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Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH Departamento de Ciência Política - DCP ANDRÉ MOREIRA PLANEJAMENTO DE MARKETING POLÍTICO PARA A CAMPANHA DE REELEIÇÃO DO CANDIDATO AO CARGO DE PREFEITO NO MUNICÍPIO DE MARLIÉRIA, EM MINAS GERAIS Belo Horizonte 2012

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Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH

Departamento de Ciência Política - DCP

ANDRÉ MOREIRA

PLANEJAMENTO DE MARKETING POLÍTICO PARA A CAMPANHA DE REELEIÇÃO

DO CANDIDATO AO CARGO DE PREFEITO NO MUNICÍPIO DE MARLIÉRIA,

EM MINAS GERAIS

Belo Horizonte 2012

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II

ANDRÉ MOREIRA

PLANEJAMENTO DE MARKETING POLÍTICO PARA A CAMPANHA DE REELEIÇÃO DO CANDIDATO AO CARGO DE PREFEITO NO MUNICÍPIO DE MARLIÉRIA, EM MINAS GERAIS

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Marketing Político: Mídia, Comportamento Eleitoral e Opinião Pública do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito para a obtenção do grau de Especialista em Marketing Político. Orientador: Prof. Dr. Bruno Pinheiro Wanderley Reis

Belo Horizonte 2012

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III

Dedico este trabalho aos meus pais Edson Moreira Lana (motorista, mecânico e vereador) in memorian e Neuza Quintão Moreira (professora, costureira e vereadora): políticos na melhor expressão da mineiridade. Sujeitos de um tempo em que o natural era a vivência ética e o compromisso com a palavra; quando a coisa de todos era tratada como pertencente a todos; e quando ocupar cargo público implicava em servir à comunidade.

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IV

AGRADECIMENTOS

A estruturação deste documento contou com a colaboração de diversas personalidades ligadas ao mundo da política no município de Marliéria.

- Alexandre Geraldo Félix de Assis, candidato a vice-prefeito na chapa do PT de Marliéria no ano de 2004;

- Antônio José de Assis Castro: advogado, professor, vereador marlierense no mandato 1989-1992 pelo PMDB;

- Jenner de Castro Quintão: atual vereador pelo PTB;

- Luis Fernando Andrade: jornalista especializado em coberturas políticas na região do Vale do Aço;

- Geraldo Magela Martins Carneiro: fundador do PT em Marliéria, atual chefe do Departamento de Administração municipal;

- Gilce Aparecida Quintão Castro: professora;

- Maria Inês de Castro Mendes: ex-prefeita e pré-candidata ao cargo em 2012;

- Nerisvalson Cordeiro de Vasconcelos: professor, especialista em administração e finanças públicas;

- Neuza Quintão Moreira: vereadora no mandato 1997-2000 e presidente do PTB no período 2002-2011;

- Vigilato Mendes: coordenador político da campanha e marido de Maria Inês de Castro; e

- Waldecy de Castro: marlierense, jornalista, assessor da diretoria do Jornal Diário do Aço.

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V

No desenvolvimento dos movimentos cívicos cumprem-se etapas nas quais predomina o

passionalismo partidário; são forças cegas que convergem numa só direção: chegar ao poder.

Mas, uma vez nele, essas forças devem tornar-se forças inteligentes que temperem e encaminhem

todas as demais para uma conciliação harmônica dos interesses gerais.

(Carlos Bernardo González Pecotche, 1947)

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VI

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. PERFIL DO MUNICÍPIO DE MARLIÉRIA...............................................................4 1.1. História...............................................................................................................4 1.2. Localização........................................................................................................4 1.3. População ..........................................................................................................6 1.4. Economia ...........................................................................................................8 1.4.1. Indicadores Sociais ...........................................................................................9 1.4.2. Arrecadação ....................................................................................................11 1.5. Organização Social .........................................................................................12 1.5.1. Veículos comunicacionais ...............................................................................13 1.6. Administração municipal................................................................................14 1.6.1. Câmara de Vereadores ...................................................................................15 1.7. Perfil do eleitorado..........................................................................................16 1.7.1. O voto dos analfabetos....................................................................................18 1.7.2. O peso das famílias.........................................................................................19 1.8. Retrospecto das últimas eleições...................................................................19 1.9. Representação partidária ................................................................................20 1.9.1. O Partido dos Trabalhadores ..........................................................................22 1.9.2. O Partido da Social Democracia Brasileira......................................................23 1.9.3. O Partido Progressista ....................................................................................24 1.9.4. O Partido do Movimento Democrático Brasileiro.............................................24 1.9.5. O Partido Democrático Trabalhista..................................................................24 1.10. Geopolítica......................................................................................................25 2. AS ELEIÇÕES MAJORITÁRIAS DE 2012 ...........................................................26 2.1. Metodologia ......................................................................................................26 2.1.1. Pré-candidatos ................................................................................................28 2.1.2. Pesquisa quantitativa ......................................................................................30 2.1.2.1. Perfil dos entrevistados ................................................................................30 2.1.2.2. Demandas da população..............................................................................33 2.1.2.3. Avaliação da atual administração .................................................................34 2.1.2.4. Preferência partidária ...................................................................................39 2.1.2.5. Meios de propagação da informação ...........................................................40 2.1.2.6. Potencial de voto dos pré-candidatos...........................................................42 2.1.2.6.1. Nível de conhecimento ..............................................................................43 2.1.2.6.2. Potencial de voto.......................................................................................44 2.1.2.6.3. Rejeição ....................................................................................................46 2.1.2.6.4. Convergência dos indicadores ..................................................................47 2.1.2.7. Intenção de voto...........................................................................................48 2.1.2.8. Diferencial competitivo entre os pré-candidatos...........................................50 2.1.2.8.1. Imagem projetada......................................................................................50 2.1.2.8.2. Pontos fortes e fracos................................................................................52 2.1.2.8.3. Oportunidades e ameaças ........................................................................53 2.1.3. As eleições de 2008 ........................................................................................54

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VII

2.1.4. Coligações.......................................................................................................55 2.1.4.1. Composição de chapas................................................................................56 2.1.5. O Distrito de Cava Grande ..............................................................................58 2.1.6. Apoios importantes..........................................................................................59 2.1.6.1. Câmara de Vereadores ................................................................................59 2.1.6.2. Lideranças Comunitárias..............................................................................60 2.1.6.3. A “Máquina Pública” .....................................................................................61 3. O PLANO DE MARKETING .................................................................................62 3.1. Posicionamento................................................................................................62 3.2. A propaganda política......................................................................................62 3.3. Coligações ........................................................................................................63 3.4. Estratégias e ações..........................................................................................64 3.4.1. O composto ALFAN9R....................................................................................68 3.5. Metas .................................................................................................................69 3.5.1. Cenário polarizado ..........................................................................................70 3.5.2. Cenário com três candidatos...........................................................................71 3.5.3. Cenário com quatro candidatos.......................................................................72 3.6. O fator Lalado ...................................................................................................73 3.7. Organograma....................................................................................................75 3.8. Cronograma ......................................................................................................77 3.9. Orçamento ........................................................................................................78 3.10. Monitoramento e Controle.............................................................................78

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

ANEXO

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VIII

FIGURAS, GRÁFICOS E TABELAS

Figura 1 - Mapa de localização do município de Marliéria...........................................5 Figura 2 - Localização dos povoados e comunidades no município de Marliéria........7 Figura 3 - Organograma do Primeiro Escalão da Administração Municipal de

Marliéria ....................................................................................................14 Figura 4 - Composto ALFA9NR.................................................................................69 Figura 5 - Organograma de campanha .....................................................................75 Gráfico 1 - Evolução da população do município de Marliéria.....................................6 Gráfico 2 - Evolução do PIB per capita........................................................................8 Gráfico 3 - Eleitorado e população no município de Marliéria (1990-2010)...............17 Gráfico 4 - Nível de conhecimento entre os pré-candidatos (NvC) ...........................43 Gráfico 5 - Potencial de voto entre os pré-candidatos (PtV)......................................45 Gráfico 6 - Convergência dos indicadores (NvC e PtV).............................................48 Gráfico 7 - Meta de votos Waldemar no cenário polarizado......................................70 Gráfico 8 - Meta de votos Waldemar no cenário com 3 candidatos ..........................71 Gráfico 9 - Meta de votos Waldemar no cenário com 4 candidatos ..........................72 Tabela 1 - Indicadores de infraestrutura dos domicílios e Renda per capita mensal ..9 Tabela 2 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDH...............................................10 Tabela 3 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB .........................10 Tabela 4 - Síntese das contas municipais (2001-2011).............................................11 Tabela 5 - População e eleitores por localidade no município de Marliéria...............18 Tabela 6 - Retrospectiva das eleições municipais de Marliéria (1996 a 2008)..........20 Tabela 7 - Eleitores e filiados a partidos políticos em municípios do Colar

Metropolitano do Vale do Aço ..................................................................21 Tabela 8 - Partidos políticos registrados em Marliéria...............................................21 Tabela 9 - Resultado da eleição de 2008 por seção eleitoral....................................25 Tabela 10 - Pré-candidatos majoritários: biografia ....................................................29 Tabela 11 - Distribuição da amostra da pesquisa por localidade ..............................31 Tabela 12 - Síntese da amostra: gênero, faixa etária e religião ................................31 Tabela 13 - Síntese da amostra: gênero, escolaridade e classe de renda................32 Tabela 14 - Síntese da amostra: gênero e ocupação................................................32 Tabela 15 - Demandas apresentadas pelos entrevistados........................................34 Tabela 16 - Avaliação do atual governo municipal ....................................................35 Tabela 17 - Avaliação dos serviços da administração municipal...............................35 Tabela 18 - Aprovação do governo municipal ...........................................................36 Tabela 19 - Percepção sobre as realizações do atual governo.................................36 Tabela 20 - Cotejo entre as administrações municipais de Marliéria ........................37 Tabela 21 - Características desejadas no próximo prefeito.......................................37 Tabela 22 - Obrigatoriedade do voto.........................................................................38 Tabela 23 - Preferência partidária em Marliéria ........................................................39 Tabela 24 - Nível de confiança nas instituições ........................................................40 Tabela 25 - Meio de difusão das informações da administração...............................41 Tabela 26 - Rejeição espontânea..............................................................................46 Tabela 27 - Intenção de voto (espontâneo e estimulado) .........................................49 Tabela 28 - Cenários estimulados de disputa ...........................................................49 Tabela 29 - Imagem associada aos pré-candidatos..................................................51 Tabela 30 - Pré-candidatos: pontos fortes e pontos fracos .......................................52 Tabela 31 - Fidelização do voto a partir da eleição de 2008 (Cenário B)..................54

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Tabela 32 - Fidelização do voto a partir da eleição de 2008 (Cenário E)..................55 Tabela 33 - Potencial de votos para chapas .............................................................57 Tabela 34 - Avaliação da atuação dos Vereadores...................................................60 Tabela 35 - Cronograma de campanha.....................................................................77 Tabela 36 - Orçamento da campanha.......................................................................78

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X

SIGLAS

ACESITA – Companhia de Aços Especiais Itabira AM – Amplitude Modulada AMDI – Associação dos Municípios para o Desenvolvimento Integrado AMVA – Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Aço CAF – Companhia Acesita Florestal COPASA – Companhia de Águas e Saneamento CVRD – Companhia Vale do Rio Doce DEM – Democratas FEB – Força Expedicionária Brasileira FINBRA – Finanças do Brasil FJP – Fundação João Pinheiro FM – Frequência Modulada FPM – Fundo de Participação dos Municípios IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social MDS – Ministério do Desenvolvimento Social PCdoB – Partido Comunista do Brasil PDT – Partido Democrático Trabalhista PDT – Partido Democrático Trabalhista PERD – Parque Estadual do Rio Doce PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PP – Partido Progressista PPS – Partido Popular Socialista PR – Partido da República PRB – Partido Republicano Brasileiro PSB – Partido Socialista Brasileiro PSC – Partido Social Cristão PSD – Partido Social Democrático PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira PSF – Programa Saúde da Família PT – Partido dos Trabalhadores PTB – Partido Trabalhista Brasileiro PV – Partido Verde RMVA – Região Metropolitana do Vale do Aço SIDRA – Sistema IBGE de Recuperação Automática SINTTROCEL – Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Município de Coronel Fabriciano STN – Secretaria do Tesouro Nacional SWOT – Strengths, forças; Weaknesses, fraquezas; Opportunities, oportunidades; e Threats, ameaças. TRE – Tribunal Regional Eleitoral TSE – Tribunal Superior Eleitoral UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais USIMINAS – Usinas Siderúrgicas de minas Gerais S/A

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RESUMO

Planejar significa antecipar-se ao futuro. É um dos fatores críticos de sucesso das

organizações adequado aos mais variados campos de atuação - inclusive a política.

A partir das estratégias de um bom plano, as decisões podem ser tomadas com

maior eficácia e eficiência. Esse princípio, aplicado ao marketing político é o cerne

deste estudo que tem como objetivo a reeleição do prefeito do município de

Marliéria, em Minas Gerais, no ano eleitoral de 2012. As atividades que compõem o

diagnóstico se consumaram entre os meses de outubro do ano 2011 e fevereiro de

2012. Constam de diversos levantamentos realizados pelo autor, que incluem uma

pesquisa quantitativa de opinião pública, entrevistas presenciais com os atores

políticos presentes à cena em destaque, coleta de informações em publicações de

sites especializados, além de consultas virtuais aos tribunais eleitorais estadual

(TRE/MG) e federal (TSE). A escolha de Marliéria se deveu à maior proximidade do

autor com o objeto de estudo pela sua relação pessoal com o processo eleitoral

local. Considerando-se que o planejamento em marketing político ainda é pouco

aplicado nas campanhas dos municípios de pequeno porte, o exercício desta

demanda curricular oportunizou a aplicação de princípios científicos nas análises

tática e estratégica da campanha do candidato majoritário. Decorridas as

investigações sobre as eleições municipais retrospectivas e a projeção de possíveis

cenários de disputa, concluiu-se que a tarefa de reeleger o atual prefeito é de alta

complexidade. Além dos estudos de desk research, foram desenvolvidas a matriz de

análise SWOT1 a partir das entrevistas e uma pesquisa quantitativa de opinião.

Embora tenham havido limitações como a distância do autor a seu núcleo de

orientação e a desconfiança de alguns dos entrevistados em relação ao objetivo

deste estudo, todas as metas previstas foram alcançadas.

Palavras-chave: Marketing político. Planejamento. Eleições municipais. Prefeito.

Pequenas cidades.

1 Matriz de planejamento através da qual se configuram as ações estratégicas em uma organização a partir da análise dos ambientes interno: forças (Strengths), fraquezas (Weaknesses); e externo: oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats).

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XII

ABSTRACT

Planning means anticipating the future. It is one of the critical success factors of

organizations appropriate to the most varied fields of endeavor – including politics.

From a good plan strategies, decisions can be made more effectively and efficiently.

This principle, applied to political marketing is the core of this study wich aims to

reelection of the mayor of Marliéria in Minas Gerais, in the election year of 2012.The

activities that comprise the diagnosis were performed between the months of

October 2011 and February 2012. They consist of various surveys conducted by the

author, including a quantitative survey of public opinion, in-person interviews with

political figures in the targeted area, collection of periodical information from

specialized websites, as well as online research of the state (TRE/MG) and federal

(TSE) electoral courts. The choice of Marliéria was due to the proximity of the author

to the object of study due to his personal relationship with the local electoral process.

Considering that the planning of political marketing is still little used in the campaigns

of small towns, the exercise of this curricular requirement allowed for the opportunity

of application of scientific principles in the tactical and strategic analysis of the major

candidate's campaign. After the investigation into the retrospective municipal

elections and the projection of possible scenarios of dispute, it was concluded that

the task to re-elect the current mayor is highly complex. In addition to desk research

studies were developed matrix of SWOT analysis from the interviews and a

quantitative survey of opinion. Although there have been limitations as the distance

of the author to its core orientation and distrust of some of the respondents about the

purpose of this study, all the foreseen targets were achieved.

Keywords: Political marketing. Planning. Municipal elections. Mayor. small towns.

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INTRODUÇÃO

Nos municípios de pequeno porte, com populações inferiores a 10 mil habitantes,

como é o caso do município de Marliéria/MG, situada na região do Vale do Aço, a

realidade das eleições esbarra em fatores pouco explorados pela comunidade

acadêmica. As regras apresentadas com toda sofisticação para os colégios eleitorais

mais amplos pouco explicam o que de fato ocorre nas comunidades por onde,

necessariamente, o candidato tem que “pisar o chão” para conquistar o voto do

eleitor.

Muito embora as cidades tenham evoluído e crescido, é possível encontrar nos

rincões de Minas Gerais municípios que mantêm parte de sua história política

baseada na organização familiar, onde a escolha dos candidatos se dá a partir

destas redes sociais que os integram. As virtudes e fraquezas dos indivíduos

(candidato-produto) são tratadas com verdadeiro conhecimento de causa pela

população (eleitor-cliente). Da roupa que se veste ao automóvel que se usa, do tipo

de casa onde se mora ao bar que se freqüenta, tudo isso e muito mais tem a ver

com a decisão do eleitor. Em certas situações, a família do candidato, seu cônjuge

em especial, pode se tornar um imbróglio, um obstáculo rumo à vaga pretendida.

Um melhor desempenho nas urnas se dá pela ação direta do candidato junto ao

eleitor, pessoalmente, em casa ou nas ruas. Na hora de pedir o voto, esta deve ser

acompanhada de estratégias bem definidas e de amplo conhecimento sobre as

necessidades da população, que, em municípios como Marliéria, circulam no boca-

a-boca e pouco dependem da comunicação durante as campanhas.

Refletindo um pouco sobre as teorias originais da motivação e do voto do eleitor, no

final nas décadas de 1940 e 1950, certamente, os indivíduos viviam em cidades

cujas dimensões estavam muito aquém das metrópoles de hoje. Retratados os

aspectos sociológicos, a teoria da escolha racional de Downs tem sua validade no

jogo político desses pequenos municípios, onde a política é percebida até no ar que

se respira e os partidos “A” e “B” estão sempre vinculados às tradicionais famílias de

fulano e beltrano. Com o êxodo das populações das áreas rurais e a emergência da

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sociedade de consumo, o voto passa a ser tratado como objeto de troca, principal

fundamento das teorias de marketing segundo Kotler (2000).

Pretende-se, neste estudo, desenvolver o Plano de Marketing da campanha para a

reeleição do candidato ao cargo de prefeito no município de Marliéria/MG, no ano de

2012, município cuja escolha se deveu à maior proximidade do autor com o objeto

de estudo e à sua relação pessoal com o processo eleitoral local. Para a realização

dessa atividade,busca-se implementar a lógica científica como ferramenta de

aprimoramento no planejamento e execução de campanhas político-eleitorais, e

analisar o “peso” partidário do PT na decisão do voto em um município com

economia de forte dependência dos recursos federais dentre outros.

As análises aqui apresentadas resultam da percepção de um ambiente político

apresentado entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012. Além dos estudos de desk

research junto a órgãos e entidades afins com esta proposta, foram realizadas

entrevistas estruturadas com os principais atores políticos locais, matriz de análise

SWOT (pela facilidade de sua aplicação) e uma pesquisa quantitativa de opinião

publica.

Todo o planejamento proposto tem fundamento a partir das iniciativas de Gallup, em

1936, com as pesquisas de opinião, que conciliou as ciências sociais a princípios

matemáticos, e hoje chegam aos municípios interioranos, sustentando o marketing

político, que se consolida cada vez mais como uma ferramenta importante antes,

durante e depois do processo das eleições. As imagens de cada político ou

candidato, que são construídas socialmente e disseminadas entre o eleitorado,

podem, ao mesmo tempo, garantir o sucesso nas urnas ou representar o fracasso

de uma carreira política.

Os estudos apontam para a importância do profissional de marketing no

planejamento e elaboração das campanhas eleitorais, independente do tamanho do

município. Ao compreender as necessidades do eleitor, torna-se mais fácil corrigir os

desvios e ruídos durante todo o processo político-eleitoral, que tem início quando o

majoritário assume seu posto, como é o caso desta reeleição.

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Diante desse cenário, este estudo visa oferecer algumas contribuições no que se

refere à organização para o trabalho de campo das campanhas eleitorais. O

conceito aqui denominado ALFA9NR, propõe um novo instrumento de ordenamento

tático dentro do planejamento estratégico; na perspectiva social, esta pesquisa pode

representar uma ferramenta e, ao mesmo tempo, uma leitura de grande relevância

para os que planejam campanhas, os estrategistas, os candidatos e, por fim,

cumprindo os reais desígnios de uma pesquisa acadêmica, visa ao esclarecimento

da comunidade em geral, pois amplia o campo do entendimento científico sobre

como se desenvolve o ambiente das campanhas políticas.

Para melhor dimensionamento do planejamento foram tomados ainda como

referência os estudos de Dantas (2010), Manhanelli (2009), Almeida (2009),

Lavareda (2009), Figueiredo (2009), Kuntz (2006) e Rego (1985) dentre outros,

neste trabalho que encontra-se organizado em três capítulos, conforme a

apresentação que se segue.

O primeiro capítulo trata da caracterização do município de Marliéria, sua

localização, economia, população e perfil de eleitores. Nesse sentido, ao estudar as

dimensões econômica e social do município é possível entender quais os interesses

motivam a disputa política.

O segundo aborda a temática eleitoral para o pleito de 2012, partindo da análise

retrospectiva das últimas eleições até a identificação dos apoios existentes e

necessários ao candidato postulante ao cargo. São identificados: os pré-candidatos,

em breve currículo; as demandas da população; avaliação da administração;

potencial de voto, nível de conhecimento e rejeição para os pré-candidatos; e

estudadas as coligações dentro dos cenários previstos.

No terceiro e último capítulo, apresenta-se o Plano de Marketing para a campanha

de reeleição do atual prefeito: posicionamento, propaganda, estratégias, ações,

metas, organograma, cronograma e orçamento.

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1. PERFIL DO MUNICÍPIO DE MARLIÉRIA

Apresenta-se neste capítulo um breve descritivo do município de Marliéria para

melhor entendimento do objeto de estudo, como percepção geral daquilo que é o

foco da disputa.

1.1. História

O povoado que deu origem à cidade de Marliéria chamava-se Onça Grande, em

1865. Elevado à categoria de Distrito, em 1891, passou a se chamar Babilônia.

Em 1923, o Distrito teve sua denominação mudada para Marliéria. Somente em

1953 foi elevado à categoria de município.

A origem do nome é em homenagem ao militar francês, catequizador e colonizador

Guido Tomaz Marlière, que desbravou as matas locais então ocupadas pelos

botocudos, no início do século XVIII.

O município está inserido numa região que sofreu grandes transformações após

1940, com a instalação da Companhia de Aços Especiais Itabira - ACESITA, em

Timóteo e, das Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - USIMINAS, em Ipatinga.

Outros fatores impactantes, decorrentes do processo de industrialização, são a

modernização da ferrovia Estrada de Ferro Vitória-Minas da Companhia Vale do Rio

Doce - CVRD e a pavimentação das rodovias BR 381 e BR 262, estas que ligam a

região do Vale do Aço à capital do Estado, Belo Horizonte.

1.2. Localização

Encravada entre as montanhas do interior de Minas Gerais, o município de Marliéria

é vizinho da Região Metropolitana do Vale do Aço e um dos 26 do arranjo

denominado Colar Metropolitano do Vale do Aço. Seus principais confrontantes são

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os municípios de Dionísio, Jaguaraçu, Timóteo e São Domingos do Prata. Pingo

d’Agua e Bom Jesus do Galho também o são, porém, do outro lado do Rio Doce.

Possui área total de 540 Km2. A Sede municipal está a 536 m de altitude, por onde

se chega por estrada pavimentada. Em todo o município são mais de 450 Km em

estradas vicinais.

Figura 1 – Mapa de localização do município de Marliéria

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Seu território abriga cerca de oitenta e cinco por cento da área do Parque Estadual

do Rio Doce – PERD, uma das maiores reservas de mata Atlântica de Minas e a

maior do Brasil em área contínua desse bioma.

1.3. População

A partir dos anos 1960 houve acentuada redução de sua população, fenômeno que

se explica pelo próprio fluxo migratório, que faz reduzir mais ainda a população das

pequenas cidades em direção aos municípios maiores, por causa da geração de

empregos e melhores condições de vida.

Isso justifica o fato de, hoje, Marliéria estar entre as 110 cidades com as menores

Sedes municipais em Minas Gerais, abrigando pouco mais de 900 indivíduos. A

população rural, predominante, corresponde a aproximadamente oitenta por cento

dos seus 4.012 habitantes, segundo o Censo do IBGE (2010).

Gráfico 1 - Evolução da população do município de Marliéria

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

1970 1980 1991 2000 2010

Evoluçao da População

Fonte: IBGE

No Distrito de Cava Grande está a maior concentração populacional do município:

quase o dobro dos residentes no núcleo original, que está a 20 Km de distância. Por

isso, os 1.800 cavagrandenses sofrem a influência direta do município de Timóteo

para atendimento de suas necessidades básicas, em função da maior proximidade e

facilidade de acesso, inclusive por via pavimentada.

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7

A comunidade de Cava Grande se formou com a introdução da silvicultura nos anos

1950, momento em que as Companhias Acesita Florestal - CAF e Belgo Mineira

empregavam grande contingente humano para produzir o carvão vegetal a partir de

suas reservas florestais.

Outros sete aglomerados rurais se fazem presentes em Marliéria, em tamanhos de

população menores. Algumas com a mesma história de origem de Cava Grande;

outras que se sustentam na economia de subsistência, desde seu nascedouro até

hoje.

Chega-se à maioria destas comunidades por estrada de chão, o que se constitui em

problema de acesso durante o período das chuvas, além de dificultar os serviços de

saúde durante todo o ano. Porém, a pavimentação da estrada que liga o PERD à

Sede do município está em fase final de conclusão, beneficiando algumas

comunidades próximas.

Figura 2 - Localização dos povoados e comunidades no município de Marliéria

Fonte: Adaptado pelo autor a partir do Censo 2010 (IBGE) e Instituto Estadual de Florestas (IEF)

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8

A ocupação no entorno da reserva natural tem sido motivo de especial atenção por

parte das autoridades ambientais, tanto do ponto de vista da ocupação espacial

quanto da sustentabilidade econômica.

1.4. Economia

O município sobrevive como a maioria daqueles de pequeno porte. A administração

municipal dependente dos repasses governamentais, especialmente o Fundo de

Participação dos Municípios – FPM, do governo federal, e a população recostada

nos soldos provenientes da ocupação em cargos públicos diversos, além de

aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS.

Conforme destaca o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS, 340 famílias,

entre as quase mil residentes no município, são beneficiárias do Programa Bolsa

Família, o que representa aproximadamente 1.300 pessoas.

Gráfico 2 - Evolução do PIB per capita

R$ 0,00

R$ 1.000,00

R$ 2.000,00

R$ 3.000,00

R$ 4.000,00

R$ 5.000,00

R$ 6.000,00

2005 2006 2007 2008 2009

PIB PerCapita

Fonte: Fundação João Pinheiro

Uma opção para o incremento da economia local está baseada no desenvolvimento

do turismo. Neste sentido, Marliéria tem muito a crescer, primeiro devido ao seu

clima de montanha, segundo pela sua localização próxima ao Vale do Aço e, por

último, nem por isso menos importante, por abrigar o Parque Estadual do Rio Doce.

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9

Ao serem discutidos elementos como a emancipação municipal há que se perguntar

“de qual emancipação?”. Salvo raras exceções, os municípios pequenos não

conseguem caminhar por conta própria. Dados recentes apontam que, em Minas

Gerais, 92% dos municípios têm menos de 50 mil habitantes e, consequentemente,

arrecadam menos impostos, geram menos receita própria.

1.4.1. Indicadores Sociais

As estatísticas sobre alguns aspectos da vida da população marlierense retratam,

em conjunto, seu estado e permitem conhecer o seu nível de desenvolvimento

social.

Segundo Januzzi (2005), em uma perspectiva programática, os indicadores sociais

permitem o conhecimento sobre a realidade do município e se constituem em

instrumento operacional para monitoramento da realidade social, para formulação e

reformulação de políticas públicas. Os indicadores sociais são úteis quando se têm

ideia do que se quer investigar ou avaliar.

Dentre os vários Indicadores Sociais, o consenso entre os estudiosos estabelece um

conjunto mínimo composto por informações sobre as características da população,

dinâmica demográfica, mercado de trabalho e rendimentos, saúde, educação,

segurança pública, condições de vida das famílias e infraestrutura, apresentando o

número de pessoas que têm casa com esgoto conectado à rede geral, água tratada

e coleta de lixo.

Tabela 1 - Indicadores de infraestrutura dos domicílios2 e Renda per capita mensal3

Abrangência Banheiros Água Esgoto Energia RPC

Brasil 97,36% 82,85% 55,45% 98,73% R$ 830,85 Minas Gerais 98,74% 86,28% 75,37% 99,29% R$ 773,41

RMVA 99,45% 84,63% 89,23% 99,80% R$ 700,04

Colar Metropolitano 98,00% 64,63% 63,40% 98,84% R$ 441,33

Marliéria 98,70% 49,00% 79,50% 99,10% R$ 475,80

2 IBGE, Censo 2010. Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA. Banco de Dados Agregados. Resultado do Universo – Características da população e dos Domicílios.

3 Fundação João Pinheiro – FJP. Renda per capita mensal: valor e taxa de crescimento anual. Municípios de MG, Minas Gerais e Brasil 2000 e 2010.

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10

Segundo o IBGE, a infraestrutura básica oferecida no município de Marliéria o

coloca à frente dos demais do Colar Metropolitano, pela existência de banheiros,

coleta de esgoto e energia nos domicílios, assim como supera as médias estadual e

nacional.

A cobertura dos domicílios por rede de água tratada é o pior indicador apresentado

(49%), abaixo de todas as médias listadas.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD

(2000), entre os 853 municípios mineiros, Marliéria ocupava a 418ª posição no

ranking de desenvolvimento humano. Em nível Brasil, figurava no número 2.413,

ante 5.507 localidades.

Tabela 2 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDH4

IDH Abrangência IDH-M

Renda Longevidade Educação

Brasil 0,766 0,723 0,727 0,849 Minas Gerais 0,773 0,711 0,759 0,85

Marliéria 0,731 0,613 0,75 0,83

A renda per capita verificada para o município no ano 2000 foi de R$ 299,29,

evoluindo para R$ 475,80 em 2010, segundo a Fundação João Pinheiro – FJP. Este

indicador se situa abaixo das médias para Minas Gerais e o Brasil.

Tabela 3 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB5

Abrangência 4ª série/ 5º ano 8ª série/9º ano

Brasil 4,4 3,6 Minas Gerais 4,6 3,8

Marliéria 4,5 3,5

Na primeira medição do IDEB, o município de Marliéria ficou entre a média nacional

e estadual na avaliação da 4ª série/5º ano, e abaixo do estado e do país na 8ª

série/9º ano. O valor do IDEB é obtido pela multiplicação do indicador de rendimento

(fluxo) pela nota média padronizada (proficiência). No caso em tela, ambos os

indicadores foram considerados “razoáveis”.

4 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD (2000).

5 Ministério da Educação. IDEB (2007)

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11

Todos os programas sociais oportunizados pelos governos federal e estadual estão

presentes no município.

1.4.2. Arrecadação

Semelhante à realidade da grande maioria dos pequenos municípios brasileiros,

Marliéria conta com poucos recursos próprios de arrecadação e depende quase

exclusivamente das Transferências Intergovernamentais. Desconsiderando-se os

efeitos da inflação, nota-se que tais receitas praticamente duplicaram entre os

mandatos de 2001-2004 e que, somente nos anos de 2009-2010, a soma dos

recursos correspondem a 73,5% em relação aos quatro anos anteriores.

Tabela 4 - Síntese das contas municipais (2001-2011)6

Contas Maria Inês de

Castro Vicente

Paranhos Waldemar

Nunes

2001-2004 2005-2008 2009-2010

Receitas 13.662.120,09 24.046.197,21 17.677.798,12

Transferências Intergovernamentais 12.892.905,75 23.132.377,01 17.079.565,42

Recursos Próprios 769.214,34 913.820,20 598.232,70

Despesas 12.819.012,10 24.372.526,71 16.672.104,43

Legislativa 656.266,79 1.110.440,87 813.006,11

Judiciária 0,00 11.644,50 7.731,89

Administração e Planejamento 3.064.603,32 5.437.927,67 3.851.413,96

Defesa Nacional e Segurança Pública 0,00 104.932,45 189.165,52

Assistência e Previdência Social 491.032,67 1.383.946,78 1.222.233,71

Saúde (18%) 1.986.904,77 4.769.244,94 3.286.731,02

Educação (25%) 3.855.295,55 5.681.969,63 4.454.482,83

Cultura 0,00 310.407,07 50.250,30

Obras (Habitação e Urbanismo) 758.836,64 1.775.775,26 327.665,51

Saneamento e Gestão Ambiental 808.173,25 731.239,83 114.954,90

Agricultura 393.397,67 412.571,73 521.259,38

Comércio/Serviço/Energia/Transporte 568.614,06 1.803.436,96 1.286.508,97

Desporto e Lazer 140.990,62 99.062,90 75.098,01

Comunicação 0,00 151.079,46 123.558,06

Outros 94.896,76 588.846,66 348.044,26

6 Dados compilados pelo autor a partir das informações constantes na Secretaria do Tesouro Nacional. FINBRA. Disponível em www.tesouro.fazenda.gov.br

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12

Os períodos analisados na tabela 4 apresentam como chefes do Executivo os

mesmos pré-candidatos para a eleição de 2012.

Num olhar mais preciso dos dados obtidos junto à Secretaria do tesouro Nacional -

STN, pode-se depreender que foram obedecidos os percentuais constitucionais de

aplicação das receitas nas áreas de educação e saúde, com pequenos desvios.

Para o atual governo, há uma drástica redução nos investimentos em obras.

Enquanto os percentuais se situavam entre 5,5 e 7,4 nos governos anteriores, neste

mandato não chegam a 2%. Na mesma linha estruturante, o saneamento ambiental

contou apenas com 0,6% nesta gestão contra quase 6% no governo Maria Inês.

Para o desporto e lazer, com foco quase que exclusivo na juventude, as despesas

foram reduzidas à metade nos dois últimos mandatos, se comparados ao período

2001-2004.

Porém, no mandato do atual prefeito Waldemar Nunes e, do anterior, Vicente

Paranhos, os gastos com a comunicação, mesmo inferiores a 1%, já aparecem em

nas prestações de contas.

1.5. Organização Social

Na malha social é onde as forças políticas se apresentam mais espontaneamente.

Sem estar ligado a uma entidade – de preferência, mais de uma ou várias –, torna-

se impossível vislumbrar uma carreira política, especialmente nas pequenas

cidades.

Em Marliéria há várias entidades com trabalhos sociais relevantes e atuantes, que

vivenciam de perto o dia a dia da cidade e que, portanto, precisam ser destacadas:

Sindicato dos Trabalhadores Rurais, um dos mais atuantes da região; Associação

Feminina, que reúne dezenas de mulheres da Sede; Grupo de Teatro e da Terceira

Idade, com participação de moradores da Sede; Projeto Somma Cultural; projeto

Marliéria Viva! e realização do evento “Apareça na Praça”; ONG Amigos do Parque,

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13

que abrange integrantes de Marliéria e também de outras cidades circunvizinhas ao

PERD.

1.5.1. Veículos comunicacionais

Fazer chegar a informação às várias comunidades existentes no município é algo

desafiador. Primeiro pela topografia montanhosa; segundo pela tipologia de veículo

de comunicação; e terceiro pelo tamanho das populações de cada comunidade. Na

Sede e em Cava Grande há cobertura por telefonia (Oi e Claro). O sinal de internet

banda larga chega às duas regiões via ondas de rádio e discado.

Até os anos 1980, o sinal de TV chegava em baixa qualidade, devido ao uso de

estações retransmissoras de sinais de baixa potência. Com o advento das

parabólicas, a qualidade melhorou, mas as notícias que chegavam só diziam

respeito aos grandes acontecimentos estaduais, nacionais e internacionais. Havia

pouca ou nenhuma abordagem sobre os assuntos regionais.

Já o rádio, com suas estações na RMVA (AMs e FMs), tratava da realidade regional

e transmitia as notícias e mensagens voltadas aos interesses dos cidadãos

marlierenses, ainda que em pequena quantidade. Não há sequer uma rádio

comunitária no município.

Imprensa escrita só mesmo os jornais da RMVA, com pequeno espaço para as

publicações locais, mesmo assim sem fazer chegar às comunidades mais distantes

da Sede e de Cava Grande. Bimestralmente, a prefeitura faz chegar a todas as

residências o Informativo das realizações do período.

Há grupos de marlierenses que se organizam através de blogs e grupos de

discussão pela internet. Ligados à Sede existem o marlieriaonline7, marlieria15kg8 e

7 http://www.multiverse.com.br/marlieria/ 8 marlieria@ yahoogroups.com

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14

blog do Tony Ramos9. Os cavagrandenses e região se servem do blog da vizinha

Baixa Verde10 (Dionísio/MG).

Ainda sobre a mídia internet, há vários sites que retratam a realidade do município

com informações desatualizadas, no geral.

É comum aparacerem folhetos apócrifos à véspera das eleições. Normalmente são

apimentados e dizem respeito aos malfeitos de um ou outro ator político do

município. Junto com o boca-a-boca, é o grande “veículo de informações” sobre os

políticos e suas mazelas. Se não conseguem informar, pelo menos confundem.

1.6. Administração municipal

O prédio central da administração – o Paço Municipal – se situa na Sede do

município.

Figura 3 – Organograma do Primeiro Escalão da Administração Municipal de Marliéria

Fonte: Adaptado pelo autor a partir das informações do Departamento de Administração da Prefeitura

Municipal de Marliéria

9 http://blogdotony.com.br/ultimas-noticias-de-marlieria-mg/ 10 portalbaixaverde.blogspot.com/

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15

Subordinados diretamente ao gabinete do prefeito, existem quatro assessorias e 11

departamentos. No total são 330 funcionários públicos municipais. Desse

contingente, 85% são profissionais concursados, que preenchem os diversos níveis

funcionais, segundo Geraldo Carneiro – secretário de Administração. Lotados na

Sede são 60% e em Cava Grande, os demais.

Em Cava Grande funciona a subprefeitura, num espaço físico anexo à unidade

municipal de saúde. Este apêndice da administração municipal foi criado para

encurtar a distância entre a população local e o centro de poder. Neste ambiente

funcionam também os mesmos departamentos vinculados ao prefeito.

1.6.1. Câmara de Vereadores

Instalada no prédio onde funciona a sede da administração municipal, a Câmara de

Vereadores opera, salvo raras vezes, como o braço do Executivo no poder

Legislativo. Na maior parte dos casos, em eleições de cidades pequenas o prefeito

eleito obtém maioria na Câmara nos primeiros meses do mandato, alterando ou não

de posicionamento a depender das conjunturas políticas que se apresentarem

adiante.

Em Marliéria são nove vereadores com assento na Câmara Municipal, podendo as

vagas serem ampliadas para 11, de acordo com a Proposta de Emenda

Constitucional 58 em análise no Judiciário. Também apresentada como novidade

para as eleições de 2012, a proporcionalidade de gênero 70/30 é um elemento novo

que terá seus impactos na formação das chapas de vereadores.

As regras eleitorais brasileiras são regidas pela lei 9096/95, que dispõe sobre os

partidos políticos e pela lei 9504/97 que estabelece as normas para as eleições.

Dentre os atuais vereadores de Marliéria não há representante do gênero feminino

que, histórica e localmente, enfrenta maiores dificuldades para se eleger do que os

homens.

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16

Na composição da Câmara, o PT, partido do prefeito, conta com apenas um

representante. PP e PSDB têm dois vereadores cada, enquanto PMDB, PTB, PPS e

PSC também contam com uma vaga. Ou seja, o chefe do Executivo enfrenta sérias

dificuldades na composição da maioria para garantir a aprovação de matérias do seu

interesse. Um exemplo disso foi o placar apertado de 5 x 4 favorável ao projeto de

instalação da COPASA no município, em 2010, uma promessa de campanha do

prefeito atual. Mas, logo em seguida, o Ministério Público interveio no processo,

alegando irregularidades na tramitação da proposição no Legislativo.

1.7. Perfil do eleitorado

Marliéria se encaixa na estatística entre os 2.018 municípios brasileiros com menos

de 5 mil eleitores, segundo o TSE, fazendo parte também na lista daqueles que

sofrem com a redução de sua população residente ao longo dos tempos.

O envelhecimento de seus moradores e a baixa taxa de natalidade, especialmente

na Sede, explicam a maior proximidade entre o número de eleitores e o quantitativo

total dos habitantes do município.

Este indicador, cuja média se situava em 77% até o ano de 2006, sofreu acréscimo

nos anos seguintes, chegando, hoje, a quase 88%. Ou seja, entre cada 10

habitantes do município de Marliéria, praticamente nove são eleitores.

Em análise comparativa com os municípios do entorno e de mesmo porte, as

proporções (eleitor/população) são de 89% em Antônio Dias, 105% em Córrego

Novo, 83% em Dionísio, Pingo d’Agua e São José do Goiabal e 87% em Jaguaraçu.

Tal percepção desta discrepância na Sede do município pode ser explicada a partir

do comportamento das primeiras gerações emigrantes, que nos anos 1970 a 1990

saíram para tentar vida melhor em outras praças, e ainda mantêm lá a sua base

eleitoral. Em princípio porque havia uma imposição por parte dos pais – ordem esta

seguida à risca –, que viviam intensamente as disputas políticas locais. Havia, ainda,

o voto segundo a tradição familiar.

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17

Retornar a cidade natal para dar o seu voto a um conhecido, amigo ou parente, se

mostrava um ato mais que de cidadania: um acontecimento social.

Gráfico 3 - Eleitorado e população no município de Marliéria (1990-2010)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010

População X Eleitorado

Habitantes Eleitores

Fonte: IBGE, TRE/MG e TSE

Já seus sucessores, inseridos em um sistema de valores, crenças e anseios

diferenciados, cuja independência se mostra quase ao nascer, optam por maior

comodidade (e coerência) ao cumprirem sua “obrigação cívica” no próprio ambiente

em que residem.

Segundo relatos de políticos mais antigos, em certa época houve exploração das

falhas da legislação para realizar transferências de eleitores sem qualquer vínculo

com o município. Essa prática, que constitui crime sob a denominação de “captação

fraudulenta de sufrágio” (Lei 9.504, de 30/09/1977), está cada dia menos comum,

graças à possibilidade do cruzamento de múltiplas informações do eleitor.

Outra situação comentada era a votação de eleitores já falecidos. Este tipo de fraude

também vem sendo reduzido graças à tecnologia e num futuro próximo tenderá a

zero, pela utilização das urnas biométricas, já testadas e aplicadas em alguns

municípios brasileiros.

Na Sede do município há registrados quase 30% a mais de eleitores em relação à

sua população. Em raríssimas ocorrências, algum eleitor daquelas seções é

proveniente das regiões rurais mais próximas.

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Tabela 5 - População e eleitores por localidade no município de Marliéria

População11 Eleitores12 Setor

Localidade Qtd Seção Qtd Relação

Eleitor / População

Centro 918 157 a 161 1157 126,03% Onça Sede

Trindade 260 166 227 87,30%

117,48%

Cava Grande 1.926

Santo Antônio 299

Mundo Novo

Antunes 203

Celeste 149

162 a 165 e 194

1777 68,96%

Santa Rita 244

Cava Grande

PERD 13 167 361 140,47%

75,44%

Total 4.012 3.522 87,79%

Ocorre o oposto ao serem analisados os dados da região de Cava Grande. Mesmo

incluindo as populações mais próximas daquele setor, a proporção geral é de 75%.

1.7.1. O voto dos analfabetos

O direito voto só foi permitido ao analfabeto em 1985. De acordo com o artigo 14 da

Constituição Federal de 1988, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para

os cidadãos analfabetos, que, no entanto, são inelegíveis.

Apesar disso, o voto do analfabeto ainda é polêmica. Uma corrente no Congresso

Nacional defende que falta discernimento suficiente ao analfabeto para identificar o

bem comum; enquanto outra ala, no entanto, considera que o sufrágio universal e

democrático garante a participação dos analfabetos que, embora sem saberem ler e

escrever, não estão alheios da vida social, aos fatos econômicos e às decisões

governamentais.

Em Marliéria, aproximadamente 10% da população são analfabetos, em geral

moradores da zona rural.

11 IBGE, Censo 2010

12 Tribunal Superior Eleitoral, outubro de 2010

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19

1.7.2. O peso das famílias

Numa pequena cidade com as características de Marliéria, o “peso” das tradicionais

famílias, normalmente as mais bem posicionadas econômica e socialmente, se faz

notar de forma evidente num processo eleitoral. Na Sede, as mais influentes são

Castro, Moreira, Assis, Quintão, Borges, Araújo, Torres e Lana, todas com fortes

vínculos históricos com o município.

Já em Cava Grande, essas famílias já não têm tanta influência direta sobre os

eleitores locais, devido à distância da Sede e à própria composição social do Distrito,

com estreitas ligações com o município de Timóteo.

Nas demais localidades, há um misto entre a tradição da Sede e a população sem

lastro familiar, por abrigar fazendas e outras atividades agropecuárias. Os

proprietários, em geral, adveem da Sede. Já os empregados são remanescentes de

outras regiões.

1.8. Retrospecto das últimas eleições

A partir das eleições de 1996, quando Maria Inês de apresentou e venceu as

eleições, um novo desenho político tomou forma no município de Marliéria. Nomes

até então ausentes dos cenários de disputa se apresentaram com força e novidade,

num momento em que antigos políticos já depunham suas armas.

Citem-se os ex-prefeitos José Marcos Borges (1976 e 1992) e José Godoy Quintão

(1980 e 1988), este último o precursor da candidata pelo PMDB, Maria Inês de

Castro. Surgia também ali, o principal embate que ainda perdura entre as correntes

lideradas pelo atual prefeito Waldemar Nunes e sua principal concorrente.

Maria Inês foi vencedora em três eleições. Diretamente, nos anos de 1996 e 2000.

Indiretamente em 2004, quando fez sucessor o seu então secretário de saúde

Vicente Paranhos, com expressiva vitória sobre Paulo Pires (PT), num placar dos

mais elásticos já verificados na história do município.

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Porém, em 2008, a aliança que garantiu a sucessão não foi mantida. Houve um

racha e os aliados se tornaram concorrentes, oportunizando a eleição do atual

prefeito Waldemar Nunes por uma diferença de apenas 36 votos sobre o segundo

colocado.

Tabela 6 - Retrospectiva das eleições municipais de Marliéria (1996 a 2008)

Resultado da eleição13 (%) Candidato Partido

1996 2000 2004 2008

Maria Inês de Castro PMDB 50,62 53,39 - 29,77 Vicente Paranhos PSDB - - 71,75 34,53

José Marcos PTB - 34,70 - -

Waldemar Nunes PTB / PT 49,38 - - 35,70

Paulo Pires PSB / PT - 11,91 28,25 -

Total 100,00 100,00 100,00 100,00

Importante destacar, nesta dança partidária, que os candidatos Waldemar Nunes e

Paulo Pires experimentaram a anuência popular pelo PTB e PSB, respectivamente.

Mesmo em segunda tentativa, quando sustentaram candidaturas pelo PT, nunca

houve manifestação de apoio de um em relação ao outro. Por sua vez, a pré-

candidata Maria Inês de Castro se mantém fiel ao PMDB, legenda pela qual

concorrerá pela quarta vez ao cargo majoritário neste ano.

As chapas (prefeito e vice) que concorreram em 2008 eram compostas por:

1) Waldemar Nunes de Souza (PT) e Adalberto José dos Santos (PT)

2) Maria Inês de Castro Mendes (PMDB) e Vicente Jorge (PMDB)

3) Vicente Paranhos dos Santos (PSDB) e Kaster Abreu (PPS)

1.9. Representação partidária

Histórico da hegemonia dos partidos políticos nas prefeituras de Minas Gerais, nos

anos 2004 e 2008, apresenta crescimento de 29% para o PT e de 5% para o PSDB,

quando se mantiveram como cabeça de chapa. O PMDB recuou 15% e o PP, 21%,

segundo dados do TSE.

13 Dados do Tribunal Superior Eleitoral – TSE.

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Dentro do Colar Metropolitano, ao serem comparados os dados de Marliéria com os

de alguns municípios de mesmo porte, o número de partidos registrados conta 15

siglas. Porém, em entrevista pessoal com os presidentes consultados no município,

foram apontados apenas 11 legendas em atividade.

Tabela 7 - Eleitores e filiados a partidos políticos em municípios do Colar Metropolitano do Vale do Aço

Município Eleitores14(E) Partidos Filiados (F) % (F)/(E)

Antônio Dias 8461 19 1074 12,69 Córrego Novo 3290 19 844 25,65

Dionísio 7296 14 1657 22,71

Jaguaraçu 2600 17 559 21,50

Marliéria 3522 15 820 23,28

Pingo d’Agua 3684 16 853 23,15

São José do Goiabal 4707 12 720 15,30

Pelas contas do TSE, os 15 partidos políticos representados em Marliéria totalizam

pouco mais de 800 filiados. Isso corresponde a um quarto dos eleitores cadastrados

no município.

Tabela 8 - Partidos políticos registrados em Marliéria

# Nomenclatura Sigla Presidente Filiados15

%

1 Partido Progressista PP Geraldo Rodrigues (Irim) 219 26,71

2 Partido dos Trabalhadores PT Maria de Lourdes Quintão Araújo 91 11,10

3 Partido Democrático Trabalhista PDT Júlio César Morais (Teco Bocão) 81 9,88

4 Partido Socialista Brasileiro PSB Vânia Condessa de Araújo 72 8,78

5 Partido do Movimento Democrático Brasileiro PMDB Maria Inês de Castro Mendes 56 6,83

6 Partido da Social Democracia Brasileira PSDB José Maria Martins de Morais 56 6,83

7 Partido Trabalhista Brasileiro PTB Ewdard Borges Castro 53 6,46

8 Partido Social Democrático PSD Rogério Borges de Castro 43

5,24

9 Partido Social Cristão PSC Antônio Andrade 38 4,63

10 Partido Popular Socialista PPS - 35 4,27

11 Democratas DEM - 28 3,42

12 Partido Verde PV José Carlos Mateus 22 2,68

13 Partido da República PR - 17 2,07

14 Partido Comunista do BRASIL PCdoB - 5 0,61

15 Partido Republicano Brasileiro PRB - 4 0,49

TOTAL 820 100,00

Fonte: Adaptado pelo autor a partir das entrevistas pessoais e consultas ao site do TSE.

Segundo contagem dos presidentes de cada partido consultados, a totalização pode

chegar a 958 filiações. Há a inclusão do PTdoB (12 filiados) e a extinção local do

14 http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas-do-eleitorado/quantitativo-do-eleitorado/consulta-por-municipio-zona 15 http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas-do-eleitorado/estatisticas-do-eleitorado/filiados

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PR, PCdoB, DEM, PRB e PPS, com a transferência de seus seguidores para outros

partidos.

A filiação é condição sine qua non para o postulante a cargos públicos. Segundo a

Lei 9.096 (de 19/09/1995), a Resolução nº 19.406 (de 05/12/1995) e a Resolução nº

23.117 (de 20/08/2009), “para concorrer a qualquer cargo eletivo, o eleitor deve

estar filiado ao respectivo partido político até pelo menos um ano antes da eleição”.

A volatilidade eleitoral, que consiste na instabilidade dos eleitores quanto à

identificação ideológica a uma sigla partidária, para o cargo majoritário em Marliéria

é de 63% (1992 e 1996), 15% (1996 e 2000), 100% (2000 e 2004) e 37% (2004 e

2008).

Para a Câmara de Vereadores, essa volatilidade eleitoral verificada entre 1992-1996

foi 49,5%, em 1996-2000 (43,4%) e 2000-2004 (43,0%). Em 2004-2008 foi de

20,4%, quando estiveram presentes à cena política 14 partidos.

São apresentados a seguir os principais partidos concorrentes às eleições no ano de

2012 em Marliéria, que tem entre os seus filiados os candidatos citados até então

como possíveis concorrentes ao cargo majoritário.

1.9.1. O Partido dos Trabalhadores

Desde o início dos anos 1980, o PT é, sem sombra de dúvidas, a agremiação

política que mais cresceu no contexto regional. A partir das eleições de 1988,

quando o partido venceu a disputa nos municípios de Ipatinga e Timóteo, além de

eleger um bom número de representantes nas Câmaras Municipais, a influência

petista se espalhou para outros municípios do Vale do Aço.

Logo em seguida, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso, Belo Oriente, Naque,

Periquito e Marliéria também passaram a contar com a atuação do partido.

Lideranças políticas, como o ex-prefeito Chico Ferramenta (Ipatinga), o ex-prefeito

Geraldo Nascimento (Timóteo) e o atual prefeito Chico Simões (Fabriciano),

especialmente, gozam de prestígio político nas cidades da região, o mesmo

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acontecendo com várias lideranças que já ocuparam ou ainda ocupam vagas na

Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, como Cecília Ferramenta, Ivo José,

Padre João, entre outros.

O Partido dos Trabalhadores foi criado em Marliéria no ano de 1980 e seus

fundadores também participaram da Comissão Regional de criação do Partido,

juntamente com militantes de Ipatinga, Nova Era, João Monlevade e outras cidades

da região.

Após lutar na campanha pelas Diretas Já, o Partido participou da primeira eleição

direta, após o período da ditadura militar, no Município em 1982. Além desta eleição,

o Partido também participou das eleições para o cargo majoritário no município nos

anos de 1988, 1994, 2004 e em 2008, sempre sem fazer coligações. Nas eleições

de 1988, no calor do crescimento regional do Partido nas cidades vizinhas de

Timóteo, Ipatinga e João Monlevade, o PT teve grande chance de vitória. Com uma

participação muito grande dos trabalhadores da Acesita Energética e de moradores

Distrito de Cava Grande na Convenção do Partido, uma chapa com quatorze

vereadores, prefeito e vice foi escolhida para a disputa.

Segundo Geraldo Carneiro, um dos fundadores do partido, “por um ato de

leviandade do presidente do Sindicato da Extrativa na ocasião, a chapa foi desfeita

por um racha interno do Partido, resultando na criação do PSB, divisão dos

candidatos, eleitores e o resultado foi nefasto para o PT nesta eleição”.16

O Partido sagrou-se vencedor em 2008. Ao longo de sua história, apenas um

vereador foi eleito pela sigla no município.

1.9.2. O Partido da Social Democracia Brasileira

A força expressiva do PSDB na região está estreitamente ligada à imagem do ex-

governador e atual senador Aécio Neves, que em 2010 deixou o governo mineiro

nas mãos de seu aliado Antônio Anastasia.

16 Informação verbal fornecida durante entrevista realizada em Marliéria/MG, no dia 25 de janeiro de 2012.

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No rastro dessa trajetória vitoriosa, o partido dos tucanos conta com simpatizantes

influentes na política de Marliéria e região. Antecessor de Waldemar Nunes, o

prefeito Vicente Paranhos foi eleito prefeito sob esta sigla. O PSDB foi fundado em

Marliéria no ano de 1990.

1.9.3. O Partido Progressista

Talvez o partido de menor representatividade na RMVA, já que conta com poucos

ocupantes de cargos eletivos nas cidades, o PP não apresenta uma grande

liderança regional. Mas, ainda assim, encontra apoiadores, especialmente em

municípios pequenos, onde há uma grande pulverização de legendas partidárias,

formadas de acordo com interesses de grupos específicos de cada localidade.

Fundado no ano de 2003 em Marliéria, o PP possui um pré-candidato, Lalado, com

grande potencial eleitoral, que desfruta de respaldo junto à população. Conta ainda

com dois vereadores na atual legislatura: Ataídes e Irim, em Cava Grande, este

último, o mais bem avaliado da Câmara segundo a pesquisa de opinião realizada.

1.9.4. O Partido do Movimento Democrático Brasileiro

Um dos principais partidos do país também encontra adeptos nos pequenos

municípios. Em Marliéria, o PMDB conta com a liderança de Maria Inês de Castro

para tentar retomar a prefeitura. Além disso, o partido é bastante representativo na

sociedade local, com apoio junto à população da Sede especialmente. O partido foi

fundado em Marliéria no ano de 1980 e tem como liderança regional o ex-prefeito de

Ipatinga Sebastião Quintão, que, além de tudo, é nascido na cidade de Marliéria.

1.9.5. O Partido Democrático Trabalhista

A principal liderança regional do PDT é o atual deputado estadual Luiz Carlos de

Miranda, metalúrgico de Ipatinga. Na eleição de 2010, o parlamentar obteve

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expressivas votações em todos os municípios do Vale do Aço e, apesar de sua

imagem controversa e polêmica, tem cacife para influenciar na projeção de uma

candidatura própria do partido no próximo pleito.

O PDT foi fundado em Marliéria no ano de 1996.

1.10. Geopolítica

Desde a emancipação do município, em 1953, todos os prefeitos eleitos eram

remanescentes da Sede. Logo, a composição da chapa majoritária encabeçada pelo

prefeito da Sede com o vice da área rural fazia parte da estratégia.

Até os anos 1990 era essa a ação natural. A população se apresentava mais

numerosa no núcleo original do município.

Com o crescimento do Distrito de Cava Grande, o eixo de poder começou a se

mover para fora da Sede. A princípio, a presença do vice, oriundo desse Distrito,

tornou-se obrigatória. Hoje, Cava Grande já apresenta candidato próprio ao cargo

majoritário e os eleitores totalizam mais de 50% do total do município.

Tabela 9 - Resultado da eleição de 2008 por seção eleitoral

Waldemar Nunes

Maria Inês de Castro

Vicente Paranhos Total (TT)

Seção Localidade

Freq % Freq % Freq % Freq %TT

157 93 48,69 43 22,51 55 28,80 191 158 80 46,51 33 19,19 59 34,30 172

159 132 56,17 54 22,98 49 20,85 235

160 127 54,51 38 16,31 68 29,18 233

161

Sede

137 58,55 40 17,09 57 24,36 234

34,72

162 52 15,81 119 36,17 158 48,02 329 163 64 20,06 109 34,17 146 45,77 319

164 68 20,18 124 36,80 145 43,03 337

165 69 22,19 137 44,05 105 33,76 311

194

Cava Grande

45 21,74 93 44,93 69 33,33 207

49,01

166 Trindade 98 49,49 46 23,23 54 27,27 198 6,46

167 Santa Rita 130 43,19 77 25,58 94 31,23 301 9,81

Total 1095 35,70 913 29,77 1059 34,53 3067 100,00

Fonte: TSE

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Nas eleições de 2008, o Distrito apresentou um novo parâmetro na distribuição de

forças na política marlierense, ao impor uma forte derrota ao atual prefeito Waldemar

Nunes. Enquanto em Cava Grande a oposição obteve 1.205 (80%) votos, contra 298

(20%) do atual prefeito, na Sede foi derrotada, ainda que por pequena margem, de

53% a 47%.

2. AS ELEIÇÕES MAJORITÁRIAS DE 2012

O ano de 2012 marca um novo período para o processo eleitoral nacional. Na

esteira das discussões, há um conjunto de propostas em tramitação nas casas

legislativas, que podem interferir nos rumos das disputas políticas de todo o país.

Vão desde o financiamento de campanhas até a discussão da validade da Lei da

Ficha Limpa, que pode vir a ter seus efeitos na realidade de Marliéria.

Município este que se prepara para uma possível reeleição de seu primeiro prefeito

eleito pelo PT.

2.1. Metodologia

A metodologia para composição deste diagnóstico se pautou nos levantamentos

realizados, tendo como fontes primárias entrevistas em profundidade, reuniões

setoriais e pesquisa quantitativa. Como fontes secundárias foram utilizados os

arquivos do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística e Fundação João Pinheiro – FJP. Outros conteúdos foram acessados das

páginas eletrônicas de organizações não governamentais, governos municipal,

estadual e federal, dentre outros.

As reuniões e entrevistas realizadas pelo próprio autor ocorreram no mês de

setembro de 2011, pouco antes da realização da pesquisa quantitativa de opinião.

Foram ouvidas as lideranças políticas, religiosas e representantes da associação

feminina marlierense, grupo da terceira idade e sindicato dos trabalhadores rurais.

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Os assuntos foram tratados obedecendo-se a um roteiro pré-estabelecido cujos

relatórios e suas folhas de respostas encontram-se arquivados e em poder do autor.

Num primeiro momento foram tomadas as opiniões individuais e, em separado, dos

nove servidores do primeiro escalão da prefeitura municipal (secretários e gerentes).

A eles foram dirigidas questões pessoais concernentes ao andamento da

administração do prefeito Waldemar Nunes:

a) compreensão sobre a importância da função que desempenha para o bom

andamento e imagem da administração;

b) nível de confiança na administração e na pessoa do prefeito;

c) quais ações foram e/ou estão sendo desenvolvidas para dar suporte ao

governo e “dourar” a imagem do prefeito;

d) quais os principais problemas, desafios e limitações apresentados, e as

possíveis soluções para cada caso;

e) as demandas da população e promessas de campanha não cumpridas até

o momento;

f) o nível de engajamento pessoal na condução das questões políticas na

administração;

g) como vê o cenário político para a eleição majoritária de 2012;

h) quais as atividades e instrumentos utilizados no processo comunicacional

com a comunidade, e a freqüência com que isso ocorre;

Dentre outros assuntos.

Num segundo momento foram realizadas reuniões setoriais, em grupo, nas

secretarias de saúde, educação, obras e turismo, abordando as mesmas questões,

o que veio balizar o questionário da pesquisa quantitativa aplicada à população logo

a seguir.

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As demais entrevistas (comunidade, lideranças e entidades) serviram como suporte

para a formação do perfil de cada pré-candidato e constituir, assim, seu currículo,

pontos fortes e pontos fracos.

As entrevistas com os pré-candidatos buscaram responder sobre as suas

motivações pessoais para participação no pleito, expectativas, plataforma de

governo, possíveis apoiadores, etc, atentando para a neutralidade como fundamento

propósito investigativo, melhor compreensão e participação do pré-candidato.

Afora os obstáculos naturais, como a distância do aluno de seu núcleo de

orientação, a elaboração deste documento foi prejudicada pela pouca

disponibilidade de tempo por parte dos sujeitos do processo, cujas agendas não se

alinhavam com a do entrevistador.

Alguns dados históricos eleitorais necessários não foram localizados ou não

constavam dos arquivos do Cartório da Comarca de Timóteo, nem do Tribunal

Regional Eleitoral de Minas Gerais – TRE. Junto a estes, soma-se o Tribunal

Superior Eleitoral – TSE que, além de não retornar os e-mails encaminhados,

apresentou indisponibilidade de acesso a sua página eletrônica por diversas vezes.

Importante ressaltar também a desconfiança advinda dos atores políticos

pesquisados, quando da realização das entrevistas. Muito mais que serem mineiros

recatados, assentava ali a poeira da dúvida sobre o efetivo interesse deste

pesquisador ao retratar a realidade política da localidade.

Foram substituídos por pseudônimos os nomes dos pré-candidatos para resguardo

de suas reais identidades. Os custos decorrentes da realização deste trabalho foram

absorvidos pelo próprio autor.

2.1.1. Pré-candidatos

Para composição deste estudo e avaliação de cenários com vistas à eleição

municipal de 2012 no município de Marliéria, foram considerados os nomes mais

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representativos apresentados pelas lideranças políticas ouvidas naquele instante

(setembro de 2011).

Os pré-candidatos avaliados neste estudo, sua biografia e partido são:

Tabela 10 - Pré-candidatos majoritários: biografia

WALDEMAR

NUNES DE

SOUZA

MARIA INÊS DE

CASTRO

MENDES

VICENTE

PARANHOS

DOS SANTOS

GERALDO M.

CASTRO

(LALADO)

KASTER LÚCIO

RODRIGUES

ABREU

PT PMDB PSDB PP PDT

Professor universitário, nascido no Piauí, 58 anos.

Um dos membros da primeira turma de professores

do colégio em Marliéria. É católico e casado com a

marlierense Inês de Castro, tem 3 filhos. Prefeito em

exercício, foi eleito em 2008 com 35,7% dos votos.

Dona de casa, 56 anos. Estudou até o ensino médio.

Nasceu e foi criada em Marliéria. Casada com

Vigilato, é mãe de 3 filhos. Foi Vereadora (2000-2003) e

Prefeita por dois mandatos (1997-2000 e 2001-2004) em

Marliéria.

Aposentado por invalidez, líder evangélico, 65 anos. Casado,

tem um filho adotivo. Estudou até o ensino

fundamental. Prefeito eleito em 2004 com 72% dos votos.

Ex-secretário de saúde do governo Maria Inês por dois

mandatos.

Empresário do setor de peças automotivas, 52 anos.

Filho de família tradicional marlierense. Casado com

Iara de Castro, é pai de três meninas. Ex-vereador e

presidente da Câmara de Marliéria (2000-2003). O pai é

ex-combatente da FEB.

Advogado atuante na área cível e criminal, 35 anos.

Casado, tem um filho. Nascido e criado em Cava

Grande. Formou chapa como vice de Vicente

Paranhos nas eleições de 2008. O pai, Antônio Abreu,

foi vice-prefeito nos dois mandatos de Maria Inês.

Fonte: Entrevista pessoal.

O que não impede, em função de alianças não consolidadas, questões pessoais,

eventuais acidentes e problemas não previstos, que outros nomes surjam durante os

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ajustes entre candidatos e coligações. Todavia, o planejamento estratégico aborda

algumas situações possíveis de ocorrência, num ambiente de maior previsibilidade

política.

2.1.2. Pesquisa quantitativa

Obedecendo-se rigorosamente aos indicadores de população do IBGE (Censo,

2010) e de estratificação do eleitorado (TRE, agosto/2011), a pesquisa quantitativa

foi aplicada a 347 indivíduos em todos os setores do município, proporcionalmente

ao tamanho da população. A margem de erro é de 5% para mais ou para menos,

com intervalo de confiança de 95%.

A responsabilidade técnica da produção de dados ficou a cargo da Praxis Pesquisa

e Mercado Ltda, com sede no município de Marliéria. O instituto está inscrito no

CNPJ sob no. 10.335.763/0001-47 e no Conselho Regional de Estatística – CRE,

sob o no. 078/5ª Região. Assina o relatório o estatístico Neander Ferreira de

Almeida, mestre em estatística pela UFMG, registrado no CRE/5ª Região sob o no.

7278. No currículo da Praxis figuram trabalhos de cunho político, desenvolvidos em

dezenas de municípios das regiões dos Vales do Aço e Rio Doce, Zona da Mata em

Minas Gerais, além de pesquisas de mídia, mercado e ad hoc.

No corpo deste estudo são apresentadas as tabelas com frequências simples das

respostas, em geral acompanhadas do cruzamento com o estrato de região

geográfica. As demais interpretações e cruzamentos (gênero, classe etária, religião,

ocupação e classe de renda) podem ser verificados consultando-se o relatório

completo da pesquisa, ANEXO A.

2.1.2.1. Perfil dos entrevistados

Segundo dados do IBGE, 29,40% da população de Marliéria estão localizados nos

setores Centro/Sede, Onça e Trindade. O pico do Jacroá é o divisor natural dessa

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região com a de Cava Grande, que compreende os demais 70,60% dos habitantes

do município.

Tabela 11 - Distribuição da amostra da pesquisa por localidade

Bairro/Localidade

Região Base Centro Onça Trindade

Cava Grande

Mundo Novo Antunes

Santo Antônio

Santa Rita Celeste

102 80 9 13 0 0 0 0 0 0 Sede

29,40% 78,43% 8,82% 12,75% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

245 0 0 0 167 11 7 26 21 13 Cava Grande

70,60% 0,00% 0,00% 0,00% 68,16% 4,49% 2,86% 10,61% 8,57% 5,31%

347 80 9 13 167 11 7 26 21 13 Total

100,00% 23,05% 2,59% 3,75% 48,13% 3,17% 2,02% 7,49% 6,05% 3,75%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Sua população é de maioria masculina (50,72%) e 60,20% tem idade superior a 35

anos. Os eleitores que farão sua estréia em 2012 somam apenas 1,7% do total.

Enquanto na Sede os católicos correspondem a quase 78% da população, em Cava

Grande estão na mesma proporção que os evangélicos (40,0%).

Tabela 12 - Síntese da amostra: gênero, faixa etária e religião

Faixa etária Religião Gênero Base

16 e 17 18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 59 60 ou + Católico Evang. Não tem NR

176 3 25 40 33 42 33 104 45 20 7 Masculino

50,72% 1,7% 14,2% 22,7% 18,8% 23,9% 18,8% 59,1% 25,6% 11,4% 4,0%

171 3 25 42 32 39 30 83 74 10 4 Feminino

49,28% 1,8% 14,6% 24,6% 18,7% 22,8% 17,5% 48,5% 43,3% 5,8% 2,3%

347 6 50 82 65 81 63 187 119 30 11 Total

100,00% 1,7% 14,4% 23,6% 18,7% 23,3% 18,2% 53,9% 34,3% 8,6% 3,2%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Em Marliéria está instalada a Escola Estadual Liberato de Castro, uma das mais

tradicionais no ensino de primeiro e segundo graus da Região Metropolitana do Vale

do Aço. Mesmo assim, os indicadores de escolaridade daqueles residentes na Sede

não diferem da região de Cava Grande. O número de analfabetos, em geral, está

próximo a 10% e se concentra mais entre as pessoas do sexo feminino. Em

compensação, 10% das mulheres possuem curso superior, contra apenas 3% dos

homens.

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Analisando-se a classificação de renda, em Cava Grande, 88% das famílias

recebem o máximo de 2 salários mínimos ao mês, contra 73% dos moradores da

Sede.

Esse foi o indicador que proporcionou a inclusão de Marliéria no PNUD. A

necessidade de formação de mão de obra para sustentabilidade das famílias, dentro

da proposta de erradicação da pobreza se mostrou premente.

Tabela 13 - Síntese da amostra: gênero, escolaridade e classe de renda

Escolaridade Classe de Renda

Gênero Base Analfa- beto(a)

Primá- rio

Ginasial Médio Superior completo

Até 1SM

+ de 1 até 2SM

+ de 2 até 5SM

+ de 5 até 10SM

+ de 10SM

NR

176 13 67 41 50 5 79 63 24 8 1 1 Masculino

50,72% 7,4% 38,1% 23,3% 28,4% 2,8% 44,9% 35,8% 13,6% 4,5% 0,6% 0,6%

171 20 57 37 40 17 83 66 15 4 1 2 Feminino

49,28% 11,7% 33,3% 21,6% 23,4% 9,9% 48,5% 38,6% 8,8% 2,3% 0,6% 1,2%

347 33 124 78 90 22 162 129 39 12 2 3 Total

100,00% 9,5% 35,7% 22,5% 25,9% 6,3% 46,7% 37,2% 11,2% 3,5% 0,6% 0,9%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

O quadro geral de ocupação é composto por 18% de aposentados, o que explica a

elevada média de idade no município. Outros 23% são compostos por trabalhadores

no campo e desempregados. Entre as mulheres, 30% se dedicam aos afazeres

domésticos; outras 15% estão desempregadas. Já entre os homens, 20% estão nas

atividades ligadas à agropecuária.

Tabela 14 - Síntese da amostra: gênero e ocupação

Ocupação Gênero Base Aposen-

tado(a) Comér-

cio Campo Indús-

tria Servi- ços

Func. público

Afaz. Domést.

Profis. Liberal

Estu- dante

Desem- pregado

Outro

176 35 16 35 17 8 14 4 23 5 15 4 Masculino

50,72% 19,9% 9,1% 19,9% 9,7% 4,5% 8,0% 2,3% 13,1% 2,8% 8,5% 2,3%

171 28 13 5 2 3 16 52 8 8 25 11 Feminino

49,28% 16,4% 7,6% 2,9% 1,2% 1,8% 9,4% 30,4% 4,7% 4,7% 14,6% 6,4%

347 63 29 40 19 11 30 56 31 13 40 15 Total

100,00% 18,2% 8,4% 11,5% 5,5% 3,2% 8,6% 16,1% 8,9% 3,7% 11,5% 4,3%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Os funcionários públicos representam 9% da população do município e são, em sua

maioria (85%), trabalhadores efetivos.

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33

2.1.2.2. Demandas da população

Observado o cenário de grandes necessidades, com o município dependendo quase

que exclusivamente de recursos federais, há que se admitir um corolário de

demandas insatisfeitas e ainda reclamadas pela população. Algumas das quais se

arrastam por longos anos, como é o caso da mais requisitada – fator de

sobrevivência desde que o homem existe –, que é o abastecimento de água. Tanto

na Sede como no Distrito de Cava Grande, este problema é crônico. Muitos

moradores percorrem algumas centenas de metros para coletar água de nascentes

e abastecer seus filtros e caixas d’agua. Houve tentativa da administração municipal

em implantar a COPASA, no início de 2010, mas o processo acabou embargado por

ações do Ministério Público, que apontam irregularidades na tramitação do processo

na Câmara.

Muitas das demandas existentes constituíram promessas de campanha, que

acabaram não sendo cumpridas e são destacadas pelos entrevistados. Enquanto

59% não se lembram ou não sabem quais foram as propostas de campanha, dentre

os citados 9% apontaram a água tratada, 4% o asfalto/estrada/calçamento e 3% a

moradia/casa própria (3%) como temas abordados pelo candidato eleito em 2008.

Ao serem perguntados, espontaneamente, sobre os problemas percebidos no

âmbito da comunidade onde moram e no município como um todo, as respostas não

apresentaram surpresas. Água tratada é uma demanda geral, entendida por 47% da

população. Somente Cava Grande responde por 94% deste indicador. No Distrito, os

moradores também apontam outros temas relevantes, como moradias (100%),

iluminação (93%), estradas e calçamentos (76%), creches (67%) e limpeza urbana e

coleta de lixo (54%).

Fica uma questão no ar, que pode ser entendida como inoperância da administração

púbica: certas comunidades rurais pequenas reclamaram da ausência de iluminação

pública. Os programas governamentais “Luz para Todos” (federal) e “Campos de

Luz” (estadual) poderiam ter sido implantados. Entre a população da Sede,

percentualmente, a maior demanda é por projetos, obras e emprego, apesar de que

a frequência das respostas é pequena. A opção nenhum problema obteve 96% de

indicação entre os moradores da Sede.

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34

Tabela 15 - Demandas apresentadas pelos entrevistados

Na localidade No município Problema apresentado

Freq % %Val Freq % %Val

Água tratada 97 27,95 36,60 163 46,97 54,88 Asfalto/estrada/calçamento 53 15,27 20,00 29 8,36 9,76

Saúde/Assistência 30 8,65 11,32 31 8,93 10,44

Iluminação 14 4,03 5,28 8 2,31 2,69

Limpeza/coleta de lixo 13 3,75 4,91 4 1,15 1,35

Esgoto 9 2,59 3,40 5 1,44 1,68

Moradia/casa própria 7 2,02 2,64 6 1,73 2,02

Lazer 7 2,02 2,64 6 1,73 2,02

Telefone 7 2,02 2,64 - - -

Creche/assistência social 6 1,73 2,26 8 2,31 2,69

Transporte/Ônibus 6 1,73 2,26 4 1,15 1,35

Obras/Projetos 8 2,31 3,02 8 2,31 2,69

Segurança 3 0,86 1,13 - - -

Tudo 2 0,58 0,75 9 2,59 3,03

Desemprego 2 0,58 0,75 7 2,02 2,36

Outros 1 0,29 0,38 4 1,15 1,35

Educação - - - 5 1,44 1,68

Nenhum 50 14,41 - 17 4,90 -

NS/NR 32 9,22 - 33 9,51 -

Total 347 100,00 100,00 347 100,00 100,00

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Do ponto de vista local, muitas das demandas se apresentam na mesma ordem de

prioridade das municipais. Enquanto a iluminação, limpeza e saneamento aparecem

como problemas percebidos pela proximidade do morador, o desemprego e

educação se apresentam no cenário ampliado do município. A compreensão das

demandas insatisfeitas apresentadas tem explicação por parte dos administradores

municipais em função da escassez de recursos, que se junta aos entraves

burocráticos patrocinados pela Câmara Municipal, notadamente contrária aos

interesses do Executivo.

2.1.2.3. Avaliação da atual administração

Eleito com pouco mais de 34% dos votos válidos, o prefeito Waldemar Nunes já

podia imaginar as dificuldades que viriam pela frente. De imediato, contava com 66%

de rejeição e, portanto, adversário é o que não haveria de faltar em seu governo.

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A pesquisa de outubro de 2011 apontou, no geral, que o governo municipal tem

avaliação positiva acumulada de 53%, reforçado pelos moradores da Sede (ótimo e

bom). Sobre os indicadores negativos, o Distrito de Cava Grande responde por nada

menos que 84%. Daqueles que consideram o governo péssimo, 94% são

cavagrandenses.

Tabela 16 - Avaliação do atual governo municipal

Conceito Base Sede Cava Grande

Ótimo 13 3,75% 9 8,82% 4 1,63% Bom 86 24,78% 44 43,14% 42 17,14%

Regular + 83 23,92% 24 23,53% 59 24,08%

Regular - 52 14,99% 12 11,76% 40 16,33%

Ruim 45 12,97% 9 8,82% 36 14,69%

Péssimo 64 18,44% 4 3,92% 60 24,49%

NR 4 1,15% 0 0,00% 4 1,63%

Total 347 100,00% 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Ao serem perguntados sobre o desempenho dos principais serviços da

administração municipal, os moradores apontam as melhores avaliações, em ordem

crescente, para Educação (80%), Limpeza/Coleta de Lixo (77%) e Saúde (63%).

Educação e Saúde são os dois pilares das políticas públicas federais, cujas verbas

são chamadas de “carimbadas”.

Tabela 17 - Avaliação dos serviços da administração municipal

Serviços da administração municipal (%) Conceito Base

Educação Saúde Obras Limpeza/

Coleta lixo Abastec. de Água

Cultura e Lazer

Emprego e Renda

Assistência Social

Ótimo 11,00 7,80 2,30 7,50 1,40 1,20 0,30 4,60 Bom 49,60 35,70 19,00 56,50 22,80 18,70 11,80 28,20

Regular + 19,60 19,60 20,20 13,30 6,60 13,30 14,10 14,40

Regular - 6,30 10,40 12,70 5,50 7,50 10,40 8,40 11,50

Ruim 5,80 8,90 19,00 6,10 6,90 13,00 18,40 9,20

Péssimo 6,90 17,00 25,90 9,50 52,20 40,90 46,10 29,70

NR 0,90 0,60 0,90 1,70 2,60 2,60 0,90 2,30

Total

347

100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

As demais áreas tiveram avaliação negativa: Assistência Social (51%), Obras (58%)

e Cultura e Lazer (64%). Abastecimento de Água (67%) e Emprego e Renda (73%)

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foram os de pior avaliação, sendo o primeiro apresentado também como principal

problema no município.

Quanto à aprovação do governo, o indicador é negativo: 60% dos entrevistados não

estão de acordo com a condução dos trabalhos da equipe do atual prefeito.

Enquanto houve equilíbrio na avaliação positiva de governo entre os moradores da

Sede e Cava Grande, a desaprovação contou com 82% de peso no Distrito.

Tabela 18 - Aprovação do governo municipal

Conceito Base Sede Cava Grande

Aprova 131 37,75% 64 62,75% 67 27,35% Desaprova 208 59,94% 38 37,25% 170 69,39%

NS/NR 8 2,31% 0 0,00% 8 3,27%

Total 347 100,00% 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Consideram superadas as expectativas em face das realizações do atual prefeito

apenas 11% dos entrevistados. Juntado aos que disseram que ele fez o esperado,

esse indicador, positivo, acumula 30%. Ou seja, a expectativa corresponde ao

percentual de votos do prefeito Waldemar Nunes na eleição de 2008.

Frustrados com as realizações do atual prefeito estão 63% dos entrevistados, dentre

os quais 82% são do Distrito de Cava Grande, os correspondentes 82% que o

desaprovam.

Tabela 19 - Percepção sobre as realizações do atual governo

Conceito Base Sede Cava Grande

Fez mais que esperava 39 11,24% 26 25,49% 13 5,31% Fez o que esperava 64 18,44% 32 31,37% 32 13,06%

Fez menos que esperava 220 63,40% 40 39,22% 180 73,47%

NR 24 6,92% 4 3,92% 20 8,16%

Total 347 100,00% 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Por se tratar de um governo originalmente contrário à maioria da população,

causaria surpresa se, ao ser comparado com os seus antecessores, obtivesse maior

prestígio que estes, mesmo após vencê-los na eleição de 2008.

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Após quase oito anos distante da chefia do Executivo municipal, a ex-prefeita Maria

Inês tem melhor avaliação entre os três administradores (40%). Vicente Paranhos e

o atual prefeito Waldemar Nunes têm avaliações iguais (21%).

Ainda neste comparativo, geograficamente, a administração do prefeito Waldemar

Nunes assume mesmo peso na relação Sede:Distrito (1:1). Para os outros dois ex-

prefeitos essa relação tem menor peso: Vicente Paranhos (4:1) e Maria Inês (2:1).

Tabela 20 - Cotejo entre as administrações municipais de Marliéria

Melhor Prefeito Base Sede Cava Grande

Waldemar Nunes 74 21,33% 36 35,29% 38 15,51% Maria Inês de Castro 139 40,06% 44 43,14% 95 38,78%

Vicente Paranhos 76 21,90% 13 12,75% 63 25,71%

NR 58 16,71% 9 8,82% 49 20,00%

Total 347 100,00% 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Através de respostas múltiplas e estimuladas, os entrevistados apresentaram quais

as características que desejam ver no próximo prefeito. O candidato ideal deve ser

honesto (31%), trabalhador (21%) e bom administrador (11%). Somados, estes três

adjetivos montam 63%.

As características apontadas aparecem em mesma hierarquia nas duas regiões, o

que indica a clara percepção do eleitor sobre as qualidades necessárias em um líder

com a missão de resolver os problemas do município.

Tabela 21 - Características desejadas no próximo prefeito

Características desejadas Base Sede Cava Grande

Honesto 227 30,88% 77 31,95% 150 30,36% Trabalhador 152 20,68% 34 14,11% 118 23,89%

Administrador 80 10,88% 31 12,86% 49 9,92%

Determinado 68 9,25% 19 7,88% 49 9,92%

Experiente 59 8,03% 20 8,30% 39 7,89%

Rígido com as contas públicas 54 7,35% 20 8,30% 34 6,88%

Simpático 33 4,49% 15 6,22% 18 3,64%

Técnico (tocador de obra) 27 3,67% 10 4,15% 17 3,44%

Imagem de líder (sabe comandar) 20 2,72% 9 3,73% 11 2,23%

Carismático 13 1,77% 5 2,07% 8 1,62%

NS 2 0,27% 1 0,41% 1 0,20%

TOTAL 735 100,00% 241 100,00% 494 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

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Quando essas características são ligadas aos pré-candidatos a prefeito, os

entrevistados apontaram Maria Inês à frente em quase todos os critérios avaliados.

Em alguns quesitos, como simpatia, a pré-candidata tem o placar de 7x1 em relação

ao prefeito Waldemar. Isto é de fácil verificação, principalmente pela linguagem e

atenção no convívio com o cidadão-eleitor. Apenas ao mencionar o item técnico

(“tocador de obras”), Maria Inês ficou no mesmo nível que o atual prefeito Waldemar

Nunes.

Questões que envolvem o cenário político nacional realçadas pela mídia, em

especial a televisão, apontam para a insatisfação do eleitor em relação à

obrigatoriedade do voto. A descrença na efetiva solução dos problemas vivenciados

via ações políticas leva quase 52% dos entrevistados afirmarem que não votariam

se o voto fosse facultativo.

Tabela 22 - Obrigatoriedade do voto

Conceito Base Sede Cava Grande

Votaria assim mesmo 145 41,79% 39 38,24% 106 43,27% Não votaria de jeito nenhum 179 51,59% 62 60,78% 117 47,76%

NR 23 6,63% 1 0,98% 22 8,98%

Total 347 100,00% 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Analisado este indicador por região, nota-se um maior apelo na Sede pela

desobrigação do voto. Isto se deve à maior politização do eleitor deste setor e à

insatisfação com a atual administração, por parte daqueles que nela depositaram

esperanças. Em Cava Grande, seguindo-se os outros indicadores, a obrigatoriedade

do voto assume a maior peso, em relação à Sede. Isto mostra a pré-disposição

daquela população em mudar o cenário atual através das urnas.

Trata-se de um indicador importante para orientação no planejamento de campanha.

Porém, como referimo-nos a uma eleição municipal, muito mais acalorada em

comparação às outras, os números do TSE mostram que o eleitor comparece em

muito maior grau para eleger o prefeito e vereadores do que presidente ou

governador.

Dados da abstenção em Marliéria nas eleições para governador em 1990 e 1994

apontam 16% e 21%, respectivamente. Na eleição presidencial se abstiveram 19%

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(1998), 17% (2002), 13% (2006) e 15% (2010), sempre analisados os dados do

primeiro turno.

Para as eleições municipais, os indicadores se situam abaixo de 10%, sendo: 9% no

ano 2000, 4% em 2004 e, por último, 8% em 2008.

2.1.2.4. Preferência partidária

Além, é claro, de contar com uma maior proximidade entre o candidato e o eleitor, as

eleições municipais trazem consigo outros elementos que aquecem o embate, ainda

mais em pequenas localidades onde todos os moradores se conhecem.

No entanto, a preferência partidária, que poderia indicar os “lados” na disputa tem

pouca interferência no cenário eleitoral em Marliéria para 2012, conforme aponta a

pesquisa quantitativa.

Tabela 23 - Preferência partidária em Marliéria

Partido Base Sede Cava Grande

PT 47 13,54 8 7,84% 39 15,92%

PMDB 20 5,76 13 12,75% 7 2,86%

PTB 5 1,44 3 2,94% 2 0,82%

PV 5 1,44 0 0,00% 5 2,04%

PSC 5 1,44 0 0,00% 5 2,04%

PSDB 4 1,15 4 3,92% 0 0,00%

PSD 4 1,15 3 2,94% 1 0,41%

PP 3 0,86 1 0,98% 2 0,82%

PDT 3 0,86 0 0,00% 3 1,22%

Prefere todos 37 10,66 15 14,71% 22 8,98%

Prefere nenhum 92 26,51 17 16,67% 75 30,61%

NR 122 35,16 38 37,25% 84 34,29%

Total 347 100,00 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Seguindo os indicadores nacionais, o PT é o partido de maior preferência no

município, mais de duas vezes em relação ao PMDB. O PT tem mais peso em Cava

Grande em comparação à Sede. Porém, ao serem considerados os eleitores não

residentes (que a pesquisa não ouviu), este indicador pode sofrer alteração

acentuada, para mais, dado a existência de indivíduos dessa faixa de eleitores que

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são apontados com identidade petista. Já o PMDB é identificado como partido

preferencial para 13% dos moradores da Sede, contra 3% em Cava Grande. Nota-se

na comunidade maior proximidade do eleitorado de Maria Inês com a sigla, até

porque ela se mantém fiel à bandeira do partido desde sua primeira eleição para

vereadora.

Do ponto de vista do prefeito Waldemar Nunes (PT), a preferência partidária não

está assegurando bons indicadores. Entre os 14% que preferem o PT (47

indivíduos), num cenário de disputa estimulado entre Waldemar, Maria Inês (PMDB)

e Vicente (PSDB), somente 13% deste total fidelizariam sua preferência partidária.

Outros 34% seguiriam Maria Inês e 6% ao Vicente.

2.1.2.5. Meios de propagação da informação

Outro ponto da pesquisa buscou identificar o nível de confiança do eleitor nas

instituições presentes no dia-a-dia das comunidades. As atividades da Igreja, polícia,

judiciário, imprensa, sindicatos e Câmara de Vereadores foram avaliados pelos

entrevistados.

Dos entrevistados, 67% responderam “confiam muito” nas instituições igrejas.

Somados aos que “confiam pouco”, este indicador supera 85% das respostas. Nota-

se o peso dessa instituição na formação da consciência crítica do eleitor.

Tabela 24 - Nível de confiança nas instituições

Conceito Igrejas Polícia Judiciário Imprensa Sindicatos Câmara

Confia muito 66,80 48,90 42,30 39,70 34,00 31,80 Confia pouco 18,60 23,90 29,10 32,70 23,00 16,20

Confia nada 14,60 27,20 28,60 27,60 43,00 52,00

Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Compondo a lista de instituições com grande índice de confiança do eleitor, seguem-

se Polícia (73%), Judiciário (73%) e Imprensa (73%). Os sindicatos somam 57% de

grau de confiança, sendo representados, especificamente, pelos Trabalhadores

Rurais de Marliéria.

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41

A pior avaliação ficou a cargo da Câmara de Vereadores. Mais da metade dos

entrevistados (52%) não confiam na instituição, mesmo seus integrantes fazendo a

política costumeira do clientelismo e assistencialismo. Explica-se o fato pelo

descrédito da população em relação aos políticos, o que atinge diretamente aos

vereadores, mais próximos do eleitor.

Pela ausência de veículos de comunicação de massa diretamente voltados aos

interesses dos cidadãos do município, os canais locais de informação sobre o dia a

dia de Marliéria não existem. Dentre os entrevistados, a metade disse não identificar

nenhum veículo ou não respondeu a questão.

Salvo algumas inserções nos jornais da RMVA (Diário do Aço17, Jornal Vale do

Aço18, Diário Popular19, Plox20, nas suas versões impressas e digitais), que

representam muitas vezes interesses de grupos ligados à administração, pouco se

comunica do que acontece no município.

Quanto à TV, então, as matérias se dedicam a reproduzir o que mais induz a

audiência: violência, acidentes naturais (como as chuvas que causaram mortes em

Cava Grande no ano 2009), os atrativos da reserva natural do Parque Estadual do

Rio Doce e, mais recentemente, a restauração do carro do “Ti Deza”, no quadro

“Lata Velha” da Rede Globo (2010).

Tabela 25 - Meio de difusão das informações da administração

Meio de informação Base Sede Cava Grande

Boca-a-boca 82 47,13 51 50,00% 31 12,65%

Informativo da administração 56 32,18 17 16,67% 39 15,92%

TV 11 6,32 2 1,96% 9 3,67%

Jornais diversos 9 5,17 9 8,82% 0 0,00%

Rádio 8 4,60 7 6,86% 1 0,41%

Internet 8 4,60 0 0,00% 8 3,27%

Nenhum 123 - 11 10,78% 112 45,71%

NR 50 - 5 4,90% 45 18,37%

Total 347 100,00 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

17 Jornal Diário do Aço: www.diariodoaco.com.br 18 Jornal Vale do Aço: www.jornalvaledoaco.com.br 19 Diário Popular: www.diariopopularmg.com.br 20 Plox Jornal digital: www.plox.com.br

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42

O grande instrumento de comunicação de Marliéria é o costumeiro “boca-a-boca”.

Quase um quarto da população se informa do que acontece na cidade em conversas

com outras pessoas. Mais que comum nos pequenos municípios, pois se trata de

uma característica do povo de Minas Gerais, principalmente quando o assunto é

política no interior.

Neste sentido, nota-se a grande importância das redes sociais na difusão da

comunicação. O que se discute hoje, nas análises de impacto da internet, também

atinge os municípios de pequeno porte (8% em Marliéria), mas tem nos grandes

centros sua maior importância por aspectos diversos, entre os quais a ocupação do

tempo laboral e a segurança, que tendem a aprisionar os indivíduos em suas

residências.

Em Marliéria, a administração municipal dispõe de um informativo bimestral

impresso que trata das ações da prefeitura. Este veículo é percebido por 16% da

população. Nota-se o mesmo percentual de penetração deste veículo nas duas

regiões (Sede e Cava Grande), o que pode se traduzir em: 1) mais importância dos

eleitores da Sede, pela proximidade com o poder, e 2) pouco interesse por parte dos

cavagrandenses, pelo fato de o Distrito abrigar o maior número de analfabetos do

município (73%).

Considerando-se a grande facilidade de penetração que o rádio possui, este veículo

poderia ser a melhor ferramenta para divulgar as ações da administração. As

emissoras que têm sinal com qualidade audível no município estão localizadas no

Vale do Aço e em Dionísio (Tropical FM). Esta, por sinal, de maior audiência no

município, é de propriedade do Deputado Estadual Juninho Araújo, conhecido

parceiro político da pré-candidata Maria Inês. A emissora FM do deputado

oportuniza, habilmente, constantes entrevistas da pré-candidata.

2.1.2.6. Potencial de voto dos pré-candidatos

Nesta análise serão tomados como referência três importantes indicadores para

mensuração do quantum de votos cada candidato pode alcançar. São eles: o nível

de conhecimento, o potencial de voto e a rejeição potencial.

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43

Considerar-se-á para análise os candidatos Waldemar Nunes, Maria Inês de Castro,

Vicente Paranhos e Kaster Abreu. O candidato Lalado não se apresenta neste

cenário.

Na sequência, são apresentados os indicadores convergentes das variáveis nível de

conhecimento (NvC) e potencial de votos (PtV).

2.1.2.6.1. Nível de conhecimento

Este indicador é um reflexo direto do grau de interação existente entre os

pretendentes a cargos públicos e o eleitor. Pode ser explicado como resultado da

participação em grupos organizados (sindicatos, associações de moradores), da

exposição como ocupante de cargos públicos (prefeitos, vereadores, secretários), da

liderança à frente de trabalhos comunitários (alcoólatras anônimos, catadores de

lixo), do exercício de atividades junto ao público jovem (esportes, baladas), da

distinção e maior expressão pelo poder financeiro (empresários, fazendeiros), da

coordenação e participação em projetos populares de maior vulto (carnaval, queima

do Judas, distribuição de prêmios no natal) e, por fim, da presença na mídia em

geral.

Gráfico 4 - Nível de conhecimento entre os pré-candidatos (NvC)

74,93

12,10

7,20

5,76

64,84

21,61

8,07

5,48

64,27

20,75

9,22

5,76

44,09

18,73

31,41

5,76

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Marinês de Castro Vicente Paranhos Waldemar Nunes Kaster Abreu

NR

Não conhece,nunca ouvir falar

Conhece pouco,só ouviu falar

Conhece bem,tem muitasinformações

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

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44

Ser mais ou menos conhecido, ter mais visibilidade, é o primeiro passo para se

habilitar à aprovação nas urnas.

Quando apresentados os nomes dos pré-candidatos da pesquisa, os entrevistados

responderam que “conhecem muito” Maria Inês (75%) e Vicente Paranhos (65%),

que já ocuparam o cargo de prefeito municipal, e Waldemar Nunes (64%), que é o

atual prefeito.

Considerados os percentuais dos que também os conhecem pouco, estes alcançam:

87% (Maria Inês), 85% (Vicente) e 85% (Waldemar). Ou seja, se equivalem em nível

de conhecimento junto ao eleitorado, tanto na Sede quanto em Cava Grande. Os

demais concorrentes têm nichos específicos, dado que se apresentam para os

moradores das comunidades onde residem.

É fator de relevância quando o atual prefeito apresenta percentual menor entre

aqueles que o “conhecem muito”, ao ser comparado com seus concorrentes diretos

e que se encontram fora dos holofotes da política marlierense.

A totalidade daqueles que dizem não conhecer o prefeito Waldemar está na região

de Cava Grande: 19% entre os aposentados, 22% entre as donas de casa e outros

22% entre os autônomos.

2.1.2.6.2. Potencial de voto

Complementarmente ao nível de conhecimento, o potencial de voto fundamenta a

pretensão eleitoral do candidato. Daí surge o indicador de viabilidade ou não de uma

candidatura. De pouco adianta ter um indivíduo popular, conhecido por todos, se

essa visibilidade não for convertida em votos.

Na história política é comum ocorrerem situações em que candidatos pouco

conhecidos do eleitor se coloquem na disputam e vençam as eleições.

Dados tabulados pela pesquisa Praxis sobre o potencial de voto dos pré-candidatos

concluíram, em ordem decrescente, que 29% dos entrevistados (66% Cava Grande,

34% Sede) votariam com certeza em Maria Inês; 20% (73% Cava Grande, 27%

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45

Sede) em Vicente Paranhos e 15% (43% Cava Grande e 57% Sede) no prefeito

Waldemar Nunes.

Gráfico 5 - Potencial de voto entre os pré-candidatos (PtV)

29,11

28,82

29,68

12,39

21,61

21,04

43,52

13,83

19,88

23,92

43,52

12,68

15,27

22,77

49,28

12,68

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Marinês de Castro Kaster Abreu Vicente Paranhos Waldemar Nunes

NR

Nãovotaria dejeitonenhum

Poderiavotar

Votariacomcerteza

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Acrescentando-se a estes os que poderiam votar, perfaz Maria Inês 57% (63% Cava

Grande, 37% Sede); Vicente 44% (69% Cava Grande, 31% Sede) e Waldemar 38%

(56% Cava Grande, 44% Sede). Nessa avaliação, o potencial de Maria Inês se eleva

em mais 97%, o de Vicente em 120% e o de Waldemar em 153%.

Sob a ótica dos estratos de seus potenciais eleitores, Waldemar tem: 36%/30% de

potencial entre os homens/mulheres; 49% entre os detentores de diploma superior;

44% entre os aposentados; 42% entre os católicos e 32% entre os evangélicos.

Maria Inês apresenta nos estratos de seus potenciais eleitores: 56%/60% entre

homens/mulheres; percentuais acima de 55% em todas as classes etárias, exceto

18 a 24 anos; o mesmo comportamento em todas as classes de escolaridade; 67%

entre os funcionários públicos; 77% entre os estudantes; 58% entre católicos, o

mesmo para os evangélicos; 60% entre aqueles que percebem até 5 salários

mínimos.

Entre os eleitores potenciais de Vicente Paranhos: 43%/45% são homens/mulheres;

50% de 18 a 24 e 54% entre aqueles acima de 60 anos; 38% de católicos e 50% de

evangélicos; em média 45% daqueles que recebem até 5 salários mínimos.

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46

2.1.2.6.3. Rejeição

Em oposição à avaliação potencial, a rejeição apresenta a barreira intransponível

para o candidato. Constitui-se um indicador dos mais relevantes e que tem

explicações múltiplas, que vão da antipatia e histórico pessoal à rejeição partidária e

grupo ao qual pertence.

A rejeição foi medida em duas situações: espontânea (quando o entrevistado

apresenta livremente sua opção) e estimulada (quando lhe são apresentados os

nomes de uma lista).

Tabela 26 - Rejeição espontânea

Espontânea (%) Pré-Candidato

TT Sede Cava Grande

Waldemar 12,97 18,63 10,61 Vicente Paranhos 4,90 7,84 3,67

Maria Inês 4,03 7,84 2,45

Kaster 0,58 0,00 0,82

Outros 2,59 0,98 3,27

Nenhum/Branco/Nulo 21,04 30,39 17,14

NS/NR 53,89 34,31 62,04

Total 100,00 100,00 100,00

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Para as respostas espontâneas é explicada a maior rejeição ao nome do prefeito

Waldemar Nunes, dado que é aquele mais cobrado. É ele quem está à frente da

administração, de quem se espera tudo e ao qual se atribui todo o tipo de mazela

pública. Independente de a responsabilidade pelo “mal feito” ser de âmbito federal

ou estadual, é ele quem responde por isso.

Cite-se a segurança. Mesmo apresentando indicadores mínimos, a responsabilidade

é do Estado, mas quem paga a conta é o município: manutenção da frota,

combustíveis, etc. Assim como algumas estradas. Nesse caso, a pavimentação da

Estrada Parque Dom Helvécio, que liga a Sede ao PERD, se arrasta por quase três

anos, sem previsão de conclusão. São idas e vindas de serviços e cancelamentos

de contratos que não têm “o dedo” do governo municipal. Em período de chuva

constante, o trecho se torna intransitável não só para o PERD, mas para todas as

comunidades da virada do Jacroá.

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Os três primeiros nomes na rejeição espontânea que encabeçam a lista são os

mesmos que estão ou já passaram pela prefeitura. Percebe-se, a partir daí, a

existência de oposição clara entre os grupos a estas pré-candidaturas. Oportunidade

também para a inserção de uma nova liderança política.

Em geral, naquele instante da pesquisa, mais da metade dos entrevistados não

sabiam quem rejeitar.

Ao serem apresentados os nomes, o quadro se apresenta em nova versão. A

rejeição ao nome do prefeito Waldemar se eleva a quase a metade do eleitorado,

obedecendo à proporção entre as populações das duas regiões. Vicente Paranhos e

Kaster trazem mesmo indicador, o que se explica por terem sido, respectivamente,

candidato a prefeito e vice na mesma chapa em 2008. Já Maria Inês é a que

apresenta menor rejeição: 30%.

2.1.2.6.4. Convergência dos indicadores

Isoladamente, estes indicadores dão uma referência da potencialidade de votos de

um pretenso candidato. Ao serem combinados, apresentam situações que permitem

ao planejador entender o cenário a sua frente.

Esta análise permite identificar o grau de fidelização existente entre os entrevistados

quanto ao nível de conhecimento e ao potencial de voto já citados. Ao dizerem que

conhecem e votam, entende-se que os eleitores avalizam a candidatura daquele

indivíduo. Quanto maior for este percentual, maiores as chances de sucesso nas

urnas. Para os que rejeitam a candidatura (desconhecem e não votam), quanto

menor o percentual menores as chances de crescimento, pois entende-se que

existem outros fatores para esta rejeição.

Logo, Kaster se apresenta com os melhores indicadores, em teoria. Porém as

frequências de suas respostas são muito menores que as dos demais candidatos.

Ele é muito conhecido na região onde reside (Cava Grande), onde é bem avaliado.

Já na Sede, sua rejeição se explica pelo fato de ser desconhecido daqueles

eleitores.

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Gráfico 6 - Convergência dos indicadores (NvC e PtV)

67,8

3%

72,1

8%

66,5

5%

24,

24%

50,6

9%

18,6

2%

44,8

2%

18,6

6%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

Kaster Abreu Marinês de Castro Vicente Paranhos Waldemar Nunes

Conhecem evotam

Não votamporquedesconhecem

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Entre os demais, o prefeito Waldemar apresenta o menor percentual (45%), seguido

de Vicente (51%), ambos com os menores potenciais de crescimento, dada a

rejeição pelo não conhecimento (19%). Maria Inês tem 67% entre os que a

conhecem e nela votam; responderam que não votam porque não a conhecem 24%

dos entrevistados.

2.1.2.7. Intenção de voto

Outra informação importante, ao compararmos os indicadores espontâneo e

estimulado, é o quanto o candidato pode crescer de imediato, visto que esse “voto”

está lá e bastam poucas ações para consolidar essa posição.

No cenário espontâneo, a intenção de voto destaca o prefeito Waldemar (17%),

neste momento mais presente na mente das pessoas pelos motivos aqui já

mencionados. Em se tratando de opção caso as eleições fossem hoje, 23%

tenderiam a anular o voto e 37% não souberam responder.

Maria Inês aparece em segundo lugar, com 13% entre os nomes citados. A pré-

candidata, passado o período de um ano após decretada sua derrota em 2008, pôs-

se a trabalhar com vistas a 2012, reforçando sua presença em Cava Grande. Havia

se mudado da Sede, para onde retornou no início de 2010.

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Vicente Paranhos apresenta indicadores menores em relação aos dois já citados. No

mesmo instante em que perdera a corrida de 2008, mudou-se da Sede, deixou para

trás seu legado político, afastando-se da percepção primeira do eleitor. Seus

indicadores em Cava Grande são melhores que os da Sede, em função de ter

residido e assentado no Distrito as suas bases políticas.

Tabela 27 - Intenção de voto (espontâneo e estimulado)

Voto espontâneo Voto Estimulado (Cenário A) Candidato

Sede Cava Grande Sede Cava Grande

Maria Inês 13 12,75% 23 9,39% 31 30,39% 75 30,61% Waldemar 17 16,67% 14 5,71% 27 26,47% 15 6,12%

Vicente Paranhos 1 0,98% 6 2,45% 8 7,84% 42 17,14%

Outros 10 9,80% 33 13,47% - - - -

Nenhum/Branco/Nulo 23 22,55% 37 15,10% 11 10,78% 33 13,47%

NS/NR 38 37,25% 132 53,88% 25 24,51% 80 32,65%

Total 102 100,00% 245 100,00% 102 100,00% 245 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Num cenário estimulado com a presença destes três principais concorrentes, a

liderança se inverte, reforçando as características destacadas na análise do

potencial de votos. Nas duas regiões (Sede/Cava Grande), respectivamente, Maria

Inês assume 30 e 31%, Waldemar 26 e 6% e Vicente 8 e 17% das opções de voto.

Há grande margem elástica de crescimento (espontâneo X estimulado) possível

para Maria Inês e Vicente Paranhos. A primeira quase triplica na Sede (13 X 30%) e

tem o triplo em Cava Grande (9 X 31%). O segundo salta de 1 para 8% na Sede e

de 2 para 17% em Cava Grande.

Tabela 28 - Cenários estimulados de disputa

Pré-Candidato (%) Cenário Waldemar

Nunes Maria Inês

Kaster Vicente

Paranhos Elmo

Nunes Zé

Roberto

Nulo / Branco

NS/NR Total

A 12,10 30,50 14,40 12,70 30,30 100,00 B 12,10 33,70 13,30 11,20 29,70 100,00

C 13,00 39,80 4,00 13,50 29,70 100,00

D 14,20 40,60 2,00 14,70 28,50 100,00

E 15,30 41,20 15,00 28,50 100,00

F 17,00 29,70 19,00 34,30 100,00

Máx 17,00 41,20 13,30 29,70 2,00 4,00 19,00 34,30 -

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

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Enquanto isso, Waldemar vai de 17 para 26% na Sede e se mantém estável em

Cava Grande (6%) na mesma comparação, o que denota ser aquele Distrito um

território de conquista difícil para o petista.

Estendendo-se a disputa estimulada para outros cinco além do Cenário “A” e

mantendo-se os nomes do prefeito Waldemar e de Maria Inês em todos eles, os

percentuais apresentam pouca variação. Exceto na retirada de Vicente Paranhos ou

Kaster da disputa, quando os votos a eles direcionados vão para Maria Inês (de

31/34% para 41%), enquanto Waldemar Nunes oscila de 12% para 15%.

Waldemar apresenta limite de intenção de votos em 15% para todos os cenários

estimulados, contra 41% de Maria Inês e 30% para Vicente. Note-se que o número

de indecisos/brancos e nulos supera os 53% com a retirada de Maria Inês de Castro

da disputa. Indicadores estes que são os menores entre todos os cenários, quando

tem a presença de Kaster Abreu.

2.1.2.8. Diferencial competitivo entre os pré-candidatos

A decisão final do eleitor será embasada em cálculos diversos, cujas variáveis serão

colocadas à mesa durante a campanha. Trata-se de todo um conjunto de

informações de ordem pessoal e conjuntural, percebidas pela população ou mesmo

realçadas pelas estratégias de cada campanha que visam diferenciar um candidato

do outro.

2.1.2.8.1. Imagem projetada

Na análise que contemplou os principais pré-candidatos a prefeito, que já possuem

passagem pelo Executivo municipal, foi possível avaliar as respectivas imagens.

Para os critérios analisados quanto à popularidade, a candidata Maria Inês está à

frente em todos os quesitos. É identificada como a preocupada com os mais pobres

por quase 43% dos entrevistados, contra 22% do atual prefeito. Sobre quem irá

resolver os problemas do município, 37% identificam Maria Inês enquanto outros

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22% ligam o conceito a Waldemar Nunes. Maria Inês é uma pessoa simples para

42% dos entrevistados enquanto Waldemar marca 27% .

Maior distância entre estes critérios é percebida na análise de simpatia. Waldemar

Nunes obteve menos da metade de citações em relação a Maria Inês.

Segundo Schwartzenberg (1997), esses indicadores dão a noção de como o

candidato deverá se mover no meio de seus eleitores e aponta a direção de suas

reais chances de obter êxito nas urnas.

Aquele que “é preocupado com os mais pobres” transmite imagem de pai/mãe, o

que “é uma pessoa simples” simboliza aquele que emerge das massas para

comandá-las; a pessoa “que irá resolver os problemas da cidade” possui figura de

herói; já “um político bastante simpático” é aquele que através de seu carisma,

postura e características físicas e pessoais conquista o voto e a população.

Tabela 29 – Imagem associada aos pré-candidatos

Característica associada

Pré-candidato Base É preocupado com os mais pobres

É uma pessoa simples

Irá resolver os problemas

É um político bastante simpático

Maria Inês 42,65% 42,36% 37,18% 48,13%

Waldemar Nunes 21,61% 27,09% 22,19% 21,33%

Vicente Paranhos 14,12% 13,26% 15,27% 12,39%

NR 21,61% 17,29% 25,36% 18,16%

Total

347

100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

Fonte: Pesquisa Praxis (outubro, 2011)

Além destes referenciais obtidos através da pesquisa de opinião, outros elementos

ligados à foram acrescidos utilizando-se diferentes ferramentas de investigação

qualitativa.

Cabe citar a composição da matriz SWOT do planejamento estratégico da

campanha de reeleição do prefeito Waldemar Nunes. As variantes que compõem o

estudo foram listadas partindo-se das entrevistas pessoais e em profundidade

realizadas.

Num primeiro instante serão avaliados os pontos fortes e fracos, em seguida as

ameaças e oportunidades.

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2.1.2.8.2. Pontos fortes e fracos

O ambiente interno das campanhas – suas forças e fraquezas – está representado

pelos pontos fortes e fracos que diferenciam um candidato de seus concorrentes,

obtidos através das inúmeras entrevistas realizadas com diversos atores políticos no

município de Marliéria.

Tabela 30 - Pré-candidatos: pontos fortes e pontos fracos

# Candidato Pontos Fortes Pontos Fracos 1 Waldemar

Nunes - Escolaridade superior, professor universitário; - Pavimentação da Estrada Parque (Sede – PERD); - Regularidade nos compromissos assumidos; - Inclusão do município no programa do PNUD; - Sua administração é tida como reestruturante do

município, após os governos Maria Inês e Vicente; - Pessoa reservada e direta; - Não existe nenhuma denúncia sobre corrupção ou

malversação de dinheiro público em sua administração.

- Difícil comunicabilidade, com problemas de dicção; - Pouco popular; - Político centralizador e desconfiado; - Desde que eleito manteve-se afastado da

comunidade de Cava Grande e outras comunidades até o início deste ano;

- Aliados recentes de fama comprometedora; - Tem dívidas com fornecedores e prestadores de

serviço; - Não cumpre os compromissos com parceiros.

2 Vicente Paranhos

- Bom trânsito no meio evangélico; - Já foi prefeito e secretário de saúde no governo Maria Inês de Castro;

- Manteve residência fixa em Cava Grande e depois na Sede;

- Bem comunicativo, humilde, simples, popular; - Obras feitas em Cava Grande são lembradas até hoje;

- Presteza de atendimento quando esteve à frente da Secretaria de Saúde;

- Considerado um administrador “humano”.

- Contas reprovadas pela Câmara 2005; - Após a derrota na reeleição de 2008, abandonou seu

eleitorado, indo residir em Capelinha, sua terra natal; - Deixou a prefeitura com pendências em órgãos de

financiamento públicos; - Falta de pulso firme com seus comandados; - Limitação cultural pelo pouco estudo; - Sem compromisso; - Irresponsável com as contas públicas.

3 Kaster Abreu

- Advogado; - Reside em Cava Grande; - Pai foi vice-prefeito de Maria Inês; - Pai comerciante e ex-Juiz de Paz em Cava Grande.

- Inexperiência de administração pública e privada; - Pouca penetração e grande desconhecimento na

Sede e restante do município; - Não se comunica bem com a comunidade com a

qual convive (vidro de carro fechado, arrogância, não cumprimenta, não dá carona);

- Não consegue agregar a comunidade de seu local de residência;

- Autoritário e teimoso (“do jeito que for eu vou”).

5 Lalado de Sô Raimundo

- Filho de tradicional família católica marlierense, tida como exemplar;

- Toda a família obteve sucesso nas atividades empresariais fora do município, incluindo o próprio Lalado;

- Foi vereador por um mandato, na base de apoio à prefeita Maria Inês de Castro;

- Possibilidade de patrocínio da campanha por parte dos familiares;

- Individuo prestativo; - Bom pai de família; - Facilitador de oportunidades (emprego) ; - Carismático com a juventude; - Honestidade com os compromissos assumidos; - Juntamente com seus irmãos são tidos como pessoas que gostam da cidade, pois tem residência fixa na Sede, mesmo mantendo negócios fora dela.

- Inexperiência de administração pública; - Pouco contato com as comunidades rurais e Cava

Grande; - Possibilidade de pouco apoio das lideranças

religiosas; - Enquanto vereador e presidente de Câmara, foi

inoperante; - Assinou abaixo-assinado favorável a implantação da

COPASA, iniciativa aprovada pela Câmara e desaprovada pela população;

- Por duas vezes foi convidado a ser candidato a prefeito (Maria Inês e Vicente), não comparecendo no dia da Convenção;

- Pouca expressão política (ruim pedidor de voto).

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4 Maria Inês de Castro

- Mulher dinâmica; - Boa comunicabilidade e popularidade; - Experiência por dois mandatos majoritários, tendo sido vereadora e presidente da Câmara;

- Filha de tradicional família marlierense, pai ex-vereador e presidente de Câmara por dois mandatos;

- Conhece o eleitorado e as lideranças pelo nome e realiza trabalho político de “fundo-de-quintal” desde o ano de 2010;

- Responsável pelo asfaltamento que liga a Sede a Jaguaraçu;

- Grandes obras em Cava Grande (pavimentação, eletrificação, saúde, educação, moradia, segurança...) ;

- Saneamento de esgoto na Sede (todo ele coletado sem lançamento direto no ribeirão);

- Construção do ginásio poliesportivo e Capela Velório;

- Apoio a festividades; - Ótimo trânsito com funcionalismo público; - Implantação do Programa de Saúde da Família.

- Mudou-se da Sede após a derrota eleitoral de 2008; - Por motivo de saúde foi forçada a deixar o governo

antes do término do mandato (2004); - Deixou de cumprir compromissos de campanha em

seu segundo mandato, quando o governador Itamar Franco “abandonou” os municípios mineiros;

- Marido é considerado quem manda no governo; - Acusada de não cumprir com o convênio para

construção de banheiros e fossas sépticas no município (processo novo em dezembro/2011);

- Acusada em 2008 de ter omitido do TCE os restos a pagar (vindos do gov J Marcos... existe declaração das empresas de que os serviços não foram prestados);

- Acusada de dilapidar o patrimônio herdado pela comunidade de convênio com a CVRD;

- Acusada de se aproveitar do cargo e da estrutura da prefeitura para conduzir negócios de interesses particulares (veículos Pronaf, receitas de portarias de festas);

- Em sua administração ocorreu o fechamento do tradicional semi-internato (Sede) e os alunos da área rural foram transferidos para o Distrito de Conceição de Minas, em Dionísio;

- Confia em demasia no próprio taco e não se preocupa com as ações de planejamento estratégico de campanha.

Fonte: Compilação realizada pelo autor a partir das entrevistas pessoas (setembro, 2011)

2.1.2.8.3. Oportunidades e ameaças

Dentre os aspectos externos que podem contribuir com o ambiente da campanha de

reeleição do prefeito Waldemar Nunes está a Lei da Ficha Limpa. Aprovada em 16

de fevereiro de 2012, pode vir a excluir competidores como Vicente Paranhos e até

mesmo Maria Inês de Castro, por terem contas rejeitadas na Câmara, restando ao

Tribunal de Contas a análise definitiva dos casos.

Outro ponto positivo diz respeito ao posicionamento do Ministério Público quanto à

solução do imbróglio envolvendo a aprovação da COPASA pela Câmara Municipal.

Caso isto ocorra, em sendo implantado este serviço, ainda que parcialmente, pode

haver capitalização eleitoral, principalmente na região de Cava Grande.

Sobre as ameaças, uma delas é a possibilidade de dissolução da atual base de

apoio, com o grupo liderado por Lalado, na Sede. Junto dele está o Vereador Irim de

Cava Grande, que tem grande aceitação popular.

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Ao serem considerados os partidos que podem se coligar com o PT, esse número se

mostra quase nulo. Não houve preocupação do atual governo em dar oportunidade

aos seus representantes na administração municipal. Lançar-se a uma disputa

polarizada, sem coligação, contando altos índices de rejeição, é quase um suicídio

político.

A isso se soma outra ameaça: a falta de capacidade de multiplicação dos

assessores de primeiro escalão de governo, aqueles que deveriam ser os primeiros

na frente de batalha para a defesa de seus interesses e projetos.

2.1.3. As eleições de 2008

O primeiro fator a ser levado em conta tem como referência as eleições de 2008,

pois os mesmos candidatos que dela participaram podem estar presentes em 2012.

A pesquisa fornece um importante elemento para o posicionamento tático e

estratégico, a partir do cruzamento das respostas entre aqueles que se

posicionaram sobre o voto na eleição de 2008 e suas intenções para 2012.

Considerando-se que os mesmos candidatos da disputa de 2008 se apresentassem

nesta eleição, obter-se-ia maior fidelização por parte dos eleitores de Maria Inês

(53%), Vicente Paranhos (36%) e o prefeito Waldemar Nunes (27%).

Nesta configuração, as migrações mais expressivas ocorrem no sentido da

candidata Maria Inês: dos eleitores de Waldemar (23%) e de Vicente (38%).

Tabela 31 - Fidelização do voto a partir da eleição de 2008 (Cenário B)

Cenário “B” de Disputa Estimulada (%) Voto prefeito em 2008 Base Waldemar

Nunes Maria Inês de Castro

Vicente Paranhos

Nenhum BR/Nulo

NR Total

Waldemar Nunes 27,08 22,92 10,42 13,54 26,04 100,00

Maria Inês de Castro 12,90 53,23 4,84 12,90 16,13 100,00

Vicente Paranhos 2,63 38,16 35,53 7,89 15,79 100,00

Não votou / Branco / Nulo 5,88 23,53 9,80 25,49 35,29 100,00

NR

347

4,84 16,13 8,06 6,45 64,52 100,00

Fonte: Pesquisa Praxis

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Em outro cenário estudado, considerando-se a retirada de Vicente Paranhos, as

transferências para o atual prefeito se mantêm em quase no mesmo nível.

Eleitores de Vicente que migram para Waldemar somam 11%, acréscimo de 8% em

relação ao cenário anterior. Já Maria Inês fideliza ainda mais seus votos (60%),

assimila 61% dos eleitores de Vicente e 35% de Waldemar, ante os 23% anteriores.

Tabela 32 - Fidelização do voto a partir da eleição de 2008 (Cenário E)

Cenário “E” de Disputa Estimulada (%) Voto prefeito em 2008 Base Waldemar

Nunes Maria Inês de Castro

Nenhum BR/Nulo

NR Total

Waldemar Nunes 28,13 35,42 14,58 21,88 100,00

Maria Inês de Castro 12,90 59,68 12,90 14,52 100,00

Vicente Paranhos 10,53 60,53 11,84 17,11 100,00

Não votou / Branco / Nulo 9,80 27,45 29,41 33,33 100,00

NR

347

8,06 19,35 9,68 62,90 100,00

Fonte: Pesquisa Praxis

Em 2008, colocando-se em posição de franco atirador, a candidatura de Waldemar

não contava com a máquina administrativa e todo o aparato de mobilização e

articulação de que dispõem os incumbentes.

Além de recursos limitados e pouca visibilidade na região de Cava Grande, não

contou com outros partidos em sua base de apoio.

2.1.4. Coligações

Waldemar Nunes foi eleito em chapa puro-sangue do PT nas eleições de 2008,

numa das poucas ocorrências do partido no estado de Minas Gerais.

São as coligações importantes para a eleição de um candidato majoritário, que

muitas vezes se constituem em imbróglios para a administração. Este fenômeno tem

sua justificativa em dois fatores: o ideológico e o científico. O primeiro, ao propor

alinhamento de partidos de mesmos pragmatismos, e o segundo pela matemática

pura e simples.

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Em municípios como Marliéria, as decisões sobre coligações, além de estratégicas

são extremamente pessoais. O próprio candidato, em geral “o dono” do partido é

que decide com quem e quando se aliar de acordo com seus próprios interesses.

Conta Antônio Pirralho21 que, até o ano 2000, a maioria das chapas do PT eram

puro-sangue. O arejamento das chapas foi acontecendo vagarosamente,

verticalmente, de cima para baixo, até atingir os municípios.

Essa mudança teve início no ano 2002, com a composição majoritária para

Presidente da República, tendo Lula com José Alencar e envolvendo os partidos PT,

PL, PCdoB, PMN e PCB. Em Minas Gerais, nas eleições para governador de 2006,

houve a aliança do PT de Patrus Ananias com o PMDB de Newton Cardoso para

apoiar a candidatura de Nilmário Miranda (PT, PMDB, PRB e PCdoB). Em 2010,

com o PMDB de Leonardo Quintão, tendo Hélio Costa como candidato e Patrus vice

(PRB/ PT/ PMDB/ PCdoB). Essas referências mostram a quebra da composição

hegemônica que será ainda mais presente em 2012, afirma Pirralho.

2.1.4.1. Composição de chapas

No jargão popular da política, “vice é igual maminha de homem, só não pode

inflamar”. Essa máxima é ponto estratégico de discussão em toda composição de

chapas majoritárias, que depende do peso dos representantes na disputa. Exemplo

como Lula/José Alencar (2002) justificam a importância e mostram resultado positivo

quando analisados o retrospecto do candidato petista.

Na eleição municipal em Marliéria, no ano 2008, Waldemar Nunes constituiu vice o

também petista Adalberto, remanescente do PT da vizinha cidade de Timóteo, por

sua maior ligação com a comunidade de Cava Grande. Os adversários Vicente

Paranhos e Maria Inês seguiram a lógica com mais precisão ao admitirem um

cavagrandense residente como vice de chapa.

21 Antônio Pirralho é Presidente do Partido dos Trabalhadores de Ipatinga. Informação verbal coletada durante entrevista concedida na sede do partido, em 07 de fevereiro de 2012.

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Uma composição de forças para maior vantagem competitiva deve,

necessariamente contemplar em uma chapa, representantes das duas regiões: Sede

e Cava Grande.

Para 2012, o ideal para a candidatura Waldemar Nunes é a composição partidária

objetivando ter vice-prefeito cavagrandense, que poderia ser Kaster ou Irim.

Uma formação Waldemar/Lalado (ambos representantes da Sede) poderia ser

existosa, desde que conte com a fidelidade e empenho partidário do vereador Irim,

líder e vereador mais bem avaliado em Cava Grande.

Foram avaliados alguns cenários de possível composição de chapa, tendo em vista

o alinhamento histórico entre os presidentes dos partidos, bem como as relações

familiares e de interesses políticos existentes anteriormente.

Tabela 33 - Potencial de votos para chapas

Fonte: Pesquisa Praxis

A pesquisa testou junto aos entrevistados o potencial de voto destas combinações,

tendo à frente, como majoritários, a desafiante Maria Inês e o atual prefeito

Waldemar.

Observadas as proposições, pode-se concluir a importância da composição de

chapas, tendo em vista a associação Sede e Cava Grande. Para ambos os cabeças

de chapa, ter um vice-prefeito proveniente de Cava Grande é sinônimo de reforço na

intenção de voto.

Maria Inês tem seus melhores indicadores com Vicente Paranhos como vice (41%).

Vicente que é bem avaliado no Distrito. Waldemar Nunes apresenta melhores

indicadores gerais tendo Kaster (de Cava Grande) como vice de chapa (40%).

Chapa Potencial de Voto (%)

Prefeito Vice Votaria com

certeza Poderia

votar Não votaria de

jeito algum NR Total

Elmo 14,7 25,9 31,7 27,70 100,00 Zé Roberto 13,0 23,6 35,2 28,20 100,00

Maria Inês de Castro

Vicente Paranhos 19,9 21,0 32,3 26,80 100,00

Kaster 15,3 25,1 32,6 27,10 100,00 Waldemar Nunes Lalado 14,4 19,6 38,6 27,40 100,00

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Importante destaque nesta análise é o maior índice de rejeição quando Lalado se

apresenta como vice na chapa de Waldemar Nunes, enquanto Vicente Paranhos

apresenta rejeição de mesmo grau em comparação a Kaster.

2.1.5. O Distrito Cava Grande

O Distrito de Cava Grande, somado às comunidades do entorno, possui mais da

metade do eleitorado do município de Marliéria. Potencialmente, Kaster Abreu,

candidato que tem ali sua base, tem indicadores que possibilitam seu crescimento,

pois, dentre os que o conhecem, 68% votariam ou poderiam votar. Entre os que

disseram não votar nele, 72% justificaram por não conhecê-lo.

A candidatura de Kaster deve ser acompahada com muito cuidado. Caso obtenha

votação maciça em Cava Grande, já estaria eleito. E isso pode ocorrer em Cava

Grande, a partir da conscientização da população sobre a necessidade de se eleger

um candidato ligado àquela comunidade.

No geral sua votação se restringiria a esta região, pois o candidato do Distrito não

teria grandes chances de emplacar na Sede. Por outro lado, o crescimento de

Kaster retira votos de Maria Inês e Vicente Paranhos, o que beneficia Waldemar

Nunes, desde que este crescimento seja controlado. A tendência é que Kaster

concentre os votos antes depositados em Vicente Paranhos.

De um modo geral, a presença de Kaster como representante de Cava Grande é um

problema a ser contornado pela campanha Waldemar Nunes. Somente em caso de

polarização entre os dois, as chances de Kaster diminuem.

O cenário mais difícil de prognóstico seria o de três candidatos (Waldemar x Kaster x

Maria Inês), por exemplo. Dada a rejeição ao nome do atual prefeito em Cava

Grande, neste Distrito os votos seriam divididos entre Kaster e Maria Inês.

Caso a ausência de Vicente Paranhos venha a ocorrer, este ex-prefeito, como cabo

eleitoral de alguém, pode fazer a diferença pelo seu bom trânsito entre os

evangélicos, maioria em Cava Grande.

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2.1.6. Apoios importantes

Waldemar Nunes pode contar com o apoio de importantes atores neste processo

antes e durante a campanha. Dentre estes podem ser citados os Deputados

Estaduais Rosângela Reis (PV), Celinho do Sinttrocel (PCdoB) e Durval Ângelo (PT)

e o Deputado Federal Padre João (PT).

Outros apoios importantes vêm dos Prefeitos da Associação dos Municípios da

Microrregião do Vale do Aço – AMVA, liderada por José Euler (PPS de Mesquita),

com quem Waldemar tem bom trânsito e conta com a respeitabilidade da

associação.

Cabe destacar uma opção feita pelo atual prefeito tão logo assumiu a administração

municipal. Os partidos ligados ao PT regional se agrupam em torno da Associação

dos Municípios para o Desenvolvimento Integrado – AMDI. Waldemar preferiu

manter o elo já consolidado pelas administrações anteriores com a AMVA.

Este comportamento não foi bem recebido pelos outros prefeitos colegas de partido

que, em repúdio a tal postura, se colocam alheios aos interesses marlierenses e, em

especial aos do prefeito.

2.1.6.1. Câmara de Vereadores

Mesmo contando com o pior índice de confiança entre as instituições avaliadas (32%

confiam muito), a Câmara Municipal e os vereadores – alguns candidatos a

reeleição – exercem grande influência sobre o eleitor ao se transformarem no

principal cabo eleitoral do candidato majoritário da chapa coligada. Existem casos

em que ao vereador não interessa em quem o eleitor votará para prefeito; porém, via

de regra, as coligações proporcionais tendem a fortalecer o majoritário, pois em se

tratando de regra de mão dupla, isso facilita a governabilidade.

A pesquisa fez a sondagem espontânea para a Câmara. Se a eleição fosse hoje,

estariam reeleitos – desconsiderando-se as coligações – os vereadores Wanderlei,

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Valdemar Andrade, Irim, Rogério, Ataídes, Jenner e Aldo. Ou seja, 7/9

permaneceriam na Casa.

No estudo da Praxis foram avaliados, além da instituição Câmara, os vereadores

individualmente.

Tabela 34 - Avaliação da atuação dos Vereadores

Avaliação dos Vereadores (%) Conceito Base Irim

(PP) Jenner (PTB)

Rogério (PSDB)

Wanderlei (PSDB)

Valdemar (PMDB)

Aldo (PPS)

Ataídes (PP)

Denerval (PT)

Messias (PSC)

Ótimo 8,40 5,80 3,20 7,20 5,80 2,90 6,30 2,60 2,60

Bom 32,00 26,20 23,30 25,10 25,10 21,30 26,80 17,60 26,80

Regular + 18,20 19,00 21,30 21,30 17,00 23,30 17,60 18,40 17,30

Regular - 10,40 10,40 9,80 8,10 9,20 8,40 11,20 9,50 9,50

Ruim 6,60 9,50 11,00 9,20 9,20 12,10 7,80 11,20 10,10

Péssimo 10,10 12,70 11,00 10,40 14,10 11,80 9,50 17,00 13,50

NR 14,40 16,40 20,50 18,70 19,60 20,20 20,70 23,60 20,20

Total

347

100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Fonte: Pesquisa Praxis

Fator que deve ser levado em conta é a possibilidade do aumento no número de

vagas do legislativo. Neste caso, em Marliéria seriam eleitos 11 candidatos.

2.1.6.2. Lideranças comunitárias

Dentro da estrutura de organização social do município há Associações de

Moradores nas comunidades de Cava Grande, Celeste, Mundo Novo, Antunes,

Onça, Trindade, Santa Rita; Associação Feminina Marlierense; Associação dos

Pequenos Produtores Rurais de Marliéria.

Muitos dos lideres destes agrupamentos exercem algum tipo de função na política

local. Alguns deles foram apontados na pesquisa quantitativa. Constituem-se, pois,

em atores que podem dar robustez a determinada candidatura.

Outras personagens de destaque de certos grupos são os professores da rede

pública (municipal e estadual), que conhecem com propriedade a estrutura das

famílias locais.

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2.1.6.3. A “Máquina Pública”

Apontado como o maior cabo eleitoral que um prefeito pode ter, a estrutura da

administração é o que diferencia o desafiante do incumbente. Ser postulante ao

cargo majoritário tendo, do outro lado, toda uma estrutura que produz ações

diariamente, é tarefa das mais desafiadoras.

Dados do TSE dão conta da reeleição de dois terços dos prefeitos no Brasil. Daí

pode-se entender o quão determinante é a posição de quem disputa uma eleição,

entendendo-se como três possíveis: a de reeleição, o prefeito segue para seu

segundo mandato; a de sucessão, ele trabalha para eleger seu substituto; e a de

oposição, em geral a mais difícil delas, quando o postulante se coloca como

desafiante do prefeito em exercício.

Essa “máquina pública” está presente no dia a dia da comunidade nas ações de

saúde, educação, assistência social e obras, dentre outras. Quando bem orientados,

os diversos setores agem como multiplicadores do prefeito, fazendo com que essas

ações capitalizem em votos.

Vários são os programas de grande alcance social gerenciados pela administração

pública com o apoio dos governos estadual e federal. Dentre estes estão o

Programa Saúde da Família – PSF e o Bolsa Família, que juntos atendem, em

Marliéria, quase a totalidade de sua população.

Durante os anos 2010 e 2011 foi desenvolvido pela administração municipal de

Marliéria, em conjunto com a comunidade e dentro de um programa desenvolvido

com apoio do PNUD, o Plano de Ação Estratégica municipal, com ações previstas

até o ano 2020. Para o desenvolvimento desse instrumento público, houve a

representação de todas as comunidades através dos setores organizados: civil,

público e privado do município.

Outro ponto de diferenciação e de favorecimento ao prefeito, em relação aos seus

desafiantes, é o cadastro de fornecedores da prefeitura, que mapeia as empresas

com atuação em todo o município.

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3. O Plano de Marketing

Com base nas investigações realizadas, foi traçado um planejamento da campanha

para reeleição do prefeito Waldemar Nunes. O estudo incorpora os principais

fundamentos a serem observados: comunicação, coligações, estratégias,

cronograma, organograma, orçamento, metas, monitoramento e controle.

3.1. Posicionamento

Considerando se tratar de um governo em busca da reeleição, que dispõe de todo o

aparato da estrutura administrativa, banco de dados, informações de projetos

implantados/em andamento e em fase de implantação, do aporte de recursos, dentre

outros, é necessário que se mantenha coerente ao princípio de governar para todos,

mesmo sabendo que a eleição em 2008 foi aprovada por pouco mais de 1/3 dos

eleitores.

O discurso deve ser: está bom e vai ficar melhor, levando-se em conta a

continuidade. O partido do prefeito é o mesmo da presidente Dilma Rousseff e do

ex-presidente Lula, donos de altos índices de aceitação popular. Os programas

sociais e todos os benefícios advindos da esfera federal têm melhor respaldo com

esse alinhamento.

3.2. A propaganda política

Durante a pré-campanha é proibida a propaganda antecipada, sob risco de sanções

legais e multas. Para que se promova o prefeito à reeleição, deve-se usar dos

artifícios permitidos em lei ao apresentar o balanço de governo. Os feitos do prefeito

devem ser destacados.

Pode-se contar com o informativo da administração, o site da prefeitura, as redes

sociais, os jornais diários do Vale do Aço e as emissoras de rádio AM Itatiaia

(Timóteo) e Educadora (Coronel Fabriciano).

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Durante a campanha deve ser dado reforço à imagem do prefeito, enfocando as

atividades desenvolvidas sob o mote da CONTINUIDADE COM

RESPONSABILIDADE, em contraposição aos demais concorrentes, que poderiam

se valer da juventude (sem experiência, Kaster), da experiência (sem

responsabilidade, Maria Inês), da experiência (sem competência, Vicente) e da

responsabilidade (sem experiência, Lalado).

Deve-se disseminar as informações aos poucos, por área de atuação da

administração pública (departamento ou secretaria), em consonância aos discursos

realizados em cada comunidade.

A linguagem deve ser clara e objetiva. Sem utilização de metáforas nem outras

figuras de expressão que possibilitem interpretação dúbia. Os veículos disponíveis

para esta etapa são os mais diversos possíveis: materiais impressos (jornais,

panfletos, santões, folders, santinhos), mídia outdoor (faixas, painéis, banners,

cavaletes, adesivação de frota, sinalização de comitê), áudio (jingle, vinhetas,

mensagens gravadas para celular, carro, motos e bicicletas de som), mídia digital

(torpedos, blogs, redes sociais, site do candidato, facebook, twiter) e áudio-visual

(VTs em diferentes formatos).

Em compensação à pouca penetração nas mídias de massa, o envio de mensagens

gravadas e torpedos pelos candidatos terá papel fundamental nesta campanha.

Podem ser utilizados para convite de reuniões, comícios, carreatas e caminhadas,

bem como mensagens do candidato em diferentes momentos da campanha, etc.

Como peça de comunicação subliminar, há que se destacar o traje utilizado pelo

candidato, em especial a camisa, em cores suaves, que o faça distinguir dos demais

por onde estiver. Deve ser evitado o uso da camisa vermelha.

3.3. Coligações

No ano 2000, a coligação PMDB/PL/PPB/PSDB/PPS deu vitória a Maria Inês de

Castro, contra Paulo Pires (PDT/PSB) e José Marcos Borges (PTB/PV). Em 2004,

uma aliança ainda mais robusta, reunindo PDT/PTB/PSC/PL/PPS/PFL/PSDB,

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elegeu Vicente Paranhos na disputa contra Paulo Pires (PT). O PMDB não teve

chapa majoritária, mantendo apenas chapa para vereadores. Em 2008, Maria Inês

(PMDB/PP), Vicente (PSDB, PV, PPS, PSC, PDT, PTB) e Waldemar (PT) se

enfrentaram, com este último sagrando-se vencedor por estreita margem de votos.

Para 2012, o atual prefeito necessitará fazer composição com outros partidos para

assegurar sua reeleição. O ideal é ter Kaster (PDT) ou Lalado (PP) como vice de

chapa. O primeiro argumento a qualquer um deles seria a maior visibilidade ao vice

agora, com chances de ter apoio do atual governo – se reeleito – na próxima

eleição, saindo como candidato a sucessão do prefeito. O segundo se deve ao fato

de ambos (Kaster e Lalado) serem jovens, em comparação aos possíveis

concorrentes. Uma derrota agora poderia adiar ainda mais o sonho de ocupar a

cadeira do executivo. O terceiro, voltado exclusivamente ao Lalado, é a garantia de

recursos para a campanha e a concorrência direta à candidatura Maria Inês de

Castro. No caso Kaster, a grande vantagem é justificada pela sua presença junto à

comunidade de Cava Grande, onde o prefeito atual necessita melhorar seus

indicadores.

.

3.4. Estratégias e ações

Dado que existe um grande número de indecisos (37% no voto espontâneo), estes

devem ser alvos de primeiro grau nas ações propostas. Concomitantemente, esta

ação visa impedir o avanço e crescimento da concorrência, a partir do fortalecimento

das posições do atual prefeito, partindo da Sede para as comunidades rurais.

No que tange às atividades a serem desenvolvidas, deve-se aproveitar ao máximo

as datas comemorativas do período para maior interação do governo e do

personagem prefeito-candidato à reeleição.

a) Primeira etapa (janeiro a março/2012)

- Programar maior reaproximação do prefeito com o eleitorado e comunidades

rurais (“gastar sola de sapato”);

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- Proporcionar horário de atendimento semanal do prefeito na sub-prefeitura de

Cava Grande (pelo menos duas vezes na semana);

- Intensificar a presença da administração pública nas comunidades (pintura de

meio-fio, reparo das estradas vicinais no período pós-chuva, pintura das escolas

no retorno às aulas, identificação dos equipamentos e instalações públicas);

- Realizar o tradicional Carnaval de rua na Sede;

- Programar e desenvolver atividades no Dia Internacional da Mulher;

- Veicular informe com as realizações da administração Waldemar Nunes,

humanizando os feitos através de entrevistas e imagens de pessoas das

comunidades beneficiadas;

- Articular com as lideranças locais as visitas e contatos do prefeito a eleitores e

representantes de suas comunidades. O prefeito deverá estar sempre

acompanhado de um “abre-alas”, representante daquela comunidade, tendo

alguém para documentar o momento;

- Implantar as ações discutidas quando da elaboração do Plano de Ação

Estratégica PNUD;

- Organizar o discurso político a partir dos Conselhos Municipais (Saúde,

Segurança, Meio Ambiente, etc);

- Intensificar as ações de prevenção a doenças e controle realizados pelo

Programa Saúde da Família;

- Antecipar e intercalar as inaugurações de obras previstas;

- Organizar reuniões com os partidos políticos mais propensos a coligações;

- Fomentar as ações de pré-candidatos a vereadores em suas comunidades;

- Cadastrar os e-mails e números dos telefones dos eleitores (nome e onde mora)

ou, havendo meios, obter a listagem completa das operadoras Oi (fixo) e Claro

(móvel);

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- Obter a listagem completa dos eleitores do município, por sessão de votação;

- Implantar solução definitiva para o problema da água potável em Cava Grande,

prioritariamente;

- Auto-;testar a reação da população a factóides contra o prefeito, como a

existência de aliados cuja credibilidade é duvidosa.

Nesta etapa, o principal objetivo é consolidar as alianças com os partidos políticos

na formação de uma chapa forte para a disputa eleitoral, reforçando a presença da

administração junto à comunidade, com destaque para o prefeito como líder que é.

b) Segunda etapa (abril a junho/2012)

- Incentivar os festejos da Semana Santa, com a tradicional queima do Judas;

- Realizar evento em comemoração aos Dias do Trabalhador e das Mães;

- Programar e realizar a tradicional Cavalgada (última semana de maio e primeira

de junho);

- Disseminar informações via “rádio-peão”, por parte de pessoas comuns, acerca

dos pontos fracos dos adversários, com alternância do alvo (ataque viral);

- Difundir as notícias sobre o estado de saúde de Maria Inês de Castro (que se

afastou nos três meses finais de seu último mandato para fazer tratamento de

saúde);

- Intensificar as ações de visibilidade da imagem do prefeito nas comunidades;

- Intensificar ainda mais as ações de governo para pressionar partidos na

formação da coligação;

- Disseminar as informações “extra-oficiais” de pesquisas de opinião de fontes

seguras, indicando a vantagem do prefeito em relação aos demais

concorrentes;

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- Divulgar a real situação das obras da Estrada Parque Dom Helvécio (principal

via de acesso que liga a Sede à região de Cava Grande), trazendo à mídia a

posição da Secretaria de Obras do Estado de Minas Gerais, responsável pelo

serviço;

- Inovar no município com a realização de evento em praça pública sobre a

prestação de contas de todo o período da atual administração;

- Desenvolver eventos de formação e capacitação política para multiplicadores na

campanha.

Terminado o prazo de pré-campanha e definidas as coligações, é hora de colocar o

bloco na rua. Deste ponto em diante, todas as ações devem ser objetivas, com o

firme propósito de pedir voto para a reeleição do prefeito Waldemar Nunes.

c) Terceira etapa (julho a outubro/2012): Campanha oficial

- Enviar torpedos e gravações convocando a todos para abraçar a campanha de

reeleição do prefeito Waldemar Nunes;

- Disseminar informações via “rádio-peão”, por parte de pessoas comuns, acerca

dos pontos fracos dos adversários, com alternância do alvo (ataque viral);

- Distribuir material impresso com as realizações da administração em

comparação às demais anteriores (com foco no partido dos concorrentes);

- Desenvolver programa de capacitação e treinamento para os cabos eleitorais;

- Programar as caminhadas e visitas do prefeito às comunidades, partindo da

Sede a Cava Grande, com volume de apoiadores;

- Estabelecer, prioritariamente, o Comitê de Campanha de Cava Grande, com

reforço das bases e presença do candidato três vezes por semana, no mínimo;

- Realizar reuniões em casas de apoiadores, com apresentação de vídeo das

realizações da administração, enfocando o antes e o depois;

- Distribuir adesivos/bottoms para a garotada na porta da escola;

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- Afixar banners e painéis, e realizar a pintura de muros (partindo dos locais de

maior visibilidade para os de menor);

- Sinalizar o mínimo de 100 (cem) automóveis;

- Fazer veicular pela Sede e Cava Grande as bicicletas de som com jingles,

mensagens e vinhetas, sempre pela manhã e ao final da tarde;

- Idem em relação às motos nas comunidades rurais;

- Disponibilizar recursos financeiros para atendimento às demandas

apresentadas pelo eleitor;

- Abastecer os comitês de campanha com material promocional do prefeito e

vereadores da coligação;

- Ampliar a participação do candidato Waldemar Nunes nas visitas domiciliares,

caminhadas e mobilizações em geral;

- Realizar treinamento e simulação de voto com a urna eletrônica;

3.4.1. O composto ALFA9NR

Resguardadas as características individuais dos municípios de pequeno porte,

excluídos aqueles com alguma vocação para o setor de serviços e indústria, a

maioria tem sua economia baseada na dependência quase que absoluta de recursos

do governo federal.

O que torna possível a elaboração de um critério de avaliação e mensuração de

perfis de eleitores, fundamental para os planejamentos não só de governo, mas

também tático e estratégico de uma campanha eleitoral.

Esse critério permite desenvolver estratégias de ação específicas para cada grupo

nele listado, aqui denominado ALFA9NR, que significa as iniciais em ordem

alfabética, do nome dos nove principais grupos identificados, acrescido dos

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indivíduos não residentes no município, com pequenas sobreposições ou

redundâncias entre eles.

Figura 4 - Composto ALFA9NR

Fonte: Criação do autor

O peso destes segmentos é variável, em função do tamanho do município. Eles

constituem a quase totalidade do eleitorado das pequenas localidades que, assim

como em Marliéria, se obrigam ao exercício cidadão a cada dois anos.

Considerando-se os indivíduos com idade igual ou superior a 16 anos, em Marliéria

há, aproximadamente: aposentados (730), assistidos pelo Bolsa-Familia (680),

trabalhadores no campo (460), donas de casa (600), estudantes (150), funcionários

públicos (330), membros de grupos sociais organizados (200), homens de liderança,

trabalhadores do comércio e serviços (450), lideranças de igrejas (100) e não

residentes (250). O que totaliza 3.950 pessoas.

Ou seja, a partir da contratação ou indicação, seguindo-se treinamento e

monitoramento de pessoal, precisar-se-ia de 10 cabos eleitorais para o trabalho de

inteligência de campo. Esta ação presencial, acompanhada de um aparato

informacional específico para cada grupo, pode produzir resultados satisfatórios em

velocidade compatível com o andamento de uma campanha, estabelecendo-se

metas e aferindo-se os resultados.

3.5. Metas

As metas estabelecidas objetivam a vitória do candidato à reeleição Waldemar

Nunes, atual prefeito do município de Marliéria, e tem como referência os

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percentuais finais necessários em seus cenários possíveis: polarizado, com 3 e 4

concorrentes. No decorrer do período de cada cenário analisado, as ações e

estratégias propostas devem ser implementadas com o monitoramento contínuo de

resultados.

3.5.1. Cenário polarizado

A polarização é um dos mais difíceis cenários para a reeleição do atual prefeito. A

oposição que se forma em Cava Grande, já manifesta nas eleições de 2008, implica

em barreira intransponível. Contudo, agregar as forças de Kaster e Vicente

Paranhos naquele Distrito é uma das alternativas para vencer esse desafio e

alcançar a meta proposta.

Gráfico 7 - Meta de votos Waldemar no cenário polarizado

0

10

20

30

40

50

60

out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out

Waldemar Nunes Marinês de Castro NS/NR/Br/Nl

Fonte: Criação do autor

Ou, em caso contrário, utilizar das estratégias de combate direto, demonstrando

para a comunidade as mazelas das administrações de Maria Inês e Vicente, que

levaram a prefeitura municipal de Marliéria à inadimplência com fornecedores,

bloqueio de recursos advindos dos repasses do governo federal e atraso no

pagamento dos salários dos servidores públicos municipais.

Planeja-se um crescimento moderado ao longo do período da pré-campanha (até

jun/2012). Ações de governo nos primeiros meses do ano, com maior ênfase ao

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resgate do Carnaval de Rua (fev/2012), extinto na administração do evangélico

Vicente Paranhos. Durante as festividades pode-se contar com a presença de

inúmeros visitantes e dos “filhos de Marliéria”, sendo estes eleitores não-residentes

na cidade.

Maior impulso à candidatura deve se dar em junho, à época da formação das

coligações, num claro movimento de força da coligação, que servirá como marco

inicial de campanha.

Meta cenário polarizado: 57% dos votos válidos na apuração dos resultados em

outubro. A abstenção considerada é de 7%.

3.5.2. Cenário com três candidatos

Neste caso, deve-se seguir o plano proposto para o cenário polarizado,

acrescentando-se o maior monitoramento e controle do candidato Kaster. Este tem

suas bases assentadas na comunidade de Cava Grande, que responde por 55% do

eleitorado do município.

Gráfico 8 - Meta de votos Waldemar no cenário com 3 candidatos

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out

Waldemar Nunes Marinês de Castro Kaster NS/NR/Br/Nl

Fonte: Criação do autor

Maria Inês de Castro oscilará entre 29 e 34%, mantendo a máxima na data da

eleição. Kaster deverá crescer até o limite de 17% em outubro.

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72

Este é o cenário de menor dificuldade que o anterior para a candidatura Waldemar

Nunes. Kaster não tem penetração na Sede, e pode ser combatido em Cava Grande

por sua inexperiência administrativa, dentre outros pontos fracos. Pior seria se

houvesse a presença de Vicente Paranhos, o que repetiria a eleição de 2008, desta

feita com forte rejeição ao atual prefeito no Distrito.

Meta cenário com três candidatos: 42% entre os votos válidos. A abstenção

considerada é de 7%.

3.5.3. Cenário com quatro candidatos

Tal qual se apresenta (Waldemar X Maria Inês X Vicente x Kaster), este é o melhor

cenário para a reeleição do prefeito Waldemar Nunes.

Gráfico 9 - Meta de votos Waldemar no cenário com 4 candidatos

0

5

10

15

20

25

30

35

40

out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out

Waldemar Nunes Marinês de Castro Vicente Kaster NS/NR/Br/Nl

Fonte: Criação do autor

A tendência é que os votos do Distrito de Cava Grande se diluam entre os três

adversários do atual prefeito. Com isso, mesmo uma pequena votação no Distrito

somada a uma considerável frente na Sede pode convergir para a vitória de

Waldemar. Espera-se manter a liderança entre os eleitores da Sede, como ocorreu

na eleição de 2008.

Meta: 34% dos votos válidos. Abstenção de 5% dos eleitores.

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Estes cenários hipotéticos podem sofrer alterações ao longo do processo de

formação das coligações e de consolidação das candidaturas, em especial do

prefeito Waldemar Nunes.

Um dos maiores entraves à participação dos concorrentes está ligado ao custo das

campanhas. Isto pode excluir da disputa alguns atores até então presentes, se não

se firmarem até o final do prazo das coligações dos partidos. Isso implicaria no

afastamento de uns e no surgimento de outro possível concorrente, até então tido

como apoiador do prefeito Waldemar Nunes.

3.6. O fator Lalado

Há uma condicionante, avaliada superficialmente no presente estudo, que se refere

ao pré-candidato Lalado de Sô Raimundo. A pesquisa realizada não mediu Lalado

como candidato na disputa porque o seu grupo havia declarado apoio ao prefeito

Waldemar. Durante o desenvolvimento deste estudo, porém, esse acordo foi

rompido em fevereiro de 2012, e Lalado foi apresentado como pré-candidato pelo

PP, que traria coligado o PSD.

A principal explicação se deveu ao fato deste grupo ter entendido que Waldemar tem

remotas chances de vitória e que seria um “peso difícil de ser carregado”. Visto que,

entre todos os possíveis concorrentes, Lalado é aquele que pode obter patrocínio

mais robusto para sua campanha, este é, a princípio, um fato preocupante.

Nesse caso, em sendo mais um concorrente, mudam-se as configurações. Por ser

Lalado candidato com as mesmas bases familiares e eleitorais de Maria Inês, pode

vir a conquistar parte destes eleitores, além da simpatia daqueles que votaram em

Waldemar Nunes, principalmente os não residentes no município, muitos deles

formadores de opinião. Além disso, o vereador Geraldo Rodrigues “Irim”, melhor

avaliado entre todos os demais, é do PP, mesmo partido de Lalado, o que, a

princípio, asseguraria bom trânsito em Cava Grande.

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Considerada sua coligação inicial com o PSD, a candidatura de Lalado (PP) já parte

para a campanha com uma frente de aproximadamente 300 votos, segundo os

presidentes das legendas. Além, é claro, de se constituírem em militantes potenciais.

Em face desse novo quadro, declaradamente, o atual prefeito Waldemar disse não

abrir mão “em hipótese alguma” de sua candidatura. Surge então outro cenário

possível, até com quatro candidatos, por exemplo: Waldemar X Maria Inês X Lalado

X Kaster. Neste quadro, vantagem para Kaster. Este cenário se consolida como o

pior para as pretensões dos candidatos da Sede (Waldemar, Maria Inês e Lalado).

Ou estes se alinham em torno de um único nome, ou Kaster, o candidato de Cava

Grande, ganha a disputa.

Candidato que se apresenta com maior potencial de financiamento da campanha

eleitoral, Lalado deve ser combatido exatamente por aí. Sendo possuidor de pouca

habilidade com a população mais carente, a ele devem ser direcionados todos os

pedidos de “coisas” já durante a pré-campanha. O que provocaria: 1) a violação da

legislação e exclusão de sua candidatura por compra de voto, em se comprovando

as doações, e, 2) a desestabilização e irritação do candidato com a formação de filas

na porta de sua casa, promovendo a insatisfação dos eleitores por não terem seus

pedidos atendidos.

Como aliado partidário, o PSD traz consigo a figura de Sávio de Castro, considerado

antipático por muitos na Sede, cuja carreira profissional especializada em

contabilidade municipal e eleitoral, já fora útil a Maria Inês de Castro e, mais

recentemente ao prefeito Robson Gomes em Ipatinga. Outro ponto fraco a ser alvo

de ataques por parte dos adversários está no apoio do Deputado Federal licenciado

e atual Secretário Extraordinário de Gestão Metropolitana do governo Anastasia, Sr.

Alexandre Silveira (PSD), que se apresenta como uma das grandes “vidraças” na

política da RMVA após o fiasco da administração de seu apadrinhado Robson

Gomes, em Ipatinga. Ataques neste sentido poderão estar amarrados a outros que

certamente figurarão na cena política da RMVA em 2012.

Caso Lalado desista, pode voltar à base de apoio de Waldemar, o que seria o

melhor para a campanha de reeleição aqui proposta, pois são remotas as chances

de aliar-se com Maria Inês.

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Caso prossiga, se coligado com Kaster, em Cava Grande, suas chances de sucesso

são muito grandes, o que mitigaria os esforços da proposta deste planejamento.

3.7. Organograma

A estrutura organizacional da campanha deve ser composta por um número mínimo

de pessoas, com eficiência para cumprir a sua principal atribuição, qual seja: permitir

ao candidato dedicação máxima de seu tempo para contato com os eleitores. Sendo

assim, todo o conjunto da equipe deve trabalhar em prol do prefeito, prioritariamente.

Figura 5 - Organograma de campanha

Fonte: Criação do autor

Como atribuições dos principais atores cabe citar:

a) Candidato – Pedir e conquistar votos, estar em permanente contato com os

eleitores;

b) Secretaria Geral – Cuidar da agenda do candidato (reuniões, caminhadas,

comícios, carreatas);

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c) Assessoria Jurídica – Acompanhar todos os eventos de campanha, orientando as

atividades dos setores da organização; monitorar o(s) adversário(s) quanto à

desobediência/infração à legislação vigente; fazer a defesa da candidatura junto aos

órgãos competentes;

d) Conselho Político – Estabelecer o consenso nas discussões com os partidos

porventura existentes na coligação proporcional e majoritária, encabeçada pelo

candidato a prefeito. Organizar, orientar e monitorar as atividades dos candidatos a

vereador da coligação;

e) Chefe da Campanha – Gerenciar a área operacional de todo o processo da

campanha, da captação de recurso até a distribuição e fiscalização de material. Da

operação dos comitês até a interação com as lideranças comunitárias;

f) Coordenação de Marketing – Desenvolver, coordenar, executar e monitorar o

plano de marketing da campanha, tanto do majoritário quanto dos candidatos

proporcionais da coligação;

g) Coordenação de Finanças e Captação – Identificar simpatizantes e potenciais

patrocinadores para a campanha; realizar a captação financeira; efetuar compras e

pagamentos; prestar contas ao candidato majoritário e aos órgãos de fiscalização

pertinentes;

h) Coordenação de Logística – Planejar e controlar o armazenamento, transporte,

distribuição de materiais, insumos e equipamentos, desde os fornecedores até a sua

utilização em todos os setores da campanha;

i) Coordenação Comunitária e de Entidades – Identificar e cadastrar as lideranças de

cada setor do município; desenvolver ações para aproximação com o candidato,

mantendo-as sempre junto a ele nas visitas domiciliares daquele setor específico;

estabelecer calendário de reuniões periódicas para aferição e monitoramento do

ânimo e engajamento na campanha.

Além destes gestores, o contingente de cabos eleitorais responsável pelo ALFA9NR

deverá estar atuante em todas as fases do processo, em paralelo às outras ações

de campanha, sob tutela do Coordenador Comunitário.

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3.8. Cronograma

Uma campanha eleitoral é por demais complexa e incorpora uma diversidade de

atividades que nem sempre pode constar do texto de um planejamento, ou pela

imprevisibilidade ou por infração a algum princípio legal do processo.

Tabela 35 - Cronograma de campanha

Ano 2012

Pré-campanha Campanha # Atividade

J F M A M J J A S O

1 Reuniões com partidos x X x x x x x x x x

2 Planejamento e Implementação de ações de governo x X x x x x

3 Veiculação de comunicados institucionais x x x x

4 Difusão de informações via “rádio-peão” x x x x x x x x

5 Estruturação do QG eleitoral (interno) x

6 Formação do Grupo Especial Eleitoral (interno) x

7 Orçamento da campanha x

8 Levantamento de fontes e recursos financeiros x x x

9 Reuniões informais com grupos de eleitores x x x x x

10 Efetivação das coligações partidárias x

11 Locação e instalação de comitês de campanha x

12 Pré-cadastro, cadastro, credenciamento e sinalização de frota x x

13 Levantamento e contratação de espaços publicitários (muros) x x

14 Lançamento Oficial da Campanha x

15 Contratação de pessoal de mobilização x x x X

16 Discussão e elaboração do Plano de Governo x x

17 Reuniões setoriais (comunidades, igrejas...) x x x

18 Pesquisa quantitativa x x x x x x X

19 Monitoramento, avaliação e controle x x x x x x x x x x

20 Criação e produção da campanha publicitária x x x x

21 Veiculação publicitária Etapa I (lançamento) x

22 Veiculação publicitária Etapa II x

23 Veiculação do Plano de Governo x x

24 Veiculação publicitária Etapa III x x

25 Sinalização domínio de território x x

26 Comícios x x x

27 Carreatas x x

28 Encerramento da campanha (Cava Grande) x

29 Carreata da vitória x

Fonte: Criação do autor

Todo o gerenciamento de conteúdo ficará a cargo do Chefe da Campanha, a quem o

prefeito sempre se dirigirá para aferir o andamento do plano.

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3.9. Orçamento

Dado as condições do quadro político apresentado, a reeleição do prefeito

Waldemar Nunes precisa de investimentos robustos, em se considerando o porte do

município. Há que se contrair despesas na pré-campanha de, no mínimo, 20% do

total estimado para os meses de janeiro a outubro de 2012.

Tabela 36 - Orçamento da campanha

Custo previsto (R$) # Centro de

Custo Detalhamento

Pré-camp Campanha

1 Infraestrutura Mobiliário, equipamentos, bicicletas e moto com som volante, telão/datashow, locação de imóveis, locação de automóveis, som, palco, luz

20.000,00 60.000,00

3 Pessoal

Assessor de Comunicação/Jornalista, Coordenador de Marketing, Motoristas, Bikers, Assessor Jurídico, Programador Web, Assistente “Torpedo”, Fotógrafo, Locutor, Mobilização, Panfletagem, Pintor de Muro

30.000,00 120.000,00

4 Marketing Pesquisas, criação, produção e veiculação publicitária, sinalização de frota, sinalização de muros, jingle, VTs, fotografia, serviço voice messenger/torpedo

80.000,00 200.000,00

5 Outros Combustível, água/luz/telefone, alimentação, fogos, material de limpeza, material para pintura,

20.000,00 100.000,00

150.000,00 480.000,00 TOTAL

730.000,00

Fonte: Criação do autor

Alguns dos investimentos da pré-campanha são necessários para que, ao se iniciar

o período legal (julho a outubro), haja a maximização da utilização desse tempo.

Também entre as despesas já estão previstas atividades de cunho tático

necessárias à pré-campanha.

3.10. Monitoramento e Controle

O monitoramento de todas as atividades da pré-campanha e campanha deverá ser

feito por equipe vinculada à Coordenação de Marketing, que absorverá os custos

decorrentes das ações.

Todas as atividades desenvolvidas necessitam ser acompanhadas em relação ao

seu efetivo sucesso e eventuais fracassos. A trajetória prevista deve ser monitorada

e ajustada sua direção toda vez que houver desvio.

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Este planejamento prevê o controle em duas frentes: 1) a partir da apresentação e

determinação de atividades para os coordenadores e pessoal de campo, e 2) a

medição dos resultados dessas ações através de pesquisa quantitativa de opinião

em intervalos mensais.

Feito isso, as ações corretivas, quando houver desvio, serão colocadas em prática

imediatamente.

Este controle não se limita à observância dos aspectos internos da campanha. Visa

também monitorar as ações dos adversários e seus possíveis impactos na

caminhada para reeleição do prefeito Waldemar Nunes.

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CONCLUSÃO

A oportunidade de realizar o planejamento de uma campanha eleitoral é um desafio

para o acadêmico, visto que há muitas variáveis operando no processo; algumas de

fácil identificação e outras nem tanto. Ao respeitar a lógica da política foge-se à

ética, tantos são os atalhos que se apresentam como melhores caminhos que os

apontados pela ciência. Porém, ética e lógica se complementam na formulação de

estratégicas da política eleitoral de nossos dias, na qual a luta de idéias dá lugar à

disputa pelo poder a qualquer custo.

Nos municípios de pequeno porte como Marliéria, pode-se perceber que a relação

eleitor-candidato está carregada dos resquícios do período colonial, quando as

populações menos abastadas se curvavam aos interesses dos senhores de

engenho. Mais à frente, essa dependência foi-se consolidando na forma das famílias

tradicionais que deteem o poder econômico e cultural nessas comunidades.

Tal divisão social é facilmente percebida em Marliéria pelo comportamento político

diferenciado das populações da Sede e do Distrito de Cava Grande. O primeiro

grupo, formado pelas famílias tradicionais mantém a hegemonia política sobre o

segundo, mesmo este apresentando maior densidade populacional em relação

àquele. Historicamente, os eleitores do Distrito sufragam os candidatos da Sede, e o

inverso é de difícil ocorrência. A subserviência dos eleitores do Distrito em relação

ao poder estabelecido pelos representantes da Sede é facilmente percebida pela

análise dos resultados das eleições locais ocorridas até os dias de hoje.

Novamente este cenário tende a se manter nas eleições para o cargo majoritário no

ano de 2012. De um lado, a Sede apresenta três pré-candidatos como cabeças-de-

chapa contra apenas um do Distrito. Num dos cenários possíveis apontados pelo

estudo, o candidato do Distrito pode, novamente – pois já o foi nas eleições de 2008

– se tornar vice em chapa encabeçada por alguém da Sede.

Há, porém, uma pequena chance de o Distrito protagonizar o que seria a primeira

chapa encabeçada por um candidato daquela comunidade com um representante da

Sede como vice, provavelmente. Conscientes do potencial de votos ali localizado, e

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tendo um candidato com melhores condições na competição, como o caso de Kaster

Abreu, a população de Cava Grande poderia consolidar este cenário. O que seria

uma resposta ao descaso sentido por aquela comunidade, interpretado das

informações obtidas através da pesquisa quantitativa deste estudo.

Observando-se os demais candidatos que representam a Sede, a estrutura familiar

dos Castro tende a se manter na supremacia, uma vez que Maria Inês e Lalado tem

o mesmo sobrenome, e o atual prefeito, mesmo não sendo alinhado pela

genealogia, é casado com uma também Castro. Sendo a disputa colocada nestes

termos, com quatro candidatos, a Sede perderia sua histórica sobreposição ao

dividir os votos dentro do mesmo espaço físico, caso Cava Grande confirme a

presença de seu representante na corrida eleitoral.

Neste ambiente em que a tradição das famílias ainda impera, a disputa pelo poder

tem como foco a administração de um município que não “caminha com as próprias

pernas”. Possui dependência quase que exclusiva dos recursos federais e pouco

pode fazer em termos de políticas públicas que incrementem a sua arrecadação

através de IPTU, ISS e outras taxas.

Dentro do território marlierense, Cava Grande vem experimentando um crescente

aumento de sua população dado a proximidade que tem dos centros industriais do

Vale do Aço, distando apenas 7Km do Centro Velho de Timóteo, ao passo que a

Sede vê reduzido o seu número de moradores, a maioria hoje, acima de 50 anos. O

equilíbrio ainda existente entre o eleitorado dos dois núcleos municipais deve deixar

de existir dentro de, no máximo, 20 anos. Nesse instante Cava Grande

indubitavelmente assumirá o controle do município.

Logo, a configuração da estrutura para as coligações e composição de chapas vai

obedecer à regra histórica até então existente. Um candidato da Sede encabeçará a

chapa tendo um candidato do Distrito como vice. Este cenário é de difícil reversão

muito em função do poder econômico que favorece os candidatos da Sede. O atual

prefeito tem a “máquina pública” nas mãos. Outro dos possíveis concorrentes pode

ser bancado por seus familiares, que se dispõem a injetar recursos na campanha.

Entre os demais concorrentes, Maria Inês de Castro, já demonstrou na eleição de

2008 que não pretende injetar grandes quantias em sua campanha, preferindo

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conduzir a corrida eleitoral de acordo com sua intuição, num claro despreparo para

as atuais condições de competição verificadas.

Em localidades como Marliéria, de pouco adianta o discurso ideológico e pragmático

dos partidos políticos. Há cada vez mais distanciamento da preferência partidária na

decisão do voto do eleitor. Nas últimas eleições PMDB, PSDB e PT se alternaram na

chefia do executivo, escoltados por uma Câmara de Vereadores apática e

fisiológica, que se mostra oportunista sempre que se aproximam as eleições

municipais. Um problema comum a quase todas as pequenas cidades.

No entanto, a coligação com o maior número de partidos possíveis é um prenúncio

de vitória, pois enquanto em municípios maiores a filiação partidária alcança

indicadores próximos a 10%, nas localidades como Marliéria, 1 em cada 4 eleitores

é filiado a alguma sigla. Partidos como o PP tem quase 10% do eleitorado do

município somados seus seguidores. Um aliado fundamental às pretensões do

prefeito Waldemar Nunes, por sua importância na Sede (contando com o apoio de

Lalado) e no Distrito de Cava Grande (apoiado pelo vereador Irim, o mais bem

avaliado).

A experiência vivenciada pelo PT em 2008, como chapa puro-sangue, não deve ser

repetida para 2012. No plano nacional, o próprio PT dá lição de que não há como

caminhar sozinho. As sucessivas e exitosas eleições de Lula são o maior exemplo

da importância das alianças. O arejamento verificado no PT nacional está presente

nos pequenos municípios por questões estratégicas, fundamentalmente. O PT do

candidato Waldemar Nunes precisa contar com o maior número de partidos em sua

base para conseguir: 1) cumprir com a proporção de gênero 70/30 e, 2) constituir

ampla base de apoio para sua reeleição. Em uma análise geral, independente de

qual partido tenha pretensões eleitorais, estar coligado é fator crítico de sucesso.

De certa forma, este comportamento de alianças contrasta com as características

pessoais do prefeito para o qual este estudo se dirige. Por ser individualista e

centralizador, Waldemar Nunes não conseguiu até agora em seu mandato, agregar

forças para sua reeleição. Seu personalismo político impinge a seus subalternos

pouca participação nas decisões finais da administração, além de pífia expressão

enquanto lideranças.

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Waldemar Nunes teve tempo suficiente para se destacar enquanto incumbente. Sua

reeleição deveria ter sido pensada desde o primeiro dia após o início deste mandato.

Contudo, ações nesse sentido só se fizeram notar tardiamente. O prefeito dedicou

muito de seu tempo em resolver problemas herdados da administração anterior,

escondido nos gabinetes, esquecendo-se de acompanhar de perto seus eleitores.

Uma das promessas de campanha era assistir, pessoalmente, toda semana, o

Distrito de Cava Grande (estratégia importantíssima), o que não se consumou nem

em intervalos de 30 dias.

Este comportamento consuma outra das características pessoais do atual prefeito. É

um indivíduo extremamente responsável (perante a sociedade e a legislação), sob o

qual não há sequer um registro de corrupção ou desvio de conduta até agora. Seu

excesso de autenticidade desagradou o eleitor. No cruzamento das intenções de

voto apresentado na pesquisa, nem mesmo aqueles que nele votaram em 2008

repetiriam o feito nas atuais condições. Há, neste instante, perda de imagem de

difícil reconstrução.

Isto se deve, em grande parte, às condições locais de comunicabilidade. Pode-se

perceber a pouca penetração de veículos de comunicação de massa além do rádio.

A internet está restrita a pequenos grupos, porém, formadores de opinião e eleitores

não residentes no município. As redes sociais (família, igreja etc) existentes

proliferam informações nem sempre reais sobre as ações da administração. Diz a

máxima que uma mentira dita repetidas vezes torna-se verdade. Segundo a

pesquisa, o boca-a-boca que é responsável por quase ¼ do trânsito de informações

em Marliéria, tem sido implacável na mitigação de esforços para condução do

prefeito à reeleição. Como exemplo, cabe citar a problemática de execução da

Estrada Parque Dom Helvécio. De responsabilidade do Estado, recai sobre o poder

municipal todos os insucessos do projeto, dois anos atrasado em sua conclusão.

Entende-se que pode até ser uma ação proposital do governo estadual, visto que um

dos partidos de oposição ao atual prefeito – PSD – tem na figura de seu líder na

RMVA o atual Secretário Estadual de Assuntos Metropolitanos.

Porém, problemas reais apresentados na pesquisa quantitativa se arrastam por

sucessivas administrações e continuam como não atendidos no governo Waldemar

Nunes. O maior deles é a regularização do abastecimento de água na Sede e no

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Distrito. Solução que chegou a ser viabilizada em 2010 com a aprovação de

implantação da COPASA. O projeto do executivo aprovado pela Câmara foi,

posteriormente, suspenso pelo Ministério Público sob denúncia de fraude na

tramitação processual.

Essa lógica implica em um esforço a mais para o candidato de um município como

Marliéria que, mesmo incumbente, precisa se dedicar muito mais ao convencimento

do eleitor, em oposição ao que ocorre nos municípios de maior porte. Sua

proximidade com a comunidade expõe virtudes e defeitos que, mesmo sendo o

candidato reconhecido pelos marlierenses como idôneo e de caráter ilibado, além de

um currículo superior aos demais, isso por si só não lhe dá garantias de sucesso nas

eleições de 2012.

No que tange ao voto retrospectivo, este indicador possui vieses em sua medição,

com pequena clivagem geográfica e religiosa. Se encerra numa lógica política

sustentada pela troca de favores pessoais e entre os grupos que apoiam o prefeito.

O funcionalismo público da era Waldemar Nunes conta, hoje, com o menor

quantitativo, proporcionalmente à população, quando comparado aos governos

anteriores. O enxugamento da máquina administrativa ocorreu quase que

naturalmente, dado que os compromissos de uma chapa puro-sangue são menores

e a substituição de nomes de governos passados é prática comum dos governos de

oposição que assumem.

Em Marliéria, como acontece em boa parte das cidades interioranas, a prefeitura é o

maior empregador do município e o prefeito é o que percebe o maior salário na

sociedade o que por si só, é motivo de cobiça. Então, cabe à campanha da reeleição

reforçar que, bem acima dos interesses particulares de um grupo, as eleições

municipais se prestam a um debate amplo sobre a cidade que se quer, os avanços

necessários para assegurar o bem estar social, o desenvolvimento e a qualidade de

vida de toda população.

Que se vê envolta em campanhas cada vez mais caras justificadas, em geral, pela

falta de uma cultura para o planejamento. Começa-se muito tarde a organização das

campanhas e, além disso, a desconfiança e o excesso de individualismo por parte

dos candidatos tornam o trabalho do planejador ainda mais difícil. Mas o certo é que

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85

as eleições em municípios como Marliéria carregam ainda resquícios das velhas

atitudes patrimonialistas, porém se modificam na medida em que essas localidades

se reorganizam social, econômica e politicamente.

No caso em tela do município de Marliéria, cabe destacar que a tarefa de reeleger o

atual prefeito pode ser considerada de ALTA COMPLEXIDADE, principalmente

diante dos altos níveis de rejeição e a sua condição de distanciamento em relação

ao principal núcleo eleitoral, o Distrito de Cava Grande. Ainda assim, o planejamento

de marketing aponta estratégias e ações que, se obedecidas e acompanhadas

adequadamente, podem ampliar a possibilidade de reversão do quadro enfocado.

Muito embora o planejamento estratégico da política obrigue a inclusão de diversos

atores no processo, deve-se sempre contar com o fator surpresa, pois é muito

comum a traição, a propalada “bola nas costas”. O companheiro de hoje pode ser o

inimigo de amanhã, ou mesmo antes disso. Parafraseando Magalhães Pinto,

“política é como nuvem; você olha e ela esta de um jeito; olha de novo e ela já

mudou”.

Conclui-se, pois, que este estudo é de extrema importância e utilidade na eleição

municipal de Marliéria, tanto para orientação e uso pelos tomadores de decisão,

quanto para teste em campo de batalha das teorias apreendidas no decorrer do

curso, num cenário político adverso de enfrentamento observado pelo atual prefeito,

Logo, planejar implica em percorrer a tênue linha divisória entre o fracasso e o

sucesso, no qual “a estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória e a

tática sem estratégia é o ruído antes da derrota” (Sun Tzu).

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SCHWARTZENBERG, Roger-Gérard. O estado espetáculo. São Paulo: Círculo do

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http://dx.doi.org/10.1590/S0104-62762001000200006. Acesso em 05.jan.2012.

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ANEXO A

PESQUISA QUANTITATIVA CENÁRIO POLÍTICO-ELEITORAL 2012 –

MARLIÉRIA/MG, OUTUBRO/2011.

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

2

CENÁRIO POLÍTICO-ELEITORAL 2012 MARLIÉRIA/MG Outubro/2011

1. Dados técnicos da pesquisa 4

2. Estratos da amostra (perfil dos entrevistados) 5

3. Predisposições 7

3.1. Satisfação com a vida 7

3.2. Políticas 8

4. Meio pelo qual se informa das ações

da Prefeitura 9

5. Lideranças apontadas nas comunidades 10

6. Câmara de Vereadores 11

6.1. Avaliação da atuação geral 11

6.1.1. Avaliação da atuação IRIM 12

6.1.2. Avaliação da atuação JENNER 13

6.1.3. Avaliação da atuação ROGÉRIO 14

6.1.4. Avaliação da atuação VANDERLEI 15

6.1.5. Avaliação da atuação VALDEMAR 16

6.1.6. Avaliação da atuação ALDO 17

6.1.7. Avaliação da atuação ATAÍDES 18

6.1.8. Avaliação da atuação DENERVAL 19

6.1.9. Avaliação da atuação MESSIAS 20

6.2. Voto espontâneo Vereador 21

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

3

7. Administração Waldemar Nunes 23

7.1. Avaliação das áreas de atuação X Bairro 23

7.1.2. Avaliação EDUCAÇÃO 24

7.1.3. Avaliação SAÚDE 25

7.1.4. Avaliação OBRAS 26

7.1.5. Avaliação COLETA DE LIXO 27

7.1.6. Avaliação ABASTECIMENTO DE ÁGUA 28

7.1.7. Avaliação CULTURA e LAZER 29

7.1.8. Avaliação EMPREGO e RENDA 30

7.1.9. Avaliação ASSISTÊNCIA SOCIAL 31

7.2. Avaliação geral do governo 32

7.3. Cotejo governos anteriores 33

7.3.1. Melhor governo entre os 3 últimos 34

7.4. Eficiência do governo 35

7.5. Aprovação do governo 36

7.6. Principais problemas apontados 37

7.7. Promessa de campanha não cumprida 40

8. Características do futuro prefeito 41

8.1. Desejadas 41

8.2. Rejeitadas 43

9. Nível de Conhecimento e Potencial de Voto 45

9.1. Estrato Waldemar Nunes 48

10. Características pessoais dos

pré-candidatos analisados 50

11. Cenário político-eleitoral 51

11.1. Preferência e rejeição partidária 51

11.2. Voto espontâneo prefeito 52

11.3. Rejeição espontânea prefeito 57

11.4. Potencial de voto (apoio) 63

11.5. Potencial de voto (chapa) 64

11.6. Voto prefeito em 2008 65

11.7. Voto estimulado 66

11.7.1. Cenários de disputa 66

11.7.2. Cruzamentos cenário estimulado (E) 67

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

4

1. Dados técnicos da pesquisa OBJETIVO - Levantar junto a população da área em estudo suas opiniões sobre o cenário político-eleitoral para o mandato 2013-2016. LOCAL – Município de Marliéria/MG. PERÍODO DE CAMPO - Dia 09 de outubro de 2011. UNIVERSO - A pesquisa é realizada com habitantes de 16 anos ou mais da área em estudo. O universo de habitantes é estratificado. AMOSTRA – Utiliza-se o modelo de amostragem probabilística através do método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), para as pessoas com idade igual ou superior a 16 anos residentes nos bairros dos setores censitários sorteados, com PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho) sistemático, segundo as cotas de sexo e faixa etária. FONTES DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DA AMOSTRA - IBGE (Censo, 2010) e TSE (Agosto/2011). NÚMERO DE ENTREVISTAS - 347 entrevistas em única rodada. MARGEM DE ERRO – O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro estimada é de 5,0 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados das freqüências simples encontrados no total da amostra. COLETA DE DADOS - Entrevistas pessoais com utilização de questionário único (survey) elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa. As entrevistas são realizadas por uma equipe de entrevistadores da PRAXIS Inteligência devidamente treinada para abordagem deste tipo de público. CONTROLE DE QUALIDADE - Há filtragem em todos os questionários após a realização das entrevistas e fiscalização em aproximadamente 10% dos questionários. OBS.: 1 - Algumas totalizações de percentuais podem apresentar soma diferente de 100% (para mais ou para menos) devido a

arredondamentos. 2 – Em determinadas análises, fez-se uso de tabelas citando-se apenas as freqüências simples das respostas. 3 – Para melhor entendimento das tabelas compostas, a leitura sempre se dará no sentido da totalização de 100%. 4 – Esta pesquisa não está registrada junto ao Cartório Eleitoral. Sua divulgação é de inteira responsabilidade

dos contratantes.

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

5

2. Estratos da amostra (perfil dos entrevistados)

Bairro/Localidade

Região Centro

Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste TOTAL

102 80 0 9 13 0 0 0 0 0 102 Sede

29,4% 78,43% 0,00% 8,82% 12,75% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%

245 0 167 0 0 11 7 26 21 13 245 Cava Grande

70,6% 0,00% 68,16% 0,00% 0,00% 4,49% 2,86% 10,61% 8,57% 5,31% 100,00%

347 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 TOTAL

100,0% 23,05% 48,13% 2,59% 3,75% 3,17% 2,02% 7,49% 6,05% 3,75% 100,00%

Gênero Freq % % Acum

Masculino 176 50,72 50,72

Feminino 171 49,28 100,00

Total 347 100,00

Religião Freq % % Acum

Católico 187 53,89 53,89

Evangélico 119 34,29 88,18

Não tem 30 8,65 96,83

NR 11 3,17 100,00

Total 347 100,00

Faixa etária Freq % % Acum

16 e 17 anos 6 1,73 1,73

18 a 24 anos 50 14,41 16,14

25 a 34 anos 82 23,63 39,77

35 a 44 anos 65 18,73 58,50

45 a 59 anos 81 23,34 81,84

60 anos ou + 63 18,16 100,00

Total 347 100,00 Classe de Renda Freq % % Acum

Até 1SM 162 46,69 46,69

Mais de 1 até 2SM 129 37,18 83,86

Mais de 2 até 5SM 39 11,24 95,10

Mais de 5 até 10SM 12 3,46 98,56

Acima de 10SM 2 0,58 99,14

NR 3 0,86 100,00

Total 347 100,00

Escolaridade Freq % % Acum

Analfabeto(a) 33 9,51 9,51

Primário (1a. a 4a.) 124 35,73 45,24

Ginasial (5a. a 8a.) 78 22,48 67,72

Médio (2o. grau) 90 25,94 93,66

Superior compl/incompl 22 6,34 100,00

Total 347 100,00

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

6

Cruzamento: Ocupação X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Ocupação

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

11 31 3 2 1 2 6 5 2 63 Aposentado(a)

13,8% 18,6% 33,3% 15,4% 9,1% 28,6% 23,1% 23,8% 15,4% 18,2%

4 19 0 1 2 1 0 2 0 29 No comércio

5,0% 11,4% 0,0% 7,7% 18,2% 14,3% 0,0% 9,5% 0,0% 8,4%

8 4 4 3 3 1 7 6 4 40 No campo

10,0% 2,4% 44,4% 23,1% 27,3% 14,3% 26,9% 28,6% 30,8% 11,5%

4 14 0 0 0 0 0 1 0 19 Na indústria

5,0% 8,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,8% 0,0% 5,5%

4 5 0 0 0 1 0 0 1 11 No setor de serviços

5,0% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 14,3% 0,0% 0,0% 7,7% 3,2%

15 15 0 0 0 0 0 0 0 30 Funcionário público

18,8% 9,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 8,6%

11 27 2 0 2 1 7 3 3 56 Afazeres domésticos

13,8% 16,2% 22,2% 0,0% 18,2% 14,3% 26,9% 14,3% 23,1% 16,1%

7 18 0 3 0 0 1 1 1 31 Autônomo/PL

8,8% 10,8% 0,0% 23,1% 0,0% 0,0% 3,8% 4,8% 7,7% 8,9%

4 6 0 0 1 0 1 0 1 13 Estudante

5,0% 3,6% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 3,8% 0,0% 7,7% 3,7%

3 23 0 4 1 1 4 3 1 40 Desempregado/Não trabalha

3,8% 13,8% 0,0% 30,8% 9,1% 14,3% 15,4% 14,3% 7,7% 11,5%

9 5 0 0 1 0 0 0 0 15 Outro

11,3% 3,0% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,3%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

7

3. Predisposições

3.1. Satisfação com a vida

Como se sente em relação à vida, hoje Freq % % Acum

Muito satisfeito 34 9,8 9,8

Satisfeito 263 75,8 85,6

Insatisfeito 40 11,5 97,1

Muito insatisfeito 10 2,9 100,0

Total 347 100,0

Cruzamento: Como se sente em relação à vida, hoje X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Sentimento

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste TOTAL

4 9 2 2 4 0 6 4 3 34 Muito satisfeito

5,0% 5,4% 22,2% 15,4% 36,4% 0,0% 23,1% 19,0% 23,1% 9,8%

68 125 4 10 7 7 18 17 7 263 Satisfeito

85,0% 74,9% 44,4% 76,9% 63,6% 100,0% 69,2% 81,0% 53,8% 75,8%

6 28 3 0 0 0 1 0 2 40 Insatisfeito

7,5% 16,8% 33,3% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 0,0% 15,4% 11,5%

2 5 0 1 0 0 1 0 1 10 Muito insatisfeito

2,5% 3,0% 0,0% 7,7% 0,0% 0,0% 3,8% 0,0% 7,7% 2,9%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 TOTAL

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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8

3.2. Políticas

Se o voto não fosse obrigatório Freq % % Acum

Votaria assim mesmo 145 41,8 41,8

Não votaria de jeito nenhum 179 51,6 93,4

NR 23 6,6 100,0

Total 347 100,0

Cruzamento: Se o voto não fosse obrigatório X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Obrigatoriedade

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

24 74 7 8 4 4 7 14 3 145 Votaria assim mesmo

30,0% 44,3% 77,8% 61,5% 36,4% 57,1% 26,9% 66,7% 23,1% 41,8%

55 85 2 5 2 2 15 4 9 179 Não votaria de jeito nenhum

68,8% 50,9% 22,2% 38,5% 18,2% 28,6% 57,7% 19,0% 69,2% 51,6%

1 8 0 0 5 1 4 3 1 23 NR

1,3% 4,8% 0,0% 0,0% 45,5% 14,3% 15,4% 14,3% 7,7% 6,6%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 TOTAL

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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9

4. Meio pelo qual se informa das ações da prefeitura

Cruzamento: Meio pelo qual se informa das ações da prefeitura X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Meio pelo qual se informa das ações da prefeitura Centro

Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

40 23 2 9 0 0 3 4 1 82 Boca-a-boca/fofoca

50,0% 13,8% 22,2% 69,2% 0,0% 0,0% 11,5% 19,0% 7,7% 23,6%

15 18 2 0 3 3 5 8 2 56 Informativo da prefeitura

18,8% 10,8% 22,2% 0,0% 27,3% 42,9% 19,2% 38,1% 15,4% 16,1%

7 0 1 1 0 0 0 0 0 9 Jornais

8,8% 0,0% 11,1% 7,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,6%

2 7 0 0 0 0 1 0 1 11 TV

2,5% 4,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 0,0% 7,7% 3,2%

3 1 2 2 0 0 0 0 0 8 Rádio

3,8% 0,6% 22,2% 15,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,3%

0 8 0 0 0 0 0 0 0 8 Internet

0,0% 4,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,3%

8 75 2 1 6 3 14 7 7 123 Nenhum

10,0% 44,9% 22,2% 7,7% 54,5% 42,9% 53,8% 33,3% 53,8% 35,4%

5 35 0 0 2 1 3 2 2 50 NS/NR

6,3% 21,0% 0,0% 0,0% 18,2% 14,3% 11,5% 9,5% 15,4% 14,4%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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10

5. Lideranças apontadas nas comunidades

Cruzamento: Liderança da comunidade X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nome citado

Centro C. Grande Onça Trindade Mundo Novo Antunes Sto Antônio Santa Rita Celeste Total

José Carlos 0 11 0 0 0 0 0 0 0 11

Waldemar 6 2 1 0 0 0 1 0 0 10

Jeane 0 6 0 0 0 0 1 0 1 8

Lalado 7 0 0 0 0 0 0 0 0 7

Rogério 6 0 0 0 0 0 0 0 0 6

Maria Claudina 0 0 0 0 4 0 1 0 0 5

Wanderlei 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Ézio 0 0 0 4 0 0 0 0 0 4

Irim 0 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Jenner 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

José Geraldo 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3

Diana 0 0 0 0 0 0 1 0 2 3

Kaster 0 3 0 0 0 0 0 0 0 3

Tião Coelho 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2

Edivan Silveira 0 2 0 0 0 0 0 0 0 2

Marinês 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Dimas 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Rosane 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Mercedes 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Deza 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Décio 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Joaquim Sérgio 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

Joaquim Gerônimo 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

Maria Aparecida 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

José Coelho 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Luiz Antônio 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

Messias 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Nenhum/Branco/Nulo 18 92 3 5 4 4 8 12 4 150

NS/NR 32 45 3 3 2 3 11 8 3 110

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

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11

6. Câmara de Vereadores

6.1. Avaliação da atuação geral

Irim Jenner Rogério Wanderlei Valdemar Aldo Ataídes Denerval Messias Freq Conceito

Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Máx Min

Ótimo 29 8,4 20 5,8 11 3,2 25 7,2 20 5,8 10 2,9 22 6,3 9 2,6 9 2,6 29 9

Bom 111 32,0 91 26,2 81 23,3 87 25,1 87 25,1 74 21,3 93 26,8 61 17,6 93 26,8 111 61

Regular + 63 18,2 66 19,0 74 21,3 74 21,3 59 17,0 81 23,3 61 17,6 64 18,4 60 17,3 81 59

Regular - 36 10,4 36 10,4 34 9,8 28 8,1 32 9,2 29 8,4 39 11,2 33 9,5 33 9,5 39 28

Ruim 23 6,6 33 9,5 38 11,0 32 9,2 32 9,2 42 12,1 27 7,8 39 11,2 35 10,1 42 23

Péssimo 35 10,1 44 12,7 38 11,0 36 10,4 49 14,1 41 11,8 33 9,5 59 17,0 47 13,5 59 33

NR 50 14,4 57 16,4 71 20,5 65 18,7 68 19,6 70 20,2 72 20,7 82 23,6 70 20,2 82 50

Total 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0

Score

Positivo 203 58,5 177 51,0 166 47,8 186 53,6 166 47,8 165 47,6 176 50,7 134 38,6 162 46,7

Negativo 94 27,1 113 32,6 110 31,7 96 27,7 113 32,6 112 32,3 99 28,5 131 37,8 115 33,1

Ranking

Nome Irim Jenner Rogério Wanderlei Valdemar Aldo Ataídes Denerval Messias

Posição 1o. 4o. 5o. 2o. 6o. 7o. 3o. 9o. 8o.

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12

6.1.1. Avaliação da atuação IRIM

Cruzamento: Atuação vereador IRIM X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

0 26 0 0 0 0 2 0 1 29 Ótimo

0,0% 15,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 7,7% 0,0% 7,7% 8,4%

44 47 1 1 1 2 4 5 6 111 Bom

55,0% 28,1% 11,1% 7,7% 9,1% 28,6% 15,4% 23,8% 46,2% 32,0%

16 38 1 1 1 0 2 3 1 63 Regular +

20,0% 22,8% 11,1% 7,7% 9,1% 0,0% 7,7% 14,3% 7,7% 18,2%

9 20 2 0 2 0 0 3 0 36 Regular -

11,3% 12,0% 22,2% 0,0% 18,2% 0,0% 0,0% 14,3% 0,0% 10,4%

6 12 0 0 1 0 2 2 0 23 Ruim

7,5% 7,2% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 7,7% 9,5% 0,0% 6,6%

2 21 0 0 1 1 6 2 2 35 Péssimo

2,5% 12,6% 0,0% 0,0% 9,1% 14,3% 23,1% 9,5% 15,4% 10,1%

3 3 5 11 5 4 10 6 3 50 NR

3,8% 1,8% 55,6% 84,6% 45,5% 57,1% 38,5% 28,6% 23,1% 14,4%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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13

6.1.2. Avaliação da atuação JENNER

Cruzamento: Atuação vereador JENNER X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

5 12 0 1 0 0 0 2 0 20 Ótimo

6,3% 7,2% 0,0% 7,7% 0,0% 0,0% 0,0% 9,5% 0,0% 5,8%

45 21 2 4 4 2 5 7 1 91 Bom

56,3% 12,6% 22,2% 30,8% 36,4% 28,6% 19,2% 33,3% 7,7% 26,2%

13 44 2 0 0 1 3 1 2 66 Regular +

16,3% 26,3% 22,2% 0,0% 0,0% 14,3% 11,5% 4,8% 15,4% 19,0%

4 17 4 4 2 1 1 3 0 36 Regular -

5,0% 10,2% 44,4% 30,8% 18,2% 14,3% 3,8% 14,3% 0,0% 10,4%

8 17 0 0 1 0 2 5 0 33 Ruim

10,0% 10,2% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 7,7% 23,8% 0,0% 9,5%

1 30 1 0 1 1 7 2 1 44 Péssimo

1,3% 18,0% 11,1% 0,0% 9,1% 14,3% 26,9% 9,5% 7,7% 12,7%

4 26 0 4 3 2 8 1 9 57 NR

5,0% 15,6% 0,0% 30,8% 27,3% 28,6% 30,8% 4,8% 69,2% 16,4%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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14

6.1.3. Avaliação da atuação ROGÉRIO

Cruzamento: Atuação vereador ROGÉRIO X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

6 4 0 1 0 0 0 0 0 11 Ótimo

7,5% 2,4% 0,0% 7,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,2%

43 18 2 7 3 1 3 4 0 81 Bom

53,8% 10,8% 22,2% 53,8% 27,3% 14,3% 11,5% 19,0% 0,0% 23,3%

15 50 2 1 1 0 3 1 1 74 Regular +

18,8% 29,9% 22,2% 7,7% 9,1% 0,0% 11,5% 4,8% 7,7% 21,3%

4 17 4 2 1 1 1 2 2 34 Regular -

5,0% 10,2% 44,4% 15,4% 9,1% 14,3% 3,8% 9,5% 15,4% 9,8%

7 21 0 0 1 0 5 4 0 38 Ruim

8,8% 12,6% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 19,2% 19,0% 0,0% 11,0%

1 26 0 0 2 1 5 3 0 38 Péssimo

1,3% 15,6% 0,0% 0,0% 18,2% 14,3% 19,2% 14,3% 0,0% 11,0%

4 31 1 2 3 4 9 7 10 71 NR

5,0% 18,6% 11,1% 15,4% 27,3% 57,1% 34,6% 33,3% 76,9% 20,5%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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15

6.1.4. Avaliação da atuação VANDERLEI

Cruzamento: Atuação vereador VANDERLEI X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

5 6 1 7 0 0 2 3 1 25 Ótimo

6,3% 3,6% 11,1% 53,8% 0,0% 0,0% 7,7% 14,3% 7,7% 7,2%

44 22 6 4 3 1 3 4 0 87 Bom

55,0% 13,2% 66,7% 30,8% 27,3% 14,3% 11,5% 19,0% 0,0% 25,1%

12 49 2 2 1 2 4 2 0 74 Regular +

15,0% 29,3% 22,2% 15,4% 9,1% 28,6% 15,4% 9,5% 0,0% 21,3%

6 19 0 0 1 0 1 0 1 28 Regular -

7,5% 11,4% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 3,8% 0,0% 7,7% 8,1%

7 16 0 0 1 1 3 4 0 32 Ruim

8,8% 9,6% 0,0% 0,0% 9,1% 14,3% 11,5% 19,0% 0,0% 9,2%

2 26 0 0 2 0 5 1 0 36 Péssimo

2,5% 15,6% 0,0% 0,0% 18,2% 0,0% 19,2% 4,8% 0,0% 10,4%

4 29 0 0 3 3 8 7 11 65 NR

5,0% 17,4% 0,0% 0,0% 27,3% 42,9% 30,8% 33,3% 84,6% 18,7%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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16

6.1.5. Avaliação da atuação VALDEMAR

Cruzamento: Atuação vereador VALDEMAR X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

6 5 4 3 0 0 0 2 0 20 Ótimo

7,5% 3,0% 44,4% 23,1% 0,0% 0,0% 0,0% 9,5% 0,0% 5,8%

46 21 3 6 4 1 2 3 1 87 Bom

57,5% 12,6% 33,3% 46,2% 36,4% 14,3% 7,7% 14,3% 7,7% 25,1%

12 38 0 2 0 0 3 3 1 59 Regular +

15,0% 22,8% 0,0% 15,4% 0,0% 0,0% 11,5% 14,3% 7,7% 17,0%

5 21 1 2 0 0 2 1 0 32 Regular -

6,3% 12,6% 11,1% 15,4% 0,0% 0,0% 7,7% 4,8% 0,0% 9,2%

6 17 0 0 1 1 3 4 0 32 Ruim

7,5% 10,2% 0,0% 0,0% 9,1% 14,3% 11,5% 19,0% 0,0% 9,2%

1 35 1 0 1 1 7 2 1 49 Péssimo

1,3% 21,0% 11,1% 0,0% 9,1% 14,3% 26,9% 9,5% 7,7% 14,1%

4 30 0 0 5 4 9 6 10 68 NR

5,0% 18,0% 0,0% 0,0% 45,5% 57,1% 34,6% 28,6% 76,9% 19,6%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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17

6.1.6. Avaliação da atuação ALDO

Cruzamento: Atuação vereador ALDO X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

1 7 0 0 1 0 0 1 0 10 Ótimo

1,3% 4,2% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 4,8% 0,0% 2,9%

31 30 2 0 2 2 2 4 1 74 Bom

38,8% 18,0% 22,2% 0,0% 18,2% 28,6% 7,7% 19,0% 7,7% 21,3%

22 46 1 0 1 0 7 3 1 81 Regular +

27,5% 27,5% 11,1% 0,0% 9,1% 0,0% 26,9% 14,3% 7,7% 23,3%

4 18 1 1 0 1 2 1 1 29 Regular -

5,0% 10,8% 11,1% 7,7% 0,0% 14,3% 7,7% 4,8% 7,7% 8,4%

9 26 0 0 0 0 3 4 0 42 Ruim

11,3% 15,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 11,5% 19,0% 0,0% 12,1%

1 33 0 0 2 1 3 1 0 41 Péssimo

1,3% 19,8% 0,0% 0,0% 18,2% 14,3% 11,5% 4,8% 0,0% 11,8%

12 7 5 12 5 3 9 7 10 70 NR

15,0% 4,2% 55,6% 92,3% 45,5% 42,9% 34,6% 33,3% 76,9% 20,2%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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18

6.1.7. Avaliação da atuação ATAÍDES

Cruzamento: Atuação vereador ATAÍDES X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

0 18 0 0 0 1 0 2 1 22 Ótimo

0,0% 10,8% 0,0% 0,0% 0,0% 14,3% 0,0% 9,5% 7,7% 6,3%

30 50 0 0 1 4 4 4 0 93 Bom

37,5% 29,9% 0,0% 0,0% 9,1% 57,1% 15,4% 19,0% 0,0% 26,8%

20 31 0 0 2 0 4 3 1 61 Regular +

25,0% 18,6% 0,0% 0,0% 18,2% 0,0% 15,4% 14,3% 7,7% 17,6%

7 23 2 1 1 0 2 2 1 39 Regular -

8,8% 13,8% 22,2% 7,7% 9,1% 0,0% 7,7% 9,5% 7,7% 11,2%

6 15 0 0 0 0 4 2 0 27 Ruim

7,5% 9,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 15,4% 9,5% 0,0% 7,8%

1 24 0 0 3 1 3 1 0 33 Péssimo

1,3% 14,4% 0,0% 0,0% 27,3% 14,3% 11,5% 4,8% 0,0% 9,5%

16 6 7 12 4 1 9 7 10 72 NR

20,0% 3,6% 77,8% 92,3% 36,4% 14,3% 34,6% 33,3% 76,9% 20,7%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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19

6.1.8. Avaliação da atuação DENERVAL

Cruzamento: Atuação vereador DENERVAL X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

0 7 0 0 1 0 0 1 0 9 Ótimo

0,0% 4,2% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 4,8% 0,0% 2,6%

28 25 0 0 1 2 3 1 1 61 Bom

35,0% 15,0% 0,0% 0,0% 9,1% 28,6% 11,5% 4,8% 7,7% 17,6%

18 36 0 0 2 0 3 4 1 64 Regular +

22,5% 21,6% 0,0% 0,0% 18,2% 0,0% 11,5% 19,0% 7,7% 18,4%

10 17 2 1 0 0 1 1 1 33 Regular -

12,5% 10,2% 22,2% 7,7% 0,0% 0,0% 3,8% 4,8% 7,7% 9,5%

7 23 0 0 0 0 4 4 1 39 Ruim

8,8% 13,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 15,4% 19,0% 7,7% 11,2%

1 49 0 0 3 1 4 1 0 59 Péssimo

1,3% 29,3% 0,0% 0,0% 27,3% 14,3% 15,4% 4,8% 0,0% 17,0%

16 10 7 12 4 4 11 9 9 82 NR

20,0% 6,0% 77,8% 92,3% 36,4% 57,1% 42,3% 42,9% 69,2% 23,6%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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20

6.1.9. Avaliação da atuação MESSIAS

Cruzamento: Atuação vereador MESSIAS X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

0 8 0 0 0 0 0 1 0 9 Ótimo

0,0% 4,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,8% 0,0% 2,6%

33 39 1 1 2 4 5 7 1 93 Bom

41,3% 23,4% 11,1% 7,7% 18,2% 57,1% 19,2% 33,3% 7,7% 26,8%

18 34 1 0 2 0 1 3 1 60 Regular +

22,5% 20,4% 11,1% 0,0% 18,2% 0,0% 3,8% 14,3% 7,7% 17,3%

9 20 1 0 0 0 1 1 1 33 Regular -

11,3% 12,0% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 4,8% 7,7% 9,5%

5 21 0 0 0 0 5 4 0 35 Ruim

6,3% 12,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 19,2% 19,0% 0,0% 10,1%

1 36 0 0 4 1 4 1 0 47 Péssimo

1,3% 21,6% 0,0% 0,0% 36,4% 14,3% 15,4% 4,8% 0,0% 13,5%

14 9 6 12 3 2 10 4 10 70 NR

17,5% 5,4% 66,7% 92,3% 27,3% 28,6% 38,5% 19,0% 76,9% 20,2%

80 167 9 13 11 7 26 21 13 347 Total

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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21

NS/NR49,86%

brancos/nulos20,17%

úteis29,97%

6.2. Voto espontâneo Vereador

Voto espontâneo vereador

Nome Freq % % Valid % Acum

Wanderlei 15 4,3 14,4 14,4

Valdemar Andrade 14 4,0 13,5 27,9

Irim 11 3,2 10,6 38,5

Rogério 10 2,9 9,6 48,1

Ataídes 10 2,9 9,6 57,7

José Chico 8 2,3 7,7 65,4

Jenner 6 1,7 5,8 71,2

Aldo 4 1,2 3,8 75,0

José da Cunha 4 1,2 3,8 78,8

Adaílton 2 0,6 1,9 80,8

Edivan Silveira 2 0,6 1,9 82,7

Antônio Andrade 2 0,6 1,9 84,6

Nelson 2 0,6 1,9 86,5

Tatu 2 0,6 1,9 88,5

Silas 1 0,3 1,0 89,4

José Marcos 1 0,3 1,0 90,4

Dimas 1 0,3 1,0 91,3

Maria 1 0,3 1,0 92,3

Geraldo 1 0,3 1,0 93,3

Gilda 1 0,3 1,0 94,2

Mano 1 0,3 1,0 95,2

José Geraldo 1 0,3 1,0 96,2

Gerson 1 0,3 1,0 97,1

Messias 1 0,3 1,0 98,1

Marco Túlio 1 0,3 1,0 99,0

Mário Prata 1 0,3 1,0 100,0

Total 104 30,0 100,0

NS/NR 173 49,9

Nenhum/Branco/Nulo 70 20,2

Total 243 70,0

Total 347 100,0

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22

Cruzamento: Voto espontâneo vereador X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nome

Centro C. Grande Onça Trindade M. Novo Antunes Sto Antônio Sta Rita Celeste Total

Wanderlei 73,3% 6,7% 13,3% 6,7% 100,0%

Rogério 90,0% 10,0% 100,0%

Jenner 83,3% 16,7% 100,0%

Silas 100,0% 100,0%

José Marcos 100,0% 100,0%

Adaílton 100,0% 100,0%

Dimas 100,0% 100,0%

Maria 100,0% 100,0%

Geraldo 100,0% 100,0%

Gilda 100,0% 100,0%

Mano 100,0% 100,0%

José Chico 12,5% 25,0% 62,5% 100,0%

José Geraldo 100,0% 100,0%

Irim 100,0% 100,0%

Ataídes 100,0% 100,0%

Edivan Silveira 100,0% 100,0%

Gerson 100,0% 100,0%

Aldo 100,0% 100,0%

Messias 100,0% 100,0%

Marco Túlio 100,0% 100,0%

Antônio Andrade 100,0% 100,0%

José da Cunha 100,0% 100,0%

Nelson 100,0% 100,0%

Tatu 100,0% 100,0%

Mário Prata 100,0% 100,0%

Valdemar Andrade 35,7% 7,1% 42,9% 14,3% 100,0%

Nenhum/Branco/Nulo 28,6% 52,9% 1,4% 11,4% 1,4% 4,3% 100,0%

NS/NR 13,3% 48,6% 2,3% 6,4% 3,5% 9,8% 11,0% 5,2% 100,0%

Total 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

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23

7. Administração Waldemar Nunes

7.1. Avaliação geral Áreas de Atuação X Bairro

Educação Saúde Obras Limpeza/ Coleta de

lixo

Abastecimento de Água

Cultura e Lazer

Emprego e Renda

Assistência Social

Freq Conceito

Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Freq % Máx Min

Ótimo 38 11,0 27 7,8 8 2,3 26 7,5 5 1,4 4 1,2 1 0,3 16 4,6 38 1

Bom 172 49,6 124 35,7 66 19,0 196 56,5 79 22,8 65 18,7 41 11,8 98 28,2 196 41

Regular + 68 19,6 68 19,6 70 20,2 46 13,3 23 6,6 46 13,3 49 14,1 50 14,4 70 23

Regular - 22 6,3 36 10,4 44 12,7 19 5,5 26 7,5 36 10,4 29 8,4 40 11,5 40 19

Ruim 20 5,8 31 8,9 66 19,0 21 6,1 24 6,9 45 13,0 64 18,4 32 9,2 66 20

Péssimo 24 6,9 59 17,0 90 25,9 33 9,5 181 52,2 142 40,9 160 46,1 103 29,7 181 24

NR 3 0,9 2 0,6 3 0,9 6 1,7 9 2,6 9 2,6 3 0,9 8 2,3 9 2

Total 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0 347 100,0

Score

Positivo 278 80,1 219 63,1 144 41,5 268 77,2 107 30,8 115 33,1 91 26,2 164 47,3

Negativo 66 19,0 126 36,3 200 57,6 73 21,0 231 66,6 223 64,3 253 72,9 175 50,4

Ranking

Serviço Educação Saúde Obras Limpeza/ Coleta de

lixo

Abastecimento de Água

Cultura e Lazer

Emprego e Renda

Assistência Social

Posição 1o. 3o. 5o. 2o. 7o. 6o. 8o. 4o.

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24

7.1.2. Avaliação Educação

Cruzamento: Avaliação Educação X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 13 11 1 6 1 1 2 2 1 38

% Linha 34,2% 28,9% 2,6% 15,8% 2,6% 2,6% 5,3% 5,3% 2,6% 100,0%

% Coluna 16,3% 6,6% 11,1% 46,2% 9,1% 14,3% 7,7% 9,5% 7,7% 11,0%

Bom 48 69 7 6 6 5 11 15 5 172

% Linha 27,9% 40,1% 4,1% 3,5% 3,5% 2,9% 6,4% 8,7% 2,9% 100,0%

% Coluna 60,0% 41,3% 77,8% 46,2% 54,5% 71,4% 42,3% 71,4% 38,5% 49,6%

Regular + 11 43 1 1 2 0 7 0 3 68

% Linha 16,2% 63,2% 1,5% 1,5% 2,9% 0,0% 10,3% 0,0% 4,4% 100,0%

% Coluna 13,8% 25,7% 11,1% 7,7% 18,2% 0,0% 26,9% 0,0% 23,1% 19,6%

Regular - 5 11 0 0 1 1 1 2 1 22

% Linha 22,7% 50,0% 0,0% 0,0% 4,5% 4,5% 4,5% 9,1% 4,5% 100,0%

% Coluna 6,3% 6,6% 0,0% 0,0% 9,1% 14,3% 3,8% 9,5% 7,7% 6,3%

Ruim 2 12 0 0 1 0 2 1 2 20

% Linha 10,0% 60,0% 0,0% 0,0% 5,0% 0,0% 10,0% 5,0% 10,0% 100,0%

% Coluna 2,5% 7,2% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 7,7% 4,8% 15,4% 5,8%

Péssimo 1 19 0 0 0 0 2 1 1 24

% Linha 4,2% 79,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 8,3% 4,2% 4,2% 100,0%

% Coluna 1,3% 11,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 7,7% 4,8% 7,7% 6,9%

NR 0 2 0 0 0 0 1 0 0 3

% Linha 0,0% 66,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 0,0% 0,0% 0,9%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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25

7.1.3. Avaliação Saúde

Cruzamento: Avaliação Saúde X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 11 4 2 7 0 1 1 0 1 27

% Linha 40,7% 14,8% 7,4% 25,9% 0,0% 3,7% 3,7% 0,0% 3,7% 100,0%

% Coluna 13,8% 2,4% 22,2% 53,8% 0,0% 14,3% 3,8% 0,0% 7,7% 7,8%

Bom 45 38 6 3 5 3 7 13 4 124

% Linha 36,3% 30,6% 4,8% 2,4% 4,0% 2,4% 5,6% 10,5% 3,2% 100,0%

% Coluna 56,3% 22,8% 66,7% 23,1% 45,5% 42,9% 26,9% 61,9% 30,8% 35,7%

Regular + 13 44 1 2 0 2 3 1 2 68

% Linha 19,1% 64,7% 1,5% 2,9% 0,0% 2,9% 4,4% 1,5% 2,9% 100,0%

% Coluna 16,3% 26,3% 11,1% 15,4% 0,0% 28,6% 11,5% 4,8% 15,4% 19,6%

Regular - 6 17 0 1 2 1 5 2 2 36

% Linha 16,7% 47,2% 0,0% 2,8% 5,6% 2,8% 13,9% 5,6% 5,6% 100,0%

% Coluna 7,5% 10,2% 0,0% 7,7% 18,2% 14,3% 19,2% 9,5% 15,4% 10,4%

Ruim 3 16 0 0 2 0 5 2 3 31

% Linha 9,7% 51,6% 0,0% 0,0% 6,5% 0,0% 16,1% 6,5% 9,7% 100,0%

% Coluna 3,8% 9,6% 0,0% 0,0% 18,2% 0,0% 19,2% 9,5% 23,1% 8,9%

Péssimo 2 47 0 0 2 0 4 3 1 59

% Linha 3,4% 79,7% 0,0% 0,0% 3,4% 0,0% 6,8% 5,1% 1,7% 100,0%

% Coluna 2,5% 28,1% 0,0% 0,0% 18,2% 0,0% 15,4% 14,3% 7,7% 17,0%

NR 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2

% Linha 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 0,0% 0,0% 0,6%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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26

7.1.4. Avaliação Obras

Cruzamento: Avaliação Obras X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 2 1 0 4 0 0 0 1 0 8

% Linha 25,0% 12,5% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 12,5% 0,0% 100,0%

% Coluna 2,5% 0,6% 0,0% 30,8% 0,0% 0,0% 0,0% 4,8% 0,0% 2,3%

Bom 31 15 7 4 1 0 3 5 0 66

% Linha 47,0% 22,7% 10,6% 6,1% 1,5% 0,0% 4,5% 7,6% 0,0% 100,0%

% Coluna 38,8% 9,0% 77,8% 30,8% 9,1% 0,0% 11,5% 23,8% 0,0% 19,0%

Regular + 24 32 0 3 0 1 4 5 1 70

% Linha 34,3% 45,7% 0,0% 4,3% 0,0% 1,4% 5,7% 7,1% 1,4% 100,0%

% Coluna 30,0% 19,2% 0,0% 23,1% 0,0% 14,3% 15,4% 23,8% 7,7% 20,2%

Regular - 8 25 2 2 0 2 2 1 2 44

% Linha 18,2% 56,8% 4,5% 4,5% 0,0% 4,5% 4,5% 2,3% 4,5% 100,0%

% Coluna 10,0% 15,0% 22,2% 15,4% 0,0% 28,6% 7,7% 4,8% 15,4% 12,7%

Ruim 9 34 0 0 5 2 8 5 3 66

% Linha 13,6% 51,5% 0,0% 0,0% 7,6% 3,0% 12,1% 7,6% 4,5% 100,0%

% Coluna 11,3% 20,4% 0,0% 0,0% 45,5% 28,6% 30,8% 23,8% 23,1% 19,0%

Péssimo 6 59 0 0 4 2 8 4 7 90

% Linha 6,7% 65,6% 0,0% 0,0% 4,4% 2,2% 8,9% 4,4% 7,8% 100,0%

% Coluna 7,5% 35,3% 0,0% 0,0% 36,4% 28,6% 30,8% 19,0% 53,8% 25,9%

NR 0 1 0 0 1 0 1 0 0 3

% Linha 0,0% 33,3% 0,0% 0,0% 33,3% 0,0% 33,3% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 3,8% 0,0% 0,0% ,9%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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27

7.1.5. Avaliação Coleta de Lixo

Cruzamento: Avaliação Coleta de lixo X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 3 11 0 4 0 0 4 3 1 26

% Linha 11,5% 42,3% 0,0% 15,4% 0,0% 0,0% 15,4% 11,5% 3,8% 100,0%

% Coluna 3,8% 6,6% 0,0% 30,8% 0,0% 0,0% 15,4% 14,3% 7,7% 7,5%

Bom 56 90 7 7 5 5 15 10 1 196

% Linha 28,6% 45,9% 3,6% 3,6% 2,6% 2,6% 7,7% 5,1% 0,5% 100,0%

% Coluna 70,0% 53,9% 77,8% 53,8% 45,5% 71,4% 57,7% 47,6% 7,7% 56,5%

Regular + 8 29 0 0 1 0 1 5 2 46

% Linha 17,4% 63,0% 0,0% 0,0% 2,2% 0,0% 2,2% 10,9% 4,3% 100,0%

% Coluna 10,0% 17,4% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 3,8% 23,8% 15,4% 13,3%

Regular - 5 10 2 0 0 1 1 0 0 19

% Linha 26,3% 52,6% 10,5% 0,0% 0,0% 5,3% 5,3% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 6,3% 6,0% 22,2% 0,0% 0,0% 14,3% 3,8% 0,0% 0,0% 5,5%

Ruim 1 7 0 1 3 1 3 1 4 21

% Linha 4,8% 33,3% 0,0% 4,8% 14,3% 4,8% 14,3% 4,8% 19,0% 100,0%

% Coluna 1,3% 4,2% 0,0% 7,7% 27,3% 14,3% 11,5% 4,8% 30,8% 6,1%

Péssimo 7 15 0 1 2 0 1 2 5 33

% Linha 21,2% 45,5% 0,0% 3,0% 6,1% 0,0% 3,0% 6,1% 15,2% 100,0%

% Coluna 8,8% 9,0% 0,0% 7,7% 18,2% 0,0% 3,8% 9,5% 38,5% 9,5%

NR 0 5 0 0 0 0 1 0 0 6

% Linha 0,0% 83,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 0,0% 0,0% 1,7%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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28

7.1.6. Avaliação Abastecimento de Água

Cruzamento: Avaliação Abastecimento de água X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 1 0 0 0 0 0 3 1 0 5

% Linha 20,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 60,0% 20,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 1,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 11,5% 4,8% 0,0% 1,4%

Bom 33 3 3 3 2 4 13 16 2 79

% Linha 41,8% 3,8% 3,8% 3,8% 2,5% 5,1% 16,5% 20,3% 2,5% 100,0%

% Coluna 41,3% 1,8% 33,3% 23,1% 18,2% 57,1% 50,0% 76,2% 15,4% 22,8%

Regular + 15 3 0 0 0 0 1 3 1 23

% Linha 65,2% 13,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,3% 13,0% 4,3% 100,0%

% Coluna 18,8% 1,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 14,3% 7,7% 6,6%

Regular - 18 0 4 0 0 1 2 0 1 26

% Linha 69,2% 0,0% 15,4% 0,0% 0,0% 3,8% 7,7% 0,0% 3,8% 100,0%

% Coluna 22,5% 0,0% 44,4% 0,0% 0,0% 14,3% 7,7% 0,0% 7,7% 7,5%

Ruim 6 9 1 2 0 1 2 1 2 24

% Linha 25,0% 37,5% 4,2% 8,3% 0,0% 4,2% 8,3% 4,2% 8,3% 100,0%

% Coluna 7,5% 5,4% 11,1% 15,4% 0,0% 14,3% 7,7% 4,8% 15,4% 6,9%

Péssimo 7 150 1 2 9 1 4 0 7 181

% Linha 3,9% 82,9% ,6% 1,1% 5,0% 0,6% 2,2% 0,0% 3,9% 100,0%

% Coluna 8,8% 89,8% 11,1% 15,4% 81,8% 14,3% 15,4% 0,0% 53,8% 52,2%

NR 0 2 0 6 0 0 1 0 0 9

% Linha 0,0% 22,2% 0,0% 66,7% 0,0% 0,0% 11,1% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 1,2% 0,0% 46,2% 0,0% 0,0% 3,8% 0,0% 0,0% 2,6%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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29

7.1.7. Avaliação Cultura e Lazer

Cruzamento: Avaliação Cultura e lazer X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 2 2 0 0 0 0 0 0 0 4

% Linha 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 2,5% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,2%

Bom 23 18 6 4 0 1 5 8 0 65

% Linha 35,4% 27,7% 9,2% 6,2% 0,0% 1,5% 7,7% 12,3% 0,0% 100,0%

% Coluna 28,8% 10,8% 66,7% 30,8% 0,0% 14,3% 19,2% 38,1% 0,0% 18,7%

Regular + 16 23 1 1 0 1 3 0 1 46

% Linha 34,8% 50,0% 2,2% 2,2% 0,0% 2,2% 6,5% 0,0% 2,2% 100,0%

% Coluna 20,0% 13,8% 11,1% 7,7% 0,0% 14,3% 11,5% 0,0% 7,7% 13,3%

Regular - 18 10 0 4 0 1 2 1 0 36

% Linha 50,0% 27,8% 0,0% 11,1% 0,0% 2,8% 5,6% 2,8% 0,0% 100,0%

% Coluna 22,5% 6,0% 0,0% 30,8% 0,0% 14,3% 7,7% 4,8% 0,0% 10,4%

Ruim 5 21 1 1 3 1 4 6 3 45

% Linha 11,1% 46,7% 2,2% 2,2% 6,7% 2,2% 8,9% 13,3% 6,7% 100,0%

% Coluna 6,3% 12,6% 11,1% 7,7% 27,3% 14,3% 15,4% 28,6% 23,1% 13,0%

Péssimo 15 92 1 1 6 3 10 6 8 142

% Linha 10,6% 64,8% 0,7% 0,7% 4,2% 2,1% 7,0% 4,2% 5,6% 100,0%

% Coluna 18,8% 55,1% 11,1% 7,7% 54,5% 42,9% 38,5% 28,6% 61,5% 40,9%

NR 1 1 0 2 2 0 2 0 1 9

% Linha 11,1% 11,1% 0,0% 22,2% 22,2% 0,0% 22,2% 0,0% 11,1% 100,0%

% Coluna 1,3% 0,6% 0,0% 15,4% 18,2% 0,0% 7,7% 0,0% 7,7% 2,6%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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30

7.1.8. Avaliação Emprego e Renda

Cruzamento: Avaliação Emprego e Renda X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

% Linha 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,3%

Bom 16 10 5 2 1 1 4 2 0 41

% Linha 39,0% 24,4% 12,2% 4,9% 2,4% 2,4% 9,8% 4,9% 0,0% 100,0%

% Coluna 20,0% 6,0% 55,6% 15,4% 9,1% 14,3% 15,4% 9,5% 0,0% 11,8%

Regular + 15 23 1 2 0 0 4 2 2 49

% Linha 30,6% 46,9% 2,0% 4,1% 0,0% 0,0% 8,2% 4,1% 4,1% 100,0%

% Coluna 18,8% 13,8% 11,1% 15,4% 0,0% 0,0% 15,4% 9,5% 15,4% 14,1%

Regular - 12 10 0 3 1 2 0 1 0 29

% Linha 41,4% 34,5% 0,0% 10,3% 3,4% 6,9% 0,0% 3,4% 0,0% 100,0%

% Coluna 15,0% 6,0% 0,0% 23,1% 9,1% 28,6% 0,0% 4,8% 0,0% 8,4%

Ruim 14 26 2 3 1 2 6 9 1 64

% Linha 21,9% 40,6% 3,1% 4,7% 1,6% 3,1% 9,4% 14,1% 1,6% 100,0%

% Coluna 17,5% 15,6% 22,2% 23,1% 9,1% 28,6% 23,1% 42,9% 7,7% 18,4%

Péssimo 23 96 1 3 8 2 11 6 10 160

% Linha 14,4% 60,0% 0,6% 1,9% 5,0% 1,3% 6,9% 3,8% 6,3% 100,0%

% Coluna 28,8% 57,5% 11,1% 23,1% 72,7% 28,6% 42,3% 28,6% 76,9% 46,1%

NR 0 1 0 0 0 0 1 1 0 3

% Linha 0,0% 33,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 33,3% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 4,8% 0,0% 0,9%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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31

7.1.9. Avaliação Assistência Social

Cruzamento: Avaliação Assistência Social X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Ótimo 4 4 1 4 1 0 2 0 0 16

% Linha 25,0% 25,0% 6,3% 25,0% 6,3% 0,0% 12,5% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 5,0% 2,4% 11,1% 30,8% 9,1% 0,0% 7,7% 0,0% 0,0% 4,6%

Bom 37 34 6 4 1 4 4 8 0 98

% Linha 37,8% 34,7% 6,1% 4,1% 1,0% 4,1% 4,1% 8,2% 0,0% 100,0%

% Coluna 46,3% 20,4% 66,7% 30,8% 9,1% 57,1% 15,4% 38,1% 0,0% 28,2%

Regular + 14 28 1 1 1 1 2 2 0 50

% Linha 28,0% 56,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 4,0% 4,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 17,5% 16,8% 11,1% 7,7% 9,1% 14,3% 7,7% 9,5% 0,0% 14,4%

Regular - 9 23 1 1 0 2 1 1 2 40

% Linha 22,5% 57,5% 2,5% 2,5% 0,0% 5,0% 2,5% 2,5% 5,0% 100,0%

% Coluna 11,3% 13,8% 11,1% 7,7% 0,0% 28,6% 3,8% 4,8% 15,4% 11,5%

Ruim 5 13 0 0 2 0 4 5 3 32

% Linha 15,6% 40,6% 0,0% 0,0% 6,3% 0,0% 12,5% 15,6% 9,4% 100,0%

% Coluna 6,3% 7,8% 0,0% 0,0% 18,2% 0,0% 15,4% 23,8% 23,1% 9,2%

Péssimo 10 63 0 1 6 0 11 4 8 103

% Linha 9,7% 61,2% 0,0% 1,0% 5,8% 0,0% 10,7% 3,9% 7,8% 100,0%

% Coluna 12,5% 37,7% 0,0% 7,7% 54,5% 0,0% 42,3% 19,0% 61,5% 29,7%

NR 1 2 0 2 0 0 2 1 0 8

% Linha 12,5% 25,0% 0,0% 25,0% 0,0% 0,0% 25,0% 12,5% 0,0% 100,0%

% Coluna 1,3% 1,2% 0,0% 15,4% 0,0% 0,0% 7,7% 4,8% 0,0% 2,3%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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32

7.2. Avaliação geral do governo

Cruzamento: Avaliação Governo Waldemar Nunes X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Conceito

Centro Cava Grande Onça Trindade

Mundo Novo Antunes

Santo Antônio

Santa Rita Celeste

Total

Ótimo 5 2 3 1 0 0 0 2 0 13

% Linha 38,5% 15,4% 23,1% 7,7% 0,0% 0,0% 0,0% 15,4% 0,0% 100,0%

% Coluna 6,3% 1,2% 33,3% 7,7% 0,0% 0,0% 0,0% 9,5% 0,0% 3,7%

Bom 31 27 4 9 2 1 5 6 1 86

% Linha 36,0% 31,4% 4,7% 10,5% 2,3% 1,2% 5,8% 7,0% 1,2% 100,0%

% Coluna 38,8% 16,2% 44,4% 69,2% 18,2% 14,3% 19,2% 28,6% 7,7% 24,8%

Regular + 20 40 2 2 0 5 7 5 2 83

% Linha 24,1% 48,2% 2,4% 2,4% 0,0% 6,0% 8,4% 6,0% 2,4% 100,0%

% Coluna 25,0% 24,0% 22,2% 15,4% 0,0% 71,4% 26,9% 23,8% 15,4% 23,9%

Regular - 11 26 0 1 3 1 3 4 3 52

% Linha 21,2% 50,0% 0,0% 1,9% 5,8% 1,9% 5,8% 7,7% 5,8% 100,0%

% Coluna 13,8% 15,6% 0,0% 7,7% 27,3% 14,3% 11,5% 19,0% 23,1% 15,0%

Ruim 9 23 0 0 3 0 7 2 1 45

% Linha 20,0% 51,1% 0,0% 0,0% 6,7% 0,0% 15,6% 4,4% 2,2% 100,0%

% Coluna 11,3% 13,8% 0,0% 0,0% 27,3% 0,0% 26,9% 9,5% 7,7% 13,0%

Péssimo 4 49 0 0 3 0 3 1 4 64

% Linha 6,3% 76,6% 0,0% 0,0% 4,7% 0,0% 4,7% 1,6% 6,3% 100,0%

% Coluna 5,0% 29,3% 0,0% 0,0% 27,3% 0,0% 11,5% 4,8% 30,8% 18,4%

NR 0 0 0 0 0 0 1 1 2 4

% Linha 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 25,0% 25,0% 50,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,8% 4,8% 15,4% 1,2%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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33

7.3. Cotejo governos anteriores

Cruzamento: Cotejo Governo Waldemar/Vicente X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Avaliação

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

É melhor que o anterior

25 18 4 6 2 1 4 7 1 68

% Linha 36,8% 26,5% 5,9% 8,8% 2,9% 1,5% 5,9% 10,3% 1,5% 100,0%

% Coluna 31,3% 10,8% 44,4% 46,2% 18,2% 14,3% 15,4% 33,3% 7,7% 19,6%

É igual ao anterior

34 49 3 3 2 4 13 6 5 119

% Linha 28,6% 41,2% 2,5% 2,5% 1,7% 3,4% 10,9% 5,0% 4,2% 100,0%

% Coluna 42,5% 29,3% 33,3% 23,1% 18,2% 57,1% 50,0% 28,6% 38,5% 34,3%

É pior que o anterior

16 97 1 0 5 1 3 4 4 131

% Linha 12,2% 74,0% 0,8% 0,0% 3,8% ,8% 2,3% 3,1% 3,1% 100,0%

% Coluna 20,0% 58,1% 11,1% 0,0% 45,5% 14,3% 11,5% 19,0% 30,8% 37,8%

NR 5 3 1 4 2 1 6 4 3 29

% Linha 17,2% 10,3% 3,4% 13,8% 6,9% 3,4% 20,7% 13,8% 10,3% 100,0%

% Coluna 6,3% 1,8% 11,1% 30,8% 18,2% 14,3% 23,1% 19,0% 23,1% 8,4%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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34

7.3.1. Melhor governo entre os 3 últimos

Cruzamento: Melhor governo entre os 3 últimas X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Melhor administração Centro

Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Waldemar Nunes 25 25 5 6 1 0 7 3 2 74

% Linha 33,8% 33,8% 6,8% 8,1% 1,4% 0,0% 9,5% 4,1% 2,7% 100,0%

% Coluna 31,3% 15,0% 55,6% 46,2% 9,1% 0,0% 26,9% 14,3% 15,4% 21,3%

Marinês de Castro 37 74 1 6 1 1 5 8 6 139

% Linha 26,6% 53,2% 0,7% 4,3% 0,7% 0,7% 3,6% 5,8% 4,3% 100,0%

% Coluna 46,3% 44,3% 11,1% 46,2% 9,1% 14,3% 19,2% 38,1% 46,2% 40,1%

Vicente Paranhos 11 53 2 0 2 0 5 3 0 76

% Linha 14,5% 69,7% 2,6% 0,0% 2,6% 0,0% 6,6% 3,9% 0,0% 100,0%

% Coluna 13,8% 31,7% 22,2% 0,0% 18,2% 0,0% 19,2% 14,3% 0,0% 21,9%

NR 7 15 1 1 7 6 9 7 5 58

% Linha 12,1% 25,9% 1,7% 1,7% 12,1% 10,3% 15,5% 12,1% 8,6% 100,0%

% Coluna 8,8% 9,0% 11,1% 7,7% 63,6% 85,7% 34,6% 33,3% 38,5% 16,7%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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35

7.4. Eficiência do governo

Cruzamento: Eficiência do Governo Waldemar Nunes X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Eficiência

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Fez mais que esperava 19 8 5 2 0 1 2 2 0 39

% Linha 48,7% 20,5% 12,8% 5,1% 0,0% 2,6% 5,1% 5,1% 0,0% 100,0%

% Coluna 23,8% 4,8% 55,6% 15,4% 0,0% 14,3% 7,7% 9,5% 0,0% 11,2%

Fez o que esperava 26 22 2 4 1 2 1 6 0 64

% Linha 40,6% 34,4% 3,1% 6,3% 1,6% 3,1% 1,6% 9,4% 0,0% 100,0%

% Coluna 32,5% 13,2% 22,2% 30,8% 9,1% 28,6% 3,8% 28,6% 0,0% 18,4%

Fez menos que esperava 34 133 1 5 9 2 17 10 9 220

% Linha 15,5% 60,5% 0,5% 2,3% 4,1% 0,9% 7,7% 4,5% 4,1% 100,0%

% Coluna 42,5% 79,6% 11,1% 38,5% 81,8% 28,6% 65,4% 47,6% 69,2% 63,4%

NR 1 4 1 2 1 2 6 3 4 24

% Linha 4,2% 16,7% 4,2% 8,3% 4,2% 8,3% 25,0% 12,5% 16,7% 100,0%

% Coluna 1,3% 2,4% 11,1% 15,4% 9,1% 28,6% 23,1% 14,3% 30,8% 6,9%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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36

7.5. Aprovação do governo

Cruzamento: Aprovação do Governo X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Critério

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste

Total

Aprova 44 45 7 13 3 1 9 8 1 131

% Linha 33,6% 34,4% 5,3% 9,9% 2,3% 0,8% 6,9% 6,1% 0,8% 100,0%

% Coluna 55,0% 26,9% 77,8% 100,0% 27,3% 14,3% 34,6% 38,1% 7,7% 37,8%

Dsaprova 36 121 2 0 8 6 13 11 11 208

% Linha 17,3% 58,2% 1,0% 0,0% 3,8% 2,9% 6,3% 5,3% 5,3% 100,0%

% Coluna 45,0% 72,5% 22,2% 0,0% 72,7% 85,7% 50,0% 52,4% 84,6% 59,9%

NS/NR 0 1 0 0 0 0 4 2 1 8

% Linha 0,0% 12,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 25,0% 12,5% 100,0%

% Coluna 0,0% ,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 15,4% 9,5% 7,7% 2,3%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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37

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Água tratada

Saúde/dengue

Asfalto/estrada/calçamento

Tudo

Creche/assistência social

Iluminação

Emprego/desemprego

Obras/Projetos

Moradia/casa própria

Lazer

Telefone

Esgoto

Educação

Limpeza/lixo/higiene

Transporte

Segurança

Outros

Nenhum

NS/NR

Município

Bairro/ Localidade

7.6. Principais problemas apontados

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38

PRINCIPAL PROBLEMA CENTRO/SEDE

Nenhum51,25%

NS/NR10,00%

Lazer2,50%

Obras6,25%

Asfalto/estrada/calçamento11,25%

Esgoto1,25%

Crecheassistência

social2,50%

Limpeza/lixohigiene7,50%

Água tratada6,25%

PRINCIPAL PROBLEMA CAVA GRANDE

NS/NR7,19%

Telefone2,99%

Segurança1,80%Transporte

2,40%

Lazer2,99%

Asfalto/estrada/calçamento

8,38%

Saúde/dengue9,58%

Crecheassistência

social2%

Limpeza/lixohigiene

4%Moradia/casa

própria2,99%

Água tratada51,50%

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39

Cruzamento: Principal problema do bairro/localidade * Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Problema apontado

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Água tratada 5 86 1 0 1 1 1 0 2 97

Asfalto/estrada/calçamento 9 14 2 2 5 3 9 2 7 53

Saúde/dengue 0 16 0 0 1 2 4 7 0 30

Iluminação 1 2 0 0 2 0 3 3 3 14

Limpeza/lixo/higiene 6 6 0 0 0 0 1 0 0 13

Esgoto 1 0 0 0 1 1 1 4 1 9

Moradia/casa própria 0 5 0 0 0 0 1 1 0 7

Lazer 2 5 0 0 0 0 0 0 0 7

Telefone 0 5 0 0 1 0 1 0 0 7

Creche/assistência social 2 3 0 0 0 0 1 0 0 6

Transporte 0 4 0 1 0 0 0 1 0 6

Obras 5 3 0 0 0 0 0 0 0 8

Segurança 0 3 0 0 0 0 0 0 0 3

Tudo 0 2 0 0 0 0 0 0 0 2

Emprego/desemprego 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2

Administração 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Nenhum 41 2 4 3 0 0 0 0 0 50

NS/NR 8 12 1 4 0 0 4 3 0 32

TOTAL 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

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40

7.7. Promessa de campanha não cumprida

Cruzamento: Promessa de Waldemar não cumprida até agora X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Promessa não cumprida

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Tudo 8 20 0 0 2 1 1 1 2 35

Água tratada 1 30 0 0 0 0 0 0 1 32

Asfalto/estrada/calçamento 0 6 0 0 1 0 3 1 2 13

Moradia/casa própria 1 7 0 0 0 1 1 1 0 11

Esgoto 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2

Saúde/dengue 0 6 0 0 0 0 2 1 0 9

Iluminação 1 1 0 0 0 0 1 4 1 8

Telefone 0 7 0 0 1 0 0 0 0 8

Obras 3 3 0 1 0 0 0 0 0 7

Emprego/desemprego 3 2 0 0 1 0 0 0 0 6

Creche/assistência social 1 3 0 0 0 0 0 0 0 4

Educação 2 1 0 0 0 0 0 0 0 3

Lazer 2 0 0 0 0 1 0 0 0 3

Limpeza/lixo/higiene 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Laboratório 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Segurança 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Nenhuma 25 25 6 4 2 2 7 1 2 74

NS/NR 32 53 3 8 4 2 11 11 5 129

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

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41

0,14%3,67%

8,03%

10,88% 20,68%

30,88%

0,14%1,77%2,72%4,49%

7,35%

9,25%

Honesto Trabalhador

Administrador Determinado

Experiente Rígido com as contas públicas

Simpático Técnico (tocador de obra)

Imagem de líder (sabe comandar) Carismático

Nenhuma delas NS

8. Características do futuro prefeito

8.1. Desejadas

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42

Bairro/Localidade Características desejadas

Centro Cava Grande Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Sto Antônio Sta Rita Celeste TOTAL

Honesto 64 107 4 9 9 6 9 12 7 227

% Linha 28,2% 47,1% 1,8% 4,0% 4,0% 2,6% 4,0% 5,3% 3,1% 100,0%

% Coluna 34,4% 29,6% 18,2% 27,3% 45,0% 37,5% 24,3% 33,3% 30,4% 30,9%

Trabalhador 24 82 3 7 3 3 13 9 8 152

% Linha 15,8% 53,9% 2,0% 4,6% 2,0% 2,0% 8,6% 5,9% 5,3% 100,0%

% Coluna 12,9% 22,7% 13,6% 21,2% 15,0% 18,8% 35,1% 25,0% 34,8% 20,7%

Administrador 26 35 1 4 3 1 5 2 3 80

% Linha 32,5% 43,8% 1,3% 5,0% 3,8% 1,3% 6,3% 2,5% 3,8% 100,0%

% Coluna 14,0% 9,7% 4,5% 12,1% 15,0% 6,3% 13,5% 5,6% 13,0% 10,9%

Determinado 13 44 3 3 0 1 3 0 1 68

% Linha 19,1% 64,7% 4,4% 4,4% 0,0% 1,5% 4,4% 0,0% 1,5% 100,0%

% Coluna 7,0% 12,2% 13,6% 9,1% 0,0% 6,3% 8,1% 0,0% 4,3% 9,3%

Experiente 12 29 3 5 0 2 2 4 2 59

% Linha 20,3% 49,2% 5,1% 8,5% 0,0% 3,4% 3,4% 6,8% 3,4% 100,0%

% Coluna 6,5% 8,0% 13,6% 15,2% 0,0% 12,5% 5,4% 11,1% 8,7% 8,0%

Rígido com as contas públicas 15 31 4 1 2 1 0 0 0 54

% Linha 27,8% 57,4% 7,4% 1,9% 3,7% 1,9% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 8,1% 8,6% 18,2% 3,0% 10,0% 6,3% 0,0% 0,0% 0,0% 7,3%

Simpático 14 13 1 0 2 1 1 1 0 33

% Linha 42,4% 39,4% 3,0% 0,0% 6,1% 3,0% 3,0% 3,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 7,5% 3,6% 4,5% 0,0% 10,0% 6,3% 2,7% 2,8% 0,0% 4,5%

Técnico (tocador de obra) 6 5 3 1 1 1 3 5 2 27

% Linha 22,2% 18,5% 11,1% 3,7% 3,7% 3,7% 11,1% 18,5% 7,4% 100,0%

% Coluna 3,2% 1,4% 13,6% 3,0% 5,0% 6,3% 8,1% 13,9% 8,7% 3,7%

Imagem de líder (sabe comandar) 8 7 0 1 0 0 1 3 0 20

% Linha 40,0% 35,0% 0,0% 5,0% 0,0% 0,0% 5,0% 15,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 4,3% 1,9% 0,0% 3,0% 0,0% 0,0% 2,7% 8,3% 0,0% 2,7%

Carismático 4 8 0 1 0 0 0 0 0 13

% Linha 30,8% 61,5% 0,0% 7,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 2,2% 2,2% 0,0% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,8%

NS 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2

% Linha 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 0,0% 0,0% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1%

TOTAL 186 362 22 33 20 16 37 36 23 735

% Linha 25,3% 49,3% 3,0% 4,5% 2,7% 2,2% 5,0% 4,9% 3,1% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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43

3,01%

5,12%

18,22%

21,84%

32,98%

0,90%3,01%4,52%4,52%

5,87%

Corrupto Irresponsável

Vagabundo (não gosta de trabalhar) Indeciso

Sem Carisma Incapaz de tocador uma obra

Que não sabe comandar Inexperiente

Antimpático Legislativo (estudioso de leis)

8.2. Rejeitadas

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44

Características rejeitadas Centro C.Grande Onça Trindade M. Novo Antunes St.Antônio Sta Rita Celeste TOTAL

Corrupto 57 112 7 11 5 4 11 5 7 219

% Linha 26,03% 51,14% 3,20% 5,02% 2,28% 1,83% 5,02% 2,28% 3,20% 100,00%

% Coluna 35,85% 33,84% 26,92% 32,35% 31,25% 30,77% 28,95% 17,86% 35,00% 32,93%

Irresponsável 43 76 4 3 2 2 4 8 3 145

% Linha 29,66% 52,41% 2,76% 2,07% 1,38% 1,38% 2,76% 5,52% 2,07% 100,00%

% Coluna 27,04% 22,96% 15,38% 8,82% 12,50% 15,38% 10,53% 28,57% 15,00% 21,80%

Vagabundo (não gosta de trabalhar) 21 46 7 7 4 3 16 8 9 121

% Linha 17,36% 38,02% 5,79% 5,79% 3,31% 2,48% 13,22% 6,61% 7,44% 100,00%

% Coluna 13,21% 13,90% 26,92% 20,59% 25,00% 23,08% 42,11% 28,57% 45,00% 18,20%

Indeciso 4 24 2 2 2 1 1 2 1 39

% Linha 10,26% 61,54% 5,13% 5,13% 5,13% 2,56% 2,56% 5,13% 2,56% 100,00%

% Coluna 2,52% 7,25% 7,69% 5,88% 12,50% 7,69% 2,63% 7,14% 5,00% 5,86%

Sem Carisma 5 26 0 1 1 0 1 0 0 34

% Linha 14,71% 76,47% 0,00% 2,94% 2,94% 0,00% 2,94% 0,00% 0,00% 100,00%

% Coluna 3,14% 7,85% 0,00% 2,94% 6,25% 0,00% 2,63% 0,00% 0,00% 5,11%

Incapaz de tocar uma obra 12 8 3 2 0 2 1 2 0 30

% Linha 40,00% 26,67% 10,00% 6,67% 0,00% 6,67% 3,33% 6,67% 0,00% 100,00%

% Coluna 7,55% 2,42% 11,54% 5,88% 0,00% 15,38% 2,63% 7,14% 0,00% 4,51%

Que não sabe comandar 7 11 0 6 0 1 2 3 0 30

% Linha 23,33% 36,67% 0,00% 20,00% 0,00% 3,33% 6,67% 10,00% 0,00% 100,00%

% Coluna 4,40% 3,32% 0,00% 17,65% 0,00% 7,69% 5,26% 10,71% 0,00% 4,51%

Inexperiente 2 12 2 1 2 0 1 0 0 20

% Linha 10,00% 60,00% 10,00% 5,00% 10,00% 0,00% 5,00% 0,00% 0,00% 100,00%

% Coluna 1,26% 3,63% 7,69% 2,94% 12,50% 0,00% 2,63% 0,00% 0,00% 3,01%

Antipático 6 12 1 0 0 0 1 0 0 20

% Linha 30,00% 60,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00% 0,00% 0,00% 100,00%

% Coluna 3,77% 3,63% 3,85% 0,00% 0,00% 0,00% 2,63% 0,00% 0,00% 3,01%

Legislativo (estudioso de leis) 2 4 0 0 0 0 0 0 0 6

% Linha 33,33% 66,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%

% Coluna 1,26% 1,21% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,90%

NS 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

% Linha 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%

% Coluna 0,00% 0,00% 0,00% 2,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,15%

TOTAL 159 331 26 34 16 13 38 28 20 665

% Linha 23,91% 49,77% 3,91% 5,11% 2,41% 1,95% 5,71% 4,21% 3,01% 100,00%

% Coluna 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

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45

9. Nível de Conhecimento e Potencial de Voto

Nível de Conhecimento Potencial de Voto

Candidato Conhece bem

Conhece pouco

Não conhece

Votaria c/

certeza

Poderia votar

Não votaria

Conhece e vota

Não votantes

que desconhecem

Kaster Abreu 44,1 18,7 31,4 21,6 21,0 43,5 67,83% 72,18%

Vicente Paranhos 64,8 21,6 8,1 19,9 23,9 43,5 50,69% 18,62%

Zé Roberto 20,5 15,3 58,5 4,9 16,4 65,1 59,50% 89,86%

Waldemar Nunes 64,3 20,7 9,2 15,3 22,8 49,3 44,82% 18,66%

Marines de Castro 74,9 12,1 7,2 29,1 28,8 29,7 66,55% 24,24%

Elmo Nunes 16,4 12,1 65,4 4,3 15,0 66,0 67,72% 99,09%

Máx 74,9 21,6 65,4 29,1 28,8 66,0 67,83% 99,09%

Min 16,4 12,1 7,2 4,3 15,0 29,7 44,82% 18,62%

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46

Cruzamento: Nível de conhecimento KASTER ABREU X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nível de conhecimento

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Conhece bem, tem muitas informações 7 137 1 0 1 1 3 3 0 153

Conhece pouco, só ouviu falar 30 13 2 2 3 1 5 6 3 65

Não conhece, nunca ouvir falar 43 17 6 11 5 3 10 9 5 109

NR 0 0 0 0 2 2 8 3 5 20

TOTAL 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

Cruzamento: Nível de conhecimento VICENTE PARANHOS X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nível de conhecimento

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Conhece bem, tem muitas informações 53 139 7 7 5 2 5 6 1 225

Conhece pouco, só ouviu falar 25 15 2 6 4 2 8 9 4 75

Não conhece, nunca ouvir falar 2 13 0 0 1 1 5 3 3 28

NR 0 0 0 0 1 2 8 3 5 19

TOTAL 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

Cruzamento: Nível de conhecimento WALDEMAR NUNES X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nível de conhecimento

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Conhece bem, tem muitas informações 72 102 9 11 5 3 10 9 2 223

Conhece pouco, só ouviu falar 8 39 0 2 5 1 7 5 5 72

Não conhece, nunca ouvir falar 0 26 0 0 0 1 1 3 1 32

NR 0 0 0 0 1 2 8 4 5 20

TOTAL 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

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47

Cruzamento: Nível de conhecimento MARINÊS DE CASTRO X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nível de conhecimento

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Conhece bem, tem muitas informações 66 138 9 11 5 3 12 11 5 260

Conhece pouco, só ouviu falar 11 12 0 2 5 1 4 6 1 42

Não conhece, nunca ouvir falar 3 17 0 0 0 1 2 0 2 25

NR 0 0 0 0 1 2 8 4 5 20

TOTAL 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

Cruzamento: Nível de conhecimento ELMO NUNES X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nível de conhecimento

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste

Total

Conhece bem, tem muitas informações 8 42 0 1 1 0 1 4 0 57

Conhece pouco, só ouviu falar 10 21 1 1 0 0 3 4 2 42

Não conhece, nunca ouvir falar 62 104 8 11 8 5 14 9 6 227

NR 0 0 0 0 2 2 8 4 5 21

TOTAL 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

Cruzamento: Nível de conhecimento ZÉ ROBERTO X Bairro/Localidade

Bairro/Localidade Nível de conhecimento

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Conhece bem, tem muitas informações 4 59 0 0 2 1 3 1 1 71

Conhece pouco, só ouviu falar 18 22 1 1 3 0 2 3 3 53

Não conhece, nunca ouvir falar 58 86 8 12 4 4 13 14 4 203

NR 0 0 0 0 2 2 8 3 5 20

TOTAL 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

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48

9.1. Estrato Waldemar Nunes

Cruzamento: Nível de conhecimento WALDEMAR NUNES X Faixa etária

Faixa etária

Nível de Conhecimento 16 e 17 anos

18 a 24 anos

25 a 34 anos

35 a 44 anos

45 a 59 anos

60 anos ou +

Total

Conhece bem, tem muitas informações 6 29 51 39 55 43 223

% Linha 2,7% 13,0% 22,9% 17,5% 24,7% 19,3% 100,0%

% Coluna 100,0% 58,0% 62,2% 60,0% 67,9% 68,3% 64,3%

Conhece pouco, só ouviu falar 0 13 18 17 14 10 72

% Linha 0,0% 18,1% 25,0% 23,6% 19,4% 13,9% 100,0%

% Coluna 0,0% 26,0% 22,0% 26,2% 17,3% 15,9% 20,7%

Não conhece, nunca ouvir falar 0 3 11 6 5 7 32

% Linha 0,0% 9,4% 34,4% 18,8% 15,6% 21,9% 100,0%

% Coluna 0,0% 6,0% 13,4% 9,2% 6,2% 11,1% 9,2%

NR 0 5 2 3 7 3 20

% Linha 0,0% 25,0% 10,0% 15,0% 35,0% 15,0% 100,0%

% Coluna 0,0% 10,0% 2,4% 4,6% 8,6% 4,8% 5,8%

TOTAL 6 50 82 65 81 63 347

% Linha 1,7% 14,4% 23,6% 18,7% 23,3% 18,2% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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49

Cruzamento: Nível de conhecimento WALDEMAR NUNES X Ocupação

Ocupação Nível de Conhecimento Aposent.

No comérc.

No campo

Na indúst.

No setor serviços

Func. público

Afazeres domést.

Autôn. /PL

Estudante

Desemp. Outro Total

Conhece bem, tem muitas informações

42 18 22 14 6 20 32 20 10 24 15 223

% Linha 18,8% 8,1% 9,9% 6,3% 2,7% 9,0% 14,3% 9,0% 4,5% 10,8% 6,7% 100,0%

% Coluna 66,7% 62,1% 55,0% 73,7% 54,5% 66,7% 57,1% 64,5% 76,9% 60,0% 100,0% 64,3%

Conhece pouco, só ouviu falar

9 7 12 4 4 6 13 3 3 11 0 72

% Linha 12,5% 9,7% 16,7% 5,6% 5,6% 8,3% 18,1% 4,2% 4,2% 15,3% 0,0% 100,0%

% Coluna 14,3% 24,1% 30,0% 21,1% 36,4% 20,0% 23,2% 9,7% 23,1% 27,5% 0,0% 20,7%

Não conhece, nunca ouvir falar

6 2 1 1 1 4 7 7 0 3 0 32

% Linha 18,8% 6,3% 3,1% 3,1% 3,1% 12,5% 21,9% 21,9% 0,0% 9,4% 0,0% 100,0%

% Coluna 9,5% 6,9% 2,5% 5,3% 9,1% 13,3% 12,5% 22,6% 0,0% 7,5% 0,0% 9,2%

NR 6 2 5 0 0 0 4 1 0 2 0 20

% Linha 30,0% 10,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 20,0% 5,0% 0,0% 10,0% 0,0% 100,0%

% Coluna 9,5% 6,9% 12,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,1% 3,2% 0,0% 5,0% 0,0% 5,8%

TOTAL 63 29 40 19 11 30 56 31 13 40 15 347

% Linha 18,2% 8,4% 11,5% 5,5% 3,2% 8,6% 16,1% 8,9% 3,7% 11,5% 4,3% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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50

10. Características pessoais dos pré-candidatos analisados

Característica pessoal Waldemar Nunes

Marinês de Castro

Vicente Paranhos

NR TOTAL

É preocupado com os mais pobres 49 148 75 75 347

% Linha 14,12% 42,65% 21,61% 21,61% 100,00%

É uma pessoa simples 46 147 94 60 347

% Linha 13,26% 42,36% 27,09% 17,29% 100,00%

Irá resolver os problemas de Marliéria 53 129 77 88 347

% Linha 15,27% 37,18% 22,19% 25,36% 100,00%

É um político bastante simpático 43 167 74 63 347

% Linha 12,39% 48,13% 21,33% 18,16% 100,00%

Máximo 15,27% 48,13% 27,09% 25,36%

Mínimo 12,39% 37,18% 21,33% 18,16%

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

51

,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

PT PMDB PTB PV PSC PSDB PSD PP PDT Preferenenhum

Preferetodos

NR

Preferência

Rejeição

11. Cenário Político-eleitoral

11.1. Preferência e rejeição partidária

Preferência Rejeição Partido político

Freq % Freq %

PT 47 13,5 31 8,9

PMDB 20 5,8 21 6,1

PTB 5 1,4

PV 5 1,4 2 0,6

PSC 5 1,4

PSDB 4 1,2 5 1,4

PSD 4 1,2

PP 3 0,9

PDT 3 0,9 2 0,6

Prefere nenhum 92 26,5 117 33,7

Prefere todos 37 10,7 42 12,1

NR 122 35,2 127 36,6

Total 347 100,0 347 100,0

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52

,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Marinês

Waldemar

Kaster

Lalado

Vicente Paranhos

José Roberto

Outros

Nenhum/Branco/Nulo

NS/NR NS/NR

48,99%

brancos/nulos17,29%

úteis33,72%

11.2. Voto espontâneo prefeito

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53

Cruzamento: Voto espontâneo prefeito X Bairro/Localidade (+ Regional)

Bairro Regional Candidato Total

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Sede Cava Grande

Marinês 36 10 12 1 2 0 0 2 5 4 13 23

% Linha 100,0% 27,8% 33,3% 2,8% 5,6% 0,0% 0,0% 5,6% 13,9% 11,1% 36,1% 63,9%

Waldemar 31 10 10 4 3 0 0 2 1 1 17 14

% Linha 100,0% 32,3% 32,3% 12,9% 9,7% 0,0% 0,0% 6,5% 3,2% 3,2% 54,8% 45,2%

Kaster 24 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 24

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Lalado 8 7 0 1 0 0 0 0 0 0 8 0

% Linha 100,0% 87,5% 0,0% 12,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0%

Vicente Paranhos 7 1 3 0 0 0 0 2 1 0 1 6

% Linha 100,0% 14,3% 42,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 28,6% 14,3% 0,0% 14,3% 85,7%

José Roberto 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Wanderlei 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Outros 4 2 1 0 0 0 0 0 1 0 2 2

% Linha 100,0% 50,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 25,0% 0,0% 50,0% 50,0%

Nenhum/Branco/Nulo 60 23 24 0 0 1 2 6 1 3 23 37

% Linha 100,0% 38,3% 40,0% 0,0% 0,0% 1,7% 3,3% 10,0% 1,7% 5,0% 38,3% 61,7%

NS/NR 170 27 86 3 8 10 5 14 12 5 38 132

% Linha 100,0% 15,9% 50,6% 1,8% 4,7% 5,9% 2,9% 8,2% 7,1% 2,9% 22,4% 77,6%

Total 347 80 167 9 13 11 7 26 21 13 102 245

% Linha 100,0% 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 29,4% 70,6%

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54

Cruzamento: Voto espontâneo prefeito X Gênero (+ Religião)

Gênero Religião Candidato Total

Masculino Feminino Católico Evangélico Não tem NR

Marinês 36 22 14 20 15 1 0

% Linha 100,0% 61,1% 38,9% 55,6% 41,7% 2,8% 0,0%

Waldemar 31 17 14 20 6 4 1

% Linha 100,0% 54,8% 45,2% 64,5% 19,4% 12,9% 3,2%

Kaster 24 16 8 16 6 2 0

% Linha 100,0% 66,7% 33,3% 66,7% 25,0% 8,3% 0,0%

Lalado 8 7 1 6 2 0 0

% Linha 100,0% 87,5% 12,5% 75,0% 25,0% 0,0% 0,0%

Vicente Paranhos 7 6 1 5 1 1 0

% Linha 100,0% 85,7% 14,3% 71,4% 14,3% 14,3% 0,0%

José Roberto 4 4 0 3 0 0 1

% Linha 100,0% 100,0% 0,0% 75,0% 0,0% 0,0% 25,0%

Wanderlei 3 2 1 2 0 1 0

% Linha 100,0% 66,7% 33,3% 66,7% 0,0% 33,3% 0,0%

Outros 4 3 1 2 1 1 0

% Linha 100,0% 75,0% 25,0% 50,0% 25,0% 25,0% 0,0%

Nenhum/Branco/Nulo 60 26 34 28 24 4 4

% Linha 100,0% 43,3% 56,7% 46,7% 40,0% 6,7% 6,7%

NS/NR 170 73 97 85 64 16 5

% Linha 100,0% 42,9% 57,1% 50,0% 37,6% 9,4% 2,9%

Total 347 176 171 187 119 30 11

% Linha 100,0% 50,7% 49,3% 53,9% 34,3% 8,6% 3,2%

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55

Cruzamento: Voto espontâneo prefeito X Ocupação

Ocupação Candidato Total

Aposent. No

comércio No

campo Na

indústria Setor de serviços

Func. público

Afaz. Domést.

Autônomo /PL

Estudante Desemp. Outro

Marinês 36 5 3 6 1 3 7 5 3 0 3 0

% Linha 100,0% 13,9% 8,3% 16,7% 2,8% 8,3% 19,4% 13,9% 8,3% 0,0% 8,3% 0,0%

Waldemar 31 7 1 5 1 0 6 3 6 0 1 1

% Linha 100,0% 22,6% 3,2% 16,1% 3,2% 0,0% 19,4% 9,7% 19,4% 0,0% 3,2% 3,2%

Kaster 24 4 2 0 2 1 3 2 5 0 5 0

% Linha 100,0% 16,7% 8,3% 0,0% 8,3% 4,2% 12,5% 8,3% 20,8% 0,0% 20,8% 0,0%

Lalado 8 1 1 1 0 0 1 0 2 0 0 2

% Linha 100,0% 12,5% 12,5% 12,5% 0,0% 0,0% 12,5% 0,0% 25,0% 0,0% 0,0% 25,0%

Vicente Paranhos 7 0 2 1 0 0 1 1 0 0 2 0

% Linha 100,0% 0,0% 28,6% 14,3% 0,0% 0,0% 14,3% 14,3% 0,0% 0,0% 28,6% 0,0%

José Roberto 4 0 0 0 2 1 0 0 1 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 25,0% 0,0% 0,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Wanderlei 3 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0

% Linha 100,0% 33,3% 0,0% 0,0% 33,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 0,0%

Outros 4 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 25,0% 25,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Nenhum/Branco/Nulo 60 11 6 3 6 1 5 6 8 4 4 6

% Linha 100,0% 18,3% 10,0% 5,0% 10,0% 1,7% 8,3% 10,0% 13,3% 6,7% 6,7% 10,0%

NS/NR 170 34 13 23 5 5 7 39 5 9 24 6

% Linha 100,0% 20,0% 7,6% 13,5% 2,9% 2,9% 4,1% 22,9% 2,9% 5,3% 14,1% 3,5%

Total 347 63 29 40 19 11 30 56 31 13 40 15

% Linha 100,0% 18,2% 8,4% 11,5% 5,5% 3,2% 8,6% 16,1% 8,9% 3,7% 11,5% 4,3%

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56

Cruzamento: Voto espontâneo prefeito X Faixa etária

Faixa etária Candidato Total 16 e 17

anos 18 a 24 anos

25 a 34 anos

35 a 44 anos

45 a 59 anos

60 anos ou +

Marinês 36 1 2 9 5 12 7

% Linha 100,0% 2,8% 5,6% 25,0% 13,9% 33,3% 19,4%

Waldemar 31 0 5 3 3 14 6

% Linha 100,0% 0,0% 16,1% 9,7% 9,7% 45,2% 19,4%

Kaster 24 1 2 8 7 4 2

% Linha 100,0% 4,2% 8,3% 33,3% 29,2% 16,7% 8,3%

Lalado 8 0 0 5 1 1 1

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 62,5% 12,5% 12,5% 12,5%

Vicente Paranhos 7 0 2 3 1 0 1

% Linha 100,0% 0,0% 28,6% 42,9% 14,3% 0,0% 14,3%

José Roberto 4 0 0 0 1 3 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 25,0% 75,0% 0,0%

Wanderlei 3 0 0 0 2 0 1

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 66,7% 0,0% 33,3%

Outros 4 0 0 3 0 1 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 75,0% 0,0% 25,0% 0,0%

Nenhum/Branco/Nulo 60 1 15 9 11 15 9

% Linha 100,0% 1,7% 25,0% 15,0% 18,3% 25,0% 15,0%

NS/NR 170 3 24 42 34 31 36

% Linha 100,0% 1,8% 14,1% 24,7% 20,0% 18,2% 21,2%

Total 347 6 50 82 65 81 63

% Linha 100,0% 1,7% 14,4% 23,6% 18,7% 23,3% 18,2%

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

57

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Waldemar

Vicente Paranhos

Marinês

Wanderlei

Kaster

Paulo Pires

Messias

José Marcos

José Roberto

Waltair

Nenhum/Branco/Nulo

NS/NR

11.3. Rejeição espontânea prefeito

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58

Cruzamento: Rejeição espontânea prefeito X Bairro/Localidade (+ Regional)

Bairro/Localidade Regional Candidato Total

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Sede Cava Grande

Waldemar 45 17 22 1 1 0 0 3 1 0 19 26

% Linha 100,0% 37,8% 48,9% 2,2% 2,2% 0,0% 0,0% 6,7% 2,2% 0,0% 42,2% 57,8%

Vicente Paranhos 17 2 7 1 5 0 0 0 1 1 8 9

% Linha 100,0% 11,8% 41,2% 5,9% 29,4% 0,0% 0,0% 0,0% 5,9% 5,9% 47,1% 52,9%

Marinês 14 3 4 5 0 0 0 1 1 0 8 6

% Linha 100,0% 21,4% 28,6% 35,7% 0,0% 0,0% 0,0% 7,1% 7,1% 0,0% 57,1% 42,9%

Wanderlei 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Kaster 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Paulo Pires 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Messias 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Outros 3 1 2 0 0 0 0 0 0 0 1 2

% Linha 100,0% 33,3% 66,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 66,7%

Nenhum/Branco/Nulo 73 28 30 2 1 0 1 6 2 3 31 42

% Linha 100,0% 38,4% 41,1% 2,7% 1,4% 0,0% 1,4% 8,2% 2,7% 4,1% 42,5% 57,5%

NS/NR 187 29 94 0 6 11 6 16 16 9 35 152

% Linha 100,0% 15,5% 50,3% 0,0% 3,2% 5,9% 3,2% 8,6% 8,6% 4,8% 18,7% 81,3%

Total 347 80 167 9 13 11 7 26 21 13 102 245

% Linha 100,0% 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 29,4% 70,6%

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59

Cruzamento: Rejeição espontânea prefeito X Gênero (+ Religião)

Gênero Religião Candidato Total

Masculino Feminino Católico Evangélico Não tem NR

Waldemar 45 28 17 22 20 2 1

% Linha 100,0% 62,2% 37,8% 48,9% 44,4% 4,4% 2,2%

Vicente Paranhos 17 12 5 12 3 2 0

% Linha 100,0% 70,6% 29,4% 70,6% 17,6% 11,8% 0,0%

Marinês 14 9 5 9 4 1 0

% Linha 100,0% 64,3% 35,7% 64,3% 28,6% 7,1% 0,0%

Wanderlei 2 1 1 0 1 1 0

% Linha 100,0% 50,0% 50,0% 0,0% 50,0% 50,0% 0,0%

Kaster 2 1 1 1 1 0 0

% Linha 100,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 0,0% 0,0%

Paulo Pires 2 2 0 1 0 1 0

% Linha 100,0% 100,0% 0,0% 50,0% 0,0% 50,0% 0,0%

Messias 2 1 1 0 0 2 0

% Linha 100,0% 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0%

Outro 3 3 0 1 1 1 0

% Linha 100,0% 100,0% 0,0% 33,3% 33,3% 33,3% 0,0%

Nenhum/Branco/Nulo 73 36 37 42 23 4 4

% Linha 100,0% 49,3% 50,7% 57,5% 31,5% 5,5% 5,5%

NS/NR 187 83 104 99 66 16 6

% Linha 100,0% 44,4% 55,6% 52,9% 35,3% 8,6% 3,2%

Total 347 176 171 187 119 30 11

% Linha 100,0% 50,7% 49,3% 53,9% 34,3% 8,6% 3,2%

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60

Cruzamento: Rejeição espontânea prefeito X Ocupação

Ocupação Candidato Total

Aposent. No

comércio No

campo Na

indústria Setor de serviços

Func. público

Afaz. Domést.

Autônomo /PL

Estudante Desemp. Outro

Waldemar 45 4 6 2 4 3 9 8 3 0 4 2

% Linha 100,0% 8,9% 13,3% 4,4% 8,9% 6,7% 20,0% 17,8% 6,7% 0,0% 8,9% 4,4%

Vicente Paranhos 17 0 2 3 0 0 1 2 4 0 4 1

% Linha 100,0% 0,0% 11,8% 17,6% 0,0% 0,0% 5,9% 11,8% 23,5% 0,0% 23,5% 5,9%

Marinês 14 3 2 3 1 1 2 1 1 0 0 0

% Linha 100,0% 21,4% 14,3% 21,4% 7,1% 7,1% 14,3% 7,1% 7,1% 0,0% 0,0% 0,0%

Wanderlei 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Kaster 2 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Paulo Pires 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0%

Messias 2 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 50,0% 0,0% 0,0%

Outros 3 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 0,0% 33,3% 0,0% 33,3% 0,0%

Nenhum/Branco/Nulo 73 19 5 4 4 2 6 8 9 4 6 6

% Linha 100,0% 26,0% 6,8% 5,5% 5,5% 2,7% 8,2% 11,0% 12,3% 5,5% 8,2% 8,2%

NS/NR 187 37 13 28 9 5 11 36 10 8 24 6

% Linha 100,0% 19,8% 7,0% 15,0% 4,8% 2,7% 5,9% 19,3% 5,3% 4,3% 12,8% 3,2%

Total 347 63 29 40 19 11 30 56 31 13 40 15

% Linha 100,0% 18,2% 8,4% 11,5% 5,5% 3,2% 8,6% 16,1% 8,9% 3,7% 11,5% 4,3%

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61

Cruzamento: Rejeição espontânea prefeito X Faixa etária

Faixa etária Candidato Total 16 e 17

anos 18 a 24 anos

25 a 34 anos

35 a 44 anos

45 a 59 anos

60 anos ou +

Waldemar 45 1 6 13 12 6 7

% Linha 100,0% 2,2% 13,3% 28,9% 26,7% 13,3% 15,6%

Vicente Paranhos 17 1 4 6 4 2 0

% Linha 100,0% 5,9% 23,5% 35,3% 23,5% 11,8% 0,0%

Marinês 14 0 0 4 3 5 2

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 28,6% 21,4% 35,7% 14,3%

Wanderlei 2 0 0 1 0 0 1

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 50,0%

Kaster 2 0 0 0 0 2 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0%

Paulo Pires 2 0 2 0 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Messias 2 0 1 1 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Outros 3 0 0 1 1 0 1

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 33,3% 33,3% 0,0% 33,3%

Nenhum/Branco/Nulo 73 1 15 12 6 23 16

% Linha 100,0% 1,4% 20,5% 16,4% 8,2% 31,5% 21,9%

NS/NR 187 3 22 44 39 43 36

% Linha 100,0% 1,6% 11,8% 23,5% 20,9% 23,0% 19,3%

Total 347 6 50 82 65 81 63

% Linha 100,0% 1,7% 14,4% 23,6% 18,7% 23,3% 18,2%

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62

Cruzamento: Rejeição espontânea prefeito X Escolaridade

Escolaridade Candidato Total

Analfabeto Primário Ginasial Médio Superior

Waldemar 45 2 10 18 13 2

% Linha 100,0% 4,4% 22,2% 40,0% 28,9% 4,4%

Vicente Paranhos 17 0 4 5 7 1

% Linha 100,0% 0,0% 23,5% 29,4% 41,2% 5,9%

Marines 14 1 6 6 0 1

% Linha 100,0% 7,1% 42,9% 42,9% 0,0% 7,1%

Wanderlei 2 0 2 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Kaster 2 0 2 0 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Paulo Pires 2 0 0 2 0 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0%

Messias 2 0 0 0 2 0

% Linha 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0%

Outros 3 0 1 0 1 1

% Linha 100,0% 0,0% 33,3% 0,0% 33,3% 33,3%

Nenhum/Branco/Nulo 73 11 29 11 15 7

% Linha 100,0% 15,1% 39,7% 15,1% 20,5% 9,6%

NS/NR 187 19 70 36 52 10

% Linha 100,0% 10,2% 37,4% 19,3% 27,8% 5,3%

Total 347 33 124 78 90 22

% Linha 100,0% 9,5% 35,7% 22,5% 25,9% 6,3%

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63

11.4. Potencial de voto (apoio)

Waldemar Prefeito com apoio de Marinês Prefeita com apoio de

Potencial de voto Irim

Vicente Paranhos

Lalado Sô Raimundo

Sérgio Mendes

Ex-pres. Lula

Vicente Paranhos

Sebastião Quintão

Gov. Anastasia

Certamente votaria 44 34 48 33 52 74 36 54

% Coluna 12,7% 9,8% 13,8% 9,5% 15,0% 21,3% 10,4% 15,6%

Poderia talvez votar 75 66 62 59 66 86 87 90

% Coluna 21,6% 19,0% 17,9% 17,0% 19,0% 24,8% 25,1% 25,9%

Não votaria de jeito nenhum 127 144 139 153 131 92 130 104

% Coluna 36,6% 41,5% 40,1% 44,1% 37,8% 26,5% 37,5% 30,0%

NR 101 103 98 102 98 95 94 99

% Coluna 29,1% 29,7% 28,2% 29,4% 28,2% 27,4% 27,1% 28,5%

Total 347 347 347 347 347 347 347 347

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Possibilidade 34,3% 28,8% 31,7% 26,5% 34,0% 46,1% 35,4% 41,5%

Rejeição 36,6% 41,5% 40,1% 44,1% 37,8% 26,5% 37,5% 30,0%

Coeficiente 0,94 0,69 0,79 0,60 0,90 1,74 0,95 1,38

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64

11.5. Potencial de voto (chapa)

Waldemar Prefeito e vice

Marinês Prefeita e vice

Potencial de voto Kaster Lalado Elmo

Zé Roberto

Vicente Paranhos

Certamente votaria 53 50 51 45 69

% Coluna 15,3% 14,4% 14,7% 13,0% 19,9%

Poderia talvez votar 87 68 90 82 73

% Coluna 25,1% 19,6% 25,9% 23,6% 21,0%

Não votaria de jeito nenhum 113 134 110 122 112

% Coluna 32,6% 38,6% 31,7% 35,2% 32,3%

NR 94 95 96 98 93

% Coluna 27,1% 27,4% 27,7% 28,2% 26,8%

Total 347 347 347 347 347

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Possibilidade 40,3% 34,0% 40,6% 36,6% 40,9%

Rejeição 32,6% 38,6% 31,7% 35,2% 32,3%

Coeficiente 1,24 0,88 1,28 1,04 1,27

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65

11.6. Voto Prefeito 2008

Cruzamento: Voto prefeito em 2008 X Bairro/Localidade

Bairro Candidato

Centro Cava Grande

Onça Trindade Mundo Novo

Antunes Santo Antônio

Santa Rita

Celeste Total

Waldemar Nunes 43 28 5 9 1 1 3 6 0 96

% Linha 44,8% 29,2% 5,2% 9,4% 1,0% 1,0% 3,1% 6,3% 0,0% 100,0%

% Coluna 53,8% 16,8% 55,6% 69,2% 9,1% 14,3% 11,5% 28,6% 0,0% 27,7%

Vicente Paranhos 18 46 2 1 1 2 3 3 0 76

% Linha 23,7% 60,5% 2,6% 1,3% 1,3% 2,6% 3,9% 3,9% 0,0% 100,0%

% Coluna 22,5% 27,5% 22,2% 7,7% 9,1% 28,6% 11,5% 14,3% 0,0% 21,9%

Marinês de Castro 4 44 2 2 2 0 4 3 1 62

% Linha 6,5% 71,0% 3,2% 3,2% 3,2% 0,0% 6,5% 4,8% 1,6% 100,0%

% Coluna 5,0% 26,3% 22,2% 15,4% 18,2% 0,0% 15,4% 14,3% 7,7% 17,9%

Não votou / Branco / Nulo 12 29 0 0 1 1 4 1 3 51

% Linha 23,5% 56,9% 0,0% 0,0% 2,0% 2,0% 7,8% 2,0% 5,9% 100,0%

% Coluna 15,0% 17,4% 0,0% 0,0% 9,1% 14,3% 15,4% 4,8% 23,1% 14,7%

NR 3 20 0 1 6 3 12 8 9 62

% Linha 4,8% 32,3% 0,0% 1,6% 9,7% 4,8% 19,4% 12,9% 14,5% 100,0%

% Coluna 3,8% 12,0% 0,0% 7,7% 54,5% 42,9% 46,2% 38,1% 69,2% 17,9%

Total 80 167 9 13 11 7 26 21 13 347

% Linha 23,1% 48,1% 2,6% 3,7% 3,2% 2,0% 7,5% 6,1% 3,7% 100,0%

% Coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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66

11.7. Voto estimulado

11.7.1. Cenários de disputa

Cenário Waldemar Marinês Kaster Vicente Elmo Zé

Roberto Nulo/BR NS/NR TT

A 12,1% 30,5% 14,4% 12,7% 30,3% 100,0%

B 12,1% 33,7% 13,3% 11,2% 29,7% 100,0%

C 13,0% 39,8% 4,0% 13,5% 29,7% 100,0%

D 14,2% 40,6% 2,0% 14,7% 28,5% 100,0%

E 15,3% 41,2% 15,0% 28,5% 100,0%

F 17,0% 29,7% 19,0% 34,3% 100,0%

Máx 17,0% 41,2% 13,3% 29,7% 2,0% 4,0% 19,0% 34,3%

Méd 14,0% 37,2% 13,3% 22,1% 2,0% 4,0% 14,4% 30,2%

Mín 12,1% 30,5% 13,3% 14,4% 2,0% 4,0% 11,2% 28,5%

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67

11.7.2. Cruzamentos Cenário estimulado (E)

Cenário estimulado (E) Estrato Marinês

Castro Waldemar Nunes

Nenhum BR/Nulo

NR

Sede 41,2% 29,4% 9,8% 19,6% Regional

Cava Grande 41,2% 9,4% 17,1% 32,2%

Centro 38,8% 23,8% 12,5% 25,0%

Cava Grande 49,7% 10,8% 21,6% 18,0%

Onça 44,4% 55,6%

Trindade 53,8% 46,2%

Mundo Novo 27,3% 18,2% 54,5%

Antunes 28,6% 14,3% 57,1%

Santo Antônio 15,4% 3,8% 19,2% 61,5%

Santa Rita 23,8% 9,5% 66,7%

Bairro

Celeste 30,8% 69,2%

Masculino 39,8% 15,9% 19,9% 24,4% Gênero

Feminino 42,7% 14,6% 9,9% 32,7%

16 e 17 anos 33,3% 33,3% 33,3%

18 a 24 anos 28,0% 22,0% 22,0% 28,0%

25 a 34 anos 54,9% 12,2% 9,8% 23,2%

35 a 44 anos 38,5% 7,7% 23,1% 30,8%

45 a 59 anos 38,3% 21,0% 14,8% 25,9%

Faixa etária

60 anos ou + 41,3% 15,9% 6,3% 36,5%

Analfabeto(a) 33,3% 21,2% 9,1% 36,4%

Primário (1a. a 4a.) 46,8% 12,9% 14,5% 25,8%

Ginasial (5a. a 8a.) 41,0% 16,7% 19,2% 23,1%

Médio (2o. grau) 37,8% 13,3% 15,6% 33,3%

Escolaridade

Superior compl/incompl 36,4% 22,7% 9,1% 31,8%

Aposentado(a) 38,1% 11,1% 11,1% 39,7%

No comércio 55,2% 13,8% 13,8% 17,2%

No campo 42,5% 15,0% 10,0% 32,5%

Na indústria 31,6% 5,3% 42,1% 21,1%

No setor de serviços 27,3% 54,5% 9,1% 9,1%

Funcionário público 46,7% 23,3% 16,7% 13,3%

Afazeres domésticos 39,3% 14,3% 8,9% 37,5%

Autônomo/PL 29,0% 22,6% 25,8% 22,6%

Estudante 46,2% 15,4% 38,5%

Desempregado/Não trabalha 42,5% 12,5% 12,5% 32,5%

Ocupação

Outro 60,0% 13,3% 20,0% 6,7%

Católico 39,0% 19,3% 16,0% 25,7%

Evangélico 40,3% 10,9% 12,6% 36,1%

Não tem 63,3% 13,3% 20,0% 3,3% Religião

NR 27,3% 9,1% 63,6%

Até 1SM 46,3% 14,8% 10,5% 28,4%

Mais de 1 até 2SM 38,0% 14,7% 16,3% 31,0%

Mais de 2 até 5SM 38,5% 7,7% 25,6% 28,2%

Mais de 5 até 10SM 25,0% 41,7% 25,0% 8,3%

Acima de 10SM 50,0% 50,0%

Classe de Renda

NR 33,3% 33,3% 33,3%

Total 41,2% 15,3% 15,0% 28,5%

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68

Cenário estimulado (E)

Estrato Marinês Castro

Waldemar Nunes

Nenhum BR/Nulo

NR

Marinês 63,9% 8,3% 2,8% 25,0%

Waldemar 12,9% 67,7% 19,4%

Wanderlei 100,0%

Jenner 100,0%

Lalado 25,0% 37,5% 37,5%

José Marcos 100,0%

Vicente Paranhos 71,4% 28,6%

Geraldo 100,0%

Kaster 45,8% 12,5% 41,7%

Gleisson 100,0%

José Roberto 75,0% 25,0%

Nenhum/Branco/Nulo 35,0% 10,0% 30,0% 25,0%

Voto espontâneo prefeito

NS/NR 44,1% 10,0% 8,2% 37,6%

Marinês 7,1% 64,3% 21,4% 7,1%

Waldemar 66,7% 6,7% 20,0% 6,7%

Wanderlei 100,0%

José Marcos 100,0%

Vicente Paranhos 47,1% 35,3% 17,6%

Kaster 50,0% 50,0%

Paulo Pires 100,0%

Messias 50,0% 50,0%

José Roberto 100,0%

Waltair 100,0%

Nenhum/Branco/Nulo 35,6% 12,3% 28,8% 23,3%

Rejeição espontânea prefeito

NS/NR 39,0% 11,8% 8,0% 41,2%

Waldemar Nunes 35,4% 28,1% 14,6% 21,9%

Vicente Paranhos 60,5% 10,5% 11,8% 17,1%

Marinês de Castro 59,7% 12,9% 12,9% 14,5%

Não votou / Branco / Nulo 27,5% 9,8% 29,4% 33,3%

Voto prefeito em 2008

NR 19,4% 8,1% 9,7% 62,9%

Certamente votaria 43,4% 34,0% 18,9% 3,8%

Poderia talvez votar 36,8% 24,1% 9,2% 29,9%

Não votaria de jeito nenhum 60,2% 7,1% 23,0% 9,7%

Voto Chapa: Waldemar/Kaster

NR 21,7% 6,5% 6,5% 65,2%

Certamente votaria 36,0% 56,0% 4,0% 4,0%

Poderia talvez votar 39,7% 19,1% 10,3% 30,9%

Não votaria de jeito nenhum 58,2% 6,7% 26,1% 9,0%

Voto Chapa: Waldemar/Lalado

NR 21,5% 3,2% 6,5% 68,8%

Certamente votaria 38,6% 56,8% 2,3% 2,3%

Poderia talvez votar 42,7% 20,0% 17,3% 20,0% Voto Apoio: Waldemar/Irim

Não votaria de jeito nenhum 56,7% 5,5% 21,3% 16,5%

Certamente votaria 39,6% 58,3% 2,1%

Poderia talvez votar 38,7% 19,4% 19,4% 22,6%

Não votaria de jeito nenhum 58,3% 6,5% 20,9% 14,4%

Voto Apoio: Waldemar/Lalado

NR 19,6% 4,1% 10,3% 66,0%

Total 41,2% 15,3% 15,0% 28,5%

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

69

Cenário estimulado (E) Estrato Marinês

Castro Waldemar Nunes

Nenhum BR/Nulo

NR

Ótimo 40,0% 20,0% 16,0% 24,0%

Bom 44,8% 23,0% 10,3% 21,8%

Regular + 44,6% 14,9% 20,3% 20,3%

Regular - 53,6% 17,9% 7,1% 21,4%

Ruim 28,1% 9,4% 21,9% 40,6%

Péssimo 38,9% 5,6% 33,3% 22,2%

Atuação vereador WANDERLEI

NR 35,4% 10,8% 4,6% 49,2%

Ótimo 55,2% 6,9% 24,1% 13,8%

Bom 45,9% 23,4% 9,9% 20,7%

Regular + 41,3% 11,1% 15,9% 31,7%

Regular - 41,7% 19,4% 8,3% 30,6%

Ruim 30,4% 4,3% 30,4% 34,8%

Péssimo 28,6% 2,9% 34,3% 34,3%

Atuação vereador IRIM

NR 36,0% 18,0% 4,0% 42,0%

Ótimo 60,0% 25,0% 15,0%

Bom 47,3% 24,2% 6,6% 22,0%

Regular + 45,5% 9,1% 22,7% 22,7%

Regular - 36,1% 27,8% 5,6% 30,6%

Ruim 30,3% 12,1% 21,2% 36,4%

Péssimo 31,8% 9,1% 34,1% 25,0%

Atuação vereador JENNER

NR 36,8% 12,3% 3,5% 47,4%

Ótimo 45,5% 18,2% 36,4%

Bom 45,7% 22,2% 8,6% 23,5%

Regular + 44,6% 13,5% 18,9% 23,0%

Regular - 41,2% 17,6% 11,8% 29,4%

Ruim 36,8% 18,4% 18,4% 26,3%

Péssimo 36,8% 5,3% 34,2% 23,7%

Atuação vereador ROGÉRIO

NR 36,6% 11,3% 4,2% 47,9%

Ótimo 65,0% 10,0% 15,0% 10,0%

Bom 41,4% 21,8% 14,9% 21,8%

Regular + 50,8% 18,6% 11,9% 18,6%

Regular - 43,8% 25,0% 9,4% 21,9%

Ruim 25,0% 9,4% 21,9% 43,8%

Péssimo 36,7% 6,1% 32,7% 24,5%

Atuação vereador VALDEMAR

NR 35,3% 10,3% 4,4% 50,0%

Total 41,2% 15,3% 15,0% 28,5%

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Pesquisa Cenário Político-eleitoral – Marliéria/MG/ - Outubro/2011

70

Cenário estimulado (E) Estrato Marinês

Castro Waldemar Nunes

Nenhum BR/Nulo

NR

Boca-a-boca/fofoca 43,9% 22,0% 11,0% 23,2%

Informativo da prefeitura 33,9% 14,3% 10,7% 41,1%

Jornais 44,4% 44,4% 11,1%

TV 45,5% 27,3% 27,3%

Rádio 25,0% 62,5% 12,5%

Internet 25,0% 50,0% 25,0%

Nenhum 41,5% 10,6% 18,7% 29,3%

Meio pelo qual se informa das ações da prefeitura

NS/NR 48,0% 10,0% 12,0% 30,0%

PSDB 25,0% 75,0%

PMDB 65,0% 10,0% 10,0% 15,0%

PT 36,2% 17,0% 17,0% 29,8%

PTB 60,0% 40,0%

PP 100,0%

PSD 25,0% 50,0% 25,0%

PV 20,0% 80,0%

PSC 80,0% 20,0%

PDT 66,7% 33,3%

Prefere todos 43,2% 35,1% 2,7% 18,9%

Prefere nenhum 40,2% 7,6% 23,9% 28,3%

Preferência partidária

NR 37,7% 13,9% 9,8% 38,5%

PSDB 20,0% 60,0% 20,0%

PMDB 33,3% 28,6% 19,0% 19,0%

PT 51,6% 12,9% 19,4% 16,1%

PV 100,0%

PDT 100,0%

Rejeita nenhum 52,4% 26,2% 21,4%

Rejeita todos 39,3% 18,8% 12,8% 29,1%

Rejeição partidária

NR 37,0% 14,2% 11,8% 37,0%

Waldemar Nunes 14,9% 45,9% 14,9% 24,3%

Marinês de Castro 64,7% 5,0% 11,5% 18,7%

Vicente Paranhos 48,7% 11,8% 22,4% 17,1%

Melhor administração entre as 3 últimas

NR 8,6% 5,2% 13,8% 72,4%

Votaria assim mesmo 39,3% 26,2% 11,7% 22,8%

Não votaria de jeito nenhum 44,1% 8,4% 19,0% 28,5% Se o voto não fosse obrigatório NR 30,4% 4,3% 65,2%

Total 41,2% 15,3% 15,0% 28,5%

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71

Cenário estimulado (E) Estrato Marinês

Castro Waldemar Nunes

Nenhum BR/Nulo

NR

Esgoto 33,3% 11,1% 55,6%

Tudo 50,0% 50,0%

Asfalto/estrada/calçamento 35,8% 7,5% 17,0% 39,6%

Água tratada 47,4% 12,4% 19,6% 20,6%

Obras 60,0% 20,0% 20,0%

Emprego/desemprego 50,0% 50,0%

Moradia/casa própria 42,9% 28,6% 28,6%

Lazer 57,1% 28,6% 14,3%

Limpeza/lixo/higiene 61,5% 7,7% 23,1% 7,7%

Creche/assistência social 16,7% 16,7% 66,7%

Saúde/dengue 46,7% 13,3% 10,0% 30,0%

Iluminação 21,4% 14,3% 14,3% 50,0%

Projetos 66,7% 33,3%

Transporte 50,0% 16,7% 16,7% 16,7%

Telefone 28,6% 28,6% 42,9%

Segurança 33,3% 66,7%

Nenhum 32,0% 38,0% 12,0% 18,0%

Principal problema do bairro/localidade

NS/NR 40,6% 9,4% 6,3% 43,8%

Esgoto 40,0% 60,0%

Tudo 22,2% 22,2% 44,4% 11,1%

Asfalto/estrada/calçamento 37,9% 13,8% 10,3% 37,9%

Água tratada 45,4% 12,9% 17,8% 23,9%

Obras 50,0% 16,7% 33,3%

Emprego/desemprego 42,9% 28,6% 14,3% 14,3%

Moradia/casa própria 50,0% 33,3% 16,7%

Limpeza/lixo/higiene 50,0% 50,0%

Creche/assistência social 12,5% 12,5% 12,5% 62,5%

Saúde/dengue 54,8% 9,7% 16,1% 19,4%

Salário 100,0%

Educação 20,0% 20,0% 60,0%

Iluminação 12,5% 87,5%

Projetos 50,0% 50,0%

Transporte 25,0% 25,0% 50,0%

Nenhum 35,3% 29,4% 17,6% 17,6%

Principal problema do município de Marliéria

NS/NR 48,5% 9,1% 6,1% 36,4%

Total 41,2% 15,3% 15,0% 28,5%

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72

Rua Maurício Campos, 44 – Centro Marliéria – MG

Tel. 31 8811 7564 / 9383 8767

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