unidade operacional chapecó/sccmsintranet.sestsenat.org.br/arquivos intranet/codesp/cursos... ·...

100
Unidade Operacional Chapecó/SC

Upload: others

Post on 19-Sep-2019

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Unidade Operacional Chapecó/SC

MECÂNICA DE

MOTOCICLETAS

Conselho Regional de Santa Catarina

Unidade Operacional B73 - Chapecó/SC

Educação Presencial

Mecânica de Motocicletas

Material do aluno

Junho/2017

Fale conosco

0800 728 2891

www.sestsenat.org.br

Mecânica de Motocicletas: material do aluno. Chapecó: SEST/SENAT, 2017.

100 p.: il.

1. Metrologia Básica; 2. Sistema de Suspensão; 3. Sistema de Freios; 4. Motores 5.

Sistema de Alimentação; 6. Sistema Elétrico; 7. Injeção Eletrônica Básica.

I. Serviço Social do Transporte.II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte.

I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do

Transporte.

CDU 656:629.3.027.5

3

Mecânica de Motocicletas

Unidade 1 Metrologia Básica.......................................................................................09

1 Paquímetro.....................................................................................................................10

2 Micrômetro....................................................................................................................14

3 Relógio comparador.....................................................................................................15

4 Calibre de lâminas........................................................................................................18

5 Torquímetro..................................................................................................................18

Resumindo........................................................................................................................20

Consolidando conteúdos.................................................................................................21

Unidade 2 - Sistemas Suspensão....................................................................................22

1 Sistema de suspensão dianteira...................................................................................23

2 Sistema de suspensão traseira .................................................................................26

Resumindo........................................................................................................................30

Consolidando conteúdos................................................................................................31

Unidade 3 - Sistema Freios.............................................................................................32

1 Descrição de sistema de freio......................................................................................33

1 Sistema de freio Traseiro............................................................................................. 34

2 Sistema de Freio Hidráulico........................................................................................35

3 Sistema de Freio Dianteiro...........................................................................................35

Resumindo........................................................................................................................37

Consolidando conteúdos.................................................................................................38

Unidade 4 - Motores.......................................................................................................39

1 Motores 2 Tempos........................................................................................................40

2 Motores 4 Tempos........................................................................................................41

3 Caixa de Marcha............................................................................................................51

4 Embreagem....................................................................................................................57

5 Montagem do Virabrequim.........................................................................................58

Resumindo........................................................................................................................59

Consolidando conteúdos................................................................................................60

4

Unidade 5 - Sistema de Alimentação...........................................................................61

1 Mistura Rica e Mistura Pobre....................................................................................62

2 Funções do Carburador.............................................................................................66

Resumindo......................................................................................................................74

Consolidando conteúdos..............................................................................................75

Unidade 6 - Sistema Elétrico........................................................................................76

1 Eletricidade Básica......................................................................................................77

2 Função da Vela de Ignição.........................................................................................83

3 Sistema de Ignição......................................................................................................84

4 Bateria..........................................................................................................................85

5 Sistema de Iluminação...............................................................................................86

6 Sistema de Carga e Partida........................................................................................86

Resumindo......................................................................................................................88

Consolidando conteúdos..............................................................................................89

Unidade 7 - Injeção Eletrônica Básica........................................................................90

1 Diagrama Elétrico ......................................................................................................91

2 Sensores e suas Funções.............................................................................................92

3 Atuadores e suas Funções..........................................................................................93

4 Como Utilizar um Scanner........................................................................................93

5 Como Utilizar o Multímetro.....................................................................................94

Resumindo.....................................................................................................................95

Consolidando conteúdos.............................................................................................96

Referências.....................................................................................................................97

5

6

Comprometido com o desenvolvimento do transporte no Brasil, o SEST SENAT oferece um programa educacional que contribui para a valorização cidadã, o desenvolvimento profissional, a qualidade de vida e a empregabilidade do trabalhador do transporte, por meio da oferta de diversos cursos que são desenvolvidos nas Unidades Operacionais do SEST SENAT em todo o país.

Sempre atento às inovações e demandas por uma educação profissional de qualidade, o SEST SENAT reestruturou todo o portfólio de materiais didáticos e de apoio aos cursos presenciais da instituição, adequando-os às diferentes metodologias e aos tipos de cursos, alinhando-os aos avanços tecnológicos do setor, às tendências do mercado de trabalho, às perspectivas da sociedade e à legislação vigente.

Esperamos, assim, que este material, que foi desenvolvido com alto padrão de qualidade pedagógica, necessário ao desenvolvimento do seu conhecimento, seja um facilitador do processo de ensino e aprendizagem.

Bons estudos!

7

APRESENTAÇÃO

Desejamos boas-vindas ao Curso Mecânica de Motocicletas! Vamos trabalhar juntos para desenvolver novos conhecimentos e aprofundar as competências que você já possui! O objetivo geral do curso é promover o desenvolvimento profissional através da formação de mecânico de motocicletas, visando capacitar profissionais com as competências e habilidades necessárias para a realização de diagnóstico e manutenções gerais em motocicletas, garantindo condições adequadas para iniciação profissional no mercado de trabalho, seguindo normas e procedimentos técnicos de qualidade.

O curso está dividido em sete unidades para facilitar seu aprendizado. No início de cada unidade, você será informador sobre o conteúdo abordado e os objetivos que se pretendem alcançar. Conheça abaixo a estrutura do curso:

Esperamos que este curso seja muito proveitoso para você! Nosso intuito maior é o de lhe apresentar dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas encontrados no seu dia a dia de trabalho.

Bom trabalho!

Unidade Carga Horária

1. Metrologia Básica 08 horas/aula

2. Sistema Suspensão 08 horas/aula

3. Sistema Freios 08 horas/aula

4. Motores 20 horas/aula

5. Sistema de Alimentação 08 horas/aula

6. Sistema Elétrico 12 horas/aula

7. Injeção Eletrônica Básica 16 horas/aula

Total 80 horas/aula

8

1 Paquímetro

2 Micrometro

3 Relógio comparador

4 Calibre de laminas

5 Torquímeto

UNIDADE 1

METROLOGIA BÁSICA

9

UNIDADE 1– METROLOGIA BÁSICA

Fonte: http://celuloseonline.com.br

1 PAQUÍMETRO

Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos erros e sua propagação, das unidades de

medida e dos padrões envolvidos na quantificação de grandezas físicas, com isso,

podemos comparar peças, desde que utilizemos as mesmas grandezas para a medição.

O que é metrologia? Qual a sua importância

para a mecânica de motocicletas?

Nesta unidade estudaremos sobre a utilização adequada de equipamentos

necessários a realização de medidas de pequenos objetos, com precisão, que são

muito utilizadas na mecânica de motocicletas.

Metrologia é a ciência que estuda os sistemas de pesos e medidas.

10

A unidade de medida de comprimento adotado internacionalmente é o metro

[m].

1 m = 100 cm = 1000 mm

Subdivisões do milímetro

Décimo de milímetro = 1

10 mm = 0,1 mm

Exemplo: 7,4 mm = sete milímetros e quatro décimos

Centésimo de milímetro = 1

100 mm = 0,01 mm

Exemplo: 15,37 mm = quinze milímetros e trinta e sete centésimos

Milésimo de milímetro = 1

10 mm = 0,001 mm

Exemplo: 54,945 mm = cinquenta e quatro milímetros, novecentos e quarenta e

cinco milésimos.

Vejamos a seguir o que é um paquímetro?

Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

Vejamos um exemplo do paquímetro Universal:

O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça.

11

Fonte: http://pt.slideshare.net

O paquímetro é utilizado em medições externas (A), medições de ressalto (B), medições

internas (C) e medições de profundidade (D).

Paquímetro

Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br

12

Erro de paralaxe

Evite o erro de paralaxe ao fazer a leitura. Posicione

sua vista em direção perpendicular à escala e ao

nônio, isso evitará erros consideráveis de leitura.

Fonte: http://www.ebah.com.br

Paralaxe

Fonte: http://www.ebah.com.br

Observe os seguintes itens ao guardar o paquímetro:

Não exponha o paquímetro diretamente à luz do sol.

Guarde em ambiente de baixa umidade, com boa ventilação e livre de poeira.

Nunca deixe o paquímetro diretamente no chão.

Deixe as faces de medição ligeiramente separadas de 0,2 a 2mm.

Não deixe o cursor travado.

Guarde sempre o paquímetro em sua capa ou em estojo adequado

13

2 MICRÔMETRO

Utilizamos o micrômetro para fazer medições que exigem maior precisão, como por

exemplo: diâmetro da saia do pistão, altura dos ressaltos do comando de válvulas, etc.

Fonte: http://docplayer.com.br

Partes que compõem o micrômetro:

Fonte: http://www.industriahoje.com.br

Afinal, medir é uma forma de avaliar aproximadamente, assim como calcular. Para

melhor compreensão, vejamos o conceito de medir:

14

3 RELÓGIO COMPARADOR

O relógio comprador apresenta seu valor com uma leitura clara e suficientemente

precisa. Vejamos seu conceito a seguir:

O relógio comparador tradicional transforma (e amplia) o movimento retilíneo de um

fuso em um movimento circular de um ponteiro montado em um mostrador graduado.

Trata-se de um instrumento de múltiplas aplicações, porém, sempre acoplado a algum

meio de fixação e posicionamento, como mesas de medição, dispositivos especiais,

outros instrumentos, etc.

Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada como unidade.

O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação desenvolvido para detectar pequenas variações dimensionais através de uma ponta de contato e por um sistema de ampliação mecânica.

15

Relógio Comparador

Fonte: http://tecmecanico.blogspot.com.br

Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem

resolução de 0,01mm. O curso do relógio também varia de acordo com o modelo, porém

o mais comum é de 10mm. Em motocicletas é bastante utilizado para verificação de

empenamento de eixos e tubos internos da suspensão dianteira.

Fonte: http://www.slideshare.net

16

3.1 Súbito

Além disso, a utilização do súbito também possibilita inspecionar a conicidade e a

ovalização. Essas dimensões influenciam consideravelmente o desempenho geral do

motor e, consequentemente, seus valores de serviço são especificados de forma precisa.

Portanto, é de extrema importância que o súbito seja utilizado corretamente.

Comparador de diâmetro interno súbito

Fonte: SILVA, Rodrigo Juliano. Dissertação de Mestrado

O súbito é utilizado junto com um relógio comparador. A principal finalidade do súbito é assegurar uma medição precisa do diâmetro interno dos cilindros.

17

4 CALIBRE DE LÂMINAS

São feixes de lâminas calibradas de várias espessuras com as respectivas dimensões

gravadas em uma de suas faces. São usadas para medir folgas em geral.

Normalmente apresentados em espessuras que variam de 0,02 mm a 1,0mm. Podem ser

encontradas avulsas, em rolos ou em jogos.

Fonte: https://www.sermap.com.br/

5 TORQUÍMETRO

Aparelho necessário para determinar o torque de peças que estão sendo montadas.

Todos os parafusos e porcas devem ser apertados de acordo com o torque especificado

no manual de serviços.

𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑥 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎

Os torques são informados em kgf.m (quilograma-força metro) e N.m (Newton metro).

Alguns torquímetros utilizam a escala kgf.cm (quilograma-força centímetro), tornando-

se necessário a conversão conforme tabela abaixo:

18

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

Existem vários tipos de torquímetros, dentre os mais comuns temos: o torquímetro de

estalo, de vareta, analógico (relógio), digital, etc.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

19

RESUMINDO

Metrologia é a ciência que estuda os sistemas de pesos e medidas, podemos comparar

peças, desde que utilizemos as mesmas grandezas para a medição.

O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas,

externas e de profundidade de uma peça.

O micrômetro serve para fazer medições que exigem maior precisão, como por exemplo:

diâmetro da saia do pistão.

O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação desenvolvido para

detectar pequenas variações dimensionais através de uma ponta de contato e por um

sistema de ampliação mecânica.

Torquímetro é o aparelho necessário para determinar o torque de peças que estão sendo

montadas.

20

1) Metrologia é a ciência da:

( ) Prestação

( ) Medição

( ) Trabalho

2) O Micrometro é um instrumento que permite medição com grande

exatidão e possui:

( ) Um só modelo

( ) Uma variedade de modelos e tamanhos

( ) Um só tamanho

( ) Nenhuma das alternativas anteriores estão corretas

3) O torquímetro é uma ferramenta utilizada para:

( ) Medir tensão elétrica

( ) Medir pressão de água

( ) Aplicar e verificar apertos de torque

( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas

4) Assinale verdadeiro ou falso.

( ) O micrômetro é utilizado para fazer medições que exigem maior

precisão.

( ) O relógio comparador trata-se de um instrumento de múltiplas

aplicações, porém, sempre acoplado a algum meio de fixação e

posicionamento.

( ) O súbito é utilizado junto com um relógio comparador. A principal

finalidade do súbito é assegurar uma medição precisa do diâmetro

interno dos cilindros.

21

UNIDADE 2 SISTEMA SUSPENSÃO

1 Sistema de suspensão dianteira

2 Sistema de suspensão traseira

22

UNIDADE 2 - SISTEMA SUSPENSÃO

Fonte: http://motostudent.com.br

1. SISTEMA DE SUSPENSÃO DIANTEIRA

Alguns sistemas utilizam um amortecedor de cartucho dentro dos cilindros externos dos

amortecedores.

Veremos nesta unidade como promover o desenvolvimento das habilidades

técnicas necessárias para a realização de manutenção em sistemas de suspensão

de motocicletas.

Você sabe para que serve o sistema de

suspensão de motocicletas? Quais os tipos de

suspensão existem na motocicleta?

Os sistemas de suspensão dianteira telescópica são compostos de um par de cilindros internos e externos do garfo que articulam telescopicamente. Dentro de um conjunto de cilindros de cada lado existe uma mola e um sistema de amortecimento de óleo.

23

Basicamente, o óleo controla a tendência natural da mola a continuar o seu movimento

de repercussão com intensidades decrescentes em ambos os sentidos depois de ser

acionada pelas forças externas.

O óleo é forçado a circular em cada amortecedor através de uma série de pequenos

orifícios, isto separa de fato a combinação motociclista/motocicleta das características

indesejáveis da mola e das variações de altura na superfície do trajeto.

A suspensão conecta as rodas da motocicleta ou veículo ao chassi, a mola absorve o

choque e o amortecedor hidráulico reduz o efeito de oscilação das molas. O amortecedor

absorve os esforços de compressão da suspensão e controla os efeitos de extensão da

mola.

Pode-se dizer que na compressão o amortecedor trabalha junto com a mola, auxiliando

na força de reação. Na distensão, o amortecedor exerce mais força para atenuar os

esforços de distensão da mola. O controle do amortecedor é exercido tanto na

compressão como na distensão da mola. Por isso é chamado de dupla-ação.

Os componentes básicos da suspensão são a mola e o amortecedor.

A maioria das molas dos amortecedores dianteiro é do tipo combinada, ou seja, a mola

apresenta variação na distância entre seus elos, isto dá uma característica de ação

progressiva às molas.

A montagem correta deste tipo de mola deve ser observada no manual de serviços do

modelo.

24

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

1.1 Garfo Telescópico

O garfo telescópico serve como estrutura do chassi do veículo, como meio de

movimentar o veículo e como suspensão dianteira.

Quando os cilindros do garfo se movimentam telescopicamente no curso de

compressão, o óleo da câmara B flui através do orifício pelo tubo do garfo para a câmara

C, enquanto que o óleo da câmara B empurra a válvula livre e sobe para a câmara A. A

resistência desse fluxo do óleo absorve o choque na compressão.

Quando o garfo chega próximo a compressão total, o dispositivo cônico de vedação do

óleo entra em ação para impedir hidraulicamente que o garfo chegue até o final do curso.

No curso de expansão, o óleo da câmara A passa através do orifício da parte superior do

pistão do garfo para a câmara C. Aqui, a resistência resultante serve como força de

amortecimento e controla a tendência de a mola voltar rapidamente.

A mola de batente absorve o choque dos cilindros externos, dilatando-se para fora. Neste

momento, o óleo da câmara C flui através do orifício da parte inferior do pistão para a

câmara B.

25

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

A troca do óleo da suspensão deve ser feita conforme tabela de manutenção do manual

de serviços. O óleo velho além de conter impurezas, perde a viscosidade causando

aumento de velocidade de retorno da suspensão.

2. SISTEMA DE SUSPENSÃO TRASEIRA

Os sistemas de suspensão traseira com braço oscilante proporcionam conforto e boas

características de tração e controle da motocicleta. A utilização da articulação dianteira

do braço oscilante como ponto de apoio e de fixação do eixo traseiro na extremidade

posterior do braço permite que a roda responda rapidamente às variações da superfície

da pista.

A configuração básica da suspensão traseira com braço oscilante pode ser dividida em

algumas categorias, dependendo do número de amortecedores e do tipo de braço

oscilante utilizados.

2.1 Princípio de operação do amortecedor hidráulico

A função primária dos amortecedores da suspensão consiste em controlar a energia

natural de expansão das molas da suspensão, de tal maneira que se possa manter a

propulsão e o conforto na condução.

26

O amortecedor hidráulico controla a ação da mola, forçando o óleo a fluir através de um

conjunto específico de orifícios do pistão do amortecedor, quando a combinação

mola/amortecedor exerce a força de compressão e extensão.

A resistência ao movimento do pistão do amortecedor, que é criada pelo óleo que circula

dentro do amortecedor controla a força da mola, variando a passagem pelo qual o óleo

é forçado a compensar os cursos de compressão e de expansão, pode-se obter assim as

taxas de amortecimento desejadas.

No curso de compressão o óleo é forçado a passar através de vários orifícios de

amortecimento de grande capacidade, de modo que a roda possa responder

rapidamente as variações do terreno. Como a roda é livre para mover-se rapidamente, a

altura média de percurso da máquina não será alterada.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

No curso de extensão a força das molas comprimidas é menor, forçando o óleo do

amortecedor a passar por orifícios de amortecimento menores ou em menor número.

As características próprias de amortecimento permitem que a suspensão se estenda

rapidamente, suficiente para encontrar o próximo impacto, porém não tão rapidamente

para balançar a motocicleta com esses golpes.

27

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

2.2 Suspensão convencional com dois amortecedores/molas

No tipo convencional, os amortecedores sustentam a parte posterior do chassi apoiados

na extremidade do garfo traseiro. Atualmente, esse tipo de suspensão é encontrado

principalmente em motocicletas de baixa cilindrada devido à simplicidade de instalação,

ao número reduzido de componentes necessários e à economia básica do sistema.

Fonte: http://www.ebah.com.br

28

2.3 Suspensão de ação progressiva “PRO-LINK”

-

que se movimentam junto com o garfo traseiro, formando um sistema de suspensão com

efeito progressivo. O amortecedor está posicionado sob o assento.

A extremidade superior é fixada ao chassi e a extremidade inferior ligada aos braços

oscilantes presos ao garfo traseiro e ao chassi da motocicleta.

O movimento característico da suspensão traseira PRO-LINK é a mudança na

proporção entre o curso do eixo traseiro e o curso do amortecedor, ou seja, o movimento

do amortecedor aumenta progressivamente na medida em que aumenta o curso do eixo

traseiro.

Como a distância do curso do eixo aumenta, a velocidade do pistão do amortecedor e a

força de amortecimento aumentam progressivamente. Assim, essa suspensão é

caracteristicamente macia em seu curso inicial, para que pequenas irregularidades da

pista sejam absorvidas adequadamente, e proporciona progressivamente uma maior

resistência para evitar que a roda não perca contato com o solo na compressão total

quando um obstáculo maior é encontrado.

Essa disposição proporciona à suspensão um curso maior em relação à compressão do

amortecedor, proporcionando assim maior controle para que a suspensão apresente um

melhor desempenho.

Ela também possibilita que o peso do conjunto do amortecedor/mola seja centralizado

de forma mais compacta, próximo do centro do chassi.

Fonte: http://www.ebah.com.br

29

RESUMINDO

A suspensão conecta as rodas da motocicleta ou veículo ao chassi, a mola absorve o

choque e o amortecedor hidráulico reduz o efeito de oscilação das molas.

Os componentes básicos da suspensão são: a mola e o amortecedor.

O garfo telescópico serve como estrutura do chassi do veículo, como meio de

movimentar o veículo e como suspensão dianteira.

Os sistemas de suspensão traseira com braço oscilante proporcionam conforto e boas

características de tração e controle da motocicleta.

30

1) Assinale verdadeiro ou falso:

( ) Os componentes básicos da suspensão é a mola e o amortecedor.

( ) A troca do óleo da suspensão deve ser feita conforme tabela de

manutenção do manual de serviços.

( ) O amortecedor hidráulico controla a ação da mola, forçando o óleo a

fluir através de um conjunto específico de orifícios do pistão do

amortecedor.

2) A função primária dos amortecedores da suspensão é:

( ) Controlar a energia natural de expansão das molas da suspensão, de tal

maneira que se possa manter a propulsão e o conforto na condução.

( ) Controlar a ação da mola, forçando o óleo a fluir através de um conjunto

específico de orifícios do pistão do amortecedor

( ) Permitir que a suspensão se estenda lentamente encontrando o próximo

impacto

31

UNIDADE 3

SISTEMA FREIOS

2 Sistema de freio traseiro

3 Sistema de freio hidráulico

4 Sistema de freio dianteiro

1 Descrição do sistema de freio

32

UNIDADE 3 - SISTEMA FREIOS

Fonte: http://www.r3mototrip.com

1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE FREIOS

Os sistemas de freio das motocicletas como praticamente todo sistema de freio, dissipa

energia cinética do veículo transformando-a em energia térmica através do atrito.

Vejamos o que é energia cinética:

Nesta unidade, estudaremos sobre o funcionamento do sistema de freios de

motocicletas, para que os participantes sejam capazes de realizar o diagnóstico

e possíveis manutenções nos sistemas de freios das motocicletas.

Como funciona o sistema de freios de uma

motocicleta? Existe apenas um tipo de

sistema de freios?

Energia cinética é a forma de energia que os corpos em movimento possuem. (Energia Cinética - Mundo Educação-2017)

33

Os sistemas de freios de uma motocicleta são diferentes dos de um automóvel. O que

muda é o sistema de acionamento a disco ou a tambor.

Os sistemas acionados por disco são mais potentes e de menos manutenção. Os

acionados por tambor são mais baratos, mas menos eficientes. Hoje, eles são

geralmente utilizados na roda traseira das motos e de muitos carros.

2. SISTEMA DE FREIO TRASEIRO

2.1 Freio à Tambor

A sapata que está posicionada na parte dianteira do excêntrico em relação ao sentido de

rotação é chamada de sapata principal. A sapata posicionada na parte traseira é

conhecida como sapata secundária.

A sapata secundária, por sua vez é empurrada pela força de rotação do tambor e produz

uma força de atrito menor do que a força que recebe. Substitua as sapatas do freio sempre

aos pares.

No caso de reutilização das sapatas do freio, faça uma marca no lado de cada sapata antes

da desmontagem para serem instaladas na posição original.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

34

3. SISTEMA DE FREIO HIDRÁULICO

3.1 Fluido de Freio

As designações DOT 3, DOT 4, DOT 5 e DOT 5.1 especificam a capacidade do fluido de

freio para resistir ao calor sem ferver.

Quanto maior for o número, mais alto será o ponto de ebulição. É necessário que o fluido

de freio tenha um ponto de ebulição elevado, de tal maneira que o fluido não ferva

dentro da tubulação do freio em consequência da elevação de temperatura dos discos do

freio ou dos componentes. Se o fluido do freio ferver, haverá uma perda drástica da força

de frenagem por causa das bolhas de ar que se formam dentro da tubulação do freio.

O fluido de freio deve ser substituído a cada dois anos ou de acordo com a

quilometragem estipulada na tabela de manutenção. Esta troca é necessária porque o

fluido de freio é hidroscópico, ou seja, ele tem a capacidade de absorver umidade.

A umidade forma-se mesmo dentro do sistema vedado. A umidade que penetra no

fluido do freio contamina o sistema de freio e reduz o ponto de ebulição do fluido. Além

disso, a umidade corrói os cilindros e pistões do freio, provocando danos ao retentor e

provocando vazamentos.

4. SISTEMA DE FREIO DIANTEIRO

4.1 Sistema de freio hidráulico a disco

O sistema de freio hidráulico consiste, essencialmente, de um cilindro mestre com seu

reservatório de compressão de fluido, do cilindro de freio da roda, de tubulações e do

fluido de freios.

35

Seu funcionamento baseia-se no Princípio Pascal

contido dentro de um recipiente fechado se propaga neste líquido em todas as direções,

de m

Via de regra, o sistema de freio hidráulico, nas motocicletas, é do tipo freio a disco, pela

presteza de frenagem e facilidade de manutenção que o sistema oferece.

4.2 Cilindro mestre

É o mecanismo do sistema de freio que, auxiliado por um circuito hidráulico,

impulsiona o líquido de freio, na pressão e quantidade necessárias, ao cilindro da roda.

Seu funcionamento se dá através de um comando manual que, ao ser acionado, desloca

o êmbolo, enviando o líquido de freio sob pressão através de um tubo ligado diretamente

ao cilindro da roda.

O cilindro mestre da motocicleta é uma peça compacta, fixada no guidão, onde está

montado o reservatório de óleo. Seu comando manual está ligado à haste de

acionamento por meio de um pino de segurança. A figura seguinte ilustra um conjunto

de freio hidráulico usado nas rodas dianteiras de algumas motocicletas com seus

respectivos componentes.

Sistema de Freio Hidráulico a Disco

Fonte: http://www.blogrotacerta.com

36

RESUMINDO

O sistema de freio, dissipa energia cinética do veículo transformando-a em energia

térmica através do atrito.

Cilindro mestre é o mecanismo do sistema de freio que, auxiliado por um circuito

hidráulico, impulsiona o líquido de freio, na pressão e quantidade necessárias, ao

cilindro da roda.

37

1) Assinale verdadeiro ou falso:

( ) O fluido de freio deve ser substituído a cada dois anos ou de acordo

com a quilometragem estipulada na tabela de manutenção.

( ) O sistema de freio hidráulico, nas motocicletas, é do tipo freio a

disco, pela presteza de frenagem e facilidade de manutenção

que o sistema oferece.

2) O cilindro mestre da motocicleta é uma peça compacta, fixada no

guidão, onde está montado o reservatório de óleo

( ) certo ( ) errado

3) A umidade que penetra no fluido do freio contamina o sistema de

freio e reduz o ponto de ebulição do fluido. Além disso, a umidade

corrói os cilindros e pistões do freio, provocando danos ao

retentor e vazamentos.

( ) certo ( ) errado

38

UNIDADE 4

MOTORES

1 Motores 2 tempos

2 Motores 4 tempos

3 Caixa de marcha

4 Embreagem

5 Montagem de virabrequim

39

UNIDADE 4 - MOTORES

Fonte: http://www.tenereclub.com.br

1 MOTORES 2 TEMPOS

O motor é um dispositivo mecânico que queima o combustível para converter a energia

térmica gerada, em energia mecânica de movimento.

Os motores de dois tempos são motores de combustão interna a pistão que têm seu ciclo

térmico efetivado em dois tempos mecânicos, onde tempo mecânico corresponde ao

deslocamento completo de avanço ou recuo do pistão. O ciclo de dois tempos pode estar

associado tanto aos motores de explosão como aos do tipo diesel. Também é importante

destacar que na história existem dois tipos de motores de dois tempos a explosão, os sem

compressão, anteriores aos motores de quatro tempos, e os com compressão, posteriores

aos motores do ciclo Otto.

Nesta unidade, iremos conhecer o sistema de motores de motocicletas, bem

como desenvolver as habilidades técnicas para realização de diagnósticos e

manutenção completa em motores.

Qual a importância da realização do diagnóstico

no sistema de motor? De quanto em quanto

tempo devemos fazer a manutenção no sistema de

motor?

40

Fonte: http://slideplayer.com.br

Os primeiros motores de combustão interna foram os motores de dois tempos sem

compressão. Entre os inventores pioneiros que desenvolveram motores desse tipo estão

a dupla de italianos Nicolò Barsanti e Felice Matteucci, o francês Etienne Lenoir e o

alemão Nikolas Otto.

Em termos de concepção mecânica, o motor desenvolvido pela dupla de italianos se

assemelha muito ao de Nikolas Otto. Já o motor de Lenoir era construtivamente muito

similar à máquina a vapor de duplo efeito.

2 MOTORES 4 TEMPOS

Um motor é um dispositivo mecânico que queima o combustível para converter a

energia térmica gerada em energia mecânica de movimento.

Os princípios de funcionamento de um motor de combustão interna estão descritos de

forma simplificada na ilustração abaixo:

41

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

As forças de trabalho do motor de combustão interna podem ser observadas na figura

abaixo:

42

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

Um motor de quatro tempos executa quatro fases para completar um ciclo, para tanto,

a árvore de manivelas dá duas voltas.

As quatro fases de um motor são: Admissão, Compressão, Expansão e Escape.

2.1 Fase de Admissão

A árvore de manivelas gira no sentido anti-horário vista do lado esquerdo do motor. O

movimento da árvore de manivelas atua sobre a biela deslocando o pistão do PMS

(ponto morto superior) ao PMI (ponto morto inferior).

Quando o pistão começa o seu curso descendente, a válvula de admissão se abre e

permite que a mistura ar/combustível entre no interior do cilindro, quando o pistão

chega ao PMI, a válvula de admissão é fechada.

43

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

2.2 Fase de Compressão

A árvore de manivelas ao continuar sua rotação empurra o pistão do PMI ao PMS com

ambas as válvulas fechadas (admissão e escape), comprimindo na câmara de combustão

a mistura ar/combustível.

Da vela de ignição salta uma faísca antes do pistão atingir o PMS, no final da fase de

compressão.

A combustão da mistura ar/combustível inicia-se quando a faísca salta do eletrodo da

vela, provocando uma subida repentina da temperatura e da pressão interna na câmara

de combustão.

44

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

2.3 Fase de Expansão

A força atuante sobre o pistão empurra-o do PMS ao PMI, transmitindo esta força

através da biela para a árvore de manivela acelerando-a em seu sentido de rotação.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

2.4 Fase de Escape

Quando o pistão atinge o PMI, abre-se a válvula de escape e a inércia de rotação da

árvore de manivelas empurra outra vez o pistão para cima, expulsando os gases de

combustão para a válvula de escape que se encontra aberta, liberando-os para a

atmosfera através do escapamento. Quando o pistão atingir o PMS, a válvula de escape

fechará e repetirá novamente as 4 fases do motor: admissão, compressão, expansão e

escape.

45

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

2.5 Sincronismo do Motor

Para completar o ciclo do motor 4 tempos, a árvore de manivelas dá 2 voltas, enquanto

o comando de válvulas dá apenas 1 volta, portanto a relação é de 2:1.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

46

É necessário um perfeito sincronismo para que as válvulas sejam abertas e fechadas no

momento exato, para tanto, devemos alinhar as marcas de referência conforme

especificado no manual de serviços do modelo.

2.6 Inspeção, ajuste e regulagem de válvulas

É necessária uma folga adequada entre as válvulas de admissão e escape e os mecanismos

de abertura e fechamento das válvulas em todos os motores de 4 tempos. Essa folga tolera

a alteração de tamanho da válvula devido a dilatação térmica provocada pelo calor

transmitido da câmara de combustão para a válvula e também mantem o espaço correto

para o filme de óleo.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

Folga excessiva pode resultar em ruídos no motor - Folga insuficiente empurrará

a válvula durante o período em que o motor estiver com a temperatura elevada,

provocando a queda de pressão de compressão e resultando em marcha lenta

irregular, ou eventual queima das válvulas.

Pode também ocasionar um retorno de chama e incêndio da motocicleta no caso de a

folga insuficiente ser na válvula de admissão. A folga insuficiente também gera falta de

lubrificação nos componentes e desgaste prematuro das peças.

A inspeção deve ser realizada com o motor frio, abaixo de 35 ºC, pistão no ponto morto

superior, no final da fase de compressão

alinhada com a marca de referência da tampa lateral esquerda ou carcaça do motor, os

47

balancins devem estar soltos, se estiverem presos é porque o motor está no final da fase

O ajuste está correto quando o calibre de espessura especificada penetra entre o parafuso

de ajuste e a haste da válvula e outras lâminas maiores não penetram.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

Se necessitar de ajuste - Solte a contra porca e o parafuso de ajuste, introduza o

calibre de lâminas com a espessura especificada, gire o parafuso de ajuste até

sentir uma pequena pressão sobre o calibre de lâminas. Aperte a contra porca

com o torque especificado, tomando cuidado para não girar o parafuso de ajuste.

Uma contra porca apertada incorretamente pode soltar-se ocasionando danos ao motor.

Durante o aperto do contra porca, poderá haver alterações na folga das válvulas. Deve-

se verificar novamente a folga após o aperto do contra porca.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

48

2.7 Teste de Compressão

Fazendo o teste de compressão é a maneira mais rápida e fácil de verificar a condição

geral de um motor. Deve ser efetuado antes de qualquer serviço de regulagem do motor,

especialmente quando o motor estiver rendendo abaixo de sua potência normal. Pode

indicar se todos os fatores que contribuem para o funcionamento do motor estão dentro

dos limites, ou se há suspeita de anormalidade nos anéis do pistão e cilindro ou nas

válvulas e assento de válvulas.

Para realização do teste, o motor deve conter somente os componentes normais, a

bateria dos modelos equipados com motor de partida deve estar em perfeitas condições,

pois caso contrário, a velocidade de rotação do motor em função da bateria poderá ser

muito lenta, o que registrará um valor de compressão abaixo do limite de uso indicado

no Manual de Serviços do Modelo.

Vejamos como fazer o Teste:

1. Aqueça o motor até a temperatura normal de funcionamento.

2. Desligue o motor, remova a vela de ignição.

3. Instale o adaptador do medidor de compressão no orifício da vela e conecte o medidor

de compressão certificando-se que não há perda de compressão nas conexões.

4. Abra completamente as válvulas do acelerador e do afogador.

Modelos com pedal de partida:

5.Acione o pedal de partida várias vezes e verifique a compressão.

Modelos com motor de partida:

5.Coloque o interruptor do motor na posição

6.Acione o botão de partida e verifique a compressão. Para evitar a descarga da bateria,

não acione o motor de partida por mais do que sete segundos.

49

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

2.8 Cálculo de cilindrada

A cilindrada é um termo muito usado na linguagem do motociclista e do próprio

mecânico. Via de regra é mal-usada!

Quando temos uma motocicleta de alta cilindrada, logo associamos esse número a maior

potência, a velocidades incríveis etc. Uma motocicleta de 750cc anda mais do que uma

de 125cc! Isso nos parece tão óbvio...Mas essa afirmação nem sempre corresponde à

realidade: um trator rural tem aproximadamente 7000 cilindradas, e qualquer moto de

O que é cilindrada, então? Cilindrada é a medida volumétrica interna do motor. É um

número expresso em unidades volumétricas (litros, cm3) que nos indica as dimensões

do pistão e do cilindro. O pistão movimenta-se dentro do cilindro entre o PMI e o PMS,

criando entre eles um pequeno cilindro imaginário que inclui a câmara de combustão.

Cilindrada de um motor é o volume deslocado pelo pistão entre o PMI e o PMS,

multiplicado pelo número de cilindros desse motor. É indicado em centímetros cúbicos

(cm3) e a fórmula para cálculo é a seguinte:

50

Fonte: http://curso-mecanica-motos.f1cf.com.br (2016)

3 CAIXA DE MARCHA

A transmissão constantemente engrenada é composta dos seguintes elementos:

árvore primária, com engrenagens fixas e deslizantes;

árvore secundária, com engrenagens fixas e deslizantes;

garfos seletores;

tambor seletor de marchas.

A potência é transmitida através da embreagem para árvore primária. Da árvore

primária, a potência é transmitida através de vários jogos de engrenagens para a árvore

secundária. As engrenagens de M1 a M5 são as engrenagens da árvore primária e as

engrenagens de C1 a C5 são as engrenagens da árvore secundária.

51

Fonte: http://www.ebah.com.br/content (2016)

Os conjuntos de engrenagens são compostos de engrenagens opostas, uma engrenagem

em cada árvore de transmissão. A ilustração ao lado direito mostra os jogos de

engrenagens, formando os pares o número da árvore primária com o número da árvore

secundária (M1/C1, M2/C2, etc.).

A seleção do conjunto de engrenagens apropriada é feita movendo a engrenagem

deslizante para entrar em contato com a engrenagem desejada. A conexão da

engrenagem deslizante com outro jogo de engrenagens é feita por meio de dentes laterais

e orifícios de dentes laterais das engrenagens. Na ilustração, as engrenagens M3, C4, e

C5, são as engrenagens deslizantes.

As engrenagens deslizantes são movidas por garfos seletores de marcha que funcionam

sobre o tambor seletor de marchas. O corte irregular das ranhuras do tambor seletor

move os garfos seletores quando gira o tambor. A rotação do tambor seletor de marchas

é feita, acionando o pedal de câmbio. As posições relativas da transmissão das

respectivas marchas são mostradas na ilustração abaixo.

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

52

Ponto morto1ª marcha (c4 engatada)2ª marcha (c5 engatada) 4ª marcha (m3

engatada)3ª marcha (c4 engatada)5ª marcha (m3 engatada).

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

Observe bem as peças desmontadas (engrenagens, buchas, arruelas e anéis elásticos),

colocando-as na sequência da posição original em uma ferramenta ou prendendo-as

com um arame. Não expanda o anel de elástico mais do que o necessário para removê-

lo. Para remover o anel elástico expanda-o e puxe-o para fora, usando a engrenagem que

está atrás desse anel.

3.1 Inspeção da transmissão

Verifique os seguintes pontos:

Engrenagens

o Verifique se os dentes estão danificados ou excessivamente gastos.

o Verifique se os dentes laterais e os orifícios dos dentes laterais estão

danificados ou com desgaste excessivo.

o Meça o diâmetro interno da engrenagem (exceto os orifícios ranhurados e

os orifícios com rolamentos de agulha).

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

Buchas

o Verifique se as buchas estão gastas ou danificadas.

o Meça o diâmetro interno e o diâmetro externo.

o Calcule as folgas entre a engrenagem e a bucha e entre a bucha e o eixo.

53

Fonte: http://www.ebah.com.br/c (2016)

Árvore primária, árvore secundária

o Verifique se há desgaste anormal ou danos nas ranhuras e na superfície de

deslizamento.

o Meça o diâmetro externo nas áreas de deslizamento da engrenagem.

o Calcule as folgas entre a engrenagem e o eixo e entre o eixo e a bucha.

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

Tambor seletor de marcha

o Verifique se há desgaste anormal ou danos na ranhura.

o Verifique se há folga excessiva ou danos no rolamento (se for necessário).

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

Garfo seletor de marcha

o Examine se há deformação ou desgaste excessivo.

o Meça a espessura dos dentes do garfo seletor

o Meça o diâmetro interno do garfo seletor.

54

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

Alguns dentes dos garfos seletores são medidos nas posições C (na extremidade do

dente). Outros garfos são medidos na posição B (no centro).

Eixo do garfo seletor de marcha

o Verifique se está danificado ou empenado.

o Meça o diâmetro externo das áreas de atuação dos garfos seletores de

marcha.

Fonte: http://www.ebah.com.br (2016)

Montagem da transmissão

o Limpe todas as peças com solvente.

o Aplique graxa à base de bissulfeto de molibdênio em todas as superfícies

deslizantes da árvore primária, da árvore secundária e das buchas para

assegurar a lubrificação inicial.

o Monte todas as peças na posição original.

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

55

o Instale sempre as arruelas de pressão com a parte chanfrada (laminada)

voltada para o lado que recebe a carga axial.

o Depois de instalar o anel elástico, expanda levemente o anel e gire-o na

canaleta para assegurar-se de que esteja bem assentado.

o Não use anéis elásticos gastos que giram facilmente na canaleta. Alinhe as

extremidades do anel elástico com a ranhura do eixo.

o Instale a arruela trava, alinhando suas abas com as ranhuras da arruela

entalhada.

o Não se esqueça de instalar a arruela de encosto nas extremidades da árvore

primária e da árvore secundária.

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

o Alinhe o orifício de óleo da bucha ou da engrenagem com o orifício de

óleo da árvore de transmissão.

Fonte: http://www.ebah.com.br/ (2016)

Instale os garfos seletores na posição correta de acordo com a marca de localização de

cada garfo.

56

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ (2016)

Gire a árvore primária ou a árvore secundária para assegurar-se de que as engrenagens

estão girando suavemente após a montagem.

4 EMBREAGEM

O sistema de embreagem serve para desconectar a potência da árvore de manivelas. A

maioria das embreagens está instalada entre a redução primaria e a transmissão. Em

alguns modelos, entretanto, a embreagem centrifuga que executa automaticamente a

conexão e desconexão da potência de acordo com a rotação do motor.

A embreagem controla a transmissão de potência pela força de fricção. Quando a

embreagem fica completamente desacoplada, a potência não será transmitida à roda

traseira. Quando o veículo é posto em movimento, é a embreagem que faz aumentar

gradualmente a força de fricção e transmite potência suavemente para a roda traseira.

Quando a embreagem estiver completamente acoplada, a potência da árvore de

manivelas será transmitindo diretamente à roda traseira.

Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/ (2016)

Quando a alavanca de embreagem é acionada, o mecanismo de acionamento da

embreagem pressiona o platô de pressão através da placa de acionamento da

57

embalagem, resultando em formação de um espaço entre o disco e o separador. A

potência para roda. Neste momento, o veículo inicia o seu movimento.

Quando a alavanca da embreagem é completamente solta, os discos e os separadores

estarão retidos completamente entre o platô de pressão e o cubo central da embreagem,

deixando então de friccionar entre si. A potência da árvore de manivelas será, portanto,

transmitida totalmente a roda traseira.

4 MONTAGEM DO VIRABREQUIM

Fonte: http://motos.mercadolivre.com.br/(2016)

A montagem é realizada com utilização do kit ferramentas de montagem do

virabrequim.

Fonte: http://cassiomecanico.blogspot.com.br (2016)

58

RESUMINDO

Os motores de dois tempos são motores de combustão interna a pistão que têm seu ciclo

térmico efetivado em dois tempos mecânicos, onde tempo mecânico corresponde ao

deslocamento completo de avanço ou recuo do pistão.

Um motor é um dispositivo mecânico que queima o combustível para converter a

energia térmica gerada em energia mecânica de movimento.

Um motor de quatro tempos executa quatro fases para completar um ciclo, para tanto,

a árvore de manivelas dá duas voltas. As quatro fases de um motor são: Admissão,

Compressão, Expansão e Escape.

59

1) Assinale verdadeiro ou falso:

( ) Motor é um dispositivo mecânico que queima o combustível para

converter a energia térmica gerada, em energia mecânica de

movimento.

( ) As quatro fases de um motor são: Admissão, Compressão,

Expansão e Escape.

( ) Fazendo o teste de compressão é a maneira mais rápida e fácil de

verificar a condição geral de um motor.

2) Os conjuntos de engrenagens são compostos de engrenagens opostas,

uma engrenagem em cada árvore de transmissão

( ) certo ( ) errado

3) A embreagem controla a transmissão de potência pela força de

fricção. Quando a embreagem fica completamente desacoplada, a

potência não será transmitida à roda traseira

( ) certo ( ) errado

60

UNIDADE 5

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

1 Mistura pobre e mistura rica

2 Funções do carburador

61

UNIDADE 5 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

Fonte: http://www.r3mototrip.com/(2016)

1 MISTURA RICA E MISTURA POBRE

O sistema de combustível das motocicletas consiste de um tanque de combustível,

tampa do tanque, torneira de combustível, mangueira de combustível e carburador,

nesta unidade estudaremos as funções do sistema de alimentação na composição do

processo de funcionamento da mecânica de motocicletas.

Vamos especificar a função de cada componente, seguindo o fluxo de combustível. O

tanque de combustível armazena gasolina. A tampa do tanque abre e fecha a porta de

entrada de combustível e também direciona ar para dentro do tanque para compensar a

normal queda do nível de gasolina e manter a pressão atmosférica internamente no

tanque.

Você conhece o sistema de alimentação das

motocicletas?

Qual é a importância deste sistema para o

funcionamento da mesma?

Nesta unidade veremos sobre o funcionamento do sistema de alimentação das

motocicletas e a função do carburador.

62

Fonte: http://predadoresmc.xpg.uol.com.br/ (2016)

O filtro de combustível, filtra a gasolina para não permitir que partículas de sujeira

cheguem ao carburador.

Fonte: www.banggood.com(2016)

A torneira de combustível é aberta e fechada quando necessário, ou também acessa o

tanque reserva.

Fonte: http://www.intruder125.com.br/ (2016)

A mangueira de combustível faz a gasolina chegar ao carburador. O carburador mistura

a gasolina com o ar na proporção correta para o motor.

63

Carburador completo Cg Titan 150

Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br (2016)

Mistura Estequiométrica

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

Mistura na qual a quantidade de ar e combustível são as necessárias para a queima

completa do combustível. Para a gasolina são necessárias 14,7 partes de ar para 1 parte

de gasolina. Esta proporção é chamada de mistura estequiométrica e é indicada como

1:14,7. Para o álcool são necessárias 9 partes de ar para 1 parte de álcool.

64

Mistura Pobre

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

Quantidade de ar na mistura ar/combustível é maior do que o necessário para a queima

completa do combustível, com isso, sobra oxigênio aquecido (O2) dentro da câmara de

combustão, que é altamente reativo. A mistura pobre causa:

Tiro seco no escapamento,

Superaquecimento.

Pode ser causada por falsa entrada de ar pelo coletor de admissão (motores 4 tempos)

Mistura Rica

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

Temos mistura rica quando a quantidade de ar na mistura ar/combustível é menor do

que o necessário para a queima completa da mistura. A mistura rica causa:

encharcamento da vela;

motor trabalha abaixo da temperatura ideal (resfriamento incorreto);

estouros abafados no escapamento em médias e altas rotações;

cerâmica da vela na cor preto aveludado (ou úmida);

baixo rendimento;

fumaça preta.

65

2 FUNÇÕES DO CARBURADOR

O carburador atomiza o combustível e mistura-o com o ar formando o que chamamos

de mistura ar/combustível. A mistura gasosa é sugada para o interior do cilindro,

comprimida, ocorre a combustão, e a expansão dos gases força o pistão para baixo.

O volume de mistura ar/combustível bem como a proporção pode variar de acordo com

as condições de operação do motor. As funções básicas do carburador são:

Sugar e atomizar o combustível;

Controlar a proporção de mistura ar/combustível;

Controlar a quantidade de mistura.

2.1 Funcionamento

Quando o pistão inicia seu curso de descida na fase de admissão (período em que a

mistura ar/combustível é aspirada), a pressão no cilindro diminui, originando um fluxo

de ar do filtro de ar através do carburador para dentro do cilindro. A função do

carburador é pulverizar o combustível criando uma mistura de ar e combustível.

Como se pode ver na figura abaixo, o ar aspirado para dentro do carburador passa pela

garganta A, onde ganha velocidade. Esta garganta é conhecida como seção venturi do

carburador. Esse aumento de velocidade de vazão vem acompanhado por uma queda de

pressão no venturi que é usado para extrair o combustível pela saída. O combustível é

pulverizado e aspirado para dentro do venturi sob influência da pressão atmosférica, e

então é misturado com o ar que entra pelo filtro de ar.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

66

2.2 Válvula de aceleração tipo borboleta

Com a função de controlar o volume da mistura para o motor, a válvula de aceleração é

instalada no carburador. Abrindo e fechando, a válvula altera a área seccional através da

qual a mistura pode passar, mudando o volume do fluxo.

O máximo volume da mistura é limitado pelo tamanho do venturi.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

2.3 Válvula de aceleração tipo pistão

A válvula de aceleração tipo pistão, ou válvula de pistão, varia o diâmetro do venturi

através da sua subida e descida.

A variação contínua do venturi altera o diâmetro de baixa para alta rotação do motor em

proporção a entrada de volume de ar, com a função de prover uma admissão suave em

baixas rotações e melhorar a potência em altas rotações.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

67

2.4 Funcionamento dos Sistemas

O carburador é composto de um sistema de partida que utiliza uma válvula do afogador

ou uma válvula auxiliar de partida, um sistema de boia que controla o nível do

combustível e um conjunto de giclês, de marcha lenta e principal.

A alimentação de combustível varia conforme a abertura do acelerador. Em marcha

lenta ou em baixas rotações (acelerador totalmente fechado até 1/4 de abertura), o fluxo

de combustível é controlado pelo giclê de marcha lenta e o volume de ar através do

parafuso da mistura.

Na faixa de abertura média do acelerador (1/8 a 3/8 de abertura) o fluxo de combustível

é controlado pela parte reta da agulha do giclê. Aumentando-se a abertura do acelerador

(1/4 a 3/4), o fluxo passa a ser controlado pela agulha. Quando o acelerador está

totalmente aberto (1/2 até abertura total) o fluxo de combustível é controlado pelo giclê

principal.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

2.5 Sistema de boia

Para o carburador fornecer a mistura ideal de ar e combustível, é necessário que o nível

de combustível no carburador seja constante, isto é possível graças a boia e a válvula da

boia.

O combustível chega ao carburador pelo conduto de alimentação e penetra na cuba pela

abertura superior existente entre a sede da válvula e a válvula da boia. A boia irá subir

até que seu braço empurre a válvula para cima, bloqueando a entrada de combustível.

68

Quando o nível da cuba baixar, a válvula da boia abre, permitindo novamente a entrada

de combustível até o nível especificado. Deste modo, consegue-se manter constante o

nível de combustível na cuba do carburador.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

A válvula da boia possui um pino acionado por uma mola que a comprime levemente,

de tal maneira que não seja desalojada do seu assento pela vibração quando o veículo

estiver em, com isso, é garantida a funcionamento estanqueidade do sistema.

Serve também para proteger a ponta da agulha devido aos impactos provenientes do

movimento da motocicleta.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

2.6 Sistema de marcha lenta

Marcha Lenta - o combustível passa através do giclê de marcha lenta e mistura-se com

o ar proveniente do giclê de ar da marcha lenta. A quantidade de combustível utilizada

na marcha lenta é controlada pelo parafuso de mistura.

69

Na marcha lenta, o pistonete está fechando a saída do bypass, impedindo o fluxo de

combustível pela mesma.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

Baixa rotação - elevando-se o pistonete, aumenta-se o fluxo de ar. Ao mesmo tempo, a

saída do bypass é descoberta e uma quantidade extra de mistura alimenta o motor para

compensar o aumento do volume de ar.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

2.7 Sistema Principal

Quando o pistonete abre para aumentar a rotação do motor é necessário um volume

maior de mistura ar/combustível do que para a marcha lenta. O carburador é equipado

com sistema principal para esta finalidade. O grau de abertura do pistonete é dividido

em dois estágios.

Com o grau de abertura de 1/8 - 3/8, o fluxo de ar no coletor de admissão facilita a

aspiração do combustível do espaço existente entre a agulha e o giclê da agulha. O

combustível é pulverizado pelo ar que penetra nos orifícios de sangria de ar do

pulverizador através do giclê principal.

70

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

Com um grau de abertura de 1/4 - 3/4, o combustível aspirado é regulado pela seção

cônica da agulha do giclê. A área seccional entre a agulha e o giclê da agulha aumenta à

medida que a área seccional aumenta.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

Nas válvulas de acelerador de tipo pistão, a agulha do giclê dispõe de ranhuras para

posicionar a presilha em cinco estágios (1, 2, 3, etc., contando de cima para baixo).

Aumentando o número da posição da presilha, com a mesma abertura do acelerador, a

área de passagem de combustível e consequentemente a alimentação de combustível

serão maiores.

Quanto mais para baixo estiver a trava na agulha, mais rica será a mistura. Quanto mais

para cima for a posição da trava na agulha, mais pobre será a mistura.

71

O tamanho do giclê principal não afeta a relação da mistura de ar/combustível neste

estágio, uma vez que a capacidade de vazão no giclê principal é maior do que no giclê de

agulha.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

Com uma abertura do acelerador de 1/2 - totalmente aberto, o diâmetro do venturi e a

massa do fluxo de ar chegam ao máximo. Neste momento, o espaço entre o giclê da

agulha e a agulha é maior do que o espaço do giclê principal.

O fluxo de combustível agora é controlado pelo giclê principal.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

2.8 Sistema de Afogador

Uma válvula é instalada no lado da entrada de ar do carburador. A válvula fecha a

passagem de ar durante a partida para reduzir o fluxo de ar e criar um aumento de

pressão negativa nas passagens de ar e no coletor de admissão.

72

A mistura resultante será rica, contendo um volume de ar proporcionalmente baixo. A

válvula do afogador é equipada com um mecanismo de alívio que limita o vácuo criado

no carburador, que impede a formação de uma mistura excessivamente rica.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Nível Básico

Acesse o link sobre Sistema de alimentação do motor para

maior compreensão:

https://www.youtube.com/watch?v=rLC9PeaMSqA

73

RESUMINDO

Mistura Estequiométrica é a mistura na qual a quantidade de ar e combustível são as

necessárias para a queima completa do combustível.

Temos mistura rica quando a quantidade de ar na mistura ar/combustível é menor do

que o necessário para a queima completa da mistura.

Temos mistura pobre quando a quantidade de ar na mistura ar/combustível é maior do

que o necessário para a queima completa do combustível. A alimentação de combustível

varia conforme a abertura do acelerador.

74

1) Assinale verdadeiro ou falso:

( ) O carburador mistura a gasolina com o ar na proporção correta para

o motor.

( ) A função do carburador é pulverizar o combustível criando uma

mistura de ar e combustível.

( ) Válvula de Aceleração tem a função de controlar o volume da

mistura para o motor.

2) As funções básicas do carburador são:

( ) Sugar e atomizar o combustível; controlar a proporção de mistura

ar/combustível; controlar a quantidade de mistura.

( ) controlar a quantidade de mistura.

( ) controlar a proporção de mistura ar/combustível.

3) Para o carburador fornecer a mistura ideal de ar e combustível, é

necessário que o nível de combustível no carburador seja constante,

isto é possível graças a boia e a válvula da boia.

( ) certo ( ) errado

75

UNIDADE 6

SISTEMA ELÉTRICO

1 Eletricidade básica

2 Função da vela de ignição

4 Bateria

3 Sistema de ignição

5 Sistema de iluminação

6 Sistema de carga e partida

76

UNIDADE 6 - SISTEMA ELÉTRICO

Fonte: http://www.soymotero.net/ (2016)

1 ELETRICIDADE BÁSICA

Nesta unidade estudaremos sobre os componentes que constituem o sistema

elétrico de motocicletas, para a identificação de falhas e a realização de

consertos necessários no referido sistema.

A eletricidade é um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação.

O sistema elétrico é responsável pelo

funcionamento do motor, e do sistema de

iluminação da motocicleta, qual a importância

da manutenção correta para seu

funcionamento?

77

1.1 Elétrons

Toda matéria, seja sólida, líquida ou gasosa, é uma coleção de moléculas e cada molécula

é formada por átomos. Cada átomo contém um núcleo, que é composto por sua vez de

prótons e nêutrons, e elétrons que circulam ao redor do núcleo.

A eletricidade flui quando esses elétrons se movem livremente para fora de suas órbitas.

Alguns materiais tomam-se condutores quando existe uma quantidade grande de

elétrons.

Fonte: http://www.preenem.com.br/ (2016)

Fonte: http://www.preenem.com.br/ (2016)

1.2 Corrente Elétrica

A corrente é o fluxo de elétrons passando por um determinado condutor num

determinado espaço de tempo, sua unidade é [A] Ampère. A corrente elétrica sai de um

gerador ou de uma bateria, passa pelos componentes elétricos e retorna para sua fonte.

78

Todos os componentes elétricos são energizados com corrente alternada ou corrente

contínua, as abreviaturas são AC e DC, respectivamente. Ampère [A] é a quantidade de

corrente produzida por um volt atuando em um ohm de resistência.

Fonte: http://www. preenem.com.br/ (2016)

1.3 Corrente Alternada (AC)

No circuito de corrente elétrica alternada, a corrente flui em ambos os sentidos,

portanto, muda-se o valor da tensão e a polaridade. Do início da tensão positiva até o

término da tensão negativa é conhecido como um ciclo.

Para faróis que operam em AC, as lâmpadas se apagam quando o fluxo de corrente é

zero e, em seguida, acendem-se quando a polaridade se torna invertida. Este ciclo é

repetido em alta frequência (número de ciclos em um segundo) e, portanto, as pessoas

não percebem a lâmpada se apagar, tendo a impressão que permanece acesa

continuamente.

Fonte: http://www.sofisica.com.br/ (2016)

79

1.4 Corrente Contínua (DC)

A corrente contínua é uma corrente cuja magnitude e sentido permanecem constantes,

portanto, não variam com o tempo. No circuito elétrico de corrente contínua, a corrente

flui em um único sentido.

Fonte: http://www.sofisica.com.br/ (2016)

1.5 Tensão (V)

Tensão é a pressão que empurra os elétrons num condutor Também é chamada de

diferença de potencial (d.d.p.) e sua unidade de medida é o Volt, abreviado pela letra

"V". O instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o VOLTÍMETRO.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

Assim como a água necessita de uma bomba para aumentar a diferença de potencial, a

eletricidade necessita de um gerador ou uma bateria.

Fonte: Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA

80

2 Resistência Elétrica (Ohms)

Resistência elétrica é a dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica por um

material condutor de eletricidade. Sua unidade é o Ohm, simbolizado pela letra grega

"ômega.

O instrumento utilizado para medir a resistência elétrica é o OHMÍMETRO. Para medir

a resistência de um dispositivo, ele deve estar desligado do circuito. Quanto mais fino

for o tubo de água maior a resistência para a passagem da água. Num condutor elétrico

acontece o mesmo que a água, quanto mais fino o fio, maior a resistência à passagem da

corrente elétrica.

3 Potência

Potência é a capacidade dos elétrons de realizar trabalho. Sua unidade de medida é o

Watt. O instrumento utilizado para medir a potência elétrica é o WATTÍMETRO e sua

ligação em um circuito é em série e paralelo.

4 Circuito serie e paralelo

Circuito em Serie

Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/((2016)

As características do circuito em série são:

A corrente tem apenas um caminho;

As cargas são ligadas uma após outra;

81

O funcionamento de uma carga depende da outra;

A corrente é igual em qualquer ponto do circuito;

A soma das tensões dos consumidores é igual à da fonte.

5 Paralelo

Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br (2016)

Características do circuito paralelo:

A corrente tem mais de um caminho;

As cargas são ligadas uma ao lado da outra;

As cargas têm funcionamento independente;

Haverá diferentes correntes para diferentes consumidores;

A tensão é igual em qualquer ponto do circuito.

6 Lei de ohm

Fonte: http://www.boxindustrial.com.br/news/lei-de-ohm/(2016)

82

2 FUNÇÃO DA VELA DE IGNIÇÃO

Fonte: http://www.scooterclube.com.br/index.php/velas-de-ignicao(2016)

A função da vela de ignição é conduzir a alta voltagem elétrica para o interior da câmara

de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar / combustível.

Apesar de sua aparência simples, é uma peça que requer para a sua concepção a aplicação

de tecnologia sofisticada, pois o seu perfeito desempenho está diretamente ligado ao

rendimento do motor, os níveis de consumo de combustível, a maior ou a menor carga

de poluentes nos gases expelidos pelo escape, etc.

2.1 Grau térmico

Grau térmico é a capacidade de absorver e dissipar o calor é denominada grau térmico.

Como existem vários tipos de motores com maior ou menor carga térmica são

necessários vários tipos de velas com maior ou menor capacidade de absorção e

dissipação de calor. Temos, assim, velas do tipo quente e frio.

83

Fonte: http://www.ngkntk.com.br/direct/p3.html(2016)

Tipo quente - É a vela de ignição que trabalha quente, o suficiente para queimar

depósitos de carvão, quando o veículo está em baixa velocidade. Possui um longo

percurso de dissipação de calor, o que permite manter alta a temperatura na ponta do

isolador.

Tipo fria - É a vela de ignição que trabalha fria, porém o suficiente para evitar a

carbonização, quando o veículo está em baixa velocidade. Possui um percurso mais

curto, permitindo a rápida dissipação de calor. É adequada aos regimes de alta

solicitação do motor

3 SISTEMA DE IGNIÇÃO

É composto por bobina, bobina de força, bobina de pulso, volante do magneto, fiação,

bobina de ignição cachimbo de vela, vela de ignição e CDI.

84

Fonte: http://www.gurgel800.com.br/manutencao/ignicao.php(2016)

5 BATERIA

É uma fonte de energia, sendo a principal e única responsável pela alimentação de todo

o sistema elétrico do veículo, tendo, entretanto, suas características de

dimensionamento físico e elétrico, projetados exclusivamente para cada veículo.

Enfatizamos que independentemente da correta instalação de equipamentos elétricos

adicionais, toda potência necessária, tanto para alimentar o sistema elétrico do veículo,

como para alimentar equipamentos adicionais instalados, terá como única de energia, a

bateria.

Fonte: http://www.semeucarrofalasse.com/ (2016)

85

Toda bateria existente em uma motocicleta foi dimensionada, com pouca tolerância de

reserva de potência, para alimentar o sistema elétrico original do veículo, contemplando

somente os equipamentos originais de fábrica.

O maior problema para se super dimensionar uma bateria, está em sua dimensão física,

ou seja, quanto maior a capacidade, maior será seu tamanho e consequentemente

necessitaria de maior espaço para acondiciona-la

6 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

O sistema de iluminação é composto por: bateria, chave de ignição, bobinas, volante

magneto, fiação, lâmpadas, regulador retificador.

7 SISTEMA DE CARGA E PARTIDA

7.1 Partida com pedal

É o tradicional sistema mecânico de partida do motor. O acionamento é feito com a

ajuda do pedal localizado na lateral direita da motocicleta que tem a função de dar as

rotações iniciais para a partida do motor, e pode ser recolhido após a partida.

Nesse tipo de sistema é necessário que o motociclista faça força com a perna sobre o

pedal para gerar as primeiras rotações do motor. Assim esse sistema não depende

diretamente de carga da bateria da motocicleta para gerar rotações.

Fonte: hhttp://g1.globo.com/carros/dicas-de-motos/noticia/2013/06/ (2016).

86

7.2 Partida Elétrica

A tensão da bateria move o motor de partida e assim promove as rotações iniciais para

a partida do motor. Esse sistema gera um conforto maior por não haver a necessidade

de esforço físico.

O acionamento é realizado por um botão que geralmente fica localizado no guidão da

motocicleta.

Portanto, o sistema de partida elétrica da motocicleta depende de um bom estado de

conservação da bateria para seu correto funcionamento. É possível também encontrar

modelos de motocicletas que possuem os dois sistemas de partida na falta de um, usa-

se o outro.

Fonte: hhttp://g1.globo.com/carros/dicas-de-motos/noticia/2013/06 (2016)

87

RESUMINDO

A função da vela de ignição é conduzir a alta voltagem elétrica para o interior da câmara

de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar / combustível.

O sistema elétrico é responsável pelo funcionamento do motor, e do sistema de

iluminação da motocicleta.

Todos os componentes elétricos são energizados com corrente alternada ou corrente

contínua.

Tensão é a pressão que empurra os elétrons num condutor também é chamada de

diferença de potencial (d.d.p.) e sua unidade de medida é o Volt (V).

88

1) Assinale a alternativa se verdadeiro (V) ou se falso (F):

( ) O sistema elétrico é responsável pelo funcionamento do motor, e do

sistema de iluminação da motocicleta

( ) A corrente é o fluxo de elétrons passando por um determinado

condutor num determinado espaço de tempo, sua unidade é [A]

Ampère

( ) A corrente contínua é uma corrente cuja magnitude e sentido

permanecem constantes, portanto, não variam com o tempo

2) Como existem vários tipos de motores com maior ou menor carga

térmica são necessários vários tipos de velas com maior ou menor

capacidade de absorção e dissipação de calor. Temos, assim, velas do

tipo:

( ) tipo quente e frio

( ) tipo frio

( ) tipo quente

3) O sistema de iluminação é composto por: bateria, chave de ignição,

bobinas, volante magneto, fiação, lâmpadas, regulador retificador.

( ) certo ( ) errado

89

UNIDADE 7

INJEÇÃO ELETRONICA BÁSICA

1 Diagrama elétrico

2 Sensores e suas funções

4 Como utilizar um scanner

3 Como utilizar um multímetro

90

UNIDADE 7 - INJEÇÃO ELETRÔNICA

BÁSICA

Fonte: http://www.cursosapostilaseebook.com.br/ (2016)

1 DIAGRAMA ELÉTRICO

Você sabe como realizar a manutenção do sistema

de injeção eletrônica na motocicleta? O que você

sabe sobre o funcionamento desse sistema?

Nesta unidade iremos estudar sobre os componentes que constituem o sistema de

injeção eletrônica na motocicleta, assim como a identificação de falhas e realização

de manutenções no referido sistema.

Diagrama elétrico é uma representação simplificada, geralmente unipolar das ligações, sem o circuito de comando, onde só os componentes principais são considerados. É a representação da ligação de todos os seus componentes e condutores.

91

Sua utilização em larga escala se deve a necessidade das indústrias automotoras

reduzirem o índice de emissão de gases poluentes. Vejamos um exemplo de circuito de

iluminação;

Fonte: http://clubedosyamaheiros.forumeiros.com/ (2016)

2 SENSORES E SUAS FUNÇÕES O que são sensores? São componentes alimentados em sua maioria por uma tensão

máxima de 5V proveniente da Central Eletrônica.

Esses mecanismos de sensores captam informações relacionadas ao regime de

funcionamento do motor tais como:

rotação;

temperatura do motor;

posição da árvore de manivelas.

E também captam as informações relacionadas a motocicleta e ao meio ambiente como:

ângulo de inclinação do chassi;

posição da borboleta de aceleração;

percentual de oxigênio no escapamento;

pressão e temperatura do ar da admissão.

92

A comunicação entre os sensores e o módulo é dada em forma de tensão (DC) são sinais

de entrada e saída. Todas as informações coletadas servem de parâmetros para que o

ECM efetue os ajustes do motor por meio dos atuadores.

3 ATUADORES E SUAS FUNÇÕES

São dispositivos comandados pela central eletrônica que ajustam e fazem correções no

regime de funcionamento do motor afim de proporcionar o melhor desempenho em

todos os regimes de rotação, o módulo emite os comandos de atuação em forma de

pulsos elétricos.

Os atuadores elétricos são equipamentos eletromecânicos que permitem motorização

de válvulas, dampers, comportas e outros equipamentos similares.

O atuador elétrico pode ser acoplado através de unidades de adaptação ou redutores.

Sua principal função é o controle do movimento da haste da válvula. São atuadores:

bomba de combustível, bobina de ignição, injetor de combustível, atuador de marcha

lenta (IACV) conhecido como motor de passo, válvula solenóide de marcha lenta (FID),

Válvula Solenóide de Controle de Ar do Sistema de Emissões, conhecida como PAIR

(Pulsed Secundary air injection que significa Injeção de ar pulsativo secundário) ou

Indução de Ar dentre outros.

4 COMO UTILIZAR UM SCANNER

O scanner é um instrumento utilizado para realizar a leitura e interpretação dos códigos

de falhas de injeção eletrônica da motocicleta.

Através dos códigos gerados pelo scanner, rapidamente identifica-se a anomalia do

sistema, assim não é necessário testar todos os componentes eletrônicos das

motocicletas.

93

Fonte: http://loja.chiptronic.com.br/marca/motodiag.html(2016)

5 COMO UTILIZAR O MULTÍMETRO

O multímetro é composto por um componente eletrônico versátil e é utilizado para

medição.

Multímetro é um equipamento eletrônico que serve para medir grandezas elétricas.

94

Fonte: http://www.ebah.com.br/multimetro-digital(2016)

RESUMINDO

A injeção eletrônica é um sistema de alimentação de combustível e gerenciamento

eletrônico de um motor. Sua utilização em larga escala se deve a necessidade das

industrias automotoras reduzirem o índice de emissão de gases poluentes.

Atuadores são dispositivos comandados pela central eletrônica que ajustam e fazem

correções no regime de funcionamento do motor, afim de proporcionar o melhor

desempenho em todos os regimes de rotação.

Sensores São componentes alimentados em sua maioria por uma tensão máxima de 5V

proveniente da Central Eletrônica, estes mecanismos captam informações relacionadas

ao regime de funcionamento do motor.

95

1) Assinale se verdadeiro com (V) ou se falso com (F):

( ) Os Atuadores são: Bomba de Combustível, Bobina de Ignição,

Injetor de Combustível, Atuador de Marcha Lenta, entre outros.

( ) A injeção eletrônica é um sistema de alimentação de combustível

e gerenciamento eletrônico de um motor.

2) Através dos códigos gerados pelo Scanner, rapidamente

identifica-se a anomalia do sistema, assim não é necessário testar

todos os componentes eletrônicos das motocicletas.

( ) certo ( ) errado

96

REFERÊNCIAS

Eixos. Disponível em: < http://www.slideshare.net/ThiagoHuari/manual-de-servio-

turuna82-direcao>. Acesso em 29 set. 2016.

Elétrica. Disponível em: <https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-circuito-

eletrico/>. Acesso em 04 out. 2016.

FLCF. Cilindrada. Disponível em: < http://curso-mecanica-motos.f1cf.com.br/motos-

11-o-que-significa-cilindrada-do-motor.html>. Acesso em 29 set. 2016.

Injeção eletrônica. Disponível em:

<http://www.cursosapostilaseebook.com.br/produtos/curso-de-injecao-eletronica-de-

motocicletas/(2016)>. Acesso em 05 out. 2016.

HONDA. Manual Moto HONDA da Amazônia LTDA. Departamento de Serviços Pós-

Venda, Centro de Treinamento. Nível Básico.

METROLOGIA. Disponível em: <http://celuloseonline.com.br/atualmente-pouco-se-

escuta-falar-sobre-metrologia-o-tema-ainda-e-importante>. Acesso em 25 set. 2016.

MICROMETRO. Disponível em: < http://docplayer.com.br/6377486-Metrologia-

relembrando-as-operacoes-basicas-com-fracoes.html>. Acesso em 29 set. 2016.

MULTÍMETRO. Disponível em:

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgjycAE/manual-basico-multimetro-

digital>. Acesso em out 2016.

PAQUÍMETRO UNIVERSAL. Disponível em:

<http://pt.slideshare.net/automobilisticafoz/instrumentos-de-medida-e-exemplos-de-

aplicao >. Acesso em 22 set. 2016.

PARALAXE. Disponível em:

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAwQ0AJ/medidas-medicoes-

metrologia?part=3>. Acesso em 29 set. 2016.

97

Relógio Comparador. Disponível em:

http://tecmecanico.blogspot.com.br/2012/09/relogio-comparador.html>. Acesso em

30 set. 2016.

RIBARIC, Sérgio Alejandro. Manual de Mecânica de Motos, Editora Maitiry, São Paulo,

2001.

ROTA CERTA. Cilindro mestre. Disponível em: <

http://www.blogrotacerta.com/2014/07/mecanica-como-funciona-o-freio-abs.html>.

Acesso em: 30 set. 2016.

SEST SENAT. Apostila Injeção Eletrônica de Motocicletas. Presencial. Chapecó/2017.

SILVA, Rodrigo Juliano. Dissertação de Mestrado. Desenvolvimento de um Sistema

Automatizado e dedicado à medição de diâmetros internos. São Carlos, SP. 2011.

Spot. Motores de dois tempos. Disponível em:

<http://motoresdecombustao.blogspot.com/2014/12/motores-de-dois-tempos-

diversidade-de.html>. Acesso em 08 jun. 2017

Sistema de alimentação. Disponível em:<

http://www.r3mototrip.com/index.php/dicas/dicas-mecanica/169-glossario-tecnico>.

Acesso em 04 out. 2016.

Sistema de partida. Disponível em: <hhttp://g1.globo.com/carros/dicas-de-

motos/noticia/2013/06/parar-no-semaforo-com-moto-ligada-sera-coisa-do-

passado.html>. Acesso em 05 out. 2016.

Sistema elétrico. Disponível em: < http://www.soymotero.net/el-polimetro-o-tester-en-

las-instalaciones-electricas-de-nuestras-motos>. Acesso em 03 out. 2016.

Suspensão. Disponível em:

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf4BEAC/apostila-completa-meca-www-

apostilagratis-com-19-suspensao-traseira>. Acesso em 30 set. 2016.

98

99