simonassi ou

similar)

unid 28,0000 R$ 1,27 R$ 35,56

Encargos sociais R$ 7,64

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Com uma divergência de menos de 3,5% a favor do ORSE, as composições acima

praticamente não divergem. Todos os insumos possuem uma diferença mínima entre

coeficientes e valores, isso justifica o fato dos valores terem sido tão próximos.

A Tabela 15 traz a composição do serviço estrutura para telha cerâmica segundo

consta na SINAPI.

Tabela 15: Composição do serviço estrutura para telha cerâmica na SINAPI

73931/003Estrutura para telha cerâmica, em madeira aparelhada,

apoiada em paredeCusto total R$ 62,43

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

3989Madeira lei 1ª qualidade

serrada aparelhadaM³ 0,0180 R$ 2.500,00 R$ 45,00

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52

5061 Prego de aço 18x27 Kg 0,2000 R$ 7,00 R$ 1,40

12869 Telhadista H 1,0000 R$ 9,67 R$ 9,67

6115 Ajudante H 1,0000 R$ 6,36 R$ 6,36

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 16 traz a composição do serviço madeiramento em madeira de lei segundo

consta no ORSE.

Tabela 16: Composição do serviço madeiramento em madeira de lei no ORSE

00198/ORSE

Madeiramento em massaranduba/madeira de lei,

acabamento aparelhado, c/ ripão 5 x 3 cm e ripa 4 x

1,5cm, exclusive peças principais

Custo total R$ 45,77

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

51 Carpinteiro H 1,2000 R$ 4,30 R$ 5,16

68 Servente H 1,2000 R$ 2,83 R$ 3,40

1889 Pregos 16x24 Kg 0,2000 R$ 7,20 R$ 1,44

1974Ripa massaranduba

serrada 4cm x 1,5cmM 5,0000 R$ 1,40 R$ 7,00

3052Aparelhamento de ripa

madeira de leiM 5,0000 R$ 0,19 R$ 0,95

3053Aparelhamento de ripão

madeira de leiM 3,3330 R$ 0,50 R$ 1,67

9410Ripão massaranduba

serrada 5cm x 3cmM 3,3330 R$ 3,91 R$ 13,03

Encargos sociais R$ 13,13

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Nas composições mostradas acima notamos que o valor da madeira de lei na

composição da SINAPI é fator determinante para o alto valor do serviço. Neste caso a falta

de detalhamento pode ser o causador do elevado o valor do insumo. Já no ORSE é possível

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53

perceber que existe um nível de detalhamento maior para cada item podendo isso ter

gerado um valor menor para cada insumo abrandando assim o custo total do serviço.

A Tabela 17 traz a composição do serviço eletroduto de PVC segundo consta na

SINAPI.

Tabela 17: Composição do serviço eletroduto de PVC na SINAPI

72934Eletroduto de PVC flexível corrugado 20 mm

fornecimento e instalaçãoCusto total R$ 3,10

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

2689

Eletroduto PVC flexível

corrugado 20mm tipo tigreflex

ou equivalente

M 1,0000 R$ 1,10 R$ 1,10

2436 Eletricista ou ofical eletricista H 0,1200 R$ 9,67 R$ 1,16

6113 Ajudante de eletricista H 0,1200 R$ 6,97 R$ 0,84

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 18 traz a composição do serviço eletroduto de pvc segundo consta no

ORSE.

Tabela 18: Composição do serviço eletroduto de PVC no ORSE

00352/ORSE Eletroduto de PVC rígido roscável, diâm = 20mm (1/2") Custo total R$ 5,08

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

52 Eletricista H 0,2000 R$ 4,30 R$ 0,86

68 Servente H 0,2000 R$ 2,83 R$ 0,57

872Eletroduto pvc roscável, d=

1/2"M 1,0500 R$ 1,40 R$ 1,47

Encargos sociais R$ 2,18

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Os serviços acima apresentados possuem os mesmos insumos e é possível notar

que os coeficientes apresentados pelo ORSE são mais elevados que os da SINAPI,

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54

portanto, apesar do valor da mão de obra ser consideravelmente menor no ORSE, o peso

dos coeficientes e o custo do material torna o custo maior no software.

A Tabela 19 traz a composição do serviço disjuntor termomagnético monopolar

segundo consta na SINAPI.

Tabela 19: Composição do serviço disjuntor termomagnético monopolar na SINAPI

74130/001Disjuntor termomagnético monopolar padrão NEMA

(americano) 10 a 30A 240V, fornecimento e instalaçãoCusto total R$ 9,17

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

2370Disjuntor termomagnético

monopolar 30AUnid 1,0000 R$ 7,96 R$ 7,96

2436 Eletricista ou oficial eletricista H 0,1250 R$ 9,67 R$ 1,21

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 20 traz a composição do serviço disjuntor termomagnético monopolar

segundo consta no ORSE.

Tabela 20: Composição do serviço disjuntor termomagnético monopolar no ORSE

00473/ORSEDisjuntor termomagnético monopolar 10 A, padrão

NEMA (Americano - linha preta)Custo total R$ 10,92

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

52 Eletricista H 0,3000 R$ 4,30 R$ 0,86

68 Servente H 0,3000 R$ 2,83 R$ 0,57

824

Disjuntor monopolar 10A,

padrão NEMA (linha preta),

corrente de interrupção

5kA, ref.: Eletromar ou

similar

Unid 1,0000 R$ 5,50 R$ 5,50

Encargos sociais R$ 3,28

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

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55

Os serviços acima possuem preços similares apesar da composição do SINAPI

apresentar um disjuntor de amperagem superior à solicitada pelas especificações. O peso

do custo da mão de obra nesse serviço acaba fazendo com que o valor total da composição

apresentada pela ORSE seja mais elevado que o apresentado pela SINAPI.

A Tabela 21 traz a composição do serviço fio de cobre segundo consta na SINAPI.

Tabela 21: Composição do serviço fio de cobre na SINAPI

74117/001Fio isolado PVC 750V 2,5 mm², fornecimento e

instalaçãoCusto total R$ 2,48

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

939Fio rígido, isolado em PVC

450/750V 2,5mm²M 1,0200 R$ 0,43 R$ 0,65

2436 Eletricista ou oficial eletricista H 0,1100 R$ 9,67 R$ 1,06

6113 Ajudante de eletricista H 0,1100 R$ 6,97 R$ 0,77

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 22 traz a composição do serviço fio de cobre segundo consta no ORSE.

Tabela 22: Composição do serviço fio de cobre no ORSE

03796/ORSECabo de cobre flexível isolado, seção 1,5mm², 450/

750v / 70°cCusto total R$ 2,84

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

52 Eletricista H 0,1300 R$ 4,30 R$ 0,56

68 Servente H 0,1300 R$ 2,83 R$ 0,37

2993

Cabo cobre flexível,

isolado, 1,5mm² - 450/750V

/ 70°

M 1,0200 R$ 0,48 R$ 0,49

Encargos sociais R$ 1,42

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

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56

Os serviços acima possuem coeficientes muito similares portanto o motivo para a

mínima divergência entre os valores é o custo da mão de obra que é mais baixa na tabela

SINAPI.

A Tabela 23 traz a composição do serviço tubo de PVC soldável segundo consta na

SINAPI.

Tabela 23: Composição do serviço tubo de PVC soldável de cobre na SINAPI

75051/002Tubo de PVC soldável, sem conexões 25mm -

fornecimento e instalaçãoCusto total R$ 4,18

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

2696Encanador ou bombeiro

hidráulicoH 0,1200 R$ 9,67 R$ 1,16

6111 Servente h 0,1200 R$ 6,36 R$ 0,76

9868Tubo PVC soldável EB-892 p/

água fria predial DN 25mmM 1,0000 R$ 2,26 R$ 2,26

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 24 traz a composição do serviço tubo de PVC soldável segundo consta no

ORSE.

Tabela 24: Composição do serviço tubo de PVC soldável no ORSE

01028/ORSETubo pvc rígido soldável marrom p/ água, d = 25 mm

(3/4")Custo total R$ 7,87

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

53 Encanador hidráulico H 0,1200 R$ 4,30 R$ 0,52

68 Servente H 0,1200 R$ 2,83 R$ 0,34

138 Adesivo PVC Kg 0,0005 R$ 28,60 R$ 0,01

2036 Solução limpadora pvc L 0,0002 R$ 17,65 R$ 0,00

2339Tubo pvc rígido soldável, p/

água, marrom, d = 25 mmM 1,0100 R$ 2,15 R$ 2,17

2483 Enchimento de rasgos em M 1,0100 R$ 2,43 R$ 2,45

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alvenaria e concreto para

tubulação diâm 1/2" e 1"

Encargos sociais R$ 2,37

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Nos itens acima é notório que o nível de detalhamento considerado pela composição

do ORSE é muito maior que o da tabela SINAPI. Assim sendo a composição apresentada

pelo software apresenta mais insumos que acaba por elevar o custo do serviço.

A Tabela 25 traz a composição do serviço adaptador PVC soldável com flanges

segundo consta na SINAPI.

Tabela 25: Composição do serviço adaptador PVC soldável com flanges na SINAPI

72784Adaptador PVC soldável com flanges e anel para caixa

d'água 25mmx3/4" - fornecimento e instalaçãoCusto total R$ 9,21

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

122 Adesivo PVC frasco c/ 800G Unid 0,0029 R$ 24,31 R$ 0,07

96

Adaptador PVC soldável c/

flanges e anel de vedação p/

caixa d'água 25mmx3/4"

Unid 1,0000 R$ 7,79 R$ 7,79

20083Solução limpadora frasco

plástico c/ 1000cm³Unid 0,0040 R$ 28,79 R$ 0,12

3143Fita veda rosca em rolos

18mmx25mmUnid 0,0094 R$ 3,45 R$ 0,03

2696Encanador ou bombeiro

hidráulicoH 0,0720 R$ 9,67 R$ 0,70

6116 Ajudante de encanador H 0,0720 R$ 7,02 R$ 0,51

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 26 traz a composição do serviço adaptador PVC soldável com flanges

segundo consta no ORSE.

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58

Tabela 26: Composição do serviço adaptador PVC soldável com flanges no ORSE

01048/ORSEAdaptador de pvc rígido soldável c/ flanges livres p/

caixa de água diâm = 25mm x 3/4"Custo total R$ 10,74

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

53 Encanador hidráulico H 0,0900 R$ 4,30 R$ 0,39

68 Servente H 0,0900 R$ 2,83 R$ 0,25

121

Adaptador pvc rígido

soldável c/ flanges livres p/

caixa de água d= 25mm x

3/4"

Unid 1,0000 R$ 8,85 R$ 8,85

138 Adesivo PVC Kg 0,0060 R$ 28,60 R$ 0,17

981 Fita veda rosca 18mm M 0,8000 R$ 0,13 R$ 0,10

2036 Solução limpadora pvc L 0,0020 R$ 17,65 R$ 0,04

Encargos sociais R$ 0,99

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

À primeira vista, os itens acima possuem uma composição muito similar, porém em

uma segunda análise se pode perceber que os insumos não podem ser diretamente

comparados. Ao analisarmos individualmente cada insumo é possível notar que as unidades

são distintas, o que impossibilita a comparação direta entre os coeficientes e custos

apresentados. Por exemplo, o insumo Fita veda rosca na composição obtida pela SINAPI é

medida em unidade de rolos, enquanto que para o ORSE a unidade é metros. De maneira

similar o insumo Adesivo PVC apresenta unidade distinta, portanto necessita ser

parametrizado. Apesar de possuir unidades diferentes, o insumo Solução limpadora não

precisa ser parametrizado, pois as unidades já são equivalentes.

A Tabela 27 traz a composição do serviço reservatório de fibrocimento segundo

consta na SINAPI.

Tabela 27: Composição do serviço reservatório de fibrocimento na SINAPI

73735/002 Reserv. de fibroc. cap=500l sobre estrut. de madeira Custo total R$ 361,26

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

2696Encanador ou bombeiro

hidráulicoH 7,7000 R$ 9,67 R$ 74,46

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4433

Peça de madeira de lei 1ª

qualidade 7,5x7,5cm não

aparelhada

Unid 5,0000 R$ 11,98 R$ 59,90

6116 Ajudante de encanador H 7,7000 R$ 7,02 R$ 54,05

3146Fita veda rosca em rolos

18mmx10mmUnid 0,3030 R$ 1,50 R$ 0,45

11865Caixa d'água fibrocimento

redonda c/ tampa 500LUnid 1,0000 R$ 132,71 R$ 132,71

3255Flange PVC c/ rosca sextavado

s/ furos ref. .3/4"Unid 2,0000 R$ 5,73 R$ 11,46

3251Flange PVC c/ rosca sextavado

s/ furos ref. 1/2"Unid 2,0000 R$ 3,85 R$ 7,70

3259Flange PVC c/ rosca sextavado

s/ furos ref. .1 1/2"Unid 4,0000 R$ 5,13 R$ 20,52

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 28 traz a composição do serviço reservatório de fibrocimento segundo

consta no ORSE.

Tabela 28: Composição do serviço reservatório de fibrocimento no ORSE

01436/ORSECaixa d´água em fibrocimento - instalada, apoiada

sobre madeira, cap. 500 litrosCusto total R$ 364,14

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

53 Encanador hidráulico H 7,7000 R$ 4,30 R$ 33,11

68 Servente H 7,7000 R$ 2,83 R$ 21,79

109

Adaptador pvc rígido

roscável c/ flanges e anel,

p/ caixa d'água d= 3/4"

Unid 1,0000 R$ 6,45 R$ 6,45

432

Caixa d´água em

fibrocimento 500 litros c/

tampa

Unid 1,0000 R$ 132,72 R$ 132,72

981 Fita veda rosca 18mm M 3,0300 R$ 0,13 R$ 0,39

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1430luva pvc rígido roscável d=

3/4"unid 1,0000 R$ 0,82 R$ 0,82

1606 Massa vedação kg 0,1000 R$ 6,71 R$ 0,67

1943Registro PVC esfera c/

borboleta d= 3/4"unid 1,0000 R$ 6,43 R$ 6,43

8877

Madeira Massaranduba

serrada (peça) 5cm x 14cm

(0,007 m³/m)

m 5,0000 R$ 15,50 R$ 77,50

Encargos sociais R$ 84,25

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Apesar da extensa lista de insumos apresentada por ambas as fontes, o custo total

dos dois serviços difere por menos de 1%, o que demonstra uma boa coerência entre os

valores apresentados. Os coeficientes aplicados para a mão de obra são os mesmos, bem

como o custo para a caixa d’água e é possível destacar que as duas composições

consideram a estrutura de madeira que dará suporte à caixa d’água bem como partes

hidráulicas necessárias no serviço.

A Tabela 29 traz a composição do serviço registro gaveta 1/2" segundo consta na

SINAPI.

Tabela 29: Composição do serviço registro gaveta 1/2" na SINAPI

74177/001Registro gaveta 1/2" com canopla acabamento cromado

simples - fornecimento e instalaçãoCusto total R$ 59,85

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

2696Encanador ou bombeiro

hidráulicoH 0,6100 R$ 9,67 R$ 5,90

6116 Ajudante de encanador H 0,6100 R$ 7,02 R$ 4,28

3146Fita veda rosca em rolos

18mmx10mmUnid 0,0560 R$ 1,50 R$ 0,08

6006

Registro gaveta 1/2" ref 1509-C

- c/ canola acab cromado

simples

Unid 1,0000 R$ 49,59 R$ 49,59

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Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 30 traz a composição do serviço registro gaveta 1/2" segundo consta no

ORSE.

Tabela 30: Composição do serviço registro gaveta 1/2" no ORSE

01464/ORSERegistro gaveta c/ canopla cromada, d=15mm (1/2") -

ref.1509 Deca ou similarCusto total R$ 60,69

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

53 Encanador hidráulico H 0,6100 R$ 4,30 R$ 2,62

68 Servente H 0,6100 R$ 2,83 R$ 1,73

981 Fita veda rosca 18mm M 0,5600 R$ 0,13 R$ 0,07

1958Registro gaveta c/ canopla

cromada, d=15mm (1/2")Unid 1,0000 R$ 49,59 R$ 49,59

Encargos sociais R$ 6,68

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Os itens acima divergem em apenas 1,4%. É possível destacar também que os

coeficientes utilizados por ambos são iguais bem como parte dos custos de materiais.

A Tabela 31 traz a composição do serviço chuveiro plástico segundo consta na

SINAPI.

Tabela 31: Composição do serviço chuveiro plástico na SINAPI

68061Chuveiro plástico branco simples - fornecimento e

instalaçãoCusto total R$ 10,22

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

2696Encanador ou bombeiro

hidráulicoH 0,4000 R$ 9,67 R$ 3,87

7608Chuveiro plástico branco

simplesUnid 1,0000 R$ 6,35 R$ 6,35

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

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A Tabela 32 traz a composição do serviço chuveiro plástico segundo consta no

ORSE.

Tabela 32: Composição do serviço chuveiro plástico no ORSE

02022/ORSEChuveiro simples de plástico (herc ref 1980 ou similar),

c/ registro de pressão de pvcCusto total R$ 34,54

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

53 Encanador hidráulico H 1,0000 R$ 4,30 R$ 4,30

68 Servente H 1,0000 R$ 2,83 R$ 2,83

607Chuveiro plástico, HERC

2011 ou similarUnid 1,0000 R$ 2,05 R$ 2,05

981 Fita veda rosca 18mm M 0,8400 R$ 0,13 R$ 0,11

1968Registro pressão 1/2" em

PVCUnid 1,0000 R$ 10,95 R$ 10,95

3227Haste para chuveiro, em

PVC 1/2", Akros ou similarUnid 1,0000 R$ 3,36 R$ 3,36

Encargos sociais R$ 10,94

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Pode-se perceber que o nível de detalhamento do serviço apresentado pelas duas

fontes é bem distinto, o que reflete no resultado do custo. Enquanto o ORSE leva em

consideração a instalação mais detalhada do item, a SINAPI possui uma visão mais

simplista e generalizada. Portanto, a riqueza de detalhes trazidos pelo ORSE acaba por

gerar maiores custos e elevar o custo total do serviço.

A Tabela 33 traz a composição do serviço papeleira de louça branca segundo consta

na SINAPI.

Tabela 33: Composição do serviço papeleira de louça branca na SINAPI

6004 Papeleira de louca branca - fornecimento e instalação Custo total R$ 33,02

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

370 Areia média - posto jazida / M³ 0,0050 R$ 45,00 R$ 0,23

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fornecedor (sem frete)

6115 Ajudante H 1,1000 R$ 6,36 R$ 7,00

1379 Cimento portland comum CPI-

32

Kg 0,5000 R$ 0,43 R$ 0,22

1380 Cimento branco Kg 0,0100 R$ 1,45 R$ 0,01

4760 Azulejista ou ladrilhista H 1,1000 R$ 9,67 R$ 10,64

4267 Papeleira de louca branca Unid 1,0000 R$ 14,93 R$ 14,93

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 34 traz a composição do serviço papeleira de louça branca segundo consta

no ORSE.

Tabela 34: Composição do serviço papeleira de louça branca no ORSE

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

A composição fornecida pelo SINAPI traz um alto valor para os itens que compõem a

mão de obra do serviço. Os coeficientes são substancialmente maiores quando comparados

aos fornecido pela ORSE, bem como o custo unitário; tudo isso acarreta a diferença no

02033/ORSE Papeleira de louça, DECA A480, 15 x 15cm ou similar Custo total R$ 29,45

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

66 Pedreiro H 0,6000 R$ 4,30 R$ 2,58

68 Servente H 0,6000 R$ 2,83 R$ 1,70

1662Papeleira de louça, DECA

A480, 15 x 15cm ou similarUnid 1,0000 R$ 18,39 R$ 18,39

1906

Argamassa de cimento e

areia traço t-4 (1:5( - 1

saco cimento 50kg / 5

padiolas areia dim.

0,35x0,45x0,23 - confecção

macênica e transporte

M³ 0,0010 R$ 197,14 R$ 0,20

Encargos sociais R$ 6,58

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custo total do serviço. Esta diferença apenas é suavizada, pois o custo do material fornecido

pelo ORSE supera o fornecido pela tabela.

A Tabela 35 traz a composição do serviço saboneteira de louça branca segundo

consta na SINAPI.

Tabela 35: Composição do serviço saboneteira de louça branca na SINAPI

6007Saboneteira de louca branca 7,5x15cm - fornecimento e

instalaçãoCusto total R$ 27,47

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

367Areia grossa - posto jazida /

fornecedor (sem frete)M³ 0,0050 R$ 45,00 R$ 0,23

6115 Ajudante H 1,0000 R$ 6,36 R$ 6,36

1379 Cimento portland comum CPI-

32

Kg 0,5000 R$ 0,43 R$ 0,22

1380 Cimento branco Kg 0,0100 R$ 1,45 R$ 0,01

4760 Azulejista ou ladrilhista H 1,0000 R$ 9,67 R$ 9,67

4270 Saboneteira de louca branca

7,5x15cm

Unid 1,0000 R$ 10,99 R$ 10,99

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 36 traz a composição do serviço saboneteira de louça branca segundo

consta no ORSE.

Tabela 36: Composição do serviço saboneteira de louça branca no ORSE

02031/ORSEFornecimento e instalação saboneteira de louça (deca

ref a180) ou similarCusto total R$ 20,80

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

66 Pedreiro H 0,6000 R$ 4,30 R$ 2,58

68 Servente H 0,6000 R$ 2,83 R$ 1,70

1998Saboneteira branca 15 x

15cm (deca - ref. A180 ouUnid 1,0000 R$ 9,74 R$ 9,74

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Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

A divergência entre os custos dos insumos acima é causada devido à mão de obra.

A diferença ainda é agravada, em menor proporção, pelo custo de materiais. Os coeficientes

obtidos pela SINAPI são maiores que os do ORSE e o custo horário da mão de obra

também excede o do software.

A Tabela 37 traz a composição do serviço cabide de louça branca segundo consta na

SINAPI.

Tabela 37: Composição do serviço cabide de louça branca na SINAPI

6008Cabide de louca branca simples tipo gancho -

fornecimento e instalaçãoCusto total R$ 23,03

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

367Areia grossa - posto jazida /

fornecedor (sem frete)M³ 0,0050 R$ 45,00 R$ 0,23

1380 Cimento branco Kg 0,0100 R$ 1,45 R$ 0,01

1379 Cimento portland comum CPI-

32

Kg 0,5000 R$ 0,43 R$ 0,22

4271 Cabide de louca branca

simples tipo gancho

Unid 1,0000 R$ 6,55 R$ 6,55

6115 Ajudante H 1,0000 R$ 6,36 R$ 6,36

4760 Azulejista ou ladrilhista H 1,0000 R$ 9,67 R$ 9,67

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

similar)

1906

Argamassa de cimento e

areia traço t-4 (1:5( - 1

saco cimento 50kg / 5

padiolas areia dim.

0,35x0,45x0,23 - confecção

mecânica e transporte

M³ 0,0010 R$ 197,14 R$ 0,20

Encargos sociais R$ 6,58

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A Tabela 38 traz a composição do serviço cabide de louça branca segundo consta no

ORSE.

Tabela 38: Composição do serviço cabide de louça branca no ORSE

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

O nível de detalhamento fornecido pela composição do SINAPI torna o custo do

serviço mais elevado. Aparentemente a composição do ORSE não leva em consideração o

revestimento da parede e, por esse motivo, desconsidera o uso de mão de obra mais

específica como no caso do SINAPI.

A Tabela 39 traz a composição do serviço tubo PVC esgoto segundo consta na

SINAPI.

Tabela 39: Composição do serviço tubo PVC esgoto na SINAPI

74165/004Tubo PVC esgoto predial DN 100mm, inclusive conexões

- fornecimento e instalaçãoCusto total R$ 27,56

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

122 Adesivo PVC frasco c/ 850G Unid 0,0083 R$ 24,31 R$ 0,20

20083 Solução limpadora frasco

plástico c/ 1000cm³

Unid 0,0130 R$ 28,79 R$ 0,37

02037/ORSE Cabide de louça, DECA A680, branco ou similar Custo total R$ 11,26

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

66 Pedreiro H 0,7000 R$ 4,30 R$ 3,01

389Cabide de louça, branco,

ref: A680, DECA ou similarUnid 1,0000 R$ 3,41 R$ 3,41

1906

Argamassa de cimento e

areia traço t-4 (1:5( - 1

saco cimento 50kg / 5

padiolas areia dim.

0,35x0,45x0,23 - confecção

mecânica e transporte

M³ 0,0010 R$ 197,14 R$ 0,20

Encargos sociais R$ 4,64

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9836 Tubo PVC séria normal -

esgoto predial DN 100mm -

BNR 5688

Unid 1,3000 R$ 6,76 R$ 8,79

6116 Ajudante de encanador H 1,0900 R$ 7,02 R$ 7,65

2696 Encanador ou bombeiro

hidráulico

H 1,0900 R$ 9,67 R$ 10,54

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 40 traz a composição do serviço tubo PVC esgoto segundo consta no

ORSE.

Tabela 40: Composição do serviço tubo PVC esgoto no ORSE

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

A partir de análise dos itens acima se pode destacar a discrepância entre os

coeficientes e custos da mão de obra. Na composição do ORSE os valores dos coeficientes

são consideravelmente inferiores e o mesmo ocorre com o custo da mão de obra, mesmo se

levarmos em conta os encargos sociais. Deste modo o custo para o serviço fornecido pela

tabela SINAPI é maior.

01527/ORSETubo pvc rígido soldável ponta e bolsa p/ esgoto

predial, d = 100 mmCusto total R$ 17,65

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

53 Encanador hidráulico H 0,5200 R$ 4,30 R$ 2,24

68 Servente H 0,5200 R$ 2,83 R$ 1,47

122Adesivo PVC frasco c/

850gUnid 0,0250 R$ 24,31 R$ 0,72

20083Solução limpadora frasco

plástico c/ 1000cm³Unid 0,0400 R$ 28,79 R$ 0,71

2336Tubo PVC rígido branco p/

esgoto predial d = 100 mmM 1,0100 R$ 6,76 R$ 6,83

Encargos sociais R$ 5,69

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A Tabela 41 traz a composição do serviço pintura látex acrílica segundo consta na

SINAPI.

Tabela 41: Composição do serviço pintura látex acrílica na SINAPI

73954/002Pintura látex acrílica ambientes internos/externos, duas

demãosCusto total R$ 9,92

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

4783 Pintor H 0,4500 R$ 9,67 R$ 4,35

7356 Tinta látex acrílica L 0,2400 R$ 12,08 R$ 2,90

3767 Lixa p/ parede ou madeira Unid 0,4000 R$ 0,32 R$ 0,13

6115 Ajudante H 0,4000 R$ 6,36 R$ 2,54

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 42 traz a composição do serviço pintura látex acrílica segundo consta no

ORSE.

Tabela 42: Composição do serviço pintura látex acrílica no ORSE

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

Os serviços acima apresentados possuem uma composição muito similar, porém o

diferencial encontra-se no coeficiente e no custo do insumo tinta. Este insumo possui um

valor significativamente mais elevado na SINAPI, o que impacta fortemente no custo final do

serviço.

02288/ORSEPintura de acabamento com aplicação de 02 demãos

de tinta acrílica convencionalCusto total R$ 7,07

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

67 Pintor H 0,4000 R$ 4,30 R$ 1,72

68 Servente H 0,2000 R$ 2,83 R$ 0,57

2215 Tinta acrílica L 0,1800 R$ 7,16 R$ 1,29

Encargos sociais R$ 3,50

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A Tabela 43 traz a composição do serviço vidro liso comum segundo consta na

SINAPI.

Tabela 43: Composição do serviço vidro liso comum na SINAPI

72116 Vidro liso comum transparente, espessura 3mm Custo total R$ 54,81

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

10498 Massa para vidro Kg 1,5000 R$ 2,93 R$ 4,40

10490 Vidro liso incolor 3mm - sem

colocação

M² 1,0000 R$ 44,00 R$ 44,00

6115 Ajudante H 0,4000 R$ 6,36 R$ 2,54

10489 Vidraceiro H 0,4000 R$ 9,67 R$ 3,87

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 44 traz a composição do serviço vidro liso comum segundo consta no

ORSE.

Tabela 44: Composição do serviço vidro liso comum no ORSE

Fonte: ORSE – Orçamento de Sergipe, Nov/2012.

A composição fornecida pelo ORSE para o serviço em questão é muito simples

levar-se em conta o fornecido pela SINAPI. Portanto, uma comparação nesse caso se torna

inviável.

A Tabela 45 traz a composição do serviço alvenaria estrutural em bloco de concreto

segundo consta na SINAPI.

01877/ORSE Vidro liso incolor 3mm Custo total R$ 65,00

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

2428Vidro liso transparente

incolor, e= 3mmM² 1,0000 R$ 65,00 R$ 65,00

Encargos sociais R$ 0,00

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Tabela 45: Composição do serviço alvenaria estrutural em bloco de concreto naSINAPI

73998/004

Alvenaria de blocos de concreto estrutural tipo canaleta

14x19x19cm, assentados com argamassa traço 1:0,25:4

(cimento, cal e areia)

Custo total R$ 36,15

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

370Areia média - posto jazida /

fornecedor (sem frete)M³ 0,0130 R$ 45,00 R$ 0,59

25070 Bloco concreto estrutural fck

4,5 Mpa 14x19x39cm NB

Unid 13,1300 R$ 1,48 R$ 19,43

1106 Cal hidratada, de 1ª qualidade,

para argamassa

Kg 0,6500 R$ 0,58 R$ 0,38

1379 Cimento portland comum CPI-

32

Kg 5,2000 R$ 0,43 R$ 2,24

4750 Pedreiro H 0,8000 R$ 9,67 R$ 7,74

6111 Servente H 0,9100 R$ 6,36 R$ 5,79

Fonte: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil,Nov/2012.

A Tabela 46 traz a composição do serviço alvenaria estrutural em bloco de concreto

segundo consta no ORSE.

Tabela 46: Composição do serviço alvenaria estrutural em bloco de concreto no ORSE

03719/ORSE

Alvenaria de blocos de concreto com função estrutural

(14x19x39cm), esp = 0,14m, com argamassa traço

1:0,25:3 (cimento/cal/areia)

Custo total R$ 39,02

Código Descrição básica Unidade CoeficienteCusto

unitárioCusto

66 Pedreiro H 0,7000 R$ 4,30 R$ 3,44

68 Servente H 0,2000 R$ 2,83 R$ 2,26

2923

Bloco de concreto

estrutural dm. 14 x 19 x 30

cm

Unid 13,1000 R$ 1,60 R$ 20,96

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71

Nas composições mostradas acima os serviços possuem coeficientes parecidos, o

que acaba por resultar num valor de cada serviço bem próximo. Pode-se ressaltar apesar de

possuírem traços de argamassa diferente o impacto dessa diferença no custo final do

serviço é muito baixo.

A Tabela 47 traz um quadro geral de comparação entre os custos de serviços das

duas ferramentas.

Tabela 47: Comparação entre os custos de serviços

Descrição básica do serviçoCusto

DiferençaSINAPI ORSE

Limpeza manual do terreno R$ 1,59 R$ 1,79 11,17%

Serviço locação de obra R$ 8,01 R$ 4,61 42,45%

Escavação manual de vala R$ 22,26 R$ 21,52 3,32%

Aterro interno R$ 22,26 R$ 62,66 64,47%

Telhamento com telha cerâmica R$ 49,81 R$ 48,18 3,27%

Estrutura para telha cerâmica R$ 62,43 R$ 45,77 26,69%

Eletroduto de PVC R$ 3,10 R$ 5,08 38,98%

Disjuntor termomagnético monopolar R$ 9,17 R$ 10,92 16,03%

Fio de cobre R$ 2,48 R$ 2,84 12,68%

Tubo de PVC soldável R$ 4,18 R$ 7,87 46,89%

Adaptador PVC soldável com flanges R$ 9,21 R$ 10,74 14,25%

Reservatório de fibrocimento R$ 361,26 R$ 364,14 0,79%

Registro gaveta 1/2" R$ 59,85 R$ 60,69 1,38%

Chuveiro plástico R$ 10,22 R$ 34,54 70,41%

Papeleira de louça branca R$ 33,02 R$ 29,45 10,81%

Saboneteira de louça branca R$ 27,47 R$ 20,80 24,28%

3718

Argamassa de cimento cal

e areia traço (1:0,25:3) -

confecção mecânica

M³ 0,0107 R$ 318,96 R$ 3,41

Encargos sociais R$ 8,94

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Cabide de louça branca R$ 23,03 R$ 11,26 51,11%

Tubo PVC esgoto R$ 27,56 R$ 17,65 35,96%

Pintura látex acrílica R$ 9,92 R$ 7,07 28,73%

Vidro liso comum R$ 54,81 R$ 65,00 15,68%

Alvenaria estrutural em bloco deconcreto

R$ 36,15 R$ 39,02 7,36%

Mediante as comparações feitas é possível concluir que, ambas as ferramentas

possuem falhas no que se refere ao detalhamento de algumas de suas composições. Pode-

se dizer ainda que em alguns aspectos a ferramenta SINAPI leva destaque enquanto que

em outros, o ORSE tem vantagem. Vale destacar a grande diferença no custo da mão de

obra apresentado entre as ferramentas, o custo fornecido pelo SINAPI é consideravelmente

maior que o fornecido pelo ORSE, mesmo quando levado em consideração os encargos

sociais.

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73

6. CONCLUSÃOO presente trabalho de conclusão de curso tinha por objetivo principal realizar uma

comparação entre as composições de serviços de duas ferramentas orçamentárias: ORSE e

SINAPI. Para isso, foi realizado a orçamentação de um projeto modelo utilizando os dois

recursos, em seguida foram elencados todos os itens de característica semelhantes.

Posteriormente, foi realizada uma análise comparativa entre estes itens afim de evidenciar

os principais motivadores da divergência ou similaridade entre os valores encontrados.

Neste Trabalho de Conclusão de Curso ficou comprovado que o fator decisivo na

elaboração de um orçamento é a escolha da ferramenta adequada para sua elaboração e,

como demonstrado neste trabalho, essa ferramenta pode impactar no resultado obtido. O

software ORSE se mostrou bastante simples e de fácil utilização demonstrando uma boa

trabalhabilidade em todas as ferramentas necessárias ao longo do trabalho. Pode-se

destacar também a maleabilidade da ferramenta, pois é possível inserir novos serviços ou

insumos à sua base de dados, bem como atualizar os já existentes. A tabela SINAPI, em

contrapartida, pode ser considerada muito simplista e em alguns aspectos poderiam ser

melhorados. A ausência de informação disponível sobre a ferramenta fornecida pela CEF e

IBGE é algo comum, bem como o lento processo de atualização e divulgação da base de

dados. Apesar de todo o processo de pesquisa da base de dados do SINAPI estar

disponível online, este mesmo possui algumas falhas e divergências, não contendo

importantes informações sobre certos serviços ou ainda fornecendo valores divergentes dos

divulgados na tabela. Um aspecto positivo da tabela é sua abrangência nacional, sendo

assim uma ferramenta gratuita que pode servir de base orçamentária em qualquer unidade

federativa da nação.

Ao longo do trabalho, as ferramentas apontaram para a não uniformidade das

metodologias adotadas na formulação das composições de preços. Portanto, vale salientar

que indicar a melhor composição se torna uma tarefa muito complicada, haja vista que,

teoricamente, ambas foram compostas de acordo com as especificações técnicas de cada

serviço do banco de dados de cada uma das ferramentas.

De maneira geral, ambas as ferramentas atendem as necessidades no que se refere

a questão de realização de um orçamento. Contudo, no tocante ao detalhamento de

produtos e serviços o ORSE encontra-se a frente por possuir uma base de dados melhor

consolidada e mais bem lapidada.

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7. REFERÊNCIAS

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BELTRAME, E. de S. Avaliação do software SIENGE no orçamento e planejamento deuma obra. Florianópolis, 2007.

BORTOLON, M., Estudo sobre Alternativas Construtivas Técnicas e Econômicas parauma edificação da UNIJUÍ no Campus Panambi. Ijuí, 2004.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos eÍndices da Construção Civil). Disponível em:<http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/index.asp>. Acesso em: 12 out. 2012.

CARVALHO, J. M. C. de, Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002.

COÊLHO, R. S. de A., Orçamento de Obras Prediais. São Luis: UEMA Ed., 2001.

GONZÁLEZ, M. A. S., Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. São Leopoldo,2008. 3 p.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. SINAPI – Sistema Nacional dePesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Notas Técnicas. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/defaultnotas.shtm. Acessoem 06 nov. 2012.

JUNGLES, A. E.; AVILA, A. V., Gerenciamento na Construção Civil. Chapecó: Argos,2006.

KNOLSEISEN, P. C., Compatibilização de orçamento com o planejamento do processode trabalho para obras de edificação. Florianópolis, 2003. 45p Dissertação de Mestrado -Pós Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina.

MARTINS, E., Contabilidade de custos - inclui o ABC. Editora Atlas, São Paulo, 2001.

MUTTI, C. do N., Apostila da Disciplina Administração da Construção: ECV 5307 –Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006.

ORSE – Sistema de Orçamento de Obras de Sergipe. Departamento Estadual deHabitação e Obras Públicas do estado de Sergipe - DEHOP. Disponível em:http://www.cehop.se.gov.br/orse/. Acesso em 13 out. 2011

PIUS, M. A., Análise de Algumas Práticas Utilizadas no Cálculo do BDI – Bonificação eDespesas Indiretas – para a Fixação de Preços de Obras na Construção Civil.

RESENDE, J. F. B., Contabilidade para não contadores - Curso Gestão Administrativade Obras, SENAI/MG Centro de Formação Profissional da Construção Paulo de Tarso. BeloHorizont, 2007.

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75

RESENDE, J. F. B., Orçamento para construtoras – Belo Horizonte: SEBRAE/MG – 2008.

SERGIPE. Governo do Estado de Sergipe. Manual de Orçamento de Obras de Sergipe.Acesso em 21/09/2011. Disponível em www.cehop.se.gov.br.

SIENGE. SIENGE Software de Gestão da Construção. Disponível em:<http://www.softplan.com.br/sienge>. Acesso em: 12 out. 2010.

SILVA, M. B. da, Manual do BDI. Editora PINI e Blucher, São Paulo, 2006.

UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (Londrina - Pr). Pró-reitoria deAdministração e Finanças. Origens do Orçamento. Disponível em:<http://www.uel.br/proaf/>. Acesso em: 23 nov. 2011.

ZDANOWICZ, J. E., Orçamento Operacional – uma abordagem prática. 2ª Edição.Sagra. Porto Alegre, 1984.

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8. APÊNDICE

8.1 PROJETO MODELO

Figura 44: Perspectiva

Figura 45: Planta baixa

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Figura 46: Layout planta baixa

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Figura 47: Planta cobertura

Figura 48: Fachada frontal

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Figura 49: Corte AA

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Figura 50: Planta elétrica

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Figura 51: Planta hidráulica

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8.2 ORÇAMENTO ORSE

Orçamento Casa Popular 36,84 m² - ORSE

Item Código Descrição Unid. Quant. Custounitário

Custototal (%)

1 SERVIÇOS PRELIMINARES R$ 437,96 1,71%

1.1 00003/ORSE Limpeza manual de terreno com vegetação rasteira, incluindoroçagem e queima m² 150,00 1,79 R$ 268,50 1,05%

1.2 00050/ORSE Locação de construção de edificação até 200m2, inclusiveexecução de gabarito de madeira m² 36,84 4,60 R$ 169,46 0,66%

2 FUNDAÇÕES R$ 4.030,03 15,70%

2.1 02497/ORSE Escavação manual de vala ou cava em material de 1ª categoria,profundidade até 1,50m m³ 3,71 21,52 R$ 79,84 0,31%

2.2 02660/ORSE Apiloamento manual de fundo de vala m² 14,83 10,76 R$ 159,57 0,62%

2.3 00068/ORSEReaterro manual de valas com espalhamento e compactaçãoutilizando compactador à percussão/sapinho, sem controle dograu de compactação

m³ 3,71 12,25 R$ 45,45 0,18%

2.4 00077/ORSE Aterro de caixão de edificação, com fornec. de areia, adensadacom água m³ 2,76 62,66 R$ 172,94 0,67%

2.5 02169/ORSE Lastro de concreto simples para regularização de piso m³ 1,84 307,59 R$ 565,97 2,20%

2.6 09103/ORSE Concreto ciclópico com concreto de fck=10Mpa e 50% de pedra demão m³ 2,27 279,78 R$ 635,10 2,47%

2.7 00089/ORSE Forma plana para fundações, em tábuas de pinho, 04 usos m² 30,30 31,06 R$ 941,12 3,67%

2.8 01969/ORSE Impermeabilização de alicerce e viga baldrame com argamassaimpermeabilizante e 1 demão tinta asfáltica neutrol 45 ou similar m² 30,82 46,40 R$ 1.430,05 5,57%

3 ESTRUTURA R$ 233,25 0,91%

3.1 00145/ORSE Laje pré-fabricada comum para piso ou cobertura, inclusiveescoramento em madeira e capeamento 4cm m² 3,83 60,90 R$ 233,25 0,91%

4 ALVENARIA R$ 3.950,79 15,39%

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83

4.1 03717/ORSEAlvenaria de blocos de concreto com função estrutural(14x19x39cm), esp = 0,14m, com argamassa traço1:0,25:3(cimento/cal/areia)

m² 94,79 38,84 R$ 3.681,64 14,34%

4.2 08175/ORSECintas e vergas em blocos de concreto tipo "u" (calha) 14x19x29,preenchidos com concreto armado fck=15 mpa e treliça de ferroptg 81

m 13,60 19,79 R$ 269,14 1,05%

5 COBERTURA R$ 4.057,19 15,80%

5.1 00231/ORSE Telhamento com telha cerâmica tipo plan, 1ª qualid, (Simonassi ousimilar) m² 43,18 48,18 R$ 2.080,41 8,10%

5.2 00198/ORSEMadeiramento em massaranduba/madeira de lei, acabamentoaparelhado, c/ ripão 5 x 3 cm e ripa 4 x 1,5cm, exclusive peçasprincipais

m² 43,18 45,78 R$ 1.976,78 7,70%

6 ESQUADRIAS R$ 2.297,34 8,95%

6.1 03544/ORSE Porta em madeira compensada (virola), lisa, semi-ôca, 0.80 x 2.10m, inclusive batentes e ferragens unid 2,00 260,87 R$ 521,74 2,03%

6.2 03543/ORSE Porta em madeira compensada (virola), lisa, semi-ôca, 0.70 x 2.10m, inclusive batentes e ferragens unid 2,00 260,87 R$ 521,74 2,03%

6.3 03542/ORSE Porta em madeira compensada (virola), lisa, semi-ôca, 0.60 x 2.10m, inclusive batentes e ferragens unid 1,00 254,36 R$ 254,36 0,99%

6.4 01827/ORSE Janela em alumínio, cor fosca, tipo maxim-ar, completa, exclusivevidros m² 3,60 202,46 R$ 728,86 2,84%

6.5 01870/ORSE Basculante de ferro m² 1,00 270,64 R$ 270,64 1,05%7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS R$ 4.364,37 17,00%

7.1 00352/ORSE Eletroduto de pvc rígido roscável, diâm = 20mm (1/2") m 19,00 4,30 R$ 81,70 0,32%7.2 00353/ORSE Eletroduto de pvc rígido roscável, diâm = 25mm (3/4") m 6,00 5,08 R$ 30,48 0,12%7.3 00354/ORSE Eletroduto de pvc rígido roscável, diâm = 32mm (1") m 30,00 6,64 R$ 199,20 0,78%

7.4 03300/ORSEPonto de tomada 2p+t, ABNT, de embutir, 10 A, com eletroduto deferro galvanizado aparente Ø 3/4", fio rígido 2,5mm² (fio 12),inclusive placa em pvc e aterramento

unid 16,00 161,29 R$ 2.580,64 10,05%

7.5 00497/ORSE Quadro de distribuição de embutir, sem barramento, em resinatermoplástica, para até 6 disjuntores padrão americano (linha unid 1,00 70,60 R$ 70,60 0,28%

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84preta), exclusive disjuntores

7.6 09891/ORSE Luminária plafonier, sobrepor, em alumínio, com difusor em vidro,p/lâmpada eletrônica, ref: XP-338, da Xoulux ou similar, completa unid 3,00 71,56 R$ 214,68 0,84%

7.7 03401/ORSE Interruptor 01 seção simples unid 3,00 5,21 R$ 15,63 0,06%7.8 03402/ORSE Interruptor 02 seções simples unid 2,00 7,99 R$ 15,98 0,06%7.9 00478/ORSE Tomada 2p + t, ABNT, de embutir, 10 A, com placa em pvc unid 7,00 12,62 R$ 88,34 0,34%

7.10 03295/ORSE Ponto de tomada 3p para chuveiro elétrico até 4000 va, comeletroduto de pvc rígido embutido Ø 3/4", inclusive aterramento unid 1,00 133,67 R$ 133,67 0,52%

7.11 00473/ORSE Disjuntor termomagnético monopolar 10 A, padrão NEMA(Americano - linha preta) unid 3,00 10,92 R$ 32,76 0,13%

7.12 09202/ORSE Disjuntor termomagnético monopolar 35 A, padrão NEMA(Americano - linha preta) unid 1,00 15,77 R$ 15,77 0,06%

7.13 03796/ORSE Cabo de cobre flexível isolado, seção 1,5mm², 450/ 750v / 70°c m 104,00 2,84 R$ 295,36 1,15%7.14 03797/ORSE Cabo de cobre flexível isolado, seção 2,5mm², 450/ 750v / 70°c m 49,00 3,17 R$ 155,33 0,61%7.15 03799/ORSE Cabo de cobre flexível isolado, seção 6mm², 450/ 750v / 70°c m 27,00 4,31 R$ 116,37 0,45%7.16 03800/ORSE Cabo de cobre flexível isolado, seção 10mm², 450/ 750v / 70°c m 30,00 6,43 R$ 192,90 0,75%

7.17 09193/ORSE Entrada de energia elétrica monofásica com pontalete de açogalvanizado d=1 1/2", fixado no telhado unid 1,00 124,96 R$ 124,96 0,49%

8 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$ 1.803,40 7,02%8.1 01027/ORSE Tubo pvc rígido soldável marrom p/ água, d = 20 mm (1/2") m 20,00 5,62 R$ 112,40 0,44%8.2 01028/ORSE Tubo pvc rígido soldável marrom p/ água, d = 25 mm (3/4") m 7,00 6,80 R$ 47,60 0,19%8.3 01168/ORSE Tê 90º de pvc rígido soldável, marrom diâm = 25mm unid 4,00 4,34 R$ 17,36 0,07%8.4 01134/ORSE Joelho 90º de pvc rígido soldável, marrom diâm = 20mm unid 8,00 3,64 R$ 29,12 0,11%8.5 01135/ORSE Joelho 90º de pvc rígido soldável, marrom diâm = 25mm unid 3,00 3,72 R$ 11,16 0,04%8.6 01605/ORSE Joelho 90° pvc rígido soldável e c/rosca, diam = 20mm x 1/2" unid 5,00 3,17 R$ 15,85 0,06%

8.7 01071/ORSE Bucha de redução curta de pvc rígido soldável, marrom, diâm = 25x 20mm unid 5,00 2,04 R$ 10,20 0,04%

8.8 01047/ORSE Adaptador de pvc rígido soldável c/ flanges livres p/ caixa de águadiâm = 20mm x 1/2" unid 2,00 7,87 R$ 15,74 0,06%

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8.9 01048/ORSE Adaptador de pvc rígido soldável c/ flanges livres p/ caixa de águadiâm = 25mm x 3/4" unid 4,00 10,74 R$ 42,96 0,17%

8.10 01436/ORSE Caixa d´água em fibrocimento - instalada, apoiada sobre madeira,cap. 500 litros unid 1,00 364,13 R$ 364,13 1,42%

8.11 01465/ORSE Registro gaveta c/ canopla cromada, d=20mm (3/4") - ref.1509Deca ou similar unid 2,00 56,41 R$ 112,82 0,44%

8.12 01464/ORSE Registro gaveta c/ canopla cromada, d=15mm (1/2") - ref.1509Deca ou similar unid 1,00 60,69 R$ 60,69 0,24%

8.13 08979/ORSE Torneira de bóia p/caixa d'agua d = 1 1/2" (deca ou similar) unid 1,00 84,40 R$ 84,40 0,33%

8.14 02084/ORSE Vaso sanitário convencional, com assento e conjunto de fixação,padrão popular, marca elizabeth ou similar unid 1,00 149,00 R$ 149,00 0,58%

8.15 02004/ORSELavatório louça (Deca-Ravena ref L-915) sem coluna, c/válvula,sifão, engate e torneira (herc ref 1994) todos de plástico, conj. defixação (deca ref sp7) ou similares

unid 1,00 116,48 R$ 116,48 0,45%

8.16 02011/ORSE Bancada de mármore 1,40x0,57m para instalação de lavatório oupia de cozinha unid 1,00 226,45 R$ 226,45 0,88%

8.17 02017/ORSETanque simples em mármore sintético c/ torneira cromada (decalinha c23 ref 1153) , c/ válvula de plástico conjunto de fixação,sifão de plástico ou similares

unid 1,00 200,54 R$ 200,54 0,78%

8.18 02022/ORSE Chuveiro simples de plástico (herc ref 1980 ou similar), c/ registrode pressão de pvc unid 1,00 34,54 R$ 34,54 0,13%

8.19 06095/ORSE Caixa para proteção de hidrômetro pré-moldada em concreto,para ligações domiciliares, fornecimento e assentamento unid 1,00 29,54 R$ 29,54 0,12%

8.20 06077/ORSE Fornecimento de hidrômetro diam. = 3/4", vazão = 1,5m3/h unid 1,00 60,97 R$ 60,97 0,24%8.21 02033/ORSE Papeleira de louça, DECA A480, 15 x 15cm ou similar unid 1,00 29,43 R$ 29,43 0,11%

8.22 02031/ORSE Fornecimento e instalação saboneteira de louça (deca ref a180) ousimilar unid 1,00 20,78 R$ 20,78 0,08%

8.23 02037/ORSE Cabide de louça, DECA A680, branco ou similar unid 1,00 11,24 R$ 11,24 0,04%9 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS R$ 2.364,07 9,21%

9.1 01527/ORSE Tubo pvc rígido soldável ponta e bolsa p/ esgoto predial, d = 100mm m 10,00 17,66 R$ 176,60 0,69%

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9.2 01525/ORSE Tubo pvc rígido soldável ponta e bolsa p/ esgoto predial, d = 50mm m 2,00 10,20 R$ 20,40 0,08%

9.3 01524/ORSE Tubo pvc rígido soldável ponta e bolsa p/ esgoto predial, d = 40mm m 12,00 6,97 R$ 83,64 0,33%

9.4 01540/ORSE Curva 90° curta em pvc rígido soldável, diâm = 100mm unid 3,00 14,46 R$ 43,38 0,17%9.5 01600/ORSE Curva 90° curta pvc soldável p/ esgoto secundário, diâm = 40mm unid 3,00 3,97 R$ 11,91 0,05%

9.6 01602/ORSE Joelho de 45° em pvc rígido soldável, para esgoto secundário, diâm= 40mm unid 2,00 3,64 R$ 7,28 0,03%

9.7 01603/ORSE Joelho de 90° em pvc rígido soldável, para esgoto secundário, diâm= 40mm unid 3,00 3,63 R$ 10,89 0,04%

9.8 01663/ORSE Tê sanitário em pvc rígido c/ anéis, para esgoto primário, diâm=100 x 100mm unid 2,00 20,60 R$ 41,20 0,16%

9.9 01562/ORSE Junção simples em pvc rígido soldável, para esgoto primário, diâm= 100 x 50mm unid 1,00 17,93 R$ 17,93 0,07%

9.10 01607/ORSE Luva em pvc rígido soldável, para esgoto secundário, diâm =40mm unid 3,00 3,46 R$ 10,38 0,04%

9.11 01575/ORSE Luva simples em pvc rígido soldável, para esgoto primário, diâm =100mm unid 1,00 9,70 R$ 9,70 0,04%

9.12 01693/ORSECaixa sifonada quadrada, com uma entrada e uma saida, d =100x100x50mm, ref. nº61, acabamento branco, marca Akros ousimilar

unid 1,00 17,00 R$ 17,00 0,07%

9.13 04883/ORSE Caixa de inspeção 0,60 x 0,60 x 0,60m unid 1,00 287,71 R$ 287,71 1,12%9.14 09375/ORSE Caixa de gordura "cg" 60 x 60 x 65cm unid 1,00 308,16 R$ 308,16 1,20%

9.15 01710/ORSE Fossa séptica pré-moldada, tipo oms, capacidade 20 pessoas(v=1410 litros) unid 1,00 544,23 R$ 544,23 2,12%

9.16 01727/ORSE Sumidouro paredes com blocos cerâmicos 6 furos e dimensõesinternas de 1,50 x 1,50 x 0,60 m unid 1,00 773,66 R$ 773,66 3,01%

10 REVESTIMENTOS R$ 101,65 0,40%

10.1 07726/ORSE Impermeabilização em base alvenaria c/argamassa 1:3 (cimento eareia), esp=2cm, c/impermeabilizante Vedacit ou similar m² 5,09 19,97 R$ 101,65 0,40%

11 PISOS R$ 1.646,17 6,41%

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11.1 02169/ORSE Lastro de concreto simples regularizado para piso m³ 2,01 307,59 R$ 618,26 2,41%11.2 02173/ORSE Piso em concreto simples desempolado, fck = 15 MPa, e = 7 cm m² 16,06 29,32 R$ 470,88 1,83%11.3 08678/ORSE Piso cimentado liso traço t4, e = 2,5 cm m² 33,78 16,49 R$ 557,03 2,17%

12 PINTURA R$ 2.201,23 8,57%

12.1 04645/ORSE Pintura de acabamento com aplicação de 01 demão de tinta PVAlatex exteriores - cor nº 9540 m² 209,89 7,29 R$ 1.530,10 5,96%

12.2 02310/ORSEPintura para superfícies de madeira com lixamento, aplicação de01 demão de fundo sintético nivelador e 02 demãos de tintaesmalte ou óleo

m² 41,08 15,46 R$ 635,10 2,47%

12.3 02288/ORSE Pintura de acabamento com aplicação de 02 demaõs de tintaacrílica convencional m² 5,09 7,08 R$ 36,04 0,14%

13 VIDROS R$ 161,20 0,63%13.1 01877/ORSE Vidro liso incolor 3mm m² 2,12 65,00 R$ 137,80 0,54%13.2 01883/ORSE Vidro fantasia canelado 4 mm m² 0,36 65,00 R$ 23,40 0,09%

TOTAL R$ 25.671,87 100,00%

8.3 ORÇAMENTO SINAPI

Orçamento Casa Popular 36,84 m² - SINAPI

Item Código Descrição Unid. Quant. Custounitário

Custototal (%)

1 SERVIÇOS PRELIMINARES R$ 533,59 2,31%1.1 73948/016 Limpeza manual do terreno com raspagem superficial m² 150,00 1,59 R$ 238,50 1,03%

1.2 73992/001 Locação convencional de obra, através de gabarito de tabuascorridas pontaletadas a cada 1,50m m² 36,84 8,01 R$ 295,09 1,28%

2 FUNDAÇÕES R$ 2.372,49 10,28%

2.1 73965/010 Escavação manual de vala em material de 1ª categoria até 1,5mexcluindo esgotamento/escoramento m³ 3,71 22,29 R$ 82,70 0,36%

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2.2 79512/001 Apiloamento piso/fundo vala c/maço 30kg m² 14,83 9,55 R$ 141,63 0,61%

2.3 74015/001 Reaterro e compactação mecânico de vala com compactadormanual tipo soquete vibratório m³ 3,71 15,47 R$ 57,39 0,25%

2.4 55835 Aterro interno (edificações) compactado manualmente m³ 2,76 22,29 R$ 61,52 0,27%2.5 73981/002 Lastro de concreto traço 1:4:8, espessura 5cm, preparo mecânico m² 36,84 17,42 R$ 641,75 2,78%

2.6 74164/003Execução de baldrame em concreto ciclópico 1:3 c/30% pedra-de-mão cavas até 80 cm de largura, inclusive escavação, exclusiveformas

m³ 2,27 216,97 R$ 492,52 2,13%

2.7 73394 Forma plana p/ fundação e baldrame em chapa resinada e=10 mm m² 30,30 24,37 R$ 738,41 3,20%

2.8 74106/001 Impermeabilização com tinta betuminosa em fundações, baldramese muros de arrimo, duas demãos m² 30,82 5,08 R$ 156,57 0,68%

3 ESTRUTURA R$ 185,95 0,81%

3.1 74202/001Laje pré-moldada p/forro, sobrecarga 100kg/m², vãos ate3,50m/e=8cm, c/ lajotas e cap.c/conc fck=20mpa, 3cm, inter-eixo38cm, c/escoramento (reapr.3x) e ferragem negativa

m² 3,83 48,55 R$ 185,95 0,81%

4 ALVENARIA R$ 3.843,63 16,66%

4.1 73998/004Alvenaria de blocos de concreto estrutural tipo canaleta14x19x19cm, assentados com argamassa traco 1:0,25:4 (cimento,cal e areia)

m² 94,79 36,30 R$ 3.440,88 14,91%

4.2 74099/001Verga, contraverga, ou cinta em concreto armado fck=20mpa, prep.mecânico, forma canaleta (15x20x20), aço CA 60 5.0 (taxa deferragem = 45,13 kg/m³)

m 0,54 745,83 R$ 402,75 1,75%

5 COBERTURA R$ 4.977,36 21,57%5.1 73938/002 Cobertura em telha cerâmica tipo plan m² 43,18 49,82 R$ 2.151,23 9,32%

5.2 73931/003 Estrutura para telha cerâmica, em madeira aparelhada, apoiada emparede m² 43,18 65,45 R$ 2.826,13 12,25%

6 ESQUADRIAS R$ 2.925,83 12,68%

6.1 73880/002 Porta de madeira almofadada semi-oca 1A 0,80 a 2,10 inclusoaduela, alizar, dobradiça e fechadura externa padrão popular unid 2,00 469,33 R$ 938,66 4,07%

6.2 73910/003 Porta de madeira compensada lisa para pintura, 70 x 210 x 3,5cm,incluso aduela 2A, alizar 2A e dobradiça unid 2,00 250,65 R$ 501,30 2,17%

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6.3 73910/001 Porta de madeira compensada lisa para pintura, 60 x 210 x 3,5cm,incluso aduela 2A, alizar 2A e dobradiça unid 1,00 248,15 R$ 248,15 1,08%

6.4 6126 Janela de correr em chapa de aço, com 02 folhas para vidro m² 3,60 269,72 R$ 970,99 4,21%6.5 6103 Janela basculante de ferro em cantoneira 5/8"x1/8", linha popular m² 1,00 266,73 R$ 266,73 1,16%

7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS R$ 3.396,62 14,72%

7.1 72934 Eletroduto de PVC flexível corrugado 20 mm fornecimento einstalação m 19,00 3,1 R$ 58,90 0,26%

7.2 72935 Eletroduto de PVC flexível corrugado 25 mm fornecimento einstalação m 6,00 3,95 R$ 23,70 0,10%

7.3 72936 Eletroduto de PVC flexível corrugado 32 mm fornecimento einstalação m 30,00 5,49 R$ 164,70 0,71%

7.4 73917/004 Ponto tomada bipolar 10A/250V com eletroduto ferro esmaltado3/4" e caixa 4x2" com placa unid 16,00 78,11 R$ 1.249,76 5,42%

7.5 74131/002

Quadro de distribuição de energia em chapa metálica, de embutir,sem porta, para 6 disjuntores termomagnéticos monopolares, semdispositivo para chave geral, sem barramentos fases e combarramento neutro, fornecimento e instalação

unid 1,00 45,07 R$ 45,07 0,20%

7.6 74041/001 Luminária globo vidro leitoso/plafonier/bocal/lâmpada 60W unid 3,00 36,05 R$ 108,15 0,47%7.7 72331 Interruptor simples - 1 tecla - fornecimento e instalação unid 3,00 6,48 R$ 19,44 0,08%7.8 72332 Interruptor simples - 2 teclas - fornecimento e instalação unid 2,00 8,72 R$ 17,44 0,08%

7.9 73917/001 Ponto tomada bipolar 10A/250V em piso com eletroduto PVC 1/2" ecaixa ferro galvanizado 4x2" sem placa unid 7,00 49,44 R$ 346,08 1,50%

7.10 74114/001 Ponto para chuveiro elétrico com caixa, eletroduto e fio unid 1,00 60,38 R$ 60,38 0,26%

7.11 74130/001 Disjuntor termomagnético monopolar padrão NEMA (americano) 10a 30A 240V, fornecimento e instalação unid 3,00 9,17 R$ 27,51 0,12%

7.12 74130/002 Disjuntor termomagnético monopolar padrão NEMA (americano) 35a 50A 240V, fornecimento e instalação unid 1,00 11,72 R$ 11,72 0,05%

7.13 64626 Fio isolado PVC 750V 1,5 mm², fornecimento e instalação m 104,00 2,11 R$ 219,44 0,95%7.14 74117/001 Fio isolado PVC 750V 2,5 mm², fornecimento e instalação m 49,00 2,49 R$ 122,01 0,53%7.15 74173/001 Fio isolado PVC 750V 6 mm², fornecimento e instalação m 27,00 3,69 R$ 99,63 0,43%

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90

7.16 74172/001 Fio isolado PVC 750V 10 mm², fornecimento e instalação m 30,00 4,98 R$ 149,40 0,65%

7.17 9540Entrada de energia elétrica aérea monofásica 50A com poste deconcreto, inclusive cabeamento, caixa de proteção para medidor eaterramento

unid 1,00 673,29 R$ 673,29 2,92%

8 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$ 1.547,34 6,71%

8.1 75051/001 Tubo de PVC soldável, sem conexões 20mm - fornecimento einstalação m 20,00 3,27 R$ 65,40 0,28%

8.2 75051/002 Tubo de PVC soldável, sem conexões 25mm - fornecimento einstalação m 7,00 4,19 R$ 29,33 0,13%

8.3 72808 Tê PVC soldável com rosca água fria 25mmx25mmx1/2" -fornecimento e instalação unid 4,00 4,6 R$ 18,40 0,08%

8.4 73644 Joelho PVC soldável com rosca 90° água fria 20mmx1/2" -fornecimento e instalação unid 8,00 3,96 R$ 31,68 0,14%

8.5 73643 Joelho PVC soldável com rosca 90° água fria 25mmx3/4" -fornecimento e instalação unid 3,00 4,4 R$ 13,20 0,06%

8.6 73640 Joelho PVC soldável com rosca metálica 90° água fria 20mmx1/2" -fornecimento e instalação unid 5,00 5,13 R$ 25,65 0,11%

8.7 72692 Redução de PVC rosqueável água fria 1x3/4" - fornecimento einstalação unid 5,00 3,09 R$ 15,45 0,07%

8.8 72783 Adaptador PVC soldável com flanges e anel para caixa d'água20mmx1/2" - fornecimento e instalação unid 2,00 7,73 R$ 15,46 0,07%

8.9 72784 Adaptador PVC soldável com flanges e anel para caixa d'água25mmx3/4" - fornecimento e instalação unid 4,00 9,21 R$ 36,84 0,16%

8.10 73735/002 Reserv. de fibroc. cap=500l sobre estrut. de madeira unid 1,00 361,41 R$ 361,41 1,57%

8.11 74176/001 Registro gaveta 3/4" com canopla acabamento cromado simples -fornecimento e instalação unid 2,00 60,80 R$ 121,60 0,53%

8.12 74177/001 Registro gaveta 1/2" com canopla acabamento cromado simples -fornecimento e instalação unid 1,00 59,87 R$ 59,87 0,26%

8.13 74058/001 Torneira de boia real 1/2 com balão metálico - fornecimento einstalação unid 1,00 33,78 R$ 33,78 0,15%

8.14 6021 Vaso sanitário sifonado louça branca padrão popular, com conjuntopara fixação para vaso sanitário com parafuso, arruela e bucha - unid 1,00 127,12 R$ 127,12 0,55%

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91fornecimento e instalação

8.15 6009 Lavatório em louca branca, sem coluna padrão popular, comtorneira cromada popular, sifão, válvula e engate plástico unid 1,00 120,47 R$ 120,47 0,52%

8.16 6031

Banca (tampo) de mármore sintético 120x60cm com cuba, válvulaem plástico branco 1", sifão plástico tipo copo 1" e torneiracromada longa 1/2" ou 3/4" para pia padrão popular - fornecimentoe instalação

unid 1,00 145,09 R$ 145,09 0,63%

8.17 6052

Tanque de mármore sintético 22 litros com válvula em plásticobranco 1.1/4"x1.1/2", sifão plástico tipo copo 1.1/4" e torneira demetal amarelo curta 1/2" ou 3/4" para tanque - fornecimento einstalação

unid 1,00 118,55 R$ 118,55 0,51%

8.18 68061 Chuveiro plástico branco simples - fornecimento e instalação unid 1,00 10,23 R$ 10,23 0,04%

8.19 73828/001 Abrigo para cavalete/hidrômetro pré-moldado de concreto -fornecimento e instalação unid 1,00 68,50 R$ 68,50 0,30%

8.20 74218/001 Kit cavalete PVC com registro 3/4" - fornecimento e instalação unid 1,00 44,74 R$ 44,74 0,19%8.21 6004 Papeleira de louca branca - fornecimento e instalação unid 1,00 33,04 R$ 33,04 0,14%8.22 6007 Saboneteira de louca branca 7,5x15cm - fornecimento e instalação unid 1,00 27,50 R$ 27,50 0,12%

8.23 6008 Cabide de louca branca simples tipo gancho - fornecimento einstalação unid 1,00 24,03 R$ 24,03 0,10%

9 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS R$ 2.579,97 11,18%

9.1 74165/004 Tubo PVC esgoto predial DN 100mm, inclusive conexões -fornecimento e instalação m 10,00 27,57 R$ 275,70 1,19%

9.2 74165/002 Tubo PVC esgoto predial DN 50mm, inclusive conexões -fornecimento e instalação m 2,00 18,88 R$ 37,76 0,16%

9.3 74165/001 Tubo PVC esgoto JS predial DN 40mm, inclusive conexões -fornecimento e instalação m 12,00 13,86 R$ 166,32 0,72%

9.4 72541 Curva PVC curta 90° esgoto 100mm - fornecimento e instalação unid 3,00 19,42 R$ 58,26 0,25%9.5 72547 Curva PVC curta 90° esgoto 40mm - fornecimento e instalação unid 3,00 4,81 R$ 14,43 0,06%9.6 72559 Joelho PVC 45° esgoto 40mm - fornecimento e instalação unid 2,00 5,15 R$ 10,30 0,04%9.7 72558 Joelho PVC 90° esgoto 40mm - fornecimento e instalação unid 3,00 5,05 R$ 15,15 0,07%

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9.8 72460 Tê sanitário 100x100mm, com anéis - fornecimento e instalação unid 2,00 23,18 R$ 46,36 0,20%9.9 72774 Junção PVC esgoto 100x50mm - fornecimento e instalação unid 1,00 16,54 R$ 16,54 0,07%

9.10 72629 Luva PVC esgoto 40mm - fornecimento e instalação unid 3,00 3,06 R$ 9,18 0,04%9.11 72628 Luva PVC esgoto 100mm - fornecimento e instalação unid 1,00 8,26 R$ 8,26 0,04%

9.12 72292 Caixa sifonada em PVC 100x100x50mm simples - fornecimento einstalação unid 1,00 26,27 R$ 26,27 0,11%

9.13 72289 Caixa de inspeção 80x80x80cm em alvenaria - execução unid 1,00 193,83 R$ 193,83 0,84%

9.14 74051/001 Caixa de gordura dupla em concreto pré-moldado dn 60mm comtampa - fornecimento e instalação unid 1,00 102,91 R$ 102,91 0,45%

9.15 74197/001Fossa séptica em alvenaria de tijolo cerâmico maciço dimensõesexternas 1,90x1,10x1,40m, 1.500 litros, revestida internamente combarra lisa, com tampa em concreto armado com espessura 8cm

unid 1,00 889,03 R$ 889,03 3,85%

9.16 74198/001Sumidouro em alvenaria de tijolo cerâmico maciço diâmetro 1,20me altura 5,00m, com tampa em concreto armado diâmetro 1,40m eespessura 10cm

unid 1,00 709,67 R$ 709,67 3,08%

10 REVESTIMENTOS R$ 114,17 0,49%

10.1 5991

Barra lisa com argamassa traço 1:4 (cimento e areia grossa),espessura2cm, preparo mecânico, incluso aditivo impermeabilizante nasparedes do box (até 1,50 m) e faixa de 0,50 m nas áreas molhadasacima da pia, do tanque e do lavatório

m² 5,09 22,43 R$ 114,17 0,49%

11 PISOS R$ 1.230,89 5,33%11.1 73907/005 Lastro de concreto traço 1:3:5, espessura 7cm, preparo mecânico m³ 2,01 25,34 R$ 50,93 0,22%

11.2 73892/002 Execução de calçada em concreto 1:3:5 (fck=12 mpa) preparomecânico, e= 7cm m² 16,06 23,58 R$ 378,69 1,64%

11.3 76447/001 Piso cimentado liso c/ cim/areia média peneirada 1:3 e=2,5cmpreparo c/ betoneira m² 33,78 23,72 R$ 801,26 3,47%

12 PINTURA R$ 2.059,19 8,92%12.1 73954/003 Pintura látex acrílica ambientes internos e externos m² 209,89 7,19 R$ 1.509,11 6,54%

12.2 74065/003 Pintura esmalte brilhante para madeira, duas demãos, inclusoaparelhamento com fundo nivelador branco fosco m² 41,08 12,16 R$ 499,53 2,16%

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12.3 73954/002 Pintura látex acrílica ambientes internos/externos, duas demãos m² 5,09 9,93 R$ 50,54 0,22%13 VIDROS R$ 136,24 0,59%

13.1 72116 Vidro liso comum transparente, espessura 3mm m² 2,12 54,82 R$ 116,22 0,50%13.2 72122 Vidro fantasia tipo canelado, espessura 4mm m² 0,36 55,62 R$ 20,02 0,09%

TOTAL R$ 23.077,12 100,00%