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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Autora: Kelly Cristina dos Santos Teixeira Orientador: Drª Marlucia Cruz de Santana Fevereiro – 2008 São Cristóvão – Sergipe Brasil UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE

ÁREAS DEGRADADAS

Autora: Kelly Cristina dos Santos Teixeira

Orientador: Drª Marlucia Cruz de Santana

Fevereiro – 2008

São Cristóvão – Sergipe

Brasil

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPEPRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTEÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE

ÁREAS DEGRADADAS

Dissertação apresentada ao Núcleo de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe, como parte dos requisitos exigidos para a aquisição do título de Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Autora: Kelly Cristina dos Santos Teixeira

Orientador: Drª Marlucia Cruz de Santana

Fevereiro – 2008

São Cristóvão – Sergipe

Brasil

ii

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPEPRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTEÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL

PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE

ÁREAS DEGRADADAS

Dissertação de Mestrado defendida por Kelly Cristina dos Santos Teixeira e aprovada em 27 de Fevereiro de 2008 pela banca examinadora constituída pelos doutores:

________________________________________Profª. Drª. Marlucia Cruz de Santana

Universidade Federal de Sergipe – PRODEMA

________________________________________Prof. Dr. Celso Morato de Carvalho

Universidade Federal de Sergipe – PRODEMA

________________________________________Prof. Dr. Magdi Ahmed Ibrahim Aloufa

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - PRODEMA

iii

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPEPRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTEÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL

PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

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Este exemplar corresponde à versão final da Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento e

Meio Ambiente.

__________________________________________________

Profª. Drª. MARLUCIA CRUZ DE SANTANA

Universidade Federal de Sergipe - PRODEMA

iv

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRALUNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

T266pTeixeira, Kelly Cristina dos Santos Propagação de plantas de mangue visando a recuperação de áreas degradadas / Kelly Cristina dos Santos Teixeira. – São Cristóvão, 2008.

xviii, 120 f. : il.

Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Núcleo de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Universidade Federal de Sergipe, 2008.

Orientadora: Profª. Drª. Marlucia Cruz de Santana.

1. Meio ambiente – Desenvolvimento sustentável. 2. Manguezais – Reflorestamento. 3. Conservação ambiental. 4. Degradação do meio ambiente. 5. Avicennia sp – Conocarpus erectus L – Laguncularia racemosa L. I. Título.

CDU 504.05:630*233

BIBLIOTECÁRIA / DOCUMENTALISTA: NELMA CARVALHO – 5/1351

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É concedida ao Núcleo responsável pelo Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da

Universidade Federal de Sergipe permissão para disponibilizar, reproduzir cópias desta

dissertação e emprestar ou vender tais cópias.

________________________________________________

KELLY CRISTINA DOS SANTOS TEIXEIRA

Universidade Federal de Sergipe

__________________________________________________

Profª. Drª. MARLUCIA CRUZ DE SANTANA

Universidade Federal de Sergipe - PRODEMA

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a Deus, a mim, a minha família e amigos pela confiança e incentivo.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, pela minha Fé renovada, perseverança e confiança em meu potencial.

À minha família, pelo apoio emocional e logístico nas coletas de campo, e por

compreenderem minha ausência durante a execução deste trabalho.

A Aline Azevedo, Cláudia Dias, Ana Carolina Corrêa, Luciana Andrade, Aline Menezes, e

Márcia Prata pela amizade incondicional nos momentos mais importantes de minha vida.

À amiga Aline Alves pelo apoio mútuo nas horas de intensa produção acadêmica, mesmo

com trabalhos com objetivos diferentes conseguimos nos ajudar pelas mais simples razões:

afinidade intelectual, perseverança e garra.

Ao Celso Morato pelo apoio intelectual, confiança, incentivo e amizade. Mostrou-me a

melhor acepção da palavra Pesquisador.

Aos professores do Prodema pelo conhecimento compartilhado durante as disciplinas. Às

secretárias Aline, Julieta e, em especial a Najó Glória pelo apoio, carinho e palavras de

incentivo.

Aos colegas de mestrado pelas muitas horas de risos, conversas, apoio e amizade.

A Luciana Andrade pela correção do abstract.

A Marlucia Cruz de Santana pela orientação.

A Capes pela concessão da bolsa.

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RESUMO

O trabalho é um estudo sobre multiplicação de plantas de mangue utilizando técnicas de cultura de tecidos in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., e propagação vegetativa de Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L.. As coletas do material vegetal foram feitas em Aracaju/SE e Pirambu/SE. Os trabalhos de cultura de tecidos foram desenvolvidos no Laboratório de Botânica do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (DBI/UFS). O experimento de propagação vegetativa das estacas foi executado na estufa agrícola e no mini-horto do DBI. Na germinação de L. racemosa foram testados os meios de cultura Y3 (Eeuwens, 1976) e MS (Murashige & Skoog, 1962), acrescidos de vitaminas de Morel & Wetmore (1951), sacarose a 3%, carvão ativado (1,5g) e ácido giberélico (AG3), pH ajustado em 5.8, temperatura de 26ºC, fotoperíodo de 16 horas, com irradiância de 45 µmol.m-2.s-1

, com luz branca fria. Os resultados experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. De acordo com os resultados obtidos com a germinação in vitro de L. racemosa as plântulas apresentaram uma maior tendência ao crescimento (cm) da parte aérea em meio Y3 sem presença de AG3. Com relação ao comprimento das raízes não foi detectado diferença entre os meios de cultura MS e Y3. No entanto, o Y3 apresentou um crescimento mais uniforme da raiz. Houve homogeneidade entre os tratamentos Y3 com AG3

e MS sem AG3 tanto nas partes aérea quanto nas raízes. No experimento desenvolvido na estufa agrícola as estacas de ramos basais e medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. não apresentaram resultados significativos para o desenvolvimento de brotos nos tratamentos T1 = testemunha, T2 = 5 mgL-1, T3 = 10 mgL-1 de GA3. A presença de folhas em estacas não influenciou no brotamento. Estacas de L. racemosa sem folha e sem hormônio apresentaram brotos e raízes. No entanto, Avicennia sp. e R. mangle não apresentaram resposta, no mesmo tratamento. Nos experimentos com lesão na região basal da estaca foram observados brotamentos em Avicennia sp., C. erectus sob ação de AG3 a uma concentração de 2gL-1

. No estudo desenvolvido no mini-horto a imersão das estacas em solução 5gL-1 de ANA (ácido naftaleno acético) e AIB (ácido indolbutírico) não aumentou o número de brotos nas estacas tratadas. As estacas de R. mangle apresentaram desidratação em todos os experimentos, embora tenha emitido raiz no tratamento com ANA com concentraçao 5gL-1 de AG3. O meio Y3 mostrou-se o mais adequado para a germinação de propágulos de L. racemosa.

PALAVRAS-CHAVE: Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L., manguezal, cultura de tecidos, propagação vegetal, estaquia..

ABSTRACT

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This research is a study on multiplication of mangrove’s plants swamp using techniques of tissue culture in vitro of Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., and vegetative propagation of Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. and Rhizophora mangle L.. The seedlings and stakes was collected in Aracaju/SE and Pirambu/SE. The experiments of tissue culture were developed in the Laboratory of Botany of the Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (DBI/UFS). The stakes vegetative propagation was done in the agricultural greenhouse and in the forest truck of the DBI. The culture medium Y3 and MS were tested in the germination of L. racemosa, and it was added: vitamins of Morel & Wetmore (1951), sucrose to 3 %, activated charcoal (1,5g) and gibberelic acid (GA3), pH was adjusted in 5.8, temperature of 26ºC, 16 hours photoperiod with irradiance of 45 µmol.m-2.s-1, and white cold light. The experimental results were undergone to the analysis of variance and the averages compared by the test of Tukey to 5 % of significance. According to the results provided by the germination in vitro of L. racemosa seedlings have a bigger tendency to the growth (cm) of the shoot in medium Y3 without the presence of GA3. Regarding the length of the roots, it was not possible to detect bigger or lesser efficiency between the culture medium MS and Y3. However, the Y3 has shown a more uniform growth of the root. There was homogeneity between the treatments Y3 with GA3 and in the MS medium without GA3, as well as in the shoot growth as in the roots. In the experiment developed in the agricultural greenhouse the medium and basal stakes of Laguncularia racemosa (L.) Gaertn with no GA3, did not show significant results for the development of buds in the treatments T1 = control, T2 = 5 mgL-1, T3 = 10 mgL-1 of NAA. The presence of leaves in stakes did not influence the budding. Stakes of L. racemosa without leaves and without hormone, they developed buds and roots. However, Avicennia sp. and R. mangle did not show any answer in the same treatment. In the experiments with injury in the stake base were observed buds in Avicennia sp., C. erectus under action of GA3 to a concentration of 2 gL-1. In the study developed in the forest truck the immersion of the stakes in solution 5 gL-1of NAA (naftalen acetic acid) and IBA (indolbuthyric acid) did not increase the number of buds in the treated stakes. The stakes of R. mangle showed dehydration in all the experiments, though they have given out root in the treatment with NAA at concentration 5gL-1 of GA3.

Key-words: Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Rhizophora mangle L., mangrove, multiplication, vegetable propagation, stake.

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS xi

LISTA DE FIGURAS xvii

NOMENCLATURA xviii

INTRODUÇÃO 1

CAPÍTULO 1 – REVISÃO DE LITERATURA 41.1. Ecossistema manguezal 5

1.1.1. Os manguezais: conceito e distribuição 51.1.2. Ecossistema manguezal: flora e fauna 141.1.3. Usos do manguezal e desenvolvimento sustentável 181.1.4. Manguezal como área de preservação permanente 20

1.2.Tecnologias de restauração de manguezais 231.2.1. Recuperação de áreas degradadas 231.2.2. Reflorestamento de mangue 291.2.3. Cultura de tecidos e propagação vegetativa 35

CAPÍTULO 2 – METODOLOGIA 412.1.Caracterização dos locais de coleta 422.2.Experimento in vitro – germinação 422.3.Experimentos de propagação vegetativa – estaquia 442.4.Análise estatística 45

CAPÍTULO 3 – RESULTADOS 473.1.Experimento in vitro – germinação 483.2.Experimentos de propagação vegetativa – estaquia 52

CAPÍTULO 4 – DISCUSSÃO 62

CAPÍTULO 5 – CONCLUSÕES 67

CAPÍTULO 6–SUGESTÕES 70

REFERÊNCIAS 72

APÊNDICE 82

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LISTA DE TABELAS

LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO RESULTADOS

Tabela 1. Distribuição de freqüências da análise de variância do número de brotos emitidos por estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.

53

Tabela 2. Análise de variância das freqüências observadas da brotação de folhas em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn.

53

Tabela 3. Médias comparadas das freqüências de brotação de estacas de Avicennia sp. 55

Tabela 4. Análise das freqüências de brotamento de estacas de Conocarpus erectus (L) por análise de variância.

56

Tabela 5. Freqüência de brotos em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn. analisadas por ANOVA de um critério.

56

Tabela 6. Análise de variância das médias das freqüências de brotamento de estacas de Avicennia sp. submetidas ao hormônio.

58

Tabela 7. Avaliação das freqüências de brotos em estacas de Conocarpus erectus (L.) em tratamentos com ácido naftaleno acético (ANA).

58

Tabela 8. Análise de variância das freqüências de brotamento em estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento com ácido indolbutírico (AIB).

59

Tabela 9. Análise das freqüências de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal ANA.

60

Tabela 10. Análise de variância do brotamento das estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal de AIB.

60

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LISTA DE TABELAS DO APÊNDICE

Tabela 1. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T0.

83

Tabela 2. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T1.

84

Tabela 3. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T0.

85

Tabela 4. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T1.

86

Tabela 5. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T0.

88

Tabela 6. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T1.

89

Tabela 7. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T0.

90

Tabela 8. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T1.

91

Tabela 9. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T0 (sem giberelina). Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; σ – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

92

Tabela 10. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T1 (com giberelina). Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; σ – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

92

Tabela 11. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T0 (sem giberelina). Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; σ – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

92

Tabela 12. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia 93

xiii

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racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T1 (com giberelina).

Tabela 13. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T0 (sem giberelina).

93

Tabela 14. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T1 (com giberelina).

93

Tabela 15. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MST0 (sem giberelina).

94

Tabela 16. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MS T1 (com giberelina).

94

Tabela 17. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.

95

Tabela 18. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.

96

Tabela 19. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura Y3 aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

96

Tabela 20. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.

97

Tabela 21. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.

98

Tabela 22. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS.

98

Tabela 23. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.

99

Tabela 24. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a

100

xiv

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inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.

Tabela 25. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS

101

Tabela 26. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

101

Tabela 27. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios Y3 e MS.

102

Tabela 28. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.

103

Tabela 29. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos sem giberelina dos meios de cultura Y3 e MS.

103

Tabela 30. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com hormônio dos meios Y3 e MS.

104

Tabela 31. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.

105

Tabela 32. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos com hormônio giberelina dos meios de cultura Y3 e MS.

105

Tabela 33. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.

106

Tabela 34. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.

107

Tabela 35. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.

107

Tabela 36. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da 108

xv

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parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio.

Tabela 37. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio. Teste

109

Tabela 38. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio.

110

Tabela 39. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio.

110

Tabela 40. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS com hormônio.

111

Tabela 41. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS com hormônio.

112

Tabela 42. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 e MS com hormônio.

112

Tabela 43. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.

113

Tabela 44. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio.

114

Tabela 45. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio.

114

Tabela 46. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio.

115

Tabela 47a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. em diferentes concentrações de ácido naftaleno acético (ANA).

116

Tabela 48a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem folhas (LT0) e com folha (LT1).

116

Tabela 48b. Análise de variância do número de brotos de ramos medianos de L. racemosa 117

xvi

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sem folha e com folha

Tabela 49a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Avicennia sp. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

117

Tabela 49b. Análise de variância do núemro de brotos em estacas de ramos medianos de Avicennia sp. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

117

Tabela 50a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

117

Tabela 50b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA

118

Tabela 51a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

118

Tabela 51b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA

118

Tabela 52a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 5 gL-1 de ácido naftaleno acético (ANA).

118

Tabela 53a. Freqüência de brotos de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamento hormonal com concentração de 5gL-1 de ácido indolbutírico (AIB).

118

Tabela 53b. Análise de variância de brotos de estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamentos com 5gL-1 de AIB.

119

Tabela 54a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gL-1 de ácido naftaleno acético (ANA).

119

Tabela 54b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gL-1 de ácido naftaleno acético (ANA).

120

Tabela 55a. Freqüência de brotos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidos a tratamento hormonal com concentração de 5gL-1 de ácido indolbutírico (AIB).

120

Tabela 55b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com concentração de 5gL-1 de ácido indolbutírico (AIB).

120

xvii

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1. Distribuição global dos mangues associada com a isoterma de 20ºC durante o inverno.

7

Figura 1.2. Mapa da vegetação do Estado de Sergipe destacando em vermelho as áreas de mangue nos estuários dos rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris, Piauí e Real.

10

Figura 1.3. Croqui do Museu do Mangue 34

Figura 3.1. Germinação in vitro de Laguncularia racemos (L.) Gaertn. 49

Figura 3.2. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B).

49

Figura 3.3. Freqüência do comprimento (cm) da raiz de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B).

50

Figura 3.4. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 sem hormônio e MS com giberelina (A); e Y3 com giberelina e MS sem hormônio (B).

51

Figura 3.5. Broto em estaca lenhosa mediana de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. 52

Figura 3.6. Estacas sem folha de L. racemosa (L.) Gaertn. apresentando brotação. 54

Figura 3.7. Estaca de Avicennia sp. submetida a injuria mecânica na base. 55

Figura 3.8 . Estaca de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem tratamento hormonal. 57

Figura 3.9. Formação de raiz em Conocarpus erectus (L.) em estaca submetida a tratamento hormanal com ANA e ferimento na base.

59

Figura 3.10. Estaca de Rhizophora mangle (L.) com ferimento na base apresentando desenvolvimento radicular.

61

xviii

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NOMENCLATURA

ADEMA – Administração Estadual de Meio Ambiente

AG3 – Ácido Giberélico

AIB – Ácido Indolbutírico

ANA – Ácido naftaleno Acético

ANOVA – Análise de Variância

APA – Área de Proteção Ambiental

DBI – Departamento de Biologia

PNGC – Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

SEPLANTEC – Secretaria de Planejamento de Tecnologia e Ciência

SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação

UFS – Universidade Federal de Sergipe

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INTRODUÇÃO

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Introdução

O estudo sobre o ecossistema manguezal no Brasil tem alcançado grande interesse

da comunidade científica em decorrência das mudanças ambientais que afetam todos os

meios. Após várias discussões a respeito do tema, os atores sociais perceberam a importância

que o mangue tem para o equilíbrio ecológico em vários níveis.

Em Sergipe, as pesquisas que relacionam as várias áreas de estudo sobre manguezal

são incipientes e muitas vezes não disponíveis para pesquisa. Ainda há muitas lacunas no

conhecimento deste ecossistema, suas funções, estrutura vegetal e fauna característica,

preenchendo estas arestas seria possível elaborar planos de recuperação e restauração das

áreas impactadas.

O estado de preservação dos bosques de manguezal do Estado apresenta respostas

significativas no lento processo de regeneração natural quanto às ações executadas pelos

tensores, como poluição do estuário do rio Sergipe, desmatamento e aterramentos de mangues

em Aracaju, construção de viveiros de carcinicultura em Estância e São Cristóvão, além da

deposição de resíduos líquidos de esgotamento doméstico e industrial. Outros agravantes

podem ser citados como a retirada de sedimento dos estuários, pesca e coleta predatória.

A percepção do ambiente de manguezal como uma área que deve ser preservada

pelas suas funções e aporte pesqueiro ainda não é observada em todos os estratos da

sociedade. As leis de proteção ambiental, tanto federais, quanto estaduais e municipais que

delimitam a área como sendo de preservação permanente são desobedecidas em detrimento de

interesses econômicos ou pelo desconhecimento de sua existência.

O desmatamento dos mangues tem sucitado vários projetos de recuperação das áreas

degradadas. A regeneração natural dos mangues atualmente tem tido incremento da alta

tecnologia para aceleração do processo, mas os estudos ainda são incipientes. A proposta de

geminação in vitro e propagação vegetativa por estaquia de plantas de mangue vêm para

preencher lacunas do conhecimento sobre as respostas da planta a indução de enraizamento. A

nova técnica possibilitará estudos futuros em várias áreas de pesquisa, além de contribuir para

a conservação da biodiverdisade das espécies.

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O presente estudo teve por finalidade apresentar alternativas para a recuperação de

áreas degradadas de mangue utilizando técnicas de propagação vegetativa das espécies

Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora

mangle L. e germinação in vitro de L. racemosa visando a produção de mudas. Os objetivos

da pesquisa foram testar as respostas fisiológicas destas plantas à utilização de hormônios

(ácido giberélico, ácido naftaleno acético, e ácido indolbutírico), desenvolvimento das estacas

em ambiente de estufa agrícola e em condições de campo, e em qual meio de cultura MS

(Murashigi & Skoog, 1962) e Y3 (Eeuwens, 1978). Outro resultado do trabalho foi a

elaboração de uma breve explanação sobre os manguezais do Estado de Sergipe.

A estrutura da dissertação está segmentada em capítulos e sub-tópicos. No capítulo 1

há uma explanação sobre o ecossistema manguezal, conceituação, composição, função

ecológica, os usos do ecossistema para as comunidades, caracterização Legal sobre as áreas

de preservação permanentes, manguezais em particular. Em um outro tópico são tratados os

conceitos de restauração e recuperação de áreas degradadas; experiências de reflorestamento

de mangue no mundo e no Brasil; e a tecnologia de cultura de tecidos e propagação

vegetativa.

No capítulo 2 são delimitadas as técnicas utilizadas e os procedimentos

metodológicos. Há uma breve caracterização da área de estudo. O experimento de germinação

in vitro e propagação vegetativa estão descritos toda a seqüência dos processos para posterior

repetição.

Os resultados tratados no capítulo 3 deste trabalho estão descritos separadamente

por experimento. A discussão, presente no capítulo 4, remete aos resultados comparando-os a

trabalhos relacionados à área. Podem-se observar neste capítulo fotos com os resultados dos

experimentos.

No capítulo 5 são apresentadas as conclusões acerca desta pesquisa. No capitulo 6

são apresentadas sugestões relacionadas ao problema proposto. O trabalho finaliza com uma

lista das referências consultadas. No Apêndice estão expostos os dados brutos e tabelas

resultantes dos testes estatísticos utilizados.

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CAPÍTULO 1

REVISÃO DE LITERATURA

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1. Revisão de literatura

1. Revisãode literatura

1.1. Ecossistema manguezal

1.1.1. Os manguezais: conceito e distribuição

Conceito

O termo mangue é usado para indicar um grupo florístico de árvores e arbustos

de plantas associadas, de clima tropical, inseridas no ecossistema estuarino conhecido

como manguezal. Há uma forte interação entre os meios abiótico e biótico neste

ecossistema, e as espécies vegetais apresentam características fisiológicas e adaptações

que garantem a sua persistência em áreas alagadas, solo com pouco oxigênio e substrato

inconsolidado (Schaeffer-Novelli et al., 2000).

Este ecossistema é descrito por Adaime (1987) como constituído por plantas

de porte lenhoso, associadas a uma vegetação e fauna adaptadas a um ambiente rico em

matéria orgânica, constantemente inundado e com grandes variações de salinidade.

Schaeffer-Novelli (1995) descreve o manguezal como um ambiente de

transição entre a terra e o mar. Sua zona de atuação são as regiões tropicais e

subtropicais, com temperaturas elevadas e irradiação solar adequada. A vegetação

possui adaptações às flutuações de salinidade e colonizam ambientes lodosos com baixo

teor de oxigênio. As áreas mais protegidas das ações naturais são locais de reprodução

de muitas espécies de animais. Há uma intensa produção de matéria orgânica que gera

subsídios para a complexa cadeia alimentar.

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1. Revisão de literatura

Origem e distribuição

Atualmente discute-se sobre a origem do ecossistema manguezal e os

mecanismos de dispersão pelos continentes. Acredita-se que o movimento se deu na

Pangéia entre os períodos Mesozóico e Cenozóico, correspondendo hoje a região da

indo-malásia. Propõe-se que as espécies exclusivas de mangue tenham migrado para

oeste até a costa oriental da África, e para leste, cruzando o Pacífico, chegando à

América Central, o que explica a semelhança entre as costas do Atlântico (Soffiati

Netto, 2006).

As áreas de manguezais no mundo têm diminuído consideravelmente no

decorrer das décadas devido à intensa exploração de seus recursos. A distribuição dos

mangues no mundo concentra-se entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer, na região

Equatorial. Nesta área encontram-se as temperaturas mais altas do globo terrestre. Na

costa banhada pelo Oceano Pacífico podem ser vistos mangues no Equador, Nicarágua,

Panamá, México, e região sul dos Estados Unidos (Califórnia). Bosques de mangue no

Caribe, Colômbia, Guianas, Brasil e parte da costa africana são banhados pelo Oceano

Atlântico. Observam-se manguezais no Canal de Suêz, no sul da África banhada pelo

Oceano Índico. No continente Asiático há manguezais preservados após intensos

trabalhos de reflorestamento, como na Tailândia, Malásia, Indonésia, e Filipinas. Na

Oceania, a região norte da Austrália concentra as ocorrências de mangues (Maia, 2005).

A distribuição dos manguezais na zona intertropical tem influência direta da

temperatura. Esta região compreendida entre as latitudes 30º N e 30 º S apresenta uma

isoterma de 20ºC de temperatura da água do mar que varia com as correntes marinhas e

a sazonalidade (figura 1.1). Esta delimitação não é restritiva, há manguezais em

latitudes próximas a estas como são os casos das Bermudas (32º20’N), Japão (31º22’N),

sul da Austrália (38º45’S), Nova Zelândia (38º03’S) e leste da costa do Sul da África

(38º45’S) Maia et al., (2005).

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1. Revisão de literatura

Figura 1.1 - Distribuição global dos mangues associada com a isoterma de 20ºC durante o inverno. No verão a duas isotermas migram no sentido dos pólos. Estas também influenciam as correntes marinhas (Adaptado de: Spalding et al., 1997, apud Maia, 2005).

Os manguezais distribuem-se na costa sul dos Estados Unidos, no Caribe,

México, Equador, no Oceano Pacífico. Nos projetos de reflorestamento há uma forte

discussão quanto à origem dos bosques. A costa brasileira apresenta uma área de

manguezal estimada em 9.802, 81 km2, estendendo-se desde o Cabo Orange (04°21’N),

Amapá, até a cidade de Laguna (28°30’S), Santa Catarina (Adaime, 1987).

Monteiro et al. (acesso 2006) mostram, a partir de imagens recentes dos

manguezais do nordeste do Brasil, que o ecossistema representa cerca de 10% da

extensão total dos manguezais brasileiros. Estão predominantemente localizados na foz

dos principais rios, como o delta do Parnaíba-PI, e a foz do rio Timonha-CE, foz do rio

Piranhas-Açu, foz do rio Mamanguape-PB e o sistema estuarino de Cabedelo-PB, além

do sistema estuarino da Ilha de Itamaracá-PE.

Cintrón & Schaeffer-Novelli (1981) classificam o litoral brasileiro em sete

grandes trechos a fim de estabelecer um padrão para a distribuição dos manguezais no

Brasil. O Litoral Guianense que se estende desde a desembocadura do rio Oiapoque até

a foz do rio Araguari. O Golfão Amazônico está disposto entre as desembocaduras dos

rios Amazonas e Araguari, e Ponta Coruça. O Litoral de Ponta Coruça a Ponta dos

Mangues Secos corresponde a toda a faixa litorânea do Maranhão. O Litoral de Ponta

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1. Revisão de literatura

dos Mangues Secos ao Cabo Calcanhar está relacionado à costa nordestina. O Litoral do

Cabo Calcanhar ao Recôncavo Baiano é a zona limite entre o Cabo Calcanhar e o

Litoral Oriental, é neste trecho que Sergipe está inserido. O Litoral Oriental está entre o

Recôncavo Baiano e Cabo Frio. A Costa Cristalina delimita o espaço entre Cabo Frio e

parte Sul do país.

O Estado de Sergipe com uma extensão de 21.994 km2 apresenta uma faixa

litorânea de 163 km de linha de praia pouco recortada, interrompida pelos estuários dos

rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vasa-Barris e Piauí/Real (figura 1.2). A costa

sergipana tem formação de planícies litorâneas, dominando a planície marinha, que se

estende da foz dos rios Piauí/Real ao sul até Pirambu – foz do Japaratuba (ADEMA,

1984).

Na foz do rio São Francisco, ao norte, há ocorrência da planície fluviomarinha,

caracterizada por cordões de sedimentação que adentram até 20 km. As restingas

ocupam estas planícies, ocorrendo também nas margens dos rios e canais em suas

desembocaduras (ADEMA, 1984). Esta região é intensamente perturbada por tensores

antrópicos, como desmatamentos, construção de viveiros (carcinicultura e piscicultura)

e salinas que modificam o padrão hidrodinâmico do manguezal (Carvalho & Fontes,

2007).

Os mangues da região da bacia do Rio Japaratuba adentram por 7 km ao longo

do rio Japaratuba, chegando ao rio Sergipe, ao longo do Canal do Pomonga. Este canal

liga as bacias dos rios Japaratuba e Sergipe (ADEMA, 1984). A ação antrópica

relacionada à contrução de estradas e casas em áreas de apicum, despejo de resíduos

químicos, e transformação de áreas para agricultura e aqüicultura modificaram toda a

estrutura do mangue da região (Carvalho & Fontes, 2007).

A bacia do rio Sergipe recebe águas dos rios Poxim, do Sal, Cotinguiba e

Canal do Pomonga, formando uma densa malha de canais com manguezais ao longo de

toda a margem deste estuário. As áreas circunvizinhas dos rios Sergipe e Poxim são as

mais degradadas pela forte pressão antrópica provocada pelo crescimento demográfico e

poluição dos rios pelos dejetos industriais e de esgotamento sanitário, desmatamento e

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1. Revisão de literatura

aterramento (ADEMA, 1984). Podem-se observar viveiros para piscicultura e

carcinicultura, e construção de salinas (Carvalho & Fontes, 2007).

A área compreendida pelo manguezal da bacia do rio Vasa-Barris é

perpendicular ao mar. Apresenta várias ilhas de tamanhos variados e não possui canais

perpendiculares ao seu eixo, exceto o canal de Santa Maria. Por ser a primeira área de

ocupação do Estado, com o estabelecimento do porto de São Cristóvão, essa área foi

intensamente antropizada (ADEMA, 1984). Apresenta inúmeros viveiros de piscicultura

e vários empreendimentos de carcinicultura promotores de mudanças no padrão de

circulação hídrica do estuário e eutrofização, além da supressão do ecossistema

(Carvalho & Fontes, 2007).

Os rios Piauí e Real compõem a bacia do rio Piauí e Real. Estes rios

apresentam características físicas ambientais semelhantes. É a área pesqueira mais

produtiva do Estado, com destaque para pesca de peixe e caranguejo-uçá (Ucides

cordatus) (ADEMA, 1984). Apresentam áreas preservadas e outras intensamente

impactadas pela ação de tensores antrópicos como desmatamento, poluição e construção

de viveiros (Carvalho & Fontes, 2007). Os carcinicultores encontraram nesse ambiente

o local ideal para o estabelecimento de seus viveiros, degradando os mangues, como

acontece no município de Estância.

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1. Revisão de literatura

Figura 1.2 - Mapa da vegetação do Estado de Sergipe destacando em vermelho as áreas de mangue nos estuários dos rios São Francisco (1), Japaratuba (2), Sergipe (3), Vaza-Barris (4), Piauí e Real (5). Escala 1:1.415.514, (Sergipe, SEPLANTEC, 2004). (adaptado pela autora).

Estrutura

O desenvolvimento estrutural dos bosques é influenciado pela concentração de

nutrientes, a amplitude e freqüência das inundações provocadas pelas marés, índice

pluviométrico e intensidade de evaporação. A estrutura de bosques de mangue pode

estabelecer um padrão formando zonas especificas com atuação de uma determinada

espécie vegetal. Nestas zonas algumas espécies podem apresentar um caráter de

dominância sobre as demais ou aparecer isoladas em determinada faixa. Esta

distribuição de plantas ao longo das zonas está sujeita a diversos fatores, tais como, o

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1. Revisão de literatura

teor de salinidade, força da maré, aporte de sedimentos, entre outros. Alguns fatores são

limitantes para o desenvolvimento das árvores como ambiente de baixa temperatura,

alta salinidade, secas e geadas (Adaime, 1987). É importante salientar que qualquer que

seja a alteração imposta em um dado trecho do estuário pode acarretar em um distúrbio

na zonação característica da área.

Experimentos realizados no estuário do Rio Mucuri-BA, mostram que a

vegetação de mangue tem zonas monoespecíficas de Laguncularia racemosa L. Gaerten

e Rhizophora mangle L. presentes na parte inferior do estuário, enquanto a Avicennia

germinans L. Stapf. e Leechman. estão limitadas à borda superior. Cuzzuol & Campos

(2001) salientam que a L. racemosa L. e a A. germinans preferencialmente fixam-se em

sedimentos argilosos, enquanto a R. mangle é adaptada para solo arenoso.

A diferença no teor salino pode influenciar no número de indivíduos ou até

mesmo na sua ausência em certa zona. Cuzzuol & Campos (2001) observaram a

dominância de R. mangle. e L. racemosa em locais com alta salinidade no estuário do

Rio Mucuri. A A. germinans mostrou-se sensível a altos níveis de salinidade dominando

preferencialmente ambientes com baixa salinidade.

Outros fatores que influenciam a distribuição da vegetação e o ritmo de

regeneração da floresta são as construções de pontes e portos. Souza & Sampaio (2001),

ao analisarem áreas de manguezal no complexo estuarino de Suape-PE, detiveram-se

sobre a resposta da vegetação aos impactos ambientais causados em decorrência da

construção do Porto de Suape. Os autores compararam dados atuais com os obtidos em

estudo anterior sobre a implantação do empreendimento, no qual foi identificada como

flora característica a Rhizophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.,

Avicennia schauerianna Stapf. e Leechman. e A. germinans L., e Conocarpus erectus L.

No estudo, Souza & Sampaio (2001) não observaram mudanças na estrutura

de bosque quanto à densidade relativa das espécies entre os anos de 1988 e 1995.

Relataram que a L. racemosa pouco influenciou na densidade total, enquanto a R.

mangle e A. germinans e A. schauerianna contribuíram positivamente na densidade. As

estações analisadas que estavam em processo de regeneração ou ainda iniciando o

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1. Revisão de literatura

processo, apresentaram a L. racemosa como planta exclusiva, o que ressalta a função

desta espécie como planta pioneira.

A fixação de propágulos no sedimento lodoso está sujeita a ação do ritmo das

marés, uma vez que a força das ondas e correnteza podem impedir a sua fixação e, até

mesmo, destruir as plântulas. As árvores adultas são intensamente atingidas danificando

sua estrutura. Dessa forma, um ambiente propício para a formação de mangues é aquele

em que os sedimentos são depositados continuamente e não há fatores abióticos

extremos (Olmos & Silva e Silva, 2003).

A análise das imagens digitais fornecidas por satélite no período de 1999 e

2004 possibilitou a Monteiro et al. (acesso 2006) estimarem a perda de área em 12% de

bosque de mangue da área original devido a intensa urbanização e construção de

viveiros de camarão na região de Icapuí-CE. No entanto, na região de Guaraíras-RN

houve um aumento na área de mangue significativo no decorrer do tempo (de 4,5 km2

para 14,5 km2), provocado pela abertura do sistema lagunar e do conseqüente aumento

da salinidade da água.

Os manguezais da região Norte do Brasil apresentam bosques exuberantes,

com processo de desenvolvimento mais significativo que no restante do país, reflexo

das características físicas e hábitos das espécies que o constituem. As condições

ambientais desta região correspondem às necessidades propícias para o crescimento do

mangue tendo em vista a temperatura e teor salino, entre outros componentes (Adaime,

1987; Schaeffer-Novelli & Cintrón, 1984).

A fisionomia dos bosques de mangue apresenta características singulares e

bem definidas e classificadas em grupos descritos por Lugo & Snedaker, (1974) e

Schaeffer-Novelli & Cintrón (1983):

• bosques ribeirinhos desenvolvem-se nas margens dos rios, têm alto

teor salino, o fluxo de água é intenso, além de um grande aporte de

nutrientes e um alto nível de energia cinética. A espécie dominante da

margem é a Rhizophora sp., na borda superior podem ser identificadas

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1. Revisão de literatura

Laguncularia sp. ou Conocarpus sp. A Avicennia sp. habita as regiões

intermediárias

• bosques de borda e ilhotes surgem nas margens de costas e áreas

protegidas da ação direta das marés e correntezas. Apresenta um ritmo

de inundação e seca de acordo com a flutuação da maré. Os bosques do

tipo ilhotes apresentam uma estrutura monoespecífica, normalmente

composta por Rhizophora. Sua dominância na parte externa do bosque

é explicada pela morfologia das raízes servirem para fixação da planta

no solo lodoso. Observa-se a substituição da Rhizophora pela

Avicennia ao seguir mais internamente no bosque.

• bosques de bacia são áreas em que as águas são renovadas mais

lentamente. Estes se distribuem nas regiões mais internas por detrás

dos bosques ribeirinhos ou de borda. As plantas dominantes das bacias

são adaptadas com glândulas secretoras, como a Avicennia e

Laguncularia. O gênero Rhizophora domina as margens dos canais e

as depressões dentro da bacia.

Schaeffer-Novelli & Cintrón (1983) descrevem o modelo de Davis (1940)

sobre zonação nos manguezais. A faixa exterior é composta por plântulas e pequenas

árvores de Rhizophora. Após esta zona podem ser observadas árvores adultas de

mangue vermelho, normalmente monoespecífico. A zona posterior é dominada por

indivíduos do gênero Avicennia, apresentando alguns exemplares de Laguncularia. É

um ambiente com alta salinidade e com menor influência das marés. A faixa mais

interior é povoada por mangue de botão (Conocarpus).

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1. Revisão de literatura

1.1.2 Ecossistema manguezal: flora e fauna

Flora

Nos manguezais brasileiros podem ser notificadas as ocorrências de plantas

exclusivas deste ambiente como a Rhizophora mangle L., Avicennia schaueriana Stapf.

e Leech, A. germinans L., Laguncularia racemosa (l.) Gaertn e Conocarpus eretus L.

Monteiro et al. (acesso 2006). Os manguezais sergipanos apresentam uma vegetação

similar (Landim & Guimarães, 2006). Diegues (2002) refere-se à A. nitida como

componente da flora dos mangues sergipanos.

Encontra-se nas zonas de bosques uma flora associada à vegetação exclusiva

de mangue. Um líquen muito comum em bosques de mangue do gênero Usnea. São

comuns a estas áreas espécies de musgos, samambaias, gravatás, filodendros, orquídeas

e cactos que constituem a flora facultativa de mangue aumentando a diversidade. Os

hemiparasitas comumente encontrados nos manguezais são os do gênero Struthanthus e

Phoradendron, ambos apreciados por aves.

As plantas associadas ao mangue são atrativas para a fauna da região. Nas

áreas de menor salinidade podem ser observadas Hibiscus pernambucensis (algodão-da-

praia) com flores polinizadas por beija-flores e outras aves. Nessa área também se

encontram os lírios de flores brancas, Crinum attennuatum. O aumento da salinidade

propicia o surgimento de gramíneas, Spartina alterniflora e Paspalum vaginatum. Em

áreas perturbadas podem ser relatadas samambaia-do-brejo, Acrostichum aureum

(Olmos & Silva e Silva, 2003; Soffiati Netto, 2006).

Os vegetais inferiores têm grande importância para o manguezal por sua

função de fonte primária para a cadeia alimentar de alguns organismos. Com a variação

das marés e períodos sem inundação do solo há uma intensa produção de algas e

cianobactérias. Dentre os gêneros mais comuns de cianobactérias são as Microcoleus,

Spirulina e Planktothrix. As espécies de diatomáceas encontradas nos mangues são

Navivula, Nitzschia e Gomphonema (Olmos & Silva e Silva, 2003). Os gêneros de algas

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1. Revisão de literatura

encontradas nos manguezais são a Oscillatoria, Scytonema, Caulerpa, Enteromorpha,

Cladophoropisis, Catenella, Caloglossa e Bostrychia (Soffiati Netto, 2006).

O gênero Rhizophora (mangue vermelho) da família Rhizophoraceae,

apresenta alturas superiores a 10m em bosque maduros. Sua morfologia se expressa pela

folha lisa e lustrosa, caule de casca fina e madeira vermelha devido a grande reserva de

tanino. Além disso, é uma planta vivípara, suas sementes germinam ainda na planta-

mãe, num processo que dura de 8 a 13 meses. Ao se desprender da planta, na estação do

verão, o propágulo fixa-se no solo lodoso ou é carregado pela correnteza para fixação

em outras áreas (Olmos & Silva e Silva, 2003; Stevely & Rabinowitz, 1982).

O mangue preto, Avicennia sp., família Verbenaceae, de hábito arbóreo,

apresenta casca áspera e escura; madeira clara, podendo atingir cerca de 20m; raízes

com adaptações para absorção de oxigênio (pneumatóforos); folhas com pequenas

escamas na superfície abaxial, além de glândulas de sal, adaptações necessárias para

equilibrar os níveis de sal na seiva decorrentes dos ambientes muito salinos. Os

propágulos são pequenos e, normalmente, carreados pela correnteza. Suas folhas são

palatáveis para insetos como a lagarta da borboleta Junonia evarete (Nymphalidae)

(Olmos & Silva e Silva, 2003; Stevely e Rabinowitz, 1982).

O gênero Laguncularia, família Combretaceae, em bosques maduros pode

atingir cerca de 10m de altura. O pecíolo de suas folhas tem cor avermelhada e com

duas glândulas de sal em sua base, o que a diferencia dos demais grupos taxonômicos.

Os propágulos são pequenos cobertos por tecido piloso. A fixação das plântulas é

limitada pela ação da correnteza (Olmos & Silva e Silva, 2003; Stevely & Rabinowitz,

1982).

O mangue de botão (Conocarpus erectus) arbusto de 1,5 a 4m de altura,

podendo chegar a 20 m ou mais; sistema radicular fasciculado; suas flores tem entre 3 e

5 mm de diâmetro. O gênero da família Combretaceae produz uma grande quantidade

de frutos, que germinam em pouco mais de 9 dias. Os frutos servem de alimento para

aves e insetos que colonizam a área.

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1. Revisão de literatura

Fauna

Os Estados do nordeste e norte do Brasil, especificamente Piauí, Maranhão,

Pará e Amapá, correspondem por metade da extensão de costa estuarina do país. A

fauna bentônica citada por Amaral & Jablonski (2005) para esta área é formada pelos

grupos Foraminifera, Porifera, Octocorallia, Sipuncula, Echinodermata, Crustacea,

Brachiopoda, Bryzoa e Mollusca. Os autores relatam a presença de Gorgonians,

Scaphopods, Bivalvios, Polychaetes, e Ophiuroids. Referem-se ainda à fauna pelágica

da costa brasileira sendo observados grupos de Copepoda, Chaetognatha e

Dendrobranchia.

A diversidade biológica dos animais dos manguezais é apresentada em

variados estudos sobre o tema no Brasil. Podem ser citados o Ucides cordato

(caranguejo-uça), o Cardisoma guanumi (guaiamum), o Goniopsis cruentata (aratu), o

Cassostrea brasiliena (ostra), o Mytella guyanenses (sururu), o Callinectus danae (siri),

além de Penaeus e Macrobrachium spp. (camarões). Estes invertebrados são

importantes para a cadeia produtiva do mangue (Olmos & Silva e Silva, 2003; Soffiati

Netto, 2004).

A fauna dos manguezais é intensamente predada pelo homem por ser um rico

ambiente em espécies características com adaptações para este ambiente. O

Hippocampus sp. (cavalo-marinho) com sua estrutura e morfologia singular é atrativo

para o comércio ilegal e atividades turísticas (Olmos & Silva e Silva, 2003).

Nos manguezais de Cubatão-SP, Olmos & Silva e Silva (2003) observaram a

ação de grandes roedores como a Hydrochaerus hydrochaeris (capivara), o Myocastor

coypus (ratão-do-banhado). Ocorrem também outros mamíferos como a Cerdocyon

thous (raposas), Galictis cuja (furão), Didelphis aurita (gambá), Dasypus novencinctus

(tatus), Galea fulgida (preá) e Rattus norvegicus (ratazanas domésticas).

As espécies de répteis e anfíbios são comuns às áreas de mangue. O jacaré-de-

papo-amarelo, Caiman latirostris, pode fixar seu nicho nesta região, alimentando-se de

todo tipo de animal, principalmente peixes e caranguejos. A espécie passou a ser

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1. Revisão de literatura

intensamente caçada, desaparecendo por completo em algumas áreas. Podem ser citadas

também, serpentes arborícolas como Spilotes pullatus (caninana). No grupo dos anfíbios

podem ser citados sapos, rãs e pererecas (Olmos & Silva e Silva, 2003).

As aves marinhas utilizam a vegetação dos mangues como local de

reprodução, nidificação e alimentação. São numerosos os bandos de Egretta caerulea

(garça-azul), Eudocimus ruber (guará), Phalacrocorax brasilianus (biguá), Anas

bahamensis (marreca-toicinho), Tringa flavipes (maçarico-de-perna-amarela),

Rynchops niger (talha-mar) (Olmos & Silva e Silva, 2003).

A fauna dos manguezais dos estuários do rio Sergipe e São Francisco-SE,

apresentam uma variedade bastante representativa dos animais das demais regiões.

Sobre avifauna do rio Sergipe, Diegues (2002a) relata a ocorrência do Sula dactylatra

(atoba-braco), a Fregata magnificens (fragata), Haploxypterus cayanus (mexeriqueira),

Charadrius collaris (maçarico-semipalmado), Arenaria interprens (agachadeira),

Phaetusa simplex (andorinha-do-mar), Calidris alba (Almeida et al., 2004a e 2005a) e

C. canutus (Almeida et al., 2005b), Charadrius semipalmatus (Almeida et al., 2004b).

No estuário do rio São Francisco podem ser vistas, além das já citadas anteriormente, a

Sula leucogaster (atobás), Anhinga anhinga (biguá-tinga), Casmerodios albus egretta

(garça-branca) e Megaceryle torquata (martim-pescador-grande).

A ictiofauna do estuário do rio Sergipe compõe-se por Tilapia sp. (tilapia),

Umbrina conosai (castanha), Leporinus piau (piau), Prochilodus nigricans (curimatã),

Cichla ocellaris (tucunaré), Mygil cephalus (curimã) M. brasiliensis (tainha),

Centropomus undecimalis (robalo), Rhinosardinia balhiensis (sardinha), Elopus saurus

(ubarana), Lutjanus aya (vermelha) e Diapterus rhobeus (carapeba). Os peixes

representativos do estuário do rio São Francisco são o Caranx hippus (xareu),

Mugilcurema sp. (tainha), Centropomus sp. (robalo), entre outros (Diegues, 2002b).

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1. Revisão de literatura

1.1.3 Usos do manguezal e desenvolvimento sustentável

O extrativismo vegetal nas florestas de mangue é relatado desde a época do

Brasil Colônia nos documentos da Coroa regulamentando o uso das florestas (Soffiati,

2006). Os usos dos recursos do manguezal continuam basicamente os mesmos desde

aquele período. A cultura da população que vive no entorno do manguezal tem muitos

traços das técnicas de coleta, pesca e extração da madeira do período colonial, arraigada

no comportamento e forma de vida das populações ribeirinhas.

O acelerado desmatamento da Mata Atlântica estimulou as populações locais a

procurar os manguezais para retirada de madeira para a construção civil, lenha e cercas.

Paludo & Klonowski (1999) observaram a comunidade da Barra de Mamanguape/PB,

cuja população se utilizava da extração madeireira para variados usos.

As florestas de mangue de interesse para a retirada de madeira são as que

apresentam bosques com árvores mais desenvolvidas e áreas de fácil acesso. Os bosques

do tipo ribeirinho e de bacia são os mais visados para o extrativismo vegetal devido a

seu porte e diâmetro de tronco. Estas áreas apresentam árvores com maior altura além

de uma boa densidade de indivíduos. Já os bosques de borda e ilhotes apresentam

diâmetros menores, além de um crescimento e regeneração lentos (Lugo & Snedaker,

1974; Schaeffer-Novelli & Cintrón, 1983).

As discussões acerca da utilização dos recursos de terras marinhas têm

abordagem multidisciplinar. As reuniões entre representantes do Poder Público e a

sociedade em geral resultaram em propostas que visam à conservação da zona costeira e

seus ecossistemas. Para tanto, surge a necessidade de se conhecer a região para

elaboração de leis e projetos eficientes.

O workshop coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA, 1999)

resultou em um projeto que delimitou várias áreas prioritárias para a conservação dos

organismos da zona costeira brasileira. Recomendou-se intensificação dos estudos sobre

a fauna e flora, além de estudos sobre a dinâmica das populações, construção de

ambientes artificiais e seus efeitos para a vida marinha.

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1. Revisão de literatura

Outro ponto abordado foi a adequação das técnicas e condições legais para

implementação das áreas e reservas de marinha protegidas. O impacto causado pela

pesca indiscriminada estimulou ações para a elaboração de leis e estudo técnico para

conhecimento do aporte pesqueiro com o intuito de reduzir os danos. A reunião exigiu a

intensificação dos projetos de educação ambiental em ilhas e locais com potencial

turístico como forma de conscientização sobre o uso sustentável dos ambientes (Amaral

& Jablonski, 2005).

Os movimentos ambientais em meados de 1990 passam a discutir sobre a

forma como se processam a resolução do problema ambiental e progresso econômico.

As políticas públicas empreendidas pelos atores sociais com finalidade de

conhecimento, conservação e preservação dos ecossistemas têm contribuído para o

estabelecimento de um sistema de proteção ambiental. Os projetos de preservação de

ambientes, como o manguezal, devem ser acessíveis a todos os estratos sociais para que

seja possível contemplar também o desenvolvimento econômico (Ferreira, 1998).

As atividades desenvolvidas no entorno dos manguezais trazem grandes

impactos para o ecossistema por interferirem direta ou indiretamente no

desenvolvimento e regeneração das espécies do mangue. Os tensores antrópicos são

exemplificados pelas canalizações e desvios dos cursos dos rios; a construção de pontes

e portos e a retirada de areia nos estuários provocando um excesso de sedimentos; a

mineração, contaminação por petróleo e resíduos domésticos e industriais. Dentre os

diversos tensores ambientais, os mais impactantes são as tempestadades, maremotos,

mudanças no nível do mar, erosão costeira e a hipersalinidade provocadas por alterações

nos fluxos d’água (Schaeffer-Novelli & Cintrón, 1983).

Os manguezais são apreciados não só pelos recursos naturais, mas também

pela sua beleza cênica. O acelerado crescimento demográfico e o aumento de tensores

antrópicos fazem com que o cidadão procure as áreas estuarinas para lazer nos finais de

semana e férias. Dentre as práticas comuns estão a pesca e passeios náuticos. Em muitas

áreas não há infra-estrutura para dar vazão às necessidades do veranista. A população

local tem sua renda aumentada com a venda de produtos e serviços básicos. No entanto,

há a necessidade de medidas que regulamentem estas atividades de forma sustentável

(Oliveira et al., 2005).

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1. Revisão de literatura

1.1.4. Manguezal como área de preservação permanente

A Constituição Brasileira fundamenta o direito do cidadão de ter um ambiente

preservado (art. 225), conferindo ao Poder Público a tutela para regulamentação do uso

dos recursos naturais. O artigo 225, parágrafo 4º, trata como Patrimônio Nacional as

áreas de Mata Atlântica, floresta Amazônica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-

Grossense e a Zona Costeira (Brasil, 1988).

Para tanto, há dispositivos legais que regulamentam o uso direto ou indireto de

agrotóxicos ou de qualquer substância química que promova algum dano à fauna

ictiológica de rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou mar territorial brasileiro. O crime é

punido com reclusão de dois a cinco anos, de acordo com o estabelecido no art.27, § 2

da lei de proteção à fauna (Brasil, 1967a).

O novo Código Florestal instituído pela Lei nº 4.771 (Brasil, 1965), em seu art.

2º considera como área de preservação permanente as florestas e demais formas de

vegetação natural situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu

nível mais alto em faixa marginal. O artigo relata também áreas ao redor das lagoas,

lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais. A proteção das restingas por sua

função ecológica de fixação das dunas ou estabilizadoras de mangues está descrita neste

artigo.

Na mesma Lei, o artigo 3º ressalta que áreas de florestas cuja função consista

em minimizar a erosão das terras, com valor científico e histórico ou ser refúgio de

espécies raras são de preservação permanente (APP) (Brasil, 1965). A supressão total

ou parcial, bem como o extrativismo e demais usos destas áreas, estão sujeitos à

autorização do Poder Executivo Federal (art. 12). As multas relativas ao crime

ambiental de desmatamento ou destruição de qualquer outra maneira de área de

preservação ambiental estão previstas no Decreto 3.179, de 21 de Setembro de 1999

(Brasil, 1999). As punições para estes crimes, como reclusão e multas, estão descritas

na Lei nº 9.605, art. 38 e 39 (Brasil, 1998).

As atividades das colônias de pescadores, assim como as associações, são

regulamentadas por ato do Poder Executivo (art. 94, Decreto-Lei 221 de 28/02/1967)

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1. Revisão de literatura

(Brasil, 1967b). Estas atividades são permitidas e estimuladas no art.18 da Lei 9.985,

que define as Reservas Extrativistas como áreas de uso das populações tradicionais,

com fins de subsistência (Brasil, 2000). Sua elaboração tem como finalidade conservar

a biodiversidade e a cultura da população.

O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC) foi estabelecido pela

Lei nº 7.661, que define a Zona Costeira como região de interação do ar, do mar e da

terra, associados os recursos renováveis ou não e a faixa marítima e terrestre (art. 2º)

(Brasil, 1988). O art. 3º, inciso I, refere-se ao zoneamento de usos e atividades na zona

costeira, dando prioridade à conservação e proteção de vários ambientes inclusive os

manguezais. O dano ocorrido nestas áreas terá que ser reparado e o agente da

degradação está sujeito às multas previstas no artigo 14 da Lei nº 6.938, de agosto de

1981. O artigo 9º prevê a criação de unidades de conservação permanente estabelecidas

pelo PNGC (Brasil, 1988).

A Política Nacional do Meio Ambiente objetiva a preservação, melhoria e

recuperação da qualidade ambiental, assegurando o desenvolvimento sócio-econômico

(Brasil, 1981). No artigo 2º estão previstas ações de incentivo à pesquisa, planejamento

e fiscalização do uso dos recursos naturais, controle e zoneamento das atividades,

proteção dos ecossistemas, recuperação de áreas degradadas, além de atividades de

educação ambiental.

O Sistema de Unidades de Conservação da Natureza foi estabelecido pela Lei

nº 9.985, de 18 de julho de 2000, na qual são definidos os conceitos de termos

importantes para elaboração de propostas que objetivam a preservação dos

ecossistemas. O artigo 2º conceitua a conservação da natureza como um conjunto de

ações que visem à preservação, manutenção, restauração e recuperação do ambiente

natural estabelecendo práticas sustentáveis para uso dos recursos naturais. De acordo

com o SNUC, a restauração se dá quando se restitui o ambiente a uma condição

próxima da original, mas garantindo a permanência das espécies; já a recuperação

preocupa-se em restabelecer a área degradada mesmo que não siga o modelo estrutural

de antes da perturbação do meio (Brasil, 2000).

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1. Revisão de literatura

As áreas de preservação em ambiente de manguezal de Sergipe estão

regulamentadas por legislação estadual para delimitar o seu uso. A Área de Preservação

Ambiental (APA) do Morro do Urubu, localizada no município de Aracaju, apresenta

remanescentes de Mata Atlântica e manguezal, sendo uma área de intensa ação

antrópica, presença de aterramentos de mangues, e construção de favelas (Sergipe,

Decreto nº 13.713 de 14 de julho de 1993; Sergipe, Dec. nº 15.505, de 13 de julho de

1995).

No estuário do rio Vaza-Barris encontra-se a Ilha do Paraíso, APA

regulamentada por Lei Estadual (Sergipe, Lei nº 2.795 de 30 de março de 1990). A área

de preservação encontra-se na foz do rio Vaza-Barris, a ação da lixiviação provocou

depósito de sedimentos no estuário promovendo a ligação da ilha com o continente.

A APA do Litoral Sul foi criada como Unidade de Conservação através de

decreto (Sergipe, Dec. nº 13.486, de 22 de janeiro de 1993), no qual fica definida a

estrutura de ocupação da área que se estende da foz do rio Vaza-Barris até a

desembocadura do rio Real, cerca de 55,5 km. Abrange os municípios de Itaporanga

D’Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba, destacando-se as praias da

Caueira, Saco e Abaís. A APA possui plano de manejo apresentando manguezais e

manchas de Mata Atlântica preservadas. A APA do Litoral Norte encontra-se em bom

estado de preservação, sem pressão antrópica.

Foi criada por Lei Estadual (Sergipe, Lei nº 2.825, de julho de 1990) a APA do

rio Sergipe. A área abrange o estuário do rio Sergipe tendo como limites os municípios

de Aracaju e Barra dos Coqueiros. Apresenta intensas perturbações por tensores

ambientais e urbanos, como o lançamento de resíduos domésticos e industriais,

aterramentos dos manguezais e supressão da vegetação.

Há em Sergipe um Parque Ecológico localizado no município de Aracaju em

uma área densamente povoada. O Parque Ecológico Tramanday foi criado por força de

decreto (Sergipe, Dec. nº 112, de 13 de novembro de 1996) como forma de preservação

da memória ambiental do município, resultado de medida compensatória pela

construção de uma avenida. O Parque Tramanday é local de escoamento de águas

pluviais e esgotamento sanitário.

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1. Revisão de literatura

1.2. Tecnologias de restauração de manguezais

1.2.1. Recuperação de áreas degradadas

Noffs et al. (2000) caracteriza área degradada como um ambiente modificado

por processos intensos que dificultem a recuperação natural dos solos. Em alguns casos

é necessária a intervenção com programas que acelerem o desenvolvimento das funções

essenciais da área. Algumas dessas práticas podem apresentar caráter vegetativo quando

são utilizadas espécies vegetais com fim de reflorestamento, pastagem, plantio em

cobertura, cobertura morta, cultura em faixas e cordões de vegetação permanente. Para a

execução destas práticas se faz necessário um conhecimento prévio da área, e um estudo

detalhado da diversidade genética das espécies nativas.

Dias & Griffith (1988) definiram a recuperação de áreas degradadas como um

conjunto de ações idealizadas e executadas por equipe multidisciplinar visando ao

restabelecimento de condições de equilíbrio e sustentabilidade no ambiente natural. O

autor prefere o termo recuperação por este significar o retorno da área degradada a um

aspecto próximo ao original. Já o termo restauração designa o processo de

recomposição do meio na sua forma, vegetação, e composição físico-química original,

algo que para o autor é difícil de conseguir.

Os projetos de recuperação de áreas degradadas no Brasil tiveram início com o

reflorestamento da Floresta da Tijuca, RJ, em 1886. Foram replantadas mudas nativas

da Mata Atlântica e plantas exóticas. Após esta experiência os trabalhos se mostraram

insipientes devido a pouca prática dos naturalistas da época. O desenrolar das

discussões sobre meio ambiente em todo o mundo motivou a elaboração de práticas e

legislação que promovesse a conservação e restauração do ambiente perturbado

(Almeida, 2000).

A elaboração de planos de reflorestamento exige um amplo conhecimento

sobre as condições da área a ser modificada, além de conhecer a dinâmica da vegetação.

Com isso é possível a reprodução do processo natural de sucessão das espécies. A

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1. Revisão de literatura

escolha das plantas para iniciarem o processo sucessional é muito importante para o

desenvolvimento das condições básicas para a formação da floresta.

As estratégias empregadas nestas atividades de recuperação podem variar de

acordo com as características reprodutivas das plantas selecionadas. O plantio de mudas

é o mais utilizado por ser eficiente na proteção do solo contra a erosão e possibilita o

controle da densidade de indivíduos de cada grupo na área em recuperação (Almeida,

2000). Entretanto é importante salientar que a retirada de mudas de outros ambientes

para recuperar outras áreas pode causar um impacto na regeneração natural das áreas de

origem.

O plantio de estacas diretamente no campo ou manipuladas em viveiro para

produção de mudas vigorosas é uma das técnicas utilizadas com sucesso para espécies

vegetais. Neste procedimento algumas plantas apresentam crescimento mais lento que

outras por dificuldades de crescimento radicular ou mesmo não enraízam, problema que

pode ser resolvido com a indução de hormônios, escolha do tipo de estaca ou cortes

variados na base das estacas, técnicas que aceleram o processo de enraizamento

(Almeida, 2000).

Outras técnicas para recuperação de áreas degradadas são citadas por Almeida

(2000). Ao fazer o semeio direto em áreas nuas com sementes de gramíneas e

leguminosas há uma grande possibilidade de sucesso para a cobertura vegetal. Esta

técnica normalmente é associada a outras para melhor aproveitamento. Nas áreas de

difícil acesso é comum o uso da semeadura aérea, realizando monitoramento da região

para acompanhar o crescimento das mudas (Almeida, 2000).

Para a escolha de espécies vegetais para o reflorestamento é primordial que

seja observada a diversidade genética das plantas pioneiras recrutadas para o processo.

Kageyama et al. (2003) ressaltam que os resultados de diversidade genética expressam

as características dos grupos sucessionais em processo de sucessão, a densidade

populacional e as características de reprodução. Estes fatores podem apontar espécies-

modelo que farão parte da recuperação da área.

Valcarcel & Silva (2000) observam que os princípios básicos de sucessão

vegetal são importantes na implantação de projetos de reabilitação de áreas degradadas.

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1. Revisão de literatura

Esta envolve processos ambientais análogos ao de uma vegetação secundária do local

em todos os aspectos que participem da construção do meio. A recuperação natural de

regiões degradadas requer o uso de colonização espontânea com espécies sucedendo

uma às outras por ação das propriedades emergentes como a disponibilidade de água,

luz, temperatura, matéria orgânica e construção do solo.

Os impactos naturais ocasionados por mudanças climáticas e erosão são

perturbações ambientais constantes para a diversidade biológica de uma área. Estas

ações afetam a regeneração natural do ecossistema, interfere na formação estrutural das

florestas e biodiversidade vegetal. Imbert et al. (1998) estudou a sensibilidade de

espécies vegetais a um tensor natural (furacão) em floresta de mangue. Constatou que

há uma forte sensibilidade com elevado índice de mortalidade de indivíduos de

Rhizophora mangle L. em árvores com circunferência inferior a 50cm. Cerca de quatro

anos após o furacão houve um aumento 47% no número de indivíduos de R. mangle, e a

comunidade de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. dobrou de tamanho.

A recuperação de áreas de mangue ocorre naturalmente por dispersão dos

propágulos impulsionados pelas marés. No entanto, há vários fatores que desaceleram a

formação dos bosques, como o potencial de germinação dos propágulos, fixação destes

ao solo, predação e herbivoria. Os projetos de reflorestamentos de manguezais

normalmente consistem em coleta de plântulas em áreas próximas ao ambiente

degradado e plantio destas na área a ser reconstituída (Day et al., 1999). Utilizam-se

também propágulos de Rhizophora mangle L. diretamente implantados no substrato

lodoso.

O plantio direto de propágulos e plântulas muitas vezes não está associado a

um estudo prévio do local para implantação, nem mesmo um acompanhamento do

índice de sobrevivência das plântulas inseridas no ambiente. Macintosh et al. (2002)

ressalta que há uma preferência econômica por replantio de apenas uma ou duas

espécies de mangue nas áreas, o que afeta a diversidade vegetal da região.

No Brasil, dentre os vários projetos de reflorestamentos pode ser citado o

estudo de plano de manejo da madeira e reflorestamento propostos por Paludo &

Klonowski (1999) na Barra de Mamanguape-PB. No trabalho foram observadas as

condições da área para plantio, retirada de material vegetal – propágulos e plântulas –

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1. Revisão de literatura

para posterior processamento. Experimentaram-se várias formas de produção de mudas

de plantas de mangue, seja por propágulos desenvolvidos em viveiros, plântulas

aclimatizadas, tipo de substrato.

O desmatamento na Mata Atlântica provoca o interesse em conhecer o

máximo da diversidade e riqueza de espécies deste ecossistema. O desenvolvimento de

tecnologias para recuperação de áreas degradadas de cerca de 93% da área que passa

por tensores de vários tipos e a preservação dos 7% do domínio ainda intacto são de

extrema importância para projetos de conservação.

Kageyama & Gandara (2006) afirmam que restauração de ecossistemas

degradados ou revegetação ou recomposição florestal, estão intrinsecamente ligados aos

conceitos de diversidade de espécies, interação entre espécies, sucessão ecológica. O

mecanismo de restauração visa reconstituir um novo ecossistema de forma similar ao

original, criando condições de biodiversidade renovável, onde as espécies regeneradas

artificialmente possam ser capazes de ser auto-sustentáveis, ou que a reprodução esteja

garantida e a diversidade genética em suas populações possibilite a continuidade da

evolução das espécies.

A construção de modelos de associação de espécies na restauração de áreas

degradadas observa as características dos grupos sucessionais que apresentam diferentes

espécies arbóreas, e funções ecológicas especificas. A participação de animais para

polinização das flores e dispersão de sementes é o exercício fundamental das suas

características ecológicas.

As populações selecionadas para reflorestamento devem ser representativas

para toda a área degradada. Deve-se levar em consideração também o recrutamento de

plântulas e sementes de áreas com maior diversidade genética de áreas próximas as

regiões degradadas para garantir a representatividade das espécies no novo ecossistema.

Estas atitudes conferem o desenvolvimento de espécies arbóreas estabelecidas,

associação entre os organismos vegetais, animais e microrganismos exercendo suas

funções ecológicas.

Antes de estabelecer os modelos de reflorestamento é necessário classificar os

grupos ecológicos. As pioneiras são espécies arbóreas e arbustivas que rapidamente

colonizam o solo utilizando os nutrientes da camada superficial, produzem um bom

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1. Revisão de literatura

sombreamento para os estágios sucessionais seguintes. As secundárias são árvores que

compõem o dossel das florestas com ciclo de vida longo e baixa densidade. As

climácicas são as árvores do subdossel das florestas com ciclo de vida médio.

O mecanismo de auto-renovação das florestas tropicais é apresentado por

Kageyama & Gandara (2006) mostra que o processo natural de sucessão das florestas

tem estágios importantes para o acionamento das funções ecológicas dos organismos e

microrganismos envolvidos. Os mecanismos naturais de mudanças na conformação das

copas das árvores, disponibilidade de luz, diminuição da umidade relativa, maior

disponibilidade de nutrientes promovem a estrutura ideal para o crescimento dos seres.

Durante a sucessão vegetacional podem ser notadas plantas especialistas que

apresentam características marcantes para polinização e dispersão de sementes, são

chamadas de espécies chaves na restauração. Na sucessão secundária as espécies são

classificadas de forma distinta devido as suas exigências diferentes para a sua

regeneração natural. Kageyama & Gandara (2006) citam também a sucessão antrópica

de ocorrência em áreas de extensamente desmatadas e abandonadas após o uso. Este

local não disponibiliza de um banco e chuva de sementes, tampouco de diversidade

genética das sementes.

Diversos modelos podem ser implantados em áreas degradadas para

reabilitação. O modelo tipo coquetel é descrito por Kageyama & Gandara (2006) pelo

não uso de grupos ecológicos e plantio ao acaso das espécies consorciando

facultativamente plantas exóticas. Pode-se usar, em outro modelo, o plantio de

diferentes espécies obedecendo às posições demarcadas pelas plantas adultas. Dentre os

modelos que aliam que aliam grupos ecológicos estão o uso de plantas pioneiras

fazendo sombreamento para as climácicas. Há modelos nos quais se podem utilizar

plantas secundárias iniciais intercaladas em uma linha de plantio seguidas de outra linha

de secundárias tardias e climácicas. Outro modelo utilizado alia grupos ecológicos a

grupos das pioneiras típicas e antrópicas em uma linha, seguidas por linha de

secundárias e climácicas. Um modelo similar apresenta toda a área implantada por

grupo de pioneiras típicas e antrópicas.

Para a coleta de material vegetal visando a revegetação devem-se observar

certos cuidados como observar a estrutura genética das populações vegetais; reconhecer

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1. Revisão de literatura

as adaptações evolutivas dos indivíduos para o ambiente analisado. Kageyama &

Gandara (2006) ressaltam que para obter uma área recuperada é necessário que a

estrutura genética seja replicada no local para aumentar a probabilidade de

sobrevivência da comunidade pelo tempo de estabelecimento da nova estrutura vegetal.

A introdução de material estranho à área pode aumentar o índice de mortandade e

infertilidade dos indivíduos.

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1. Revisão de literatura

1.2.2 Reflorestamento de mangue

As estratégias para recuperação de áreas degradas de mangue obedecem aos

critérios das condições físico-químicas da região. O modelo pode contribuir para a

implantação de projetos com perspectivas de longo prazo de acordo com a

especificidade da vegetação (Twilley et al., 1998).

A destruição de áreas de mangue na Colômbia motivou um estudo de

reflorestamento na área para recompor os bosques. Foram utilizados propágulos,

plântulas e mudas de Avicennia germinans (L.) Stearn, Laguncularia racemosa (L.)

Gaertn., e Rhizophora mangle L.. No mesmo experimento, Elster (2000), identificou os

fatores ecológicos que influenciava o estabelecimento, crescimento, e sobrevivência das

espécies na área.

A semeadura das plantas de mangue em áreas degradadas segue modelos

usuais de reflorestamento. Os propágulos pequenos e flutuantes de A. germinans e L.

racemosa são lançados na água para sua fixação natural. Os propágulos de R. mangle

são fixados no substrato lodoso. As plântulas podem ser retiradas de outras áreas do

mangue ou produzidas em viveiros a partir de propágulos (Elster, 2000).

Elster (2000) observa que as plântulas de A. germinans atingem um tamanho

ideal para plantio, entre 8 e 15 cm de altura, com 8 semanas de cultivo de seus

propágulos. Já L. racemosa tem um crescimento lento, atingindo uma altura de 7 cm no

decorrer de 16 semanas. Ambas as plantas são retiradas do viveiro após o surgimento do

segundo par de folhas. A autora recomenda o plantio na estação mais seca devido a

diminuição da salinidade.

Field (1997, apud Huber, 2004) apresenta vários parâmetros físico-químicos

que influenciam o desenvolvimento das florestas de mangue e seu manejo. O

conhecimento de tais características tem importância significativa para o sucesso dos

projetos de reconstrução do ambiente. Durante o processo de regeneração natural a maré

transporta os nutrientes para a parte interna do manguezal. Esta entrada da água marinha

misturada à água doce sofre variações na concentração total de sais que influirá na

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1. Revisão de literatura

zonação. Outros aspectos como clima, temperatura, insolação, ventos, precipitação

pluviométrica, e textura do substrato são citados pelo autor como determinantes para o

tipo de estrutura vegetacional, distúrbios fitofisiológicos e riqueza de espécies no

mangue.

A intervenção antrópica nos ecossistemas estuarinos no mundo tem causado

sérios danos à vegetação. Na costa colombiana, em meados de 1950, as alterações no

regime hidrológico do estuário de Cienaga Grande Santa Marta com a construção de

uma estrada ao longo da ilha de Salamanca que interrompeu a conexão natural entre o

mar e o estuário. Duas décadas depois, o local ainda passava por intensas perturbações

com depósito de sedimentos em decorrência da erosão, e o curso do rio desviado para

irrigação agrícola. Em 1988, o governo colombiano promoveu um estudo sobre os

impactos no ecossistema como base para elaboração de projetos de restauração (Botero

et al., 1999).

As áreas de mangue no mundo apresentam um decréscimo de 1% ao ano da

sua cobertura vegetal quando seriam necessários cerca de 5% de aumento de área para

manutenção das áreas original (Fonseca, 2001). As iniciativas em prol da restauração

dos manguezais no mundo têm alcançado resultados significativos em relação a

conscientização e elaboração de projetos de reflorestamentos. Atualmente, fala-se não

apenas em recuperar uma região de mangue, mas também em criar novas áreas (Fonseca

& Drummond, 2003).

As diferenças climáticas e físico-químicas dos manguezais no mundo

demonstram o quanto o ambiente é único para cada região e as causas para os distúrbios

são várias. Os projetos de recuperação de uma área de mangue perturbada pelo pastoreio

de camelos no Golfo Pérsico não obtiveram resultados positivos por não atenderem as

especificidades da região, com alta salinidade. Os tensores ambientais, como os

ciclones, causam intensa perturbação na vegetação de mangues de Bangladesh, o

governo local utiliza as técnicas de reflorestamento para restaurar a área. Estados

Unidos, Colômbia e Cuba elaboraram estudos detalhados sobre a área degradada para

implantação de espécies e sanar os problemas com erosão da costa (Huber, 2004).

Outros países desenvolveram novas técnicas ou estudos sobre a ecofisiologia

das plantas para acelerar o desenvolvimento dos bosques, como na Índia, Indonésia,

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1. Revisão de literatura

Japão e Porto Rico, e restauração de bosques no Paquistão e Vietnã. As conseqüências

dos desastres ambientais no Panamá com o lançamento de petróleo no estuário foram

solucionadas com plantio de mudas cultivadas em viveiro. Na Austrália, o plantio de

plântulas de mangue auxiliou no controle de inundações em área próximo a um

aeroporto. Os projetos relacionados ao uso sustentável da madeira, com determinação

de tipo de corte e licença ambiental, foram implantados na Malásia e Tailândia (Huber,

2004).

O desenvolvimento das atividades de extrativismo em áreas de mangue

necessita de um plano de manejo para garantir a reserva de biodiversidade. O uso de

madeira de mangue para construção de barcos, casas, cercas e outras finalidades, é

exposto por Paludo & Klonowski (1999) como atividade degradante para o manguezal,

além de implicar na necessidade da recuperação e reflorestamento da área. No entanto,

os mesmos autores salientam que o uso sustentável da madeira pode não interferir na

regeneração natural do mangue. Em países como Nigéria, Kenya e Tanzânia o corte

seletivo é uma das medidas mais utilizadas para manutenção da floresta de mangue.

A vulnerabilidade dos mangues da América Latina representada pela baixa

riqueza de espécies e as constantes pressões dos tensores geram a necessidade das

propostas de recuperação das regiões costeiras. Várias técnicas de produção de mudas

são testadas nos projetos de recuperação de áreas degradadas. Na Colômbia,

especificamente em Cartagena e Isla del Rosario, podem ser citadas a propagação

natural através de hipocótilo, alporquia de ramos, transplante e plantio de plântulas de

Rhizophora mangle L. As espécies Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Avicennia

germinans L. e R. mangle são utilizadas para recuperação de solo contaminado por

hidrocarboneto, principalmente nos processos com uso de bactérias biodegradadoras

(Álvarez-León, 2003).

O projeto colombiano para restauração da área degradada estava alicerçado em

três vertentes: o ecológico, o social e o econômico. A primeira fase de implantação do

projeto, em 1995, consistia na execução de plano de monitoramento da fauna e flora,

além de um inventário social. A segunda fase, 1998, estabeleceria as prioridades de e

perspectivas de atividades econômicas sustentáveis para a área. As ações oriundas deste

planejamento não foram plenamente executadas, o que não evitou a morte de grande

parte da área de mangue de Santa Marta (Botero et al., 1999).

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1. Revisão de literatura

Os projetos de silvicultura são estabelecidos após estudos sobre o

desenvolvimento das espécies e adequação dos métodos de acordo com o ambiente.

Estas determinações servem para qualquer área, tanto Colômbia quanto Caribe e

Pacífico, regiões que apresentam associações predominantes entre os vários tipos de

bosques de mangue (Álvarez-León, 2003).

Os estudos na área de restauração ecológica empreendidos em várias regiões

de mangues no mundo em sua maioria analisam a distribuição natural das espécies nos

processos de zonação e sucessão. A recuperação natural do ambiente é um dos pontos-

chaves para a compreensão da dinâmica energética do manguezal com desenvolvimento

de sementes e plântulas características. Twilley et al. (1998) propõem um projeto de

simulação dos níveis de regeneração florestal dos mangues após uma intensa

perturbação, como a que ocorre nos estuários, avaliando as relações geofísicas e

ecológicas.

Ximenes et al. (2007) desenvolveram um sistema de imagens para detectar

diferenças quantitativas entre as taxas de salinidade, a granulometria do sedimento e

quantidade de matéria orgânica em área colonizada por Rhizophora mangle L. na Lagoa

de Itaipu/RJ. O estudo mostrou que dados preliminares podem ser usados para delimitar

as áreas de variação de salinidade, por exemplo, auxiliando na escolha da espécie de

mangue apropriada para aquela área em plantios de reflorestamento.

A experiência brasileira com projetos de reflorestamento de mangue surge da

necessidade de resolução de problemas ambientais como a supressão da vegetação,

aterramento, lançamento de resíduos domésticos e industriais, além de contaminação

por petróleo. As principais tecnologias aplicadas para reflorestamento de mangue no

Brasil são o plantio direto, a produção de mudas por sementes e o desenvolvimento de

plântulas em viveiros (Huber, 2004). As ações para recuperação das áreas degradadas

têm se apresentado em várias partes do país, principalmente nos grandes centros

urbanos.

No Rio de Janeiro podem ser citadas áreas que passaram por processo de

restauração e recomposição dos bosques de mangue como a Lagoa Rodrigo de Freitas, a

Praia da Chácara em Angra dos Reis, a Baía de Guanabara na Ilha do Fundão. Os testes

desenvolvidos na Baía de Todos os Santos/BA fundamentaram as ações para mitigação

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1. Revisão de literatura

dos distúrbios causados pela exploração de petróleo na área. Huber (2004) cita ainda a

recuperação de áreas de mangue na Reserva Ecológica Sapiranga/CE e na Baía de

Paranaguá/PR.

A Área de Proteção Ambiental (APA) de Barra de Mamanguape/PB não

possui um plano de manejo para as atividades extrativistas. A população retira do

manguezal madeira para construção, estacas, e cascas das árvores para extração de

tanino gerando sérias perturbações ao ecossistema. Paludo & Klonowski (1999)

propuseram um projeto de reflorestamento para a área, além de um estudo amplo sobre

o volume de madeira retirada na APA e alternativas e mudança de comportamento da

população.

Em Sergipe, as ações visando à restauração do ecossistema manguezal têm se

mostrado incipientes. Santos (2000) elaborou um projeto de recuperação do mangue do

Parque Ecológico do Tramanday, no bairro Jardins em Aracaju-SE com o objetivo de

desobstruir o Canal Tramanday que recebe contribuição das águas do rio Sergipe

bifurcando-se em canais naturais que formam o riacho Tramanday. As ações de limpeza

e drenagem dos canais para retirada de lixo, entulhos de construção civil e árvores

mortas revitalizaram os canais.

O projeto de recuperação de áreas degradadas de manguezal dos estuários dos

rios Vasa-Barris e Piauí/Real foi proposto após uma análise ambiental da área

identificando os tensores ambientais e antrópicos na região. Souza et al. (2004)

sugeriram o plantio de mudas de capim caniço e L. racemosa (L.) Gaertn. para

recomposição da vegetação.

A Prefeitura Municipal de Aracaju/SE está desenvolvendo um projeto Museu

do Mangue (figura 1.3), com indicação de localização no bairro Coroa do Meio. A

região foi intensamente perturbada por aterramentos para construção de moradias,

recentemente a área foi urbanizada para impedir que novas casas fossem erguidas. O

projeto objetiva preservar o mangue remanescente, contribuir para ações educativas e

funcione, também, como atrativo turístico (Sergipe, 2007). Dentro do planejamento de

urbanização da área de mangue, foi executado um plano de reflorestamento utilizando

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1. Revisão de literatura

propágulos retirados do mangue e desenvolvidos em viveiros; utilizou-se também

plantio direto com plântulas (PNUD, 2007; Santos, 2007).

Figura 1.3 - Croqui do Museu do Mangue, bairro Coroa do Meio, Aracaju/SE (Sergipe, SEPLANTEC, 2007). Fotos: Wellington Barreto

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1. Revisão de literatura

1.2.3. Cultura de tecidos e propagação vegetativa

Cultura de tecidos

As diferentes formas de propagação promovem a captura do fator genético da

planta-matriz com suas características desejadas. Com a recombinação gênica, as

plantas resultantes destes processos possuem uma uniformidade de crescimento e

morfologia (Assis & Teixeira, 1998).

A propagação empreendida em plantas lenhosas apresenta dificuldades quanto

ao sucesso de enraizamento – tempo, produção e número de raízes. As técnicas de

cultura de tecidos podem induzir a formação de raízes e partes aéreas, o que auxilia na

construção de pomares com plantas geneticamente uniformes para produção de mudas.

As plantas lenhosas apresentam particularidades que influenciam no enraizamento

variando de acordo com a espécie (Assis & Teixeira, 1998).

Os fatores morfogenéticos das plantas submetidas às técnicas in vitro podem

ser relacionados durante a escolha da planta-matriz fornecedora dos explantes. O

estimulador para uma boa formação de raízes adventícias está no genoma da planta

doadora. Há outros fatores que atuam no processo de formação de radículas, tais como o

estresse hídrico em experimentos in vitro provocado pela evaporação da água do meio,

que pode fragilizar o explante e impossibilitar seu desenvolvimento; o excesso de

carboidratos, que pode agir inibindo o enraizamento; e a sanidade da planta e

quantidade de luz e água durante a coleta do material vegetal, que podem ser

relacionados como fatores limitantes de enraizamento (Assis & Teixeira, 1998).

No Brasil, a técnica de cultura de tecidos tem auxiliado nos projetos de

conservação da biodiversidade vegetal. Em um estudo de caso, Nogueira et al., (2004)

induziram a germinação de murici-pequeno (Byrsonima intermedia A. Juss.), planta

típica de cerrado, de uso medicinal. O trabalho foi desenvolvido a partir de frutos

maduros, sendo testadas variações de concentração de macronutrientes do meio de

cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) e WPM (Lloyd & Mcconwn, 1981). Os autores

usaram a citocinina ácido benzil-aminopurina (BAP) para indução da brotação.

Observaram que o meio WPM é o mais adequado para a espécie por apresentar um

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1. Revisão de literatura

porcentual de germinação de 100% (embriões) e 60% (sementes), na ausência de

sacarose. No estudo houve produção de calos quando expostos os explantes à ação da

citocinina.

A manutenção da biodiversidade de espécies como a Lynchnophora pinaster

Mart mostra o quanto a biotecnologia pode auxiliar nos planos de manejo sustentável do

extrativismo vegetal. Por se tratar de uma planta com grande potencial farmacológico, a

arnica é intensamente predada a despeito de sua dificuldade de propagação. Souza et al.

(2003) experimentaram dois tipos de meio de cultura (MS e WPM) em diferentes

concentrações combinados com sacarose para induzir a germinação in vitro. Os

explantes reagiram significativamente aos meios de cultura MS menos concentrados e

com sacarose.

Algumas espécies têm sementes com alto poder de germinação. No entanto, há

uma grande variedade morfológica e de teor metabólito que inviabilizam a produção

comercial de frutos ou outros produtos. A Uncaria guianensis (unha-de-gato) tem uma

diversidade genética dentro da própria espécie tão marcante que gera uma

heterogeneidade das características químicas desejadas. Pereira et al. (2006) testaram a

propagação vegetativa in vitro da planta induzindo a divisão celular e alongamento das

células dos embriões com ácido giberélico (AG3) em meio MS (Murashige & Skoog,

1962). Os autores relatam que a presença de AG3 não influenciou para o sucesso da

germinação.

A propagação do gênero Pilocarpus, família Verbenaceae, mostra-se

inadequada por propagação convencional, como enraizamento de estacas e enxertia.

Sabá et al. (2002) em seu experimento com Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf,)

observaram que a germinação de sementes da planta foi maior em ausência de

giberelina que em presença do hormônio. Os pesquisadores relataram que a giberelina

não atua significativamente na germinação das sementes de jaborandi.

A regeneração de brotos em segmentos caulinares de plântulas in vitro de

jaborandi submetidos ao efeito de BAP foi verificada uma maior emissão de brotos para

seguimentos apicais, bem como crescimento médio dos brotos em concentração de 6,66

mM de BAP. Os explantes obtidos dos seguimentos nodais não apresentaram resultados

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1. Revisão de literatura

significativos entre diferentes concentrações de hormônio e emissão de brotos. Nos

testes não houve diferença significativa entre o tipo de explante e a concentração do

hormônio de crescimento (Sabá et al., 2002).

A disponibilidade de reserva nos frutos é um fator importante para o potencial

de germinação das plantas. Indivíduos da espécie Ocotea odorifera Mez têm uma

relação direta com a quantidade de material de reserva e o percentual de germinação.

Santa-Catarina et al. (2001) mostram em seu experimento de germinação da planta que

ao coletar frutos com cerca da metade do tempo para total desenvolvimento da reserva

cotiledonar, os embriões in vitro não germinaram. A adição de BAP não mostrou ser

significativo para a cultura

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1. Revisão de literatura

Estaquia

A estaquia é uma técnica de multiplicação vegetativa apropriada para a

produção de mudas de plantas em grande quantidade e qualidade. O processo de

estaquia apresenta quatro fases: brotação, preparação da estacas e do meio de

crescimento no substrato, o enraizamento e a produção de brotos (Floriano, 2004).

Os estudos experimentais com propagação vegetativa têm, em sua maioria, o

objetivo de promover uma uniformização dos pomares e projetos de reconstrução de

bosques em áreas degradadas (Franzon et.al., 2004). É uma tecnologia importante para

a produção de mudas de plantas que não se reproduzem sexuadamente (Lopes et al.,

2003). A técnica possibilita a formação de um estoque de mudas em grande quantidade

e com alta qualidade fitossanitária. Os estudos são elaborados de acordo com a

necessidade de se controlar uma característica ou uma demanda tecnológica. Há

pesquisas com várias famílias de plantas apropriadas para recuperação de áreas ou para

preservação de diversidade, como a Anacardeaceae, Myrtaceae, Leguminosea, entre

outras, e que serão abordadas no decorrer do texto para fornecer um panorama sobre as

pesquisas sobre recuperação de área degradada.

As condições fisiológicas e morfológicas da planta-matriz são importantes

para o sucesso do enraizamento. O desenvolvimento de raízes é influenciado por fatores

exógenos e endógenos da planta (Oliveira et al., 2001). Ao optar pelo uso da estaquia

deve-se observar que a manutenção das características genotípicas da planta matriz

restringe a variabilidade genética da planta. Oliveira et al., relatam a possibilidade de

surgimento de um sistema de raízes fasciculado que pode interferir na produção de

frutos pela planta. As mudas advindas por estaquia podem auxiliar na multiplicação de

plantas de difícil reprodução e, até mesmo, no melhoramento genético dos pomares de

acordo com uma característica desejada de uma matriz (Oliveira et al., 2001).

As condições internas da planta-matriz, como seu aporte de água, nível de

nutrientes e hormônio na fase de coleta podem determinar o tempo de produção de raiz.

A origem morfológica da estaca tem relação com a forma da raiz proveniente de ramos

apicais, medianos ou basais. A presença de folhas nas estacas estimula o processo

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1. Revisão de literatura

fotossintetizante produzindo carboidratos que servirão de reserva para a planta. O

período de coleta preferencialmente não deve coincidir com o de floração ou

frutificação, pois as substâncias necessárias para o enraizamento estão em baixa

concentração (Oliveira et al., 2001; Floriano, 2004).

Os fatores ambientais relatados por Floriano (2004) mostram que as estacas

são sensíveis às variações de temperatura e umidade. A incidência luminosa e o

fotoperíodo a que a estaca é exposta na área de cultivo precisam ser controlados para

não haver ressecamento. Cada espécie tem necessidades específicas quanto ao tipo de

substrato, composição e granulometria da areia. A escolha de material vegetal

proveniente de matrizes sadias garante resultados satisfatórios no enraizamento.

As estacas podem ser submetidas a diversos tratamentos para indução de

enraizamento. Os tratamentos mecânicos são utilizados para retirada de células

parenquimatosas da base da estaca para estimular a produção de auxinas e carboidratos.

Também podem ser propostas o descascamento, a incisão e a torção da estaca (Floriano,

2004).

O enraizamento de estacas está sujeito a vários fatores como a umidade,

componentes bioquímicos, tensores ambientais, entre outros. O teor de água no

substrato pode influenciar o enraizamento de plantas no processo de estaquia. Piana et

al. (1994) relatam a experiência com estacas de eválvulo branco na qual o potencial de

enraizamento da planta foi reduzido quando submetida a teores de água superior ou

inferior a 60%. Os melhores resultados obtidos com esta espécie foi com níveis

correspondentes entre 50 e 70% de teor de água.

Bordin et al. (2005) observaram que a presença de folhas, inteiras ou cortadas

influenciou no potencial de enraizamento para porta-enxerto de videira. Os autores

referem-se à presença de auxina e cofatores que são produzidos no processo

fotossintetizante com produção de carboidrato para nutrição das raízes em formação.

Os fitormônios produzidos nas folhas têm ação direta no crescimento das

raízes, amadurecimento dos frutos e abscisão foliar. São secretados em pequenas

quantidades pela planta. Algumas espécies perenes apresentam como característica a

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1. Revisão de literatura

formação de brotos adventícios quando realizada a técnica de estaquia (Lopes et al.,

2003).

A propagação convencional de espécies de Lippia não domesticadas mostrou

em estudo desenvolvido por Pimenta et al. (2007) que a estaquia apresenta eficiência

reduzida como alternativa para a produção e multiplicação em larga escala deste gênero.

As pesquisas na área da cultura in vitro para a propagação de diferentes espécies de

Verbenaceae é assunto de intenso estudo. As técnicas de biotecnologia são utilizadas

como ferramenta alternativa à propagação convencional para as espécies de difícil

enraizamento.

A utilização de hormônios sintéticos como ácido indolbutírico (AIB) e ácido

naftaleno acético (ANA) são comumente utilizados para acelerar o enraizamento. A

introdução artificial desses indutores associado à presença de folhas promove o sucesso

da estaquia. Ao submeter a estaca a um estimulante hormonal, é necessário conhecer a

dosagem ideal para esta determinada planta, ou terá um efeito inibitório pois as

concentrações podem variar de variedade para variedade, cultivar para cultivar

(Fochesato et al., 2006; Antunes et al., 2007).

O objetivo do tratamento das estacas com regulador de crescimento é

estimular o enraizamento, acelerando a formação de raízes. Isto também proporciona

um aumento no número e na qualidade do sistema radicular. Ocorre um processo

desejado de uniformização do enraizamento que promoverá uma pega eficiente da

estaca (Oliveira et al., 2001). Os principais hormônios utilizados são o ácido

indolacético (AIA), o ácido naftaleno acético (ANA) e o ácido indolbutírico (AIB)

(Floriano, 2004).

Os resultados obtidos pela presença de ácido indolbutírico (AIB) nos

tratamentos de estaquia promovem a indução de raízes, aumento no número e qualidade

de raízes, além de sua uniformidade. O AIB é o hormônio sintético mais recomendado

para propagação vegetativa devido ao seu caráter fotoestável, atóxico e não ser

biodegradado (Villa et al., 2003a; Hoffmann et al., 1996, citado por Andrade et al.,

2007).

40

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1. Revisão de literatura

Lima et al. (2002), em estudo sobre a propagação de cajarana (Spondias sp.) e

cirigüela (Spondias purpurea) por meio de estacas verdes enfolhadas, objetivavam a

produção de mudas que dinamizasse a produção. As estacas foram submetidas a

diferentes concentrações de ácido idolbutírico (AIB). Também foi observado se a

presença de gemas basais influenciaria o enraizamento. As estacas apresentaram raízes

cerca de 30 dias após a estaquia, no entanto não houve diferença significativa entre os

tratamentos com gemas basais. Um estudo com espécie arbórea de grande porte pode

servir de base para pesquisas na área de plantas de mangue devido a dificuldade de

propagação por estaquia pelas famílias destas espécies.

A propagação do gênero Pilocarpus, família Verbenaceae, mostra-se

inadequada por via propagação convencional, como enraizamento de estacas e enxertia.

Sabá et al. (2002) em seu experimento com Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf,)

observaram que a germinação de sementes da planta foi maior em ausência de

giberelina que em presença do hormônio. Os pesquisadores relataram que a giberelina

não atua significativamente na germinação das sementes de jaborandi.

Além da umidade, há outros fatores que influenciam o enraizamento das

estacas. A temperatura e a água são essnciais para a formação de raízes. Pio et al.s

(2006) compararam estacas submetidas a tratamentos com e sem hormônio, e em

ambiente de estufa agrícola e telado. O hormônio AIB não apresentou qualquer

influencia sobre as estacas apicais de figueira. Os resultados de enraizamento obtidos

em estufa agrícola foram superiores aos de ambiente telado devido ao maior controle da

temperatura e umidade relativa do ar.

A recomendação para o uso de hormônios vegetais para estimular a produção

de raízes é vista com reservas quando se generaliza o seu uso. Algumas plantas têm

necessidades específicas de concentração e tempo de exposição. Um caso relatado por

Biasi & Boszczowski (2005) sobre propagação por estaquia de variedades de videira

pode exemplificar a afirmação. Ao imergir de forma lenta e por 24 horas uma variedade

em solução com ANA e AIB, houve 100% de mortalidade das estacas. Biasi &

Boszczowski (2005) e Franzon et al. (2004) ressaltam a possibilidade de uma ação

fitotóxica dos hormônios vegetais.

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1. Revisão de literatura

A absorção de água e hormônios de crescimento pela estaca é potencializada

quando são realizados ferimentos ou lesões em sua base ou até mesmo retirada de partes

da casca, rompendo os anéis de esclerênquima (Wagner Júnior et al.,2004). Alguns

experimentos utilizam esta técnica para acelerar o processo de enraizamento. Em um

estudo de estaquia em mirtilo (Vaccinium sp) foi testada a relação entre diferentes tipos

de lesões na base da estaca herbácea e a imersão em hormônio ácido indolbutírico (AIB)

em quatro cultivares da planta. Os autores relatam a ineficiência da aplicação do AIB

sobre a formação de raízes adventícias em estacas com diferentes tipos de lesões

(Wagner Júnior et al., 2004).

Um dos objetivos da propagação é o aumento da porcentagem de pegamento

de estacas. Mauad et al. (2004) empregaram o ácido naftaleno acético (ANA) para

acelerar o processo de enraizamento em estacas de azaléia (Rhododendron x simssi

Planch.). O estudo mostrou efeito significativo das concentrações quanto à produção de

raiz nos diferentes tipos de substratos (casca de arroz e húmus). As estacas de azaléia

responderam positivamente ao aumento das concentrações de ANA. Os resultados

mostram que a presença do hormônio estimulou a formação de um sistema radicular

uniforme.

As sementes usadas para produção de mudas de pau-brasil (Caesalpinia

echinata Lam.) em projeto de recomposição da floresta da Mata Atlântica apresentam

uma viabilidade média de três meses após a colheita. Esta característica da espécie

diminui o número de exemplares para o plantio. Uma alternativa é o uso de estaquia

com uso de fitoreguladores. Os mais usuais são o ácido indolbutírico (AIB) e o ácido

naftaleno acético (ANA). A emissão de raízes nesta espécie é considerada de longo

prazo. O uso dos fitorreguladores em forma líquida apresentou os melhores resultados,

sendo o enraizamento promovido pelo ANA e AIB a uma concentração de 5.000mgL-1 o

mais significativo (Endres et al., 2007).

A agricultura comercial visa à produção rápida de mudas com alta

produtividade que mantenham as características da planta-matriz. Os trabalhos

realizados com porta-enxerto de videira para obtenção antecipada de novos porta-

enxertos valem-se do uso de auxinas sintéticas para este processo. Villa et al. (2003b)

imergiram estacas sem folhas e com um corte abaixo de uma gema em solução de AIB e

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1. Revisão de literatura

de ANA em várias concentrações. Não observaram diferença significativa quanto às

concentrações dos dois fitormônios. O aumento do teor de auxina na estaca foi limitante

para o enraizamento e comprimento das raízes.

A produção de mudas de árvores em larga escala vem sendo utilizada com

objetivo de recuperar áreas degradadas, solucionar problemas advindos do extrativismo

vegetal e preservar a biodiversidade. Iniciativas de formação de viveiros com mudas

arbóreas são demandadas atendendo a solicitações para medidas compensatórias sobre

extrativismo. Experimentos executados por Lordello et al. (1986) com jaborandi

revelaram que o cultivo natural de sementes germinadas em sacos plásticos à sombra de

outras árvores têm uma taxa de mortalidade de cerca de 90%. Desde então, vem-se

estudando medidas mais eficazes para a produção de mudas com melhores taxas de

sobrevivência e controle fitossanitário.

Os gêneros Avicennia e Rhizophora apresetam capacidade limitada para

multiplicação assexuada. No entanto, através de seus ramos mais baixos com contato

direto com o solo há formação de raízes. Estudos relatam que algumas espécies podem

ser extintas por sua incapacidade de multiplicar-se vegetativamente, como as espécies

de Rhizophora. Os gêneros Avicennia, e Laguncularia têm reservas meristemáticas, e

apresentam capacidade de re-brotamento em ramos danificados. No entanto, as

condições adversas do habitat impactado interferem na recuperação natural (Ammour et

al., 1999).

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CAPÍTULO 2

METODOLOGIA

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Capítulo 2. Metodologia

2. Metodologia

2.1. Caracterização dos locais de coleta

As coletas do material vegetal para a realização deste experimento foram

realizadas em duas áreas de manguezal do Estado de Sergipe. Para o experimento de

germinação in vitro os propágulos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn foram

retirados do manguezal presente em área metropolitana da cidade de Aracaju-SE, bairro

Coroa do Meio durante o mês de fevereiro de 2007. No experimento de propagação

vegetal as estacas foram retiradas do manguezal durante o mês de agosto do mesmo ano

no município de Pirambu/SE, manguezal conservado, sem perturbação antrópica.

2.2. Experimento in vitro

• Coleta de dados

A- Área de coleta

Coleta de propágulos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. foi realizada no

manguezal do bairro Coroa do Meio, município de Aracaju-SE, em fevereiro de 2007.

B- Germinação de embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.

B.1- Meio de cultura

Os meios de cultura utilizados foram o proposto por de Murashige & Skoog

(1962) chamado de MS, e o Y3 formulado por Eeuwens (1976), acrescidos de vitaminas

de Morel & Wetmore (1951), sacarose a 3%, carvão ativado (1,5g) e ágar a 0,6%. O pH

foi ajustado em 5.8, e adição de 1 mgL-1 de ácido giberélico , antes da autoclavagem.

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Capítulo 2. Metodologia

B.2- Condições de cultivo

As bandejas contendo os tubos foram armazenadas em estantes na sala de

crescimento, e expostas a períodos de escuro e claro. Os embriões passaram pela fase de

escuro para indução da germinação, até a emissão da radícula, a temperatura de 26ºC.

Na fase de claro, houve desenvolvimento das partes aéreas das plântulas sob

fotoperíodo de 16 horas, com irradiância de 45 µmol.m-2.s-1, de lâmpada branca fria.

B.3- Delineamento experimental

O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado (blocos ao acaso),

contendo 4 blocos de 10 unidades experimentais. Cada unidade experimental

constituída de um embrião por tubo ensaio. Os meios de cultura utilizados foram o MS

(Murashige & Skoog, 1962), e o Y3 (Eeuwens, 1976). Foram propostas duas

concentrações de ácido giberélico (AG3) para os meios de cultura, com 1 mgL-1 e

testemunha (sem AG3).

B.4- Etapas:

Desinfestação e esterilização:

- Os tubos de ensaio contendo 10ml do meio de cultura foram submetidos

ao processo de esterilização em autoclave a 120ºC por 30 minutos antes

do processo de inoculação na câmara de fluxo laminar;

- Os propágulos trazidos do mangue passaram por uma limpeza inicial

com água corrente e detergente para retirada de sedimentos, e em seguida

enxaguados com água destilada;

- Foram imersos em hipoclorito de sódio (2% de cloro ativo) por 5

minutos, enxaguados por cinco vezes em água destilada e atutoclavada, e

transportado para a sala onde se processou a inoculação;

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Capítulo 2. Metodologia

- O material foi imerso em hipoclorito de sódio (2% de cloro ativo) por 25

min (T1=25) dentro da câmara de fluxo laminar para a desinfestação

final, enxaguado três vezes com água destilada autoclavada.

Inoculação: Após o período de secagem dentro da câmara de fluxo laminar,

os propágulos foram seccionados para retirada dos embriões. Estes foram inoculados

em tubos de ensaio contendo 10 ml de meio de cultura na proporção de um embrião por

tubo. A seguir foram transportados para a sala de crescimento. Após 15 dias foram

expostos à luz branca fria.

2.3. Experimento de propagação vegetativa

O material vegetal foi retirado de bosques de mangue no município de

Pirambu/SE, no mês de agosto de 2007. Os experimentos para teste de concentração de

hormônio e tipos de estacas foram conduzidos em estufa agrícola da Universidade

Federal de Sergipe (UFS), com área total de 115, 2 m2 (6,40 x 18 m), coberta por filme

de polietileno transparente de baixa densidade (PEBD) com espessura de 150 microns

(0,15 mm). As laterais são fechadas com tela de sombreamento (malha de 50%). A

malha superior filtra 80% da irradiação solar. As estacas receberam rega manual diária

uma vez ao dia (0,5 litro/min). O experimento de estaquia comparando a ação de ácido

indolbutírico (AIB) e ácido naftaleno acético (ANA) foi desenvolvido no mini-horto do

Departamento de Biologia (DBI/UFS).

A- Experimento 1

Nesta seção foram utilizadas estacas de ramos medianos e basais de

Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e Rhizophora mangle. L. para propagação

vegetativa por estaquia. O delineamento experimental foi ao acaso, com blocos de 10

estacas por tratamento. As estacas com cerca de 25 cm foram tratadas com hormônio

ANA (ácido naftaleno acético) nos tratamentos T1 = testemunha, T2 = 1 gL-1 , T3 = 2

gL-1. As estacas foram imersas em solução de hormônio por 30 minutos. Foi utilizada

como substrato a mistura de terra vegetal e areia lavada na proporção 2:1. As estacas

foram acondicionadas em recipientes de polietileno, e dispostas com espaçamento de 15

cm.

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Capítulo 2. Metodologia

B- Experimento 2

Utilizou-se estacas apicais de Avicennia sp., Laguncularia racemosa (L.)

Gaertn e Rhizophora mangle. L., com cerca de 25 cm. O delineamento experimental foi

de blocos ao acaso contendo 10 estacas por tratamento. Foram testadas estacas com e

sem folhas plantadas em recipientes plásticos de polietileno contendo substrato de terra

vegetal. Não foi testada a ação de hormônio neste experimento.

C- Experimento 3

Foram coletadas estacas de Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia

racemosa (L.) Gaertn e Rhizophora mangle. L. com tamanho médio de 25 cm. O

delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 5 estacas por tratamento. Os

testes submetidos foram com presença de hormônio ANA; com lesão na base da estaca

expondo o meristema para acelerar a absorção do enraizador; e os grupos controle sem

hormônio. Os tratamentos utilizados foram o T1 = testemunha e T 2 = 2 gL-1, para

estacas sem lesão; e T3 = testemunha e T4 = 2 gL-1, para estacas com lesão basal. As

estacas foram submetidas aos tratamentos com hormônio ANA por 30 minutos. Fora

utilizados recipientes de polietileno com substrato de terra vegetal.

D- Experimento 4

Foram utilizadas estacas apicais de Avicennia sp., Conocarpus erectus L.,

Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e Rhizophora mangle. L. com tamanho médio de 25

cm. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 5 estacas por tratamento.

Os testes submetidos foram com presença de hormônio ANA e AIB (ácido

indolbutírico); com lesão na base da estaca expondo o meristema para acelerar a

absorção do enraizador; e os grupos controle sem hormônio. Os tratamentos utilizados

foram o T1 = testemunha e T 2 = 5 gL-1, para estacas sem lesão; e T3 = testemunha e T4

= 5 gL-1, para estacas com lesão basal. As estacas foram mergulhadas por 30 minutos

em solução hormonal.

2.4. Análise estatística

45

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Capítulo 2. Metodologia

As medições das raízes e partes aéreas das plântulas no experimento in vitro

foram observadas a cada 7 dias tomando-se as medidas em centímetro. Os dados

obtidos foram categorizados de acordo com o meio de cultura (MS ou Y3) e o

tratamento (T1 = testemunha; T2 = 1 mgL-1 de AG3.).

As variáveis analisadas foram: o número de propágulos germinados; tamanho

da raiz principal; tamanho da parte aérea; número de embriões contaminados; número

de embriões oxidados.

Nos experimentos de propagação vegetativa foram analisadas número de

estacas com brotamento; número de brotos por estaca; tempo de brotamento por

tratamento.

Os dados foram processados nos programas Prism e Biostat nos quais as

variáveis foram analisadas por Análise de Variância utilizando o teste de Tukey quando

as médias mostraram-se diferentes entre si, nível de significância de 5% (Zar, 1999).

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CAPÍTULO 3

RESULTADOS

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Capítulo 3. Resultados

3. Resultados

3.1. Experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.

Os propágulos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. não apresentaram sinais

de oxidação após a coleta no mangue. A imersão do material vegetal em hipoclorito de

sódio (2%) durante o processo de desinfestação mostrou-se eficiente para o controle

fitossanitário, além de não acelerar o processo de oxidação por liberação de compostos

fenólicos.

Buscou-se observar a anatomia do embrião para que fosse estabelecida a

posição mais adequada para o seu desenvolvimento no meio de cultura. Durante a

dissecção do envoltório do propágulo foram analisadas as estruturas responsáveis pelo

crescimento da parte aérea e raiz. O posicionamento inadequado do embrião no frasco

com meio de cultura geleificado com agar pode interferir no tempo de germinação,

tendo em vista que há a ação do geotropismo positivo da raiz para ter contato com o

meio de cultura.

A abertura das folhas cotiledonares ocorreu a partir do terceiro dia após o

cultivo, bem como, a formação de raiz. Após 10 dias de observação percebeu-se que os

embriões inoculados nos meios de cultura Y3 (Eeuwens, 1976) e MS (Murasshige &

Skoog, 1962), com adição de hormônio, apresentaram 80% das folhas abertas, enquanto

a emissão de raízes correspondeu a 82 e 55%, respectivamente. Os meios Y3 e MS sem

giberelina mostraram abertura mais lenta das folhas, com porcentagens de 37 e 57%,

respectivamente. A formação de raízes representou 75% para o meio Y3, e 80% para o

MS. Os propágulos apresentaram porcentagem média de germinação de 100%

decorridos 15 dias após a inoculação em meio de cultura. Não houve contaminação

durante o período observado (figura 3.1).

48

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Capítulo 3. Resultados

Figura 3.1 – Germinação in vitro de Laguncularia racemos (L.) Gaertn. plântulas 30 dias após a inoculação. (foto da autora)

A análise de variância (ANOVA) dos dados de comprimento (cm) da parte

aérea das plântulas foi significativamente diferente entre os tratamentos com e sem

ácido giberélico (GA3) no meio Y3 para as seis primeiras avaliações, porém não houve

diferenças significativas no 57º dia (figura 3.2; Apêndice: tabela 17-19). No mesmo

período, as médias dos comprimentos com e sem hormônio foram significativamente

diferentes no meio MS (figura 3.2; Apêndice: tabela 20-22).

PARTE AÉREA Y3

15 22 29 36 43 50 570123456789

10Y3 T0Y3 T1

aa

a

b b bb

aba

a ba a

Dias após a inoculação

Com

prim

ento

(cm

)

PARTE AÉREA MS

15 22 29 36 43 50 570123456789

10MS T0MS T1

ab

a a a a aa

b b b b b b

Dias após a inoculação

Com

prim

ento

(cm

)

A B

A B

49

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Capítulo 3. Resultados

Figura 3.2. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B). Letras repetidas indicam médias iguais.

O comprimento (cm) da raiz não foi significantemente diferente do

crescimento em meio Y3 com e sem hormônio. No entanto, no meio MS, com e sem

hormônio, foram iguais nas duas primeiras avaliações e diferentes nas cinco

subseqüentes (figura 3.3; Apêndice: Tabela 24-26).

RAIZ Y3

15 22 29 36 43 50 570123456789

10Y3 T0Y3 T1

a aa a

a a

a a

aa

aa

aa

Dias após a inoculação

Com

prim

ento

(cm

)

RAIZ MS

15 22 29 36 43 50 570123456789

10MS T0MS T1

bb b

b b

a aa

aa

aa

aa

Dias após a inoculação

Com

prim

ento

(cm

)A B

Figura 3.3. Freqüência do comprimento (cm) da raiz de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B). Letras minúsculas iguais indicando igualdade entre médias do mesmo meio.

O comprimento da parte aérea das plântulas nos meios Y3 e MS, ambos sem

hormônio, mostrou um resultado contundente: nas duas primeiras observações as

diferenças não foram significantes, mas nas demais análises foram diferentes

(Apêndice: Tabelas 27-29).

Nos meios Y3 e MS com giberelina os comprimentos das partes aéreas foram

significantemente diferentes Apêndice: Tabelas 30-32). O mesmo resultado foi

encontrado no meio Y3 sem hormônio e MS com giberelina (figura 3.4; Apêndice:

Tabelas 33-35).

Durante os primeiros 22 dias após a inoculação os embriões em cultura Y3 com

giberelina e MS sem hormônio apresentaram médias significantemente diferentes de

50

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Capítulo 3. Resultados

crescimento da parte aérea, porém à medida que a plântula se desenvolvia essa diferença

não foi mais detectada (figura 3.4; Apêndice: Tabela 36).

PARTE AÉREA Y3 T0 X MS T1

15 22 29 36 43 50 570123456789

10Y3 T0MS T1

aa

aa a a a

b b bb b b b

Dias após a inoculação

Com

prim

ento

(cm

)

PARTE AÉREA Y3 T1 X MS T0

15 22 29 36 43 50 570123456789

10Y3 T1MS T0

abab

a a a aa a aa

a a

Dias após a inoculaçãoC

ompr

imen

to (c

m)

A B

Figura 3.4. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 sem hormônio e MS com giberelina (A); e Y3 com giberelina e MS sem hormônio (B). Letras repetidas indicam médias iguais.

As diferenças entre as médias de crescimento das raízes não foram

significantes nos primeiros dias de inoculação em meio de cultura Y3 e MS sem

hormônio e nem nos dias subseqüentes (Apêndice: Tabelas 37-39).

As comparações entre os meios de cultura Y3 e MS com hormônio mostrou

um crescimento desigual das raízes: nos primeiros 15 dias o crescimento foi homogêneo

(Apêndice: Tabelas 40-42). O mesmo resultado foi encontrado nos meios Y3 sem

hormônio e MS com giberelina (Apêndice: Tabelas 43-45). Entre os meios de cultura

Y3 com hormônio e MS sem giberelina as raízes mostraram crescimentos iguais durante

os 57 dias analisados após a inoculação dos embriões (Apêndice: Tabela 46).

51

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Capítulo 3. Resultados

3.2. Experimento de propagação vegetativa – estaquia

Experimento 1 - Estacas basais e medianas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e

Rhizophora mangle (L.) submetidas à concentrações hormonais de 1gL-1 e 2gL-1 de

ANA.

As estacas lenhosas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a

tratamento com ácido naftaleno acético (ANA) por imersão extraídas da parte basal da

planta não apresentaram brotação e formação de calos. O brotamento ocorreu 60 dias

após o início do experimento. O material coletado dos ramos medianos apresentou 20%

de brotação quando imerso em solução de 2.0g de ANA (figura 3.5), e 10% quando em

contato com solução concentrada do hormônio (1.0g), no geral, as diferenças nos

números de brotamento não foram significantes (tabela 1). As folhas murcharam cerca

de 30 dias após abrirem. Durante os experimentos as estacas de ramos medianos de

Rhizophora mangle L. apresentaram desidratação, impossibilitando a emissão de folhas

e raiz. Nos ramos basais não houve sinal de germinação.

Figura 3.5. Broto em estaca lenhosa mediana de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.. Foto: Kelly Teixeira

52

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Capítulo 3. Resultados

Tabela 1. Distribuição de freqüências da análise de variância do número de brotos emitidos por estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 2, 27

= 3.35)Fontes de variação gl SQ QM F

Total 29 5.467 1.26 nsTratamentos 2 0.467 0.233Erro 27 5 0.185

Experimento 2 – Estacas com e sem folhas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.,

Rhizophora mangle L., Avicennia sp.

Houve desidratação das folhas adultas nas estacas das três plantas testadas

cerca de 15 dias após o início do experimento. As espécies Avicennia sp. e R. mangle

não brotaram. Dentro do grupo das estacas com folha e sem folha de L. racemosa 10% e

40% respectivamente brotaram. O número de brotos foi homogêneo entre as amostras

(figura 3.6, Tabela 2). Houve formação de raiz em 20% das estacas sem folha (figura

3.6).

Tabela 2. Análise de variância das freqüências observadas da brotação de folhas em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn.

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 22.95 2.1512 nsTratamentos 1 2.45 2.45Erro 18 20.5 1.139

53

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Capítulo 3. Resultados

Figura 3.6. Estacas sem folha de L. racemosa (L.) Gaertn. apresentando brotação (a e b); e raízes (c e d) – setas indicando as estruturas. . Foto: Kelly Teixeira

Experimento 3 – Estacas de ramos medianos de Avicennia sp., Conocarpus erectus

(L.), Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Rhizophora mangle L., e submetidos à

tratamento hormonal (2gL-1ANA) e ferimento mecânico na base.

As estacas de Avicennia sp. que sofreram lesões em suas bases e passaram por

imersão em solução hormonal apresentaram o maior número de estacas com

brotamento. No período de 60 dias foi observada a formação de raiz em apenas uma

estaca de Avicennia sp. sem a ação de ANA (figura 3.7). As médias de brotamento entre

os tratamentos sem lesão (com e sem ANA), com lesão (com e sem ANA) não foram

significantemente diferentes (Tabela 3).

c d

ab

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Capítulo 3. Resultados

Tabela 3. Médias comparadas das freqüências de brotação de estacas de Avicennia sp. (ANOVA, Tukey, α = 0.05).Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 11.75 0.2619 nsTratamentos 3 0.55 0.183Erro 16 11.2 0.7

Figura 3.7. Estaca de Avicennia sp. submetida a lesão mecânica na base (seta indicando raiz). . Foto: Kelly Teixeira

As médias de brotamento no experimento com estaca de Conocarpus erectus

(L) (com e sem hormônio; e com lesão tratadas com hormônio ou não) não foram

significantemente diferentes (tabela 4). O grupo de estacas que mais contribuiu para a

média foi o que sofreu lesão na base e imersão em solução com ANA, com 100% das

estacas apresentando brotos. Não houve formação de raízes.

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Capítulo 3. Resultados

Tabela 4. Análise das freqüências de brotamento de estacas de Conocarpus erectus (L) por análise de variância (Tukey, α = 0.05, F0.05(1),

3, 16 = 3.24).Fontes de variação gl SQ QM F p

Total 19 90.55 0.7337 ns 0.5495Tratamentos 3 10.95 3.65Erro 16 79.6 4.975 ns, não significante.

Nas estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. o número de brotos não

foi significativamente diferente entre os tratamantos (tabela 5). As estacas com

ferimento e expostas à concentração de hormônio ANA foram as que obtiveram maior

freqüência de estaca com brotos. Houve formação de raiz em uma estaca sem o

tratamento hormonal (figura 3.8).

Tabela 5. Freqüência de brotos em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn. analisadas por ANOVA de um critério (Tukey, α = 0.05, F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 13 1.8889 nsTratamentos 3 3.4 1.133Erro 16 9.6 0.6

ns, não significante.

56

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Capítulo 3. Resultados

Figura 3.8. Estaca de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem tratamento hormonal (seta indicando a estrutura). . Foto: Kelly Teixeira

O experimento executado com estacas de Rhizophora mangle (L.) não

apresentou resultados satisfatórios. Houve desidratação do material vegetal em todos os

tratamentos. A morte das estacas se deu nos primeiros 15 dias de implantação do

experimento em estufa agrícola.

Experimento 4 – Estacas de ramos medianos de Avicennia sp., Conocarpus erectus

(L.), Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Rhizophora mangle (L.), e submetidos à

tratamentos hormonais (5gL-1 de ANA e AIB) e lesão mecânica na base.

No teste com ácido naftaleno acético (ANA) as estacas de Avicennia sp. com

lesão na base apresentaram a maior freqüência de brotos e de estacas com brotamento,

embora no geral o número de brotamentos tivesse sido homogêneo entre os tratamentos

(tabela 6). Durante o período analisado não houve emissão de brotos nos tratamentos

com ácido indolbutírico (AIB). Não foi observado o desenvolvimento de calo ou raiz

em nenhum dos testes realizados.

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Capítulo 3. Resultados

Tabela 6. Análise de variância das médias das freqüências de brotamento de estacas de Avicennia sp. submetidas ao hormônio ANA (Tukey, α = 0.05, F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 5.2 1.6 nsTratamentos 3 1.2 0.4Erro 16 4 0.25 ns, não significante.

Durante o período de observação do experimento com estacas de Conocarpus

erectus (L.) sob influência de ANA, observou-se que o tratamento sem hormônio e sem

lesão na base teve o maior número de estacas com brotos e no geral as diferenças foram

significantes (tabela 7). No experimento com AIB, as estacas sem hormônio e sem lesão

contribuíram positivamente para a heterogeneidade significativa das médias (tabela 8;

Apêndice: tabela 53b). Houve desenvolvimento de raiz em uma estaca com lesão tratada

com ANA, não foi observada a formação de raiz nos demais tratamentos de ambos os

hormônios (figura 3.9).

Tabela 7. Avaliação das freqüências de brotos em estacas de Conocarpus erectus (L.) em tratamentos com ácido naftaleno acético (ANA). (Tukey, α = 0.05, F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 42 6.5816*Tratamentos 3 23.2 7.733Erro 16 18.8 1.175 *significante ao nível de 5%

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Capítulo 3. Resultados

Figura 3.9. Formação de raiz em Conocarpus erectus (L.) em estaca submetida a tratamento com ANA e ferimento na base (seta indicando a estrutura). Foto: Kelly Teixeira

Tabela 8. Análise de variância das freqüências de brotamento em estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento com ácido indolbutírico (AIB). (Tukey, α = 0.05, F0.05(1), 3, 16 = 3.24)

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 104.95 4.4522*Tratamentos 3 47.75 15.917Erro 16 57.2 3.575 *significante ao nível de 5%

No experimento de Laguncularia racemosa com hormônio e ANA (ácido

naftaleno acético) apresentaram homogeneidade no número de brotos e de estacas com

brotamento (tabela 9). No experimento com ácido indolbutírico (AIB) também houve

homogeneidade (tabela 10). Não foi observada formação de calo nas estacas,

apresentando isso não foi possível fazer experimentos, mas houve formação de raiz na

estaca com lesão na base sem tratamento com hormônio.

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Capítulo 3. Resultados

Tabela 9. Análise das freqüências de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal ANA. (Tukey, α = 0.05, F0.05(1), 3, 16 = 3.24)

Fontes de variação gl SQ QM F p

Total 19 31 0.4074 ns 0.7526Tratamentos 3 2.2 0.733Erro 16 28.8 1.8 ns, não significante.

Tabela 10. Análise de variância do brotamento das estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal de AIB. (Tukey, α = 0.05, F0.05(1), 3, 16 = 3.24)

Fontes de variação gl SQ QM F p

Total 19 12.2 0.9231 ns 0.5459Tratamentos 3 1.8 0.6Erro 16 10.4 0.65 ns, não significante

Durante o período de observação não foram observados brotamentos em

estacas de Rhizophora mangle L.. Houve desidratação acentuada das estacas 30 dias

após a implantação do experimento. No entanto, pôde-se observar formação de raiz em

estaca com lesão na base sem tratamento com AIB (figura 3.10).

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Capítulo 3. Resultados

Figura 3.10. Estaca de Rhizophora mangle L. com ferimento na base apresentando desenvolvimento radicular (seta indicando a estrutura). Foto: Kelly Teixeira

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CAPÍTULO 4

DISCUSSÃO

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4. Discussão

4.1. Experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.

Os trabalhos desenvolvidos em cultura de tecidos vegetais atualmente visam

ao melhoramento genético de uma planta de grande interesse para os vários ramos da

Ciência. As tecnologias aplicadas para o desenvolvimento de variedades que

apresentem rapidez e sucesso na germinação, também são estimuladas para o

estabelecimento dos processos. Ainda são incipientes os estudos de cultura de tecidos

com plantas de mangue, por isso a discussão entre autores se torna inexistente em

muitos aspectos.

O cultivo in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. proposto neste

trabalho apresentou um percentual de germinação de 100% para os propágulos

inoculados em meios de cultura Y3 (Eeuwens, 1978) e MS (Murashige & Skoog, 1962).

Esta resposta à indução de germinação em ambiente com temperatura e aporte de

nutrientes controlados poderá ser usada para experimentos com bioindicadores e

biorremediação.

Os propágulos inoculados em meio Y3 (Eeuwens, 1978) sem hormônio

alcançaram um comprimento (cm) médio da parte aérea de 4.45 decorridos 15 dias da

inoculação, resultado mais expressivo que os demais tratamentos. A estrutura radicular

inoculada em meio MS (Murashige & Skoog, 1962) com giberelina apresentou

resultado mais expressivo com uma média 3.40 no comprimento (cm). Estes dados

promovem uma discussão sobre o uso da técnica de cultura in vitro para estudos

farmacológicos, químicos e de biorremediação. Crapez et al. (2003) estudou a ação de

bactérias hidrocarbonoclásticas para degradação de óleo no solo em plântulas de

Rhizophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Avicennia schaueriana

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Stapf. desenvolvidas em viveiro florestal. A L. racemosa apresentou o maior índice de

mortalidade, apresentando grande sensibilidade à presença de óleo no solo, revelando

seu caráter bioindicador de distúrbio no ecossistema.

Os resultados da pesquisa in vitro mostram que não há, estatisticamente,

diferença entre as médias dos tratamentos Y3 (Eeuwens, 1978) com e sem tratamento

quando analisado o crescimento (cm) das raízes de L. racemosa. No entanto, o mesmo

não ocorre no meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962), onde a presença do

ácido giberélico agiu como inibidor do crescimento desta estrutura. Isto se deve ao fato

da composição do meio Y3 (Eeuwens, 1978) ter diferentes fontes de nitrogênio (amônia

e nitrato) (Caldas et al., 1990). A alta concentração de sais é fator de estresse para a

maioria das plantas. No entanto, as espécies de mangue são adaptadas a estas condições

acumulando sal no citosol até que o nível do potencial osmótico seja menor que o da

solução do solo (Larcher, 2004). Assim, a água é impulsionada por um gradiente

osmótico, e o potencial osmótico reduzido pelos ácidos orgânicos e carboidratos

solúveis presentes.

O crescimento acelerado das plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.

possibilita estudos utilizando outras técnicas, como a micropropagação. Rao et al.

(1998) desenvolveu o primeiro estudo com cultura de tecidos in vitro plântulas de

Excoecaria agallocha L., espécie comum na Índia. No experimento, foram utilizados

explantes nodais para micropropagação in vitro inoculando-os em meios de cultura MS

(Murashige & Skoog, 1962) e Woody Plant Medium – WPM (Lloyd & McCown,

1981).

Rao et al. (1998) testaram um meio modificado com alto teor de íons SO42-,

NH4+, PO4

- e K+ uma composição próxima a encontrada no substrato do mangue. Os

dados mais significantes com a propagação in vitro de E. agallocha foram obtidos neste

meio. Com isso justifica o fato de o maior crescimento em altura das plântulas ter

ocorrido em meio de cultura Y3 (Eeuwens, 1978) por apresentar uma maior

concentração de nitrogênio.

Os resultados obtidos nos tratamentos com AG3 mostram que o uso desse

regulador de crescimento nas concentrações testadas, não foi significativo para esta

espécie. No experimento desenvolvido por Stefanini et al. (2002) observou-se que a

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adição de ácido giberélico promoveu aumento no número de ramos, altura e expansão

de toda a plântula de erva-cidreira.

4.2. Experimento com propagação vegetativa – estaquia

Os resultados obtidos no enraizamento com Laguncularia racemosa (L.)

Gaertn. foram perceptíveis no ambiente de estufa agrícola. As estacas expostas ao sol no

mini-horto florestal não apresentaram um resultado significante, enraizando apenas uma

estaca de Rhizophora mangle L. e Conocarpus erectus L. Estes resultados estão em

acordo com os encontrados por Pio et al. (2003) quando comparou estacas florestais

desenvolvidas em ambientes de casa-de-vegetação e telado. Os autores observaram que

há uma resposta positiva no enraizamento de estacas em casa-de-vegetação por ser um

ambiente com temperatura e umidade controladas (Pio et al., 2006).

O uso racional de fitorreguladores em estaquia deve ser feito mediante um

aprofundado estudo para sensibilidade da espécie tratada em variadas concentrações de

hormônios, tendo em vista os vários níveis de absorção e necessidades da planta

(Hartmann et al., 2002, apud Pio et al., 2006). A utilização de ácido indolbutírico em

estacas de plantas de mangue não promoveu um enraizamento significativo. Embora

duas estacas de R. mangle tenham enraizado, não apresentaram sistema radicular

eficiente para desempenhar as funções fisiológicas nutritivas. Pio et al. (2006) ressaltam

que os benefícios conseguidos com este hormônio se tornam inviáveis se observada a

concentração de auxina endógena de reserva na estaca.

A ocorrência de enraizamento nas espécies de mangue estudadas foi observada

em estacas com ferimento na base, tanto com imersão em ANA e AIB. Estes resultados

não foram significativos estatisticamente, mas demonstram que as plantas necessitam

expor o câmbio e a região do córtex, para aumentar a interação do regulador vegetal ou

para promover a formação de calos (Hartmann et al, 2002, apud Bastos et al., 2005).

A presença de dois pares de folhas no experimento de propagação sem adição

de hormônio em ramos medianos de Avicennia sp., e Rhizophora mangle L. não

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apresentou resultados positivos na formação de novos brotos e de raízes. Há a

possibilidade destas espécies necessitarem de outras técnicas para desenvolverem

estrutura radicular. O emprego de lesão e hormônio na base das estacas de Avicennia

sp. promoveram a formação de novos brotos. O mesmo resultado não foi observado em

R. mangle. As estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., apresentaram formação

de raiz, muito embora não tenham sido em número suficiente para resistirem a pega da

muda.

O brotamento obtido com a imersão de estacas de Avicennia sp., Laguncularia

racemosa (L.) Gaertn. e Conocarpus erectus L. em solução de ácido naftaleno acético

(ANA) no processo de propagação foi significativo. No entanto, o número reduzido de

raízes suscita novos estudos com diferentes tipos de ramos e espessura da estaca para

definir qual o mais adequado para a ação do ANA.

Ammour et al. (1999) avaliaram o potencial de enraizamento de Laguncularia,

Avicennia e Rhizophora através da técnica de alporquia em diferentes estações do ano e

em ambiente natural. Os resultados obtidos com a coleta dos ramos enraizados por

alporquia e transferidos para substrato mostrou que a maior prudução de mudas viáveis

é na época do verão devido a alta atividade metabólica, disponibilidade de luz solar e

chuvas. O uso de ramos novos para obtenção de ramos com raízes desenvolvidas está de

acordo com recomendações de outros autores nos experimentos de propagação

vegetativa.

Pesquisadores recomendam o uso de material vegetal de ramos mais novos e

de partes inferiores, pois são mais propícios para o enraizamento (Leandro et al., 2007).

Poliszulk et al. (1999), em seu experimento com Bucida buceras tratada com ANA e

AIB, também recomendam que para obter melhores resultados quanto ao enraizamento

com estaquia deve-se selecionar estacas apicais com uma lignificação mediana e sem

tratamento hormonal.

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CAPÍTULO 5

CONCLUSÕES

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Capítulo 5. Conclusões

5. Conclusões

Germinação de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.

1. Após 10 dias de observação percebeu-se que os embriões inoculados nos meios de

cultura Y3 e MS, com adição de hormônio, germinaram e apresentaram 80% das folhas

abertas, enquanto a emissão de raízes correspondeu a 82 e 55%, respectivamente.

2. As plântulas mostram tendência a maior crescimento da parte aérea em meio de

cultura Y3. A presença de hormônio (1 mgL-1 de AG3) não foi significativa para este

caráter analisado.

3. Com relação ao comprimento das raízes não foi detectada diferença significativa

entre os meios de cultura MS e Y3, embora no meio Y3 o crescimento tenha sido mais

uniforme.

4. Houve homogeneidade entre os tratamentos Y3 com hormônio e MS sem giberelina,

tanto nas partes aéreas quanto nas raízes.

Propagação vegetativa

1. Estacas medianas e basais em substrato misto com terra vegetal e areia lavada

apresentaram desenvolvimento de brotos em Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e

Rhizophora mangle L.

2. A presença de folhas em estacas não estimulou a formação de raízes em Avicennia

sp., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L.

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Capítulo 5. Conclusões

3. Houve desenvolvimento de raízes em estacas de L. racemosa (experimento de estacas

sem folhas e sem hormônio) possivelmente pela juvenilidade dos ramos de onde foram

retiradas.

4. No experimento com lesão na base das estacas houve maior o número de brotação.

5. O maior número de brotos foi observado em estacas de Avicennia sp., Conocarpus

erectus L. e L. racemosa com lesão na base, tratadas com 2gL-1 de ácido naftaleno

acético.

6. A imersão das estacas em solução 5gL-1 de ANA e AIB não aumentou o número de

brotos nas estacas tratadas.

7. As estacas de Rhizophora mangle L. apresentaram desidratação. Entretanto, houve

formação de raiz em estacas com lesão e hormônio.

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CAPÍTULO 6

SUGESTÕES

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Capítulo 6. Sugestões

6. Sugestões

A utilização da técnica de cultura de embriões zigóticos é promissora para a

espécie Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.. podendo, em futuros projetos, estar

associada com a metodologia de micropropagação visando a multiplicação em massa

desta espécie de mangue.

O protocolo para estaquia de L. racemosa e Conocarpus erectus L. está em

fase inicial de implantação necessitando de novos testes a fim de aumentar o número de

raízes emitidas. Em virtude da dificuldade de propagar vegetativamente as espécies de

mangue Rhizophora mangle L. e Avicennia sp. através da estaquia, é válido

experimentar técnicas de cultura de tecidos e ainda de diferentes tipos de explantes para

obter uma multiplicação eficiente dessas espécies para formação de banco de

germoplasma, pesquisas em vários ramos e conservação da biodiversidade, a escolha de

outros tipos de ramos e tratamentos hormonais.

O estudo sobre os manguezais do Estado de Sergipe atualmente é deficiente,

haja vista o número de publicações disponíveis para consulta, além de grandes lacunas

temporais nos trabalhos sobre a caracterização da flora. Há a necessidade de se conhecer

a diversidade da fauna e flora do manguezal, sua distribuição e estrutura para elaboração

de planos de manejo.

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REFERÊNCIAS

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Referências

Referências

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ALMEIDA, B. J. M.; BARBIERI, E. A importância do manguezal da 13 de Julho (Aracaju - SE) como sítio migratório para a Batuíra de Bando (Charadrius semipalmatus). In: II Congresso Brasileiro de Oceanografia / XVII Semana Nacional de Oceanografia. CD - Anais II Congresso Brasileiro de Oceanografia / XVII Semana Nacional de Oceanografia, Vitória (ES), 2005.

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Referências

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APÊNDICES

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Apêndice

Tabela 1. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T0.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 3.5 4.5 5.0 6.0 6.0 7.5 7.52 4.0 5.0 6.0 7.0 7.0 7.5 7.53 4.3 5.0 5.0 7.0 8.0 8.0 8.04 5.0 6.0 6.4 7.0 7.0 7.4 7.55 3.7 4.0 4.5 5.5 7.0 7.5 7.86 3.8 6.0 7.5 8.0 8.5 9.0 9.07 5.2 6.5 7.0 7.3 8.0 8.0 9.08 3.8 5.0 6.5 8.0 8.5 9.0 9.09 5.8 7.0 8.0 8.5 8.5 8.8 9.010 6.4 7.5 8.0 8.5 8.7 8.8 8.911 3.5 4.0 4.5 5.0 6.4 7.0 7.512 3.6 4.5 5.5 7.0 7.5 7.8 8.013 3.5 4.0 4.5 4.5 4.5 4.5 4.514 3.8 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.015 4.0 4.5 6.5 8.0 9.0 9.5 9.516 4.5 6.0 8.0 9.0 9.0 9.3 9.517 6.7 8.0 8.8 9.0 9.0 9.2 9.518 3.4 3.5 3.5 4.0 4.0 4.2 4.519 4.0 5.8 7.0 8.0 8.5 8.5 8.520 6.0 7.0 7.5 7.5 7.5 7.5 7.521 4.8 5.7 7.5 9.0 9.0 9.5 9.522 4.5 4.5 4.8 5.5 6.8 7.0 7.523 4.7 6.0 7.5 8.5 8.5 9.0 9.024 3.6 3.5 5.5 7.5 8.5 8.5 9.325 3.9 5.0 7.0 8.0 8.5 8.5 8.526 4.0 4.0 4.5 5.0 6.5 6.5 6.027 3.5 4.0 4.5 5.0 7.5 8.5 9.028 6.0 6.8 7.5 8.5 8.5 8.5 8.529 3.5 4.0 4.5 4.7 5.5 5.5 6.030 3.4 4.5 5.0 7.5 8.5 8.5 9.031 3.5 4.0 5.0 7.0 8.5 8.5 9.032 3.8 4.5 6.0 7.5 8.0 8.5 9.033 4.0 4.5 5.5 7.0 7.0 8.0 8.034 5.4 7.0 8.0 8.5 8.5 8.5 8.535 6.8 7.0 7.5 8.0 8.0 8.5 9.036 4.0 4.5 5.0 5.0 7.0 7.5 7.537 4.3 8.0 8.5 8.5 8.5 8.8 9.038 4.2 4.5 5.0 8.0 9.0 9.5 9.539 4.0 4.5 5.0 6.0 7.3 7.5 8.040 4.0 4.5 5.5 6.5 6.4 6.5 7.0

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Apêndice

Tabela 2. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T1.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 4.2 4.5 5.0 6.0 7.5 8.3 9.02 4.5 5.5 6.5 7.0 7.2 7.7 9.03 3.9 4.3 5.7 7.0 7.5 8.0 8.54 5.0 5.7 6.3 7.8 8.0 8.5 9.05 4.0 4.5 4.5 5.0 5.8 6.0 6.06 4.0 4.5 5.4 5.5 5.5 5.7 6.07 3.5 4.2 5.0 7.5 8.0 8.5 9.58 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.0 7.09 4.5 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.010 4.5 5.5 5.5 6.5 8.0 8.5 8.711 4.0 4.0 4.5 4.5 5.3 6.3 5.512 3.0 3.5 4.5 4.5 4.5 7.4 7.513 4.0 5.0 6.5 8.0 8.0 8.5 8.514 2.0 2.2 2.5 4.7 5.5 5.5 6.015 4.7 5.5 5.5 7.5 8.5 8.7 9.016 3.5 4.5 4.5 5.0 5.5 8.0 8.317 4.5 4.0 4.5 4.0 5.5 5.5 5.618 3.3 4.5 5.0 5.0 5.0 8.5 8.519 6.5 6.0 7.0 7.0 7.0 7.5 8.020 4.5 5.0 6.0 7.0 7.5 5.5 9.021 4.0 4.5 6.0 7.4 8.5 8.5 8.522 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.023 4.5 4.5 5.3 6.0 6.0 6.5 6.724 3.0 3.2 3.5 3.8 6.4 6.5 6.825 3.5 5.5 5.6 6.0 6.5 7.0 7.326 5.0 6.0 7.0 8.0 8.0 8.0 10.527 3.8 6.5 7.0 8.5 9.5 9.5 10.028 3.2 5.0 6.5 7.0 7.0 7.5 7.529 5.0 5.0 6.0 6.0 6.5 7.0 7.030 5.0 5.2 5.5 5.5 5.5 5.8 6.031 4.0 4.5 5.0 6.0 6.5 6.5 6.532 3.0 3.0 3.0 3.0 3.5 3.5 3.533 2.5 3.0 3.0 3.5 3.5 3.5 4.034 2.5 3.0 3.5 3.8 4.0 4.0 5.035 4.0 4.5 6.0 8.0 8.5 8.5 9.036 6.5 8.0 6.5 9.5 9.0 9.0 10.537 5.0 5.0 6.5 7.5 8.0 8.5 9.038 4.0 4.5 5.0 6.5 7.0 7.0 8.039 4.7 5.0 5.5 5.5 6.0 6.0 6.540 3.5 4.5 5.0 6.0 6.8 7.0 7.0

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Apêndice

Tabela 3. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T0.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 4.0 4.0 4.5 4.7 4.8 5.2 5.52 4.5 5.8 6.5 6.7 7.0 7.0 9.03 4.2 5.0 5.0 5.5 7.0 8.0 9.04 5.3 5.7 5.5 5.5 6.0 5.5 6.05 4.0 5.0 5.0 5.5 6.5 8.5 9.56 4.2 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.07 5.0 6.3 7.0 7.0 7.0 7.5 7.58 3.5 4.5 5.0 5.5 6.5 6.5 7.59 5.5 6.0 6.5 8.0 8.5 8.5 9.510 5.0 5.5 5.5 5.5 6.0 6.5 7.011 4.0 4.5 5.0 5.0 5.3 6.5 7.512 5.8 6.8 7.0 7.0 7.0 7.0 7.513 4.0 4.5 6.0 7.0 7.0 7.0 7.514 4.0 5.0 5.0 5.0 6.0 7.5 8.015 4.0 4.0 5.0 5.0 6.0 7.0 7.016 4.0 4.5 5.0 6.0 6.5 6.5 6.517 5.0 5.5 5.5 6.5 7.0 7.0 7.518 4.4 6.3 7.5 8.0 8.0 8.0 9.019 4.2 4.3 4.3 4.4 4.5 4.5 5.020 4.0 4.5 5.5 5.5 6.5 7.5 8.521 3.5 4.5 4.5 4.5 4.6 5.0 5.522 6.5 7.5 8.5 9.5 9.0 9.5 9.523 3.5 4.0 4.5 5.5 7.0 8.5 9.024 3.7 4.5 4.5 4.5 4.5 5.5 5.525 2.0 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 3.026 4.0 4.5 5.5 7.0 8.0 8.0 8.527 5.5 5.5 6.0 6.0 6.0 6.0 6.528 5.0 5.5 6.0 7.0 7.0 7.5 7.529 4.5 5.5 6.0 7.0 7.0 7.0 7.030 3.0 3.5 3.5 3.5 4.0 4.0 4.031 4.4 4.5 4.5 5.0 5.0 5.5 5.532 5.0 5.0 5.0 6.0 8.4 9.5 10.033 4.9 5.2 6.5 6.5 7.0 7.0 8.034 5.0 5.0 6.0 6.0 6.5 7.0 7.535 4.5 4.5 4.5 4.5 6.0 6.0 6.536 2.5 2.5 2.5 3.0 3.0 3.5 3.537 4.5 5.2 5.5 6.0 6.5 7.0 7.538 5.0 5.0 5.5 7.0 8.0 9.0 9.039 4.0 4.5 5.5 6.0 6.0 6.0 6.040 4.5 5.0 5.5 6.5 7.3 7.5 8.0

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Apêndice

Tabela 4. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T1.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 4.0 3.5 4.0 4.0 4.5 5.0 5.02 4.0 4.5 5.2 5.2 6.0 6.5 7.53 4.5 5.0 5.0 5.0 4.0 5.0 5.04 4.0 4.5 4.5 4.8 4.8 5.5 6.05 3.8 4.5 4.5 4.5 5.0 5.2 6.56 3.3 4.0 4.5 4.8 5.0 5.5 6.07 4.0 4.0 4.5 6.5 7.5 8.0 8.38 2.0 2.0 2.0 2.4 2.5 2.5 3.09 2.5 3.0 3.0 3.5 3.5 3.5 4.010 2.7 2.5 2.5 2.5 2.6 2.8 3.011 4.5 5.0 5.8 7.0 7.5 7.5 8.012 5.0 5.0 6.0 6.8 7.0 7.5 8.013 2.7 3.0 3.3 4.5 4.5 5.0 5.514 3.5 4.3 4.5 5.0 6.0 6.5 7.015 3.5 4.0 4.4 5.0 5.0 5.5 6.516 3.5 4.0 4.0 4.0 4.0 4.5 5.017 5.0 6.5 7.0 7.5 7.5 7.5 8.018 4.5 4.5 5.0 6.5 7.0 7.0 7.019 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.520 4.0 4.0 4.3 5.0 5.5 6.3 7.021 2.6 2.7 2.8 3.0 3.0 3.0 3.022 2.7 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.023 7.0 6.0 7.0 7.0 7.0 7.3 6.524 3.5 4.5 5.0 5.5 5.5 6.0 6.525 2.7 3.0 3.0 3.4 4.0 4.0 4.026 2.5 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.527 2.0 2.5 2.5 3.0 3.0 3.0 3.028 5.5 6.0 6.8 7.0 7.0 7.0 7.529 4.0 4.4 4.5 5.5 6.8 7.0 7.530 1.5 1.5 1.5 2.0 2.0 2.0 2.031 3.2 3.3 3.4 3.5 3.3 3.5 4.032 4.0 4.5 4.8 4.5 5.0 5.0 5.533 3.0 3.0 3.0 4.0 4.0 4.5 4.534 2.5 2.8 2.8 3.3 3.4 3.5 3.535 3.0 2.8 3.0 3.0 3.0 3.5 3.536 3.7 4.0 4.5 5.0 5.0 5.0 5.537 2.5 2.5 3.0 3.0 3.0 3.0 3.038 2.5 2.8 3.0 3.0 3.0 3.0 3.539 4.0 5.0 5.5 6.0 7.0 7.5 7.540 3.5 4.8 5.0 5.0 5.5 6.0 6.0

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Apêndice

Tabela 5. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T0.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 0.5 1.5 3.0 6.5 6.5 8.0 10.02 2.5 5.0 5.0 5.0 5.0 6.0 7.03 0.1 0.7 2.0 2.5 5.0 5.0 5.04 1.5 6.0 7.0 7.0 6.0 7.5 7.55 0.2 0.3 1.0 2.5 5.5 6.0 7.56 1.8 5.0 6.0 6.0 6.0 7.0 7.07 1.5 4.5 5.0 3.5 7.0 8.0 7.58 0.8 2.0 4.5 6.0 6.5 7.0 7.09 2.5 3.0 6.0 10.0 10.0 10.0 10.010 4.0 5.0 6.0 6.0 7.5 7.5 8.011 0.1 0.1 0.5 1.5 5.5 7.0 7.512 0.3 1.0 1.5 2.0 4.0 4.0 4.013 0.2 0.5 0.5 1.0 1.0 1.0 1.014 0.1 0.3 1.0 2.0 3.0 4.5 4.515 0.2 1.0 4.5 8.0 7.0 11.0 11.516 1.7 3.0 7.0 6.0 10.0 10.0 10.017 2.0 5.0 7.0 7.0 7.0 9.0 9.518 0.1 0.1 0.4 0.4 0.5 0.5 0.519 1.0 2.0 3.0 3.5 5.0 6.0 5.020 2.5 2.5 5.0 6.5 7.0 7.0 7.521 0.1 2.0 4.0 5.0 10.0 10.0 10.022 0.1 0.5 1.5 2.0 2.0 3.0 3.023 1.0 3.5 5.0 5.0 5.0 5.5 7.024 0.5 2.0 3.5 7.0 7.0 8.0 8.525 1.0 3.0 5.0 6.0 8.0 8.0 8.526 0.1 1.0 1.0 4.0 5.0 5.5 6.027 0.1 0.3 1.5 5.0 9.0 9.0 9.028 5.0 4.5 9.0 9.0 12.0 12.0 12.029 0.1 0.1 1.5 2.0 2.0 2.0 3.030 0.1 1.0 3.0 5.0 6.0 7.0 9.031 0.1 1.0 4.0 4.5 7.0 9.0 9.032 0.1 0.5 3.0 4.5 5.0 5.0 9.033 0.1 2.0 2.5 6.0 6.0 7.0 8.034 2.5 4.0 6.5 6.5 6.5 7.0 8.535 3.0 1.0 5.0 6.0 6.5 7.0 9.036 0.1 0.5 1.0 2.0 5.0 6.0 7.537 0.1 4.0 6.0 6.5 7.5 7.5 8.538 0.1 2.0 4.0 7.0 8.5 9.0 9.539 0.1 0.5 2.5 4.0 6.0 6.0 8.040 1.0 4.0 4.0 2.0 6.0 7.0 7.0

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Apêndice

Tabela 6. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T1.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 0.7 0.5 1.5 2.0 6.0 9.0 9.52 1.4 3.0 6.5 6.5 7.0 10.0 10.03 0.9 2.0 4.0 6.0 6.0 7.0 7.04 0.1 2.0 6.0 10.0 10.0 11.0 11.05 0.3 1.0 1.0 2.0 3.0 3.5 4.06 1.0 2.0 3.0 2.5 4.0 4.5 5.07 0.1 0.5 3.0 4.0 6.0 6.5 7.08 0.2 0.2 0.3 0.5 1.0 2.5 4.09 1.5 2.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.510 0.1 0.2 1.0 4.0 3.0 3.5 3.511 0.1 0.5 1.5 1.0 1.0 1.0 1.012 0.1 0.1 0.4 1.0 1.0 1.0 1.013 1.0 2.0 6.5 8.0 8.0 8.0 8.014 4.0 4.0 10.0 10.0 10.0 11.0 12.015 0.5 1.0 2.0 4.0 11.0 11.5 13.016 0.1 0.1 1.0 1.0 1.0 1.0 1.017 1.5 0.2 1.0 1.5 1.5 1.5 1.518 0.1 1.3 1.4 1.5 1.5 2.0 2.019 7.5 7.5 9.0 10.0 10.0 12.0 12.020 1.0 1.0 5.0 5.0 10.0 11.0 11.021 0.1 2.0 5.0 5.0 11.0 11.5 12.022 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.023 0.8 3.0 5.0 5.0 7.0 7.0 7.024 0.1 0.1 0.1 0.2 5.0 5.5 5.525 0.2 4.0 4.0 4.0 6.0 6.0 7.026 1.5 4.0 6.0 6.5 7.0 8.0 9.027 0.1 0.5 4.0 6.0 7.0 7.0 7.028 2.0 4.0 7.0 7.5 8.0 8.5 9.029 1.3 1.0 2.5 4.0 4.0 4.0 3.030 2.0 4.0 4.0 4.0 4.5 5.0 5.031 0.2 3.0 4.0 3.0 2.0 2.0 5.032 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.133 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.534 3.0 4.0 3.0 4.0 4.0 4.5 5.035 0.2 1.0 3.0 7.0 7.0 7.5 8.036 3.0 5.0 5.0 7.0 10.0 10.5 8.037 1.0 3.0 4.5 6.0 7.0 7.5 8.038 0.6 3.5 6.0 6.0 7.0 7.5 12.039 0.8 3.0 3.0 2.5 3.0 4.0 5.040 0.2 2.0 2.0 2.0 2.0 2.5 4.0

88

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Apêndice

Tabela 7. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T0.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 0.1 1.0 1.0 1.0 2.5 3.0 5.02 0.1 3.5 4.0 7.0 8.0 8.5 10.03 0.5 2.0 2.0 3.5 9.0 12.0 13.04 4.0 5.0 5.0 7.0 8.0 9.0 9.55 0.1 0.2 0.1 1.5 2.0 2.0 8.06 0.1 0.2 0.2 2.0 3.0 3.0 6.57 1.0 3.0 3.0 4.0 8.0 8.0 8.08 0.1 1.0 2.5 4.0 5.0 5.0 8.09 1.0 2.0 4.0 5.0 8.0 9.0 10.010 6.0 7.0 7.0 7.0 7.5 6.0 8.011 0.1 0.1 0.1 0.5 2.0 3.0 4.012 3.0 4.0 5.0 5.0 6.0 6.5 8.013 1.5 3.0 3.0 4.0 7.0 7.0 7.014 0.1 0.1 0.1 0.4 2.0 6.0 6.015 0.2 0.2 1.0 1.0 2.0 4.0 4.016 0.1 2.0 3.0 3.0 4.0 5.0 5.517 0.1 0.2 3.0 6.0 6.0 6.0 9.018 3.0 5.0 6.5 7.0 8.0 8.0 10.019 0.2 0.3 0.3 1.0 1.0 1.0 2.520 0.1 0.2 0.1 1.0 2.0 4.0 4.021 0.1 0.1 0.1 0.1 0.2 0.2 0.222 3.5 3.0 3.5 5.0 5.0 6.0 10.023 0.1 0.1 0.2 4.0 9.0 9.0 9.024 0.2 0.2 1.0 1.0 1.0 1.0 2.025 1.5 2.0 2.0 2.0 2.5 3.0 3.026 1.0 1.0 3.0 7.5 10.0 12.0 12.027 1.5 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.028 0.3 3.0 5.0 6.0 8.0 10.0 10.029 1.2 2.0 3.0 4.0 4.0 4.0 4.030 0.1 0.1 0.1 0.1 3.0 3.0 3.031 0.5 1.0 1.0 1.0 2.5 4.0 4.032 0.4 0.5 1.0 2.0 2.0 5.0 5.033 1.0 3.0 4.5 6.5 8.0 9.0 9.034 0.1 1.0 1.5 1.5 3.0 3.0 5.035 0.1 0.5 1.0 1.0 1.0 2.0 2.536 5.0 7.0 9.0 10.0 13.0 13.0 13.537 0.2 1.0 2.0 4.0 8.0 9.0 11.038 0.1 2.0 4.0 5.5 7.0 9.0 9.539 0.1 2.0 3.0 3.5 5.0 11.0 11.340 0.3 1.5 2.0 4.0 6.0 8.0 8.5

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Apêndice

Tabela 8. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T1.

Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias1 5.5 8.5 9.5 10.0 10.0 12.0 12.02 0.1 0.3 3.0 3.0 4.0 4.0 7.03 5.0 6.0 7.0 9.0 10.0 10.0 11.04 0.1 0.1 0.2 1.3 2.0 2.0 2.05 0.1 0.1 1.0 1.0 1.0 2.0 2.06 0.1 0.2 1.0 1.0 1.5 1.5 2.07 0.1 1.0 1.3 2.0 2.5 3.0 4.08 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.19 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.110 2.0 2.0 2.0 2.5 2.5 3.0 4.011 0.3 4.0 3.0 4.5 6.0 7.0 7.512 1.0 1.5 3.0 8.0 8.0 12.0 12.513 0.1 0.1 0.1 0.2 2.0 2.0 1.014 0.1 0.1 0.5 2.5 6.0 7.0 7.515 0.5 0.3 0.3 1.3 1.0 1.0 2.016 0.3 0.4 0.4 0.4 0.5 0.5 0.817 2.5 3.0 5.0 6.0 7.0 8.0 8.518 1.0 2.0 1.5 2.0 4.0 4.0 4.019 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.120 0.2 1.0 1.0 2.0 3.0 3.0 4.021 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.122 0.1 0.3 1.0 1.0 1.0 1.5 1.523 8.0 9.0 1.0 12.0 12.0 13.0 13.024 0.1 0.3 1.5 1.5 1.5 2.0 2.025 0.1 0.1 0.1 0.3 0.5 0.5 0.626 0.1 0.1 0.1 0.1 0.5 0.5 0.627 0.1 0.1 0.1 0.1 0.5 0.6 0.828 0.1 0.1 3.0 3.0 4.0 4.0 4.529 0.1 0.1 1.0 2.5 6.0 8.0 8.530 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.131 0.1 0.2 0.3 0.5 0.5 0.8 0.932 0.1 0.1 0.3 0.4 1.0 1.0 1.033 0.1 0.1 0.1 0.1 0.2 0.5 0.534 0.1 0.1 0.1 0.2 0.3 0.3 0.535 0.1 0.5 0.6 1.5 1.5 2.0 2.036 0.1 0.1 0.1 0.5 1.0 1.0 1.037 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.138 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.139 0.1 0.4 2.0 4.0 4.0 10.0 8.040 0.1 0.5 1.0 1.4 1.5 2.0 2.0

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Apêndice

Tabela 9. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T0 (sem giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

15 40 3.4 4.36 ± 0.15 0.96 22.03%22 40 4.5 5.23 ± 0.2 1.27 24.33%29 40 5.3 6.1 ± 0.22 1.41 23.04%36 40 5.0 7.04 ± 0.23 1.42 20.23%43 40 5.0 7.62 ± 0.2 1.24 16.30%50 40 5.3 7.93 ± 0.2 1.25 15.73%57 40 5.0 8.15 ± 0.2 1.25 15.36%

Tabela 10. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T1 (com giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

15 40 6.5 3.97 ± 0.18 1.13 28.42%22 40 8.0 4.58 ± 0.2 1.29 28.07%29 40 7.0 5.17 ± 0.22 1.39 26.98%36 40 9.5 5.98 ± 0.28 1.78 29.76%43 40 9.5 6.49 ± 0.28 1.8 27.68%50 40 9.5 6.9 ± 0.29 1.85 26.82%57 40 10.5 7.4 ± 0.32 2.04 27.52%

Tabela 11. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T0 (sem giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

15 40 4.5 4.35 ± 0.13 0.85 19.57%22 40 5.0 4.92 ± 0.15 0.97 19.83%29 40 6.0 5.36 ± 0.18 1.16 21.63%36 40 7.0 5.82 ± 0.21 1.35 23.26%43 40 6.5 6.32 ± 0.22 1.4 22.21%50 40 7.0 6.76 ± 0.24 1.53 22.59%57 40 7.0 7.23 ± 0.26 1.67 23.08%

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Apêndice

Tabela 12. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T1 (com giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP – desvio padrão; V - coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

15 40 5.5 3.47 ± 0.17 1.08 31.14%22 40 5.0 3.8 ± 0.18 1.16 30.63%29 40 5.5 4.08 ± 0.22 1.37 33.70%36 40 5.5 4.48 ± 0.24 1.51 33.82%43 40 5.5 4.7 ± 0.27 1.69 35.97%50 40 6.0 4.97 ± 0.28 1.78 35.89%57 40 6.3 5.3 ± 0.29 1.87 35.22%

Tabela 13. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T0 (sem giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

15 40 4.9 0.97 ± 0.19 1.21 124.66%22 40 5.9 2.15 ± 0.28 1.75 81.62%29 40 8.6 3.74 ± 0.35 2.2 58.96%36 40 9.6 4.8 ± 0.36 2.28 47.59%43 40 11.5 6.13 ± 0.38 2.39 38.94%50 40 11.5 6.81 ± 0.39 2.48 36.36%57 40 11.5 7.44 ± 0.4 2.55 34.32%

Tabela 14. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T1 (com giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

15 40 7.5 0.99 ± 0.22 1.41 142.52%22 40 7.5 1.96 ± 0.27 1.73 88.26%29 40 10.0 3.41 ± 0.4 2.5 73.29%36 40 10.0 4.11 ± 0.45 2.84 69.19%43 40 11.0 5.17 ± 0.53 3.37 65.12%50 40 12.0 5.76 ± 0.58 3.67 63.83%57 40 13.0 6.2 ± 0.6 3.77 60.86%

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Apêndice

Tabela 15. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MS T0 (sem giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

15 40 5.9 0.97 ± 0.23 1.46 150.94%22 40 6.9 1.83 ± 0.29 1.82 99.71%29 40 8.9 2.5 ± 0.34 2.13 85.26%36 40 9.9 3.54 ± 0.4 2.5 70.65%43 40 12.8 5.03 ± 0.49 3.11 61.81%50 40 12.8 5.98 ± 0.53 3.36 56.18%57 40 13.3 7.01 ± 0.53 3.37 48.10%

Tabela 16. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MS T1 (com giberelina).

Onde: N – tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP – desvio padrão; V- coeficiente de variação.

Dias após a inoculação N A ± EP DP V

1 40 7.9 0.73 ± 0.27 1.69 231.05%2 40 8.9 1.09 ± 0.34 2.15 198.48%3 40 9.4 1.32 ± 0.31 1.98 150.03%4 40 11.9 2.16 ± 0.46 2.94 135.91%5 40 11.9 2.69 ± 0.5 3.14 116.54%6 40 12.9 3.26 ± 0.6 3.81 116.92%7 40 12.9 3.5 ± 0.62 3.9 111.38%

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Apêndice

Tabela 17. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl SQ QM F

15 Total 79 88.702 27.7*Tratamentos 1 3.042 3.042Erro 78 85.660 1.098

22 Total 79 136.176 51.603*Tratamentos 1 8.450 8.450Erro 78 127.726 1.638

29 Total 79 170.222 8.823*Tratamentos 1 17.298 17.298Erro 78 152.924 1.961

36 Total 79 26.542 8.7024*Tratamentos 1 22.578 22.578Erro 78 3.964 2.594

43 Total 79 211.3 10.6693*Tratamentos 1 25.425 25.425Erro 78 185.875 2.383

50 Total 79 215.563 8.6079*Tratamentos 1 21.425 21.425Erro 78 194.138 2.489

57 Total 79 234.155 3.9643nsTratamentos 1 11.325 11.325Erro 78 222.830 2.857

ns, não significante *significante ao nível de 5%

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Apêndice

Tabela 18. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq p

15 Total 79Tratamentos 1Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1 0.65 32.126 < 0.05Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 0.93 4.2007 < 0.01Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 1.0625 4.1719 < 0.01Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 1.1275 4.6194 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 1.035 4.1492 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 0.7525 2.8158 nsErro 78

ns, não significante

Tabela 19. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura Y3 aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

5.170 5.975 6.100 6.487 6.897 7.037 7.397 7.615 7.932 8.150 45.825 52.325

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Apêndice

Tabela 20. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.

Dias após a inoculação

Fontes de variação gl SQ QM F

15 Total 79 51.603 163.474*Tratamentos 1 15.488 15.488Erro 78 73.899 0.947

22 Total 79 8.823 216.988*Tratamentos 1 24.976 24.976Erro 78 89.781 1.151

29 Total 79 8.7024 20.2805*Tratamentos 1 32.768 32.768Erro 78 126.028 1.616

36 Total 79 10.6693 17.4040*Tratamentos 1 35.912 35.912Erro 78 160.948 2.063

43 Total 79 8.6079 21.8814*Tratamentos 1 52.813 52.813Erro 78 188.259 2.414

50 Total 79 3.9643 23.2863*Tratamentos 1 64.082 64.082Erro 78 214.650 2.752

57 Total 79 3.9643 23.8019*Tratamentos 1 74.498 74.498Erro 78 244.134 3.13

*significante ao nível de 5%

96

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Apêndice

Tabela 21. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq p

15 Total 79Tratamentos 1 0.88 57.179 < 0.01Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1 11.18 65.877 < 0.01Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 1.28 6.3688 < 0.01Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 1.34 5.8998 < 0.01Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 1.63 6.6153 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 1.79 6.3244 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 1.93 6.8995 < 0.01Erro 78

Tabela 22. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

4.077 4.48 4.69 4.96 5.29 5.35 5.82 6.32 6.75 7.22 34.72 37.97 43.52 49.15

97

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Apêndice

Tabela 23. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fontes de variação gl SQ QM F

15 Total 79 0.0026nsTratamentos 1 0.005 0.005Erro 78 134.564 1.725

22 Total 79 0.2319nsTratamentos 1 0.703 0.703Erro 78 236.516 3.032

29 Total 79 0.3807nsTratamentos 1 2.113 2.113Erro 78 432.767 5.548

36 Total 79 1.4217nsTratamentos 1 9.453 9.453Erro 78 518.646 6.649

43 Total 79 2.1555nsTratamentos 1 18.336 18.336Erro 78 663.523 8.507

50 Total 79 2.2788nsTratamentos 1 22.366 22.366Erro 78 765.563 9.815

57 Total 79 2.9383nsTratamentos 1 30.505 30.505Erro 78 809.764 10.382

ns, não significante

98

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Apêndice

Tabela 24. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fontes de variação gl SQ QM F

15 Total 79 195.24 0.4533nsTratamentos 1 1.128 1.128Erro 78 194.112 2.489

22 Total 79 320.978 2.7554nsTratamentos 1 10.952 10.952Erro 78 310.026 3.975

29 Total 79 357.056 6.5376*Tratamentos 1 27.613 27.613Erro 78 329.443 4.224

36 Total 79 618.74 5.0967*Tratamentos 1 37.95 37.95Erro 78 580.79 7.446

43 Total 79 870.25 11.2011*Tratamentos 1 109.278 109.278Erro 78 760.972 9.756

50 Total 79 1157.968 11.4649*Tratamentos 1 147,968 147.968Erro 78 1010 12.906

57 Total 79 1287.105 18.6124*Tratamentos 1 247.105 247.105Erro 78 1040.0 13.276

ns, não significante *significante ao nível de 5%

99

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Apêndice

Tabela 25. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq P

15 Total 79Tratamentos 1Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 1.175 3.616 < 0.05Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 1.3775 3.1927 < 0.05Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 2.3375 4.7331 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 2.72 4.7885 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 3.515 6.1012 < 0.01Erro 78

Tabela 26. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

1.32 2.1625 2.495 2.6925 3.26 3.4975 3.54 5.03 5.98 7.0125

100

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Apêndice

Tabela 27. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios Y3 e MS. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl SQ QM F

15 Total 79 64.296 0.0014nsTratamentos 1 0.001 0.001Erro 78 64.296 0.824

22 Total 79 102.255 15.688*Tratamentos 1 2.016 2.016Erro 78 100.239 1.285

29 Total 79 140.444 6.6454*Tratamentos 1 11.026 11.026Erro 78 129.418 1.659

36 Total 79 180.164 15.3630*Tratamentos 1 29.646 29.646Erro 78 150.518 1.930

43 Total 79 170.452 19.0167*Tratamentos 1 33.411 33.411Erro 78 137.041 1.757

50 Total 79 179.277 14.2725*Tratamentos 1 27.730 27.730Erro 78 151.547 1.943

57 Total 79 186.728 7.8694*Tratamentos 1 17.113 17.113Erro 78 169.615 2.175

ns, não significante *significante ao nível de 5%

101

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Apêndice

Tabela 28. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq P

15 Total 79Tratamentos 1Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 0.7425 36.457 < 0.05Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 1.2175 5.5431 < 0.01Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 1.2925 6.1671 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 1.1775 5.3428 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 0.925 39.672 < 0.01Erro 78

Tabela 29. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos sem giberelina dos meios de cultura Y3 e MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

5.357 5.820 6.100 6.322 6.755 7.037 7.225 7.615 7.932 8.150

102

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Apêndice

Tabela 30. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com hormônio dos meios Y3 e MS. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl SQ QM F

15 Total 79 100.214 40.531*Tratamentos 1 4.950 4.950Erro 78 95.264 1.221

22 Total 79 129.592 81.976*Tratamentos 1 12.325 12.325Erro 78 117.267 1.503

29 Total 79 173.405 12.4517*Tratamentos 1 23.871 23.871Erro 78 149.534 1.917

36 Total 79 257.5 16.3847*Tratamentos 1 44.701 44.701Erro 78 212.799 2.728

43 Total 79 301.175 21.0820*Tratamentos 1 64.082 64.082Erro 78 237.093 3.040

50 Total 79 331.932 22.6477*Tratamentos 1 74.691 74.691Erro 78 257.241 3.298

57 Total 79 385.759 23.1916*Tratamentos 1 88.41 88.41Erro 78 297.349 3.812

*significante ao nível de 5%

103

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Apêndice

Tabela 31. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq p

15 Total 79Tratamentos 1 0.4975 28.471 < 0.05Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1 0.785 40.491 < 0.01Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 1.0925 4.9903 < 0.01Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 1.495 5.7244 < 0.01Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 1.9325 6.4934 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 1.79 6.7302 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 2.1025 6.8105 < 0.01Erro 78

Tabela 32. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os tratamentos com hormônio giberelina dos meios de cultura Y3 e MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

4.077 4.480 4.697 4.965 5.170 5.295 5.975 6.487 6.897 7.397 34.72 37.97 39.70 45.82

104

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Apêndice

Tabela 33. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl SQ QM F

15 Total 79 97.349 150.589*Tratamentos 1 15.753 15.753Erro 78 81.596 1.046

22 Total 79 157.142 277.032*Tratamentos 1 41.185 41.185Erro 78 115.957 1.487

29 Total 79 232.5 42.3465*Tratamentos 1 81.81 81.81Erro 78 150.69 1.932

36 Totat 79 232.5 60.5279*Tratamentos 1 130.816 130.816Erro 78 168.578 2.161

43 Total 79 341.677 77.4519*Tratamentos 1 170.236 170.236Erro 78 171.441 2.198

50 Total 79 360.64 74.4501*Tratamentos 1 176.121 176.121Erro 78 184.519 2.366

57 Total 79 359.82 64.6121*Tratamentos 1 163.021 163.021Erro 78 196.799 2.523

*significante ao nível de 5%

105

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Apêndice

Tabela 34. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq p

15 Total 79Tratamentos 1 0.8875 54.88 < 0.01 Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1 14,350 74.435 < 0.01Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 2.0225 9.2029 < 0.01Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 2.5575 11.0025 < 0.01Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 2.9175 12.446 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 2.9675 12.2025 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 2.855 11.3677 < 0.01Erro 78

Tabela 35. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

4.077 4.480 4.697 4.965 5.295 6.1 7.037 7.615 7.932 8.15 34.725 37.975 43.60 52.32

106

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Apêndice

Tabela 36. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl SQ QM F

15 Total 79 80.890 29.275Tratamentos 1 2.926 2.926Erro 78 77.964 1.000

22 Total 79 103.760 16.984*Tratamentos 1 2.211 2.211Erro 78 101.549 1.302

29 Total 79 128.965 0.4276nsTratamentos 1 0.703 0.703Erro 78 128.262 1.644

36 Total 79 195.22 0.1925nsTratamentos 1 0.481 0.481Erro 78 194.739 2.497

43 Total 79 023.239 0.2095nsTratamentos 1 0.545 0.545Erro 78 202.694 2.599

50 Total 79 224.696 0.1412nsTratamentos 1 0.406 0.406Erro 78 224.269 2.875

57 Total 79 270.761 0.1718nsTratamentos 1 0.595 0.595Erro 78 270.165 3.464

ns, não significante *significante ao nível de 5%

107

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Apêndice

Tabela 37. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fontes de variação gl SQ QM F

15 Total 79 5000140.488 0.0003 ns

Tratamentos 1 5000000.0 5000000.0

Erro 78 140.488 1.801

22 Total 79 251.055 0.6517 nsTratamentos 1 2.08 2.08Erro 78 248.975 3.192

29 Total 79 396.382 6.5603*Tratamentos 1 30.752 30.752Erro 78 365.63 4.688

36 Total 79 478.812 5.5164*Tratamentos 1 31.626 31.626Erro 78 447.186 5.733

43 Total 79 622.86 3.1233 nsTratamentos 1 23.981 23.981Erro 78 598.879 7.678

50 Total 79 693.329 1.5912 nsTratamentos 1 13.861 13.861Erro 78 679.468 8.711

57 Total 79 701.43 0.4038 nsTratamentos 1 3.613 3.613Erro 78 697.817 8.946

ns, não significante *significante ao nível de 5%

108

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Apêndice

Tabela 38. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq P

15 Total 79Tratamentos 1Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1 1.24 3.622 < 0.05Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 1.2575 3.3216 < 0.05Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1Erro 78

Tabela 39. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

2.495 3.54 3.735 4.7975

109

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Apêndice

Tabela 40. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS com hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fontes de variação gl SQ QM F

15 Total 79 189.514 0.5497 nsTratamentos 1 1.326 1.326Erro 78 188.188 2.413

22 Total 79 312.88 4.0138*Tratamentos 1 15.313 15.313Erro 78 297.567 3.815

29 Total 79 483.942 17.1825*Tratamentos 1 87.362 87.362Erro 78 396.58 5.084

36 Total 79 728.105 9.0712*Tratamentos 1 75.855 75.855Erro 78 652.25 8.362

43 Total 79 948.129 11.5744*Tratamentos 1 122.513 122.513Erro 78 825.616 10.585

50 Total 79 1214.501 8.8866*Tratamentos 1 124.501 124.501Erro 78 1090 14.01

57 Total 79 146.341 9.9473*Tratamentos 1 146.341 146.341Erro 78 1150.0 14.712

ns, não significante *significante ao nível de 5%

110

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Apêndice

Tabela 41. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS com hormônio.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasq P

15 Total 79Tratamentos 1Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1 0.875 2.833 < 0.05Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 2.09 5.8622 < 0.01Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 1.9475 4.2594 < 0.01Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 2.475 4.8113 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 2.495 4.2158 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 2.705 4.4603 < 0.01Erro 78

Tabela 42. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 e MS com hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

1.085 1.32 1.96 2.1625 2.6925 3.26 3.41 3.4975 4.11 5.1675 5.755 6.202

111

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Apêndice

Tabela 43. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fontes de variação gl SQ QM F

15 Total 79 169.44 0.5452nsTratamentos 1 1.176 1.176Erro 78 168.264 2.157

22 Total 79 323.269 5.8568*Tratamentos 1 22.578 22.578Erro 78 300.691 3.855

29 Total 79 458.76 26.5942*Tratamentos 1 116.645 116.645Erro 78 342.115 4.386

36 Total 79 679.009 20.0529*Tratamentos 1 138.865 138.865Erro 78 540.144 6.925

43 Total 79 841.484 30.3379*Tratamentos 1 235.641 235.641Erro 78 605.843 7.767

50 Total 79 1058.305 24.4293*Tratamentos 1 252.405 252.405Erro 78 805.9 10.332

57 Total 79 1156.396 28.6277*Tratamentos 1 310.472 310.472Erro 78 845.924 10.845

ns, não significante *significante ao nível de 5%

112

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Apêndice

Tabela 44. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio.

Dias após a inoculação

Fonte de variação gl

Diferença entre

médiasQ P

15 Total 79Tratamentos 1Erro 78

22 Total 79Tratamentos 1 1.0625 3.4225 < 0.05Erro 78

29 Total 79Tratamentos 1 2.415 7.293 < 0.01Erro 78

36 Total 79Tratamentos 1 2.635 6.3329 < 0.01Erro 78

43 Total 79Tratamentos 1 3.4325 7.7895 < 0.01Erro 78

50 Total 79Tratamentos 1 3.5525 6.9899 < 0.01Erro 78

57 Total 79Tratamentos 1 3.94 7.5667 < 0.01Erro 78

Tabela 45. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.

1.085 1.320 2.1475 2.1625 2.6925 3.260 3.4975 3.735 4.7975 6.125 6.8125 7.4375

113

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Apêndice

Tabela 46. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.

Dias após a inoculação

Fontes de variação gl SQ QM F

15 Total 79 160.42 0.0039nsTratamentos 1 0.008 0.008Erro 78 160.412 2.057

22 Total 79 246.216 0.1156 nsTratamentos 1 0.365 0.365Erro 78 245.851 3.152

29 Total 79 436.84 3.109 nsTratamentos 1 16.745 16.745Erro 78 420.095 5.386

36 Total 79 565.79 0.9062 nsTratamentos 1 6.498 6.498Erro 78 559.292 7.17

43 Total 79 819.03 0.036 nsTratamentos 1 0.378 0.378Erro 78 818.652 10.496

50 Total 79 967.013 0.0817 nsTratamentos 1 1.013 1.013Erro 78 966.0 12.389

57 Total 79 1012.122 1.0241 nsTratamentos 1 13.122 13.122Erro 78 999.0 12.813

ns, não significante

114

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Apêndice

Experimento de propagação vegetativa – estaquia

Tabela 47a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. em diferentes concentrações de ácido naftaleno acético (ANA).

Onde: LM1 = 0gL-1; LM2 = 2 gL-1;LM3 = 1gL-1. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 2, 27 = 3.35).

Número de broto/tratamentoEstaca LM1 LM2 LM3

1 0 0 02 1 0 03 0 0 04 0 0 05 0 0 06 0 1 07 0 0 08 0 0 09 0 2 0

10 0 0 0Total 1 3 0

Tabela 47b. Análise de variância do número de brotos de ramos medianos de L. racemosa em diferentes concentrações de ácido naftaleno acético (ANA).

Fontes de variação gl SQ QM F

29 5.467 1.26Tratamentos 2 0.467 0.233

Erro 27 5 0.185

Tabela 48a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem folhas (LT0) e com folha (LT1). (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 1, 18 = 4.41).

Estaca LT0 LT11 2 22 0 03 0 04 0 05 0 06 0 07 4 08 2 09 0 010 1 0

Total 9 2

115

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Apêndice

Tabela 48b. Análise de variância do número de brotos de ramos medianos de L. racemosa sem folha e com folha

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 22.95 2.1512Tratamentos 1 2.45 2.45Erro 18 20.5 1.139

Tabela 49a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Avicennia sp. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

Onde: AT1: sem hormônio; AT2: com hormônio; AT3: com ferimento; AT4: com ferimento e hormônio. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Estaca AT1 AT2 AT3 AT41 1 1 0 02 1 0 1 23 2 2 0 04 0 0 1 25 0 0 1 1

Total 4 3 3 5

Tabela 49b. Análise de variância do núemro de brotos em estacas de ramos medianos de Avicennia sp. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 11.75 0.2619Tratamentos 3 0.55 0.183Erro 16 11.2 0.7

Tabela 50a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

Onde: CT1: sem hormônio; CT2: com hormônio; CT3: com ferimento; CT4: com ferimento e hormônio. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Estaca CT1 CT2 CT3 CT41 3 0 2 42 4 6 3 33 4 4 6 34 0 5 0 45 0 0 0 6

total 11 15 11 20

116

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Apêndice

Tabela 50b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 90.55 0.7337Tratamentos 3 10.95 3.65Erro 16 79.6 4.975

Tabela 51a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

Onde: LT1: sem hormônio; LT2: com hormônio; LT3: com ferimento; LT4: com ferimento e hormônio. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24). (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Estaca LT1 LT2 LT3 LT41 0 0 1 22 1 0 0 23 0 0 0 24 0 0 0 05 0 2 0 0

total 1 2 1 6

Tabela 51b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL-1 de ANA.

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 13 1.8889Tratamentos 3 3.4 1.133Erro 16 9.6 0.6

Tabela 52a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 5 gL-1 de ácido naftaleno acético (ANA).

Onde: CAT1: sem hormônio; CAT2: com hormônio; CAT3: com ferimento; CAT4: com ferimento e hormônio.

Estaca CAT1 CAT2 CAT3 CAT41 4 0 0 02 0 0 2 03 3 0 0 04 4 0 2 05 3 0 0 2

Total 14 0 4 2

117

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Apêndice

Tabela 52b. Freqüência de análise de variância de estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamento com 5 gL-1 de ANA. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24). (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Fontes de variação gl SQ QM F

Comparação das médias

Diferença entre

médias q q0.05(1), 3, 16 p

Total 19 42 6.5816 (1 a 2) 2.8 5.776 10.69 < 0.01Tratamentos 3 23.2 7.733 (1 a 3) 2 4.1257 10.69 < 0.05Erro 16 18.8 1.175 (1 a 4) 2.4 4.9508 10.69 < 0.05

(2 a 3) 0.8 1.6503 10.69 ns(2 a 4) 0.4 0.8251 10.69 ns(3 a 4) 0.4 0.8251 10.69 ns

Tabela 53a. Freqüência de brotos de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamento hormonal com concentração de 5gL-1 de ácido indolbutírico (AIB).

Onde: CBT1: sem hormônio; CBT2: com hormônio; CBT3: com ferimento; CBT4: com ferimento e hormônio.

Estaca CBT1 CBT2 CBT3 CBT41 0 0 3 42 6 0 0 03 6 0 3 04 3 0 2 05 6 0 5 3

Total 21 0 13 7

Tabela 53b. Análise de variância de brotos de estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamentos com 5gL-1 de AIB. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Fontes de variação gl SQ QM F

Comparaçãodas médias

Diferençaentre

médias q q0.05(1), 3, 16 p

Total 19 104.95 4.4522 (1 a 2) 4.2 4.967 10.69 < 0.05Tratamento

s 3 47.75 15.917 (1 a 3) 1.6 1.8922 10.69 nsErro 16 57.2 3.575 (1 a 4) 2.8 3.3113 10.69 ns

(2 a 3) 2.6 3.0748 10.69 ns(2 a 4) 1.4 1.6557 10.69 ns(3 a 4) 1.2 1.4191 10.69 ns

ns, não significativo

118

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Apêndice

Tabela 54a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gL-1 de ácido naftaleno acético (ANA).

Onde: LAT1: sem hormônio; LAT2: com hormônio; LAT3: com ferimento; LAT4: com ferimento e hormônio. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Estaca LAT1 LAT2 LAT3 LAT41 0 0 0 02 0 0 0 03 0 2 0 04 0 0 4 05 4 0 0 0

Total 4 2 4 0

Tabela 54b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gL-1 de ácido naftaleno acético (ANA).

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 31 0.4074Tratamentos 3 2.2 0.733

Erro 16 28.8 1.8

Tabela 55a. Freqüência de brotos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidos a tratamento hormonal com concentração de 5gL-1 de ácido indolbutírico (AIB).

Onde: LBT1: sem hormônio; LBT2: com hormônio; LBT3: com ferimento; LBT4: com ferimento e hormônio. (Tukey, α = 0.05; F0.05(1), 3, 16 = 3.24).

Estaca LBT1 LBT2 LBT3 LBT41 0 0 0 02 2 0 3 03 1 0 0 04 0 0 0 05 0 0 0 0

Total 3 0 3 0

Tabela 55b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com concentração de 5gL-1 de ácido indolbutírico (AIB).

Fontes de variação gl SQ QM F

Total 19 12.2 0.9231Tratamentos 3 1.8 0.6Erro 16 10.4 0.65

119

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