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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Janimar da Cruz kiffer
A Diafibrólise Percutânea na Lombalgia provocada pelo encurtamento do MúsculoQuadrado Lombar em atletas de Judô
Rio de Janeiro2004Co
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Janimar da Cruz Kiffer
A Diafibrólise Percutânea na Lombalgia provocada pelo encurtamento do MúsculoQuadrado Lombar em atletas de Judô
Monografia apresentada em cumprimento asexigências para obtenção do grau noCurso de Graduação em Fisioterapia
na Universidade Estácio de Sá
Professor-Orientador ( Ms. Henrique Manoel Baumgarth)
Rio de Janeiro2004
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Janimar da Cruz kiffer
A Diafibrólise Percutânea na Lombalgia provocada pelo encurtamento do MúsculoQuadrado Lombar em atletas de Judô
Monografia apresentada em cumprimento asexigências para obtenção do grau noCurso de Graduação em Fisioterapia
na Universidade Estácio de Sá
Aprovada em ___ / ___ / _____
BANCA EXAMINADORA
_________________________________Ms. Ana Maria Inocêncio Matos
Universidade Estácio de Sá
_________________________________Professor convidado
Universidade Estácio de Sá
_________________________________Professor convidado
Universidade Estácio de Sá
Rio de Janeiro2004
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DEDICATÓRIA
Dedico esse projeto a todas as pessoas que na esperança de novos horizontes,
confiam seus dias, no trabalho da pesquisa cientifica, a qual espero esta, continuar
lutando para o bem da humanidade.
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus, por ter me proporcionado saúde, inteligência e
sabedoria para “driblar” todos os obstáculos por mim enfrentados.
Aos meus pais Romário Kiffer e Jane Batista da Cruz Kiffer pela educação que
me deram, o incentivo e orgulho os quais me “levantaram” mesmo nos momentos mais
difíceis. Ao meu irmão José Francisco Kiffer, a minha namorada, a minha querida vó
Jacyr Batista Cruz, aos meus familiares e amigos que foram a base de toda inspiração
de sucesso e vitória de um futuro próximo, bem como meu supervisor e amigo Ronaldo
Carvalho de Aguiar e ao meu grande mestre e Orientador Henrique Baumgarth .
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EPÍGRAFE
“Algo só é impossível até que alguém duvide eacabe provando o contrário.”
( Albert Einstein)Copyright of Geowebtech, Inc. Http://www.geowebtech.com
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RESUMO
O presente estudo consiste em uma revisão da literatura associada a
observações clínicas do tratamento fisioterapêutico para as lombalgias provocadas pelo
encurtamento do músculo quadrado lombar através da Diafibrólise Percutânea
(Crochetagem) em atletas de judô. O principal objetivo é apresentar uma técnica
pioneira no Brasil de resultados rápidos e eficientes, destacando sua importância como
uma ferramenta essencial para recuperação desses atletas. A rapidez de resultados
agrega à técnica uma relevância social que é enfatizada no desenvolvimento do texto.
Para apresentação da técnica são abordados assuntos como anatomia e biomecânica
do quadrado lombar, fisiologia básica da contração muscular, as características do
Judô, bem como a influencia do quadrado lombar em seu gestual e por fim a
aplicabilidade da técnica de Crochetagem no músculo propriamente dito. A técnica é
descrita considerando suas principais indicações baseados em sua utilização na prática
clínica, por fisioterapeutas que utilizam a técnica como uma alternativa de trabalho.
Acaba-se por concluir que apesar dos rápidos e eficientes resultados e da sua
importância social para a saúde do indivíduo, a técnica necessita de maiores estudos e
observações estatísticas das respostas em cada situação de desequilíbrio corpóreo,
mapeando e construindo um indicador seguro das ações a serem empreendidas.
Palavras-chave: Lombalgias, Diafibrólise Percutânea, Crochetagem
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RESUMEN
El presente estúdio consisti en una revisión literária asociada a
observaciones clinicas del tratamiento fisioterapico para las lumbalgias provocadas por
el encurtamiento del musculo cuadrado lumbar atravez de Diafibrolisis percutania en
atletas de Júdo. El principal objetivo es presentear una tecnica pionera en el Brasil, de
resultados rápidos y eficientes destacándose su importancia como una herramienta
esencial para estos atletas. La repidez de los resultados agrega a esta tecnica una
importancia social que es afirmada en el desenvolvimiento de este texto. Para
presentear esta tecnica son desarroliados asuntos como antomia y biomecánica do
cuadrado lumbar, fisiologia basica de contracción muscular, las caracteristicas del Júdo,
como tambien la influencia de cuadrado lumbar en su gesto y finalmente la apuración
de la tecnica mencionada en el musculo propriamente dicho. La tecnica es descripta
considerando sus principales indicaciones basado en su utilización clinica, por
kinesiologos que utilizan la tecnica como una altenativa de trabajo terapeutico.
Concluyendo que a pesar de los rapidos y eficientes resultados y de su importancia
social para la salud del lombre, la tecnica precisa de aprofundamiento en sus estudios y
estadisticas de las respuestas en cada situación de desquilibrio corporal, mapeando e
construyendo un indicador seguro de las acciones a ser realizadas.
Palabras llaves:lumbalgias-diafibrolisis percutania
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................10
2. ASPECTOS ANATOMOS FUNCIONAIS ................................................................112.1 ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO QUADRADO LOMBAR......................................112.2 FISIOLOGIA MUSCULAR ........................................................................................122.2.1 COMPOSIÇÃO TIPO DE MÚSCULO...................................................................122.2.2 BASE DA CONTRAÇÃO E DO RELAXAMENTO MUSCULAR.............................132.2.3 GRADUAÇÃO DA CONTRAÇÃO..........................................................................142.2.4 ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO DO MÚSCULO ..........................................153. O JUDÔ E SEU GESTUAL.........................................................................................163.1 CARACTERÍSTICA DO JUDÔ..................................................................................173.2 IMPORTÂNCIA DO ESPORTE.................................................................................193.3 PRINCIPAIS VALÊNCIAS FÍSICAS DO JUDOCA ...................................................203.4 AS LESÕES NO JUDÔ.............................................................................................234. TECNICA DE CROCHETAGEM.................................................................................244.1 DEFINIÇÃO...............................................................................................................244.2 HISTÓRICO...............................................................................................................244.3 EFEITOS DA DIAFIBÓLISE PERCUTÂNEA ...........................................................254.3.1 AÇÃO MECÂNICA.................................................................................................254.3.2 EFEITOS CIRCULATÓRIOS..................................................................................264.3.3 EFEITO REFLEXO.................................................................................................264.4 PRINCIPAIS INDICAÇÕES.......................................................................................264.5 PRINCIPAIS CONTRA-INDICAÇÕES......................................................................274.6 DESCRIÇÃO DO MATERIAL....................................................................................274.7 DESCRIÇÃO DO MÉTODO......................................................................................284.7.1 PALPAÇÃO DIGITAL.............................................................................................294.7.2 PALPAÇÃO INSTRUMENTAL...............................................................................294.7.3 A FIBRÓLISE.........................................................................................................304.7.4 A TÉCNICA PERIÓSTEA.......................................................................................304.7.5 DRENAGEM...........................................................................................................314.8 UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA NO QUADRADO LOMBAR..........................................31
5. CONCLUSÕES...........................................................................................................31
REFERÊNCIAS............................................................................................................32 ANEXO 1 MODELOS DE GANCHO.......................................................................................33 ANEXO 2 PALPAÇÃO DIGITAL............................................................................................33 ANEXO 3 PALPAÇÃO INSTRUMENTAL..............................................................................33 ANEXO 4 FASES DA FIBRÓLISE...........................................................................................34 ANEXO 5 DRENAGEM SUPERFICIAL..................................................................................35 ANEXO 6 DRENGEM PROFUNDA........................................................................................35
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1. INTRODUÇÃO.Quando comparada a outros saberes, a Fisioterapia é relativamente nova, sendo
reconhecida no final do século passado como profissão específica da área da saúde, e
desta forma os seus campos de atuação estão em constante expansão. É neste
contexto que surgem novas técnicas terapêuticas, que auxiliam e aceleram os
tradicionais tratamentos clínicos, cirúrgicos ou farmacológicos, e entre estas técnicas
encontra-se a Crochetagem.
A Crochetagem é uma técnica de tratamento fisioterapêutico ainda pouco
conhecida, tanto em suas aplicabilidades quanto em seus resultados. A proposta deste
trabalho é apresentar a aplicabilidade da técnica e demonstrar a eficácia de seus
resultados para o tratamento das alterações musculares e suas conseqüências físico-
funcionais. Os encurtamentos e aderências, provenientes de traumatismos ou de
posturas viciosas, geram progressivamente uma limitação do movimento funcional. A
Crochetagem promove uma ação mecânica nas contraturas e aderências, devolvendo
um padrão muscular normal, permitindo assim que um movimento antes restrito torne-
se funcional em curto prazo.
A motivação para a realização deste trabalho justifica-se na observação da
aplicabilidade terapêutica durante a prática clínica dos profissionais nas clínicas
fisioterapêuticas, e na provável eficiência da técnica. Apesar das restrições em relação
ao respaldo científico no Brasil, pretende-se com este trabalho, sensibilizar e despertar
o desejo de maior conhecimento e aplicabilidade da Crochetagem no campo da
Fisioterapia.
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2.- ASPECTOS ANÁTOMO-FUNCIONAIS
2.1- ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO QUADRADO LOMBAR
É um músculo largo e quadrilátero que forma a maior parte da porção posterior
da parede abdominal.
Tem origem na crista ilíaca e ligamento íleo-lombar, fixando-se na borda inferior
da 12ª costela e durante o trajeto, o bordo medial do quadrado lombar fixa-se na parte
lateral da superfície anterior dos processos transversos de todas as vértebras lombares.
O músculo é envolto pelas camadas anterior e média da fáscia toracolombar.
Sua ação resume-se em retrair a caixa torácica em direção à pelve e inclinar a
coluna vertebral lateralmente em direção ao lado contraído. Ele é poderosamente
auxiliado nesta ação pelos músculos oblíquo interno e oblíquo externo, porém quando
o quadrado lombar contrai bilateralmente, ajudam a estender a coluna vertebral lombar,
dando-lhe também estabilidade lateral. Quando o indivíduo se mantém de pé sobre o
lado que não está sustentando peso, impede que a pelve caia para baixo. SPENCE
(1999)
Sua inervação é suprida pelo décimo-segundo nervo torácico e três ou quatro
nervos lombares superiores.
O Quadrado lombar é significativamente ativo durante uma variedade de
atividades diárias que exigem estabilidade vertebral dinâmica, incluindo inclinação e
rotação do tronco. COX (2002)
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2.2- FISIOLOGIA MUSCULAR
O movimento voluntário é uma característica do comportamento humano. O
movimento é realizado biomecanicamente pela contração de músculos esqueléticos
atuando dentro de um sistema de alavancas e polias formadas pelos ossos, tendões e
ligamentos. A individualidade de uma pessoa está expressa no padrão de contrações
musculares que produz as expressões faciais, postura e desempemho de habilidades
motoras. Agora se busca uma compreensão na composição, estruturas e alterações do
músculo que podem promover o encurtamento do mesmo.
2.2.1- Composição e Tipo de Músculo
De acordo com SPENCE(1999), o corpo humano possui mais de 300 músculos
claramente definidos, responsáveis por cerca de 40% do peso total do corpo. Cada
músculo tem uma origem e uma inserção, com a parte volumosa entre elas (ventre),
formando a porção contrátil ativa. Os músculos se prendem aos ossos por tendões e
são compostos por milhares de células musculares longas e estreitas ou fibras
contendo elementos contráteis.
Dentro do corpo há três variedades de músculo: (1) músculo liso, também
denominado músculo involuntário ou não-estriado; (2) músculo cardíaco, e (3) músculo
esquelético, também conhecido como músculo voluntário ou estriado. GUYTON (1999).
O quadrado lombar está no grupo (3).
Os músculos são afetados por estímulos onde produzem um potencial de ação
logo que são estimulados; possuem a capacidade de contrair-se com a força de
contração ( dentro de limites fisiológicos) dependendo do seu comprimento inicial e da
velocidade de contração; têm a capacidade de manter o tônus muscular. A hipotrofia
pode ocorrer em decorrência de uma circulação inadequada; e se hipertrofiam em
resposta a certos tipos de treinamento de sobrecarga.Copyright of Geowebtech, Inc. Http://www.geowebtech.com
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2.2.2- Base da Contração e do Relaxamento Muscular
Segundo GUYTON (1999) a musculatura esquelética é formada por fibras
musculares organizadas em feixes chamados de fascículos. Os filamentos
compreendem as miofibrilas, que por sua vez são agrupadas para formar as fibras
musculares.
Seu comprimento varia em torno de 60 ou 70 centímetros e o diâmetro de uma
fibra muscular individual é igual a 50 ou 100 micrômetro. As fibras possuem
membranas, que é o sarcolema, que é composto por um sarcoplasma. Várias estruturas
contráteis e outras estruturas como mitocôndrias e o retículo sarcoplasmático, estão
inclusas no sarcoplasma.
Os processos metabólicos ocorrem nas mitocôndrias e a miofibrila contrátil é
composta de várias unidades, onde cada unidade é denominada sarcômero. O músculo
esquelético estriado é assim denominado pelas estriações encontradas, devido as
faixas claras e escuras presente.
Cada miofibrila possui miofilamentos, formado por duas moléculas de proteína,
actina (filamentos finos) e miosina (filamentos espessos).
Os fibras encontradas no músculo esquelético, são fibras escuras ou faixa A,
contém ambos os filamentos de actina e miosina. Na faixa A, possui uma zona
intermediária, chamada de zona H que contém apenas filamentos de miosina. A faixa
mais clara ou faixa I,contém apenas filamentos de actina, sendo duplamente
seccionada transversalmente por uma linha Z.
Os músculos desenvolvem tensão e encurtam-se através de reações
eletroquímica entre os filamentos de actina e miosina.
Na faixa I os filamentos de actina são compreendidos por actina, tropomiosina e
troponina. Dois filamentos torcidos, um em torno do outro, formando um filamento
actina.
A proteína filamentar tropomiosina está torcida em torno de uma dupla hélice da
actina de modo a residirem sobre os ocos da actina torcida. Outra proteína globular que
se liga ao filamento de tropomiosina em regiões especificas é a troponina. Uma função
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importante é sua avidez por íons de cálcio para ativação do processo contrátil.
GUYTON (1999)
A molécula de miosina pode ser dividida em dois fragmentos, sendo um com
função de auto-agregação e a outra com capacidade de decompor adenosina trifosfato
(ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato (PO4) mais energia, durante a contração
muscular.
2.2.3- Graduação da Contração
A força da contração ou graduação resulta principalmente da interação de três
fatores – O numero de unidade motora recrutada, a freqüência da estimulação e o
momento da estimulação de várias unidades motoras (sincronização).
O principal mecanismo de gradação á a capacidade da parte central do sistema
nervoso de enviar estímulos a um número maior ou menor de unidades motoras.
Quando uma tensão maior é necessário, mais unidades motoras são estimuladas. Esse
fator é conhecido como recrutamento. De acordo com o tamanho do neurônio motor eu
inerva um grupo de fibra, as unidades motoras lentas são recrutadas primeiro. Tais
unidades motoras lentas têm tipicamente fibras menores, produzem tensão máxima
mais baixa e são resistentes à fadiga. O próximo na ordem de recrutamento são as
unidades motoras rápidas, que podem ser oxidativas ou glicolíticas. Uma vez recrutada
a unidade motora, seja rápida ou lenta, ela pode aumentar sua tensão apenas
aumentando a sua freqüência de disparo. RASCH (1991)
Acredita-se que as unidades motoras em um músculo pequeno tenha uma ampla
faixa de freqüência de disparos ( 9 a 50 pulsos/s) e usem esta faixa para controlar
melhor a tensão do que os músculos maiores, que possui uma faixa mais estreita de
freqüência de disparos ( 13 a 30 pulsos/s) mas recrutam mais unidades pra aumentar a
tensão. GUYTON (1999)Copyright of Geowebtech, Inc. Http://www.geowebtech.com
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2.2.4 Alterações no Comprimento do Músculo
Baseado em pesquisas realizadas, que verificaram o estado relaxado e
contraído do músculo, observou-se que o comprimento de cada unidade
sarcômero quando em relaxamento é de 2,5 micrômetro, diminuindo o
comprimento o sarcômero quando se encontra contraído em 1,0 micrômetro.
Podendo ainda ser aumentada em até 3,0 micrômetros quando o músculo é
estirado. GUYTON (1999)
Teoricamente, os músculos contraem-se porque as extremidades livres do
filamento de actina deslizam uns sobre os outros para dentro da zona H das
faixas A, com a movimentação dos filamentos de actina uns no sentido dos
outros, as linhas Z, traciondas uma próxima as outras, de forma que as faixas I
encurtem.
Sendo assim, mesmo a quantidade encurtada de cada unidade sarcômero
seja pequena, 0,5 a 1,0 micrômetro, o encurtamento de várias unidades
sarcômero ligadas em série é capaz de produzir uma redução de vários
centímetros no comprimento global do músculo.
Então se uma fibra muscular com 10 cm de comprimento, tiver
aproximadamente 40.000 unidades sarcômero alinhadas extremidade com
extremidade e se cada uma das 40.000 unidades fosse encurtada em 1,0
micrômetro, as extremidades da fibra muscular inteira seriam trazidas para
40.000 micrômetro ou 4 cm mais próximas. Portanto, um encurtamento global de
40% do comprimento do músculo irá ocorrer.
Levando em consideração que vários são os fatores que levam um
músculo a encurtar-se, provocando alterações biomecânicas no sistema
musculoesquelético, observa-se que se uma musculatura da região lombar na
coluna vertebral tivesse seu comprimento alterado devido a sobrecarga por uso
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excessivo, poderia provocar uma sobrecarga nos discos intervertebrais na região
lombar onde tivesse origem e inserção desta musculatura tracionando as
vértebras envolvidas, aumentando assim o nosso maior problema que é a dor.
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3. O JUDÔ E SEU GESTUAL (ABDALLA, 2003)
3.1 Características do Judô
O judô é um esporte olímpico combativo de contato direto onde dois lutadores,
seguindo técnicas e regras predeterminadas e vestindo um uniforme padronizado (gi ou
quimono), permanecem frente a frente e lutam para determinar um vencedor. Os
oponentes permanecem segurando um no uniforme do outro, uma das mãos na lapela
e outra na manga, ou ambas as mãos na manga. Permanecem a maior parte o tempo
entre os golpes com base firme, as plantas do pé no solo e os tornozelos afastados um
do outro numa distancia aproximada de um pé.
Fig.1 – Campeonato Mundial de Judô 2002, a seta indica função estabilizadora do Quadrado Lombar durante
aplicação do golpe de judô. (www.escoladejudo.com.br)
O peso do corpo é igualmente distribuído entre ambos os pés. Os pés alternam-se
na posição de apoio. Os movimentos são na maior parte do tempo, suaves, com as
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plantas dos pés deslizando e esfregando o solo. Os golpes e os movimentos de defesa
partem dessa posição, e consistem em empurrar, puxar, derrubar, arremessar, cair,
estrangular, atacar as articulações e imobilizar o oponente.
O esporte permite ampla variedade de biótipo entre seus praticantes. Desenvolve
e exige de seus competidores características como equilíbrio, agilidade, força estática
de membros superiores e força de explosão de membros inferiores, assim como
capacidade aeróbica e anaeróbica.
O solo para pratica do judô possui um revestimento especial, feito com placas a
base de fibras naturais, cobertas com tecido, ou mais recentemente, placas de
espumas com densidade própria, chamado tatame, que permite um amortecimento no
caso de quedas e diminui o atrito, quando do contato direto do corpo com o solo, nos
movimentos de solo. Essas placas de revestimento normalmente são colocados sobre
um tablado de madeira e possuem medidas padronizadas (4x6 ou 4x8 pés), sendo ou
não presas umas às outras com velcro nos quatro lados. O local utilizado para
treinamento da modalidade é chamado de Dojo e a modalidade é praticada com os pés
descalços.
No judô competitivo, de acordo com as regras, uma luta é ganha com um ponto
cheio (ippon) ( Fig.2), com dois meios pontos (wazaari) ou com maior numero de pontos
intermediários obtidos (koka, yoko), se a luta terminar por tempo predeterminado.
Com a finalidade de elucidar melhor o objetivo do trabalho, buscou-se salientar as
características biomecânicas do Judô, para que possamos compreender melhor seus
movimentos, durante a realização da técnica, no treinamento e nas competições
possibilitando uma forma mais eficaz de detectar as possíveis alterações que irão
ocorrer durante os movimentos.
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3.2 Importância do Esporte
Neste esporte o objetivo competitivo é vencer o adversário valendo-se de
diversos meios, todos eles envolvendo o contato físico mesmo em um sentido restrito. É
um método de preparação física e moral com diversos aspectos: de recreio (desporto);
de segurança; de educação psicossomática.
No Brasil este esporte tem se desenvolvido muito, principalmente pelo grande
umero de campeões Olímpicos e Mundiais que se projetaram no cenário Internacional
de competições (Fig 1).
Fig. 2 Técnica de Projeção pontuada como Ippon, demonstrando atuação do Quadrado Lombar durante a
técnica. (www.escoladejudo.com.br)
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3.3 Principais Valências Físicas no Judoca
Desde a segunda infância até a serenidade as habilidades mais envolvidas e
desenvolvidas no judô são o equilíbrio e a força que proporciona e facilita poder
empurrar, puxar o adversário. Também observamos habilidades que envolvem os
deslocamentos Antero-posteriores (Fig.3) e latero-lateral.
Fig.3 – Queda por deslocamento posterior (www.escoladejudo.com.br)
Durante o desenvolvimento da técnica na aplicação de um golpe, o equilíbrio
deve ser mantido referenciando-se o centro de gravidade situado normalmente a níveis
da 3ª vértebra lombar (L3) e a 57 por cento do nível do solo, devendo ser ligeiramente
abaixada através de uma inclinação do tronco à frente, mantendo coluna vertebral
ereta com a cabeça estendida para não perder de vista o adversário (Fig. 4).
Os membros inferiores estão levemente flexionados a nível do joelho, à uma
projeção na vertical contra a gravidade, de forma a cair próximo do centro da base de
sustentação, que está ampliada através de um afastamento Antero-posterior dos
membros inferiores, com os pés sempre em contato com o solo.
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Fig. 4 Ação da gravidade na coluna Lombar durante aplicação de um golpe. (www.escoladejudo.com.br)
Depois da orientação tomada pela dinâmica do esporte, podemos observar a
complexidade dos movimentos corporais (Fig.5) que um atleta deverá realizar durante
aplicação de um golpe e entender que estes movimentos quando realizado de forma
inadequada podem favorecer o surgimento de lesões.
Segundo RASCH (1991), a coluna vertebral é o principal eixo do corpo, a ao que
podemos observar esta é a região que levará maior sobrecarga durante a atividade.
Fig. 5 Complexidade do movimento para aplicação de um golpe de judô. (www.escoladejudo.com.br)
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3.4 As Lesões no Judô
As lesões incidentes no judô são aquelas decorrentes principalmente dos
movimentos específicos do esporte, conforme já exposto, ou seja, atos de puxar,
empurrar, arremessar, estrangular e técnicas de ataque as articulações.
Desde de que o judô foi considerado um esporte, a fase da aplicação
adquiriu especial importância no surgimento de lesões, principalmente no âmbito
competitivo. Porém, as lesões também ocorrem na fase de fundamentos, que
devem ser realizadas para ajudar na prevenção de lesões em fase mais
avançadas da prática.
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4. TÉCNICA DE CROCHETAGEM (BAUMGARTH,2004)
4.1 Definição
A Crochetagem é um método utilizado no tratamento das algias do aparelho
locomotor, através da busca da remoção das aderências e dos corpúsculos irritativos
inter-aponeuróticos, ou mio-aponeuróticos, com o uso de ganchos colocados e
mobilizados sobre a pele. Popularmente a técnica é conhecida como técnica de
Crochetagem.
4.2 Histórico
O fundador desta técnica é o fisioterapeuta sueco Kurt Ekman, que acompanhou,
na Inglaterra, o trabalho do Dr. James Cyriax, durante anos após-segunda guerra
mundial (não registrado). Frustrado por causa dos limites palpatórios das técnicas
convencionais, inclusive a massagem transversa profunda de Cyriax, ele colaborou
progressivamente com a construção de uma série de acessórios e uma técnica de
trabalho específica para os mesmos.
Sua reputação se desenvolveu depois do tratamento com sucesso de algias
occipitais do nervo de Arnold, de epicondilites rebeldes e de tendinites de calcâneo,
também rebeldes. Durante os anos 70, ele transmitiu seu método para vários
fisioterapeutas, como Dr. P. Duby e Dr. J. Burnotte. Estes reproduzem os ensinamentos
de Ekman, dando-lhe uma abordagem menos sintomática da disfunção.
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De fato, no início Ekman tinha uma abordagem fibrolítica direta e agressiva, ou
seja, dolorosa. Esta abordagem de certa forma prejudicou durante muito tempo o uso
da técnica como a preferencial. Os doutores Baumgarth, H. e Natividade, R. se
inspiraram no conceito de cadeias musculares e da filosofia da osteopatia para
desenvolver uma abordagem mais suave sobre as lesões.
4.3 Efeitos da diafibrólise percutânea:
4.3.1 Ação mecânica:
o Nas aderências fibrosas que limitam o movimento entre os planos de
deslizamento tissulares;
o Nos corpúsculos fibrosos (depósitos úricos ou cálcios) localizados
geralmente nos lugares de estases circulatório e próximo às
articulações;
o Nas cicatrizes e hematomas, que geram progressivamente aderências
entre os planos de deslizamento;
o Nas proeminências ou descolamentos periósteos;
4.3.2 Efeitos circulatórios: A observação clínica dos efeitos da diafibrólise
percutânea parece demonstrar um aumento da circulação linfática. O
rubor cutâneo, que segue uma sessão de crochetagem, parece sugerir
uma reação histamínica.
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4.3.3 Efeito Reflexo: A rapidez dos efeitos da diafibrólise percutânea,
principalmente durante a crochetagem ao nível dos trigger points sugerem
a presença de um efeito reflexo.
4.4 Principais indicações:
§ As aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame
tecidual.
§ As aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial iatrogênica
cirúrgica.
§ As algias inflamatórias, ou não inflamatórias, do aparelho locomotor:
miosite, epicondilites, tendinites, periartrites, pubalgia, lombalgia,
torcicolo etc.
§ As nevralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos
periféricos, occipitalgia do nervo de Arnold, nevralgia cervico-braquial,
nevralgias intercostais, ciatalgia e outras.
§ As síndromes tróficas dos membros: algoneurodistrofia, canal do
carpo.
§ Outras alterações da traumato-ortopedia.
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4.5 Principais contra indicações:
§ Terapeuta agressivo ou não acostumado com o método.
§ Os maus estados cutâneos: pele hipotrófica, ulcerações, dermatoses
(eczema, psoríase).
§ Os maus estados circulatórios: fragilidade capilar sanguínea, reações
hiperhistamínicas, varizes venosas, adenomas.
§ Paciente que estão fazendo uso de anticoagulantes.
§ Abordagem demasiadamente direta em processos inflamatórios
agudos.
4.6 Descrição do material:
Depois de terem sido testados variados materiais disponíveis para a técnica, tais
como: a madeira, ossos, e outros, Dr. Ekman criou uma série de ganchos de aço
(anexo 1), de forma a melhor atender às exigências do seu método. Cada gancho
apresenta uma curvatura diferente, permitindo o contato com os múltiplos acidentes
anatômicos que se interpõem entre a pele e as estruturas a serem tratadas.
Cada curvatura do gancho se continua em uma espátula, que permite reduzir a
pressão exercida sobre a pele. Isto permite reduzir a irritação cutânea provocada pelo
instrumento. Além disso, cada espátula apresenta uma superfície externa convexa e
uma superfície interna plana. Esta configuração cria entre as duas superfícies um bordo
em bisel e desgastado. Esta estrutura melhora a interposição da espátula entre os
planos tissulares profundos, inacessíveis pelos dedos do terapeuta, permitindo a
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crochetagem das fibras conjuntivas delgadas ou dos corpúsculos fibrosos, em uma
manipulação eletiva.
4.7 Descrição do método:
O princípio do tratamento se baseia numa abordagem do tipo centrípeta,
iniciando de fora para dentro dos tecidos. Na presença de uma dor em um local
específico, o terapeuta inicia sua busca palpatória manual nas regiões afastadas
(proximais e distais) do foco doloroso.
Esta busca palpatória segue as cadeias musculares e fáscias lesionadas que
estão em relação anatômica (mecânica, circulatória e neurológica) com a lesão. Esta
concepção permite evitar o aumento da dor, chamado de efeito rebote, conseqüência
de um tratamento exclusivamente sintomático.
A técnica da Crochetagem comporta três fases sucessivas: palpação digital,
palpação instrumental e fibrólise.
4.7.1 Palpação digital
Esta primeira fase consiste em uma espécie de amassamento, realizado com a
mão palpatória, permitindo delimitar grosseiramente as áreas anatômicas a serem
tratadas. (anexo 2)
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4.7.2 Palpação instrumental
Esta segunda fase se realiza com a utilização do gancho em função do volume
da estrutura anatômica a tratar. Ela permite localizar com precisão as fibras conjuntivas
aderentes e os corpúsculos fibrosos (anexo 3). Com o gancho em uma das mãos,
posiciona-se a espátula, colocando-a ao lado do dedo indicador localizador da mão
palpatória. O conjunto posiciona-se perpendicular às fibras tissulares a serem tratadas.
A mão palpatória cria um efeito em onda com os tecidos moles, onde o polegar busca
colocar esta onda dentro do gancho. A penetração e busca palpatória são efetuadas
através de movimentos lentos ântero-posteriores. Durante esta última fase, os
movimentos da mão palpatória precedem aos movimentos da mão com o gancho, o
que permite reduzir a solicitação dos tecidos controlando melhor a ação do gancho.
A impressão palpatória instrumental traduz por um lado, uma resistência
momentânea, seguida de um ressalto durante a passagem da espátula do gancho num
corpo fibroso, e por outro lado, uma resistência seguida de uma parada brusca quando
encontra uma aderência. Estas últimas impressões só podem ser percebidas quando o
gancho está em movimento, pelo indicador da mão repousado no gancho. Estas
sensações se opõem àquelas de fricção e de superfície lisa, encontradas nos tecidos
saudáveis.
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4.7.3 A fibrólise
A terceira fase, a fibrólise corresponde ao tempo terapêutico. Esta fase consiste,
no final do movimento de palpação instrumental, em uma tração complementar da mão
que possui o gancho (anexo 4). Este movimento induz, portanto, um cisalhamento, uma
abertura, que se visualiza como um atraso breve entre o indicador da mão palpatória e
a espátula do gancho.
Esta tração complementar é feita para alongar, ou romper as fibras conjuntivas
que formam a aderência, ou mesmo deslocar ou a achatar o corpúsculo fibroso.
4.7.4 A técnica perióstea
Esta técnica é utilizada para um trabalho de deslocamento de áreas de inserções
ligamentares ou tendinosas no periósteo. Ela consiste em uma raspagem superficial da
estrutura anatômica, com a ajuda do gancho, associado a uma mobilização manual do
tecido periósteo. Ela é utilizada para uma abordagem terapêutica articular.
4.7.5 Drenagem
A drenagem consiste em um deslizamento de todo o trajeto da fibra muscular,
começando sempre de distal para proximal, utilizando a convexidade do gancho para a
pratica. A técnica pode ser dividida em drenagem superficial (anexo5) e drenagem
profunda (anexo 6), onde a aplicação será desenvolvida de forma mais suave e
profunda respectivamente.
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4.8 Utilização da técnica no Quadrado Lombar
Embora esta técnica não seja de domínio exclusivo da Fisioterapia, por ser um
recurso de manipulação de tecidos corpóreos, entende-se que está no âmbito dela. Por
ser recente, existe pouca bibliografia especializada, sendo na maioria em francês e
alemão.
É de extrema importância que possamos observar a posição correta do paciente
durante a aplicabilidade da técnica, pois um bom posicionamento tanto do terapeuta
quanto do paciente são fatores predispostos para a eficiência do tratamento.
De imediato, será necessário que o paciente esteja com um traje adequado, para
que o local onde se encontra o músculo quadrado lombar esteja todo descoberto e
permita assim mais precisão e eficiência ao promover a técnica. Durante o tratamento o
paciente deverá permanecer em decúbito ventral de maneira relaxada e confortável e o
terapeuta de pé ou sentado contralateral ao músculo a ser tratado.
Como visto anteriormente, a aplicação da técnica é dividida em três fases: a
palpação digital, palpação instrumental e a fibrólise, porém quando se trata de um
encurtamento muscular seria necessária a realização de uma “drenagem” em todo o
trajeto do músculo após a realização das fases. Esta drenagem consiste na aplicação
de um deslizamento superficial (anexo 5) e profundo (anexo 6) com a convexidade do
gancho no trajeto da fibra muscular, partindo de sua porção distal e terminando em sua
porção proximal, fazendo com que desta maneira substancias indesejável sejam
retiradas com mais facilidade através da circulação de retorno e assim um novo sangue
rico em proteínas e nutrientes chegue à musculatura.
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5. CONCLUSÕES
A principal observação da escolha da técnica de Crochetagem baseia-se na
importância social do tratamento. O indivíduo que se encontra prejudicado em sua
saúde física, quando prontamente reabilitado, retornará rapidamente as atividades
profissionais não sendo afetado na esfera social de sua saúde. Este breve retorno ao
trabalho, faz com que o indivíduo não se afaste ou sinta-se ineficiente e incapaz em seu
papel social.
A técnica de Crochetagem, sendo de baixo custo e fácil deslocamento do
material a ser empregado, trazem resultados competitivos com as demais existentes, na
Fisioterapia, porém, torna-se necessário um estudo mais aprofundado e estatístico das
respostas em cada situação de desequilíbrio corpóreo, mapeando e construindo um
indicador seguro das ações a serem empreendidas. Vale ressaltar, que a técnica de
Crochetagem é apenas mais um valioso recurso utilizado nas terapias manuais e que a
associação da mesma com outros recursos, tanto manuais como eletro-termo-terápicos
são de extrema importância para melhor efeito do tratamento no paciente.
O trabalho, cumpre pois, seu papel de apresentação e registro de uma técnica
pioneira e em grande desenvolvimento no Brasil e principalmente no Rio de Janeiro,
sendo evidente a necessidade de maiores estudos e esclarecimentos sobre esta
técnica inovadora, que já constitui uma importante ferramenta de trabalho para os
fisioterapeutas no futuro.
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REFERÊNCIAS
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COHEN, M., ABDALLA, R.J. Lesões no Esporte: Diagnóstico, Prevenção eTratamento. Rio de Janeiro- Ed Revinter, 2003.
COX, J.M. Dor Lombar: Mecanismo, diagnóstico e Tratamento. 6ª Ed São Paulo:Ed. Manole, 2002.
DÂNGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2.ed.Rio de Janeiro: Ed Atheneu, 1988.
GARDNER, E., GRAY. D. J., O’RAHILLY, R. Anatomia: estudo regional do corpohumano. 2ª e. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1967.
GUYTON, A., Tratado de Fisiología Humana. 9ªed Rio de Janeiro. Ed.Manole, 1999.
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RASCH, P.J., Cinesiologia e Anatomia Aplicada. 7ªed. Rio de Janeiro: Ed GuanabaraKoogan, 19991.
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