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Anexo 1 ao
Protocolo entre
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
e
INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO TERRITÓRIO
para o
Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre
1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, no âmbito das suas
atribuições, deve contribuir para o desenvolvimento nacional, formando
técnicos e investigadores capazes de intervirem em várias áreas do
conhecimento.
O Instituto Politécnico de Tomar possui uma vocação de intervenção nacional
em áreas inovadoras no quadro académico nacional, com uma preocupação
fundamental relativa à evolução do mercado de trabalho.
A evolução recente do Ensino Superior em Portugal e na Europa aconselha
cooperações reforçadas entre os vários agentes de Ensino. Existe, entre o IPT e a
UTAD, uma complementaridade que possibilita a criação, inovadora em
Portugal, de um curso de Mestrado em Arqueologia, de base científica e
especializado em Pré-História e Arte Rupestre, desde o início articulado com
Mestrados congéneres noutros países europeus.
Neste quadro, o Departamento de Geologia (DG) da UTAD e o Departamento
de Gestão do Território (DGT) do IPT, no âmbito das suas actividades
formativas, propõem a criação do curso de Mestrado em Arqueologia Pré-
Histórica e Arte Rupestre, à luz dos seguintes elementos: 1) formação
complementar dos licenciados nas áreas de História, Arqueologia,
Antropologia, Biologia, Geologia e outras formações em Ciências Humanas, da
Terra e da Vida; 2) assegurar a continuidade dos estudos dos licenciados com
dificuldades de colocação no mercado de trabalho; 3) dar formação específica
com ênfase nas áreas mais necessárias à previsível evolução do mercado de
trabalho; 4) resultados da colocação profissional de licenciados em Arqueologia
da Paisagem no IPT, que ultrapassam os 90% de colocação no mercado.
2 – FUNDAMENTAÇÃO
Motivações
As motivações que estão na base da apresentação desta proposta de Curso
resultam da percepção que o DG e o DGT têm: 1) da realidade do meio
arqueológico nas suas diferentes valências e da interrelação com os vários
sectores, nomeadamente o económico, o social, o histórico e o cultural; 2) das
necessidades actuais e futuras na gestão dos recursos arqueológicos e na
formação de quadros técnicos especializados, nas vertentes de investigação,
impactes ambientais, valorização e ensino. Esta percepção é apoiada por
diversas solicitações ao DGT e ao DG, feitas por órgãos do poder local e
empresas e corroborada pelas colaborações já asseguradas para a presente
proposta.
A dinâmica dos processos de ordenamento de território, bastante incrementada
com a percepção da sua importância para o desenvolvimento sustentado das
várias regiões, torna imperiosa a necessidade de integração da informação de
índole arqueológica. Sobram exemplos onde a destruição ou degradação do
património arqueológico conduz a um empobrecimento qualitativo das regiões,
quer pela destruição da paisagem além do normalmente aceitável, quer mesmo
com a inutilização dos próprios recursos.
Os recursos arqueológicos apresentam uma distribuição geográfica difusa, são
únicos, finitos e fortemente associados a critérios sociais de identidade e
económicos de explorabilidade. A sua abordagem implica as vertentes de
identificação, investigação, conservação e valorização. Apenas uma avaliação
correcta permitirá decidir da sua eventual utilização e das respectivas
condicionantes. Os problemas que afectam o património arqueológico têm
merecido uma atenção especial por parte dos órgãos de poder (local, regional e
nacional), mas ainda sem uma articulação estabilizada da rede institucional de
referência. Recorrentemente, a arqueologia nacional suscita mediatizações nem
sempre positivas, sendo manifesta a escassez de recursos humanos em certas
especialidades, como a Arte Rupestre.
A arqueologia é um campo trans-disciplinar muito vasto, não tendo ainda
suficiente expressão académica em Portugal o ensino da arqueologia fora do
quadro estrito das ciências humanas, conduzindo a um desfazamento
significativo face a outros países europeus. O mercado de trabalho ressente-se,
em particular, da falta de quadros técnicos treinados em especialidades de
campo ou laboratório. Há falta de técnicos especializados nestas matérias, pelo
que nos parece justificada a proposta deste Curso.
Os recursos arqueológicos, nas suas múltiplas origens e tipologias, são
destruídos a uma taxa assustadora e no futuro (já presente em muitos locais) a
sua escassez e degradação diminui uma das “vantagens competitivas” do
território nacional face a outras regiões do espaço europeu. Formar técnicos
capazes de assegurar a investigação e gestão sustentada dos recursos
arqueológicos é outro dos propósitos deste Curso.
Nos últimos anos, o património arqueológico tem vindo a revelar-se como um
domínio de crescente interesse por parte dos órgãos de poder local e
instituições ligadas à conservação do património e do ambiente. É pois um
domínio onde urge, desde já, inventariar e caracterizar os recursos de uma
forma sistemática, também na perspectiva da sua preservação, preservação e
rentabilização.
Finalidade da formação
Para a resolução dos problemas anteriormente referidos e colmatação das
necessidades enumeradas pretende-se conferir formação adequada no domínio
dos recursos arqueológicos, em cinco áreas fundamentais de formação: Pré-
História; Paleoantropologia; Geologia do Quaternário; Métodos e Técnicas em
Arqueologia; Museografia e Didáctica do Património. O Mestrado terá 6 áreas
de especialização (no quadro da elaboração das dissertações finais): Pré-
História; Arte Pré-Histórica; Geologia do Quaternário; Museografia; Métodos
Informáticos em Arqueologia; Paleoecologia. No quadro do Mestrado Europeu
Erasmus-Mundus, serão ainda oferecidas especializações em Paleontologia
Humana, Métodos de Datação.
Objectivos gerais
As competências a adquirir pelos mestrandos enquadram-se na resolução dos
problemas associados à exploração e gestão sustentada dos recursos
arqueológicos, de acordo com a finalidade atrás formulada, nomeadamente:
- Identificar e caracterizar sítios e contextos arqueológicos, no seu quadro
ambiental e cultural, contribuindo para o inventário detalhado dos recursos
arqueológicos nacionais;
- Dotar o País de recursos humanos qualificados em áreas de grande
especialização, apoiadas numa rede de recursos laboratoriais que os
rentabilizem posteriormente;
- Identificar recursos arqueológicos e integrá-los em programas de
ordenamento do território de modo a captar investimentos, com a
consequente criação de postos de trabalho e fixação de populações a nível
local e regional.
- Compreender a importância da valorização e exploração sustentada dos
recursos arqueológicos como factores de rentabilização e de minimização de
impactes negativos.
- Avaliar o potencial científico, didáctico, patrimonial e cultural dos locais de
interesse arqueológico e paisagístico no sentido do seu aproveitamento como
veículo de promoção e desenvolvimento regional.
- Elaborar roteiros arqueo-turísticos no sentido de divulgar e projectar as
regiões.
- Elaborar mapas de riscos no domínio do património arqueológico, no âmbito
do ordenamento do território.
Para além dos objectivos gerais, e comuns a todos os mestrandos, o Mestrado
possibilitará, como foi referido, a especialização em algumas áreas específicas:
aplicações informáticas, arte rupestre, paleobotânica, geologia do quaternário e
pré-história. Outras especializações serão possíveis, no quadro da rede
Erasmus-Mundus constituída com a Universidade de Ferrara (Itália), o Instituto
de Paleontologia Humana de Paris (França), a Universidade de Tarragona
(Espanha) ou a Universidade de Liège (Bélgica).
Sectores de empregabilidade
O amplo espectro de temáticas abordadas no âmbito deste mestrado confere aos
detentores do título múltiplas áreas de intervenção, de acordo com a formação
teórica e em especial com o trabalho de investigação da dissertação,
nomeadamente:
1 - Identificação, inventariação, caracterização, exploração e gestão sustentada
de recursos arqueológicos (instituições do poder local, regional e central e
empresas, gabinetes autárquicos, departamentos de ensino e investigação,
museus).
2 - Identificação e caracterização de locais de interesse arqueológico e
paisagístico, com avaliação do seu potencial científico, didáctico, patrimonial
e cultural (sectores da educação, museus, agências de turismo e Instituições
do poder local, regional e central).
3 - Desenvolvimento de roteiros arqueo-turísticos (agências de turismo e
instituições do poder local, regional e central).
3 – PERFIL DO CANDIDATO
O perfil dos candidatos ao Curso é condicionado pela especificidade da
formação e/ou pelas motivações profissionais de cada candidato.
São expectáveis candidatos com Licenciaturas em Arqueologia, História,
Antropologia, Biologia, Geologia e outras licenciatura das áreas de Ciências
Humanas, da Terra e da Vida. Candidatos de outras áreas científicas poderão
ser aceites após análise curricular.
Os candidatos deverão ter concluído um ciclo de Licenciatura, correspondente a
um mínimo de 240 créditos ECTS. No caso de candidatos ao Mestrado que
possuam mais de 240 créditos, ser-lhes-á possível requerer equivalência a
créditos por outros obtidos ainda no quadro da respectiva licenciatura, até um
máximo de 60 créditos. Os pedidos de equivalência serão apreciados em
Conselho Científico da UTAD, mediante proposta da Comissão Directiva do
Curso.
4 – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
Comissão Directiva do Curso
A Comissão Directiva do Curso é constituída pelo Director, nomeado pelo
Magnífico Reitor da UTAD por proposta do IPT, após ouvidos os Conselhos
Científicos, e por dois professores do Curso, um da UTAD e outro do IPT,
designados pelos Conselhos Científicos das duas instituições, sob proposta do
Director do Curso. Para além da Comissão Directiva serão designados, por cada
umas das instituições, um docente tutor.
Para o primeiro ano de funcionamento do curso, são propostos os seguintes
docentes:
Director: Prof. Doutor Luiz Oosterbeek
Comissão Directiva: Prof. Doutor João Baptista (UTAD) e Prof. Doutor Pierlugi
Rosina
Tutor: Drª. Mila Simões Abreu (UTAD) e Dr. Silvério Figueiredo (IPT)
Corpo Docente
Os docentes do DG e do DGT estão em condições de assegurar a leccionação de
todas as disciplinas, tendo ainda a contribuição de docentes especialistas no
apoio a alguns módulos disciplinares, pertencentes a outras áreas da UTAD e
do IPT (Desenho, Conservação e Restauro, Turismo e Cultura) ou a outras
instituições.
Docentes de módulos disciplinares
Prof. Drª. Eugénia Cunha Prof. Catedrática UC
Prof. Dr. Rui Pena dos Reis Prof. Catedrático UC
Prof. Dr. Luiz Oosterbeek Prof. Coordenador DGT-IPT
Prof. Dr. Luís Mota Figueira Prof. Coordenador DGTC-IPT
Prof. Dr. Jorge Mascarenhas Prof. Coordenador AID-IPT
Prof. Dr. João Coroado Prof. Coordenador DAAR-IPT
Prof. Dr. João Baptista Prof. Auxiliar DG-UTAD
Prof. Dr. Pierluigi Rosina Prof.Adjunto DGT-IPT
Mestre Ana Cruz Prof. Adjunta DGT-IPT
Dr. Luís Raposo Prof. Coordenador DGT-IPT
Drª. Mila Simões Abreu Assistente Conv. do DG-UTAD
Dr. José Martinho Lourenço Assistente do DG-UTAD
Engº Leonel Morgado Assistente do DE-UTAD
Doutor José Mateus Investigador do IPA
Doutora Paula Queiroz Investigadora do IPA
Doutora Marta Moreno Garcia Investigadora do IPA
Drª. Sara Cura Assistente do DGT-IPT
Drª Alexandra Velho Assistente do DGT-IPT
Dr. Fernando Costa Assistente do DGT-IPT
Profª. Drª. S. Corchón Prof. Univ. Salamanca (Espanha)
Prof. Doutor Angel Esparza Arroyo Prof. Univ. Salamanca (Espanha)
Doutor Juan M. Vicent Prof.Conv. DGT-IPT
Doutora Maria Cruz Berrocal Prof.Conv. DGT-IPT
Dr. Hipolito Collado Assist, convidado DGT-IPT
Para uma melhor articulação dos módulos por áreas disciplinares, cada
área terá um docente responsável por tal desiderato: Luiz oosterbeek (Pré-
História), Eugénia Cunha (Paleoantropologia), João Baptista (Geologia do
Quaternário), Pierluigi Rosina (Métodos e Técnicas de Arqueologia) e Ana Cruz
(Museografia e Didáctica do Património).
Docentes convidados em intercâmbios Erasmus-Mundus
Prof. Dr. Cristophe Falguères Prof. MNHN (Paris)
Prof. Dr. Denis Vialou Prof. MNHN (Paris)
Prof. Dr. Eudald Carbonell Prof. Univ. Tarragona (Espanha)
Prof. Dr. Robert Sala Prof. Univ. Tarragona (Espanha)
Prof. Dr. Carlo Peretto Prof. Univ. Ferrara (Itália)
Prof. Dr. Antonio Guerreschi Prof. Univ. Ferrara (Itália)
Prof. Dr. Marcel Otte Prof. Univ. Liège (Bélgica)
Prof. Dr. Fábio V. Cerqueira Prof.Univ.Pelotas (Brasil)
Prof. Dr. Saúl Milder Prof. Univ. Santa Maria (Brasil)
Prof. Dr. Abdoulaye Camara Prof. Univ. Dakar (Senegal)
Prof. Dr. Rustam Suleymanov Prof. Univ.Nacional Uzbequistão
Orçamento
Constituem receitas do Mestrado as taxas de matrícula (no valor de
150,00 € por aluno) e as propinas (no valor de 1.500,00 € por aluno).
5 – ORGANIZAÇÃO DO CURSO
O curso é constituído por duas partes com idêntica duração: um ano lectivo.
No final do percurso formativo, os alunos deverão obter um total de 120
créditos assim distribuídos: 63 créditos em acções de formação, 8 créditos de
estágios de campo ou laboratório, 9 créditos de actividades autónomas
certificadas (congressos, seminários, outras) e 40 créditos de dissertação.
A parte escolar do curso constitui o essencial do primeiro ano lectivo, no qual os
alunos obterão um total de 60 créditos assim distribuídos: frequência das 5
áreas disciplinares teórico-práticas, divididas em módulos, num total de 43 a 52
créditos; estágios de campo e laboratório num total de 8 créditos; actividades
autónomas num máximo de 9 créditos. Parte dos créditos poderá ser obtida
noutro país europeu, no quadro do acordo Erasmus-Mundus.
A segunda parte do curso, no segundo ano lectivo, destina-se à realização dos
trabalhos de investigação conducentes à elaboração da dissertação de mestrado,
num total de 60 créditos assim distribuídos: frequência de módulos específicos
(entre 11 a 20 créditos); actividades autónomas (máximo de 9 créditos);
preparação e apresentação da dissertação (40 créditos). A dissertação será
elaborada e apresentada de acordo com o regulamento dos Cursos de Pós-
graduação em vigor na UTAD, com o acordo Erasmus-Mundus com as
Universidades Rovira i Virgili (Tarragona), Ferrara, Liège e Museu Nacional de
História Natural de Paris, e demais legislação aplicável.
As actividades autónomas não poderão, no conjunto dos dois anos, exceder 9
créditos.
Serão atribuídos três tipos de diplomas:
• Certificado de Pós-graduação em Área disciplinar, para os alunos que
concluam um mínimo de 24 créditos numa das cinco áreas
disciplinares; os certificados serão emitidos pelo IPT ou pela UTAD,
consoante tenham sido coordenados numa ou outra das instituições;
• Diploma de Pós-Graduação em Arqueologia e Arte Pré-Histórica,
para os alunos que concluam um mínimo de 71 créditos, sendo 63 de
formação em áreas disciplinares e 8 em estágio; o diploma será
emitido pelo IPT com menção da UTAD.
• Diploma de Mestrado em Arqueologia e Arte Pré-Histórica para os
alunos que concluam 120 créditos formativos segundo as regras
acima referidas; o diploma será emitido pela UTAD com menção do
IPT.
6 – PLANO DE ESTUDOS
Em cada uma das cinco disciplinas são definidos os módulos
obrigatórios (sublinhados a verde), bem como um conjunto de módulos
opcionais. Estes últimos funcionarão apenas de acordo com as disponibilidades
do consórcio IPT-UTAD e da existência de um número mínimo de alunos
interessados, em cada ano.
Disciplinas/Módulos Aulas Horas* U.C. ECTS PRÉ-HISTÓRIA Pré-História Europeia (Obr.) TP 24 1.1. 3 Arte Pré-Histórica (Obr.) TP 24 1.1. 3 Pré-História da Península Ibérica TP 24 1.1. 3 Sociedades de Caçadores-Recolectores TP 24 1.1. 3 Modelos de Transição para o Agro-Pastoralismo TP 24 1.1. 3 Povoamento e Território na Proto-História Peninsular TP 24 1.1. 3 Povoamento e Pré-História da América do Sul TP 24 1.1. 3 Povoamento e Pré-História do Continente Africano TP 24 1.1. 3 Arte Paleolítica TP 24 1.1. 3 Arte Neolítica Peninsular TP 24 1.1. 3 Arqueologia Rupestre TP 24 1.1. 3 Arte Rupestre da América Latina TP 24 1.1. 3 Etnoarqueologia TP 24 1.1. 3 PALEOANTROPOLOGIA Paleoantropologia (Obr.) TP 24 1.1. 3 Bio-Arqueologia (Obr.) TP 24 1.1. 3 Paleoantropologia da Península Ibérica TP 24 1.1. 3 GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO Geologia das Formações Quaternárias Continentais (Obr.) TP 24 1.1. 3 Paleoecologia da Paisagem (Obr.) TP 24 1.1. 3 Geomorfologia TP 24 1.1. 3 Formação e modificação dos depósitos antrópicos TP 24 1.1. 3
Processos de Superfície e Ambiente TP 24 1.1. 3 Identificação e Economia da Matéria-Prima TP 24 1.1. 3 MÉTODOS E TÉCNICAS EM ARQUEOLOGIA Tecnologia e Tipologia Lítica (Obr.) TP 24 1.1. 3 Métodos de escavação, registo e análise (Obr.) TP 24 1.1. 3 Sistemas de Informação Geográfica TP 48 2.2. 6 Informática aplicada à arqueologia TP 48 2.2. 6 Métodos de Paleobotânica e Arqueologia Ambiental TP 48 2.2. 6 Métodos de Arqueozoologia TP 24 1.1. 3 Epistemologia da Pré-História TP 24 1.1. 3 Sistemas de documentação gráfica TP 48 2.2. 3 Métodos quantitativos em arqueologia TP 24 1.1. 3 Métodos de análise e ensaio aplicados em materiais arqueológicos
TP 24 1.1. 3
MUSEOGRAFIA E DIDÁCTICA DO PATRIMÓNIO Museografia (Obr.) TP 24 1.1. 3 Gestão do Património Cultural (Obr.) TP 24 1.1. 3 Legislação TP 24 1.1. 3 Conservação, moldagem e restauro de materiais arqueológicos
TP 24 1.1. 3
Didáctica da Arqueologia TP 24 1.1. 3 Geodiversidade e Património Arqueológico TP 24 1.1. 3 * as horas referem-se a acompanhamento presencial mínimo de docentes, às quais acrescem as horas de pesquisa e elaboração de trabalhos como esforço individual do aluno, de acordo com as normas do sistema ECTS.
Disciplinas e docentes
Disciplinas/Módulos Docente ECTS PRÉ-HISTÓRIA (Luiz Oosterbeek, coord.) Pré-História Europeia (Obr.) Luiz Oosterbeek 3 Arte Pré-Histórica (Obr.) Mila Simões Abreu 3 Pré-História da Península Ibérica Sara Cura 3 Sociedades de Caçadores-Recolectores Luís Raposo 3 Modelos de Transição para o Agro-Pastoralismo Alexandra Velho 3 Povoamento e Território na Proto-História Peninsular Luiz Oosterbeek 3 Povoamento e Pré-História da América do Sul Saúl Milder 3 Povoamento e Pré-História do Continente Africano Abdoulaye Camara 3 Arte Paleolítica Mila Simões Abreu 3 Arte Neolítica Peninsular Juan Vicent, H. Collado 3 Arqueologia Rupestre Mila Simões Abreu 3 Arte Rupestre da América Latina Mila Simões Abreu 3 Etnoarqueologia Luís Mota Figueira 3 PALEOANTROPOLOGIA (Eugénia Cunha, coord.) Paleoantropologia (Obr.) Silvério Figueiredo 3 Bio-Arqueologia (Obr.) Eugénia Cunha 3 Paleoantropologia da Península Ibérica Luís Raposo 3 GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO (João Baptista, coord.) Geologia das Formações Quaternárias Continentais (Obr.) Pierluigi Rosina 3 Paleoecologia da Paisagem (Obr.) José Mateus 3 Geomorfologia Pierluigi Rosina 3
Formação e modificação dos depósitos antrópicos Pierluigi Rosina 3 Processos de Superfície e Ambiente João Baptista 3 Identificação e Economia da Matéria-Prima Rui Pena dos Reis 3 MÉTODOS E TÉCNICAS (coord. Pierluigi Rosina ) Tecnologia e Tipologia Lítica (Obr.) Sara Cura 3 Métodos de escavação, registo e análise (Obr.) Ana Cruz 3 Sistemas de Informação Geográfica J.M. Lourenço, R. Anastácio 6 Informática aplicada à arqueologia Leonel Morgado 6 Métodos de Paleobotânica e Arqueologia Ambiental José Mateus, Paula Queirós 6 Métodos de Arqueozoologia Marta Moreno-Garcia 3 Epistemologia da Pré-História Luiz Oosterbeek 3 Sistemas de documentação gráfica Jorge Mascarenhas 3 Métodos quantitativos em arqueologia Pierluigi Rosina 3 Métodos de análise e ensaio aplicados em materiais arqueológicos
João Coroado 3
MUSEOGRAFIA E DIDÁCTICA DO PATRIMÓNIO (coord. Ana Cruz) Museografia (Obr.) Luís Mota Figueria 3 Gestão do Património Cultural (Obr.) L. Oosterbeek, F. V.Cerqueira 3 Legislação Silvério Figueiredo 3 Conservação, moldagem e restauro de materiais arqueológicos
Fernando Costa 3
Didáctica da Arqueologia Ana Cruz 3 Geodiversidade e Património Arqueológico João Baptista 3
7 – FUNCIONAMENTO DO CURSO
Início do curso
O curso deverá entrar em funcionamento no início do ano lectivo de 2004/2005.
Local
As actividades lectivas decorrerão nas instalações da UTAD, em Vila Real, do
IPT, em Tomar, do CIAAR, do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação, e nos
locais onde se realizarem as visitas de estudo e os trabalhos de campo.
Horário
As actividades lectivas decorrerão em semanas intensivas, no sentido de
permitir a frequência do curso a um maior número de alunos, respeitando os
semestres lectivos.
8 – CANDIDATURAS
Condições de admissão
São admitidos à candidatura titulares de licenciaturas em Arqueologia,
História, Antropologia, Geologia, Geografia, Biologia e áreas afins. A
classificação de licenciatura mínima admissível para a candidatura é de 14
valores.
A Comissão Directiva do Curso pode aceitar candidaturas de outras
licenciaturas, se estas forem consideradas relevantes dentro da área em que se
enquadra o Curso.
A Comissão Directiva do Curso pode, excepcionalmente e em casos
devidamente fundamentados pelo Curriculum científico e/ou profissional,
aceitar candidatos com classificação inferior a 14 valores.
A candidatura ao Curso será instruída por requerimento onde conste:
- classificação da licenciatura e de outros graus obtidos pelo candidato;
- curriculum vitae;
- razões para a frequência do Curso/Disciplinas;
- outros elementos julgados convenientes.
Numerus Clausus
O número de alunos a admitir em cada edição será fixado, por despacho
reitoral, sob proposta da Comissão Directiva do Curso. Na presente edição
propõe-se a abertura de vinte e cinco (25) vagas, cinco (5) das quais serão
prioritariamente afectadas a docentes do ensino superior e outras três (3) a
estudantes provenientes de países fora da União Europeia (no âmbito Erasmus-
Mundus). O número máximo de alunos a frequentar disciplinas “isoladas” será
de cinco (5).
Critérios de selecção e seriação
A selecção dos candidatos será efectuada pela Comissão Directiva do Mestrado,
que submeterá à aprovação da Comissão Permanente do Conselho Científico,
tendo por base os seguintes critérios:
- classificação da licenciatura e de outros graus obtidos pelo candidato.
- curriculum académico, científico e técnico;
- experiência profissional;
- razões apontadas para a frequência do Curso/Disciplinas;
Os candidatos podem ser submetidos a entrevista, sempre que a Comissão
Directiva do Curso assim o entenda.
Prazos
Os prazos para a candidatura, matrícula e inscrição, serão definidos após
aprovação do curso pelo Senado da UTAD e pelo IPT.
Propinas
No acto da matrícula será paga uma taxa de 150 €.
O valor da propina para os dois anos do Curso será fixado anualmente pelo
Senado da UTAD, com o acordo do IPT. O mesmo órgão definirá as condições
de pagamento. No primeiro ano de funcionamento, os alunos deverão pagar
500 € no início das aulas, 500 € no início do segundo semestre e 500 € no início
do 2º ano.
No caso dos alunos que obtenham equivalência a 60 créditos ECTS, poderá ser
concedida, mediante requerimento, uma redução da propina no montante
máximo de 500,00 €.
As inscrições serão feitas no Secretariado do Curso, que funcionará junto do IPT
(sem custos adicionais), o qual receberá os pagamentos de propinas. O IPT
procederá ao pagamento de todas as despesas, bem como à transfer~encia dos
saldos para a UTAD, conforme o plano financeiro acima apresentado. A
Comissão Directiva do Mestrado aprovará, previamente, o plano de execução
de despesas, respeitando o referido plano.
9 – AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Têm acesso à realização da dissertação os alunos que tenham concluído o
primeiro ano do Curso com a classificação mínima de 14 valores.
O pedido de admissão à realização da dissertação deverá ser formalizado de
acordo com o regulamento dos Cursos de Pós-graduação em vigor na UTAD,
até 60 dias após a conclusão da parte escolar.
A entrega da dissertação deverá ocorrer até dois anos após a primeira inscrição
na parte curricular do Curso, podendo ser prolongada por um período não
superior a um ano. O pedido de prorrogação deverá ser dirigido ao Director do
Curso.
A dissertação deverá ser entregue para apresentação e defesa perante um júri,
em conformidade com o regulamento dos Cursos de Pós-graduação em vigor
na UTAD, com os acordos Erasmus-Mundus e demais legislação aplicável.
A avaliação dos módulos será regulamentada em Regulamento de Avaliação, a
anexar ao presente documento.
Aos alunos que concluírem o Curso, com aproveitamento, será conferido o grau
de Mestre em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre, com menção da área
da dissertação.
Aos alunos que concluírem, com aproveitamento, a parte escolar do Curso será
conferido um diploma de Pós-graduação em Arqueologia Pré-Histórica e Arte
Rupestre.
10 – ORIENTAÇÃO DA DISSERTAÇÃO
O orientador da dissertação é indigitado pela Comissão Permanente do
Conselho Científico da UTAD, ouvida a Comissão Directiva do Curso e tendo
em consideração a proposta do mestrando.
Se algum aluno não conseguir orientador, deve solicitar o apoio da Comissão
Directiva do Curso.
O pedido de admissão à realização da dissertação, acompanhado de uma
proposta pormenorizada, deverá ser formalizado nos termos previstos no
regulamento dos Cursos de Pós-graduação em vigor na UTAD.
ANEXO
DISCIPLINAS E MÓDULOS – CONTEÚDOS E OBJECTIVOS
I. PRÉ-HISTÓRIA (Coordenador: Luiz Oosterbeek)
1. Pré-História Europeia (Obr.)
Docente: Luiz Oosterbeek
Resumo: 1. O processo de homização; 2. Os caçadores-recolectores; 3. O Epipaleolítico e o Mesolítico; 4. Os primeiros produtores; 5. O fenómeno Megalítico; 6. Os primeiros metalurgistas: o Calcolítico; 7. A Idade do Bronze.
2. Arte Pré-Histórica (Obr.)
Docente: Mila Simões de Abreu
Resumo: 1. O que é a Arte Pré-histórica. 2. História das descobertas na Europa e no Mundos. 3Arte rupestre, parietal, arte móvel e arte Megalítica. Outros tipos de arte. 4. Conceitos de estilo, período, horizonte e cultura. 5. Breve introdução aos métodos de trabalho no campo e no laboratório. 6. Distribuição cronologia e métodos de datação. 7 Distribuição geográfica – a Europa e o resto do Mundo. 8. Distribuição temática. 9 Significados e interpretações. 10 . Divulgação, apresentação, preservação e conservação. 11 O estado actual do estudo da arte rupestre a nível mundial. 12. O caso português – do Paleolítico a arte pós-Paleolítica. 3. Pré-História da Península Ibérica
Docente: Sara Cura
Resumo: Horizontes, contextos e artefactos das sociedades pré-romanas em Portugal e na Península Ibérica. 4. Pré-História Antiga da Península Ibérica
Docente: Luís Raposo
Resumo: 1. História dos estudos sobre a Pré-história Antiga peninsular.; 2. O quadro natural: geoesfera e bioesfera; 3. As primeiras ocupações humanas: o Paleolítico Inferior Arcaico. Problemática da datação; vias de penetração na Europa; as indústrias de seixos talhados; 4. A ocupação permanente do território: o Paleolítico Inferior pleno. Caracterização das populações humanas (o Homo antecessor). O Acheulense: tipologia e evolução interna; 5. O povoamento neandertalense: o Paleolítico Médio. Caracterização das populações humanas (o Homo neanderthalensis). O Mustierense: tipologia e evolução o interna. A problemática da sobrevivência tardia e extinção dos neandertalenses ibéricos; 6. O povoamento humano moderno: O Paleolítico Superior. Características gerais do período. Escalas de aproximação espácio-temporais. O Paleolítico Inferior Arcaico: Aurinhacense e Gravetense. O Paleolítico Superior Pleno: Solutrense. O Paleolítico Superior Final: Madalenense; 7. O final da idade Glaciária: o Epipaleolítico. Características gerais do período. Ocupações humanas no litoral e no interior. Indústrias leptolíticas e indústrias macrolíticas; 8. Os caçadores da idade pós-glaciária: O Mesolítico. Características gerais do
período. Os concheiros dos vales do Tejo e do Sado; 9. A passagem da Pré-História Antiga para a Pré-história Recente (ou Proto-História). O chamado “processo de neolitização”: teorias explicativas e propostas interpretativas.
5. Modelos de Transição para o Agro-Pastoralismo
Docente: Alexandra Velho
Resumo: Conceitos base da teoria dos modelos de transição. Dinâmicas sociais e ambientais.
O Próximo Oriente Asiático. O Mediterrâneo e o Danúbio. As Américas e a Indochina.
6. Povoamento e Território na Proto-História Peninsular
Docente: Luiz Oosterbeek
Resumo: Fontes arqueológicas e fontes históricas. A constituição de proto-Estados na
Península. Fenícios e Celtas: perspectivas.
7. Povoamento e Pré-História da América do Sul
Docente: Saúl Milder
Resumo: A disciplina deverá possibilitar o entendimento do processo de ocupação do continente desde a transição Pleisto-holocênica. O enfoque central será os grandes compartimentos do relevo e as adaptações dos variados grupos.
8. Povoamento e Pré-História do Continente Africano
Docente: Abdoulaye Camara
Resumo:
9. Arte Paleolítica
Docente: Mila Simões Abreu
Resumo: 1.História das descobertas. 2. Introdução à arte Paleolítica Europeia. 3. A arte Paleolítica nos resto do Mundo. 4. A arte das grutas. 5. A arte ao ar livre. 6. A arte móvel. 7. Outras formas de arte no Paleolítico. 8. Distribuição geográfica – as grandes areas e concentrações. 9. O problema da datação. 10. A arte Paleolítica e a reconstrução da vida no passado. 11. Motivação, significado, interpretação da Arte Paleolítica na Europa e no Mundo 12. Os principais sítios e locais de arte rupestre e os problemas relacionados com o turismo e a investigação cientifica. 10. Arte Neolítica Peninsular
Docente: Juan M. Vicent, Maria Cruz Berrocal, Hipolito Collado
Resumo: 1. História da Investigação da arte Rupestre do neolítico no arco Mediterrânico da Península Ibérica. 2. Estilos que o compões: levantino, esquemático, macro-esquemático. 3. Questões cronológicas. 4. A paisagem da arte rupestre do Neolítico. 5. Aproximações regionais: arqueologia e arte rupestre. 11. Arqueologia Rupestre
Docente: Mila Simões Abreu
Resumo: 1. A descoberta e os métodos de investigação. 2. Os métodos de levantamento, estudo e catálogo. 3. Métodos de datação e procedimentos básicos. 4. A arte rupestre e a arte Pré-histórica como “documento” arqueológico. 5. Tipologia, estilo e outros conceitos muito usados. 6. Cena, figura e intrepertação. 7. Cronologia e interpretação 8. O estado da questão nos dias de hoje. 12. Arte Rupestre da América Latina
Docente: Mila Simões Abreu
Resumo: 1. Historia das descobertas. 2. Distribuição geográfica e grandes áreas e concentrações. 3. Cronologia e datação. 4.tipologia, estilo e períodos. 5. Problemas do estudo e da documentação. 6. Motivação, significado, interpretação da Arte rupestre na America Latina. 7. Apresentação e divulgação – parques, Museu e localidades abertas ao publico. 8. O estado da questão nos dias de hoje.
13. Etnoarqueologia
Docente: Luís Mota Figueira
Resumo: Tipologia dos vestígios etnográficos portugueses. Objectos, construções, paisagens, oralidades. Técnicas de documentação. Estratégias de gestão específica dos recursos etnográficos.
II. PALEOANTROPOLOGIA (Coordenador: Eugénia Cunha)
1. Paleoantropologia (Obr.)
Docente: Silvério Figeiredo
Resumo: 1 – Evolução: teorias, conceitos, modelos; 2 – Princípios de biomecânica: funções adaptativas; 3 – Origem e evolução dos vertebrados: Evolução dos vertebrados, Evolução dos primatas; 4 – Os primeiros hominídeos: Os Australopithecus; 5 – Os Homens: Homo habilis, Homo erectus, Homo sapiens arcaico, Homo Neandertalensis, Homo sapiens anatomicamente moderno; 6 – A origem africana do Homem; 7 – A saída de África e o povoamento da Europa e da Ásia; 8 – A chegada ao continente americano; 9 – A origem da linguagem; 10 – O processo de hominização; 11 – A origem do Homem Moderno; 12 – Os caçadores – recolectores da época pré-histórica
2. Bio-Arqueologia (Obr.)
Docente: Eugénia Cunha
Resumo:
3. Paleoantropologia da Península Ibérica
Docente: Luís Raposo
Resumo: Problemáticas específicas do contexto peninsular. A primeira colonização: Europa e África. Os principais contextos com fósseis e os sítios exclusivamente com indústrias. As polémicas da transição e o significado de contextos como Orce, Atapuerca, Gibraltar ou Lagar Velho.
III. GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO (Coordenador: João Baptista)
1. Geologia das Formações Quaternárias Continentais (Obr.)
Docente: Pierluigi Rosina
Resumo: Métodos de estudo dos eventos quaternérios, elementos de geocronologia, paleoclimatologia isotópica e estratigrafia palinológica. (6h) Geomorfologia e deposição das formações continentais. (4h) A crono-estratigrafia do Quternário continental e marinho. (6h) As glaciações: as causas e os efeitos na Europa. (4h) Evolução do ambiente físico e dos organismos na Europa. (4h)
2. Paleoecologia da Paisagem (Obr.)
Docente: José Mateus
Resumo: Introdução à paleoecologia do território antigo (estrutura, função, desenvolvimento, história, e evolução). Módulos: Macro-partição eco-fisiográfica da paisagem em latitude e altitude; Micro-partição catenal, microclimática, e artefactual; Dinâmica paleoecológica de natureza autogénica, paleoclimática, geohidromorfogénica, e antropogénica; Modelos de Interpretação em Eco-Evolução Humana e Evolução Humana da Paisagem. 3. Geomorfologia e Geomonumentos
Docente: João Baptista
Resumo: 1. Objectos e Métodos da Geomorfologia. (4h). 2. Erosão e Formas. (4h). 3. Rochas e Formas. (4h) 4. Clima e Formas. (4h). 5 Geomorfologia do Litoral. (4h).6. Geomorfologia de Portugal. (4h) 4. Formação e modificação dos depósitos antrópicos
Docente: Pierluigi Rosina
Resumo: Elementos de pedologia. (4h) Métodos de analises sedimentológicas aplicados ao estudo dos sítios arqueológicos. (4h) Os paleosolos quaternários e relações climáticas. (4h) Os depósitos: fluviais, lacustres, enchimentos de cavidades, etc. (6h) As alterações sin e pós-sededimentares. (6h) 5. Processos de Superfície e Ambiente
Docente: João Baptista
Resumo: 1. Introdução aos processos de superfície e ao Ambiente. (2h) 2. Técnicas de investigação dos processos superficiais. (5h) 3. Processos geológicos endogenéticos com expressão superficial. (5h) 4. Processos geológicos superficiais. (6h). 5. Ambiente e Actividades Humanas. (6h)
6. Identificação e Economia da Matéria-Prima
Docente: Rui Pena dos Reis
Resumo: A classificação dos minerais e das rochas. Reconhecimento macroscópico dos materiais mais comuns utilizados no período pré-histórico. Os recursos minerais da Península Ibérica. As explorações mineiras.
IV. MÉTODOS E TÉCNICAS (Coordenador: Pierluigi Rosina)
1. Tecnologia e Tipologia Lítica (Obr.)
Docente: Sara Cura
Resumo: Conceitos e noções sobre as formas da cultura material e das tecnologias associadas à sua produção. A matéria-prima. A tecnologia. O artefacto. As culturas. O tecnocomplexo. As tipologias.
2. Métodos de escavação, registo e análise (Obr.)
Docente: Ana Cruz
Resumo: Introdução teórico/prática à Arqueologia de Campo, com especial destaque para as técnicas de escavação e as formas de documentação/investigação dos materiais
3. Sistemas de Informação Geográfica
Docente: J.M. Lourenço, R. Anastácio
Resumo: Origem e evolução dos SIG. Aplicações, custos, benefícios e sua análise. Conceitos de bases de dados. Gestão de dados. Funções analíticas em SIG. (8h). Modelos de dados: geodatabases, shapefiles e warehouses; Tipos de elementos. Atributos (3h). Software: componentes, funções e aplicações (3h). Sistemas de coordenadas e projecções: georreferenciação de dados; projecções de mapas. inquirição de dados (10h). Visualização de mapas. Análise espacial e gestão de dados. Automação de dados (10h). Edição. Gestão de projectos (10h). Mapas, gráficos e relatórios (4h). 4. Informática aplicada
Docente: Leonel Morgado
Resumo: Bases de dados – 20 horas 1.Conceitos e terminologia das bases de dados estruturadas. 2. Software de gestão de bases de dados. 3.Concepção de bases de dados: tipos de dados e normalização. 4.Consultas a bases de dados. Imagens digitais – 20 horas 1. Introdução à imagem digital: bits, vectores, cores, resoluções. 2. Formatos de ficheiro: com e sem perdas; normas abertas e fechadas. 3. Arquivos de imagens: planificação. 4. Aquisição de imagens: digitalização e fotografia digital. 5. Processamento de imagens. Preservação e organização de dados digitais – 8 horas 1. Formas de ligação em rede e à Internet. 2. Métodos de transmissão de dados. 3. Segurança elementar em rede: anti-vírus, corta-fogos, spyware, cifragem. 4. Organização informática de dados. 5. Formatos de ficheiros para dados textuais e gráficos. 6. Métodos de compressão, arquivo e segurança.
5. Métodos de Paleobotânica e Arqueologia Ambiental
Docente: José Mateus, Paula Queirós
Resumo: Introdução às técnicas, linguagens, e linhas de investigação da Paleobotânica e da Paleoecologia da Paisagem. Módulos: Métodos de prospecção, sondagem, e amostragem de séries sedimentares fito-fossilíferas; Morfologia polínica, carpológica, xilológica, e de outras
micro-estruturas vegetais; Análise palinológica e macropaleobotânica; Tratamento e interpretação (qualitativa e quantitativa) de séries de dados paleobotânicos; Técnicas de reconstituição e modelação paleopaisagística. 6. Métodos de Arqueozoologia
Docente: Marta Moreno-Garcia
Resumo: Introdução às linhas de investigação da Arqueozoologia. Módulos: Arqueozoologia de campo: métodos de amostragem, recuperação e conservação; Processos tafonómicos; Análise de amostras arqueofaunísticas: identificação, métodos quantitativos e qualitativos. Osteometria; Estratégias de exploração dos recursos faunísticos; Indicadores de sazonalidade; Ictiofauna, Herpetofauna, Ornitofauna, Macro e micromamíferos
7. Epistemologia da Pré-História
Docente: Luiz Oosterbeek
Resumo: A arqueologia no sistema geral de classificação das disciplinas científicas. Arqueologia e História: praxis divergentes. Correntes teóricas em arqueologia.
8. Sistemas de documentação gráfica
Docente: Jorge Mascarenhas
Resumo: Normas de Desenho. Material de Desenho e modo de utilização. Noções básicas de geometria. Desenho bidimensional e tridimensional. Princípios, métodos e problemáticas interpretativas e descritivas da reprodução gráfica. Desenho de artefactos, ecofactos e estratigrafias. Documentação gráfica para estudo e compreensão da gestão do território por sociedades pré-históricas e históricas. Noções de fotografia aplicada.
9. Métodos Quantitativos em Arqueologia
Docente: Pierluigi Rosina
Resumo: Introdução aos métodos físicos aplicados em arqueologia e história da arte: a arqueometria. Métodos de prospecção geofísica: eléctrica, magnética, electromagnética, acústica, sísmica e química. Métodos de datação: arqueomagnetismo, decaimento radiactivo, marcas de radiação, outros métodos químicos e físicos. Caracterização dos materiais: as analises pela determinação da proveniência das matérias primas. 10. Métodos de análise e ensaio aplicados em materiais arqueológicos
Docente: João Coroado
Resumo: 1. Aplicação da microscopia óptica com luz polarizada (reflexão e transmissão). 2. Determinação da composição mineral por difracção de raios X. 3. Métodos químicos de análise. 4. Tratamento de dados e interpretação de resultados orientados para a determinação dos processos de produção e estudos de proveniência de materiais.
V. MUSEOGRAFIA E DIDÁCTICA DO PATRIMÓNIO (Coordenador: José Bulas Cruz)
1. Museografia (Obr.)
Docente: Luís Mota Figueira
Resumo: Noção de espaço cultural. A construção de espaços de referência fora do quotidiano, e a sua articulação com o quotidano. Museus, centros de interpretação e casas de cultura: gestão de espaços com objectivos diferenciados. Preservação e reconstrução da memória. A organização de eventos e exposições. 2. Gestão do Património Cultural (Obr.)
Docente: Luiz Oosterbeek, Fábio V. Cerqueira
Resumo: Património Cultural e Artes: convergências e rupturas. A gestão do Património Cultural no quadro da gestão global de resursos para o desenvolvimento sustentável. Integração das dimensões de investigação, preservação, valorização e informação. Análise SWOT. Construção de um projecto aplicado.
3. Legislação
Docente: Silvério Figueiredo
Resumo: 1 – A história da arqueologia em Portugal; 2 – Os primeiros diplomas legais de defesa do património Arqueológico; 3 – As instituições; 4 – A Legislação Portuguesa sobre arqueologia: Séc. XIX, Séc. XX ; 5 – Diplomas de Legislação ambiental ; 6 – Estudos de impacto ambiental: A monitorização arqueológica e ambiental 4. Conservação, moldagem e restauro de materiais arqueológicos
Docente: Fernando Costa
Resumo: Princípios de Conservação e Restauro. Introdução aos métodos e técnicas de conservação e moldagem de materiais e estruturas arqueológicas. Matérias primas e produtos.
5. Didáctica da Arqueologia
Docente: Ana Cruz
Resumo: A construção de um discurso arqueológico para públicos diferenciados. Técnicas de participação e de experimentação. Didáctica da arqueologia para grupos especiais. 6. Geodiversidade e Património Arqueológico Docente: João Baptista Resumo: 1. Definição de Geodiversidade e de Património Arqueológico (2h) 2. Valor da Geodiversidade e do Património Arqueológico. (6h) 3. Ameaças à Geodiversidade e ao Património Arqueológico. (5h). 4. Conservação e gestão da Geodiversidade e do Património Arqueológico. (6h). 5. Comparação e integração da Geodiversidade com o Património Arqueológico. (5h)