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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CÂMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE METODOLOGIAS DE ANÁLISES EM GEOMORFOLOGIA Presidente Prudente

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CÂMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE

METODOLOGIAS DE ANÁLISES EM GEOMORFOLOGIA

Presidente Prudente

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METODOLOGIAS DE ANÁLISE EM GEOMORFOLOGIA

Fundamentos de Geomorfologia (Margarida Penteado)

Métodos de trabalho Abordagens teóricas: aplicação das teorias gerais. Observações no campo:

testar os resultados dos trabalhos teóricos; observação qualitativa com mais precisão; observação com medidas mais elaboradas:

estrutura do relevo, drenagem, geometria das vertentes importância da análise areal Experimentos:

Campo; Laboratório (problemas de escala reduzida e do tempo)

Ambos geram modelos para testar resultados teóricos e simular condições naturais Métodos empíricos quantitativos:

leis morfométricas: bacias de drenagem e vertentes (Horton, 1945); Métodos de correlação geomorfológica e interpretação paleogeográfica:

métodos geométricos: essencialmente gráficos (estabelecimento de perfis, levantamentos altimétricos e mapeamento de níveis);

métodos sedimentológicos: correlações dinâmicas e genéticas: Utiliza datações: Carbono 14 (radioatividade); análise polínica; métodos arqueológicos e métodos

de estratigrafia. Métodos mais usados: análise da fração areia, silte e argila; materiais rudáceos e minerais

pesados (morfoscopia, morfometria e análise petrográfica)

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Plu

vios

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ra d

o a

r

Legenda

Tipos de Solo Geologia

Hidromórfico

Latossolo Vermelho Possíveis fraturamentos

Argissolo Vermelho Amarelo

27-29

25-27

23-25

21-23

19-21

17-19

19901991

19931994

1992

19981997

1999

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

19951996

Arenitos finos a muito finos dispostosem espessos bancos alternados

Camada de Argilíto (espessura média de 20 à 30 cm)

Figura 31 - Perfil Morfodinâmico do Distrito Industrial de Presidente Prudente - Direção W - E.

Elaborado por: João Osvaldo Rodrigues Nunes e Marcos Norberto Boin (2001)

Afluentes do Córrego do Cedro

Córrego do Cedro

Rodovia Raposo Tavares (SP 270)

Estrada VicinalFerrovia Alta Sorocabana

Área escolhida pela gestão 1997-2000, para a construção do Aterro Sanitário de Presidente Prudente, com movimentação de terra

Afluentes do Córrego da Luz

Movimento de terra Movimento de terra

EW

400-450

350-400300-350

250-300

200-250

150-200

100-150

50-100

0-50

19901991

19931994

1992

19981997

1999

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

19951996

Uso do Solo eCobertura Vegetal

Áreas de Surgênciado Lençol Freático

Hispometria

Declividades

Geomorfologia

Áreas em Pousio

Áreas de Cultivo Permanente ou TemporárioUso do Solo

Cerca divisória entre propriedades

Mata RemanecenteCobertura Vegetal

Hidrografia

Gramíneas

Mata Galeria

Curso d´agua permanente

Curso d´agua temporário

Açúde/Barragem

Estradas Vicinais

Ferrovias

Rodovias

Área de retirada de solo para empréstimo

Área escolhida pela gestão 1997-2000para a construção do aterro sanitário

Mata RemanecenteÁreas de Surgência do Lençol Freático

Cobertura Vegetal

Mata Galeria

480 - 490 440 - 450 450 - 460 430 - 440 420 - 430 410 - 420 460 - 470 470 - 480

> 20 0 - 22 - 55 - 1010 - 20

Compartimento de Relevos

Topo suavemente onduladodas Colinas Convexizadas

Domínio das vertentesCôncavo-Convexas

Fundos de Vales e Várzea Linha divisória de compartimentos

Feições Geomorfológicas

Linha de divisor d´aguasVale em V

Vale de Fundo Chato

Vertente Côncavo-Convexa

Vertente Convexa

Vertente Côncava

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Geomorfologia Ambiente e Planejamento (Jurandir Ross)

Qualquer pesquisa deve se apoiar no tripé: domínio do conhecimento específico-teórico e conceitual; domínio da metodologia a ser aplicada; e domínio das técnicas de apoio para operacionalização do trabalho.

O tratamento metodológico é subproduto direto da teoria Duas linhas de pensamento no campo da Geomorfologia:

caráter empírico: observações sistemáticas dos elementos da paisagem, descrições minuciosas para a compreensão da gênese associado a cartografação das feições geomórficas.

caráter experimental: apóia-se nas técnicas de quantificação para avaliar e interpretar os dados gerados com os experimentos.

Dividido em 4 etapas: - caráter empírico de escolha da área ou áreas a serem estudadas; - instalação das estações de experimentos e sua operacionalização; - tratamento em laboratório do material coletado e tratamento estatístico dos dados

numéricos; - estabelecimento de análises que levem a conclusões gerais entre as informações

experimentais e empíricas.

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Um Conceito de Geomorfologia e Serviço das Pesquisas sobre o Quaternário (Ab´Saber 1969)

Três níveis de tratamento metodológicos propostos: A Compartimentação Topográfica trata do primeiro nível de trata, onde

estuda “...o entendimento da compartimentação da topografia regional, assim como, da caracterização e descrição, tão exatas quanto possíveis, das formas de relevo de cada um dos compartimentos estudados”.

A Estrutura Superficial da Paisagem “...procura-se obter informações sistemáticas sobre a estrutura superficial das paisagens referentes a todos os compartimentos e formas de relevos observados. Através deste estudo e da estrutura superficial, até certo ponto estáticos, obtêm-se idéia da cronogeomorfologia e as primeiras proposições interpretativas sobre a seqüência dos processos paleo-climáticos e morfoclimáticos da área em estudo”.

A Fisiologia da Paisagem “...estuda a dinâmica dos processos morfodinâmicos atuantes na paisagem, para conhecer a funcionalidade na sua totalidade. Através de equipamentos especiais obtém informações sobre o comportamento dos elementos do clima (precipitação, temperatura, umidade, tipos de solos ou do regolito, atuação dos processos hídricos, eólicos, gravitacionais, papel da cobertura vegetal, efeitos da atuação antrópica, etc)”.

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Cartografia Geomorfológica Objetivos: Representar as formas de relevo vertentes, colinas, morros, serras, etc; Estabelecer o grau de detalhamento ou de generalização associado a

gênese e possíveis datações

A questão da escala de tratamento ou de representação acentua peso maior:

1. A grandezas superiores acima de algumas dezenas de Km2 morfoestruturas;

2. A grandezas inferiores, forma de dimensões menores a dezenas de Km2 morfoesculturas.

Dados a serem mapeados: Dados morfométricos cartas topográficas; Informações morfográficas símbolos que indiquem a origem (ex: escarpa

de falhas); Dados morfogenéticos indica gênese (terraço fluvial, planície flúvio-

lacustre); Cronologia idade das formas.

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Proposta de cartografação geomorfológica de Ross (1992)

Fontes: Gerasimov & Mescherikov*; Demek e Projeto RADAMBRASIL *propuseram a classificação do relevo em três categorias genéticas: Elementos da Geotextura:grandes feições da crosta terrestre (emersas e

submersas); Morfoestruturas: bacias sedimentares, cinturões orogenéticos, as plataformas ou

crátons; Morfoesculturas: modelado ou tipologias das formas desenvolvidas ao longo de

muito tempo. Obs: formas ou domínios morfoclimáticos são determinados pelas condições climáticas atuais.

Ross (1992) 1º Táxon: Unidades morfoestruturais (bacias sedimentares, cinturões orogênicos,

etc); 2º Táxon: Unidades morfoesculturais (planaltos, serras, depressões, etc); 3º Táxon: Unidades morfológicas ou dos Padrões de Formas Semelhantes ou Tipos

de relevo; 4º Táxon: Corresponde cada uma das formas de relevo; 5º Táxon: Corresponde aos setores de cada uma das formas de relevo; 6º Táxon: Corresponde as formas menores produzidas pelos processos atuais.

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Tricart (1977) ECODINÂMICA: meios estáveis, intergrades e estáveis

A escala de vulnerabilidade das unidades territoriais básicas, a partir de sua caracterização morfodinâmica, é feita segundo critérios desenvolvidos a partir dos princípios da Ecodinâmica de Tricart (1977) que estabelece as seguintes categorias morfodinâmicas :

Meios estáveis : - cobertura vegetal densa - dissecação moderada e - ausência de manifestações vulcânicas Meios intergrades : - balanço entre as interferências morfogenéticas e pedogenéticas Meios fortemente instáveis : - condições bioclimáticas agressivas, com ocorrências de variações fortes e irregulares de

ventos e chuvas - relevo com vigorosa dissecação - presença de solos rasos - inexistência de cobertura vegetal densa - planícies e fundos de vales sujeitos a inundações e - geodinâmica interna intensa.

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