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Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de Graduação de Agronomia Nossa Senhora da Glória/Sergipe Março 2020 BRUNO RIBEIRO BARBOZA MODELOS DE DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DO TRIPES Frankliniella schultzei EM CULTIVOS DE TOMATE USANDO O CLIMEX Trabalho de Conclusão de Curso

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Universidade Federal de Sergipe

Campus do Sertão

Núcleo de Graduação de Agronomia

Nossa Senhora da Glória/Sergipe

Março 2020

BRUNO RIBEIRO BARBOZA

MODELOS DE DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DO TRIPES Frankliniella schultzei

EM CULTIVOS DE TOMATE USANDO O CLIMEX

Trabalho de Conclusão de Curso

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Nossa Senhora da Glória/Sergipe

Março 2020

BRUNO RIBEIRO BARBOZA

MODELOS DE DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DO TRIPES Frankliniella schultzei

EM CULTIVOS DE TOMATE USANDO O CLIMEX

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em

Engenharia Agronômica da Universidade Federal

de Sergipe, como requisito parcial à obtenção do

título de bacharel em Engenharia Agronômica.

Orientador: Prof. Dr. Nilson Rodrigues da Silva

Co-Orientadores: Prof. Dr. Marcelo Coutinho Picanço

Dr. Rodrigo Soares Ramos

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BRUNO RIBEIRO BARBOZA

MODELOS DE DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DO TRIPES Frankliniella

schultzei EM CULTIVOS DE TOMATE USANDO O CLIMEX

Este documento foi julgado adequado como requisito parcial à obtenção do título de

bacharel em Engenharia Agronômica.

Aprovado em: 25/03/2020

Banca examinadora:

Nilson Rodrigues da Silva, Prof. Dr.

Universidade Federal de Sergipe

Orientador

Rodrigo Soares Ramos, Dr.

Universidade Federal de Viçosa

Co-Orientador

Fabiano Branco Rocha, Prof. Dr.

Universidade Federal de Sergipe

Avaliador

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Índice

Resumo ........................................................................................................................... 7

Abstract........................................................................................................................... 8

1. Introdução ........................................................................................................... 8

2. Material e Métodos ........................................................................................... 10

2.1 Distribuição de Frankliniella schultzei .............................................................. 10

2.2 Coleta de dados de campo .................................................................................. 10

2.3 Modelo CLIMEX ............................................................................................... 11

2.4 Calibração e validação do modelo ..................................................................... 12

2.5 Índice de temperatura ......................................................................................... 12

2.6 Índice de umidade .............................................................................................. 13

2.7 Índices de estresse .............................................................................................. 13

2.8 Dados meteorológicos ........................................................................................ 14

2.9 Validação do modelo .......................................................................................... 14

3. Resultados ......................................................................................................... 14

4. Discussão ........................................................................................................... 22

5. Conclusões ......................................................................................................... 23

6. Referências bibliográficas ................................................................................ 24

7. Agradecimentos ................................................................................................ 27

Anexo A - Dados de ocorrências do tripes Frankliniella schultzei no mundo ....... 29

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MODELOS DE DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DO TRIPES Frankliniella schultzei

EM CULTIVOS DE TOMATE USANDO O CLIMEX

Bruno Ribeiro Barboza 1, Gean Carlos da Silva Oliveira 1, Tamíris Alves de Araújo 2, Rodrigo

Soares Ramos3, Nilson Rodrigues da Silva 4, Marcelo Coutinho Picanço 5

Resumo

Frankliniella schultzei (Thysanoptera: Thripidae) é um inseto-praga importante na agricultura que

ataca diversas culturas de interesse econômico, incluindo a cultura do tomate. Fatores climáticos

como temperatura e precipitação, influenciam diretamente a dinâmica populacional de insetos e a

escolha dos períodos de cultivos do tomate em campo. Assim, o objetivo desse trabalho foi

determinar modelos de distribuição espaço-temporal para o tripes F. schultzei. Para entender a

distribuição espaço-temporal de F. schultzei foi desenvolvido um modelo climático utilizando o

programa CLIMEX. Para construção do modelo foram coletados pelo menos 104 registros de F.

schultzei no mundo utilizando diversas plataformas de busca, incluindo a Global Biodiversity

Information Facility (GBIF). A confirmação dos dados foi realizada através do software EPPO

Plant Quarantine. A validação do modelo foi realizada através dados de flutuação populacional do

tripes, coletados em 11 lavouras de tomate localizadas no município de Coimbra-MG. De acordo

com os resultados, a ocorrência do tripes foi maior nos períodos compreendidos entre os meses de

janeiro a maio e de outubro a dezembro (primeiro ano), e nos meses de março, outubro e novembro

(segundo ano). Resultados semelhantes foram observados no modelo, indicando uma

concordância entre os valores de densidade de F. schultzei e o índice de crescimento, dando

confiabilidade ao modelo. Assim, os resultados podem ser úteis para elaboração de métodos de

manejo de acordo com o local que apresenta alta adequabilidade e época de maior densidade da

praga.

Palavras-chave: Distribuição sazonal; Modelagem; Solanum lycopersicum; Tospovírus.

1Graduando de Eng. Agronômica, Universidade Federal de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, SE, Brasil. 2Doutora em Entomologia e Professora Adjunta, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil. 3Doutor em Entomologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil. 4Doutor em Entomologia Agrícola e Professor Adjunto, Universidade Federal de Sergipe, Nossa senhora da Glória,

SE, Brasil. 5Doutor em Fitotecnia e Professor Titular, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil.

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Abstract

Spatiotemporal dynamics models of the Frankliniella schultzei thrips in tomato crops using

CLIMEX

Frankliniella schultzei (Thysanoptera: Thripidae) is an important insect-pest for agriculture that

attacks several economic crops, including tomato crop. Climatic factors such as temperature and

precipitation directly influence insect’s population dynamics and choice of tomato cultivation

periods in crop field. Thus, this work aimed to determine models of spatiotemporal distribution

for thrips F. schultzei. A climate model was developed using the CLIMEX program to understand

the F. schultzei space-time distribution. At least 104 records of F. schultzei were collected

worldwide using several search platforms for model building, including Global Biodiversity

Information Facility (GBIF). Data confirmation was performed using the software EPPO Plant

Quarantine. The model validation was performed through thrips populational fluctuation data

collected in 11 tomato crop fields located in the municipality of Coimbra-MG. According to the

results, the occurrence of trips was higher in the months from January to May and October of

December (first year), and in the months of March, October and November (second year). Similar

results were observed in the model, indicating an agreement across the density values of F.

schultzei and growth index, giving reliability to the model. Thus, the results must be useful for

elaboration of management methods according to the site that presents high suitability and period

of higher pest density.

Keywords: Seasonal distribution; Modeling; Solanum lycopersicum; Tospovírus

1. Introdução

A cultura do tomate (Solanum lycopersicum L.) é de grande importância econômica, com

produção superior a 182 milhões de toneladas no ano de 2018, sendo que o Brasil se destaca como

um dos 10 maiores produtores do mundo (FAOSTAT, 2020). O custo de produção dessa hortaliça

pode chegar a 120 mil reais por hectare, e uma boa parcela deste custo é graças ao controle de

patógenos na cultura (PICANÇO et al., 2000). O tomate é uma cultura com susceptibilidade tanto

ao clima como ao ataque de pragas e doenças, causas essas estando muitas vezes ligados entre si

(DA SILVA et al., 2018).

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Dentre o complexo de pragas que ataca a cultura do tomate, podemos destacar o tripes

Frankliniella schultzei (Trybom) (Thysanoptera: Thripidae), que ao se alimentar causa tanto dano

direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o

estilete na planta e promove a sucção do conteúdo celular e a injeção de toxinas, já o dano indireto

ocorre pela transmissão de doenças viróticas pertencentes ao gênero Tospovirus, também

conhecida por Vira-Cabeça-do-Tomateiro (PICANÇO et al., 2007, PEREIRA et al., 2017; PAES

et al., 2019). F. schultzei é um inseto polífago, capaz de atacar mais de 83 espécies hospedeiras

pertencentes a 35 famílias diferentes (KAKKAR et al., 2012; PAES et al., 2019). Os tripes estão

entre os principais grupos de pragas emergentes na agricultura. Em grande quantidade, estes

insetos são capazes de reduzir significativamente a produtividade dos cultivos agrícolas, podendo

levar a uma perda de até 100% da produção, se o ataque for severo, sendo geralmente favorecidos

por períodos secos e de alta temperatura (PEREIRA et al., 2017).

As plantas hospedeiras, patógenos, inimigos naturais e elementos climáticos são os

principais fatores que regulam a dinâmica populacional dos insetos em campo (BIBER-

FREUDENBERGER et al., 2016; SHABANI et al., 2016; RODRIGUES-SILVA et al., 2017). Nos

últimos anos vem sendo intensificado os estudos dos efeitos dos elementos climáticos na

distribuição espaço-temporal destes organismos. Os elementos climáticos influenciam os

parâmetros biológico (sobrevivência, tempo de desenvolvimento, reprodução) das pragas e

inimigos naturais (PARMESAN, 2006). O estresse úmido principalmente pela alta precipitação e

altas temperaturas podem ter impacto negativo no crescimento e desenvolvimento de insetos

(RODRIGUES-SILVA et al., 2017; RAMOS et al., 2019). Os insetos são ectotérmicos,

necessitando assim do ambiente para regular a temperatura corporal, sendo essencial para manter

suas funções vitais (ZIDON et al., 2016).

Um componente importante para compreender melhor a ecologia das populações de insetos

nas plantas cultivadas é a sazonalidade (RAMOS et al., 2019). O conhecimento nessa área ajuda

na tomada de decisão e no controle de insetos pragas, além de fornecer informações base para a

confecção de modelos de previsão do período mais adequado ao ataque desses insetos em campo

(DA SILVA et al., 2017; ROSADO et al., 2015). Estudos sobre a dinâmica espaço-temporal de

insetos associado as características limitantes de cada espécie permitem a elaboração de métodos

de manejo mais adequados ao controle de insetos praga (LIMA et al., 2018; MARTINS et al.,

2018; ROSADO et al., 2015).

Nesse contexto, os modelos de distribuição espaço-temporal são ferramentas que

possibilita o estudo do impacto do clima sobre as populações de insetos-praga e as plantas

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cultivadas (PETERSON et al., 2011). O CLIMEX é um software que fornece ferramentas para

estimar a potencial distribuição geográfica e sazonal de uma espécie em relação ao clima

(SUTHERST et al., 2007). Este programa simula os mecanismos que limitam a distribuição de

uma determinada espécie com base nos parâmetros ecofisiológicos (KRITICOS et al., 2015).

O conhecimento sobre o período de maior densidade de F. schultzei é fundamental para

ajudar produtores e técnicos na escolha de variedades e períodos de cultivo, além de favorecer a

escolha de estratégias de controle mais adequadas ao manejo das populações de tripes a campo.

Portanto, é necessária uma maior compreensão da dinâmica espaço-temporal das condições

favoráveis para F. schultzei considerando o clima. Assim, nosso objetivo nesse estudo foi

determinar modelos de distribuição espaço-temporal do tripes F. schultzei.

2. Material e Métodos

2.1 Distribuição de Frankliniella schultzei

Nesta pesquisa foram coletados 104 registros de Frankliniella schultzei em diversos

materiais da literatura e no Global Biodiversity Information Facility (GBIF) e confirmados através

do uso do software EPPO Plant Quarantine sistema de recuperação de dados (PQR, versão 5.3.5,

2015). Todos os registros (104 ocorrências) utilizados neste estudo encontram-se citados em

anexo.

2.2 Coleta de dados de campo

Neste estudo, as densidades de F. schultzei foram avaliadas em culturas de tomate de 11

propriedades comerciais localizadas no Município de Coimbra, Minas Gerais, Brasil (20° 51' S,

42° 48' 10" W; altitude 720 m). As culturas de tomate foram estabelecidas em áreas de 2,5 a 6 ha,

com um espaçamento de 1,0 m entre as fileiras e 0,5 m entre as plantas.

A densidade populacional de F. schultzei foi monitorada semanalmente (um total de 11

lavouras) desde a implantação das mudas até a última colheita de cada lavoura de tomate, durante

um período de 2 anos: Lavoura 1, de janeiro de 2015 a abril de 2015; Lavoura 2, de fevereiro de

2015 a maio de 2015; Lavoura 3, de março de 2015 a junho de 2015; Lavoura 4, de julho de 2015

a outubro de 2015; Lavoura 5, de setembro de 2015 a dezembro de 2015; Lavoura 6, de outubro

de 2015 a janeiro de 2016; Lavoura 7, de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016; Lavoura 8, de

fevereiro de 2016 a maio de 2016; Lavoura 9, março de 2016 a junho de 2016; Lavoura 10, de

julho de 2016 a outubro de 2016; Lavoura 11, de agosto de 2016 a novembro de 2016. Em cada

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lavoura, foi avaliado semanalmente a densidade de F. schultzei em 300 plantas. Foi realizada

amostragem em todos os locais, sendo monitorada uniformemente em um padrão de grade para

evitar viés na escolha do local de amostragem. O método de amostragem aplicado para F. schultzei

envolveu a contagem direta do inseto pela técnica da batida de bandeja. Uma folha do ápice da

planta era batida em uma bandeja de plástico de fundo branco (IMENES et al., 1992; BACCI et

al., 2008; PEREIRA et al., 2017; PAES et al., 2019). Foi realizada a contagem do número de tripes

presentes na bandeja. Já os dados climáticos (Temperatura média e precipitação) foram obtidos

diariamente de uma estação meteorológica local.

2.3 Modelo CLIMEX

O software CLIMEX fornece um recurso para comparar locais/anos e criar mapas de

condições médias, sendo ideal para estudar a dinâmica espaço-temporal da adequação climática

(KRITICOS et al., 2015). Os mapas criados por essa ferramenta nos permitem visualizar como a

adequação muda tanto no espaço quanto no tempo (KRITICOS et al., 2015). Por ser o único a

simular os fatores climáticos influenciando simultaneamente a faixa de espécies no espaço e no

tempo o CLIMEX é considerado uma ferramenta poderosa e significativa (KRITICOS et al.,

2015).

Através do CLIMEX é possível simular os mecanismos que limitam as distribuições

geográficas das espécies e determinar sua fenologia sazonal, onde pode afetar a abundância de

espécies, a exemplo dos insetos (KRITICOS et al., 2015). Esta ferramenta nos permite descrever

como as espécies respondem a variáveis climáticas em diferentes momentos específicos

(KRITICOS et al., 2015). Utilizámos informações biológicas da espécie e dos locais de ocorrência

para definir os parâmetros biológicos no CLIMEX, que também prevê e mapeia as distribuições

potenciais (KRITICOS et al., 2015). Os valores do Índice Ecoclimático (IE) são dimensionados

de 0 a 20. O IE são combinações do índice de crescimento e estresse considerando um índice

médio anual, que dá uma medida global da adequação climática de um local para uma espécie-

alvo. Os valores de IE próximos a 0 o estabelecimento da espécie é inadequado, já um valor que

supera os 10, há adequação de condições climáticas para o desenvolvimento da espécie de acordo

com a localização (KRITICOS et al., 2015).

Foi usado a versão 4.0 do CLIMEX por ser um software capaz de desenhar mapas que

delineiam a distribuição espacial de espécies por um certo período de tempo sendo necessário

utilizar o índice de crescimento semanal (Glw) e descrever as condições adequadas para o

crescimento populacional em uma escala de 0 a 1 (KRITICOS et al., 2015). A adequação semanal

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do clima para o desenvolvimento de espécies pode ser maximizada ou minimizada de acordo com

as estações. Para determinar esse valor do Glw, usamos os índices de temperatura e umidade para

incluir as condições de crescimento de F. schultzei. Os índices de estresse em relação ao índice de

umidade e temperatura para a sobrevivência das espécies precisam ser considerados, porque esses

índices abióticos contribuem para uma boa distribuição em relação as condições climáticas que

ocorrem em diferentes momentos do ano (KRITICOS et al., 2015).

2.4 Calibração e validação do modelo

O modelo CLIMEX para F. schultzei foi ajustado por meio de 104 registros de ocorrência

e dados biológicos da espécie, como necessidades térmicas, índice de umidade e estresse. Para

validação do modelo, os dados do Brasil foram omitidos, ajustando os parâmetros. Para ajustes de

parâmetros, utilizamos dados biológicos do F. schultzei da literatura (NONDILLO et al., 2008) e

informações inéditas do Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de

Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Em nosso modelo, usamos dados climáticos em grade climond 10.

Para representar o clima histórico utilizamos os dados de 1961 a 1990 (30 anos, centrado

em 1975), temperatura média máxima mensal (Tmax), temperatura média mensal mínima (Tmin),

precipitação mensal média (Ptotal) e umidade relativa às 09:00 horas e 15:00 horas foram

utilizadas. Todos os valores foram montados para coincidir com os registros de localização para a

praga com compensação da previsão pelo modelo gerado pela CLIMEX em diferentes regiões. O

acordo entre a distribuição de espécies e o modelo para a fenologia sazonal proporcionou validação

cruzada para o nosso modelo (KRITICOS et al., 2015).

2.5 Índice de temperatura

Os requisitos térmicos encontrados para F. schultzei apresentaram um limiar de

temperatura mínima de 9,9 °C para todo o ciclo de vida da espécie e um limiar de temperatura

máxima de 37 °C (NONDILLO et al., 2008). Acima desta temperatura, F. schultzei não consegue

se desenvolver (NONDILLO et al., 2008). Estabelecemos um limite de temperatura inferior (DV0)

de 9,9 °C e um limite de temperatura superior (DV3) de 37 °C. Em relação às temperaturas ideais

inferiores (DV1) e superior (DV2), estabelecemos valores de 20 °C e 28 °C, respectivamente. A

quantidade de graus-dias necessários para uma geração de F. schultzei completar seu ciclo são de

211,9 °C dias (NONDILLO et al., 2008).

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2.6 Índice de umidade

Para o índice de umidade, foi usado 0,1 (denotando um ponto de murcha permanente) como

um limiar inferior de umidade do solo (SM0), 0,4 para menor umidade ótima do solo (SM1), 1,0

para maior umidade ótima do solo (SM2) e 1,5 para um limiar superior de umidade do solo (SM3).

Essas seleções foram utilizadas com base na literatura e para obter melhores resultados do modelo.

Os ajustes feitos foram com base nos termos dos registros de localização de F. schultzei e

considerando a densidade de F. schultzei dentro das áreas monitoradas. Estes valores

proporcionaram o melhor ajuste para a distribuição de hospedeiros (para culturas de tomate).

2.7 Índices de estresse

Estresse frio

O limiar de temperatura de estresse por frio define uma temperatura abaixo da qual o

estresse frio começa a ocorrer. Este parâmetro é considerado um parâmetro importante para F.

schultzei, porque afeta a sobrevivência das espécies, ou seja, se não atingir um limite de graus dias

mínimo o inseto pode morrer (NONDILLO et al., 2008). Os valores utilizados para ajustar o

modelo estão apresentados na Tabela 1 e são combinados para os locais de ocorrência de F.

schultzei.

Estresse térmico

F. schultzei não sobrevive quando exposto a temperaturas superiores a 37 °C (NONDILLO

et al., 2008). O parâmetro de estresse térmico (TTHS) foi fixado em 38 °C, e sua taxa de

acumulação (THHS) foi de 0,0005 semanas -1. Distúrbios fisiológicos em insetos podem ser

ocasionados por altas temperaturas (RAMOS et al., 2019).

Estresse seco

O nível de umidade no solo é outro parâmetro importante podendo causar estresse para

uma espécie quando o nível de umidade do solo é muito baixo ou muito alto (KRITICOS et al.,

2015). No nosso modelo, o limiar de umidade do solo (SMDS) foi fixado em 0,1 e taxa de

acumulação de estresse (HDS) em − 0,001 semana -1.

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Estresse úmido

O limiar de umidade do solo para o estresse úmido (SMWS) foi fixado em 1,5, e a taxa de

acumulação de estresse (HWS) foi fixada em 0,0015 semanas-1. Esses valores apresentaram

correspondência adequada com as distribuições conhecidas da praga, por exemplo, a área da Mata

Atlântica Brasileira (DA SILVA et al., 2017). Os valores são apresentados na Tabela 1.

2.8 Dados meteorológicos

Como comparação local carregando o modelo com o arquivo de simulação "CL-Grid Data"

dentro de um ano na CLIMEX foi utilizado está série mensal (KRITICOS et al., 2015). Foi

utilizada também a Unidade de Pesquisa Climática (CRU) (CRU TS3.23, Norwich

(http://www.cru.uea.ac.uk/cru/data/hrg.htm) Time-Series (TS), versão 3. 23. Tendo está versão os

dados para todos os parâmetros reformados, sendo necessário ao usar este software. Também

foram incluídas variáveis como temperatura mínima, média e máxima diária mensal, precipitação

e pressão de vapor (HARRIS & JONES, 2017). Em seguida, foram incluídos o modelo CLIMEX

(de janeiro de 2015 a dezembro de 2016) e mapas para o mesmo período em que foram

monitorados F. schultzei.

2.9 Validação do modelo

As densidades de F. schultzei observadas ao longo de 2 anos de coleta em plantações de

tomate foram comparadas com os mapas mensais de adequação gerados para o mesmo período.

Os resultados do modelo foram confrontados para ser consistente com a distribuição real de F.

schultzei e, portanto, demonstraram confiabilidade significativa. Utilizamos todas as ocorrências

registradas na América Central e do Sul (27 ocorrências) para testar o modelo. O percentual dos

dados de ocorrência que se enquadram na projeção do modelo foi calculado e utilizado para avaliar

a confiabilidade do nosso modelo.

3. Resultados

Os parâmetros para ajustar o modelo de F. schultzei usando o CLIMEX foram temperatura,

umidade, estresse por frio, estresse por calor, estresse por seca, estresse por umidade e graus-dia

(Tabela 1). A temperatura ótima de desenvolvimento do F. schultzei está entre 20 e 28 ºC podendo

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suportar a mínima de até 9,9 ºC e máxima de 37ºC (NONDILLO et al., 2008) (Tabela 1). A

quantidade de graus dia necessários para F. schultzei completar seu ciclo são de 211,9 ºC dia

(NONDILLO et al., 2008) (Tabela 1).

Tabela 1. Valores dos parâmetros usados no ajuste para o modelo Frankliniella schultzei realizado

no CLIMEX

Índice Parâmetro Valores Unidade

Temperatura DV0 = limiar inferior 9.9 °C

DV1 = temperatura ideal mais baixa 20 °C

DV2 = temperatura ótima superior 28 °C

DV3 = limiar superior 37 °C

Umidade SM0 = limiar de umidade do solo mais

baixo

0.1 a

SM1 = menor umidade ideal do solo 0.4 a

SM2 = umidade ótima do solo superior 1 a

SM3 = limiar superior de umidade do solo 1.5 a

Estresse - Frio TTCS = limiar de temperatura 8 °C

THCS = taxa de acumulação de estresse -0.0005 Semana-1

DTCS = limiar de graus-dia - °C dias

DHCS = taxa de acumulação de estresse - Semana-1

Estresse - Calor TTHS = limiar de temperatura 38 °C

THHS = taxa de acumulação de estresse 0.0005 Semana-1

Estresse - Seca SMDS = limiar de umidade do solo 0. 1

HDS = taxa de acumulação de estresse -0.0001 Semana-1

Estresse - Umidade SMWS = limiar de umidade do solo 1.5 a

HWS = taxa de acumulação de estresse 0.0015 Semana-1

Graus dias PDD= graus dias por geração 211.9 °C dias

a Valores sem unidades são índices adimensionais de umidade do solo (0 = acima da seca, 1 = capacidade

do campo).

O tripes F. schultzei tem ocorrência registrada em todos os continentes (Figura 1). Um total

de 104 pontos de ocorrência foram registrados em diversos países do globo com destaque para

algumas regiões como o Sul da América do Norte, América central e América do Sul, região

Centro-Sul da África e Sul da Ásia por representarem a maior parte com alta adequabilidade de

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Índice Ecoclimático (IE) (Figura 1). Um total de 94,2% desses pontos de ocorrência estão em área

com algum nível de adequabilidade (baixo, médio e alta adequabilidade) (Figura 1), conferindo

confiabilidade ao modelo.

Figura 1. Registros de ocorrência e Índice Ecoclimático (IE) para Frankliniella schultzeino mundo.

Modelo usando CLIMEX para o clima atual: Inadequado (IE= 0), baixa adequabilidade (0 < EI

≤10), adequado (10 < EI ≤ 20), alta adequabilidade.

O continente africano se destaca por apresentar vasta área com adequação climática para

F. schultzei. Países da região central até o sul da África e a ilha de Madagascar e pequenas partes

da região norte como o Marrocos e Argélia apresentam alta adequabilidade de IE (Figura 1). Na

Europa, poucas áreas apresentaram adequabilidade para estabelecimento de F. schultzei,

destacando Portugal, Espanha e Itália (Figura 1). No continente Asiático, destacam-se as regiões

do Sul da China e parte do sul da Índia, Tailândia, Vietnã, Camboja e Indonésia com alta

adequabilidade para F. schultzei (Figura 1). Na Oceania, tirando a região desértica da Austrália e

sul da Nova Zelândia, o restante das áreas possui adequabilidade para a ocorrência de F. schultzei

(Figura 1). Destaca-se nessa região a áreas litorâneas da Austrália e Noroeste da Nova Zelândia

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(Figura 1). Na América do Norte, a região Sul dos Estados Unidos é a que apresenta maior

adequabilidade para o F. schultzei, áreas que envolvem desde o litoral da Califórnia passando pelo

Texas e indo até a Florida (Figura 1). Na América Central, todas regiões apresentam alta

adequabilidade para o F. schultzei (Figura 1 e 2). Na América do Sul, a região do extremo sul e

oeste (Argentina, Chile, Bolívia e Peru) possuem as maiores áreas considerada inadequada para o

desenvolvimento do F. schultzei (Figura 1 e 2).

Figura 2. Pontos de ocorrência de F. schultzei na América central e América do Sul, com a

distribuição atual de F. schultzei como a região de validação do modelo baseado no índice

ecoclimatico IE. As áreas em branco (IE = 0), Azul claro (0< IE ≤ 10), Azul (10< IE≤ 20), e azul-

escuro escuro (IE > 20) indicam diferentes classes de adequabilidade climática para F. schultzei.

As áreas de cultivo de tomate que foram monitoradas possuem uma alta adequabilidade

para a ocorrência de F. schultzei (Figura 2). O Brasil compreende a maior área com alta

adequabilidade para a praga e foi o país com maior número de registro de F. schultzei (Figura 2).

Observando as figuras 3 e 4 é possível destacar a variação espaço-temporal do F. schultzei.

Os meses de outubro e novembro foram os mais favoráveis para ocorrência da praga na América

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18

Central e do Sul com base no índice de crescimento. Além desses, os meses de abril e maio (de

ambos os anos 2015 e 2016) apresentaram ampla adequabilidade (em grande parte do território da

América do Sul) para o tripes F. schultzei, como destacado em vermelho nas figuras 3 e 4.

Figura 3. Variabilidade climática por mês, com base no índice de crescimento (0 a 1) para F.

schultzei na América Central e América do Sul em 2015.

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19

Figura 4. Variabilidade climática por mês, com base no índice de crescimento (0 a 1) para F.

schultzei na América Central e América do Sul em 2016.

Nas áreas monitoradas, o índice de crescimento de F. schultzei nas lavouras de tomate

variou de acordo com o clima (Figura 5). A variabilidade climática nos meses de janeiro, fevereiro,

março, abril, maio, outubro, novembro, dezembro (primeiro ano) e nos meses de março, outubro

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20

e novembro (segundo ano) foram mais favoráveis para a praga de acordo com o índice de

crescimento (Figura 5). Nesses meses, as temperaturas foram mais elevadas e com os maiores

índices de precipitação (Figura 6).

Figura 5. Variabilidade climática por mês com base no índice de crescimento (0 a 1) para F.

schultzei, mostrando uma área das 11 lavouras monitoradas.

Em todas as lavouras monitoradas foi observado uma grande variação na densidade do

inseto-praga durante os dois anos de monitoramento (Figura 6). Os meses que apresentaram picos

populacionais da praga foram janeiro, fevereiro, março, outubro, novembro e dezembro (primeiro

ano) e nos meses de março, agosto, setembro, outubro e novembro (segundo ano) (Figura 6). Os

regimes de precipitação e a temperatura na região, onde foi monitorada a praga, também variaram

durante o período avaliado (Figura 6). A temperatura mínima e máxima alcançada nesse período

foi de 11ºC e 28°C respectivamente (Figura 6). Já o maior volume de chuva ocorreu no mês de

março do primeiro ano onde acumulou 110 mm no período, entretanto o mês de julho do segundo

ano não foi registrado acumulo de chuva (Figura 6).

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21

Figura 6. (A) Variação sazonal da densidade de Frankliniella schultzei em 11 lavouras de tomate

na região de Viçosa - MG. (B) Variação de temperatura e chuva em cultivos de tomate durante o

período de avaliação.

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22

4. Discussão

A distribuição de F. schultzei em todos os continentes (figura 1) e o índice ecoclimático

foram obtidos pelos ajustes dos parâmetros utilizado no CLIMEX (figura 1), sendo que estes

apresentaram alta concordância. Na validação do modelo, foram observados os registros de

ocorrência do tripes em todas as áreas, e 94,2% das ocorrências de F. schultzei se encontram nas

áreas de clima considerada favorável para o seu crescimento e desenvolvimento (NONDILLO et

al., 2008). Isso é importante para poder confirmar a confiabilidade dos valores selecionados nos

parâmetros usados na modelagem (RAMOS et al., 2019). Essa alta concordância é devido aos

ajustes do modelo baseado na dinâmica populacional de F. schultzei.

Os insetos geralmente têm o ciclo de vida curto, isso influencia na dinâmica populacional

tornando-os extremamente susceptível a reguladores abióticos como os elementos climáticos

(RODRIGUES-SILVA et al., 2017). No nosso modelo a adequação climática para o tripes

apresentou variabilidade ao longo dos meses do ano (Figura 3 e 4). Observamos nas áreas

monitoradas em campo que a variabilidade climática com base no índice de crescimento de F.

schultzei é mais significativa nos meses em que as temperaturas flutuaram entre 20°C e 28°C,

considerada faixa ideal de crescimento e desenvolvimento (NONDILLO et al., 2008) (Figura 5).

A variabilidade climática com base no índice de crescimento (Figura 5) coincidem com a

variação sazonal da densidade do tripes nas 11 fazendas avaliadas (Figura 6). Nas áreas

monitoradas a densidade do F. schultzei foi mais significativa no período de verão, outono e

primavera nos dois anos avaliados (Figura 6), uma explicação para isso ter ocorrido é porque as

temperaturas neste mesmo período foram entre 20°C e 28°C (Figura 6), temperatura considerada

ideal para o crescimento e desenvolvimento do tripes (NONDILLO et al., 2008).

Agora se tratando de baixa densidade da população de F. schultzei, as menores intensidades

do ataque foram registradas no período do inverno (Figura 6). Ao contrário das outras estações o

inverno é uma época fria na região monitorada e a temperatura nesse período oscilou entre 11°C

e 19°C, raramente ultrapassando os 19ºC (Figura 6). Para o tripes F. schultzei as temperaturas mais

baixas diminuíram a densidade populacional nos anos avaliados. Isso foi possível porque, à baixa

temperatura, o impacto pode ser de forma negativa no crescimento e desenvolvimento dos insetos,

podendo assim, diminuir o número de gerações por ano e por estações (RODRIGUES-SILVA et

al., 2017; RAMOS et al., 2019).

Em todos os meses avaliados observou-se a presença de tripes nas lavouras monitoradas,

entretanto, as estações mais quentes proporcionaram maior adequabilidade para o crescimento e

desenvolvimento de F. schultzei. Apesar desses períodos terem incidência de chuva, esse não foi

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23

um fator que afetou a densidade do tripes (Figura 6). Em campo, o tripes pode ser encontrado por

toda a parte área da planta (BACCI et al., 2008; PEREIRA et al., 2017; PAES et al., 2019). Ao se

alimentar das folhas, o sintoma de encarquilhamento pode ser visualizado, assim, as folhas

atacadas e as flores das plantas servem de abrigo para o tripes contra as gotas de chuva (BACCI

et al., 2008; PEREIRA et al., 2017; PAES et al., 2019).

A partir dos nossos resultados de variação sazonal podemos fornecer uma contribuição

significativa para a orientação de pesquisadores e agricultores, seja para a realização de estudos

mais aprofundados ou para orientar a tomada de decisão e o controle de F. schultzei em diferentes

culturas no campo. Isso é possível, porque os resultados do modelo determinaram que as estações

da primavera, verão e outono possuem as melhores condições climáticas para a ocorrência de F.

schultzei no campo. Para os agricultores essa informação é fundamental para fomentar as

estratégias de prevenção, monitoramento e controle do tripes. Além disso, novas pesquisas

poderão ser realizadas com base neste trabalho para determinar como outros fatores podem

influenciar a dinâmica espaço-temporal do F. schultzei.

5. Conclusões

O modelo de nicho ecológico determinado neste trabalho é adequado para descrever a

variação sazonal do tripes F. schultzei em cultivos de tomate (índice de 94,2% de confiabilidade).

Além de ajudar pesquisadores e agricultores na tomada de decisão de F. schultzei em culturas de

campo.

Foram encontrados registros de F. schultzei em todos os continentes, entretanto, os locais

mais adequados para sua ocorrência são as regiões de clima tropical.

A chuva não foi um fator limitante para a ocorrência sazonal de F. schultzei no campo.

Os nossos resultados determinaram que as estações do ano de maior adequabilidade

climática para ocorrência de F. schultzei no campo são a primavera, o verão e o outono.

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6. Referências bibliográficas

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27

7. Agradecimentos

Agradecer primeiramente a Deus por nunca me deixar desistir;

À Universidade Federal de Sergipe e ao núcleo de Engenharia Agronômica do Campus

Sertão, pela oportunidade de realização do curso;

Ao meu Orientador, Professor Dr. Nilson Rodrigues da Silva, pelos ensinamentos, pela

amizade, paciência e conselhos ao longo desses anos;

Aos meus co-orientadores Professor Dr. Marcelo Coutinho Picanço e Dr. Rodrigo Soares

Ramos, pela acolhida em Viçosa, pelo apoio, sugestões, amizade e paciência durante o meu

período de estágio e elaboração do meu TCC;

Ao Professor Dr. Fabiano Branco Rocha, por participar da banca de avaliação deste TCC,

pelos concelhos, ensinamentos e amizade durante todo o período da graduação;

Ao Professor Dr. Claudio José Parro de Oliveira, orientador em minha primeira

participação de PIBIC, pelos ensinamentos e amizade;

Aos demais professores, pela amizade e conhecimento adquirido durante a minha

formação;

Aos funcionários do campus Sertão, colegas de AICA e aos colegas do 1º ciclo Izabela,

Welison, Isaque, Gildazio pela convivência e amizade;

Aos colegas de curso pela amizade e companheirismo, principalmente nos momentos mais

difíceis dessa nossa jornada, onde algumas vezes abriram mão de benefícios para ajudar os demais

colegas;

Ao pessoal do Laboratório De Manejo Integrado De Praga – UFV, Abraão, Adriana,

Allana, Arthur, Daiane, Damaris, Daniel, Elizeu, Emilio, Gustavo, Jhersyka, Jhulyana, João, Júlia,

Leticia, Lucas, Mayara, Marcelinho, Paulo, Renata, Simão, Thiago pela acolhida, amizade e

aprendizado durante meu período de estágio, “ai meu Deus”, vocês foram fantásticos;

Ao Gean, pela amizade, por toda parceria e convivência durante os 5 meses em Viçosa, ao

Rodrigo que além da viagem para Viçosa tive que aturar desde o 1º ciclo, e também ao Ivens, por

todas as resenhas, estudos, trabalhos braçais, enfim, obrigado por me aturar;

A Joyse e Natalyne pela amizade e por estar juntos nas realizações dos trabalhos do grupo

da entomologia durante esses anos, forte abraço;

Aos meus pais Edivaldo Barboza dos Santos e Josefa Anailza Ribeiro Barboza por todo o

apoio e incentivo durante todos esses anos, amo vocês;

Ao meu irmão Olivaldo Bomfim Silveira, minha irmã Lidiane Ribeiro Barboza, aos meus

sobrinhos Davyd, Victor e Erlayne, e meus cunhados Eralda e Walthemir pelo carinho;

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28

A minha esposa Indiana Vieira Santos Barboza e meu filho Breno Leonardo Santos

Barboza, pelo amor de vocês, paciência e compreensão durante esses anos;

A todos aqueles que, direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste sonho.

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29

Anexo A - Dados de ocorrências do tripes Frankliniella schultzei no mundo

ANEXO 1 – Registro de ocorrência de Frankliniella schultzei no mundo.

(Continua)

Continente Países Latitude Longitude Referência

África Egito 30.017740° 31.206296°

Wahab, A. A., El-Sheikh, M. A. K., & Elnagar, S. (2015). Marigold thrips

Neohydatothrips samayunkur (Kudô), a new thrips species in Egypt associated

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África Etiópia 8.353976° 39.294840°

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África Etiópia 8.000000° 38.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

África Ilhas

Mauricio -20.300000° 57.583330°

CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

África Quênia -0.500000° 37.450000°

Nyasani, J. O., Meyhöfer, R., Subramanian, S., & Poehling, H. M. (2012). Effect

of intercrops on thrips species composition and population abundance on French

beans in Kenya. Entomologia Experimentalis et Applicata, 142(3), 236-246.

África Quênia -0.983333° 37.066667°

Muvea, A. M., Kutima, H. L., Lagat, Z. O., Waiganjo, M., & Subramanian, S.

(2017). Evaluation of coloured traps with kairomone attractant for monitoring

thrips population dynamics on tomato crop in East Africa. International Journal

of Tropical Insect Science, 37(2), 89-97.

África Quênia -1.221000° 36.897000°

Gikonyo, M. W., Niassy, S., Moritz, G. B., Khamis, F. M., Magiri, E., &

Subramanian, S. (2017). Resolving the taxonomic status of Frankliniella

schultzei (Thysanoptera: Thripidae) colour forms in Kenya–a morphological-,

biological-, molecular-and ecological-based approach. International Journal of

Tropical Insect Science, 37(2), 57-70.

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30

(Continuação)

África Quênia -1.298000° 37.944000°

Gikonyo, M. W., Niassy, S., Moritz, G. B., Khamis, F. M., Magiri, E., &

Subramanian, S. (2017). Resolving the taxonomic status of Frankliniella

schultzei (Thysanoptera: Thripidae) colour forms in Kenya–a morphological-,

biological-, molecular-and ecological-based approach. International Journal of

Tropical Insect Science, 37(2), 57-70.

África Quênia -0.500000° 37.300000°

Macharia, I., Backhouse, D., Skilton, R., Ateka, E., Wu, S. B., Njahira, M., ... &

Harvey, J. (2015). Diversity of thrips species and vectors of Tomato spotted wilt

virus in tomato production systems in Kenya. Journal of economic

entomology, 108(1), 20-28.

África Quênia -0.302930° 36.090057°

Macharia, I., Backhouse, D., Skilton, R., Ateka, E., Wu, S. B., Njahira, M., ... &

Harvey, J. (2015). Diversity of thrips species and vectors of Tomato spotted wilt

virus in tomato production systems in Kenya. Journal of economic

entomology, 108(1), 20-28.

África Quênia -2.900000° 37.500000°

Macharia, I., Backhouse, D., Skilton, R., Ateka, E., Wu, S. B., Njahira, M., ... &

Harvey, J. (2015). Diversity of thrips species and vectors of Tomato spotted wilt

virus in tomato production systems in Kenya. Journal of economic

entomology, 108(1), 20-28.

África Quênia -3.383429° 38.362596°

Odanga, J. J., Mohamed, S., Olubayo, F., Nyankanga, R., Mwalusepo, S.,

Subramanian, S., ... & Ekesi, S. (2017). Datasets on abundance of common

blossom thrips and weather variables in small-scale avocado orchards at Taita

Hills and Mount Kilimanjaro. Data in brief, 15, 308-313.

África Senegal 14.500000° -16.083333°

Gahukar, R. T. (1989). Pest and disease incidence in pearl millet under different

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environment, 26(1), 69-74.

África África do Sul -33.837350° 20.018810°

Allsopp, E. (2010). Investigation into the apparent failure of chemical control for

management of western flower thrips, Frankliniella occidentalis (Pergande), on

plums in the Western Cape Province of South Africa. Crop Protection, 29(8),

824-831.

Page 31: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

31

(Continuação)

África África do Sul -25.630000° 27.780000°

Timm, A. E., Stiller, M., & Frey, J. E. (2008). A molecular identification key for

economically important thrips species (Thysanoptera: Thripidae) in southern

Africa. African Entomology, 16(1), 68-76.

África África do Sul -33.930000° 18.850000°

Timm, A. E., Stiller, M., & Frey, J. E. (2008). A molecular identification key for

economically important thrips species (Thysanoptera: Thripidae) in southern

Africa. African Entomology, 16(1), 68-76.

África África do Sul -33.190000° 20.870000°

Timm, A. E., Stiller, M., & Frey, J. E. (2008). A molecular identification key for

economically important thrips species (Thysanoptera: Thripidae) in southern

Africa. African Entomology, 16(1), 68-76.

África África do Sul -33.939580° 19.622500°

Allsopp, E. (2010). Investigation into the apparent failure of chemical control for

management of western flower thrips, Frankliniella occidentalis (Pergande), on

plums in the Western Cape Province of South Africa. Crop Protection, 29(8),

824-831.

África África do Sul -29.000000° 24.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

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África África do Sul -33.859880° 19.988050°

Allsopp, E. (2010). Investigation into the apparent failure of chemical control for

management of western flower thrips, Frankliniella occidentalis (Pergande), on

plums in the Western Cape Province of South Africa. Crop Protection, 29(8),

824-831.

África África do Sul -33.593160° 18.929150°

Allsopp, E. (2010). Investigation into the apparent failure of chemical control for

management of western flower thrips, Frankliniella occidentalis (Pergande), on

plums in the Western Cape Province of South Africa. Crop Protection, 29(8),

824-831.

África Tanzânia -3.182323° 37.579408°

Odanga, J. J., Mohamed, S., Olubayo, F., Nyankanga, R., Mwalusepo, S.,

Subramanian, S., ... & Ekesi, S. (2017). Datasets on abundance of common

blossom thrips and weather variables in small-scale avocado orchards at Taita

Hills and Mount Kilimanjaro. Data in brief, 15, 308-313.

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(Continuação)

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África Uganda 0.404444° 32.459444°

Ssemwogerere, C., Ochwo-Ssemakula, M. K. N., Kovach, J., Kyamanywa, S., &

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Ásia Índia 21.500000° 82.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Índia 23.000000° 72.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Índia 13.500000° 76.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Page 33: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

33

(Continuação)

Ásia Índia 15.304701° 75.737518°

Tyagi, K., Kumar, V., Singha, D., Chandra, K., Laskar, B. A., Kundu, S., ... &

Chatterjee, S. (2017). DNA Barcoding studies on Thrips in India: Cryptic species

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Ásia Índia 19.500000° 75.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Índia 20.000000° 77.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Índia 20.949864° 85.097214°

Tyagi, K., Kumar, V., Singha, D., Chandra, K., Laskar, B. A., Kundu, S., ... &

Chatterjee, S. (2017). DNA Barcoding studies on Thrips in India: Cryptic species

and Species complexes. Scientific reports, 7(1), 4898.

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Ásia Índia 20.500000° 86.000000° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Ásia Índia 26.000000° 74.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Índia 24.698692° 73.899254° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Ásia Índia 27.026355° 74.223271°

Tyagi, K., Kumar, V., Singha, D., Chandra, K., Laskar, B. A., Kundu, S., ... &

Chatterjee, S. (2017). DNA Barcoding studies on Thrips in India: Cryptic species

and Species complexes. Scientific reports, 7(1), 4898.

Ásia Índia 11.000000° 78.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Page 34: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

34

(Continuação)

Ásia Índia 27.250000° 80.750000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Índia 24.000000° 88.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Indonésia -7.491670° 110.004440° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Israel 31.500000° 34.750000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Malásia 2.190851° 102.248157° Ng, Y. F., & Zaimi, J. S. (2018). The economically important thrips from

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Ásia Paquistão 31.800000° 73.000000° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

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Ásia Paquistão 30.500000° 72.700000° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Ásia Paquistão 26.000000° 68.900000° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Ásia Philippines 14.912182° 120.223107°

Wang, C. L., Lin, F. C., Chiu, Y. C., & Shih, H. T. (2010). Species of

Frankliniella Trybom (Thysanoptera: Thripidae) from the Asian-Pacific

Area. Zool. Stud, 49(6), 824-848.

Ásia Arábia

Saudita 25.000000° 45.000000°

CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Ásia Sri Lanka 7.000000° 81.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Page 35: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

35

(Continuação)

Ásia Taiwan 23.631936° 120.896550°

Wang, C. L., Lin, F. C., Chiu, Y. C., & Shih, H. T. (2010). Species of

Frankliniella Trybom (Thysanoptera: Thripidae) from the Asian-Pacific

Area. Zool. Stud, 49(6), 824-848.

Ásia Taiwan 24.300000° 120.800000° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Ásia Taiwan 23.493036° 120.698788° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Ásia Tailândia 13.759768° 100.714841°

Pumnuan, J., Khurnpoon, L., & Insung, A. (2015). Effects of insecticidal

essential oil fumigations on physiological changes in cut Dendrobium Sonia

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Ásia Tailândia 15.000000° 100.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

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Oceania Austrália -30.991089° 150.484856°

Silva, R., Hereward, J. P., Walter, G. H., Wilson, L. J., & Furlong, M. J. (2018).

Seasonal abundance of cotton thrips (Thysanoptera: Thripidae) across crop and

non-crop vegetation in an Australian cotton producing region. Agriculture,

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Oceania Austrália -28.606005° 152.000561° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

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Oceania Austrália -34.432399° 138.465817°

Schellhorn, N. A., Glatz, R. V., & Wood, G. M. (2010). The risk of exotic and

native plants as hosts for four pest thrips (Thysanoptera: Thripinae). Bulletin of

entomological research, 100(5), 501-510.

Oceania Austrália -27.533333° 152.316667°

Healey, M. A., Senior, L. J., Brown, P. H., & Duff, J. (2017). Relative abundance

and temporal distribution of adult Frankliniella occidentalis (Pergande) and

Frankliniella schultzei (Trybom) on French bean, lettuce, tomato and zucchini

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865.

Page 36: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

36

(Continuação)

Oceania Austrália -27.500000° 153.000000°

Jones, L. C., Foster, B. J., Rafter, M. A., & Walter, G. H. (2018). Tiny insects

against the weather—flight and foraging patterns of Frankliniella schultzei

(Thripidae) not altered by onset of rainfall. Insect science, 25(6), 1119-1127.

Oceania Austrália -26.800000° 153.100000°

Jones, L. C., Foster, B. J., Rafter, M. A., & Walter, G. H. (2018). Tiny insects

against the weather—flight and foraging patterns of Frankliniella schultzei

(Thripidae) not altered by onset of rainfall. Insect science, 25(6), 1119-1127.

Oceania Austrália -34.526967° 138.686967°

Schellhorn, N. A., Glatz, R. V., & Wood, G. M. (2010). The risk of exotic and

native plants as hosts for four pest thrips (Thysanoptera: Thripinae). Bulletin of

entomological research, 100(5), 501-510.

Oceania Austrália -37.100000° 140.800000° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Oceania Austrália -15.802589° 128.688988° GBIF.org (26 January 2020) GBIF Occurrence Download

https://doi.org/10.15468/dl.lequlh

Oceania Austrália -34.667900° 138.559083°

Schellhorn, N. A., Glatz, R. V., & Wood, G. M. (2010). The risk of exotic and

native plants as hosts for four pest thrips (Thysanoptera: Thripinae). Bulletin of

entomological research, 100(5), 501-510.

América

Central Barbados 13.166670° -59.533330°

CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

América

Central Cuba 22.000000° -79.500000°

CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

América

Central Jamaica 18.250000° -77.500000°

CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Page 37: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

37

(Continuação)

América

Central Porto Rico 18.016892° -66.516865°

Viteri, D., Cabrera, I., & de Jensen, C. E. (2010). Identification and abundance of

thrips species on soybean in Puerto Rico. International Journal of Tropical

Insect Science, 30(1), 57-60

América

Central Porto Rico 18.167725° -66.785582°

Viteri, D., Cabrera, I., & de Jensen, C. E. (2010). Identification and abundance of

thrips species on soybean in Puerto Rico. International Journal of Tropical

Insect Science, 30(1), 57-60

Europa Bélgica 50.833330° 4.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Europa Hungria 46.420000° 20.330000°

Makra, L., Bodnár, K., Fülöp, A., Orosz, S., Szénási, Á., Csépe, Z., ... & Magyar,

D. (2018). The first record of subtropical insects (T hysanoptera) in central E

urope: long‐distance transport of airborne thrips, applying three‐dimensional

backward trajectories. Agricultural and forest entomology, 20(3), 301-326.

Europa Hungria 47.000000° 20.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Europa Holanda 52.500000° 5.750000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

Europa Espanha 40.000000° -4.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

América do

Norte

Estados

Unidos 25.550000° -80.550000°

Kakkar, G., Seal, D. R., & Kumar, V. (2012). Assessing abundance and

distribution of an invasive thrips Frankliniella schultzei (Thysanoptera:

Thripidae) in south Florida. Bulletin of entomological research, 102(3), 249-259.

América do

Norte

Estados

Unidos 25.461524° -80.497010°

Kakkar, G., Kumar, V., Seal, D. R., Liburd, O. E., & Stansly, P. A. (2016).

Predation by Neoseiulus cucumeris and Amblyseius swirskii on Thrips palmi and

Frankliniella schultzei on cucumber. Biological control, 92, 85-91.

Page 38: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

38

(Continuação)

América do

Norte

Estados

Unidos 33.965000° -117.335556°

Muchero, W., Ehlers, J. D., & Roberts, P. A. (2010). QTL analysis for resistance

to foliar damage caused by Thrips tabaci and Frankliniella schultzei

(Thysanoptera: Thripidae) feeding in cowpea [Vigna unguiculata (L.)

Walp.]. Molecular breeding, 25(1), 47-56.

América do

Norte

Estados

Unidos 33.631111° -116.111944°

Muchero, W., Ehlers, J. D., & Roberts, P. A. (2010). QTL analysis for resistance

to foliar damage caused by Thrips tabaci and Frankliniella schultzei

(Thysanoptera: Thripidae) feeding in cowpea [Vigna unguiculata (L.)

Walp.]. Molecular breeding, 25(1), 47-56.

América do

Norte

Estados

Unidos 21.320504° -157.885776°

YALEMAR, J. A., HARA, A. H., SAUL, S. H., JANG, E. B., & MOY, J. H.

(2001). Effects of gamma irradiation on the life stages of yellow flower thrips,

Frankliniella schultzei (Trybom)(Thysanoptera: Thripidae). Annals of applied

biology, 138(3), 263-268.

América do

Sul Argentina -34.000000° -64.000000°

CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution

Maps of Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.

América do

Sul Argentina -32.886952° -68.868189°

de Borbón, C. M. (2007). Clave para la identificación del segundo estadío larval

de algunos trips comunes (Thysanoptera: Thripidae). Mendoza,

Argentina. Revista de la Facultad de Ciencias Agrarias, 39(1), 69-81.

América do

Sul Brasil -20.763611° -41.533056°

Costa, A. V., Pinheiro, P. F., de Queiroz, V. T., Rondelli, V. M., Marins, A. K.,

Valbon, W. R., & Pratissoli, D. (2015). Chemical composition of essential oil

from Eucalyptus citriodora leaves and insecticidal activity against Myzus

persicae and Frankliniella schultzei. Journal of Essential Oil Bearing

Plants, 18(2), 374-381.

América do

Sul Brasil -6.833889° -45.403889°

Lima, É. F. B. (2011). Tripes (Insecta: Thysanoptera) associados a espécies de

Fabaceae no meio-norte do Brasil(Doctoral dissertation, Universidade de São

Paulo).

Page 39: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

39

(Continuação)

América do

Sul Brasil -8.402500° -46.074444°

Lima, É. F. B. (2011). Tripes (Insecta: Thysanoptera) associados a espécies de

Fabaceae no meio-norte do Brasil(Doctoral dissertation, Universidade de São

Paulo).

América do

Sul Brasil -21.175000° -43.021667°

Paes, J. D. S., de Araújo, T. A., Ramos, R. S., Soares, J. R. S., de Araújo, V. C.,

& Picanço, M. C. (2019). Economic injury level for sequential sampling plan of

Frankliniella schultzei in bell pepper crops. Crop Protection, 123, 30-35.

América do

Sul Brasil -20.765083° -42.868353°

Fernandes, F. L., Fernandes, M. E. D. S., Lopes, E. N., Venzon, M., Diniz, J. F.

D. S., & Dias, L. A. D. S. (2015). Biological control of phytophagous arthropods

in the physic nut tree Jatropha curcas L. in Brazil. Acta Scientiarum.

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América do

Sul Brasil -9.216667° -40.483333°

DE CARVALHO, A. N. M. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL, PLANO DE

AMOSTRAGEM E CARACTERIZAÇÃO DE INJÚRIAS CAUSADAS POR

TRIPES (THYSANOPTERA: THRIPIDAE) EM VIDEIRA por

América do

Sul Brasil -9.366667° -40.550000°

DE CARVALHO, A. N. M. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL, PLANO DE

AMOSTRAGEM E CARACTERIZAÇÃO DE INJÚRIAS CAUSADAS POR

TRIPES (THYSANOPTERA: THRIPIDAE) EM VIDEIRA por

América do

Sul Brasil -9.300000° -40.366667°

DE CARVALHO, A. N. M. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL, PLANO DE

AMOSTRAGEM E CARACTERIZAÇÃO DE INJÚRIAS CAUSADAS POR

TRIPES (THYSANOPTERA: THRIPIDAE) EM VIDEIRA por

América do

Sul Brasil -5.089167° -42.801944°

Lima, É. F. B., Fontes, L. D. S., Pinent, S. M. J., Reis, A. S. D., Freire Filho, F.

R., & Lopes, A. C. D. A. (2013). Thrips species (Insecta: Thysanoptera)

associated to cowpea in Piauí, Brazil. Biota Neotropica, 13(1), 383-386.

América do

Sul Brasil -9.074444° -44.358611°

Lima, É. F. B., Fontes, L. D. S., Pinent, S. M. J., Reis, A. S. D., Freire Filho, F.

R., & Lopes, A. C. D. A. (2013). Thrips species (Insecta: Thysanoptera)

associated to cowpea in Piauí, Brazil. Biota Neotropica, 13(1), 383-386.

Page 40: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

40

(Continuação)

América do

Sul Colômbia 10.980791° -74.725157°

Ebratt-Ravelo, E. E., Castro-Avila, A. P., Vaca-Uribe, J. L., Corredor-Pardo, D.,

Hance, T., & Goldarazena, A. (2019). Composition and Structure of Thripidae

Populations in Crops of Three Geographical Regions in Colombia. Journal of

Insect Science, 19(1), 27.

América do

Sul Brasil -8.402500° -46.074444°

Lima, É. F. B. (2011). Tripes (Insecta: Thysanoptera) associados a espécies de

Fabaceae no meio-norte do Brasil(Doctoral dissertation, Universidade de São

Paulo).

América do

Sul Brasil -5.098778° -37.689111°

Costa, E. M., Lima, M. G. A. D., Junior, R. S., Cavalleri, A., & Araujo, E. L.

(2015). Thrips collected in watermelon crops in the semiarid of Rio Grande do

Norte, Brazil. Ciência Rural, 45(4), 575-577.

América do

Sul Brasil -29.483333° -51.350000°

Pinent, S. M., Nondillo, A., Botton, M., Redaelli, L. R., & Pinent, C. E. D. C.

(2011). Species of thrips (Insecta, Thysanoptera) in two strawberry production

systems in Rio Grande do Sul State, Brazil. Revista Brasileira de

Entomologia, 55(3), 419-423.

América do

Sul Brasil -29.925000° -50.972500°

Cavalleri, A., Mendonça Jr, M. D. S., & Rodrigues, E. N. L. (2010). Thrips

species (Thysanoptera, Terebrantia) inhabiting irrigated rice and surrounding

habitats in Cachoeirinha, state of Rio Grande do Sul, Brazil. Revista Brasileira

de Entomologia, 54(3), 501-504.

América do

Sul Brasil -29.166667° -51.166667°

Pinent, S. M., Nondillo, A., Botton, M., Redaelli, L. R., & Pinent, C. E. D. C.

(2011). Species of thrips (Insecta, Thysanoptera) in two strawberry production

systems in Rio Grande do Sul State, Brazil. Revista Brasileira de

Entomologia, 55(3), 419-423.

América do

Sul Brasil -30.138544° -51.167387°

Pinent, S. M., & Carvalho, G. S. (1998). Biology of Frankliniella schultzei

(Trybom)(Thysanoptera: Thripidae) in tomatoes. Anais da Sociedade

Entomológica do Brasil, 27(4), 519-524.

Page 41: Universidade Federal de Sergipe Campus do Sertão Núcleo de ...direto e indireto na planta. O dano direto ocorre durante a alimentação, quando o inseto insere o estilete na planta

41

(Conclusão)

América do

Sul Brasil -21.241515° -48.297696°

Lima, M. G., Martinelli, N. M., & Monteiro, R. C. (2000). Ocurrence of

Frankliniella schultzei (Trybom)(Thysanoptera: Thripidae) at weed

species. Planta daninha, 18(2), 367-372.

América do Sul Brasil -11.792713° -49.627765° Pereira, P. S. (2016). Níveis de dano econômico e planos de amostragem sequencial para

Frankliniella schultzei em cultivos de melancia.

América do Sul Colômbia 4.007132° -70.528364°

Ebratt-Ravelo, E. E., Castro-Avila, A. P., Vaca-Uribe, J. L., Corredor-Pardo, D., Hance,

T., & Goldarazena, A. (2019). Composition and Structure of Thripidae Populations in

Crops of Three Geographical Regions in Colombia. Journal of Insect Science, 19(1), 27.

América do Sul Chile -30.000000° -71.000000° CABI, EPPO, 1999. Frankliniella schultzei. [Distribution map]. In: Distribution Maps of

Plant Pests, Wallingford, UK: CAB International. Map 598.