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PROCESSO SELETIVO MEDICINA 1.º SEMESTRE DE 2014 001. PROVA I Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 90 questões objetivas e terá duração total de 4 horas. Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa. Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta. Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, a qual, a critério do candidato, poderá ser útil para a resolução de questões. O candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do início da prova. Os últimos três candidatos da sala deverão se retirar juntos. 20.11.2013 | manhã

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  • Processo seletivo Medicina1. seMestre de 2014

    001. Prova i

    Confiraseusdadosimpressosnestecaderno. Estaprovacontm90questesobjetivaseterduraototalde4horas. Paracadaquesto,ocandidatodeverassinalarapenasumaalternativa. Comcanetadetintaazuloupreta,assineafolhaderespostasemarqueaalternativaquejulgarcorreta. Encontra-se neste caderno aClassificaoPeridica, a qual, a critrio do candidato, poder ser til para aresoluodequestes.

    Ocandidatosomentepodersairdoprdiodepoisdetranscorridas3horas,contadasapartirdoinciodaprova.

    Osltimostrscandidatosdasaladeveroseretirarjuntos.

    20.11.2013 | manh

  • 2UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

  • 3 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 01

    Sabe-se que um crculo e um quadrado tm reas iguais. Se o comprimento da circunferncia desse crculo igual a 18 cm, ento, considerando = 3, a medida do permetro desse quadra-do, em cm, igual a

    (A) 16 3 .

    (B) 9 2 .

    (C) 12 3.

    (D) 6 2 .

    (E) 6 3 .

    QUesto 02

    Em um laboratrio, uma caixa contm recipientes de volumes dife-rentes, sendo nove recipientes grandes e trs pequenos. Sabe-se que a mdia aritmtica dos volumes dos recipientes grandes igual ao dobro da mdia aritmtica dos volumes dos recipientes pequenos. Nessas condies, a razo entre a soma dos volumes dos trs reci-pientes pequenos e o volume total dos doze recipientes dessa caixa, nessa ordem, de

    (A) 1:4.

    (B) 1:6.

    (C) 1:3.

    (D) 1:2.

    (E) 1:7.

    QUesto 03

    A pontuao de cada time em um campeonato de futebol obtida considerando-se 3 pontos por vitria e 1 ponto por empate. Nesse campeonato, o time Z disputou 20 partidas e teve apenas 3 der-rotas, obtendo uma pontuao igual a 65% do nmero mximo de pontos disputados. Tomando-se ao acaso uma das partidas dis-putadas pelo time Z nesse campeonato, a probabilidade de que o resultado dessa partida tenha sido um empate de

    (A) 30%.

    (B) 36%.

    (C) 15%.

    (D) 24%.

    (E) 55%.

    QUesto 04

    Os medicamentos M e W so prescritos de forma associada. Re-centemente, os preos de M e de W, juntos, tiveram um aumen-to de 20%, sendo que o preo de M aumentou 15%, e o de W, 22,5%. Sabendo-se que o preo do medicamento M, aps esse aumento, passou a ser de R$ 92,00, pode-se afirmar que o preo do medicamento W, aps o aumento, passou a ser igual a

    (A) R$ 184,00.

    (B) R$ 160,00.

    (C) R$ 175,00.

    (D) R$ 196,00.

    (E) R$ 200,00.

    QUesto 05

    A figura mostra o retngulo ABCD, cuja diagonal AC mede

    3cm e forma um ngulo de 30 com um dos lados.

    30o

    A

    B C

    D

    Desse modo, pode-se afirmar que a rea desse retngulo, em cm2, igual a

    (A)

    (B)

    (C) 3

    (D)

    (E)

    QUesto 06

    Considere as matrizes A =

    01

    42 e B = 2A. Nessas condies,

    a matriz M, tal que 2M 3A = 2

    1 B, ter o determinante igual a

    (A) 2.

    (B) 2.

    (C) 1.

    (D) 0.

    (E) 4.

    2

    35

    4

    33

    3

    4

    39

    4

    36

  • 4UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 10

    Considere um prisma quadrangular com vrtices nos pontos mdios das arestas de duas faces opostas de um cubo de ares-tas a. Sendo V1 o volume do cubo e V2 o volume do prisma, a diferena V1 V2

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    QUesto 11

    Certo hospital pblico realiza um nmero limitado de tomografias por dia, e o atendimento feito de acordo com a ordem de chegada dos pacientes. Sabe-se que a probabilidade de o paciente chegar

    unidade diagnstica at um determinado horrio de 5

    2 . Nessas

    condies, a probabilidade de obter uma vaga de 4

    3 . Se chegar

    aps esse horrio, a probabilidade de obter uma vaga de apenas

    4

    1 . Nessas condies, a probabilidade de realizar a tomografia de

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    2

    a3

    6

    a3

    8

    a3

    3

    2a3

    4

    a3

    15

    9

    10

    3

    20

    9

    10

    7

    10

    9

    QUesto 07

    Um nmero real x igual raiz quadrada de um nmero real y. Por outro lado, y igual ao logaritmo de m na base 2. Se m for igual a 4 096, ento o valor de x ser igual a

    (A) 2 .

    (B) 2 3.

    (C) 3.

    (D) 2.

    (E) 12.

    QUesto 08

    Um terreno triangular ADC, adquirido por uma incorporadora, foi dividido em duas regies pelo segmento BE, conforme mos-tra a figura, cujas dimenses indicadas esto em metros. Na re-gio de maior rea, ser construda uma torre com apartamentos de 4 dormitrios e, na outra regio, uma torre com apartamentos de 3 dormitrios.

    C

    D

    B

    150

    E A

    x y

    90

    20 100

    Desse modo, a rea da regio destinada aos apartamentos de 4 dormitrios ser, em m2, igual a

    (A) 2 800.

    (B) 3 100.

    (C) 3 200.

    (D) 2 900.

    (E) 3 000.

    QUesto 09

    Na sala de espera de um ambulatrio, h uma sequncia de 4 ban-cos (b1, b2, b3 e b4) sendo que cada banco possui 5 assentos. Em um determinado momento, existem 18 pessoas sentadas nesses bancos. A probabilidade de haver exatamente 4 pessoas sentadas no banco b1 de

    (A) 38%.

    (B) 34%.

    (C) 40%.

    (D) 30%.

    (E) 25%.

  • 5 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 15

    Sabe-se que a sequncia

    8b,,

    2

    1 , na qual b > 0, uma pro-

    gresso geomtrica de razo q, e que a sequncia (x, y, z) na qual x + y + z = 15, uma progresso aritmtica de razo r. Se r = q, ento o 3. termo dessa PA igual a

    (A) 7.

    (B) 9.

    (C) 6.

    (D) 8.

    (E) 5.

    QUesto 16

    No grfico, o ponto da reta s que est mais prximo da origem A(b, 4), sendo que A o centro de uma circunferncia de raio r.

    A4

    0

    r

    10 b x

    y

    s

    5

    Nesse caso, correto afirmar que a medida de r

    (A) 4.

    (B) 4 2.

    (C) 5.

    (D) 5 2 .

    (E) 2 5.

    QUesto 17

    A pea representada na figura tem o formato de uma coroa circu-lar de centro O, cujo maior raio mede 20 cm. Sabe-se que o seg-mento AB mede 12 cm, e que a regio em destaque ocupa a sexta parte da rea da coroa.

    B

    A

    O

    Nesse caso, correto afirmar que a rea da regio em destaque , em cm2, igual a

    (A) 48.

    (B) 68.

    (C) 60.

    (D) 42.

    (E) 56.

    QUesto 12

    Utilizando-se um mesmo par de eixos, foram construdos os grficos das funes quadrticas f(x) = 5x2 10x + 4 e g(x) = 5x2 10x + c, em que c uma constante positiva. Se a distncia entre seus vrtices 8, ento o valor da constante c igual a

    (A) 11.

    (B) 9.

    (C) 10.

    (D) 13.

    (E) 12.

    QUesto 13

    Todas as pessoas de um grupo selecionado receberam uma dose de certa vacina experimental. Sabe-se que parte das pessoas do grupo apresentou algum tipo de reao indesejada, enquanto que as restantes, representando 80% do grupo, no tiveram nenhum efeito colateral. Sendo V o nmero de pessoas que tomaram a va-cina, R o nmero de pessoas que tiveram reaes e N o nmero de pessoas que no tiveram efeitos colaterais, correto afirmar que V igual a

    (A) 0,8N + R

    (B)

    (C)

    (D) 0,8N + 0,2R

    (E)

    QUesto 14

    A figura (incompleta) mostra trs lados consecutivos de um po-lgono regular com n lados, sendo que os ngulos assinalados correspondem aos ngulos externos desse polgono.

    40o

    40o

    Desse modo, correto afirmar que n igual a

    (A) 10.

    (B) 8.

    (C) 7.

    (D) 9.

    (E) 6.

    0,2

    R

    N

    10

    8

    R

    0,8

    N

  • 6UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 21

    O sistema capitalista, que gerou a acumulao centraliza-da do capital dando origem ao crescimento conjugado com o avano tecnolgico nos pases de economia desenvolvida, ao revs, produziu a estagnao da periferia durante vrios sculos a despeito dos esforos industrializantes. O que arbitrariamente foi tratado por alguns autores como teoria da dependncia bem pode ser capitulado no Direito Internacional, nas relaes hist-ricas de explorao entre povos e naes. As relaes de subor-dinao e condicionamento aos polos autnomos da economia mundial inscrevem-se no sistema da interdependncia mundial.

    (Luiz Toledo Machado. Estudos avanados, 1999.)

    A subordinao dos pases perifricos, tratada no texto, teve sua origem

    (A) no processo de colonizao, com a dominao econmica e poltica das colnias pelas metrpoles atravs da explorao dos seus recursos.

    (B) na dcada de 1950, com a entrada de transnacionais nos pa-ses subdesenvolvidos e com forte apoio estatal.

    (C) na dcada de 1960, com a poltica de substituio de importaes, promovendo o desenvolvimento das indstrias locais.

    (D) no processo de globalizao, com as grandes desigualdades sociais geradas devido ao baixo desenvolvimento tecnol-gico do perodo.

    (E) no fim da Segunda Guerra Mundial, com a definio da ordem bipolar marcada pela supremacia dos Estados Unidos e Unio Sovitica.

    QUesto 22

    O Conselho de Segurana da ONU (Organizao das Naes Unidas) est em uma reunio de emergncia sobre o Egito atendendo ao pedido da Frana, Reino Unido e Austrlia, segundo diplomatas. O encontro acontece um dia depois da operao das foras de segurana egpcias contra manifestan-tes partidrios do ex-presidente Mohammed Mursi, que levou morte de pelo menos 638 pessoas.

    (Folha de S.Paulo, 15.08.2013. Adaptado.)

    Os conflitos no Egito suscitaram por parte de alguns pases a necessidade de um posicionamento oficial do Conselho de Segurana da ONU. correto afirmar que esto entre as funes deste conselho

    (A) regulamentar o comrcio internacional, monitorando a im-plantao e a execuo dos acordos entre os pases-membros.

    (B) negociar acordos estratgicos entre os pases-membros, a fim de erradicar a fome e a insegurana alimentar.

    (C) garantir a estabilidade financeira dos pases-membros, pro-movendo medidas para estabilizar os problemas do mercado sem que atinjam a economia internacional.

    (D) mediar desentendimentos internacionais ou dentro de um pas, propondo solues que vo desde acordos de paz a sanes diplomticas e econmicas.

    (E) operacionalizar projetos governamentais para o desenvolvi-mento humano, propondo parcerias entre os Estados e dife-rentes membros da sociedade civil.

    QUesto 18

    De um terreno retangular de dimenses x e y, sendo y x, retira-se, por meio de desapropriao, um quadrado de lado x. Sabe-se que a regio remanescente, cuja diagonal mede 15 m, tem permetro igual a 42 m. Desse modo, correto afirmar que a rea da regio remanescente , em m2, igual a

    (A) 108.

    (B) 176.

    (C) 162.

    (D) 216.

    (E) 132.

    QUesto 19

    A gerao de 1880-1914 assistiu a uma das mutaes histricas mais significativas dos tempos modernos. Com efeito, foi no decorrer desse perodo que a frica, um continente com cerca de trinta milhes de quilmetros quadrados, se viu retalhada, subjugada e efetivamente ocupada pelas naes industrializadas da Europa. O novo mapa geopoltico da frica, depois de trs dcadas de fracionamento sistemtico e de ocupao militar, muito diferente do que era em 1879, formado por cerca de quarenta unidades polticas divididas pelas potncias europeias.

    (Godfrey N. Uzoigwe. In: Albert Adu Boahen. frica sob dominao colonial, 1880-1935, 2010. Adaptado.)

    O texto apresenta uma prtica promovida no final do sculo XIX pelas naes industrializadas da Europa que fracionou o conti-nente africano. Esta prtica denominada

    (A) partilha por sesmarias.

    (B) avano por feitorias.

    (C) neocolonialismo.

    (D) pacto colonial.

    (E) descolonizao.

    QUesto 20

    O final do sculo XIX marcou o comeo de vrios movimentos polticos com o intuito de colocar em prtica os ideais socialistas elaborados por Karl Marx e Friedrich Engels. Considerando os ideais e os objetivos almejados pelo socialismo, correto afirmar que neste sistema socioeconmico

    (A) a propriedade dos meios de produo estatal, o planeja-mento econmico centralizado e h a ditadura do prole-tariado.

    (B) a sociedade possui diferentes classes, o sistema regulado pelo mercado e a finalidade da produo o lucro.

    (C) o crescimento econmico controlado pela burguesia, o planejamento econmico centralizado e h a ditadura do proletariado.

    (D) a sociedade no possui classes, o sistema controlado pelo mercado e o lucro controlado pela burguesia.

    (E) a propriedade dos meios de produo privada, a produo controlada pela burguesia e h o assalariamento.

  • 7 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 25

    (www.educadores.diaadia.pr.gov.br)

    A imagem faz referncia a um tipo especfico de movimento migratrio, conhecido como

    (A) migrao pendular, caracterizada pelos deslocamentos dirios entre a casa e o trabalho, tpico das grandes cidades e relacio-nado ao centro e periferia.

    (B) nomadismo, caracterizado pelo deslocamento constante em busca de alimentos, deixando poucos rastros e respeitando as condies naturais do meio ambiente.

    (C) xodo urbano, caracterizado pela mudana orientada da cidade para o campo, em busca de melhores condies de vida relacionadas, sobretudo, ao trabalho formal.

    (D) migrao sazonal, caracterizada pelo aspecto temporrio da mudana que realizada em funo das diferentes estaes do ano.

    (E) migrao forada, caracterizada pela mudana espacial associada ao trabalho, repleta de constrangimentos e dificul-dades de adaptao.

    QUesto 26

    O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) atenta para a reforma agrria, agindo, dentre outras formas, por meio da ocupao de terras. Muitas destas so terras devolutas, entendi-das como propriedade

    (A) privada destinada ao agronegcio.

    (B) pblica utilizada para estudos cientficos.

    (C) pblica nunca integrada ao patrimnio particular.

    (D) privada mantida para especulao imobiliria.

    (E) pblica reservada para fins assistenciais.

    QUesto 23

    O Brasil viveu na dcada de 1990 uma relativa desconcentrao industrial, na qual as indstrias deixaram as tradicionais reas de instalao. Esse processo de sada da indstria, sobretudo do estado de So Paulo, ocorreu em grande parte devido

    (A) ao estatuto da cidade, lei que estabelece normas de ordem pblica e de interesse social, orientadora da desconcentra-o industrial em prol do bem coletivo, da segurana e do equilbrio ambiental.

    (B) guerra fiscal, caracterizada pela disputa entre municpios e estados pela oferta de vantagens como a iseno de impos-tos, a cesso de terrenos e a oferta de ampla infraestrutura instalada.

    (C) estagnao do mercado, fenmeno identificado nos grandes centros industriais que impede a manuteno ou o crescimento das taxas de lucro, contornado pelas corporaes com o pro-cesso de desconcentrao.

    (D) sazonalidade industrial, movimento cclico de implantao- desconcentrao-reimplantao, que se nutre do desenvolvi-mento de novas frentes de investimento no mercado, comum em pases de industrializao tardia.

    (E) ao declnio da centralidade paulista, processo derivado do desenvolvimento socioeconmico do pas, que criou novos centros dinmicos e interessantes ao investimento do capital industrial.

    QUesto 24

    Examine o mapa.

    (www.fflch.usp.br. Adaptado.)

    O mapa mostra instncias poltico-administrativas do territrio brasileiro estabelecidas por legislao, criadas com o intuito de subsidiar a gesto de uma rea em que os fluxos socioeconmicos extrapolam os limites municipais. Essas reas so definidas como

    (A) parques tecnolgicos.

    (B) cidades globais.

    (C) cidades-satlites.

    (D) regies agroexportadoras.

    (E) regies metropolitanas.

  • 8UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 30

    O ciclo hidrolgico refere-se ao movimento e troca de gua em seus diferentes estados fsicos na hidrosfera. Este ciclo mantido

    (A) pela energia trmica do ncleo terrestre e pela gravidade.

    (B) pela rotao da Terra e pela fora dos ventos.

    (C) pela energia solar e pela variao de latitude.

    (D) pela variao da latitude e pela rotao da Terra.

    (E) pela energia solar e pela gravidade.

    QUesto 31

    Os 300 cursos de rios escondidos em So Paulo

    Quem diria que a So Paulo rida e cinza tem uma grande histria sobre um rio. Uma no, 300 histrias de rio, segundo o gelogo Luiz de Campos Jr., 51, que coordena o projeto Rios e Ruas. Segundo ele, esses cursos de gua tm 3 500 km de exten-so. No se anda mais de 200 metros na cidade sem passar por um desses cursos, diz Campos.

    (Luis Nassif. http://advivo.com.br)

    Sobre a situao exposta pelo texto, correto afirmar que

    (A) o governo municipal optou por retificar e canalizar os rios, para manter o crescimento acelerado e continuar atraindo capitais industriais, respondendo s impresses de que uma cidade somente seria grande se dominasse seus elementos naturais.

    (B) no perodo de crescimento e desenvolvimento da cidade, sobretudo na metade do sculo XX, no havia tecnologia disponvel a baixo custo para a navegao nos rios, imobili-zando aes e mantendo sua conformao natural.

    (C) o processo de urbanizao da cidade considerou os rios um obstculo para o desenvolvimento, privilegiando a expan-so de vias para o deslocamento de automveis por meio da retificao e canalizao dos rios.

    (D) a cidade seguiu orientaes sanitrias de rgos colegiados internacionais, realizando intervenes urbansticas atrela-das ao controle da vazo e ao isolamento dos corpos de gua para resguardar a sade da populao.

    (E) a insalubridade dos rios paulistanos atingiu nveis irrever-sveis j no incio do sculo XX, demandando propostas de retificao e canalizao dos rios para eliminar paisagens deterioradas e evitar riscos sade da populao.

    QUesto 27

    O relevo, modo como as formas se apresentam na superfcie, resultado da ao de foras que atuam de modo simultneo: end-genas e exgenas. So exemplos dessas foras, respectivamente,

    (A) os ventos e os seres vivos.

    (B) os terremotos e o tectonismo.

    (C) os rios e o vulcanismo.

    (D) o tectonismo e as geleiras.

    (E) os oceanos e os terremotos.

    QUesto 28

    As formaes vegetais se desenvolvem e se diferenciam de acor-do com os diferentes tipos de clima, relevo e solo, sendo o fator climtico o mais relevante. Neste sentido, so climas caracters-ticos das vegetaes do tipo savana, taiga e tundra, respectiva-mente,

    (A) desrtico, tropical mido e temperado frio.

    (B) tropical mido, temperado frio e polar.

    (C) tropical seco, desrtico e polar.

    (D) tropical mido, temperado quente e desrtico.

    (E) equatorial, temperado frio e de alta montanha.

    QUesto 29

    Tal anomalia do sistema climtico representa uma altera-o do sistema oceano-atmosfera no Oceano Pacfico tropical, e que tem consequncias no tempo e no clima em todo o pla-neta. Nesta definio, considera-se no somente a presena de guas quentes, mas tambm as mudanas na atmosfera prxi-ma superfcie do oceano, com o enfraquecimento dos ventos alsios (que sopram de leste para oeste) na regio equatorial.Com esse aquecimento do oceano e com o enfraquecimento dos ventos, comeam a ser observadas mudanas da circulao da atmosfera nos nveis baixos e altos, determinando mudanas nos padres de transporte de umidade e, portanto, variaes na distribuio das chuvas em regies tropicais e de latitudes mdias e altas.

    (www.cptec.inpe.br. Adaptado.)

    O nome do fenmeno descrito pelo texto

    (A) ilha de calor.

    (B) mono martima.

    (C) El Nio.

    (D) efeito estufa.

    (E) La Nia.

  • 9 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 33

    (www.mundosustentavel.blogspot.com.br)

    O conceito de sustentabilidade, ao aliar o crescimento econ-mico proteo do meio ambiente, parte da premissa de que o atendimento s necessidades das populaes no deve compro-meter os recursos necessrios vida das geraes futuras, com o uso de tcnicas no agressivas e a manuteno das estruturas fundamentais dos ecossistemas. Sendo assim, correto afirmar que a charge

    (A) demonstra uma possibilidade de aplicao do conceito de sustentabilidade, extraindo recursos naturais sem gerar des-perdcio.

    (B) revela a preocupao do trabalhador em colocar em prtica o conceito de sustentabilidade, ao realizar sua tarefa sem agre-dir o meio ambiente.

    (C) aponta a inviabilidade do conceito de sustentabilidade, uma vez que a explorao do meio ambiente incompatvel com a preservao da floresta em p.

    (D) explora o carter impreciso do conceito de sustentabilidade diante da lgica do atual modelo de crescimento, que requer o constante aumento da produo e explorao ambiental.

    (E) mostra a aplicao do conceito de sustentabilidade, ao regis-trar que no foi preciso comprometer a rvore para atender s demandas do empregador.

    QUesto 32

    Examine o grfico.

    Matriz de produo de energia eltrica brasileira

    carvo e derivados1,6%

    derivados depetrleo

    2,5%

    biomassa*4,2%

    elica0,05%gs natural

    4,0%

    importao8,8%nuclear

    3,0%

    hidrulica75,9%

    *Inclui lenha, bagao de cana-de-acar, lixvia e outras recuperaes.

    (www.ecodebate.com.br)

    O grfico mostra as variadas formas de produo de energia el-trica no Brasil. Dentre elas, so energias renovveis:

    (A) hidrulica, biomassa e elica.

    (B) hidrulica, derivados de petrleo e biomassa.

    (C) gs natural, elica e nuclear.

    (D) carvo e derivados, nuclear e gs natural.

    (E) carvo e derivados, derivados de petrleo e nuclear.

  • 10UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 36

    Analise as projees a seguir.

    PROJEO 1

    PROJEO 2

    PROJEO 3

    (IBGE. Atlas escolar, 2012.)

    As projees 1, 2, 3 so, respectivamente,

    (A) cilndrica, cnica e plana.

    (B) plana, cilndrica e cnica.

    (C) plana, cnica e cilndrica.

    (D) cilndrica, plana e cnica.

    (E) cnica, plana e cilndrica.

    QUesto 34

    Ao admitirmos a ocorrncia do aquecimento global, isto , a ao de um fenmeno relacionado s alteraes da temperatu-ra mdia do planeta, correto afirmar que seus efeitos estaro relacionados

    (A) extino plena da biodiversidade da flora e da fauna globais.

    (B) ao aumento dos processos migratrios para regies desrticas.

    (C) ausncia de eventos climticos extremos no planeta.

    (D) s condies favorveis para a produo de combustveis fsseis.

    (E) ao aumento no nvel mdio dos oceanos por degelo polar.

    QUesto 35

    Os minrios, tanto metlicos como no metlicos, so utili-zados, como sabido, em uma infinidade de produtos humanos, da construo civil a bens industriais. No entanto, como a mine-rao em geral trabalha bem distante das cidades, poucas pes-soas se do conta dos seus extraordinrios impactos ambientais.

    (www.oeco.org.br)

    So impactos ambientais causados por atividades mineradoras

    (A) a desfigurao da paisagem e o processo de desertificao.

    (B) a extino da cobertura vegetal e a exposio do solo rema-nescente eroso.

    (C) a poluio do ar e a contaminao das guas por defensivos qumicos.

    (D) a inverso trmica e o rebaixamento do lenol fretico.

    (E) a compactao do solo e o assoreamento dos rios.

  • 11 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 40

    Um tatuzinho est sobre um disco plano horizontal, a uma certa distncia do centro do disco, que gira com frequncia constante. Num dado momento ele caminha pela direo radial at a borda do disco, sem deslizar, como indica a figura.

    medida que o tatuzinho vai se deslocando nesse sentido, sua velocidade angular e a velocidade linear vo se tornando, res-pectivamente,

    (A) constante e maior.

    (B) maior e constante.

    (C) constante e constante.

    (D) maior e maior.

    (E) menor e constante.

    QUesto 41

    O grfico representa a velocidade de uma gota de chuva caindo verticalmente, a partir do momento em que se desprende de uma nuvem.

    v

    0 tt1

    situao 1 situao 2

    A fora da gravidade F e a resistncia do ar R so as nicas foras atuantes na gota, e a acelerao da gravidade constante durante a queda. Considerando a situao 1 antes de t1 e a situao 2 a partir de t1, a comparao correta entre F e R, nessas duas situaes, respectivamente,

    (A) F = R e F > R.

    (B) F < R e F = R.

    (C) F > R e F = R.

    (D) F < R e F > R.

    (E) F > R e F < R.

    QUesto 37

    A anlise dimensional examina as unidades das grandezas fsicas e suas relaes mtuas. Representando a unidade de comprimen-to por L, de tempo por T e de massa por M, a unidade de fora obtida pelo produto entre a massa e a acelerao representada por

    (A) ML2T.

    (B) ML1T 2.

    (C) ML2T 2.

    (D) MLT 2.

    (E) ML2T2.

    QUesto 38

    O grfico representa a variao da velocidade de um certo mvel em funo do tempo.

    v (m/s)

    40

    0 10 30 60 t(s)

    A distncia total percorrida pelo mvel, em metros,

    (A) 1 300.

    (B) 1 500.

    (C) 1 200.

    (D) 1 600.

    (E) 1 400.

    QUesto 39

    Um automvel percorre uma avenida, em trajetria retilnea, com velocidade constante de 108 km/h. Quando sua dianteira se encontra a 57 metros de um semforo, este passa do verde ao amarelo, e o tempo que o motorista leva para comear a pisar no freio de meio segundo, passando em seguida a imprimir ao veculo uma desacelerao constante de 10 m/s2, at paralisar o movimento do automvel. correto afirmar que o motorista ser multado pela dianteira de seu carro ter ultrapassado a faixa do semforo, uma distncia, em metros, igual a

    (A) 1,0.

    (B) 1,5.

    (C) 2,0.

    (D) 3,0.

    (E) 2,5.

  • 12UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 44

    Um objeto disparado obliquamente com velocidade de 10 m/s, formando inicialmente um ngulo de 45 com a horizontal. A acele-

    rao da gravidade igual a 10 m/s2 e sen 45 = cos 45 = 22

    .

    Sendo x a distncia horizontal e y a distncia vertical percorridas pelo objeto, a diferena x y, em metros, no ponto mais alto da trajetria,

    (A) 3,0.

    (B) 1,0.

    (C) 2,0.

    (D) 1,5.

    (E) 2,5.

    QUesto 45

    Dois blocos, A e B, de massas respectivamente iguais a 4M e 2M, aproximam-se um do outro com as velocidades indicadas na ilustrao.

    A2v v

    B

    Estando os dois corpos isolados de foras externas e sendo inelstica a coliso entre eles, a velocidade resultante do con-junto formado por A e B ser

    (A) 2,0 v.

    (B) 0,5 v.

    (C) 1,0 v.

    (D) 1,5 v.

    (E) 2,5 v.

    QUesto 46

    O grfico mostra como o mdulo da fora resultante, em newtons, aplicada em um corpo de 10 kg inicialmente em repouso, varia ao longo da distncia, em metros, percorrida pelo corpo.

    FR(N)

    50

    0 10 40 50 d(m)

    Ao fim do deslocamento de 50 metros, a velocidade do corpo, em m/s, ser

    (A) 20.

    (B) 10.

    (C) 40.

    (D) 30.

    (E) 0.

    QUesto 42

    O pndulo cnico um dispositivo formado por um objeto, nor-malmente uma pequena esfera, preso extremidade de uma corda inextensvel, enquanto que a outra extremidade est presa ao teto, de forma que o objeto posto a girar em um plano horizontal com velocidade de mdulo constante, conforme mostra a figura.

    Desprezando a resistncia do ar, de modo que apenas o peso e a trao da corda esto aplicados ao objeto, a representao veto-rial correta da fora resultante sobre o objeto, na posio indica-da na figura, :

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    QUesto 43

    Um sistema contm trs blocos, A, B e C: A est apoiado em B e este apoiado na Terra, enquanto C cai livremente sem resistncia do ar, como mostra a ilustrao.

    CA

    B

    Terra

    Considerando os pares ao e reao, o nmero total de foras envolvidas nesse sistema igual a

    (A) 6.

    (B) 10.

    (C) 4.

    (D) 8.

    (E) 12.

  • 13 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 49

    Defeitos de viso podem ser corrigidos ou compensados com a utilizao de lentes corretivas. A ilustrao mostra um caso onde, sem a lente, a imagem se forma antes da retina, enquanto que, com a lente disposta diante do olho, a imagem se forma exata-mente sobre a retina, condio necessria para a viso ntida.

    (www.infoescola.com)

    Na ilustrao, o defeito da viso e a lente empregada para a cor-reo do defeito so, respectivamente,

    (A) miopia e bicncava.

    (B) hipermetropia e bicncava.

    (C) miopia e biconvexa.

    (D) hipermetropia e biconvexa.

    (E) presbiopia e biconvexa.

    QUesto 47

    O grfico representa a presso total p num lquido em equilbrio, em funo da profundidade h, medida a partir da sua superfcie, sobre a qual aplicada uma presso atmosfrica.

    p ( 10 N/m )5 2

    1,2

    1,0

    0 h(m)1,0

    Sendo a acelerao da gravidade igual a 10 m/s2, a densidade desse lquido, em g/cm3, igual a

    (A) 5,0.

    (B) 1,0.

    (C) 3,0.

    (D) 4,0.

    (E) 2,0.

    QUesto 48

    Propriedades termomtricas so propriedades fsicas presentes na matria que podem ser comparadas com a temperatura, uma vez que variam proporcionalmente ela.

    So propriedades termomtricas:

    (A) peso e comprimento de uma barra metlica.

    (B) massa e volume de um gs.

    (C) presso de um gs e comprimento de uma barra metlica.

    (D) massa e quantidade de calor.

    (E) peso e presso de um gs.

  • 14UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 51

    Entre as aplicaes da eletricidade em Medicina, existe a de campos eltricos controlados aplicados em tecidos biolgicos danificados, visando estimular a cicatrizao das leses. Campos eltricos so gerados por cargas eltricas. Uma associao que pode ser feita a relao entre a intensidade do campo eltrico e a espessura de suas linhas de representao, de modo que, quan-to mais espessa for a linha, maior ser a intensidade do campo. A correta representao de um campo eltrico gerado por uma carga puntiforme Q

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    Q

    Q

    Q

    Q

    Q

    QUesto 50

    Dois pulsos, de mesma amplitude e mesmo comprimento de onda, se propagam unidimensionalmente, cada um com veloci-dade de 1,0 m/s, em sentidos opostos e em uma mesma corda, como mostra a figura registrada no instante t = 0.

    1,0 m

    A interferncia das duas ondas, no instante t = 6,0 s, apresentar uma superposio corretamente configurada por:

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

  • 15 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 53

    Um condutor eltrico formado por um tbulo em forma de pa-raleleppedo macio, feito com material homogneo de compri-mento L e rea de seo transversal S.

    antes do corte

    L

    S

    Esse condutor seccionado em quatro partes iguais, sendo to-das unidas, uma outra, pelas faces laterais, formando um nico condutor, como representado na figura:

    depois do corte

    A resistncia eltrica de cada condutor obedece Primeira Lei de Ohm: U = Ri, em que U a tenso eltrica estabelecida entre seus extremos e i a corrente eltrica que o atravessa; e Segun-

    da Lei de Ohm: S

    LR em que a resistividade eltrica do

    condutor, relacionada apenas com o material que o constitui. Para uma mesma tenso eltrica aplicada aos dois condutores, verifica-se que a relao entre a corrente i do condutor antes do corte e a corrente i do condutor aps o corte

    (A) i = 8i.

    (B) i = 16i.

    (C) i = 2i.

    (D) i = 4i.

    (E) i = i.

    QUesto 52

    A corrente alternada a que est presente na rede eltrica que alimenta as residncias. Nesse tipo de corrente, a intensidade varia senoidalmente com o tempo e o sentido do movimento invertido a intervalos regulares. A correta representao grfica de uma corrente alternada, em funo do tempo,

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    i

    t

    i

    t

    i

    t

    t

    i

    i

    t

  • 16UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 56

    correto definir vassalagem como

    (A) uma relao de dependncia entre dois homens livres, em que um doa o feudo e recebe, do outro, fidelidade.

    (B) um tratado de ajuda recproca entre os clrigos, os cavaleiros e os servos da gleba, com o intuito de preservar a ordem feudal.

    (C) um contrato econmico-social envolvendo os senhores feu-dais e os servos da gleba, cabendo aos primeiros a proteo dos segundos.

    (D) um acordo entre os bispos da Igreja Catlica e os senhores feudais, no qual estes pagam dzimos instituio religiosa.

    (E) um pacto de proteo mtua, que associa os servos da gleba e os cavaleiros contra as invases dos povos brbaros.

    QUesto 57

    Organizadas a partir do sculo XI, as Cruzadas foram

    (A) movimentos poltico-religiosos, comandados pelos reis absolutistas, interessados em limitar o poder do papado e ampliar as prerrogativas do poder secular.

    (B) empreitadas papais, de cunho religioso-cultural, em direo ao norte da frica, objetivando a conquista de terras e de novos fiis.

    (C) caravanas religiosas de cristos orientais em direo aos mar-cos fundadores do cristianismo, a fim de reforar a devoo.

    (D) expedies militares, legitimadas pela Igreja, contra os ini-migos da cristandade, que oferecia aos participantes privil-gios espirituais e materiais.

    (E) campanhas de grupos herticos da Europa Ocidental em di-reo ao leste do continente, com o intuito de evangelizar povos brbaros.

    QUesto 58

    O processo de transformaes econmicas, culturais, polticas e sociais ocorridas na Europa Ocidental, a partir do sculo XI, cul-minou no sculo XVI com uma grande revoluo espiritual. Essa revoluo, que eclodiu sob a forma de movimentos de contestao autoridade e ao poder da Igreja de Roma, tomou o nome genrico de Reforma Protestante.

    (Alceu L. Pazzinato e Maria Helena V. Senise. Histria moderna e contempornea, 2002.)

    Entre os principais motivos que explicam o movimento de con-testao citado no texto, correto apontar

    (A) a proibio do funcionamento da Companhia de Jesus e a forte oposio da Coroa portuguesa ao papado.

    (B) a extino do Tribunal da Santa Inquisio e as mudanas no formato de escolha dos bispos e cardeais.

    (C) a ineficcia da Igreja na catequese indgena e a negao de dogmas seculares por membros do clero.

    (D) a condenao da usura pela Igreja e as crticas comerciali-zao de objetos sagrados por alguns clrigos.

    (E) o avano das prticas pags nos cultos catlicos e o fecha-mento dos seminrios e monastrios.

    QUesto 54

    Um determinado material, quando submetido a um campo magntico externo, de intensidade crescente, possui uma respos-ta que varia conforme sua natureza magntica.

    Trs so os tipos de natureza magntica:

    Ferromagntico: o magnetismo interno tambm aumenta pro-porcionalmente ao aumento do campo externo, at atingir um valor mximo, denominado campo de saturao;

    Paramagntico: o campo interno tambm aumenta at um li-mite, mas em intensidade menor do que no ferromagntico;

    Diamagntico: o campo interno se ope ao externo.

    O grfico representa uma curva de magnetizao de trs mate-riais, 1, 2 e 3, submetidos a um campo magntico H e a variao do campo interno B, de cada material, em funo de H.

    1

    2

    3

    B

    H

    De acordo com o grfico, o tipo de natureza magntica dos mate-riais 1, 2, e 3, respectivamente,

    (A) diamagntico, ferromagntico e paramagntico.

    (B) paramagntico, ferromagntico e diamagntico.

    (C) ferromagntico, paramagntico e diamagntico.

    (D) paramagntico, diamagntico e ferromagntico.

    (E) diamagntico, paramagntico e ferromagntico.

    QUesto 55

    As cidades-Estados gregas tinham vrios traos em comum, mas suas particularidades se destacavam. Ciosas de sua inde-pendncia e de suas peculiaridades, elas tendiam a rivalizar em todos os campos esportivo, artstico e, por vezes, militar umas com as outras. Cada uma tinha sua divindade protetora, e as discrdias e conflitos eram frequentes, principalmente entre cidades vizinhas.

    (Luiz Koshiba. Histria: origens, estruturas e processos, 2000.)

    Sobre o processo apresentado, correto afirmar que

    (A) o politesmo, presente em Esparta e em Troia, se contrapu-nha ao monotesmo de Mgera e de Atenas.

    (B) as rivalidades econmicas que envolviam Egina e Argos fo-ram transferidas para as disputas esportivas.

    (C) a oposio mais marcante ocorreu entre Atenas, fundadora da democracia, e Esparta, uma sociedade militarizada.

    (D) a disputa entre Tebas e Corinto, por alguns sculos, envol-veu a capacidade de construir os mais imponentes edifcios.

    (E) a rivalidade entre Plateia e Atenas era de carter militar, j que ambas possuam tradio em formar guerreiros.

  • 17 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 61

    [...] uma crise econmica mundial de profundidade sem pre-cedentes ps de joelhos at mesmo as economias capitalistas mais fortes e pareceu reverter a criao de uma economia mun-dial nica, feito bastante notvel do capitalismo liberal do scu-lo XIX. Mesmo os EUA, a salvo de guerra e revoluo, parece-ram prximos do colapso. Enquanto a economia balanava, as instituies da democracia liberal praticamente desapareceram entre 1917 e 1942; restou apenas uma borda da Europa e partes da Amrica do Norte e da Austrlia. Enquanto isso, avanavam o fascismo e seu corolrio de movimentos e regimes autoritrios.

    A democracia s se salvou porque, para enfrent-lo, houve uma aliana temporria e bizarra [...].

    (Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1996.)

    Essa aliana temporria e bizarra uniu

    (A) as naes fascistas, o Brasil e o Mxico.

    (B) a China imperial e o Japo.

    (C) a Inglaterra e a Itlia fascista.

    (D) a Inglaterra e a Frana contra os EUA.

    (E) o capitalismo liberal e o socialismo da URSS.

    QUesto 62

    Uma das marcas das colnias espanholas na Amrica foi a opo-sio entre criollos e chapetones.

    Em parte, essa oposio pode ser explicada como

    (A) uma disputa entre os interesses da produo colonial, nas mos dos criollos, e da atividade comercial, dominada pelos chapetones.

    (B) um efeito direto da concorrncia econmica, pois os dois grupos sociais disputavam o monoplio do comrcio de es-cravos africanos.

    (C) uma rivalidade essencialmente religiosa, pois os criollos es-tavam ligados Igreja catlica e os chapetones eram adeptos das Igrejas reformadas.

    (D) uma rixa entre esses dois grupos sociais, pois os chapetones defendiam a servido indgena e os criollos se opunham a essa prtica.

    (E) uma decorrncia da poltica da Coroa espanhola, que privi-legiava os criollos e oferecia a estes, com exclusividade, os cargos administrativos coloniais.

    QUesto 59

    A revoluo de agosto de 1792 foi o resultado simultneo de um movimento de massas, a nvel nacional, espontneo e irresis-tvel e de um movimento preparado (com organizao e direo polticas) pelos jacobinos em aliana com os sans-culottes.

    (Modesto Florenzano. As revolues burguesas, 1983.)

    No contexto da Revoluo Francesa, os sans-culottes eram

    (A) um grupo de trabalhadores urbanos, composto por artesos, jornaleiros e assalariados em geral, alm de desempregados.

    (B) os formadores de pequenas comunidades autossuficientes, que circundavam as principais cidades da Frana.

    (C) a elite urbana de Paris, que perdeu parte considervel de suas propriedades com a Constituio de 1791.

    (D) os pequenos proprietrios rurais das regies mais perifricas da Frana, que produziam alimentos essenciais, como trigo.

    (E) os grupos da pequena nobreza, empobrecida com os efeitos da crise econmica gerada pelo processo revolucionrio.

    QUesto 60

    Essa proposta poltica implica uma nova organizao eco-nmica da sociedade. [...] prope a abolio da propriedade privada capitalista, o fim da explorao do homem pelo homem, a coletivizao dos meios de produo e a solidariedade entre os produtores (trabalhadores). A administrao geral da vida social baseia-se na autogesto de cada unidade produtiva; cole-tivamente, os trabalhadores decidiriam sobre as formas de orga-nizao do trabalho, produo, troca e distribuio dos produ-tos e relacionamentos com o conjunto da sociedade.

    (Paulo Sandroni (org.). Dicionrio de economia, 1985)

    O verbete define

    (A) o liberalismo.

    (B) o anarquismo.

    (C) o cooperativismo.

    (D) a social-democracia.

    (E) o socialismo cristo.

  • 18UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 65

    Um de seus artigos tratava do problema do Juiz Conserva-dor, que seria escolhido pelos prprios ingleses aqui residentes, os quais seriam julgados, em qualquer caso, apenas por esta autoridade judiciria, o que significa o direito de extraterrito-rialidade dos britnicos. Outra das clusulas, alm de manter a taxa de importao de 15% para os gneros ingleses, estabe-lecia essa mesma taxa em 16% para os produtos portugueses e 24% para os de outras naes.

    (Antonio Mendes Junior et al. Brasil Histria, texto e consulta, vol. 2, 1983.)

    O trecho apresenta

    (A) o Tratado de Methuen.

    (B) os Tratados de 1810.

    (C) o Tratado de Utrecht.

    (D) o Tratado de Windsor.

    (E) a Tarifa Alves Branco.

    QUesto 66

    A notcia da abdicao de D. Pedro I foi recebida com sur-presa por quase todos, no dia 7 de abril de 1831.

    No obstante, para aqueles homens e mulheres, o Sete de Abril aparecia como um desdobramento natural do Sete de Setembro.

    (Ilmar R. de Mattos e Marcia de A. Gonalves. O imprio da boa sociedade: a consolidao do Estado imperial brasileiro, 1991. Adaptado.)

    correto considerar que esse ato de D. Pedro I

    (A) ampliou a hegemonia poltica dos liberais radicais, que go-vernaram o Brasil durante toda a Regncia.

    (B) garantiu a independncia econmica do Brasil, pois os trata-dos comerciais com a Frana foram anulados.

    (C) permitiu a ampliao dos espaos polticos e sociais ofereci-dos aos setores mdios urbanos.

    (D) gerou revoltas populares em todas as provncias brasileiras, que reivindicavam a volta do soberano ao poder.

    (E) possibilitou a efetivao da independncia do Brasil ao afas-tar os riscos da recolonizao.

    QUesto 63

    Foi o historiador liberal ingls Barraclough quem levantou, sobre a Revoluo Cubana, a questo que pode servir de pon-to de referncia nos estudos sobre o tema: Quais so as pers-pectivas de uma apreciao realista da revoluo de Castro, em Cuba, se a considerarmos, unicamente, como manifestao do comunismo internacional e no a relacionarmos com os movi-mentos paralelos em outras regies do mundo subdesenvolvido, ou com a longa e intricada histria das relaes entre os EUA e Cuba desde 1901?.

    (Carlos Guilherme Mota. Histria Moderna e Contempornea, 1986.)

    Acerca do ponto de vista do historiador ingls, correto afirmar que o processo revolucionrio cubano

    (A) teve suas origens mais imediatas ligadas deposio do go-verno pr-EUA de Fulgencio Batista.

    (B) foi decidido e financiado pela III Internacional, com o aval direto da cpula do Partido Comunista da URSS.

    (C) confirmou a tendncia de revolues socialistas na Amrica, como j havia ocorrido no Haiti e na Nicargua.

    (D) apresentou caractersticas peculiares, pois foi organizado exclusivamente pelo Partido Comunista Cubano.

    (E) contou com o apoio fundamental das naes africanas re-cm-libertadas do neocolonialismo.

    QUesto 64

    Quem plantava, colhia, botava a cana para moer, acondi-cionava e transportava o acar at o mar? O escravo: de incio o indgena e depois o africano. Se, por um lado, a escravido indgena durou at o sculo XVIII, no planalto paulistano, ab-sorvido pela pequena produo de trigo para consumo interno, a percentagem de escravos ndios envolvidos na produo do acar foi baixando. Isso comeou a acontecer, principalmente na Bahia e em Pernambuco, a partir da segunda metade do s-culo XVI.

    (Mary del Priori e Renato Venancio. Uma breve histria do Brasil, 2010.Adaptado.)

    A passagem da mo de obra escrava indgena para a africana foi mais rpida nas regies citadas no fragmento em razo da

    (A) legislao portuguesa, que proibia a escravido indgena no Nordeste e era omissa em relao ao Sul.

    (B) pequena presena de grupos indgenas nas zonas aucareiras do Nordeste da colnia.

    (C) lgica comercial do trfico negreiro, devido pequena lu-cratividade em levar escravos para a ento distante regio Sul da colnia.

    (D) maior capacidade econmica em absorver os custos envolvi-dos na importao dos escravos.

    (E) ausncia de representantes das ordens religiosas catlicas nas capitanias do Sul da colnia.

  • 19 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 69

    correto considerar o mais importante dos levantes tenentistas

    (A) a Revolta da Chibata, eclodida em 1921, liderada por oficiais da Marinha que denunciavam a prtica do voto de cabresto.

    (B) a Coluna Prestes, entre 1925 e 1927, que objetivava a derru-bada do presidente Artur Bernardes.

    (C) a Revolta da Armada de 1925, que exigia a realizao de eleies presidenciais sem fraudes e com a presena de ob-servadores externos.

    (D) o Movimento Civilista, nascido em 1925, que condenava a pos-sibilidade de Washington Lus ser candidato presidncia.

    (E) a Poltica das Salvaes, praticada nas eleies presidenciais de 1922 e 1926, com a defesa de candidatos militares.

    QUesto 70

    O Estado se encarregou de criar a infraestrutura necess-ria. Por meio de emprstimo do Eximbank (banco semioficial norte-americano), a Companhia Siderrgica Nacional (CSN) construiu a Usina de Volta Redonda.

    O Estado participou diretamente da formao da indstria pesada no Brasil e esteve tambm na criao do Conselho Na-cional do Petrleo.

    (Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. Histria do Brasil no contexto da histria ocidental, 2003. Adaptado.)

    As realizaes governamentais apresentadas ocorreram durante

    (A) a transio da Monarquia para a Repblica.

    (B) o governo de Juscelino Kubitschek.

    (C) a Repblica Velha.

    (D) o Estado Novo.

    (E) a Ditadura Militar.

    QUesto 71

    A renncia do presidente Jnio Quadros teve como decorrncia mais imediata

    (A) o incio de uma grave crise poltico-institucional, com a tentati-va de um golpe de Estado, pois setores civis e militares queriam impedir que o vice-presidente assumisse o governo do Pas.

    (B) a condenao formal dos EUA, que consideraram que a sa-da do presidente da Repblica abriria caminho para a entra-da de grupos autoritrios no poder, contrrios aos interesses norte-americanos.

    (C) uma srie de sublevaes militares, especialmente nas cida-des do Rio de Janeiro e do Recife, que exigiam a convocao de novas eleies presidenciais para o cargo que ficou vago.

    (D) a queda dos governadores dos estados que estavam alinhados presidncia da Repblica e que acreditavam que a deciso extrema tomada pelo chefe do Executivo deveria ser revista.

    (E) a realizao de uma greve geral, organizada pelo Comando Geral dos Trabalhadores, que exigia que o Congresso Nacio-nal no aceitasse a sada do chefe do Executivo.

    QUesto 67

    Sob a liderana dos saquaremas, os regressistas ou conser-vadores haviam debelado a anarquia e posto fim desorgani-zao. Restava, porm, solucionar, com a Inglaterra, a j longa questo do trfico intercontinental de escravos. Mas no seria nada fcil. Por qu?

    (Ilmar R. de Mattos e Marcia de A. Gonalves. O imprio da boa sociedade: a consolidao do Estado imperial brasileiro, 1991. Adaptado.)

    Acerca da pergunta feita no fragmento, correto afirmar que, na dcada de 1840,

    (A) o interesse brasileiro no fim do trfico de escravos esbarrava nos negcios ingleses, que trocavam suas manufaturas por escravos em toda a costa africana.

    (B) em funo da rpida expanso cafeeira, houve fortes interes-ses de alguns grupos brasileiros na manuteno da entrada de escravos.

    (C) diante da decisiva oposio dos liberais e da Inglaterra, os conservadores no conseguiam acabar com o trfico de es-cravos para o Brasil.

    (D) os mais importantes traficantes de escravos eram ingleses e pressionavam seu governo para permitir esse comrcio por mais algumas dcadas.

    (E) os franceses haviam conquistado os principais portos de em-barques de escravos na Amrica, dificultando o acesso dos traficantes a esse negcio com o Brasil.

    QUesto 68

    A Lei do Ventre Livre, de 1871,

    (A) foi discutida e votada no contexto do fim da Guerra do Para-guai e estabeleceu a liberdade dos filhos de escravos nasci-dos a partir da data da nova lei.

    (B) teve pouco efeito prtico, em funo da utilizao regressiva da mo de obra escrava desde 1820, momento das primeiras leis contra a escravido.

    (C) efetivou o fim da escravido no Brasil, pois determinava um prazo mximo de quinze anos para que todos os escravos fossem libertados.

    (D) conseguiu ser aprovada aps a decisiva interferncia do im-perador D. Pedro II, pois o Partido Liberal se opunha a leis que limitassem o direito dos proprietrios.

    (E) gerou um grande aumento no custo da mo de obra escrava, acarretando a rpida decadncia da economia cafeeira do Oeste Paulista.

  • 20UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 75

    O processo utilizado pelos egpicios para o tratamento da gua para beber era a decantao, que tinha como princpio a precipi-tao das impurezas atravs da reserva da gua em grandes potes por um perodo de at um ano.

    (Samuel M. Branco. gua Origem, uso e preservao.)

    Atualmente as companhias de saneamento tambm fazem o trata-mento por decantao, mas o processo facilitado pela adio de substncias qumicas que promovem a formao de flocos. Uma das substncias utilizadas para esse fim um sal que sofre hidrli-se formando uma base fraca e um cido forte, cuja frmula

    (A) Al2(SO4)3.

    (B) Ca(OH)2.

    (C) H2SO4.

    (D) KNO3.

    (E) Na2CO3.

    QUesto 76

    gua (H2O) e dixido de carbono (CO2) so duas substncias que compem a atmosfera terrestre, tendo participao na re-teno do calor do sol, gerando dessa forma o chamado efeito estufa. Suas frmulas estruturais esto representadas a seguir.

    (http://engineering.doyouknow.in)

    Sobre as molculas de H2O e CO2, correto afirmar que(A) ambas so formadas por trs elementos.(B) as ligaes intermoleculares presentes na substncia CO2

    so mais intensas do que na substncia H2O, visto que a massa molar do CO2 maior.

    (C) no pode haver reao qumica entre elas, pois H2O lqui-do na temperatura ambiente, enquanto que CO2 gasoso.

    (D) apenas H2O inica, pois possui um par de eltrons isolado.(E) ambas apresentam ligaes polares, mas apenas o CO2 apolar.

    QUesto 77

    A adubao nitrogenada necessria porque as plantas necessi-tam de nitrognio para a sntese de(A) fibras.(B) ceras.(C) carboidratos.(D) aminocidos.(E) lipdeos.

    QUesto 72

    Formalmente, a Ditadura Militar brasileira terminou com a

    (A) convocao da Assembleia Nacional Constituinte, em 1983.

    (B) vitria de Tancredo Neves na eleio presidencial indireta, em 1985.

    (C) realizao das eleies diretas para prefeitos das capitais, em 1982.

    (D) extino do Ato Institucional n. 5 (AI-5), em janeiro de 1979.

    (E) permisso para a formao de novos partidos polticos, em 1981.

    QUesto 73

    Em 19 de junho de 1913, Niels Bohr escreveu uma carta a seu ir-mo Harald, e nela havia a seguinte passagem: Talvez eu tenha feito uma pequena descoberta sobre a estrutura dos tomos. No conte para ningum. Essa descoberta, que est completando 100 anos, modificou o modelo atmico proposto por Rutherford. Em sua descrio dos tomos, os eltrons

    (A) ao saltarem para rbitas mais externas, emitem energia na forma de luz, sendo que cada tomo pode ser identificado pelo seu espectro.

    (B) distribuem-se ao redor do ncleo sem restries de energia, e entre o ncleo e a eletrosfera h grandes espaos vazios.

    (C) distribuem-se ao redor do ncleo em rbitas circulares ou nveis de energia.

    (D) encontram-se no interior do ncleo, que formado por uma massa positiva, sendo o tomo semelhante a um pudim de passas.

    (E) presentes no ncleo saltam para camadas mais externas quando absorvem energia.

    QUesto 74

    A diferenciao e identificao de minerais deve ser feita por um conjunto de processos fsicos e qumicos, que permitam a exata classificao dos mesmos. Um teste qumico que permite dife-renciar os minerais anidrita (CaSO4) e calcita (CaCO3) consiste em adicionar, a cada um deles, gotas de

    (A) gua oxigenada 10 volumes.

    (B) gua destilada.

    (C) cido clordrico concentrado.

    (D) salmoura concentrada.

    (E) lcool hidratado a 70%.

  • 21 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 81

    No incio deste ano, 96 embalagens de 1,5 L de um suco de soja sabor ma foram embaladas com soluo de soda custica (NaOH) a 2,5% em massa, ao invs do produto correto, provo-cando intoxicao em consumidores que ingeriram o produto. Considerando que a massa molar do NaOH 40 g mol1 e a densidade da soluo de 1 g mL1, o volume, em litros, de soluo de cido clordrico (HCl) de concentrao 0,1 mol L1 necessrio para neutralizar totalmente o contedo de uma emba-lagem contaminada de, aproximadamente,

    (A) 6,25.

    (B) 2,5.

    (C) 12,5.

    (D) 0,625.

    (E) 9,38.

    QUesto 82

    A vibrao natural da interao entre dois tomos que estabe-lecem entre si uma ligao qumica pode ser representada por uma mola unindo esses tomos, como mostra a representao a seguir.

    H H

    O

    A tabela mostra a energia de ligao envolvendo tomos de hidrognio e oxignio.

    ligao energia de ligao (kJ mol 1)

    H H 436,0

    O O 468,6

    H O 463,5

    O = O 494,0

    A ruptura das ligaes entre os tomos representados na figura, por mol de molculas de gua,

    (A) libera 463,5 kJ.

    (B) absorve 463,5 kJ.

    (C) libera 927,0 kJ.

    (D) libera 872,0 kJ.

    (E) absorve 927,0 kJ.

    QUesto 78

    O processo pelo qual a cana-de-acar se transforma em etanol conhecido como

    (A) fermentao aerbia.

    (B) esterificao em meio cido.

    (C) desidratao intramolecular.

    (D) oxidao branda.

    (E) hidratao em meio cido bsico.

    QUesto 79

    Uma lata de aerossol nunca est vazia, pois mesmo que ao pres-sionar a vlvula no saia nenhum spray, no significa que no exista gs no seu interior, mas sim que a presso interna est igual presso externa. Considere uma lata cuja tara de 100 g, em um dia em que a temperatura ambiente est em 27 C e a presso ambiente 1 atm. Considere, ainda, o valor da constante universal dos gases, R, igual a 8,2 102 atm L mol1 K1. Se o volume interno da lata de 492 mL e sua massa total de 100,52 g, pode-se afirmar corretamente que a massa molar mdia dos gases no interior dessa lata, em g mol1, igual a

    (A) 50.

    (B) 450.

    (C) 5.

    (D) 45.

    (E) 26.

    QUesto 80

    O gs NO2, de cor castanha, produzido na queima de combus-tveis em presena do ar atmosfrico, um precursor da chuva cida. Esse gs sofre uma dimerizao, produzindo N2O4, um gs incolor, que, em contato com gua, produz dois cidos de nitrognio, o HNO2 e o HNO3. As equaes que representam as reaes em sistema fechado esto descritas a seguir.

    I. 2 NO2(g) N2O4(g)

    II. N2O4(g) + H2O(l) HNO2(l) + HNO3(l)

    Sendo ambas as reaes exotrmicas, correto afirmar que

    (A) um aumento de presso sobre o sistema far com que a colo-rao castanha se intensifique.

    (B) a produo de cidos ser aumentada se o sistema contendo o equilbrio for resfriado.

    (C) o aquecimento do sistema favorece a formao do N2O4.

    (D) a formao dos cidos no ocorrer se o sistema for aberto.

    (E) a adio de um catalisador ao sistema dever fazer com que a quantidade de calor produzida seja maior.

  • 22UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 85

    O tratamento de efluentes uma grande preocupao das inds-trias qumicas. A gua, depois de utilizada, deve ser devolvida ao ambiente obedecendo a normas rgidas de qualidade. Por exem-plo, a presena de metais pesados como crmio e cdmio deve ser controlada. A retirada desses metais pode ser feita simples-mente controlando o pH do efluente. A tabela a seguir mostra a concentrao de alguns metais em soluo em funo do pH.

    pH crmio (mg/L) cdmio (mg/L)6,5 17,8 19,27,0 13,7 18,48,0 7,1 15,28,5 5,0 4,89,0 3,4 0,910,0 0,3 0

    Considerando que o pH do efluente seja neutro, para a elimina-o mxima do crmio e do cdmio, simultaneamente, a acidez do meio deve ser reduzida em

    (A) 100 vezes.

    (B) 10 vezes.

    (C) 3 vezes.

    (D) 1000 vezes.

    (E) 10 000 vezes.

    QUesto 86

    Em dois copos de alumnio so colocadas solues de cloreto de sdio e sulfato de cobre II. Considere os seguintes potenciais de reduo:

    Na+ + e Na E = 2,7 V

    Al3+ + 3 e Al E = 1,67 V

    Cu2+ + 2 e Cu E = + 0,34 V

    Com base nos potenciais-padro de reduo, correto afirmar que

    (A) ocorrer corroso somente no copo contendo sulfato de cobre II.

    (B) ocorrer corroso nos dois copos, sendo que o processo ser mais rpido naquele contendo cloreto de sdio.

    (C) ocorrer corroso nos dois copos, sendo que o processo ser mais rpido naquele contendo sulfato de cobre II.

    (D) no ocorrer corroso em nenhum dos copos.

    (E) ocorrer corroso somente no copo contendo cloreto de sdio.

    QUesto 83

    O carbono-14 um nucldeo radioativo e, como todos, sofre decai mento diminuindo sua quantidade com o tempo. No entanto, sua concentrao na atmosfera permanece relativamente constan-te, pois o 14C produzido pela reao nuclear entre nitrognio-14 e partculas produzidas pelo Sol que chegam ao planeta, sendo, portanto, reposto. As equaes das reaes que ocorrem esto representadas a seguir.

    As letras W, X e Y representam, respectivamente, as partculas

    (A) alfa, beta e gama.

    (B) beta, prton e nutron.

    (C) nutron, alfa e beta.

    (D) alfa, prton e beta.

    (E) beta, nutron e prton.

    QUesto 84

    O cido giberlico, de frmula molecular C19H22O6, um horm-nio vegetal utilizado para induzir o crescimento do caule de plan-tas. Em um experimento que investigou o crescimento de limo cravo, determinou-se que a concentrao ideal de cido giberlico de 150 mg por litro de soluo de hormnio. Para a preparao de 50 litros de soluo do hormnio, deve-se pesar na balana uma massa de cido giberlico que corresponde, em mol, a, aproxima-damente,

    (A) 4,3 104.

    (B) 2,2 102.

    (C) 1,5 103.

    (D) 7,5.

    (E) 2,2.

  • 23 UNIC1302 | 001-Prova-I-Manh

    QUesto 89

    O processo industrial de produo de cloro descrito no esquema, conhecido como eletrlise,

    (A) espontneo, e produz NaOH e H2 na proporo de 2 : 1 em mol.

    (B) espontneo, e produz o gs cloro no ctodo.

    (C) espontneo, e produz cloro e hidrognio na proporo 1 : 1 em mol.

    (D) no espontneo, e produz o gs hidrognio no ctodo.

    (E) no espontneo, e produz NaOH e gs cloro na proporo de 1 : 1 em mol.

    QUesto 90

    Uma empresa produtora de gs cloro consome uma corrente eltrica de intensidade 1,93 105 A. A reao de formao do gs cloro dada a seguir:

    2 Cl Cl2 + 2 e

    Considerando a constante de Faraday igual a 96 500 C mol1, a massa de gs cloro produzida em uma hora por essa empresa, em toneladas, da ordem de

    (A) 2,5 101.

    (B) 1,3 101.

    (C) 5,0 102.

    (D) 2,5 102.

    (E) 5,0 101.

    QUesto 87

    Analise as frmulas estruturais do beta-bloqueador atenolol e do hormnio adrenalina que esto representadas a seguir.

    NH

    O

    OH

    O

    NH2

    atenolol

    HO

    HO

    OH

    HN

    CH3

    adrenalina

    Analisando a estrutura das duas molculas, verifica-se que h em comum a presena da funo

    (A) fenol.

    (B) amida.

    (C) amina.

    (D) ter.

    (E) lcool.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 88 a 90.

    O cloro foi descoberto em 1774, a partir da reao do cido clordrico com dixido de mangans. Nesta reao, alm do gs cloro, tambm produzido cloreto de mangans II e gua. Ao se verificar o poder alvejante do cloro, foi necessrio o desen-volvimento de um processo industrial de produo para atender a demanda. Atualmente, 90% da produo de cloro no mundo segue o esquema indicado a seguir.

    QUesto 88

    Na reao entre cido clordrico e dixido de mangans, o mangans sofre

    (A) reduo, e seu nmero de oxidao diminui quatro unidades.

    (B) reduo, e seu nmero de oxidao diminui duas unidades.

    (C) oxidao, e seu nmero de oxidao diminui duas unidades.

    (D) oxidao, e seu nmero de oxidao aumenta duas unidades.

    (E) reduo, e seu nmero de oxidao aumenta duas unidades.

  • cassificao Peridica

    90

    232

    Th

    96

    (247)

    Cm

    91

    231

    Pa

    97

    (247)

    Bk

    92

    238

    U

    98

    (251)

    Cf

    101

    (258)

    Md

    93

    (237)

    Np

    99

    (252)

    Es

    102

    (259)

    No

    94

    (244)

    Pu

    100

    (257)

    Fm

    103

    (262)

    Lr

    89

    (227)

    Ac

    95

    (243)

    Am

    1

    2

    3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    13 14 1615 17

    18

    Nmero Atmico

    Massa Atmica

    ( ) = n. de massa do

    istopo mais estvel

    Smbolo

    o

    1

    1,01

    H

    3

    6,94

    Li

    53

    127

    I

    50

    119

    Sn

    51

    122

    Sb

    52

    128

    Te

    87

    (223)

    Fr

    88

    (226)

    Ra

    77

    192

    Ir

    54

    131

    Xe

    81

    204

    Tl

    55

    133

    Cs

    82

    207

    Pb

    56

    137

    Ba57-71

    Srie dos

    Lantandios

    89-103

    Srie dos

    Actindios

    72

    178

    Hf

    84

    (209)

    Po

    73

    181

    Ta

    85

    (210)

    At

    74

    184

    W

    86

    (222)

    Rn

    75

    186

    Re

    76

    190

    Os

    83

    209

    Bi

    80

    201

    Hg

    79

    197

    Au

    78

    195

    Pt

    Srie dos Lantandios

    58

    140

    Ce

    64

    157

    Gd

    59

    141

    Pr

    65

    159

    Tb

    60

    144

    Nd

    66

    163

    Dy

    69

    169

    Tm

    61

    (145)

    Pm

    67

    165

    Ho

    70

    173

    Yb

    62

    150

    Sm

    68

    167

    Er

    71

    175

    Lu

    57

    139

    La

    63

    152

    Eu

    Srie dos Actindios

    105

    (262)

    Db

    107

    (264)

    Bh

    108

    (277)

    Hs

    109

    (268)

    Mt

    110

    (271)

    Ds

    111

    (272)

    Rg

    106

    (266)

    Sg

    104

    (261)

    Rf

    2

    4,00

    He

    5

    10,8

    B

    6

    12,0

    C

    8

    16,0

    O

    9

    19,0

    F

    15

    31,0

    P

    18

    39,9

    Ar

    31

    69,7

    Ga

    34

    79,0

    Se

    37

    85,5

    Rb

    40

    91,2

    Zr

    43

    (98)

    Tc

    46

    106

    Pd

    49

    115

    In

    10

    20,2

    Ne

    14

    28,1

    Si

    17

    35,5

    Cl

    30

    65,4

    Zn

    33

    74,9

    As

    36

    83,8

    Kr

    39

    88,9

    Y

    42

    95,9

    Mo

    45

    103

    Rh

    48

    112

    Cd

    13

    27,0

    Al

    16

    32,1

    S

    29

    63,5

    Cu

    32

    72,6

    Ge

    35

    79,9

    Br

    38

    87,6

    Sr

    41

    92,9

    Nb

    44

    101

    Ru

    47

    108

    Ag

    7

    14,0

    N

    23

    50,9

    V

    24

    52,0

    Cr

    25

    54,9

    Mn

    26

    55,8

    Fe

    12

    24,3

    Mg

    20

    40,1

    Ca

    19

    39,1

    K

    27

    58,9

    Co

    28

    58,7

    Ni

    21

    45,0

    Sc

    22

    47,9

    Ti

    4

    9,01

    Be

    11

    23,0

    Na

    (IUPAC, 22.06.2007.)