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Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro Tecnológico CTC Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos EQA EQA5611 Estágio Curricular Obrigatório Professora Orientadora: Débora de Oliveira Coordenador de Estágios: José Miguel Müller RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO PH&B ALIMENTOS LTDA PÂMELA ZMORZYNSKI Florianópolis SC Dezembro, 2015

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Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Centro Tecnológico – CTC

Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos – EQA

EQA5611 – Estágio Curricular Obrigatório

Professora Orientadora: Débora de Oliveira

Coordenador de Estágios: José Miguel Müller

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

PH&B ALIMENTOS LTDA

PÂMELA ZMORZYNSKI

Florianópolis – SC

Dezembro, 2015

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Page 3: Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Centro Tecnológico

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4

2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................... 4

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................ 6

3.1 GESTÃO DA QUALIDADE ........................................................................................ 6

3.1.1 Revisão do Manual BPF .............................................................................. 6

3.1.2 Procedimentos Operacionais Padrão e Registros da Qualidade ................. 6

3.1.3 Revisão de Layout e Fluxograma Produtivo ................................................ 7

3.1.4 Reformulação de Fichas Técnicas ............................................................... 8

3.1.5 Montagem e Organização do Laboratório de Controle de Qualidade .......... 9

3.1.6 Implementação do Controle de Qualidade ................................................... 9

3.1.7 Licenças para Funcionamento ..................................................................... 9

3.1.8 Auditorias da Qualidade ............................................................................. 10

3.2 CONTROLE DA QUALIDADE .................................................................................. 11

3.3 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO .......................................................................... 11

4. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES ................................................................... 13

5. ANEXOS ............................................................................................................. 15

FIGURAS

FIGURA 1 – PH&B ALIMENTOS LTDA ............................................................................. 5

FIGURA 2 – PRODUTOS ALHOFREE® ............................................................................... 5

FIGURA 3 – LAYOUT DA FÁBRICA (ANTES DA REESTRUTURAÇÃO) ....................................... 7

FIGURA 4 – LAYOUT DA FÁBRICA (DEPOIS DA REESTRUTURAÇÃO) ...................................... 8

FIGURA 5 – NOVO PRODUTO: ALHO COM MOEDOR .......................................................... 12

FIGURA 6 – PRODUTOS SANTA CUCINA: (A) ATUAL E (B) LANÇAMENTO ............................. 12

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1. INTRODUÇÃO

O período de estágio é de suma importância na vivência acadêmica, onde é

possível aplicar a teoria e os conhecimentos adquiridos em sala de aula aos

processos e operações da indústria, buscando promover melhorias para a empresa.

Este relatório tem como finalidade descrever as atividades desenvolvidas durante os

pouco mais de três meses de estágio curricular, de caráter obrigatório.

Através deste estágio pude desenvolver competências e habilidades que são

de grande relevância, tanto na minha vida profissional quanto na pessoal. Foi

possível acompanhar o dia-a-dia de uma empresa de médio porte, tendo contato

com profissionais das mais diversas áreas, que me ajudaram na conduta de um bom

estágio e a aprender ainda mais sobre os desafios e as possibilidades da profissão

que escolhi.

O estágio foi realizado na PH&B Alimentos LTDA, uma indústria localizada em

Balneário Camboriú (SC), que produz os mais variados tipos de conservas e

produtos de alho. Durante o período de 09 de setembro a 18 de dezembro de 2015,

atuei no setor de Gestão da Qualidade, Controle de Qualidade e de

Desenvolvimento de Novos Produtos, sob a orientação da responsável técnica da

empresa, a engenheira de alimentos Glória Fantini.

2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A PH&B Alimentos LTDA é uma empresa fundada em 2005 pelo Dr Edison

Cezar Philippi, médico e pesquisador. O Dr. Philippi nasceu em Curitibanos – SC,

capital nacional do alho. Seu constante contato com esta hortaliça fez com que ele

se questionasse sobre a possibilidade de modificar algumas de suas propriedades

físicas para obter um alho que não deixasse odores no corpo, preservando suas

propriedades funcionais e sensoriais.

Após doze anos de pesquisa, o Dr. Philippi chegou à sua notável descoberta:

o alho sem cheiro, que resultou no registro da patente de Desodorização de Alho

(ALHOFREE®). O alho desodorizado resulta de um tratamento realizado com

ozônio (processo físico, único no mundo), que mantém as propriedade nutricionais e

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sensoriais do alho, porém seu odor – considerado por muitos como desagradável –

não permanece nas mãos ou no hálito.

Figura 1 – PH&B Alimentos LTDA

Buscando atender as necessidades dos clientes e a adequação no mercado,

diversos outros produtos foram incorporados à linha de produção da PHeB

Alimentos. Hoje a empresa produz mais de 60 produtos, sob três marcas: AlhoFree,

Santa Cucina e Saborini; além de mais de 20 produtos com marca própria (onde a

marca é definida pelo comprador da mercadoria).

Na marca AlhoFree® estão os produtos de alho desodorizado (alho in natura,

pasta de alho, molho de alho, alho triturado); com a marca Santa Cucina, diversos

tipos de conservas (tomate seco; palmito tolete, rodela, fatiado, banda; azeitona com

caroço, sem caroço, fatiada, recheada), voltados para um público A/B; já a marca

Saborini é voltado para o food service, onde os produtos são vendidos em grandes

volumes para servir restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos como

matéria-prima.

Figura 2 – Produtos AlhoFree®

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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante os primeiros dias de estágio, pude me familiarizar com o sistema de

fabricação da empresa, seus produtos, funcionários e gestores. Tive a oportunidade de

analisar os registros anteriores e verificar que havia grande descontinuidade de projetos

da qualidade, devido a alta rotatividade de colaboradores na função.

Devido à falta do controle de qualidade, agi principalmente neste setor (Gestão e

Controle da Qualidade), estruturando a documentação de boas práticas e planos de

amostragem; mas também em desenvolvimento de novos produtos, desde a formulação

até a embalagem e rotulagem; bem como na reestruturação fabril, através da

modificação do layout produtivo; e em documentações referentes ao próprio

funcionamento da empresa, como alvarás e licenças sanitárias.

3.1 Gestão da Qualidade

3.1.1 Revisão do Manual BPF

Resumidamente, o BPF tem como principal objetivo garantir a integridade do

alimento e a saúde do consumidor, além de ser obrigatório pela legislação de

alimentos brasileira, mas, além disso, quando bem implantado, pode trazer retornos

financeiros devido à redução de custos, diminuição de mercadorias retornadas,

aumento do rendimento e expansão do mercado com a melhoria da qualidade.

O manual de Boas Práticas de Fabricação existente na empresa foi atualizado

pela última vez em 2011, portanto, o primeiro projeto foi refazer o manual de acordo

com a realidade da empresa.

Com os conhecimentos adquiridos na matéria Higiene e Legislação e uma

consulta à legislação, foi reformulado o manual, que incluiu a descrição de toda a

estrutura física da fábrica, de todos os procedimentos executados e métodos de

garantia da higienização e inocuidade da linha de produção.

3.1.2 Procedimentos Operacionais Padrão e Registros da Qualidade

É um documento onde estão descritos os procedimentos procedimento escrito

de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de

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operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. (RDC nº 216 –

ANVISA).

Com base na legislação, foram elaborados e reformulados mais de vinte

procedimentos operacionais padrão (POP), que também estavam defasados,

referentes à produção, armazenagem de matérias-primas, insumos e embalagens,

expedição de produto acabado, recebimento de materiais, política de Recolhimento

de Produtos (Recall), controle de qualidade, política de alergênicos, higienização de

equipamentos, utensílios, móveis e instalações; treinamento de colaboradores,

controle de pragas e vetores, controle de potabilidade da água, entre outros.

Para cada POP, foram anexados registros de qualidade (RQ), para efetuar o

controle dos procedimentos realizados na empresa, de acordo com a área e

produtos fabricados.

3.1.3 Revisão de Layout e Fluxograma Produtivo

Para o melhor entendimento dos processos, foram elaborados os fluxogramas

de produto, e em seguida, o layout da fábrica. A partir de observações, foi reportado

à alta gerência que a produção poderia ser bastante otimizada, se reorganizados os

fluxos produtivos, visto que o índice de cruzamento era bastante alto. Com a

aprovação da diretoria, iniciei o projeto de reestruturação da empresa, com uma

equipe multidisciplinar formada pela Supervisora da Produção, Gerente de Logística,

a Responsável Técnica pela empresa (Engenheira de Alimentos), e Diretor Geral.

Figura 3 – Layout da Fábrica (antes da reestruturação)

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Em outubro iniciaram então as obras e reformas da fábrica, juntamente com a

reorganização de equipamentos e implementação de novos procedimentos de

produção. Em dezembro as obras foram concluídas, e iniciou-se o processo de

adaptação dos colaboradores com explanação dos POPs e treinamentos de BPF.

Figura 4 – Layout da Fábrica (depois da reestruturação)

3.1.4 Reformulação de Fichas Técnicas

Após a reestruturação dos POPs e RQs, reformulei, juntamente com a

Responsável Técnica, as especificações técnicas de matéria-prima, embalagem,

insumos e produtos acabados, para que os dados de controle da qualidade

pudessem ser comparados com um padrão e que a fabrica forneça aos

consumidores produtos de alto padrão.

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3.1.5 Montagem e Organização do Laboratório de Controle de Qualidade

Fez parte do projeto de reestruturação da fábrica a adaptação de um espaço

para ser utilizado como o laboratório de controle de qualidade. Com o fim das obras

na fábrica, o laboratório ficou com sua infraestrutura concluída, e a Responsável

Técnica fez a compra de diversos equipamentos, móveis e utensílios úteis no

controle de qualidade dos produtos fabricados na PHeB (balanças, pHmetro,

salinômetro, vidraria, entre outros). Realizei então a estruturação do laboratório, com

a organização de móveis e instalação de equipamentos e utensílios.

A partir deste momento foi possível iniciar efetivamente o controle de

qualidade, através de análises de parâmetros pertinentes a cada tipo de produto

fabricado, conforme plano de amostragem. O resultado destas análises é codificado

e armazenado em pasta suspensa no próprio laboratório.

3.1.6 Implementação do Controle de Qualidade

Foi reformulado e implementado todo o controle de qualidade, visto que não

era executado corretamente na empresa, apenas por métodos subjetivos realizados

pela Supervisora da Produção. Foi elaborado de plano de amostragem e

determinação de parâmetros para análise dos produtos acabados e semiacabados,

que são registrados em RQs adequadas conforme procedimento predeterminado,

conforme o estudado na disciplina Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos.

3.1.7 Licenças para Funcionamento

Vários documentos regulatórios da empresa tem a validade entre dezembro e

janeiro, portanto, atuei na renovação de diversos tipos de licenças, atendendo a

diversos procedimentos com teor burocrático na empresa.

Para renovar o alvará sanitário da fábrica e do veículo transportador de

alimentos foi necessária a comprovação da inocuidade dos ambientes, através de

vistoria previamente agendada pela Vigilância Sanitária. Para a renovação da

Licença Ambiental também foi necessária uma vistoria, da Polícia Ambiental de

Balneário Camboriú, onde foi verificado o sistema de tratamento de efluentes da

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fábrica como um todo, mas, principalmente, do sistema de lavagem e filtração de

gases da caldeira.

Executei também a renovação do contrato com prestadora de serviços para

atuar no controle de vetores e pragas, e higienização periódica das caixas d’água.

Acompanhei o mapeamento de iscas para desratização e dedetização da fábrica, e

reuni a documentação referente à esta atividade (certificado de dedetização,

certificado de responsabilidade técnica, mapa de iscas, certificado de higienização,

cronograma de controle, entre outros).

Foi realizada também a renovação das análises dos produtos fabricados, bem

como a análise da água utilizada na linha de produção, para comprovar a sua

potabilidade em caso de auditoria ou vistoria da Vigilância Sanitária.

3.1.8 Auditorias da Qualidade

Como de praxe, ao fim do ano alguns clientes realizam auditoria para garantir

a segurança dos alimentos que compram, inspecionando a fábrica, processos e toda

a documentação referente à qualidade.

No período de estágio foi realizada a auditoria do Grupo do Pão de Açúcar,

empresa que incorpora sua marca a grande parte dos alimentos produzidos na

PHeB. A auditora circulou por cerca de uma hora no setor produtivo, sanando

dúvidas e observando os processos, e por cerca de 6 horas, verificou a

documentação da empresa, tanto a área administrativa (exigindo declaração

negativa de trabalho escravo ou análogo, comprovação de atendimento aos direitos

trabalhistas e sindicais) quanto a área de qualidade (rastreabilidade dos produtos,

comprovação de compra ética de matérias-primas e insumos, controle constante da

qualidade).

Foi agendada também uma auditoria pelo Grupo Walmart para janeiro, como

processo de licitação para produção de marca própria (onde a PHeB fabrica

alimentos que serão rotulados com as marcas do Grupo Walmart). Visto a enorme

complexidade, a PHeB começou a preparação com grande antecedência. Atuei na

reunião e elaboração de documentos referentes à este processo, visto que exige

grande detalhamento da empresa, desde a comprovação que a produção ocorre de

maneira sustentável, até documentação referente a rotulagem dos produtos,

descrição das embalagens, formulações, ingredientes e fornecedores.

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3.2 Controle da Qualidade

Com a construção do laboratório e sua estruturação, foi implementado o

controle de qualidade, que consiste em análises na linha de produção e,

posteriormente, análises do produto acabado (rótulos, encaixe das embalagens,

data de fabricação e validade). São armazenadas 4 amostras no laboratório: duas

serão analisadas durante a vida útil do lote (na metade e no fim da validade), uma

amostra é armazenada como prova, outra como contraprova, que são descartadas

após as análises e seu vencimento.

Foi implementado também a análise de matérias-primas, insumos e

embalagens, como controle de fornecedores. O maior problema da empresa é o alho

in natura, visto que é altamente perecível, e seu processo de acondicionamento na

embalagem final é o mais lento, pois é totalmente manual (limpeza, seleção,

pesagem, empacotamento, adição da solapa, encaixotamento). Tendo em vista que

esta matéria-prima é importada, há um grande cuidado em diversas etapas do

processamento, e o controle sobre o alho é primordial para que o produto chegue à

mesa do consumidor com qualidade e mantenha-se com alto padrão durante toda a

sua vida útil.

O estágio será estendido além do período letivo da Universidade, portanto,

haverá tempo hábil para planejar e implementar um programa de Análise de Perigos

e Pontos Críticos de Controle. Já foi iniciada a elaboração dos fluxogramas para

cada produto, e um esboço dos pontos críticos. Será em breve elaborada planilhas

de análise de acordo com o Plano de Amostragem (segundo normas ABNT) e

implementados assim que possível.

Como há planos de em 2016 fazer a exportação do alho desodorizado,

começará a adequação da empresa para obter as certificações ISO 9000 e ISO

22000, visando a melhoria contínua da qualidade e processos na fábrica.

3.3 Pesquisa e Desenvolvimento

Durante o período de estágio, atuei também na área de desenvolvimento de

novos produtos, pesquisando novas embalagens para produtos já existentes

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(conservas de azeitonas, tomate seco, alho triturado), através do contato frequente

com fornecedores e análise de amostras.

Figura 5 – Novo produto: Alho com moedor

Com a busca de novas embalagens, surgiram ideias de novos produtos, e

depois do desenvolvimento de formulação e estudo de embalagens, foram lançados

9 novos produtos. O de maior destaque é o alho triturado na embalagem de vidro

com moedor (e suas variações: alho com sal marinho, alho com sal e ervas finas),

pois é um enorme diferencial frente aos concorrentes, no que diz respeito à

funcionalidade, design e custo, visto que na região sul do Brasil, os produtos

semelhantes são importados e, consequentemente, de alto valor agregado.

Encontrei um fornecedor brasileiro deste tipo de embalagem, o que tornou muito

vantajoso o lançamento destes produtos, que está previsto para janeiro de 2016.

Figura 6 – Produtos Santa Cucina: (a) atual e (b) lançamento

(a) (b)

A empresa buscou por uma renovação no design dos rótulos, junto com uma

reestruturação das marcas. Portanto, junto com o Coordenador de Marketing, atuei

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na reformulação dos rótulos, focando principalmente nas informações divulgadas ao

consumidor, segundo a legislação vigente; e na criação de novos rótulos, para os

produtos recentemente desenvolvidos.

Com o lançamento dos novos produtos e atualização dos rótulos, foi

reformulado um novo catálogo de produtos, com lançamento para 2016.

4. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES

A realização de estágio, tanto obrigatório quanto não obrigatório traz um

aprendizado enorme para o graduando, e tem importância fundamental para a

formação profissional.

Realizar este estágio foi extremamente proveitoso e gratificante, de

importância imensurável para meu crescimento profissional e pessoal. Pude

aprender muito com profissionais qualificados, e também com os colaboradores, que

possuem grande conhecimento acerca dos equipamentos e processos do dia-a-dia

da fábrica. Tive muita autonomia e responsabilidades na empresa, podendo

vivenciar a realidade de uma Engenheira de Alimentos com grande liberdade de

tomada de decisão. Entrei na empresa em um momento de grande mudança

organizacional, o que gerou oportunidades de liderar equipes e projetos, bem como

opinar e influenciar em importantes decisões na empresa.

Pude conhecer melhor alguns equipamentos presentes na indústria de

vegetais, e aplicar diversos conhecimentos adquiridos durante a graduação com

disciplinas como “Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos”, “Higiene e

Legislação de Alimentos”, “Processos da Indústria de Alimentos”, “Análise Sensorial”

e “Análise de Alimentos”. Dentre as atividades, também tive a oportunidade de lidar

com diversas situações presentes no cotidiano da empresa, como a manutenção de

boas relações entre colaboradores, clientes e fornecedores.

Notou-se que há certa resistência por parte dos colaboradores em seguir

corretamente os BPF’s, como o hábito de preencher as planilhas de registro, porém

os colaboradores possuem abertura para sugestões e críticas construtivas. É

importante conscientizar constantemente os colaboradores a seguirem regras

adequadas para a manipulação dos alimentos, para que assim, a contaminação seja

evitada e os produtos mantenham o alto padrão de qualidade.

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De fato, neste estágio, a experiência adquirida foi bastante expressiva. Poder

aperfeiçoar e desenvolver minhas habilidades como profissional me foi bastante

significativo, me trouxe muita autoconfiança para realizar tomadas de decisão e isto,

em um futuro próximo, irá fazer a diferença em um mercado tão competitivo.

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5. ANEXOS

ANEXO 1 – Ficha Técnica de Rotulagem

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ANEXO 2 – Ficha Técnica de Qualidade