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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
CASO IFCS/UFRJ
Por: Vanessa dos Santos Jorge
Orientador
Prof. Sérgio Majerowicz
Rio de Janeiro
2011
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
CASO IFCS/UFRJ
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão
Empresarial.
Por: Vanessa dos Santos Jorge
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AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus amigos da biblioteca
do IFCS/UFRJ que me deram apoio para
concluir esse trabalho e ainda fizeram
parte do mesmo.
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DEDICATÓRIA
A minha mãe Deonilsa e meu pai Almir
que me deram todo apoio para chegar
até aqui, meu filho Lucas que sempre
me incentivou e a você Júlio por
aguentar meu mau humor enquanto
realizava esse trabalho.
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RESUMO
Para conseguir um ambiente de harmonia e qualidade para o serviço,
faz-se necessário não só o desenvolvimento tecnológico, mas o
desenvolvimento de pessoas. O momento atual tem exigido uma maior
participação do chefe com o seu funcionário, uma maior interação, mudando a
forma de se conduzir o serviço.
Não é diferente no setor público, os dirigentes tem que agir com firmeza,
mas com tolerância para darem oportunidade de cada servidor agir de forma a
não se sentirem pressionados e sim quererem dar o melhor de si.
6
METODOLOGIA
Esse trabalho trata de uma pesquisa bibliográfica, juntamente com uma
pesquisa de campo realizada no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, com funcionários técnicos
administrativos.
A proposta dessa monografia é relatar que função o líder tem no setor
público, e avaliar através das entrevistas, se nesse relativo setor há uma boa
liderança e o que os funcionários acham em relação a sua chefia, indicando
lados positivos e negativos.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Liderança e motivação
em sua essência 10
CAPÍTULO II - A Organização Pública 14
CAPÍTULO III – Análise dos questionários 17
CONCLUSÃO 27
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36
ANEXOS 30
ÍNDICE 39
8
INTRODUÇÃO
Liderança e motivação, quais as consequências de uma boa liderança
no setor público? Como motivar esses funcionários que durante muitos anos
só pensaram em fazer o que era basicamente necessário, o mínimo pra que o
trabalho fosse feito, ou eram comandados por tiranos que mandavam e
desmandavam?
Toda empresa precisa de uma gestão e também de liderança, mesmo
se tratando de um setor público. O líder é responsável por motivar a equipe e
fazer com que todos colaborem de forma eficaz.
Antes quando se falava de líder, pensava-se naquele que mandava, sua
palavra era lei, ninguém podia questionar nada. Com o passar do tempo, foi se
entendendo que as pessoas agem não só através da razão, mas também pela
emoção, e se a emoção estiver abalada, ela não produz o que produziria se
estivesse bem. Por isso os chefes passaram a pensar mais nas pessoas e as
lidera-las pensando em como ajudar um ao outro.
A motivação foi muito importante nesse processo, onde se observou que
dar estímulos às pessoas era importante para o desenvolvimento na empresa.
O trabalhador produz mais sabendo que seus esforços serão recompensados.
Liderança e motivação são ferramentas imprescindíveis no mercado
atual, porém muitos servidores públicos ainda não aprenderam a ser líderes ou
serem liderados por eles.
Segundo Hunter (2004) gerência não é algo que você faça para os
outros. Você gerencia seu talão de cheques, seu inventário, seus recursos.
Mas você não gerencia seres humanos. Você gerencia coisas e lidera
pessoas.
Quantas pessoas ainda pensam que liderar é mandar? Por isso através
desse trabalho, analisarei o nível de satisfação que os funcionários técnicos
administrativos IFCS/UFRJ têm com o seu superior através de questionários
aplicados diretamente a esses funcionários, levando em consideração o
9
crescimento profissional, o salário, a carga horária e o comando de seu líder
atual e passado.
No capítulo I abordaremos o que vem a ser liderança e motivação e
como se lidar com esses conceitos.
No capítulo II pesquisaremos sobre o setor público, o conceito e o papel
dessas organizações.
No capítulo III analisaremos as entrevistas que foram aplicadas.
Concluindo então que com uma boa liderança pode-se haver uma
melhor comunicação entre os líderes e os liderados, mais respeito e incentivo
para fazer suas tarefas, uma liderança ruim pode resultar em efeitos negativos
para os liderados, desestimulando a fazer as suas atividades. Étnica e respeito
são à base de uma boa liderança.
10
CAPÍTULO I
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM SUA ESSÊNCIA
1.1 Liderança
Existem várias maneiras de se chefiar, de tentar ser um líder. De
acordo com McGregor (1973) tinha-se a ideia que as pessoas eram iguais aos
maquinários, tinham o mesmo valor, podiam ser compradas e vendidas como
matéria-prima. Mas logo se percebeu que o trabalhador não era assim tão
passivo, e que questionava e tinha insatisfação.
Resolveram então administrar esse pessoal através da força, pois o
principal objetivo era atingir as metas da empresa, o trabalho tinha que ser
concluído, mesmo através do medo, ameaça de desemprego. Mas viu-se que
quando as pessoas trabalham contrariadas, desestimuladas, coagidas, rendem
menos, o trabalho não é feito satisfatoriamente. Pode-se até haver sabotagens
e estragos, piorando ainda mais o trabalho.
Hoje em dia ainda existem empresas que adotam esse pensamento,
mas a maioria delas já observou que é melhor para o patrão e para o
empregado, um clima mais harmônico.
Outra maneira de se administrar um setor seria através do
paternalismo: seja bondoso, dê tudo o que seu empregado merece que este
terá gratidão e lealdade com você. Mas infelizmente as coisas não são bem
assim, quanto mais se dá, mais se quer, e quando chega ao limite, onde não
se pode mais dar o que o trabalhador quer, aí ele se revolta, faz greve, não
trabalha mais, pois fica frustrado por não ter mais o que tinha antes.
Na verdade temos que ter um meio termo, não devemos ser tiranos,
mas bonzinho demais também não dá. Dá e receber, essa é a questão certa.
Então ficamos a nos perguntar, o que é liderança?
Todos nós já ouvimos um dia falar sobre liderança. Liderança na
família, liderança no emprego, liderança na escola, seja onde for, os objetivos
11
são sempre os mesmos: influenciar os indivíduos ou grupos em prol de um
objetivo, numa determinada situação.
O líder é aquele que transmite entusiasmo, orientação, coordena as
ações dos liderados (http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_
ART126.pdf, 2011), assume as responsabilidades no desempenho das
atribuições do seu setor, demonstrando confiança na equipe.
Liderança de acordo com Kuczmarski (1999, p.181) é a
responsabilidade por um grupo. Se não houver grupo, não há necessidade de
líder.
1.2. Motivação
Motivação segundo o dicionário Aurélio, 2004 vem de motivar + ação,
ato ou efeito de motivar, exposição de motivos ou causas, conjunto de fatores
psicológicos de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre
si e determinam a conduta de um indivíduo.
Sendo assim motivação está ligado aos motivos que podem levar uma
pessoa a fazer alguma coisa. Então motivação é muito mais do que
imaginamos. Está ligado simplesmente ao que você quer da vida, e seus
motivos são pessoais, intransferíveis e estão dentro de você tendo significado
somente para você.
Para se ter motivação é necessário apenas um motivo, que vai variar
de acordo com cada pessoa, por isso um verdadeiro líder tem como provocar
uma motivação em cada funcionário, mas levando em conta cada um, pois
cada um reage de maneira diferente a estímulos iguais.
Ninguém pode simplesmente motivar alguém, pode sim dar estímulos
e satisfazer vontades que podem ser motivos individuais de motivação.
Segundo Marlow (1954) in Casado (2002)
O homem é um animal que deseja e que raramente alcança um estado de completa satisfação, exceto durante um curto tempo. À medida que satisfaz um desejo, sobrevém outro que quer ocupar seu lugar. Quando este é satisfeito, surge outro ao
12
fundo. É característica do ser humano, em toda a sua vida, desejar sempre algo.
Por isso um verdadeiro líder deve ficar atento a satisfação pessoal de
cada funcionário para poder agir de maneira a manifestar as satisfações
pessoais.
A motivação tem sido vista como uma saída para o desenvolvimento
dentro das organizações como forma de melhoria para os dois lados, os
organizadores e os chefiados.
1.3. Interagindo o trabalhador com seu líder
De acordo com Kuczmarski (1999),
Os empregados precisam sentir-se ligados, conectados e parte do grupo. Eles precisam saber e sentir que pertencem a ele e que desempenham um papel essencial e importante no crescimento da sua organização. (p.159)
Antes de qualquer coisa, o trabalhador tem que se sentir parte da
organização, para poder sim dá o suor, o verdadeiro “vestir a camisa”. Tem
que haver uma troca entre o chefe e o chefiado.
Dê preferência a grupos pequenos de liderados, muita gente para
administrar é difícil, pois não se dá para agradar a todos, por isso o importante
é sempre se sentir bem e fazer com que seu liderado também se sinta bem.
Procure fazer reuniões, onde seus empregados possam dizer o que
acham, dar ideias para a empresa ou para o setor. Se um liderado chega até o
líder para ter uma conversa, escute, preste atenção, mesmo que você ache
que não vale a pena, sempre tem algo a acrescentar. Dê seu ponto de vista, e
no final diga que vai pensar, e que a informação lhe foi boa. Nunca deixe o seu
liderando achando que sua opinião não serve de nada.
Divida seus funcionários de acordo com o que cada um tem de melhor.
Cada pessoa é mais ágil, ou tem mais afinidade em uma parte do trabalho.
Então divida as pessoas de acordo com suas afinidades, assim elas se
sentiram mais aproveitadas e com certeza darão mais empenho no trabalho.
13
Mas não se esqueça de dizer o que você quer, deixe claro o que cada um
deverá fazer.
Uma pessoa não nasce líder, se aprende ser líder, é um processo
contínuo, se aprende fazendo. Um líder deve ouvir ativamente, mostrar
simpatia, desenvolver atitudes positivas, cumprir com os compromissos,
reconhecer suas dúvidas, ser sensível às necessidades das outras pessoas.
14
CAPÍTULO II
A ORGANIZAÇÃO PÚBLICA
2.1. O papel do setor público
Devido às mudanças nos cenários de trabalho, as organizações se
viram na necessidade de mudarem junto com as exigências do mercado.
Segundo Silva (2006) o setor público é cada vez mais afetado pelo
ambiente no qual opera, transformando-se em um sistema aberto com
contínuas relações de troca, no qual também se testemunham mudanças
rápidas nas relações entre funcionários públicos e seus clientes.
O papel do setor público é servir a população de forma adequada e com
qualidade e por isso é fundamental essa mudança, assim como o setor privado
mudou para atender melhor seus clientes.
Segundo Kliksberg (1993), gerenciar organizações públicas é diferente
de gerenciar organizações privadas. Enquanto o setor privado muda suas
regras, suas metas de organização, sua estrutura e seu pessoal, o setor
público não tem esse privilégio, cabe a ele ter habilidades para conduzir seu
pessoal e suas atitudes de acordo com as leis pré-determinadas.
Nesse contexto, para que a organização pública possa cumprir com sucesso sua função social, ela precisa cada vez mais de funcionários qualificados e motivados para bem servir. Justifica-se, então, a implementação de uma gestão voltada para as pessoas que identifique e desenvolva as competências (conhecimentos, habilidades, atitudes) necessárias tanto dos funcionários como dos gestores e que propicie, também, uma cultura de valorização, satisfação e comprometimento de todos os colaboradores (Silva, 2006).
Com isso profissionalizar os servidores, estimular a fazer cursos
diversos, valorizar os servidores públicos, passa a ser fundamental para o bom
desenvolvimento desse setor.
No setor público federal, mas especificamente na UFRJ já se
implementou esse tipo de proposta, com o plano de cargos e carreiras, onde o
15
funcionário tem um aumento de salário com os anos de experiência e com o
grau de instrução e cursos profissionalizantes que faz.
A chave para melhorar o desempenho dos governos é a formação de equipes de trabalho comprometidas com as instituições e sobretudo com as missões primordiais do Estado: prestar serviços de qualidade à população e induzir o crescimento econômico do país. (http://pt.shvoong.com/law-and-politics/1773432-administra%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica-lideran%C3%A7a/#ixzz1KkeYi9UU – 2011)
Segundo Corrêa (1993) in Silva 2006, o papel social da organização
pública é a prestação de serviços com qualidade e responsabilidade pelo
atendimento ao público, não se esquecendo dos princípios fundamentais como
a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Com isso, a gerencia do Estado busca ferramentas até então só
encontradas nas empresas privadas com o objetivo de revitalização e
agilização das suas organizações públicas, necessitando aplicar processos
administrativos como planejamento, organização, direção e controle.
2.2. Breve histórico sobre o IFCS – UFRJ
Pela carta de 4 de dezembro de 1810, foi criada na Cidade do Rio de
Janeiro a Real Academia Militar e designado para o estabelecimento de suas
aulas. Em 1837 foi instituído a Escola Politécnica, especializada para formar
alunos para as Escolas de Aplicação do Exército e Marinha. O novo projeto
governamental, em 1871, mantém a sugestão da Faculdade de Ciências
Físicas, Naturais e Matemáticas, incorporando à Universidade, a Escola
Central. Em 1874 criou-se o Instituto Politécnico Brasileiro que durou
efetivamente mais de 60 anos.
O decreto nº 14.343 de 7 de setembro de 1920 instituiu a primeira
Universidade do Rio de Janeiro. A necessidade de uma organização
verdadeiramente universitária era patente e agitou os meios educacionais,
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vindo a resultar na Universidade do Brasil, estabelecida pela lei nº 452, de 5 de
julho de 1937. Com isso o prédio passou a se chamar Escola Nacional de
Engenharia, incorporando-se Universidade do Brasil.
Em 1965, ela passa a denominar-se Escola de Engenharia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Barata, 1973.
O IFCS ocupa um lugar de relevância na UFRJ. Oferece três cursos de
graduação, tem seis programas de pós-graduação. No Instituto, estão
matriculados 3.500 alunos na graduação e na pós-graduação, são 68
funcionários técnicos administrativos lotados no instituto, os tercializados, os
estagiários e os bolsistas.
O empenho e a dedicação dos professores, funcionários e alunos
possibilitaram nos últimos 20 anos conjugar a tradição intelectual do IFCS com
os novos desafios da universidade brasileira. O IFCS é herdeiro de uma longa
tradição de ensino e produção do conhecimento, que começou com a
fundação da antiga Faculdade Nacional de Filosofia e Ciência Política, em
1939, quando foram criados seus cursos de Filosofia, História e Ciências
Sociais. Com a reforma Universitária fundou-se o IFCS em 1968. A instituição
resistiu aos embates políticos e começou a se reerguer no início dos anos 80.
O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais funciona em prédio histórico situado
no Largo de São Francisco de Paula, no centro do Rio de Janeiro. O projeto
original previa a construção da Sé do Rio de Janeiro. O prédio, contudo,
abrigou a Academia Real Militar, a Escola Politécnica e, depois, a Escola
Nacional de Engenharia. Com o desmembramento Faculdade Nacional de
Filosofia, da antiga Universidade do Brasil, o IFCS funcionou de 1967 a 1969
em casa da Rua Marquês de Olinda no bairro de Botafogo. Foi transferido para
o atual prédio do Largo de São Francisco de Paula em finais 1969 devido às
mudanças políticas que resultaram do Ato Institucional número 5.
http://www.ifcs.ufrj.br/historico.htm em 21/05/2011
17
CAPÍTULO III
ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS
Foram aplicados 2 tipos de questionários que estão na integra no anexo.
Um foi aplicado aos chefes de setores e o outro aplicado aos demais
funcionários.
O IFCS possui 68 funcionários técnicos administrativos, sendo desses 6
ocupam cargos de chefias.
Foram entrevistados 5 funcionários com cargo de chefia e 31 sem cargo
nenhum. Somente 1 pessoa se recusou a responder o questionário, 1 pessoa
está de licença médica e as outras não houve nenhum tipo de contato por
motivos adversos.
Começando a analisar os questionários aplicados aos chefes, podemos
perceber que 50% dos entrevistados procuram melhorar em seu cargo de
chefia dando apoio aos seus liderados e os outros 50% ainda não se entregam
por completo ao papel de líder, não dando apoio sempre aos seus liderados.
0
0,51
1,52
2,53
3,54
Dou apoio aosmeus
funcionários
trato aspessoas como
indiviuos
evito tomardecisões
reflito sobreas criticas
lidero umgrupo eficaz
levo os outrosa fazerem
mais do que oesperado
faço aspessoas se
sentirem bem
sempreas vezesnunca
100% dos entrevistados refletem sobre as críticas que lhe são feitas
pelos seus liderados, e se envolvem quando surgem questões importantes,
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mas somente 50% tomam medidas de precaução em relação a determinados
problemas que possam vir a aparecer.
75% dos entrevistados acham que é importante manter um grau de
companheirismo não só profissional com seus liderados, conversando sobre
assuntos não pertinentes ao serviço, mas 50% às vezes estão ausentes
quando se precisa dele.
100% dos entrevistados tentam ser agradáveis com seus subordinados
tentando fazer com que as pessoas se sintam bem em tê-lo como líder, sendo
assim, sempre assumem suas responsabilidades não jogando nada em cima
das outras pessoas.
75% dos entrevistados investe seu tempo formando e ajudando os
funcionários a resolver seus problemas e 100% dos entrevistados acham que
às vezes é melhor nada mudar já que as coisas estão funcionando. 100% acha
necessário tratar as pessoas como indivíduos, vendo cada um separadamente,
e não como um todo no grupo.
100% dos entrevistados acham que o melhor é manter o respeito, e que
o medo não leva a uma boa liderança e 75% acha que antes de tomar
decisões é melhor rever as consequências, e com isso 50% acha melhor às
vezes não tomar decisões sozinhos.
50% dos entrevistados apresentam uma visão motivadora do futuro e os
outros acham que às vezes lhe falta algo pra chegar a essa questão.
Uma forte questão é na hora de ajudar os liderados a superarem seus
pontos fracos e 100% responderam que procuram desenvolver o melhor de
cada um sugerindo novas formas de realizar tarefas enfatizando a importância
do coletivismo. 50% consegue levar os outros a fazerem mais do que o
esperado e 75% acredita que o grupo que lidera é eficaz.
Analisando agora os questionários aplicados aos liderados, observamos
que 42% dos entrevistados estão realizados profissionalmente, os outros 42%
se sente as vezes e 16% nunca estão realizados profissionalmente, isso
porque, muitos desses funcionários não estão no cargo que gostariam de
estar, ou no setor que melhor tem afinidade.
19
0
5
10
15
20
25
30
35
realizadoprofissionalmente
sobrecarregado respeita seu chefe é respeitado peloseu chefe
Sempre
Ás vezes
Nunca
Questionados sobre como se sentem em relação ao seu chefe e se
estão sobrecarregados, 68% dos entrevistados responderam que às vezes se
sentem sobrecarregados, 29% responderam que não e apenas 1 respondeu
que sempre se sente sobrecarregado. Os funcionários alegam que às vezes
faltam funcionários em determinados setores e por isso apenas 1 tem que
fazer o serviço todo, ou como o IFCS é dividido em turnos, as pessoas só
querem trabalhar em um determinado turno, fazendo com que o outro turno
fique prejudicado. Outro assunto abordado foi as férias. Durante as férias dos
funcionários, eles não são substituídos, e por isso o outro funcionário fica
sobrecarregado.
Em relação a respeito, 100% dos entrevistados respeitam seu chefe,
porém 13% acham que seu chefe às vezes não o respeita direito, e os outros
87% se sentem respeitados. Os entrevistados relataram que se essa entrevista
tivesse sido feita em outro ano, as respostas seriam diferentes, pois alguns dos
funcionários já sofreram assédio moral dos chefes anteriores, que não se
importavam com os outros e não os respeitavam.
65% dos entrevistados tem liberdade para fazer o seu trabalho da
maneira que acha melhor, dando opiniões e ideias para melhorar o trabalho.
20
Os outros 35% se sentem às vezes constrangidos para fazer determinadas
atividades por conta própria, esperando então a decisão do chefe. 100% dos
entrevistados cumprem com responsabilidade sua função e consideram de sua
responsabilidade o bom atendimento no setor público. E 94% procura fazer o
seu trabalho buscando melhorias.
O gráfico abaixo mostra o quanto os entrevistados estão satisfeitos com
o cargo que ocupam hoje. 55% se sentem razoavelmente satisfeito com o seu
cargo, 39% estão plenamente satisfeito e 6% estão insatisfeitos. Isso se deve,
pois na hora de fazer o concurso, o cargo que está disponível pode não ser o
do seu interesse, mas mesmo assim, devido a ser um serviço público, as
pessoas fazem o concurso e com isso acabam tendo que ficar nesse cargo
para sempre, já que não existe a mudança de cargos dentro do setor público,
só se for para cargo de chefia.
plenamente
razoável
insatisfeito
Por esse motivo, 50% dos entrevistados acham que às vezes não são
bem aproveitados em sua função, os outros 50% acham que são aproveitados
plenamente, mas que poderiam exercer outros papéis.
21
0
5
10
15
20
25
melhorardesempenho
expor idéias remuneraçãoadequada
valorizaçãoinstitucional
Sempre
As vezes
Nunca
65% dos entrevistados acham que poderiam melhorar o seu
desempenho dentro da sua função e os outros 35% acham que em certas
situações poderiam se esforçar mais. 81% se sentem seguros em expor suas
ideias com o seu chefe e 19% ainda encontram certas barreiras para discutir
determinados assuntos com eles.
77% acham que o serviço público tem dificuldades na hora de
remunerar seus funcionários, pois existe muita diferença salarial entre cargos
idênticos, mas em repartições diferentes. Por exemplo, assistentes
administrativos da educação e do jurídico, recebem remunerações diferentes,
e por isso, os entrevistados acham que os funcionários às vezes não são bem
remunerados. Outro fator importante é a valorização desses funcionários, 49%
acham que às vezes não são valorizados pela instituição, 36% acham que são
e os outros 15% acham que nunca são valorizados. Analisando esses dados,
podemos dizer que mais de 60% dos entrevistados estão, nem que sejam em
alguma parte, insatisfeitos com a instituição, seja pelo lado financeiro, ou pelo
lado institucional/profissional.
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Remuneração adequada pelo trabalho
Sim
Não
Quando questionados em relação à própria remuneração, 61% dos
funcionários acham que não recebem remuneração adequada pelo seu
trabalho, contra 39% que acreditam que são remunerados adequadamente.
Relacionamento Trabalhar em Relacionamento
entre os funcionários outro local entre setores
Em relação ao local de trabalho, relação com os outros funcionários da
instituição e os outros setores, as respostas foram as seguintes: 45% das
pessoas responderam que gostariam de trabalhar em outro local da instituição,
cada um tem um motivo diferente, uns apenas para conhecer outras tarefas,
outros por acharem melhor determinado setor, outros por afinidade, ou até
mesmo por estarem insatisfeitos com o atual setor. 55%dos entrevistados
estão satisfeitos com a lotação atual.
Sempre
Ás Vezes
Nunca
Bom
Ruim
Mais ouMenos
Sim
Não
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65% dos entrevistados acham que às vezes existe um pouco de
dificuldade de relacionamento entre os setores do instituto, que não estão
interligados, que não existe cooperação ou existe uma demora em obter
resposta entre eles. Já o relacionamento entre os funcionários, 64% acha que
o relacionamento é bom, 10% acha ruim e 26% acham que é mais ou menos.
Porém, mesmo a maioria dos funcionários achando que o relacionamento
entre eles é bom, a maioria deles não conhece 100% dos funcionários do
IFCS.
0
5
10
15
20
25
Recebeu treinamento treinamento tecapacitou
Instituição investe emtreinamento
Sim
Não
Mais ou Menos
Um ponto importante das entrevistas foi em relação aos treinamentos
que os funcionários tiveram para assumir seus cargos. 53% dos entrevistados
não receberam treinamento para assumirem seus cargos. 38% receberam
treinamento e 10% receberam algum treinamento. Dos que receberam
treinamento, 46% acham o que o treinamento não foi suficiente para
exercerem a sua função, ficou faltando alguma coisa, 46% acha que o
treinamento o capacitou para exercer sua função, e 8% acham que o
treinamento não o capacitou para exercer a função.
71% dos entrevistados responderam que a instituição promove pouco
treinamento e cursos de capacitação para os funcionários, 29% acham que
não promove nenhum treinamento de capacitação.
24
Foi analisada a questão das condições de trabalho, pois é um fator
fundamental na motivação dos funcionários.
0
5
10
15
20
25
Temperatura Espaço Mobiliário Higiene InstalaçõesSanitárias
SimNão
Quando questionados sobre esse assunto, as respostas foram: 65%
acham que a temperatura do ambiente de trabalho é satisfatória e 35% acham
que não, devido a falta de ar condicionado, ou pela presença dele, mas com
frio constante em seus setores. 81% dos entrevistados acham que o espaço
que tem para trabalhar é bom, porém em relação o mobiliário, 58% acham que
estão em péssimas condições ou falta algumas coisas para tornar o ambiente
de trabalho melhor.
Em relação à higiene do local de trabalho, 52% dos entrevistados
acham que é satisfatória, porém 81% acham que as instalações sanitárias são
péssimas.
25
Quando questionados sobre o que lhes causam mais insatisfação no
trabalho e o que mais gostam em relação ao setor público, as respostas foram
as seguintes:
0 5 10 15
falta de reconhecimento
impossibilidade decrescimento profissional
ambiente de trabalho ruim
trabalho que realizo
relacionamento com a chefia
falta de treinamento
Sobrecarga de serviço
Salário
• Falta de reconhecimento 30%
• Impossibilidade de crescimento profissional 42%
• Ambiente de trabalho ruim 3%
• O trabalho que realiza 9%
• Relacionamento com a chefia 0%
• Falta de treinamento 23%
• Sobrecarga de serviço 9%
• Salário 35%
O que mais causa insatisfação no setor público na opinião dos
entrevistados é a impossibilidade de crescimento profissional, uma vez feito o
concurso para um determinado cargo, você fica sempre nele, o máximo que
você pode ser é chefe e ganhar uma gratificação, mas não tem nenhuma prova
interna nem promoção como no setor privado.
26
0 10 20 30 40
Estabilidade
Salário
Benefícios
Relacionamento com osfuncionários
• Estabilidade 94%
• Salário 16%
• Benefícios 6%
• Relacionamento entre os funcionários 9%
Podemos perceber o que mais chama a atenção para os entrevistados
em relação ao setor público ainda é a famosa estabilidade, tão sonhada por
muitos.
27
CONCLUSÃO
Após o estudo sobre liderança e motivação, visto por diversos autores,
acredito que liderança possa ser resumida como um processo para se conduzir
um determinado grupo, transformando-o em equipe, tendo colaboração e
interligação entre todos os membros, motivando e incentivando os liderados de
forma positiva, resgatando o que cada um tem de melhor. E analisando
motivação, acredito ser o impulso interno ou externo que leva as pessoas a
fazerem determinadas ações.
Após aplicar os questionários nos técnicos administrativos do
IFCS/UFRJ e não esquecendo que faço parte desse corpo, pude observar que
os chefes e os chefiados ainda têm muitos conflitos, talvez devido a gestões
anteriores, pois muitos relatos foram em relação ao antigo chefe que nunca
poderia ser considerado um líder.
Por um lado, enquanto os chefes procuram cada vez mais entender
seus subordinados, do outro, os subordinados exigem cada vez mais do chefe.
Pude observar que ocorre uma diferença entre os chefiados por técnicos
administrativos e os chefiados por docentes, porém é apenas um ponto que
gostaria de destacar, já que nenhum docente fazia parte da pesquisa.
Acredito que não está longe do setor público ter uma interrelação melhor
entre seus chefes e chefiados, porém, se a instituição não investir em
treinamentos para ambos, fica difícil por si só, tentar chegar a perfeição.
Muitos funcionários não se sentem realizados profissionalmente, isso os
deixa com baixa estima e nenhuma motivação pra realizarem com
desempenho sua função. A falta de reconhecimento, a insatisfação com o
salário e com as condições ambientais do local de trabalho, também são
condições fundamentais para a falta de comprometimento e falta de interesse
do funcionário com o trabalho.
No serviço público fica mais difícil passar essa tarefa para o líder, pois
ainda se tem uma visão que “eu não sou responsável por isso”, “ sou
funcionário público e não privado”. Mas através do questionário, pude perceber
28
que muitos chefes já estão mudando esse pensamento, acreditando ser de
sua responsabilidade o bom desempenho de seu funcionário. Só lhe faltam
ferramentas para aperfeiçoar essa liderança, mas para isso seria necessário
investimento do governo em cursos para capacitá-los melhor.
29
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1. Questionários Aplicados 30
30
ANEXO 1
QUESTIONÁRIOS
Questionário aplicado aos líderes (chefes)
1. Dou apoio aos meus funcionários pelos esforços feitos.
Sempre Ás vezes Nunca
2. Reflito sobre as críticas que me são feitas.
Sempre Ás vezes Nunca
3. Tomo medidas de precaução sobre os problemas ou espero eles
aparecerem para tentar solucioná-los?
Sempre Ás vezes Nunca
4. Evito envolver-me quando surgem questões importantes.
Sempre Ás vezes Nunca
5. Converso com meus liderados sobre assuntos não pertinentes ao
serviço.
Sempre Ás vezes Nunca
6. Estou ausente, quando precisam de mim.
Sempre Ás vezes Nunca
7. Faço as pessoas se sentirem bem por me terem como superior.
Sempre Ás vezes Nunca
8. Passo minhas responsabilidades para outros.
Sempre Ás vezes Nunca
31
9. Invisto meu tempo formando e ajudando a resolver problemas?
Sempre Ás vezes Nunca
10. Enquanto as coisas estão funcionando nada se deve mudar.
Sempre Ás vezes Nunca
11. Trato as pessoas como indivíduos e não como mais um no grupo.
Sempre Ás vezes Nunca
12. Ajo de forma a ganhar o respeito de todos e não o medo.
Sempre Ás vezes Nunca
13. Pondero as consequências das minhas decisões.
Sempre Ás vezes Nunca
14. Apresento uma visão motivadora do futuro.
Sempre Ás vezes Nunca
15. Evito tomar decisões.
Sempre Ás vezes Nunca
16. Considero cada indivíduo como tendo necessidades, capacidades
diferentes umas das outras.
Sempre Ás vezes Nunca
17. Ajudo as pessoas a desenvolverem seu ponto fraco.
Sempre Ás vezes Nunca
18. Sugiro novas formas de realizar as tarefas.
Sempre Ás vezes Nunca
19. Enfatizo a importância do coletivismo.
Sempre Ás vezes Nunca
32
20. Levo os outros a fazerem mais do que o esperado.
Sempre Ás vezes Nunca
21. Lidero um grupo que é eficaz
Sempre Ás vezes Nunca
Questionário para os liderados?
01. Você tem liberdade para fazer o seu trabalho da maneira que acha
melhor?
Sempre Ás vezes Nunca
02. Você cumpre com responsabilidade sua função.
Sempre Ás vezes Nunca
03. Você considera que é sua responsabilidade contribuir para o bom
atendimento no setor público.
Sempre Ás vezes Nunca
04. Você faz o seu trabalho buscando resultados melhores?
Sempre Ás vezes Nunca
05. Você está satisfeito com o seu cargo?
Plenamente Razoável Insatisfeito
06. Você se acha bem aproveitado em sua função.
Sempre Ás vezes Nunca
07. Você se sente realizado profissionalmente.
Sempre Ás vezes Nunca
33
08. Você se sente sobrecarregado.
Sempre Ás vezes Nunca
09. Você acha que poderia melhorar seu desempenho.
Sempre Ás vezes Nunca
10. Você se sente seguro em expor suas ideias como o seu chefe.
Sempre Ás vezes Nunca
11. Você considera sua remuneração adequada pelo seu trabalho.
Sim Não
12. Você acha que o serviço público remunera adequadamente seus
funcionários Sempre Ás vezes Nunca
13. Você se sente apto a assumir maiores responsabilidades?
Sim Não Mais ou menos
14. Você gostaria de trabalhar em outro local dentro do instituto?
Sim Não
15. Você se sente respeitado pelo seu chefe?
Sempre Ás vezes Nunca
16. Você respeita seu chefe?
Sempre Ás vezes Nunca
17. Você considera seu chefe um bom profissional?
Sempre Ás vezes Nunca
18. Existe um relacionamento de cooperação entre os setores da instituição?
34
Sempre Ás vezes Nunca
19. Como você considera o relacionamento entre os funcionários da instituição?
Bom Ruim Mais ou menos
20. Você se sente valorizado dentro da instituição?
Sempre Ás vezes Nunca
21. Você recebeu o devido treinamento para o seu cargo?
Sim Não Mais ou Menos
22. A instituição investe em treinamentos necessários para o desenvolvimento de seus funcionários?
Sempre Ás vezes Nunca
23. O treinamento que você recebeu te capacita para desenvolver seu trabalho?
Sim Não Mais ou menos
24. As condições ambientais do seu local de trabalho são satisfatórias?
Temperatura sim não
Espaço sim não
Mobiliário sim não
Higiene sim não
Instalações sanitárias sim não
25. O seu líder dá bom exemplo para os funcionários
Sempre Ás vezes Nunca
26. Os assuntos importantes são debatidos em equipe
Sempre Ás vezes Nunca
35
27. O que mais lhe causa insatisfação no seu trabalho
Falta de reconhecimento
Impossibilidade de crescimento profissional
Ambiente de trabalho ruim
O trabalho que realizo
Relacionamento com a chefia
Falta de treinamento
Sobrecarga de serviço
Salário
28. O que você mais gosta do setor público
Estabilidade
Salário
Benefícios
Relacionamento entre os funcionários
36
BIBLIOGRAFIA
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líder. Tradução Sara Gedank. São Paulo: Nobel, 1992.
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Um estudo de caso no Instituto Anísio Teixeira(IAT). Orientador: Prof. Dr.
Jader Cristiano de Souza Silva. Feira de Santana: UEFS, 2006.
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reconstruindo o compromisso, o desempenho e a produtividade do
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
1.1. Liderança 10
1.2. Motivação 11
1.3. Interagindo o trabalhador com seu líder 12
CAPÍTULO II 14
2.1. O papel do setor público 14
2.2. Breve histórico sobre o IFCS/UFRJ 15
CAPÍTULO III 17
CONCLUSÃO 27
ANEXOS 30
BIBLIOGRAFIA 36
WEBGRAFIA 39
ÍNDICE 39