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FEA X FEA uma publicação mensal da FEAUSP ano 10 _edição 84_junho_2013 FEA PROFESSORES ANÁLISE & OPINIÃO Brasil terá novo Critério de classifi cação Econômica Professor sênior: uma nova etapa acadêmica FEA lança manual sobre responsabilidades dos servidores continua na página 4 Prof. José Afonso Mazzon fala como definir estratos socioeconômicos Programa respalda novo período acadêmico de professores após aposentadoria pág.08 pág.09 pág.10 pág.12 FEA FUNCIONÁRIOS FEA SUSTENTABILIDADE FEA ALUNOS FEA MIX pág.02 pág.03 www.fea.usp.br/jornal Manual contém informações sobre os princípios da adminis- tração pública, poderes, deve- res, direitos e responsabilidades dos funcionários públicos. Pró-Inovalab: aulas práticas com inovação pág.06 pamentos e materiais de consumo, além da con- tratação de serviços. Um dos projetos da FEA escolhidos é o “Laboratório de Ensino de Decisão em Negócios”, que pretende trazer o ambiente de negócios para den- tro da Universidade, com o intuito de aproximar o aluno à prática das decisões dos profissionais que atuam em uma realidade com crescente complexidade e incerteza. O outro laboratório é o “d+Room FEA”, inspirado no con- ceito do Design Thinking, uma nova forma de abordar e solucionar proble mas, criada pela Universidade de Stan- ford (EUA). No novo espaço, localizado na nova Biblioteca, móveis e equipamentos mudam de lugar conforme a abordagem. A FEA terá dois novos laboratórios para aulas práti- cas, que foram selecionados pelo Progra- ma Pró-Inovação no Ensino Práti- co de Graduação (Pró-Inovalab), uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação da USP. O pro- grama é uma forma de forta- lecer o ensino de graduação na Universidade com a implanta- ção e modernização de laborató- rios destinados a aulas práticas. O Pró-Inovalab já está em sua se- gunda edição. Este ano, foram selecio- nados 32 projetos, que terão um in- vestimento total de R$ 10 milhões. O programa considerou para a escolha dos projetos em 2013 o caráter inovador e multidisciplinar. Os recursos serão uti- lizados para reformas, compra de equi- GF85_agosto_2013_.indd 1 09/08/2013 11:23:48

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FEA X FEA

uma publicação mensal da FEAUSP • ano 10 _edição 84_junho_2013 •

FEA PROFESSORESANÁLISE & OPINIÃO

Brasil terá novo Critério de classifi cação Econômica

Professor sênior: uma nova etapa acadêmica

FEA lança manual sobreresponsabilidades dos servidores

continua na página 4

Prof. José Afonso Mazzon fala como defi nir estratos socioeconômicos

Programa respalda novo período acadêmico de professores após aposentadoria

pág.08pág.09pág.10pág.12

FEA FUNCIONÁRIOSFEA SUSTENTABILIDADEFEA ALUNOSFEA MIX

pág.02

pág.03

www.fea.usp.br/jornal

Manual contém informações sobre os princípios da adminis-tração pública, poderes, deve-res, direitos e responsabilidades dos funcionários públicos.

Pró-Inovalab: aulas práticas com inovação

pág.06

continua na página 4

com inovação com inovação

ANÁLISE & OPINIÃOANÁLISE & OPINIÃO

com inovação com inovação com inovação com inovação pamentos e materiais de consumo, além da con- tratação de serviços.

Um dos projetos da FEA escolhidos é o “Laboratório de Ensino de Decisão em Negócios”, que pretende trazer o ambiente de negócios para den- tro da Universidade, com o intuito de aproximar o aluno à prática das decisões dos profissionais que atuam em uma realidade com crescente complexidade e incerteza. O outro laboratório é o “d+Room FEA”, inspirado no con- ceito do Design Thinking, uma nova forma de abordar e solucionar proble mas, criada pela Universidade de Stan- ford (EUA). No novo espaço, localizado na nova Biblioteca, móveis e equipamentos mudam de lugar conforme a abordagem.

A FEA terá dois novos laboratórios para aulas práti-cas, que foram selecionados pelo Progra-ma Pró-Inovação no Ensino Práti-co de Graduação (Pró-Inovalab), uma iniciativa da Pró-Reitoriade Graduação da USP. O pro-grama é uma forma de forta-lecer o ensino de graduação na Universidade com a implanta-ção e modernização de laborató-rios destinados a aulas práticas.

O Pró-Inovalab já está em sua se-gunda edição. Este ano, foram selecio-nados 32 projetos, que terão um in-vestimento total de R$ 10 milhões. O programa considerou para a escolha dosprojetos em 2013 o caráter inovador e multidisciplinar. Os recursos serão uti-lizados para reformas, compra de equi-

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ANÁLISE & OPINIÃO

Uma família com a mesma composição pode estar em classes sociais distintas dependendo da locali-zação do domicílio

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josÉ afonso mazzon

professor do departamento de administração da feaUsp

Brasil terá novo Critériode Classificação Econômica

desde os primórdios da hUmanidade, a qUes-

tão da desigUaldade socioeconÔmica sempre foi

e É Uma caracterÍstica marcante de qUalqUer

sociedade. Esse fenômeno também ocorre no mundo animal. A origem da desigualdade sempre esteve ligada diretamente a relações de poder em que prevaleceu a chamada “lei do mais forte”. A força, habilidade, inteligência, relacionamentos, recursos físico-geográfi cos, foram meios pelos quais uma sociedade exer-ceu domínio e liderança sobre outras. Em ter-mos de marketing, essas desigualdades tam-bém se manifestam em relação à quantidade e qualidade de bens e serviços consumidos.Como defi nir estratos socioeconômicos e iden-tifi car seus padrões de consumo, valores, estilo de vida e exposição a mídias e veículos de co-municação que refl itam o perfi l da sociedade brasileira? A partir da análise crítica de crité-rios existentes em diversos países, os professo-res Wagner Kamakura e José Afonso Mazzon, da Rice University e FEAUSP, respectivamen-te, propõem um novo critério. Com base em

uma amostra representativa de 55 mil domicílios e 35 variáveis da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2009 do IBGE, elaboraram um critério te-

órica e metodologicamente inovador. Esse critério leva em

conta a renda corrente familiar, anos de escolaridade do

responsável pela famí-lia, características do

domicílio, acesso a serviços públicos e quantidade pos-

suída de diversos bens duráveis. Calcado no conceito de renda permanente e em um modelo estatístico de classes latentes or-dinais, o critério proposto divide a sociedade brasileira em sete estratos socioeconômicos:

Enquanto os modelos atuais consideram a classifi cação socio-econômica de forma única para todo o Brasil, o modelo proposto considera o impacto de 4 covariáveis que permitem corrigir a classifi cação socioeconômica em função da composição da fa-mília (número de adultos e de menores de 18 anos) e localização geográfi ca (região e localidade do domicílio). Isso signifi ca que uma família com a mesma composição pode estar em classes sociais distintas dependendo da localização do domicílio, assim domicílios localizados em uma mesma área podem estar classifi -cados em estratos distintos, em função de diferenças na compo-sição familiar.

Uma validação desse modelo foi efetuada em termos do con-sumo de bens e serviços, agrupados em 21 categorias. Os autores verifi caram que as diferenças existentes na alocação orçamentá-ria feita pelas famílias decorrem mais de diferenças observadas nas prioridades de consumo do que às diferenças nas restrições orçamentárias.

Os autores vão disponibilizar para uso da sociedade em ge-ral, no site www.pesquisasocioeconomica.com.br, a partir de 16 de agosto, dois modelos – de verossimilhança condicionada e Bayesiano adaptável – para classifi car um domicílio em um dos 7 estratos, bem como um modelo de simulação do perfi l típico de gastos de cada estrato.

EstratoTamanho projetado

Domicílios Porcentagem1 1.611.731 2,8%2 2.064.400 3,6%3 8.748.843 15,1%4 11.910.497 20,6%5 11.889.847 20,6%6 13.187.503 22,8%7 8.403.782 14,5%

Total 57.816.604 100,0%

te, propõem um novo critério. Com base em uma amostra representativa de 55

mil domicílios e 35 variáveis da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2009 do IBGE, elaboraram um critério te-

órica e metodologicamente inovador. Esse critério leva em

conta a renda corrente familiar, anos de escolaridade do

responsável pela famí-lia, características do

domicílio, acesso a serviços públicos e quantidade pos-

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FEA X FEA

A FEA sentiu-se motivada a tornar de amplo conhe-cimento de seu quadro funcional a legislação, os prin-cípios e as regras que regem a administração pública

FEA lança manual sobre responsabilidades dos servidores

Cacilda Lunaa fea lançoU o manUal “princÍpios bási-

cos da administração pÚblica” qUe foi dis-

tribUÍdo para os fUncionários da Unidade. O manual contém informações básicas sobre os princípios da administração pú-blica, poderes, deveres, direitos e respon-sabilidades dos servidores.

O lançamento oficial foi realizado no dia 31 de julho, na sala da Congregação, durante palestra sobre o tema ministrada pelo Prof. Thiago Marrara, da Faculdade de Direito da USP de Ribeirão Preto. O manual foi elaborado a partir da biblio-grafia utilizada pela USP nos concursos públicos e teve a supervisão técnica do Prof. Marrara.

Como prestadora de serviços públi-cos, a Faculdade de Economia, Adminis-tração e Contabilidade da USP sentiu-se motivada a tornar de amplo conhecimen-to de seu quadro funcional a legislação,

os princípios e as regras que regem a administração públi-ca, de forma padronizada e de fácil leitura.

Alem do manual im-presso, será preparado um material audiovisual com a edição da palestra, que ficará à disposição e po-derá ser utilizado du-rante o processo de integração de novos funcionários.

Thiago Marrara, é professor de Direito Administrati-vo da Faculdade de Direito da USP (FDRP), doutor pela Universidade de Munique (Alemanha), além de bacha-rel e mestre em Direito pela USP. É membro pesquisador do Núcleo de Direito e Desigualdades e coordenador científico do Seminário de Pesquisa de Direito Admi-nistrativo e da Revista Digital de Direito Administrativo e também atua como advogado-consultor.

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FEA X FEA

Além de envolver os estudantes numa aprendizagem criativa, o dT estimula o desenvolvimento de competências que são cada vez mais valorizadas no mundo corporativo

4 Um laboratório inspirado no Design Thinking

Um ambiente inovador e colaborativo de ensi-no, Uma sala de criação, Um espaço qUe promo-va o sUrgimento, a troca e a disseminação de ideias, informação e conhecimento entre seUs UsUários. Esses são alguns dos objetivos do “d+Room FEA”, um dos laboratórios da fa-culdade selecionados pelo Pró-Inovalab.

Inspirado na metodologia do Design Thinking (dT), um método prático-criativo de abordar e solucionar problemas desenvol-vido pela Universidade de Stanford (EUA), o laboratório fica no novo prédio da Biblioteca e deve começar a funcionar no segundo semestre.

Com espaço de 73 m², o laboratório não se parece nada com uma sala convencional. Na verdade é um espaço de aprendizagem não formal, onde tudo é flexível. As mobílias, os equipamentos e os objetos mudam de lu-gar de acordo com a necessidade. No dT, o design é compreendido como um processo, uma forma de pensar o mundo.

O “d+Room FEA” terá lousas móveis, lousa eletrônica, lousas-parede, tomadas, internet Wi--Fi, pufes coloridos, mesas móveis, bancadas, banquetas, tablets, bloquinhos para escrever e colar, TVs, notebooks, canhões multimídia, mó-

biles, parede com tinta magnética para colocação de ímãs e espelho como instrumento para ensaio de apresentação.

Segundo a Profa. Luciana Suarez Lopes (EAE), coordena-dora do Programa FEA Futuro, responsável pelo desenvolvi-mento do projeto, esse tipo de metodologia poderá gerar, ao longo do tempo, uma mudança no padrão de ensino em sala de aula, já que hoje em dia o aluno é mais passivo, recebendo a informação sem participar ativamente da dinâmica da aula.

Outra integrante da comissão, a Profa. Liliana Vasconcellos Guedes (EAD) também destaca a proposta do laboratório de criar situações onde o aluno seja mais ativo. “No laboratório, eles vão poder desenvolver conteúdos utilizando tablets e no-tebooks, e fazer as discussões em grupo, além de pesquisar materiais e montar apresentações”.

Já a Profa. Silvia Casa Nova (EAC) acredita que o principal efeito do dT é criar um ambiente onde as pessoas não tenham medo de errar. “É preciso quebrar esse medo que a gente tem de errar, e de buscar uma única resposta correta”.

Silvia explica que alguns objetos do laboratório - como o espelho - foram definidos a partir das necessidades levantadas pelos alunos, no projeto Trilhas Extracurriculares. “Uma das opções foi realizar um curso de Argumentação Crítica e Ora-tória, que ajudaria os alunos a se sentirem seguros na hora de colocar e defender uma ideia diante de assuntos controverti-dos. O espelho ajudará os alunos a treinar essa apresentação”.

Além de envolver os estudantes numa aprendizagem criativa, o dT estimula o desenvolvimento de competências que são cada vez mais valorizadas no mundo corporativo, como a capacidade de inovação, o trabalho em equipe, o aprendizado e compartilha-mento de conhecimento, a comunicação e a tomada de decisão.

A ideia do laboratório “d+Room FEA” surgiu em 2011, após o curso de Design Thinking, ministrado pelo prof. Rei-nhold Steinbeck (Stanford University), na USP. O projeto foi aprovado pelo presidente da Comissão de Graduação, Ha-milton Luiz Corrêa, e encampado pela diretora da Biblioteca, Dulcinéia Jacomini. Com doações do Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho - IBRET, foram comprados móveis e lousas.

Cacilda Luna

Profas. Liliana Vasconcellos Guedes e Luciana Suarez Lopes

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Uma das novidades serão os monitores de pare-de que transmitem informações econômicas e fi-nanceiras continuamente

Ambiente de negócios dentro da Universidade

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Um dos projetos da fea aprovados pelo pró--inovalab neste ano foi o laboratório de ensi-no de decisão em negócios, coordenado pela profa. liliam sanchez carrete (eae). Ele possibilitará o uso de atividades comple-mentares às aulas, com a aplicação de conte-údo inter e multidisciplinar, para formação de profissio-nais que ne-cessitam to-mar decisões em empresas, inst ituições financeiras e públicas.

Uma das n o v i d a d e s serão os mo-nitores de parede que t ransmitem informações econômicas e financeiras continuamente, permitindo aos usuários re-lacionar informações em tempo real ou não de diferentes regiões geográficas, de diferen-tes segmentos de negócios.

No novo espaço, instalado na sala C-13 do prédio FEA-1, os alunos receberão trei-namento na modalidade presencial e à distância para utilização de sistemas de in-formações que são ferramentas usuais dos agentes econômico-financeiros, aplicando o conhecimento adquirido em sala de aula em problemas práticos e atuais que envolvem as diferentes áreas de conhecimento.

Entre as bases de dados, estarão disponí-

veis a Economática, Reuters, Capital IQ e Bloomberg. O la-boratório de ensino disporá, ainda, de softwares estatísticos e softwares de gestão, tais como Softwares de Gestão de Pro-jetos, Softwares de Avaliação de Desempenho Corporativo e Crystall Ball.

Haverá oito monitores de paredes, dois computadores para professores e instrutores, 50 computadores para alunos,

sistema de acesso a som por fone de ouvido com seleção de ca-nais de vídeo para ativida-des individu-ais, sistema de vídeo e áudio para interação virtual, e qua-dro interativo Smart Board.

Na práti-ca, os alunos passarão a vi-

venciar o dia a dia do tomador de decisões, que se depara com inúmeras fontes de informações de diferentes comple-xidades, e deverão ser capazes de tomar decisões de impacto que sejam o mais positivo possível nas instituições em que atuam.

Supondo-se, por exemplo, um cenário econômico com taxas de juros baixas. Nesse caso, o Planejamento Finan-ceiro Pessoal envolverá a tomada de decisão de alocação de recursos em alternativas de investimento que garantam a manutenção do poder aquisitivo e a remuneração dos re-cursos aplicados. No laboratório, os alunos poderão apli-car os conceitos de matemática financeira aprendidos em salas de aula, comparando as alternativas reais e atuais de investimento.

Profa. Liliam Sanchez Carrete

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“Para quem não faz trabalho braçal e tem uma atividade intelectual, portanto fisicamente menos exigente, 70 anos é muito cedo”

Professor sênior: uma nova etapa acadêmica

Cacilda Luna

FEA PROFESSORES

Após a aposentadoria, alguns profes-sores da FEA decidem prosseguir com a carreira acadêmica. Afinal, todo o conhecimento e expertise adquiridos ao longo dos anos não podem, de uma hora para outra, ser engavetados. “Eu acho que 70 anos para aposentadoria compulsória é uma idade muito baixa. Para quem não faz trabalho braçal e tem uma atividade intelectual, portan-to fisicamente menos exigente, 70 anos é muito cedo”, analisa a Profa. Ana Maria Bianchi, do Departamento de Economia, 67 anos, que há dois anos se aposentou, mas não deixou de dar aulas.

Esse novo período dedicado à Uni-versidade, por meio de atividades de

ensino, pesquisa e extensão,

é respal-dado por um Pro-g r a m a

instituído pelo Rei-

t o r

João Grandino Rodas, em março do ano passado: o “Professor Sênior”. Na verdade, o programa já existia na prática desde 2004, quando foi criado o serviço voluntário na USP. Quatro anos mais tarde, sur-giu o Programa de “Colabora-dor Sênior”, cuja essência é a mesma do atual programa.

Aqui na FEA, a adesão ao Programa “Sênior” tem crescido nos últimos anos. Ao longo do tempo, o nú-mero de professores tornou-se mais reduzido, haven-do a necessidade dos aposentados continuarem mi-nistrando aulas. Atualmente, 22 docentes integram o Programa, que não gera vínculo empregatício. Os participantes, no entanto, têm direito ao Prêmio Ex-celência Acadêmica Institucional da USP, que visa reconhecer e valorizar as ações de seus docentes e servidores.

Para ingressar no programa existem duas manei-ras: o docente pode fazer a solicitação ou ser convida-do por seu Departamento. Entre os requisitos, deve--se ter título de Doutor, ter sido docente da USP e apresentar um Plano de Atividades, que é submetido à aprovação da Congregação. A avaliação também é ba-seada no reconhecimento da qualificação acadêmica.

Para a Profa. Ana Maria Bianchi, tanto a Faculda-

João Grandino Rodas, em março do ano passado: o “Professor Sênior”. Na verdade, o programa já existia na prática desde 2004, quando foi criado o serviço voluntário na USP. Quatro anos mais tarde, sur-giu o Programa de “Colabora-dor Sênior”,

ensino, pesquisa e extensão,

é respal-dado por um Pro-g r a m a

instituído pelo Rei-

t o r

Prof. Masayuki Nakagawa

Prof. Ana Maria Bianchi

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“São professores que agregam seja pela excelência no ensino, pela devoção à docência ou pela carga de vivências e conhecimentos que trazem para dentro da sala de aula”

de quanto os alunos ganham com a sabe-doria dos mais velhos. Mas a idade muitas vezes pesa e não tem como negar. “A gente já não tem uma memória muito boa, nem a mesma energia física. Vou dizer em eco-nomês: a taxa marginal de aquisição de leitura decresce com o tempo. Não con-sigo acompanhar toda a literatura com a mesma velocidade de antes”, admite. Professor de Contabilidade da FEA des-de 1973, Masayuki Nakagawa, 85 anos, também é sênior. Nesses anos todos, ele adquiriu um patrimônio cultural que se confunde com a própria história da Fa-culdade. “Carrego comigo boa parte da história do EAC, que em minha opinião deveria ser registrada em algum lugar, por alguém que tem a competência de fazê-lo por mim”.

Mas como os professores seniores são percebidos pelos alunos da FEA? “São pro-fessores que agregam seja pela excelência no ensino, pela devoção à docência ou pela carga de vivências e conhecimentos que trazem para dentro da sala de aula”, afirma Caio Callegari, do 3º ano de Eco-nomia. Segundo ele, os Seniores têm ca-racterísticas comuns que são o gosto por lecionar e a paixão pela profissão. “Tais elementos se expressam em uma larga disposição a atender dúvidas dos alunos e a sugerir estudos adicionais, e em um refinado tato para lidar com dificuldades das turmas de graduação”.

EconomiaAna Maria Afonso Ferreira BianchiAntonio Carlos Coelho CampinoCicely Moitinho AmaralDarcy CarvalhoDenisard Cneio de Oliveira AlvesEleuterio Fernando da Silva PradoElizabeth Maria Mercier Querido FarinaJuarez Alexandre Baldini RizzieriLenina PomeranzManuel Enriquez GarciaSimão Davi SilberAdministraçãoAdelino De Bortoli NetoAdemir Antonio FerreiraAdolpho Walter Pimazoni CantonDilson Gabriel dos SantosGeraldo Luciano ToledoIsak KruglianskasJacques MarcovitchMaria Tereza Leme FleuryNelson BarrizzelliRosa Maria FischerSérgio Luiz de Oliveira AssisWashington Franco MathiasContabilidadeAntonio Robles JuniorEdison Castilho Eliseu MartinsIran Siqueira LimaMasayuki Nakagawa

Professores Seniores da FEA

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Rodrigo Dias Gomes

STI, LAE e Audiovisual passam a trabalhar em conjunto

“Com a união de todos será mais simples a implantação das mudanças, criando uma maior sinergia entre as equipes”

FEA FUNCIONÁRIOS

a partir do mês de jUlho, a fea passoU a viven-

ciar Um novo contexto no qUe diz respeito à

tecnologia da informação. Por decisão da Dire-toria, foi realizada a unificação de três impor-tantes setores da faculdade: a Seção Técnica de Informática (STI), o Serviço de Logística (Au-diovisual) e o Laboratório de Aprendizagem e Ensino (LAE). Dessa forma, a FEA se adequa às demais unidades da USP, mantendo jun-tos todos os setores responsáveis pela tecno-logia de informação.

Juntamente com a fusão dos 3 setores, será criado o CPdigi (Centro de Processamento Di-gital), composto por sala de videoconferência, sala de aula inteligente, estúdio de gravação e sala de controle, e há a possibilidade de refor-ma do auditório do FEA-5 e da sala da Con-gregação, no que se refere aos equipamentos de audiovisual. “Com a união de todos será mais simples a implantação das mudanças, criando uma maior sinergia entre as equipes”, diz Luiz

Eduardo Iadocicco, chefe da STI. “Assim, os projetos vão fluir de uma forma mais ágil e de acordo com as necessidades de todos os envolvidos”.

Para o andamento do projeto CPDigi, parte da verba será doada pela Superin-tendência de Tecnologia da Informação da USP. Também serão realizadas reuniões para definir as instalações e funcionamento das salas. “Ainda estamos no início do pro-cesso, mas a transformação já começou”, diz Iadocicco.

Para Eduardo Custódio, Chefe do Serviço de Logística, a unificação será benéfica por reduzir custos e eliminar alguns procedimentos manuais para a produção de vídeos. “Anterior-mente, para a realização de um evento, era necessário marcar uma reunião com os três setores para definir as necessidades e responsabilidades”, aponta. Para ele, o fato de todos trabalha-rem em conjunto faz com que a produção audiovisual ganhe mais agilidade. “Eliminamos um processo e focaremos mais em ações efetivas”, completa Eduardo.

Embora a união entre Audiovisual e STI esteja sendo tratada há mais tempo, a unificação com o LAE é bastante recente. “Te-mos a ideia de automatizar um pouco mais as atividades, mas ainda vamos definir melhor esse cenário”, explica Andréa Xime-nes, especialista em laboratórios do LAE.

“Os projetos que estão sendo realizados com envolvimento das 3 áreas, serão consolidados com as melhores tecnologias de audiovisual e informática”, explica Iadocicco. Com isso, a FEA muda o foco de cobertura de palestras e demais eventos para uma nova realidade, de criação de material audiovisual, como entrevistas, vídeos institucionais, treinamentos e aulas online, agregando conteúdos para a toda a Faculdade e para a USP.

Luiz Eduardo Iadocicco, diretor da STI com os funcionários do Audiovisual e LAE

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Após longo processo de autorização para a remoção da árvore, a construção do prédio foi iniciada

Talita Nascimento

Começam as obras da vivência do CAVC

FEA SUSTENTABILIDADE

Começaram no dia 1º de agosto as obras da

vivênCia do Centro aCadêmiCo visConde de

Cairu no espaço ConheCido pelos estudantes

Como Fea arena, atrás do restaurante swe-

den. Desde o início do ano as obras haviam sido adiadas por causa de uma árvore no local onde estava prevista a fundação do novo prédio. Para que fossem iniciadas neste mês, além do longo processo de autorização para arrancar a árvore, foi preciso uma adaptação no projeto, deslocan-do a construção de cerca de um metro na planta.

A remoção da árvore, porém, só é feita de-pois do cumprimento de uma série de exigên-cias. Como ela tem porte médio, é necessária a aprovação da Secretaria do Meio Ambiente, da Subprefeitura do Butantã e da prefeitura do Campus. “Uma preocupação justa, mas um lon-go processo”, diz Caio Callegari, vice-presidente do CAVC, que tem acompanhado de perto as questões do novo prédio. De acordo com o as-sistente financeiro da FEA, Valdemir Jacinto de Souza, que cuidou da licitação da obra, o proces-so já está na área jurídica da Secretaria do Meio Ambiente, mas enquanto a retirada da árvore não era aprovada, a planta do Centro Acadêmico precisou sofrer o ajuste que possibilitou o início dos trabalhos pela empresa vencedora, enquanto a última etapa da documentação corresse junto à prefeitura.

O espaço para a construção da nova vivência foi cedido ao CAVC após a retirada dos barra-cões no primeiro semestre de 2012 pela Reitoria, que construirá no local um centro de difusão

internacional. Apesar do curto prazo, o Centro Acadêmico saiu no tempo estipulado e, depois, com o auxílio da direção da FEA, conquistou o direito de ter um prédio próprio. Caio ressalta que a diretoria da FEA os auxiliou durante todo o processo e lembra que Valdemir e Olga Miranda, assistente administrativa, estiveram próximos e envolvidos em todas as etapas. “Tentamos tirar os obs-táculos, já sabemos o caminho”, diz Olga. Ela conta que, além das reuniões com os alunos e arquitetos para a elaboração da planta, outras serão marcadas periodicamente na fase de construção, para o acompanhamento da obra.

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“Tem um monte de coisas importantes que aconteceram essa semana e eu não lembro, mas acabei de lembrar do meu nú-mero USP “

FEA ALUNOS

Talita Nascimento

Encontro de Alumni FEAUSP traz lembranças aos feanos

tem tudo em comum novamente.O encontro do dia 29 de junho reuniu

as mais diversas turmas, desde recém--formados até aqueles que apesar de terem deixado a FEA há bastante tempo ainda se divertem com as lembranças.

De todos esses grupos, uma mesa de amigos que entraram na FEA em 1978 chama a atenção. Em uma conversa rega-da a muitas risadas eles relembram: “Luís Louco era da sua Tuma, não era?”, “Louco não era filho do Gaúcho?”, “E o Magal?”, “No Bichusp? Ele corria 100 metros pra gente, lembra?”, “A Blue Eyes, o Birigui,

o Bacalhau!”, “Esse é o problema, a gente não lembra o nome das pessoas!”, “Tem um monte de coisas impor-tantes que aconteceram essa semana e eu não lembro, mas acabei de lembrar do meu número USP! Deve ser o cheiro do lugar...” Até um antigo point da FEA foi trazido à conversa: O Cairuzão, uma mesa de futebol de botão que para esses membros da Atlética parecia

ter o valor de um grande estádio.Já do ou-

às 14h de Um sábado à tarde,

começam a chegar os convidados para

o encontro de alUmni feaUsp 2013. Os primeiros olhares ainda perdidos e sem jeito são logo substituídos por risos de quem não se via há algum tempo, mas que com poucos minutos de conversa já

tantes que aconteceram essa semana e eu não lembro, mas acabei de lembrar do meu número USP! Deve ser o cheiro do lugar...” Até um antigo point da FEA foi trazido à conversa: O Cairuzão, uma mesa de futebol de botão que para esses membros da Atlética parecia

ter o valor de um grande estádio.Já do ou-

o encontro de alUmni feaUsp 2013. Os primeiros olhares ainda perdidos e sem jeito são logo substituídos por risos de quem não se via há algum tempo, mas que com poucos minutos de conversa já

Talita NascimentoTalita Nascimentotem tudo em comum novamente.

O encontro do dia 29 de junho reuniu as mais diversas turmas, desde recém--formados até aqueles que apesar de terem deixado a FEA há bastante tempo ainda se divertem com as lembranças.

De todos esses grupos, uma mesa de amigos que entraram na FEA em 1978 chama a atenção. Em uma conversa rega-da a muitas risadas eles relembram: “Luís Louco era da sua Tuma, não era?”, “Louco não era filho do Gaúcho?”, “E o Magal?”, “No Bichusp? Ele corria 100 metros pra gente, lembra?”, “A Blue Eyes, o Birigui,

o Bacalhau!”, “Esse é o problema, a gente não lembra o nome das pessoas!”, “Tem um monte de coisas impor-

às 14h de Um sábado à tarde,

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Evento reúne anualmente ex-membros da FEA júnior USP e pela 1ª vez ocorreu na FEA

“Dinos na Brasa”

aconteceU no dia 08 de

jUnho o “dinos na brasa”, tradicional churrasco de integração de ex-membros da FEA júnior USP.

Cerca de 50 ex-juniores participaram de uma agra-dável tarde de sábado. A organização ficou toda sob a responsabilidade da própria entidade e, num clima in-formal, membros antigos e da atual gestão puderam trocar experiências, contar histórias e rever os amigos.

O evento, que é anual, pela primeira vez foi realiza-do no jardim interno do prédio FEA1, contando com o apoio do programa Feamais. Isto agradou muito os membros mais antigos, que aproveitaram para matar saudades da faculdade e ver as reformas ocorridas nos últimos anos.

O evento foi o terceiro que o Feamais organiza em parceria com entidades estudantis da FEA, sendo os dois primeiros com a AAAVC (Associação Atlética Aca-dêmica Visconde de Cairu) e com a Bateria S/A, ambos em 2012.

tro lado do jardim de inverno, a turma de 2007 de Ciências Contábeis comenta que agora a rotina já não é tão divertida quanto o tempo de estudo, estágio e vi-vência universitária. “O último ano foi o melhor”, lembra uma das feanas.

Geraldo Bernardes, da turma de 1971, falando sobre as tensões políticas que os estudantes enfrentaram em sua época, aproveita também para lembrar os in-tervalos das aulas: “Aqui em baixo pega-va fogo! Era gente cantando... era uma maravilha”. E Ângela, da turma de 1978, completa rindo: “As meninas da Veteri-nária e os meninos da elétrica vinham para cá!”

Para refrescar mais um pouco a me-mória dos alumni, a Bateria da FEA marcou presença no evento, o que para aqueles que ajudaram a comprar os pri-meiros instrumentos da entidade, foi muito emocionante. Entre uma recorda-ção e outra os feanos sentiram-se nova-mente parte de tudo aquilo.

O evento foi o terceiro que o Feamais organiza em O evento foi o terceiro que o Feamais organiza em parceria com entidades estudantis da FEA, sendo os parceria com entidades estudantis da FEA, sendo os dois primeiros com a AAAVC (Associação Atlética Aca-dois primeiros com a AAAVC (Associação Atlética Aca-dêmica Visconde de Cairu) e com a Bateria S/A, ambos dêmica Visconde de Cairu) e com a Bateria S/A, ambos em 2012.em 2012.

Para refrescar mais um pouco a me-mória dos alumni, a Bateria da FEA marcou presença no evento, o que para aqueles que ajudaram a comprar os pri-meiros instrumentos da entidade, foi muito emocionante. Entre uma recorda-ção e outra os feanos sentiram-se nova-mente parte de tudo aquilo.

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FEA MIX

gente da feaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoAgosto 2013_TIRAGEM 2.000 EXEMPLARES

Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-010

Diretor da FEA REINALDO GUERREIRO

Coordenação GeralLU MEDEIROS

ASSISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FEAUSP

Edição ASSISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

DA FEAUSPMILENA NEVES – MTB 36.341

ReportagensCACILDA LUNA, RODRIGO DIAS GOMES E

TALITA NASCIMENTO

Projeto Gráfico: ELOS COMUNICAÇÃO

revisado porTON CÂNDIDO

Layout e Editoração EletrônicaROBERTA DE PAULA

RevisãoCACILDA LUNA, LU MEDEIROS,

MILENA NEVES E VANESSA MUNHOZ

FotosISMAEL B. DO ROSÁRIO, ROBERTA DE PAULA

E VANESSA MUNHOZ

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade é a primeira unidade da USP a receber a nova iluminação pública.

Erramos

Na matéria “AMEFEA reúne pais de alunos ingressantes em evento”, edição 83 do Gente da FEA, o nome correto da associação é Associação dos Amigos da FEA, e não apenas do Departamento de Economia como foi publicado. Ainda, na mesma matéria, faltou mencionar que a comissão FEA Recicla e Sustentabilidade esteve presente divul-gando o trabalho que realiza.

CongressoRodrigo Dias Gomes

Congresso de Controladoria e Contabilidade chega à 13ª edição

Foi realizado nos dias 25 e 26 de julho o 13º Con-gresso USP de Controladoria e Contabilidade, em pa-ralelo com o 10º Congresso USP de Iniciação Científi -ca. Nos dois dias de evento, a FEA foi palco de debates e palestras sobre os diversos assuntos ligados ao estudo

da controladoria e contabilidade, com mais de 100 artigos apresen-tados e cerca de 800 participan-tes.

O tema central foi “Desafi os e tendências da contabilidade nor-

mativa”, com discussões envolvendo a questão entre dou-trina, normatização e regulação da prática contábil. Além disso, foram levados em conta os desafi os em termos de globalização, em meio a diferentes realidades políticas, eco-nômicas e culturais.

Cacilda LunaIluminação da USPTudo às claras

A Faculdade de Economia, Administração e Conta-bilidade é a primeira unidade da USP a receber a nova iluminação pública. O projeto atende a uma antiga reivin-dicação da comunidade por mais segurança no campus.

A instalação abrange as áreas externas da Faculdade, tais como as calçadas e o estacionamento de veículos. As novas luminárias terão lâmpadas de LED, um tipo de iluminação que permite melhor distribuição da luz, tem alta durabilidade e requer pouca manutenção, além de ser mais econômica.

O novo sistema foi projetado para aumentar o número de áreas iluminadas. Com isso, além das ruas, calçadas e caminhos de pedestres, as esculturas e as áreas de vegeta-

ção receberão iluminação apropriada. A maioria dos postes terá dois suportes de iluminação,

um com foco voltado para a rua e outro direcionado à cal-çada. Outra novidade é que haverá monitoramento remo-to e em tempo real.

SELO FSC

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