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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Unidade de Paranaíba III Semana de Ciências Sociais “Políticas públicas, cultura e sociedade: debates contemporâneos” 1 a 3 de agosto de 2018 Caderno de Resumos AGOSTO 2018

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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Unidade de Paranaíba

III Semana de Ciências Sociais “Políticas públicas, cultura e sociedade: debates

contemporâneos”

1 a 3 de agosto de 2018

Caderno de Resumos

AGOSTO

2018

III SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS CAMPUS PARANAÍBA – MS

AGO/ 2018 POLÍTICAS PÚBLICAS, CULTURA E SOCIEDADE: DEBATES CONTEMPORÂNEOS

1

GT: Estudos de gênero, sexualidade e diferenças

Coordenadoras: Dra. Juliana do Prado e Dra. Lucélia Tavares Guimarães

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE GÊNERO E DA SEXUALIDADE NA

INFÂNCIA COMO PREVENÇÃO DA LGBTFOBIA

Patricia Almeida Ferreira da Silva (UEMS)

RESUMO: A presente pesquisa se justifica diante de um problema preocupante para os direitos

humanos: o crescente número de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs)

assassinados no Brasil. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB) houve um aumento de 30% nos

homicídios de LGBTs em 2017 e em 2018 esse número já alcançou 153 vítimas. Diante deste

quadro fica evidente a importância do estudo de gênero e sexualidade nas escolas, a fim de

educar para o respeito às diferenças de gênero e orientação sexual desde as séries iniciais, uma

vez que a escola também é um espaço onde o preconceito se reproduz, contribuindo para o

crescimento destes números. Assim, o referente trabalho tem por objetivo compreender a

complexidade da desconstrução do preconceito, fruto da ignorância e de comportamentos

aprendidos durante toda uma vida. Para que o objetivo do trabalho seja alcançado será feito um

estudo bibliográfico amparado em leis, livros e periódicos sobre o tema.

III SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS CAMPUS PARANAÍBA – MS

AGO/ 2018 POLÍTICAS PÚBLICAS, CULTURA E SOCIEDADE: DEBATES CONTEMPORÂNEOS

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GÊNERO NAS PUBLICAÇÕES DA REVISTA E-CURRICULUM (2005-2018)

Carolina Batista Maia – UEMS,

Graduanda, [email protected]

Simone Silveira dos Santos, Mestre – UEMS

[email protected]

RESUMO: este trabalho tem por objetivo apresentar o levantamento de dados a partir das

publicações da revista e-Curriculum da PUC-SP sobre gênero e currículo. A partir dos

pressupostos da Pedagogia Histórico-Crítica, assumimos a perspectiva crítica de currículo, que

de acordo com Saviani (2008) é um conjunto de atividades nucleares desenvolvidos pela

escola. Do período de 2005 à 2018 encontramos 18 trabalhos que versam sobre questões de

gênero, destes, apenas 7 tem como foco a educação escolar, sendo que somente 2 discutem o

currículo escolar. Sustentados em Marx e Engels (2007), Saffioti (1987), Saviani (2008)

registra-se que a sociedade capitalista tem utilizado a escola como um meio de reproduzir e

adaptar os sujeitos ao status quo, fazendo a manutenção dos interesses burgueses, por meio da

transmissão cultural e da seleção de conhecimentos que vos atendam, gerando esvaziamento

de conteúdos adequados ao processo de humanização historicamente construído. Contudo,

sendo a escola uma instituição social que, assim como tantas outras, é preciso encará-la como

uma arena de luta de classe, e isso significa assumir uma perspectiva dialética, que não

desconsidere a multiplicidade de fatores que incidem sobre ela. Desta forma, torna-se

imprescindível o alargamento das discussões de gênero, currículo e educação escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Escolar; Gênero; Currículo.

Referências

ENGELS, F; MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

SAFFIOTI, Heleieth I. B.. O poder do macho. São Paulo: Moderna Ltda., 1987.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10ª ed. Campinas-SP:

Autores Associados; 2008.

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AGO/ 2018 POLÍTICAS PÚBLICAS, CULTURA E SOCIEDADE: DEBATES CONTEMPORÂNEOS

3

NÃO É RACISMO, É A PREFERÊNCIA DELE: “QUANDO ELA DEPILA A ‘PPK’

MAS É PRETA”

1Wellington Aparecido Santos Lopes, graduando - UEMS

[email protected]

Este resumo se trata de uma proposta de pesquisa e discussão sobre sexualidade e animalização

da mulher e do homem negro. A violência racial é uma produção coletiva que age

correlacionada com outros agentes que potencializam o banzo negro: gênero e sexualidade são

processos que, lidos através da ótica racista que visa definir diferenças humanas por uma

espécie de “camuflagem” ditas opiniões de gosto pessoal, a animalização das pessoas negras

se torna uma tecnologia dentro das estruturas. Ao observar comentários em publicações nas

redes sociais (facebook, instagram e YouTube), em que os usuários das redes difundiram

discursos de ódio, os transformando em algo cômico, fui levado a questionar a maneira como

pensamos a sensualidade, a sexualidade, o amor e a liberdade do corpo das pessoas negras.

Logo, o que leva a estética a se tornar um terror psicológico? Acredito que, segundo Bell

Hooks, a falta de uma prática libertadora. O resumo propõe um diálogo entre os comentários

racistas, Audre Lorde e Bell Hooks.

PALAVRAS-CHAVE: Sexualidade, tecnologia e estética.

1 Graduando do curso de Ciências Sociais da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul),

conselheiro discente do CEPE-UEMS (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão).

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GT: “Raça” e seletividade penal

Coordenadores: Dr. Isael J. Santana, Dra. Lisandra Moreira Martins e Me. Larissa Rosa

LABELING APPROACH E O PODERIO ECONÔMICO

Brena Lohane Monteiro Barreto (UEMS)2

Isael José Santana (UEMS)3

RESUMO: Há grupos de indivíduos que supostamente não se encaixam na norma social e são

chamados de Outsider, nessa linha, se desdobra a inquietação deste trabalho. O presente estudo,

objetiva traçar apontamentos e por em discussão a seletividade penal pensada a partir da

desigualdade econômica e racial. Em diversos julgados pelo país, pode-se observar situações

em que a colaboração premiada é prevista como possibilidade a determinados sujeitos do

processo, o que se configura como benefício, sendo que o mesmo instrumento não se aplica,

por exemplo, nos casos de tráfico de drogas. Desta forma, propõe-se analisar alguns julgados

a fim de compará-los e propor uma reflexão sobre os motivos pelos quais alguns réus têm

acesso a esse privilégio e outros não. A colaboração premiada, é um meios de prova possível

para apurar crimes de organização criminosa e outros análogos consagrados pela Lei

12.850/2013. A norma tem por escopo direcionamento especifico a determinada classe e como

se buscará demonstrar a uma determinada raça. Assim, busca-se demonstrar que a justiça trata

desigualmente o sujeito a partir de sua condição econômica, racial e periférica.O método

utilizado na pesquisa será um estudo bibliográfico normativo e transversal, valendo-se de

decisões judiciais, dados de pesquisas e livros.

PALAVRAS-CHAVE: Seletividade; Colaboração premiada; Labeling Approach

2Acadêmica do curso de Direito da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul- UEMS. Email :

[email protected] . Membro do Grupo de Pesquisa intitulado "Criminologia crítica: diálogos

interdisciplinares" e do grupo de pesquisa “O Processo Penal Constitucional: do Direito Penal Máximo à Política

Criminal Minimalista”. 3Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/SP (PUC/SP) em Filosofia do Direito. Mestre em

Direito pela Fundação Eurípedes de Marília (SP). Professor de Ensino Superior III dos cursos de Direito, Ciências

Sociais e das Especializações em Educação e em Direitos Humanos da Universidade Estadual de Mato Grosso do

Sul - UEMS. Coordenador do Grupo de Pesquisa intitulado "Criminologia crítica: diálogos interdisciplinares"

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5

GT: A pesquisa antropológica na graduação: temas, debates, campos

Coordenadores: Dra. Maria Raquel da C. Duran e Dr. Francesco Romizi

“É PRA COPIAR OU REESCREVER?”: O DRAMA SOCIAL DE UMA ESCOLA DA

PERIFERIA DE SÃO PAULO

Lais Gomes Borges (UEMS)4

RESUMO: O presente trabalho tem como proposta a análise da performance “É pra copiar ou

reescrever?” (2015) criada pelo Coletive Zoooom, grupo de teatro e dança da zona leste da

cidade de São Paulo, fundado por quatro jovens no ano de 2009. Baseado no mapeamento do

campo, o bairro Fazenda da Juta, abordamos o surgimento do Coletive em seu contexto social

urbano por meio da noção de “pedaço”, cunhada por José Magnani (2002) no estudo das

cidades. Na performance, observamos acontecimentos particulares que manifestam a expressão

de um drama social latente: o gênero e suas intersecções entre raça e classe, nas dinâmicas de

uma escola pública da periferia paulistana. De acordo com as interpelações cênicas, analisamos

algumas das relações estruturais e antiestruturais desempenhadas pelo grupo, com o auxílio da

metodologia desenvolvida pelo antropólogo Victor W. Turner, na investigação dos dramas

sociais. As categorias experiência, liminaridade, corpo, ritual e performance constituem o

nosso itinerário explicativo.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero; Periferia; Performance; Experiência.

4 Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), bacharelanda no

mesmo curso e unidade. E-mail: [email protected].

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PROJETO DE EXTENSÃO

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL A JOVENS DO ENSINO MÉDIO

MELO, Lucas dos Santos, UEMS,

(Discente - Ciências Sociais)

MIRANDA, Amanda Matias, UEMS,

(Discente - Ciências Sociais)

FREITAS, Joelma Maria de, UEMS,

(Discente - Ciências Sociais)

GOMES, Geovane Ferreira, UEMS,

(Docente - Ciências Sociais)

RESUMO: Este projeto visa levar informações para os alunos do Ensino Médio de escolas de

Paranaíba/MS, a respeito da educação e profissões no ensino superior, do mercado de trabalho

e dos cursos técnico-profissionalizantes que podem ser realizados pelos estudantes após o

término do Ensino Médio. Atenderá a uma demanda observada em visitas à essas escolas em

2017 em que se notou uma preocupação geral por parte dos diretores e professores a respeito

da necessidade de se levar informação sobre essas questões aos estudantes para tornar menos

difícil a decisão do que se fazer após o término do ensino médio. O projeto está dividido em

três etapas: a primeira é uma palestra sobre profissões a ser proferida pelo orientador, seguida

pela aplicação de questionário; a segunda consiste da pesquisa por parte dos bolsistas do projeto

a respeito de escolas públicas e privadas e cursos de nível superior e técnico-

profissionalizantes; na terceira etapa os bolsistas farão a devolutiva nas escolas apresentando

as respostas das dúvidas observadas no questionário de aplicação. Resultados parciais obtidos

até o momento são: elaboração do questionário em conjunto com os diretores das escolas. A

expectativa é que seja feita uma devolutiva parcial em 2018 e a(s) final(is) em 2019.

PALAVRAS-CHAVE: Acesso à educação superior; carreira; mercado de trabalho.

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ANTROPOLOGIA URBANA: REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO DA

MORADIA NA PERIFERIA DO MUNICÍPIO DE PARANAÍBA -MS

Hernani Dorindo Piran, Graduando em Ciência Sociais – UEMS,

Graduando em Ciências Sociais UEMS Paranaíba [email protected]

RESUMO: A presente proposta de trabalho surge da reflexão do meu estágio de graduação,

em que me propunha mapear os moradores de um conjunto de 75 casas no Jardim America I,

II e III, no município de Paranaíba-MS. Nela, senti a necessidade de aprofundar o trabalho

propondo uma nova questão: O que é ser periférico? Ao elaborar esta pergunta entendi que o

campo da sociologia e a ciência política apresentavam contribuições insuficientes ou pouco

claras para abarcar o tema proposto, tendo em vista que eram limitadas na definição do conceito

de periferia como eu observava em campo. Ou seja, a periferia pensada como um fenômeno

único, e não centrada no indivíduo relacionado aos direitos, políticas públicas, classes sociais

etc. Isto posto, pretendo entender o que é periférico a partir da teoria antropológica, em especial

da antropologia urbana, tendo como baliza teóricos como Velho (1967) e Frúgoli Jr. (2005).

Advindo desta perspectiva tento analisar o que aconteceu com as moradias, seus residentes,

como os habitantes da cidade se relacionam com o entorno e a própria cidade, transformando-

a conforme suas ambições. Neste sentido, esta proposta busca suprir uma lacuna do município,

por qual seja, as limitadas informações sobre a questão da moradia em Paranaíba-Ms , em

especial acerca de bairros como o Jardim América.

PALAVRAS-CHAVE: Antropologia Urbana; Moradias; Periferia;

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ANTROPOLOGIA DA SAÚDE: A ATUAÇÃO DA CULTURA NO ESTADO

PSICOLÓGICO DA MULHER PARANAIBENSE

Milena Oliveira da Silva5

RESUMO: Este trabalho busca compreender os processos terapêuticos de cura, desenvolvidos

em experiências individuais de saúde e doença, nas instituições de saúde que oferecem

atendimento psicológico às mulheres do município de Paranaíba/MS. Especificamente,

atentaremos para as biopolíticas ligadas ao campo da saúde, seja na construção de saberes, seja

na de práticas, orientadas ao gênero, neste local. À princípio, estabelecemos as seguintes

perguntas: como os métodos utilizados pela psicologia abordam a saúde e a doença da mulher,

como a mulher em tratamento médico compreende tal processo e, por fim, como o meio social

reflete acerca da saúde mental da mulher em processo de tratamento. A fim de respondermos

a tais questões utilizaremos a observação participante e a revisão bibliográfica, nas áreas de

antropologia da saúde e de psicologia e gênero como metodologia. Justificamos esta pesquisa

devido à inexistência de trabalhos acadêmicos em ciências sociais na área da antropologia da

saúde no município referido.

PALAVRAS-CHAVE: Opressão; Gênero; Saúde mental.

5 Graduanda do curso de Ciências Sociais (licenciatura) da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

(UEMS/Unidade de Paranaíba).

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PSYTRANCE COMO CULTO: UM ESTUDO ACERCA DA EXPERIÊNCIA

PSICONAUTA E DA CONCEITUAÇÃO DESTA Felix Clemente Nunes

Graduando em Ciências Sociais - UEMS Paranaíba/MS. E-mail:[email protected]

RESUMO: O presente trabalho visa compreender, por meio da antropologia do ritual e da

performance, os efeitos que a música psytranceproporciona aos psiconautas, mapeando as

transformações do corpo e da mente descritas por aqueles que interagem com esta música de

modo ritual. Através da observação participante e de entrevistas - realizadas em um dos maiores

festivais de psytrance do Brasil, a ser escolhido ainda - intencionamos mapear a construção

criativa dos principais conceitos que os psiconautas elaboram ao descrever sua experiência

no psytrance, entre os quais o de era planetária e o de evolução da consciência causada pela

experiência musical que o trance lhes proporciona. Com isso, almejamos refletir sobre a

dinâmica criativa e coletiva da vivência do psiconauta, a epistemologia dos

conceitos/descrições que cria para explicar este conhecimento corpóreo-mental apreendido e

sua eficácia simbólica.

PALAVRAS-CHAVE: Pystrance; Psiconautas; Ritual; Corpo; Mente.

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GT - Marx e os marxismos

Coordenadores: Dra. Luciana Henrique da Silva e Ms. Jemerson Q. de Almeida

“SOU CAFÉ COM LEITE, NÃO SOU SÓ CAFÉ”: classe e raça uma

aproximação por Clóvis Moura

Laís da Silva, Graduada – UEMS,

(Graduada (licenciada) em Ciências Sociais na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS/ Unidade

de Paranaíba) em 2017, bacharelanda do mesmo curso e universidade.), [email protected].

Resumo: Este trabalho objetiva analisar a interligação de raça e classe e o relato das atividades

desenvolvidas no estágio de bacharel no Centro de referência de Assistência Social (CRAS) com a

temática sobre as questões étnico-raciais diante do tema “Ninguém nasce racista: reflexões sobre

questões raciais em Paranaíba”, com jovens de 12 a 17 anos no bairro popularmente conhecido

como Iate. Através do referencial teórico de Clóvis Moura em a “Dialética radical do Brasil negro”

(1994) sociólogo marxista, propomos uma discussão entre a articulação das lutas de classe com as

lutas raciais, considerando que os sujeitos racializados são atingidos por uma exploração acentuada

tendo uma das piores condições de trabalho assalariado e como vem sendo os diálogos diante da

problemática com os jovens atendidos no CRAS. O trabalho se justifica pela necessidade de

articulação dos dois eixos conceituais.

Palavras-chave: Raça; Classe; CRAS.

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COMENIUS A “CHAVE TEÓRICA” DA ESCOLA MODERNA E A

ESCOLARIZAÇÃO NO BRASIL

Gleiby Cristina da Silva Souza

Graduada em Pedagogia Uems/Paranaíba. E-mail: [email protected]

Jémerson Quirino de Almeida/UFMS

Doutorando em educação UFMS/ Campo Grande. Email: [email protected]

RESUMO: Neste texto, temos como objeto de estudo a escola moderna e o processo de

escolarização no Brasil. Nesse sentido, o texto busca apresentar a concepção de Comenius

sobre a escola moderna e sua relação com a estruturação da educação em nosso país.

Acreditamos que a organização do trabalho didático na escola contemporânea se pauta na

proposta do século XVII pensada pelo pastor protestante. Para tanto, recorremos a discussões

teóricas acerca da produção da escola moderna, em especial atemo-nos aos escritos de Gilberto

Luiz Alves, autor marxista contemporâneo que se dedicou a elaboração da categoria

Organização do trabalho didático como ferramenta teórica para os estudos em história da

educação.

PALAVRAS-CHAVE: Trabalho didático. Escola Moderna. Escolarização no Brasil.

AS EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E PÁTICAS ESCOLARES

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Marilene Aparecida Moreira, Graduada em Matemática- UFMS, graduanda de Ciências

Sociais – UEMS E-mail: [email protected]

RESUMO: O objetivo deste trabalho consiste em uma analise de observação da disciplina de

estágio supervisionado I com base na prática pedagógica e de leituras bibliográficas, fazendo

com que o próprio licenciando consiga ter uma proximidade seu objeto de pesquisa, além de

formá-los teoricamente no intuito dar-lhes oportunidades de poder aplicar seus conhecimentos

para capacitar novos cidadãos. A escola pública consiste na formação do homem e precisam

estar atentas as percepções de união propondo parceria com a própria comunidade e ate mesmo

com a própria instituição social. Neste primeiro momento, observo o dia a dia da escola, a

capacitação, a estrutura e a vivência dos alunos. A escola para tanto passa a ser mais que uma

instituição de ensino e passa ser um ponto de encontro entre os alunos. É necessário que nós

profissionais da educação busquemos pela melhor capacitação ao longo do exercício

profissional.

PALAVRAS-CHAVE: Educação, Sociedade e Práticas Escolares.

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ESCOLA MUNICIPAL JOÃO CHAVES DOS SANTOS, A ESCOLA RURAL E A

SÍNTESE DAS MÚLTIPLAS DETERMINAÇÕES DE SUA TOTALIDADE

CONCRETA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O IR À CAMPO

Daniel Henrique Rodrigues6

RESUMO: Este relato é parte de um trabalho de campo que se desenvolve na Escola Municipal

João Chaves dos Santos, localizada na comunidade rural de Paranaíba/MS. A partir disso, nos

questionamos: quais as muitas determinações que desenvolvem a realidade humana na escola

rural? Como os espaços de relações humanas, diante do intercâmbio material, se dão em seus

processos de desenvolvimento? Esse desenvolvimento, das relações de intercâmbio material,

se dá da mesma forma e ritmo em todos os espaços? Como a educação se relaciona a isso?

Compreender as particularidades da escola rural a partir de uma experiência, um trabalho de

campo, na Escola Municipal João Chaves dos Santos, em relação à universalidade de sua

existência, à sua relação de trabalho na sociedade capitalista e às suas formas de intercâmbio

que atinge todos os ângulos da humanidade, é nosso objetivo. Buscamos, da empiria, perpassar

pelo método materialista histórico-dialético, ao alcance de uma teoria que possa superar a

experiência, no sentido da práxis - a relação entre teoria e prática. Neste sentido,

compreendemos o trabalho de campo como uma ferramenta, na intenção de nos colocarmos

como parte da realidade sensível, daqueles que estão inseridos na escola rural, em sua relação

com a comunidade rural.

PALAVRAS-CHAVES: Escola rural; intercâmbio material, realidade sensível.

6 Daniel Henrique Rodrigues é graduando no curso de Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade

Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Paranaíba (UPA). E-mail:

[email protected]

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IMPRESSÕES INICIAS DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA E, UMA BREVE

ANALISE

RAFAEL NUNES ROSA (UEMS)

GRADUANDO, [email protected]

RESUMO: O presente artigo tem por objetivo, compreender a dinâmica social da Escola

através da ótica dos clássicos da sociologia: Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. A

pesquisa possuí resultados de um estágio em andamento, referente ao curso de Ciências Sociais,

da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Justifica-se estudar a Escola pública, pois

grande parte da educação do indivíduo se dá nas unidades escolares. Para olharmos a Escola,

os clássicos podem ser um dos caminhos. Pensando esses autores como intelectuais para além

do seu tempo, os quais venceram o crivo do tempo. A breve análise pode nos permitir capitar

que a Educação para Durkheim, materializada nas unidades de ensino, representa um fato social

por excelência, onde a maioria se vê obrigada a passar por ela, portanto neste sentido somos

inferiores a escola. Por outro lado, Weber reconhece nas Escolas, um agente que promove a

classificação e divisão da sociedade, na medida em que distribui certificados para uns

escolhidos e segrega os demais. Marx pensa a Educação como ferramenta na construção dos

desiguais no sistema capitalista, pois, teríamos um ensino para os filhos do proletariado e outro

tipo para os da burguesia.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio; Sociologia; Clássicos

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LIÇÕES HISTÓRICAS DA COMUNA DE PARIS: O PRIMEIRO EMBRIÃO

DE DITADURA REVOLUCIONÁRIA DO PROLETARIADO.

João Pedro Pisa¹ - UEMS

¹Graduando em Ciências sociais

RESUMO: O presente trabalho é a exposição dos resultados parciais da pesquisa de conclusão

de curso do autor, que tem como objetivo compreender o processo econômico e político que

culminou no levante operário da Comuna de Paris em 1871 e quais as possíveis lições que se

acumulam dos eventos de Paris em um balanço realizado depois de mais de 140 anos. Para esse

recorte nos determos em apresentar qual era o contexto da luta de classes na França entre os

primeiros levantes operários e a Comuna de Paris, de 1830 a 1870. Marx e Engels, que já eram

reconhecidos dirigentes de partidos revolucionários ao estourar a Comuna e produziram uma

grande quantidade de material, entre cartas, livros, folhetos etc, sobre e para a Comuna de Paris.

Vem daí o conceito de ditadura revolucionária do proletariado que, em março de 1871, entrou

para a história da luta de classes como a primeira experiência operaria rumo a superação da

velha sociedade burguesa apoiada sobre o antagonismo entre as classes e a fundação de uma

nova sociedade sem classes e sem propriedade privada, ou seja, a luta pela revolução socialista.

PALAVRA-CHAVE: Comuna de Paris; Karl Marx; Ditadura revolucionária do proletariado.

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MARX E ENGELS, DURKHEIM E WEBER E A EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO

NO MUNDO CAPITALISTA

Jémerson Quirino de Almeida/UEMS

Doutorando em educação UFMS/ Campo Grande. Email: [email protected]

Silvia Helena Andrade de Brito

Doutora em educação UNICAMP/Campinas. Email: [email protected]

RESUMO: O objeto de estudo deste texto é expor a produção intelectual dos autores clássicos

Marx e Engels; Durkheim e Weber sobre a educação. O objetivo é expor os fundamentos

básicos da educação para o trabalho na sociedade capitalista na perspectiva dos autores. A

discussão se justifica frente à reconfiguração da educação contemporânea no Brasil voltada

para o consumismo e a formação de força de trabalho para o mercado capitalista. Nesse

contexto, torna-se ainda mais relevante a retomada do estudo dos clássicos: Marx e Engels,

Durkheim e Weber. Estes autores são de fundamental relevância, determinantes para

pensarmos o fenômeno educativo, e podem nos dar melhor percepção das propostas

curriculares que norteiam nossa educação na busca em formar um “novo homem” para atender

as expectativas atuais. Assim, compreendemos que a educação para o trabalho é tema de grande

mérito para os intelectuais que buscam analisar o papel da escola na sociedade de classes.

PALAVRAS-CHAVE: Ciências Humanas. Educação para o trabalho. Reformas curriculares.

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EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO PERÍODO JESUÍTICO: A ORGANIZAÇÃO DO

ENSINO NA COLÔNIA

Daniela Simone dos Santos/ UEMS

Graduanda em Pedagogia. Email: [email protected]

Jémerson Quirino de Almeida/UEMS

Doutorando em educação. Email: [email protected]

RESUMO: Este texto apresenta como objeto de estudo o trabalho didático no período jesuítico.

Buscamos apreender os principais aspectos desta forma histórica de trabalho didático. Para

tanto, estamos realizando uma pesquisa bibliográfica com base em textos que se referem ao

período. De forma específica analisamos o trabalho dos autores Gilberto Luiz Alves, Demerval

Saviani e José Maria de Paiva. Com base em nossas observações preliminares compreendemos

que os jesuítas tinham como objetivo principal em seu projeto pedagógico, educar os nativos

com base na fé católica. O seu plano de estudos, o Ratio Studiorum, era definidor do que

poderia ser ensinado nos colégios. A ordem jesuítica permaneceu no Brasil por cerca de 210

anos, até sua expulsão pelos na chamada Reforma Pombalina. Consideramos que além de eles

serem provavelmente os primeiros educadores que ensinaram no Brasil, os jesuítas também

respondiam por outras demandas ligadas a burocracia na colônia, pois, eles eram nesse período

os poucos letrados presentes nestas terras.

PALAVRAS-CHAVE: História da Educação. Período colonial. Ensino Jesuítico.

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18

UMA ANÁLISE DE CAMPO DOS SETORES ADMINISTRATIVOS DO

ESTABELECIMENTO PENAL DA CIDADE DE PARANAÍBA-MS

MELO, Denise Borges de.

UEMS (discente- Ciências Sociais)

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar os setores administrativos do

Estabelecimento Penal da cidade de Paranaíba-MS/EPPAR, através da coleta de dados e

observação participante fornecer uma reflexão crítica do trabalho realizado pelos agentes

penitenciários dentro da instituição, e a relação destes com os detentos. O estabelecimento

contêm 311 detentos e 27 funcionários da AGEPEN – Agência Estadual de Administração do

Sistema Penitenciário, a atuação destes agentes podem ser divididas nos setores Jurídico,

Disciplinar, de Trabalho, de Psicologia, Assistência Social, Segurança e Administrativo. A

pesquisa ainda em andamento procurou apresentar as problemáticas de uma instituição que

encontra-se em decadência, além de ser o terceiro maior em número de detentos, o país tem

um total de 70% de reincidentes. Sem nenhum acompanhamento o trabalhador realiza suas

atividades em um ambiente sem estrutura, a falta de medicamentos básicos, falta de alimentos,

projetos sociais parados, a falta de agentes, acúmulo de serviço e a insegurança constante foram

as principais demandas desses trabalhadores, ocorre um verdadeiro impasse entre o descaso

público e o processo de ressocialização em uma instituição em decadência.

PALAVRAS-CHAVE: Agentes Penitenciários, Estabelecimento Penal, Trabalho.

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JOGANDO COM O CONHECIMENTO: UM ESTUDO SOBRE OS JOGOS

DIDÁTICOS NO MUNICÍPIO DE PARANAÍBA/MS

Renato Almeida

RESUMO: A partir de estudos que demonstram que uma grande parcela de professores utiliza

jogos didáticos em suas aulas, o presente projeto visa entender como e se os professores do

ensino fundamental utilizam jogos didáticos na construção de suas aulas, no município de

Paranaíba/MS. Tal tema engloba as discussões de áreas como a pedagogia, a tecnologia da

informação, as ciências sociais e as ciências da computação. Nos questionamos o que, como e

porque os jogos são empregados pelos professores e se alcançam o objetivo almejado. Para

tanto, realizaremos uma pesquisa bibliográfica sobre o estado da arte do tema, faremos um

levantamento municipal do modo como os jogos didáticos são ministrados nas escolas públicas,

além disso, realizaremos um diagnóstico computacional dos jogos – ou seja, sua programação,

seu mecanismo em relação àquilo que ele propõe didaticamente – e, por fim, entrevistaremos

os professores e faremos uma observação participante das aulas em que são usados os jogos

didáticos no ensino básico público. Compreendemos como relevante esta proposta por dois

motivos: primeiro porque não há um estudo que aborde a questão no município, segundo, pois

refletir sobre o uso dos jogos didáticos auxilia o trabalho docente no melhoramento da interação

do aluno com o conhecimento, do professor com a ferramenta e do aluno com o saber e a

atividade do pensar lúdico.

III SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS CAMPUS PARANAÍBA – MS

AGO/ 2018 POLÍTICAS PÚBLICAS, CULTURA E SOCIEDADE: DEBATES CONTEMPORÂNEOS

20

EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO PERÍODO JESUÍTICO: A ORGANIZAÇÃO DO

ENSINO NA COLÔNIA

Daniela Simone dos Santos/ UEMS

Graduanda em Pedagogia. Email: [email protected]

Jémerson Quirino de Almeida/UEMS

Doutorando em educação. Email: [email protected]

RESUMO: Este texto apresenta como objeto de estudo o trabalho didático no período jesuítico.

Buscamos apreender os principais aspectos desta forma histórica de trabalho didático. Para

tanto, estamos realizando uma pesquisa bibliográfica com base em textos que se referem ao

período. De forma específica analisamos o trabalho dos autores Gilberto Luiz Alves, Demerval

Saviani e José Maria de Paiva. Com base em nossas observações preliminares compreendemos

que os jesuítas tinham como objetivo principal em seu projeto pedagógico, educar os nativos

com base na fé católica. O seu plano de estudos, o Ratio Studiorum, era definidor do que

poderia ser ensinado nos colégios. A ordem jesuítica permaneceu no Brasil por cerca de 210

anos, até sua expulsão pelos na chamada Reforma Pombalina. Consideramos que além de eles

serem provavelmente os primeiros educadores que ensinaram no Brasil, os jesuítas também

respondiam por outras demandas ligadas a burocracia na colônia, pois, eles eram nesse período

os poucos letrados presentes nestas terras.

PALAVRAS-CHAVE: História da Educação. Período colonial. Ensino Jesuítico.

III SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS CAMPUS PARANAÍBA – MS

AGO/ 2018 POLÍTICAS PÚBLICAS, CULTURA E SOCIEDADE: DEBATES CONTEMPORÂNEOS

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MARX E ENGELS, DURKHEIM E WEBER E A EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO

NO MUNDO CAPITALISTA

Jémerson Quirino de Almeida/UEMS

Doutorando em educação UFMS/ Campo Grande. Email: [email protected]

Silvia Helena Andrade de Brito

Doutora em educação UNICAMP/Campinas. Email: [email protected]

RESUMO: O objeto de estudo deste texto é expor a produção intelectual dos autores clássicos

Marx e Engels; Durkheim e Weber sobre a educação. O objetivo é expor os fundamentos

básicos da educação para o trabalho na sociedade capitalista na perspectiva dos autores. A

discussão se justifica frente à reconfiguração da educação contemporânea no Brasil voltada

para o consumismo e a formação de força de trabalho para o mercado capitalista. Nesse

contexto, torna-se ainda mais relevante a retomada do estudo dos clássicos: Marx e Engels,

Durkheim e Weber. Estes autores são de fundamental relevância, determinantes para

pensarmos o fenômeno educativo, e podem nos dar melhor percepção das propostas

curriculares que norteiam nossa educação na busca em formar um “novo homem” para atender

as expectativas atuais. Assim, compreendemos que a educação para o trabalho é tema de grande

mérito para os intelectuais que buscam analisar o papel da escola na sociedade de classes.

PALAVRAS-CHAVE: Ciências Humanas. Educação para o trabalho. Reformas curriculares.