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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GABRIEL RAMOS DE SOUZA
ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS – ESTUDO DE CASO E REALIDADE DO
SISTEMA CONSTRUTIVO EM BARRA DO GARÇAS
BARRA DO GARÇAS – MT
2018
GABRIEL RAMOS DE SOUZA
ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS – ESTUDO DE CASO E REALIDADE DO
SISTEMA CONSTRUTIVO EM BARRA DO GARÇAS
Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia como parte das exigências para a Obtenção do Grau de Bacharel em Engenharia Civil.
Orientador: Professor Dr. José Marques Pessoa
BARRA DO GARÇAS - MT
2018
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.
Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a)
autor(a).
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
S729e Souza, Gabriel Ramos de Souza.ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS : ESTUDO DE CASO E REALIDADE
DO SISTEMA CONSTRUTIVO EM BARRA DO GARÇAS / Gabriel Ramosde Souza Souza. -- 2018
xv, 55 f. : il. color. ; 30 cm.
Orientador: José Marques Pessoa.TCC (graduação em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Mato
Grosso, Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Barra do Garças, 2018.
1. pré-moldados. 2. construção. 3. elemento. 4. sistema. 5. concreto. I.Título.
Ofereço à Deus
e ao meu irmão
Daniel Ramos de
Souza Guterre.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus que meu deu força pra realizar a jornada da graduação. Ao
GF Universitário – aos grandes companheiros que estiverem nesses últimos 4 anos
nos apoiando.
À meu orientador José Marques Pessoa, viabilizando que esse trabalho fosse
realizado.
À meu irmão Daniel Ramos a minha família e a meus queridos amigos.
RESUMO
As estruturas pré-moldadas a cada dia mais estão ganhando espaço no
cenário construtivo brasileiro. Em diversos lugares do país esse sistema construtivo
tem se mostrado muito eficiente para evitar desperdícios e acelerar prazos de
conclusão de obras. Neste cenário surgiu a motivação de realizar um estudo sobre o
sistema construtivo de peças pré-moldadas. O local de estudo foi a cidade de Barra
do Garças. Analisando o ponto de vista das empresas da região e avaliando uma
obra noda região. O foco do trabalho foi os aspectos qualitativos das estruturas pré-
moldadas, seu arranjo, sua correspondência com os demais elementos da
construção. Neste verificamos que quando aplicada as filosofias e concepções
corretas ao projeto de estruturas pré-moldadas temos consequentemente um maior
aproveitamento das grandes potencialidades desse sistema construtivo.
Palavras-chaves: Pré-moldados, construção, elementos, sistema.
ABSTRACT
The precast structures getting more and more space in the Brazilian
construction scenario. In which the corners of the construction system have been
very effective in eliminating the long completion deadlines. In this scenario an
attempt was made to carry out a study about construction system of precast parts.
The place of study was city of Barra do Garças. Analyzing the point of view of the
companies of the region and evaluating a work in the region. The focus of the work
was the qualitative aspect of the precast structures, their arrangement, their
correspondence with the other elements of the construction. When applied as
philosophies and correct conceptions to the design of precast structures we will
consequently have a greater use of the great potentialities of this construction
system.
Keywords: Precast, construction, elements, system.
LISTA DE FIGURAS
Jokey Club (Fonte: GUILHERME 2002) ......................................................... 18
Seções Transversais (Fonte: El Debs 2000) .................................................. 20
Sistemas Aporticados(Fonte: Van Aker 2002) ................................................ 21
Sistemas esqueleto (Fonte: Van Aker 2002) .................................................. 22
Painéis portantes (Fonte: Van Aker 2002) ...................................................... 22
Sistemas de Fachadas (Fonte: Van Aker 2002) ............................................. 23
Painéis celulares (Fonte: Van Aker 2002) ....................................................... 23
Estruturas de piso (Fonte: Van Aker 2002) ..................................................... 24
Fôrma Móvel (Fonte: El Debs 2000) ............................................................... 26
Pista de concretagem (Fonte: El Debs 2000) ................................................. 27
Adensadores por vibração (Fonte: El Debs 2000) .......................................... 29
Andensador por centrifugação (Fonte: El Debs 2000) .................................... 29
Desmoldagem direta (Fonte: El Debs 2000) ................................................... 30
Desforma por separação de elementos (Fonte: El Debs 2000) ...................... 30
Desmoldagem por tombamento (Fonte: El Debs 2000) .................................. 31
Ponte Rolante (Fonte: CARVALHO 2017) ..................................................... 32
Pórticos rolantes (Fonte: HENRIQUE 2016) ................................................... 32
Armazenamento (Fonte: El Debs 2000).......................................................... 33
Dispositivos internos (Fonte: El Debs 2000) ................................................... 34
Dispositivos externos (Fonte:El Debs 2000) ................................................... 34
Reforços para transporte (Fonte: El Debs 2000) ............................................ 35
Modelos de caminhões para transporte (Fonte: El Debs 2000) ...................... 37
Montagem (Fonte: GONÇALO 2010).............................................................. 39
Escoramento (Fonte: El Debs 2000) ............................................................... 39
Comportamento Estrutural do molelo convencional e de sistema pré-moldado
(Fonte: El Debs 2000) ............................................................................................... 42
Comparação dos modelos de ligação (Fonte: El Debs 2000) ......................... 42
Construção (Fonte: GUILHERME 2017) ......................................................... 45
Vista panorâmica da construção (Fonte: Autor) .............................................. 46
Vista da Construção (Fonte: Autor)................................................................. 47
Pilares posicionados através da lança do guindaste (Fonte: Autor) ............... 49
Montagem de pilar pré-moldado (Fonte: Autor) .............................................. 50
Montagem das vigas (Fonte: Autor) ................................................................ 50
Montagem dos painéis (Fonte: Autor) ............................................................. 51
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Referente às fôrmas (Fonte: El Debs 2000) .................................... 28
Tabela 2 Reutilizações das fôrmas (Fonte: El Debs 2000) ............................. 28
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 15
2 OBJETIVOS........................................................................................... 16
2.1 Objetivo Geral .................................................................................... 16
2.2 Objetivos Específicos ......................................................................... 16
3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................ 17
4 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................... 18
4.1.1.1 Pré-moldado no Brasil ............................................................... 18
4.1.2 Componentes Construtivos e Aplicações ........................................ 19
4.1.3.1 Sistemas Aporticados ................................................................ 21
4.1.3.2 Sistema Esqueleto ..................................................................... 21
4.1.3.3 Painéis portantes ....................................................................... 22
4.1.3.4 Fachadas ................................................................................... 22
4.1.3.5 Painéis celulares ........................................................................ 23
4.1.3.6 Estruturas de Piso ..................................................................... 23
4.1.4 Vantagens e Desvantagens .......................................................... 24
4.2 Produção ............................................................................................ 25
4.2.1 Atividades ..................................................................................... 25
4.2.2 Processos ..................................................................................... 26
4.2.3 Fôrmas .......................................................................................... 27
4.2.4 Adensamento ................................................................................ 28
4.2.5 Desmoldagem ............................................................................... 29
4.2.6 Transporte e armazenamento interno ........................................... 31
4.2.6.1 Armazenamento ......................................................................... 32
4.2.7 Dispositivos Auxiliares para manuseio .......................................... 33
4.3 Execução ............................................................................................ 35
4.3.3 Transporte ..................................................................................... 36
4.3.4 Montagem ..................................................................................... 37
4.3.4.1 Procedimentos Gerais ................................................................ 38
4.4 Projeto ................................................................................................ 40
4.5 Ligações ............................................................................................. 41
4.5.1 Classificações ............................................................................... 41
4.5.2 Princípios gerais............................................................................ 43
5 METODOLOGIA ....................................................................................... 44
6 ESTUDO DE CASO .................................................................................. 45
6.1 Caracterização ................................................................................... 45
6.2 Execução e aspectos construtivos das estruturas pré-moldadas da
construção 48
6.3 Dificuldades encontradas na obra ......................................................... 52
6.4 A Industria do Pré-Moldado na Região .................................................. 53
7 CONCLUSÕES ......................................................................................... 60
8 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 62
9 APENDICE ................................................................................................ 63
15
1 INTRODUÇÃO
O sistema construtivo de pré-moldados tem crescido a cada dia no setor da
construção civil. Extremamente eficiente na resolução de problemas na construção.
Seja por questões de prazos ou limpeza ou adequações às outras interfaces do
projeto. O tipo pré-moldado de construção é eficiente na mediação desses conflitos.
Sua aplicação traz diversos benefícios e por isso se mostra tão interessante,
conhecer mais profundamente esse tipo construtivo. Seja na concepções de projetos
e suas variações quanto ao dimensionamento das seções transversais, tipos de
peças e ainda seu comportamento estrutural levando em conta todas as escolhas de
projeto.
A execução de pré-moldados se mostra extremamente lucrativa, pois o local
de produção do elemento se dista do ambiente construtivo, dando maior fluidez e
epaço de trabalho ao canteiro de obras, o que quase sempre é um dos grandes
desafios que geralmente são enfrentados pelos profissionais da construção.
16
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Apresentar a tecnologia do sistema construtivo de pré-moldados. Bem como as
principais características, realidade construtiva nos quesitos de versatilidade,
vantagens e desvantagens do sistema construtivo.
2.2 Objetivos Específicos
Avaliar uma obra de grande porte da cidade – apontando a realidade
construtiva e os desafios encontrados.
Avaliar a realidade de mercado da região através de pesquisas á
empresas da região, que se darão por meio de formulários e entrevistas.
Comparar de maneira sútil diferenças dos métodos moldado in locu e pré-
moldado.
Apontar pontos positivos e negativos de ambos os sistemas
17
3 JUSTIFICATIVA
As estruturas pré-moldadas são hoje uma das vias construtivas que demonstram
grande eficiência nos quesitos de uma obra mais limpa; sem desperdício, mais
rápida e em determinados casos mais baratos.
Ela se torna bastante interessante pois a cada dia mais essa tecnologia vem
ganhando mais e mais espaço na construção civil. Outro aspecto é que ela leva a
construção para fora do canteiro e promove maior especiliação do processo de
trabalho. O que evidentemente propicia ganhos em controle de qualidade
A cidade de Barra do Garças se mostra ainda em amplo crescimento. E
grandes redes de empresas tem apostado na economia local. Para tanto essas
empresas tem contratado esse tipo de solução construtiva levando em conta a
necessidade de uma rápida finalização de obra. Pois sua captação de divisas se dão
a partir por dias de trabalho e ou de vendas. Isto quer dizer que cada dia em que o
cronograma de obra é atrasado; mais prejuízos essas empresas terão em
permanecer paradas.
18
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1. Características Gerais
4.1.1 Histórico e Evolução
De acordo com EL Debs(2000) a pré-moldagem esteve sempre presente no
desenvolvimento do concreto armado como o barco de Lambot, em 1848, e os
vasos de Monier, em 1949 – foram elementos pré-moldados.
Ainda de acordo com El Debs(2000) a primeira construção com o emprego de
elementos pré-moldados foi o cassino Biarritz na França, em 1891, no qual as vigas
eram pré-moldadas.
E de acordo com VASCONCELLOS(2002) não é posspivel que se precise
quando se iniciou a pré-moldagem. Pois o nascimento das estruturas de concreto
armado se dão a partir da fabricação de elementos pré-moldados.
4.1.1.1 Pré-moldado no Brasil
No Brasil a primeira construção com a tecnologia de pré-moldados foi
em 1925 com o uso de estacas pré-moldadas para a fundação do Jockey Clube do
Rio de Janeiro.
Figura 1 Jokey Club (Fonte: GUILHERME 2002)
Ainda segundo VASCONCELOS(2002) na década de 50 em São Paulo a
Construtora Mauá realizou diversas construções de galpões pré-moldados. Que
possuíam uma sequencia construtiva mais simples de aplicar peça sobre peça em
19
sentido vertical deitando uma peça na outra. Que logicamente gerava economia de
tempo e espaço na construção.
Também um caso interessante foi a construção dos prédios residênciais da
Universidade de São Paulo. Que foram construídos com a finalidade de se tornarem
alojamento dos atletas dos Jogos Panamericanos de São Paulo. Como o tempo já
avançava e não se tinha certeza da conclusão do construção antes do inicio dos
Jogos, a solução apresentada foi de se utilizar o sistema pré-moldado de
construção. Obviamente como o sistema era ainda novo no Brasil foi acordado que
somente seis dos doze prédios seriam construídos em pré-moldados e o restante
pelo sistema tradicional(VASCONCELOS, 2002).
Mais recentemente, ainda segundo Doniak(2014) o pré-moldado teve
bastante importância na conclusão das obras de estádios da Copa do Mundo de
2014. Segundo ele afirma em praticamente todas as construções da copa e nas
diferentes fases do processo desde as fundações à estrutura – passando por
estacas, pilares, vigas e lajes alveolares– A opção pelo sistema construtivo de pré-
moldados foi de acordo com Doniak(2014) uma decisão estratégica dos projetistas e
engenheiros em função da urgência para que os estádios estivessem prontos para a
Copa sem contanto comprometer a qualidade.
4.1.2 Componentes Construtivos e Aplicações
São apresentadas a seguir exemplos de peças do sistema pré-moldado são
apresentadas a seguir os componentes construtivos mais usuais:
20
Figura 1 Seções Transversais (Fonte: Anne Lauterbach (2004))
Referente às seções transversais mais usuais:
Figura 2 Seções Transversais (Fonte: El Debs 2000)
21
4.1.3 Sistemas Construtivos
Segundo o manual da FIP (2002) é possível se encontrar um grande número
de sistemas e soluções técnicas para as construções pré-moldadas. Porém esses
sistemas podem se limitar a alguns principais tipos, em que os princípios de projeto
são semelhantes. Esses principais tipos de sistemas estruturais são:
4.1.3.1 Sistemas Aporticados
Estruturas formadas por pórticos que, são a composição de pilares e
vigas pré-moldadas com fechamentos. Sua aplicação esta geralmente relacionada a
construções industriais, galpões, armazéns e instalações comerciais(VAN AKER
2002).
Figura 3 Sistemas Aporticados(Fonte: Van Aker 2002)
4.1.3.2 Sistema Esqueleto
Composto pela associação de pilares vigas e lajes em edificações de
alturas médias e baixas com um número pequenos de paredes de
contraventamento. Utilizados principalmente para construção de escritórios escolas,
shopping centers, estacionamentos, centos esportivos, etc. Tendo como uma ótima
vantagem o fator de permitir grandes vãos e ter grandes espaços abertos sem a
interposição de elementos estruturais ao ambiente(VAN AKER 2002).
22
Figura 4 Sistemas esqueleto (Fonte: Van Aker 2002)
4.1.3.3 Painéis portantes
Esse sistema se constitui pela utilização de painéis portantes em sua
faixada. Esse sistema permite a utilização de grandes vãos permitindo a criação de
um projeto arquitetônico mais livre. Permitindo o uso de divisória de materiais leves
como Drywall ou PVC na parte interna da construção. Utilizado principalmente na
construção de apartamentos, hotéis e escolas. Permite um acabamento liso e pelo
seu sistema de vedação substitui o método tradicional e minimiza desperdícios(VAN
AKER 2002).
Figura 5 Painéis portantes (Fonte: Van Aker 2002)
4.1.3.4 Fachadas
Sistema que dispensa o uso de vigas e pilares que se baseia no uso de
fachadas pré-fabricadas (painéis); que suportam as cargas dos painéis superiores.
Podendo ter capacidade portante ou não. É usado em associação dos sistemas
23
esqueleto. Sua aplicação varia com os mais diversos usos e formatos, desde o
simples fechamento até modelos mais compostos de painel(VAN AKER 2002).
Figura 6 Sistemas de Fachadas (Fonte: Van Aker 2002)
4.1.3.5 Painéis celulares
São simplificadamente células de concreto pré-moldado, que podem
ser utilizados para blocos de banheiro cozinha, garagens, etc(VAN AKER 2002).
Figura 7 Painéis celulares (Fonte: Van Aker 2002)
4.1.3.6 Estruturas de Piso
A estrutura é constituída de vários tipos de elementos de lajes
montadas para formar uma estrutura de piso capaz de distribuir as cargas
concentradas e transferir as forças horizontais para os sistemas de
contraventamento. Podendo seu uso ser combinado com outros tipos de construção
como estruturas de concreto moldado in locu e estruturas metálicas. As estruturas
24
de piso são muito usadas aliadas também a todos os tipos de sistemas construtivos
e materiais(VAN AKER 2002).
Figura 8 Estruturas de piso (Fonte: Van Aker 2002)
4.1.4 Vantagens e Desvantagens
De acordo com ElDebs(2000) as possíveis vantagens e desvantagens
variando de cada característica é apresentada a seguir :
De acordo com Bondensse Wasserversogung(2008*) as supostas vantagens
do uso de pré-moldados são: alta qualidade, prescrição admensional, produção
indepensente do tempo e curto tempo de montagem no local.
Ainda Chastre e Lúcio(2012) afirmam a sustentabilidade como uma das
vantagens obtidas pelo uso de elementos pré-moldados. Isso se dá por conta da
racionalização que se pode obter mais facilmente no sistema e contribuição para
para eficiência energética.
Ainda de acordo com El Debs(2000) as vantagens citadas são: Facildade na
elaboração do projeto, Melhoria na qualidade dos trabalhos realizados, facilidade no
controle de qualidade, economia e redução considerável dos custos, evita
improvisação.
Sobre as desvantagens segundo Bondensse Wasserversogung(2008*) as
principais desvantagens dos sistema construtivo de pré-moldados são: Pesos e
25
dimensões das peças limitados, logística de transportes, despesas com trasportes
especiais e guindastes, soluções uniformizadas.
Ainda segundo Revel(1973) cita ainda como desvantagens: a necessidade de
equipamentos para transporte e elevação o que por fim pode se tornar fator limitante
a certas dimensões de pré-moldados, Um maior planejamento da obra no quesito de
montagem, pois se torna necessário maior previsão do tempo gasto na montagem e
restrições quanto a liberdade de concepção principalmente relacionado às formas
das peças.
De acordo com El Debs(2000) os inconvenientes impostos ao sistema
construtivo são: falta de monolitismo da constrção, problema na resolução de juntas,
necessidade de superdimensionamento quanto a situações desfavoráveis para
transporte, se mostra mais cara que o modelo in locu, necessários grandes
investimentos para o inicio de pré-fabricação e o transporte acaba sendo mais caro
que o das matérias primas dos elementos de composição.
4.2 Produção
Segundo El Debs(2000) a produção de estruturas de concreto pré-moldo engloba
todas as atividades compreendidas entre a execução dos elementos pré-moldados e
a realização das ligações definitivas.
4.2.1 Atividades
De acordo com El Debs(2000) a execução de pré-moldados de fábrica podem
ser divididas em três linhas gerais :
26
Esquema a Execução (Fonte: El Debs 2000)
4.2.2 Processos
Ainda de acordo com El Debs(2000) os processos de execução que
correspondem à execução podem ser categorizadas das seguintes formas:
Execução com fôrma estacionária
Corresponde ao processo de execução se desenvolve em torno das
fôrmas, que permanecem na mesma posição em todas as atividades envolvidas.
Execução com fôrma móvel
Esse método de execução é caracterizado pela movimentação da
forma em que as diversas atividades como limpeza, posicionamento da armadura na
fôrma, moldagem e desmoldagem são feitas em estações por equipes estacionárias.
Figura 9 Fôrma Móvel (Fonte: El Debs 2000)
Execução em pista de concretagem
Ocorre ao longo de uma linha chamada pista de concretagem, na qual as
peças são produzidas de forma sequencial podendo ser contínua ou descontínua.
27
Figura 10 Pista de concretagem (Fonte: El Debs 2000)
4.2.3 Fôrmas
São de vital importância na execução de pré-moldados, pois segundo EL
Debs(2000) elas que determinam a qualidade do produto e a produtividade do
processo.
De acordo com MELO(2004) o tipo de fôrmas mais utilizado nos sitema
construtivo de pré-moldados são as fôrmas metálicas. Que segundo ele geram
melhor acabamento nos elementos pré-moldados.
As qualidades desejáveis para as fôrmas basicamente podem ser
explicitadas como: Estabilidade de suas dimensões com a intenção de que os
elementos permaneçam entre os padrões especificados. A possibilidade de
reutilização diversas vezes sem à dispensa excessiva com manutenção. Apresentar
facilidade no seu uso quanto ao posicionamento das armaduras em seu interior. Não
possuir aderência elevada com o concreto e ser fácil para desmoldar. Ser hermética
quanto ao vazamento do concreto. Permitir transporte. Possuir mobilidade para
mudança da seção transversal.
E de acordo com Revel(1973) elas devem ser resistentes à um grande
número de reutilizações.
28
Tabela 1 Referente às fôrmas (Fonte: El Debs 2000)
Tabela 2 Reutilizações das fôrmas (Fonte: El Debs 2000)
De acordo com a norma NBR 9063:2006 as fôrmas devem adaptar-se às
dimensões das peças projetadas. Respeitada as tolerâncias de dimensões do seu
item 5.5.2. Podem ser constituídas de aço alumínio, concreto ou madeira.
Sendo a mais usual a forma metálica por não se desgastarem tanto ao longo
do tempo. Tanto por ação do uso e reuso quanto por ações mecânicas geradas por
adensadores(MELO 2007).
4.2.4 Adensamento
Possuí forte implicação na qualidade do concreto e na produtividade do
processo. Sendo de acordo com a NBR 9062 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2006) os principais métodos utilizados: Vibração,
centrifugação, prensagem, vácuo. Cujo os equipamentos podem ser vistos nas
imagens posteriores.
29
Figura 11 Adensadores por vibração (Fonte: El Debs 2000)
Figura 12 Andensador por centrifugação (Fonte: El Debs 2000)
4.2.5 Desmoldagem
Após o concreto ter atingido uma resistência suficiente para ser içado, as
fôrmas podem ser retiradas do entorno dos elementos pré-moldados. Como
aconselha El Debs (2000) isso deve ser feito com o concreto possuindo resistência
mínima á compressão de 10 Mpa.
Pode ser utilizado produtos que auxiliem o processo de desmoldagem
deixando o processo de desforma das peças de concreto pré-moldado mais fácil. A
NBR faz as seguintes recomendações:
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006, P33) faz a seguinte
observação sobre o uso de desmoldantes:
No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos
antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deve ser feito
antes da colocação da armadura. Os produtos empregados não devem exercer
nenhuma ação química sobre o concreto fresco ou endurecido, nem devem deixar,
30
na superfície deste, resíduos que sejam prejudiciais, ou possam dificultar a ligação
do concreto lançado in situ ou aplicação de revestimento, quando for o caso. Os
produtos antiaderentes não devem atingir a armadura; caso isto aconteça, as barras,
fios ou cabos devem ser substituídos ou adequadamente limpos com solventes.
Os procedimentos de desmoldagem dependem geralmente da fôrma. A
desmoldagem podem ser da seguintes formas El Debs(2000):
•Direta: Retirada dos elementos por levantamento, com retirada ou não das
partes laterais das formas;
Figura 13 Desmoldagem direta (Fonte: El Debs 2000)
•Por separação dos elementos: Corresponde ás fôrmas do tipo bateria
utilizadas na execução dos painéis;
Figura 14 Desforma por separação de elementos (Fonte: El Debs 2000)
•Tombamento da forma: direcionado execução dos painéis, o elemento é
moldado com forma na posição horizontal e é colocado na posição vertical para
desmoldagem através do uso de mesa de tombamento;
31
Figura 15 Desmoldagem por tombamento (Fonte: El Debs 2000)
A resistência do concreto para desmoldagem depende das solicitações as
quais o elemento possa ser submetido em seguida. As indicações são que de que
esse valor seja metade da resistência de projeto. No mais esse valor pode ser
reduzido com base em de experiência anterior e por que isso se trata de uma
recomendação. Porém de qualquer forma não é de bom tom desmoldar quando a
resistência for inferior a 10 Mpa (El Debs, 2000).
Ainda devemos ressaltar os seguintes que problemas podem surgir quando a
desmoldagem e manuseio da peça não ocorrem devidamente. Deformações
excessivas, perda da resistência proveniente de fissuração prematura, quebra de
cantos e bordas.
Porém em alguns artefatos de concreto como tubos de concreto a desforma
pode ocorrer com o concreto ainda fresco.
4.2.6 Transporte e armazenamento interno
Podem ser utilizados pórticos rolantes, carrinhos de rolamento, pontes
rolantes, monotrilhos e outros equipamentos do gênero.
32
Figura 16 Ponte Rolante (Fonte: CARVALHO 2017)
Figura 17 Pórticos rolantes (Fonte: HENRIQUE 2016)
Os equipamentos mais utilizados são as pontes rolantes e os pórticos
rolantes, pois dessa forma utiliza-se o mesmo equipamento para a desmoldagem,
transporte interno, empilhamento e carregamento dos elementos(El Debs 2000).
Podendo estes serem utilizados em outras atividades como desforma e
empilhamento (MELO 2007).
4.2.6.1 Armazenamento
Logo após a produção dos elementos eles são retirados da área de
fabricação e armazenados na área apropriada. Eventualmente
33
A parte destinada a armazenamento ocupa uma área considerável da fábrica
e é dependente da produção, dos tipos dos elementos e dos equipamentos de
transporte interno. (MELO 2007)
Recomenda-se não utilizar mais que duas linhas de apoio e armazená-los na
correspondente posição de utilização definitiva (Manual FIP 2002).
Figura 18 Armazenamento (Fonte: El Debs 2000)
4.2.7 Dispositivos Auxiliares para manuseio
Da desmoldagem até seu posicionamento final os elementos estão sujeitos à
movimentação. Para realizar a movimentação dessas peças são utilizados
dispositivos auxiliares com a exceção de elementos muito pequenos em que essa
operação pode ser feita manualmente.
Em sequencia nesse tópico nos limitaremos apenas a apresentação desses
elementos
Os equipamentos podem ser apresentados em sequencia. São na maioria
das vezes dispositivos para içamento. E podem ser divididos em dispositivos
internos e externos.
34
Os dispositivos internos podem ser apresentados como:
Laços ou chapas chumbados, Orificios
Figura 19 Dispositivos internos (Fonte: El Debs 2000)
Que são dispositivos acoplados no interior das peças pré-moldadas
para possibilitar seu manuseio seja no período de armazenamento até o período de
posicionamento final na obra (Manual FIP 2002)
Os dispositivos externos:
Balancins, Prensadores transversais
Figura 20 Dispositivos externos (Fonte:El Debs 2000)
Que estes diferentemente dos elementos de manuseio interno são fixados
externamente ao elemento pré-moldado (Manual FIP 2002).
Procura-se utilizar os balancins para reduzir os esforços solicitantes
introduzidos nas situações transitórias.
35
Prensadores transversais são utilizados quando a colocação de
dispositivos de içamento acarretam dificuldades na execução. Exemplo no caso de
painéis alveolares feitos por extrusão ou por formas deslizantes.
As ventosas são reservadas para situações particulares sua
característica principal é a de não necessitar de dispositivos internos.
Em relação aos dispositivos externos, cabe ressaltar o uso de reforços
para a movimentação dos elementos. Esse tipo de dispositivo, em geral metálico ou
de madeira, é utilizado também para reduzir as solicitações por ocasião de seu
manuseio.
Figura 21 Reforços para transporte (Fonte: El Debs 2000)
4.3 Execução
4.3.1 Execução em Fábricas
A execução dos elementos pré-moldados, de uma maneira geral, constitui-se
em um conjunto de operações que necessitam de um cuidadoso planejamento.
Relativos ao desenvolvimento e na otimização do processo, e no
dimensionamento das instalações físicas, aplicam-se os procedimentos relativos à
organização das fábricas em geral
A fábrica pode ser fixa ou semi-fixas ou móveis dependendo do período de
permanência da instalação em um determinado local que é função do proveito em
que se ira tirar com as dependências da fábrica em dado local.
36
Relativo ao investimento, as fábricas de pré-moldado pode se enquadrar
desde o modelo artesanal baseado em um central de concreto simples, até de
sistema automatizado aonde os comandos são dados á distancia por uma central de
monitoramento que despendem grande volume financeiro, mas se tornam viáveis na
escassez de mão de obra
4.3.2 Execução em canteiro
A execução em canteiro tem características de produção que podem variar
das correspondentes às fábricas de produção artesanal até às das fábricas de média
mecanização (El Debs,2000).
A execução em canteiro é indicada para elementos de grandes dimensões
para os quais o transporte é pouco indicado, seja por peso dos elementos, suas
dimensões ou por se tratar de pequena produção.
Um exemplo dessa forma de emprego são as Tilt-ups. Em que elementos
pré-moldados são fabricados no canteiro na posição horizontal e logo após o
endurecimento do concreto são posicionadas em seu local definitivo.
4.3.3 Transporte
O transporte aqui abordado refere-se ao translado dos elementos pré-
moldados das fábricas até o local de montagem e é específico dos pré-moldados de
fábrica.
Podendo ser rodoviário ferroviário ou marítimo. No Brasil praticamente só se
utiliza o transporte rodoviário, que pode ser feito por caminhões, carretas e carretas
especiais.
37
Figura 22 Modelos de caminhões para transporte (Fonte: El Debs 2000)
No momento do transporte podem ocorrer ações dinâmicas de grande
magnitude, que podem danificar os elementos. Por essa razão recomenda-se uma
cuidadosa fixação dos elementos para transporte. Aplicando as mesmas regras
utilizadas no armazenamento,
As limitações podem estar relacionadas aos gabaritos (Dimensões da parte
traseira de transporte), aos comprimentos, do peso dos elementos e da distância a
se percorrer.
Em relação à distância máxima em que o transporte é viável é difícil
estabelecer limites superiores, mas os valores de transporte deixam de ser
vantajosos a limites que ultrapassem com o gasto de transporte de 5% a 15% do
custo total. (El DEBS 2000).
4.3.4 Montagem
A montagem dos elemento pré-moldados se constitui em uma série de
operações que são governadas basicamente pelo equipamento de montagem (El
Debs 2000).
Os equipamentos mais comumente usados são os:
Autogruas, gruas de torre, gruas de pórtico, derricks, guindastes acoplados a
caminhões(munks) que são extremamente versáteis para elementos de baixa carga.
As principais causas que influenciam a escolha de cada equipamento são: o
peso, dimensões das peças, quantidade de levantamentos e frequência a serem
38
feitos, mobilidade requerida do equipamento, condicionamento do local e espaço
disponível, necessidade de manter os elementos suspensos por certa quantidade de
tempo, topografia do terreno, condição de acesso, disponibilidade, e custos
relacionais.
4.3.4.1 Procedimentos Gerais
Os trabalhos de montagem devem ser objeto de um planejamento, no qual
deve ser definida a sequência de montagem, verificando as condições de acesso do
equipamento e de escoramento provisório em cada fase. E levar em conta o acesso
limitado com construções vizinhas.(El Debs, 2000).
A montagem possui particularidades conforme o tipo de elemento. A
montagem pode ser dividida em função das especificidades de cada caso em:
a)montagem dos pilares;
b)montagem das vigas e arcos;
c)montagem de painéis de parede;
d) montagem de painéis de laje;
Um fato importante a se ressaltar é que ao manuseio das peças pré-moldadas
os pontos de içamento devem estar acima do cento de gravidade dos elementos
para promover equilíbrio e estabilidade durante a movimentação dos pré-moldados.
39
Figura 23 Montagem (Fonte: GONÇALO 2010)
Geralmente os painéis necessitam de escoramento, quando não Inter-
travados por pilares e vigas.
Figura 24 Escoramento (Fonte: El Debs 2000)
40
4.4 Projeto
Aqui serão apresentadas indicações breves dos fatores relacionados a
recomendações e princípios gerais tocantes ao projeto de estruturas de concreto
pré-moldado.
4.4.1 Concepções e recomendações
O projeto deve ser concebido visando à utilização do concreto pré-moldado. E
levar em conta a interação da estrutura com o restante da construção, minimizar o
número de ligações e de elementos e procurar utilizar elementos da mesma faixa de
peso.
A construção deve levar em conta desde o inicio a aplicação do uso de pré-
moldados. Para tirar o melhor proveito das potencialidades do concreto pré-
moldado.
Isto deixa implícito que deve ser considerado na construção à tecnologia de
pré-moldados desde o inicio de concepção da obra. Pois assim serão aproveitadas
as potencialidades desse sistema construtivo desde o período de produção e nos
demais períodos como execução, transporte, montagem e realização das ligações.
É importante ressaltar que depois de concebida a construção a técnica de
pré-moldagem pode ser aplicada mas há sempre certo prejuízo, que pode variar de
cada situação. Mesmo essa prática sendo comum até em países desenvolvidos. De
acordo com El Debs(2000) em pelo menos 50% dos casos a pré-moldagem é
utilizada em projetos não concebidos.
Outro ponto interessante a ser observado está no tocante das interações com
outras partes que compõe a construção, exemplo disso são as instalações
(hidráulicas, sanitárias, elétricas, de águas pluviais, ar condicionado etc.), as
esquadrias ou outros elementos, como a impermeabilização e isolamento térmico.
Na concepção de projeto compatibilizações com o restante da edificação devem ser
previstos. Pois é importante ressaltar que as improvisações não são compatíveis ao
sistema pré-moldado (El Debs 2000).
41
Um importante ponto a ser destacado. É de se reduzir o número de ligações
nas estruturas, pois o acumulo contínua de ligações acaba trazendo empecilhos.
Pois a maior dificuldade nas estruturas pré-moldadas são as ligações entre os
elementos.
Ainda no aspecto de redução também é importante ter na concepção de
projeto utilizar um número reduzido de tipos de elementos esuas variações. Fator
esse que se relaciona diretamente a manter uma padronização da construção
Outro importante ponto a se destacar é manter os elementos quando possível
na mesma faixa de peso. Pois assim propiciará um maior aproveitamento do
maquinário. Isso tem haver com a capacidade, funcionalidade e limitações de cada
série demaquinários e equipamentos.
4.5 Ligações
4.5.1 Classificações
A facilidade de execução dos elementos pré-moldados são uma grande
característica desse sistema construtivo. Porém a necessidade de realizar as
ligações entre os elementos construiu-se em uma das principais dificuldades no
emprego dessa tecnologia.
Geralmente, as ligações são a parte mais importante no projeto das estruturas
pré-moldadas. Elas possuem importância tanto no quesito de sua produção e
montagem bem como para o comportamento da estrutura.
Ligações mais simples tornam geralmente a estrutura mais solicitada a
momento fletor. Também estruturas que tendem a replicar o comportamento de
estruturas moldadas in locu - permitindo transferência de Momento fletor dispendem
mais trabalho e acabam perdendo as vantagens da estrutura pré-moldada. Tais
dificuldades advém devido à tentativa de se ligar concreto e aço, pelo
concretoarmado ser um material composto e pela fragilidade do concreto.
42
Figura 25 Comportamento Estrutural do molelo convencional e de sistema pré-moldado (Fonte: El
Debs 2000)
Quanto às classificações EL Debs(2000), elas podem variar quanto sua
vinculação sendo articulado, rigída ou semi-rígida – tais classificações dependem
diretamente da transmissão de momento fletor causada pela ligação.
Figura 26 Comparação dos modelos de ligação (Fonte: El Debs 2000)
Também as ligações de pré-moldados podem ser consideradas secas ou
úmidas isso relacionado à aplicação de argamassa nas ligações
As ligações podem ser diferidas também pela sua solicitação principal, isto é,
por compressão, tração, cisalhamento, momento fletor ou de torção.
E também pelo material de amortecimento. Sendo os dois tipos principais a
ligação do tipo soft(leve) – ligação com solda ou concreto moldado no local . E
hard(dura) – intercalação de material e amortecimento como elastômeros. Que
promovem uma distribuição mais uniforme das tensões e permitir deslocamentos
43
horizontais e rotações de apoios. O material aplicado normalmente nesse tipo de
apoio é o policloropreno comercialmente chamado de neopreme.
4.5.2 Princípios gerais
Segundo El Debs(2000) os princípios gerais para projeto das ligações devem
levar em conta simplificadamente:
a)As ligações devem assegurar a rigidez e a estabilidade global da estrutura.
b)Devem ser levadas em conta as tolerâncias de fabricação e montagem
c)A análise das ligações se estende às extremidades dos elementos que
nelas concorrem.
d)Devem ser previstas acomodações da ligação, até ela atingir sua
capacidade.
44
5 METODOLOGIA
A pesquisa foi composta por duas etapas, sendo a primeira teórica. Nesta
etapa procurou-se definir conceitos sobre a tecnologia de estrutura pré-moldadas
através de uma revisão bibliográfica.
A segunda parte foi realizado um estudo de caso com uma obra de
grande vulto na cidade de Barra do Garças. Delimitando a avaliação da construção a
interface do concreto pré-moldado.
A metodologia para o estudo de caso foi conjunção de informações
referentes à construção. Informações levantadas com os engenheiros de execução
da obra e informações pessoais coletadas obtidas através do acompanhamento em
campo da construção no período de seu desenvolvimento de construção.
O trabalho é composto ainda por um levantamento de dados em
empresas da região através de entrevistas verbais e formulários. A perguntas
possuem uma linha de inferência relativas a realidade da empresa no mercado de
pré-moldados relativos ao uso e fabricação. As perguntas tentam de maneira sucinta
e direta inferir sobre a realidade da empresa do ponto de vista tecnológico.
45
6 ESTUDO DE CASO
6.1 Caracterização
O objeto do estudo de caso desse trabalho é a obra do Atacadão
empreendido pela construtora EMAH de Lucas do Rio Verde-MT. A obra foi
executada na cidade de Barra do Garças-MT. Trata-se de uma construção comercial
para a rede internacional de hipermercados Atacadão. que é composto
estruturalmente por pilares,vigas e painéis pré-moldados.
Figura 27 Construção (Fonte: GUILHERME 2017)
Teve sua construção realizada em aproximadamente5 meses. Com
realização das obras no período de outubro de 2017 à abril de 2018.Possuindo
aproximadamente 14.000 metros quadrados de construção. E sendo uma das
maiores construções tanto em metragem quadrada e do sistema construtivo de pré-
moldados na região.
A empresa responsável pelo projeto foi a EngMuller. Empresa de
Joinville Santa Catarina. Responsável pela elaboração técnica dos projetos de
46
estruturas pré-moldadas da obra e todos os demais projetos técnicos estruturais e
prediais da construção.
O tipo de concreto pré-moldado utilizado se enquadra na classificação de
fábrica, pois foi feito fora do canteiro de obras e em um local que possuí melhor
controle de qualidade.
Outro fator importante foi a descentralização da obra em mais de uma de
frente construção. Como a construção era de grande vulto demandando grande
volume de operários. Teve-se a criação de mais de uma frente de trabalho. O que
permitiu que enquanto um serviço estava sendo realizado em determinada parte da
obra. Simultaneamente outro serviço podia ser realizado em outro trecho já liberado
o que propiciava mais velocidade ao processo construtivo.
Figura 28 Vista panorâmica da construção (Fonte: Autor)
Concomitante às propostas de entrega e finalização da obra. Rapidez na
execução se torna um fator mais que determinante para que não se gerassem
prejuízos à rede de hipermercados. Tomando nota que cada dia de venda ao
estabelecimento lhe faz grande diferença em sua captação de divisas financeiras.
Como solução ao impasse do tempo na construção os métodos de
construção tradicionais tiveram de ser dispensados por não concorrerem a suprir a
demanda de tempo.
47
Logo o sistema de construção pré-moldada se viu como muito eficiente
para finalização da construção com menor dispensa de tempo.
É importante ressaltar que para que os desafios de se construir a obra.
Via-se como necessário empresas que fornecem o material pré-moldado para
montagem dos elementos na obra. Isso foi possível pela existência de empresas
especializadas nesse tipo de sistema construtivo na região. Barra do Garças conta
com três empresas no setor o que gera maior competitividade financeira e viabiliza o
processo de aquisição do produto.
A ramificação do sistema construtivo adotado foi o sistema esqueleto. Que se
baseia na associação de pilares e vigas pré-moldadas.
.
Figura 29 Vista da Construção (Fonte: Autor)
Etapas da obra
As etapas da obra podem ser delimitadas de maneira simplificada como:
1-Movimentação de terra, nivelamento e adequações ás cotas de
projeto;
48
2- Execução das fundações em cálice para recebimento dos pilares
pré-moldados;
3 - montagem dos elementos pré-moldados de vigas pilares e placas e
painéis de fechamento;
4- Fechamento da estrutura;
5- Acabamentos da construção
6.2 Execução e aspectos construtivos das estruturas pré-moldadas da
construção
6.2.1 Içamento e montagem
Os pilares e vigas pré-moldadas são dimensionadas conforme sua
disposição e esforços recebidos. Porém como na maioria dos elementos pré-
moldados, uma dos períodos de maior esforço solicitante localizado e
concomitantemente de grande importância na avaliação estrutural é o de içamento
da dos elementos. O que pode interferir diretamente na especificação de tais
elementos
A montagem é realizada por guindastes e caminhões munks com
capacidade de carga de até 30 toneladas.
49
Figura 30 Pilares posicionados através da lança do guindaste (Fonte: Autor)
O processo de içamento se mostra tão importante. Que se o operador não se
manter atento ao equilíbrio da peça e se ao ser içada as peças os suportes não se
mostrarem compatíveis ao processo. Podem gerar o tombamento do elemento e no
caso de não se utilizar suportes compatíveis podem se gerar trincas e fissuras na
peça que em último caso podem propiciar a perda da capacidade estrutural da peça
e consequentemente esta sendo descartada.
A montagem dos elementos pré-moldados é apresentada a seguir:
6.2.2 Montagem dos pilares
Os pilares com o auxílio de um caminhão guindaste foram
içados até seu devido posicionamento nos cálices das sapatas. Os pilares
foram nivelados e travados com auxilio de cunhas e prumo de pedreiro. Logo
após o posicionamento e travamento dos pilares os inter-espaço dentre cálice
e pilar foram preenchido com graute para finalização da ligação.
50
Figura 31 Montagem de pilar pré-moldado (Fonte: Autor)
6.2.3 Montagem das vigas
Após o termino da montagem dos pilares em um trecho, este era
liberado para a montagem das vigas. Também posicionadas através da lança
do caminhão guindaste aonde as vigas foram ligadas aos pilares através dos
consoles com o uso de conectores metálicos para evitarem o tombamento
das peças.
Figura 32 Montagem das vigas (Fonte: Autor)
6.2.4 Montagem dos painéis
Os painéis eram transportados até o canteiro da obra aonde estes
eram içados pela guindaste do caminhão munk e posicionados entre os
pilares pela equipe de montagem. Entre os pilares e as placas eram fixadas
chapas metálicas que auxiliavam no alinhamento das placas. Logo depois de
equilibradas as placas o interespaço das chapas metálicas e placas eram
51
preenchidas com silicone para produzir um melhor efeito de vedação nas
paredes.
Figura 33 Montagem dos painéis (Fonte: Autor)
6.2.5 Ligações com os outros sistemas construtivos
Outro assunto importante a se citar é o das ligações da estrutura pré-moldada
com o restante da construção. Nos pilares foram parafusados chapas do tipo C em
seu sentido longitudinal para acoplar os painéis pré-moldados.
Além disso nas extremidades superiores dos pilares também foram parafusas
chapas metálicas em formato de V que permitiram o acoplamento das estruturas
metálicas. Onde as vigas de transição, terças e barras metálicas dos oitões eram
ligadas.
Também nas extremidades superiores dos pilares saídas de
esperas(arranques) rosqueadas eram projetadas além pilar para promover o
acoplamento da base das terças. E estas presas através de porcas metálicas.
6.2.6 Sistema de Águas pluviais
O sistema de aguas pluviais também possuiu uma solução estrutural
bastante interessante. Como a alturas dos telhados eram altas poderiam pela
esbeltes das colunas de aguas pluviais(tubulação vertical) serem desestabilizadas
por ações do vento, ou ainda se expostas na região do estacionamento poderiam
receber choques mecânicas por pessoas ou acidentalmente por veículos. As
colunas de águas pluviais foram concebidas em projeto para estarem dentro das
52
colunas de pré-moldado o que foi tanto uma solução técnica e arquitetônica
escondendo a tubulação aparente.
6.2.7 Controle de qualidade
Outro ponto importante a ser listado é o controle de qualidade nas estruturas.
Certificado esse pela fabrica de pré-moldados que ao dispor seus elementos a
consumo para a construção se tornam coparticipantes da construção e responsáveis
através de seus métodos de fabricação cumprir as diretrizes do projeto das peças –
no tocante a posicionamento das armaduras, dimensões das peças, resistências
caraterísticas do concreto explicitadas no projeto e controle de materiais na
fabricação do elemento pré-moldado.
6.3 Dificuldades encontradas na obra
As dificuldades enfrentadas na obra estiveram relacionadas primeiramente ao
período de chuva na obra logo após os serviços de movimentações de terra. O que
impediu a entrada de maquinário para o posicionamento dos elementos pré-
moldados, isso devido ao excessivo amolecimento do solo decorrente de sua
umidade.
Problemas de ordem executiva aonde o funcionário do caminhão betoneira
atingiu uma das vigas a inutilizando.
Na execução das fundações, aonde foram testados dois tipos de fôrmas,
sendo que uma acabou permitindo a vazão do concreto da região do cálice ao
interior que deveria permanecer vazado - o que também acabou por atrasar a
acoplação dos pilares à infraestrutura.
Além disso, no meio da construção por decisão da empresa responsável pelo
projeto. Uma estrutura à parte secundária da edificação foi substituída de estrutura
pré-moldada para estrutura metálica. Devido aos prazos de conclusão que já
estavam se esgotando.
53
E além disso as vigas frontais – da faixada – foram retidas por um período da
construção para viabilizar a entrada de maquinário no galpão. Logo após o termino
do transito de maquinário de grande altura. As vigas foram devolvidas aos seus
lugares iniciais.
6.4 A Industria do Pré-Moldado na Região
A pesquisa realizada junto a profissionais de engenharia que atuam em
empresas da região de Barra do Garças busca situar quantitativamente e
qualitativamente a realidade empresarial e profissional dos que fabricam e
executam obras em estruturas pré-moldadas.
O questionário foi elaborado com questões sobre assuntos ligados ao
uso do sistema construtivo de pré-moldados. O questionário foi entregue para ser
respondido pelos profissionais das empresas interrogadas. Os questionários podem
ser conferidos no Apêndice. O questionário permitiu que as empresas se
manifestassem de forma anônima velando pela discrição às empresas que
decidiram manter seu nome em sigilo.
A primeira pergunta realizada após o nome da empresa foi se a empresa
usava o sistema construtiva de estruturas pré-moldadas e pré-fabricadas. As
perguntas foram respondidas de acordo com o gráfico representado no Gráfico 1.
Gráfico 1 Pergunta 2 (Fonte: Elaborado pelo autor)
42.94
14.2
42.86
Uso
Pré-moldado
Pré-fabricado ePré-moldado
Nenhum
54
A seguinte pergunta realizada foi se a empresa realiza controle
tecnológico na fabricação de pré-fabricados. Os resultados são apresentados a
seguir:
Gráfico 2 Pergunta 3 (Fonte: Elaborado pelo autor)
A próxima pergunta foi se a empresa trabalhava com concreto protendido.
Apenas duas empresas responderam afirmativamente. E ambas disseram trabalhar
com longarinas de pontes pré-moldadas.
Os resultados da pergunta são apresentados a seguir:
Gráfico 3Pergunta 4 (Fonte: Elaborado pelo autor)
Outra pergunta apresentada foi se a empresa aplicava conceitos de
racionalização do canteiro de obras, os resultados são apresentados a seguir:
14.3
85.7
Controle Tecnológico de Pré-fabricados
Sim
Não
28.57
71.43
Trabalho com concreto protendido
Sim
Não
55
Gráfico 4 Pergunta 5 (Fonte: Elaborado pelo autor)
Também as empresas foram interrogadas sobre o número de pavimentos que
geralmente as suas construções com pré-moldados levam. Os valores são
apresentados a seguir:
Gráfico 5 Pergunta 6 (Fonte: Elaborado pelo autor)
Outro ponto citado foi sobre as principais vantagens e fatores que levam a
escolhe de pré-moldados. Como cada empresa assinalou mais de uma opção os
dados são apresentados de maneira percentual em quantas vezes eles foram
escolhidos pelas empresas:
71.6
14.2
14.2
Processos de Racionalização no Canteiro de Obras
Sim
Não
Nulo
28.7
14.20
14.2
14.2
28.7
Número de pavimentos das edificações
4 pav.
3 pav.
2 pav.
1 pav.
0 pav.
56
Gráfico 6 Pergunta 7 (Fonte: Elaborado pelo autor)
Também as principais desvantagens no uso de pré-moldados os dados
também são apresentados a seguir tomando em consideração que cada empresa
assinalou mais de uma opção e por isso os valores são apresentados em função de
sua ocorrência no número de respostas:
42.85
71.42 71.42 71.4285.71
71.42
0
Fatores que levam a escolha de pré-moldados
%
57
Gráfico 7 Pergunta 8 (Fonte: Elaborado pelo autor)
0
10
20
30
40
50
60
0
42.85
14.28 14.28
57.14
28.57
0
Principais Desvanagens no uso de pré-moldados
%
58
A próxima pergunta a ser avaliada foi o preço das estruturas pré-moldadas
por metro quadrado. Como todas as perguntas eram opcionais apenas uma
empresa se manifestou dando dados numéricos sobre o preço das estruturas pré-
moldadas. Esta afirmou que sua empresa trabalha com o preço geral de R$ 196,00
por metro quadrado. As outras empresas ou por abstenção ou por possuírem
maneiras de negociação com o cliente de forma diferente não responderam a
seguinte pergunta.
Quanto à próxima pergunta. Se as obras de concreto pré-moldado são mais
caras o gráfico a seguir mostra o percentual das respostas. Tendo em conta que
simplificações nas respostas, pois elas foram redigidas por extenso pelas empresas.
Gráfico 8 Pergunta 10 (Fonte: Elaborado pelo autor)
Também no assunto de manifestações patológicas. Segundo o entendimento
das empresas. Unanimemente as estruturas moldadas in locu possuem maior
incidência de manifestações patológicas. Isso se deve de maneira simplificada pelo
controle de qualidade que são empregados nos dois métodos construtivos. Sendo
9%
18%
18%18%
9%
28%
O pré-moldado é mais caro ou mais barato?
Usualmente mais caras eisso depende da região
Isso depende de outrosfatores
Depende da estrutura
Depende do padrão daobra
Não faz muita diferença
Abstenções
59
que as estruturas pré-moldadas apresentam uma dinâmica de maior controle na
fabricação e execução como abordado anteriormente nesse texto.
Unanimemente as empresas assinalaram que as estruturas pré-moldadas são
vantajosas. Sendo que em interrogação verbal algumas quiseram assinalar que isso
se aplica obviamente a obras de maior padrão.
Outra vez todas as empresas entrevistadas demonstraram acreditar que
acham viável o uso de estrutura pré-moldadas para a cidade de Barra do Garças.
E por último foi perguntado se as empresas achavam que a maior aplicação
desse tipo de sistema construtivo potencialmente tem poder para afetar de maneira
direta ou indireta o desenvolvimento de Barra do Garças. Nos quais unanimemente
responderam sim.
60
7 CONCLUSÕES
Os sistema construtivo em concreto pré-moldado ao longo dos anos, vem
sofrendo intenso aperfeiçoamento tecnológico ao longo dos anos. E a cada dia mais
vai ganhando espaço no mercado das construções civis. Sendo amplamente
utilizado desde construções industriais, residenciais, poliesportivas.
O sistema pré-moldado é mostra-se versátil e se torna como uma nova
solução estrutural. Para dificuldades com prazos apertados. Canteiros de tamanho
reduzidos. Dificuldades com as fundações. Problemas de compatibilização com os
sistemas prediais. E com certeza a solução para interligação com outros tipos
estruturais.
O concreto pré-moldado teve por muito tempo sofrido resistência ao seu
sistema construtivo. Ora por alegações de ser um processo caro e ora por demandar
equipamentos especiais mão de obra especializada.
Mas o cenário atual a cada dia propicia mais e mais o crescimento desse tipo
construtivo. E maior especialização da construção.
Podemos esperar com isso modelos e concepções mais racionalizadas.
Novas soluções construtivas. E consequentemente mais uso e maior aceitação
desse sistema construtivo.
A obra do Atacadão mostrou a comunidade da região os benefícios das
Estruturas Pré-moldadas. A complexa estrutura foi construída em pequeníssimo
tempo hábil comparado ao porte da estrutura. Deixando admirados até pessoas que
não possuem conhecimento aprofundado na área da construção.
Além disso, a pesquisa regional pode nos dar uma ideia de como concorre o
pensamento em linhas gerais sobre o sistema construtivo de pré-moldados na região
de Barra do Garças.
Podemos através de ela obter informações sobre o que as empresas pensam
do sistema construtivo. De o que elas entendem como vantagem e desvantagem. Se
61
acham positivo a implantação do sistema na região. E o qual é a realidade
construtiva das mesmas.
62
8 REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1982). NBR 5717 –
Espaço modular para escadas. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1978) NBR 6118 –
Projeto e execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro. Revisão de 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1985). NBR 9062 –
Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. São Paulo.
CHASTRE, Carlos; LÚCIO, Válter. Estruturas pré-moldadas no mundo:
aplicações e comportamento estrutural. São Paulo: Parma, 2012. viii, 320 p.
DONIAK, I. L. O. Pré-moldado de concreto foi decisivo nas obras das arenas
da Copa. Concrete Show, 2014?. Disponível em: Acesso em: 18 jan. 2015.
EL DEBS, M.K. (2000). Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações.
São Carlos. Escola de Engenharia de São Carlos/USP – projeto REENGE.
LAUTERBACH, Anne.
StudiezuBautechinschenfürVoraussetzungenfürautomatisierteFertigteilmontagen.Tes
e (doutorado em costruções) - Bauhaus Weimar Universität,
FakultätBauingenieurwesen, Weimar: 2004
MELO, Carlos Eduardo Emrich. Manual munte de projetos em pré-fabricados
de concreto. 2. ed. São Paulo, SP: Pini, 2007. 534 p.
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. O concreto no Brasil. São Paulo: Studio
Nobel, 2002. 3 v.
VAN ACKER, Arnold, FERREIRA M. de A. Manual de Sistemas Pré-
Fabricados de Concreto, 2002. Disponívelem: Acessoem: 18 jan. 2015.
TALBOT, Derret, FRANCIS, Stuart. Cost Model: Standardised School
Solutions, 2012. Disponível em: Acesso em: 18 jan. 2015.
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9 APENDICE
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