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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE TOSCANO GUIMARÃES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL NA ERA DO CONHECIMENTO Brasília 2019

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Page 1: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

ARIELLA MONIQUE TOSCANO GUIMARÃES

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL NA ERA DO CONHECIMENTO

Brasília 2019

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ARIELLA MONIQUE TOSCANO GUIMARÃES

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL NA ERA DO CONHECIMENTO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Especialização em Gestão e Direito Aeronáutico, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista.

Orientador: Prof. Adriano Martendal, Dr.

Brasília

2019

Page 3: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

Elaborada pelo Bibliotecário ________________ CRB nº_____

Ficha Catalográfica

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ARIELLA MONIQUE TOSCANO GUIMARÃES

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL NA ERA DO CONHECIMENTO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Especialista em Gestão e Direito Aeronáutico e aprovado em sua forma final pelo Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Especialização em Gestão e Direito Aeronáutico, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Brasília, _____, de __________________ de 2019.

_____________________________________________________

Professor orientador: Prof. Adriano Martendal, Dr.

Universidade do Sul de Santa Catarina

_____________________________________________________

Prof. Nome Completo do Membro da Banca, MSc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

Page 5: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

"Quando tudo tiver parecendo ir contra

você, lembre-se que o avião decola contra

o vento, e não a favor dele" (Henry Ford)

Page 6: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

AGRADECIMENTOS

Primeiramente а Deus pоr tеr mе dado saúde е força pаrа superar аs

dificuldades.

À Instituição e sеυ corpo docente, direção е administração qυе

oportunizaram vislumbrar um horizonte superior, e pеlа confiança nо mérito е ética

aqui presentes.

Ao professor Adriano Martendal, Dr. pela orientação, apoio е confiança.

Agradeço а minha mãе Edilza Toscano da Silva, heroína qυе mе dеυ

apoio e incentivo nаs horas difíceis, de desânimo е cansaço.

Obrigada a todos qυе fizeram parte dа minha formação е qυе vão

continuar presentes еm minha vida!

Page 7: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

RESUMO

A Era do Conhecimento, impactou nossas organizações ainda são operadas

conforme o modelo controlador da Era Industrial que é pautada em princípios que

suprimem o desabrochar do potencial humano e consequentemente seu

cooperativismo e motivação dentro das organizações, gerando insatisfação

profissional e declínio das empresas. Então, o que deve ser feito para obter sucesso

na criação e adequação de negócios e profissionais à tão competitiva Era do

Conhecimento?

Palavras-chave: Era do Conhecimento, Planejamento Estratégico, Gestão,

Negócios.

Page 8: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

ABSTRACT

Although we are living in the Age of Knowledge, actually many of our organizations

still are operated under the controlling model of the Industrial Age who is based on

principles that suppress the rise of human potential and hence its cooperativism and

motivation inside the organizations, creating professional dissatisfaction and the

decay of companies. Then, what should be done to achieve the success in creating

and suiting business and professional at the highly competitive Age of Knowledge?

Key Words: Age of Knowledge, Strategic Planning, Management, Business.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8

1.1 Aspectos Metodológicos .............................................................................. 9

2 OS DESAFIOS DAS EMPRESAS NA ERA DO CONHECIMENTO ................... 11

3 MÉTODOS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ........................................... 16

3.1 Análise Swot ou Planilha F.O.F.A. ............................................................. 16

3.2 PDCA/SDCA ................................................................................................. 17

3.3 Balanced Scorecard (BSC) ......................................................................... 18

4 ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA E COMPETITIVIDADE PARA EMPRESAS E EMPRESÁRIOS ............................................................................... 23

4.1 Gestão de pessoas como meio de sobrevivência no mercado .............. 25

4.2 Gestão da informação como fator competitivo no mercado ................... 27

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 28

6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 29

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8

1 INTRODUÇÃO

Se analisarmos a evolução do mundo desde os primórdios da

humanidade veremos que o conhecimento sempre foi a base de tudo, porém para

que esse conhecimento gere evolução é necessário um planejamento, ordenamento,

foco, domínio e ação para colocá-lo em prática. A era do conhecimento trouxe um

aumento considerável na liberdade do homem em administrar a própria vida, mas

estamos totalmente despreparados para isso.1

No contexto histórico passamos por várias eras da civilização. Saímos da

Era do Caçador onde era suficiente caçar ou coletar usando utensílios rudimentares

para obter alimentos para sua própria sobrevivência, evoluindo para a Era da

Agricultura onde o conhecimento foi gerenciado para se obter mais alimentos com

menos esforço físico e mais esforço intelectual, trabalhando a terra, plantando,

cuidando da plantação para colher mais alimentos. Melhorando ainda mais o

rendimento produtivo surgiu a Era Industrial com a construção de fábricas,

transformação da matéria prima em produtos diversos, especialização, linha de

montagem.

Até que enfim atingimos a atual Era do Conhecimento sobrevinda do

processo de globalização e do advento de novas tecnologias de informação,

sobretudo da Internet que beneficiou grandes avanços e colaborou para igualar as

empresas no que tange à oportunidade e inclusão no mercado, fazendo com que o

conhecimento adquirisse status de diferencial competitivo.

No entanto, mesmo estando na Era do Conhecimento, ainda não estamos

preparados para operamos nossas organizações conforme as diretrizes da era atual.

Não temos um planejamento estratégico organizacional que possibilita ao

profissional o uso de todo seu potencial dentro das organizações. Então, um

planejamento estratégico organizacional pode adequar negócios e profissionais à

Era do Conhecimento? 1 COVEY, S. O 8o Hábito: Da eficácia à Grandeza. Rio de Janeiro: Campus. 2008

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9

O objetivo deste trabalho é, a partir de uma base de conhecimentos

ampliados através da realização de pesquisa teórica, obtida através das obras

literárias produzidas sobre determinadas matérias e de autores referentes aos

assuntos tratados, apresentar as características da Era do Conhecimento, expondo

os fundamentos básicos das organizações e identificando quais métodos de

planejamento estratégico são utilizados atualmente, para assim demonstrar que um

bom planejamento estratégico organizacional pode adequar negócios e profissionais

à Era do Conhecimento.

1.1 Aspectos Metodológicos

A natureza de pesquisa desse trabalho classifica-se como pura, pois teve

a curiosidade intelectual do pesquisador como primeira motivação. O objetivo foi

criar uma base de conhecimentos.

A pesquisa básica tem como objetivo principal o avanço do conhecimento científico, sem nenhuma preocupação com a aplicabilidade imediata dos resultados a serem colhidos.2

Para ampliação do conhecimento foi realizada uma pesquisa teórica, visto

que este foi obtido a partir das obras literárias produzidas sobre determinadas

matérias e de autores referentes aos assuntos tratados.

Para tanto, o procedimento para o processo de investigação e

aprofundamento do estudo foi a pesquisa bibliográfica que, para Appolinário,

restringe-se à análise de documentos e tem como objetivo a revisão de literatura de

um dado tema, ou determinado contexto teórico.3

2 APPOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p 146. 3 Idem.

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10

E finalmente, quanto à abordagem a pesquisa foi qualitativa que,

corresponde ao aprofundamento do conhecimento para interpretar, mediante análise

de conteúdo, o contexto do objeto que está sendo pesquisado. Coletando dados nas

interações sociais e analisando-os subjetivamente, pois nesta modalidade a

preocupação é com o fenômeno.

Quando não emprega procedimentos estatísticos ou não tem, como objetivo principal, abordar o problema a partir desses procedimentos. É utilizada para investigar problemas que os procedimentos estatísticos não podem alcançar ou representar, em virtude de sua complexidade. Entre esses problemas, poderemos destacar aspectos psicológicos, opiniões, comportamentos, atitudes de indivíduos ou de grupos. Por meio da abordagem qualitativa, o pesquisador tenta descrever a complexidade de uma determinada hipótese, analisar a interação entre as variáveis e ainda interpretar os dados, fatos e teorias.4

4 RODRIGUES, Maria Lucia; LIMENA, Maria Margarida Cavalcanti (Orgs.). Metodologias

multidimensionais em Ciências Humanas. Brasília: Líber Livros Editora, 2006, p.90.

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2 OS DESAFIOS DAS EMPRESAS NA ERA DO CONHECIMENTO

Nos últimos anos, com a globalização e o advento da internet, a

celeridade das mudanças e a quantidade de informações e possibilidades de

aquisição de conhecimento que temos ao nosso dispor é assustadora! Bem como a

volatilidade de toda essa informação e do conhecimento adquirido, desnorteando os

profissionais e as organizações, que não sabem como se manterem à frente num

mercado de soluções tão efêmeras. No setor de tranporte aéreo não é diferente.

Para Covey, os principais problemas tanto dos profissionais quanto das

organizações é pensar fora de época. Muitas de nossas práticas ainda são da Era

Industrial. A Era Industrial já foi. Estamos na era do trabalho, da inovação e do

conhecimento. E essa Era será 50% mais produtiva!”, disse ele.5

Ainda operamos nossas organizações conforme as diretrizes do passado,

a Era Industrial, que se norteava pelos princípios da pouca confiança (o líder toma

todas as decisões); da falta de visão e valores compartilhados (as regras são

soberanas à visão e a missão); do desalinhamento (a eficiência toma conta); e

principalmente do enfraquecimento (mantêm o controle e não confiam nas pessoas),

que minam a inspiração, o talento, o comprometimento, o desempenho e o

desenvolvimento não só das organizações, como dos profissionais.

No setor aéreo a gestão ainda muito pautada em princípios retrógrados se

torna muito evidente, por ser uma área que possui suas raízes no militarismo e ainda

opera em todos os seus departamentos sob o regime hierárquico, conferindo

distanciamento entre os funcionários, engessando procedimentos que poderiam ser

revistos e atualizados, aproveitando o conhecimento individual de seus

coloboradores.

Para Chiavenato antes, a ênfase era colocada nas necessidades da

organização. Hoje, sabe-se que as pessoas precisam estar satisfeitas e felizes. Para

5 COVEY, S. O 8o Hábito: Da eficácia à Grandeza. Rio de Janeiro: Campus. 2008

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que sejam produtivas, devem sentir que o trabalho é adequado às suas

competências e que estão sendo tratadas com carinho. Para elas, o trabalho é a

maior fonte de identidade pessoal.6

Para a maioria dos pilotos de linha aérea, por exemplo, estar no comando

de uma aeronave não significa apenas estar inserido no mercado de trabalho,

implica na realização de um sonho e toda sua identidade pessoal está pautada

nisso. Para esses profissionais, ter seu ofício valorizado e condições de trabalho

adequadas às suas necessidades, é garantia à empresa aérea de um funcionário

motivado e comprometido com seu labor, que certamente entrega-rá um serviço de

excelência.

Marisa Eboli entende que a Sociedade do Conhecimento é o produto de

uma revolução científica e tecnológica sem precedentes na história. Onde se

constata que o conhecimento torna-se obsoleto a cada cinco ou dez anos.7

A Era da Informação, que começou no início na década de 1990, foi,

segundo Chiavenato, resultante do grande desenvolvimento tecnológico e da

tecnologia da informação. É a Era atual, que nos levará a Era do Conhecimento

propriamente dita, é marcada pelo incessante desenvolvimento tecnológico, gerando

mudanças constantes e céleres, grande fluxo de informações, fácil acesso ao

conhecimento e competitividade intensa.

Devido a volatilidade das informações, o capital financeiro deixou de ser o

recurso mais importante, dando lugar ao capital intelectual. Hoje, mais importante

que o dinheiro é o conhecimento sobre como usá-lo e aplicá-lo de maneira rentável.

Com isso, as pessoas passam a ser mais valorizadas dentro das organizações, pois

o principal patrimônio organizacional passa a ser o conhecimento, o capital

6 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed.

Barueri, SP: Manole, 2014. 7 EBOLI, Marisa. et al. Educação Corporativa: Fundamentos, evolução e implantação de projetos. São Paulo:

Atlas, 2010.

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13

intelectual.8 De nada adianta possuir a aeronave mais moderna se não houver um

piloto com capacidade intelectual e emocional compatíveis para operá-la.

Pessoas como talentos fornecedores de competências: como elementos vivos e portadores de competências essenciais ao sucesso organizacional. Qualquer organização pode comprar máquinas ou equipamentos, comprar tecnologias para se equiparar aos concorrentes. Isso é relativamente fácil, mas construir competências é extremamente difícil, leva tempo, aprendizado e maturação.9

No mercado aéreo essa realidade é latente, visto que, formar profissionais

competentes a operar máquinas, tomar decisões rápidas e acertivas, administrar

conflitos, serem capazes de prestar primeiros socorros, gerenciar suas próprias

emoções e lidar com pessoas de todas as classes, idades e diversidade cultural, não

é uma tarefa fácil, demanda tempo e maturação.

Aliado a tudo isso, existe ainda a mudança do mercado em geral. Bem

como a mudança na própria maneira de trabalhar. Hoje as pessoas podem escolher

se autogerenciar, bem como, quanto e como vão se entregar ao trabalho levando

em consideração a aprendizagem, adaptação, evolução e renovação contínuas em

prol de um labor objetivando transformar ativos intangíveis em resultados

organizacionais desejados.

Devido a essa transformação do mercado, o foco da era atual mudou,

como demonstra Albrecht, no seu modelo emergente de organização empresarial:

8 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed.

Barueri, SP: Manole, 2014. 9 Idem.

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A humanidade está inserida na Era da Informação e a enorme quantia de

informações existentes no mercado faz do conhecimento o grande trunfo dos

profissionais e das empresas para derrotar a concorrência e garantir sua

manutenção no mercado. A comunicação, por sua vez, ganhou destaque por ser o

meio pelo qual se difundem as informações, e aos indivíduos que conseguem

transformar essas informações em conhecimentos que são os que se consagram no

mercado.

Torna-se primordial a habilidade de relacionamento interpessoal em

aspectos como linguagem, comportamento, vivência multicultural e destreza em

negociações e seus impactos no ambiente de negócio, tanto nos aspectos internos,

como externos à empresa. Bem como, a capacidade de perquirir, examinar,

sintetizar, distinguir, aprender e manejar informações, provenientes ou não do

âmbito organizacional e transformá-las em conhecimento.

Por esse motivo, as empresas especializadas em seleções de

funcionários contam com a ajuda de psicólogos, pois várias das carasterísticas

inerentes ao profissional que se destaca na atualidade estão intimamente

relacionadas com sua personalidade, visto que o diferencial hoje, não está na

informação que se pode obter e sim na capacidade de gerenciá-la.

Para tanto, é preciso pensar em Gestão do Conhecimento nas

organizações para que estes profissionais consigam administrar o conhecimento

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gerado em suas dependências que não só pode, como deve, produzir diferenciais

competitivos no mercado.

Por que as pessoas não alcançam os objetivos propostos? Porque muitas pessoas nem conhecem esses objetivos! Todo mundo sabe o que está acontecendo dentro da empresa? Todo mundo sabe as respostas para as perguntas? Informação transparente é o maior desinfetante dentro das empresas, além de alavancar crescimento.10

Dentro dessa realidade, a preocupação das organizações e dos

profissionais em atender o consumidor de maneira eficaz para se manterem no

mercado, tem levado a uma dedicação cada vez maior em relação aos aspectos

ligados ao aprimoramento da gestão através de um planejamento estratégico.

O cliente da Era atual, possui acesso a mesma informação ou a mais

informações que a prória empresa e seus colaboradores possuem, eles querem

mais! Buscam por uma experiência de serviço completa, buscam por inovação.

Em suma, a Era da Informação é um momento único, insurgente, repleto

de mudanças tecnológicas, que influencia dentro e fora das organizações, no qual

as pessoas dispõem de cada vez mais informação e adquirem mais conhecimento,

do que em qualquer outra época da humanidade, e como os serviços constituem a

atividade econômica principal, estar atento as mudanças e inovar é primordial.

10 COVEY, S. O 8o Hábito: Da eficácia à Grandeza. Rio de Janeiro: Campus. 2008

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3 MÉTODOS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Empresários e empreendedores precisam conhecer seu ambiente de

trabalho, seu mercado e seus clientes, gerando procedimentos alternativos para se

manterem no mercado atual. A ampla visão do cenário no qual estão inseridos é que

irá orientar as decisões estratégicas da empresa.

O sucesso empresarial depende principalmente de uma gestão ágil,

competente e completa que só é possível através de um planejamento estratégico,

que por sua vez, para ser eficiente, deve seguir uma sequência lógica por intermédio

de ferramentas que ajudam a alcançar o desempenho e objetivos pretendidos.

Segundo o SEBRAE as principais ferramentas utilizadas para fazer um

bom planejamento estratégico são a Análise Swot, o Cliclo PDCA e o Balanced

Scorecard (BSC).11

3.1 Análise Swot ou Planilha F.O.F.A.

Ferramenta que permite a análise panorâmica, visualizando:

• Strenghts (Forças)

• Weaknesses (Fraquezas)

• Opportunities (Oportunidades)

• Threats (Ameaças)

É uma ferramenta basilar para a administração, que possibilita

sistematizar a análise do panorama, macro ambiente e microambiente.

11 Fonte: Sebrae Nacional - 05/03/2018 Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ tres-ferramentas-para-auxiliar-no-planejamento-estrategico-do-negocio,c55b6d461ed47510VgnVCM100000 4c00210aRCRD. Acesso em: 09 de julho de 2019.

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17

Macro ambiente: é o ambiente externo, aquele que a empresa não

controla, mas recebe os impactos nos seus mais diversos setores, como o político,

econômico, social e tecnológico. Tem como objetivo identificar as oportunidades e

as ameaças. As oportunidades são as circunstâncias favoráveis, dentro desses

fatores, que podem ser utilizadas pela empresa dentro da sua atuação no mercado.

Enquanto que as ameaças são as circunstâncias desfavoráveis, dentro desses

fatores, que podem dificultar sua atuação no mercado.

Microambiente: é o ambiente interno, onde a empresa tem controle,

podendo identificar suas potencialidades, suas bases, e aprender a lidar com suas

limitações, com fulcro em identificar os pontos fortes e fracos da própria empresa.

Embasados no conhecimento panorâmico, os empresários devem criar

estratégias para aproveitar, da melhor forma, as oportunidades e os pontos fortes, e

minimizar o que limita, as ameaças e seus pontos fracos.12

3.2 PDCA/SDCA

Metodologia que orienta a companhia a criar estratégias seguindo as

etapas de:

• P (Plan): Planejamento: momento de encontrar problemas e

estabelecer planos de ação.

• D (Do): Executar: momento de executar aquilo que foi planejado.

• C (Check): Controle: momento de verificar se as metas foram

alcançadas e acompanhar os indicadores.

• A (Act): Agir: momento de fazer as retificações necessárias e

padronizar tudo que deu certo nos processos antecedentes.13

12 Fonte: Sebrae Nacional - 05/03/2018 Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ tres-ferramentas-para-auxiliar-no-planejamento-estrategico-do-negocio,c55b6d461ed47510VgnVCM100000 4c00210aRCRD. Acesso em: 09 de julho de 2019. 13 Idem.

Page 20: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

18

Fonte: Sebrae Nacional

3.3 Balanced Scorecard (BSC)

Metodologia de administração estratégica que exibe os indicadores de

desempenho sob as perspectivas de:

• Finanças

• Clientes

• Processos internos

• Pessoas e aprendizado (recursos e infraestrutura)

Com base nesses indicadores, por meio de um mapa estratégico, as

ações propostas para essas perspectivas serão apresentadas, gerando uma relação

causa x efeito.

As estratégias e objetivos serão obtidos pelas ações relacionadas às

seguintes perspectivas:

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1. Recursos e infraestrutura: serviços e equipamentos adequados,

profissionais capacitados e motivados;

2. Processos internos: inovação em serviços e produtos, mercadorias

sem defeito, entregas pontuais;

3. Clientes: alcance de satisfação e fidelização;

4. Financeira: retorno do investimento e lucro esperado.14

Entretanto, os motivos que levam um empreendedor ao sucesso podem

ser os mesmo que o levam ao fracasso.

De 30 % a 50% dos executivos de grande potencial descarrilam, em geral, por não criarem comportamentos alternativos. Esses executivos agem se esquecendo de alguns fatos que podem ser cruciais para sua carreira, tais como: desatenção com as pessoas, mau desempenho em grupo, falhas na imagem e comunicação, insensibilidade à reação dos outros, dificuldade com autoridade, visão estreita ou ampla demais, indiferença e trabalho em isolamento.15

Na era atual, é imprescindível que empreendedores, diretores e

administradores em geral, evoluam intrinsicamente, sendo necessário reconhecer

quando, o que já foi seu ponto forte no passado, hoje, com a evolução dos padrões,

pode não ser mais, e só atingirão esse nível de consciência buscando novos

conhecimentos, com fulcro na melhoria de seu comportamento pessoal como um

todo, para se adaptar de forma fluida e precisa a um mercado cada vez mais

inovador e competitivo.

14 Fonte: Sebrae Nacional - 05/03/2018 Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ tres-ferramentas-para-auxiliar-no-planejamento-estrategico-do-negocio,c55b6d461ed47510VgnVCM100000 4c00210aRCRD. Acesso em: 09 de julho de 2019. 15 REIS, Francisco. Perfil do Administrador do Presente. Disponível em: https://administradores.com.br/ artigos/perfil-do-administrador-do-presente. Acesso em: 26 de agosto de 2019.

Page 22: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

20

“A transformação está ligada ao aprendizado em profundidade, que

questiona e rompe com os meios e resultados existentes ou ‘antigos’ e conduz a

meios radicalmente novos”.16

Além das estratégias citadas aqui, segundo Wick & León, existe uma

concepção diferente de aprendizado, descrita como S. A. B. E. R., fundamentada

nas cinco etapas seguintes:

1. S (selecionar): escolher uma meta que seja fundamental para você e

para sua empresa;

2. A (articular): determinar como você vai atingir a meta;

3. B (batalhar): colocar o plano articulado em prática;

4. E (examinar): avaliar o que e como você aprendeu;

5. R (recomeçar): determinar sua próxima meta de aprendizagem.17

O aprendizado tem início quando se vislumbra a imperiosa necessidade

de aprender. O que ocorre geralmente quando surgem os desafios, os problemas de

difícil resolução, a percepção de que as expectativas não foram alcançadas, ou

ainda, a consciência de que ainda não se tornou competente o bastante para

assegurar a prosperidade do seu negócio ou carreira.

Portanto, o perfil de um empreendedor ou administrador deve ser repleto

de atributos inerentes aos de um eterno estudante, além de características

essenciais à aprendizagem organizacional, como por exemplo:

16 GOLD, J. A empresa que aprende baseada no conhecimento In: CLARKE, T., MONKHOUSE, E.

Repensando a Empresa. São Paulo: Pioneira, 1995. MARIOTTI, Humberto. Organizações de Aprendizagem. Educação continuada e a empresa do futuro. São Paulo: Atlas, 1996, p.134.

17 WICK, C.W., León, L.S. O desafio do Aprendizado. Como fazer sua empresa estar sempre à frente do mercado. São Paulo: Nobel, 1999.

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21

• Curiosidade intelectual;

• Modéstia;

• Autocrítica vigilante;

• Entusiasmo pelo feedback;

• Predisposição à experimentação;

• Meios conscientes de criar, coletar e difundir conhecimentos;

• Capacidade de imaginar futuros alternativos.

Sobremaneira o indivíduo com esse perfil é, ou tornou-se, mais flexível e

disposto a absorver novos conhecimentos, objetivando sua qualificação e excelência

como profissional, que propiciará o sucesso na sua carreira e/ou empreendimento.

Há tempos, Wick & León conseguiram suscitar um paralelo entre os

administradores do passado e do futuro. Futuro esse que, se tornou (ou deveria ter

se tornado) a realidade na atual Era do Conhecimento. Vejamos:

Page 24: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

22

O quadro comparativo acima demonstra que, o sucesso das empresas

atualmente está diretamente atrelado ao perfil de seus administradores, que ao se

responsabilizarem pelo próprio aprendizado e estarem conscientes que o seu

aprimoramento pessoal e profissional dependem cada vez mais de si na busca de

novos conhecimentos, poderão assim estabelecer os alicerces que manterão o

sucesso de suas carreiras e empreendimentos no mercado.

Na Era atual, torna-se cada vez mais frequente a incidência de indivíduos

ainda muito jovens com carreiras sólidas e donos de empreendimentos milionários,

enquanto que outros, de idade mais avançada, não conseguem sequer alcançar os

objetivos mínimos que planejaram para suas carreiras, ratificando assim que, a

postura de assumir a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento, tendo

poder de decisão sobre suas próprias atitudes, e poder de escolha intencional entre

o que aprender ou não, tem gerado lucros.

No entanto, o fator determinante é o senso de aprendizado e

aprimoramento contínuos, independente da faixa etária, a capacidade de se

atualizar é o grande trunfo para manter-se no mercado. E essa diferença entre

gerações dentro das organizações, pode se tornar um meio de incorporação de

novas perspectivas (trazidas pela nova geração) que, aliadas à experiência (das

gerações anteriores), juntas, apresentarão inovação ao mercado.

Page 25: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

23

4 ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA E COMPETITIVIDADE PARA EMPRESAS E EMPRESÁRIOS

A internet, atualmente, é uma ferramenta presente em todos os

ambientes, sejam eles corporativo ou doméstico. E cada vez mais, o comércio via

internet está transformando o modo de negócio das organizações, que por sua vez,

muda a comportamento do consumidor que passou a realizar mais compras online.

Além da internet, temos a intranet que elevou o nível de comunicação

dentro das empresas, disseminando de maneira mais rápida e eficiente as

informações gerando maior integração nas organizações e, essa integração dos

setores gera alternativas melhores para alguns processos internos, culminando em

diminuição de custos, aumento de vendas, maior eficiência e presteza nas entregas,

entre outros fatores. Fazer parte dessa evolução e acompanhar as mudanças é

essencial para se manter no mercado competitivo e globalizado da atualidade.

A agilidade dos processos internos que aumenta a cada dia afetou a

estruturação e administração das organizações. No atual mercado, há de se

ponderar que o acesso à informação via internet é acessível, vasto, constante e

mutável, logo a estratégia competitiva hoje não está mais focada no conhecimento

que se tem ou que se pode obter e, sim no conhecimento que se pode efetivamente

aplicar e difundir.

Teoricamente, a internet possibilita que qualquer empreendimento opere

de forma global, independente do ramo de atuação, o que tem impelido as empresas

a procurarem esse meio como opção de marketing e prospecção de novos clientes e

nichos de mercado. O e-commerce, o marketing eletrônico, os serviços de suporte a

clientes (SAC’s) via e-mail são alguns exemplos de ferramentas advindas da internet

usadas atualmente pelas organizações em geral. No entanto, para se fazer um uso

realmente eficaz dessa ferramenta de trabalho é necessária realização de

treinamento para utilizá-la com discernimento do que é útil e compatível com as

necessidades da empresa.

Page 26: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ARIELLA MONIQUE

24

A efemeridade das informações, bem como a cobrança de eficácia nos

resultados e eficiência dos empreendedores, talvez sejam hoje, os maiores desafios

das corporações.

Por tanto, o empreendedor e/ou administrador que almeja o sucesso deve

ter capacidade de obter, filtrar e escolher as informações das quais ele tem acesso,

para então, transformá-las em conhecimento que, por sua vez, será aplicado e

posteriormente difundido. Essa habilidade o colocará em destaque perante os

demais e trará visibilidade e reverência ao seu negócio. Além do mais, essa aptidão

aliada a um planejamento estratégico que o permita apreciar os acontecimentos

pretéritos, minimizará as chances de erros e o manterá unido aos valores da

empresa e focado nos objetivos desta, ao mesmo tempo que, possibilitará a esta

organização realizar seus feitos de maneira mais célere, alcançando mais

rapidamente seus objetivos.

Essas questões são de suma importância para o empreendedor deste

século, uma vez que estamos vivenciando um período profundamente arreigado em

Tecnologia da Informação, conhecido como Era do Conhecimento, ou Era da

Informação.

O administrador precisa tanto da criatividade, da agilidade, da capacidade de se modificar, de se adaptar continuamente, quanto da confiança, constância e permanência de seus sistemas de informação. A empresa precisa de ambos: criatividade e rapidez. A solução dessas questões é fundamental no processo de formação desses "gestores de conhecimentos", ou seja, de cada um de nós daqui para frente!18

Ou seja, é fundamental que o empreendedor dessa Era saiba gerenciar

as informações como um todo, tanto internas, como externas ao seu negócio, bem

como a si próprio e aos seus colaboradores para que consiga administrar com

eficácia, mantendo-se nesse tão competitivo mercado da Era do Conhecimento.

18 LIMA, Solange Moreira Dias de. O Perfil do Administrador do presente, face as Novas Tecnologias da Informação. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/O_Perfil_do_Administrador_no _Presente.htm. Acesso em: 05 de setembro de 2019.

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4.1 GESTÃO DE PESSOAS COMO MEIO DE SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO

A gestão estratégica de pessoas concentra-se em ações que diferenciam a empresa de suas concorrentes. Sua dinâmica envolve aspectos como: utilização do planejamento; abordagem coerente para a concepção e gestão de pessoal; percepção das pessoas da organização como um recurso estratégico; conquista de vantagem competitiva.19

A descentralização de poder de decisão dentro das organizações é um

dos fatores que contribui para uma administração facilitada, um ambiente laboral

mais igualitário e um atendimento mais eficaz ao cliente, garantindo a prosperidade

empresarial, uma vez que assim, os consumidores possuem acesso facilitado à

informações precisas sobre os serviços oferecidos pela instituição. Desta forma, ao

capacitar todos, de igual maneira, o empreendedor estará plenamente apto a lidar

com a cobrança que a sociedade pós moderna exige em toda e qualquer prestação

de serviço, por mais simples que seja.

[...] as empresas podem adotar medidas para manter seus talentos na organização e obter vantagem sobre a concorrência, dentre as medidas os autores destacam que a empresa precisa: Proporcionar aos seus colaboradores estabilidade, adotando também outras medidas para que não ocorra acomodação; Melhorar a seleção na admissão, visando contratar candidatos mais experientes, dedicados e comprometidos; Salários condizentes à qualificação, como forma de valorização; Benefícios não financeiros, como credibilidade, orgulho, ética, desenvolvimento profissional, respeito etc.; Programas de participação nos lucros ou acionária, para aumentar a produtividade e comprometimento; Transparência, ou seja, divulgação de informações para que todos saibam dos seus objetivos e o que a empresa espera destes, além de maior acesso aos gestores; Estimular e descentralizar os processos decisórios; Fortalecimento de equipes e reformulação de processos, para laços sociais entre os funcionários e pessoas-chave da empresa.20

19 GIL, Antonio. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1 ed. São Paulo: Atlas S.A, 2009. 20 KURZHALS, Roseli e MONDINI, Luis C. Reter talentos na empresa: vantagem competitiva. Maiêutica Processos gerenciais, 2012. p. 134 Disponível em: publicacao.uniasselvi.com.br. Acesso em: 05 de setembro de 2019.

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Logo, para uma empresa se consolidar no mercado competitivo atual,

deve certificar-se que os seus funcionários conhecem, e estão integrados à Visão,

Missão e Valores da organização para que haja engajamento mútuo em prol do

crescimento e perpetuação da organização, visto que, na Era da Informação a

ferramenta mais preciosa é o conhecimento.

A união e valoração do conhecimento de cada um dos colaboradores de

uma instituição certamente é a grande alavanca competitiva do atual mercado.

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4.2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO COMO FATOR COMPETITIVO NO MERCADO

Na Era do Conhecimento, informações das mais diversas estão

facilmente disponíveis para todos, a capacidade de obter informações não é mais

um privilégio de poucos e muito menos um diferencial competitivo, visto que o fluxo

de conhecimento passou a ser cíclico e não escalonado.

O empreendedor da atualidade precisa se comprometer com seu eterno

aprimoramento intelectual e pessoal, pois não basta obter informações, mas

transformá-las em conhecimento aplicado, além de difundi-lo para que esse mesmo

conhecimento retorne para si e ele possa aprimorá-lo num eterno ciclo de

aprendizagem e propagação de sabedoria.

Segundo Eric Waldo, “para conseguir mudanças reais, você precisa

ganhar os corações e as mentes das pessoas; E o único jeito de fazer isso é

trabalhar de maneira autêntica, com comprometimento real para transformações.”21

Devido a essa avalanche de informações que nos atinge a cada minuto,

de forma extremamente efêmera, apenas o essencial e autêntico realmente

sobrevive, tanto o consumidor, quanto o colaborador do 3º milênio anseiam por uma

experiência completa desde a competência e conhecimento atualizado ao empenho

e dedicação entregues à execução do serviço, seja por parte dos seus chefes ou

pelos prestadores de serviços.

Por tanto, o empreendedor, administrador ou empresário que possui a

habilidade de gestão e aprimoramento intelectual e emocional de si próprio,

fatalmente conseguirá transmitir isso a toda sua empresa, equipe e consumidor final

por meio de quaisquer dos planejamentos organizacionais aqui apresentados, pois

terá a destreza necessária para adequá-los a sua realidade.

21 FORBES, Eric Waldo, diretor executivo da Reach Higher

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Planejamento Estratégico Organizacional da Era do Conhecimento,

nada mais é do que, o aprimoramento de um dos métodos já existentes que será

pautado no perfil do empreendedor da atualidade, que deve ter não apenas

conhecimento técnico, como também humanístico e interdisciplinar e sistêmico.

Em suma, todos os pontos aqui suscitados demonstram que o

empreendedor da Era do Conhecimento, é aquele que almeja seu eterno

aprimoramento intelectual e pessoal e está apto a gerir, aprimorar e levar sua

sabedoria para o âmbito institucional de maneira autêntica e com responsabilidade

sobre suas ações, transformando o conhecimento em sua mais valiosa ferramenta

de trabalho.

O Administrador deve estar consciente dessas novas transformações, que é

um processo rápido e poderá transformá-lo no principal agente de

mudanças da organização, e se essa nova concepção de organização for

introduzida com sucesso, poderá provocar mudanças na mentalidade das

organizações, chegando aos lares dos funcionários, mudando toda uma

sociedade. É, portanto, uma nova modalidade de responsabilidade social

que se encontra nas mãos dos grandes gestores das organizações: os seus

administradores.22

As organizações da Era do Conhecimento necessitam se tornar apitas a

gerir conhecimentos para que através do aprimoramento contínuo possam

sobreviver à transitoriedade e competitividade existentes no mercado atual

difundindo seus conhecimentos para todos os patamares organizacionais, com fulcro

no engajamento mútuo em prol do sucesso da empresa.

22 LIMA, Solange Moreira Dias de. O Perfil do Administrador do presente, face as Novas Tecnologias da Informação. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/O_Perfil_do_Administrador_no _Presente.htm. Acesso em: 05 de setembro de 2019.

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6 REFERÊNCIAS

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