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Instituto Federal Sul-rio-grandense - Campus Pelotas Curso Técnico de Nível Médio em Eletromecânica Disciplina de Organização da Manutenção 1 ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO Módulo 01 Professor Edson Lambrecht

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Instituto Federal Sul-rio-grandense - Campus Pelotas

Curso Técnico de Nível Médio em Eletromecânica Disciplina de Organização da Manutenção

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ORGANIZAÇÃO

DA

MANUTENÇÃO

Módulo 01

Professor Edson Lambrecht

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Instituto Federal Sul-rio-grandense - Campus Pelotas

Curso Técnico de Nível Médio em Eletromecânica Disciplina de Organização da Manutenção

Prof. Edson Lambrecht

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Sumário UNIDADE 01 ............................................................................................................................................................... 4 1. HISTÓRICO .................................................................................................................................................................. 4 No Brasil e a ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção) ..................................................................... 5

UNIDADE 02 ............................................................................................................................................................... 7 2. TERMOS COMUNS DA MANUTENÇÃO ................................................................................................................. 7

2.1. Alguns termos comuns em Manutenção ............................................................................................................... 7

UNIDADE 03 ............................................................................................................................................................. 16 3. MANUTENÇÃO......................................................................................................................................................... 16

3.1. Conceitos e Tipos de Manutenção ...................................................................................................................... 16

3.2. Tipos de Manutenção .......................................................................................................................................... 16

3.3. O que se busca em Manutenção: ......................................................................................................................... 21

3.4. Fatores que afetam a manutenção: ...................................................................................................................... 21

UNIDADE 04 ............................................................................................................................................................. 22 4. ATIVIDADES DOS SETORES DE MANUTENÇÃO E DE PRODUCÀO .............................................................. 22

4.1. Atividades do Setor de Manutenção ................................................................................................................... 22

4.2. Atividades do Setor de Produção ........................................................................................................................ 22

UNIDADE 05 ............................................................................................................................................................. 23 5. IMPLANTAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ......................................................................... 23

5.1. Introdução ........................................................................................................................................................... 23

5.2. Criação da consciência sobre segurança e saúde para os trabalhadores .............................................................. 23

5.3. Treinamentos....................................................................................................................................................... 23

5.4. Comissão interna de prevenção de acidentes (cipa) ............................................................................................ 24

5.5. Higiene/saúde e segurança do trabalho ............................................................................................................... 24

UNIDADE 06 ............................................................................................................................................................. 27 6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO .......................................................................................................................... 27

6.1. Equipamentos de Proteção Individual – EPI..........................................................................................................27 6.1.1. Introdução ................................................................................................................................................... 27

6.1.2. Aspectos legais ........................................................................................................................................... 27

6.1.3. Definição de EPI ......................................................................................................................................... 27

6.1.4. Tipos de EPI's ............................................................................................................................................. 28

6.2. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC............................................................................................................35

6.2.1. Introdução ................................................................................................................................................... 35

6.2.2. Regras de segurança relativas à instalações, máquinas e equipamentos ..................................................... 35

6.2.3.Finalidade dos dispositivos .......................................................................................................................... 35

UNIDADE 07 ............................................................................................................................................................. 36 7. ERGONOMIA............................................................................................................................................................. 36

7.1. O que é Ergonomia ? ........................................................................................................................................... 36

7.2. Conceitos ............................................................................................................................................................ 36

7.3. Objetivos da Ergonomia...................................................................................................................................... 36

7.4. Desenvolvimento atual da ergonomia ................................................................................................................. 37

7.5. Importância da Ergonomia .................................................................................................................................. 37

7.6. Sintomas relacionados ao ambiente de trabalho: ................................................................................................ 39

7.7. Prevenção: ........................................................................................................................................................... 39

7.8. Material e Tarefas: .............................................................................................................................................. 39

7.9. Principais riscos: ................................................................................................................................................. 39

7.10. Alguns princípios de postura no trabalho ............................................................................................................ 41

UNIDADE 08 ............................................................................................................................................................. 51

8. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA 5 “S” .......................................................................................................... 51

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8.1. introdução ........................................................................................................................................................... 51

8.2. SEIRI - Senso de Utilização. ............................................................................................................................... 51

8.3. SEITON - Senso de Ordenação........................................................................................................................... 52

8.4. SEISOU - Senso de Limpeza. ............................................................................................................................. 53

8.5. SEIKETSU - Senso de Saúde. ............................................................................................................................ 53

8.6. SHITSUKE - Senso de Autodisciplina. .............................................................................................................. 54

8.7. Sobre 8 “S” ......................................................................................................................................................... 54

8.8. Metodologia de Implantação do 5”S” ................................................................................................................. 55

8.9. Os 5S e o “Housekeeping” .................................................................................................................................. 55

8.10. Empresas que praticam o programa 5S ............................................................................................................... 56

8.11. Conclusão ............................................................................................................................................................ 56

8.12. Plano de implantação do 5”s” ............................................................................................................................. 56

8.13. Exemplos de fichas de verificação do ¨5s¨; ......................................................................................................... 57

8.13.1. Escritório e sala ............................................................................................................................................. 57

8.13.2. Oficinas; ........................................................................................................................................................ 60

UNIDADE 09 ............................................................................................................................................................. 64

9. LEGISLAÇÃO E NORMAS (informativo) ................................................................................................................ 64

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UNIDADE 01

1. HISTÓRICO

A história da manutenção acompanha o desenvolvimento técnico industriai da

humanidade.

No fim do século XIX, com o surgimento da mecanização das indústrias, surgiu a

necessidade dos primeiros reparos. Até 1914 a manutenção tinha importância secundária e as

indústrias até então não possuíam equipes para a execução deste tipo de serviço fazendo os

reparos com o mesmo efetivo da produção.

Até esta época as equipes de manutenção praticamente não existiam e a maior parte dos

cuidados com o equipamento era no sentido de substituir partes que estavam gastas e evitar que

o desgaste fosse a curto prazo, passando gorduras de origem animal nas partes móveis sujeitas a

cargas mecânicas, onde o desgaste era notado com facilidade e contornado com esta simples

providência

Com a primeira guerra mundial, as fabricas passaram a ter que manter uma produção

mínima e, em consequência, sentiram necessidade de criar equipes que pudessem corrigir as

falhas dos equipamentos no menor tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado a

produção, cujo objetivo básico era a execução da manutenção.

Esta situação se manteve até a década de 30, quando em função da 2a guerra mundial e da

necessidade de aumento da produtividade, a alta administração passou a se preocupar não só em

corrigir falhas, como também em evitar seu aparecimento. Isto levou técnicos de manutenção a

desenvolverem processos de prevenção de falhas, que juntamente com a correção, completavam

o quadro geral de manutenção, formando uma estrutura de manutenção tão importante quanto a

de produção.

De 1940 a 1966, com o avanço das indústrias aeronáuticas, ocorreu a expansão dos

critérios de manutenção preventiva, pois não é possível efetuar reparos na maior parte dos

equipamentos de uma aeronave em voo. Em resposta a esta necessidade de garantir o

funcionamento de um equipamento surgiu, dentro do órgão de manutenção uma equipe

especializada que efetuava estudos sobre “o quanto confiável” era o equipamento e o que fazer

para “aumentar esta confiabilidade”. Estudos em torno de como reduzir os tempos de reparo,

aumentar a eficiência das equipes, melhorar os métodos de trabalho de manutenção,

dimensionar adequadamente o estoque de sobressalentes necessários, estudar as características

das falhas e sua repetição, passaram a ser desenvolvidos e encontram -se agrupadas em torno do

título “Engenharia de Manutenção”.

A partir de 1966, com a expansão da indústria a Engenharia de Manutenção passou a

desenvolver processos mais sofisticados de controle e análise, utilizando formulas matemáticas

mais complexas visando pré-determinar os períodos mais econômicos de execução da

manutenção.

No Brasil, em outubro de 1984, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a ABRAMAN

(Associação Brasileira de Manutenção), uma entidade tecnológica de caráter privado e sem fins

lucrativos que tem por objetivo congregar profissionais, empresas e instituições ligadas a área

de manutenção, proporcionando condições para a aquisição de novos conhecimentos e troca de

experiências. Esta entidade surgiu com o propósito de transformar -se no fórum natural para

debate das questões de interesse dessa vasta comunidade, t razendo, com sua abrangência, a

possibilidade de atendimento a todos os segmentos da economia nacional.

As formas com que a ABRAMAN procura alcançar seus objetivos são:

Realização de eventos de natureza técnicos - gerencial;

Participação, sob forma de copatrocínio ou convênio, em eventos de outras instituições;

Estabelecimento e recomendação de critérios e procedimentos para a qualificação de pessoal;

Publicação de boletins, revistas e livros;

Difusão dos assuntos relativos à Manutenção no País e no Exterior.

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No Brasil e a ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção) Fonte: http://www.abraman.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=61:historico&catid=127:institucional&Itemid=100

Histórico

O surgimento, em meados da década de 70, de Associações de Manutenção em países como

Espanha, México e Portugal fez crescer o interesse dos profissionais brasileiros pelos modernos

conceitos, métodos e tecnologias então disponíveis na área. Aos poucos, tornou -se mais forte a

convicção de que, também no Brasil, se fazia necessária uma Entidade especificamente dedicada

ao desenvolvimento da Manutenção, entendida como um importante elo da cadeia produtiva. O

trabalho persistente de um grupo de idealistas conduziu à realização, no Rio de Janeiro, do III

Congresso Ibero-Americano de Manutenção, em 1983, evento que se transformou em um

importante marco: o lançamento e aprovação da proposta de criação da Entidade. Inicialmente

restrito à participação de representantes de poucos, mas bem estruturados setores, como os de

petróleo, eletricidade, siderurgia e transportes, aquele grupo embrionário em pouco tempo

contava com o apoio de muitos outros, imbuídos do mesmo ideal, trabalhando na concretização

daquele grande objetivo. Assim, em 17 de outubro de 1984, numa Assembleia no Clube de

Engenharia, com a presença dos segmentos mais representativos da Comunidade, fundava -se

finalmente a Associação Brasileira de Manutenção - ABRAMAN.

Missão

Contribuir para o desenvolvimento da Função Manutenção e da Gestão de Ativos, com a

valorização de seus profissionais, consolidando-as como fatores estratégicos para o aumento da

competitividade das empresas e para a melhoria da qualidade de vida, da segurança e do meio

ambiente.

Visão

Ser reconhecida pelo meio empresarial, acadêmico e de instituições públicas como uma entidade

de referência na implementação, promoção, valorização e divulgação de tecnologia para Gestão

de Ativos.

Princípios

Determinação no alcance de resultados;

Qualidade de produtos e serviços;

Busca de parcerias;

Interesse institucional prevalece sobre o pessoal;

Atuação social com responsabilidade e ética;

Preservar a marca "ABRAMAN" como referência;

Difusão de informação/tecnologia, respeitando o direito de propriedade;

Estímulo à participação de todos os segmentos econômicos.

Notícias (Exemplos)

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27º CBM e Expoman 2012

O 27º Congresso Brasileiro de Manutenção e a Expoman

2012 serão realizados no período de 10 a 14 de setembro de

2012, no Centro de Convenções Sul América, na cidade do

Rio de Janeiro. - Leia mais

UFRJ abre matrículas para 26ª Turma do MBA em

Engenharia de Manutenção

O MBA-

ENGEMAN - Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia de Manutenção , realizado em

parceria pela Escola Politécnica da UFRJ e o COPIMAN, com apoio institucional da

ABRAMAN, já está com as matrículas abertas, e com início marcado para 10 de março de

2012.

Leia mais