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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADES INTEGRADAS PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE VALOR À VIDA: AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO DE PESSOAS NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES. Por: Gláucia Aparecida de Jesus Orientadora Prof. Msc. Adélia Maria de Araújo Rio de Janeiro 2011

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Page 1: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADES … deve fazer parte da política de qualquer tipo de empresa, seja ela de pequeno, ... apresentando uma retrospectiva histórica dos acidentes

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADES INTEGRADAS

PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE

VALOR À VIDA: AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO DE PESSOAS NA PREVENÇÃO DE

ACIDENTES NO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES.

Por: Gláucia Aparecida de Jesus

Orientadora Prof. Msc. Adélia Maria de Araújo

Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADES INTEGRADAS

PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE

VALOR À VIDA: AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO DE PESSOAS NA PREVENÇÃO DE

ACIDENTES NO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES.

Rio de Janeiro

2011

Apresentação de monografia ao corpo docente das Faculdades Integradas: A Vez do Mestre- Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do curso de Pós- Graduação “Lato-sensu” em Gestão de Recursos Humanos. Por: Gláucia Aparecida de Jesus.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela força e sabedoria alcançada para que mais uma etapa da minha vida fosse cumprida. Ao meu esposo que sempre se fez presente me dando apoio e compreendendo alguns momentos de ausência e pelo incentivo para elaboração desse trabalho. Obrigada!

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DEDICATÓRIA

Exclusivamente a minha mãe que independente de não fazer mais parte desse mundo, sem ela seria impossível concluir essa etapa tão importante da minha trajetória.

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RESUMO

O Brasil foi o primeiro País a estabelecer o serviço obrigatório de Saúde,

Segurança e Medicina no Trabalho. Mas independente a legislação trabalhista

assegurar esta norma são alarmantes os altos índices de afastamento, licenças e

óbitos decorrentes de acidente no trabalho que atinge a vida dos trabalhadores.

Esse impacto não causa danos somente para esta classe e na vida de seus

familiares, mas as organizações também têm sido afetadas ao longo dos anos.

Por estas razões a implantação de sistemas de segurança e saúde no trabalho

deve fazer parte da política de qualquer tipo de empresa, seja ela de pequeno,

médio e grande porte. Ambas devem se preocupar em demonstrar um

desempenho sólido em matéria de segurança com objetivo de favorecer a saúde

e a integridade física do trabalhador. Neste contexto de maior preocupação para a

questão de segurança no ambiente de trabalho, a Gestão de Recursos Humanos

investigará as possíveis causas, riscos e gravidade das ocorrências de acidentes,

contribuindo para que se torne indispensável desenvolver atividades de

sensibilização, ações educativas e preventivas, através de campanhas

específicas que dispunham de uma estrutura organizada na busca de minimizar,

controlar e combater as respectivas ocorrências de acidentes nas organizações.

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METODOLOGIA

A pesquisa terá o foco na saúde ocupacional dos trabalhadores da

construção civil e as contribuições da Gestão de Pessoas na prevenção de

acidentes, sendo fundamentada com os estudos na área da saúde e medicina no

trabalho.

Sendo assim, será utilizado como corrente teórica Idalberto Chiavenato e

Manuais de Legislação Atlas que consiste as Normas Regulamentadoras (NRs),

apresentando uma retrospectiva histórica dos acidentes de trabalho ocorridos nas

organizações de construção civil.

Dessa forma, mesma será desenvolvida através de pesquisa bibliográfica

de caráter exploratório, com base em livros, artigos e revistas acadêmicas, tais

como: CHAVENATO, Idalberto: Gestão de Pessoas: O Novo Papel dos Recursos

Humanos nas Organizações; revisão atualizada. 3° ed., Rio de Janeiro: Elsevier,

2010. p.578 SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO. Normas

Regulamentadoras (NRs). São Paulo: ATLAS, 60° ed., 2007.CHIAVENATO,

Idalberto: Recursos Humanos: O Capital Humano das Organizações; revisão

atualizada. 9° ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 338 p. www.agel.goias.com.br

AGEL, Acidentes no Trabalho, 1-2 p. acessado em: 05 / 10 / 2010. DWYER,

Tom. Vida e Morte no Trabalho. [email protected] 1-6 p., acessado em:

06 / 10 / 2010.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Saúde, Segurança e Medicina no Trabalho: Histórico e

Características. 11

CAPÍTULO II - Acidentes de Trabalho: O Impacto do Ambiente e da Educação do

Trabalhador. 17

CAPÍTULO III – Contribuições do RH para Prevenção de Acidentes

de Trabalho. 26

CONSIDERAÇÕES FINAIS 37

BIBLIOGRAFIA 39

WEBGRAFIA 40

ANEXOS 41

ÍNDICE 43

FOLHA DE AVALIAÇÃO 45

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INTRODUÇÃO

Através da necessidade identificada de analisar os motivos pelos quais

têm acontecido índices relevantes de acidentes no trabalho nas organizações que

nada mais é do que “um acontecimento indesejado que causa danos materiais ou

ferimentos em pessoas”.

Nesse contexto se faz necessário uma maior preocupação das empresas

para que disponham de uma estrutura organizada para a prevenção, combate e

controle de tais situações.

Contudo, estudos recentes mostram que os problemas ocasionados por

acidentes de trabalho assumem maiores proporções do que as estatísticas

permitem estimar, o seu dimensionamento real, inclusive quanto ao custo social,

tem sido dificultado por diversos fatores. Tais como: a pressão no trabalho ou

medo que a ocorrência de uma exposição possa refletir a falta de habilidade

individual, a falta de informação dos trabalhadores sobre os riscos ocupacionais

aos quais estão expostos.

Neste sentido, essa pesquisa pode contribuir para uma melhor percepção

da Gestão de Recursos Humanos sobre as condições relacionadas à segurança

do trabalhador nas organizações. A fim de favorecer a diminuição de acidentes,

riscos e agravos advindos das más condições de trabalho, demonstrando como o

Gestor de Recursos Humanos pode contribuir para evitar os altos índices de

acidentes nas empresas.

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Nota-se que no decorrer dos anos esse problema tem sido um grande

desafio para as organizações. Cabendo então, a Gestão de Recursos Humanos

junto ao Técnico ou Engenheiro de Segurança no Trabalho desenvolver algumas

ações na busca de soluções, tais como: Plano de Segurança, Plano de

Prevenção e Plano de Emergência.

Sendo assim, essa pesquisa também visa apontar descritivamente as

medidas que a Gestão de Recursos Humanos poderá tomar para neutralizar as

condições inseguras no trabalho, os tipos de medidas preventivas, atividades

educativas e de orientação aos trabalhadores pra prevenção de acidentes no

trabalho, apresentando modelos de atividades que serão propostas aos membros

da organização.

No Brasil, os primeiros estudos voltados para saúde, segurança e medicina

no trabalho iniciaram a partir da necessidade de melhoria das condições no

ambiente de trabalho, pois a classe trabalhadora era submetida a executar longas

jornadas de trabalho em locais sem segurança, com baixa remuneração, gerando

assim graves acidentes nas organizações.

De acordo com a legislação brasileira, é obrigação das empresas adotarem

medidas de prevenção e controle de doenças ocupacionais e acidentes no

trabalho, tais ações são regidas pela Portaria n°3.214, de 8 de junho de 1978, que

aprovou as Normas Regulamentadoras (NR).

Independente das melhorias ocorridas no ambiente de trabalho através

desta lei, o Brasil detém o título de país campeão em acidentes no trabalho,

ocasionado impacto na vida do trabalhador. Tais como: sofrimento físico,

incapacidade para o trabalho e por muitas vezes o desamparo da família. Esses

impactos também afetam a empresa que sofre com gastos excessivos, transporte

do acidentado, desgaste de sua imagem, perda de tempo de produtividade, danos

e perdas materiais.

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Ao mesmo tempo visando à redução desta estatística alarmante se faz

necessário que a Gestão de Recursos Humanos implante ações educativas de

capacitação em processos inicialmente de sensibilização e em nível de prevenção

de acidentes no trabalho, favorecendo assim que os funcionários assimilem de

forma clara e efetiva os preceitos de segurança no trabalho através do

desenvolvimento educacional.

Dessa forma, treinamentos, campanhas de conscientização quanto ao uso

de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e coletivo, elaboração do Manual

de Segurança da empresa, favorecerá na prevenção de acidentes no trabalho.

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CAPÍTULO I

SAÚDE, SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO: HISTÓRICO

E CARACTERÍSTICAS.

O Brasil foi o primeiro país a contar com o serviço obrigatório da

Segurança e Medicina no Trabalho em empresas com mais de cem (100)

funcionários.

Este passo importantíssimo para os trabalhadores foi dado no dia 27 de

julho de 1972, partindo da necessidade de minimizar as ocorrências de acidentes

de trabalho nas organizações (ARAÚJO, 2008, p.5).

Durante muito tempo a segurança do trabalho foi tida como um tema que se

caracterizava somente com o uso de capacetes, óculos, protetor auricular, botas,

cintos de segurança e uma série de outros equipamentos de proteção individual

contra acidentes. A evolução tecnológica se fez acompanhar os novos ambientes

de trabalho e de riscos profissionais a eles associados. Muitos desses novos

riscos são pouco ou nada conhecidos e demandam pesquisas cujos resultados só

se apresentam após a exposição prolongada dos trabalhadores a ambientes

nocivos à sua saúde e integridade física.

A legislação brasileira em saúde no trabalho passou a ter um novo

dimensionamento a partir da implantação das Normas Regulamentadoras (NR).

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Para a NR 4 (2007 p. 17) As

Esta norma foi desenvolvida com a finalidade de promover a saúde e

proteger a integridade física do trabalhador, pois a segurança no trabalho deve

fazer parte da política de qualquer tipo de empresa seja ela de pequeno, médio ou

grande porte.

A relação homem-máquina, que já trouxe enormes benefícios para a

humanidade, mas também trouxe um grande número de vítimas, sejam elas os

portadores de doenças incapacitantes ou aqueles cuja integridade física foi

atingida.

Hoje, o setor de segurança e saúde no trabalho é multidisciplinar e tem

como objetivo principal a prevenção dos riscos profissionais. O conceito de

acidente e incidentes é compreendido por uma quantidade maior de pessoas que

já identificam as doenças profissionais como conseqüências de acidentes do

trabalho.

Dessa forma, a “Segurança e Higiene no Trabalho são atividades

interligadas que repercutem diretamente sobre a continuidade da produção e

sobre o moral dos empregados” (CHIAVENATO, 2009 p. 338).

“empresas privadas e públicas, os órgãos

públicos da administração direta e indireta e dos

poderes legislativos e judiciários que possuam

empregador regido pela Consolidação das Leis de

Trabalho- CLT manterão, obrigatoriamente, Serviços

Especializados em Engenharia e Segurança no

Trabalho”.

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A mesma é indissociável ao desempenho favorável do trabalho, quando as

medidas técnicas, médicas, educacionais e psicológicas, são utilizadas para

prevenir acidentes, seja convencendo ou instruindo pessoas sobre a utilização de

práticas preventiva.

Ao caracterizar a segurança e saúde no trabalho, torna-se necessário

esclarecer dois conceitos fundamentais: o de perigo e o de risco.

Perigo é uma característica própria de um equipamento, de um material,

de uma situação ou prática de trabalho, com potencial para causar danos ou

lesões para a saúde. Falamos de substâncias químicas, de máquinas, de

métodos de trabalho, etc.

Risco é a probabilidade de ocorrer um acidente.

Costa (2004) ressalta que, esta probabilidade, que dá caráter dinâmico ao

risco, pode ser:

• Alta: o dano ocorrerá sempre ou quase sempre;

• Média: o dano ocorrerá em algumas ocasiões;

• Baixa: o dano ocorrerá várias vezes.

Para que algo perigoso se transforme num risco é necessária a ocorrência

da exposição a esse perigo. Por exemplo, todos sabem que a eletricidade é

perigosa, mas só corremos risco quando nos encontramos perto dela: num

posto de transformação elétrica o risco pode ser alto; na praia o risco é

praticamente nulo.

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Ergonomia

Para Costa (2004 p. 140) a Ergonomia é:

Apesar do conceito de ergonomia nas empresas parecer relativamente

recente, suas idéias existem há muitos anos. No entanto as Organizações devem

utilizar a Ergonomia na modificação de situações já existentes: modificar e corrigir

posturas inadequadas do homem no local de trabalho onde são executadas as

tarefas cotidianas na busca de soluções para certificar que o trabalho permaneça

seguro, produtivo e confortável.

Uma má postura ergonômica pode acarretar Doenças Ocupacionais, tais

como: LER e DORT.

Para o Banco de Saúde LER- Lesões por Esforços Repetitivos:

“O estudo científico da relação entre o homem

e seus ambientes de trabalho, a ergonomia tem

alguns objetivos básicos que são: possibilitar o

conforto ao indivíduo e proporcionar a prevenção

de acidentes e do aparecimento de patologias

específicas para determinado tipo de trabalho”.

“é a tradução de um termo internacional,

criado para identificar um conjunto de

doenças caracterizadas por dor crônica que

atinge principalmente os membros superiores

(dedos, mãos, punhos, antebraços, ombros e

braços), membros inferiores e coluna

vertebral, (pescoço e coluna), decorrentes de

sobrecarga do sistema muscular” (2008 p.09).

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Geralmente, após uma longa jornada de trabalho, mesmo que à custa de

dor apresentada pelos sintomas da LER- DORT o trabalhador busca formas de

continuar desenvolvendo seu trabalho por medo de ser afastado ou demitido do

mesmo. Dessa forma o mesmo atinge maiores proporções.

As queixas mais freqüentes do portador de LER-DORT são: desconforto,

dor localizada, irradiada ou generalizada, desconforto, fadiga, sensação de peso,

formigamento, dormência, sensação de diminuição de força, inchaço,

enrijecimento muscular, choques nos membros, falta de firmeza nas mãos.

DORT- distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, inflamações

provocadas por atividades do trabalho que exigem do trabalhador movimentos

manuais repetitivos, contínuos, rápidos ou vigorosos durante um longo perigo de

tempo.

Várias situações podem propiciar a ocorrência de LER / DORT, assim

como:

• Trabalho automatizado, sob pressão, em que o trabalhador não tem

controle sobre suas atividades (operador de telemarketing, caixa de

supermercado e outros);

• Número insuficiente de trabalhadores, ocasionando sobre carga em alguns

setores e ausência de pausas durante a jornada de trabalho;

• Trabalho fragmentado, em que cada um exerce uma única tarefa de forma

repetitiva;

• Trabalho rigidamente hierarquizado, sob pressão permanente das chefias;

• Jornadas prolongadas de trabalho, com freqüente realização de horas

extras;

• Ambiente de trabalho “carregado”, onde há brigas ou discussões

freqüentes;

• Período de demissões em massa;

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• Ausência de pausas durante a jornada de trabalho;

• Mobiliário inadequado (cadeira, mesas, etc.) que obriga a adoção de

posturas incorretas do corpo durante a jornada de trabalho).

Os atendimentos aos requisitos Ergonômicos possibilitam:

• Maximizar o conforto, satisfação e bem-estar;

• Minimizar constrangimentos e cargas cognitivas;

• Aperfeiçoar o desempenho da tarefa, o rendimento do trabalho e a

produtividade;

• Evitar acidentes, doenças do trabalho ou profissional.

Faz-se necessário que as empresas adotem estratégias eficazes que

favoreçam a diminuição dos casos de LER e DORT assim como: a promoção de

aulas e palestras sobre o tema, convidar profissionais capacitados como médicos

especialistas a fim de promover palestras e eventos dessa natureza, utilizar os

canais de comunicação interna da organização para reforçar a conscientização

sobre as doenças ocupacionais junto aos profissionais, estimular as práticas de

ginástica laboral, adoção de mobiliário ergonomicamente adequado as condições

de trabalho, instituir rodízios com o objetivo de evitar que o profissional

permaneça em uma mesma atividade em tempo integral.

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CAPÍTULO II

ACIDENTES NO TRABALHO: O IMPACTO DO AMBIENTE E DA

EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR

Acidente no Trabalho é qualquer fato que interrompe o andamento normal

de uma ação ou acontecimento, causado por fatores que podem ser de origem

humana, social, ambiental e instrumental (COSTA, 2004 p6).

O conceito de acidente de trabalho conjuga três elementos fundamentais

que se têm de verificar cumulativamente:

- elemento espacial – local de trabalho;

- elemento temporal – tempo de trabalho;

-elemento causal – efeito entre o evento e a lesão.

A segurança no trabalho é um tema importante que deve estar presente

em todas as discussões nas organizações, os acidentes estão a cada dia mais

presentes na rotina das grandes indústrias e pequenas fábricas, nesta última

tenho percebido que são as que menos se integram ou mesmo viabilizam

condições seguras para os trabalhadores, principalmente acham que por serem

pequenas e trabalharem em produção de menor escala estarão livres deste

grande problema que afeta a vida do trabalhador, levando assim a vários

acidentes fatais.

Partindo da premissa que o fator humano é a principal causa dos acidentes

de trabalho assim como também o elemento central para controle e prevenção

dos mesmos, e assumindo que o nível de educação voltado para prevenção de

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acidentes influência o comportamento face aos riscos inerentes ao trabalho, os

acidentes nas Organizações quando não evitados causam tanto impacto na vida

do trabalhador quanto na organização, pois provoca danos materiais e pessoais

que por muitas vezes são irreversíveis para ambos.

Em termos legais, de acordo com a Lei 8.213 de 1991. O Ministério da

Previdência e Assistência social (MPAS). Assegura que:

O mesmo reduz a capacidade de produção do profissional, causa

desmotivação, danos morais, estéticos e alguns irreversíveis na vida do

trabalhador.

“Anualmente, aproximadamente 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo

morrem em decorrência de acidentes de trabalho e doenças de origem

ocupacional, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho”

(OIT, 2010 p.06).

Essa questão expressa negligência e injustiça social, pois os índices de

morte poderiam ser extintos se os gestores das organizações demonstrassem

maior preocupação com a Saúde e Segurança e em especial a vida de seus

colaboradores, pois estes acidentes são possivelmente evitáveis.

“Acidente do trabalho é todo aquele que ocorre

pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa e

dos segurados especiais, provocando lesão corporal

ou perturbação funcional que cause a morte ou a

perda ou redução, permanente ou temporária, da

capacidade para o trabalho.”

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Ao falar de acidentes nas organizações não poderia deixar de ressaltar Ato

Inseguro e Condição Insegura, pois ambos constituem as principais causas dos

acidentes no trabalho e que estão presentes na maioria dos casos em que há

alguém ferido.

- Atos Inseguros que em meio a vários conceitos pode ser entendido

como: “A maneira como as pessoas se expõem, consciente ou

inconscientemente, a riscos de acidentes” (UNESP, 2008 p. 02).

Alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos:

· Ficar junto ou sob cargas suspensas;

· Usar máquinas sem habilitação ou permissão;

· Lubrificar, ajustar e limpar máquina em movimento;

· Inutilizar dispositivos de segurança;

· Uso de roupa inadequada;

· Transportar ou empilhar inseguramente;

· Tentar ganhar tempo;

· Expor partes do corpo, a partes móveis de máquinas ou equipamentos;

· Imprimir excesso de velocidade;

· Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida;

· Não utilizar EPI.

- Condição Insegura Condições inseguras nos locais de serviço são

aquelas que comprometem a segurança do trabalhador.

São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de

dispositivos de segurança que põem em risco a integridade física e / ou a saúde

das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos (ROBERTO,

2008, p.13).

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Exemplos de Condição Insegura:

ventilação imprópria ou inadequada;

piso defeituoso ou escorregadio;

equipamentos de proteção individual inadequados;

extintor de incêndio com carga vencida;

material espalhado próximo ao local de trabalho;

iluminação imprópria;

vidros quebrados ou trincados;

escadas improvisadas;

lâmpadas sem proteção;

piso molhado;

uso de benjamins;

equipamentos geradores de calor sem placas de identificação;

equipamentos sem aterramento adequado;

frascos sem devidas identificações;

prateleiras com excesso de peso.

Inúmeros fatores favorecem para a ocorrência de acidentes e doenças

ocupacionais nos locais de trabalho. Normalmente os empregados e até mesmo

os gestores adotam concepções simples e erradas na busca de justificativas para

aquilo que causou os acidentes ou doenças, buscando-se desta forma, o consolo

para os ocorridos através de alegação de que foi coisa do destino, má sorte,

castigo, entre outros.

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Para Agel (2009 p.02) os

Dessa forma, os acidentes de trabalho na maioria dos casos são atos

evitáveis e por muitas vezes previsíveis nas empresas, quando providências

forem adotadas com antecedência e de maneira compromissada e responsável.

Os acidentes são resultantes tanto do ato inseguro (motivo: excesso de confiança,

cansaço, preocupação e falta de experiência do trabalhador, e inadaptação ao

trabalho) quanto de uma situação excepcional (condição insegura).

Para o Ministério da Previdência Social os

“acidentes do trabalho podem ser

classificados como: Acidentes Típicos: São todos os

acidentes que ocorrem no desenvolvimento do trabalho na

própria empresa ou a serviço desta. Acidentes de Trajeto:

São os acidentes que ocorrem no trajeto entre a residência

e o trabalho ou vice-versa, observando se faz parte do

itinerário normal do acidentado Doenças Ocupacionais:

São doenças causadas pelas condições do ambiente de

trabalho. Doenças Profissionais: São doenças causadas

pelo tipo de trabalho desenvolvido” (2009 a p. 01).

“Estudos nacionais e internacionais

informam que acidentes e doenças decorrentes

do trabalho acontecem, principalmente, por falta

de planejamento e compromisso com a questão,

o que resulta em descumprimento da legislação,

desconhecimento dos riscos existentes no local

de trabalho, utilização de ferramentas gastas ou

inadequadas, presença de ruídos, vibrações ou

calor e frios excessivos”.

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Acidentes Registrados – corresponde ao número de acidentes cuja

Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT foi cadastrada no INSS. Não são

contabilizados o reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão

de acidente do trabalho ou doença do trabalho, já comunicados anteriormente ao

INSS.

Acidentes Liquidados – corresponde ao número de acidentes cujos

processos foram encerrados administrativamente pelo INSS, depois de

completado o tratamento e indenizadas às seqüelas.

Assistência Médica – corresponde aos segurados que receberam apenas

atendimentos médicos para sua recuperação para o exercício da atividade

laborativa.

Incapacidade Temporária – compreende os segurados que ficaram

temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa.

Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade,

caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. Após este

período, o segurado deverá ser encaminhado à perícia médica da Previdência

Social para requerimento do auxílio-doença acidentário – espécie 91. No caso de

trabalhador avulso e segurado especial, o auxílio-doença acidentário é pago a

partir da data do acidente.

Incapacidade Permanente – refere-se aos segurados que ficaram

permanentemente incapacitados para o exercício laboral. A incapacidade

permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade

permanente parcial o fato do acidentado em exercício laboral, após o devido

tratamento psicofísico-social, apresentar seqüela definitiva que implique em

redução da capacidade. Esta informação é captada a partir da concessão do

benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho, espécie 94. O outro tipo

ocorre quando o acidentado em exercício laboral apresentar incapacidade

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permanente e total para o exercício de qualquer atividade laborativa. Esta

informação é captada a partir da concessão do benefício aposentadoria por

invalidez por acidente do trabalho.

Incapacidade Permanente Parcial- Redução parcial da capacidade de

trabalho, em caráter permanente que, não provoca morte ou incapacidade

permanente total, é a causa da perda que qualquer membro ou parte do corpo, ou

qualquer redução permanente de função orgânica.

Lesão com afastamento- Lesão pessoal que impede o acidentado de

voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente ou de que resulte incapacidade

permanente. (esta lesão pode provocar incapacidade permanente, parcial,

incapacidade temporária total ou morte).

Lesão sem afastamento- Lesão pessoal que não impede o acidentado de

voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, desde que não haja

incapacidade permanente.

Óbitos – corresponde a quantidade de segurados que faleceram em função

do acidente do trabalho.

Todo acidente deverá ser informado imediatamente ao SESMET (Serviços

Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina no Trabalho) e a

CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do órgão para fins de

investigação, comprovado o acidente de trabalho o SESMET deverá fazer o

registro e emitir a documentação legal para servidor estuário ou CAT

(Comunicação de Acidente de Trabalho) para servidores contribuintes do INSS.

Estes documentos serão exigidos pela GSP (Gerência de Saúde e Prevenção)

para concessão de Liderança por Acidentes do Trabalho.

A segurança no trabalho tornou-se um assunto relevante para toda

organização que presa a saúde e integridade dos trabalhadores. Mas reduzir o

número de acidentes não é tarefa fácil, a mesma requer a conscientização não

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somente das empresas, mas também dos funcionários. Não basta, por exemplo,

equipar profissionais com os chamados EPIs (Equipamentos de Proteção

Individual) sem capacitá-los e orientá-los para o uso dos mesmos. Faz-se

necessário que as pessoas utilizem esses materiais de forma adequada, cientes

dos agravos que podem comprometer a saúde e até a vida através da não

utilização e de seu mau uso.

Para a Consolidação de Leis Trabalhistas Art. 166 (2002, P. 83) a:

A utilização de EPI indiscutivelmente representa uma tentativa de redução

ou eliminação das ações agressoras do meio laboral, este equipamento deve ter o

objetivo eliminar ou diminuir os riscos de acidentes, ou isolá-los, nas

organizações, essa medida de proteção geral parte de uma exigência da

legislação trabalhista brasileira através das Normas Regulamentadoras. O não

cumprimento da lei acarreta multa aos infratores, além de ações de

responsabilidade civil e penal.

A utilização de um EPI, para que produza os efeitos desejáveis, o

equipamento fornecido deve ser eficaz. Por esta razão, é necessário a avaliação

médica periódica, higienização e da guarda, fiscalização do uso adequado, onde

os gestores da área fornecerão informações e esclarecimentos contínuos sobre

sua utilidade e seu uso envolve cuidados em relação a sua escolha.

“empresa é obrigada a fornecer aos

empregados, gratuitamente, Equipamento de

Proteção Individual (EPI) adequado ao risco e em

perfeito estado de conservação e funcionamento,

sempre que as medidas de ordem geral não

ofereçam completa proteção contra os riscos de

acidentes e danos à saúde dos empregados”.

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Deve-se observa, principalmente:

• O certificado da aprovação do EPI – CA;

• A adaptabilidade do EPI á constituição física do trabalhador;

• O nível de segurança necessário;

• A duração da exposição ao risco;

• A comodidade do indivíduo;

• Os possíveis agravos gerados;

• A freqüência da exposição.

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CAPÍTULO III

CONTRIBUIÇÕES DO RH NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE

TRABALHO

A administração de Recursos Humanos ou Gestão de Pessoas em meio a

vários conceitos pode ser considerada: “A função na organização que está

relacionada com a provisão, treinamento, desenvolvimento, motivação e

manutenção dos empregados”. (CHIAVENATO, 2010, P.9).

Dessa forma, também é uma responsabilidade do RH favorecer a

segurança, higiene e segurança no trabalho. Através de treinamentos, busca de

soluções para os problemas práticos e em especial desenvolver um trabalho

eficaz de orientação, educação e conscientização na organização.

Costa (2004) ressalta que, existem duas formas de se fazer prevenção no

ambiente de trabalho:

• Prevenção passiva: é aquela que se resume a estudar os acidentes

e danos que ocorrem nas empresas, buscando as causas e

implementando medidas de segurança. Para que ela se produza é

necessário que algum acidente aconteça.

• Prevenção ativa: visa detectar possíveis riscos, implementando

medidas para que o acidente não ocorra, através de estudos do

ambiente de trabalho, processos, equipamentos etc. Evidentemente,

independente que a organização adote este tipo de procedimento e

o acidente ocorra, as ocorrências descritas na prevenção passiva

deve ser realizada.

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Muitos proprietários das empresas têm a idéia erronia que promover a

segurança dos trabalhadores será aplicar verba em algo desnecessário, ao

contrário do que muitos deles pensam, se os mesmos proporcionarem senso

crítico, educação e detectarem os problemas antes que eles ocorram, evitará

perdas de vidas, mutilações, incapacidades para o trabalho, afastamentos e

principalmente favorecerá a integração dos proprietários das organizações com

os funcionários. Caso contrário acarretará grandes perdas financeiras.

Para a Consolidação de Leis Trabalhistas Art. 157 (2002, P.79) cabe às

empresas:

Verifica-se que se houvesse a não omissão do empregador em zelar pela

segurança física e mental de seus empregados, muitos casos de acidentes de

trabalho poderiam ser evitados. Faz-se necessário, mudar os hábitos, práticas e

as condições de trabalho para que a higiene e segurança no ambiente

organizacional se tornem favorável.

A gestão de pessoas no processo de recrutamento deve informar ao futuro

funcionário os riscos oferecidos pela função que será exercida, e junto aos

demais funcionários da empresa, desenvolver treinamentos, quanto ao uso de

“cumprir e fazer cumprir as normas de segurança

no trabalho, instruir os empregados, através de

ordens de serviço, quando às precauções a tomar no

sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças

ocupacionais, adotar as medidas que lhe sejam

determinadas pelo órgão regional competente,

facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade

competente”.

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máquinas e equipamentos, instruí-los sobre a forma de execução das tarefas,

fiscalizarem a utilização dos equipamentos de segurança. Neste sentido o

desconhecimento dos integrantes da empresa em relação às normas

regulamentadoras que regem as atividades trabalhistas também é um fator

determinante para o acontecimento de acidentes.

A legislação na Norma Regulamentadora (NR7)

Esta ação deve ser coordenada por um médico do trabalho pertencente ou

não ao quadro dos funcionários dessa empresa.

O PCMSO constitui um progresso no acompanhamento das medidas de

proteção da saúde do trabalhador, interfere em questões ligadas ao trabalho e

sua coletividade, utilizando metodologia adequada para análise da relação

saúde-trabalhador, tendo caráter de diagnóstico precoce de moléstias

relacionadas ao trabalho, inclusive daquelas com manifestações não aparentes,

constatando doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos

trabalhadores.

Neste contexto, faz-se necessário procurar analisar as causas das

ocorrências de acidente no trabalho nas empresas, se as ações corretivas e

“estabelece a obrigatoriedade da elaboração

e implementação, por parte de todos os

empregadores e instituições que admitam

trabalhadores como empregados, do Programa de

Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO),

com o objetivo de promoção e preservação da saúde

do conjunto dos seus trabalhadores”.

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preventivas estão funcionando a fim de atender as expectativas, e demais

impactos à área da empresa que se responsabiliza pelas condições de trabalho.

O gerenciamento eficaz da segurança e saúde do trabalhador:

– Reduz a extensão e a gravidade dos acidentes e das doenças

ocupacionais;

– Melhora o estado de espírito do funcionário e aumenta a sua

produtividade;

– Reduz os custos de compensação ao Governo e indenização aos

trabalhadores.

A Gestão de Recursos Humanos em busca de melhorias e condições de

trabalho para seus colaboradores pode contribuir disponibilizando os recursos

necessários para a implementação e manutenção dos programas e campanhas

específicas, visando fazer frente as mais variadas situações, tais como:

treinamento, divulgação de prevenção de acidentes na organização através de

outdoors, na Intranet e internet, mensagens em contracheque, panfletos, banners,

unidades móveis, cartilhas, cartazes, além de outros elementos audiovisuais.

Utilizando desde os meios mais simples até as mais modernas formas para a

conscientização. Assim será organizado a SIPAT (Semana Interna de Prevenção

de Acidentes), conforme a necessidade e disponibilidade de recursos dos

colaboradores.

É preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene

e a segurança no ambiente organizacional se tornem satisfatórios. Nessas

mudanças faz-se necessário resgatar o valor humano de forma a ser valorizado

através de:

* Estudos e modificações locais de risco dos postos de trabalho;

* Uso de ferramentas e equipamentos ergonomicamente adaptados ao

trabalhador;

* Diminuição do ritmo do trabalho;

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* Estabelecimento de pausas para descanso;

* Maior participação e autonomia dos trabalhadores nas decisões do seu

trabalho.

O departamento de Recursos Humanos em conjunto com o Serviço de

Segurança e Medicina no Trabalho desenvolverá: Plano de Segurança,

Prevenção e Emergência.

Plano de Segurança: numa Organização o mesmo é responsável por

todos os aspectos compreendidos nesta área, sejam eles no âmbito da prevenção

ou da proteção. Dele fazem parte os Planos de Prevenção e de Emergência.

Plano de Prevenção: permite evitar ou minimizar a possibilidade de

ocorrerem qualquer tipo de acidentes na Organização, com normas e

procedimentos estabelecidos que devem ser conhecidos e treinados.

Plano de Emergência Interno: permite através da intervenção dos meios

humanos e materiais, uma resposta eficaz a um grave acontecimento

imprevisto ou inesperado, que possa colocar em risco a segurança das

pessoas, instalações ou do meio ambiente.

PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

A NR-9 (2007) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam

trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais – PPRA, visando à preservação as saúde e da integridade dos

trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente

controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham existir no

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ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos

recursos naturais.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da prevenção da saúde e da integridade física dos

trabalhadores, face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho. É um

instrumento dinâmico, de ação contínua, um programa de gerenciamento.

Por estas razões, deve ser simples prático, objetivo e acima de tudo facilmente

compreendido e utilizado.

A legislação considera como riscos ambientais os agentes físicos,

químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho que em função de sua

natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, casam danos

significativos a saúde dos membros da organização. Para que sejam

considerados fatores de riscos ambientais estes agentes precisam estar

presentes no ambiente de trabalho.

Todos os empregadores devem observar atentamente o ambiente físico de

suas instalações, tomando sempre medidas necessárias para colocar seus

empregados o mais distante possível de riscos ou agentes físicos, químicos e

biológicos.

Agentes físicos - são considerados diversas formas de energias que os

trabalhadores podem estar expostos, decorrentes de processos e equipamentos

produtivos podem ser:

• Ruído e vibrações;

• Pressões anormais em relação à pressão atmosférica;

• O uso de infra-som ou ultra-som;

• Temperaturas extremas (altas e baixas);

• Radiações ionizantes e radiações não ionizantes.

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Agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que possam

penetrar no organismo pelas vias respiratórias, decorrentes da manipulação e

processamento de matérias primas, tais como:

• Poeiras e fumos;

• Névoas e neblinas;

• Gases e vapores.

Agentes biológicos são aqueles advindos da manipulação, transformação

e modificação de seres vivos microscópicos, dentre eles:

• Genes, fungos, bactérias, vírus, bacilos, parasitas, protozoários e outros.

Este documento é executado pelo Serviço Especializado em Engenharia

de Segurança e Medicina do Trabalho - SEESMT da empresa ou instituição, há

algumas empresas de pequeno e médio porte que não possuem pessoas

especializadas em seus quadros para executar este serviço, neste caso, deverá

contratar uma empresa ou profissional para elaborar, implementar, acompanhar e

avaliar o PPRA.

Uma vez no ano será desenvolvida a análise global para avaliação do

PPRA e a realização dos ajustes que forem necessários.

Medicina Ocupacional

Objetiva adaptar os membros da organização à sua função, previnindo-as

contra os riscos de agentes prejudiciais.

Saúde Ocupacional é uma obrigatoriedade que o Ministério do Trabalho

impôs a todas as empresas, visando observar e resguardar a qualidade de vida

dos trabalhadores.

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Poucos conhecem o que é Saúde Ocupacional, qual sua finalidade ou qual

é sua real função. Muitos apenas acham que é o exame que faz para ser admitido

ou sair de uma empresa, outros vêem como apenas um documento que deve

haver arquivado para caso de fiscalização do Ministério do Trabalho.

Mas essa legislação não é somente mais um custo que as empresas

devem tabular ao fim do mês, Saúde Ocupacional é um benefício tanto para o

empregado, quanto para o empregador.

Ao proporcionar aos funcionários de uma empresa um ambiente qualificado

e sadio para a realização de suas tarefas, a empresa recebe um funcionário que

estará mais motivado a produzir, e em seu trabalho não haverá influências

ambientais para interromper sua produção.

Medidas utilizadas pela Medicina Ocupacional

Exames médicos: é um termo utilizado para designar tanto o realizado pelo

médico quanto exames complementares ao diagnóstico, que podem ser

laboratoriais ou de imagem realizados por médicos (CONHECER SAÚDE, 2011).

A empresa é obrigada por lei a avaliar periodicamente os seus

trabalhadores por meio de exames clínicos, classificados de acordo com o

momento de sua aplicação:

Exame Admissionais O exame médico admissional deverá ser realizado antes da contratação do

colaborador, visando avaliar suas aptidões físicas e mentais, de maneira a

verificar se o mesmo está apto para a função desejada e se o exercício da função

pretendida não trará agravos à saúde do mesmo.

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Este exame consiste no preenchimento de questionário apropriado pelo

candidato, seguido da anamnese clínica-ocupacional e realização de exame de

aptidão física e mental.

Caso haja necessidade, exames complementares serão solicitados, em

função dos riscos ocupacionais específicos aos quais o trabalhador está exposto.

Exames Demissionais

É desenvolvido para comprovar o bom estado de saúde do funcionário que

será desligado da empresa. O objetivo é certificar-se de que o empregado não

adquiriu nenhuma doença, complicação dentro do ambiente de trabalho e que

possa prejudicá-lo futuramente. O mesmo deve ser feito antes do desligamento

efetivo do funcionário (homologação). Caso o empregado já tenha realizado o

exame 135 dias antes do desligamento, não precisará fazer novamente.

Este exame é realizado de forma simples, assim como o exame

admissional, mas o médico normalmente faz perguntas relacionadas à saúde no

ambiente de trabalho, como por exemplo, se já entrou de licença enquanto

exercia a função, se já sofreu acidente de trabalho ou alguma outra lesão, se foi

curado completamente, e etc.

O trabalhador não deverá assinar o atestado emitido pelo médico se as

informações de saúde contidas no documento não estiverem de acordo com sua

situação real. Caso o atestado esteja em branco ou não constar as doenças

citadas, também não deverá ser assinado.

Exames de Retorno ao Trabalho

O exame de retorno ao trabalho, com avaliação clínica, deve ocorrer no

primeiro dia da volta ao trabalho para todo colaborador que ficar ausente do

trabalho por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de parto,

doença ou acidente de natureza ocupacional ou não. O exame de retorno serve

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como garantia tanto para o empregador quanto para o empregado, pois após a

avaliação clínica, o médico do trabalho emitirá um atestado de capacidade ou

incapacidade para o trabalho, evitando assim que o empregador seja

responsabilizado por qualquer dano que o trabalhador, ainda doente e em razão

dessa doença, possa causar a si mesmo ou a terceiros no exercício de sua

função.

Exames de Mudança de Função

O exame médico de mudança de função deverá ser realizado sempre o

colaborador for transferido de função ou setor, desde que haja alteração nos

riscos ocupacionais que o mesmo venha a se expor. Deverá ser realizado antes

que a mudança seja efetuada.

O mesmo tem a finalidade de avaliar se as condições físicas atuais do

funcionário lhe permitem uma alteração sem sua atividade, sendo que o mesmo

será exposto a um risco diferente daquele a que estava acostumado, além de

avaliar se adquiriu alguma doença ocupacional enquanto desempenhava sua

função.

Este exame visa avaliar se o colaborador possui a aptidão necessária para

exercer a nova função e se o exercício desta não poderá trazer prejuízos à sua

saúde.

Exames Periódicos

São feitos com trabalhadores expostos a risco ou situações de trabalho

que impliquem no desencadeamento ou agravamento da doença ocupacional ou,

ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames

deverão ser repetidos a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico

encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção de trabalho, ou,

ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho.

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O exame periódico é realizado anualmente na empresa, e se faz

indispensável para identificação de alterações na saúde do funcionário quando

comparadas a exames anteriores.

Exames Complementares

São aqueles exames que complementam aos dados da anamnese e do

exame físico para a confirmação das hipóteses diagnósticas e tratamento,

(laboratoriais, de imagem: radiografia, tomografia computadorizada, ressonância

nuclear magnética, ultrassonografia). Tais exames são solicitados por diversos

profissionais, como médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educadores físicos,

nutricionistas entre outros especialistas.

Além dos exames médicos, os Recursos Humanos deve promover

programas e treinamentos de reabilitação de primeiros socorros.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dessa pesquisa acadêmica pude analisar a necessidade de cada

vez mais se discutir a valorização da vida do trabalhador através da Saúde,

Medicina e Segurança no Trabalho nas organizações.

A saúde e segurança no local de trabalho são hoje uma das vertentes que

devem ser consideradas de suma importância para que ocorram avanços

consideráveis no ambiente organizacional, pois as doenças ocupacionais,

agravos à saúde e acidentes no trabalho, têm aumentado de proporção e

evoluído pelas deploráveis condições de trabalho que muitos empregados são

submetidos, assim como: jornadas excessivas de trabalho, pouco direito de

repouso e lazer, falta de treinamento, condições inseguras, entre outro.

Para que as atividades de Segurança e Medicina no Trabalho sejam

efetivas deve haver um relacionamento eficaz entre trabalhadores, gestores e

ambiente favorável para que o trabalhador execute sua função.

É necessário que os colaboradores recebam atenção individualizada e

personalizada, isto é, que as empresas atendam a demanda de atenção médica

em todos os níveis de necessidades, com o suporte das técnicas de educação

para a saúde, buscando cada vez mais o equilíbrio do homem com o ambiente e

as condições que o cerca.

O prazer no trabalho é fundamental para manutenção da saúde e sua

normalidade, o mesmo deve favorecer ao homem padrão de vida e bem-estar.

Um local de trabalho seguro e saudável são elementos essenciais para produção

e qualidade de serviços.

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Dessa forma isso gera efeito positivo e multiplicador nas empresas, pois

demonstra uma gradativa compreensão por parte do empresariado de que ter

trabalhadores sadios é um investimento favorável para ambos.

Sendo assim, faz-se necessário que as empresas façam valer a legislação

trabalhista, normas e regulamentos e demais atos estabelecidos oficialmente com

a finalidade de proteger a vida das pessoas em seu trabalho.

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BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto: Recursos Humanos: O Capital Humano das

Organizações. 9° ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 338.

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT) ART. 157. 29° ed., São

Paulo: Saraiva, 2002. P. 79.

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT) ART. 166. 29° ed., São

Paulo: Saraiva, 2002. P. 83.

COSTA, Marco, COSTA, Maria. Segurança e Saúde no Trabalho: Cidadania,

Competitividade e Produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. p.6. e p.140.

NORMAS REGULAMENTADORAS NR4. Segurança e Medicina no Trabalho. 60°

ed., São Paulo: Atlas, 2007. p.17.

NORMAS REGULAMENTADORAS NR7. Segurança e Medicina no Trabalho. 60°

ed., São Paulo: Atlas, 2007. p.71.

NORMAS REGULAMENTADORAS NR9. Segurança e Medicina no Trabalho. 60°

ed., São Paulo: Atlas, 2007. p.93.

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40

WEBGRAFIA

AGEL. Acidentes nos Locais de Trabalho. www.agel.com. Acessado em: 22 /

12/ 2010.

ARAÚJO, Alberto. Segurança e Saúde Ocupacional. Saude-

[email protected]. Acessado em: 15/ 12/ 2010.

Banco de Saúde. LER. www.bancodesaude.com.br . Acessado em: 10 / 01/ 2010.

Conhecer saúde. Exames Médicos. www.conhecersaude.com. Acessado em: 23/

01/ 2011.

MARANGON, Carlos. Estatísticas de Acidentes no trabalho.

www.areaseg.com/estatística. Acessado em: 11/ 01/ 2011.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL.

www.previdenciasocial.gov.br. Acessado em: 20/ 12/ 2010.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. www.previdencia.gov.br. Acessado em:

06/ 01/ 2010.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Acidentes nas

Organizações. www.oit.org.br. Acessado em 14 / 01 / 2011.

ROBERTO, Gustavo. Condições Inseguras. www.gustavoroberto.br Acessado

em: 17/ 11/ 2011.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Atos Inseguros. www.bauru.unesp.br.

Acessado em: 15/ 01/ 2011.

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ANEXO

GRÁFICOS

www.areaseg.com/estatísticas. Gráfico das estatísticas de Acidentes

no Trabalho. Gráficos elaborados pelo Eng. Civil e de Segurança Carlos

Marangon.

GRÁFICO I

Gráfico da Tendência dos Acidentes de Trabalho (1970-2008)

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GRÁFICO II Gráfico da Tendência dos Acidentes Fatais (1970-2008)

Paradoxo Acidentes x Mortes

Enquanto o número de acidentes diminui, o número de mortes se

mantém constante. Aventa-se a hipótese de que isso seja devido à possibilidade

de não se registrar os acidentes enquanto que as mortes não podem passar sem

que se registrem.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTOS 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I – SAÚDE, SEGURANÇA E MEDICINA

NO TRABALHO: HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS. 11

CAPÍTULO II- ACIDENTES NO TRABALHO:

O IMPACTO DO AMBIENTE E DA EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR. 17

CAPÍTULO III- CONTRIBUIÇÕES DO RH PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

DE TRABALHO. 26

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CONSIDERAÇÕES FINAIS 37

BIBLIOGRAFIA 39

WEBGRAFIA 40

ANEXO 41

ÍNDICE 43

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Faculdades Integradas A Vez do Mestre – Universidade

Candido Mendes

Título da Monografia: Valor à Vida: As Contribuições da Gestão de Pessoas na

Prevenção de Acidentes no Trabalho nas organizações.

Autor: Gláucia Aparecida de Jesus

Data da entrega: 19 / 01 / 2010. Avaliado por: Msc. Adélia Maria de Araújo Conceito: