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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL REQUERIMENTO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL ITAPETINGA- BA 2010

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

REQUERIMENTO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENGENHARIA

AMBIENTAL

ITAPETINGA- BA

2010

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

REQUERIMENTO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENGENHARIA

AMBIENTAL

Requerimento apresentado ao Conselho

Estadual de Educação com a finalidade de

obter o reconhecimento do curso de

Engenharia Ambiental.

ITAPETINGA – BA

2010

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Abel Rebouças São José

Reitor

Rui Macedo

Vice-Reitor

Pró-Reitor de Graduação

Luiz Artur dos Santos Cestari

Pró-Reitoria de Extensão

Paulo Sergio Cavalcanti Costa

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Cristiane Leal dos Santos

Pró-Reitor de Administração e Recursos Humanos

Allen Krysthiano Saraiva Figueiredo

Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental

Edilson Ferreira Batista

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Sumário

- DA INSTITUIÇÃO

1. Identificação da Instituição

2. Contexto Geoeducacional e Social

2.1. A região Sudoeste da Bahia e da Uesb

2.2 O Município de Itapetinga

2.3 A região sudoeste: alguns aspectos ambientais

2.4. O Ensino Superior na Bahia

2.4.1. O ensino superior na UESB

2.4.2. O campus da UESB na cidade de Itapetinga

2.5. A expansão e modernização da UESB

3. Infraestrutura Física

3.1 O campo Agropecuário de Itapetinga

3.2 Praça Primavera

3.3 Outras instalações do Campus

3.4 Lista dos Laboratórios vinculados às atividades do Curso de

Engenharia Ambiental

3.5 Biblioteca

3.5.1 Recursos Materiais – Infra-estrutura

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3.5.2 Missão da Biblioteca

3.5.3 Bibliotecários

3.5.4 Acervo

3.5.5 Infra-Estrutura

- DO CURSO

4. Ato de autorização do Curso

5. Concepção, finalidade do curso e perfil profissiográfico

5.1Concepção

5.2 Finalidade do Curso

5.3 Perfil profissiográfico

6. Currículo Proposto para o Curso

6.1 Áreas de Atuação

6.2 Currículo pleno

7. Ementário

7.1 Disciplinas Obrigatórias

7.2 Ementas Optativas.

8. Regulamentação das Atividades de Estágio Curricular

9. Currículo do Coordenador do Curso

10. Nominata do Corpo Docente

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11. Distribuição Numérica e Percentual do Corpo Docente Titulação e

Regime de Trabalho

12. Regime de trabalho e Plano de Carreira Docente

13. Número de vagas oferecidas

14. Distribuição numérica dos alunos

15. Resultados obtidos no Exame Nacional de Curso

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Apresentação

Com a implantação do curso de engenharia ambiental no Campus de

Itapetinga, tivemos um avanço significativo na nossa região. Este curso vem

atender às atuais demandas existentes nos diversos segmentos produtivos,

bem como as preocupações demonstradas nos últimos anos pela comunidade

nacional frente à intensificação dos problemas ambientais.

A área destinada às atribuições do Engenheiro Ambiental é

relativamente nova dentre as profissões tradicionais e foi inicialmente

desenvolvida em países do Primeiro Mundo. Nos Estados Unidos, em

particular, a proposta de criação de currículo específico com novas atribuições

para registro profissional do Engenheiro Ambientalista foi discutida no âmbito

de uma das mais importantes sociedades técnico-científicas daquele país, a

American Society of Civil Engeneering. O editorial assinado por Thomas M.

Walski no Journal of Environmental Engeneering (vol. 118, no 4, jul./aug. 1992)

afirma, inicialmente, que a Engenharia Ambiental, como conhecida hoje,

cresceu a partir da Engenharia Civil-Sanitária, com infusões de química,

biologia, microbiologia, hidrologia, geologia, ciências da Terra, legislação e

economia. Afirma, também, que tem sido extraordinário o crescimento da

Engenharia Ambiental nos últimos anos pela contínua adição de novas facetas

em seu campo de atuação.

A idéia de criação desta especialidade no Brasil remonta ao ano de

1975. Naquela época, o Ministério do Interior anuncia o Plano Nacional de

Saneamento (PLANASA), que visava contemplar todas as cidades com

população superior a 100 mil habitantes de uma taxa de saneamento básico de

100%. Visando então qualificar pessoal técnico para elaboração desta

empreitada, o Governo Brasileiro envia a Londres uma Missão com o objetivo

de buscar subsídios para a criação do curso de Engenharia Sanitária. Os

ingleses já distinguiam dois tipos de ação no âmbito da engenharia na interface

ambiental: uma de caráter preventivo (Engenharia Ambiental) e outra de

caráter corretivo (Engenharia Sanitária). Não havendo consenso entre os

membros da Missão acerca de qual caminho seguir, a Secretaria de Ensino

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Superior optou pelo segundo modelo, ou seja, o da criação da especialização

em Engenharia Sanitária.

Em 1994, porém, compreendendo a necessidade de atualização do

curso de Engenharia Sanitária frente aos complexos desafios inerentes aos

problemas ambientais e buscando desenvolver ações de caráter mais

preventivo, a comissão de Especialistas do MEC, através do relatório de

Florianópolis, recomenda a criação dos Cursos de Graduação em Engenharia

Ambiental, hoje regulamentados pela Portaria Ministerial 1693 de 05/12/1994 e

com registro profissional no sistema CONFEA é regulamentado pela Resolução

n° 447, de 22 Setembro de 2000.

A ênfase em Engenharia Ambiental envolve aspectos relacionados com

o impacto da atividade humana no meio ambiente. O reconhecimento, a

conscientização e os procedimentos legais e técnicos são tópicos de grande

importância dentro deste contexto.

Um dos objetivos do curso de Engenharia Ambiental na UESB é inovar

substancialmente o ensino, adotando um currículo que responda às demandas

sociais e do mercado de trabalho e às transformações que estão ocorrendo na

esfera sócio-ambiental, vislumbrando um novo perfil do engenheiro. O contexto

sócio-político e econômico onde a Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia (UESB) se insere tem gerado a necessidade de profissionais com

conhecimentos específicos na área ambiental para, mediante suporte técnico-

científico, responder aos desafios que emergem do cotidiano de uma região

marcadamente agroindustrial. A Equipe encarregada de elaboração do projeto

concebe, em síntese, o ensino da Engenharia Ambiental comprometido com o

desenvolvimento de competências que possibilitem ao estudante e ao futuro

profissional pensar ambientalmente a sociedade em sua dimensão totalizadora.

Neste projeto, que ora encaminhamos ao Conselho Estadual de

Educação da Bahia, apresentamos as intenções formativas da proposta de

criação de curso apresentada nos anos de 2003 e 2004, e de como temos

implementado ações para manter a formação acadêmica em coerência com a

proposição aprovada pelo Conselho Superior da Universidade. Seguindo as

orientações da Resolução CEE 017/2001, dividimos as informações contidas

neste projeto em duas dimensões. Na primeira sintetizamos dados

institucionais para mostrar os contextos sócio-educacional e acadêmico, nos

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quais foram implantados e estão funcionando o Curso. Posteriormente, nos

atemos aos dados sobre o Curso de Engenharia Ambiental, delimitando a

proposta pedagógica, o perfil do corpo docente e a infraestrutura necessária às

atividades acadêmicas.

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DA INSTITUIÇÃO

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1. Identificação da Instituição

A UESB tem sua sede na cidade de Vitória da Conquista, situada na

Mesorregião do Centro-Sul do Estado da Bahia. Dista 510 km da cidade do

Salvador, capital do Estado, constituindo-se um centro de atração populacional,

devido às condições de habitabilidade, de emprego e sobrevivência serem

mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico,

numa abrangência com mais de 70 municípios do Estado e 16 cidades do norte

de Minas Gerais. É a terceira cidade do Estado, com uma população de

308.204 habitantes, segundo contagem da população 2007, do IBGE.

A abrangência espacial da Mesorregião do Centro-Sul (Região

Sudoeste), centralizada em Vitória da Conquista, é muito ampla, com uma

relação direta com mais de 60 municípios.

A UESB possui mais dois campi, sendo um na cidade de Jequié,

importante pólo comercial e de serviços da região, com uma população de

145.964 habitantes e, outro, na cidade de Itapetinga, que se destaca como pólo

pastoril do Estado, com população de 63.243 habitantes.

Estas sub-regiões, formadas por um bloco de municípios, apresentam

dinamismo demográfico relevante, contando com uma economia rural

relativamente diversificada (café, pecuária, hortifrutigranjeiros e algum cacau),

alguma atividade industrial e significativa oferta de serviços.

O surgimento da UESB vai ocorrer a partir da política de interiorização

do Ensino Superior, contida no Plano Integral de Educação do Governo do

Estado, de 1969, com a instalação das Faculdades de Formação de

Professores, nos municípios de Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana

e Alagoinhas, que se somava à Faculdade de Agronomia do Médio São

Francisco-FAMESF, criada na década de 50.

Até meados de 60, existiam apenas duas universidades e algumas

instituições de Ensino Superior isoladas. O Governo Estadual evidenciava uma

preocupação com a política global de desenvolvimento do sistema de

educação em todos os níveis e, com a interiorização, procurou organizar,

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espacialmente, o ensino superior. A crescente expansão da rede pública

estadual de ensino de 1º e 2º graus exigia a fixação, no interior, de pessoal

qualificado para o exercício do magistério, o incentivo da pesquisa científica e a

difusão de uma cultura universitária.

Em 1962, através da Lei nº 1.802, de 25/10, são criadas as

Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Vitória da Conquista, Jequié,

Feira de Santana, Ilhéus, Caetité e Juazeiro, procurando atender àquelas

exigências.

Em 1969, é criada a Faculdade de Educação de Vitória da Conquista,

pelo Decreto Federal nº 21.363, de 20/07. Ainda neste ano, através da Lei nº

2.741, de 11/11, a Faculdade é constituída como Autarquia.

Em 1970, o Poder Executivo, autorizado pela Lei nº 2.852, de 09/11,

institui a Fundação Faculdade de Educação de Jequié, denominada,

posteriormente de Autarquia, pelo Decreto nº 23.135/70.

As Faculdades só teriam os funcionamentos efetivados com a

implantação dos cursos de Letras, em Vitória da Conquista (1971), Ciências e

Letras, em Jequié (1972), licenciaturas curtas, autorizadas, respectivamente,

pelos Decretos Federais nº 68.219, de 11/02/71, nº 79.130, de 17/01/77 e nº

80.551, e 11/10/77. O reconhecimento dos cursos ocorreria pelo Decreto

Federal nº 79.252, de 14/02/77 (Letras, em Vitória da Conquista), e pela

Portaria Ministerial nº 37, de 09/02/84 (Ciências e Letras, em Jequié).

Somente em 1980 veio a falar-se em universidade, quando, pela Lei nº

3.799, de 23/05, o Poder Executivo instituiu uma Fundação para “criar e manter

uma universidade no Sudoeste do Estado”.

A Fundação Educacional do Sudoeste é criada pelo Decreto nº 27.450,

de 12/08/80, com o objetivo de “implantar e manter uma Universidade no

Sudoeste, incorporando ao seu patrimônio os bens e direitos pertencentes às

Faculdades existentes em Vitória da Conquista e Jequié”.

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Em 1980, através da Lei Delegada nº 12, de 30/12/80, a Fundação

Educacional do Sudoeste é extinta, como mantenedora da Universidade, sendo

criada a Autarquia Universidade do Sudoeste. O Regulamento de Implantação

dessa Universidade foi aprovado em 25/08/81, pelo Decreto nº 28.169, sendo a

ela incorporadas as Faculdades de Formação de Professores, a Faculdade de

Administração e outras unidades que viessem a ser instituídas e a ela

vinculadas.

Com a constituição da Autarquia são implantados, também, as Escolas

de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em Itapetinga, e

Enfermagem, em Jequié.

No início de 1984, a partir de convênio entre a UESB e a Fundação de

Apoio à Pesquisa e Extensão-FAPEX e, sob a coordenação do Centro de

Estudos Interdisciplinares para o Setor Público-ISP, da Universidade Federal

da Bahia, foi elaborada a “Carta Consulta”. Após dois anos de trabalho, este

documento foi entregue ao Conselho Estadual de Educação, para autorização

de funcionamento da UESB, em sistema multi-campi, vinculada à Secretaria de

Educação e Cultura do Estado.

Em seu parecer CEE nº 119/87, o Conselho opina favoravelmente e, a

partir deste parecer, o Governo Federal baixa o Decreto nº 94.250, de

22/04/87, autorizando o funcionamento da Universidade. O seu

credenciamento veio ocorrer em 1998, através do Decreto nº 7.344, de

27/05/98, publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia de 28/05/98.

Em 2003, foi encaminhado o processo de Recredenciamento ao

Conselho Estadual de Educação.

Em 2006, através do Decreto nº 9.996, de 02 de maio de 2006, a

UESB foi Recredenciada por um período de 08 (oito) anos.

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2. Contexto Geoeducacional e Social

2.1. A região Sudoeste da Bahia e da Uesb

A Região Sudoeste da Bahia compreende cerca de 39 municípios cujos

pólos mais importantes são Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga, cidades

que agregam, em torno de si, outros centros agrícolas, minerais, industriais e

comerciais, também importantes, como Boquira, Seabra, Livramento do

Brumado, Guanambi, Brumado e outros, de menor porte, como Itambé,

Macarani, Poções, Jaguaquara, Ipiaú, Ubatá, Itororó, Itarantim, Potiraguá, e

Ibicuí.

O clima úmido e sub-úmido da Microrregião de Itapetinga possibilita as

atividades de agricultura e pecuária da região e os climas secos e semi-áridos

das regiões de Vitória da Conquista e Jequié possibilita a lavoura e a pecuária,

principalmente a pecuária de pequeno porte. Segundo o Anuário Estatístico da

Bahia (1995, p.61), a aptidão agrícola das referidas regiões é conceituada

como boa, no caso da Microrregião de Itapetinga e como regular, para as

microrregiões de Vitória da Conquista e Jequié. Variam, entretanto, a depender

da topografia dos solos que permitam, ou não, a mecanização e,

principalmente, a depender do clima; dos recursos hídricos naturais e artificiais

e da vegetação.

Na região Sudoeste, os sintomas de degradação ambiental já podem ser

notados, existindo na região áreas degradadas, regiões de deposito

inapropriado de resíduos, empresas e empreendimentos poluidores e sintomas

de ação inapropriada tanto na indústria como na agropecuária. As

conseqüências desta degradação já começam a ser percebidas e algumas

iniciativas, ainda que tímidas, começam a ser articuladas.

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A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia é uma universidade

multicampi, formada pelo campus de Vitória da Conquista, onde está localizada

a sua sede administrativa; o campus de Jequié e o campus de Itapetinga.

Salvador

Campus Itapetinga

Campus Jequié

Campus Vitória da Conquista

Figura 1 - O Estado da Bahia, Região Sudoeste e Municípios-sede da Uesb.

A Região Sudoeste do Estado da Bahia, onde se localiza a UESB,

compreende uma área de 42.542,9 km² e abriga uma população de 1.167.740

(um milhão, cento e sessenta e sete mil e setecentos e quarenta) habitantes1

(IBGE, 2000), contribuindo aproximadamente com 10% da população do

Estado. Compõe-se de 39 municípios; porém, do ponto de vista geoeconômico

1 Dados referentes ao somatório da população dos 39 municípios que compõem a Região

Sudoeste do Estado da Bahia

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e cultural, a região compreende um total de 156 municípios e tem Vitória da

Conquista, Jequié e Itapetinga como cidades mais importantes.

CãndidoSales

Encruzilhadda

BeloCampo

Tremedal

VitóriadaConquista

Macarani

Itarantim

Potiraguá

Itapetinga

Itambé

Caatiba

Barra doChoça

Itororó

F.Alves

Ibicuí

Nova

Canaã

Planalto

Poções

IguaíAnagé

Caraíbas

Caetanos

BomJesusdaSerra

BoaNova

Mirante

Manoel

Vitorino

Jequié

Maracás

Planaltino

Jaguaquara

Itiruçu

Irajuba Santa

Inês

NS

RibeirãodoLargo

REGIÃO SUDOESTE

AUTOR: Altem arAm aral RochaFONTE: Lab. de Cartografia UESB

mapa digital (ma pviwer3).

N

S

0 13 26Km

Cãndid o S ales

E nc ruzilha dda

B eloCampo

Tre med al V i tória d aConquist a

Maca rani

Ma quin

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Itara ntimP otirag uá

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Itamb é

Caati baB arra doChoça

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A nagéC araí bas

C aetan osB om Jes usda S er ra

B oa Nova

Miran teMano e l V itori n o

Jequié

Mara cás

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Jagua qua raLaf ayete

Coutinho

LagedodoTabocal Itiruçu

Irajub aS anta Inê s

I taqu a

ra

Ribeirã o do Lar go

BAHIA

0 160

320Km

Figura 2 - Municípios da Região Sudoeste.

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Essas três cidades agregam, em seu entorno, outros importantes

centros agrícolas, minerais, industriais e comerciais, como Boquira, Seabra,

Livramento de Nossa Senhora, Guanambi, Brumado, além de outros de menor

porte, como Itambé, Macarani, Poções, Jaguaquara, Ipiaú, Ubatã, Itororó,

Itarantim, Potiraguá, Ibicuí. Em conjunto, esses municípios desempenham

papel de relevância na economia baiana (SEI, 1995, p. 41).

Toda a população regional se movimenta em busca de recursos nas

cidades de Vitória da Conquista e Jequié, referências para diversos tipos de

transações e atendimentos às suas necessidades. Esse movimento gera uma

produção econômica correspondente a 16% do PIB baiano.

A Região Sudoeste caracteriza-se por uma estrutura de produção

tradicional, baseada na agropecuária, com sistemas de criação em estágios

diferenciados – da extensiva à pecuária melhorada.

No campo da atividade agrícola, a lavoura não se limita aos cultivos

alimentares, mas inclui também os cultivos comerciais, destacando-se o plantio

de abacaxi, algodão, batata-doce, cana-de-açúcar, mamona, banana, café,

entre outros, conforme se verifica no Quadro 1.

Quadro 1 - Produção Agrícola da Região Sudoeste da Bahia

Produto Cultivado Município(s) Produtor(es)

Abacaxi Santa Inês Algodão Brumado, Guanambi Banana Em toda a região Batata-doce Boa Nova, Jaguaquara, Jequié, Manoel

Vitorino, Nova Canaã Café, mandioca,

maracujá, urucum Em toda a micro-região do Planalto da

Conquista Cana-de-açúcar Encruzilhada, Ibicuí, Iguaí, Tremedal Mamona Maracás, Poções, Planalto Hortifrutigranjeiros Jaguaquara, Vitória da Conquista

Fonte: SEI, 2000.

Quanto à pecuária, os principais produtores são, por ordem de

capacidade produtiva, os municípios de Nova Canaã, Itapetinga, Jequié, Vitória

da Conquista, Potiraguá, Ribeirão do Largo, Macarani, Itarantim, Itambé, Ibicuí,

Encruzilhada, com um rebanho bastante diversificado, conforme está

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demonstrado no Quadro 2. A região produz ainda aves, mel de abelhas, ovos

de galinha e de codorna. (SEI, 1995, p. 311-355).

Na indústria, destacam-se os ramos de beneficiamento de minerais não

metálicos, metalurgia, serrarias, marcenarias, confecções, calçados; devendo-

se salientar, também, a produção de alimentos de consumo popular.

Quadro 2 - Produção Pecuária da Região Sudoeste da Bahia

Espécie Nº de Cabeças

Asininos 36.852 Bovinos 1.741.263 Bubalinos 4.876 Caprinos 184.765 Eqüinos 73.898 Muares 32.785 Ovinos 102.509 Suínos 202.579

Fonte: SEI, 2000.

Quadro 3 - Produção Mineral da Região Sudoeste da Bahia

MUNICIPIO MINÉRIO

Caetité, Lagoa Real Urânio Brumado Magnesita Licínio de Almeida, Urandi e Jacaraci

Manganês

Itapetinga e região Quartzos, mármore Anagé Esmeraldas

Fonte: SEI, 2000.

Além da agropecuária, indústria e mineração, a economia regional conta

ainda com um comércio dinâmico e um setor de serviços promissores que são

disponibilizados por Jequié e Vitória da Conquista aos demais municípios,

especialmente, os serviços nas áreas de saúde, educação, transporte e

comunicação. No setor terciário, portanto, esses municípios continuam

cumprindo seu papel tradicional, abastecendo um mercado inter-regional e

mesmo interestadual de cerca de dois milhões de consumidores,

principalmente com a oferta de serviços na área educacional, que vêm se

ampliando e se diversificando tanto na esfera pública como privada, e os

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serviços de saúde – hospitais, clínicas, laboratórios que se propagam a olhos

vistos nessas cidades.

É possível afirmar que a região econômica do Sudoeste pode ser

concebida como um conjunto de três microrregiões, assim definidas: a primeira,

um bloco de municípios centralizados por Vitória da Conquista; a segunda, um

grupo de municípios que se forma no triângulo Jequié – Jaguaquara –

Maracás; e a terceira, um bloco de municípios no entorno de Itapetinga.

Além dos municípios do Estado da Bahia, a Região Sudoeste, em

função do seu potencial, atende também aos municípios do Norte do Estado de

Minas Gerais.

Discussões realizadas pela Comissão de criação de Novos Cursos na

UESB, em 1995, tendo como base dados do IBGE, consideraram como

clientela provável da UESB as populações que habitam a Região Sudoeste da

Bahia, também chamada Região Centro-Sul da Bahia, abrangendo as

seguintes microrregiões: Boquira, 11 municípios; Seabra, 18 municípios;

Jequié, 26 municípios; Livramento do Brumado, 5 municípios; Guanambi, 18

municípios; Brumado , 14 municípios; Vitória de Conquista, 17 municípios;

Itapetinga, 9 municípios. Portanto, 118 municípios integram a Região Sudoeste,

onde está inserida UESB. Acresce, ainda, à clientela da UESB, candidatos que

vêm de todo o Estado da Bahia, um bom contingente do Norte de Minas e,

segundo a prática dos últimos anos, candidatos de diversas partes do Brasil

lutam por urna vaga na universidade, na tentativa de uma melhor qualificação

profissional.

2.2 O Município de Itapetinga

O Município de Itapetinga, emancipado em 12 de dezembro de 1952,

pelo Decreto Estadual n.º 508, possui uma área de 1.615,4 km², contando,

além da sede administrativa, com dois distritos: Bandeira do Colônia e

Palmares. Itapetinga possui uma população de 54.787 habitantes (IBGE, 2000)

e fica situada a 571 km de Salvador, 102 km de Vitória da Conquista e 184 km

do Porto de Ilhéus. A oferta de novos postos de trabalho contribuiu para a

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redução do êxodo da população e gerou um significativo aumento populacional

no período de 1996 a 2000. A pecuária bovina é a principal atividade

econômica do município, destacam-se ainda os rebanhos ovino, eqüino e

muar. O rebanho bovino é formado por mais de 900.000 cabeças. O município

possui o maior matadouro frigorífico da região, o Mafrip, que produz cerca de

1.600 toneladas de carne por mês, abatendo oito mil bois/mês.

Além da pecuária, o comércio e a indústria estão cada vez mais

presentes. Conforme registro da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB),

em 2000, o município possui 204 indústrias e 2.338 estabelecimentos

comerciais. Desde 1998, com o surgimento do pólo industrial, localizado na

interseção da BR 415, numa área 50 ha, o município dinamizou sua economia

e ampliou em, pelo menos, 3.309 empregos diretos e indiretos, com a

instalação da fábrica de calçados Azaléia. A indústria de produtos alimentícios

também é destaque no município, representando-se por fábricas de produtos

derivados do leite, entre elas, a Vale Dourado e a Cooleite. Itapetinga conta

ainda com indústrias de vestuários, bicicletas, dentre outras.

Itapetinga é integrada com o sistema viário nacional, estadual e regional,

pelas seguintes rodovias: BR 263, BR 101, BR 191, BA 324, BA 130, BA 270,

BA 953, BA 670.

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Figura 3 – Região de abrangência do Município de Itapetinga

No turismo, Itapetinga dispõe do único zoológico do interior da Bahia, o

Parque da Matinha, com uma enorme área verde que abriga espécies de

animais silvestres e exóticas em cativeiro, inclusive espécies em extinção. O

Parque Poliesportivo da Lagoa, com um cenário magnífico, oferece boas

opções de lazer para quem está procurando diversão e ar puro, dispondo de

quadras de vôlei e futebol de salão, além de pista de cooper, pedalinho, bares

e restaurantes. Outro ponto turístico é a Igrejinha de Pedra do Recanto Indiano,

onde se encontra o memorial Juvino Oliveira, que foi um dos pioneiros na

fundação do município e dá nome ao campus universitário da UESB nessa

cidade.

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No que diz respeito aos meios de comunicação, Itapetinga conta com

serviço de telefonia fixa e móvel. Possui emissoras de AM e FM, dois jornais

semanais e recepção de seiscanais de televisão.

No setor educacional, Itapetinga possui 58 estabelecimentos de Ensino

Fundamental, seis estabelecimentos de Ensino Médio, com destaque para

EMARC – Escola Média de Agropecuária Regional da CEPLAC, mantida pelo

Governo Federal, e uma instituição de Ensino Superior, o campus da UESB.

2.3 A região sudoeste: alguns aspectos ambientais

A região sudoeste da Bahia tem uma área de 42.542,9 Km2. Nesta área

existe uma grande diversidade ambiental, compreende deste de a Caatinga e o

Clima semi-árido, até o clima Tropical de Altitude e a Floresta Atlântica.

No que se refere à atividade agropecuária, convivem na região

atividades com características monoculturais ou quase monoculturais, tais

como a produção de café, Cacau e a Pecuária extensiva e atividades

hortifrutigranjeiras. Sendo, portanto, bastante heterogênio o perfil da produção.

Dentro os ecossistemas vigentes a Caatinga, ecossistema típico da

região Nordeste do Brasil e classificada como de alta prioridade para projetos

de preservação na América Latina e Caribe, é um bioma único no mundo

(www.mma.gov.br/florestas/novidades/gef.html, visitado em 10/07/2003).

Abrange, em todo Nordeste do Brasil,uma área de 800 mil km2, incluindo os

nove Estados da região e mais o norte do Estado de Minas Gerais,

representando 18% da área da superfície do país, abrigando 29% de toda

população e 50% da população rural brasileira.

O complexo formado pela Caatinga e ecossistemas do entorno tem uma

diversidade florística significativa, contendo aproximadamente 20 mil espécies

de plantas. É o único ecossistema de floresta seco-tropical cercada por floresta

semi-úmida e úmida, fazendo fronteira com Agreste, Restingas, Mata Atlântica,

Cerrado e Manguezais.

Quanto à fauna, abriga espécies de rara beleza e que correm risco de

extinção, como a ararinha-azul. Apesar da sua importância para a humanidade,

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a Caatinga está seriamente ameaçada pela degradação de extensas áreas, em

decorrência do desmatamento indiscriminado e do uso irracional do solo.

Atualmente, este bioma apresenta um preocupante quadro de

degradação ambiental, com acentuada perda de biodiversidade e erosão do

solo, resultando no fracasso das lavouras e agravando os problemas de

segurança alimentar numa região de extrema pobreza.

A preocupação com a conservação da biodiversidade desse

ecossistema e a necessidade de se assegurar a exploração sustentável dos

seus recursos florestais levaram o Governo brasileiro, em parceria com o

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) a

apresentarem uma proposta de projeto de cooperação técnica da ordem de U$

30 milhões ao Global Environment Facility (GEF), visando a Conservação da

Biodiversidade e o Uso Sustentável dos Recursos Florestais na Eco-região da

Caatinga.

A proposta tem uma abordagem por bioma, que pretende integrar novas

áreas de proteção ou áreas já existentes com técnicas de uso sustentável dos

recursos naturais no seu entorno ou nas regiões de sua influência. O objetivo é

utilizar a paisagem como unidade de planejamento, onde se observe a

integração da inserção física e do contexto institucional destas áreas, do ponto

de vista geográfico, climático, biológico, cultura e econômico.

O processo para a elaboração da proposta faz parte do Projeto de

Assistência Preparatória, o qual conta com recursos do GEF para finalização

do desenho institucional, financeiro e técnico do projeto, através de consultas a

grupos de interesse.

Nesse contexto, a formação de pessoal qualificado, para atuar na área é

uma contribuição essencial a ser prestada pelas Universidades.

O Ministério do Meio Ambiente no âmbito do Programa Nacional de

Florestas, por intermédio da Unidade de Apoio no Nordeste (UAP/NE), e com o

apoio do Banco do Nordeste do Brasil e da Superintendência de Meio

Ambiente do Estado do Ceará, realizaram o Seminário "Uso Sustentável dos

Recursos Florestais e Conservação da Biodiversidade da Caatinga", em

Fortaleza/CE, no período de 23 a 25 de abril de 2001. Como resultado deste

seminário, 13 áreas do nordeste foram consideradas prioritárias. O Sudoeste

Bahiano é a área de número um, citado da seguinte forma:

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Área 1: SUDOESTE BAIANO Caracterização da área: situada no Estado da Bahia, represena 18.280 km2 de caatinga Justificativa: · Exploração intensiva de produtos florestais com finalidades energéticas para abastecimento interno e de Minas Gerais, sem utilização de técnicas de exploração sustentável. Ações propostas: · Garantir as Reservas Legais - intensificar a fiscalização · Criar sistema de agregação de Reservas Legais · Fortalecer a Associação de Reposição Florestal - ABAFLORE · Organizar/melhorar a produção de carvão vegetal · Estimular o estabelecimento de criadouros de animais silvestres · Reflorestamento de uso múltiplo · Fortalecer a produção de sementes florestais, utilizando-se dos resultados obtidos por meio do projeto Rede de Sementes IBAMA/FNMA · Manejo silvopastoril · Adquirir áreas através de sistema de compensação ambiental para transformação em U.Cs; · Utilizar os Créditos de Reposição Florestal das indústrias consumidoras de lenha e carvão para criação de um Fundo Especial.

O mapa hidrográfico da Bahia, mostra que o único rio de grande porte

que atravessa a região sudoeste é o Rio de Contas (Figura 4).

Figura 4. Principais Bacias Hidrográficas do Estado da Bahia

Contudo, existe na região uma série de microbacias que assumem

importância na agricultura e na pecuária e das quais provêm a reserva para

abastecimento urbano e industrial de água. São exemplos o rio Catolé e o rio

Pardo.

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A Bacia Hidrográfica do Rio das Contas é a maior bacia de rio

inteiramente estadual. Com uma área total de 55.334 Km2 e engloba 63

municípios. Seu principal curso d'água o Rio das Contas, com uma extensão de

curso de aproximadamente 620 Km. E que tem dentre os seus tributários o Rio

Congogi, o mais importante em volume de água. Além do Brumado, Gavião,

Sincorá, Preguiça, Água Branca, Oricó, Jequiezinho, Santo Antonio, São João,

Jacaré, etc... Esses rios e seus afluentes vêm sofrendo diversas agressões,

desde a eliminação das suas matas ciliares até a poluição por lixo e esgotos e

a construção ilegal nas margens

(www.papamelipiau.hpg.ig.com.br/riodascontas.htm, visitada em 10/07/03).

De acordo com o Centro de Recursos Ambientais da Bahia (CRA,

2003)2 Os impactos mais relavantes com referência ao rio de Contas são o

assoreamento e o lançamento de resíduos líquidos e sólidos nas bacias de

drenagem dos diversos rios da região. A principal causadora destes impactos é

a agropecuária, sendo também relevantes as atividades de extravismo vegetal

e mineral, urbanização e industrialização.

A Tabela 1 mostra fatores de pressão na qualidade das águas, indicadores e

ações de controle para a bacia hidrográfica do rio de contas, segundo o CRA-

BA.

Tabela 1. Fatores de pressão na qualidade das águas, indicadores e ações de controle para a bacia hidrográfica do rio de contas.

2 CRA-BA: A bacia hidrográfica do Rio de Contas, documento técnico disponível no site: cra.ba.gov.br

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Já o Rio Pardo é um rio Federal, pois todo seu curso corta os estados de

Minas Gerais e Bahia, limitando-se ao norte com o rio de Contas, ao sul com o

rio Jequitinhonha, a oeste com o estado de Minas Gerais e leste com o Oceano

Atlântico.

Os municípios que compõem a área do entorno da bacia do rio Pardo

são os seguintes: Cândido Sales, Belo Campo, Planalto, Vitória da Conquista,

Itambé, Itapetinga, Barra do Choça, Caatiba, Encruzilhada, Ribeirão do Lago,

Macarani, Maiquinique, Itarantim, Potiguará, Pau-Brasil, Camacã,Mascote e

Canavieiras.

As principais fontes de poluição dos recursos hídricos na bacia do rio

Pardo referem-se às atividades de agricultura e pastagem que geram

processos erosivos com conseqüente assoreamento dos rios e alteração da

qualidade das águas, de acordo como o CRA-BA3. Ainda de acordo com este

órgão, o rio Pardo foi caracterizado como ambiente receptor de efluentes

domésticos, uma vez que o monitoramento acusou presença de coliformes

fecais em todos os pontos de amostragem.

3 CRA-BA: A bacia hidrográfica do Rio de Contas, documento técnico disponível no site: cra.ba.gov.br

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A ação das atividades agropecuárias sobre os ecossistemas da região já

pode ser sentida de forma bastante intensa. Souza Lemos (2001), faz um

levantamento dos 100 (cem) municípios com maior índice de degradação (ID)

de solos no nordeste brasileiro. Na lista são citados 57 municípios baianos e 11

do sudoeste baiano. Dentre este últimos, todos têm mais de 90% de ID4.

Segundo a SEAGRI-BA5,O Vale do Iuiú, por exemplo, no sudoeste, já foi

uma principais produtores de algodão do país e entrou em crise, a partir da

década de 80, com o declínio da cultura. Experiências recentes mostram que,

apesar da degradação sofrida pelo uso inadequado de máquinas agrícolas, o

solo da região pode ser recuperado e garantir uma rentabilidade superior às

registradas no oeste baiano e em Mato Grosso.

Este quadro é crítico se for levando em conta a afirmativa de Red &

Sheng, (1996) existe uma relação biunívoca entre pobreza e degradação

ambiental, que se torna exacerbada peal contínua apropriação de riqueza e do

poder pelos setores privilegiados da sociedade, devida, em grande medida, à

sua prévia apropriação de todos os fatores, inclusive os recursos naturais.6

Ainda, segundo Lemos (1995), a relação entre pobreza e degradação

ambiental mostra-se mais acentuada e evidente em regiões de ecossistemas

mais fragilizados. Com efeito, as áreas áridas, semi-áridas ou subúmidas, que,

segundo a UNEP, estão mais suceptíveis ao processo de desertificação,

propiciam condições desfavoráveis de produção e de sobrevivência, o que tem,

como conseqüência inexorável, o empobrecimento de segmentos significativos

da população e o incremento da taxa de migração rural-urbana.7

A EMBRAPA reconhece a fragilidade do sistema de exploração adotado

na agropecuária nordestina e brasileira tanto que recomenda em documento

oficial: “Para que seja possível à Embrapa prestar um forte suporte técnico

na área ambiental, de modo a viabilizar o crescimento das exportações

agrícolas, deve ocorrer um aumento nos investimentos de maneira

crescente até o ano 2005, não só com referência à própria Embrapa, como

também na forma de investimentos em capital na área do meio ambiente.

Os recursos humanos devem ser aprimorados pelo aperfeiçoamento

4 Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 32, n.3, p. 406-429, jul-set, 2001. 5 Revista Bahia Agrícola Vol3, no4, p 56. 6 Macroeconomic policies: poverty and environment, Washington D.C: World Fund of Nature, 1996 7 Desertification of Drylands in Northeast of Brazil. Riverside: University of California, UFC, 1999.

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constante do corpo técnico. Deve ser reforçada a tendência a utilizar os

conhecimentos de outros profissionais das áreas como geografia,

ecologia e engenharia, para sair um pouco da especialização em áreas

como agronomia, veterinária, etc., abrindo espaço para complementar os

conhecimentos nas áreas em que a Embrapa não atua.” ...... “O impacto

da globalização na agropecuária e no meio ambiente repercute nas

demandas à pesquisa do setor. Aumento de recursos econômicos e

humanos, modificação nas relações das organizações de pesquisa entre

si e com a sociedade em geral, pesquisa de tecnologias apropriadas para

atender às novas demandas da globalização, principalmente no

relacionamento com o meio ambiente, tornam-se prioridades para a

atuação da Embrapa”.8 Quanto a esta realidade, o Engenheiro Ambiental será

fundamental, pelas contribuições que pode dar nesta área.

Por outro lado, de acordo com Mueller (1998)9, é nítida, pois, a perda de

sustentabilidade da agricultura regional. Dadas a sua densidade demográfica e

estrutura fundiária, mais a retração na absorção de trabalhadores permanentes

e de parceiros (associada ao encolhimento das lavouras comerciais), é de se

esperar, pelo menos a médio prazo, um incremento da área dedicada à lavoura

de subsistência.

Assim, cresce a pressão sobre o meio ambiente no Sertão. Esse estado

de coisas transparece na evolução do pessoal ocupado na agropecuária. No

período 1970—1985, o pessoal ocupado passou de 3,0 milhões a 4,2 milhões

de pessoas, crescendo a uma taxa anual de 2,2%, superior à taxa de

ampliação da área em lavouras (1,5% a.a.). Mas, ao contrário do que pode

parecer, essa evolução não significou ganhos de produtividade. Isso ocorreria

se houvesse incrementos de produção (com o crescimento do pessoal ocupado

a taxas maiores que o da área cultivada).

A atividade industrial na Região Sudoeste da Bahia vem crescendo, nos

últimos 30 anos, sendo que a pequena indústria ainda prevalece. Contudo, os

pólos concentradores e distritos industriais já começam a se destacar, a

exemplo dos pólos calcadista e de estofados. A industria mineradora também

tem importância dentro deste quadro.

8 EMBRAPA, Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.15, n.1, p.93-124, jan./abr. 1998 9 Relatório do Grupo IV do Projeto ÁRIDAS do IPEA

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O estilo de desenvolvimento também foi responsável por rápido e

desordenado aumento da pressão sobre recursos naturais da região, o que

causou: desmatamentos descontrolados acompanhados de destruição da

biodiversidade e de efeitos nocivos (tanto em nível local quanto global),

acentuada degradação dos solos e deterioração ou exaustão de recursos

hídricos.

Os impactos mais fortes desse tipo se originaram dos processos de

ocupação do espaço, expansão da fronteira econômica e a modernização

agropecuária que o estilo de desenvolvimento propiciou. Como resultado, em

algumas localidades esses processos já ameaçam a própria capacidade de

suporte de ecossistemas. Vimos que, no Nordeste, isso vem ocorrendo de

forma altamente visível no Semi-Árido, mas a degradação de recursos naturais

decorrente do estilo de desenvolvimento também ameaça a sustentabilidade

em outras partes da região.

A modernização associada ao estilo de desenvolvimento também

significou a introdução de estruturas de produção e consumo semelhantes às

dos países industrializados. Com isto, estabeleceram-se padrões de

degradação ambiental semelhantes aos desses países — com o agravante da

deficiência dos esquemas de controle e indução à preservação do meio-

ambiente. Uma pequena camada da população, com hábitos de consumo de

Primeiro Mundo, tem acesso a parcelas elevadas da produção —

especialmente a dos setores modernos. Em conseqüência, a estrutura

produtiva gera acentuada poluição e degradação ambiental, e os consumidores

despejam quantidades substanciais de lixo no meio ambiente.

Por sua vez, a maioria de despossuídos (com pouco para consumir mas

com acesso inadequado a serviços básicos) degrada o meio ambiente com

grandes volumes de efluentes e rejeitos. A degradação ambiental combinada

desses dois segmentos é elevada e de difícil controle e repressão.

Na área de mineração, além das jazidas tradicionais, próximo aos

Municípios de Caetité e Lagoa Real, está situada uma das mais importantes

províncias uraníferas brasileiras. Neste caso, estão em andamento importantes

projetos ambientais para a região: horto florestal com viveiro de mudas nativas

e medicinais, reflorestamento e recomposição de uma área de 800 hectares

pertencentes à empresa - prevê o plantio, em cinco anos, de cinco milhões de

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mudas nativas da região - e educação ambiental com atividades dirigidas às

escolas e associações, além apoio na reciclagem e aproveitamento de

materiais alternativos (www.inb.gov.br/meioAmbiente.asp, consultado em

8/07/2003). Contudo, o conhecimento da população regional sobre esta

atividade mineradora é mínimo.

A quase totalidade da produção brasileira de magnesita bruta e

calcinada é proveniente do Estado da Bahia (98,0%), contribuindo o Estado do

Ceará com apenas 2,0%. O principal produtor do país é a Magnesita S.A., que

respondeu, esse ano, por cerca de 91,0% da produção nacional e os 9,0%

restantes foram distribuídos entre as empresas Ibar Nordeste S.A., Magnesium

do Brasil Ltda. e Indústrias Químicas Xilolite S.A.. A Magnesita S.A. opera

integrada verticalmente nas etapas de extração e industrialização, produzindo

magnesita calcinada e cáustica, sínter magnesiano, massa e tijolo refratários. A

Ibar Nordeste, além da produção do sínter e de cáustica, comercializou esse

ano cerca de 40 mil t de estéril da mina, para a Fábrica de Cimento Lafarge

localizada em Brumado, para utilização como carga para mistura no cimento.10

De acordo Mueller (1998)11,direta ou indiretamente, os quatro sistemas

sub-regionais do Nordeste são, em alguma medida, vulneráveis aos efeitos

desse tipo de degradação ambiental. Em última instância, a redução dessa

vulnerabilidade requer mudanças no estilo de desenvolvimento, tanto nacional

como nordestino.

A degradação ambiental associada às secas afeta mais fortemente o

sistema do Semi-Árido, mas também impacta os sistemas agroexportador

tradicional e dos complexos e pólos industriais. A seca força milhares dos

habitantes do Semi-Árido a adotarem comportamentos destrutivos e a se

deslocarem a outras partes da região, o que contribui ao aumento das

vulnerabilidades de outros tipos lá sentidas. Conforme ressaltam Magalhães e

Bezerra (1994)12, os impactos de segunda e de terceira ordem da seca atingem

quase todo o Nordeste. Essas vulnerabilidades se adicionam às outras duas,

gerando um efeito combinado que, em alguns casos, leva a situações de forte

insustentabilidade.

10 Danilo Mário Behrens Correia - DNPM/BA - E- mail: [email protected] 11 Relatório do Grupo IV do Projeto ÁRIDAS do IPEA 12 MAGALHÃES, Antônio Rocha e BEZERRA NETO, Eduardo. Políticas de desenvolvimento sustentável no Nordeste Semi-Árido. — Brasília: IICA, mar. 1994.

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A cidade de Itapetinga está inserida no contexto do tipo de

desenvolvimento proposto para o Nordeste brasileiro e para o sudoeste

bahiano e, diante de tal realidade, não apresenta um quadro diferente do

exposto. O quadro de degradação do ambiente é similar ao da região e, a

implantação de projetos industriais, acabou gerando os mesmos problemas

ambientais. As questões do lixo urbano, dos resíduos industriais, do

saneamento básico, e outras, embora sejam venham, mais recentemente, se

tornando objeto de preocupação da população e do poder público, ainda

apresentam grandes desafios.

Oliveira (2003)13 afirma: “Diversas foram as transformações vividas

pela cidade de Itapetinga durante este meio século compreendido entre

1952 e 2002. Para os habitantes da cidade, grande parte destas

transformações passa quase despercebida, em parte, devido ao fato de

terem se habituado lentamente a elas. Entretanto, observando a

constituição da "estrutura urbana" da cidade, a partir dos três eixos de

análise estabelecidos - o processo de acumulação do capital, as ações do

Estado e a configuração espacial -pode-se, facilmente, identificar a

existência de forças de natureza social, econômica e política que atuaram

na determinação destas transformações materializadas na organização do

espaço.”

A implantação do curso de Engenharia Ambiental da UESB, embora não

se proponha a ser a solução para estes problemas, poderá contribuir para o

aprofundamento dos estudos sobre as questões aqui apontadas. De fato, já

existem estudos dentro a Universidade, apontado para discussões e soluções.

A agregação destes estudos num curso de graduação e o vislumbramento da

possibilidade de formação de pessoal qualificado para atender a esta, dentre

outras demandas, regionais e nacionais, foi um dos fatores que estimularam a

equipe a desenvolver este projeto.

13 dissertação de mestrado em Arquitetura de Urbanismo, UFBA, 2003

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2.4. O Ensino Superior na Bahia

O ensino superior público estadual na Bahia estende-se a quatro

instituições universitárias com diferentes raios de abrangência físico-

geográficos e culturais; a saber; a Universidade Estadual de Feira de Santana -

UEFS, a Universidade do Estado da Bahia - UNEB, a Universidade Estadual de

Santa Cruz - UESC e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB.

As universidades estaduais da Bahia surgiram da constelação de

faculdades isoladas autônomas e vieram substituir o panorama predominante,

até os anos 60, da oferta do ensino superior, geralmente, nas capitais do País,

com raras exceções. Na Bahia, o cenário verificado, a partir dos anos 70, foi o

da interiorização do ensino superior, que se realizou pela ação do próprio

Estado, mediante instalações e ampliações de unidades de ensino.

A interiorização possibilita diferentes perfis organizacionais. A UEFS, em

Feira de Santana, e a UESC, situada entre os municípios de Ilhéus e Itabuna,

estão instaladas em um só município. Na forma multi-campi, a UNEB,

distribuída entre 19 municípios, e a UESB, situada nos municípios de Vitória da

Conquista, Jequié e Itapetinga, abrangendo toda a Região Sudoeste da Bahia.

Trata-se de uma história recente, que cobre pouco mais de vinte anos,

considerando o seu início com a UEFS, em 1976, e não comporta dados

comparativos com instituições cujas trajetórias e experiências já se situam em

tomo de meio século.

Na configuração das Instituições de Ensino Superior da Bahia,

sobressaem os cursos e habilitações voltadas para a formação de professores,

a exemplo de Ciências, Letras e História, necessários, entretanto, na

articulação dos diversos níveis de ensino, principalmente levando-se em conta

os dados estatísticos oficiais que apontam a Bahia como um dos estados do

Nordeste com um dos mais baixos índices de educação (Anuário Estatístico do

Brasil, 1994). É necessário que os estudos de expansão sejam pautados em

mecanismos e critérios técnicos que orientem a criação de novos cursos, a fim

de atender às demandas sociais, não só dos municípios-sede como das

regiões circunvizinhas, de modo a racionalizar os recursos do Estado no

sentido de levar em conta os recursos já existentes nas Universidades

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Estaduais (e que podem ser melhor aproveitados) e de modo a atender às

necessidades baseadas nas leis de mercado, potencialidades das regiões em

questão e atendimento à maioria da população. O número de vagas

disponibilizadas pelas IES no estado da Bahia pode ser visualizado na Tabela

2.

A partir dos resultados mostrados na Tabela 2, é facilmente detectável o

déficit educacional no nível superior das IES/Bahia. Apenas 7% dos alunos em

potencial, inscritos no último vestibulares, são ingressantes em nosso sistema

de educação superior, fato que corrobora com a proposta do Campus de

Itapetinga de criar novas vagas, e com isso novas oportunidades para os 93%

dos alunos fora das IES.

Tabela 2 – Distribuição do nO de vagas, inscritos e déficit das IES.

IES No de Cursos

No de Vagas Inscritos no último vestibular

Déficit

UESB 20 1.440 15.291 13.851 UESC 22 1.100 13.469 12.369 UEFS 18 675 11.888 11.213 UNEB 21 2.870 52.101 49.231 Total - 6.095 92.749 86.664 Dados obtidos nas home pages de cada IES (REFERENCIA IPL/2002).

2.4.1. O ensino superior na UESB

Ao situarmos a década de 60 como um período marcado pelo anseio de

interiorização da Educação Superior no Estado da Bahia, transportamo-nos

para um momento histórico marcado por profundas mudanças sociais,

econômicas e políticas em que o Brasil esteve submerso, decorrente da

necessidade de expansão e consolidação da economia pelo processo de

industrialização, iniciado no país a partir da década de 30. Em decorrência

dessas mudanças, houve um crescimento repentino na procura pela educação

de nível superior que se acentuou no período compreendido entre 64 e 68.

Nessa época, construía-se uma representação valorativa em torno do ensino

superior que contou com apoio dos meios de comunicação em nível nacional,

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os quais deram ênfase ao período, como um momento marcado pela expansão

desse nível de escolaridade.

A Bahia era um dos Estados da Federação que contava com um número

reduzido de universidades, pois, até meados de 60, existiam apenas a

Universidade Católica do Salvador e a Universidade Federal da Bahia (UFBa),

com concentração de seus cursos na capital do Estado, excetuando apenas

uma única unidade da UFBA, fora de sua sede, a Faculdade de Agronomia,

situada no Município de Cruz das Almas, além de algumas poucas instituições

isoladas. Essa realidade urgia a definição de política de expansão e

interiorização da Educação superior como estratégia de alavancar o

desenvolvimento econômico do Estado da Bahia, o que iria ter reflexo na

política econômica nacional.

O Governo Estadual, com base nas orientações da política nacional,

evidenciava uma preocupação com o desenvolvimento do sistema de

educação em todos os níveis. A expansão e interiorização da Educação

Superior ocuparam lugar singular nos programas da Secretaria da Educação

do Estado, principalmente porque a crescente expansão da rede pública

estadual de educação básica exigia a fixação, no interior, de pessoal

qualificado para o exercício do magistério, o incentivo à pesquisa científica e a

difusão de uma cultura universitária. Daí ter sido resgatada a Lei n.º 1.802, de

25/10/62, que, no seu artigo primeiro, preconizava:

São criadas pela presente Lei, nas cidades de Feira de Santana, Ilhéus,

Jequié, Caetité, Vitória da Conquista e Juazeiro, Faculdades de Filosofia,

Ciências e Letras, com o objetivo de preparar professores para o Magistério

Secundário, incrementar a pesquisa científica e difundir a cultura universitária

no interior do Estado.

Assim, o surgimento da UESB ocorreu a partir dessa política de

interiorização contida no Plano Integral de Educação do Governo do Estado, de

1969, com a instalação das unidades da Faculdade de Formação de

Professores, nos municípios de Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana

e Alagoinhas, que se somavam à Faculdade de Agronomia do Médio São

Francisco (FAMESF), criada na década de 50.

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A identidade das primeiras Faculdades de Educação em Jequié e Vitória

da Conquista também foi direcionada por uma ordem nacional que se delineou

no Brasil a partir da década de 60. Com a reforma universitária que resultou na

Lei n.º 5.540 de 28/11/1968, foram extintas as Faculdades de Filosofia Ciências

e Letras que deram lugar às Faculdades de Educação, o que justificou o fato

de as primeiras instituições implantadas em Vitória da Conquista e Jequié

serem Faculdades de Educação com cursos de licenciatura curta, e não

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras como estava definida na Lei Estadual

n.º 1.802, de 25/10/62

A Faculdade de Formação de Professores Vitória da Conquista

(FFPVC), criada pelo Decreto Federal n.º 21.363, de 20/07/69, e transformada

em Autarquia pela Lei n.º 2.741, de 11/11/69, só veio a ter o seu funcionamento

efetivado com a implantação do Curso de Letras em 1971, autorizado pelo

Decreto Federal n.º 68.219, de 11/02/71.

A Faculdade de Formação de Professores de Jequié (FFPJ) foi criada

pela Lei n.º 2.852, de 09/11/70, que instituiu a Fundação Faculdade de

Educação de Jequié, posteriormente transformada em Autarquia, pelo Decreto

Estadual n.º 23.135/70. Contudo, o seu funcionamento só se efetivou com a

implantação dos cursos de Letras e Ciências (licenciatura curta) em 1977.

Esses cursos foram autorizados, respectivamente, pelos Decretos, n.º 79.130,

de 17/01/77 e n.º 80.551, de 11/10/77.

A reforma universitária também anunciou mudanças para a estruturação

das Instituições de Ensino Superior no Brasil, recomendando que o ensino

superior fosse ministrado prioritariamente em universidades e,

excepcionalmente, em estabelecimentos isolados. Também apresentou a

confederação de escolas como uma nova modalidade de organização de

ensino superior, a qual poderia ser um primeiro passo para agrupar escolas

isoladas e transformá-las em universidades.

A história da UESB parece ter perseguido esse caminho. Com a Lei n.º

3.799, de 23/05/80, foi dado o primeiro passo nesse sentido, com a criação de

uma Fundação com o objetivo de instituir e manter uma Universidade no

Sudoeste do Estado. Assim, a Fundação Educacional do Sudoeste foi criada

pelo Decreto n.º 27.450, de 12/08/80, com o objetivo de “[...] implantar e manter

uma Universidade no Sudoeste, incorporando ao seu patrimônio os bens e

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direitos pertencentes às Faculdades existentes em Vitória da Conquista e

Jequié.” Contudo, a Fundação, como mantenedora da UESB, teve tempo breve

de sobrevivência sendo substituída pela Autarquia Universidade do Sudoeste,

pela Lei Delegada n.º 12, de 30/12/80. A então Universidade do Sudoeste (US)

teve seu Regulamento de Implantação aprovado pelo Decreto n.º 28.169 de

25/08/81, sendo a ela incorporadas as Faculdades de Formação de

Professores, a Faculdade de Administração e outras unidades que viessem a

ser instituídas e a ela vinculadas.

O período de sua existência como Autarquia Universidade do Sudoeste

(US) foi marcado por mudanças significativas que se constituíram as bases

para os grandes desafios que a UESB teria que enfrentar ao buscar as saídas

possíveis para atender às demandas sociais, econômicas e culturais da Região

Sudoeste da Bahia. Nesse sentido, foram implantados os seguintes cursos:

Agronomia, em Vitória da Conquista; Zootecnia, em Itapetinga; Enfermagem,

em Jequié. Também foram reconhecidos: o Curso de Letras, de Vitória da

Conquista, pelo Decreto Federal n.º 79.252, de 14/02/77; e os cursos de

Ciências e Letras, em Jequié, pela Portaria Ministerial n.º 37, de 09/02/84.

Seis anos após a sua integração e funcionamento como Autarquia

Universidade do Sudoeste, esta Instituição foi autorizada, pelo MEC, a

funcionar como Universidade, passando a ser identificada juridicamente como

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, pelo Decreto n.º 94.250,

de 22/04/1987. Esse processo se concretizou por meio de um convênio entre a

UESB e a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão - FAPEX e sob a

coordenação do Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público -

ISP, da Universidade Federal da Bahia, quando foi elaborada a “Carta

Consulta”, documento exigido para autorização de uma instituição de nível

superior. Após dois anos de trabalho intensivo, a “Carta Consulta” foi entregue

ao Conselho Estadual de Educação, solicitando Autorização de Funcionamento

da UESB, em sistema multicampi, vinculada à Secretaria da Educação e

Cultura do Estado da Bahia.

A cidade de Vitória da Conquista passou a sediar a administração

central da UESB por ser a cidade que apresentava as melhores condições de

infra-estrutura para sediar uma universidade. Foram extintas as Faculdades

Formação de Professores e de Agronomia de Vitória da Conquista; as

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Faculdades de Formação de Professores de Jequié e de Enfermagem de

Jequié; e a Faculdade de Zootecnia de Itapetinga; cedendo lugar aos campi

universitários de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista.

A criação de universidades de estrutura multicampi no Estado da Bahia

estava no bojo das políticas de extensão do ensino superior e de sua

interiorização. A principal meta do Governo do Estado era a descentralização

desse nível de ensino dando prioridade às localizações que se encontravam à

margem desse nível de escolaridade, quebrando uma tradição de

universidades litorâneas, existente no Brasil, enquanto o sertão ficava

esquecido e o seu povo sem acesso a uma escolaridade que viesse a

contribuir para o desenvolvimento local. Assim, a universidade deveria estar

integrada nos planos de desenvolvimento regional e trabalhar para diminuir os

desníveis sociais existentes.

Com a implantação da “Carta Consulta” autorizando o funcionamento da

UESB, com uma estrutura multicampi, as mudanças na Universidade, em face

de sua nova identidade, não ocorreram apenas na estrutura administrativa,

mas, sobretudo, na sua estrutura acadêmica, com novos currículos e a

implantação de Colegiados de Cursos, para acompanhamento dos cursos

oferecidos nos três campi.

Um novo caminho começa a ser trilhado em direção ao Credenciamento

da UESB. Para isso, a Instituição necessitava implementar uma política de

expansão com a implantação de novos cursos, o que viria também a atender

aos anseios sociais, econômicos e culturais da região. A concretização dessa

política de expansão foi marcada pela participação de toda comunidade

regional, que, em movimentos organizados nas cidades de Vitória da

Conquista, Jequié e Itapetinga, fizeram gestão junto ao Governo do Estado,

resultando na ampliação do número de cursos que viriam a ser oferecidos pela

UESB, na década de 90. Assim, foram implantados os cursos de Educação

Física, Pedagogia, Fisioterapia e Matemática no Campus de Jequié;

Pedagogia, Direito, Economia, Comunicação e Ciências da Computação, no

Campus de Vitória da Conquista; e Pedagogia e Engenharia de Alimentos, no

Campus de Itapetinga.

Finalmente, o acontecimento de maior relevância a figurar na imprensa

local, nos pronunciamentos de políticos e autoridades locais e no interior da

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própria instituição foi o seu Credenciamento, legitimado pelo Decreto n.º 7.344,

de 27/5/98, publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE) de 28/05/98.

Concebida como instituição social, a UESB tem a sociedade como

princípio e referência. Nesse sentido, é possível visualizar, no contorno

histórico das suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de

serviços, uma tendência para a produção de conhecimentos, que além de criar

novas necessidades no contexto em que a Universidade está inserida, atenda

também às demandas regionais, especialmente, no âmbito das áreas de

Ciências da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências

Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

No que diz respeito ao Ensino, a UESB envida esforços por uma prática

fundada nos princípios de formação, reflexão, criação e crítica de modo a

consolidar sua vocação interna dirigida para produção e revitalização

permanente do conhecimento, de modo a responder às demandas do mercado

regional, com profissionais dotados de competência técnica, capacidade crítica

e criativa – portanto, em condições de exercer seu papel na sociedade.

Os efeitos dessa proposta de trabalho são notáveis na sensível

diferença percebida na qualificação dos profissionais de ensino que atuam na

educação básica do Sudoeste da Bahia, e pelo número significativo de seus

ex-alunos, profissionais de outras áreas, colocados no mercado de trabalho

regional.

Destaca-se também, o número considerável de ex-alunos, hoje

professores do quadro permanente da instituição que, comprometidos com o

seu aperfeiçoamento e atualização, se encontram cursando ou pleiteando

vagas em cursos de pós-graduação, tanto na própria UESB ou em outras

Universidades do país. Os ex-alunos atestam que o trabalho da Universidade

os motivou na busca constante de subsídios, não só para a sua realização

pessoal/profissional, mas também para melhor servirem à comunidade.

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0%

20%

40%

60%

80%

100%

Ex-alunos De outras

instituiçôes

Vitória da

Conquista

Jequié

Itapetinga

Figura 5 - número de ex-alunos atuando na Universidade

Quanto às atividades de Pesquisa, os resultados revelam uma

instituição em processo de amadurecimento, sendo possível registrar projetos

de pesquisa longitudinal, pesquisa de campo, pesquisa experimental, pesquisa

participante; fomentados por financiamento interno e externo. Já estão se

formando centros de estudos, grupos de pesquisa cadastrados no CNPq,

gerando aumento da demanda por bolsas do PIBIC; projetos

interdepartamentais e interinstitucionais. Tudo isso, é resultado da construção

coletiva dos segmentos que compõem a UESB.

No que se refere à Extensão Universitária, a UESB demonstra uma

experiência profícua que vem se consolidando ao longo do tempo, o que pode

se demonstrado pelo número de projetos de ação continuada, esporádica, ou

emergencial. São programas de acompanhamento, cursos, feiras culturais,

seminários, encontros, fóruns, debates que possibilitam a socialização de

conhecimentos e experiências nas diversas áreas de saber.

A Prestação de Serviços na UESB, se caracteriza pela existência de

atividades diversas como: concursos públicos, cursos de aperfeiçoamento

profissional, programas de assistência técnica, consultorias, desenvolvidas em

convênios com outras instituições, ou mediante contratos com empresas

particulares.

Do exposto pode-se concluir que a UESB vem cumprindo sua função

social comprometida com seus princípios fundamentais, produzindo e

socializando conhecimentos, buscando atender às demandas do contexto em

que está inserida.

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Um número cada vez maior de candidatos tem se interessado em

ingressar na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Nos últimos anos, a

procura pelo Vestibular da Instituição, teve um crescimento superior a 60 %,

chegando em 2002, a mais de 15.000 candidatos.

Esta procura crescente pelo Vestibular é creditada, sobretudo, ao

fortalecimento da UESB, que vem oferecendo mais opções de cursos para

propiciar a escolha de uma profissão relacionada à vocação do candidato.

Verificando a origem dos inscritos, comprova-se que a UESB tem feito parte do

sonho de formação de pessoas não só da Região Sudoeste, como de mais de

50 municípios do Estado da Bahia, além de outros estados, como Minas

Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

A Figura 6 mostra a evolução dos inscritos no vestibular no período de

1998 a 2002.

EVOLUÇÃO DOS INSCRITOS NO VESTIBULAR

1998-2002

1076512026 12903

15291

9800

02000400060008000

10000120001400016000

1998 1999 2000 2001 2002

Figura 6 Evolução dos inscritos no vestibular da UESB, de 1998 a 2002.

A partir da criação de novos cursos e da ampliação de oferta de vagas, a

situação do ensino superior, na UESB e na Bahia, assumirá novas feições.

Esta ampliação imediata e a oferta de profissionais qualificados, no âmbito

estadual e, mais especificamente, na referida instituição, se faz necessária

para atender às demandas do desenvolvimento regional e, no campo

educacional, respondendo, assim, aos esforços de industrialização do interior

do Estado e à carência de recursos humanos para o apoio às administrações

municipais e às empresas públicas e privadas. Atualmente a UESB conta com

1.420 vagas distribuídas entre os três campus conforme Tabela 3.

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Tabela 3 – Distribuição dos cursos da UESB por campus.

Campus/Curso Vagas Inscritos 2002/I Vitória da Conquista Ciência da Computação.......................... 40 608 Física....................................................... 40 278 Matemática.............................................. 40 282 Ciências Biológicas................................. 40 487 Agronomia............................................... 80 536 Administração.......................................... 80 870 Economia................................................. 40 525 Ciências Contábeis.................................. 40 375 Comunicação........................................... 40 537 Direito...................................................... 80 1612 Geografia................................................. 80 535 História.................................................... 80 683 Letras....................................................... 40 396 Pedagogia............................................... 80 685 Total de vagas em V. C. 800 8409 Jequié Química................................................... 40 284 Matemática.............................................. 40 317 Ciências Biológicas................................. 70 1002 Enfermagem............................................ 50 1321 Educação Física...................................... 40 408 Fisioterapia.............................................. 50 1076 Letras....................................................... 70 578 Pedagogia............................................... 80 1109 Total de vagas em Jequié 440 6095 Itapetinga Engenharia de Alimentos........................ 40 280 Zootecnia................................................. 80 297 Pedagogia............................................... 80 456 Total de vagas em Itapetinga 200 1033 Total geral da UESB 1440 15.291

Fonte: Home Page UESB (REFERENCIA IPL/2002)

O aumento do número de cursos e ampliação de vagas, tem

proporcionado um crescimento no número de matrículas nos cursos de

graduação nos três campi da UESB. Em 1998, a comunidade estudantil era

formada por 2.430 graduandos; no ano de 2002, esse número ampliou para

5.564, num acréscimo de 129,0%. No Campus de Vitória da Conquista, o

número de matriculados em 2002 chegou a 3.149, contra 1.448 em 1998,

correspondendo a um crescimento de 117,5%. No Campus de Jequié, o

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crescimento foi de 145,2%, passando de 726 alunos em 1998, para 1780 em

2002. Já no Campus de Itapetinga, o crescimento foi de 178,2%, contando hoje

com 637 alunos matriculados contra 229 em 1998. Esse aumento da

comunidade estudantil favorece a movimentação da economia das três cidades

sede da Universidade, principalmente, por ser esta uma alternativa de acesso

gratuito a uma educação superior de qualidade que contribui para a redução do

êxodo estudantil na região e por atrair estudantes de outras partes do País.

Tomando como base a Tabela 3, observamos que 55,55% das vagas

existentes estão em Vitória da Conquista, 30,55% em Jequié e apenas 13,90%

das vagas disponíveis para a população estão no campus de Itapetinga.

2.4.2. O campus da UESB na cidade de Itapetinga

Desde que foi implantado em 1982, o Campus de Itapetinga vem

experimentando considerável crescimento com a criação de novos cursos e

construção do Campus Juvino Oliveira, numa área de mais 50ha, onde estão

em funcionamento as diversas instalações zootécnicas necessárias ao curso

de Zootecnia e, ainda, os módulos de laboratório, salas de aula e biblioteca e

de administração acadêmica.

Em Itapetinga, a UESB localiza-se em duas áreas distintas: a primeira, e

mais antiga, situa-se na Praça Primavera, num espaço de 1.130,93 m²,

abrigando o módulo administrativo, laboratório e algumas atividades de

extensão. A segunda, o Campus Juvino Oliveira, fica às margens da Rodovia

BA 415. Sua área total é de 52,45 hectares (524.500m²), com uma área

construída de 8.153,0m², composta de salas de aula, laboratórios, biblioteca

setorial, auditório, setores administrativos, acadêmicos e de produção animal.

O campus possui ainda uma área de 34,30ha ocupada pelo campo

agropecuário.

O campus está registrado com escritura lavrada junto à Comarca do

Município de Itapetinga – Estado da Bahia, pelo Tabelião Carlos Alberto Bahia

da Nova, conforme registro no Livro n.º 74, fls. a-65 a v-166 datado de 22 de

dezembro de 1988.

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O visível crescimento é resultado do esforço conjunto da comunidade

universitária que sempre buscou, e sempre tem buscado, as condições

adequadas para o desenvolvimento das práticas de ensino, da pesquisa e da

extensão. A implantação dos cursos de Pedagogia e Engenharia de Alimentos,

ao lado do curso de Zootecnia, trouxe mudanças diretas para Itapetinga, cuja

população passa de 50 mil habitantes. Diariamente, circulam pela cidade 742

estudantes, muitos deles vindos de outras cidades ou estados. O mais

importante é que a expansão do ensino superior na cidade tem favorecido a

instalação de culturas diversas na Região Agropastoril de Itapetinga antes

voltada para a monocultura de pecuária.

Depois do curso de Zootecnia, o outro curso a vir para Itapetinga foi o de

Pedagogia, diversificando um pouco da área de ensino. A aceitação do novo

curso junto à comunidade regional foi excelente, sendo grande a procura pelo

vestibular. O curso mais recente, Engenharia de Alimentos, apesar de ainda

estar em período de crescimento, é visto pela comunidade acadêmica como

um grande suporte para o futuro. Ele é de extrema importância para a região,

pois vai atender ao sistema mais avançado hoje, que é a agroindústria.

Existe agora a expectativa para implantação de novos cursos no campus

de Itapetinga, o que irá garantir ainda mais o seu crescimento.

Os cursos existentes na UESB de Itapetinga coadunam com a criação

do curso de Engenharia Ambiental. As disciplinas básicas de Cálculo, Física,

Química e Biologia, poderão ser cursadas conjuntamente. Os professores com

formação em Engenharia ministrarão algumas das disciplinas específicas. Além

disto, vários professores do Campus têm formação na área ambiental. Os

laboratórios existentes, também fornecem uma boa base em termos de

estrutura para o novo curso a ser criado. A biblioteca já conta com uma

bibliografia razoável, para as disciplinas básicas e, portanto, dará, também, um

suporte inicial ao curso. Ao longo deste documento serão demonstradas, em

detalhes, estas potencialidades.

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2.5. A expansão e modernização da UESB

A natureza e a destinação dos serviços de uma universidade ao ensino,

a pesquisa e a extensão devem ser pensadas, portanto, em função do estágio

de desenvolvimento da sociedade na qual está inserida. Só assim a

universidade será capaz de levar avante a sua função de produzir e reproduzir

conhecimento socialmente relevante e necessário ao atendimento às diversas

parcelas da sociedade. No Estado da Bahia, várias têm sido as solicitações de

criação e implantação de faculdades ou cursos, dos mais diferenciados. Na

Região do Sudoeste de Bahia, especificamente, movimentos de vulto têm sido

feitos para chamar a atenção das instâncias governamentais, visando reparar e

corrigir a situação de defasagem em que se encontra a educação pública na

Região e, principalmente, a sua Universidade.

Ao ser concebida a UESB teve suas linhas básicas de ações e metas

prioritárias projetadas para a interiorização do ensino superior, a partir do Plano

Integral de Educação do Governo, a fim de fortalecer e consolidar o

desenvolvimento da Região. Apesar de todas as dificuldades que permearam a

sua existência, dispõe, atualmente, de conhecimentos e de tecnologias

capazes de propor soluções para a inaceitável desigualdade social em que vive

grande parte da sociedade brasileira e, em especial, a sociedade do Sudoeste

de Bahia. Neste sentido, a comunidade regional tem clamado não só pela

continuidade do processo transformador da UESB, mas também pela sua

expansão, pensando em um melhor atendimento as necessidades da

sociedade, que demanda os seus serviços (nas atividades de extensão) e

busca de soluções para o problema de quantidade e de qualidade de

capacitação dos jovens de Região

As soluções, em grande parte, já se materializaram em ações de

ENSINO capazes de suprir, de forma eficaz, dentro de suas capacidades, as

redes particular, municipal e estadual do ensino fundamental e médio; ações de

PESQUISA, capazes de sugerir e responder, seja no âmbito educacional, seja

no âmbito industrial e comercial ou, ainda, no âmbito da agricultura e da

pecuária as dúvidas e aos questionamentos dos setores produtivos; e,

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finalmente, em ações de EXTENSÃO capazes de interagir com a sociedade,

buscando conhecê-la na natureza dos seus fenômenos e tentando explicá-la

de acordo com o rigor científico exigido pelas instituições do saber, mas, que

precisam ser revistas e atualizadas, de acordo com o rápido processo das

transformações sociais.

A UESB está localizada em três microrregiões: V. da Conquista, Jequié

e Itapetinga, cidades polarizadoras de comunidades circunvizinhas de menor

porte. A grande concentração e o aumento populacional vêm favorecendo a

uma crescente demanda de serviços que exigem, por sua vez, implentação de

maior qualificação profissional. Entretanto, a UESB não tem conseguido

acompanhar tal dinâmica econômica e social da região, o que obriga uma

grande parcela de jovens, filhos da terra, a emigrar para lugares distantes,

impedidos, na sua terra natal, de buscar qualificação profissional, tanto pela

Iimitação de vagas como pela dos cursos existentes, nem sempre de acordo

com o amplo leque vocacional atual.

A partir da criação de novos cursos e da ampliação de oferta de vagas, a

situação do ensino superior, na UESB e na Bahia, assumirá novas feições.

Esta ampliação imediata e a oferta de profissionais qualificados, no âmbito

estadual e, mais especificamente, na referida instituição, se faz necessária

para atender às demandas do desenvolvimento regional e, no campo

educacional, respondendo, assim, aos esforços de industrialização do interior

do Estado e à carência de recursos humanos para o apoio às administrações

municipais e às empresas públicas e privadas.

3. Infraestrutura Física

No Campus da UESB em Itapetinga as atividades são desenvolvidas em

duas localizações: Praça Primavera e Campus Juvino Oliveira (Rodovia BR

415).O Campus de Itapetinga, no período de 1998 a 2002, teve a sua área

construída ampliada de 5.218 m² para 8.153 m², num crescimento de 64%.

Nesse período foram construídos o Pavilhão Dr. José Vaz Sampaio Espinheira,

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Módulo de Laboratórios, Centro de Convivência, Guarita e mais outros

laboratórios.

3.1 O campo Agropecuário de Itapetinga

O campo agropecuário do Campus de Itapetinga é estruturado em

setores, cada qual desenvolvendo projetos em áreas específicas das Ciências

Agrárias e Zootécnicas, que servem de apoio ao ensino, à pesquisa e à

extensão:

Setor de avicultura com um galpão de aves de postura com 220

aves; galpão de aves de corte com 250 piquetes para aves em

m².

Setor de suinocultura com 15 animais reprodutores, um galpão de

terminação com 155 m², um galpão de maternidade com 116m² e

uma área de 1 ha de piquetes.

Setor de caprinocultura com 18 animais, uma área de 3 ha de

pastagem e um galpão com x m².

Setor de bovinocultura de leite com 35 animais, curral com uma

área de 324 m², uma área de 1080 m² de terreiro, uma área de

180 m² de linha do cocho e uma área de 20 ha de pastagem

ocupada.

Setor de piscicultura e carcinocultura com uma área de 1 ha de

lâmina de água.

O campo agropecuário é composto ainda de outros setores: galpão de

experimento com 160 m² de área construída; capineira com 1 ha de área

ocupada; uma área de 0,5 ha de cana-de-açúcar; uma área ocupada de 1,5 ha

de mandioca; uma área de 0,2 ha com 500 amoreiras; uma área ocupada de 1

ha de culturas anuais (milho, sorgo); e um campo agrostológico com 0,35 ha de

área ocupada. Estas informações se encontram resumidas no Quadro 6.

Quadro 6 - Resumo de área/funcionários no Campo Agropecuário.

Área total construída 2.587 m²

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Área ocupada de pastagens 24 hectares Área ocupada com culturas 4,55 hectares Quantidade de funcionários 13

Fonte: DICAP, setembro de 2002.

3.2 Praça Primavera

Nessa localidade o Campus da UESB conta com uma área de 1.128,62 m2.

Cuja estrutura está descrita no Quadro 7.

Quadro 7. Descrição e distribuição do espaço físico na Praça Primavera

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES m

QUANT.

UNID. m2

PAVI- MENTO

01 Lab. De Química 7,60X6,30 01 47,88 Térreo 02 Lab. De Química (Sala dos

Professores) 4,00X4,20 01 16,80 Térreo

03 Lab. De Química (Sal. de limpeza)

2,00X4,00 01 8,00 Térreo

04 Lab. De Quím. (Almoxarifado) 5,00X3,30 01 16,50 Térreo 05 Almoxarifado Setorial

(Escritório) 11,85X6,50 01 77,00 Térreo

06 Almox. Setorial (Escritório) 5,80X3,00 01 17,40 Térreo 07 Consultório Odontológico 7,55X4,00 01 30,20 Térreo 08 Cozinha 3,40X2,50 01 8,50 Térreo 09 Diretório Acadêmico (DA) 4,10x2,90 01 11,90 Térreo 10 Depósito (I) 3,75x2,70 01 12,12 Térreo 11 Sala p/ professores 3,00X5,70 01 17,10 Térreo 12 Lab. De Anatomia 6,30X4,05 01 25,51 Térreo 13 PCI (Prefeitura do Campus de

Itapetinga) 4,05X4,00 01 16,20 Térreo

14 PCI / (Secretaria) 3,35X4,00 01 13,40 Térreo 15 Projeto Tá Limpo 6,30X3,50 01 22,05 Térreo 16 PROLER (Sala I) 7,50X4,05 01 30,37 Térreo 17 PROLER (Sala II) 7,50X4,00 01 30,00 Térreo 18 Banheiro Masc. 5,20X3,00 01 15,60 Térreo 19 Banheiro Fem. 5,20X3,00 01 15,60 Térreo 20 Sala (da Agenda Cultural)

(S.12) 7,60X6,35 01 48,26 Térreo

21 Sala de Aulas (11) 7,60X6,35 01 48,26 Térreo 22 Sala de Aulas (10) 7,60X6,35 01 48,64 Térreo 23 Sala de Educação Física 8,25X6,51 01 53,70 Térreo

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24 Depósito (II) 6,40x2,55 01 16,32 Térreo 25 Depósito Lab. de Química 3,00X1,60 01 4,80 Térreo 26 Sala de Tratamento de Água 3,60X1,90 01 6,84 Térreo 27 Projeto Sopa Desidratada (Proj

Sopão/Química) (Sal.I) 8,25X6,37 01 52,55 Térreo

28 Projeto Sopa Desidratada (Proj. Sopão/Química) (Sal. II)

5,10X2,45 01 12,49 Térreo

29 Projeto Sopa Desidratada (Proj. Sopão/Química) (Sal III)

5,10X2,45 01 12,49 Térreo

30 Sala do Provedor (CPD) 6,30X3,45 01 21,73 Térreo 31 Unidade Gestora 4,90X2,55 01 12,49 Térreo 32 HALL (Acesso principal) 7,45X6,30 01 46,93 Térreo 33 HALL (Entre a coz. ,

PROLER/S.Trat. Água) 7,40X6,30 01 46,62 Térreo

34 Circulação frente aos Banheiros (Masc./Fem.)

14,00X2,50 01 35,00 Térreo

35 Circulação Interna / Externa (Total em m2)

............ ......... 229,78 Térreo

3.3 Outras instalações do Campus

No Campus da UESB de Itapetinga também funcionam módulos de sala

de aula, Biblioteca, Laboratórios, etc. A estrutura e distribuição do espaço nesta

área estão no Quadro 8.

Quadro 8. Descrição e distribuição do espaço físico no Campus Juvino Oliveira

Quadro 8. Continuação .... 05 Sala (Apoio aos

Trabalhadores) 3,00X6,00 01 18,00 Térreo

06 Hall Circulação p/ o Depósito 1,40X1,20 01 1,68 Térreo 07 Banheiro 2,20X1,20 01 2,64 Térreo 08 Área de Luz 1,50X1,20 01 1.80 Térreo

TOTAL 119,49 SETOR DE TRANSPORTES ( ANEXO CSG )

01 Escritório 5,80X5,00 01 29,00 Térreo 02 Alojamento 2,00X3,35 01 6,70 Térreo 03 Cozinha 2,10X4,80 01 10,08 Térreo 04 Depósito 2,65X4,85 01 12,85 Térreo

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05 Banheiro 1,35X2,00 01 2,70 Térreo 06 Garagem / Galpão 5,10X5,50 01 28.05 Térreo 07 Garagem / Galpão de

Máquinas e Motores 11,30X20,0

0 01 226,00 Térreo

TOTAL 315,38

01 Caprinocultura (Sala) 8,3x19,0 01 157,70 Térreo

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 01 Lab. de

Microbiologia/Parasitologia (Sala)

2,90X2,38 01 6,90 Térreo

02 Lab. de Microbiologia/Parasitologia (Sala)

2,97X2,38 01 6,83 Térreo

03 Lab. de Microbiologia/Parasitologia (Sala)

5,84X2,30 01 13,43 Térreo

04 May 5,70X5,00 01 28,50 Térreo 05 Lab. de Reprodução Animal

(Sala) 2,80X2,40 01 6,72 Térreo

06 Lab. de Reprodução Animal (Sala)

2,80X2,20 01 6,16 Térreo

07 Laboratório de Reprodução Animal (Sala)

6,50X5,00 01 32,50 Térreo

08 Laboratório de Reprodução Animal (Sala)

6,00X3,10 01 18,60 Térreo

09 Lab de Rep. Animal (Coordenação)

3,40X3,00 01 10,20 Térreo

10 Lab. de Reprodução Animal (Banheiro)

2,60X1,50 01 3,90 Térreo

TOTAL

133,74

LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO E SEMENTES FORRAGEIRAS

01 Sala de Pureza 3,80X2,70 01 10.26 Térreo 02 Lab. de Sementes 8,85X7,80 01 62,03 Térreo 03 Sala de Aulas 6,90X3,80 01 26,22 Térreo 04 Sala 3,80X2,85 01 10,83 Térreo 05 Sala de Balança 3,80X2,30 01 8,74 Térreo 06 Banheiro 1,40X3,0 02 4,2 Térreo 07 Sala de Moinho 3,80X2,35 01 8,93 Térreo 08 Lab. de Prod. Sementes

Forrageiras /Pastagem 7,75X8,95 01 69,36 Térreo

09 Gabinete 3,0X3,95 01 11,85 Térreo 10 Circulação 1,90X8,85 01 16,8 Térreo 11 May 2,90X7,0 01 20,3 Térreo 12 Gabinete 3,80x3,0 01 11,4 Térreo TOTAL 260,92

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Quadro 8. Continuação 01 Ovinocultura (Sala) 3,50X20,00 01 70,00 Térreo 02 Suinocultura (Galpão/Sala) 7,30X15,40 01 110,11 Térreo 03 Suinocultura (Galpão/Sala) 6,40X24,80 01 158,72 Térreo 04 Avicultura (Galpão/Sala) 5,10X26,00 01 132,60 Térreo 05 Avicultura (Galpão/Sala) 8,00X35,00 01 280,00 Térreo TOTAL 751,43

BOVINOCULTURA DE LEITE 01 Bovinocultura de Leite (Sala) 6,00X2,70 01 16,20 Térreo 02 Bovinocultura de Leite (Sala) 3,30X2,80 01 9,24 Térreo 03 Bovinocultura de Leite (Sala) 2,50X1,50 01 3,75 Térreo 04 Bovinocultura de Leite (Sala) 2,70X3,50 01 9,45 Térreo 05 Bovinocultura de Leite (Sala) 2,80X2,20 01 6,16 Térreo 06 Bov. de Leite (Banheiro) (I) 2,80X1,14 01 3,19 Térreo 07 Bov. de Leite (Banheiro) (II) 2,55X1,14 01 2,90 Térreo TOTAL 50,89

LABORATÓRIO DE CARCINICULTURA 01 Laboratório de Carcinicultura

(Sala) 9,30X4,70 01 43,71 Térreo

02 Laboratório de Carcinicultura (Sala)

2,00X4,70 01 9,40 Térreo

03 Lab. de Carcinic. (Tanques) 2,60X6,80 03 53,04 Térreo TOTAL 106,15

PRÉDIO ACADÊMICO E ANEXOS 01 ADUSB (Associação de

professores) 6,23X3,80 01 17,44 Superior

02 Assessoria Acadêmica 7,05X3.74 01 26,36 Térreo 03 Auditório 25,00X17,0

0 01 434,00 Térreo

04 HALL (Entre ban. Fem./Assessoria Acadêmica)

7,30X7,35 01 53,65 Térreo

05 Banheiro Masculino (Anexo a Sec. Set. de Cursos)

7,05X3,20 01 22,56 Térreo

06 Banheiro Feminino (Anexo Séc. Set. De Cursos)

7,05X3,70 01 25,73 Térreo

07 Camarim (01) 6,40X4,90 01 31,36 Térreo 08 Camarim (02) 9,10X4,90 01 44,59 Térreo 09 Central de Telefones 2,54X1,93 01 04,90 Superior 10 Circulação (Corredor que vai

do PABX à S. Profs.) 23,20X1,00 01 23,20 Superior

11 Circulação (Anexo aos Setores Acadêmico)

45,70X2,20 01 100,54 Térreo

12 Colegiado de Engenharia de Alimentos

7.05X3,74 01 26,36 Térreo

13 Colegiado de Pedagogia 7,05X3,74 01 26,36 Térreo

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14 Colegiado de Zootecnia 7,05X3,74 01 26,36 Térreo 15 DEBI (Depto. de Estudos

Básicos e Instrumentais) 7,05X3,74 01 26,36 Térreo

16 DTRA (Depto. de Tecnologia Rural e Animal)

7.05x3,74 01 26,36 Térreo

17 Hall (Acesso Auditório/Expos. quadros em eventos)

15,90X4,90 01 77,91 Térreo

18 Hall (Anexo à Sala dos profs.) 1,46X0,90 01 1,31 Superior 19 Hall (Anexo à Sala da Central

de Telefones) 1,94X0,98 01 1,90 Superior

20 PABX 3,80X2,57 01 09,56 Superior 21 Posto de Segurança 1,53X2,17 01 3,32 Térreo

Quadro 8. Continuação...

22 Sala da aparelhagem do som do Auditório

3,20X3,00 01 9,60 Térreo

23 Sala p/ professores 5,10X4,90 01 24,99 Superior 24 Sala de professores

(Provisoriamente) 7,40X3,80 01 28,12 Superior

25 Secretaria Setorial de Cursos 7,50X7,05 01 52,87 Térreo TOTA

L 1.125,71

PAVILHÃO DE LABORATÓRIOS 01 Salas (Laboratório) 8,10X7,30 10 591,30 Térreo 02 Salas (Laboratório) 8,10X2,50 04 81,00 Térreo 03 Salas (Laboratório) 8,10X7,30 06 354,78 Superior 04 Salas (Laboratório) 8,00X7,40 04 236,80 Superior 05 Sala anexa entre as rampas

internas 8,10X2,30

01 16,63 Térreo

06 Rampa (Acesso pavim. Superior)

18,00X2,40

02 43,20

07 Circulação 08 Circulação 09 Subestação 5,00X4,00 01 20,00 Térreo TOTAL1343,71m2

3.4 Lista dos Laboratórios vinculados às atividades do Curso de

Engenharia Ambiental

LABORATÓRIOS Laboratório de Química Geral e Inorgânica Laboratório de Biologia e Botânica Laboratório de Engenharia e Processos Laboratório de Química Analítica e Bioquímica Laboratório de Microbiologia Laboratório de Ensaios de Materiais e Projetos Agroindustriais Laboratório de Informática

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Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal Laboratório de Solos Laboratório de Física / Meteorologia e Climatologia Laboratório de Química Orgânica e de Alimentos Laboratório de Analise sensorial Laboratório de Ensino Pesquisa e Extensão Sócio-Ambiental Laboratório de Biossistematica CEBIO-Centro de Estudos Bioclimáticos

3.5 Biblioteca

3.5.1 Recursos Materiais – Infra-estrutura

A Biblioteca do Campus de Itapetinga foi fundada em agosto de 1982,

funcionando em um salão do Ginásio Agro-Industrial, juntamente com a

diretoria e a secretaria do curso de Zootecnia. Naquela época, atendia somente

ao Curso de Zootecnia, contando com um acervo de 240 livros. Atualmente,

atende aos cursos de Zootecnia, Pedagogia, Engenharia de Alimentos,

Química, Engenharia Ambiental, Ciências Biológicas, Especialização em Meio

Ambiente e mestrados em Zootecnia e Engenharia de Alimentos. Dispõe de

mais de 45.000 exemplares de livros e 7.000 exemplares de periódicos, jornais,

folhetos, além de um acervo de fitas de vídeo, CD-ROM, DVD’s, teses,

monografias, dissertações, material de referência e Hemeroteca. A nova sede

foi inaugurada em janeiro de 2008, passou a se denominar, Biblioteca Regina

Celia Ferreira Silva (BIRCEFS), com 2.860m2 de área construída, localizada no

Campus “Juvino Oliveira”.

A equipe da Biblioteca disponibiliza à comunidade universitária (alunos,

professores e funcionários) os seguintes serviços:

Levantamento bibliográfico, onde os usuários solicitam, com

antecedência de 48 horas, listas do acervo por autor, título ou assunto;

Elaboração de fichas catalográficas de Trabalhos de Conclusão de

Curso (Graduação e Pós-Graduação), gratuitamente;

Serviço de orientação para elaboração de trabalhos acadêmicos

(serviço agendado e operacionalizado com Rogério D’Paula – Diretor);

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Boletim da Biblioteca: Relação de Novas Aquisições, Eventos, Avisos,

Notícias e outras informações nos murais internos e externos da

Biblioteca, Site da UESB, Interne e via e-mail;

Restauração e conservação do acervo danificado e aplicação de

suportes para a promover a conservação dos livros que não estão

danificados;

Gestão do acervo através do sistema automatizado PERGAUM,

utilizado atualmente pelas maiores e melhores instituições de ensino

superior (IES) do país;

Empréstimo domiciliar de livros, periódicos duplicatas, de Materiais

Multimeios (Fitas de vídeo), entre outros serviços que objetivam a

excelência na prestação de serviços aos usuários;

Empréstimo especial, através do serviço de malote entre as Bibliotecas

da Rede UESB, a saber: Biblioteca Central de Vitória da Conquista,

Biblioteca Jorge Amado de Jequié e entre a Biblioteca Regina Celia

Ferreira Silva de Itapetinga;

COMUT acesso ao serviço de comutação bibliográfica em âmbito

nacional;

Acesso a Base de Dados da BDTD - Biblioteca Digital de Dissertações

e Teses, através da aprovação do projeto apresentado ao Edital

FINEP/IBICT 001/2008, este Banco de Dados contem Dissertações e

Teses de diversos países e propicia acesso às publicações eletrônicas

dos trabalhos de conclusão dos programas de pós-graduação

(mestrado, doutorado e pós-doutorado) das Bibliotecas parceiras.

Endereço de acesso: http://bdtd.uesb.br

Biblioteca Virtual de Medicina Veterinária, Zootecnia e Ciências da

Saúde – BVS da USP/ BIREME: outro projeto apresentado pelo diretor

da Biblioteca e aprovado pela Universidade de São Paulo (USP), fruto

da parceria e compartilhamento de informações via web, de artigos,

projetos e relatórios de pesquisa, eventos, etc. Gerida pela Biblioteca

Virginie Buff D’Apice da USP, em parceria com o Centro Latino-

Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME).

Endereço de Acesso: http://veterinaria.bvs.br

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Bib Tur – Visita Guiada na Biblioteca: acontece desde março de 2008.

Esta iniciativa visa aproximar a Biblioteca, a Assessoria de Cultura com

a Comunidade interna e externa, os Colegiados dos Cursos da UESB e

as diretorias das escolas públicas e particulares do ensino fundamental

e médio de Itapetinga e região agendam a visita guiada. No primeiro

momento é proferida a palestra no Hall de Exposição da Biblioteca com

o tema “O valor da informação na sociedade do conhecimento”, em

seguida, efetiva-se a visita guiada pelos setores internos, divulgamos os

serviços e produtos da Biblioteca, distribuímos o Folder “Guia do

Usuário, Regulamento, Dicas e Informações Importantes” e por último,

os convidados fazem uma visita aos módulos de salas de aula, CPD e

módulo de laboratórios;

Desenvolve atividades culturais através da Assessoria de Cultura

instalada em sala anexa à Biblioteca, produzindo eventos culturais tais

como: Calendário de Eventos Artísitcos, Bib Tur visita guiada na

Biblioteca e demais dependências da UESB, para os alunos da

comunidade interna e externa, mediante agendamento pelos diretores e

professores das escolas da rede de ensino público e privada. Cine

UESB: Seção de cinema comentada, entre outras iniciativas.

3.5.2 Missão da Biblioteca

“Selecionar, organizar, disseminar, incentivar e preservar a informação,

primando pela agilidade e a excelência na prestação dos serviços, apoiando

assim, o ensino, a pesquisa e a extensão, para a construção do conhecimento

e formação do profissional-cidadão”.

3.5.3 Bibliotecários

Prof. Rogério Pinto de Paula – CRB 1746 – 6ª Reg. – Diretor da Biblioteca e

Assessor de Cultura e Extensão

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Cláudia Aparecida de Souza – CRB 1014- 5ª Reg. – Coord. de Processamento

Técnico - CPT

Adalice Gustavo da Silva – CRB 535 – 5ª Reg. – Coord. de Aquisição e

Desenvolvimento do Acervo – CADA

3.5.4 Acervo

O acervo da Biblioteca de Itapetinga é composto por livros, teses,

dissertações, monografias, trabalhos de conclusão de cursos, normas técnicas,

folhetos, periódicos, jornais, revistas, multimeios, mapas, obras históricas e

outros materiais especiais. Sua cobertura temática atende as áreas de ensino,

pesquisa e extensão, bem como a formação sociocultural da comunidade

usuária, além da formação de acervo de apoio às atividades acadêmicas,

científicas e culturais.

A política de atualização e expansão do acervo bibliográfico segue as

indicações de aquisição de bibliografia do corpo docente e discente com base

nas referências bibliográficas indicadas no Projeto Pedagógico de Curso.

Anualmente, são feitos investimentos na Biblioteca, com base entre 3 a 5% da

renda líquida, procurando atender as necessidades decorrentes da oferta de

novos cursos e o crescimento de usuários.

A Biblioteca Setorial do Campus “Juvino Oliveira” está aberta à

comunidade universitária e à comunidade em geral durante o horário de

funcionamento do Campus:

- De 2ª a 6ª feira, das 07h30min às 22h30min.

- Sábado: das 8h às 16h

3.5.5 Infra-Estrutura

A Biblioteca Regina Celia Ferreira Silva conta atualmente com a

seguinte infra-estrutura:

01 Hall de Entrada;

01 Hall de Eventos Culturais;

01 Diretoria / Secretaria / Sala de Arquivo;

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01 Balcão de Atendimento;

50 Armários com Guarda-volumes;

01 Setor de Restauração e Conservação do Acervo;

01 Coordenação de Aquisição e Desenvolvimento do Acervo (CADA);

01 Sala da Hemeroteca;

01 Sala de Periódicos;

01 Sala de Multimídias: TV com vídeo, TV com DVD, Fitas Cassetes,

cd´s, DVD´s;

03 Cabines de microcomputadores com Internet para usuários da

Biblioteca;

01 Sala de Reprografia; (em fase de implantação);

02 Salões de estudo em grupo;

06 Cabines de estudo individuais;

01 Sala de Acervo de Obras de Referência, Monografias e Teses;

01 Sala das Publicações UESB;

02 Sala de Reunião;

01 Sala de Marketing e Publicidade; (em fase de implantação);

01 Coordenação de Processamento Técnico (CPT);

02 salas de apoio para o processamento técnico;

01 Depósito;

01Copa;

01 Sala destinada à Livraria UESB;

01 Sanitário Masculino;

01 Sanitário Feminino.

Segue também os novos números de telefones e ramais:

BIBLIOTECA REGINA CÉLIA FEREIRA SILVA-BIRCEFES - [email protected][email protected] ASSESSORIA DE CULTURA E EXTENSÃO-ASCULTE – [email protected] Praça Primavera, 40 – Primavera – CEP: 45.700-000 – Itapetinga-BA Fone / Fax: (77) 3261-8607 (Diretoria) - 3261-8682 (Balcão de Atendimento e Setor de Aquisição de Acervo) - 3261-8624 (Processamento Técnico) - www.uesb.br

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Do Curso

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4. Ato de autorização do Curso

O Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, foi criado mediante a

Resolução CONSEPE 39/2003, aprovada em 08 de setembro do ano de 2003.

Nos termos desta ( ver portaria anexa), o referido Curso foi aprovado com as

seguintes características:

a) Localização: Campus de Itapetinga;

b) Grau: Bacharelado;

c) Vagas anuais: 30 (trinta);

d) Regime: matrícula semestral por créditos;

e) Turno: diurno;

f) Integralização curricular: O Curso deverá ser integralizado em, no

mínimo, 10 (dez) semestres e, no máximo, em 16 (dezesseis)

semestres, com um total de 4.470 (quatro mil, quatrocentos e setenta)

horas e 218 (duzentos e dezoito) créditos.

5. Concepção, finalidade do curso e perfil profissiográfico

5.1Concepção

As condições impostas pela sociedade tecnológica exigem uma revisão

nas formas de pensar, sentir e atuar sobre uma nova realidade. Nesse sentido,

um papel importante se impõe à universidade contemporânea. Trata-se de sua

função social. Ela deverá se orientar não só pelos desafios tecnológicos, mas

também pela questão ética.

Embora a dimensão tecnológica do conhecimento tenha predominado

sobre as demais dimensões, tais como a filosófica, a ética e a do compromisso

social, é preciso garantir uma formação global e crítica para todos os

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envolvidos no processo, como forma de capacitá-los para o exercício da

cidadania.

A formação do cidadão não pode se restringir a preparar o indivíduo

para o exercício de uma profissão, como se fosse o suficiente para integrá-lo

ao mundo do trabalho. Essa formação exige o compromisso com a produção

de novos conhecimentos e, conseqüentemente, o desenvolvimento da

capacidade de adaptar-se às mudanças.

Propor diretrizes para o ensino de Graduação exige, portanto,

metodologias capazes de desenvolver nos alunos a habilidade de aprender e

recriar permanentemente, com atenção aos apelos desse novo tempo. Para

tanto, é necessário que a graduação deixe de ser apenas espaço de

transmissão e de aquisição de informações, para transformar-se no locus de

construção/produção do conhecimento. Essas diretrizes devem considerar

como fundamentais, no âmbito do fazer acadêmico, a indissociabilidade do

ensino, da pesquisa e da extensão e a articulação entre teoria e prática nos

curso de graduação.

Os cursos de Graduação devem possibilitar a oferta de referenciais

teóricos capazes de instrumentalizar o indivíduo para atuar de forma criativa.

Sua articulação com o sistema educacional - da educação básica à pós-

graduação - torna-se indispensável para que seja assegurado o compromisso

social da instituição. Para isso, as principais diretrizes adotadas no ensino de

graduação na UESB estão relacionadas com o princípio da promoção do

processo educativo como meio eficaz para a produção de novos perfis de

diplomados que sejam capazes de responder às demandas de um mundo em

mudanças, tanto no âmbito do conhecimento tecnológico que se dissemina

velozmente, como no âmbito da formação da competência política, ética e

humanista.

Nesse sentido, vale ressaltar a valorização das tradições históricas e

culturais, como parte do processo de transmissão de valores sociais, incluindo

os conhecimentos complexos e avançados, adaptados localmente, como

elementos importantes para a formação do ser humano. O objetivo é a

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formação de um indivíduo preparado para exercer a cidadania em sua

comunidade local, sem desconsiderar as características do contexto

sóciocultural global.

Manter os laços entre o ensino superior e a cidadania representa o

desafio do ensino de graduação na UESB. Por esta razão, a necessidade da

inovação constante do ensino deve estar atrelada a uma política de formação

capaz de contribuir amplamente para o desenvolvimento da sociedade. Daí a

necessidade de incentivar o ensino/aprendizagem como processos interativos,

a fim de envolver professor e alunos na tarefa de investigar e analisar o seu

próprio mundo.

Para a UESB é necessário compreender qualidade de ensino não como

formação técnica, mas, principalmente, como formação do ser humano

comprometido com a utilização dos conhecimentos para a promoção de uma

ordem social mais justa.

Fornecer ao mercado de trabalho os agentes de transformação na área

de meio ambiente é a proposta do curso de Engenharia Ambiental. O

profissional do setor projeta e sistematiza o desenvolvimento científico e

tecnológico para as próximas décadas. Em indústrias, trabalha no controle de

qualidade, pesquisa e planejamento. Na área governamental, pode exercer a

profissão em órgãos de controle e fiscalização dos recursos naturais. O curso

forma também professores, pesquisadores e consultores em meio ambiente.

5.2 Finalidade do Curso

O curso de Engenharia Ambiental da UESB, Campus de Itapetinga, é

um curso multidisciplinar, tanto no aspecto científico quanto tecnológico, que

tem como objetivo formar um profissional na área técnico-ambiental,

Engenheiros Ambientais, comprometidos com o desenvolvimento econômico e

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social do país, assim como preocupados com as questões ambientais e com a

defesa da vida sobre a Terra. Os objetivos específicos são:

Formar recursos humanos que atendam às necessidades e

interesses da Região Nordeste com relação ao atual estágio de

desenvolvimento tecnológico e industrial;

Implantar uma estrutura de ensino no âmbito da UESB que

subsidie as atividades de pesquisa e extensão na área técnico-

ambiental, atendendo às demandas regionais geradas pelas

diversas atividades industriais e de desenvolvimento regional e

urbano ocorrentes na Bahia e, em especial, na região sudoeste,

área de atuação da UESB.

Desenvolver estudos que ofereçam subsídios à implantação e

aprimoramento de técnicas ambientais no manejo das

atividades produtivas dos diversos segmentos econômicos;

Despertar no setor produtivo agroindustrial uma mentalidade de

desenvolvimento sustentável, tendo em vista as novas

demandas tecnológicas e ambientais que se apresentam neste

final de milênio.

5.3 Perfil profissiográfico

A Engenharia Ambiental constitui-se numa profissão recente, sendo

bastante difundida nos países desenvolvidos após a década de 80. Como

profissão, surgiu com o incremento das preocupações ambientais no mundo

moderno e vem ocupar seu espaço no mercado de trabalho a fim de estudar e

compreender os problemas ambientais originados na produção de bens e

serviços da sociedade moderna. Assim, o Engenheiro Ambiental é um

profissional de nível superior, com forte formação tecnológica, utilizando-se

também das relações interdisciplinares, com ênfase às questões econômicas,

sociais e ambientais.

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Este profissional tem seu REGISTRO PROFISSIONAL e ATIVIDADES

PROFISSIONAIS regulamentados pela Resolução do CONFEA no. 447 de 22

de Setembro de 2000.

O Engenheiro Ambiental poderá atuar em diferentes áreas:

Na área empresarial: No controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento,

planejamento e projeto industrial, produção e consultoria, notadamente no que

diz respeito à emissão de efluentes e do destino final dos resíduos resultantes

do processo de produção. Nos diversos processos de produção e nas

empresas do setor terciário (prestação de serviços), uma vez que as atuais

demandas ambientais estão possibilitando a abertura de novos mercados

profissionais, nos quais a linguagem ambiental está cada vez mais presente

tais como as áreas de publicidade e propaganda, design, defesa do

consumidor, dentre outros.

Na área governamental: Nos órgãos públicos de controle e fiscalização, em

testes, pesquisas, normas e padronização.

Na área docente: Instituições de ensino superior e pesquisa. Em atividades de

assessoramento e prestação de serviços: consultoria a pessoas físicas e

jurídicas, fornecendo suporte para o desenvolvimento de projetos na área

ambiental.

6. Currículo Proposto para o Curso

6.1 Áreas de Atuação

O curso de Engenharia Ambiental está de acordo com a resolução

CES/CNE 11(Brasil, 2002c) que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais de

Graduação em Engenharia no Brasil, onde são destacadas as importâncias das

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aulas experimentais, dos estágios profissionalizantes, do trabalho de conclusão

de curso e da possibilidade de implantação de atividades complementares. O

curso também está de acordo com a Portaria nº 1.693 de 5 de dezembro de

1994 do MEC, onde foram elencadas as matérias de conhecimento específico

do curso.

O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental da UESB terá quatro

áreas principais de formação especifica para as quais um conjunto de

disciplinas será criado. As quatro áreas são:

(a) Gestão Ambiental: Ocupa-se preferencialmente do estudo e

entendimento dos processos naturais de transformação do

ambiente que ocorrem em escala temporal incomparavelmente

maior que os provocados somente pela ação antrópica (ação do

ser humano). Desta forma, este profissional deve acompanhar o

uso devido dos recursos naturais, pois, em geral, a aceleração

desses processos provoca efeitos adversos no meio ambiente.

(b) Tecnologia Ambiental: Dedica-se ao estudo da relação das

alterações ambientais causadas pelo homem, principalmente

associados a desenvolvimento de atividades industriais,

essencialmente no tratamento de resíduos sólidos, líquidos e

gasosos.

(c) Monitoramento Ambiental: Trata-se de acompanhamento,

controle, modelagem e simulação de variáveis e processos

visando conhecimento pleno do ambiente tanto na forma natural

como sob ação de fatores externos artificiais. Envolve

conhecimentos de técnicas de medição, simulação e controle,

bem como de Matemática e Física Aplicadas.

(d) Relação entre Ambiente e Processos Produtivos: Tem

como foco a avaliação das alterações ambientais provocadas

pelos diversos processos produtivos, envolvendo o conhecimento

das cadeias e dos processos produtivos da agropecuária e da

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indústria as que mais afetam e interagem no meio ambiente.

Compreende o impacto ambiental, a poluição, as técnicas de

reposição de biodiversidade e vegetação, etc.

Desta forma, o Engenheiro do Ambiente será, dentre os profissionais

que atuam na área, aquele que deverá possuir formação acadêmica que

permita sua participação nos estudos de caracterização ambiental, na análise

de susceptibilidade e vocações naturais do ambiente, na elaboração de

estudos de impactos ambientais, na proposição, implementação e

monitoramento de medidas ou ações mitigadoras, tanto na área urbana, quanto

na área rural. Portanto, dentre as diversas atribuições do Engenheiro

Ambiental, destacam-se os seguintes tópicos:

O controle da qualidade ambiental (redes de monitoramento e

vigilância);

Gestão e tratamento de resíduos sólidos, líquidos e gasosos;

Pesquisa operacional e estudo de poluição da água, ar e solo;

Estudos de redes de saneamento;

Análises de riscos e impactos ambientais, além do estudo de

indicadores ambientais;

Análise de ciclo de vida de produtos;

Defesa do consumidor e economia ambiental;

Design ecológico, com desenvolvimento de estudos e

modelagem matemática de ecossistemas;

Estudo de energias renováveis e alternativas e planejamento

energético;

Estudo de sistemas de gestão e planejamento ambiental;

Estudo de tecnologias limpas e valorização de resíduos;

Análise de auditorias ambientais;

Gestão e planejamento do uso de áreas urbanas;

Gestão de recursos hídricos e ordenamento de territórios;

Regulamentação e normatização de produtos;

Análise em geoprocessamento e sistemas de informação

geográfica (SIG), com ênfase ao estudo do meio físico.

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6.2 Currículo pleno

O MEC define padrões de qualidade para os cursos de engenharia.

Nestes padrões são caracterizadas as capacidades que devem demonstrar os

graduados de Engenharia. Além destes padrões, existe na fase de avaliação a

atribuição de peso 3 (três) ao projeto de implantação do curso. Desta forma, a

CURRICULO PLENO, aqui proposto, pretende atender às capacidades

supracitadas.

O parecer CNE/CES 1362/2001 de 12 de dezembro de 2001 (ver

apendice), define as diretrizes curriculares para o curso de Engenharia,

subdividindo o CURRÍCULO PLENO em três núcleos de conteúdos:

Núcleo de conteúdos básicos

Núcleo de conteúdos profissionalizantes

Núcleo de conteúdos específicos

O projeto pedagógico do curso de Engenharia Ambiental da

UESB/Itapetinga está fundamentado nesta e em outras resoluções do MEC,

o que pode ser observado nas tabelas abaixo, onde detalhamos os quadros

de disciplinas obrigatórias dos ciclos básico, profissionalizante e especifico,

bem como o quadro de disciplinas optativas.

a) Disciplinas Obrigatórias

Tabela 4. Quadro de disciplinas obrigatórias do núcleo de conteúdos básicos.

NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA DISCIPLINAS CH(h)

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Metodologia Científica e

Tecnológica

Ciência, Tecnologia e Pesquisa Ambiental 45

Comunicação e Expressão Português Instrumental 45

Informática I.C.C.

Informática Aplicada

60

60

Expressão Gráfica Desenho Técnico 60

Matemática e Estatística Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral III

Cálculo Numérico

Estatística Geral

Estatística Experimental

75

75

75

60

60

60

Física Física Geral I

Física Geral II

Física Geral III

75

75

75

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte I

Fenômenos de Transporte II

60

60

Mecânica dos Sólidos Mecânica 60

Eletricidade Aplicada Eletricidade 60

Química Química Geral I

Quimica Orgânica

75

60

Ciência e Tec. Dos

Materiais

Tecnologia de Matérias Limpas 45

Administração Introdução à Administração 45

Economia Introdução à Economia 45

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Ciências do Ambiente Ecologia I

Ecologia II

60

60

Biologia Biologia Geral 60

Humanidades, Ciências

Sociais e Cidadania.

Sociedade Natureza e Desenvolvimento 45

TOTAL Disciplinas 27 1635

Tabela 5. Quadro de disciplinas obrigatórias do núcleo de conteúdos

profissionalizantes.

NÚCLEO DE CONTEÚDOS PROFISSONALIZANTES

MATÉRIA DISCIPLINAS CH(h)

Bioquímica Bioquímica Ambiental 60

Geoprocessamento Sistemas de Informação Geográfica 75

Hidráulica, Hidrologia

Aplicada e Saneamento

Básico.

Hidráulica

Hidrologia

Saneamento Básico

60

60

60

Instrumentação Instrumentação Aplicada 75

Métodos Numéricos Simulação e Otimização de Processos 60

Microbiologia Microbiologia Ambiental 60

Operações Unitárias Operações Unitárias da Engenharia

Ambiental

60

Reatores Químicos e

Bioquímicos

Biotecnologia 45

Mecânica Aplicada Ciência e Mecânica dos Materiais 60

Termodinâmica Aplicada Termodinâmica Ambiental 60

Topografia e Geodésia Topografia e Cartografia 60

TOTAL Disciplinas 13 795

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Tabela 6. Quadro de disciplinas do núcleo de conteúdos específicos.

NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO E CARACTERIZAÇÃO

GESTÃO AMBIENTAL

MATÉRIA

DISCIPLINAS

CH(h)

Humanidades, Ciências

Sociais e Cidadania.

Legislação e Ética Ambiental

45

Administração Gestão de Projetos Ambientais

Planejamento e Desenvolvimento Regional e

Urbano

Auditoria ambiental

60

45

45

Matemática Modelagem Ambiental 60

TECNOLOGIA AMBIENTAL

MATÉRIA DISCIPLINAS CH(h)

Engenharia Introdução à Engenharia Ambiental

Engenharia de Processos Ambientais

Conforto e Segurança Ambiental

45

60

60

Recursos Naturais Recursos Naturais e Energia

Conservação e Recuperação de Ambientes

Avaliação e Previsão de Impactos Ambientais

Conservação da Biodiversidade

Edafologia

60

60

60

60

60

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MONITORAMENTO AMBIENTAL

MATÉRIA DISCIPLINAS CH(h)

Meteorologia e climatologia Fundamentos de Meteorologia e Climatologia

75

Recursos naturais Análise de Risco

Controle de Qualidade Ambiental

60

60

RELAÇÃO ENTRE AMBIENTE E PROCESSOS PRODUTIVOS

MATÉRIA DISCIPLINAS CH(h)

Poluição Poluição I

Poluição II

Poluição III

60

60

60

Tratamento de Resíduos e

Água

Tratamento de Resíduos

Tratamento de Efluentes

60

60

Administração Planejamento Ambiental de Sistemas

Industriais

Planejamento Ambiental de Sistemas

Agropecuários

60

60

TOTAL Disciplinas 23 1335

Na Tabela 7 mostramos resume das cargas horárias totais do conjunto de

disciplinas obrigatórias do CURRICULO PLENO do curso de Bacharelado em

Engenharia Ambiental da UESB/Itapetinga, demonstrando assim sua

compatibilização com as normas do MEC e suas resoluções.

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Tabela 7. Cargas horárias parciais de cada núcleo obrigatório, com as

respectivas porcentagens em relação à carga horária total.

NÚCLEOS ESPECÍFICOS TOTAIS PARCIAIS PORCENTAGENS

Básico 1635 38,0

Profissionalizante 795 18,4

Aprofundamento e caracterização 1335 31,0

Optativas 240 5,6

Estagio 180 4,2

TCC 120 2,8

TOTAL 4305 100

b) Disciplinas Optativas

O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental prevê uma carga

horária de 240 horas de disciplinas optativas como complemento às disciplinas

obrigatórias. O quadro de disciplinas optativas inclui disciplinas de outros

cursos já existentes no Campus de Itapetinga, bem como, disciplinas

relacionadas a temas recentes que vão surgindo nas discussões ambientais ou

da formação especificas dos docentes do curso.

Tabela 1. Elenco de disciplinas optativas do curso de Engenharia Ambiental.

DISCIPLINA C.H

Análise de Séries Temporais 75

Análises Químicas Ambientais 60

Computação Gráfica 60

Conservação dos recursos naturais e legislação 60

Controle de Processos 60

Dispersão Ambiental de Poluentes 60

Educação e Percepção Ambiental 60

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Empreendedorismo 60

Erosão e Sedimentação 60

Estatística e Probabilidade 60

Gerenciamento de resíduos sólidos 60

Gestão de Bacias Hidrográficas 60

Introdução a Filosofia 60

Introdução à química Ambiental 60

Introdução a Sociologia 60

Métodos e Técnicas de Pesquisa 60

Química Ambiental Avançada 60

Química Analítica Aplicada 60

Sociologia Ambiental 60

Tópicos Especiais em Engenharia Ambiental 60

Tratamento de Água Residual na Indústria de Alimentos 60

3.2. DISCIPLINAS OFERECIDAS POR SEMESTRE

Na seqüência apresentamos a grade curricular do curso de Bacharelado

em Engenharia Ambiental com a periodização das disciplinas.

Primeiro Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

01 Português Instrumental - 45 03

02 Desenho Técnico - 60 03

03 Química Gera l - 75 04

04 Cálculo Diferencial e Integral I - 75 04

05 Introdução a Engenharia Ambiental - 45 03

06 Ciência, Tecnologia e Pesquisa Ambiental. - 45 03

07 Educação Física - 30 00

08 Introdução à Ciência da Computação - 60 04

TOTAL 435 24

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Segundo Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

09 Física Geral I 04 75 05

10 Estatística Geral - 60 03

11 Química Orgânica 03 60 03

12 Cálculo Diferencial e Integral II 04 75 04

13 Biologia Geral I - 60 04

14 Edafologia - 60 04

15 Topografia e Cartografia 02 60 04

TOTAL 450 27

Terceiro Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

16 Física Geral II 04 75 04

17 Introdução a Administração -- 45 03

18 Bioquímica Ambiental 11 60 03

19 Cálculo diferencial e Integral III 12 75 04

20 Ecologia I -- 60 03

21 Sociedade, Natureza e Desenvolvimento. -- 45 03

22 Microbiologia Ambiental -- 60 03

TOTAL 420 23

Quarto Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

23 Física Geral III 04 75 04

24 Mecânica 09 60 03

25 Fundamentos de Meteorologia e Climatologia 16 75 04

26 Cálculo Numérico 08,19 60 03

27 Estatística Experimental 10 60 03

28 Fenômenos de Transporte I 12, 16 60 03

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29 Recursos Naturais e Energia -- 60 03

TOTAL 450 24

Quinto Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

30 Hidráulica 28 60 03

31 Eletricidade 23 60 03

32 Saneamento Básico 22,28 60 03

33 Ecologia II 20,25 60 03

34 Informática Aplicada a Engenharia Ambiental 08 60 03

35 Fenômenos de Transporte II 28 60 03

36 Ciência e Mecânica dos Materiais 24 60 03

TOTAL 420 21

Sexto Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

37 Legislação e Ética Ambiental -- 45 03

38 Introdução a Economia -- 45 03

39 Hidrologia 25,30 60 03

40 Instrumentação Aplicada 31 75 04

41 Tecnologia de Matérias Limpas 36 45 03

42 Simulação e Otimização de Processos 26 60 03

43 Operações Unitárias da Engenharia Ambiental 35 60 03

44 Tratamento de Resíduos 32,35 60 03

TOTAL 450 25

Sétimo Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

45 Termodinâmica Ambiental 16 60 04

46 Poluição I 22,35 60 03

47 Sistemas de Informação Geográfica 25,34 75 04

48 Auditoria Ambiental 32 45 03

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49 Avaliação e Previsão de Impactos Ambientais 22,25 60 03

50 Tratamento de Efluentes 32 60 03

51 Conservação da Biodiversidade 33 60 03

52 Optativa 60 03

TOTAL 480 26

Oitavo Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

53 Controle de Qualidade Ambiental 45 60 03

54 Poluição II 45 60 03

55 Biotecnologia 22 45 03

56 Análise de Risco 48,49 60 03

57 Engenharia de Processos Ambientais 22,25 60 03

58 Conforto e Segurança Ambientais 25,45 60 03

59 Modelagem Ambiental 42 60 03

60 Optativa 60 03

TOTAL 465 24

Nono Semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

61 Poluição III 54 60 03

62 Conservação e Recuperação de Ambientes 50,51,56 60 03

63 Planejamento Ambiental de Sistemas Agropecuários 48,49 60 03

64 Planejamento Ambiental de Sistemas Industriais 48,49 60 03

65 Gestão de Projetos Ambientais 06,54 60 03

66 Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano 58 45 03

67 Optativa 60 03

68 Optativa 60 03

TOTAL 465 24

Décimo semestre

DISCIPLINAS PRÉ CH (h) CR

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69 Estágio Supervisionado Obrigatório -- 180 04

70 TCC -- 120 04

TOTAL 300 08

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7. Ementário

7.1 Disciplinas Obrigatórias

Primeiro Semestre

01 – Português Instrumental

CR: 03 (3T,0P) 45h

Pré-requisito: Não tem

ementa:

Interpretação de textos científicos: idéia principal, secundária e circunstância; seqüência, hierarquização e relacionamento das idéias; fato, hipótese, inferência, opinião, argumento conclusão, síntese. Expressão escrita: seleção organização e interpretação de idéias; estruturação de períodos, parágrafos e textos; esquema, resumo, descrição, dissertação; uso dos processos de coordenação e subordinação; propriedades da linguagem e de vocabulário; correção de linguagem.

BIBLIOGRAFIA:

BLIKSTEIN, I.. Técnicas de comunicação escrita. 14. ed. São Paulo, SP: Ática, 1997.

MIRANDA, J. F.. Arquitetura da redação. Porto Alegre: Sagra, 1984.

PERINI, M. A.. Para uma nova gramática do português. 8. ed. São Paulo, Vigílai, 1985:

FAULSTICH, E. L. J. Como ler, entender e redigir: um texto. 14. ed. Petrópolis,: Vozes, 2001

FULGÊNCIO, Lúcia; LIBERATO, Yara. Como facilitar a leitura. 3. ed. São Paulo, SP: 1998

02 - Desenho Técnico

CR: 03 (2T,1P) 60h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Materiais usados em desenho: conhecimento e emprego. Normas da ABNT. Formatos, dobras e cortes. Escalas. Representação gráfica. Esboços cortados. Desenho de peças. Plantas, elevações e cortes. Plantas topográficas. Projetos arquitetônicos simples. Noções de geometria descritiva. Perspectiva.

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BIBLIOGRAFIA :

FRENCH, THOMAS EWING. Desenho Tecnico , P. Alegre, Globo S.A. 17a. Ed. 1977.

GIESECKE, FREDERICK Engineerin G Graphics, N. York 5a. Ed. 1967 HUELSCHER, RANDOLPH, P. Desenho Tecnico. . Rio. de Janeiro. Livros

Técnicos de Científicos ed. 1978 MACHADO, A. Geometria descritiva. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 1979. DIRETORIA DO ENSINO INDUSTRIAL DO MEC Desenho Mecânico Edart

São.Paulo 1968. GIESECKE, METCHELL, SPENCER. Technical Drawing, New York 4a. ed

McMiillan Company 1958. LUÍS VEIGA DA CUNHA - Desenho Técnico. Lisboa, Edições da Fundação

Calouste Gulbenkian, 9ª Edição, 1994.

03 - Química Geral I

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Conceitos fundamentais. Cálculos estequiométricos. Ligação Química. Soluções. Cinética Química. Equilíbrio Químico. Termodinâmica. Eletroquímica..

BIBLIOGRAFIA:

MAHAM, B. H; MYERS, R. J. Química, um curso Universitário 5ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.

BRADY, J. E; HUNISTON, G. E. Química Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1990. Volume I e II.

PIMENTEL, G. C. Química: um tratamento moderno. Tradução: Madeleine Perrier. São Paulo,: Edgard Blücher; 1977

VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1992. BACCAN, N et. al. Química analítica quantitativa elementar. São Paulo, SP:

Edgard Blücher, 1979. FLACH, S. E. Introdução à química inorgânica experimental. Santa

Catarina,SC: UFSC, 1985.

04 - Cálculo Diferencial e Integral I

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Números Reais. Funções. Limites. Continuidade. Derivadas. Integrais. Cálculo de Áreas e de Volumes BIBLIOGRAFIA:

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78

CASTRUCCI, B.o. Cálculo Vetorial- Aplicações Geométricas, São Paulo, Livraria Nobel 1997.

LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica.São Paulo Ed. Harba. Vol I. PISKOUNOV, N.. Cálculo diferencial e integral. Tradução: António Eduardo

PereiraTeixeira, Maria José Pereira Teixeira. 4. ed. Porto, Portugal, Portugal: Edições Lopes da Silva, 1978.

MUNEM, M. A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Colaboração: Mustafa A. Munem; Tradução: l.André Lima Cordeiro. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara, 1982.

ÁVILA, Geraldo Severo de Sousa. Cálculo 1: funções de uma variável. 4. ed. Rio deJaneiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1981

05 - Introdução a Engenharia Ambiental

CR: 03 (3T, 0P) 45h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Funções do engenheiro no contexto tecnológico e social. Atribuições profissionais do Engenheiro Ambiental. A visão do Engenheiro Ambiental sobre: Ecologia, ecossistema, biosfera, antropossistema, ciclos biogeoquímicos. Conservação dos recursos naturais, poluição e tratamento da água, ar e solo, saúde pública, saneamento básico. Desenvolvimento sustentado e planejamento ambiental.

BIBLIOGRAFIA:

GRUN, M. Ética e Educação Ambiental. Uma Conexão Necessária. Campinas, SP: Papirus, 1996. MENEZES, C. L. Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. A Experiência de

Curitiba. Campinas, SP: Papirus, 1996. MOTA, S. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: ABES, 1999. RIBEIRO, L. C. Q. & SANTOS JÚNIOR, O. A. Globalização, Fragmentação e

Reforma Urbana. O Futuro das Cidades Brasileiras na Crise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.

DAVIS & CORNWELL. Introduction to Environmental Engineering. New York. Mc. Graw Hill, 1991.

BRANDÃO, M. A. Morrer de Morar: Os Caminhos da Natureza nas Cidades Brasileiras. ICBMA, Salvador, 1996.

ANAIS DO II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, Salvador, 1994.

MOTA, S. Introdução à Engenharia Ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 1997. BIDONE, F. ( Org.) Metodologia e Técnicas de Minimização, Reutilização e

Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos. Rio de Janeiro: ABES, 1999. ZILBERMAN, I. Introdução a Engenharia Ambiental, Porto Alegre, EDITORA

DA ULBRA, 2000 06 - Ciência, Tecnologia e Pesquisa Ambiental.

CR: 03 (3T,0P) 45h

Page 79: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

79

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Principais métodos do conhecimento. Ciência e Tecnologia. O procedimento de pesquisa. Instrumentos de pesquisa. O processo de investigação científica: elaboração de projetos de pesquisa em Engenharia Ambiental;. Coleta de dados; registro e sistematização de dados; relatório final. Principais meios de comunicação de trabalhos científicos de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA:

GIL, A. C.. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo , Atlas, 1991. SENRA, N. C.. O cotidiano da pesquisa. São Paulo , SP: Ática, 1989. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. São

Paulo, Atlas, 1985. DEMO, P.. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo, Atlas, 1983. ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração

de trabalho na graduação. 2. ed. São Paulo, Atlas, 1997. RUDIO, F.V.. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 9. ed. Petrópolis,

RJ: Vozes, 1985. GALLIANO, A. G. O método científico: Teoria e prática. Planejamento: A.

São Paulo, Harper & Row do Brasil, 1979. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M.A. Metodologia científica. São Paulo,

Atlas,1985. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso

dos estudantes universitários. 3. ed. São Paulo , SP: McGraw-Hill, 1983.

07 - Educação Física

CR: 00 (1P)

Pré-requisito:

Ementa: Não tem

08 – Introdução à Ciência dos Computadores

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Introdução ao estudo do processamento de dados. Noções gerais sobre computadores eletrônicos. Sistemas numéricos. Apresentação de dados. Unidades funcionais. Algoritmos. Fluxogramas. Arquivos e registros. Sub-rotinas. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA:

TREMBLAY,J.P.; BUNT,R.B. Ciência dos Computadores: Uma Abordagem Algorítmica, São Paulo, McGraw-Hill, 1983.

Page 80: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

80

VELLOSO, F. C.. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1994.

VELLOSO, F. C. Informática: uma introdução. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1989.

GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. C.. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1991.

OLIVEIRA, J. F. Algorítmos: lógica para desenvolvimento de programação, 6. ed. São Paulo, SP: Época, 1996.

GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. de C.. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro, RJ: Livros Ténicos e Científicos, 1994.

FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPÄCHER, H. F.. Lógica de programação: A construção de algorítmos e estrutura de dados. 2. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 1995

DAN SWAIT JR, J. - Fundamentos Computacionais - Algoritmos e Estruturas de Dados. Makron Books, McGraw-Hill, 1991

Manuais específicos de softwares

Segundo Semestre

09 – Física geral I

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: 04

Ementa:

Vetores. Cinemática e Dinâmica da partícula. Trabalho e energia; Conservação do Momento linear. Cinemática e Dinâmica da rotação. Equilíbrio de corpos rígidos.

BIBLIOGRAFIA

SEARS, F. W. E ZEMANSKY, M.W. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Vol 1.

HALIDAY, D. & RESNICK, R.. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Vol1

HALLIDAY, D. RESNICK, R.; KRANE, K. S.. Física. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1996

MCKELVEY, J. P.; GROTCH, H. Física. Tradução: Evia Dorta Dias Nunes. São Paulo, SP: Harper & Row do Brasil, 1981

TIPLER, P. A.. Física: Para cientistas e engenheiros. Tradução: Horácio Macedo. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1995.

PAULI, R.U.; MAUAD, F. C. Mauad; S. C.. Física básica. São Paulo, SP: EPU, 1981

10 - Estatística Geral

CR: 03 (2T, 1P) 60h

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Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Natureza da estatística. Séries estatísticas. Noções de amostragem Distribuição de freqüência. Apresentação gráfica e tabular. Medidas de dispersão. Noções de probabilidade. Teoria da amostragem.

BIBLIOGRAFIA

COSTA, Sérgio Francisco da. Introdução Ilustrada à Estatística. 2ª edição. São

Paulo: Ed. Harbra, 1995. VIEIRA, S.; WADA, R.. Estatística: introdução ilustrada. São Paulo, SP,Atlas,

1992. BERQUÓ, E. S.; SOUSA, J. M. P. Bioestatística. São Paulo, SP: EPU, 1980. SPIEGEL, M. R. Probabilidade e Estatística. Coleção Schuman. São Paulo: Mc

Graw Hill, 1978. TOLEDO, G. L.; OVALLE, I. I.. Estatística básica. 2ª. ed. São Paulo,SP: Atlas,

1995. FONSECA, J. S.; MARTINS, G.A.. Curso de estatística. 3. ed. São Paulo, SP:

Atlas, 1980.

11 - Química Orgânica

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 03

Ementa:

Estrutura. Propriedades físicas e químicas e nomenclatura dos hidrocarbonetos. Funções oxigenadas e derivados. Funções nitrogenadas e derivados. Isomeria. Reação orgânica e principais mecanismos.

BIBLIOGRAFIA

SOLOMONS, T. W. Grabam. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 1983. Volume I, II, III. REUSCH, William H. Química Orgânica. São Paulo Mc Graw Hill, 1979. Vol. I VOGEL, Arthur I. Química Orgânica – Análise Orgânica Qualitativa. Rio de

Janeiro: Livro Técnico , 1987. Vol. I e II. ALENCASTRO, Ricardo Bicca de; MANO, Eloísa Biasotto. Nomenclatura de

Compostos Orgânicos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1987. CAMPOS, Marcello de Moura; et Alli. Fundamentos de Química Orgânica. São

Paulo: Edgard Blucher, 1980. MANO, B. E.; SEABRA, P. A. Práticas de Química Orgânica. São Paulo:

Edgard Blucher, 1987.

12 - Calculo Diferencial e Integral II

CR: 04 (3T, 1P) 75h

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82

Pré-requisito: 04

Ementa: Integrais. Técnicas de interação. Funções de várias variáveis. Fórmula de Taylor - máximos e mínimos. Integrais múltiplas. Integrais de linha. Teorema da divergência de Stokes. BIBLIOGRAFIA

CASTRUCCI, B.o. Cálculo Vetorial - Aplicações Geométricas, São Paulo, Livraria Nobel 1997.

LEITHOLD, L. O. Cálculo com Geometria Analítica.São Paulo Ed. Harba. Vol I. PISKOUNOV, N.. Cálculo diferencial e integral. Tradução: António Eduardo

PereiraTeixeira, Maria José Pereira Teixeira. 4. ed. Porto, Portugal, Portugal: Edições Lopes da Silva, 1978.

MUNEM, M. A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Colaboração: Mustafa A. Munem; Tradução: l.André Lima Cordeiro. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara, 1982.

ÁVILA, Geraldo Severo de Sousa. Cálculo 2: funções de uma variável. 4. ed. Rio deJaneiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1981

13 – Biologia Geral

CR: 03 (2T, 1 P) 60h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Introdução ao Estudo da Biologia, Organização e Estrutura Celular, O núcleo, Divisão Celular. Noções dos Principais Tecidos. Bases Químicas da Hereditariedade, Natureza e Função do Material Genético, Leis da Genética, Mutação, Evidências Evolutivas

BIBLIOGRAFIA

RABELLO, Wagner Martins. Aulas práticas de biologia. São Paulo, SP: Nobel, 1980.

CURTIS, Helena. Biologia. Tradução: Heni Sauaia. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara, Koogan, 1977.

SILVA J., Cesar da; SASSON, Serza. Biologia. São Paulo, SP: Atual, 1981. 3v. BRITO, Elias Avancini de; FAVARETTO, José Arnaldo. Biologia: Uma

abordagem evolutiva e ecológica. São Paulo, SP: Moderna, 1997. MARCONDES, Ayrton César. Biologia básica. 4. ed. São Paulo, SP: Atual,

1997. 352 p. BAKER, Jeffrey J. W.; ALLEN, Carland E.. Estudo da biologia. Tradução:

Elfried E.Kirchner. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 1981. 2v. MARTINS, Celso. Biogeografia e ecologia. 4. ed. São Paulo, SP: Nobel, 1981. 14 – Edafologia

CR: 03 (2T, 1P) 60h

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Pré-requisito: nenhum

Ementa:

O estudo da Terra. Características e incidência das rochas e dos minerais. Gênese e Morfologia dos Solos. Aplicações e temas gerais: ocorrências de água subterrânea, processos erosivos, sistema solo-água-planta

BIBLIOGRAFIA

DOWNES, R. G.. A institucionalização da conservação do solo e da água no Brasil. Brasília: Secretaria Nacional de Produção Agropecuária; Coordenadoria de Conservação do Solo e Água, 1984.

GALETI, P.A.. Conservação do solo: Reflorestamento, clima. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982.

STOCKING, M.A.. Educação ambiental através da demonstração dos fatores erosivos e suas caracteristicas. Brasília: Secretaria Nacional de Produção Agropecuária,1986.

MELLO, F. A. F.; et al.. Fertilidade do solo. 4. ed. São Paulo , SP: Nobel, JORGE, J.A. Física e manejos dos solos tropicais. Campinas: Instituto

Campineiro de Ensino Agrícola, 1986. PRADO, Hélio do. Manejo dos solos: descrições pedológicas e sua

implicações. São Paulo , SP: Nobel, 1991. PRIMAVESI, Ana. Manejo ecológico do solo: A agricultura em região tropicais.

7. ed. São Paulo , SP: Nobel, 1984. VIEIRA, Lúcio Salgado. Manual da ciência do solo. São Paulo , SP:

Agronômica CERES, 1975. BUCKMAN, H. O.; BRADY, N.C. Natureza e propriedades dos solos. 4. ed. Rio

de Janeiro, RJ: Freitas Bastos, 1976. AMARAL, N. D. Noções de conservação do solo. 2. ed. São Paulo , SP: Nobel,

1989. FERREIRA, Pedro Henrique de Moura. Princípios de manejo e de conservação

do solo. 3. ed. São Paulo , SP: Nobel, 1992. LEPSCH, Igor Fernando. Solos: Formação e conservação. [S.l.]: Prisma -

Brasil, 1977. 1 BOYER, Jean. Propriedades dos solos e fertilidade. tradução de: Célia Peixoto

Motti , Pascal Motti. Salvador, BA: UFBA, 1971. REICHARDT, Klaus. Processos de transferência no sistema Solo - Planta -

Atmosfera. 4ª. ed. Campinas: Fundação Cargill, 1985. REISHARDT, Klaus. A água na produção agrícola. São Paulo , SP: McGraw-

Hill, 1978. SEIXAS, Braulio Luiz Sampaio. Fundamentos do manejo e da conservação do

solo. Salvador,BA: UFBA, 1985.

15 - Topografia e Cartografia

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 2

Ementa:

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Conceitos básicos de topografia (topometria, topologia), estudo e análise de cartas topográficas. Fundamentos de cartografia, conhecimento dos diferentes tipos de cartas, mapas e plantas. Escalas. Projeções cartográficas. Manipulação de cartas topográficas, náuticas e temáticas. Confecção de mapas temáticos ambientais. medições, levantamentos, locações de projetos e representação do relevo uso e interpretação de mapas topográficos e cartográficos BIBLIOGRAFIA

DOMINGUES, F. A. A., Topografia e astronomia de posição, McGraw-Hill, São Paulo, 1979;

ESPARTEL, L.; LUDERITZ, J. Caderneta de campo. 12. ed. Porto Alegre: Globo, 1980.

ESPARTEL, L. Curso de topografia. 8. ed. Porto Alegre: Globo, 1982. PARADA, M. de Oliveira. Ementos de topografia: Manual prático e teórico de

medição e demarcações de terras. 2. ed. São Paulo , SP: Edição do Autor, SANTIAGO, A.C.. Guia do técnico agropecuário: topografia e densenho.

São Paulo , SP: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982. RODRIGUES, J. C. Topografia. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos, 1979. GARCIA, G. J.; PIEDADE, G. C. R.. Topografia: Aplicada às ciências 15 agrárias. 5. ed. São Paulo , SP: Nobel, 1987. LOCH, C.; LAPOLLI, É. M.. Elementos básicos da fotogrametria e sua

utilização prática. [S.l.]: UFSC, 1985. ROBINSON, A. H. ET AL., Elements of cartography, 6th ed., John Wiley, New

York, 1995. DUARTE, P. A. Cartografia Básica. 2ª Edição, Editora UFSC, Florianópolis/SC,

1988, 182 p. Série Didática. OLIVEIRA, P. A – Cartografia Básica. 2a edição. Editora da UFSC,

Florianópolis, SC, 1988. Série Didática. 182p. OLIVEIRA, C. Curso de Cartografia Moderna. Ed. IBGE, Rio de Janeiro, 1988,

152 p MARTINELLI, M.Mapas da Geografia e Cartografia Temática. São Paulo,

Editora: Contexto 2003.

Terceiro Semestre

16 - Física Geral II

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: 04

Ementa:

Oscilações livres, amortecidas e forçadas. Gravitação. Estática e dinâmica dos fluidos. Ondas em meios elásticos: Temperatura e calorimetria. Calor e 1a Lei da Temperatura. Teoria cinética dos gases. Entropia e 2a Lei da Termodinâmica

BIBLIOGRAFIA

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85

SEARS, F. W. E ZEMANSKY, M.W. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Vol 1.

HALIDAY, D. & RESNICK, R.. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Vol1

HALLIDAY, D. RESNICK, R.; KRANE, K. S.. Física. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1996

MCKELVEY, J. P.; GROTCH, H. Física. Tradução: Evia Dorta Dias Nunes. São Paulo, SP: Harper & Row do Brasil, 1981

TIPLER, P. A.. Física: Para cientistas e engenheiros. Tradução: Horácio Macedo. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1995.

PAULI, R.U.; MAUAD, F. C. Mauad; S. C.. Física básica. São Paulo, SP: EPU, 1981

17 – Introdução a Administração

CR: 03 (3T,0P) 45h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Administração e organização de instalações industriais. Administração da produção. Noções de administração de pessoal, financeira e de suprimentos. Contabilidade e balanços

BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo, SP: Pioneira, 1999. 256 p. ISBN 85-221-0098-5.

HANIKA, Francis de Paula. Guia moderno de administração. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 1974. 171 p. il.

ONATE, Alberto Marcos. Manual de administração. Curitiba,PR: Universidade Federal do Paraná, 1982. 357 p.

RAYMUNDO, Paulo Roberto. O Que é administração. 1. ed. São Paulo, SP: Brasiliense, 7 1999. (Coleção Primeiros Passos). ISBN 85-11-01260-5.

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração: Abordagens prescritivas e normativas da administração. 3. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 1987. 2v p.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 5. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 1997. il. Bibliografia .

18 - Bioquímica Ambiental

CR: 03 (3T, 1P) 60h

Pré-requisito: 11

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Ementa:

Química de aminoácidos, peptídios, proteínas, lipídios, ácidos nucléicos, carboidratos. Enzimas, cofatores. Vitaminas. Bioenergética e cadeia respiratória. Ciclo do nitrogênio. Fotossíntese e ciclo do carbono. Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Noções de processo fermentativo. Noções de putrefação.

BIBLIOGRAFIA

LEHNINGER, A. L. Bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher, 1976 BENNET, P. H. Tópicos Modernos de Bioquímica. Estrutura e Função das

Moléculas Biológicas. Edgard Blucher, 1971. MARZZOCO, A. e TORRES, B. B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Editora

Guanabara, 1990. DOSE, Klaus. Bioquímica. São Paulo, SP: Springer; Ed. da Universidade de

São Paulo; EPU, 1982. LAGUNA, José. Bioquímica. Tradução: Samuel Penna Aarão Reis. São Paulo,

SP: Mestre Jou, 1978. STRYER, Lubert. Bioquímica. Tradução: João Paulo de Campos. 3. ed. Rio de

Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 1992. VILLELA, Gilberto Guimarães; BACILA, Metry; TASTALDI, Henrique.

Bioquímica. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 1978. OTAWAY, T. Bioquímica da Poluição, São Paulo, EPU Editora Pedagógica e

Universitária, 2001. GRANT, W.D.; LONG, P.E.Microbiologia Ambiental. Editorial Acribia. 1989 ZARAGOZA M. E. Ingenieria Sanitaria, Tratamiento, evacuación y reutilización

de aguas residuales. 2ª Ed. Técnicas básicas de Ingenieria. Ed. Labor. 1985.

RONZANO, E.; DAPENA,J.L. Tratamiento biológico de las aguas residuales, Editorial Prodesa, 1995.

19 - Cálculo Diferencial e Integral III

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: 12

Ementa:

Integrais de linha e de superfície. Seqüências e séries. Equações diferenciais ordinárias

BIBLIOGRAFIA

CASTRUCCI, B.o. Cálculo Vetorial - Aplicações Geométricas, São Paulo,

Livraria Nobel 1997. LEITHOLD, L. O. Cálculo com Geometria Analítica.São Paulo Ed. Harba. Vol I.

Page 87: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

87

PISKOUNOV, N.. Cálculo diferencial e integral. Tradução: António Eduardo PereiraTeixeira, Maria José Pereira Teixeira. 4. ed. Porto, Portugal, Portugal: Edições Lopes da Silva, 1978.

MUNEM, M. A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Colaboração: Mustafa A. Munem; Tradução: l.André Lima Cordeiro. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara, 1982.

ÁVILA, Geraldo Severo de Sousa. Cálculo: funções de várias variáveisl. 4. ed. Rio deJaneiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1981

COSTA, J. J.S.. Equações diferenciadas aplicadas à física. Petrópolis,RJ: Vozes, 1972

AYRES, Frank. Equações diferenciais: Resumo da teoria, 560 problemas resolvidos,509 problemas propostos. Tradução: José Rodrigues de Carvalho. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 1993

RONSON, Richard. Moderna introdução às equações diferenciais. São Paulo, SP: McGraw-Hill,1981

20 – Ecologia I

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Fatores ecológicos abióticos e bióticos. Principais ecossistemas. As transferências de matéria, energia e produtividade dos ecossistemas. Características das populações animais e vegetais. Flutuação e suas causas nas populações. Biosfera e seu equilíbrio. Preservação dos recursos naturais. Efeito da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico. Poluição.

BIBLIOGRAFIA

BRANCO, S. M. & ROCHA, A . A . Ecologia: educação ambiental, ciências do

ambiente para universitários, CETESB, 1998. COIMBRA, J. A . A . A . O outro lado do meio ambiente, CETESB, 1996. COIMBRA, J. A . A . A . Água: qualidade, padrões de potabilidade e poluição,

CETESB, 1996. LIMA, C. P.. Evolução biológica: controvérsias. 2. ed. São Paulo, Ática, 1999 DARWIN, C. R.t. A origem das espécies. Tradução: Eduardo Fonseca. São

Paulo, Hemus, 1981. LIMA, C.P. Evolução humana. São Paulo, SP: Ática, 1990. (Princípios). JOHN, B. Citogenética de populações. São Paulo, SP: EPU; EDUSP -

EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 1980. CLOUDSLEY-THEMPSON, J.L.. Microecologia. São Paulo, SP: E.P.U./EUSP,

1980. GUGLIELMO, A.R. A Pré-história: uma abordagem ecológica. São Paulo, SP:

Brasiliense, BETHLEM, N. Conservação da natureza. Rio de Janeiro, RJ: Livraria José

Olympio Editora, 1974. CLARKE, G. L. Elementos de ecologia. Barcelona: Omega, 1958.

Page 88: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

88

RIBEIRO, V. P. Qualidade do ambiente e seus reflexos econômicos e sociais. Brasília: Ministério do Interior, 1977

CARVALHO, B. A . Ecologia e poluição. Freitas Bastos, 1994. ALHO, C.J.A. A teia da vida: uma introdução à Ecologia brasileira. Ed. Objetiva.

Rio de Janeiro.1992.

21 - Sociedade, Natureza e Desenvolvimento

CR: 03 (3T, 0P) 45h

Pré-requisito: nenhum

Ementa:

Noções gerais sobre desenvolvimento. Teorias contemporâneas do desenvolvimento e do subdesenvolvimento. Análise do complexo de fatores associados ao processo de desenvolvimento e às situações sociais que condicionam seu desencadeamento em determinados contextos, particularmente na América Latina.

BIBLIOGRAFIA

MENEZES, C. L. Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. A Experiência de Curitiba. Campinas, SP: Papirus, 1996.

MOTA, S. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: ABES, 1999. RIBEIRO, L. C. Q. & SANTOS JÚNIOR, O. A. Globalização, Fragmentação e

Reforma Urbana. O Futuro das Cidades Brasileiras na Crise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.

BRANDÃO, M. A. Morrer de Morar: Os Caminhos da Natureza nas Cidades Brasileiras. ICBMA, Salvador, 1996.

GALBRAITH, J. K., A Sociedade justa: uma perspectiva humana. Campus, Rio de janeiro, 1996.

CASTORIADES, C. A instituição imaginária da sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 1986.

BOBBIO, N & BOVERO, M. Sociedade e estado na filosofia política moderna. São Paulo: Brasiliense, 1986.

DORST, J. Antes que a natureza morra: por uma ecologia política. São Paulo: Edgard Blücher, 1973.

SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986.

MAY, P. H. & SERRÔA DA MOTTA, R. 1994. Valorando a natureza. Análise econômica para o desenvolvimento sustentável. Rio de janeiro, Campus. 195 p.

22 – Microbiologia Ambiental

CR: 03 (2T e 1P) 60h

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89

Pré-requisito: Nenhum

Ementa:

Célula microbiana: procariota e eucariota. Transformações de energia. Nutrição e síntese. Crescimento de microrganismos. Genética microbiana. Ecologia microbiana. Evolução. Principais grupos de microrganismos e seu papel na engenharia ambiental. Microrganismos: depuração de efluentes e a degradação de resíduos. Utilização de microrganismos na recuperação de ambientes

BIBLIOGRAFIA

COLLINS, C. H.; LYNE, P. M.. Métodos microbiológicos. Tradução: José Maria

Tarazona Vilas. Zaragoza, Espanha: Acribia, 1989. ALTERTHUM, F. (Coord.) Microbiologia.; 3. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2000. PELCZAR Jr, J.M.l; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R.. Microbiologia: conceitos e

aplicações. 2. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 1996. MELNICK, J. l.; ADELBERG, E. A.; JAWETZ, E.. Microbiologia médica. Rio de

Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 1968. TRABULSI, Microbiologia, São Paulo,Editora ATHENEU LTDA,1996.

TORTORA G.J. et .al., Microbiologia, São Paulo, ARTMED – BOOKMAN, 2000. PELCZAR, M. J. Microbiologia, Vols 1 e 2, São Paulo, PEARSON EDUCATION

DO BRASIL LTDA,1996 GLADWIN , C. Descomplicando a Microbiologia, São Paulo, Artmed, 2000 ATLAS, R.M.;BARTHA, R. Microbial Ecology. Benjamin/Cummings, 1998. HURST et al. Manual of Environmental Microbiology. ASM.,1997 MAIER RM. Environmental Microbiology. Academic Press, 2000 GRANT, W.D.; LONG, F.E. MicrobiologÏa Ambiental. Ed. Acribia, 1989 MITCHELL, R. Environmental Microbiology. Wley – Liss – John Willey & Sons,

New York, 1992

Quarto Semestre

23 – Física Geral III

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: 04

Ementa:

Carga e matéria. Campo elétrico, a lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos. Força eletromotriz e circuitos de corrente contínua. Campo magnético. A lei de Ampére e a corrente de deslocamento. A lei de Faraday. Indutância. Circuitos de corrente alternada. BIBLIOGRAFIA

SEARS, F. W. E ZEMANSKY, M.W. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Vol 1.

Page 90: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

90

HALIDAY, D. & RESNICK, R.. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Vol1

HALLIDAY, D. RESNICK, R.; KRANE, K. S.. Física. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1996

MCKELVEY, J. P.; GROTCH, H. Física. Tradução: Evia Dorta Dias Nunes. São Paulo, SP: Harper & Row do Brasil, 1981

TIPLER, P. A.. Física: Para cientistas e engenheiros. Tradução: Horácio Macedo. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1995.

PAULI, R.U.; MAUAD, F. C. Mauad; S. C.. Física básica. São Paulo, SP: EPU, 1981

24 - Mecânica

CR: 03 (2T e 1P) 60h

Pré-requisito: 09

Ementa:

Fundamentos da mecânica Newtoniana. Estática do ponto material. Sistema de partículas. Referenciais acelerados. Sistemas de forças aplicados a um corpo rígido. Estática e dinâmica dos corpos rígidos. Vínculos, graus de liberdade, principio dos trabalhos virtuais.

BIBLIOGRAFIA

BEER. F. P., JHONSTON, Jr. E.R. Mecânica Vetorial Para Engenheiros – Estática, São Paulo, MaKronBooks, 1999. BEER, F.P. e JOHNSTON, R.E. Mecânica Vetorial para Engenheiros. Vol. Estática. Ed. Makron Books. 5ª edição. S. P. 1995.

FRANÇA, L.N.F. e MATSUMURA, A.Z. Mecânica Geral. Vol. Estática. Ed. Edgard Blücher Ltda. 1ª edição. S.P. 2001.

NÓBREGA, J.C. - Mecânica Geral - Vol. Estática - FEI. 1980 MERIAN, J.L. e KRAIGE, L.G. Engenharia Mecânica. Vol. Estática. Ed. Livro

Técnico Científico S.A. 4ª edição. 1999. R.J. KAMINSKI, P.C. Mecânica Geral para Engenheiros. Ed. Edgard Blücher Ltda.

1ª edição. 2000. S.P. HIBBELER, R.C. Mecânica. Vol. Estática. Ed. Livro Técnico Científico S.A.. 8ª

edição. 1999. R.J. GIACAGLIA, G.E.O. Mecânica Geral. Vol. 1. São Paulo. Livraria Nobel S/A.

25 – Fundamentos de Meteorologia e Climatologia

CR: 04 (3T e 1P) 75h

Pré-requisito: 09

Ementa:

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Radiação. Calor, temperatura e pressão atmosférica. Desequilíbrios térmicos. Umidade e estabilidade atmosférica. Condensação em baixa troposfera e nuvens. Precipitação. Ventos. Circulação planetária. Frentes e massas de ar. Análise e previsão do tempo. Meteorologia da poluição do ar. Climas e características globais. Causas de variação de climas. Climatologia do Brasil. Atividades de laboratório e campo. BIBLIOGRAFIA

LUTGENS, F. K., AND TARBUCK, E. J., An introduction to meteorology, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, 1982;

VIANELLO, R., E ALVES, A., Meteorologia básica e aplicações, Imprensa da UFV, Viçosa, 1991

COLE, F. W., Introduction to meteorology, John Wiley, New York, 1970. INEMET - Instituto Nacional de Meteorologia do Ministério da Agricultura.

Climanálise - Boletin de Monitoramenteo e Análise Climática. Brasília, 1986. 124p.

TUBELIS, A. NASCIMENTO, F.J.L. Meteorologia descritiva - fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo, Nobel, 1980, 374p.

26 - Cálculo Numérico

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 08, 12

Ementa:

Erros de Arredondamento, Solução de Sistemas Lineares, Método de Gauss e de Gauss-Seidel. Inversão de Matrizes, Problemas de autovalores de matrizes, Método de Jacobi, Zeros de função, Método de Newton, Mínimos Quadrados, Interpolação e Extrapolação, Integração e diferenciação: Métodos de Newton-Cotes e de Gauss. Equações Diferenciais: Previsor-Corretor, Runge Kutta de 4a ordem.

BIBLIOGRAFIA

CONTE, N. D., Elementos de Análise Numérica. Rio de Janeiro: Ed. Globo PACITTI, Tércio; ATKINSON, Cyril. Programação e métodos computacionais.

4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1984. KREYZIG, E, Matemática Superior, vol. I. São Paulo: Ao Livro Técnico e

Científico BARROS, L. et al. Cálculo numérico, São Paulo, Editora Atlas. CAMPOS, R. J. A . Cálculo numérico básico, São Paulo, Editora Makron Books CLAUDIO, D. M.;MARINS, J. M. Cálculo numérico computacional São Paulo,

Editora Makron Books 27 – Estatística Experimental

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CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 10

Ementa:

Princípios básicos da experimentação. Delineamento. Testes de comparação entre médias. Experimentos simples. Esquemas fatoriais. Eficiência relativa dos delineamentos experimentais. Teste de comparação entre médias. Eficiência relativa dos delineamentos experimentais. Planejamento, execução e análise experimental. Análise de variância. Correlação e regressão linear.

BIBLIOGRAFIA

BARROS-NETO, B., SCARMINIO, I. S., BRUNS, R. E. – Planejamento e

otimização de experimentos. 2 ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995. GOMES, Frederico Pimentel. A estatística moderna na pesquisa agropecuária.

3. ed. São Paulo, SP: Associação Brasileira para pesquisa de Potasso e de Fosfato, 1987.

SINHA, Bikas kumar. Teoria unificada de amostragem: Uma introdução. Salvador, BA: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1979.

BUSSAB, Wilton O.. Análise de variância e de regressão: Uma introdução. 2. ed. São Paulo, SP: Atual, 1988.

SILVA, Roberto Gomes da. Manual de procedimentos em análise por quadrados mínimos. Jaboticabal: FUNEP, 1993.

GOMES, Pimentel. Curso de estatística experimental. 10. ed. Piracicaba: Nobel, 1982.

VIEIRA, Sonia. Estatística experimental. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 1999. VIEIRA, S. e HOFFMANN, R. – Estatística Experimental. São Paulo: Editora

Atlas, 1989.

28 - Fenômenos de Transporte I

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 12, 16

Ementa:

Leis Básicas da Mecânica dos Fluidos; Analogias; Fluidos em Escoamento; Propriedades e Características dos Escoamentos Laminares e Turbulentos; Escoamentos não permanentes; Formulação Integral e Diferencial das Equações de Balanço de Massa , Momentum e Energia. Análise Dimensional

BIBLIOGRAFIA

SISSOM, L. E. , PITTS, D. R. Fenômenos de transporte. São Paulo, Edigar Bluvher, 1992. SHAMES, M. I. Mecânica dos fluidos. , São Paulo, 3a. ED., WILEY, 1977. STREETER, V. L. Mecânica dos fluidos.São Paulo, 7a. ED. Mc Graw-Hill, 1982.

Page 93: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

93

FOX R.W; MCDONALD, A.T. Introdução à Mecânica dos Fluidos, São Paulo - 4ª ed. LTC Editora. 1999. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H.. Fundamentos da mecânica dos fluidos: Versão SI. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 1997. BORTOLI, Á. L. de. Introdução à dinâmica de fluidos computacionais. Rio Grande, UFRGS, 2000. MALISKA, Clovis R.. Transferência de calor e mecânica dos fluidos computacionais: Fundamentos e coordenadas generalizadas. LTC, 1995. BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N.. Transport Phenomena. 2. ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 2002. INCROPERA, Frank P.; DE WITT, David P.. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1998. HUGHES, W.F. BRIGTHON, J. A. Dinâmica dos Fluidos, São Paulo, Coleção Schaum - Makron Books, 1987. WHITE, F. M., "Mecânica dos Fluidos", Ed. McGrawHill, 1998.

29 – Recursos Naturais e Energia

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 09

Ementa:

Recursos renováveis e não renováveis. Caracterização e aproveitamento sustentável dos recursos naturais. Consumo de energia e efeitos ambientais. Energias renováveis.

BIBLIOGRAFIA

CORDEIRO, R. C. Da Riqueza das Nações à Ciência das Riquezas. SP, Loyola.195.

BENAKOUCHE, Rabah, SANTA CRUZ René. Avaliação Monetária do Meio Ambiente. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.

KINLAW, Dennis. Empresa Competitiva e Ecológica : Desempenho Sustentado na Era Ambiental. São Paulo : Makron Books, 1997.

ROSA, L. P. (org.) Energia e crise. Petrópolis: Vozes 1984 DEBEIR, J. C.;DELÉAGE, J.;HÉMERY, D. Uma história da energia. BRITO,

Sérgio de Salvo (trad.). Brasília: Editora Universidade de Brasília. 1993. CANO, W. Reflexões sobre o Brasil e a nova (des)ordem internacional.

Campinas: Editora UNICAMP,1993. Mauricio T. T.; Alexandre S. S.(Coordenadores) A Matriz Energética Brasileira na Virada do Milênio, Rio de Janeiro, Livraria Dazibao, 2000 Quinto Semestre

30 – Hidráulica

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 28

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Ementa:

Escoamento em orifícios, bocais e tubos curtos. Vertedores. Escoamento em condutos forçados: perdas de carga distribuídas e localizadas, fórmula universal, fórmulas empíricas, ábacos, condutos em série, em paralelo e em malha, órgãos acessórios das instalações, reservatórios interligados. Instalações de recalque: bombas hidráulicas, curvas características, seleção, montagem, diâmetro econômico. Golpe de ariete: cálculo da sobrepressão e dispositivos antigolpe. Escoamento em condutos livres: equação básica de Chèzi, fórmulas empíricas, regimes torrencial e fluvial, ressalto hidráulico e remanso. Hidrometria: medida de vazão em condutos forçados, livres e em cursos d'água.

BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO NETTO, J. M., E ALVAREZ, G. A., Manual de hidráulica, Vol. 1 e 2, 7a ed., Edgard Blücher, São Paulo, 1982;

AZEVEDO NETO, J. M. et al. Técnica de abastecimento e tratamento de água. CETESB, 1995.

BATALHA, B. H. L. & PARIATORE, A . C. Controle de qualidade da água para consumo humano. CETESB, 1997.

LENCASTRE, A., Manual de hidráulica geral, Edgard Blücher, São Paulo, 1984.

MACINTYRE, A . J. Instalações hidráulicas, , Edgard Blücher, São Paulo, 1986 GARCEZ, J Elementos de Engenharia Hidraulica e Sanitária, São Paulo,

Edgard Blucher BAPTISTA, M; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica, Belo

Horizonte, Editora da UFMG, 2002

31 - Eletricidade

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 23

Ementa:

Tensão alternada monofásica; geração, características e respostas dos componentes R, L, C em circuitos de série e paralelo. Ressonância. Potência e Fator de potência. Tensão alternada trifásica. Valores de fase de linha. Máquinas elétricas;. Noções de componentes eletrônicos: diodo, transistor, circuitos integrados. Sistemas de comando digital e analógico.

BIBLIOGRAFIA

GUSSOW, M .Eletricidade Básica. Editora Schaum McGraw-Hill - São Paulo, 1985. CREDER, H. Instalações Elétricas. Editora LTC – Livros Técnicos e Científicos - São Paulo, 14ª edição, 2002. FOWLER, R J. . Eletricidade – Princípios e Aplicações. Editora Makron Books - São Paulo, 3ª edição, 1992.

Page 95: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

95

CAVALIN, G.; SERVELIN, S. Instalações Elétricas Prediais. . Editora Érica do Brasil - 3ª edição, 2000 MAGALDI, M. Noções de Eletrotécnica. Editora Guanabara Koogan S.A - Rio de Janeiro, 5ª edição, 1981. ALBUQUERQUE, R. Oa. Circuitos em corrente alternada. Editora Érica - São Paulo, 1ª edição. 1997. EDMINISTER, J. A. Circuitos Elétricos. . Editora Makron Books - São Paulo, 1991. O'MALLEY, J. Análise de Circuitos. Editora McGraw-Hill - São Paulo, 1983. BOYLESTAD, R. L. Introdução á Análise de Circuitos. Prentice - Hall do Brasil, 8ª edição, 1977

32 - Saneamento Básico

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 20 e 28

Ementa:

Saneamento de habitação, saneamento de hospitais, saneamento piscinas, saneamento de praias, logradouros públicos e cemitérios, saneamento escolar e higiene dos alimentos.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, A. C. Saneamento Básico. Concessões, permissões e convênios públicos. Edipro, São Paulo. 1998

COIMBRA, J. A . A . A . O outro lado do meio ambiente, CETESB, 1996. COIMBRA, J. A . A . A . Água: qualidade, padrões de potabilidade e poluição,

CETESB, 1996. BARROS, R. T. V., CHERNICHARO, C. A. L., HELLER, L. & VON SPERLING,

M. Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os Municípios. V. 2: Saneamento. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 221 p, 1995.

CATÁLOGO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – CABES (1192/93). Rio de Janeiro: ABES, v. 17.

NEGREIROS, Silvia. O Impacto do Meio Ambiente nos Negócios. Saneamento Ambiental. 45:20-23pp1997.

MENDES, Armando. Para Pensar o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo:Brasiliense, 1994.

CARVALHO, B. A. Ecologia Aplicada ao Saneamento Ambiental. ABES. Rio de Janeiro, 1980.

CETESB. Técnica de Abastecimento e Tratamento de Água. 2a ed.rev. Cetesb. 2 vol., São Paulo, 1976.

DACACH, N. G. Saneamento Básico.3a ed. rev.EDC-Ed. Didática e Científica. Rio de Janeiro, 1990.

33 – Ecologia II

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 20 e 22

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Ementa

Fatores abióticos de formação dos ecossistemas terrestres. Floresta amazônica, caatinga, cerrado, mata atlântica e pantanal: formação, características gerais, tipos vegetais, fauna associada, importância ecológica e econômica. Ecossistemas artificiais ou alterados: agroecossistemas, pastagens, Lagos, rios e represas, Dunas e restingas, Estuários, Marismas Manguezais, Lagunas: vegetação e fauna, zonação, importância ecológica e econômica BIBLIOGRAFIA

SCHUMACHER, Mauro Valdir. A complexidade dos ecossistemas. Porto Alegre: Pallotti, 1997.

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983. 434 p. COLINVAUX, P. Ecology 2. [s.l.]: John Wiley & Sons, 1993. 688 p. DARWIN, C. A Origem das Espécies. [s.l.]: Hemus, 1989. GOULD, S. J. Dedo Mindinho e seus Vizinhos - Ensaios de História Natural.

[s.l.]: Companhia das Letras, 1993. MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona: Omega, 1974. RAVEN, P. H. et al. 1978. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro, Guanabara Dois.

263 p. SHORROCKS, B. A Origem da Diversidade - As Bases Genéticas da Evolução.

São Paulo: EDUSP, 1980. SETEC/MME, Balanço Energético Nacional, MME, Brasília, DF (publicado

anualmente) MARGULIS, S. (Org.) Aspectos técnicos e econômicos do meio ambiente,

CENDEC, Brasília. 1989 SEITZ, J. L. A Política do Desenvolvimento. Uma introdução a problemas

globais. Jorge Zahar Editor, 1991. BIBLIOGRAFIA

CARMOUZE, J. P.. O Metabolismo dos Ecossistemas Aquáticos: Fundamentos Teóricos, Métodos de Estudo e Análises Químicas. Editora Edgard Blücher : FAPESP, 1994.

VALENTI W. C. (organizador) Aqüicultura no Brasil: bases para o desenvolvimento sustentável, São Paulo, FUNEP, 2001

ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. Ed. Interciência/FINEP. Rio de Janeiro, 1988.

SOLOMON, M., Dinâmica de Populações. Coleção Temas de Biologia, Vol. 3, Ed. Pedagógica e Universitária Ltda, SP, 1980

Wilson, E.O. (org.) Biodiversidade. Peter, F.M. (Trad.), Editora Nova Fronteira

S.A. 1997.

34 - Informática Aplicada a Engenharia Ambiental

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 8

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Ementa:

Introdução aos aplicativos baseados em Windows. Processadores de texto. Planilhas eletrônicas. Desenvolvimento de sistemas aplicativos. Softwares aplicados a desenhos gráficos e projetos. Internet e a Engenharia Ambiental. Desenvolvimento de algorítimos e soluções de problemas. Estruturas de programação. Manipulação de dados. Operações lógicas. Vetores e matrizes. Subrotinas e Funções. Linguagem de programação. Apresentação e uso dos principais softwares da área de Engenharia Ambiental.

BIBLIOGRAFIA

TREMBLAY, J. P., BUNT, R. B. Ciência dos Computadores - Uma abordagem Algorítmica. São Paulo. McGraw-Hill, 1989.

FARRER, H. et ali. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiros Guanabara Dois. 1986.

VILLAS, M.V., VILLAS BOAS, L.F.P. Programação: Conceitos, Técnicas e Linguagens. Rio de Janeiro. Campus.

REISNER, Trudi. Microsoft Office 97 (Rápido e Fácil). 3ª. ed. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1997.

HALVORSON, M. Ms Office 2000 Professional Guia Autorizado, São Paulo MAKRON BOOKS, 2001.

RAMALHO, J. A.A. Microsoft Word - Teoria e Pratica, São Paulo, Berkeley Brasil, 2000.

MATSUMOTO, E. Y. Autolisp 2002 - Linguagem de Programação para Auto Cad, São Paulo, ERICA, 2000.

BEALL, M. Autocad 14 Passo a Passo, São Paulo, Editora CIENCIA MODERNA, 2000.

GOIS, F. C. Coreldraw 10 em Português - Guia Prático – Windows, São Paulo, Editora ERICA, 2001.

35 - Fenômenos de Transporte II

CR: 03 (2T e 1P)

Pré-requisito: 29

Ementa:

Leis Básicas de Transporte de Calor e de Massa, Analogias, Difusão de Calor e de Massa em meio Estacionário, Difusão Não-Estacionária, Transferência de Calor por Convecção Forçada e natural; Radiação; Condensação e Ebulição; Transferência de Massa com Reação Química; Transferência de Calor e Massa combinadas.

BIBLIOGRAFIA

THRELKELD, J.L. Thermal Enviromental Engineering, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, NJ. 1970.

Page 98: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

98

BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N.. Transport Phenomena. 2. ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 2002.

INCROPERA, F. P.; DE WITT, David P.. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 4. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1998.

Holmann, J.P., Transferência de Calor, Ed. McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1983.

35 – Resistência dos Materias

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 24

Ementa:

Noções sobre o material. Conceituação de tensões. Solicitação axial. Cisalhamento puro. Torção em eixo circulares. Flexão pura, simples e oblíqua. Deflexão em vigas retas. Estado triplo de tensões e deformações. Círculo de Mohr. Estado hidrostático de tensões.

BIBLIOGRAFIA

POPOV, E.P. Introdução à Mecânica dos Sólidos, São Paulo, EDGARD BLUCHER,1987

TIMOSHENKO, S. Mecânica dos Sólidos, vols1 e 2. São Paulo,: LTC,1992 POPOV, C. Introducão a Mecânica dos Sólidos, São Paulo, Edgard Blucher SÁNCHEZ, E. Elementos de Mecânica dos Sólidos. Rio de Janeiro, Editora:

Interciência,2000.

Sexto Semestre

37 - Legislação e Ética Ambiental

CR: 03 (3T, 0P) 45h

Pré-requisito: Nenhum

Ementa:

Bases de Direito Ambiental. Evolução do Direito Ambiental. História da legislação ambiental. Legislação básica: federal, estadual, municipal. Trâmite e prática legal. Taxas e tarifas. Bases de política ambiental.

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, P.B., Direito Ambiental, Rio de Janeiro, Lumens Juris, 1996. COLETÂNIA DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL, Curitiba, IAP,1996.

Page 99: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

99

FREITAS, V. . e FREITAS G.P., Crimes Contra a Natureza, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1991 2a ed.

MACHADO, P.A.L., Direito Ambiental Brasileiro, São Paulo, Melheiros, 1995. 6a ed.

MORAIS, J.L.B., Do Direito Social aos Interesses Transindividuais, Porto Alegre, Livraria do Advogado, 1996,

OLIVEIRA Jr., J.A., e LEITE, J.R.M., (Org), Cidadania Coletiva, Florianópolis, Paralelo 27 Editora, 1996.

RESEC, J.F., Direitos Internacional Público, São Paulo, Saraiva, 1995, 441p, 5a ed.

SANTOS, P.S., Crime Ecológico - Da Filosofia ao Direito, Goiãnia, Editora UFG, 1996.

VENTURA, D. América Latina - Cidadania Desenvolvimento e Estado. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 1996

VIOLA, E.J. et al., Meio Ambiente, Desenvolvimento e Cidadania, São Paulo, Cortez Editora, 1995.

ZUCCA, A.J., O Direito da Terra, Rio de Janeiro, Qualitymark, 1991. GRUN, M. Ética e Educação Ambiental. Uma Conexão Necessária. Campinas,

SP: Papirus, 1996. CONSTANTINO, C.E. Delitos Ecológicos: A Lei Ambiental Comentada Artigo

por Artigo. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

38 - Introdução a Economia

CR: 03 (3T, 0P) 45h

Pré-requisito: Nenhum

Ementa:

Gestão econômica de empresas. Conceitos e procedimentos básicos de economia. Matemática financeira. Taxas e tarifas. Empresas e meio ambiente: gestão "ecológica" de empresas, análise do ciclo de vida. Enfoque microeconômico: direitos de propriedade, externalidades, substitutos à regulação pelo mercado. Enfoque macroeconômico: economia de recursos naturais, desenvolvimento sustentável, meio ambiente na contabilidade nacional.

BIBLIOGRAFIA

BELL, Dl. O advento da sociedade de pós - industrial: uma tentativa de previsão social. Tradução: Heloysa de Lima Dantas. São Paulo, SP: Cultrix, 1977.

SALVATORE, D. Introdução à economia. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 1981. MOCHÓN MORCINO, F; TROSTER, R.L. Introdução à economia. 2. ed. São

Paulo, Makron Books, 1994. MONTOURO FILHO, A.F.; et al.. Manual de economia. Organizador:: Diva

Benevides Pinho, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos. 2. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 1996.

Page 100: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

100

HUNT, E. K.; SHERMAN, H. J.. História do pensamento econômico. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Vozes, 1981.

SINGER, Pl. Curso de introdução à economia política. 9. ed. Rio de Janeiro, RJForense Universitária, 1984.

FERGUSON, C.E.. Microeconomia. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 1987.

MALANOS, G. Teoria econômica. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Forum, 1969. FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. 19. ed. São Paulo, SP:

Nacional, 1984. SIMONSEN, M.H. A nova economia brasileira. Rio de Janeiro, RJ: Biblioteca do

Exército; José Olympio, 1975. 39 – Hidrologia

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 22, 30

Ementa:

Estudo da ocorrência e distribuição das águas na atmosfera terrestre, na superfície e subsolo. Precipitação, bacia hidrográfica, evaporação e evapotranspiração, e águas subterrâneas. Determinação de hidrogramas de projetos. Propagação e regularização de escoamento em rios. O ciclo hidrológico. infiltração, evaporação, águas subterrâneas. Escoamento superficial: grandezas características, estimativa de vazões, características dos cursos d'água e previsão de enchentes. Aplicações dos sistemas de informações geográficas em hidrologia.

BIBLIOGRAFIA

TUCCI, C. E. M., Hidrologia: ciência e aplicação, Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993

PINTO, N. L. S. et al., Hidrologia básica, Edgard Blücher, Rio de Janeiro, 1986; CEDERGREN, N. H., Drenagem dos pavimentos de rodovias e aeródromos,

Instituto de Pesquisas Rodoviárias, Rio de Janeiro, 1978. GARCEZ , J. Hidrologia, São Paulo, Edgard Blucher, 1997. PORTO, R. L. Hidrologia ambiental, São Paulo, EDUSP,1993.

40 – Instrumentação Aplicada

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: 31

Ementa:

Instrumentação Básica: Informação Codificada. Multímetros Analógicos e Digitais. Geradores de Sinais. O Osciloscópio. Princípios de Automação, Medição e Erro, Sensores, Aquisição e Tratamento de Sinais, Controladores,

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101

Introdução a Teoria de Controle Aquisição de Sinais e Dados: aplicações em Monitoramento e Coleta de Dados Ambientais.

BIBLIOGRAFIA

SENTURIA; S.D.; WEDLOCK; B.D. Eletronic Circuits and Applications. New York, John Wiley & Sons 1982.

MALMSTADT, E. ; CROUCH, D. Eletronics and Instrumentation for Scientists, Boston, Benjamin-Cummings,1981

DERENZO, A. Interfacing - A Laboratory Approach Using The Microcomputer for Instrumentation Data Analysis, New York, Prentice-. Hall,1990

DOEBLIN; E.O. Measurement Systems – Application and Design. New York, Mcgraw Hill,1990

GATES; S.C. Laboratory Automation Using The IBM-PC, Englewood Clifs, Prentice-Hall, 1989.

DOEBELIN; E. O., Measurement Systems Application and Design, McGraw-Hill Book Company, New York, 1975.

INSTITUTO BRASILEIRO DO PETRÓLEO Manual de Instrumentação, vol. 0 a 16, 1988.

BIBBERO; R. J., Microprocessors in Instruments and Control, John Wiley & Sons, 1977.

GOMIDE; F. A. C.; NETTO; C. M. L., Introdução à Automação Industrial Informatizada, EBAI, 1986

41 - Tecnologias de Matérias Limpas

CR: 03 (3T, 0P) 45h

Pré-requisito: 36

Ementa:

Materiais cerâmicos, plásticos e metálicos na engenharia ambiental. Seleção de materiais. Comportamento mecânico dos materiais, Análise de processos de Fabricação, programas de prevenção à poluição (P2), política de compras verdes, Minimização de Resíduos, Práticas Alternativas para Melhoria das Condições Ambientais, Reciclagem Estudos de Casos.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, J. S; PALOMBO, C. R. Prevenção à Poluição: Manual para a

implementação do programa. CETESB. São Paulo. 1995. FERRAZ, J. C., KUPFER, D., HAGUENER, L. Made in Brasil: desafios

competitivos para a indústria. Rio de Janeiro: Campus, 1995. EPA (Washington). Facility pollution prevention guide. EPA. Ohio, 1992. GOMES, J. A. et .al. Proposta para Prevenção àpoluição (P2), 1. :

disseminação dos conceitos de P2 na CETESB, São Paulo , CETESB, 1996.

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102

GOMES, J. A.; et .al. Curso pró-regional : noções de prevenção à poluição (P2) e ferramentas de gestão ambiental, São Paulo, CETESB, 1997.

FURNARI, F. et al. Manual de Conservação de energia na Indústria Cerâmica, IPT, 1980. SANTOS, P.de S. Tecnologia de argilas, aplicada às argilas brasileiras. Edgard Blücher. Ed.USP,vol. 1 e 2, 1975

SHEN,TT: Industrial pollution prevention. 1st ed. Springer, Berlin. 1995. PACHECO; C.E.M.. et .al. Compilação de técnicas de prevenção à poluição

para a indústria de galvanoplastia: projeto piloto de prevenção à poluição em indústriasde bijuterias no município de Limeira. 4.ed., São Paulo, CETESB, 2002.

DERÍSIO, J.C . Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo, IMESP.1a ed.1992.

WEAVER, P. et. al.. (Eds.) Sustainable technology development. 1st ed. Vol. 1. Sheffield: Greenleaf Publishing, 2000.

EPA. Manual Best Management Practices for Pollution Prevention in the Textile Industry, EPA, Ohio, 1996 (EPA/625/R-96/004).

EVANS, Francis L., Ozone in Water and Wastewater Treatment.

42 - Simulação e Otimização de Processos

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 26

Ementa:

Simulação Determinística; Simulação Probabilística e Métodos de Monte Carlo, Noções de Programação linear. Métodos de otimização. Sistemas de apoio à decisão.

BIBLIOGRAFIA

ROSS, S.M. Introduction to Probability Models, 1a.ed New York. Press. Inc.

1972 MACHADO, H.V. Programação Linear, 1a. Ed. Rio de Janeiro, IMPA, 1975. SOARES, L.F.G. Modelagem e Simulação Discreta de Sistemas. Editora

Campus. 1992 STRACK, J. GPSS Modelagem e Simulação de Sistemas. LTC, São Paulo.

1984 BRATLEY,P.,FOX,B.L.,SCHRAGE,L.E. A Guide to Simulation. Springer-Verlag.

USA 1987 MCHANEY, R. Computer Simulation. Academic Press, Inc. USA, 1991 NAYLOR, T.H. Computer Simulation Tecniques. New York: J. Wiley, 1966 SALIBY, E. Repensando a simulação: a amostragem descritiva. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ ou São Paulo: Editora Atlas S.A., 1989.

43 - Operações Unitárias da engenharia ambiental

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CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 35

Ementa:

Transportadores de sólidos. Análise granulométrica. Evaporadores. Tipos de filtros industriais. Bombas: tipos, seleção e dimensionamento. Separadores mecânicos. Sistemas produtores de vapor: caldeiras. Destilações: flash, diferencial, a vapor, com retificação, com retificação e esgotamento. Cálculo do número de pratos ideais. Cálculo da vazão ótima de refluxo. Projeto de uma coluna de destilação de pratos.

BIBLIOGRAFIA

FOUST, A.S et. al. Princípios das Operações Unitárias MCCABE, W.L. e SMITH, J.C. - Operaciones Básicas de Ingenieria Química.

Editorial Reverté S.A. 1975. BLACKDERR. D. A .; NEDDERMAN, R. Manual de operações unitárias. Bazzo, E. Geração de Vapor. Editora da UFSC, Florianópolis, 1992. ROMBEIRO, A. J. L. O. Técnicas e Operações Unitárias em Química

Laboratorial. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1981. FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T.. Introdução à mecânica dos fluidos. 5.

ed. LTC, 2001. 504 MALISKA, Clovis R.. Transferência de calor e mecânica dos fluidos

computacionais: Fundamentos e coordenadas generalizadas. São Paulo, LTC, 1995.

BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N.. Transport Phenomena. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 2002.

KERN, Donald Q.. Process heat transfer. Bogotá, Colômbia: McGraw-Hill, 1950.

INCROPERA, Frank P.; DE WITT, David P.. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1998. 494 p. il.

44 - Tratamento de Resíduos

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 32, 35

Ementa:

Ciclo de resíduos. Métodos de amostragem. Caracterização. Estratégias de gerenciamento. Métodos de redução, de valorização e de eliminação de resíduos. Resíduos urbanos, hospitalares, industriais. Lodos de processo de tratamento. Normas e Legislação.

BIBLIOGRAFIA

WILKEM, P.S.· Engenharia de Drenagem Superficial - CETESB. 1993. LUIZ DI BERNADO Métodos e técnicas de tratamento de água. Vol. I e II. 1ª

ed. ABES, 1993

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104

AZEVEDO NETO, J. M. et al. Técnica de abastecimento e tratamento de água. CETESB, 1995.

BATALHA, B. H. L. & PARIATORE, A . C. Controle de qualidade da água para consumo humano. CETESB, 1997.

PÊSSOA, C.A. Tratamento de esgotos domésticos. 3ª ed. Rio de Janeiro. ABES 1995.·

BRAGA, B.P.F. et al Introdução à Engenharia Ambiental, Makron Books, São Paulo, 2002

METCALF, E. et al.. Wastewater engineering: treatment, disposal and reuse. McGraw-Hill. 3a Edição. 1991

BIDONE, F. R. A. (Coord). Resíduos Sólidos Provenientes de Coletas Especiais: reciclagem e disposição final. ABES, Rio de Janeiro: 2001 BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos Básicos de Resíduos

SólidosEESC/USP, São Carlos/SP: 1999. FERNANDES, J. U. J. Lixo: limpeza pública urbana - Gestão de resíduos

sólidos sob o enfoque do Direito Administrativo. Del Rey. Belo Horizonte: 2001.

MINISTÉRIO PÚBLICO. Combate ao Lixão - manual prático. CD-ROM Amplex 2000. Natal:2000. CABRAL, B. (Senador). Legislação Brasileira de Resíduos Sólidos e Ambiental

Correlatas: Legislação Federal - Decretos. Vol. II. Caderno Legislativo no 4. Senado Federal, Brasília: 1999.

Sétimo Semestre

45 - Termodinâmica Ambiental

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 04 e 16

Ementa:

Conceito de energia, entropia, irreversibilidade; balanços de massa e energia combinados; propriedades termodinâmicas de fluídos puros e misturas. Análise termodinâmica de processos; fontes de dados termodinâmicos e métodos de estimativas de propriedades termodinâmicas.Enfoques Sistêmico e Termodinâmico dos Recursos Naturais, Adequação Ambiental e Energética em Processos Produtivos

BIBLIOGRAFIA

THRELKELD, J.L., Thermal Enviromental Engineering, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, NJ. 1970

MORAN,M. J. Principios de termodinâmica para engenharia - 4ª Ed. São Paulo, LTC, 1999.

LEVENSPIEL,O. Termodinâmica amistosa para engenheiros, São Paulo, Edgard Blucher Ltda, 2000.

Rich, L.G. Environmental Systems Engineering. McGraw Hill, 1973

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105

MORAN, J.M.; MORGAN, M.D.; WIERSMA, J.H. An Introduction to Environmental Science, Little, Brown and Co., Boston, 1973

MOTTA, R.S. Contabilidade Ambiental: Teoria, Metodologia e Estudos de Casos no Brasil, IPEA, Brasília, 1995

VAN WYLEN, G.J.; SONNTAG, R. Fundamentos de Termodinâmica Clássica, São Paulo, Editora: Edgard Blücher

POLING, B. E.; PRAUSNITZ J. M.; O'CONNEL J. P. The properties of gases and liquids, 5th Edt.,McGraw-Hill, New York, 2001.

46 - Poluição I

CR: 03 (2T, 1P)

Pré-requisito: 25,35

Ementa:

Perturbações da atmosfera: poluições troposféricas (ácido; oxidante; particulado). Diminuição do ozônio estratosférico. Efeito estufa adicional e evolução climática. Métodos de Amostragem. Principais poluentes atmosféricos e fontes geradoras. Impactos dos poluentes atmosféricos. Modelos de plumas de contaminação. Controle de geração de poluentes atmosféricos na fonte. Operações e processos de controle. Monitoramento da poluição atmosférica. Métodos de controle da poluição atmosférica

BIBLIOGRAFIA

BRANCO, S. M. Poluição do Ar – Coleção Polêmica, São Paulo, Editora Moderna, 1996.

MAGOZZI, L. R. Poluição das águas – Coleção Desafio, São Paulo, Editora Moderna, 1998.

MACINTYRE, A. J. Ventilação Industrial e Controle da Poluição, São Paulo, LTC, 1998.

MELLANBY, K. Biologia da poluição – Coleção temas de Biologia, vol 28, São Paulo, EPUSP, 1998.

FELLENBERG, G. Introdução aos problemas da poluição ambiental, São Paulo, EPU, 1998.

HEWSON, W. Atmosferic pollution. Compendium of meteorology. American Metereological Society, 1951

NEFUSSI, N. et alli Curso de poluição. Instituto Brasileiro do petróleo, 1976. PEREIRA, N. S. e PEREIRA, J. Z. F. Terra, planeta poluído. Ed. Sagra S/A,

vol. 2. PHILIPPI JUNIOR, A. et al. Saneamento do meio. Fundacentro, Faculdade de

saúde pública da USP, 1982 ASSUNÇÃO, J. V., et al. Tecnologia de controle de poluição por material

particulado. São Paulo, CETESB, 1990 ASSUNÇÃO, J. V., et al. Tecnologia de controle de emissão de gases e

vapores inorgânicos e orgânicos. São Paulo, CETESB, 1990.

47 – Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

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106

CR: 04 (3T, 1P) 75h

Pré-requisito: 22, 34

Ementa:

Sensoriamento remoto: interpretação e tratamento digital de Imagens. Aplicações de imagens de satélite no estudo do meio ambiente. características dos sistemas de Informação geométrica , entrada de dados, integração dos dados, manipulação e geração de mapas temáticos. Geração de modelos numéricos do terreno. Softwares disponíveis. Implantação de informações geográficas.

BIBLIOGRAFIA

PAREDES, E. A. Sistema de informação geográfica. São Paulo, Editora ERICA 1994

ASSAD, E.D.; SANO, E.E. - Sistema de Informações Geográficas - Aplicações na Agricultura, Brasilia, DF. Ministério da Agricultura do Abastecimento e da Reforma Agrária, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro de Pesquisa Agropecuária, 1993

CRÓSTA, A.P. "Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto". Campinas, SP, IG/UNICAMP, 1992.

GOODCHILD, M.; PARKS, B.; STEYART, L Environmental Modelling with GIS, Oxford, Oxford University Press, 1993.

MENESES, P.R.; ASSAD, E.D.; SANO, E.E. Introdução ao processamento de imagens digitais de satélites de sensoriamento remoto. , Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1995

48 – Auditoria Ambiental

CR: 03 (3T, 0P) 45h

Pré-requisito: 32

Ementa:

Introdução: meio-ambiente e impacto ambiental,.Gestão Ambiental nas Empresas., Aplicações da Auditoria Ambiental. Auditoria Ambiental e Legislação Planejamento e Condução da Auditoria Ambiental .Instrumentos para Realização de Auditora Ambiental, Tendências da Auditoria Ambiental. O Sistema Brasileiro de Certificação Ambiental. Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental no Brasil Planejamento e Condução de Auditoria Ambiental. Normatizaçòes e Certificações. Estudos de casos BIBLIOGRAFIA

LA ROVERE, E. et al. Manual de Auditoria Ambiental de Estações de Tratamento de Esgotos, Rio de Janeiro, Editora Quality Mark, 2002

LA ROVERE, E. et al. Manual de Auditoria Ambiental, Rio de Janeiro, Editora Quality Mark, 2002

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107

ALMEIDA, M. I.R. Contribuição para a Introdução do Planejamento Estratégico. São Paulo, EPUSP. 1985

FISCHAMAN, AA. Implementação de Estratégias e Análise de Problemas. São Paulo, FEA/USP,1997.

MAGLIO, Ivan. Desenvolvimento e Ambiente - Coletânea – Análise Ambiental: Uma Visão Multidiciplinar. 2a Ed. São Paulo. Editora UNESP, 1995.

SMA-SP (Estado) Manual de Orientação: Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo. 1990.

SMA- SP(Estado ) Perfil Ambiental e Estratégias. Coord. MAGLIO I., São Paulo, 1992.

49 – Avaliação e Previsão de Impactos Ambientais.

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 22, 25

Ementa:

Conceituação. Fatores ambientais. Instrumentos de identificação e análise de impactos ambientais. Avaliação de impactos. Redação de estudos e relatórios de impacto ambiental. Estudos de caso.

BIBLIOGRAFIA

MIRRA, A. L. V. Impacto ambiental,São Paulo,Editora: JUAREZ DE OLIVEIRA, 2002.

MIRRA, A. L. V impacto ambiental aspectos da legislacao brasileira, São Paulo, Editora: JUAREZ DE OLIVEIRA, 1998

QUIRINO, T. R. Impacto agroambiental, São Paulo, EDGARD BLUCHER, 1999.

FISCHAMAN, AA. Implementação de Estratégias e Análise de Problemas. São Paulo, FEA/USP,1997.

MAGLIO, Ivan. Desenvolvimento e Ambiente - Coletânea – Análise Ambiental: Uma Visão Multidiciplinar. 2a Ed. São Paulo. Editora UNESP, 1995.

SMA-SP (Estado) Manual de Orientação: Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo. 1990.

SMA- SP(Estado ) Perfil Ambiental e Estratégias. Coord. MAGLIO I., São Paulo, 1992.

50 - Tratamento de Efluentes

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:32

Ementa:

Classificação dos efluentes. Métodos de amostragem. Dimensionamento de sistemas de trabalhos biológicos e físico-químicos. Fundamentos econômicos. Aplicação de ferramentas informáticas. Fundamento econômicos

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BIBLIOGRAFIA

METCALF,& EDDY.INC. Wastewater engineering: treatment, disposal and reuse, 3a Ed, New Delhi. McGraw-Hill. 1991.

VAN HAANDEL, A. C.; MARAIS, G. O comportamento do sistema de lodo ativado - Teoria, e aplicações para projetos e operação. - UFPb, Campina Grande, 1999.

IMHOFF, K. ; IMHOFF, K. Manual de Tratamento de Águas Residuárias. São Paulo. Ed. Edgar Blucher, 1985.

Estado da Arte da Digestão Anaeróbica - B.H. - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais - CETEC, 1982.

PÊSSOA, C.A. Tratamento de esgotos domésticos. 3ª ed. Rio de Janeiro. ABES 1995.

LUIZ DI BERNADO. Métodos e técnicas de tratamento de água. Vol. I e II. 1ª ed. ABES, 1993

FORD, D. L. Toxicity reduction: evaluation and control. Technomic Publishing Co. Lancaster, 1992

FREEMAN, H. AND SFERRA, P. R. Innovative hazardous waste treatment technology series. 3v. , Technomic Publishing Co. Lancaster, 1991

51 – Conservação da Biodiversidade

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 33

Ementa:

Bases teóricas da recuperação e manejo de ecossistemas. Técnicas de recuperação de ecossistemas aquáticos e terrestres. Ecotecnologia. Manejo de ecossistemas: Florestas, reservatórios, área alagadas. Recuperação de áreas degradadas: urbanas, de exploração mineral e de exploração agrícola

BIBLIOGRAFIA

FREEMAN, H. AND SFERRA, P. R. Innovative hazardous waste treatment technology series. 3v. , Technomic Publishing Co. Lancaster, 1991

WILSON, E. O. Biodiversidade, São Paul, NOVA FRONTEIRA, 1997 FIORILLO, C. A. P.Biodiversidade e patrimônio genético, São Paulo, Editora:

MAX LIMONAD,1998. VARELLA, M. D.biossegurança & biodiversidade, São Paulo, Editora: DEL

REY. 1998. MELLANBY, K. Bioquímica da poluição – Coleção temas de Biologia, vol 28,

São Paulo, EPUSP, 1998.

52 - Optativa

OBS: o elenco de optativas está em documentação anexa

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Oitavo Semestre

53 – Controle de Qualidade Ambiental

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 45

Ementa:

Detecção remota aplicada à análise de poluições. Redes de controle e observatórios da qualidade dos meios naturais. Planejamento de sistemas integrados de monitoramento da qualidade ambiental. Indicadores ambientais

BIBLIOGRAFIA

SEWELL, G. H. Administração e controle da qualidade ambiental, São Paulo, EPUSP, 2001.

VARELLA, M. D.biossegurança & biodiversidade, São Paulo, Editora: DEL REY. 1998.

ABDALLA DE MOURA, l. A. Qualidade e gestão ambiental : sugestões para implantação das normas ISO 14000 nas empresas. São Paulo : Editora Oliveira Mendes, 1998

ABNT. NBR 14001, 14004, 14011, 14012, etc.. DE BACKER. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro.

Qualitymark editora, 1995. BERNARDES DE ANDRADE, R. et al. Gestão Ambiental. São Paulo : Makron

Books, 2000. REIS, Maurício. ISO 14000. Gerenciamento ambiental: um novo desafio para a

sua competitividade. Rio de Janeiro. Qualitymark Editora Ldta. 1996 SWELL, G. H. Administração e controle de qualidade ambiental. São Paulo,

EPU/EDUSP, 1978. TAUK-TORNISIELLO, S.M. ; GOBBI, N.; FORESTI, C.; LIMA, ST. Análise

Ambiental – Estratégias e Ações. São Paulo, Ed. T.A. de Queiroz. 1995. (Centro de Estudos Ambientais, UNESP,Rio Claro, SP).

VALLE, C.E. Qualidade Ambiental: como se preparar para as normas ISSO 14.000, o desafio de ser competitivo protegendo o ambiente. São Paulo. Ed. Pioneira. 1995. p.

54 - Poluição II

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 45

Ementa:

Os meios aquáticos: hidrodinâmica, hidrogeologia. Principais parâmetros de caracterização da água. Termodinâmica das reações em solução. Poluição da hidrosfera: transporte e transformação de contaminantes. Procedimentos físico-químicos de tratamento da água. Métodos de amostragem.

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BIBLIOGRAFIA

LOHER, R.C. Pollution Control for Agriculture. 2ª Ed. New York, Academic Press Inc, 1984.

BRANCO, S.M; MURGEL, E. Poluição do ar. São Paulo: Ed. Moderna, 1995. LOPES, C. V. M.; KRUEGER, V. Poluição do ar e lixo. Porto Alegre:

SE/CECIRGS, 1997 SCHUMACHER, M,V.; HOPPE, J.M. A floresta e a água. Porto Alegre: Palloti,

1998. 70p. SCHUMACHER, M,V.; HOPPE, J.M. A floresta e o solo. Porto Alegre: Palloti,

1999. 83p. ALDO DA CUNHA REBOUÇAS, BENEDITO BRAGA E JOSÉ GALIZIA

TUNDISI (organizadores), Águas Doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação, Instituto de Estudos avançados da USP, 1999

SAMUEL M. B. Água: origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 1993. PONTIN, Joel Arnaldo & MASSARO, Sérgio. O que é poluição química. Editora

Brasiliense. São Paulo: 1993. ABEL, P. D., Water Pollution Biology. John Wiley & Sons,New York, 1989. CONAMA, 1986. Resolução no. 20. Diário Oficial da União de 30/07/86. PARANHOS, R. Alguns Métodos Para Análises da Água. UFRJ - Cadernos

Didáticos 19, 1996.

55 – Biotecnologia

CR: 03 (3T, 0P) 45h

Pré-requisito: 43

Ementa:

Tratamento biológico de efluentes: microrganismos relevantes e aspectos cinéticos. Vias fermentativas, bactérias e fungos de interesse industrial, estudo de fatores. Sistemas de tratamento aeróbios e anaeróbios. Doenças de Veiculação Hídrica. Balneabilidade. Aproveitamento biológico de resíduos sólidos. Biorremediação e Biodegradação de moléculas xenobióticas. Biotecnologia moderna: engenharia genética e suas implicações ambientais. Produtos transgênicos e o meio ambiente. Propriedade intelectual e bioinformática BIBLIOGRAFIA

QUARONE, et alli. Biotecnologia: tópicos de microbiologia industrial. São Paulo, Edgar Blucher, vol 1.

LIMA, U. A. et alli. Biotecnologia : tecnologia das fermentações. São Paulo, Edgard Blucher, vol.1

MOO-YOUNG,M. Comprehensive Biotechnology. Vol. 2. 1ªed., Pergamon Press. 1985.

MELO, I.S., AZEVEDO, J.L. Microbiologia Ambiental. EMBRAPA-CNPMA. 1997.

BROCK, T.D. Biotechnology – a Textbook of Industrial Microbiology. 2nd ed. Sinauer Associates, Inc.Sunderland, USA. .1990.

PRAVE, P.; FAUST U.; SITTIG W.; SUKATSCH, D.. Basic Biotechnology a Student’s Guide VCH Publishers. New York. 1987.

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111

FONTES, E.M.G.; SAMPAIO, M.J.A. Biossegurança e a Agrobiotecnologia do Ano 2000. Anuário ABRASEM. Brasília. 1997. GANDER, E. S.; MARCELLINO, L. e ZUMSTEIN, P. Biotecnologia para Pedestres. Brasília : EMBRAPA-SPI. 1996. SAYLER, G.S., FOX, R. I BLACKBURN, J.W.. Environmental biotechnology for

waste treatment. Plenum Press Publishing Corporation. 1991. WISE, D., AND TRANTOLO, D.J., Remediation of Hazardous Waste

Contaminated Soils. Environmental and Pollution Control Series. Marcel Dekker, Inc. 1994

56 – Análise de Risco

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 48,49

Ementa:

Conceitos e definições. Métodos de avaliação de riscos. Riscos tecnológicos: identificação de falhas potenciais; cálculo da quantidade de material perigoso liberado; estudo de comportamento pós-liberação; dispersão no meio ambiente. Riscos ambientais: identificação do perigo; avaliação de respostas à dose; avaliação da exposição; caracterização do risco. Limitações. Comparação entre procedimentos de avaliação de impactos ambientais e avaliação de riscos. Gestão de crises: comunicação institucional. Estudos de caso. Legislação. Desenvolvimento de modelos de avaliação de riscos

BIBLIOGRAFIA

FIELD, B., Environmental Economics, An Introduction, McGraw-Hill International Editions, 2ndEd., 1997.

BAUMOL, W., e OATES, W.E., The Theory of Environmental Policy, 2nd Ed, Cambridge University Press, 1988.

HANLEY, N., e SPASH, C., Cost-Benefit Analysis and the Environment, Edward Elgar Publishing Limited, 1993.

XAVIER DA SILVA, J & SOUZA, M.J.L. Análise ambiental. Rio de Janeiro, Imprensa da UFRJ. . 1988.

CUNHA, S.B.; GUERRA, A. Avaliação e Perícia Ambiental. Rio de Janeiro. Editora Bertrand, 1999.

MOTTA, R.S Manual para valoração econômica de recursos ambientais. Ed. MMA. Brasília. , 1998.

VERDUM, R.; MEDEIROS, R. M.. RIMA, Relatório de Impacto Ambiental: Legislação, elaboração e resultados. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1992.

57 – Engenharia de Processos Ambientais

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 39, 46

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Ementa:

Estrutura dos contaminantes orgânicos. Cinética de biodegradação. Processos oxidantes. Processos redutores. Processos naturais e tecnologias de remediação. Definição de processos aplicados em tratamento de líquidos, sólidos e gases. Dimensionamento de reatores biológicos aeróbicos e anaeróbicos. Processos avançados em biotecnologia. BIBLIOGRAFIA

MANAHAM,S.E. Química Ambiental.Lewis Publishers. 1990 Stumm, W.; J.J. Morgan. Aquatic Chemistry. John Wiley, 1981.

MUNAWAR, DIXON, Mayfeld, et al. editors., Environmental Bioassay Techniques and their application. Kluwer Acad. Publishers, London, 1989.

SAYLER, G.S., FOX, R. I BLACKBURN, J.W.. Environmental biotechnology for waste treatment. Plenum Press Publishing Corporation. 1991.

WISE, D., AND TRANTOLO, D.J., Remediation of Hazardous Waste Contaminated Soils. Environmental and Pollution Control Series. Marcel Dekker, Inc. 1994

ISMAIL, K. A. R., Modelagem de Processos Térmicos: Fusão e Solidificação, Ed. do Autor, Campinas, SP, 1998

FIKSEL, Joshep. Design for environment: creating eco-efficient products and processes. McGraw-Hill: New York, USA, 1996

LIMA, Luiz Mário Queiroz. Tratamento de Lixo. São Paulo: Hemus, 1991. OGA, Seizi. Fundamentos de toxicologia. São Paulo: Atheneu Editora de São

Paulo, 1999.

58 - Conforto e Segurança Ambiental

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 22, 45

Ementa:

Fatores de conforto ambiental: ruído, luminosidade, odores, temperatura, ventilação, radiação,. Fundamentos de engenharia de segurança do trabalho. Índices de conforto ambiental, aspectos construtivos na indústria e agroindústria.

BIBLIOGRAFIA

LIMA, Luiz Mário Queiroz. Tratamento de Lixo. São Paulo: Hemus, 1991. OGA, Seizi. Fundamentos de toxicologia. São Paulo: Atheneu Editora de São

Paulo, 1999. WEERDMEESTER, J.D. B. Ergonomia pratica, São Paulo, Editora: EDGARD

BLUCHER. 1996. LIDA, I. Ergonomia projeto e produção, São Paulo, Editora: EDGARD

BLUCHER, 1991. MORAES, M. M. l. Direito à saude e segurança no meio ambiente do trabalho,

São Paulo, Editora: LTR, 2002.

Page 113: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA … · mais ampliadas, principalmente, em razão de um comércio bem dinâmico, ... de Agronomia, em Vitória da Conquista, Zootecnia, em

113

CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes, São Paulo, Editora: ATLAS, 1999.

FELLENBERG, G. Introdução aos problemas da poluição ambiental, São Paulo, Editora: E.P.U, 1998.

59 - Modelagem Ambiental

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 42

Ementa:

Bases introdutórias: análise de dados. Módulos de conhecimento. Modelos primários. Instanciação e modelos secundários. Aquisição de conhecimentos. Análise cognitiva. Codagem. Lógica difusa. Avaliação de modelos. Estudos de caso e desenvolvimento de modelos de sistemas ambientais.

BIBLIOGRAFIA

HANNON, B.; RUTH, M. Modeling dynamic biological systems. New York, Springer ,1997.

CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo Ed. Edgard Blücher. 1999.

SHAW, IAN S. Controle e modelagem fuzzy, São Paulo,Editora: EDGARD BLUCHER, 1999.

FREITAS FILHO, P. J. Introdução a modelagem e simulação de sistemas. São Paulo, Editora: VISUAL BOOKS, 2001.

ODUM, H.T. Systems ecology., New York. John Wiley & Sons 1983 SANTOS, A.C.K.dos, Introdução à modelagem computacional na educação.

Rio Grande, Edt. FURG, 1995. NEELAMKAVIL, F. Computer Simulation and Modelling. New York: John Wiley

& Sons, 1987.

60 - Optativa

OBS: o elenco de optativas está em documentação anexa

Nono Semestre

61 - Poluição III

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 54

Ementa:

Constituintes e propriedades mecânicas dos solos. Principais parâmetros de caracterização dos solos. Reatividade e funcionamento dos solos. Relação da

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pedosfera com a hidrosfera e a biosfera: transferência de poluentes dos solos e dos aqüíferos; bioquímica dos ecossistemas. Métodos de amostragem.

BIBLIOGRAFIA

LOHER, R.C. Pollution Control for Agriculture. 2ª Ed. New York, Academic Press Inc, 1984.

FIGUEIREDO, P.J. M. A sociedade do lixo Piracicaba: Unimep, 1995. BERTONI, J.; LOMBARDI, NETO, F. Conservação do Solo. Piracicaba,

Livroceres, 1990. ALLOWAY, B.J. Heavy Metals in soils. New York, John Wiley, 1990. FERGUSON, J.E. The heavy elements: chemistry environmental impact and

health effects. Pergamon Press. 1990.

62 - Conservação e Recuperação de Ambientes

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 50,51,56

Ementa:

Conceitos. Métodos de amostragem. Natureza dos contaminantes. Descrição da área. Avaliação da contaminação. Técnicas de remediação: in situ, fora da área. Métodos físicos, químicos e biológicos. Métodos de confinamento. Estudo de caso.

BIBLIOGRAFIA

LOHER, R.C. Pollution Control for Agriculture. 2ª Ed. New York, Academic Press Inc, 1984.

AB'SABER, A. Impactos ambientais das atividades agrárias . Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental. Documentos IAC, Campinas, 49, 1994.

ALTIERI, M.A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. PTA/FASE. Rio de Janeiro. 1989.

GEORGE, P. Geografia rural. São Paulo, Difel 1982. Koepf, H.H.; Patterson, B.D.; Schumann. 1983. Agricultura biodinâmica. Nobel,

São Paulo

63 - Planejamento Ambiental de Sistemas Agropecuários

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito 47, 48, 49:

Ementa:

Impactos ambientais das atividades agrárias e pecuárias, sistema alternativos de produção agropecuária, agropecuária e poluição, planejamento agroambiental, sustentabilidade em agropecuária. Cadeias produtivas agropecuárias.

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BIBLIOGRAFIA

LOHER, R.C. Pollution Control for Agriculture. 2ª Ed. New York, Academic Press Inc, 1984.

AB'SABER, A. Impactos ambientais das atividades agrárias . Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental. Documentos IAC, Campinas, 49, 1994.

ALTIERI, M.A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. PTA/FASE. Rio de Janeiro. 1989.

GEORGE, P. Geografia rural. São Paulo, Difel 1982. Koepf, H.H.; Patterson, B.D.; Schumann. 1983. Agricultura biodinâmica. Nobel,

São Paulo ALTIERI, M.A , SILVA, E.N.. NICHOLS,C.I.O papel da biodiversidade no

manejo de pragas , Ribeirão Preto, Holos Editora, 2000 ÁVILA-PIRES, F. D.(Fundação Oswaldo Cruz) Fundamentos históricos da

ecologia, Ribeirão Preto, Holos Editora, 2000

64 - Planejamento Ambiental de Sistemas Industriais

CR: 03 (2T, 1 P) 60h

Pré-requisito: 47, 48, 49

Ementa:

Teoria de planejamento industrial. Organização industrial. Lay-out. Considerações ambientais na planificação da indústria, de produtor e de serviços. Concepção ambiental de produtos e serviços ("desing" ambiental). Análise de ciclo de vida. Ecoprodutos. Qualidade total e qualidade ambiental. Minimização de resíduos. Auditorias ambientais

BIBLIOGRAFIA

WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia Tradução: FERREIRA, R. L. Editora: FUNDACENTRO,1994

ABREU, R. C. L. de. CCQ, círculos de controle da qualidade. São Paulo: Do Autor, 1987.

AIDAR, M. M. Qualidade humana: as pessoas em primeiro lugar desenvolvendo uma cultura empresa. São Paulo : Maltese, 1995

ANZANELLO, E. Manual de organização da fabricação. São Paulo : CNI, 1987. ARNALD, K. L. O Guia gerencial para a ISO 14000. Rio de Janeiro: Campus,

1999. SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI – desenvolvimento e

meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel/Fundap, 1993. SACHS, W. Anatomia Política do Desenvolvimento Sustentável. Democracia

Viva, Publicação Ibase. Ed. Moderna. Ano I, n. 1. nov. 1997.

65 - Gestão de Projetos Ambientais

CR: 03 (2T, 1P) 60h

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Pré-requisito: 54, 55, 57

Ementa:

Etapas de um projeto. Gerenciamento de Projetos. Organização do trabalho. Capacitação técnica do pessoal. Coordenação de equipes multidisciplinares.

BIBLIOGRAFIA

MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos, São Paulo,Editora: ATLAS, 2002.

ROCHA, J.S.M. Manual de Projetos Ambientais, Santa Maria: Impressão Universitária, 1997.

BRESSAN, D.. Gestão racional da natureza. . São Paulo Ed. Hucitec, 1996. CALLENBACH, E., et. al. Gerenciamento ecológico. São Paulo Editora.

Cultrix,.9.ed., 1999. BACKER, Paul de. Gestão ambiental: a administração verde. Tradução de

Heloísa Martins Costa. Rio de janeiro: Qualitymark Ed., 1995. CHMIDHEINY, Stephan. Mudando o rumo: uma perspectiva empresarial global

sobre desenvolvimento e meio ambiente. Rio de janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1992.

VALE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: como se preparar para as normas ISO 14000. SãoPaulo: Pioneira, 1995.

TAUK, S.M., GOBBI, N. & FOWLER, H.G.Análise ambiental: Uma visão multidisciplinar. São Paulo,, FAPESP, 1991.

66 – Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano

CR: 03 (1T, 1P) 45h

Pré-requisito: 57, 58

Ementa:

Teoria de planejamento. Organização do território. Consideração ambiental na planificação territorial regional e urbana. Uso de recursos naturais. Aplicação de SIG, clima e ambiente nas cidades, crecimento e desenvolvimento urbano

BIBLIOGRAFIA

BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente - As estratégias de mudanças da Agenda 21. Petrópolis, RJ : Vozes, 2.ed.,1997

FAMURS. Meio Ambiente na Administração Municipal: Diretrizes para Gestão Ambiental Municipal. Porto Alegre: Edição FAMURS, 1998.

SANTOS, M.A. Metamorfoses do espaço habitado. 3.ed. São Paulo Hucitec. Série “Linha de frente”.1994.

PORTUGUEZ, A.P. Agroturismo e desenvolvimento regional (s.linha de frente) São Paulo, HUCITEC, 2000.

MATTOS, J. M. Desenvolvimento regional: uma resposta às crises. São Paulo Editora: EDUSC,2001.

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117

CLEMENTE, A. Economia e desenvolvimento regional, São Paulo, Editora: ATLAS, 2000

67 – Optativa

OBS: o elenco de optativas esta em documentação anexa

68 - Optativa

OBS: o elenco de optativas esta em documentação anexa

Décimo Semestre

69 - Estágio Supervisionado Obrigatório

CR: 04 (0T, 0P, 4E) 180h

Pré-requisito: 75% das disciplinas do Curso

Ementa:

Disciplina individualizada realizada em indústrias, centros de pesquisa, instituições ou órgãos prestadores de serviço e será orientada, inicialmente, pelo coordenador do curso. (As normas para o estágios estão nos ANEXOS).

70 – Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

CR: 04 (0T, 4P, 0E) 120h

Pré-requisito: 75% das disciplinas do Curso

Ementa:

O trabalho de conclusão de curso consiste no desenvolvimento de um trabalho sobre um tema voltado a Engenharia Ambiental, bem como sua apresentação.

7.2 Ementas Optativas.

1 - Análise de Séries Temporais

CR: 03 (3 T, 1P)

Pré-requisito: 19, 27

Ementa:

Séries temporais. Fundamentos probabilísticos. Análise de Fourrier. Teoria espectral de processos estacionários. Estimação do espectro. Modelos de funções de transferência.

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2 - Análises Químicas Ambientais CR: 03 (2T e 1P)

Pré-requisito: 18

Ementa:

Análises laboratoriais de química da água e processos físicos e químicos em Engenharia Ambiental. Análises gravimétricas. Análises de ácido/base. Alcalinidade. Cromatografia gasosa. Espectrofotometria. Adsorção. Filtração. Troca de íons. Transferência gasosa. Sedimentação. Regimes de mistura em reatores. Coagulação.

3 - Computação Gráfica

CR: 03 (2T e 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Algoritmos e Transformações Geométricas em 2D. Primitivas Gráficas em 2D.

Noções básicas de representação e visualização em 3D. Arquitetura dos

Processadores e Periféricos Gráficos.

4 - Conservação dos Recursos Naturais e Legislação

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Conceitos básicos e análise da Filosofia conservacionista. Relações entre

conservação, desenvolvimento e economia. Conservação do ambiente natural:

solo e água, recursos genéticos, áreas silvestres. Recuperação de áreas

degradadas. Histórico e evolução da legislação Ambiental. Legislação básica:

federal, estadual e municipal. Trâmite e prática legal.

5 - Controle de Processos

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 42

Ementa:

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Ferramentas Matemáticas para Análise de Sistemas de Controle. Sistemas

Dinãmicos de Primeira Ordem. Sistemas Dinãmicos de Ordem Superior.

Componentes Básicos de um Sistema de Controle. Projeto de Sistemas de

Controle de Única Malha. Métodos Clássicos de Projeto de Controlador.

Técnicas de Controle.

6 - Dispersão Ambiental de Poluentes CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 35,45

Ementa:

Conceitos básicos. Lei de Fick e difusão molecular. Difusão turbulenta. Dispersão. Turbulência. Escalas. Conceitos estatísticos. Teoria da difusão turbulenta de Taylor. Dispersão em rios e lagos. Conceitos de estabilidade atmosférica. Dispersão atmosférica.

7 - Educação Ambiental

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

A evolução histórica e teórica da Educação Ambiental (EA). Tendências,

conceitos e princípios da EA. Relação sociedade-natureza; Representações

sociais e fundamentos da percepção ambiental. Topofilia e Biofilia. Percepção

Ambiental como instrumento de planejamento, gerenciamento e pesquisa em

EA. EA como eixo do Desenvolvimento Sustentável. Experiências em projetos

de EA em espaços formais e não-formais. Métodos e técnicas de

aprendizagem aplicadas à EA. Orientação e realização de programas de

gestão e educação ambiental, formas de avaliação de ações, projetos e

programas.

8 - Empreendedorismo

CR: 02 (1T, 1P) 60h

Pré-requisito: 17, 38

Ementa:

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Conceito de empreendedor, as características de um empreendedor, análise das oportunidades de negócios, estudo de viabilidade das iniciativas, o desenvolvimento de estratégias de negócios, o funcionamento de um negócio, a motivação na busca de oportunidade, elaboração de planos de negócios, elaboração de estudo de viabilidade técnica e econômica. O processo de criação e administração de uma empresa.

9- Erosão e Sedimentação

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 14

Ementa:

Erosão hídrica como degradação ambiental. Ciclo Hidrossedimentológico.

Produção de sedimentos de uma bacia hidrográfica. Fórmulas de descarga

sólida. Sedimentometria. Assoreamento de reservatórios. Modelos físicos de

laboratórios.

10 - Estatística e Probabilidade

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Introdução a Probabilidade. Variáveis Aleatórias e Distribuições Probabilísticas.

Curva Normal. Teoria da Correlação. Testes de Significãncia. Regressão

Linear. Teste de Hipóteses. Análise exploratória de dados. Análise de

variância. Teste de significância.

.

11 - Gerenciamento de Resíduos Sólidos

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Gestão dos resíduos sólidos urbanos e industriais no país, desde sua

produção, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final,

frente ao desafio colocado aos municípios, indústrias e à sociedade como um

todo no equacionamento dos problemas e no desenvolvimento de pesquisas

que contribuam para a melhor organização dos serviços de limpeza pública.

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12 - Gestão de Bacias Hidrográficas

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito: 39

Ementa:

Classificação e análise dos sistemas hidrográficos para fins de administração

ambiental. Gerenciamento Ambiental e Gerenciamento Ambiental Integrado.

Definição de Unidade Territorial Geográfica (microbacia). Paisagem: conceito e

técnicas de análise. Análise das fases do processo de gerenciamento

ambiental integrado: Diagnóstico, Planejamento e Gerenciamento. Aplicação

prática de modelos

13 - Introdução a Filosofia

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Filosofia, lógica, epistemologia e métodos nos diversos períodos da História da

Filosofia. Filosofia Clássica: os pré-socráticos, os sofistas, Sócrates, Platão e

Aristóteles. Filosofia Medieval: São Tomás de Aquino e Santo Agostinho.

Filosofia moderna: Racionalismo, Empirismo, Idealismo, Materialismo Histórico

e Dialético. Filosofia Contemporânea. Fenomenologia e Existencialismo.

14 - Introdução à Sociologia

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

A Sociologia como ciência. Paradigmas sociológicos. Estrutura social. Estrutura

de classes e estratificação social. Mudança social.

15 - Introdução à Química Ambiental

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

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Estudo dos principais poluentes e resíduos no ecossistema. Poluição

atmosférica. A natureza, a formação e as reações dos causadores da poluição.

Poluentes orgânicos. Metais pesados. Contaminação de águas superficiais e

subterrâneos. Composição e transformações químicas principais do ar, água e

solo. Introdução à química dos solos. Lixo: Toxicidade e bioacumulação de

contaminantes orgânicos e inorgânicos.

16 - Métodos e Técnicas da Pesquisa

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

O processo de investigação científica: elaboração de projeto de pesquisa;

quadro de referência teórico; coleta de dados; registro e sistematização de

dados; relatório final.

17 - Química Analítica Aplicada

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Equilíbrios iônicos. Método geral de resoluções de problemas envolvendo

equilíbrio ácido-base. Solubilidade e produto de solubilidade. Equilíbrios

envolvendo íons complexos. Equilíbrios de óxido-redução. Aplicação destes

conceitos à análise química.

18 - Química Ambiental Avançada

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Princípios de química aplicáveis à compreensão, projeto e controle de águas

naturais e águas residuais. Tópicos avançados de termodinâmica química.

Tópicos avançados de cinética química, equilíbrio ácido-base, precipitação e

eletroquímica.

19 - Sociologia Ambiental

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CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

As bases sociais dos estudos ambientais. A evolução histórica das sociedades

e a disponibilidade de recursos naturais. O uso dos recursos naturais e a

evolução do pensamento conservacionista. As sociedades urbano-industriais e

a crise ambiental atual. Tendências atuais em relação ao uso de recursos

naturais e o desenvolvimento sustentado.

20 - Tópicos Especiais em Engenharia Ambiental

CR: a definir

Pré-requisito: a definir

Ementa:

Esta disciplina tem por finalidade permitir o estudo de tópicos especiais, dentro da Engenharia Ambiental, em função de demandas que possam surgir, tais como temas atuais, resultados de pesquisa, presença de professores visitantes, etc. A ementa deverá ser apresentada e aprovada em plenária do Colegiado e do Departamento envolvido, bem como o plano de curso.

21 - Tratamento de Águas Residuais na industria de Alimentos

CR: 03 (2T, 1P) 60h

Pré-requisito:

Ementa:

Classificação das águas, medidas de carga poluidora, tratamento primário,

aeração e agitação de processos de aditivos, tratamento secundário

(processos de lodo ativado), tratamento e disposição de iodo, tratamento

terciário e nitrificação. Digestão anaeróbica.

8. Regulamentação das Atividades de Estágio Curricular

incluir

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9. Currículo do Coordenador do Curso

O Coordenado do Curso é o Professor Edilson Ferreira Batista. Ele

possui graduação em Licenciatura em Física pela Universidade Federal de

Sergipe (1991), graduação em Bacharelado em Física pela Universidade

Federal de Sergipe (1992), mestrado em Física pela Universidade de São

Paulo (1996) e doutorado em Física pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica

(2002). Atualmente é professor adjunto e Coordenador do Curso de Engenharia

Ambiental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Tem experiência

na área de Física, com ênfase em Física Nuclear Relativistica e Fenomenologia

de Partículas Elementares, atuando principalmente nos seguintes temas:

effective nucleon-nucleon interaction, Hartree-Fock-Bogolyubov approximation,

pairing e meson propagator. Para maiores informações sobre o mesmo, ver

currículo anexo.

10. Nominata do Corpo Docente

Tabela – Quadro Geral de Professores PROFESSORES Disciplinas Titulação Regime de

Trabalho Alexilda Oliveira de Souza

- Química Ambiental Avançada.

Doutora- UNICAMP- 2001

Titular – DE

Alexsandro Gama de Sousa

- Física Geral I - Termodinâmica Ambiental.

Doutor – USP São Carlos - 2004

Adjunto – 40h

Aroldo Dias Cassimiro

- Introdução a Administração - Empreendedorismo - Administração e Organização de Empresas de Engenharia

Mestre – UESC - 2008

Substituto – 40h

Cláudia Maria Raposo Maciel

- Biologia Geral Doutora- UFV - 2006

Adjunto – DE

Cláudio Márcio P. de Souza

- Hidráulica. - Hidrologia. - Modelagem Ambiental - Gestão de Bacias Hidrográficas

Doutor -UNESP- 2003

Assistente – 40h

Cristiane Martins - Fenômenos de Doutora – UFBA Assistente

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Veloso Transporte I - Fenômenos de Transporte II

-2009 – DE

Daniela Andrade Veiga

- Desenho Técnico Mestre –UFBA -2008

Assistente – 40h

Dionísio Costa Cruz Junior

- Topografia e Cartografia - Sistema de Informação Geográfica.

Mestre – IME - 2002

Assistente – 40h

Edílson Ferreira Batista

- Física Geral I - Física Geral II

Doutor – ITA- 2001

Adjunto – DE

Fabio dos Santos Massena

-Introdução a Engenharia Ambiental. - Legislação e Ética Ambiental. - Planejamento Ambiental de Sistemas Industriais. - Educação e Percepção Ambiental.

Mestre – UESC-2007

Assistente – 40h

Flávia Mariane Barros

- Fundamentos de Meteorologia e Climatologia. - Poluição I. - Dispersão Ambiental de Poluentes.

Doutora – UFV- 2008

Assistente – 40h

Genebaldo Sales Nunes

- Análises químicas Ambientais

Doutor – USP -2005

Adjunto – DE

Gerenice Ribeiro de O. Cortes.

- Português Instrumental Mestre – UFPE - 2009

Auxiliar – 40h

Gidevaldo Novais dos Santos

- Introdução a Ciência da Computação. - Informática Aplicada

Especialista – UESC-2006

Substituto – 40h

Jaime de Souza Junior

- Química Geral Doutor – USP - São Carlos - 2001

Adjunto – DE

José Wildes B. dos Santos

-Tecnologia de Matérias Limpas. - Avaliação e Previsão de Impactos Ambientais. - Analise de Risco. - Gestão de Projetos Ambientais.

Mestre – UESC- 2005

Assistente – DE

Kátia Iro Altides Mota

- Tratamento de Efluentes - Microbiologia

Mestre – UFCG - 2004

Assistente – 40h

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Ambiental - Poluição II - Biotecnologia - Engenharia de Processos Ambientais.

Laura Cristina Rodrigues Goulart

- Cálculo Diferencial e Integral III - Cálculo Numérico

Mestre – UFBA - 2004

Assistente – DE

Letícia Maria Vieira -

- Ecologia I - Ecologia II - Controle de Qualidade Ambiental.

Doutorado – UFLA- 2008

Assistente – DE

Luciano Brito Rodrigues

- Mecânica - Ciência e Mecânica dos Materiais

Doutor UFMG- 2008

Adjunto – DE

Michele Martins Corrêa

- Conservação da Biodiversidade

Doutora – UFPE -2006

Adjunto – DE

Modesto Antônio Chaves

- Instrumentação Aplicada

Doutora – UNESP - 1999

Titular – DE

Nelma Gusmão de Oliveira

- Sociedade Natureza e Desenvolvimento. - Introdução a Economia - Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano. - Sociologia Ambiental

Mestre –UFBA - 2003

Assistente – DE

Odair Lacerda Lemos

- Ciência Tecnologia e Pesquisa Ambiental. - Edafologia. - Poluição III. - Planejamento Ambiental de Sistemas Agropecuários.

Doutor – UNESP - 2008

Adjunto – 40h

Renata Cristina Bonomo

- Operações Unitárias da Engenharia Ambiental.

Doutor – UFV - 2005

Adjunto – DE

Robério Rodrigues Silva

- Estatística Geral. - Estatística Experimental.

Doutor – UEM - 2008

Adjunto – DE

Ronaldo Silva Thibes

- Física geral III Doutor – UFRJ - 1998

Adjunto – DE

Samuel da Silva Ferreira

- Saneamento Básico - Tratamento de Resíduos

Mestre – UFSC- 2007

Assistente – DE

Sérgio de Souza Castro

- Eletricidade. - Simulação e Otimização de Processos. - Controle de Processos.

Mestre – UFV- 2006

Assistente – DE

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Simone Andrade Gualberto

- Química Orgânica - Bioquímica Ambiental

Doutora – UFMG -2001

Adjunto – DE

Sônia Martins Teodoro

- Recursos Naturais e Energia. - Conforto e Segurança Ambiental. - Conservação e Recuperação de Ambientes.

Doutora – UNESP -2001

Adjunto – DE

Suzicleide Lopes de Oliveira

- Cálculo Diferencial e Integral I - Cálculo Diferencial e Integral II

Especialista – FIA -2000

Auxiliar – 40h

Wdson Vieira de Oliveira

- Educação Física Especialização- UFES-1999

Auxiliar – 40h

Wellington Soares Freitas

- Auditoria Ambiental Mestre –UESC- 2001

Assistente – 20h

11. Distribuição Numérica e Percentual do Corpo Docente Titulação e

Regime de Trabalho

Tabela – Titulação Titulação Quantidade Porcentagem Especialista 03 8,8 Mestre 12 35,3 Doutor 19 55,9 Tabela – Regime de Trabalho Reg. de Trabalho Quantidade Porcentagem 20h 01 2,9 40h 14 41,2 DE 19 55,9

13. Regime de trabalho e Plano de Carreira Docente

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As atividades docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

são regulamentadas pelo Estatuto do Magistério Superior das Universidades do

Estado da Bahia, aprovado mediante a LEI Nº 8.352 DE 02 DE SETEMBRO

DE 2002. Neste estatuto encontram-se as prerrogativas para a promoção e

progressão na carreira docente, delimitando os incentivos e as condições para

o efetivo exercício do magistério na UESB. Maiores detalhes, ver documento

anexo.

13. Número de vagas oferecidas

Seguem abaixo dados de demanda para o curso de Engenharia

Ambiental.

Ano Vagas Oferecidas Inscritos no

vestibular

Relação

candidato/vaga

2004 30 345 11.5

2005 30 185 6.16

2006 30 263 8.76

2007 30 189 6.3

2008 30 273 9.1

2009 30 262 8.73

2010 30 245 8.16

14. Distribuição numérica dos alunos

Período Letivo Ativos/MT Evasões Formatura

2004.1 22 8 (5 em 20091; 11 em 20092) 2005.1 22 8 2006.1 24 6 2007.1 26 4 2008.1 27 3 2009.1 26 4 2010.1* 19 11

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Totais: 150 44 16

Fonte: Sagres/Alunos da Instituição/SGC Data: 26/02/2010 *Processo de matrícula de calouros 2010/1 em andamento até aproximadamente 22/03/2010

15. Resultados obtidos no Exame Nacional de Curso

O CPC (Conceito Preliminar de Curso) é um indicador da qualidade do curso.

E, como o próprio nome indica, ele não é a "nota" final da graduação. Para

chegar a esse índice, são reunidos os resultados da avaliação de desempenho

de estudantes, infraestrutura e instalações, recursos didáticos e pedagógicos,

além da qualificação do corpo docente. Depois de receber essa nota, as

instituições cujas graduações receberam 1 ou 2 são visitadas pelo MEC e

reavaliadas. Do total de cursos que foram pesquisados, 34,4% aparecem sem

conceito de CPC no ranking divulgado pelo MEC. Segundo o Inep, na maioria

dos casos trata-se de cursos novos que não têm concluintes." Na próxima

página temos o quadro Enade 2008 e Conceitos Preliminares de Curso

(CPC) 2008 - Resultados - 0688 – UESB.

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Enade 2008 e Conceitos Preliminares de Curso (CPC) 2008 - Resultados - 0688 – UESB

†††† Sem Conceito. O ENADE não atribui conceitos a cursos novos, que não tinha alunos concluintes na época do exame. Nesses casos apenas as turmas de ingressantes (7 a 22% do curso integralizado) realizaram o exame.

Área Sub área

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MATEMÁTICA JQ 30 18 12 44,2222 46,3750 21,0667 28,3750 26,8556 32,8750 2 2 2 179

MATEMÁTICA VCA 45 26 19 55,2692 52,9737 27,8577 26,1842 34,7106 32,8816 2 1 2 188

LETRAS JQ 78 35 43 35,2286 50,2907 28,0057 46,8279 29,8114 47,6936 3 4 3 223

LETRAS VCA 24 16 8 48,5167 52,3462 44,0573 43,2346 45,1722 45,5125 3 SC 4 298

FÍSICA VCA 47 24 23 47,0208 49,2107 23,7417 30,0755 29,5615 34,8593 3 2 3 215

QUÍMICA JQ 50 23 27 57,6300 56,0926 24,8541 32,0778 33,0480 38,0815 3 3 3 288

QUÍMICA IT 5 5 0 48,4000 22,7000 29,1250 SC SC SC

BIOLOGIA JQ 44 12 32 56,0417 55,6048 31,9833 43,0564 37,9979 46,1935 4 4 4 302

BIOLOGIA VCA 60 4 56 0,0000 48,3183 0,9000 31,5401 0,6750 35,7347 2 SC 2 180

BIOLOGIA IT 14 13 1 54,9231 33,5077 38,8615 SC SC SC

PEDAGOGIA JQ 98 27 71 52,5000 43,8897 43,5926 46,0099 45,8194 45,4799 2 2 2 179

PEDAGOGIA POÇÕES 59 0 59 39,8644 44,3339 43,2165 SC SC SC

PEDAGOGIA VCA 153 48 105 45,5938 51,1909 43,3396 57,2935 43,9031 55,7678 4 3 3 284

PEDAGOGIA IT 105 30 75 54,2000 48,2802 42,8933 48,6768 45,7200 48,5777 3 3 3 217

HISTÓRIA VCA 77 44 33 31,4545 39,8939 25,7591 34,9182 27,1830 36,1621 3 1 2 184

GEOGRAFIA VCA 68 27 41 54,4444 57,9756 36,8148 43,8293 41,2222 47,3659 4 SC 4 316 COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO JQ 18 18 0 11,1944 6,4000 7,5986 SC SC SC COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO VCA 56 17 39 54,7941 58,1026 26,5529 29,7846 33,6132 36,8641 3 3 3 226

ENGENHARIA (GRUPO IV) ENGENHARIA DE ALIMENTOS IT 45 28 17 53,8571 56,7647 28,4893 37,5471 34,8312 42,3515 3 3 3 249

ENGENHARIA (GRUPO VII) ENGENHARIA AMBIENTAL IT 22 22 0 62,0000 35,6318 42,2239 SC SC SC††††

ENGENHARIA (GRUPO VIII) ENGENHARIA FLORESTAL VCA 6 6 0 58,9167 35,7167 41,5167 SC SC SC