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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” EM FINANÇAS E GESTÃO CORPORATIVAINSTITUTO A VEZ DO MESTRE COMO SABER EM QUE MOMENTO PODE ATRIBUIR À RETENÇÃO NA FONTE DOS IMPOSTOS SOBRE AS NOTAS FISCAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO? Monique Monteiro Almeida Orientador Prof. Ana Claudia Morrissy Rio de Janeiro 2012

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Page 1: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES - Pós-Graduação · tomadora de serviço conforme a (art. 30 da Lei nº 10.833/2003 e IN SRF nº 459/2004). Para assim evitar problemas junto ao fisco,

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” EM FINANÇAS E

GESTÃO CORPORATIVAINSTITUTO A VEZ DO MESTRE

COMO SABER EM QUE MOMENTO PODE ATRIBUIR À

RETENÇÃO NA FONTE DOS IMPOSTOS SOBRE AS

NOTAS FISCAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO?

Monique Monteiro Almeida

Orientador Prof. Ana Claudia Morrissy

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” EM FINANÇAS E

GESTÃO CORPORATIVAINSTITUTO A VEZ DO MESTRE

COMO SABER EM QUE MOMENTO PODE ATRIBUIR À

RETENÇÃO NA FONTE DOS IMPOSTOS SOBRE AS

NOTAS FISCAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO?

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre como requisito parcial no curso de Finanças e Gestão Corporativa, para obtenção do titulo de Pós-graduação.

Rio de Janeiro

2012

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiramente a

Deus pela oportunidade de

conseguir realizar meu sonho e

objetivo, aos meus pais e o meu

esposo por tudo que me

proporcionou.

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DEDICATÓRIA

Dedico a Deus, por todas as

benções que tem concretizado

em minha vida, pois sem fé não

nada disso teria acontecido.

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RESUMO Esclarecer as duvidas sobre tributos, retenção de impostos na fonte (

Pis, Confins, CSLL, IR, ISS e INSS) advento das Instruções Normativas dos

Órgãos Públicos Federais de 2004 e Municipais de 2005. Atualmente nas

organizações os profissionais tem duvidas ao fazer a retenção de impostos na

fonte e com crescimento das empresas os colaboradores não tem idéia da

importância e da responsabilidade que as mesmas tem junto ao governo e

município. Com isso tornando uma forma eficaz e eficiente as empresas

precisa estabelecer regras para evitar custos e despesas no não cumprimento

da retenção. O controle interno tem como principal objetivo aperfeiçoar os

gastos, sendo assim criar métodos para evitar decisões equivocadas, bem

como favorecer as organizações nos seus recolhimentos de impostos.

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METODOLOGIA

A presente monografia tem como finalidade demonstrar e ajudar de

forma clara e especifica sobre a retenção de imposto, para tal, foi utilizada a

leitura de livros específicos ao tema, informativos, apostilas e técnica de coleta

de dados na internet, pode-se dizer a importância das retenção de imposto na

fonte. O presente trabalho não utilizou de pesquisa de campo, basearam-se em

bibliotecas, pesquisas na internet, através de leituras qualificadas e de

importante relevância ao tema que procurou ajudar no desenvolvimento do

mesmo.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................8

2. OS SERVIÇOS SUJEITO OU NÃO A RETENÇÃO DOS TRIBUTOS......9

3. RESPONSABILIDADE E CONSEQUENCIA NA FALTA DE RETENÇÃO

DO IMPOSTO RETIDO NA FONTE........................................................16

4. QUAL O FATO GERADOR E O ELEMENTO PRINCIPAL DO ISS.........22

5. REGRA GERAL SOBRE INSS................................................................27

6. CONCLUSÃO..........................................................................................35

7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS ........................................................37

8. ANEXO...................................................................................................39

9. INDICE ..................................................................................................44

10. FOLHA DE AVALIAÇÃO..........................................................................46

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INTRODUÇÃO

Um dos principais objetivos esclarecerem as duvida dos seguintes

impostos: PIS, CONFINS, CSLL, IR, ISS e INSS. São tributos que incidem

sobre os serviços prestados de pessoas físicas e pessoas jurídicas.

Os tributos são obrigatoriamente descontados e recolhidos pela empresa

tomadora de serviço conforme a (art. 30 da Lei nº 10.833/2003 e IN SRF nº

459/2004). Para assim evitar problemas junto ao fisco, visto que traz um forte

conhecimento e adequado para empresa.

Atualmente, com o crescimento das organizações observamos a

necessidade de adquirir novos profissionais mais capacitados de conhecer

melhor a importância da tributação.

Nesse sentido o não recolhimento dos devidos impostos na fonte

pagadora para os cofres públicos acarretara o pagamento de juros e multa

após ser constatado pelo fisco o não cumprimento dos respectivos pagamentos

e também de maneira adequada observar sempre as normas e legislação que

regulam os tributos municipais e federais.

Partindo dessa premissa, as organizações devem observar melhor seu

procedimento, sendo assim evitando custos e despesas extras no resultado da

empresa. Portando, para o devido crescimento a empresa precisa buscar

profissionais preparados para evitar desperdícios tributários.

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2 – Os serviços sujeito ou não a retenção dos tributos

(PIS, CONFINS, CSLL).

A tomadora de serviço tem que fazer a analise na nota fiscal, verificar se

o prestador de serviço é NÃO OPTANTE PELO SIMPLES e se o serviço

prestado constar na lista “vira logo abaixo” e embora os serviços sejam sujeitos

ao desconto do PIS, CONFINS e CSLL a empresa tomadora não poderá reter

essas contribuições caso o valor a ser pago for igual ou inferior a R$5.000,00

dentro do mesmo mês.

SERVIÇOS (Sujeito ao desconto das contribuições) 1. 40 serviços de profissão regulamentadora 2. Serviços de Limpeza, Conservação ou Zeladoria de Imóveis 3. Manutenção e Conservação de Moveis e Imóveis, exceto conserto; 4. Segurança e/ou vigilância 5. Locação de Mão de Obra; 6. Transporte de valores 7. Cooperativa de Trabalho 8. Factoring 9. Auto peças

10. Prestação de serviço de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de credito, seleção e risco, administração de contas a pagar e a receber

Os serviços que NÃO sofrem o desconto das contribuições são: quando

o prestador de serviço for OPTANTE PELO SIMPLES, devera apresentar a

tomadora de serviço uma declaração de enquadramento, para fins de não

incidência na fonte das contribuições, como exemplo os serviços recebidos a

titulo de comissão, transporte de valores por empresas estrangeiras, pessoa

física, propaganda e publicidade, transporte interestadual ou intermunicipal de

cargas ou passageiros, cooperativas, obras de construção, hospitais, aluguel

de imóveis entre outros.

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2.1– Alíquotas de percentual de 4,65%

O percentual aplicável sobre o valor pago a titulo de PIS, CONFINS e

CSLL corresponde a 4,65% que é representado da seguinte forme (PIS –

0,65% / CONFINS – 3% e CSLL – 1% = 4,65% no total). O recolhimento será

feito em DARF, com código 5952.

Osmar Reis Azevedo¹ confirma que o percentual de 4,65% somente é

aplicado quando o valor pago for superior a R$5.000,00, dentro do mesmo

mês, caso contrario fica dispensada da retenção dos tributos.

LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003.

Art. 31. O valor da CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, de

que trata o art. 30, será determinado mediante a aplicação, sobre o montante a

ser pago, do percentual de 4,65% (quatro inteiros e sessenta e cinco

centésimos por cento), correspondente à soma das alíquotas de 1% (um por

cento), 3% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento),

respectivamente.

§ 1o As alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três

por cento) aplicam-se inclusive

na hipótese de a prestadora do serviço enquadrar-se no regime de não-

cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.

§ 2o No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção, na forma da legislação

específica, de uma ou mais das contribuições de que trata este artigo, a

retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente

às contribuições não alcançadas pela isenção.

§ 3o É dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$

5.000,00 (cinco mil reais). (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004) (Vide Lei nº

10.925, de 2004).

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§ 4o Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa

jurídica, deverá ser efetuada a soma

de todos os valores pagos no mês para efeito de cálculo do limite de retenção

previsto no § 3o deste artigo, compensando-se o valor retido anteriormente.

(Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004) (Vide Lei nº 10.925, de 2004)

As contribuições do PIS, Confins e CSLL

deverão ser descontas pela tomadora do serviço

somente quando o serviço for efetivamente

pago.Se o serviço vier a ser pago em

parcelas/prestações, a retenção das

contribuições será feita somente no momento do

pagamento de cada parcela/prestação.É

facultado à fonte pagadora do rendimento

antecipar a retenção e o recolhimento dessas

contribuições, em vez de aguardar o dia do

pagamento rendimento.Como argumenta Glauco

Marchezin (2011, p.280). Em relação aos

pagamentos antecipados dos rendimentos, por

conta de aquisições de bens pó prestação de

serviços para entrega futura, a fonte pagadora

está obrigada a efetuar a respectiva retenção na

fonte (ADI nº 10/2004).

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2.2 – Qual o prazo e Local de recolhimento do (PIS, CONFINS e

CSLL)

Segundo Portal de Auditoria² os valores retidos na quinzena deverão ser

recolhidos ao Tesouro Nacional, de forma centralizada, pela tomadora de

serviço até o ultimo dia útil da quinzena subseqüente aquela quinzena em que

tiver ocorrido o pagamento para prestadora de serviço. Esse novo prazo

iniciou-se a partir de 1º.01.2006 (art. 74 da Lei nº11.196/2005).

Exemplo: Quando apurados os valores na 1ª quinzena de janeiro/2012

devera ser recolhido até o dia 31/01/2012.

Quando apurados os valores na 2ª quinzena de janeiro/2012 devera ser

recolhido até o dia 15/02/2012.

O formulário a ser pago é o DARF e o período de apuração será

preenchido com a data correspondente ao ultimo dia da quinzena de apuração.

2.3 – Quando é Compensado a Contribuição.

Conforme Renato Mendes³ quando o prestados de serviço sofre o

desconto na fonte, poderá compensá-las com contribuições da mesma forma.

Para o PIS e CONFINS o fato gerador ocorre mensalmente e para a CSLL

ocorre mensal ou trimestral embora o regime tributário: Lucro real ou

presumido.

Se, por outro lado, a fonte pagadora vier a

efetuar o pagamento do serviço e a retenção

na fonte das contribuições no mês seguinte, a

prestadora de serviço poderá compensá-las

somente com as contribuições a serem pagas.

Renato Mendes (2011, p.281).

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A empresa prestadora de serviço é obrigada informar no corpo da Nota

Fiscal os valores correspondentes à retenção dos impostos federais.

2.4 – A importância da Prestação de Serviço nas empresas.

Vejamos o que nos diz Caio Mario da Silva Pereira (apud FORTES,

2005) a prestação de serviço tem sua responsabilidade de executar suas

atividades com a finalidade de atingir a um objetivo determinado com

competência e eficiência, logo o tomador de serviço tem sua responsabilidade

de remunerar pelo serviço executado, mediante a um contrato.

“A Lei nº 10.406/2002, do código cível Brasileiro, nos relata a sua maior

importância da Prestação de Serviço.”

Art. 594. Toda a Espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial,

pode ser contratada mediante retribuição.

Art. 595. No contrato de prestação de serviço, quando qualquer das partes não

souber ler, nem, escrever, o instrumento poderá ser assinado e rogo e subscrito

por duas testemunhas.

Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á

por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço

e sua qualidade.

Art. 597. A retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, se, por

convenção, ou costume, não houver de ser adiantada, ou paga em prestação.

Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de

quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de divida de

quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste

caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não

concluída a obra.

Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do

artigo 47 prévio aviso, pode resolver o contrato.

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Segue abaixo o modelo de contrato de prestação de serviço:

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2.5 – Como devem ser contabilizadas as retenções na

prestadora de serviço e na pagadora de serviço.

Segundo Oliveira “Serv.Contábeis” a prestadora de serviço terá que

considerar e avaliar os valores descontados na fonte da seguinte forma: Como

antecipação das contribuições ao PIS, CONFINS e CSLL devido pela

prestadora de serviço.

Por fim, a prestadora de serviço, deverá contabilizar as contribuições a

recuperar classificado em Ativo Circulante de forma individualizada para que em

seguida as respectivas contribuições sejam compensadas.

A contabilização da retenção na fonte

das contribuições deverá ser feita

somente no momento do efetivo

recebimento do numerário (regime

caixa), pois é nessa ocasião que se

dará o desconto das retenções e não

pelo regime de competência.

A tomadora do serviço que tem a obrigação de reter e recolher as

contribuições de forma unificada do serviço a ser pago no percentual de 4,65%.

E assim classificados no registro contábil no Passivo Circulante na conta de

contribuições na Fonte a recolher.

A contabilização das contribuições na

fonte deverá ser feita somente no

momento do efetivo pagamento do

numerário (regime caixa), pois é nessa

ocasião que se dará o desconto das

retenções e não pelo regime de

competência.

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3 – Responsabilidade e Conseqüência na falta de

retenção do imposto retido na fonte.

A retenção e o pagamento do imposto de renda na fonte é de

responsabilidade das pessoas jurídicas (fonte pagadora) e repassarem para o

Governo, logo o imposto é apurado mensalmente ou trimestralmente conforme

o seu regime de tributação.

É importante enfatizar que existem duas formas de arrecadação do

Imposto de Renda na fonte são os seguintes:

IR Fonte por antecipação: é o imposto

descontado que pode ser deduzido daquele

apurado na Declaração de Ajuste Anual

(pessoa física) ou na Declaração de pessoa

jurídica (DIPJ) (ex.: salários, honorários, pró-

labore, férias serviços profissionais prestados

por pessoas jurídicas, etc.); e IR Fonte

conhecido como “exclusivo na fonte” ou por

“tributação definitiva”, em que o beneficiário

de rendimento não pode compensar o

imposto que foi descontado na Declaração de

ajuste Anual ou na DIPJ (ex.: 13º Salário,

loteria, aplicação financeira - beneficiaria

pessoa física, venda de bens - beneficiaria

pessoa física, etc.), Glauco Marchezin (2011,

p.16).

Ressalta-se que de um modo geral a fonte pagadora devera analisar e

observar a legislação vigente, para que se cumpram as normas vigentes da

legislação, a mesma (tomadora de serviço) que pagar o valor liquida ao

(prestador de serviço).

Todavia, não retenção do imposto acarretara uma penalidade para

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empresa fonte pagadora que é enquadrado no crime de apropriação indébita,

previsto no art.11 da Lei nº4.357/1964, visto que estará sujeita ao pagamento

do valor principal do imposto com juros de mora e multa de oficio, assim diz

Centro de Orientação Fiscal.

3.1 – Alíquotas de percentual do Importo de renda conforme o

serviço prestado.

A alíquota do Imposto de Renda varia de acordo com o serviço prestado.

É importante enfatizar que existem alguns tipos de serviços que a alíquota é

diferenciada conforme a tabela consolidada abaixo.

Serviços sujeito ao desconto do IR Fonte de 1,5% - As importâncias

pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de

serviços caracterizadamente de natureza profissional sujeitam-se à tributação

na fonte mediante aplicação da alíquota de 1,5% (art. 647 do RIR/99 e Lei nº

9.064/95 art. 6º).

RIR/99 art. 647 e seguintes

Estão sujeitas ao desconto do Imposto de Renda na fonte, à alíquota de 1,5%,

as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas

jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de

natureza profissional, relacionados na lista estampada no item seguinte (art.

647 do RIR/99).

a) da qualificação profissional dos sócios da sociedade beneficiária e do fato de

esta auferir receitas de

quaisquer outras atividades, seja qual for o valor dos serviços em relação à

receita total (§ 2º do art.647 do RIR/99);

b) de os serviços serem prestados pessoalmente por sócios de sociedade civil

ou explorados empresarialmente por intermédio de sociedade mercantil

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mediante o concurso de profissionais contratados (PN CST nº 8/86 e Decisão

nº 3/97, da 8ª Região Fiscal); e

c) de os serviços se referirem ao exercício de profissão legalmente

regulamentada ou não (PN CST nº 8/86).

1. Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de

bens) 2.

Advocacia 3.

Análise clínica laboratorial 4.

Análises técnicas 5.

Arquitetura 6.

Assessoria e consultoria técnica (exceto serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorados pelo prestador do serviço)

7. Assistência social

8. Auditoria

9. Avaliação e perícia

10. Biologia e biomedicina

11. Cálculo em geral

12. Consultoria

13. Contabilidade

14. Desenho técnico

15. Economia

16. Elaboração de projetos

17. Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas)

18. Ensino e treinamento

19. Estatística

20. Fisioterapia

21. Fonoaudiólogia

22. Geologia

23. Leilão

24. Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro)

25. Nutricionismo e dietética

26. Odontologia

27. Organização de feiras e amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres

28. Pesquisa em geral

29. Planejamento

30. Programação

31. Prótese

32. Psicologia e psicanálise

33. Química

34. Raio X e radioterapia

35. Relações públicas

36. Serviço de despachante

37. Terapêutica ocupacional

38. Tradução ou interpretação comercial

39. Urbanismo

40. Veterinária

41. Comissões e Corretagem, Serviços de Recrutamento e Seleção

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Os serviços prestados de Limpeza, Conservação, Segurança e Locação

de Mão de Obra prestados por pessoa jurídica a alíquota é de 1% conforme o

artigo 649 do Decreto nº 3.000/99.

O referido imposto não é obrigado destacar no documento fiscal o IRRF

no corpo da Nota Fiscal, logo se essa informação não seja destacada não

desobriga a fonte pagadora de reter e recolher o devido imposto.

Conforme IN RF nº 765/2007,

art..1º, “Fica dispensada a

retenção do imposto de renda na

fonte sobre as importâncias

pagas ou creditada a pessoa

jurídica inscrita no Regime

Especial Unificado de

Arrecadação de Tributos e

Contribuições devidos pelas

Micro-empresas e Empresas de

Pequeno Porte (Simples

Nacional.

3.2 – Quais são os critérios e como deve ser pago o Imposto de

Renda.

O valor do Imposto de Renda Retido na Fonte, deverá ser recolhido

através do DARF, até o terceiro dia útil da semana subseqüente àquela do fato

gerador do imposto, ou seja, do pagamento ou crédito dos rendimentos,

mediante utilização do código 1708 no campo 04 do DARF.

É importante mencionar que o valor retido na fonte for inferior a R$10,00

(Dez Reais) a fonte pagadora esta dispensada de reter e recolher i imposto. A

fonte pagadora deve sempre observar a legislação vigente para assim cumprir

as normas fiscais conforme a lei.

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As empresas prestadoras de serviços quando optante pelo simples

deverá cumprir normalmente as obrigações de retenção do imposto de renda,

quando cabível.

Assim, as retenções na fonte

previstas nos art.647 e seguintes

do RIR/99 (Decreto nº3.000 de

1999), quando o prestador do

serviço for optante pelo simples

nacional, estão dispensadas,

devendo o tomador de serviço

efetuar o pagamento pelo valor

bruto, ou seja, sem o desconto

de 1% ou 1,5% relativo ai

IRRF.Atende-se que a referida

dispensa de retenção não se

aplica ao imposto de renda

relativo aos rendimentos ou

ganhos líquidos auferidos em

aplicações de renda fixa ou

variável.

3.3 – Prazo de recolhimento do Imposto de Renda,

Recolhimento a Maior, a menor ou indevido e Recolhimento

Fora do Prazo.

O valor do imposto de renda deverá ser recolhido até o ultimo dia útil do

segundo decêndio do mês seguinte, conforme o exemplo: Competência da

Nota Janeiro/2012 – Rendimento, recolhe o IR na fonte até o dia 20 de

fevereiro/2012.

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No caso da Prestação de Serviço por

pessoa jurídica a outra pessoa jurídica,

civis, ou mercantis, o fato gerador so

IRRF é o credito, pagamento, emprego,

entrega ou remessa dos respectivos

rendimentos (Solução de consulta

nº76/2009, editado pela RFB).

Recolhimento a maior e Recolhimento Indevido somente poderá recolher

o valor do imposto de renda no mês subseqüentes do período apurado. E o

recolhimento a menor a diferença deverá ser recolhida com acréscimo.

Os débitos não pagos dentro do prazo serão acrescidos de multa de

mora, calculada à taxa de 0,33 % ao dia por atraso e a multa aplicada é de

20% os juros obtidos serão pela taxa referencial da Selic.

A partir de 1º de janeiro de 1996, a

compensação ou restituição será

acrescida de juros equivalentes à taxa

referencial do Sistema Especial de

Liquidação e de Custódia (Selic) para

títulos federais, acumulada

mensalmente, calculados e para partir

da data do pagamento indevido ou a

maior até o mês anterior ao da

compensação ou restituição e de 1%

relativamente ao mês em que estiver

sendo efetuada.

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4 – Qual o fato gerador e o elemento principal do ISS

(Imposto sobre serviço).

O conceito de incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza, correspondentes aos Municípios e do Distrito Federal, desde que

esse serviço esteja relacionado na lista , visto que todo contribuinte prestador

de serviço, inscrito ou não, que exerça atividade prevista como fato gerador do

ISS.

Para Leandro Tavares (CenoFisco), o

momento de ocorrência do fato gerador

indica o momento em que o imposto

passa a incidir em relação a

determinada prestação de serviço.

O elemento principal do ISS ele é um imposto municipal que incide sobre

a prestação de serviço, ou seja, cabendo ao contribuinte observar a legislação

vigente de sua região para assim aplicar de forma correta conforme o

procedimento exposto pelo município.

No município do Rio de Janeiro, O ISS

está regulamentado pelo Decreto nº

10.514/91, com as alterações de

Decreto 23.753/03, que observe as

disposições da Lei complementar nº

116/03 e da Lei Municipal nº691/84,

com as alterações dadas pela Lei

Municipal nº 3.691/03.

Toda pessoa física e jurídica regulamente inscrita ou não no cadastro do

município e que executa atividades previstas na lista da Lei Complementar nº

116/2003.

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4.1 – Local de Pagamento do ISS (Imposto sobre Serviço).

O ISS é devido no local da prestação de serviço conforme a Lei

Complementar nº 116/2003, art.3º. “O serviço considera-se prestado e o

imposto devido no local da efetiva prestação e do estabelecimento do prestador

ou, na falta do estabelecimento, no local do domicilio do prestador, exceto nas

hipóteses previstas nos incisos I a XXII.” Recaindo conseqüentemente a

obrigação do recolhimento ao tomador de serviço.

Seguem abaixo alguns exemplos de prestação de serviço para melhor

visualizar a retenção do ISS.

• O prestador de serviço é da cidade de Niterói, o Tomador do

serviço é da cidade do Rio de Janeiro, onde o serviço foi

realizado. Logo a responsabilidade pelo recolhimento do tributo é

do Tomador do Serviço

• O prestador de serviço é da cidade do Rio de Janeiro, o Tomador

do serviço é de Niterói, o serviço foi realizado no Rio de Janeiro.

Logo a responsabilidade pelo recolhimento do tributo é do

Prestador de Serviço.

Quando o serviço é contratado deve ser observado a Lei do local para

identificar onde o ISS é devido, para saber, se a obrigação da retenção do

tributo é ou não do prestador ou do tomador.

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Fica a critério de cada município o destaque do imposto no corpo da

Nota Fiscal, logo não existe nenhuma regra que o destaque do imposto tem

que estar indicado, nem o valor do imposto retido. Somente as empresas

Optante pelo Simples.

Partindo dessa premissa, visto que quando o percentual da retenção

esteja destacado no documento fiscal emitido pela empresa prestadora de

serviço. As empresas Optantes pelo Simples têm seu percentual de alíquota

menor; esse percentual deve representar a alíquota sobre a qual a empresa

está sendo tributada na apuração do imposto simplificado. Se a empresa não

destacar o percentual da alíquota na Nota Fiscal, a retenção terá que reter o

percentual de 5%, pois é a alíquota genérica a maior para tributação do ISS no

Simples Nacional.

Segue abaixo as regras do Código Tributário Nacional, lei nº 5.172 de

outubro de 1966 nos artigos 123 e 128.

Art.123. Salvo disposição da lei em

contrario, as convenções particulares,

relativa à responsabilidade pelo

pagamento de tributos, não podem ser

opostas a Fazenda Publica, para

modificar a definição legal do sujeito

passivo das obrigações tributarias

correspondentes.

Art.128. Sem prejuízo do disposto

neste capitulo, a lei pode atribuir de

modo expresso a responsabilidade pelo

credito tributário a terceira pessoa,

vinculada ao fato gerador da respectiva

obrigação, excluindo a

responsabilidade de contribuinte ou

atribuindo-a a este em caráter supletivo

do cumprimento total ou parcial da

referida obrigação.

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4.2 – Alíquota e regra da retenção do ISS (Imposto sobre

Serviço).

Conforme estabelecido pelo município à alíquota aplicada e praticada

onde o imposto será recolhido. No município do Rio de Janeiro temos como

alíquota previstas pelo art.33 da Lei nº 691/84 e suas alterações,

regulamentado pelo art.19 do decreto nº 10.514/91.

• Alíquota Genérica – 5%

• Alíquota Especificas – varia de acordo com o serviço

prestado que é de 3% a 2%

O imposto retido devera ser recolhido e pago nos bancos autorizados,

até o quinto dia útil do mês seguinte ao do pagamento do serviço prestado.

Como regra as pessoas físicas ou jurídicas com inscrição municipal terá

que utilizar o documento de arrecadação municipal (DARM) seguindo os

códigos 101-5 Movimento Econômico / 109-0 Retenção de Terceiros / 110-4

Substituição / 126-0 Retenção – Lei 4.452/06 / 128-7 Retenção dos Optantes

pelo Simples Nacional, a inscrição própria. As pessoas físicas ou jurídicas não

inscritas no município do Rio de Janeiro deverão utilizar no documento de

arrecadação municipal (DARM) a inscrição genérica nº 9.999.992-6.

Quando o prestador de serviço for de outro município e for inscrito no

CEPOM do Rio de janeiro o mesmo fica isento da retenção do tributo ISS.

Nele será inscrita a pessoa jurídica que

presta serviço para tomador

estabelecido no município do Rio de

Janeiro, com emissão de documento

fiscal autorizado por outro município.

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4.3 – Não incidências do ISS (Imposto sobre Serviços).

As hipóteses em que o imposto não conforme a o art.2º da lei

complementar Federal nº 116/03. O prestador de serviço presta o serviço que,

em situações normais, seria devido, no entanto, por determinação expressa da

lei, o mesmo não é cobrado.

• exportações de serviços para o exterior, observando-se que, em

relação aos serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado se

verifique no território nacional, o imposto será devido, ainda que o

pagamento do serviço tomado seja feito por pessoa residente em

outro país;

• a prestação de serviços em relação de emprego, dos

trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho

consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, seus

sócios-gerentes e gerentes-delegados;

• o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o

valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos

moratórios relativos a operações de credito realizadas por

instituições financeiras.

Quando a exportação for solicitada pelo tomador no exterior e paga pelo

mesmo, logo o resultado da prestação ocorrer no Brasil, o tributo será devido,

mas na realidade não houve a efetiva exportação do serviço.

Para finalizar a locação de Bens Móveis o que fez com que,

definitivamente, não tivesse mais a incidência do ISS sobre a locação de bens

móveis, encerrando-se todas as discussões conforme o publicado no DJO de

25/05/2001. Assim visto, que o ISS somente pode incidir sobre obrigações de

fazer, cuja matriz conceitual não se ajusta a figura contratual da locação de

bens móveis.

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5 – Regra geral sobre INSS (Instituto Nacional do

seguro Social)

Segundo Marcos César Mota a pessoa jurídica prestadora de serviço

que execute a cessão de mão-de-obra ou empreitada que a mesma deverá

mencionar no corpo do documento fiscal a titulo de retenção na fonte do INSS

correspondente a 11% sobre o valor da mão - de –obra. A tomadora tem a

obrigatoriedade de verificar se a empresa prestadora de serviço se enquadra

na IN RFB nº 971/09 sendo assim a tomadora deverá reter o equivalente a 11%

a titulo do INSS somente sobre o serviço descriminado mão-de-obra ou

empreitada.

A responsabilidade de reter o INSS é do tomador de serviço, que

perante a legislação previdenciária pelo tal recolhimento da contribuição social.

Quando o prestador de serviço for cooperativa o INSS devera ser tratado

como encargo para tomadora do serviço à alíquota de 15%.

Para prestação de serviço de pessoa física, a empresa tomadora do

serviço estará sujeita ao pagamento do INSS como encargo equivalente 20%

do valor total do serviço.

No caso de pessoa física alem do encardo do INSS, a tomadora devera

reter da prestadora de serviço (pessoa física) o equivalente a 11% de INSS e

descontar do mesmo, não podendo ultrapassar o limite Maximo determinado

pela tabela de incidência do INSS.

Por fim, a empresa tomadora de serviço sujeito a retenção do INSS tem

que estar alertar para informar os valores retidos a titulo de contribuição

previdenciária através da GFIP mensal.

A empresa responsável pela retenção, deve-se observar sempre a

legislação vigente para que não efetue o pagamento indevido, e assim tomar

os cuidados cabíveis para minimizar os custos pela contratação de uma pessoa

física podendo contratar uma pessoa jurídica.

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5.1 – Alíquota aplicada do INSS para prestador de serviço

pessoa jurídica e pessoa física.

Aplica-se alíquota de 11% para prestadora de serviço pessoa jurídica

sobre o valor bruto da nota fiscal mediante a empreitada de mão-de-obra.

Aplica-se alíquota de 11% para prestadora de serviço pessoa física

sobre o valor bruto da nota fiscal mediante a empreitada de mão-de-obra.

Art.112 A empresa contratante de

serviços prestados mediante cessão de

mão-de-obra ou empreitada, inclusive

em regime de trabalho temporário, a

partir da competência , deverá reter

11% do valor bruto da nota fiscal, da

fatura, ou do recibo de prestação de

serviços e recolher à Previdência

Social a importância retida, em

documento de arrecadação identificado

com a denominação social e o CNPJ

da empresa contratada, observando o

disposto no art.79 e no art.145.

Considerando que o valor bruto da nota fiscal seja de R$2.000,00,

teremos:

Valor Bruto – R$2.000,00

INSS Retido – (R$220,00)

Valor Liquida – R$1.780,00

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5.2 – Prazo de recolhimento e Documento de Arrecadação do

INSS.

A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o

dia 20 do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal.

O documento de arrecadação é a Guia de Previdência Social (GPS) no

Código 2631 tem que constar no CNPJ do estabelecido da empresa contratada

(prestadora de serviço) a denominação social tem que consta em nome da

empresa contratante (fonte pagadora do rendimento).

Caso o documento de arrecadação (GPS) não seja pago no dia do

vencimento, ou seja, com atraso deverá ser pago com multa de mora prevista

no art.35 da Lei nº 8.212 de 1991.

A falta de recolhimento, no prazo legal,

das importâncias retidas configura, em

tese, crime contra Previdência Social

previsto no art.168-A do Código Penal,

introduzido pela Lei nº 9.983, de 14 de

julho de 2000, ensejando a emissão de

Representação Fiscal para fins penais

(RFFP).

É importante enfatizar que quando a prestadora de serviço emitir mais

de uma nota fiscal dentro do mesmo mês de competência poderá efetuar

somente um recolhimento em um único documento de arrecadação. Caso efetue o pagamento com diferença de valor a menor da retenção,

o recolhimento desse valor deverá ser efetuado em nome e no CNPJ da

empresa responsável pela retenção, e pagamento a maior poderá compensar

com as contribuições devidas à Previdência Social ou pedir restituição na forma

prevista em ato próprio da RFB.

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5.3 – Quando a empresa fica dispensada da retenção do INSS?

Quando o valor dos serviços prestados correspondentes a 11% for

inferior a R$29,00 (Art.120, I da INRFB nº 971/2009 e art.1º da Resolução

INSS/DC 006Eº 39/2000). Segundo a Previdência Social quando o prestador

de serviço emitir varias notas fiscais dentro do mesmo mês os valores deverão

ser somados para efeito desse limite, quando então deverá ser recolhido no

prazo de vencimento estabelecido pela legislação para este ultimo calculo do

mês.

I – A contratada não possui empregados, o serviço for prestado

pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual

ou inferior a duas vezes o limite máximo do salário-de-contribuição,

cumulativamente;

II – A contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao

exercício de profissão regulamentada por legislação federal ou serviços de

treinamento e ensino, desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o

concurso de empregados ou outros contribuintes individuais.

É preciso que a empresa prestadora de serviço deverá apresentar uma

declaração assinada por seu representante legal para tomadora de serviço que

não tem empregados e seu faturamento no mês anterior for igual ou inferior a

duas vezes o limite máximo do salário-de-contribuição.

Por fim são os serviços profissionais regulamentados pela legislação

federal, dentre outros, “ administradores, advogados, aeronautas, aeroviários,

agenciadores de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes

sociais, atuários, auxiliares de laboratórios, bibliotecários, biólogos, biomédicos,

cirurgiões dentistas, contabilistas, etc.

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5.4 – Obrigações da Empresa Contratada e Contratante e

emissão da Nota Fiscal.

Para Jose Carlos Fortes no momento que o prestador de serviço for

emitir a nota fiscal devera destacar a retenção com o titulo “RETENÇÃO PARA

A PREVIDÊNCIA SOCIAL”, logo após a descrição do serviço

Conforme Lei nº 971/2009, artigo 126, a contratada deve destacar o

valor da retenção no corpo do documento fiscal. A falta desse destaque

poderá caracterizar infração por parte da contratada.

Se ocorrer subcontratação, o valor da retenção deve ser deduzido a ser

efetuada pela empresa contratante, logo a empresa contratada devera

comprovar o recolhimento, visto que o documento seja do mesmo mês de

competência e ao mesmo serviço.

Segue abaixo a forma como a contratada devera destacar na nota fiscal

de prestação de serviço as retenções:

I – retenção para a Previdência Social:

informar o valor correspondente a 11%

do valor bruto dos serviços.

II – dedução de valores retidos de

subcontratadas: informar o valor total

correspondente aos valores retidos e

recolhidos relativos aos serviços

subcontratados.

III – valor retido para a Previdência

Social: informar o valor correspondente

à diferença entre a retenção, apurada

na forma do item I, e a dedução

efetuada conforme o item II, que

indicará o valor a ser efetivamente

retido pelo contratante.

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As obrigações da empresa contratada é elaborar folha de pagamento

resumida para cada serviço prestado da empresa contratante, onde conste na

relação o nome de todos os colaboradores alocados na prestação de serviço.

A GFIP deve constar com as informações do tomador de serviço, visto

que a guia tem que estar com os códigos de recolhimento da atividade própria,

conforme as normas previstas no manual da GFIP.

Ressalte-se, também, que a contratada

legalmente obrigada a manter

escrituração contábil formalizada esta

obrigada a registrar mensalmente, em

contas individualizadas, todos os fatos

geradores de contribuições sociais,

inclusive a retenção sobre o valor da

prestação de serviços.

Já a contratante, legalmente obrigada a

manter escrituração contábil

formalizada, está obrigada a registrar

mensalmente, em contas

individualizadas, todos os fatos

geradores de contribuições sociais,

inclusive a retenção sobre o valor dos

serviços contratados.

Logo a empresa contratante quando dispensada devera entregar um

demonstrativo mensal, assinado pelo representante legal , referente a cada

contrato, contendo as seguintes informações:

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• a denominação social e o CNPJ da contratada

• o numero e a data da emissão da nota fiscal

• o valor bruto, a retenção e o valor liquido pago relativo a nota fiscal

• a totalização dos valores e sua consolidação

É importante lembrar que o prestador de serviço quando não discriminado o

tipo de serviço no corpo da nota fiscal a contratante (tomadora de serviço)

aplica-se a retenção a todos os serviços contratados.

5.5 – Como compensar ou restituir os valores retidos.

A empresa prestadora de serviço poderá compensar os valores retidos

juntamente do décimo terceiro salário, desde que a retenção esteja:

I – declarada em GFIP na competência

da emissão da nota fiscal

II – destacada na nota fiscal de

prestação de serviços ou que a

contratante tenha efetuado o

recolhimento desse valor.

O imposto quando recolhido indevidamente para o Simples Nacional não

poderá compensar as contribuições. O valor retido deve ser compensado por

qualquer estabelecimento da empresa cedente.

A partir de 1º de fevereiro de 1999,

caso a opção seja pela compensação

em competências subseqüentes, o

credito em favor da empresa

prestadora de serviços, acrescido de

juros, não esta sujeito ao limite de 30%,

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que foi aplicável por ocasião da

compensação de recolhimento

indevidos ou a maior, até a revogação

do 3º do art. 89 da Lei nº8.212/1991

pela MP nº 499/2008, posteriormente

convertida na Lei nº 11.941/2009.

Para finalizar a prestadora de serviço que sofreu a retenção do INSS no

momento da quitação da nota fiscal, que não escolher pela compensação ou

caso restar saldo em seu favor tem a opção de requerer a restituição do valor

não compensado, somente se a retenção estiver destacada no corpo da nota

fiscal e declarada em guia de recolhimento do Fundo de Garantia de tempo de

serviço e informações à Previdência Social (GFIP).

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CONCLUSÃO

Os tributos para pessoa jurídica e para pessoa física prestadoras de

serviço, como base toda metodologia descrita no trabalho acima são de

fundamental importância, logo toda prestadora de serviço e tomadora de

serviço deve agir de acordo com as normas e procedimentos das leis que

regem cada tributo, para que se evitem prejuízos financeiros para empresa.

Não resta dúvida que a empresa deve estar sempre alinhada e

organizada com os seus tributos, desta forma, aplicando as retenções

corretamente terá seus objetivos alcançados.

O objetivo principal deste foi dar esclarecimento e entendimento sobre a

importância dos tributos nas empresas, visto que devemos observar sempre a

legislação vigente no Estado e no Município, mostrando assim um conteúdo

simples que buscasse um interesse maior para interpretação correta da sua

aplicabilidade e tirar as duvidas do dia a dia das pessoas nas organizações.

Em termos mais precisos, primeiramente o estudo foi realizado através

da legislação tributaria atual e os impostos praticados atuais que podem

influenciar nas atividades e nas localizações do prestador de serviço, logo as

decisões quando tomada erroneamente pode prejudicar o resultado da

empresa. Entretatando, devemos ter sempre uma ótima estratégia e um ótimo

planejamento tributário e assim evitando fraudes quanto as responsabilidades

fiscais.

É importante ressaltar que os tributos como PIS, CONFINS, CSLL, IR,

ISS e INSS se destaca nas empresas prestadoras de serviços, pois trata-se de

uma responsabilidade do recolhimento correto e devido, logo a legislação exige

um cuidado mais apurado por ambas as partes, para não correr o risco de falta

clareza nas interpretações das regras no momento da retenções de ter

sonegação, que acaba provocando um transtorno e credibilidade junto aos

órgãos Federais e Municipais.

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Ficou evidenciado que os tributos como PIS, CONFINS, CSLL e IR são

tributos que incidem sobre o faturamento das pessoas jurídicas dentre as

incidências a legislação determinou o recolhimento das prestadoras de serviços

onde alguns fatores são exigidos e quando a empresa é eficiente acaba

gerando condição para um crescimento.

No caso do ISS é um imposto municipal onde a tomadora de serviço tem

a responsabilidade de analisar o documento fiscal, observando a legislação do

município para quando a empresa passar por fiscalização ter uma maior

eficiência e a certeza que os seus impostos foram efetivamente pagos

corretamente.

Outro tributo como INSS é uma obrigação muito importante a serem

cumpridas pela empresa, pois o não cumprimento acarreta uma penalidade

junto à legislação tributaria.

Por fim os objetivos apresentados neste trabalho,foi alcançado,

ajudando auxiliar nas duvidas sobre os tributos envolvidos (PIS, CONFINS,

CSLL, IR, ISS E INSS) nos serviços sujeitos à retenção na fonte, mostrando as

obrigações tributarias das prestadoras de serviços e da tomadora de serviço.

Apresentaram-se os processos de retenções das esferas federais e

municipais em seus recolhimentos como DARF e GPS tanto para pessoa

jurídica como para pessoa física. Por meio dos dados coletados e analisados

foram apresentadas as suas respectivas alíquotas e de forma clara e pratica

também foi apresentado como são retidos e pagos os tributos.

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Espécie de Serviço CONTRIBUIÇÕES IRRF TOTAL

CSLL PIS COFINS SOMA Alíquota

Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber (IRPJ a partir de 01/2004)

1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Limpeza 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%

Conservação* 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%

Manutenção* 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% - 4,65%

Segurança 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%

Vigilância 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%

Locação de mão-de-obra 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%

Transporte de valores* 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% - 4,65%

Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens) 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Advocacia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Análise clínica laboratorial 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Análises técnicas 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Arquitetura 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço)

1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Assistência social 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Auditoria 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Avaliação e perícia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

biologia e biomedicina 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Cálculo em geral 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Consultoria 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Contabilidade 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

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Desenho técnico 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Economia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Elaboração de projetos 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas) 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Ensino e treinamento 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Estatística 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Fisioterapia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Fonoaudiologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Geologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Leilão 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro)

1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Nutricionismo e dietética 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Odontologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Pesquisa em geral 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Planejamento 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Programação 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Prótese 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Psicologia e psicanálise 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Química 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Radiologia e radioterapia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Relações públicas 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Serviço de despachante 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

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Terapêutica ocupacional 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Tradução ou interpretação comercial 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Urbanismo 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

Veterinária. 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO .............................................................................................2

AGRADECIMENTO .............................................................................................3

DEDICATÓRIA.....................................................................................................4

RESUMO.............................................................................................................5

METODOLOGIA..................................................................................................6

SUMÁRIO............................................................................................................7

INTRODUÇÃO.....................................................................................................8

1. Os serviços sujeito ou não a retenção dos tributos (PIS, CONFINS,

CSLL).........................................................................................................9

1.1 Alíquotas de percentual de 4,65%...............................................10

1.2 Qual o prazo e Local de recolhimento do (PIS, CONFINS e CSLL)

......................................................................................................12

1.3 Quando é Compensado a Contribuição ......................................12

1.4 A importância da Prestação de Serviço nas empresas ...............13

1.5 Como devem ser contabilizadas as retenções na prestadora de

serviço e na pagadora de serviço.................................................15

2. Responsabilidade e Conseqüência na falta de retenção do imposto retido

na fonte ....................................................................................................16

2.1 Alíquotas de percentual do Importo de renda conforme o serviço

prestado........................................................................................17

2.2 Quais são os critérios e como deve ser pago o Imposto de

Renda...........................................................................................19

2.3 Prazo de recolhimento do Imposto de Renda, Recolhimento a

Maior, a menor ou indevido e Recolhimento Fora do Prazo........20

3. Qual o fato gerador e o elemento principal do ISS (Imposto sobre

serviço)....................................................................................................22

3.1 Local de Pagamento do ISS (Imposto sobre Serviço)..................23

3.2 Alíquota e regra da retenção do ISS (Imposto sobre Serviço).....25

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3.3 Não incidências do ISS (Imposto sobre Serviços)........................26

4. Regra geral sobre INSS (Instituto Nacional do seguro Social)...............27

4.1 Alíquota aplicada do INSS para prestador de serviço pessoa

jurídica e pessoa física.................................................................28

4.2 Prazo de recolhimento e Documento de Arrecadação do INSS...29

4.3 Quando a empresa fica dispensada da retenção do INSS?........29

4.4 Obrigações da Empresa Contratada e Contratante e emissão da

Nota Fiscal....................................................................................31

4.5 Como compensar ou restituir os valores retidos..........................33

5 – CONCLUSÃO ...............................................................................................35

6 – REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS ................................................................37

7 – ANEXO........................................... ...............................................................39

7 – ÍNDICE.........................................................................................................44

8 – FOLHA DE AVALIAÇÃO...............................................................................46

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

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Avaliado por: Conceito:

do por: Conceito: