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ANO V 14 DB .MARÇO OE 1936 N. • JIS QUINZENÁRIO ANUNCIADOR , LITERÁRIO, NOTIC I OSO E DEFENSOR DOS IHERESSES DA FREGUESIA DA AJUDA Director : ROSADO DA Editor: J. A. SILVA COELHO Propriedade da Pap. e Tip. ORAPICA AJUDBNSB L1'D., C. da Ajuda, 176, 1' etef. 8. 1S1 DISTRIBUIÇÁO G R A TU 1 TA I Redacç6o, Admlntstraç6o, Compostç6o e Impress6o: OALÇADA DA AJUDA, 176- LISBOA de lllSCriÇOCS 1 llli<'IOU·SC no prctéri t<l sáltndo o paga- IIH'nto de quotas semanais para as duas excursões que o nosso rjuinzenário realiza <'m 19 de . nlho e 30 e Sl de .\gosto pró- ximos, e <tne, co1no j:1 dibSI'mos, •e dr.titinam a visitnr: A 1.• - Vila Fra:1<·a, Alen- qner, Ota, Cal daH ela Ruinha, ,\l coltaça, Nazaroth, H. ,\ larti- uho, Santa Crnz I' '1'. .\ 2.•- Torres \' cd 1·as, (;ai- das, Alcobaça, Batalha, Leiria, Figueira ola Foz, Coimbra, Luso, Buçaco, To.nar, Torres :'\o,·as Santarém. A inscriçâ<', par a 1p1al.p1cr cxcu 1•Ões, l'nutiuua aberta. P AHA a sessão solt•nl' rome- mnrativa <lo aniver - slirio da fuu<lat;ão da n.\.s- ,i-tênt:'ia lufantil •l:1 fregnesia tle lsab<'l», rt•l't•hcmo• <la ina ilnstrl' Ulll con- vit<' que roronlorl'idtunentc Xo próximo dia 22, ali se <'ft!<·tuará um sn rpr cendente ft•o.,c i vai, para fecho da t·omrmo- nl<;âc a que acima llllb r<'ff'l'imos. :\um elos prô,imu-.. ,JC'clit•art•rnos C"Pn- trah, à ohr2 gn.ncliosa que vt•rn s••utlo rea- lizada nesta prc.tirnosa c mo- <lt•lar in8titni\·:io. gstc trabulho, que b'lní. aeoonpanhac.lo de grande nú- mero tle fni ronfiaclo ao nosso <1ucriolo colahoratlor )lanucl Lonront;o Hamos, <tne à prestante colcctividaolc tem da.Jo o melhor oh1 'na <lcrlica- \'i'Lo t'\ inteligêru·ia. N o passado dia H, l'erll izou- •Se no Grün1io de lkl o'·m, um almoço de homc· nagcm ao ilustre poela c distinto ho- mem de letras m" :r Coro· nel Alberto Card• hO elo:. Santos. Aos brindes usaram da pa- lavra os Srs. \'ilar Cor.lho. Alvaro A. da Fonset•u, i \lanu el 1'. C r·uz, \'i c to r .\I 1111 ta•, H. Sotta, .J oão A. l' isar ra c a minar o Dr. Lobo do <'nmpos. Todo:; os orado1·c:; pu:wram c•m relê\'O as marrautex quali - <lad<>s de c:.deter tlc K Ex.• " a sua alta <'•lltnra. l"inalmcut<' falou o ilnbtre horncnagoadoqne,com hCIIIirlas pa Ia v n pon horado a homenagem qn<' arahuva de lhl' ser prestaria. JARDIM OE INPANCIA DA AJUDA UMA OBRA ALTRUISTA Assim a classificou Ramiro farinha, num dos seus interessantes artigos publicados nêste quinzenário. E assim será, se se conseguir realizar o que a sua inicia- dora - O. Il da Jorge de Bulhão Pato- idealisou num feliz momento. Mas o altruísmo não consiste na cotisação daquel es que, como nós, a paguem sem dificuldades. Esse altruísmo é praticado, quanto a nós, pelos que fazem sacrifício para pagar as suas cotas, e tantos êles são! O nosso espírito de curiosidade, levou-nos a in ves- tigar as condições de vida daqueles que contribuem para essa bela obra; e que vimos, santo Deus! Entre as muitas pessoas que acorreram a auxiliar essa obra de protecção à infância desprotegida, por espí- rito de bondade e solidar iedade- embora não tantas, in- felizmente, como deviam ser - mas que o fazem sem sacrifício porque tiveram a felicidade de ser bafejados pelo factor sorte, e Deus lh'o conserve para que possam continuar repartindo tão bem as benesses recebidas- quantas pe ssoas notamos que fazem enormes sacrifici0s para pagar a cotasinha, com q ue se inscreveram? Quantos deixam de adquirir qualquer objecto indis- pensável ao seu confôrto p or não poderem comprá-lo? E o que é mais; que vivem e sempre viveram- se isso é viver- uma vida toda cheia de dificuldades e necessidades. é Porque o fazem então? Porque dão êsse dinheiro, se mesmo pouco, lhes faz falta, perguntar-noso. E' precisamente por terem passado, uma vida de di - ficuldad es e de miséria, muitas vezes, que 'se sacrificam ainda mais, na esperança que do seu óbulo, pequeno, mas (Conclue na pdgina 8) A Filial de O NOVO MUNDO DE ALGANTARA Travessa da Bôa Hora, 53-D a ;>resenta ao públ!co ajudense a tab ela de :m ços de alguns dos seus arrigos, para que se convença de que é esta a casa que mais bara to vende l:!clnac espanhol as fom fôno e tira Camisas pano braaco para se.nbora C11mi$as opaltoe pau. senhora • C. Iças pano branco par& senhora . Calças opAIIne para senhora Cami; as riscado para homem . . Cliecas ri scado p&ra bowem . 4$75 2$50 2$•5 S$9S 3S20 I ttnhora, de de . . Meias sedaanlmal, d 1 t de I para bomem, desde. , Crepe da Cbina, melro desde . Cbilas muilo larus. roelro desde , I Riscados camlselros, dudt . Patente crú. muilo Jarto Grande sortido em artigos de verão como eponges, gor g . .rlnas, cassas, etamincs, piqueis, etc., de. $95 5$80 7$80 2$40 ISSS 1$35 Travessa da 53-D (Defr onte das esc.: adas do Ba irro Económico) present .o o c rontas da gcrt·ncia de 19;1 1-35, da Sot'ierlade de I nstrução c Benefieênria •A \' oz olo Operário». Pelos mJpas se verifica que a, re<'eitas a rr ccada,las pela colt•ctivit!atlc durante êsse pr.- riodo, ascrndcm a .loiil milhõrs e dezesseis mil oito- centos o trinta e um escudos c rJ!ta rc uta cen tavos, at in gindo as dt•spezas efectuadas em igual de terro po, o mon- lautc ,1,. dois milhões seist'entos ,. b<'t..rota e quatro mil sciseento2 c •·itcuta e três e se- tcuta t•entavos. Existe portanto nm déficit de 57:8521!'130. O número de sócioscxistontrs em I 1le Jan eiro do co rr ente ano, de 66:934. Alunos matri cu lados nas rs- rolaR da Hociedarlc, 4: 182. de calçado pelos alnnoi, 773 pares. En xovais 325. Snboítlios pagos dn rante a gcrt-ncia, l!cfeições do m!'io dia, forne- 1 cirlas aos alu nos, 71:6!6. Pelos ní1m cros que apo nt mos, se vcrifiea o gran de rle- scuvolvioncnto qnc a p1·esti- mosa col!'ctividade trm tomado nos ítltirnos ano,, mcr<·ôo da tle· dicação tlnrn punhado de \'alo- r<'h qn1! têm estarlo i1 fronte <loo dt•stinOti da Vl'lha Sol'it·- rlado. Oxalá fJUC num p<'riodo cu r to, a " Voz do Operário,, poijs n cont ar 100:000 assoriatl0$ 1 bas- ta urlo IJ:\I'a i$SO qne catl,l sócio propon 1a mais um intlividno, o flue nbs parere uão ser muito < ilicil. ,\ todos aqudus 'Iuc tPm eontribuiolo para o prc,tigio r• valor tia colectivirladt•, apre- sentamos as nossas Aanda\·Õus, com a of erta do nosso fr:lf•o pr·ésti rno. O Asilo- Escola António Fl'- liciano de Cahlilho, teja amaulrà o 4.8.• uui- vcrsário da sua funtlloção, rt•a- lizandO -R<l ali, pelas 15 lr oo ·ub, ''?la sessão solene a fl u" Ort·•i- tll rá o Chefe rio Estarlo, sr- !( li indo-se a inaugu1·a<·lio dt• ::>crviço de Oftalmologia. Para Oh ilustres rlirectore' do tam prestianosa quão útil institnição, vão as nossas hin· ceras saudações, com O!i ngra- dccirnl•ntos do convi te rpw nos foi enviad o.

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Page 1: UMA OBRA ALTRUISTAhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OComercioda... · 2018. 9. 27. · Hora, (.)alça-da da Ajuda e Ajuda, t"m ainda os ca·!Tos de Santo Amar·o, cir-culando

ANO V 14 DB .MARÇO OE 1936 N.• JIS

QUINZENÁRIO ANUNCIADOR, LITERÁRIO, NOTICIOSO E DEFENSOR DOS IHERESSES DA FREGUESIA DA AJUDA Director : ALEXA~DRE ROSADO DA ~ONCEIÇÃO Editor: J. A. SILVA COELHO

Propriedade da Pap. e Tip. ORAPICA AJUDBNSB L1'D., C. da Ajuda, 176, 1'etef. 8. 1S1

DISTRIBUIÇÁO G R A TU 1 TA I Redacç6o, Admlntstraç6o, Compostç6o e Impress6o: OALÇADA DA AJUDA, 176-LISBOA

C(~)l n.v~ltad? .n~lmCI'O de lllSCriÇOCS 1 llli<'IOU·SC no prctéri t<l sáltndo o paga­

IIH'nto de quotas semanais para as duas excursões que o nosso rjuinzenário realiza <'m 19 de . nlho e 30 e Sl de .\gosto pró­ximos, e <tne, co1no j:1 dibSI'mos, •e dr.titinam a visitnr:

A 1.• - Vila Fra:1<·a, Alen­qner, Ota, CaldaH ela Ruinha, ,\lcoltaça, Nazaroth, H. ,\larti­uho, Santa Crnz I' '1'. \'cdra~.

.\ 2.•- Torres \' cd 1·as, (;ai­das, Alcobaça, Batalha, Leiria, Figueira ola Foz, Coimbra, Luso, Buçaco, To.nar, Torres :'\o,·as ~; Santarém.

A i nscriçâ<', par a 1p1al.p1cr cl:t~ cxcu 1•Ões, l'nutiuua aberta.

PAHA a sessão solt•nl' rome­mnrativa <lo ~5.• aniver­slirio da fuu<lat;ão da n.\.s­

,i-tênt:'ia lufantil •l:1 fregnesia tle S;~nta lsab<'l», rt•l't•hcmo• <la ina ilnstrl' rliret·~·ão, Ulll con­vit<' que roronlorl'idtunentc agt·ati•Jt·cmo~.

Xo próximo dia 22, ali se <'ft!<·tuará um sn rprcendente ft•o.,c i vai, para fecho da t·omrmo­nl<;âc a que acima llllb r<'ff'l'imos.

:\um elos prô,imu-.. ltl'unt' ru.:>~ ,JC'clit•art•rnos a~ p~Í;.:'1113~ C"Pn­

trah, cl~·ste qnin?.c·u~lriu. à ohr2 gn.ncliosa que vt•rn s••utlo rea­lizada nesta prc.tirnosa c mo­<lt•lar in8titni\·:io.

gstc trabulho, que b'lní. aeoonpanhac.lo de grande nú­mero tle gravura~, fni ronfiaclo ao nosso <1ucriolo colahoratlor )lanucl Lonront;o Hamos, <tne à prestante colcctividaolc tem da.Jo o melhor oh1 'na <lcrlica­\'i'Lo t'\ inteligêru·ia.

No passado dia H, l'erll izou­•Se no Grün1io de lklo'·m, um almoço de homc·nagcm

ao ilustre poela c distinto ho­mem de letras E~ m" :r Coro· nel Alberto Card• hO elo:. Santos.

Aos brindes usaram da pa­lavra os Srs. \'ilar Cor.lho. Alvaro A. da Fonset•u, i\lanuel 1'. C r·uz, \'i c to r .\I 1111 ta•, .Ju~<Í H. Sotta, .João A. l'isar ra c a te~­minar o Dr. Lobo do <'nmpos.

Todo:; os orado1·c:; pu:wram c•m relê\'O as marrautex quali ­<lad<>s de c:.deter tlc K Ex.• " a sua alta <'•lltnra.

l"inalmcut<' falou o ilnbtre horncnagoadoqne,com hCIIIirlas pa I a v ras,t~gra•h·cc n pon horado a homenagem qn<' arahuva de lhl' ser prestaria.

JARDIM OE INPANCIA DA AJUDA

UMA OBRA ALTRUISTA Assim a classificou Ramiro farinha, num dos seus

interessantes artigos publicados nêste quinzenário. E assim será, se se conseguir realizar o que a sua inicia­dora - O. Ilda Jorge de Bulhão Pato- idealisou num feliz momento.

Mas o altruísmo não consiste na cotisação daqueles que, como nós, a paguem sem dificuldades.

Esse altruísmo é praticado, quanto a nós, pelos que fazem sacrifício para pagar as suas cotas, e tantos êles são!

O nosso espírito de curiosidade, levou-nos a inves­tigar as condições de vida daqueles que contribuem para essa bela obra; e que vimos, santo Deus!

Entre as muitas pessoas que acorreram a auxiliar essa obra de protecção à infância desprotegida, por espí­rito de bondade e solidariedade- embora não tantas, in­felizmente, como deviam ser - mas que o fazem sem sacrifício porque tiveram a felicidade de ser bafejados pelo factor sorte, e Deus lh'o conserve para que possam continuar repartindo tão bem as benesses recebidas­quantas pessoas notamos que fazem enormes sacrifici0s para pagar a cotasinha, com que se inscreveram?

Quantos deixam de adquiri r qualquer objecto indis­pensável ao seu confôrto por não poderem comprá-lo?

E o que é mais; que vivem e sempre viveram- se isso é viver- uma vida toda cheia de dificuldades e necessidades.

é Porque o fazem então? Porque dão êsse dinheiro, se mesmo pouco, lhes faz

falta, perguntar-nos-ão. E' precisamente por terem passado, uma vida de di­

ficuldades e de miséria, muitas vezes, que 'se sacrificam ainda mais, na esperança que do seu óbulo, pequeno, mas

(Conclue na pdgina 8)

A Filial de O NOVO MUNDO DE ALGANTARA Travessa da Bôa Hora, 53-D

a;>resenta ao públ!co ajudense a tabela de :m ços de alguns dos seus a rrigos, para que se convença de que é esta a casa que mais bara to vende

l:!clnac espanholas fom fôno e tira Camisas pano braaco para se.nbora C11mi$as opaltoe pau. senhora • • C. Iças pano branco par& senhora . Calças opAIIne para senhora • • Cami; as riscado para homem . . Cliecas riscado p&ra bowem . •

4$75 2~5 ~IS 2$50 2$•5 S$9S 3S20

I M~fu p~~tra ttnhora , de de . . • Meias sedaanlmal, d 1 tde • • •

I Peo~as para bomem, desde. , • Crepe da Cbina, melro desde . • Cbilas muilo larus. roelro desde ,

I Riscados camlselros, dudt . Patente crú. muilo Jarto •

Grande sortido em artigos de verão como eponges, gorg . .rlnas, cassas, etamincs, piqueis, etc., de.

$95 5$80 $~

7$80 2$40 ISSS 1$35

Travessa da Boa~Hora 53-D (Defronte das esc.: adas do Ba irro Económico)

TJ<:.\10~ present.o o H ~ l al.t'trio c rontas da gcrt·ncia de 19;1 1-35, da Sot'ierlade de

Instrução c Benefieênria •A \' oz olo Operário».

Pelos mJpas se verifica que a, re<'eitas a rrccada,las pela colt•ctivit!atlc durante êsse pr.­riodo, ascrndcm a .loiil milhõrs seisc • ·nto~ e dezesseis mil oito­centos o trinta e um escudos c rJ!ta rcuta centavos, atingindo as dt•spezas efectuadas em igual ~'spaço de terro po, o mon­lautc ,1,. dois milhões seist'entos ,. b<'t..rota e quatro mil sciseento2 c •·itcuta e três e~cudo., e se­tcuta t•entavos. Existe portanto nm déficit de 57:8521!'130.

O número de sócioscxistontrs em I 1le Janeiro do corrente ano, on~ de 66:934.

Alunos matriculados nas rs­rolaR da Hociedarlc, 4:182.

l>i~tribuição de calçado pelos alnnoi, 773 pares.

Enxovais distribuído~, 325. Snboítlios pagos dn rante a

gcrt-ncia, 217:968~00. l!cfeições do m!'io dia, forne-

1

cirlas aos alunos, 71:6!6. Pe los ní1mcros que aponta·

mos, se vcrifiea o grande rle­scuvolvioncnto qnc a p1·esti-mosa col!'ctividade trm tomado nos ítltirnos ano,, mcr<·ôo da tle· dicação tlnrn punhado de \'alo­r<'h qn1! têm estarlo i1 fronte <loo dt•stinOti da Vl'lha Sol'it·­rlado.

Oxalá fJUC num p<'riodo cu r to, a " Voz do Operário,, poijsn conta r 100:000 assoriatl0$1 bas­ta urlo IJ:\I'a i$SO qne catl,l sócio propon 1a mais um intlividno, o flue nbs parere uão ser muito < ilicil.

,\ todos aqudus 'Iuc tPm eontribuiolo para o prc,tigio r• valor tia colectivirladt•, apre­sentamos as nossas Aanda\·Õus, com a oferta do nosso fr:lf•o pr·ésti rno.

O Asilo-Escola António Fl'­liciano de Cahlilho, fc~­teja amaulrà o 4.8.• uui­

vcrsário da sua funtlloção, rt•a­lizandO-R<l ali, pelas 15 lroo·ub, ''?la sessão solene a fl u" Ort·•i­tll rá o Chefe rio Estarlo, sr­!( li indo-se a inaugu1·a<·lio dt• ::>crviço de Oftalmologia.

Para Oh ilustres rlirectore' do tam prestianosa quão útil institnição, vão as nossas hin· ceras saudações, com O!i ngra­dccirnl•ntos do convite rpw nos foi enviado.

Page 2: UMA OBRA ALTRUISTAhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OComercioda... · 2018. 9. 27. · Hora, (.)alça-da da Ajuda e Ajuda, t"m ainda os ca·!Tos de Santo Amar·o, cir-culando

O COMERCIO DA AJUDA

:-··-L-IB_A __ N_I_O_ D_O_S __ S_A_N_T_O_S __ ··~ ···--------------·-------· : ANTONIO AJJ VES DE MATOS, L.DA ·~

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~... Sucursal: Rua das Açucenas, 1 (antiga casa ~o Abade) .i • AZEITES E ARNES DO ALENTEJO • ····--- - - -----------------····

(Continuado do número anterior)

Muito owboru a narração quo aca­baram d1~ lt>r' sf>ja urn pouco livre, para a.11onizar o artigo, niio deixa de :ser vordMlfl que os casos sucedem se­ruolhantt•monte. O facto é que os cz1rros para a Ajuda saiern do Rossio pejados de passageiros e chegam ao seu destino vasios, on quási.

Sabemos todos que os únicos carros que passam pelo Cais rlo SoJré, saldos do Ros:;io, são os da Ajuda, Calçada da Ajuda, Algés, Dafundo e alguns de Santo Amaro. Os carros da Bôa Hora e Belém, bem como os da Es­tr·ob e S. Bento, tr·ansitam pelo Conde Barão, isto é, no Corpo Santo tomam a rua de S. Paulo. Omito, ·pr·oposita­damt>nte, os da circulação Rio de Ja­neiro porque êsses carros são rudssi­mos e por não chegarem propriamente à estação dos comboios eléctricos.

Ora, como os carros parn. Algés ou Dafuudo s1lo directos e os para Santo '\.maro raramente partmn do Rossio -aqueles que por ali passam - quom se destina ao Cais do Sodré, afim de tomar o comboio de Cascais ou o va­por de Cacilhas, escolhe>, d ~:: prefe­rência, os carros da nossa linha, porque nêle~ só paga o custo dumv zona, que é ci(lqueota centavos. Esses indivíduos, claro Pstá, ocupam os lu­gares 9ne fazem falta aos da Ajuda. Acontece me;.mo que os carros, teudo saído ·cheios do Rossio, chegam com meia, dúzia de pessoas a Rantol'.

1'eínos ainda a not:lr qno, além dos pass-ageiros para o Cais do Sodré, há outros· que muito bem podiam dispen­sar os ' Carros da Ajuda: o:; de Al­cântara.

A l'cãutara, exceptuando a Estrela, incontestávolmoote o baino melhor servido <Ie Lisboa, já no número de carros; .jã no número de carreiras, que são nada menos que trô•, é uma das ljnha& que poucas ra1Ões tem de queixas, pois, àlém dos carros da Boa Hora, (.)alça-da da Ajuda e Ajuda, t"m ainda os ca·!Tos de Santo Amar·o, cir-

culando pda Pampulha, que são em comprasse o bilhete, o mínimo a pa­grande número. O que há é qno os gar eram os oito tostões e meio para scnhorus que s~' destinam a Alcântara a Bõa Ho•a, os senhores que se des­tõm de l-lO deslocar até à rua da Prata tinasst:lm ao Cais do Sodré não teriam se quizurem tomar o carro de Santo outro rem édio sooão fazer o sacrifi­Amaro. Do Rossio A rua da Prata vai ciozinho do ir até à rua da Prata to­uma pequena distância; todavia, po- mar o carro de Santo Amaro que por dendo dispensar-s~ essa massada, não lá passasse, ou então desembolsaria fazem êles bem? Confesso que faria os restantes três tos~õos e meio. Vau-o mesmo. tagens para nós, pois menos pessoas

0:~ ajudeuses são os mártires das ocupariam o carro e, por isso, mais circunstâncias. Indivíduo que more no lugares disponíveis. Casal Pedro Teixeira, por exemplo, Os senhores de Alcântara, como só tem um cano de vinte em vinte para ir para o seu bair·ro teriam que minuto:<. Corno êsse carro é o prefe- pagar Tl)ais um tostão - que com r ido pelos senhores do Cais do Sodré outro tostão já se compra uma caixa e Alr.ântara, é o mesmo que o IPr de de fósforos- e,·itariam fazor essa des­hora a hora, pois que cinquenta por pêsa, e lá iam, como os primeil·os, à CPnto do carro é ocupado por aqueles

1 rua da Prata ou então esperariam por

senhores. um carro da Bôa Hom. Novas vau. Para isto tu<l.o só vejo nm romédio, tagens e estaríamos como é nosso

fácil de aplicar-se à. doença: trans- des~jo. formar em directos os carros para a Não se compreende também que Ajuda, directos simplesmonto até à utilidade tem aquela. zona da Calçada Bõa-Hora, à sem('lha.nça. dos carros da Ajuda. Qne zona tão ilógica! Não para Algés ou })afundo, que só o são poderin essa zona acabar e os canos até Belém. que a sarvem fazer~m um esforçozinho

V cj l\mos o qua aconteceria. Como até ao cemitério? Com um pouco de o passageiro dêsse carro, logo quo boa vontade da parte da Cun·is, estou

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convencido que sim. · Outro assunto qne também tem

cabimento e qut~ ji me la passando da imaginação. 'r en ho tante em que pensar ...

Suponha o leitor que sua espôsa c gentis filhinhas mostra vnm \'Ontade de ir a um teatw, ao Coliseu por exem­plo. O meu amigo, é claro, como bom marido e benévvlo pai, apressa-se a satisfazer o dese jo de sua familia e, juntamente com ela, ai vai à cata do bilhetes para a primeira sessão. Con­tinuemos a supõr que a peça é esplon­dida, não encontrando já bilhetes para a sessão desejada.

Agora, ponhamos as suposições do parte, e diga-me: Qoe tl:'m a fazer? Voltar para u Ajuda? Isso não, porque seria om absurdo depois de ter gasto o dinheiro dos carros.

(Continua na pdgina 71

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Até hoje, foram premiados os Ex."'"' Srs.: Amadeu Pereira Brito, C. da Ajuda, 248; José Caio, T. Vitorino de Freitas; Libanio dos Santos, C. da Ajuda, 206; Francisco Pereira, C. da Ajuda, 131, 1.0 e 1.0 Sargento Matos, deCav. 7.

Executam-se tembem, fóra do sorteio, FATOS A PRESTAÇÕES, SEM FIADOR

DE REhDNGE ••. Por tn1Í plantação, ou inferioridnde

do terreno, os pinheiros que enfren­tam com o Pnládo da Ajuda, estão cainrlo constantemente.

Dos 156 que "'xistiam t)m Janeiro de 1934, só restam 120. Nuda menos do que a6- três duzias - caíram em dois nnos, tendo um dêles, na sua queda, ferido três crianças, filhas do pedreiro João de Sousa Pinto, da Travessa. de José li'ernandet~, que ali estavam, por conselho médico, aspi­rando o ar puro que ali corre; c os que restam estão caóticos, ameaçantlo ruir a cada momento, o tlpresentando um pés~imo aspecto.

A Natureza está-se incumbindo de fazer, o que os homens já deviam ter feito, que era limpar aquolo locul o odific·ar nele o miradouro desejado, à imitação do que existe a Santa L uzia, e noutros pontos da cidade, com u Yantag<>m de ser sup<>rior na vista que rlali so disfruta, quo alcança do Mon­tij o até fora d'i barra.

Oxalá que ainda vejamos realizado e:~se melhoramento na nossa freguesia.

• Um nosso amigo, de apelido Elou­

tério, industrial de cantarias, ali no alto da Ajuda, recebeu outro dia, um aviso, lltJm mais aquelas, para compa­rccP. r, imediatamentn, na. Caman Mn· nicipal. Chegado lá, foi-I h e di to que firnra intimado a pôr o nc€'nto no l~ , que o não tinha, o que êle fez logo, para evitar sancõt's.

Pois na Cal<:ada da Tapada, num prérlio de bôa nparência, está colo­cada uma tabuleta que diz, textual­monto, o seguinte:

ANTONIO LUIZ B ELEIM

COMSTRETUR SIVIL N." 60 RUA ANJULA PINTO N.0 28

o não nos consta que o seu autOr tenha sido chamado a traduzir aquilo para portuguõs, quando ora caso para ir para as gall-s, se ainda existissem essas malditas prisões.

fRESINA.

POEIRA DE GRANEIS FALECIMENT OS

Versos O primeiro dos seus livros de ver­

sos que Eduardo Salgueiro mo ofe­receu-- foi cCantigns dum Lusíada», enfiada de redondilhas-maiores · tão fresca e múrmura como água corrente de recolhida fonte musgosa,

Depois dêsse Pocantador livrinho, só recebi o seu «Rosário de gente lm­milde a com o qual o mOço e já feste­ja.clQ poeta, também me quiz brindar.

Não possúo qualidades que me au­torizP.m como crítico, nem tenho gcito para fingir o que não sou.

Direi ent.'l.o que da pt·imeira leitura dêssPs formosos versos, sentidos, ox­pontâneos, me ficou a impressão duma sensibilidacle muito nobrt>, muito hu­mil(le e muito cristã, no eltwado con­ceito desta expressão.

T écnica per!l)itn. Hít no livro sone­tos que podem ser colocados a par OQS m<>l h ores.

Ritmo adoravelmonto regulado. Há no livro canções qua parece terem sido feitas para embalar meninos ou consolar os amargurados.

Numa palavru, farta emoção, pompa de imagPns na humild:lde dos assuntos - verdadeira. poesia I

E só agora fulo nisto ... Porque leio SPmpre versos, quando

a dõr me aperta mais. Hoje- calhou -· sofregamon to lem brou-S€'-me a alma, dos versos lindos do Eduardo Sal­gueiro. Feita n leitura - a mansa e rlOcA reza- dêssA rosário, fiqnei me­lhor. Santo remédio.

)Juito obrigado I Elzevir.

João Mczndczs VInhos rceebldos directamente

de Torres Vedras, das melhores qnalldades TABACOS

ANTIGO ARMAZEM DA MEIA NOITE

Calçada da Ajuda, 136 e 138- LISBOA {à esqolaa da Tramsa da Boa Hora)

António Augusto É com o coração oprimido e maguado,

que damos esta dolorosa noticia. Já lá vilo bastantes anos, que rece­

bemos do homem que acaba de ser atirado para a sepultura, as provas mais inequívocas do seu bondoso co­ração. E' que nesse momento, só um earacter como o dêle, nos podP-ria sua­vizar os momentos de tortura, porque vínhamos passando.

Mas, deixemos o nosso caso e fi­quemos entregues á saudade do amigo que o soube ser, naquele doloroso transe. Passemos á noticia:

Com a idade de 62 anos, finou-se no passado Sllbado, o Sr. António Augusto, que durante muitos anos exerceu o espinhoso cargo de chefe dos guardas da cadeia do Limoeiro, onde , a par do manter a maior disciplina entre os seus subordinados e reclusos, procurava a cada momento, atenuar o sofrimento dêstes, concedendo-lhos, embora sempre com os olhos postos no rigoroso rl)golamento, algumas con­cessões, que sempre mereceram a aprovação unânime dos seus superiores, que muito o estimavam. Os prêsos, por sua vez, tinham por êle, verda­deira veneração.

Homem pouco expansivo, mas do­tado de nobres sentimentos, contava inú­meros amigos em todas as camadas so­ciais, tendo constituídooscufuneraluma verdadeira manifestação de saüdade.

Associando-nos á dor que neste mo­mento aflige a familia enlutada, apre­sentamos ao irmão do extinto, o nosso prezado amigo Felicíssimo Costa, a ex­pressão bem sincera do nosso peznr.

A. R.

Francisco Borba ~·alocou, sepultando-se no passado di&

12, o nosso amigo Francisco Borba, deixando viúva t: quatro filhos. No seu funeral, en• corporaram-se algumas centenas de pessoas, que asltim quizeram patentear a estima que dedicaram ao malogrado amigo.

A toda a família enlutada, apresenta aO Comércio da Ajuda .. , sentidos pezames.

Page 4: UMA OBRA ALTRUISTAhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OComercioda... · 2018. 9. 27. · Hora, (.)alça-da da Ajuda e Ajuda, t"m ainda os ca·!Tos de Santo Amar·o, cir-culando

4 O COJIU3~CIO OA AJ UDA s

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, . ' CALÇADA DA AJUDA, 95 A 9 7 LISBO A I ;:.~~·~-~~~ .. ~~~~ .. ;~:~~: .. ~·~ .. ~:~~~:··~~··~famados VINHOS DE CHELEIROS (Mafra) .. (

TIPOGRAFIA

DO A~10 R E DA ~IULHER PAPELARIA eom seect•s de

Tabacarlf Perfu11aria

Uvraria Arllgo, 1111lms

As Col ó n ias Portuguêsas Quadras, de Manuel Canh&o

St>mpro A lin 11 t~rr 1 tlll t>ortu~.,l, ~~" "'' p•rdeu, através d~ agit~·lo :\ct'ctu•lnm·!nP tl nutor ••scoiiH'u A beirn do mnr dcbruçantltJ '" """~ •(•cu lo•, a contiuuitlatlo liriC;l da Hn~a. pam tr t<lut.ir "'1"•1· •··ntim••uto ith· colinas \'el·d"jantcs,N·~urndn tnu ~t\rr·t~ I•: st~ un!'l prosai<•os t •mpo::; elo h )j~ . o pin1'lor, n ftn·mn puélic~• pt>pnlar tln nltanoiras ·as hrancns trlllidinht\S ela rn ·ot..rillli~mo tb vida modernil suloVt•rte tro,·n quatlrn<l:t ''III rtltlontlilhll mnior, sun fé cri~tã, llori~do •m pão !I roS:\8 <'111 ond<~s do dosco·enc:a o espírito con· do pr~fcrtin<'in à :;ruvitlatle clnssic.t tio os fecundos \'OrgoiK, foi bcreo ciP poo;tas t~rnpl:tti,·o, e o' poQtas que o helt'· sondo, l<•lltn<lorn <lo 1nnt11s ousatlo~ que em .uns trovas cunt;tram o .\mor, ni;mo clüsico dantes coroava de i<ln· poitul:tcHt•s quo liVt'ntur~tm Kt•us pri· suproma rar.ilo da Vidn, n Mulh~r, su- c·os, sà•J tidos por lunáticos sonhado· moiro~ twsso~ na ~ubitla do l'urna•o. herana inspiratriz do 1-;entimento. ros, ninrl:onparoce- Deus louvado! - 1>ela u1nis ingc·emo ,·e•·~•ln.

Desde que a Poosi:t tn, v .cloo·nst·a, quom ''''"ll:iutlu contra a co o· rente d~mo- N'ilo quo P" o···~n me no• valioso o alvorecendo uo •·éu disttm tc• dtt l'ro- lido ra do indiforontismo, no cultivo ela eng•nhn th• con<i<'ll<lll' 1>111 quatro vo1·· vença ml'd ioval, ir1·n<liou atrnvéH dos ;u·tc• d~ t•·ovar ndostraudo a natural ~o~ <lu rim11 erut.nda" siug••lu r••corte , Piri néus e polu Ibéria s•tontl'ionul di· iutuiQ:lo, •mliloi ro com gnlh~rdin entro 11 idt•ia l>•'lloto·il., oom n tr;uo><pao·(lncil\ fund iu o ritmo dos sC\us cuntart•s, lo::o o• I' ola.tinos da Poe$ia, alto-crguoudo o lluitlo'~ de• água cristnli.1n brotando o espil'ito CA\'IIieiro o lu n:,w••nt•• IIII· n •.og-r:\tla aurill111ln do l•lonlismo. ~m lim11ida fonte>: ma< por Sfll' t•ssn cionalidndo portnguê~n "" geito ''" Gvmo ~ulda<to li11l tia nobre milícia form:o c>stillstic;o, " mt~i~ :HI.lctunda no tro,•nr se afeiçoou, t' u lirismo \'l1ÍO tl trov ,.turosca, clcsco ngor:t it li<:a do liri Hl\o popnl:'r P nt.·n~t\ivol u l f)itor·o~ sor o fundo Nnico du lh~n conttttista· tortwitJ denod:ulo comh:otoato. ostPJl· •I.• mon.,s profun.h t·ultul'll lit11rariu, dora, a foiçào cn•·ac:Nistica d!\ uhu·• tan•lo, sogundo cr~io, ns s•us p•·imi· tal como simplei tus<itUJ'II musical f;~. popular. cins lih•rúrias .• \' minha b~nca d~ cilm<'nte insiuila <'III ou•·iolos meovM

O misticismo r('ligioso inspirntlor tr.ob.1lh 1 \'l•io ter, endossa"o p•lo sonsin•is, 11 too •litlude melt',.licu. das Cruzadas, o profun.to n·ist~rio do •Comércio da Ajudn• um li nu ·I~ ver- 0 prinll'iro luu\'Or 11 u~ 110, nwr~co Oceano ('m suas ood's inquit•t;l1 SUS· SOS com (l assin3tura d• ~bnu ,, Ca· o r,•ixn ti• 'I'Hltlr.l' .,,.., Amor ll ''"

pirando saudosos cântiros. n cnlnu uhão. lima centt•na de qu:doas qno o ~!ulhnr1 rl)sjll'it:l 11 <inc••ri1l,l'lt• cria­do~ura da paisnl!<>m pPrfnnn•lu no s••u ,,•ntimt•nto criou om momentus <I~ dor,1, tran<pC~rcc••n •lo, comu rt•fléxo arom:t cnsto do> lar;mjai- em tl t•r. o ,·idu :~nsiosn- conft:'Ma o autor o •~ lumiuos•> dtl uma :.luut inquit>tn, n·' >Su puríssimo n>ul tio '"" lirul;tmt•ntu, ,\li · br~w": lio~has do pr~t'mio - pul,l!c.ul\~ gargantilh~ ti•• P"'I"''IIJOu• aljufar~s nnram n Sl'O~ihilicla te ()Ut~tica tlc, l)vnJ. ;\. 1nstaocuts de am1gos, e que ele tl~- r-m qn,~ 0 po··tn cin~·· umuro~nnwnt~ nos ociu ... da gu••rr~\ ~n::.rinl\hlnn•lu a cln·n. :\ ~unntos, al~uma ve-z hnnmt~O I 0 colo ,r..,ntil ,f.~. h,• u aunouln, ori espada heroicn t'nl mnr:t\'Jihosa' tlüN• <t•nt~tlo 1gual emoç<1o, tenham coraç"o , de Graça. 1 par.• entendO-las. rCo11clut ~a pdtlm 7)

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onde serlo a:.ndidos com a múlmnrglncia

O grandP Afonso ''" .\lbnqu .. rcJuo 1 hoje <- a m~lhor garantia do cntc>odi­<tuP, como os nosso~ C><timfovois (PitMt'S mc•nto •ntru to<hs as nacionalidades. wnito lwm sabom . foi u segun1lo gt~~·or· AfonsQ d• Albuquerque regressou a nador da Iodlil, com o po8to. •lu \ oco· Li~bon no nno do 1!'>0:>, voltando á n~ •. era d~set•nelent<• algo alt~•tado elo India 10"0 ~U) l õOI; comnndnnclo UOln rei D. D!ni1.; ~lascou om t4:>:l nn <1ui~1.tn l'•<tuodr~ de 14 nnvi~s, !ovando consigo do PnraJzo,,~ota t'~tro Al!oan<~ra e \ola ord~ns l'SCI'Ítas pnrn suceder no go­Frnnca de Xorn. Seus pms, Gonç:1lu elo veruo ao vico·rdi, D. Frnncisco de Alh•Htnerque t' O. Loonor •le Monczt'S Almoidn curgo que assumiu em 4 di) eram <lparentadoscom l'amilins da mui• 1'\ovoml/ru de l f109. ai ta nobt·eza.

Ao~ 27 anos de. itlucllí, Afonso <lo Albuquerque suiu do flu i•, 11 1 :u·muda dl\ Otranto, que foi mundncla 1'10 SO·

cô rro do roi O. l~emnndo, de Nápolos, 11 quem os turcos haviam posto um apcrtarlíssimo cOJco.

l·~m 1:103, depoi~ do ter compiNado ;)()~nos d<' idnd~, foi m~ndadu :I lntlin, !ovando Ires naus sob o ~··u comnn•lo.

N~ sun rota, aportou a <'ochim ,. ali mandou edificar uma fortalt•zn e umn igrejil, dando àqu~ln o nom > •lo S. 'l'ingo e n ('Sta o de S. Bartholomt•u.

Possuidor do um~ Gxcc>pcionnl tliplo· m"cin, .\fonso de Albu<fllt'rqu<', upro· vcitan-lo a sua c~b.dtl (\m l\whim, ('n· tabob nl'goei:IÇÕC> com o pocl• roso e temido rajah dL' Snmorim, consP;!nin•lu 4"~ reconh<•ça e adopte o llr~'·ilé;{iO da exterritorialida•lt•. medida qnt' foi logo a•loptada em todo o :\Iuudn o qut> ain•ln

O Heu p ri meiro acto governativo. foi l' rocu o·:11' local llp roprin,lo para a fun­tlnçi\o dn Cll(lit<~ l do Império Po1·tuguês do Orioutc, sonho que v;uha acalen· tnodQ há muito.

Por conselho do seu alia.to, o ,-alente r nguon·ido 'l'imoj>l, foi ostaboloccr·Sü cm <10a mas, como já tivomos ocas!àO do diwr, nutl consoliJada se encontra· va aind<l ll pequ~n:t cidad~, quando os m:thometlnos lho pozeruru um aper· tadis•imo .:Grco, obrig.1ndo o aguerrido nlmiraote, bem como os seus ,·alorosos comp11ohciros do srmn•, a refugiarE>m·se nos ntl\'ios. ftgu:trtlaudo nO\'OS r\•forc:os flO<Iido~ no r~i D. llanocl, com a nota de urgentes.

('lu>gudos esses refor~os, Afonso de .\IIJOIJnPrqno dasl•ruharca o inflige tão formitlável tlt•rrota no inimigo que, nindn bojo ~sso feito da~ nrmas portn·

gucsns é ~olenC' o :'llllllllmt'nto• rome­mornclo na India, no dia:?:> •I~ ~o<l'm· bro tendo tambom sido cantndo pt•lo gr<mdt' o imortal Cumücs, nos gl'guiJ\· tes termos:

Qnfl gloriuSD.t> palmns te~4~r vnjn c.,ot fJuC virtória n (rontr tlto f'Oroa, Quando srm S()lllhra vã clí' mo410 ou JlCjo '1\una a illln ilul'>r.ri~~im'' 111"1 OooL!

Afonso elo Albuque•·quP, nnimnclo scmprü polo~ generosos impul•os do soo c:ora~ão, logo q11o nlcnnçou os lou· ros da \'tctórin, procu •·on pOr-se flm contacto di1·ecto com os habitantes na· tnrais, na mira de c<mhec•r os s~us usos e costumes.

Rm bom pouco t!lmpo rl'conhoct•u achar-se em pr<'sençn do uma c i vili­znçito completa q11e muito embora <li­ferente, ern, em alguns pontos Sllllcrior á ci,·ilizaçiio ocidental.

Agosliflilo A11fóflio.

Bilhetes postais ilustrados desde m Bilhetes ~e vi1ita ~esde UOO o [eoto

C. Ajuda, 176 -Telef. B. 757

Qt·~: mutian\'a ~·m uulo m,m ()&•u~<o ••• ., uu t•r•tautu rumo ,)~·orrit!os unto~ a••o"• i· .. tt· ... witit to~in•t.& nl•· ~lo f:\mili.lr,·tt! .\i·.,l.\ iltlllt•loi .-unte fJIIU ''" rt' 4

cordn\•iie~ t·\uc·n tm miuh.- r.ltn.l! J'ui ali 'I"'' Ju•l.' pri­meira \t•z ou\'i a \UI. •lult•l .. "'inM tft• l.twilia! ,\linltc.t to:lnta C:i(•ôsa, o ft"'' awd l't•itu tlt•ht? Puhrt• már-tir!

-nu e :h peroa:; H~r~atulo se ubrlgar.\10•110 a t·nir l'll~1•r•• a ln·.;cd r•·h·a.

Eutlo, dese~perado. erguendo oi ulho~ ao ri'Ht, in•t•lurou :

trabalhn\·o.m, atú qnf' •te-.al,. mente eairarn :;ohrt! o r~·~·•\"'', ,. tlu~ "''"" Llhio.'! .. oltu •. nrn su-;piro cl,• funda tfl .. lt•/.A. Olhtttltlu dl'nlOra•h ll I•' a ima.g~m Cf11C llw t~urri4'. murulnr-,Jn haixu, r•.t•it lÍ"<u, t'Oll\O :;e c.emc• ... .,,~ dt•tJpt•rcat •loloro:uh nH·urtla\·'-·

Siato. um gtitu '"-' l'riança, •1ue corri;.\:' .tlguma tli!o· t ... ,u,.j,l ,J., av.í, i!ohr•·4Jt01tou t·~t~, '111'' IJ•rclh;.ulanwut'" f'OrrdU :\ llltl:\~ • .r·fJ&u ll ratlll!\1 0 c•JUJI.R tltl ~t•u gritu.

- Ulhf• para .-lí, tl\'t'•!'Oinl•!l 1- $-"rituu <t 1•4>rpterrita trémula ,J,• ~n~;to.

.\ pout'o e pouro, mercê do .. enitla•lo .. tlt• fJIII' o r•~­cic3r:a,n, o mcncligo \'Oltou (L si,~ balbueiun alg111nh a•a­l:tvras ininteligl\·(!i:;, depois ulhantlr> t•om t'l'ltr:udu•J." o 'JUArto c 3$ pC:.;.iOa'! que o ro•lt•a\'tUn1 JH!rg•JnhHI :

- Ondl' .estou'? - Tt•n•l•· picJatlc, mt•u Deu."~! I>ai·m.s (,j,\'a'i fH\r~\ roaminl1,tr~ para a \'Cr ainda uma vez, ou ir rt.'lar '' int·

Quauta~ vez:t"~ nt\utt'ro\ utnltl· d içoado o houwn' ~··m c·ura· o Çà01 f}IIC (~hc•inihlo llHI' Ull~ olho~ r•orvC'rou~ t1 a1.nu.lullt}ll, ,Jeixttll•lo-}1 audt•Hnurpuru c·n11\

piorar o at'll pu,IUn,juutH d,t

P E R D A- o :o.u3 earnpu, ~e já 11ilv 1•er·

lt'IH'ur a j\.btO unuulu! ~unl e:,fl)r\'0 ~tohrc·htunonu.

nma C'rit\u~·a 110~ lnnvol'l? r Por Arlete Argente Guerreiro o mc>tuligo (_•rgul'n-ae c t'U·

eoNt:llulo· M' :10 hord!\o •·ou ti· Huou a ctuniult::u·, L•·opc\':uulo aqni c alt'om, •n<uJ :wim:vlo por mu ~raudc• cluSt!jO, o vtnclo ch"1Wuhar·t<O a•~tf' o~ t~t•us nll•o~- pohrí.'s olhos qn:í.si c·t'~o .. tlt· Hmt.o <'horar- uuw iln~c;.:em muito dVee, ,. ~:~c•n I'Ü!)t~J •·:ulnv(·rif'u - cuulu g11 lllllitÍJtJíC;lVI:tiU :lS rugas (pU; lllfl:l \'Ícl:t do ~<>Cifriulauto rí,ÍI'O u nlorul ha\'ia111 dcha.to- tolclou nm:t ('\)'fl'""'i\u t~imnltíl· ucalllent~J ai t•gre e ,Joluro:ta.

K-to uuutologu u•·a I'IUI'Itmltt\tlt) pur· um homt·r•• tlt• f'ÍlllJUt•JH:- fiiiOti1 lfl{l!t 1(111' tâu \ t•llw I• al•pH•hr:ttlu l~ttllt\'8, t• tão c·oht I'W clt• undraqOI'I, CIIC'Ol'lt:ulu n 11111 uu,fo~o hor•IÜH, r:w•iult:uu1u f~•J •litit-iluH'IICO por cunn t'l'lll':tcl:.l, !1 c 111 r~1da tlo urlt:t vonlt•jauro ol•l• i11, 'l'*f' 1wrwin hH •luht •lo o C':1lto elo!) M'h•uta.

Jlua~ 1.\J.:rimna '"'1•·ut~·~ tlt• .. prc•u•lcr:un•)o.t• tio.~ olho)') elo meiUiigu ,. r •• ram purd\.'r• .. t' ua t•wnraullàtla harha qu~ 3$-lifl'l COlhO U raltt•lu, t!:-.t:l\':\111 l'tJII'plt•t!\IIWIICt' \.lrotll<'(JIJ,

Ue to.úhito. lh pcnuoth fUr\'!1._ tlu Íltftolj, ah:w•lou<HIUn·

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·.

. ····------------·.

Putt lllOIIII.:"I•toa ainda r<~rnÍieltH\1 o iufo•li1., Al1• IJ'Ii' ~ncumhin lo an C'an~:~aço t• ~" fome lfUC o th•\·orrwa. •·ain tl4'.a,:unpara.lam~ute. no !Solo, cru1uou'l0 o~ lahio~ arde•utt·~ rlt~ (~;•1Jtt! h;~lt.uc>ian&tu ~um .ltn3r~ura:

- Luclli..,! ~liulta J~•1cilra, não te tvruoirt•i 1 ''cr'!

• . . Junto tle nm:t j:'\uela pertent't'llh! a ttfll lu•lu prt'••liu

ãituatlo ua m·~~tna al•lt·ia em <-njA entra ln o lllt•u.ligu caira inanima-lo, nma :-.cnhora ele 'Jlllrt•ula c- rin('u iluu ... J:rM•t•s c t ai~tt!~, trabalha' a ntuoa oltra •le •tri1·Ut• t·. •lc ttnando ~m qn~udo. t-t#!"Uia o~ olhe :t ain•ln (clrtnOãu-.:­âpe. .. :rr do brilho per(.iid•). •le\·i•lo à~ IJ.gruna~ \ttfli.Ju d11rante tanlo:t ano.;,-para um rt•lr.-to CJIH* n'pr•·~t•rtU\4 um rapa~ g3r00~. de e-xpn·-.~àJ mdga c !oOrrn1~ulf•.

A pou~o f> !"011Co, as ~tl3\l mão., tle loul(t>!4 e atit:l•lu!l clf'•lu:,. furam at"ron~antlo no af:l C"Om ')ttt• '"'Jm•·utot Anh·~

- \'oltnrt•i n \'t!r tt•. ,\ J1,er-.? Dc~I>Ctlaçnste-me setn p1u•l:ulu o ror:l\'àn, rn.•~ uunC'a ftr [");;..,ivrl esquecer-te! • ..

l.á,rrimu~ tio dôr ,. •Ít" sau bit llu~ inunJa,·:\m o rô.sto hontlut1o c ulCpn·.-.~i\'0, quanrtu,JMtatncutl' uma enlwritt'l nlf•ft'll<l fi~I'IOIIIUn à porta t1 ,.._'\ \'Úsiuha infantil pcttiu ;{rR<"imramcu&.o:

- llá lh•ttu~·a, :\\'Ó11iuha? J.: 1i\Hn co~~por:tr ((UP Jlu,• n!t-ptrde.-.·wm, ~~ criança Clltron

nl•l~rouu,ut•l o corr\•n par a a ' '''• 111as \'e>u•1,>·1he a f'X• pH• .. 'ilio •lolorida o os Hlho.; . elho:; de chorar, oaron tu ... tintiv~unt·u•c, prcgnntnudo:

- Churn avú '!,o . O Cjtl•' ( l!r.a?

- ~.,•la, i\l:eritJtiulta ! - r -.puntltw n. Lncilia nttf\ÍIIIIU :t ai a f'ri.w~·;' t~ hcijt 1&•1-:t tornamcutc.

Pui:' "4 ' ntio lt•m na la - r liron a g.tr()ta jl. trau ­'lltil:•- \'C·uha 1lai o. o \'an1u3 f!J•v ar, ~iru? • .•

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(Conlltwa na pdglna 7)

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l3odas de prata Sonho belo, sublime, os 25 anos

de existêncid de qualquer ideia que posta em prática, se vai desenvolvendo' vai caminhando, pouco a pouco até ser festejada com o mesmo esple~dor como se lançou.

25 anos de existência de uma ins­tituição que progride à custa de muito esfôrço, de um persistente trabalho de encargos pesados, que só a von~ tade (quási loucura) ver.ce, poderá chamar-se-lhe um sonho, mas ... so­nho de ventura transformado em rea­lidade. Q~em conhece, de pert~. quem

tem Já suportado horas de desânimo quem tem verificado que uma vida s~ es~á divorciando da ideia que ger­mmou no pensamento de bons pio­~eiros, dedicados à causa do Bem ~en_te-s~, depois feliz quando ess~ tdeta vmga flo!indo o Jardim onde, a semente germtnando, produz aquele

colorido tam lindo a traduzir, delica I damente, o aperfeiçoamento moral de botões a desabrochar, sintetizando, ao '!le~mo tef!lpo, um princípio de equi­hbno na vtda dessas flores, cheio de magnificas e sãs virtudes

E, nesse jardim, onde honestos jar­dineiros trabalham dentro daquele ambiente proclamado em 5 de Ou­tubro de 191 O, usando todos a mesma enxada, sem perguntarem de onde vem a semente, olhando, porventura, a .que seja de uma flor apagada, flor atirada para a estrada transitada, uni­camente, pela infelicidade, recebem-na e procuram desenvolvê-la para que no futuro se mostrem viçosas e de bo· nito aspecto.

Não se importam com o seu mati­zado: azuis, brancas, verdes, encar­nadas; nem mesmo com o seu per­fume: rosmaninho ou alecrim.

Jardim onde entram todas as espé· cies, sem distinção, venham donde vierem; é preciso acudir-se-lhes, au­xiliá la~, resguardá-las de algum ven­daval que as procure atingir.

I O eterno descanso para aqueles BELMIRA Tantos jardineiros por ali têm

passado I?

~~~~~~~~~~~~~~ que, infelizmente, não puderam ver CASA \:" realizados os seus sonhos. ~ CHAPEUS PARA SENHORAS E CRIANÇAS ~ Para os que vivem e continuam

PREÇOS BARATISSIMOS dispondo os canteiros com bastante ternura, coragem e ânimo para pros­

Tinge e transforma seguirem na sua faina, a fim de que este jardim tdeal - A Assistência ln­

Tem sempre •• últimas novidades fantil da Freguesia de Santa Isabel

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O COMERCIO DA AJUDA 7

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DO AMOR E DA MULHER DO ROSSIO A AJUDA o Perdão (Continuado da página 1.)

afagando-o em reqnt:bros subtis de namorado

Ttlu coração S<1 conduz Ni-sto amor t~o disfãrçado, Por ,]entro cheio de lnz, Por fora sempro apagado.

ora boijando-o cm anseios de apaixo­nado amante:

Procurei mas recu~astc O mom,•nto para nm beijo; Foi ~>Ó por mêdo, juraste, Que vie~se outro desejo •••

Por vezes, satírico !'pigrama quobra o amoroso ritmo em tons do !ove, graciosa ironia.

1'in h as urn sinal uo rôsto il<"ciOilllinho, IJL'm forma•1o llt~ ijo · i-o, ti1•e nrn desgosto: l•'oi-se embot·a ... era pintado !

Nào tarda a nuvem da descrença a toldar em sombras de torm('ntosa dú­vida, o céu luminoso

Que valem tantas promessa:;, nc que servem juramentos? . •• Se em tuclo quanto conftl~sas (1nardas algnn6 pensamcntol\! ••.

I<; vom, por fim a desilusão, como fatal dcsportur elo todos os sonhos de amor ...

Toda a distâneia que audei Para. l!cm te eonltccer, Quem clcra, pelo que sei, Podê-la rctroecdcr.

E assim nas quadras do livro, al­gumas de mais rhra espontaoeidado, outras mais a r titiriosamentc trabalha­das, mas todas elas denunciando no roltlvo subjectivo, requintes do sensi­bilidad!', resume o poeta o sentimental r omanco em horas de ansiedade vi\•ido pelo seu coração, que palpita nos ver­sos de carla. estrofP., entoando a eterna caução do Amor, proclamando a oterna inconstância da Mulher.

A s que deixo transcritas, claramt>nto provnm o bom quilate do cstt·o poético do ~[anu!'l Canhão, dE\ quem dovemos <'Sp<'rar· nO\'liS produçõt>s, afirmativas de que perdura ainda em almas por-tuguí•sas o lirismo t radicional. I

Cardoso dos Santos.

(Continuado da 2.• p'glna) (Continuado da página 5)

A deliberação mais plausível é com-p,·ar bilhetos pat·a a Be!!uniln sc:>ssão, por finos fio:; ;lc prata, murmurou dore-

~ mente: e entreter-se com sua família, até à -l\linha santll esposa . .• 1\lioha Luei­

lia! Perdoas-rn3 o abandono a que te votei e o mnito que ~ofr,• stc por minha causa?

hor·a do comêço, em qualquer lugar decente, sendo de aconselhar o Café Luzo se gosta de ouvir a lldima ca.n­ D. Lucilia olhon-o eom aquela expressã,, <:iio nacional. bondosa r1no lhe ora pceuliar, e rcplieou:

Um quarto dA hora antes de co- - Pertloo·to, Alberto, c o meu perdão moçar o espectáculo, o meu amigü, data de há mnito! :-!nuca te guardei rancor, mais a famelgll, lá ~stÍL postado à ucm-me~rno nos mom<'ntos mais amargos, .. porta do teatt·o. Entram, sentam-BEl, 0 Pressentia que era~ infeliz, mais aiu,la olo

b d · d d' h d que eu I Ao menos a minha conseiência e'-pano so e, 0p01s !IS panca 10 as O tava tranquila. Lutei muito, lntei eom mil estilo, e a fita_, perdão, a pec:a com<>ça... difienldades, mas criei e ecloqnP.i a nossa O IDflO am•go ficu logo estonteado filha nos ,ão~ priucipios elo Dever c da com os efeitos de I uz, com a magnifi- ·Honra, e llens premiou os meus esforço~. côncia do guarda roupa, com a am- Neste monwnto, a voz de :'11ariazinha, biência, com os requ ebros das artistas, soou ao longe, dizellllo alegremente: se elas fôrem como a picante V anise, - Venha maodl, vouha depressa! Vamos o, mais ainda, com a plástica daquelas ver o aví'i. l~ston tão contente por já. ter um

1 avozinho I ••• Ele vai dar-rne muitos brin-escu turas vivas que são ..• as coris- quêdos, uilo ú vor11ade mãisinha? tas ...

(Continua)

Este número foi visado. pela Comissão de Censura I

Os ll\'ÓS, ouvinclo estas palavras sorrirant tlocemeHte, o cbtreitanclo mutuamente a., mãos, munilllraram ;>irnnltâneamente:

- Como é belo o Perdão ! .. •

FDI.

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8 O COMERCIO llA AJUDA

=========-·-··====;;;================

UMA OBRA ALTRUISTA tConfinuudo da 1.• páginm •

I A H GUITARRA DE PORTUGAL " grande quanto às süas posses e boa ) vontade, resuTte uma coisa que me-1 I h ore o futuro dos ·seus fH hos, ou · dos desprotegidos ' filhos dos seus 1 visinhos, se por acaso os não tem. t ' E' para que êsses infefizes enfes r

tenham um abrigo, onde passem a sua infância, Ji\'·res dos baldôes da 1 rua, e se vão preparando para uma I vida mais perfeita e com mais al­gum confôrto do que elas tiveram, l que fazem êsse sacrifício, e é a nós, p a todos aqueles que podem repartir f alguma coisa sem grandes sacrificios, que compete melhorar a situação das crianças desprotegidas, facul­tando-fhes comodidades e protecção, para que a sociedade se aperfeiçoe tanto quanfo seja possiver.

E quando nós · o não queiramos fazer, ou não possamos, compete ao Estado cuidar disso, a exemplo do · que sucede em todos os povos civi­lizados, indo buscar a receita para ' êsse custeio, onde seja possível, como va:i' buscar para coisas menos úteis.

Francisco Duarte Resina.

N. A.- Já línl'ramos escrito êste artl­guefho, que bem se pode dassiflt:ar de nm apêFo às pessoas bondosas, quando t;vemos ronflrmaçllo que o Estado cedeu o terreno existente entre a Rua da Bica do Marquês e os Pinheiros da A}uda, para nele serem cons­truidos os ediílcios necessários ã assistência a prestar a esta freguesia e que são: Crêche, T.actarlo, Pôsto de Puericultura, Escola Ma­ternal, Jardim de Jnfilncla c o Miradouro público. ·

Ja é alguma coisa. Prevemos que não há · que esperar os tais dez ,!!nos, que nêste quin­zenário profetizámos, em 2-! de Novembro de 193!. Ainda bem; e bem hajam aqueles que para is:;o concorreram

Oxalá que a Providênda os recompense do bem que com Isso proporcionarão aos desprotegidos da fortuna.

realiza pela primeira vez a sua festa no seu bairro, no

PORTUGAL CINEMA em 2.6 de Março (Quinta-feira)

-- COM -

uma grandiosa soirée de fados A grande festa anual da «Guitarra» vai ser um aconte­

cimento de arte popular, pelo excepcional programa que está elaborado, condigno do povo que tão galhardamente tem sabido receber os fadistas das «Grandes Serenatas)). Ajuda vai assistir à despedida de

-JOAQUIM PIMENTEL o b~il hante cantador de canções portuguêsas que no dia 37 parte novamente para o Brasil

Esta festa é-lhe consagrada· porque nêste . bairro passou PIMENTEL parte da sua mocidade. De Alcântara a Algés. da Serra a Belém, vão os habitantes dêstes lugares ter ensejo de ouvir a magna viola de MARTINHO D'ASSUfiÇÃO JUNIOR, o maior violista portu­guês, filho dum dos mais queridos filhos do nosso bairro. A grande cantatriz MARJA DO CARMO virá também evocar as horas saudosas que na sua mocidade passou aqui em Ajuda.

e muitos mais cantadores e muito mais cantadeiras

Ainda outro artista da Ajuda: CASIMIRO RAMOS. nos seus inspirados fados que se tornaram populares através do mundo.

Esta surpreendente festa será dirigida por uma das figuras mais representativas do nosso burgo.

VÁ JÁ MARCAR O S E U LOGAR

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Joaquim Pimentel para a nossa festa, visto o grande artista estar exclusiva­mente contratado nêste grande Café. d1•rante a sua visita a Portugal.

O popular Café Mondego, taml:-ém amavelmente nos ce. deu os seus I. III artistas Martinho d'Assunção Junior e Casimiro Ramos. ~

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