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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO VEZ DO MESTRE
MARKETING: CONJUNTO DE TÉCNICAS CONCEBIDAS PARA
APOIAR ÀS FUNÇÕES DO NEGÓCIO, ESPECIALMENTE ÀS
VENDAS
Luiz Augusto Ferreira da Silva
Orientador Prof. Luiz Cláudio Lopes Alves
Rio de Janeiro
2004
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO VEZ DO MESTRE
MARKETING: CONJUNTO DE TÉCNICAS CONCEBIDAS PARA
APOIAR ÀS FUNÇÕES DO NEGÓCIO, ESPECIALMENTE ÀS
VENDAS
Objetivos:
Desenvolver uma plataforma orientadora capacitando o
crescimento do aluno junto aos principais conceitos, as
pesquisas e funções, cientificamente, a fim de que o
mesmo desenvolva habilidades não só de conteúdos e
técnicas para se chegar a um bom entendimento do que é
marketing
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AGRADECIMENTOS
A todos os autores, corpo docente
do Projeto “A Vez do Mestre”, ao
professor Luiz Cláudio Lopes
Alves pelo acompanhamento dos
textos por mim apresentados e
também o carinho que me foi
dispensado. Aos colegas e todos
que de uma maneira ou de outra,
colaboraram para a realização
desse trabalho acadêmico, em
especial ao meu filho Luiz Filipe
Souza da Silva, e sua constante
atualização.
5
DEDICATÓRIA
Dedico essa monografia a todos que muito me ajudaram
e que tanto colaboraram para a confecção e o
aperfeiçoamento da mesma.
Luiz Augusto Ferreira da Silva
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RESUMO Para que se entenda melhor o exposto neste trabalho acadêmico, é
necessário que se faça primeiro profunda exploração a respeito do surgimento
do tema escolhido, ou seja, docência do ensino superior de marketing.
A ciência do Marketing é conhecida no Brasil, porém tem maior
repercussão nos Estados Unidos, onde praticamente nasceu.
Durante a I Grande Guerra, em conseqüência do esforço de guerra, houve
considerável retração na produção de bens de consumo. Em conseqüência,
quando terminou a guerra e as indústrias voltaram a produzir normalmente, não
havia dificuldade alguma em colocar a produção, pois a procura excedia a
oferta.
Esse estado de coisas gerou tremendo desenvolvimento industrial. Todos
queriam produzir para esse ansioso mercado. A excessiva produção que se
seguiu, levou os Estados Unidos à depressão em 1929, quando a produção
passou a exercer o consumo. Verificou-se então que era necessário inverter os
pólos do problema da distribuição, pois era necessário “criar e buscar” o
consumidor onde quer que ele estivesse. Pode dizer-se que data dessa época o
florescimento da Ciência do Marketing.
No Brasil em conseqüência da inflação, vivíamos a era do mercado
vendedor. Com a revolução de março de 1964 e as medidas adotadas pelo
Governo, modificou-se o nosso quadro econômico passando o mesmo de
mercado vendedor para mercado comprador ou mercado consumidor. A partir
daí, o Marketing começou a ter grande importância no Brasil, levando os
produtores a se interessarem mais e mais por suas técnicas.
Com o objetivo de cooperar na divulgação dessas técnicas, foi resumido, o
conjunto de atividades envolvidas em criar a demanda.
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METODOLOGIA
A metodologia empregada é baseada em como surgiu o MARKETING,
assim como conceitos, estudiosos da época, idéias e pensamentos sobre o
entendimento dos mesmos, princípios, escolas de administração por eles
seguidas e métodos (antigo e moderno) de se comercializar, através de
pesquisas, cursos na referida área escolhida, pesquisa de campo, etc.
Foi empregado também estrutura, distinção, funções, tipos, estratégia de
comunicação, propaganda, segmentação de mercado com seus tipos, previsão,
classificação, natureza dos componentes, marca, componentes
complementares, política, aspectos, etc.
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 COMO SURGIU O MARKETING CAPÍTULO I 9 ADMINISTRAÇÃO: Conceitos, funções, estudiosos da época, visão comportamental, fenômeno e fato administrativo e escolas de administração CAPÍTULO II 29 MARKETING: Conceito, definição, distinção, funções, financiamento e cobertura de risco CAPÍTULO III 38 Estrutura gerencial de Marketing, merchandising ou estudo e planejamento do produto, canais de distribuição e controle das operações de Marketing CAPÍTULO IV 45 GERÊNCIA DO PRODUTO: Conceito, funções, fatores, política de preços, condições de vendas, sistema e estratégia de comunicação CAPÍTULO V 54 PROPAGANDA: Conceito, distinção, tipos, evolução, função, objetivos, críticas, planejamento e efeitos CAPÍTULO VI 74 PROMOÇÃO DE VENDAS: Definições, objetivo, recursos a nível de consumidores, segmentação e identificação dos mercados CONCLUSÃO 124 ESTRATÉGIAS DE MARKETING PARA ESCOLHA DO MERCADO ALVO 124 BIBLIOGRAFIA 129 ÍNDICE 130 ANEXO 133
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INTRODUÇÃO
Antes de entrarmos diretamente no que diz respeito à docência do ensino
superior de marketing, veremos o surgimento da administração com seus
estudiosos, suas teorias, técnicas, princípios e funções.
A base de todo trabalho desenvolvido pelas atividades de marketing está no
conhecimento das necessidades e desejos dos consumidores proporcionando a
disponibilização de produtos capazes de satisfazê-los da maneira mais eficiente
possível. Necessidade é uma carência ou falta de alguma coisa sentida por
cada indivíduo. Produto é qualquer coisa que tenha a capacidade de satisfazer
uma necessidade. Existem algumas maneiras de se obter os produtos
necessários à satisfação humana, que veremos adiante.
O desenvolvimento das industrias de base, essenciais ao processo de
mercantilização voltado ao marketing, foi de vital importância, pois, através do
complemento da administração de vendas, fez com que se alcançasse
resultados positivos.
A importância dada ao crescimento da economia contava com grande apoio
por parte de alguns empresários, talvez por total interesse.
Diante do que foi exposto, esta monografia tem por objetivo apresentar um
estudo feito através da comercialização, fazer com que se possa descrever o
entendimento entre o mercado e suas formas de se fazer chegar ao
consumidor, o que se deseja, descrever as principais características e
identificar os resultados, se favorável ou não, da política de mercado para a
economia brasileira.
O trabalho visa despertar o corpo docente e discente, junto aos cursos de
marketing, para a importância da análise da evolução e o comportamento da
economia brasileira no final do século XX, início do século XXI para uma melhor
compreensão dos acontecimentos e situação atual
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CAPÍTULO I
ADMINISTRAÇÃO
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Administração
Conceito Etmológico- É a ciência social que estuda todas as atividades de
um empreendimento visando que todos os seus propósitos sejam alcançados
de forma desejada.
O administrador tem como função administrar, manter e conservar bens
alheios.
Dentro desta idéia, está a separação entre política e administração. A idéia
de propriedade está relacionada com a idéia de disponibilidade.
Somente o proprietário pode dispor dos bens.
As críticas principais são:
• Separação dos poderes diretivos (direção), dos poderes
administrativos.
Existe uma falta de mobilização da função administrativa, fazendo
do administrador um simples executor do nível direcional da empresa.
• Gerir bens significa administrar.
Na maioria das empresas privadas nacionais, o empresário
desempenha também a função do administrador.
WOODROW WILSON, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed.
Atlas S.A.- Pioneiro nas idéias que caracterizam a administração.
Administração Pública- É a parte predominante do governo em ação. É o
executivo atuante.
Administração- Governo atuante.
Críticas:
• Apenas localiza onde se realiza a administração mas não conceitua.
• É um conceito genérico, pois, apenas localiza o ramo do governo
onde atua a administração pública.
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SIMON SMITHBURG e THOMPSON
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Administração Pública- É a atividade desempenhada pelos ramos
executivos do governo, seja ele estadual ou local. É a atividade desempenhada
pela administração indireta (autarquias, associações de economia mista,
fundações e empresas públicas), pelas atividades chamadas serviços públicos
autorizados.
CONCEITOS TÉCNICOS
LUTHER GULLICK, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Estabeleceu as funções de chefia do seguinte modo:
• Planejar
• Organizar
• Assessorar
• Dirigir
• Coordenar
• Controlar
• Realizar o Orçamento
OLIVER SHELDON, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Classificou as funções administrativas de chefia da seguinte maneira:
• Fixar as políticas da empresa,
• Coordenar as atividades financeiras,
• Produzir e distribuir bens fabricados pela empresa,
• Delimitar as atividades de produção, e
• Controle final da execução
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FRANK GILBERT, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Publicou em 1911 o livro “O Estudo dos Movimentos”. Sua contribuição foi
o estudo dos tempos e movimentos envolvidos em uma tarefa, objetivando
eliminar o esforço que poderia ser evitado.
LEONARD WHITE
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Administração Pública é o conjunto de operações necessárias para cumprir
a vontade pública declarada pela autoridade competente.
Críticas:
• Qualquer um dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), pode
apresentar esta autoridade competente.
• O aspecto formal da atividade pública legal é colocado em primeiro
plano.
LUTHER GULLICK
Administração Pública é a parte da ciência da administração que se refere
ao governo, ocupando-se principalmente com o poder executivo.
Crítica: É uma conceituação bastante genérica. Para compreendê-la é
necessário ter-se a explicação dos conceitos utilizados.
MARSHAL DIMOCK
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Administração Pública- Diz respeito ao conhecimento dos princípios e
técnicas de gerência utilizados pelo governo.
Críticas:
• É um conceito sintético.
• Não define quais são os princípios e técnicas de gerência utilizadas.
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CONCEITO PRÁTICO
Segundo LUTHER GULLICK, administrar é fazer coisas acontecerem. É
procurar solucionar problemas.
1a Crítica: Não está explícito como se peidei fazer as coisas acontecerem.
2a Crítica: Não leva em consideração o aspecto legal.
PETER DRUCKER, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Afirma que administrar é fazer as coisas certas.
Crítica: Não define objetivamente o que é administração.
CONCEITOS TÉCNICOS:
FREDERICK TAYLOR, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed.
Atlas S.A.- Adotou o princípio de administração científica.
FREDERICK TAYLOR pode ser considerado o pai da administração em
suas bases científicas. Nascido a 20 de março de 1856 nos Estados Unidos,
trabalhou como operário e depois como engenheiro, chegando a ocupar altos
postos administrativos em empresas norte-americanas.
Reunindo grande experiência de trabalho na própria linha de produção, foi
um dos primeiros a salientar a necessidade de racionalizar o tempo do trabalho
industrial para aumentar a experiência nas fábricas.
Pode-se dizer que sua grande contribuição teórica reside nas diretrizes que
fixou para a racionalização do trabalho industrial e na divisão de autoridade e
supervisão ao nível de linha. A seguir teremos os principais princípios de sua
teoria:
• Desenvolvimento de uma ciência de trabalho. Estabelece qual a
capacidade de um dia típico de trabalho para que os chefes não se
queixem da incapacidade de seus funcionários bem como os
operários saibam o que se espera deles.
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• Seleção e desenvolvimento científico do empregado. Verificar quais
são os tipos de qualificações que deve possuir o empregado com o
intuito de desenvolver suas tarefas de modo produtivo.
• Combinação da ciência do trabalho com a seleção de pessoal.
Estabelece a interligação entre a capacidade de um dia típico de
trabalho com os requisitos necessários para o empregado.
• Cooperação entre administradores e empregados e empregados.
Isto irá propiciar a fixação de níveis de produção e incentivos
financeiros.
Taylor se preocupou em contribuir com a especialização ou seja a
concentração do indivíduo numa única tarefa.
Contribuiu também para que fosse estabelecido o princípio da exceção.
Cada chefe só deve receber informações conclusivas.
Frederick Taylor destacou os seguintes elementos da administração
científica:
• Estudo do tempo,
• Chefia funcional,
• Padronização dos instrumentos e materiais usados,
• Necessidades do setor de planejamento,
• Fichas de instrução para o trabalhador,
• Sistemas de rotinas.
A importância de Taylor para o estudo da administração reside, sobretudo,
no fato de ter enfatizado o papel da ciência na atividade administrativa.
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HENRY FAYOL
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Nasceu em 1841, na França, é o autor do livro Administração Industrial
editado em 1916.
Sua preocupação maior era com problemas de chefia e supervisão. Ele
definiu as funções administrativas de chefia do seguinte modo: Planejar,
Organizar, Controlar, Coordenar e Contratar (POCCC).
Planejar (prever)- Examinar o futuro e ´reparar-se para a ação.
Organizar- Construir a estrutura material e humana da empresa.
Comandar- Manter o pessoal ocupado (em funcionamento).
Coordenar- Unir e harmonizar esforços
Controlar- Verificar se o que foi previsto está sendo realizado.
Os principais princípios apresentados por Taylor foram:
• Divisão do trabalho,
• Igualdade entre autoridade e responsabilidade
• Unidade de comando
O funcionamento da teoria de Henry Fayol está num conjunto de seis
funções básicas por ele da seguinte forma:
• Função Técnica- Corresponde a atividade produtiva da empresa.
• Função comercial- Abrange as tarefas de compra de mercadorias
(matéria-prima, materiais de consumo,etc) necessárias ao
desenvolvimento das atividades da empresa, assim como a venda
dos bens ou serviços por ela produzidos.
• Função Financeira- Refere-se a atividade de obtenção e gerência
dos recursos financeiros, em termos de dinheiro ou crédito.
• Função Contábil- Corresponde a tarefa de classificação e registro
dos fatos econômico-financeiros ocorridos na empresa, com a
finalidade de apurar seus bens, direitos e obrigações, lucros ou
prejuízos.
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• Função de Segurança- Diz respeito ao controle de um conjunto de
normas e materiais, visando à proteção humana (Salubridade dos
trabalhadores, condições de iluminação, temperatura e prevenção de
acidentes) e à proteção material (Segurança de equipamentos,
instalações e construções).
• Função Administrativa- refere-se ao trabalho de gerência, direção e
controle das atividades para que a empresa possa atingir
racionalmente seus objetivos.
Além de estabelecer as seis funções essenciais da empresa, Taylor
enumera quatorze princípios administrativos que o administrador, ao publicá-
los, deve levar em conta a realidade de cada empresa:
1. Divisão de trabalho- Tanto no tempo como no espaço, isto é,
abrangendo fases e etapas de um mesmo trabalho e os
diversos trabalhos de um mesmo conjunto;
2. Autoridade e responsabilidade- Tanto do ponto de vista da
posição na empresa como pessoal, ou seja, moral em termos
de qualificação;
3. Disciplina- Mediante regras de subordinação;
4. Unidade de Comando- um certo número de subordinados
recebe e acata ordens de um único superior;
5. Unidade de direção- Um certo número de atividades obedece
a supervisão de um único superior;
6. Subordinação do interesse individual ao coletivo- O interesse
de um indivíduo não deve prevalecer contra o interesse
coletivo;
7. Remuneração- Salários justos do ponto de vista da empresa
e do trabalhador;
8. Centralização- Concentrando a maior soma de direção
possível nas mãos de um único controle ou direção;
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9. Cadeias hierárquicas- Definindo uma rigorosa estrutura de
autoridade e responsabilidade;
10. Ordem- A perfeita ordenação humana e material;
11. Eqüidade- Garantindo a conciliação mais justa entre os
interesses empresariais e trabalhistas;
12. Estabilidade- Contra a radioatividade da mão-de-obra,
julgando mais eficiente sua permanência;
13. Iniciativa- Abrangendo o dinamismo desde o principal
executivo até os mais baixos níveis de autoridade;
14. Cooperação- Estimulando o espírito de equipe e a
conjugação dos esforços para a reta final.
HENRY GANTT, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Sua preocupação maior era com o controle da produção. Sua grande
contribuição são seus gráficos como prestimoso auxílio na organização da
produção.
HARRINGTON EMERSON, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A,
ed. Atlas S.A.- Olhava a empresa como um todo tendo desenvolvido doze
princípios de eficiência, que são:
1. Ideais- Os objetivos devem ser claramente definidos por toda
a administração;
2. Bom Senso- Abertura nos dirigentes quanto a aceitação de
modificações;
3. Competência- Exigir dos responsáveis por uma tarefa
conhecimento técnico sobre a mesma;
4. Disciplina- Conceito mais abrangente que sistema de
penalidades e regulamentos. Abrange a parte moral do grupo,
ou seja, o entusiasmo com que os empregados desempenham
suas funções;
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5. Justiça social no trabalho- Compreende salários juntos e
boas condições de trabalho;
6. Registros confiáveis Imediatos e Permanentes- Enfatiza as
informações existentes como instrumento de decisão;
7. Programação e Controle das Atividades- Significa produzir
bens e serviços em tempo hábil e certificar-se que aquilo que
foi feito está de acordo com o previsto.
Programar- Fator Tempo;
8. Padrões e Prazos- Verificar se a execução de cada tarefa
obedeceu ao prazo e ao padrão estabelecidos pela
administração;
9. Padronização das condições de Trabalho- Criação de
manuais das condições de trabalho;
10. Padronização das Condições das Operações- Fixar as
normas de operação;
11. Padronização das Instruções- Estabelecimento de manuais
de instrução;
12. Incentivo para a Eficiência- monitorar o trabalhador através
de incentivos financeiros.
VISÃO COMPORTAMENTAL
CHESTER BERNARD, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed.
Atlas S.A.- Cooperação.
Para ele administração é um processo social que tem por finalidade
promover um clima de cooperação no grupo de trabalho para que se consiga
atingir traçados, ou seja, o clima de cooperação é justamente o entendimento
entre os membros do grupo da organização.
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HERBERT SIMON, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Mais decidir que executar.
Segundo ele, administrar é formar decisões. Logo, o chefe se caracterizaria
mais em decidir qual o curso de ação que deve ser tomado que em executar as
tarefas.
DWIGHT WALDO, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Cooperação e racionalidade.
Para ele, administração humana cooperativa com alto grau de racionalidade.
AMITAI ETZIONI, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Comparação e Organizações.
Acredita que existe uma descrição histórica do processo organizacional
desde a escola clássica até as revelações humanizadas. Ele analisa a
organização de forma comparativa, preocupando-se com o grau de aceitação
da organização formal por parte dos empregados.
CHRIS ARGYRIS, conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas
S.A.- Comportamento Individual.
Sua preocupação básica é com o comportamento dos indivíduos dentro da
organização. Segundo ele o conflito vai ocorrer porque os objetivos
organizacionais são distintos dos objetivos individuais.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL
CONFLITO
OBJETIVO INDIVIDUAL
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CONCEITOS SISTÊMICOS
Estes conceitos são os mais modernos para o entendimento da
administração. Em linhas gerais, a administração é compreendida como uma
totalidade composta de partes que se inter-relacionam na realização de
objetivos propostos a fim de satisfazer as necessidades do ambiente social no
qual se situa. A administração é entendida como o todo organizacional.
PFIFER e SHERWOOD
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Segundo eles, a organização administrativa é o conjunto de atividades em
que existam numerosos indivíduos que realizam tarefas complexas e
interligadas no Sentido de alcançar os objetivos da organização.
Verificar-se a idéia de sistema, ou seja, a empresa tem objetivos comuns
que precisam ser realizados por indivíduos que atuam em tarefas complexas e
inter-relicionadas.
STENE
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Para ele, a organização administrativa é o conjunto de pessoas que
sistemática e conscientemente combinam com seus esforços individuais para
concretizar uma tarefa comum.
WALTERS
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Segundo ele, a organização da administração é o arranjo sistemático das
partes dependentes e independentes numa unidade, para consecução de
objetivos planejados.
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Fenômeno Esforço
Administrativo Objetivos Comuns
Normas
Fato Padrões Comportamentais
Objetivos Comuns
Fenômeno Administrativo
• É simples
• É informal
• Não é legal
• Existe ênfase na liderança natural
• É empírico
• É ocasional. Existe um fim
• Tem um objetivo simples
• Existe cooperação espontânea
FATO ADMINISTRATIVO
• É complexo
• É formal
• É legal
• Enfatiza a liderança e a chefia
• É científico
• É contínuo
• Tem objetivo complexo
• Pode não existir uma cooperação espontânea
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ELEMENTOS DO FATO ADMINISTRATIVO
A empresa não tem uma estrutura permanente. Dentro dela existem
elementos aestruturais, estruturais e estruturantes.
Aestruturais- São instáveis e sozinhos não dão forma à situação
administrativa.
Estruturais- São latentes e somente se efetivam mediante decisões.
Estruturantes- São as decisões. A decisão é o elemento dinâmico e
intervencionista,pois, articula os elementos aestruturais com os outros, e assim
asseguram a forma da empresa.
HENRY FORD
Conforme Roberto Simões (1977), em T.G.A, ed. Atlas S.A.
Cabe destacar entre os estudiosos na área de administração, o industrial do
automobilismo Henry Ford.
Em seus livros Minha filosofia de indústria e Minha vida e Minha obra, Ford
reuniu grande parte de suas idéias sobre administração. Ao contrário de Fayol,
que centra sua análise no aspecto administrativo da empresa, Ford se ocupa do
sistema de produção empresarial como um todo, visando sua maior eficiência.
Ford introduziu conceitos modernos de produção em série, em1913, e de
linhas de montagem, concebendo um ritmo de trabalho em cadeia, para poupar
tempo e custos. Estabeleceu também três princípios pelos quais deve se
orientara produção:
1. De intensificação- redução de tempo de produção,
eliminação da capacidade ociosa, de trabalhadores e
equipamentos, permitindo o rápido retorno do capital investido.
2. De economicidade- Emprego reduzido dos fatores da
produção.
3. De produtividade- Aumento da capacidade produtiva do
trabalho.
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ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Escola Universalista ou Operacional- Corresponde a linha criada
por Fayol, norteando sua prática pelos princípios essenciais da
Administração e formando a partir daí uma teoria geral sobre a
atividade administrativa.
• Escola do Comportamento- Baseada nos estudos do
comportamento humano, utiliza especialmente a Psicologia Social,
dando ênfase à missão do administrador no âmbito das relações
humanas.
• Escola Empírica- Negando o papel dos princípios teóricos da
Administração prefere basear sua atuação na experiência acumulada
de projetos administrativos bem sucedidos.
• Escola Matemática- Parte do princípio de que a administração e a
organização, sendo processos lógicos, podem expressos e estudadas
através de modelos matemáticos.
• Escola Sociológica- Estuda a administração e as organizações
empresariais como sistemas sociais, ou seja, um conjunto de
indivíduos e fatos que se inter-relacionem.
• Escola da Teoria de Sistemas- Aplicada a Administração, essa
escola afirma que os elementos que compõem um sistema precisam
ser estudados como interdependentes entre si, já que criam uma
cadeia de influencias e partes que afetam o conjunto, estando
dinamicamente relacionados.
• Escola da Teoria da Tomada de Decisão- Defende a teoria de que
toda a atividade administrativa é um processo de tomada de decisão,
desde os graus mais inferiores até os graus mais superiores da
hierarquia da Administração. A escola emprega, em sua tese, outras
teorias e ciências como a Economia, os métodos quantitativos e
matemáticos.
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O CICLO DA ATIVIDADE ECONÔMICA
A arte de vender é tão antiga quanto a própria humanidade. A troca foi o
primeiro ato de mercar.
Durante alguns séculos, o mundo viveu um regime de pobreza, onde o
próprio responsável era a dificuldade de produção de bens úteis.
No século VIII com a invasão Islâmica na Europa, as atividades comerciais
sofreram um golpe profundo, obrigando os europeus a se refugiarem na
agricultura. Surgiram então os latifúndios, perdendo-se os mercados externos.
Com o desaparecimento do Império Romano houve estagnação
mercadológica. Todavia, existia uma faixa de classes selecionadas, a chamada
“ARISTOCRATA” que era servida por comerciantes judeus.
As transações com essa sociedade era rescrita aos artigos de luxo e novas
mercadorias de grande necessidade, tais como: sal e especiarias.
No século X apareceram na Europa uma classe de comerciantes, na grande
parte, constituída por vagabundos e cavalheiros ladrões (os temidos
RAUBRITTERN).
Eram considerados párias desrespeitados socialmente pelo clero e pela
nobreza.
Esses comerciantes usavam qualquer argumento como lema a expressão
“CAVEAT EMPTOR” (que se acautelam os compradores).
No século XII surge uma nova camada social, dentre os habitantes burgos
que se dedicavam ao artesanato: CLASSE MÉDIA.
Na Idade Média, os fatores que determinaram o binômio produção-comércio
podem ser interligados em:
1. As cidades eram auto-suficientes;
2. A produção mediante encomendada;
3. A identidade entre produtor e o comerciante;
4. A falta de objetivo de lucro
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No século XIV, a Inglaterra já apresentava uma sociedade voltada para os
mercados. As empresas capitalistas descobrindo os mercados do Oriente e
América. O aparecimento das partidas dobradas por frei Luca Paccioli. A
expansão dos serviços postais. O surgimento da bolsa de Antuérpia e com ela
os mercados organizados marcam desta forma os séculos XV e XVI.
MÉTODO ANTIGO DE SE COMERCIALIZAR
IDÉIA DO PRODUTO
COMPRA DE M P
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PRODUÇÃO
VENDAS DISTRIBUIÇÃO
REVENDEDOR
CONSUMIDOR
NOVA DOUTRINA OU MÉTODO MODERNO DE COMERCIALIZAR
CONSUMIDOR
PESQUISA
COMPRA M P RELAÇÕES PÚBLICAS
COM FORNECEDOR
PRODUÇÃO
MERCHANDISING
VENDAS SUPRIMENTO SERVIÇOS
FÍSICO
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REVENDEDOR RELAÇÕES PÚBLICAS
COM REVENDEDOR
PROMOÇÃO PROPAGANDA
DE VENDAS
CONSUMIDOR RELAÇÕES PÚBLICAS
COM CONSUMIDOR
Os séculos XVII e XVIII são destacados pelo mercantilismo nas suas formas de:
• Fiduciárias- que faz circular
• Comercialista- Especialista em direito comercial
• Industrialista- Partidário do industrialismo
• Colonialista- Partidário do colonialismo
No mercantilismo, sua principal figura de atividade econômica é o
comerciante, principalmente o exportador.
Neste século o comerciante de atacado se separa definitivamente dos
varejistas, formando uma camada específica da organização mercantil.
CICLO DE PRODUÇÃO (CONSUMAÇÃO- SÉCULO XIX)
Neste século é registrado um dos acontecimentos mais decisivos da
humanidade: a incorporação da máquina à resolução do problema na produção.
Com ela vinham os produtos em quantidades e preços accessíveis.
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A metade deste século foi nitidamente de produção, o que não aconteceu
com as vendas, que só veio acontecer um século mais tarde (XX). Em Paris
aparece a primeira grande loja departamentalizada chamada “BON MARCHE”,
no período de 1852 à 1871.
Nas décadas de 80 surgiram as primeiras máquinas de vender nas estações
ferroviárias americanas, instaladas pelo “TUTTI FRUTTI”. Assim como correio
dos E.E.U.U. (Montgomery ward-1872, Sears Roebuck-1886).
PROCESSO EVOLUTIVO (Século XX)
Neste século se deu a revolução mercadológica ou comercial, tendo como
berço os E.E.U.U.
Os E.E.U.U. procuraram criar novos mercados, surgindo a transformação de
um mercado de mercado de vendedores para um de compradores. Foi aí que
se sentiu a necessidade se foram surgindo novos estudos sobre a
comercialização.
Em 1904 o professor HAGERTY ditou o primeiro curso de MARKETING, na
Ohio State University.
Copeland, de Harward, em 1915 ministrou o primeiro curso de
“comercialização”.
Em 1919 surgiu o primeiro auto-serviço.
O primeiro supermercado foi inaugurado no ano de 1930 em Long Island, na
Jamaica.
A excessiva produção de pós-guerra, levou os E.E.U.U., à depressão, em
1929 quando a produção passou a exceder o consumo.
Verificou-se, então, que era necessário criar uma tecnologia voltada para o
problema da distribuição, pois era necessário “criar e buscar” o consumidor
onde quer que estivesse.
As mais variadas obras apareceram. No início de 1943, uma nova ciência
vinha contribuir com o aprimoramento dessa técnica. A ciência de
“MARKETING”.
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CAPÍTULO II
MARKETING
31
MARKETING
Conceito: É uma técnica que visa conjugar uma série de instrumentos
objetivando melhores aproveitamentos nas oportunidades de mercado, visando
alcançar as metas empresariais com menor desperdício de recurso.
Todavia, precisa conhecer o que o consumidor necessita ou deseja;
estudando a produção dessa necessidade, produzi-la e vendê-la ao
consumidor, ensinando-lhe ao mesmo tempo, como consumir esse produto.
TRADUÇÃO DE MARKETING
• Comercialização
• Distribuição
• Gerencia do produto
• Mercadologia
• Mercadotécnica
• Mercância
• Mercadagem
• Mercadização
MARKETING
Definição: É o perfeito conhecimento do mercado e estudo de suas técnicas
das providências necessárias para estabelecer e equilíbrio econômico e
financeiro da produção industrial, as normas relacionadas com a distribuição e
venda unitária de toda a espécie de mercadorias.
É também a execução das atividades de negócios que encaminham o fluxo
de mercadorias e serviços partindo do produtor até os consumidores finais.
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MARKETING
São dois os aspectos essenciais, a saber:
1. A Técnica- É a forma de se coordenar as experiências
positivas, testá-las e colocá-las em prática.
2. A Estratégia- É a escolha oportuna da aplicação dessa
técnica e dos meios para a execução do plano.
Distinção: MARKETING X MERCHANDISING
Marketing- É a técnica de produzir e planificar a venda.
Merchandising- É a estratégia de sua ação no campo da escolha e
preferências de consumação.
Os processos de produzir e vender sempre existiram, e cada vez se
agigantam mais. É por esta forma que vivemos a era do consumidor.
É necessário destacar que os empresários dêem o devido destaque aos
homens de coordenação e desenvolvimento desses processos. Entretanto isso
implica em conhecimento altamente especializados no conjunto de
providencias, na área que compõe a doutrina do MARKETING, tais como:
• Administração de Empresa
• Mercadologia
• Comercialização
Dentro desta doutrina os empresários começam a elaborar produto dentro
das necessidades e desejos expressos de seus consumidores.
FUNÇÕES DA MERCADOLOGIA
São atividades únicas e importantes, indispensáveis ao processo de
comercialização. São operários de intercambio, de desenvolvimentos físicos, de
33
obtenção de recursos financeiros, de classificação e padronização de
mercadorias, de comunicação.
As Funções Mercadológicas são divididas em 3 partes que são:
1. Funções de Transferência de Passe (função de troca)
• Venda (distribuição)
• Compra (concentração)
2. Funções de Suprimento Físico
• Armazenagens
• Transporte e Manuseio
3. Funções Suplementares (facilitadoras)
• Embalagem e beneficiamentos
• Padronização e Classificação
• Financiamento
• Cobertura de riscos
• Informações de mercado
• Estímulo e demanda
Função de Venda- Engloba diversas esferas promocionais, implicando
decisões relativas ao produto, embalagem, preço, momento e local de venda.
Funções de Compras- Identificação das ofertas, selecionando as que
melhores satisfaçam sua necessidade de compra.
34
Funções de Transporte- Transferência do produto do lugar da promoção
para o de consumo.
Funções de Embalagens- Protege a mercadoria entre a fabricação e o
consumo.
Funções de Padronização- É a característica do produto, de modo que
possa ser identificado facilmente através de amostra, memorial descritivo e
catálogos.
Financiamento- Visa o proveito e a administração dos recursos financeiros
necessários às transações que envolvem o fluxo de bens entre o produtor e o
consumo final. Pode adotar formas diversas pelos agentes financeiros. Nele
incluía previsão de fundos para manutenção dos estoques, financiamento para
canais de distribuição, assim como a venda a crédito do varejista ao
consumidor final.
COBERTURA DE RISCO: Encerra a perda ou prejuízo que pode ser:
1. NATURAL- Provém de forças incontroláveis tais como
deteriorização do produto.
2. HUMANA- Decorrente de falha humana.
3. ECONÔMICA- Proveniente das condições de mercado onde a
empresa opera, tais como: oscilação de demanda, variação de
preço, alteração nas necessidades de consumo, concorrência,
saturação de mercado, etc.
4. POLÍTICA- Ocasionada por fatores estatais, como: Conselho
Internacional de Preços, Restrição ao Crédito, Impostos
(taxação),etc.
Na cobertura de risco geralmente são adotadas medidas de
proteção que visam diminuir tais riscos, como seguros,
diversificação de vendas, etc.
Informação de Mercado- Se prende a sistemática de coleta e interpretação
de dados, objetivando auxiliar o processo decisório.
35
Estímulo a Demanda- Se ocupa restritamente da criação do consumo e de
sua aplicação.
SISTEMA MERCADOLÓGICO
Sistema é o veículo, esquema, processo, estrutura ou metodologia com
idéias para ordenar a tomada de decisões empresariais em dada área ou em
determinado contexto.
O MARKETING constitui um sistema dentro da empresa, abrangendo:
• A Administração
• A Produção
• As Finanças
O Sistema Mercadológico envolve a inter-relação entre diversos
componentes, através de um processo dinâmico e com mecanismos próprios
de coordenação.
O Sistema Mercadológico compreende:
1. As necessidades, gastos e preferências do consumidor que
constituem os objetos das atividades mercadológicas.
2. Os bens que são criados, promovidas e distribuídos, que
constituem os objetos das atividades mercadológicas.
3. As instituições que executam estas atividades e as que
executam os sujeitos das mercadológicas. As instituições se
classificam de acordo com o serviço mercadológico por elas
prestados.
4. As funções mercadológicas, que constituem ações das
atividades mercadológicas.
5. Os fatores que influenciam o comportamento do mercado
(éticos, legais, psicológicos, sociais, etc), que constituem os
alternadores das atividades mercadológicas.
36
O sistema de MARKETING é constituído pelas trocas que ocorrem dentro de
uma sociedade e pelas instituições que tornam essas trocas permissíveis,
segundo KOTLER, quando o mesmo se referir ao sistema mercadológico.
ATIVIDADES MERCADOLÓGICAS
Podemos incluir no processo mercadológico as seguintes atividades:
• Pesquisa de Mercado
• Planejamento do Produto
• Determinação de Preços
• Propaganda
• Promoção de Vendas
• Distribuição
Pesquisa de Mercado- Visa obter informações mercadológicas. É necessário
conhecer os fatos a respeito do mercado, para que as decisões sejam
baseadas na realidade e não em simples estimativas.
Planejamento do Produto- Atividade que visa desenvolver um produto que
satisfaça ao consumidor e que permitia a empresa o uso total de suas
capacidade produtora.
Determinação de Preço- Atividade que visa determinar o preço do produto
com base em custos e fatores de mercado, tais como: canais de distribuição
usados, estrutura de desconto aplicável, preço de produtos concorrentes,
capacidade ou nível de desejo de pagamento do consumidor.
PROPAGANDA- Atividade que visa tornar o produto conhecido pelos
consumidores (a propaganda leva o consumidor ao produto).
PROMOÇÃO de VENDAS- São todas as atividades de auxílio à vendas que
não possam ser classificadas como propaganda. A promoção de vendas
37
estimula a demanda (procura) e aumento as vendas, levando o produto ao
consumidor.
DISTRIBUIÇÃO- São as atividades que visam levar fisicamente o produto do
fabricante ao consumidor final, tornando-o dispensável de compra.
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA
1. A companhia deve ter ma atitude ativa face ao mercado. Não
podemos esperar que os consumidores comprem o produto
simplesmente porque ele é produzido. A administração deve
estudar o mercado, persuadir os consumidores, promover o
produto e organizar a distribuição.
2. A alta administração da empresa deve reconhecer que
MARKETING é pelo menos, tão importante como outras
funções gerenciais, ou seja: Administração, produção e
finanças.
Nos países industrialmente avançados, o MARKETING veio
a ser reconhecido como causa de principais fatores do
crescimento econômico, tanto das empresas particulares,
como da economia como um todo. A prática intensiva do
MARKETING tem sido. Portanto, demonstrado ser fator
importante para o desenvolvimento de cada firma.
3. A função mercadológica de ser “integrada”, significa que
todas as considerações mercadológicas, tais como:
preferência do consumidor, concorrência e distribuição
precisam, ser levadas em conta nas decisões de todos os
agentes e não apenas naquelas evolutivas diretamente com
vendas.
38
A função do MARKETING, integrada, visa assegurar que as necessidades
do consumidor serão sempre levadas em conta nas fases de projetos e de
produção, na determinação da política financeira ou em qualquer das demais
atividades do negócio.
A empresa que praticar o MARKETING INTEGRADO procurará produzir
apenas produtos que satisfaçam as necessidades do consumidor.
Para conseguirmos tal integração da função mercadológica é necessário
que a alta administração faça com que o Gerente de MARKETING receba a
cooperação completa e plena compreensão de seus colegas de outros
departamentos.
Para se ter a integração total da função mercadológica é necessário:
• Selecionar um gerente de vendas que viesse a ter respeito de seus
colegas.
• Influenciar seus subordinados e mantê-los informados sobre o
mercado e seu desenvolvimento através de leituras, conferências,
memorandos, etc.
39
CAPÍTULO III
ESTRUTURA GERENCIAL DE MARKETING
40
ESTRUTURA GERENCIAL DE MARKETING
As tarefas de administrar ou gerenciar envolvem os princípios básicos de:
• Planejar
• Organizar
• Controle
• Coordenação
• Liderança
Planejar- É o processo de que o gerente se vale para pensar e ponderar
antecipadamente, sobre aquilo que deseja realizar e como irá conseguí-lo.
Organizar:
• Desde a Estrutura até a Organização.
• Delegação com Estudo ao Relacionamento.
Controle- Habilidade em coletar, analisar, armazenar e relatar informações.
Coordenar- É a técnica de dispor eficientemente dos meios para atingir os
objetivos.
Liderança- Dirigir e orientar pessoas a usarem o melhor de sua capacidade
para atingirem os objetivos.
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ESTRUTURAÇÃO DE UM DEPARTAMENTO DE MARKETING
Administração ou Gerência de Marketing
Planejamento Execução Controle
Pesquisa Compra e Contabilidade estocagem e custos
Merchandising ou estudo e planejamento Venda do produto
Suprimento físico Canais de distribuição
Serviços de Garantia
Propaganda
Promoção de Vendas
Relações Públicas
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ESTRUTURA GERENCIAL DE MARKETING
Cuida de prover-se de pessoal para realizar as funções do MARKETING.
Como toda a função administrativa, é de sua alçada ter que se preocupar com:
Financiamentos, créditos, cobranças, condições de pagamentos e segurança,
visando minimizar os riscos do negócio. É também o principal responsável pela
administração das políticas de Marketing.
Pesquisa de MARKETING. É a fonte de informação do Gerente de
MARKETING. A pesquisa informa sobre local, época e as pessoas para quem o
produto deve ser vendido. Sua função visa dar a Gerência de MARKETING
todas as informações onde ele se baseia para tomar as decisões em âmbito de
MARKETING.
MERCHANDISING OU ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PRODUTO
Depois de definido o mercado no amplo sentido, é preciso converter as
informações do consumidor em produtos vendáveis, úteis e com preço ao
alcance do usuário.
Essa função envolve conhecimentos sobre a natureza dos produtos,
embalagem, marca, preço, padronização e classificação. É o planejamento do
produto ou serviço certo, no local certo, ao tempo certo, na qualidade certo e ao
preço certo.
Compra e Estocagem- É uma das mais importantes funções da empresa.
Ela é responsável pela compra de matéria-prima ou produtos acabados (no
comércio) e sua estocagem.
Vendas- Esta função cuida do recrutamento, seleção e treinamento de
vendedores; estabelece roteiros, cotas e previsão de vendas. Feito isto, saem
no mercado para a venda de produtos que são vendidos através de pedidos.
43
SUPRIMENTO FÍSICO OU CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Visa assegurar a disponibilidade do produto nas quantidades que deseja o
consumidor ou revendedor, nos locais de rápida saída. Também é responsável
pelo transporte, armazenagem e canais de distribuição que são: atacadistas e
varejistas.
Serviços de Garantia- Visa assegurar a garantia dos produtos junto aos
clientes.
Propaganda- É a responsável pela venda antecipada do produto. Ela educa
e faz a venda antecipada na mente do consumidor. Exerce importante papel no
processo geral do MARKETING.
Promoção de Vendas- Podemos considerá-la uma espécie de ponte entre a
venda e a propaganda, sendo seu papel verificar se os esforços de vedas e de
propaganda estão devidamente interligados. Sua ação é junto ao vendedor,
revendedor e consumidor.
Relações Públicas- Cuida de projetar, levando a boa imagem da empresa,
aos diferentes clientes que afetam nossos negócios que são basicamente:
Consumidores, Fornecedores, Revendedores ou Distribuidores, Autoridades,
Acionistas, etc.
CONTROLE DAS OPERAÇÕES DE MARKETING
Sua função é evitar os desperdícios, assegurando total cumprimento das
atividades de cada uma destas funções em bases lucrativas.
MERCADO:
• Conceituação
• Tipos de Mercado
Conceituação (conforme a “AMERICAN MARKETING ASSOCIATION”)
podemos defini-la da seguinte forma:
44
1. “A soma de esforços ou condições dentro das quais os
compradores e vendedores tomam decisões que resultam na
transferência de bens e serviços”.
2. “A demanda agregada dos compradores potenciais de um
produto ou serviço”
Podemos ainda considerá-lo como: “Um grupo de compradores e
vendedores dentro de uma área geográfica, de um produto ou similar em uma
fase particular de comércio, em um determinado momento”.
“Um processo de troca em que participam uma série de atividades
necessárias à transformação de bens e serviços em objetos de consumo”.
O mecanismo do mercado nos mostra que de um lado estão os indivíduos
que desejam vender (oferta). Numa economia livre, o mercado possui a função
de reunir compradores e vendedores que desejam trocar bens e moedas.
O mercado se diferencia por vários aspectos:
• Existem inúmeros compradores para sabonetes e creme dental, e
poucos para pinturas abstracionistas.
• O mercado de verduras e legumes é muito mais movimentado do que
o de jóias.
Tipos de MERCADO
• Competitivo
• Monopólio
• Oligopólio
Competitivo- São vários os vendedores e compradores, e, nenhum deles
exerce influência apreciável sobre o volume de mercadorias procurado ou
ofertado, nem sobre o preço.
Monopólio- É um mercado em que determinado produto ou mercadoria é
ofertado por um único vendedor exclusivo.
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Ex: Gás canalizado, energia elétrica e telefone.
Oligopólio- É um mercado em que a oferta é feita por várias empresas,
sendo que cada uma delas está ciente de que suas ações produzirão um
impacto tanto na oferta quanto no preço do produto. Na estrutura do mercado
oligopolista encontramos:
• Diferenciação- Onde os produtos das várias empresas são
claramente distintos e os compradores manifestam suas preferências.
• Indiferenciação- Em que os produtos não se distinguem nem os
compradores manifestam preferências nítidas por nenhum
fornecedor.
Ex: Postos de gasolina.
As forças de mercado são a oferta e a procura que determinam o volume de
transação e o preço do produto.
O mercado pode ainda apresentar outras características como a
ELASTICIDADE ou a INELASTICIDADE.
O mercado é considerado inelástica quando não for capaz de consumir, por
qualquer motivo, maior quantidade de determinado produto.
Podemos ainda apresentar o MERCADO sob 3 aspectos:
1. OFERTA MENOR DO QUE A PROCURA- Onde a entidade
vendedora pode ditar as condições de venda e selecionar os
compradores (mercado comprador).
2. OFERTA E PROCURA EQUILIBRADOS-Vendedores e
compradores se situam no mesmo nível.
3. OFERTA MAIOR DO QUE A PROCURA- A entidade
compradora impõe as condições pelas quais deseja comprar e
selecionar os fornecedores (Mercado Vendedor).
46
CAPÍTULO IV
GERÊNCIA DO PRODUTO
47
GERÊNCIA DO PRODUTO
Conceito: É o executivo mercadológico que tem a responsabilidade de sua
linha e planejar a forma de comercializá-los.
Compete a Gerência de Produtos:
a) Zelar pelo produto existente para que o conceito do produto no
mercado não seja colocado em uma situação delicada.
b) Alterar os produtos existentes para renovar e atualizar o produto
perante o mercado.
c) Desenvolver novos produtos para dinamizar as linhas da empresa.
d) Adquirir produtos de terceiros- Ver e analisar outros produtos
fabricados por outros que possam ser comercializados pela empresa,
isto é, que possam ser incorporados aos da empresa.
e) Eliminar produtos que se apresentam fora de comercialização ou que
tenham sido “esquecidos”.
FUNÇÕES GERENCIAIS
Além do gerente de produtos tomar decisões e executá-las, as suas funções
podem ser desmembradas em:
• Estabelecimento da estratégia e a fixação das metas para
determinado produto,
• Analisar e diagnosticar a situação do produto,
• Diagnosticar as potencialidades para novos produtos,
• Prever os resultados financeiros e fixar orçamentos,
• Checar os planos dos produtos,
• Estabelecer o ciclo de vida do produto
48
• Coordenar todas as atividades empresariais que envolvem o seu
produto,
• Orientar o esforço da força de vendas,treinando-as sobre os
problemas do produto no mercado,
• Tomar decisões sobre os componentes do produto,
• Determinar o preço,
• Supervisionar o trabalho de propaganda, recomendando temas, tipos
e intensidades,
• Coordenar os trabalhos de pesquisa de mercado,
• Planejar e desenvolver o programa de promoção de vendas,
• Acompanhar os estoques de produtos acabados em poder da
empresa e ao longo do canal de distribuição.
ESSES FATORES SÃO:
• O meio econômico em que a empresa opera e as características do
mercado,
• As características de demanda que estabelecem o volume que
poderá ser vendido a cada nível de preço,
• Os custos incorrentes,
• O ponto de equilíbrio,
• As ações dos concorrentes,
• Os objetivos da concorrência.
ASPECTOS QUE ENVOLVEM A POLÍTICA DE PREÇOS:
• Obter determinado lucro sobre o investimento,
• Estabilização da margem de lucros,
• Sustentar ou beneficiar a posição do mercado,
• Preços competitivos,
49
• Preços decorrentes da diferenciação do produto.
ADMINISTRAÇÃO DE PREÇOS
Ocupa-se fundamentalmente da análise dos riscos e das condições de
venda.
A análise de risco envolve e analisa o preço do produto e sua imagem no
conceito de mercado.
ANÁLISES E ASPECTOS QUE SE PRENDEM ÀS CONDIÇÕES DE
VENDAS
1. Uniforme de Preço- O produto é oferecido a um único preço
aos diversos tipos de compradores,
2. Preços de Tabela- São os preços que vão do ponto de partida
para a negociação,
3. Política e Descontos- Envolvem a negociação de preços.
Podem ser acumulados, vinculados a prazos de pagamento,
pagamentos à vista ou sazonais,
4. Abatimentos Promocionais- São oferecidos aos compradores
que desempenham funções promocionais na distribuição,
5. Diferenças de Preços por Tipo de Comprador- O produto fixa
preços de acordo com o comprador, havendo distinção entre
vendedor e o consumo próprio,
6. Diferencial Geográfica- O preço pode variar de acordo com a
distância entre o fabricante e o ponto de consumo.
DETERMINIÇÃO DE PREÇO
50
Cada empresa cria um conjunto de técnicas que procuraram facilitar as
decisões na política de preços. Esses conjuntos de técnicas e conhecimentos
muitas vezes à realidade.
FUNÇÃO DO PREÇO
Funciona como indicador de produção. Quando o preço de um produto está
mais elevado no mercado ele deve ser lançado em maior volume, enquanto que
quando o preço é descendente o empresário perde o estímulo de produzir.
“Os preços das mercadorias resultam, no mercado, do confronto entre a
oferta e a procura”.
A procura tem sido definida como a variação inversa entre a quantidade de
um produto e o preço.
CONDICIONAMENTO DA DEMANDA
São 4 os fatores que condicionam a demanda:
1. Preço do Produto- Vai determinar a variação que provocará
no volume de vendas,
2. Preço dos Concorrentes- É o fator que influencia a demanda.
Deve-se sempre analisar e confrontar o produto e suas
características,
3. Nível de Venda- A variação de renda dos consumidores
interfere na demanda,
4. Preferência dos Consumidores- Suas preferências e hábitos
são variáveis que interferem na formação do preço.
APURAÇÃO DE CUSTOS
51
“Custo é a antecipação, medida em termos monetários, incorridos ou
potencialmente a incorrer, para atingir um objetivo específico”. A estrutura de
custos deve servir de base para a formulação do preço de venda do produto, de
sorte a possibilitar que o produto contribua, quer para resgatar os valores
envolvidos no dispêndio de sua fabricação, quer para a formação do lucro
global da empresa.
Os Custos Podem Ser:
a) Variáveis- Quando em função da produção ou de
comercialização.
b) Fixos- Quando não dependem de quaisquer
flutuações e são determinados em valores definidos.
FORMAÇÃO DE PREÇO
Os fatores que intervém na formação de preços exigem uma serie de
considerações quando da tomada de decisão.
PREÇOS DE VAREJO
A fixação de preços no varejo decorre das metas globais dos varejistas. Um
varejo de estilo popular procura intensificar a passagem de clientes em sua loja
com preços especiais do dia.
Quase sempre são escolhidos determinados produtos como chamariz ou
atrativos: estes produtos tem seus preços bem baixos explorando o ponto de
vista promocional. Eles servem para atrair os fregueses à loja. Este sistema é
muito usado pelos supermercados.
É comum a prática de reduzir preços através de ofertas especiais ou de
liquidações periódicas. Estas reduções podem ser provocadas nas seguintes
hipóteses:
52
a) Corrigir os preços de venda aos quais os clientes não
estão respondendo satisfatoriamente,
b) Para eliminar pontas de estoque,
c) Para incrementar vendas
PROPOSTA PARA CONCORRÊNCIA
Consiste na fixação prévia de preço sem oportunidade de revê-la aliada ao
confronto direto com a concorrência.
Uma proposta deve ser superficialmente baixa para ser aceita.
Miller e Starr desenvolveram a seguinte fórmula para licitação que possibilita
encontrar o ponto ideal de quotização.
L= P (X-C)
Onde:
L- Lucro Previsto
P- Possibilidade de Ganhar a Proposta
X- Montante da Proposta.
C- Custo Global
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO COM O MERCADO
• Conceito
• Componentes
• Análise dos canais
• Estratégia de Comunicação
Conceito:
A informação é fria e impessoal enquanto que a comunicação é envolvente
e pessoal.
53
A comunicação é abrangente no sentido em que para existir, necessita de
dois pontos básicos que são: Emissão e Recepção.
A comunicação é impossível no campo de MARKETING uma vez que tudo o
que a empresa gera (produto ou serviço), precisa ser comunicado ao público
consumidor.
A empresa é a fonte emissora e seu público é a fonte receptora do processo
de comunicação.
Em MARKETING, a comunicação é tudo e qualquer esforço realizado para
persuadir a comprar determinado produto ou a utilizar determinado serviço é de
suma importância. As formas pelas quais se efetua a comunicação toma
diversos nomes:
• Propaganda
• Publicidade
• Promoção de Vendas
• Venda Pessoal
• Relações Públicas
• Garantia
• Serviços
• Preço
• Descontos
• Telemarketing
• Mala Direta
• Canais de Comunicação
O Processo de Comunicação se inicia quando a empresa decide transferir
uma mensagem ao público, necessitando então definir formas e meios.
Formas- São os conjuntos de símbolos (palavras, gestos, sons, figuras, etc).
Meios- São os veículos.
54
Componentes do Processo de Comunicação:
1. Emitente- Seu objetivo é codificar a mensagem de tal forma
que o receptor a compreenda facilmente.
2. Mensagem- É um conjunto de idéias que está sendo enviado
ao público.
3. Código- É a forma pela qual a mensagem está sendo
transmitida; o canal que conduz a mensagem do emitente ao
receptor.
4. Receptor- É a forma como o receptor interpreta a mensagem.
A decodificação é fundamental para o problema da comunicação: O
emitente tem que preparar a mensagem de tal maneira e selecionar o código
adequado para impedir que a comunicação mude seu rumo.
ANÁLISE DOS CANAIS
Canais ou Códigos- São os meios pelos quais o emitente atinge o receptor.
Os canais são:
1. Sonoros- A palavra falada (arma básica da venda pessoal).
2. Visuais- A palavra escrita, a ilustração (fotografia, desenho).
Volume (embalagem, cor, luminosidade)- Todos de ampla
visualização na propaganda e a na promoção de vendas.
3. Táteis- Imprescindível na venda da tecidos.
4. Olfativos- Usados nas demonstrações de vendas de produtos
alimentícios e perfumaria.
5. Gustativos- Também usados nas demonstrações de venda
de gêneros alimentícios e em medicamentos de ingestão oral.
55
ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO- Consiste na fixação de uma filosofia
que estabeleça o papel e a profundidade de cada instrumento da comunicação
visando a coordenação e ordenação de cada um.
56
CAPÍTULO V
PROPAGANDA
57
PROPAGANDA
• Conceito
• Distinção: Propaganda X Publicidade X Promoção
• Evolução
• AIDA
Conceito- É toda e qualquer forma paga da apresentação e pessoal, não
pessoal, de idéias, produtos e serviços, levadas a efeito por um patrocinador
identificado (American Marketing Association).
“É a comunicação de massa paga, cujo objetivo é difundir informações, criar
atitudes e ações benéficas para o anunciante”. “É a aplicação comercial da arte
da persuasão humana”.
Distinção: Propaganda X Publicidade X Promoção
Propaganda- Vende o produto antecipado, isto é, antecipa a venda do
produto.
Publicidade- São as notas e comentários em jornais gratuitamente
(tipicamente de relações públicas).
Promoção- Faz a aproximação final entre o produto e o consumidor para
realização da transação.
Evolução:
• A partir de 1930 surge a propaganda, como forma de equilibrar a
produção com o consumo.
58
• A propaganda antecede a promoção em termos de técnica, porém a
promoção é mais antiga.
AIDA- São as iniciais de uma função de propaganda.
Atenção (despertar a)
Interesse (provocar o)
Desejo (ocasionar o)
Ação (Transformá-lo em)
TIPOS DE PROPAGANDA
1. Estímulo a Demanda Primária, quando serve para um
produto- São campanhas que podem ser feitas por um único
patrocinador (empresas ou entidades de classe), ou pela
reunião de diversos patrocinadores. Estas campanhas visam:
• Ampliar o número de consumidores,
• Ampliar o consumo dos atuais consumidores,
• Ampliar o uso do produto.
2. Estímulo à demanda Seletiva, quando serve para uma
marca- São campanhas patrocinadas pelo fabricante de
determinada marca ou por seus revendedores. Seu objetivo é
granjear o maior número de consumidores para determinada
marca, ampliar o consumo daquela marca e divulgar sua nova
utilização.
FUNÇÃO DA PROPAGANDA- É um esforço de persuasão e não de venda.
Seu objetivo básico é obter uma relação favorável à uma marca por parte do
consumidor, ou ainda: “acelerar a consciência do consumidor para a existência
da marca”.
PLANEJAMENTO DA PROPAGANDA
59
Conceito- Se inicia pela definição de metas a serem desempenhadas a fim
de atingi-las. Sua finalidade é de ordenar e coordenar, uma análise que permita
medir os resultados atingidos, pelo plano da propaganda porque sobre ele se
fundamentam todas as ações publicitárias.
Podemos sub-dividir os componentes do plano do planejamento da
propaganda em 4 etapas básicas que são:
1. Determinação das Metas:
• Fase da coleta das informações
• Fase da análise dos fatos
• Fase da identificação dos obstáculos e dos pontos de favorecimento
2. Estabelecimento de Estratégia- Na formulação da estratégia
de propaganda serão determinados os seguintes pontos:
a) O mercado alvo do produto com suas características
comportamentais, sua linguagem, sua localização geográfica e suas
características demográficas.
b) Determinação do teor ou conteúdo da mensagem. É o momento de
definir a proposição única de venda.
c) Formular o “BUDGET” (orçamento) de aplicação de verba
3. Estabelecimento de meios de controle- É o estabelecimento
dos instrumentos de controle de campanha, incluindo a eleição
dos responsáveis pela mesma.
4. Avaliação de resultados- Podem ser em funções das vendas
ou dos objetivos, uma vez que os métodos de aferição já
devem estar previstos no plano.
DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DA
PROPAGANDA
60
Uma das funções de um planejamento é estabelecer uma oportunidade
através da análise de potencial de mercado.
Os objetivos da propaganda não podem ser vagos, isto é, não podem se
limitar a “aumentar as vendas”, mas sim declarar aumentar em X% a
preferência pela marca. As metas tem que ser quantificadas.
PROPAGANDA (VERBA)
Definição- É o valor em dinheiro que a empresa destina para fazer
propaganda. Devemos considerar como investimento e não como despesa,
uma vez que ela deve retornar em forma de incremento das vendas do produto.
FORMA DE DETERMINAÇÃO DA VERBA
Existem diversos critérios para a fixação de verba, tais como:
1. Disponibilidade Financeira- Feita dentro das disponibilidades
da empresa.
2. Paridade Competitiva- destina-se uma determinada
importância de acordo com o valor das verbas dos
concorrentes.
3. Porcentagem Sobre as Vendas- É a verba fixada em função
do faturamento da empresa.
4. Objetivo-Tarefa- É a verba que será determinada pela
diferença entre as vendas com propaganda e as vendas sem
propaganda.
5. Retorno de Capital- É um capital que se aplica a propaganda
para retornar a longo prazo.
PROPAGANDA (ASPECTOS PSICOSSOCIAIS)
61
Introdução: A propaganda exerce influência no plano individual e no plano
social. Ela provoca impactos que se refletem na cultura e na economia.
Ação Persuasiva- Seu propósito é mostrar, através de apelos persuasivos
como um produto é capaz de satisfazer determinado desejo do consumidor.
Um anúncio contém apelos explícitos e “pode despertar tonalidade efetiva e
associá-la com o produto por processos mais indiretos”.
Entre os fatores a examinar no que se refere a tonalidade efetiva, figuram a
ilustração, a cor, o corpo tipográfico e outros elementos gráficos e a linguagem.
CONSEQÜÊNCIAS SOCIAIS
A propaganda produz uma série de conseqüências como:
1. Elevação do gasto e do nível social
2. Melhoria do padrão de vida
3. Educação do consumidor quanto à utilização de
determinados produtos
4. Facilita a introdução de inovações e a introdução de novos
produtos
5. Ocasiona o aumento de consumo concorrendo para a
redução de custos
6. Facilita a escolha de produtos
7. Aumenta o nível de ambição dos consumidores
8. Auxilia o desenvolvimento de nível de qualidade do produto
62
9. Funciona como fonte permanente de informação
10. Fixação de conceitos, a respeito de produtos, dentro do
mercado.
CRÍTICAS À PROPAGANDA
Normalmente no plano social são feitas as seguintes críticas ^à propaganda:
a) É sempre vista como fator que onera o produto e conseqüentemente
que o consumidor é quem está pagando esta propaganda
b) Ela gera interesses de consumo sobre consumidores que não têm
recursos de compra
c) Pode alterar certa hierarquia de valores fazendo com que se cumpre
o acessório antes do principal
d) As múltiplas mensagens de produtos concorrentes contribuem para
confundir o consumidor
e) Muitas mensagens são tendenciosas, mentirosas ou exageradas
f) A propaganda pode ocasionar a saturação do produto no mercado
MENSAGEM PUBLICITÁRIA
Conceito: É um conjunto de idéias que se transmite ao mercado através de
um conjunto de “médias” ou “mídias”.
A mensagem tem que estar articulada para a audiência para que seja eficaz.
63
PARTES DA MENSAGEM PUBLICITÁRIA
1. Conteúdo- São as idéias que constituem o anúncio,e
2. Apresentação- É a forma pela qual a idéia é apresentada
Estas partes compõem aquilo que denominamos estratégia
criativa.
MOTIVOS DA MENSAGEM PUBLICITÁRIA
Temos diversos motivos que podem determinar o consumidor a optar por
um produto. Entre eles podemos destacar:
1. Econômicos- Induzir o consumidor a consumir determinado
produto em função da economia,
2. Egoístas- Envolvem higiene, saúde, sexo, segurança e
posição social,
3. Altruístas- É o instinto paternalista do consumidor.
ATITUDES E COMPORTAMENTOS (MENSAGEM PUBÍCITÁRIA)
A atitude é o fator que origina o comportamento, isto é, a decisão de utilizar
ou não determinado produto. A atividade envolve o conhecimento do produto, a
intenção e o desejo da compra.
A maneira como o consumidor se porta em relação ao produto chama-se
comportamento. Ele pode recusar-se a consumir o produto ou consumi-lo. Sua
recusa pode ocorrer por preconceito ou por uma falta de habito.
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MECANISMO DE PERSUASÃO (MENSAGEM PLUBICITÁRIA)
A mensagem é um estímulo.
O estímulo é julgado em relação aos fatores conhecidos pelo receptor. Estes
estímulos podem ser:
• Denotadores- São puramente literais, revelam muito pouco a
respeito de valores
• Conotadores- Implicam em sentimentos, tendo maior capacidade
simbólica
A Persuasão utiliza 3 espécies de mecanismos:
1. Automáticos- Atuam exclusivamente sobre a memória
2. De Racionalização- Em que se apela para a razão. É
utilizada na propaganda de produtos industriais
3. De Sugestão- Se alimenta de símbolo
FIXAÇÃO DO TEMA (MENSAGEM PUBLICITÁRIA)
É a idéia que se quer transmitir. O tema é uma proposta que se faz ao
consumidor.
Para a definição do tema destacamos dois aspectos:
1. O produto possui um elemento distinguidor e que
corresponde a um estímulo motivador.
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2. Embora o produto possua um elemento distinguidor, ele não
corresponde a um estímulo motivador. Este aspecto envolve a
seguinte análise dentro de 3 condições que são:
a) Devemos dizer algo sobre o produto que ainda não tenha sido
explorado pela concorrência.
b) Devemos encontrar uma motivação secundária que não tenha sido
enfatizada.
c) Pode ser acrescentada uma nova realidade ao produto.
A FORMA DO TEMA (MENSAGEM PUBLICITÁRIA)
O tema se traduz em texto e arte.
O texto pode ser preparado para ser lido ou então ouvido.
A arte pode ser exprimida através de meios gráficos, dramáticos ou sonoros.
“O impacto de um anúncio não depende apenas do que é dito, mas também
como é dito”.
PROPAGANDA (MÍDIA)
• Conceito
• Natureza e finalidade
• Audiência
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• Seleção de veículos
• Planejamento
• Tipos de mídia
Conceito- é o canal que a propaganda utiliza para encaminhar a mensagem
publicitária ao mercado alvo.
Natureza a finalidade- A mídia como veículo, altera nosso comportamento,
impondo-nos formas de percepção e de raciocínio. O apelo veiculado através
de uma mídia envolvente obtém maior audiência e, assim sendo, seu
desempenho é mais rentável.
Audiência- é o numero de pessoas atingidas por um meio. Os veículos de
massa são aqueles cuja audiência é quantitativa e qualificamente forte.
Quantitativa porque o número de audiência é expressivo; qualitativa porque
exercem uma significativa influência sobre os líderes de opinião.
Os fatores que constituem a audiência da mídia são perfeitamente
delineáveis e são eles que interessam ao programador.
Os estudiosos da mídia se ocupam, dos seguintes elementos:
a) Penetração- É o alcance do veículo em função de medir a audiência.
b) Composição- É a característica da audiência.
c) Audiência Acumulativa- Traduz o número de pessoas atingidas uma
ou mais vezes.
d) Freqüência com que as pessoas são atingidas
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e) Sobreposição- É a análise dos diversos veículos que atingem a
mesma audiência.
O modelo ideal de veículo de propaganda é aquele que nos leva a atingir o
maior número com o menor custo.
SELEÇÃO DE VEÍCULO (MÍDIA)
Os veículos quando selecionados significam identificar as mídias que
satisfaçam os objetivos propostos e ratear a verba.
Os fatores que envolvem a seleção da mídia são:
• Especificação do mercado alvo
• A natureza e o tipo do produto
• A cobertura geográfica que a campanha deve ter
• A atividade publicitária exercida pelos concorrentes
• A natureza da mensagem
• O ritmo de repetição do anúncio
• O custo das diferentes mídias
O critério mais utilizado é o do custo por milheiro que se baseia na
seguinte fórmula:
C= 1000y/X
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C= Custo permil
Onde Y= Preço do anúncio
X= Número de ouvintes
PLANEJAMENTO (MÍDIA)
É a estratégia de meios e veículos de comunicação para, através deles,
atingir-se segmentos desejados de mercado com mensagens publicitárias.
Devemos destacar dois pontos principais no planejamento da mídia, que
são:
1. O conhecimento dos hábitos e costumes dos consumidores
atuais e/ou potenciais do produto, a fim de colocar as
mensagens em veículos que os atinjam.
2. A articulação de um plano para atingir esses consumidores
da forma mais econômica de acordo com a verba disponível
O plano nos dá o sistema da comunicação publicitária com o
mercado.
O plano inter-relaciona a cobertura, a freqüência e a
continuidade em que:
a) Cobertura- É o número de pessoas que se deseja atingir,
b) Freqüência- É o número de vezes que se exporá a mensagem
publicitária a este público, e
c) Continuidade- É o tempo de duração de uma campanha publicitária.
Devemos considerar um outro aspecto, que é o GRP (GROSS
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PARTING POINT), que é a soma de audiência de dois ou mais
comerciais.
A freqüência da mídia é expressa pela seguinte fórmula:
FM= a/b
FM= Freqüência da Mídia
Onde: a= GRP (soma da audiência)
b= Cobertura
Tipos de Mídia- São agrupamentos em que se enquadram diversos veículos
de acordo com sua natureza de veiculação. Existem 2 tipos de mídia que são:
MÍDIA IMPRESSA- Jornal, revista, mala direta, outdoor, indoor e itinerante
(que se desloca de um lado para outro lado).
MÍDIA ELETRÔNICA- Rádio, televisão, cinema, luminoso, alto-falante e
projeção.
Veículo de Propaganda- É o meio de comunicação usado para transmitir
uma propaganda.
CARACTERÍSTICAS DAS MÍDIAS
Em primeiro lugar temos:
Televisão- É o veículo ou a mídia que atualmente tem o maior poder de
convencimento
• Catalisador de grandes audiências, dominando a atenção do
público
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• Requer continuidade da mensagem. Todavia, este tipo de
propaganda não se presta para reter a atenção de anúncios de
termos técnicos
• Custo muito elevado (altíssimo)
Jornal- É geralmente usado quando o anúncio deseja uma resposta rápida
• Resultado imediato
• Está relacionado com o cotidiano e tem caráter comunitário,
desempenhando um papel especial como agente de informação
• Atinge todas as camadas sociais
• Pode ter circulação regional, local ou nacional
• Pode ser matutino
Rádio- Repetição (sua capacidade de ouvintes é maior do que da televisão)
• Custo barato por ouvinte
• Mensagem colocada em tom pessoal
• A mensagem não perdura
• Não se presta para a apresentação de textos longos ou complexos
Em segundo lugar temos:
Revista- Público seletivo com mais ou menos 20% atingido principalmente
as classes A e B.
• Bem direcionadas dão resultados excelentes nas matérias técnicas
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• Sua duração de ação é mais penetrante e prolongada no leitor
devido a leitura ser mais lenta
• O anúncio de revistas tem que ser preparado com maior
antecedência
• Elas são semanais, quinzenais, mensais, bimestrais e trimestrais.
Cinema- É de maior catalização que a televisão
• Sua imagem é bastante fiel
• Sua duração pode ser:
- de 1 minuto (anúncio)
- de 10 minutos (documentário)
• Mensagem através de slides, spots e documentários
Outdoor- É um veículo de propaganda ao ar livre através de murais, painéis,
cartazes, letreiros, placas, etc.
• É uma mídia de complementação ou apoio sendo empregada em
conjunto com as outras.
• É fixada em logradouros públicos, logo, sua ação é contínua.
• É um instrumento de impacto, sem medir-se gasto em seu tamanho
e cores.
• Pode ser rapidamente substituído
• Possui bom nível de memorização
• Atinge qualquer tipo de pessoa
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Mala direta- É enviada pelo correio. Sua vantagem da cuponagem facilita a
penetração da propaganda
• É de baixo custo
• Distribuição dirigida a indivíduos selecionados
• Fácil controle de circulação, podendo se incluir cupom-resposta ou
aviso de recepção
• Linguagem de acordo com cada receptor
• Maleabilidade, podendo ser distribuído em um só bairro como em
todo o país
• Fácil penetração
• Seletividade
• Sigilo
AGÊNCIA DE PROPAGANDA
Conceito- É uma organização independente composta por pessoas
criadoras e empreendedores, que produz, planifica e coloca propaganda nos
veículos publicitários em nome das empresas que procuram encontrar clientes
para seus produtos ou serviços (F.R. GAMBLE)
SUAS ÁREAS ORGANIZACIONAIS SÃO:
Administrativa- Que é a mesma como qualquer outra prestadora de serviço
Técnica- Esta área envolve a coordenação e planificação dos setores de:
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• Planejamento,
• Criação,
• Mídia,
• Produção, e
• Informação sobre concorrentes (pesquisa)
Marion Harp Jr. Destaca os seguintes pontos a serem analisados para a
avaliação dos serviços de uma agência de propaganda.
1. Avaliar os talentos pessoais que a compõem
2. Avaliar os seus métodos operacionais
3. Avaliar o objetivo com que ele mede o valor da propaganda
4. Avaliar o grau de utilização e de integração das técnicas de
pesquisa e criação
5. Avaliar a capacidade da agência nas demais áreas
mercadológica, além da propaganda
6. Avaliar a contribuição que a agência pode dar seus
problemas globais de MARKETING
SELEÇÃO DA AGÊNCIA- Temos que considerar os serviços que ela presta
e a forma pela qual eles são prestados.
Um dos aspectos fundamentais é a sua familiarização com os mercados e
produtos da empresa.
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O problema de seleção da agência é o de avaliação das suas aptidões e
capacidade.
RELACIONAMENTO AGÊNCIA X CLIENTE
O relacionamento entre cliente e agência deve ser o mais aberto (franco)
possível. Isto se obtém através de bons contatos.
A agência deve ter tempo suficiente para desenvolver o seu trabalho.
A empresa deve ser realista quanto aos custos da produção e admitir que a
agência obtenha lucros com os serviços prestados.
VERIFICAÇÃO DA EFICIÊNCIA
Realização de Pré teste
Pós teste
Teste de convicção relativa de vendas- É a verificação de quais são os
pontos, elementos, ou itens que mais chamam a atenção do consumidor.
Teste de eficiência- É o grau de persuasão ou conhecimento que a
mensagem traz.
EFEITOS DA PROPAGANDA
Os padrões de desempenho de propaganda devem ser bastante objetivos.
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A medida da eficácia da propaganda está correlacionada com a verba
aplicada.
Uma das maneiras de medir a propaganda é avaliar a sua penetração
através de testes de memória (recall) ou de conhecimento
O teste de memória procura avaliar a obtenção da mensagem e o teste de
conhecimento e sua identificação.
J. WALTER THOMPSON desenvolve um sistema de avaliação em que
procura medir os seus efeitos:
a) O Impacto- Que corresponde as probabilidades de exposição de
mensagem
b) A Consciência- Que corresponde à identificação do conteúdo
c) A Imagem- Que se prende ao benefício ocasionado
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