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1 Sumário UNIDADE 19 – A FORMAÇÃO DOS SOLOS 2 RESUMO 2 VOCÊ JÁ PENSOU NISSO? (PÁGINA 245) 2 EM CASA (PÁGINA 246) 3 SOBRE ESSA EXPERIÊNCIA, RESPONDA: 4 UNIDADE 20 – CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS 4 RESUMO 4 RESPOSTAS E COMENTÁRIOS 5 ATIVIDADE (PÁGINA 249) 5 TESTE (PÁGINA 252) 5 DESAFIO (PÁGINA 252) 6 EM CASA (PÁGINA 252) 6 UNIDADE 21 – PRAGAS AGRÍCOLAS E SEU CONTROLE 6 NOÇÕES BÁSICAS 6 ATIVIDADE 1 (PÁGINA 256) 7 TESTE (PÁGINA 258) 7 EM CASA (PÁGINA 259) 8 UNIDADE 22 – DESMATAMENTO, DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO 8 RESUMO 8 ATIVIDADE 1 (PÁGINA 262) 9 ATIVIDADE 2 (PÁGINA 265) 9 TESTE (PÁGINA 265) 9 DESAFIO (PÁGINA 266) 10 EM CASA (PÁGINA 266) 10 UNIDADE 23 – ESTRANHOS NO NINHO 11 ATIVIDADE (PÁGINA 270) 11

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1

Sumário

UNIDADE 19 – A FORMAÇÃO DOS SOLOS 2

RESUMO 2

VOCÊ JÁ PENSOU NISSO? (PÁGINA 245) 2

EM CASA (PÁGINA 246) 3

SOBRE ESSA EXPERIÊNCIA, RESPONDA: 4

UNIDADE 20 – CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS 4

RESUMO 4

RESPOSTAS E COMENTÁRIOS 5

ATIVIDADE (PÁGINA 249) 5

TESTE (PÁGINA 252) 5

DESAFIO (PÁGINA 252) 6

EM CASA (PÁGINA 252) 6

UNIDADE 21 – PRAGAS AGRÍCOLAS E SEU CONTROLE 6

NOÇÕES BÁSICAS 6

ATIVIDADE 1 (PÁGINA 256) 7

TESTE (PÁGINA 258) 7

EM CASA (PÁGINA 259) 8

UNIDADE 22 – DESMATAMENTO, DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO 8

RESUMO 8

ATIVIDADE 1 (PÁGINA 262) 9

ATIVIDADE 2 (PÁGINA 265) 9

TESTE (PÁGINA 265) 9

DESAFIO (PÁGINA 266) 10

EM CASA (PÁGINA 266) 10

UNIDADE 23 – ESTRANHOS NO NINHO 11

ATIVIDADE (PÁGINA 270) 11

2

TESTE (PÁGINA 271) 11

EM CASA (PÁGINA 271) 12

UNIDADE 24 – INTERAÇÕES ECOLÓGICAS ENTRE ESPÉCIES 12

ATIVIDADE 2 (PÁGINA 277) 12

TESTE (PÁGINA 278) 13

EM CASA (PÁGINA 279) 13

Unidade 19 – A FORMAÇÃO DOS SOLOS

Resumo •agentes físicos: alterações da temperatura, cristalização de sais, congelamento, ação de

ondas, correnteza de rios;

•agentes químicos: decomposição por oxidação, hidrólise, hidratação, ácido carbônico,

dissolução;

•agentes físico-biológicos (apresentados somente como agentes biológicos no Caderno):

pressão do crescimento de raízes, ação de minhocas, formigas, cupins e ouriços-do-mar

(buracos);

•agentes químico-biológicos (apresentados somente como agentes biológicos no Caderno):

substâncias químicas liberadas por microrganismos (como bactérias e fungos), ou mesmo

liquens.

Você já pensou nisso? (Página 245) Resposta esperada: fungos (bolor ou mofo). As bactérias, apesar de certamente estarem

presentes, só poderão ser vistas com a preparação adequada de uma amostra a ser analisada

no microscópio óptico. Esses microrganismos já deveriam existir no solo.

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Desenho do microscópio óptico

teste (página 245)

1. Alternativa B.

A alternativa a está errada, pois microrganismos como fungos e bactérias participam

da fragmentação das rochas, ajudando na formação do solo.

A alternativa c está errada, pois as ondas do mar e a correnteza dos rios são agentes

do intemperismo, causando a fragmentação das rochas, que origina o solo.

A alternativa d está errada, já que a decomposição dos seres mortos no solo, pela ação

de decompositores, aumenta e também permite a fragmentação de rochas por meio

das substâncias químicas que produz.

2. Alternativa C.

A alternativa a está errada, pois os materiais de diferentes origens também têm

tempos de decomposição diferentes.

A alternativa b está errada: resíduos de seres vivos como as fezes se decompõem mais

rapidamente que materiais metalizados, que dificilmente são decompostos por seres

vivos, mas sim por outros agentes do intemperismo.

A alternativa d está errada, porque quanto mais umidificado estiver o material, maior

será a possibilidade de agentes decompositores atuarem, pois, fungos e algumas

bactérias precisam da água para sobreviver.

3. Alternativa A.

Espera-se que a maioria dos materiais de origem orgânica – os pedaços de fruta, as

folhas de vegetal, o inseto morto e o pedaço de pão – tenha sofrido algum tipo de

alteração. A única exceção é o plástico, que leva muitos anos para se decompor.

Em casa (página 246) 1. O ditado se refere à capacidade da água, apesar de ser “mole” (menos densa), de

causar desgaste no material mais “duro” ao longo de muito tempo

2. Observação pessoal

3. I. Título: Relatório de Atividade experimental – A ação dos decompositores no

solo.

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II. Local e data: local e data da realização do experimento.

III. Autores: Seu nome

IV. Objetivos: observar como os organismos decompositores presentes no solo

agem sobre diferentes materiais num período de tempo.

V. Materiais: um pote de vidro transparente, de boca bem larga e com tampa,

terra de jardim, pá de jardinagem, etiqueta, palito de sorvete. Materiais para

serem decompostos: dois pedaços de pão ou de fruta, um pequeno inseto morto,

uma folha de vegetal, um pedaço de papel, dois clipes, dois pedaços de vidro, dois

pregos, dois pedaços de giz, um pedaço de plástico.

VI. Procedimento: um pote foi preenchido com terra até a metade e nele foram

colocados os materiais citados a serem decompostos. Depois de ser preenchido

com terra umedecida, o pote foi fechado e etiquetado para identificação de cada

grupo. De quatro em quatro dias, os materiais foram observados, e aspectos como

cor, consistência, brilho e estado de decomposição foram anotados em uma

tabela.

VII. Resultados: aqui os alunos devem reproduzir a tabela com anotações.

VIII. Conclusão: há materiais que sofrem a ação dos decompositores do solo

(fungos e bactérias) de maneira mais rápida, como pedaços de pão, de fruta, o

inseto morto, a folha de vegetal; já outros, como o vidro e o metal, praticamente

não sofrem transformações em um curto espaço de tempo.

IX. Bibliografia: Bibliografia consultada para a realização do experimento.

Sobre essa experiência, responda:

1. Resposta esperada: o fundo do copo de vidro trincou.

2. O calor dilatou o vidro na região em contato com a água fervente, e, por estar

numa temperatura mais fria e o calor não se dissipar com facilidade nesse

material, o copo acabou se quebrando na região de transição das

temperaturas. Caso você não consiga “trincar” o vidro usando apenas água

fervente, mas provocando o choque térmico. A rápida variação de

temperatura (quente para frio) foi responsável pelos efeitos causados no vidro

(dilatação seguida de uma repentina contração).

3. Os minerais que compõem as rochas sofrem um processo de intemperismo

pela ação do calor semelhante ao que foi simulado na experiência, só que

numa escala bem menor. Os minerais demoram anos, em ambiente natural,

para trincar como o vidro na experiência.

Unidade 20 – CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS Resumo As características do solo permitem sua comparação e classificação. Os tipos de solo mais

comuns são:

Arenoso – Contém maior quantidade de areia. É um solo permeável, que não acumula muita

água e por isso forma terrenos secos.

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Argiloso – Contém maior quantidade de argila. O solo argiloso forma terrenos úmidos porque

retém muita água, é pouco permeável. Quando fica seco, pode rachar e, quando chove muito,

fica encharcado.

Humífero – Contém muito húmus – matéria orgânica em decomposição. Absorve bem a água,

sem deixá-la acumular-se. É também chamado de terra preta por ser um solo bem escuro.

Calcário – Contém grande quantidade de cálcio.

Respostas e comentários

Atividade (página 249)

Teste (página 252) 1. Alternativa A.

A afirmação II está errada, já que a quantidade de ar num solo será maior quanto

maiores forem as partículas que o compõem.

A afirmação III está errada, pois as cores variam de acordo com a composição de

minerais das partículas, independentemente de sua permeabilidade e porosidade.

2. Alternativa D.

A alternativa a está errada, pois areia e argila tendem a formar duas camadas distintas

no fundo do recipiente, devido à diferença de densidade.

A alternativa b está errada, pois, apesar de a areia se depositar no fundo do recipiente,

a argila também irá se depositar sobre a argila depois de dois dias de experimento.

A alternativa c está errada, porque a camada de argila ficará sobre e não sob a de

areia, pelo fato de a argila ser menos densa que a areia.

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3. Alternativa C.

As alternativas a e b estão erradas, pois o solo arenoso é mais poroso e permeável.

A alternativa d está errada, já que o solo argiloso é menos permeável, retendo, assim,

mais água.

Desafio (página 252) Como a argila é mais impermeável, essa camada serve como uma segurança a mais

(além da manta plástica) contra a contaminação do solo caso haja vazamento de

chorume.

Em casa (página 252) 1. Os solos são formados por partículas originadas da fragmentação das rochas,

constituindo-se o componente sólido. Além disso, a água pode penetrar entre as

partículas, sendo o componente líquido, assim como o ar, que seria o componente

gasoso.

2. O processo de adição de calcário ao solo se chama calagem e tem como objetivo

tornar o solo menos ácido e fornecer a ele novos nutrientes para as plantas, como

magnésio e cálcio, facilitando o desenvolvimento de várias espécies agrícolas.

3. Nem argiloso, nem arenoso. O ideal é que o solo fique úmido durante bastante

tempo, mas não encharcado. Isso será possível se houver proporções adequadas

de argila e areia, além de outros componentes. Além disso, é importante que o

solo não seja muito compactado e possua boa aeração.

Unidade 21 – PRAGAS AGRÍCOLAS E SEU CONTROLE Noções básicas • A agricultura de larga escala é uma prática humana que gera desequilíbrios ambientais

tanto para a plantação quanto para o seu entorno.

• Insetos-praga infestam plantações, e o combate a eles pode ser feito pelo uso de

agrotóxicos, como é comum na agricultura convencional, ou pela prática de uma agricultura

orgânica que se utiliza do controle biológico.

• A agricultura orgânica se baseia em princípios agroecológicos que sugerem o uso dos

recursos naturais, o menor acréscimo possível de recursos energéticos externos, bem como a

promoção da justiça social, desde os agricultores até os consumidores finais.

• O controle biológico é uma forma de se utilizar inimigos naturais para o combate das

pragas agrícolas.

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Atividade 1 (página 256)

Atividade 2 (página 257)

a) A situação I.

b) A situação II.

c) No caso da situação I, as lagartas (larvas de borboletas) constituem uma das principais

pragas agrícolas. Se forem soltas vespas que parasitem essas lagartas, estabelecemos

um controle biológico da população dessa praga.

No caso da situação II, mosquitos como o transmissor da dengue, da febre amarela e

da febre Chikungunya, o Aedes aegypti, podem ser controlados com esse método, pois

suas larvas são aquáticas.

Teste (página 258) 1. Alternativa D.

A agricultura orgânica, como qualquer atividade humana, sempre impacta o ambiente

e é importante que isso esteja claro para o aluno.

A alternativa a está errada, já que o desequilíbrio ambiental também se dá no entorno

das plantações, pois sempre há alguma forma de desmatamento ou outro impacto

ambiental causado principalmente pela agricultura convencional com o uso de

agrotóxicos.

A alternativa b está errada, porque todo inseto-praga possui algum tipo de predador,

mas que pode não estar presente na plantação, como normalmente ocorre na

agricultura convencional.

A alternativa c está errada, pois os agrotóxicos são potencialmente muito prejudiciais à

saúde humana, tanto pelo contato direto como indireto (através de alimentos

contaminados).

2. Alternativa A.

A alternativa b está errada, os mosquitos sugadores de sangue já existiam na Austrália

e, além disso, eles não causavam a morte dos coelhos pela picada, apenas os

parasitavam, não podendo ser considerados, portanto, uma forma de controle

biológico.

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A alternativa c está errada, pois os vírus letais aos coelhos não viviam nesses locais,

foram introduzidos, apesar de realizarem controle biológico dos coelhos.

A alternativa d está errada, pois a caça, apesar de ser realizada por seres humanos,

não é considerada uma forma de controle biológico, já que o homem não é

considerado um inimigo natural dos coelhos, mesmo sendo um predador em

potencial.

Em casa (página 259) 1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos levantem os seguintes aspectos:

• O custo de manutenção da plantação é mais alto, pois o controle biológico em

grande escala pode ser caro e, se feito o controle manualmente, como a retirada

de ervas invasoras ou mesmo de insetos ou partes das plantas afetadas, há o

aumento da demanda por mão de obra, o que encarece o produto final.

• A prática de extensas monoculturas dificulta o uso de controle biológico e foge

completamente dos princípios agroecológicos. As monoculturas visam a produção

em grande escala de determinado produto, por isso a utilização de agrotóxicos é

muito mais simples do ponto de vista operacional e pode apresentar um lucro

mais fácil para o produtor.

• Há também a questão (se o aluno realizar uma boa pesquisa) de que existe

isenção de impostos para importação de agrotóxicos, de modo a tornar

competitivo o preço desses produtos para a exportação pelo Brasil.

• Por fim, há uma questão cultural: geralmente o agricultor sempre conviveu

com a prática do uso de agrotóxicos e tem muita dificuldade em aceitar que a

prática agroecológica possa ser uma boa alternativa, pois o medo de perder sua

produção para as pragas agrícolas é muito grande, e ainda há muita desconfiança

em relação à eficácia dos métodos agroecológicos, como o controle biológico.

Também é importante lembrar que o uso de agrotóxicos pode gerar mais lucro e,

muitas vezes, os pequenos agricultores não têm como competir com os grandes

produtores, o que os leva a também usar os agrotóxicos.

Unidade 22 – DESMATAMENTO, DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO Resumo

O desmatamento, geralmente por ação humana, gera desequilíbrio ambiental, muitas

vezes irreversível, como a perda da biodiversidade local.

Uma das consequências do desmatamento é a alteração no clima de uma região, como

no caso da Amazônia, em que os “rios voadores” poderiam ser afetados (diminuição

da evaporação da água pela transpiração da vegetação), diminuindo,

consequentemente, as chuvas em outras regiões do país (Centro-Oeste, Sudeste e Sul).

É comum a prática de queimadas após um desmatamento, o que gera poluição do solo

e do ar, podendo contribuir para o aquecimento global.

A desertificação e a arenização, apesar de serem processos diferentes, levam à perda

de cobertura vegetal, geralmente por ação humana, ocasionando a formação de áreas

desérticas e inférteis.

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Atividade 1 (página 262)

2. Tanto o desmatamento como as queimadas que ocorrem na Amazônia, em última análise,

acabam destruindo as árvores e demais plantas e animais das áreas afetadas. Com menos

árvores, há menos transpiração (evaporação da água pelas folhas das plantas) e,

consequentemente, menor formação de nuvens decorrentes desse processo, o que vai alterar

a formação dos “rios voadores” e acarretar a diminuição de chuvas em outras regiões do país.

Atividade 2 (página 265) 1. Os principais fatores que podem levar à desertificação são o desmatamento (ação

humana) e a escassez de água, muitas vezes proveniente do próprio desmatamento

(diminuição da quantidade de chuvas na região, pela diminuição da transpiração de

origem vegetal).

2. Para sofrer arenização, essa área precisa ter um solo naturalmente arenoso. Ao retirar

a cobertura vegetal, a ocupação humana faz com que a ação de chuvas e ventos leve

embora as partículas menores (argila e calcário), deixando somente a areia.

Teste (página 265) 1. Alternativa D.

A afirmação I está errada, pois, mesmo que haja a recomposição de uma

floresta onde houve desmatamento, ela vai demorar décadas para se

equiparar à original e nunca terá a mesma biodiversidade, já que algumas

espécies serão extintas localmente.

2. Alternativa B.

A agroecologia prevê, entre outros princípios, que as práticas agrícolas devam

fazer uso dos recursos naturais, como a água, o ar e o solo, de modo a se

adicionar o mínimo possível de recursos energéticos externos e preservá-los

ao máximo, o que previne a ocorrência de desertificação.

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Desafio (página 266) A quantidade de partículas presentes na fumaça gerada pelas queimadas é tão grande que

acaba impedindo a chegada de uma quantidade considerável de luz solar à superfície do solo,

e assim ele se resfria.

Em casa (página 266) 1.

a) Em 2005.

b) Em 2012.

c) De 2005 a 2007, houve uma queda na taxa de desmatamento na Amazônia, que aumentou

em 2008 para novamente ter uma grande queda em 2009.

A partir de então, os valores foram diminuindo até 2012, chegando ao valor mínimo, voltando

a crescer em 2013 e a cair novamente em 2014, mantendo-se num patamar menor que os dos

primeiros 4 anos (2005 a 2008).

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Unidade 23 – ESTRANHOS NO NINHO

Atividade (página 270) a) Pinheiro casuarina: espécie exótica invasora; problema que causa: desequilíbrio ambiental

(alteração de ecossistema, competição com espécies nativas).

b) Lagartixa-de-parede: espécie exótica; problema que causa: aparentemente nenhum, mesmo

quando ocupa ambientes naturais.

Teste (página 271) Alternativa B, pois a situação do javali se assemelha à do caramujo-gigante, pelo fato de

ambos serem espécies invasoras no Brasil e de terem sido introduzidos com fins culinários. As

alternativas a e c estão erradas, já que tanto a lagartixa-de-parede como o bico-de-lacre são

espécies exóticas, mas não são consideradas invasoras por não causarem problemas

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ambientais ou de saúde pública. A alternativa d está errada, pois o tucunaré na Amazônia é

uma espécie nativa, só considerada invasora quando em bacias de outros biomas brasileiros.

Em casa (página 271) O capim-annoni é uma espécie exótica invasora que inibe o crescimento de outras gramíneas.

Como é rejeitado pelo gado, encontrou ambiente propício para se reproduzir e disseminar

pelos campos do Sul do país, tornando-se uma praga e gerando desequilíbrio ambiental para

as espécies nativas, além de prejudicar a pecuária da região.

Unidade 24 – INTERAÇÕES ECOLÓGICAS ENTRE ESPÉCIES Os seres vivos interagem ecologicamente com seres da mesma espécie e de espécies

diferentes. As interações entre as espécies são importantes para a manutenção do

equilíbrio ecológico de uma comunidade.

As interações podem ser harmônicas ou desarmônicas.

Entre as interações harmônicas (que geram benefícios para uma ou ambas as espécies,

sem gerar prejuízos), temos o mutualismo (relação obrigatória), a cooperação (relação

não obrigatória) e o comensalismo (relação benéfica para uma espécie e neutra para a

outra).

Entre as interações desarmônicas (que geram prejuízos para uma ou ambas as

espécies), temos o parasitismo (parasita se beneficia e hospedeiro é prejudicado), o

predatismo (predador se beneficia e presa é prejudicada) e a competição (ambas as

espécies se prejudicam).

Atividade 1 (página 275)

a) Comensalismo: o peixe-piloto alimenta-se dos restos alimentares do tubarão.

b) Mutualismo: tanto os bois e as vacas como as bactérias se beneficiam em tal relação, e

ambos necessitam dela para sobreviver.

c) Cooperação entre o pássaro-palito e o crocodilo (uma relação, apesar de benéfica para

ambos, não obrigatória para a sobrevivência)

e) predatismo entre o pássaro-palito e as sanguessugas.

Atividade 2 (página 277) 1.

a) (B) Carrapato / cavalo

b) (C) Lagartixa / mosquitos

c) (B) Vírus da gripe / ser humano

d) (A) Leão / hiena

e) (E) Caranguejo-ermitão / anêmona

f) (D) Plantas / fungos

g) (B) Pernilongo fêmea / ser humano

h) (C) Onça / veado

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Teste (página 278) 1. Alternativa A.

Todos os casos são benéficos para ambos os indivíduos em interação.

O caso I corresponde a um mutualismo, pois sem a existência dessa interação as

plantas não conseguiriam obter esses compostos com nitrogênio em quantidade

satisfatória, e as bactérias não conseguiriam mais sobreviver fora dessas plantas.

O caso II mostra uma cooperação, pois são diferentes espécies de abelhas que

polinizam essa planta, e esses insetos ainda podem obter alimento de diferentes

espécies de plantas, não sendo, portanto, uma relação obrigatória para as duas

espécies.

O caso III refere-se a uma cooperação, pois as bactérias se beneficiam da interação por

obter alimento e abrigo, mas também podem contribuir com a produção de vitaminas

utilizadas pelo hospedeiro; como essas vitaminas podem ser obtidas por outros meios,

a relação caracterizada é não obrigatória.

2. Alternativa B.

A alternativa a está errada, pois uma planta parasita não retribui nada para a planta

hospedeira, caso contrário seria algum tipo de relação harmônica.

As alternativas c e d estão erradas, pois uma planta epífita não pode obter recursos de

sua planta hospedeira – seria um caso de parasitismo; para a hospedeira a relação

deve ser neutra.

Em casa (página 279) 1.

a) Mutualismo entre algas e fungos, pois a associação entre eles permite que vivam

em ambientes onde não teriam condições de sobreviver sozinhos.

b) Cooperação entre o anu e a capivara, porque, apesar de a relação ser benéfica para

ambos, eles podem viver sem ela.

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