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- 1 - GUIA DO ALUNO DO PRIMEIRO ANO DO MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA 2015-2016 UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

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GUIA DO ALUNO DO PRIMEIRO ANO DO

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

2015-2016

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

INDICE

1. MODELO PEDAGÓGICO E ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS .......................................................................... 3

1.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR EM MóDULOS E BLOCOS .............................................................. 4 1.2. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM: AS UNIDADES PEDAGÓGICAS ............... 4 1.3. APRENDIZAGEM EM MEIO CLÍNICO ............................................................................................ 6 1.4. LABORATÓRIO DE COMPETÊNCIAS ............................................................................................. 6 1.5. PORTFOLIO .................................................................................................................................. 6

2. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................ 7

2.1. AVALIAÇÃO CONTÍNUA E INTEGRADA DA APRENDIZAGEM ....................................................... 7 2.1.1. Avaliação Contínua Integrada .............................................................................................. 8 2.1.2. Avaliação nos Exames Finais ............................................................................................. 10 2.1.3. Transição de ano ................................................................................................................ 10

2.2. TIPOS DE PROVAS E EXAMES .................................................................................................... 10 2.2.1. Perguntas de Resposta Objectiva (PRO) com correcção automática ................................ 10 2.2.2. Perguntas de Resposta Aberta Curta (PRAC) ..................................................................... 11 2.2.3. Relatórios ........................................................................................................................... 11

3. PRIMEIRO ANO DO MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA ............................................................... 12

3.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANIFICAÇÃO ......................................................................... 12 3.2. AVALIAÇÃO................................................................................................................................ 14

4. A INTRANET COMO FERRAMENTA DE APOIO À APRENDIZAGEM ........................................................ 14

4.1 Regras de utilização dos postos de trabalho ............................................................................................. 15

5. apoio ao aluno ................................................................................................................................. 16

7. CONTACTOS ÚTEIS ............................................................................................................................ 17

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11.. MMOODDEELLOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO EE EESSTTRRAATTÉÉGGIIAASS EEDDUUCCAATTIIVVAASS

O Mestrado Integrado em Medicina tem uma organização curricular e adota um modelo

pedagógico com as seguintes características:

• organização em Módulos com integração de conteúdos das ciências básicas com

as clínicas, o que permite evitar um ensino repetitivo e isolado;

• definição de competências e objectivos em grandes áreas de ensino-

aprendizagem que são introduzidos gradualmente ao longo do curso;

• uma perspectiva humanística da formação médica e orientação para a

comunidade;

• utilização de metodologias pedagógicas centradas no aluno, em que a sua

participação activa no processo de aprendizagem permite um maior

desenvolvimento das suas capacidades de raciocínio, procura do conhecimento e

auto-avaliação;

• utilização de metodologias baseadas na auto-aprendizagem que estimulam o

desenvolvimento de capacidades de aprendizagem autónoma ao longo da vida

essenciais na profissão médica;

• aprendizagem baseada na prática proporcionando a aquisição das competências

clínicas e sociais próprias do exercício da profissão médica;

• aprendizagem em pequenos grupos, o que permite uma atenção personalizada e

contínua ao longo de todo o processo de formação;

• utilização de recursos apropriados de apoio à aprendizagem autónoma

sustentados em tecnologias da informação e comunicação.

O programa de estudos utiliza estratégias educativas inovadoras na formação dos

alunos, disponibilizando-lhes os seguintes recursos:

o salas de tutoria para aprendizagem em pequenos grupos e trabalho colaborativo

o contacto com o sistema de saúde desde o início do curso

o formação prática junto do doente e com docentes/tutores que exercem a sua

atividade assistencial em Hospitais e Centros de Saúde

o salas de auto-aprendizagem com computadores disponíveis para utilização na

procura da informação e apoio ao estudo e a trabalhos individuais e em grupo;

o laboratórios dotados de meios e equipamento modernos disponíveis para a

aprendizagem, entre outros, de competências e técnicas médicas em ambiente

de simulação;

o biblioteca dotada de recursos para a aprendizagem e de locais para trabalho

individual e em grupo

11..11.. OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO CCUURRRRIICCUULLAARR EEMM MMÓÓDDUULLOOSS EE BBLLOOCCOOSS

Cada ano do Mestrado Integrado em Medicina é constituído por vários Módulos

(equivalente às Unidades Curriculares, disciplinas ou cadeiras de outros cursos), sendo

alguns destes Módulos subdivididos em Blocos (ver a organização dos Módulos nos

diferentes anos e as planificações anuais na Intranet da FCS). Um Módulo corresponde

a um conjunto de matéria relativa a uma área vasta de conhecimento: por exemplo, os

módulos que dizem respeito ao funcionamento normal do corpo humano (1º e 2º anos)

ou aqueles que têm a ver com as patologias mais frequentes (4º e 5º anos). Estes

Módulos estão subdivididos em Blocos que contêm matéria mais focada, por exemplo,

num determinado aparelho ou sistema do corpo humano, como Aparelho Locomotor.

Para cada Bloco e para cada Módulo existe um grupo de docentes que participa nas

actividades de ensino-aprendizagem, sendo um destes docentes o Coordenador das

actividades do Bloco ou Módulo.

11..22.. OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDAASS AATTIIVVIIDDAADDEESS DDEE AAPPRREENNDDIIZZAAGGEEMM:: AASS

UUNNIIDDAADDEESS PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAASS

A matéria e as actividades de aprendizagem dos Blocos e Módulos são organizadas em

Unidades Pedagógicas. Uma Unidade Pedagógica é a forma de organização das

actividades pedagógicas utilizada na generalidade dos Módulos dos primeiros anos do

curso. Consistem em pequenas unidades de actividades de ensino-aprendizagem, no

geral com a duração de duas semanas, no final das quais deverão ter sido atingidos

objectivos/competências definidos e que correspondem a uma pequena parte de

matéria de um Módulo ou Bloco. A organização das atividades de aprendizagem em

Unidades Pedagógicas ocorre essencialmente nos primeiros anos do curso (1º e 2º anos

e parte do 3º ano).

A forma como estão organizadas as atividades de aprendizagem nas Unidades

Pedagógicas pode ser variável mas terá sempre o objetivo de dar as melhores

oportunidades aos alunos de aprenderem e assim adquirirem as competências ou

atingir os objectivos definidos. Durante as actividades de ensino-aprendizagem os

alunos são orientados por tutores que, com o complemento de diferentes recursos

(livros, modelos, filmes, páginas de internet, simuladores), os estimulam a procurar a

informação e a utilizá-la para interpretar e aplicar em diferentes situações fisiológicas

ou clínicas, assim como a saber realizar procedimentos essenciais à prática clínica. Ao

longo destas actividades os alunos são ainda orientados no desenvolvimento das

atitudes adequadas à sua futura profissão e a adquirir os valores com ela relacionados.

- 5 -

1.2.1 Papel do aluno e do professor/tutor

No modelo pedagógico centrado no aluno adotado no Mestrado Integrado em Medicina

o aluno deve assumir um papel ativo na sua aprendizagem, sendo ele que, com a

orientação dos tutores, deve procurar a informação, sintetizá-la e desenvolver

capacidades de raciocinar sobre ela de forma que, quando em contexto profissional,

seja capaz de resolver os problemas que se lhe irão deparar no seu dia a dia. Deve

também ganhar capacidades de aliar o conhecimento adquirido à execução de

procedimentos, adotando as atitudes adequadas. O aluno deve também, ao longo do

seu percurso académico, empenhar-se no seu desenvolvimento pessoal para que seja,

no futuro, um profissional competente. A aprendizagem autónoma é, por isso, uma das

características essenciais deste modelo e que permite que os alunos desenvolvam a

capacidade de continuar a aprender ao longo da sua vida.

Tendo em conta estes princípios, durante as atividades que são propostas numa

Unidade Pedagógica o aluno deve:

- identificar os objetivos de aprendizagem a atingir e esclarecer com o tutor todas as

dúvidas com eles relacionadas

- identificar, em colaboração com o tutor e os colegas, as suas necessidades de

aprendizagem

- identificar os recursos disponíveis que lhe permitem atingir os objetivos

- procurar, através da sua aprendizagem autónoma e da interação com os colegas e o

tutor, atingir os objetivos e as competências definidas

- identificar as suas dificuldades na aprendizagem e buscar ajuda junto dos colegas e do

tutor para as ultrapassar

- ter uma participação ativa nas discussões e tarefas que lhe são propostas adotando

uma atitude de colaboração e respeito em relação aos colegas e tutor

Por outro lado, neste modelo pedagógico, o professor/tutor assume um papel diferente

do tradicional. Não se pretende que transmita informação mas que seja sobretudo um

orientador e um facilitador da aprendizagem. Assim, durante as atividades de ensino-

aprendizagem e tendo em conta os objetivos e as competências a desenvolver pelo

aluno e os recursos disponíveis para a aprendizagem, o professor/tutor deve:

- ajudar os alunos a clarificar os objetivos e a identificar o que já sabem e o que devem

aprender para os atingir

- orientar os alunos na utilização dos recursos disponíveis para a aprendizagem para daí

extraírem a informação relevante

- promover a discussão e a interação entre os alunos de forma a estabelecer entre eles

um trabalho colaborativo

- propor aos alunos atividades que estimulem o raciocínio, a aplicação do conhecimento

e a resolução de problemas

- dar feedback de forma que os alunos possam identificar as suas próprias dificuldades

em atingir os objetivos orientando-os na sua resolução

- identificar os alunos com dificuldades específicas e ajudá-los a ultrapassá-las

- orientar os alunos na adoção de atitudes de respeito e colaboração

O tutor deverá ter um papel de colaboração com os alunos mas também de exigência

no cumprimento e na participação nas tarefas propostas bem como na adoção das

atitudes que se espera de um futuro médico nesta fase de formação. Neste sentido, o

tutor será também um avaliador do trabalho e das atitudes dos alunos ao longo das

atividades de aprendizagem.

11..33.. AAPPRREENNDDIIZZAAGGEEMM EEMM MMEEIIOO CCLLÍÍNNIICCOO

A partir do 3º ano a aprendizagem é feita essencialmente em contexto clínico em

Hospitais e Centros de Saúde. As metodologias pedagógicas adoptadas privilegiam o

trabalho em pequenos grupos, a auto-aprendizagem, a realização de técnicas, a

resolução de problemas, o raciocínio clínico, as atitudes e, no geral, a aquisição de

competências clínicas. Nesta fase não haverá Unidades Pedagógicas mas os princípios

pedagógicos são os mesmos: definição de objetivos a atingir e competências a adquirir

(no domínio dos conhecimentos, habilidades e atitudes), período de aprendizagem

contextualizada pela observação de doentes e realização de histórias clínicas, discussão

de situações clínicas e utilização dos conhecimentos adquiridos na realização de

raciocínios clínicos, na discussão de situações reais e avaliação dos desempenhos.

O 6º ano consiste num estágio clinico.

11..44.. LLAABBOORRAATTÓÓRRIIOO DDEE CCOOMMPPEETTÊÊNNCCIIAASS

No Mestrado Integrado em Medicina existe um Programa de Competências sob a

responsabilidade do Laboratório de Competências (LaC) que se desenvolve durante os

seis anos, de forma integrada. Em cada ano haverá um bloco correspondente a este

programa que está inserido em um ou dois Módulos correspondente a esse ano:

Ano Nome do Bloco Módulos em que está inserido 1 Competências básicas 1 O Corpo Humano I

2 Competências básicas 2 O Corpo humano II Cuidados de Saúde Primários I

3 Competências Pré-clínicas Introdução a Patologia

4 Competências Clínicas 1 Clínica Médica e Cirúrgica I Cuidados de Saúde Primários II

5 Competências Clínicas 2 Clínica Médica e Cirúrgica II Cuidados de Saúde Primários II

6 Competências Avançadas Estágio Clínico

O LaC tem como objectivo permitir aos alunos a aquisição de um conjunto de aptidões,

no domínio dos actos e das técnicas e também no domínio das atitudes e do

relacionamento interpessoal necessários para a sua prática clínica, visando conferir

competências para a sua execução na prática clínica.

A aprendizagem dessas técnicas e o desenvolvimento das atitudes é feito de forma

integrada nos diferentes módulos que constituem o curriculum do Mestrado Integrado,

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existindo disponível na intranet, para cada ano, a respectiva lista bem como as

especificações para a sua aprendizagem e avaliação.

11..55.. PPOORRTTFFOOLLIIOO

Desde o 1º ano, e ao longo de todo o curso, cada aluno do Curso de Medicina tem que

construir o seu portfolio. Um portfolio é uma conjugação de um curriculum e de um

diário. O seu principal objectivo é mostrar evidência de que foram realizadas

actividades que possam valorizar a formação de cada um como futuro profissional e ao

mesmo tempo fazer uma reflexão sobre essas actividades. Pretende-se também

valorizar ao nível do currículo actividades desenvolvidas fora do âmbito curricular (por

exemplo, actividades de voluntariado, de acção cívica, estágios voluntários, etc…) e que

podem contribuir de forma decisiva para a construção de uma atitude profissional

adequada a um médico.

O portfolio tem uma valorização progressiva ao longo do curso e para a sua construção

existe uma ferramenta específica na intranet.

11..66 AATTIITTUUDDEESS PPRROOFFIISSSSIIOONNAAIISS

A profissão médica tem associado um conjunto de formas de agir que a distingue de

outras profissões e que o estudante deve desenvolver durante o seu período de

formação. Por isso, ao longo do curso é dada uma particular relevância aos aspectos

que tem a ver a aquisição de atitudes profissionais, que têm um carácter transversal.

No que diz respeito aos primeiros anos, essas atitudes têm a ver com os seguintes

aspectos:

- ser pontual nas actividades em que participa

- participar de forma activa e pertinente nas discussões das tutorias com os

professores/tutores e os colegas

- respeitar os tutores e os colegas com quem interage

- trabalhar em equipa interagindo de forma positiva com o grupo na realização das

tarefas propostas

Pretende-se, assim, que a aquisição das atitudes adequadas por parte do aluno de

medicina durante este período da sua formação possa contribuir para uma melhor

identificação com os valores da profissão médica.

22.. AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO

As actividades de ensino-aprendizagem de cada Módulo são avaliadas de forma

contínua (avaliações de Unidades Pedagógicas e avaliações integradas; avaliações de

Blocos; avaliação de competências; avaliação de atitudes profissionais). Ao longo de um

Módulo o aluno vai adquirindo pontos resultantes dessas avaliações, numa escala de 0 a

200 pontos. No final do ano essa pontuação é convertida na nota final numa escala de 0

a 20 valores.

22..11.. AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO CCOONNTTÍÍNNUUAA EE IINNTTEEGGRRAADDAA DDAA AAPPRREENNDDIIZZAAGGEEMM

No Mestrado Integrado em Medicina da FCS, a avaliação da aprendizagem é feita ao

longo de todo o ano letivo (avaliação contínua), integrando os conhecimentos, as

competências e as atitudes relativos a cada Módulo (avaliação integrada). Para além da

Avaliação Contínua Integrada, existe a Avaliação Final que será explicada abaixo. Para

obter aprovação num Módulo o aluno deverá obter pelo menos 100 pontos (10 valores)

na avaliação contínua. A decisão final da nota a atribuir a cada aluno cabe à Sub-

Comissão de Curso do respectivo ano, depois de avaliado o seu percurso ao longo de

todo o ano lectivo.

Uma vez que, pelo que anteriormente foi referido, existem competências que não

podem ser desenvolvidas individualmente pelos alunos, sendo para isso essencial a

participação nas atividades de aprendizagem propostas. Por isso, essa participação será

valorizada e tida em conta na atribuição da nota de cada Módulo.

22..11..11.. AAvvaalliiaaççããoo CCoonnttíínnuuaa IInntteeggrraaddaa

Nos primeiros anos do curso, este sistema de avaliação só pode ser aplicado se o aluno

cumprir as seguintes condições:

- participação activa nas diferentes actividades pedagógicas estabelecidas para cada

Módulo;

- realização das avaliações das Unidades Pedagógicas;

- realização das avaliações integradas de cada grupo de unidades pedagógicas (no final

de cada bloco ou módulo).

- realização da Avaliação Básica Integrada (ABI) – avaliação integrada de competências

Para cada Módulo, esta avaliação permite acumular pontos (escala 0-200) ao longo do

ano lectivo (sistema cumulativo de pontos), que serão convertidos no final em valores

(escala 0-20). A nota final terá em conta os pontos acumulados e as atitudes

profissionais demonstradas ao longo do Módulo.

Dada a especificidade dos anos com actividades pedagógicas realizadas essencialmente

em meio clínico, o sistema de avaliação contínua integrada é adaptado de acordo com

essas especificidades.

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Avaliação de Competências (Programa do LaC)

Existem Módulos que possuem blocos cujos objectivos são dirigidos exclusivamente ao

desenvolvimento Competências Clínicas (LaC).

As competências do Programa do LaC são avaliadas segundo fichas de ensino-

aprendizagem/avaliação que são disponibilizadas na intranet. As fichas enumeram e

elucidam os passos que integram a técnica permitindo o ensino, o treino e a avaliação.

Os períodos de avaliação e os pontos correspondentes as esta componente curricular

são indicados na intranet.

Para a aprovação nos Módulos onde existam componentes da avaliação além da

avaliação de conhecimentos (por exemplo, LaC, portfolio, etc.) há duas condições que o

aluno deve preencher:

1ª) Obtenção de, pelo menos, 50% da nota relativa à avaliação de conhecimentos do

módulo.

2ª) Aos pontos obtidos na avaliação de conhecimentos são adicionados os pontos

relativos às outras componentes e, para aprovação no Módulo, a soma deve

corresponder no mínimo a 10 valores (100 pontos)

Avaliação qualitativa

Os alunos durante o ano lectivo são avaliados pelo seu desempenho nas tutorias e em

todas as actividades de aprendizagem que decorrem ao longo de cada Módulo. Esta

avaliação diz respeito às Atitudes Profissionais relacionadas com a capacidade de

comunicação, de raciocínio, de discussão, de trabalho em grupo, de respeito pelos

outros, presença e pontualidade.

A avaliação é feita pelos tutores numa escala de -1 a +1 sendo a avaliação final a moda

das diferentes avaliações obtidas ao longo de um Módulo.

22..11..22.. AAvvaalliiaaççããoo eemm EExxaammee FFiinnaall

No fim do ano lectivo o aluno pode realizar exame final de um ou vários Módulos. Estes

exames podem ser constituídos por provas de avaliação de conhecimentos e provas de

avaliação de competências (LaC). Relativamente aos Módulos que contêm blocos do

LaC, os alunos podem manter a nota obtida nesse bloco durante a avaliação contínua e

realizar unicamente a avaliação de conhecimentos no exame final.

Os exames finais têm as seguintes funções:

- dar uma segunda oportunidade aos alunos que, embora seguindo o processo

cumulativo de avaliação, não obtiveram a nota necessária para aprovação;

- dar ao aluno a oportunidade de conseguir uma classificação mais elevada nos

diferentes módulos. Isto é, se um aluno, após seguir o processo cumulativo de

avaliação, desejar obter melhor nota em algum módulo, pode realizar este exame

final.

A nota a considerar será a mais elevada das notas obtidas.

Nos anos clínicos os Módulos não têm exame final.

Critérios de Admissão aos Exames Finais

A Sub-Comissão de Curso de cada ano determina se o aluno pode ou não realizar o

Exame Final de um Módulo, tendo em conta o cumprimento dos critérios de avaliação

específicos definidos no início do ano lectivo e aprovados em Conselho Pedagógico.

22..11..33.. TTrraannssiiççããoo ddee aannoo

O aluno só transita para o ano seguinte se tiver obtido aprovação a todos os Módulos

do ano que frequentou.

NOTA MUITO IMPORTANTE:

No início de cada ano lectivo o Conselho Pedagógico da Faculdade aprova os critérios de

avaliação a aplicar em cada Módulo do Curso de Medicina. Esses critérios são

disponibilizados na intranet pelo que se recomenda a sua leitura atenta.

22..22.. TTIIPPOOSS DDEE PPRROOVVAASS EE EEXXAAMMEESS PPAARRAA AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDEE

CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOOSS

Os testes de avaliação de conhecimentos podem ser constituídos por vários tipos de

perguntas e são realizados nos computadores das Salas de Auto-aprendizagem,

utilizando um software específico. Esses testes podem ser constituídos por perguntas de

diversos tipos.

22..22..11.. PPeerrgguunnttaass ddee RReessppoossttaa OObbjjeeccttiivvaa ((PPRROO)) ccoomm ccoorrrreeccççããoo

aauuttoommááttiiccaa

Este tipo de perguntas avalia o nível de conhecimentos alcançado pelo aluno

relativamente aos objectivos definidos:

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As perguntas de escolha múltipla (PEM) consistem num enunciado com uma pergunta e

um número variável de hipóteses de resposta, no geral 5, sendo apenas uma a

correcta. As respostas erradas a estas perguntas descontam na proporção do

número de hipóteses de resposta:

• PEM com 5 hipóteses > desconto de 1/4 do valor da pergunta

• PEM com 4 hipóteses > desconto de 1/3 do valor da pergunta

• PEM com 3 hipóteses > desconto de ½ do valor da pergunta

22..22..22.. PPeerrgguunnttaass ddee RReessppoossttaa AAbbeerrttaa CCuurrttaa ((PPRRAACC))

Estas perguntas distinguem-se das PRO pelo carácter aberto das suas respostas. Os

alunos elaboram as suas respostas escritas em função dos seus conhecimentos sobre a

matéria, tendo em atenção que as respostas devem ser breves. Quando os testes

incluírem perguntas de tipo PRAC, o aluno é previamente informado do tempo e do

valor atribuído a cada uma das perguntas.

22..22..33.. RReellaattóórriiooss//ttrraabbaallhhooss

Um relatório ou um trabalho (individual ou de grupo) é um documento escrito que serve

como instrumento de avaliação. O seu objectivo é avaliar a capacidade do aluno para:

- descrever, de forma clara, os conceitos relacionados com o assunto;

- elaborar um juízo crítico e original sobre um tema determinado;

- elaborar uma síntese dos conteúdos desenvolvidos;

- seleccionar e utilizar as fontes bibliográficas pertinentes;

- utilizar a linguagem comum das publicações científicas.

Este tipo de trabalhos têm objectivos específicos bem definidos e são previamente

divulgados os critérios de avaliação, bem como a sua ponderação na avaliação global do

Módulo/Bloco.

Nota: O plágio é proibido em qualquer trabalho académico. Por isso, qualquer trabalho

em que se possa demonstrar a existência do mesmo, será automaticamente anulado e

o assunto será apreciado pela Comissão de Curso que aplicará as sansões adequadas,

sem prejuízo de qualquer procedimento disciplinar ao nível da Universidade.

22..33.. OOUUTTRROOSS TTIIPPOOSS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO

No Curso de Medicina, a avaliação integrada que é feita nos diferentes Módulos pode

incluir outro tipo de avaliações além da avaliação de conhecimentos. Isso acontece

principalmente nos anos clínicos em que são avaliadas as competências adquiridas

através provas específicas. As avaliações realizadas no LaC utilizam também

instrumentos de avaliação específicos como grelhas de observação usadas

simultaneamente para aprendizagem e avaliação. A avaliação básica/clínica integrada é

também uma forma de avaliação das competências essenciais adquiridas ao longo de

um ano curricular. O portfolio é uma outra forma de avaliação que avalia competências

e que é usada transversalmente em todos os anos do curso.

33.. PPRRIIMMEEIIRROO AANNOO DDOO MMEESSTTRRAADDOO IINNTTEEGGRRAADDOO EEMM MMEEDDIICCIINNAA

33..11.. OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO CCUURRRRIICCUULLAARR EE PPLLAANNIIFFIICCAAÇÇÃÃOO

O primeiro ano do Mestrado Integrado em Medicina tem 4 Módulos distribuídos

temporalmente ao longo do ano lectivo (Figura 3.1A, 3.1B)

1) Módulo O Corpo Humano I: dos sistemas às moléculas (MCH1), com 34

ECTS, formado por quatro Blocos:

- Bloco Biologia Celular (BBC)

- Bloco Aparelho Locomotor (BAL)

- Bloco Sistema Nervoso e Órgão dos Sentidos (BSN)

- Bloco Competências Básicas I (LaC1)

2) Módulo Arte da Medicina (MAM), com 6 ECTS

3) Módulo Iniciação à Medicina (MIM), com 8 ECTS, formado pelos seguintes

Blocos:

− Gestão de Unidades de Saúde

− Estágios em Hospitais e Centros de Saúde

− Introdução à Anatomia e Fisiologia

− Comunicação em Biomedicina

− Física Aplicada à Medicina

− Introdução ao Profissionalismo Médico

4) Módulo Epidemiologia Geral e Saúde Comunitária (MEGSC), com 12 ECTS

Nota: 1 ECTS corresponde a 27 horas de trabalho do aluno, considerando-se nestas

horas de trabalho o tempo de aulas (tutorias, práticas, seminários), as horas de

estudo individual (auto-aprendizagem) e o tempo de avaliação

- 13 -

Figura 3.1A Blocos e Módulos do primeiro ano do Mestrado Integrado em Medicina (UBI).

Os Coordenadores dos diferentes Blocos e Módulos para o ano 2015-16 também são

indicados.

Figura 3.1B. Planificação anual do primeiro ano do Mestrado Integrado em Medicina

(UBI)

4 UPs 4 UPs

José Valbom

33..22.. AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO

Como foi referido em capítulos anteriores deste Guia, as actividades de ensino-

aprendizagem de cada Módulo são avaliadas de forma contínua através das avaliações

de Unidades Pedagógicas, das Avaliações Integradas e das avaliações do LaC. Os

pontos obtidos pelo aluno nestas avaliações são acumulados ao longo da duração do

Módulo. Cada Módulo é avaliado de 0 a 200 pontos, sendo convertida a nota final para

uma escala de 0 a 20 valores. Os 200 pontos de cada módulo são distribuídos entre as

diferentes avaliações realizadas ao longo de todo o ano. No geral os Módulos do

primeiro ano têm critérios de aprovação que o aluno deve ter em conta – Regulamento

Especial da Avaliação do Aproveitamento Escolar no Mestrado Integrado em Medicina

(disponível na Intranet) e Critérios de Avaliação do 1º ano do Mestrado Integrado em

Medicina (a disponibilizar brevemente na Intranet).

44.. AA IINNTTRRAANNEETT CCOOMMOO FFEERRRRAAMMEENNTTAA DDEE AAPPOOIIOO ÀÀ AAPPRREENNDDIIZZAAGGEEMM

A natureza do modelo pedagógico inovador que se desenvolve nesta Faculdade, com

um forte apoio das tecnologias da informação, determina que se dê uma especial

atenção a toda a área de informática. Nesse sentido, está instalada uma rede interna da

Faculdade, à qual estão ligados todos os computadores dos docentes, dos alunos, das

diversas salas de tutorias, da biblioteca e dos laboratórios de ensino e de investigação.

Este programa de estudos, que utiliza estratégias educativas centradas no aluno,

envolve um complexo sistema de planificação, coordenação e recursos específicos,

tanto a nível humano como material. Assim, um dos recursos colocados à disposição do

aluno e que funciona como ferramenta essencial no sistema de ensino/aprendizagem é

a INTRANET através da qual se estabelecerá comunicação aluno-professor-aluno e

onde são introduzidos conteúdos pedagógicos, bibliográficos, audiovisuais, informações

diversas, etc...

O computador é, assim, um instrumento quotidiano de aprendizagem e de trabalho,

sendo variadas as formas possíveis de interacção professor-aluno, aluno-professor e

aluno-aluno (e-mail, chat, fórum, vídeo-conferência, sala de aula virtual...) bem como o

acesso a conteúdos essenciais à aprendizagem. A avaliação de conhecimentos é, em

regra, realizada on-line usando uma aplicação específica. A disponibilização dos

resultados é feita na intranet onde cada aluno tem uma ficha que reúne todos os

resultados das avaliações realizadas ao longo do ano.

- 15 -

A Intranet é de acesso restrito sendo necessária a password da Faculdade para ter

acesso, podendo esse acesso ser estabelecido de qualquer local onde haja rede de

internet.

44..11 RREEGGRRAASS DDEE UUTTIILLIIZZAAÇÇÃÃOO DDOOSS PPOOSSTTOOSS DDEE TTRRAABBAALLHHOO

Estas regras destinam-se a promover uma utilização mais racional, disciplinada e

eficiente de todo o equipamento informático da FCS:

1. Não é permitido comer ou beber nos postos de trabalho.

2. Os utilizadores não podem ligar outros equipamentos informáticos sem

autorização de um responsável.

3. No início da utilização do posto de trabalho, o utilizador deve verificar a

existência de alguma avaria ou anomalia que, caso se verifique, deverá

comunicar aos serviços.

4. Os recursos informáticos disponíveis na sala destinam-se prioritariamente à

realização de trabalhos relacionados com as actividades de estudo e de

avaliação.

5. Os utilizadores agem no conhecimento de que serão responsabilizados e

responsáveis por quaisquer danos causados no equipamento (hardware) e

nos programas (software) por si utilizados.

6. Não é permitido riscar, sujar, movimentar ou danificar o material informático.

7. Os utilizadores devem zelar pela sua boa conservação.

8. Os utilizadores não estão autorizados a instalar nos computadores qualquer

tipo de programas (software) e efectuar alterações no equipamento

(hardware).

9. Os utilizadores devem assegurar-se que os dispositivos de armazenamento

amovível (pendrives) estão em boas condições técnicas e sem vírus. Retirar

sempre estes depois de utilizados.

A utilização dos recursos informáticos da Faculdade rege-se genericamente pela Lei n.o

109/91, Lei da Criminalidade Informática.

55.. AAPPOOIIOO AAOO AALLUUNNOO

Para tratar de assuntos relacionados com as atividades académicas os alunos devem

contactar:

• Secretariado – Sr. Fernando Pimenta – no horário de atendimento (10h30 –

11h30, 15h00 – 17h00) para questões relacionadas com:

-Dúvidas sobre informações disponíveis na Intranet (horários, grupos, salas,

docentes);

- Entrega de Justificações de Faltas a actividades lectivas; Mas as

justificações de faltas a avaliações devem ser entregues no GEMA.

- Marcação de tutorias adicionais via correio electrónico

([email protected]);

- Entrega dos relatórios de actividades nos Hospitais e Centros de Saúde;

- Carregamento de impressões e fotocópias.

• Secretariado do LaC – Sra. Magda Cassapo – no horário de atendimento (9h00 –

12h30, 14h00 – 17h30) ou através de [email protected] para questões

relacionadas com todas as actividades do LaC.

• Informática –[email protected]

• Gabinete de Qualidade de Ensino e Metodologias de Avaliação (GEMA) – Dra.

Patrícia Barata – no horário de atendimento (10h – 11h e 15h – 16h) ou via

correio electrónico ([email protected]) para todas as questões que não se

enquadrem nas anteriores.

Os assuntos que exijam a intervenção do Coordenador de Ano, Prof. Doutor

Cláudio Maia, do Director de Curso, Prof. Doutor Miguel Castelo Branco, ou do

Presidente da Faculdade, Prof. Doutor Luís Taborda Barata, ser-lhes-ão

reencaminhados.

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77.. CCOONNTTAACCTTOOSS ÚÚTTEEIISS Serviços da UBI • Serviços Académicos

• http://www.academicos.ubi.pt/home/default.asp

• Serviços de Saúde

https://www.ubi.pt/Pagina.aspx?p=SASUBI_Saude_Apresentacao

• Serviços de Alimentação

https://www.ubi.pt/Pagina.aspx?p=SASUBI_Alimentacao_Apresentacao

• Serviços de Acção Social

Bolsas de Estudo:

https://www.ubi.pt/Pagina.aspx?p=SASUBI_Bolsas_Apresentacao

Alojamentos:

https://www.ubi.pt/Pagina.aspx?p=SASUBI_Alojamento_Apresentacao

Associações

• Núcleo de Estudantes de Medicina da UBI (MedUBI)

[email protected]

• Associação de Alunos da UBI (AAUBI)

http://www.facebook.com/AAUBI

Hospitais e Centros de Saúde

• Centro Hospitalar Cova da Beira (Covilhã)

Telefone geral: 275 330 000

http://www.chcbeira.pt/

• Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco)

Telefone geral: 272 000 272

http://www.hal.min-saude.pt/%2fulscb%2fquem-somos%2fhospital-amato-lusitano

• Hospital Sousa Martins (Guarda)

Telefone geral: 271 200 200

http://www.ulsguarda.min-saude.pt/

• Centro de Saúde da Covilhã

Telefone geral: 275 320 650

• Centro de Saúde do Fundão

Telefone geral: 275 750 540

• Centro de Saúde de Belmonte

Telefone geral: 275 910 030

• Unidade de Saúde Familiar Ribeirinha (Guarda)

Telefone geral: 271 210 800

• Centro de Saúde S. Tiago (Castelo Branco)

Telefone geral: 272340290

• Centro de Saúde S. Miguel (Castelo Branco)

Telefone geral: 272340150