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“UNITIZAÇÃO” A PERSPECTIVA PETROLÍFERA Humberto Quintas Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis - IBP CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO

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“UNITIZAÇÃO” A PERSPECTIVA PETROLÍFERA

Humberto QuintasInstituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis - IBP

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO

1. HISTÓRICO – “REGRA DE CAPTURA”;

2. DEFINIÇÃO;

3. REGULAÇÃO NO BRASIL;

4. ESTUDO DE CASO; e

5. DESAFIOS

INDEX

Duração estimada: de 25 a 30 minutos

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

• Conceito de Common Law – Propriedade do solo idêntica a do subsolo;

• “Cuius est solum, eius est usque ad caelum et ad inferos” (“Quem querque seja dono do solo, o será ascendendo até o céu e descendo até oinferno”), 1766, William Blackstone, Commentaries on the Laws ofEngland;

Texas, 1908

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

• No entanto, a “Rule of Capture” (“Regra de Captura”), baseada em umconceito de Common Law, conceitua que alguns bens são fugidios epodem mover-se, como a água, o petróleo, o gás e animais sivestres;

• Portanto, segundo a Regra de Captura, o Homem é titular daquilo quepuder capturar em sua propriedade;

• “Nos Estados Unidos, caso um proprietário produzisse de um poçosituado em sua propriedade, estaria a ele assegurado o direito ao óleo,independentemente da origem estar situada em reservatório extensivo àpropriedade vizinha, com fundamento na “regra da captura” (rule ofcapture). Marilda Rosado. As Joint Ventures na Indústria do Petróleo,Renovar, p. 161, 1997.

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

• Decisão da Suprema Corte da Pensilvânia – Caso Westmoreland Co. vs.De Witt, em 1889:

• “Regra do Container”.

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

Visão em Perfil

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

CINCOANOSMAISTARDE...

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

Fazer um “agulheiro” era a melhor estratégia, tanto paraproprietários da terra quanto para seus “vizinhos ambiciosos”

California Romênia

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

“If you have a milkshake, and I have a milkshake,and I have a straw... and my straw reaches acrossthe room, and starts to drink your milkshake, I drinkyour milkshake! I drink it up!“ (2007, There Will BeBlood”. Em português: Sangue Negro)

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

A vida imita a arte – A Regra de Captura nas confraternizações…

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

• A Regra de Captura acompanhou os anos embrionários daIndústria do Petróleo nos EUA;

• Com o passar dos anos, controles foram impostos, criandolimites (distâncias mínimas) para a perfuração de poços;

• Objetivo: evitar produções predatórias, fomentar o usoracional dos recursos;

• Avanço da tecnologia, desenvolvimento de métodosgeofísicos;

• Reexame da questão pelos Judiciários locais;

• Em todos os estados, monitoramento da perfuração feitopelas “Comissões de Controle”;

• Fim da tática do “canudo de milk-shake”.

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

Sem a “Regra da Captura”, o que fazer quando um reservatórioultrapassa as fronteiras de uma determinada propriedade/titularidade?

Fonte da imagem: Tauil & Chequer, Sandoval Amui

164 Milhões de anos atrás152 Milhões de anos atrás130 Milhões de anos atrás122 Milhões de anos atrás108 Milhões de anos atrás79 Milhões de anos atrás

49 Milhões de anos atrás

Forma atual do Planeta Terra

VALE LEMBRAR: GEOLOGIA DIFERE DE GEOGRAFIA...

Fonte da imagem: IBP, Jose Vicente Miranda

1. HISTÓRICO – A “REGRA DE CAPTURA”

Regra de Captura vs.

Unitização

2. DEFINIÇÃO

Segundo a AIPN:

“Unitization is the joint, coordinated operation of a

petroleum reservoir by all the owners of rights in the

separate tracts overlying the reservoir” (“Unitização é a

operação conjunta, coordenada, de um

reservatório de petróleo, por todos os detentores de

direitos nas seções sobrepondo o reservatório”)

Shared Reservoir

Shared Reservoir

Nearby Reservoir

Fonte da imagem: Exxonmobil, Richard Aguirre

2. DEFINIÇÃO

“Unitização” ou “Unificação”?

• Unitização (Unitization): Marilda Rosado (1997);

• Individualização da Produção: Lei no 9.478/97;

• Produção Unificada: Contrato de Concessão;

• Unificação: Milani Martins (1997); Appi e Andrade (2000),Contrato de Concessão da 6a Rodada;

• Termo consagrado pela Indústria no Brasil: UNITIZAÇÃO.

Fonte: IBP, Bucheb

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

2000

Lei 9.478 (monopólio flexibilizado) - Criação da ANP e do CNPE

1997

Decreto 3.520/2000 - Estrutura e funcionamento do CNPE

1998

Implantação da ANP e Extinção do DNC

Tendência Liberalizante para o Setor Petróleo

1945

Lei 2004 - Monopólio do Petróleo PETROBRAS Criação do MME

1953

Criação do CNP

1938

Emenda 09/95 - Fim do Monopólio da PETROBRAS

1995

Decreto 20.799 - Lavra com Autorização do Governo

1931

Constituição de 1934 - Regime de Concessões Promulgação do Código de Minas - institui formalmente o monopólio estatal

1934

Lei Simões Lopes - Figura do Explorador

1921 1990

Extinção do CNP e criação do DNC

Constituição/37 - Jazidas: Propriedade da União

1937

Primeira Descoberta de Petróleo no Brasil, Lobato (BA)

1939

Fonte: ANP/SEE

2002

Abertura total do mercado de combustíveis (janeiro)

Petróleo no Brasil

PERÍODOS FASES

Livre Iniciativa (*) 1- Fase pré-histórica do petróleo no Brasil (1864-1919)(1864 - 1939) 2- Fase de reconhecimentos geológicos (1919-1933)

3- Fase de seleção de áreas (1922 - 1939)

Controle do Conselho 4- Fase de organização do CNP (1946 - 1951)Nacional do Petróleo (*) 5- Fase de ampliação das atividades do CNP (1946 - 1951)(1939 - 1953) 6- Fase de integração das atividades do CNP (1951 - 1953)

Monopólio da Petrobras (*) 7- Fase do monopólio estatal(1953 - 1997)

Controle da Agência 8- Fase da flexibilização do monopílio do petróleoNacional do Petróleo (ANP)(1997 - até hoje)

RESUMO DA HISTÓRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

(*) Fonte: “A história do Petróleo no Brasil, Marinho, Itamar Penna

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

NOVEMBRO, 1995

EMENDA CONSTITUCIONAL NO. 09 – “FLEXIBILIZAÇÃO” DO MONOPÓLIO – UNIÃO PODERÁ CONTRATAR

EMPRESAS PÚBLICAS OU PRIVADAS PARA AS ATIVIDADES DE E&P

LIVRE IMPORTAÇÃO / EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEOJANEIRO,

2002

DE 1999 A 2005

SETE RODADAS DE LICITAÇÃO – PARTICIPAÇÃO DA PETROBRAS + DEZENAS DE COMPANHIAS

AGOSTO, 1998

RODADA “ZERO” - PETROBRAS ASSINA 397 CONTRATOS DE CONCESSÃO - PARCERIAS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL – PETROBRAS COMO “EXECUTORA EXCLUSIVA” DO MONOPÓLIO DA UNIÃO

OUTUBRO, 1988

AGOSTO, 1997

LEI DO PETRÓLEO – CRIA O CNPE, A ANPE O NOVO MODELO DE CONCESSÕES

NOVEMBRO, 2007

NONA RODADA – DESCOBERTA DE TUPI – RETIRADA DE 41 BLOCOS COM POTENCIAL “PRÉ-SAL”

AGOSTO, 2009

PROJETOS – NOVO REGIME REGULATÓRIO PARA “ÁREAS DO PRÉ-SAL” E “ÁREAS ESTRATEGICAS”

OITAVA RODADA – SUSPENSA DEVIDO A DECISÕES JUDICIAIS – LIMITAÇÃO DE OFERTAS POR OPERADOR E

POR SETOR

NOVEMBRO,2006

DEZEMBRO, 2008

DÉCIMA RODADA – ÁREAS “ONSHORE” SOMENTE –MENOS ATRATIVO ÀS IOCs

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

DÉCIMA-PRIMEIRA RODADA?

RODADAS DE CONCESSÃO E RODADAS DE PARTILHA?

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

EMENDA CONSTITUCIONAL 09/05

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

EMENDA CONSTITUCIONAL 09/05

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

LEI DO PETRÓLEO (LEI 9478/07)

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

MODELO DE CONTRATO DE CONCESSÃO – RODADA 10

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

SALTO DE TECNOLOGIA NO SETOR DE PERFURAÇÃO, MAIS UMA JUSTIFICATIVA PARA OS CONTROLES DA ANP

Fonte da Imagem: IBP, Geraldo Rodrigues

Fonte da Imagem: IBP, Shiniti Ohara

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

Fonte das imagens: IBP, Shiniti Ohara

Extended-Reach Well(Caso Histórico de Wytch Farm)

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

LEI DO PETRÓLEO (9.478/97)

Art. 27. Quando se tratar de campos que se estendam por blocosvizinhos, onde atuem concessionários distintos, deverão elescelebrar acordo para a individualização da produção.

Parágrafo único. Não chegando as partes a acordo, em prazomáximo fixado pela ANP, caberá a esta determinar, com base emlaudo arbitral, como serão eqüitativamente apropriados os direitose obrigações sobre os blocos, com base nos princípios gerais deDireito aplicáveis.

Conservação e uso racional do petróleo: arts. 1o, IV; 8o, IX; e 44,I, da Lei do Petróleo.

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

CONTRATO DE CONCESSÃO – RODADA 10

12.1 Se o Concessionário constatar que uma Jazida se estende parafora da Área de Concessão, informará formalmente o fato à ANP em até10 (dez) dias úteis contados da tomada de conhecimento do mesmo, naforma prevista pela Cláusula 34.4 deste Contrato.

12.2 Se as áreas adjacentes para as quais a Jazida se estendeestiverem sob concessão, a ANP notificará as partes envolvidas comvistas à celebração de um Acordo de Individualização da Produção.

12.5 Os Concessionários envolvidos no Acordo de Individualização daProdução notificarão a ANP sobre o cronograma de negociações. A ANPpoderá solicitar presença nas negociações relativas à celebração doAcordo de Individualização da Produção, hipótese em que osConcessionários deverão arcar com todas as despesas de deslocamento,alimentação e hospedagem dos representantes da ANP, quando asnegociações ocorrerem fora da cidade do Rio de Janeiro.

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

CONTRATO DE CONCESSÃO – RODADA 10

12.6 Após a finalização das Operações de Avaliação, a ANPestabelecerá os termos do Acordo de Individualização da Produção, noque se refere às obrigações relacionadas aos Contratos de Concessão edas Participações Governamentais e de Terceiros, num prazo de até 60dias após a entrega do Relatório Final de Avaliação de Descobertas dePetróleo e/ou Gás Natural.

12.7 A ANP utilizará, na determinação dos termos contratuais a que serefere o parágrafo 12.6, as informações técnicas disponíveis sobre aJazida, ponderando os termos contratuais segundo a extensão daDescoberta e previsão de distribuição de volumes de Petróleo e Gás emcada Bloco, de acordo com o princípio da proporcionalidade e segundo asMelhores Práticas da Indústria do Petróleo.

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

CONTRATO DE CONCESSÃO – RODADA 10

12.8 Caso a área adjacente não esteja sob concessão e a ANP, a seuexclusivo critério, entender que foi realizada uma Avaliação da(s)Jazida(s) em questão, de modo a permitir que seja tomada uma decisãosobre a Individualização da Produção, a ANP deverá negociar o Acordoprevisto no parágrafo 12.1 com a finalidade exclusiva de definir e constituiras bases contratuais do Acordo para Individualização da Produção.

12.9 A ANP poderá, a qualquer momento, licitar o(s) bloco(s)correspondente(s) à(s) área(s) adjacente(s), sendo que o futuroConcessionário de tal(is) área(s) assumirá as obrigações previstas nestaCláusula Décima-Segunda e cumprirá o Acordo para Individualização daProdução assinado pela ANP, caso já tenha sido firmado.

12.11 A ANP poderá atuar no sentido de mediar as negociações doAcordo de Individualização da Produção, buscando a conciliação dosinteresses dos Concessionários e fixando, inclusive, prazos para acelebração deste acordo.

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

CONTRATO DE CONCESSÃO – RODADA 10

12.12 Quando os Concessionários firmarem o Acordo deIndividualização da Produção, a ANP terá o prazo de 60 (sessenta) dias,contados do recebimento do acordo devidamente assinado por todos osConcessionários envolvidos, para aprová-lo ou solicitar quaisquermodificações que julgar cabíveis. Caso a ANP solicite modificações, oConcessionário e as outras partes interessadas terão 60 (sessenta) diascontados da data da referida solicitação para discuti-las e apresentá-las àANP, repetindo-se então o procedimento previsto neste parágrafo 12.12.

12.14 Se o prosseguimento das Operações na área unificadaproporcionar melhor conhecimento da extensão das Jazidas, a ANPpoderá, por iniciativa própria ou por solicitação fundamentada dosConcessionários, determinar a revisão dos termos contratuais, segundoos princípios determinados no parágrafo 12.7.

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

CONTRATO DE CONCESSÃO – RODADA 10

12.15 Qualquer mudança no Acordo citado no parágrafo 12.8 queimplique na alteração de obrigações dos acordantes dependerá de préviae expressa aprovação pela ANP.

12.17 Não chegando as partes a acordo, em prazo máximo fixado pelaANP, caberá a esta determinar, com base em laudo arbitral, como serãoeqüitativamente apropriados os direitos e obrigações de cadaConcessionário, com base nos princípios gerais de Direito aplicáveis.

12.18 A recusa de qualquer das partes em firmar o Acordo deIndividualização da Produção implicará a rescisão do Contrato. Após arescisão, a ANP poderá agir conforme disposto no parágrafo 12.8.

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

O PAPEL DA ANP

• Agência Reguladora?

• Parceira?

• Interveniente Anuente?

• Mediadora?

Decreto nº 2.705, de 3 de agosto de 1998(define critérios para cálculo e cobrança das participaçõesgovernamentais de que trata a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997,aplicáveis às atividades de exploração, desenvolvimento e produção depetróleo e gás natural)

“Art. 23 - No caso de campos que se estendam por duas ou mais áreasde concessão, a apuração da participação especial tomará como base areceita líquida da produção e o volume de produção fiscalizada integraisdos referidos campos.

Parágrafo único. No caso de campos que se estendam por duas ou maisáreas de concessão, onde atuem concessionários distintos, o acordocelebrado entre os concessionários para a individualização da produção,de que trata o art. 27 da Lei nº 9.478, de 1997, definirá a participação decada um com respeito ao pagamento da participação especial.”

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

Portaria nº 10 da ANP, de 13 de janeiro de 1999)

(estabelece os procedimentos para a apuração, pelos concessionários dasatividades de produção de petróleo, gás natural ou ambos, da participaçãoespecial prevista no art. 50 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, emcomplementação ao Capítulo VII do Decreto nº 2.705, de 3 de agosto de 1998 )

“Extensão de Campos por Mais de uma Área de ConcessãoArt. 9º No caso de um campo se estender por mais de uma área de concessão, aapuração da participação especial tomará como base a receita líquida da produçãoe os volumes de produção fiscalizada integrais do referido campo.

Individualização da ProduçãoParágrafo único. Quando um campo se estender por duas ou mais áreas deconcessão, onde atuam concessionários distintos, o acordo celebrado, entre osconcessionários para a individualização da produção, de que trata o art. 27 da Lein.º 9.478, de 1997, definirá a participação de cada um com respeito à apuração dareceita líquida da produção no período-base e, conseqüentemente, da participaçãoespecial.”

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

Cenário “Clássico” - Situação 1

Concessionário A

Concessionário B

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

Cenário Atual - Situação 2

Concessionário A

Área Livre

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

Situação 2 – Áreas livres

Cenário Atual - Situação 3

Concessionário ABloco 1

(Royalties = 10%) Concessionário BBloco 2

(Royalties = 9%)

Situação 3 – Diferentes participações

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

150 MBO

250 MBO

150 MB

150 MB0 + 250 MBO

(TPF) A= Volume A

Volume A + Volume B

=

= O.3750

(TPF) B = 1 - (TPF)A

= O.6250

Concession A Concession B

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

DETERMINAÇÃO vs. REDETERMINAÇÃO

Discovery

Appraisal

Development Plan

Field Development

Production

Field Abandonment

Pre-Unitization Agreement

Unitization and Unit Operating Agreement

Redeterminations

Fonte: Derman, Andrew B. International Boundary Disputes, Unitization Masterclass & Workshop, 2003

Unitização: seqüência de eventos

3. REGULAÇÃO NO BRASIL

4. ESTUDO DE CASO

CAMPO DE XERELETE (ANTIGO BLOCO BC-2)

• AIP + UOA (Unit Operating Agreement)

• Suspensão do projeto

• Baixo risco

Petrobras

Total

Devon

Petrobras

Total

99,96% 0,04%

5. DESAFIOS

• PL 5938/09 – PARTILHA DA PRODUÇÃO;

• BILL 5939/09 – CRIAÇÃO DA PETRO-SAL;

• BILL 5940/09 – CAPITALIZAÇÃO DA PETROBRAS; e

• BILL 5941/09 – CRIAÇÃO DE UM FUNDO SOCIAL.

DEPOIS DE APROVADOS PELA CÂMARA, PLs ESTÃO SENDO ANALISADOS PELO

SENADO

UNITIZAÇÃO NO PRÉ-SAL

5. DESAFIOS

OPERAÇÃO ÚNICA DA PETROBRAS

BLOCO SOB CONCESSÃO:

EMPRESA 1: 40%, OPERADORA

EMPRESA 2: 30%

EMPRESA 3: 30%

BLOCO SOB PARTILHA

PETROBRAS: 100%

EMPRESA 1 NÃO TERÁ O DIREITO DE OPERAR O CAMPO!

CAMPO

UNITIZAÇÃO NO PRÉ-SAL

5. DESAFIOS

UNITIZAÇÃO (ARTIGOS 33 A 41)

• Petro-Sal executará os contratos de unitização com os concessionários de áreas adjacentes, na existência de reservatórios que se estendam à áreas livres;

• O Contrato de Unitização será condicionado à aprovação da ANP;

• Caso não haja consenso em relação ao contrato de unitização, o contrato para o bloco inteiro pode ser cancelado; e

• Não há solução em relação às diferentes obrigações contratuais, tal qual a exigência de Conteúdo Local.

UNITIZAÇÃO NO PRÉ-SAL

-500

-300

-100

100

300

500

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

ANOS

U$ MM

Fase deDesenvolvi-

mento

- Grandes investimentos iniciais

- Desafio Tecnológico

Fase de Exploração /

Avaliação

Alto risco geológico

Fluxo Líquido de Caixa Anual

Risco Cambial

Remessa(Re-investimento Global ou

Devolução aos Acionistas)

$

Re-investimento no país

Dependente das oportunidades e êxito geológico

$

Fase de Produção / Retorno Sobre o Investimento

Concentração de fluxo de caixa

durante um curto período de tempo.

$

5. DESAFIOS – PREVISIBILIDADE E ESTABILIDADE

Fonte: IBP

6. BÔNUS - CONSELHOS

ANTEVEJA OS RISCOS – NEGOCIE COM CALMA

6. BÔNUS - CONSELHOS

ATENÇÃO ÀS REDETERMINAÇÕES

6. BÔNUS - CONSELHOS

ATENÇÃO ÀS DIFERENÇAS ENTRE CIVIL LAW E COMMON LAW

6. BÔNUS - CONSELHOS

RESPEITE AS REGRAS DA ANP

6. BÔNUS - CONSELHOS

BOA UNITIZACÃO!