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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!

Para Começar

Nesta semana concilio a redação de E&L com a visita às comunidades dehonianas de

São Paulo. Realmente todos os confrades são talentosos. Aparentemente uns mais, outros menos! O Senhor é assim, agracia a você e a mim!

O Senhor que na criação é Pai, Deus para nós, na redenção é Irmão, Deus conosco e na santificação é Espírito, Deus dentro de nós, não se contradiz. Apelo a um axioma escolástico para recordar o que a fé ilumina e provocar ao que o amor ensina: “Gratia non destruit sed supponit et

perficit naturam” (a graça não destrói, mas supõe e aperfeiçoa a natureza).Naturalmente, pela criação, somos constituídos por qualidades múltiplas e distintas.

Não apesar, mas com nossas humanas capacidades, o Senhor Jesus nos escolhe e o Espírito nos habilita à consagração, à comunhão e à missão. É a iluminação da fé afirmada! E por isso o amor provoca a apreciar, aprovar e incentivar os dons de cada um, de todos. É a inspiração da caridade testemunhada! Ninguém faz tudo sozinho, mas todos fazemos tudo, juntamente. Assim, ninguém se exija fazer demais, nem haja quem se permita fazer de menos. Para além da aparência, assumamos a evidência e ajamos na transparência: O Senhor “a um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro deu um; a cada qual de acordo com sua capacidade...” (Mt 25,15).

P. Mariano,scj.

ANO II | Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - Província BSP | 68a Edição - 14/11/14


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|||| Abrindo Espaços e criando Laços! NestaEdição

Igreja e Congregação

Palavras de Padre Dehon 4

7Canadá, quem vai pra lá?

8Encontro de Pastoral Vocacional em Recife/PE

Nossa Regra de Vida (1) 5

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|||| Abrindo Espaços e criando Laços! NestaEdição

Província BSP e Distrito BSL

Saberes e Sabores 15

P. Celson a serviço da Arquidiocese de Salvador/BA 11

Saúde de P. Edson: Haja coração! 9

2ª Reunião de Animadores Vocacionais da Prov. BSP 10

P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção 12

P. Cristiano, cidadão honorário 13

Associação Dehoniana Brasil Meridional ADBM 14

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Palavra de Padre DehonSétima Meditação (2)

Preparação do sacerdócio de Jesus Cristo:A família do Salvador e a sua infância

3. A sua infânciaO sacerdócio é ordinariamente preparado por uma infância

piedosa. A santa infância de Jesus é o modelo dos nossos pequenos clérigos, dos nossos seminaristas.

Para colocar este modelo diante dos nossos olhos, Jesus compraz-se em manifestar exteriormente os seus crescimentos aparentes de graça e de virtude. “Jesus, diz São Lucas, crescia em sabedoria e em graça diante de Deus e diante dos homens, ao mesmo tempo que avançava em idade” (Lc 2,52). Acomodando-se à fraqueza humana, rezava e praticava a virtude, primeiro como criança, depois como adolescente, depois como homem.

Obedecia, sobretudo, é o cunho da sua vida durante trinta anos. Ajudava os seus pais nos trabalhos da casa. Ia com eles à sinagoga e ao Templo. Aí desempenhava sem dúvida as pequenas funções que eram confiadas às crianças. Observava os costumes litúrgicos (cf. Lc 2,42).

Regressemos em pensamento à nossa infância. Agradeçamos a Deus as graças recebidas e peçamos-Lhe perdão pelas falhas que nos escaparam.

Quais eram as disposições do Coração de Jesus durante a sua infância e a sua juventude? Eram já todas sacerdotais. Ele oferecia sem cessar um sacrifício perfeito ao seu Pai. Mas segundo a economia que tinha adotado, podemos pensar que se considerava apenas como um sacerdote em preparação. Crescia em graça, crescia em sabedoria; renovava sem cessar as suas aspirações para o tempo em que exerceria o seu ministério público, para o tempo em que ofereceria a missa do Cenáculo e a missa do Calvário. “Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco” (Lc 22,15).

Quantas lições para o jovem clérigo, e para o sacerdote que tem a missão de preparar crianças e jovens para o sacerdócio! Obediência, estudo, piedade, tal é o programa desta longa preparação! Durante os seus longos anos de Nazaré, Jesus pensou nos jovens clérigos de todos os tempos, abençoou-os, rezava, sacrificava-se por eles. Que interesse temos pelos jovens clérigos? Que sacrifícios fazemos por eles?

Ó Jesus, Vós vivestes para mim e preparastes todas as graças da minha infância e da minha juventude. Perdão por todos os abusos que cometi dos vossos dons! Obrigado por todos os proveitos espirituais que deles pude colher!

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Nossa Regra de VidaUma Regra para a Vida – Uma Regra para Viver

Mais que uma página de história: O testemunho de Padre Perroux sobre a elaboração de nossa Regra de Vida

Cada texto possui sua história. Este é o caso das nossas Constituições, texto fundamental de nossa vida religiosa, sobre a qual fazemos profissão pública de consagrar nossa vida ao serviço do Evangelho, segundo a inspiração dehoniana. A maior parte de nós não conhece muito sua gênese, o movimento de reflexão que, progressivamente, deu corpo a este texto no qual a Congregação e a Igreja reconhecem a autêntica interpretação atual desse dom que o Espírito quis dar aos homens na fundação de nossa Congregação, através de Padre Dehon. O Padre André Perroux, antigo secretário geral, é um

dos autores principais de nossas atuais Constituições. Na entrevista que segue, narra-nos sua perspectiva desta história. Ela enriquece nosso conhecimento, assim como nossa compreensão de um texto que não cessa de interpelar-nos. “Nossa vida religiosa se vê constantemente interpelada. Temos, pois, que repensar e reformular a sua missão, as suas formas de presença e de testemunho (Cst 144).

Sobre o Capítulo Geral de 1973Após o Concílio Vaticano II (out ubro de 1962 – dezembro de 1965) a Congregação

viveu um momento importante com o Capítulo Geral de 1966/67. Para a Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, foi o início de um caminho de renovação, um Superior Geral colocar em questão uma busca de identidade em todos os níveis da Congregação.

Nesse período, que trabalho o senhor realizava? Tinha, por acaso, algumas expectativas para o Capítulo Geral de 66/67?

Durante aqueles anos minha preocupação era, antes de tudo, meu trabalho como professor em Lyon. Em 1958 pediram-me que ensinasse patrística; depois, a partir de 1967, teologia dogmática. Havia começado uma tese com o Padre de Lubac, SJ, sobre Ruperto de Deutz (Colônia), um teólogo da Idade Média. Em relação com o pouco que eu sabia da orientação espiritual da Congregação, mas com o vivo desejo de me aprofundar nela, havia escolhido como tema: “Cristo no centro da economia da salvação segundo Ruperto de Deutz”. Juntamente com a exploração do imenso terreno da dogmática, unia-se o acompanhamento dos jovens religiosos, um pouco de pastoral, a participação no Conselho provincial...: como dá pra compreender, tinha pouco tempo para outras coisas, afora às vezes em que participava nos encontros com outros professores sobre as intensas notícias do Concílio.

Entretanto, quem foi eficaz para nós na França foi o Padre Bourgeois. Foi Superior Provincial da França e depois do Escolasticado, tudo isso antes de ser chamado a Roma como Superior Geral, em 1967. O Padre Bosser, quem o substituiu como superior em Lyon, também contou muito para mim, que fui seu secretário. Antigo vigário, muito atento à Ação Católica Operária (ACO), um dos inspiradores de nossas comunidades no mundo operário, contribuiu também para a redação das Directives Capitulaires, tema de muitas de nossas conversas no Escolasticado.

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Nossa Regra de Vida

Devido às muitas obrigações de seu trabalho como professor, pelo menos na década de 60, a Congregação era a principal preocupação de todos os dias?

Sinceramente, não! Em 1973 fui um dos delegados franceses para o Capítulo Geral juntamente com o Padre Bosser, o Padre Duquet e o Padre Siou. Mas, quando fui nomeado responsável pela comissão de preparação da Regra de Vida, vi que não tinha capacitação especial alguma para isso. Não conhecia praticamente nada de Padre Dehon, não tinha dele mais que um conhecimento muito superficial, que fora recebido no noviciado. Portanto, não estava preparado. Foi precisamente o fato de ser nomeado para esta pequena comissão, em 1973, com os padres Dijkman, Tessarolo, Meyer-Schene, Carminati e Gasseling, o que me surpreendeu e, ao mesmo tempo, provocou-me a me ocupar mais atentamente da Congregação e de Padre Dehon. Ainda hoje, recordo disso como uma das maiores graças da minha vida.

Mas, depois de ser nomeado responsável por tal comissão, tinha que decidir quais trabalhos seriam realizados acerca das Constituições: revisar, atualizar, ou fazer um novo texto... Hoje nós consideramos nossa Regra de Vida como uma resposta quase natural ao Concílio. Na realidade, para os delegados do Capítulo Geral de 1973, isso estava longe de ser evidente!

O Padre Bourgeois, em 1973, depois de seu primeiro mandato como Superior Geral, aceitou novamente ser o Superior Maior, mas dizendo imediatamente: “Aceito sob a condição de que todos estejam de acordo em trabalhar com vistas a uma Regra de Vida sob o impulso de Paulo VI e do Vaticano II”. Com Ecclesiae Sanctae (1966) Paulo VI pedia a todas as Congregações – como à nossa – fazer um trabalho de renovação, de recriação de um texto novo, mas sob a condição de que toda a Congregação assumisse esse trabalho com responsabilidade. Então, no Capítulo, a maioria foi contra, pouca manifestação negativa, apenas uns 54%, mas a maioria foi negativa. Não era possível continuar o trabalho por esse caminho. Então o Padre Bourgeois se demitiu no dia seguinte de sua eleição: “Neste caso, eu renuncio”.

Padre Stefan Tertünte, SCJ – entrevista com P. Perroux(traduz Fr. Thiago Pereira,scj).

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Canadá, quem vai pra lá?

Toronto, 6 de Novembro 2014Alô, caro Mariano!Como vai a correria? Imagino só,

deve estar a mil por hora, especialmente nesta época.

Estou com o Willyans nas duas paróquias que temos aqui. E uma experiência muito bonita e enriquecedora.

Sei que você está super atarefado, mas gostaria de por um momentinho tomar um pouco do teu tempo.

E o seguinte: como você sabe eu vim aqui pro Canada porque o Projeto Londres estava ainda sendo analisado e a Província Britânica estava ainda em negociações com o pessoal em Londres.

A minha presença aqui e temporária e estou em nome das Filipinas. O Willyans tá numa correria danada, cuidando da paroquia portuguesa, da pastoral com os latinos aqui na Thomas More e muitas outras atividades. O pároco, pe. James Casper, vai sair no ano que vem, vai se aposentar. O outro padre e indonesiano. Eu tô no momento aqui na paróquia porque o indonesiano esta de ferias e o Willayns esta indo de ferias depois de 3 anos , coitado.

Ontem, o John Kelly, Provincial inglês me mandou mensagem dizendo que pensa em vir aqui no Canada pra conversar comigo e ver como o pessoal aqui trabalha nas paroquias com os imigrantes. Conforme ele me escreveu as coisas lá estão bem adiantadas e penso que pro próximo ano vai começar o projeto em Londres.

Então, a minha informação, mais que informação e que seria muito importante e necessário se a província BSP mandasse mais um padre pra cá, porque o Willyans e o único representante da Província e realmente precisa de mais um brasileiro aqui, especialmente porque não se tem outro canadense que possa assumir o lugar do Jim. A coisa tá braba. Claro que uma questão não tão fácil de se resolver, mas ainda ha uma chancezinha antes da reunião do vosso conselho .

Isto era o que eu gostaria de te informar e pedir, se for possível.

Grande abraço a todos ai. Abração pra você!

Do Benê,scj.

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Encontro de Pastoral Vocacional em Recife/PE

Recife, 07 de novembro/2014.Boa tarde, caro P. Mariano!De fato, posso afirmar sem medo de errar: a

INDIZÍVEL EXPERIÊNCIA DE ENCONTRO COM O SENHOR E DE REENCONTRO COM O SEU CHAMADO dirigido pessoal e intimamente a cada um de nós enche toda vida de ALEGRIA; e transforma-se num TESTEMUNHO CONTAGIANTE no meio da humanidade.

Tenho certeza de que é com este espírito que P. Ronaldo Neri, Ir. Gilmar Ferreira e eu, P. Nelber, representantes da BSP, e P. Djalma Lúcio e P. Elinauro, representantes do Distrito BSL, retornamos do Encontro Dehoniano Latinoamericano de Pastoral Vocacional, acontecido de 04 a 06 de novembro próximo passado, em Recife-PE

Durante três dias intensos, reunidos na Mariápolis Santa Maria (Igarassu-PE, região metropolitana), estivemos dedicados ao tema das VOCAÇÕES. Muito bem acolhidos pelos anfitriões, especialmente pelo superior provincial, P. Carlos Alberto, éramos 15 dehonianos, a saber: 5 da BRE, entidade anfitriã; 3 da BSP e 2 do Distrito BSL; 2 da BRM; 1 da Argentina; 1 da Venezuela e 1 do Equador.

Com disposição e abertura, cada representante partilhou os desafios e as iniciativas de sua entidade. Assessorados pelo P. André Vital (BRE), estudamos a dinâmica da Animação Vocacional em abordagem bíblico-pastoral, apoiados no tema do encontro: Alegrai-vos comigo! (Lc 1, 28). Provocados pela equipe vocacional da BRE, refletimos a Evangelii Gaudium em perspectiva vocacional. Providencialmente, fomos presenteados com o testemunho vocacional de algumas religiosas que há bastante tempo fazem parte da vida dos dehonianos que atuam naquela região. E, claro, tivemos a alegria de nos encontrar e rezar com aquele povo de fé fervorosa.

Enfim, uma experiência única e riquíssima para todos os participantes. E que, esperamos, seja sempre oportunizada e traga bons frutos para realidade de cada entidade.

Por tudo isso, em nome dos demais religiosos da BSP, agradeço a oportunidade concedida pelo governo provincial e todo seu apoio. Isto se evidencia um cuidado concreto com continuidade de nossa missão na Igreja.

Com afeto fraterno e gratidão,P. Nelber, scj.

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Saúde de P. Edson: Haja coração!

Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2014.Caros Confrades!Venho por meio deste informa-los que

o Pe. Edson Benedito dos Santos,scj, fez, nesta manhã (11/11), uma angioplastia para a colocação de dois stends. O procedimento cirúrgico ocorreu tranquilamente. Ele se encontra internado para observação por 24 horas. Nós, da comunidade religiosa Bom Jesus da Penha, fomos visita-lo hoje à tarde

e se encontra bem. Rezem por ele.

Pe. Pedro Paulo dos Reis Mendes, scj.

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2ª Reunião de Animadores Vocacionais da Prov. BSP

No dia 08 de novembro desse ano estiveram reunidos no Seminário Dehoniano (Residência Filosófica) em Taubaté os religiosos que trabalham no Serviço de Animação Vocacional da Província Brasil-São Paulo da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.

Fizeram-se presentes à reunião: P. Nelber Rodrigues, designado da Província para o serviço de animação vocacional, P. Ronaldo Neri (reitor do seminário Dehonista de Lavras), Irmão Gilmar Ferreira (formador do Seminário Dehoniano), Fr. Hans Henrique da Silva Mendonça (1º ano de Teologia), Fr. Agnaldo Aparecido Gonzeli (2º ano de Teologia), Fr. Igor Jerônimo de Almeida Pereira (2º ano de Teologia), Fr. Rafael Vieira da Costa (formador no seminário Propedêutico de São Paulo) e Noviço Fábio (Barretos – SP). Alguns não puderam comparecer devido a outros compromissos.

A reunião aconteceu no intuito de avaliarmos a caminhada e também lançar propostas para dinamizar a animação vocacional da Província. A reunião foi muito animada teve uma pauta densa. Fizemos adoração pela manhã e logo demos início aos trabalhos. De acordo com a pauta proposta, pudemos discutir e abordar a realidade vocacional de cada setor da Província. Sentimos um pouco de como foi o “EDLA/PV: Encontro dehoniano latino-americano de Pastoral Vocacional no Recife/PE”, que aconteceu entre os dias 03 e 06 de novembro, já que os participantes que representaram a Província BSP acabavam de chegar do encontro. Tivemos a oportunidade de discutir algumas sugestões a fim de aprimorar o acompanhamento vocacional na Congregação.

Esses encontros certamente ajudam a florescer na Congregação ideias que facilitam o nosso apostolado do dia-a-dia, além de proporcionar um ânimo novo na nossa missão própria que é a de suscitar vocações para o reino de Deus. Sobre isso o Papa nos diz: “Dentro das limitações humanas, nas preocupações do dia-a-dia, os consagrados e as consagradas vivem a fidelidade, dão razão da alegria que vivem, convertem-se em testemunho luminoso, anúncio eficaz, companhia e proximidade para com as mulheres e homens do nosso tempo que procuram a Igreja como casa paterna”. Na alegria da nossa vocação contagiemos outros a viverem a mesma vocação.

No Coração de Jesus.Fr. Rafael Vieira, scj.

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P. Celson a serviço da Arquidiocese de Salvador/BA

Salvador, dia 05 de novembro de 2014Olá, Pe. Mariano,Cordiais saudações!

Antes de qualquer coisa, desejo-lhe um ótimo final de ano, na medida do possível. Certamente muitíssimas preocupações e pequenos quebra-cabeças farão parte sempre nos finais de ano de um Provincial.

Estou bem. Dentro do projetado para este ano, creio

que consegui muito mesmo. Pontos que eu destacaria: 1º) Formar um bom quadro de

colaboradores – funcionárias e padres e diáconos que formam uma equipe bastante eficiente; 2º) Dos quase quatrocentos (400) processos pendentes

e encalhados desde o ano 2000, todos estão em andamento; muitos desses já julgados, inclusive já julgando alguns processos introduzidos (mais de 120) no corrente ano; 3º) Somos 2ª Instância para Fortaleza, com quem estamos em dia, tendo julgado aproximadamente oitenta (80) processos advindos de lá; 4º) E, o que creio seja o mais importante, o Tribunal está reconquistando a credibilidade junto à Santa Sé, aos Bispos do Regional e aos outros Tribunais, principalmente junto à nossa 2ª Instância, Recife.

Um comentário: o Santo Padre, na audiência do dia 05 de novembro de 2014, manifestou a sua admiração e estava escandalizado porque a Arquidiocese de Buenos Aires é Tribunal para 15 Dioceses, e a mais distante é situada a 240 km; pergunta ele: como pode funcionar isso (tradução livre...). Imagine, Salvador é Tribunal para 25 Arquidioceses e Dioceses; e a Diocese mais distante está a uns 950 km, são 12 horas de viagem.

No segundo semestre, a título de colaboração, assumi algumas aulas na UCSAL – Universidade Católica de Salvador-, o que foi interessante. Porém, no próximo ano, um padre, com mestrado em Direito Canônico e que trabalha comigo no Tribunal, vai assumir essas aulas.

Moro na Residência Episcopal, junto a quatro bispos – até agosto eram cinco, e a convivência é ótima. Boa vida comunitária. Também residem aí e ajudam na casa, duas religiosas catarinenses da Congregação das Irmãs Franciscanas de São José.

Previsão: Embora Dom Murilo tenha-me nomeado por três anos como Vigário Judicial – Presidente do Tribunal Eclesiástico Regional e de Apelação NE III, eu sempre considerei que minha permanência em Salvador só se justifica enquanto for necessária para reorganizar o supracitado Tribunal e que nele os trabalhos fluam normalmente. Acredito que até meados ou, mais tardar, até o final do próximo ano isso seja possível. Considero que a colaboração que a nossa Província – através do meu trabalho – presta a Dom Murilo seja de grande valia.

P. Celson Altenhofen,scj.

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P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção

Cidadão do Infinito

Por escutar uma voz que disseQue faltava gente pra semearDeixei meu lar e saí sorrindo,E assobiando pra não chorar.

Fui me alistar entre os operáriosQue deixam tudo pra te levar.E fui lutar por um mundo novo,

Não tenho lar mais ganhei um povo.Sou cidadão do infinito,Do infinito, do infinito,

E levo a paz no meu caminho,No meu caminho, no meu caminho.

Eu procurei semear a pazE onde fui andando falei de Deus.

Abençoei quem fez pouco casoE espalhou cizânia onde eu semeei.

Não aceitei condecoraçãoPor haver buscado um país irmão.Vou semeando por entre o povoE vou sonhando este mundo novo.

http://letras.mus.br/padre-zezinho/880945/

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P. Cristiano recebe título de cidadão honorário

Bom Dia, Caros Pe. Mariano e Confrades,

Vivat Corde Iesu!Eu e os Fratres estamos

bem, graças a Deus.Neste final de semana

tivemos o encontro vocacional de opção, com a participação de sete vocacionados que no próximo ano entrarão aqui no Seminário. Por sinal, foi muito bom o encontro! Todos os jovens vivenciaram o acompanhamento

vocacional durante o ano e participaram dos encontros do Trevo. Outro assunto que quero comunicar é que nesta noite na Câmera Municipal de Novo

Horizonte Norte, receberei o título de Cidadão Honorário de Novo Horizonte do Norte/MT, devido aos trabalhos e préstimos realizados na Paróquia S. Pedro, no Seminário Pe. Dingler e na cidade, bem como pela nossa dedicação enquanto Congregação dos Padres SCJ à causa da evangelização das famílias.

Obrigado pela atenção e amizade. Abraços Fraternos da Comunidade Religiosa do Seminário. Rezem por nós!

Pe. Cristiano F. de Assis, scj.

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Associação Dehoniana Brasil Meridional - ADBM

A Associação Dehoniana Brasil Meridional é a entidade que habilita e delimita as obras de

assistência social e de educação da Congregação nas Províncias BRM e BSP, gerando direitos e deveres civis, garantias e responsabilidades. Nos ditames do Código Civil é entidade jurídica de direito privado e de fins não econômicos. Os serviços educacionais e sociais da Congregação, pela ADBM, passam a ser prestados por uma entidade legal, organizada e capaz. Contudo, o desenvolvimento da atividade educacional requer ainda autorização, credenciamento e recredenciamento púbicos, realização de cadastros e registros, prestação periódica de dados e informações, participação em avaliações. A adesão voluntária aos programas Fies/Prouni gera benefícios, requerendo adequada gestão. A atividade assistencial cidadã requer cadastros e registros em órgãos públicos e alinhamento com as políticas públicas. Onde e quando há convênios firmados ou recebimento de verba pública, realiza-se a prestação programada de contas a organismos públicos.

Ademais, a entidade pleiteia certificados, títulos e qualificações. O certificado principal é o de entidade beneficente de assistência social (CEBAS) que garante à entidade a isenção da quota patronal. Dentre os títulos destacam-se os de utilidade pública nas esferas federal, estadual e municipal. Para habitar-se a obter tais reconhecimentos torna-se necessário excelente administração, em especial nas áreas: social, educacional, contábil e financeira. Além de uma equipe de trabalho, contamos com assessoria especializada em terceiro setor nas áreas assistencial, jurídica e contábil para que a administração geral nestas áreas seja executada de maneira profissional.

A ADBM está organizada em uma Sede administrativa que realiza a administração geral e ordinária, a alta administração é realizada pela assembleia da entidade e pela sua diretoria, a administração local e acadêmica é realizada nas unidades. Para que esta administração esteja devidamente alinhada e posicionada implantamos o pacto de gestão em três fases: plano de gestão, contemplando estrutura administrativa mínima, organograma e fluxograma; elaboração e disseminação do manual de procedimentos administrativos considerando as diversas áreas administrativas; parâmetros de desenvolvimento com atenção especial ao planejamento estratégico, à gestão corporativa, à captação de alunos e recursos. Estamos desenvolvendo a terceira fase deste pacto.

A recente histórica faz com que a ADBM tenha um perfil mais educacional, isto está refletido em seu estatuto, nos documentos, nos registros e nas prestações de conta, bem como na composição de seu atual quadro de associados e da diretoria.

Dentre os principais desafios estão: a necessidade de crescimento, em especial das faculdades, a contínua e persistente profissionalização da gestão, o registro e a documentação hábil, a caracterização católica e dehoniana.

São Paulo, 13 de novembro de 2014.P. Lotívio Antonio Finger.

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Saberes e Sabores do amor em múltiplas versõesO Leilão de O Filho

Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos,

se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito valente,

mas morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho. Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta. Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao pai: “O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida; ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo instantaneamente. Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes”.

O rapaz estendeu os braços para entregar a tela: “Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho

gostaria que o senhor recebesse isto”. O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado. Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura. O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.

Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela pintura. “Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim! Essa pintura é um presente”.

O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua famosa galeria.

O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte. Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte.

Em exposição estava o retrato do filho. O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão: “Começaremos o leilão com o retrato O FILHO. Quem oferece o primeiro lance? Quanto oferecem por este quadro?” Um grande silêncio...

Então um grito do fundo da sala: “Queremos ver as pinturas famosas!!! Esqueça-se desta!!”!O leiloeiro insistiu: “Alguém oferece algo por essa pintura?? R$100? R$200?...”Mais uma vez outra voz: “Não viemos por esta pintura, viemos por Van Gogh, Picasso... Vamos às

ofertas de verdade”. Mesmo assim o leiloeiro continuou... “Quem leva O FILHO”? Finalmente, uma voz: “Eu dou R$10 pela

pintura”. Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer. “Temos R$10! Quem dá R$20?”, gritou o leiloeiro.

As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas para sua coleção. Então o leiloeiro bateu o martelo: “Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido por R$10!!!”

“Agora, vamos começar com a coleção!”, gritou alguém. O leiloeiro soltou seu martelo e disse: “Sinto muito, damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao eu final”.

“Mas, e as pinturas?”, perguntaram os interessados.“Eu sinto muito”, disse o leiloeiro, “quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo

estipulado no testamento do antigo dono”. “Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento. Somente a pintura de O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as suas posses, inclusive as famosas pinturas”. “O homem que comprou O FILHO fica com tudo !!!”

Reflexão: Deus entregou seu único e amado Filho, para morrer por nós numa cruz, há 2000 anos atrás. Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é: “Quem ama o Filho tem tudo com o Pai e herdará suas riquezas”. Deus não mente. Ele é perfeito. Sua palavra nos deixam os ensinamentos e as promessas para quem o ama. Sua vida não é uma coincidência, é o reflexo do amor de Deus por ti, Filho!

Contribuição de P. Walmor, scj.

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