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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO VANESSA VIEIRA CASTRO BABESIOSE CANINA: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS EM CUIABÁ, MATO GROSSO Cuiabá 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

VANESSA VIEIRA CASTRO

BABESIOSE CANINA: PREVALÊNCIA E FATORES

ASSOCIADOS EM CUIABÁ, MATO GROSSO

Cuiabá

2015

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VANESSA VIEIRA CASTRO

BABESIOSE CANINA: PREVALÊNCIA E FATORES

ASSOCIADOS EM CUIABÁ, MATO GROSSO

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Pós-graduação de

Medicina Veterinária da Universidade

Federal de Mato Grosso, como requisito

para obtenção do título de Residência

Uniprofissional em Clínica Médica de

Animais de Companhia.

Orientador: Profª. Drª. Arleana do Bom

Parto Ferreira de Almeida

Cuiabá

2015

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Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.

Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

C355b Castro, Vanessa Vieira.Babesiose canina: prevalência e fatores associados em Cuiabá,

Mato Grosso / Vanessa Vieira Castro. -- 201521 f. ; 30 cm.

Orientador: Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida.TCC (especialização em Medicina Veterinária) - Universidade

Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia e MedicinaVeterinária, Residência Uniprofissional em Medicina Veterinária,Cuiabá, 2015.

Inclui bibliografia.

1. Babesia spp.. 2. Cães. 3. PCR. 4. Fatores associados. I. Título.

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1

Babesiose canina: prevalência e fatores associados em Cuiabá, Mato Grosso 1

[Canine Babesiosis: prevalence and associated factors in Cuiaba, Mato Grosso] 2

3

V. V. Castro¹, V. R. F. Sousa², C. S. Chitarra³, V. Dutra², L. Nakazato², A. B. P. F. 4

Almeida²* 5

6

¹ Residência Uniprofissional em Medicina Veterinária PRUMV – UFMT, Cuiabá, MT, 7

Brasil 8

² Departamento de Clínica Médica Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil 9

³ Programa de Pós graduação em Ciências Veterinárias – UFMT, Cuiabá, MT, Brasil 10

*Autor para correspondência: E-mail: [email protected] 11

12

RESUMO 13

14

Babesiose canina, doença de distribuição mundial, causada por parasitos do gênero 15

Babesia, e transmitida por carrapatos ixodídeos, acomete canídeos domésticos e 16

silvestres. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de infecção por Babesia 17

spp. em cães residentes em áreas endêmicas para leishmaniose canina no município de 18

Cuiabá, estado de Mato Grosso, Brasil, e correlacionar os principais fatores associados à 19

infecção. Para a pesquisa foram avaliados 407 cães pela PCR. Das 407 amostras 20

analisadas, 12 (2,9%) amplificaram DNA de Babesia spp., Não foi observada 21

associação estatística entre as variáveis raça e sexo, com positividade maior em cães 22

com idade inferior a um ano. A infestação por carrapatos e livre acesso à rua também 23

não apresentaram associação (p>0,05). Análise utilizando primer específico em oito 24

amostras com amplificação de DNA de Babesia spp. foram identificadas como sendo 25

Babesia canis vogeli. 26

27

Palavras-chave: Babesia spp., cães, PCR, fatores associados 28

29

ABSTRACT 30

31

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Canine babesiosis is a disease with a worldwide distribution caused by parasites of the 32

genus Babesia, transmitted by ticks, affecting domestic and wild canids. The aim of this 33

study was to determine the prevalence of infection with Babesia spp. in dogs living in 34

endemic areas for canine leishmaniasis in Cuiabá city, Mato Grosso, Brazil, and 35

correlate the main factors associated with infection. For the study were evaluated 407 36

dogs by PCR. In the 407 samples analyzed, 12 (2.9%) amplified Babesia spp. DNA, 37

There was no statistical association between the variables gender and breed, with 38

greater positivity in dogs aged less than one year. The tick infestation and free access to 39

the street did not present association (p> 0.05). Analysis using specific primer in the 40

eight samples with DNA amplification Babesia spp. were identified as being Babesia 41

canis vogeli. 42

43

Keywords: Babesia spp, dogs, PCR, associated factors. 44

45

INTRODUÇÃO 46

47

Babesiose canina, causada por parasitos do gênero Babesia, e transmitida por 48

carrapatos ixodídeos, acomete canídeos domésticos e silvestres. Cinco espécies do 49

gênero Babesia foram descritas parasitando cães, B. canis, B. vogeli, B. rossi, B. gibsoni 50

e B. conradae (Irwin, 2009). 51

No Brasil, a espécie mais encontrada em cães é Babesia vogeli, transmitida pelo 52

carrapato Rhipicephalus sanguineus (Costa-Júnior et al., 2012; Sousa et al., 2013). 53

Relato de infecção por B. gibsoni foi descrito na região sul do Brasil (Trapp et al., 54

2006). Estudos no Brasil demonstram prevalências variando de 1,47 a 67,89% (Miranda 55

et al., 2008; Furuta et al., 2009). Em Mato Grosso, Spolidorio et al. (2011) descreveram 56

a circulação de Babesia vogeli em cães de Cuiabá. 57

Na infecção por Babesia spp. os sinais clínicos podem variar dependendo da 58

patogenicidade do agente e da imunidade do animal acometido, porém caracteriza-se 59

por anemia hemolítica, febre, letargia, anorexia e esplenomegalia, podendo variar de 60

infecção inaparente até óbito (Máthé et al., 2006; Adaszek et al., 2010). 61

O encontro de merozoítos em esfregaço sanguíneo confirma a infecção, porém 62

apresenta baixa sensibilidade. A detecção de anticorpos pela imunofluorescência 63

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indireta (IFI) e ensaio imunoenzimático (ELISA) são os métodos sorológicos utilizados 64

(Furuta et al., 2009), apresentando uma alta sensibilidade, no entanto, baixa 65

especificidade em virtude de reações cruzadas. Análise molecular pela Reação em 66

cadeia pela polimerase (PCR), nested e semi-nested PCR e sequenciamento, tem 67

apresentando boa sensibilidade e especificidade, além de detectar infecções com baixa 68

parasitemia e caracterizar a espécie circulante em cada região geográfica (Almeida et 69

al., 2012; Morais et al., 2014). 70

No Brasil, doenças transmitidas por carrapatos para cães têm sido relatadas com 71

alta frequência em inúmeras regiões, algumas destas também endêmicas para 72

leishmaniose visceral canina (Paulan et al., 2013) sugerindo quadros de co-infecção 73

entre os agentes. Baseando-se nestes dados e os escassos estudos de babesiose na 74

região, delineou-se este trabalho com o objetivo de verificar a prevalência de Babesia 75

spp. no município de Cuiabá-MT, área endêmica para leishmaniose visceral canina, 76

correlacionando os principais fatores associados à infecção, além de identificar a 77

espécie circulante. 78

79

MATERIAL E MÉTODOS 80

81

Os procedimentos nos cães foram submetidos e aprovados pelo Comitê de Ética 82

no Uso de Animais (CEUA) sob o protocolo 23108.019868/099. 83

Quatrocentos e sete cães avaliados em um estudo transversal para leishmaniose 84

visceral realizado em áreas endêmicas, urbana e rural, no município de Cuiabá, estado 85

de Mato Grosso, Brasil (Almeida et al., 2013) foram incluídos na pesquisa. Tal 86

amostragem foi calculada utilizando prevalência de 8% para babesiose canina 87

(O’Dwyer et al., 2009) e erro aceitável de 5%, estimando número mínimo de 400 cães. 88

Após a assinatura do termo de consentimento pelos proprietários, tais cães foram 89

avaliados clinicamente. Fatores associados à infecção como idade, sexo, raça, pelagem, 90

acesso à rua, presença de carrapatos, animais contactantes, origem, animal domiciliado, 91

acesso à zona rural, nascimento no local, ambiente dedetizado e presença de vegetação 92

foram questionados e anotados em uma ficha epidemiológica. 93

Amostra sanguínea (5ml), com anticoagulante, foram coletados de cada animal 94

por punção da veia cefálica ou jugular para realização de análise molecular. A extração 95

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do DNA sanguíneo foi realizada pelo método fenol/clorofórmio/álcool isoamílico, 96

segundo protocolo descrito por Almeida et al. (2013). Na PCR foi utilizado um par de 97

primer para o gênero Babesia 5’- CCG TGC TAA TTG TAG GGC TAA TAC A - 3’ e 98

5’- GCT TGA AAC ACT CTA RTT TTC TCA AAG - 3’ que amplifica uma região de 99

aproximadamente 550pb do gene 18S rRNA segundo Almeida et al. (2012). As 100

amostras positivas foram testadas para a espécie Babesia canis vogeli utilizando os 101

primers BAB1 (5’-GTG AAC CTT ATC ACT TAA AGG-3’) e BAB4 (5’-CAA CTC 102

CTC CAC GCA ATC G-3’) (Duarte et al., 2008). Os produtos amplificados foram 103

fracionados em eletroforese em gel de agarose 1,5%, corado com gel red e visualizados 104

em transluminador (UV-300 nm). 105

Os dados obtidos foram transferidos para uma base de dados e analisados 106

estatisticamente pelo software EpiInfo 3.3.2 (CDC, Atlanta, GA, EUA), utilizando teste 107

do qui-quadrado ou exato de Fisher para testar associação entre as variáveis 108

independentes e a presença de DNA de Babesia spp, considerando nível de significância 109

de 5%. Para análise multivariada foram selecionadas variáveis com p ≤0,20. 110

111

RESULTADOS E DISCUSSÃO 112

113

Das 407 amostras analisadas, 12 amplificaram DNA de Babesia spp., com 114

prevalência de 2.9%. Apesar de relativamente baixa na região, a babesiose canina é uma 115

das doenças parasitárias transmitidas por carrapatos de maior prevalência em cães no 116

Brasil (Spolidorio et al., 2013; Vieira et al., 2013). Silva et al. (2012) e Soares et al. 117

(2014) também encontraram baixos índices de infecção por Babesia spp. em suas 118

pesquisas utilizando mesma técnica. Para Costa-Júnior et al. (2009), baixa taxa de 119

transmissão sugere um baixo nível de transmissão, seja devido ao baixo número de 120

carrapatos vetores ou as alterações de comportamento do carrapato, ou ambos. Aliado a 121

isto, a população estudada e o teste diagnóstico utilizado podem desempenhar papel 122

importante na prevalência de determinada doença (Vieira et al., 2013). 123

Nesta pesquisa o método diagnóstico utilizado foi a reação em cadeia pela 124

polimerase, técnica molecular que tem se mostrado útil na detecção do DNA de Babesia 125

spp. no sangue de cães (Morais et al., 2014), com especificidade e sensibilidade de 126

100% (Martin et al., 2006). Tais características reforçam o baixo índice de infecção por 127

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estes agentes na cidade de Cuiabá, assim como o encontrado por Soares et al. (2014) em 128

Lábrea, estado do Amazonas, onde nenhum cão foi encontrado infectado por Babesia 129

spp. utilizando mesma metodologia. 130

A primeira descrição da infecção por Babesia em cães de Cuiabá foi em 2011 131

por Spolidorio et al., sendo identificada como sendo Babesia vogeli em seis cães. No 132

entanto, esta pesquisa trata-se do primeiro estudo visando estimar a prevalência da 133

infecção por Babesia spp na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. Todos os cães positivos 134

haviam nascido na cidade de Cuiabá (Tab. 1), comprovando a autoctonia dos casos. 135

136

Tabela 1. Análise univariada das variáveis consideradas associadas à infecção por 137

Babesia spp em cães de Cuiabá, Mato Grosso. 138

139

Variável PCR-Babesia χ

2 ou Fisher

+/n % p OR (IC 95%)

Sexo

Macho 8/221 3,61 0, 284 0,58 (0,12-1,08)

Fêmea 4/186 2,15

Raça

Definida 3/77 3,89 0, 403 1,44 (0,38-5,47)

Não Definida 9/330 2,72

Idade

Desconhecida 0/23 0 2,43 ------

< 1 ano 3/57 5,26

1-3anos 3/152 1,97

3-6anos 4/112 3,57

>6 anos 2/63 3,17

Acesso à rua

Não 2/131 1,52 2,42 2,42 (0,70-7,52)

Sim 10/276 3,62

Carrapato

Não 3/74 4,05 0,37 0,65 (0,20-2,73)

Sim 9/333 2,70

Origem

Cuiabá 12/378 3,17 0,40 0,92 (0,90-0,95)

Outros 0/29 0

Permanência na Casa

Dentro 0/6 0 0,83 0,98 (0,97-0,99)

Quintal 12/401 2,99

Vegetação

Não 2/70 2,85 0,65 1,04 (0,26-3,09)

Sim 10/337 2,96

Local

Zona Rural 3/112 2,67 0,57 0,87 (0,21-2,94)

Zona Urbana 9/295 3,05

Dedetização

Não 11/342 3,21 0,40 0,47 (0,28-2,21)

Sim 1/65 1,53

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Análise utilizando primer específico em oito amostras com amplificação de 140

DNA de Babesia spp foram identificadas como sendo Babesia canis vogeli, espécie 141

predominantemente relatada no território brasileiro (Costa-Júnior et al., 2012; Sousa et 142

al., 2013) 143

A co-infecção entre diferentes hematozoários e leishmaniose visceral canina tem 144

sido pesquisada (Paulan et al., 2013; Sousa et al., 2013). Nesta pesquisa, dos 407 cães 145

analisados em 50 foram detectados DNA de Leishmania chagasi (Almeida et al., 2013), 146

porém nenhum destes positivo para Babesia spp. Tal dado corrobora com o estudo 147

realizado por Guimarães et al. (2009) onde não se observou co-infecção entre 148

leishmaniose visceral e babesiose canina, porém casos de co-infecção são descritos 149

(Sousa et al., 2013). 150

Dos cães infectados, sete (58.3%) encontravam-se sintomáticos no momento da 151

pesquisa. Os sinais clínicos observados nos cães infectados foram linfoadenomegalia, 152

emagrecimento progressivo, petéquias, alopecia e conjuntivite. Benigno et al. (2011) 153

observaram esplenomegalia e emagrecimento progressivo como os sinais clínicos mais 154

comuns nos cães com babesiose. Clinicamente, a babesiose canina é caracterizada por 155

quadros de anemia hemolítica, febre, letargia, anorexia, hematúria e esplenomegalia 156

(Máthé et al., 2006; Adaszek et al., 2010), entretanto doença subclínica é 157

frequentemente descrita, o que poderia explicar a maioria dos cães encontrados 158

assintomáticos. 159

Os fatores associados à infecção por Babesia spp. analisados estão inseridos na 160

Tab. 1. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre as variáveis 161

raça e sexo e a infecção por Babesia spp., na área estudada (Tab. 1), aspecto similar aos 162

obtidos por Trapp et al. (2006), Costa-Junior et al. (2009) e Guimarães et al. (2009), 163

apesar de Adaszek et al. (2011) e Benigno et al. (2011) terem observado uma frequência 164

maior da infecção em cães machos e com definição racial. Os cães infectados por 165

Babesia spp foram Pinscher, American Pit Bull Terrier e Teckel, com um representante 166

cada, sendo os outros nove cães infectados sem raça definida. 167

Apesar de não ter sido observado diferença estatisticamente significativa quanto 168

a variável idade e infecção por Babesia spp., a frequência de cães positivos foi maior no 169

grupo de cães com idade inferior a um ano (5.26%), o que poderia caracterizar uma 170

maior susceptibilidade de animais jovens a infecção, pois segundo Silva et al. (2012) a 171

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idade é um importante determinante de resistência. No entanto, outros autores 172

descrevem uma prevalência maior em cães adultos (Trapp et al., 2006; Guimarães et al., 173

2009) atribuindo a isso maior infestação e tempo de exposição ao vetor, aumentando 174

assim a possibilidade de adquirir a infecção. 175

Costa-Junior et al. (2009) observaram que a infestação por carrapatos mostrou 176

uma relação direta com a positividade para Babesia spp., fato não observado neste 177

estudo apesar de 75% dos cães positivos terem apresentado carrapatos no momento da 178

pesquisa. A maior infestação por carrapatos nos cães negativos também foi observada 179

por Odwyer et al. (2009). Estes resultados podem ser explicados pelo baixo número de 180

cães infectados podendo ser insuficientes para assegurar correlação entre a infecção e 181

infestação por carrapatos (Odwyer et al., 2009). 182

Nenhuma associação estatisticamente significativa entre as variáveis livre acesso 183

à rua, local de permanência no domicílio (interior da casa ou quintal) e presença de 184

vegetação na residência e a infecção por Babesia spp. foi observada (Tab. 1). Tais 185

variáveis estão direta e indiretamente relacionadas ao contato com o vetor e 186

consequentemente à maior predisposição à infecção. Soares et al. (2006) observaram 187

que a presença de vegetação facilitou a exposição aos ixodídeos propiciando a 188

ocorrência de hemoparasitos principalmente em cães criados em casas com quintal. 189

A prevalência da infecção por Babesia, especialmente Babesia vogeli, tem sido 190

maior em cães residentes em áreas urbanas que em áreas rurais (Spolidorio et al., 2013; 191

Vieira et al., 2013). Tais dados têm sido atribuídos ao fato do R. sanguineus 192

permanecer tipicamente em habitações urbanas (Labruna e Pereira, 2001). Apesar de 193

não haver diferença estatisticamente significativa entre os cães residentes em áreas 194

urbanas e rurais quanto à infecção por Babesia spp., a maioria dos cães (75%) 195

infectados residiam em área urbana da cidade. A despeito da importância, a espécie de 196

carrapatos parasitando os cães infectados não foi caracterizada nesta pesquisa. 197

Embora o controle ambiental de carrapato seja feito por alguns proprietários, não 198

foi observado associação estatística significativa, assim como relatado por Silva et al. 199

(2012). Contudo Adaszek et al. (2011) mencionam que a profilaxia contra ectoparasitas 200

de forma que permita o eficiente controle da população do vetor limita 201

consideravelmente a infecção por Babesia spp. 202

203

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8

CONCLUSÃO 204

205

A prevalência estimada no município de Cuiabá, Mato Grosso, foi de 2,9%, não 206

sendo caracterizando nenhum fator associado à infecção. A espécie encontrada foi 207

Babesia canis vogeli. 208

209

AGRADECIMENTOS 210

211

Este trabalho foi financiado, em partes, pela Fundação de Amparo a Pesquisa do 212

Estado de Mato Grosso (FAPEMAT). Ao MEC pela bolsa de Residência 213

Uniprofissional em Medicina Veterinária de Vanessa Vieira Castro. 214

215

REFERÊNCIAS 216

217

Adaszek, Ł.; Martinez, A.C.; Winiarczyk, S. The factors affecting the distribution of 218

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p.111-115, 2010. 222

Almeida, A.B.P.F.; Sousa, V.R.F.; Gasparetto, N.D. et al. Canine visceral 223

leishmaniasis: diagnostic approaches based on polymerase chain reaction employing 224

different biological samples. Diagn. Micr. Infec. Dis., v.76, p. 321-324, 2013. 225

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rostratus (Acari:Argasidae). Ticks. Tick. Borne. Dis., v.3, p.203-206, 2012. 227

Benigno, R.N.M.; Rodrigues, B.R.F.; Serra-Freire, N.M. Avaliação das infecções por 228

Babesia e Ehrlichia em cães e das infecções humanas por carrapatos oriundos desses 229

cães no município de Campinas, estado de São Paulo. Rev. Bras. Med. Vet., v.33, n.4, 230

p.238-245, 2011. 231

Costa-Júnior, L.M.; Zahler-Rinder, M.; Ribeiro M.F.B. et al. Use of a Real Time PCR 232

for detecting subspecies of Babesia canis. Vet. Parasitol., v.188, p.160- 163, 2012. 233

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Costa-Júnior, L.M.; Zahler-Rinder, M.; Ribeiro, M.F.B. et al. Canine babesiosis caused 234

by Babesia canis vogeli in rural areas of the State of Minas Gerais, Brazil and factors 235

associated with its seroprevalence. Res. Vet. Sci., v.86, p. 257-260, 2009. 236

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designed for the subspecies- specific discrimination among Babesia canis canis, 238

Babesia canis vogeli and Babesia canis rossi by PCR assay. Vet. Parasitol., v. 152, 239

p.16-20, 2008. 240

Furuta, P.I.; Oliveira, T.M.; Teixeira, M.C. et al. Comparison between a soluble 241

antigen-based ELISA and IFAT in detecting antibodies against Babesia canis in dogs. 242

Rev. Bras. Parasitol. Vet., v. 18, n.3, p. 41-45, 2009. 243

Guimarães, A.M.; Rocha, C.M.B.M; Oliveira, T.M.F.S. et al. Fatores associados à 244

soropositividade para Babesia, Toxoplasma, Neospora e Leishmania em cães atendidos 245

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v.18, n.1, p. 49-53, 2009. 247

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Miranda, F.J.B.; Albernaz, A.P.; Melo Jr, A.O.; Machado, J.A. Frequência de cães 256

infectados por Babesia spp. em Campos dos Goytacazes, RJ. Ciênc. Anim. Bras., v.9, 257

n.1, p.238-241, 2008. 258

Moraes, P.H.G.; Rufino, C.P.; Reis, T. Optimization of a molecular method for the 259

diagnosis of canine babesiosis. Braz. J. Vet. Parasitol., v. 23, n.1, p. 105-108, 2014. 260

O’dwyer, L.H.; Lopes, V.V.A.; Rubini, A.S. et al. Babesia spp. infection in dogs from 261

rural areas of São Paulo State, Brazil. Rev. Bras. Parasitol. Vet., v.18, n.2, p. 23-26, 262

2009. 263

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10

Paulan, S.C.; Lins, A.G.S.; Tenório, M.S. et al. Seroprevalence rates of antibodies 264

against Leishmania infantum and other protozoan and rickettsial parasites in dogs. Rev. 265

Bras. Parasitol. Vet., v.22, n.1, p. 162-166, 2013. 266

Silva, A.B.; Costa, A.P.; Sá, J.C. et al. Detecção molecular de Babesia canis vogeli em 267

cães e em Rhipicephalus sanguineus na mesorregião do oeste maranhense, nordeste 268

brasileiro. Ciênc. Anim. Bras., v.13, n.3, p. 388-395, 2012. 269

Soares, A.O.; Souza, A.D.; Feliciano, E.A. et al. Avaliação ectoparasitológica e 270

hemoparasitológica em cães criados em apartamentos e casas com quintal na cidade de 271

Juiz de Fora MG. Rev. Bras. Parasitol. Vet., v.15, n.1, p.13-16, 2006. 272

Soares, H.S.; Camargo, L.M.A.; Gennari, S.M.; Labruna, M.B. Survey of canine tick-273

borne diseases in Lábrea, Brazilian Amazon: ‘accidental’ findings of Dirofilaria immitis 274

infection. Braz. J. Vet. Parasitol., v.23, n.4, p.473-480, 2014. 275

Sousa, K.C.; André, M.R.; Herrera, H.M. et al. Molecular and serological detection of 276

tick-borne pathogens in dogs from an area endemic for Leishmania infantum in Mato 277

Grosso do Sul, Brazil. Rev. Bras. Parasitol. Vet., v.22, n.4, p. 525-531, 2013. 278

Spolidorio, M.G.; Minervino, A.H.H.; Valadas, S.Y.O.B. et al. Pesquisa Sorológica por 279

doenças transmitidas por carrapatos em cães da Amazônia oriental, Brasil. Rev. Bras. 280

Parasitol. Vet., v.22, n.2, p.214-219, 2013. 281

Spolidorio, M.G.; Torres, M.M.; Campos, W.N.S. et al. Molecular detection of 282

Hepatozoon canis and Babesia canis vogeli in domestic dogs from Cuiabá, Brazil. Rev. 283

Bras. Parasitol. Vet., v.20, n.3, p.253-255, 2011. 284

Trapp, S.M.; Messick, J.B.; Vidotto, O. Babesia gibsoni genotype Asia in dogs from 285

Brazil. Vet. Parasitol., v.141, p.177-180, 2006. 286

Vieira, T.S.W.J.; Vieira, R.F.C.; Nascimento, D.A.G. et al. Serosurvey of tick-borne 287

pathogens in dogs from urban and rural areas from Parana State, Brazil. Rev. Bras. 288

Parasitol. Vet., v. 22, n.1, p.104-109, 2013. 289

290

291

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ISSN 0102­0935 versãoimpressa

ISSN 1678­4162 versão online

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

Política EditorialReprodução de artigos publicadosOrientação para tramitação de artigosTipos de artigos aceitos para publicaçãoPreparação dos textos para publicaçãoFormatação do textoSeções de um artigoTaxas de submissão e de publicaçãoRecursos e diligências

Política Editorial

O periódico Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia(Brazilian Journal of Veterinary and Animal Science), ISSN 0102­0935 (impresso) e 1678­4162 (on­line), é editado pela FEPMVZEditora, CNPJ: 16.629.388/0001­24, e destina­se à publicação deartigos científicos sobre temas de medicina veterinária, zootecnia,tecnologia e inspeção de produtos de origem animal, aquacultura eáreas afins.

Os artigos encaminhados para publicação são submetidos àaprovação do Corpo Editorial, com assessoria de especialistas daárea (relatores). Os artigos cujos textos necessitarem de revisõesou correções serão devolvidos aos autores. Os aceitos parapublicação tornam­se propriedade do Arquivo Brasileiro deMedicina Veterinária e Zootecnia (ABMVZ) citado como Arq. Bras.Med. Vet. Zootec. Os autores são responsáveis pelos conceitos einformações neles contidos. São imprescindíveis originalidade,ineditismo e destinação exclusiva ao ABMVZ.

Reprodução de artigos publicados

A reprodução de qualquer artigo publicado é permitida desde queseja corretamentereferenciado. Não é permitido o uso comercial dos resultados.

A submissão e tramitação dos artigos é feita exclusivamente on­line, no endereçoeletrônico <www.abmvz.org.br>.

Não serão fornecidas separatas. Os artigos encontram­sedisponíveis nos endereçoswww.scielo.br/abmvz ou www.abmvz.org.br.

Orientação para tramitação de artigoso

Toda a tramitação dos artigos é feita exclusivamente peloSistema de publicação online do ABMVZ no endereçowww.abmvz.org.br.Apenas o autor responsável pelo artigo deverá preencher aficha de submissão, sendo necessário o cadastro do mesmono Sistema.

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Toda comunicação entre os diversos atores do processo deavaliação e publicação (autores, revisores e editores) seráfeita exclusivamente de forma eletrônica pelo Sistema,sendo o autor responsável pelo artigo informado,automaticamente, por e­mail, sobre qualquer mudança destatus do artigo.A submissão só se completa quando anexado o texto doartigo em Word e em pdf no campo apropriado.Fotografias, desenhos e gravuras devem ser inseridas notexto e também enviadas, em separado, em arquivo comextensão jpg em alta qualidade (mínimo 300dpi), zipado,inserido no campo próprio.Tabelas e gráficos não se enquadram no campo de arquivozipado, devendo ser inseridas no corpo do artigo.É de exclusiva responsabilidade de quem submete o artigocertificar­se de que cada um dos autores tenhaconhecimento e concorde com a inclusão de seu nome nomesmo submetido.O ABMVZ comunicará via eletrônica a cada autor, a suaparticipação no artigo. Caso, pelo menos um dos autoresnão concorde com sua participação como autor, o artigoseráconsiderado como desistência de um dos autores e suatramitação encerrada.

Tipos de artigos aceitos para publicação

Artigo científico

É o relato completo de um trabalho experimental.Baseia­se na premissa de que os resultados sãoposteriores ao planejamento da pesquisa.

Seções do texto: Título (português e inglês), Autores eFiliação, Resumo, Abstract, Introdução, Material eMétodos, Resultados, Discussão (ou Resultados eDiscussão), Conclusões, Agradecimentos (quandohouver) e Referências.

O número de páginas não deve exceder a 15, incluindotabelas e figuras.

O número de Referências não deve exceder a 30.

Relato de caso

Contempla principalmente as áreas médicas, em que oresultado é anterior ao interesse de sua divulgação oua ocorrência dos resultados não é planejada.

Seções do texto: Título (português e inglês), Autores eFiliação, Resumo, Abstract, Introdução, Casuística,Discussão e Conclusões (quando pertinentes),Agradecimentos (quando houver) e Referências.

O número de páginas não deve exceder a 10, incluindotabelas e figuras.

O número de Referências não deve exceder a 12.

Comunicação

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É o relato sucinto de resultados parciais de umtrabalho experimental, dignos de publicação, emborainsuficientes ou inconsistentes para constituírem umartigo científico.

O texto, com título em português e em inglês, Autorese Filiação deve ser compacto, sem distinção dasseções do texto especificadas para "Artigo científico",embora seguindo aquela ordem. Quando aComunicação for redigida em português deve conterum "Abstract" e quando redigida em inglês deve conterum "Resumo".

O número de páginas não deve exceder a 8, incluindotabelas e figuras.

O número de Referências não deve exceder a 12.

Preparação dos textos para publicação

Os artigos devem ser redigidos em português ou inglês, na formaimpessoal. Para ortografia em inglês recomenda­se o Webster’sThird New International Dictionary. Para ortografia em portuguêsadota­se o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, daAcademia Brasileira de Letras.

Formatação do texto

O texto não deve conter subitens em qualquer das seçõesdo artigo e deve serapresentado em Microsoft Word, em formato A4, commargem 3cm (superior,inferior, direita e esquerda), em fonte Times New Romantamanho 12 e em espaçamento entrelinhas 1,5, em todas aspáginas e seções do artigo (do título às referências), comlinhas numeradas.Não usar rodapé. Referências a empresas e produtos, porexemplo, devem vir, obrigatoriamente, entre parêntesis nocorpo do texto na seguinte ordem: nome do produto,substância, empresa e país.

Seções de um artigo

Título: Em português e em inglês. Deve contemplar a essência doartigo e não ultrapassar 150 dígitos.

Autores e Filiação: Os nomes dos autores são colocados abaixodo título, com identificação da instituição a que pertencem. Oautor para correspondência e seu e­mail devem ser indicados comasterisco.

Nota:

1. o texto do artigo em Word deve conter o nome dos autorese filiação;

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2. o texto do artigo em pdf não deve conter o nome dosautores e filiação.

Resumo e Abstract: Deve ser o mesmo apresentado no cadastrocontendo até 2000 dígitos incluindo os espaços, em um sóparágrafo. Não repetir o título e não acrescentar revisão deliteratura. Incluir os principais resultados numéricos, citando­ossem explicá­los, quando for o caso. Cada frase deve conter umainformação. Atenção especial às conclusões.

Palavras­chave e Keywords: No máximo cinco.

Introdução: Explanação concisa, na qual são estabelecidosbrevemente o problema, sua pertinência e relevância e osobjetivos do trabalho. Deve conter poucas referências, suficientespara balizá­la.

Material e Métodos: Citar o desenho experimental, o materialenvolvido, a descrição dos métodos usados ou referenciarcorretamente os métodos já publicados. Nos trabalhos queenvolvam animais e/ou organismos geneticamente modificadosdeverá constar, obrigatoriamente, o número do protocolo deaprovação do Comitê de Bioética e/ou de Biossegurança, quandofor o caso.

Resultados: Apresentar clara e objetivamente os resultadosencontrados.

Tabela:Conjunto de dados alfanuméricos ordenadosem linhas e colunas. Usar linhas horizontais naseparação dos cabeçalhos e no final da tabela. O títuloda tabela recebe inicialmente a palavra Tabela,seguida pelo número de ordem em algarismo arábicoe ponto (ex.: Tabela 1.). No texto a tabela deve serreferida como Tab seguida de ponto e do número deordem (ex.: Tab. 1), mesmo quando se referir avárias tabelas (ex.: Tab. 1, 2 e 3). Pode serapresentada em espaçamento simples e fonte detamanho menor que 12 (o menor tamanho aceito é 8).A legenda da Tabela deve conter apenas oindispensável para o seu entendimento. As tabelasdevem ser, obrigatoriamente, inseridas no corpo dotexto preferencialmente após a sua primeira citação.

Figura: Compreende qualquer ilustração que apresentelinhas e pontos: desenho, fotografia, gráfico,fluxograma, esquema, etc. A legenda recebeinicialmente a palavra Figura, seguida do número deordem em algarismo arábico e ponto (ex.: Figura 1.) eé referida no texto como Fig seguida de ponto e donúmero de ordem (ex.: Fig.1), mesmo se referir amais de uma figura (ex.: Fig. 1, 2 e 3). Além deinseridas no corpo do texto, fotografias e desenhosdevem também ser enviadas no formato jpg com altaqualidade, em um arquivo zipado, anexado no campopróprio de submissão na tela de registro do artigo. Asfiguras devem ser, obrigatoriamente, inseridas nocorpo do texto preferencialmente após a sua primeiracitação.

Nota:

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Toda tabela e/ou figura que já tenha sidopublicada deve conter, abaixo da legenda,informação sobre a fonte (autor,autorização de uso, data) e acorrespondente referência deve figurar nasReferências.

Discussão: Discutir somente os resultados obtidos no trabalho.(Obs.: As seções Resultados e Discussão poderão serapresentadas em conjunto a juízo do autor, sem prejudicarqualquer das partes e sem subitens).

Conclusões: As conclusões devem apoiar­se nos resultados dapesquisa executada e serem apresentadas de forma objetiva, semrevisão de literatura, discussão, repetição de resultados eespeculações.

Agradecimentos: Não obrigatório. Devem ser concisamenteexpressados.

Referências: As referências devem ser relacionadas em ordemalfabética, dando­se preferência a artigos publicados em revistasnacionais e internacionais, indexadas. Livros e teses devem serreferenciados o mínimo possível, portanto, somente quandoindispensáveis. São adotadas as normas gerais ABNT, adaptadaspara o ABMVZ conforme exemplos:

Como referenciar:

1. Citações no texto

A indicação da fonte entre parênteses sucede à citaçãopara evitar interrupção na sequência do texto,conforme exemplos:

autoria única: (Silva, 1971) ou Silva (1971);(Anuário..., 1987/88) ou Anuário... (1987/88)ü dois autores: (Lopes e Moreno, 1974) ou Lopese Moreno (1974)mais de dois autores: (Ferguson et al., 1979) ouFerguson et al. (1979)mais de um artigo citado: Dunne (1967); Silva(1971); Ferguson et al. (1979) ou (Dunne, 1967;Silva, 1971; Ferguson et al., 1979), sempre emordem cronológica ascendente e alfabética deautores para artigos do mesmo ano.

Citação de citação: Todo esforço deve serempreendido para se consultar o documento original.Em situações excepcionais pode­se reproduzir ainformação já citada por outros autores. No texto,citar o sobrenome do autor do documento nãoconsultado com o ano de publicação, seguido daexpressão citado por e o sobrenome do autor e ano dodocumento consultado. Nas Referências, deve­seincluir apenas a fonte consultada.

Comunicação pessoal: Não fazem parte dasReferências. Na citação coloca­ se o sobrenome doautor, a data da comunicação, nome da Instituição àqual o autor é vinculado.

2. Periódicos (até 4 autores, citar todos. Acima de 4

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autores citar 3 autores et al.):

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. v.48,p.351, 1987­88.

FERGUSON, J.A.; REEVES, W.C.; HARDY,J.L. Studies on immunity to alphaviruses infoals. Am. J. Vet. Res., v.40, p.5­10, 1979.

HOLENWEGER, J.A.; TAGLE, R.;WASERMAN, A. et al. Anestesia general delcanino. Not. Med. Vet., n.1, p.13­20, 1984.

3. Publicação avulsa (até 4 autores, citar todos.Acima de 4 autores citar 3 autores et al.):

DUNNE, H.W. (Ed). Enfermedades delcerdo. México: UTEHA, 1967. 981p.

LOPES, C.A.M.; MORENO, G. Aspectosbacteriológicos de ostras, mariscos emexilhões. In: CONGRESSO BRASILEIRODE MEDICINA VETERINÁRIA, 14., 1974,São Paulo. Anais... São Paulo: [s.n.] 1974.p.97. (Resumo).

MORRIL, C.C. Infecciones por clostridios.In: DUNNE, H.W. (Ed). Enfermedades delcerdo. México: UTEHA, 1967. p.400­415.

NUTRIENT requirements of swine. 6.ed.Washington: National Academy ofSciences, 1968. 69p.

SOUZA, C.F.A. Produtividade, qualidade erendimentos de carcaça e de carne embovinos de corte. 1999. 44f. Dissertação(Mestrado em Medicina Veterinária) –Escola de Veterinária, UniversidadeFederal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

4. Documentos eletrônicos (até 4 autores, citartodos. Acima de 4 autores citar 3 autores et al.):

QUALITY food from animals for a globalmarket. Washington: Association ofAmerican Veterinary Medical College,1995. Disponível em:<http://www.org/critca16.htm>. Acessadoem: 27 abr. 2000.

JONHNSON, T. Indigenous people are nowmore cambative, organized. Miami Herald,1994. Disponível em:<http://www.summit.fiu.edu/MiamiHerld­Summit­RelatedArticles/>. Acessado em: 5dez. 1994.

Nota:

Artigos que não estejam rigorosamente dentro das normasacima não serão aceitos para avaliação.O Sistema reconhece, automaticamente, como "Desistência

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do Autor" artigos em diligência e/ou "Aguardando liberaçãodo autor", que não tenha sido respondido no prazo dado peloSistema.

Taxas de submissão e de publicação

Taxa de submissão. A taxa de submissão de R$50,00(cinquenta reais) deverá ser paga por meio de boletobancário emitido pelo sistema eletrônico de submissão deartigos. Ao solicitar o boleto bancário, o autor informará osdados para emissão da nota fiscal. Somente artigos comtaxa paga de submissão serão avaliados. Caso a taxa nãoseja quitada em até 30 dias será considerado comodesistência do autor.Taxa de publicação. A taxa de publicação de R$95,00(noventa e cinco reais), por página impressa em preto eR$280,00 (duzentos e oitenta reais) por página impressa emcores será cobrada do autor indicado para correspondência,por ocasião da prova final do artigo. A taxa de publicaçãodeverá ser paga por meio de boleto bancário emitido pelosistema eletrônico de submissão de artigos. Ao solicitar oboleto bancário, o autor informará os dados para emissão danota fiscal.

Recursos e diligências

No caso de o autor encaminhar resposta a diligênciassolicitadas pelo ABMVZ, oudocumento de recurso, o mesmo deverá constar como a(s)primeira(s) página(s) do texto do artigo somente na versãoem Word.No caso de artigo não aceito, se o autor julgar pertinenteencaminhar recurso, omesmo deve ser feito pelo e­[email protected].

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Trabalhos

ID: 8158/2015 Data de Envio: 09/02/2015

Título: Babesiose canina: prevalência e fatores associados em Cuiabá, Mato GrossoAutores: Vanessa Vieira Castro /Valéria Régia Franco Sousa /Cristiane da Silva Chitarra /Valéria Dutra/Luciano Nakazato /Arleana Bom Parto Ferreira AlmeidaSituação: Taxa de submissão PAGA

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