uma canção inesperada - cap. 28

8/11/2019 Uma Canção Inesperada - Cap. 28

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Uma Canção Inesperada

*Capítulo 28*

Márcia Reynolds cobriu duas taças cheias de mousse de chocolate e colocou-as nageladeira. Ela olhou para o relógio e assentiu – preparações para o jantar ocorreram dentro docronograma. Ao longo de seus anos com os arcy! Márcia tinha co"inhado para uma matri" ilustrede l#deres de negócios! celebridades e socialites! mas nenhum jantar tinha mais import$ncia do %ueo %ue iria acontecer na%uela noite.

Ela inspecionou a sala de estar pela d&cima 'e" na%uele dia! ajeitando almo(adas! mo'endoos acessórios da%uele essencial %uarto de polegada! e ajustando as cortinas para tirar melhor

pro'eito da lu" do in#cio da noite. )illiam ha'ia escolhido a m*sica antes de sair para pegar sua jo'em moça! e um + de ja"" já esta'a enchendo a sala com um som sua'e.

Márcia esta'a ali'iada %ue seu garoto ti'esse companhia esta noite. Ele parecia um pouco(ora de si desde %ue chegou em casa no (inal da tarde. Ela esta'a acostumada a seus humores

impre'is#'eis! mas! nos *ltimos dias! ele tinha estado estranhamente alegre e en&rgico... at& háalgumas horas atrás. ,al'e" uma noite agradá'el com Miss. ennet! %ue ele to ob'iamenteadora'a! iria le'antar seu $nimo./ som do tele(one interrompeu seus pensamentos.

0Resid1ncia do Mr. arcy... 2o! eu temo %ue ele no está! no momento! eu poderia dar orecado3... em! olá! %ue bom ter not#cias suas. 4 Márcia Reynolds (alando! a go'ernanta dos arcy

– nos conhecemos %uando )illiam era... sim! isso mesmo... /h! %uerida! isso no soa bem. Eu sei%ue 'oc1 no pode me di"er todos os detalhes! mas espero %ue no seja nada s&rio... Entendo. 5sso &um al#'io! 'oc1 me dei6ou preocupada... 7im! eu acho %ue & uma boa ideia. Mas eu tenho umasensaço de %ue ele irá demorar a retornar sua chamada! por isso! se 'oc1 no se importar em ligar de no'o... em! 'amos 'er. Ele tem uma con'idada para jantar %ue chegará em bre'e! mas se 'oc1

pudesse ligar de 'olta em poucas horas... +laro! %ue tola sou eu! & muito mais tarde a#... 2esse caso!'oc1 poderia ligar de no'o em cerca de 89 minutos3 7ua con'idada estará a%ui! mas eles no 'o

jantar ainda. :osso manter a jo'em ocupada en%uanto 'oc1 (ala com ele... 7im! isso soa bem... 7im!(oi. At& logo.0

Márcia desligou o tele(one. Ela drenou a água na %ual ela esta'a la'ando (olhas de espina(re!distraidamente acariciando os 'erdes secos. Então é por isso que ele está um pouco estressado. Vai

fazer-lhe bem falar com ela. Talvez ela possa colocar algum sentido naquela cabeça teimosa. E

enquanto ele está fazendo isso eu posso ter uma conversa com !iss. "ennet. # partir de amanhã

será ela que vai ter que cuidar dele. !rs. $ill parece ser uma mulher bastante agradável mas eu

não posso esperar que ela fique de olho nele do %eito que eu sempre fico.

Ela olhou no'amente para seu relógio de pulso com ouro e diamante! um presente da (am#lia pelo seu ;<= ani'ersário e seu bem mais precioso. )illiam e Mrs. ennet estariam de 'olta em bre'e! e ela no esta'a 'estida ade%uadamente para receb1-los. Ela atirou seu a'ental na despensa ecorreu pelo corredor para trocar sua roupa para um simples 'estido preto com um colar de p&rolas!seu traje de noite t#pico para jantares importantes.

>>>

Eli"abeth esta'a no 7alo ?erde do edi(#cio do Memorial dos ?eteranos da @uerra! tomandouma taça de 'inho branco. m sorriso arti(icial adorna'a seu rosto en%uanto ela (ingia ou'ir umatraente! por&m terri'elmente maçante perito imobiliário e6pondo as propriedades de in'estimento

atualmente dispon#'eis na área da ba#a. Ela esta'a processando seu monólogo sem pausa em umcanto remoto do seu c&rebro! no caso impro'á'el de %ue ele dissesse alguma coisa re%uerendo umaresposta! mas ele aparecia gostar do som de sua própria 'o" e precisa'a de pouco incenti'o. Ela



espiou o relógio e %uase suspirou em 'o" alta com al#'io. Era %uase sete horas! o %ue signi(ica'a%ue ela poderia sair em bre'e.

7eus olhos in%uietos escanearam seu entorno! %ue era muito mais interessante do %ue seucompanheiro. A sala estreita e longa era iluminada por candelabros brilhantes suspensos a partir deuma (olha de ouro e mar(im no teto ele'ado. +olunas douradas alinha'am a sala! e 'ários conjuntosde portas de 'idro ao longo de uma parede e6terior le'a'am a uma galeria com 'ista para a rua.

Ela esta'a começando a se arrepender de ter pedido a )illiam para no buscá-la narecepço. ,eria sido di'ertido sair ao seu lado! despertando a in'eja de %uase todas as mulheressolteiras na sala e! pro'a'elmente! muitas das comprometidas tamb&m. Mais do %ue isso! por&m! elaesta'a simplesmente ansiosa para '1-lo no'amente. Mas esta'a (eli" %ue ele esti'esse descansando!

já %ue era to necessário. Enfim não se%a uma idiota sentimental. Voc& o viu há apenas algumas

horas atrás e voc& vai v&-lo novamente em breve.

Eli"abeth conseguiu separar-se do perito imobiliário! educadamente declinando tanto seucon'ite para jantar %uanto seu pedido por seu n*mero de tele(one. Ela encontrou Bane perto do bar aceitando parab&ns de um grupo de colegas. Eli"abeth se despediu! no %uerendo interromper acon'ersa! e 'oltou-se para a sa#da. 2o meio do caminho at& a porta ela congelou em seu lugar!surpreendida por uma inesperada! por&m de nenhuma maneira indesejá'el! 'iso.

)illiam esta'a (a"endo seu caminho atra'&s da sala! e6aminando a multido! uma pe%uenaruga entre as sobrancelhas. 7eus olhos se encontraram e sua e6presso se derreteu em um sorrisode'astador %ue! mesmo C dist$ncia! impulsionou seu coraço em uma cambalhota. Ela (icou parada!saboreando o pra"er de '1-lo chegar a ela! sua (igura alta impeca'elmente 'estida com um ternotrespassado em um tom escuro de a"ul-acin"entado. 7eus olhos nunca dei6aram os dela! e ela sentiuum pouco de emoço %uando ela percebeu %ue ele esta'a completamente alheio Cs mulheres! e at&mesmo alguns homens! as cabeças girando em sua direço %uando ele passa'a.

0oa noite! Miss ennet!0 ele murmurou! %uando (inalmente parou diante dela.0Eu pensei %ue nós concordamos %ue 'oc1 ia descansar em casa e no me pegar a%ui!0 disse

ela em um tom le'emente acusador! embora no conseguisse e'ocar %ual%uer aborrecimentogenu#no.

0?oc1 sugeriu isso! eu nunca concordei.0 Ele ergueu as sobrancelhas em um desa(io bem-humorado.

0Entendo. Acho %ue a partir de agora & melhor eu conseguir sua assinatura para casosassim.0

Ele riu. 0:ronta para ir300:ode apostar. 2a 'erdade! eu já esta'a saindo %uando te 'i. Mas a coisa &! o meu carro está

a%ui.00Eu de'eria ter pensado nisso.0 Ele (icou em sil1ncio por um momento! (ran"indo a testa! e

depois deu de ombros. 02ós poder#amos dirigir separados at& o seu pr&dio! e depois ir para a minhacasa no meu carro.0

0:or %ue 'oc1 no me dei6a dirigir por mim mesma3 Ento 'oc1 no teria %ue me le'ar paracasa mais tarde.0As mos de )illiam agarraram seus braços sua'emente. 0Di""y! eu no me sinto bem com

'oc1 dirigindo so"inha para casa depois de um encontro.00Mas isso & uma atitude to anti%uada. 7ou per(eitamente capa" ir para casa so"inha.007e %uiser! pode di"er %ue eu sou anti%uado. Mas eu 'ou dormir melhor se eu souber %ue

'oc1 chegou em casa segura. E 'oc1 %ueria %ue eu descansar mais! no &30Eli"abeth %uase riu. 05sso & manipulaço descarada.00Está (uncionando30! ele perguntou! com um sorriso malicioso.Ela re'irou os olhos! mas no podia dei6ar de sorrir de 'olta para ele. a'ia poucas coisas

no mundo %ue ela acha'a irresist#'eis! mas esta'a descobrindo rapidamente %ue um )illiam arcy

malicioso esta'a no topo dessa lista. 0,udo bem! 'oc1 ganhou. E eu tenho uma ideia sobre o carro.ei6e-me ir (alar com Bane. 2a 'erdade! por %ue 'oc1 no 'em comigo e di" FoiG3 Eu sei %ue elagostaria de te 'er.0



A ruga entre suas sobrancelhas reapareceu. 0Eu! ah... no! eu no gostaria de interromp1-la.00Ela no consideraria uma interrupço. Realmente! por %ue 'oc1 no--0Ele en(iou as mos nos bolsos da calça. 0Ela está ocupada com seus colegas. Realmente! eu

pre(iro no interromper.00Mas Bane 'ai (icar o(endida se 'oc1 no (or! pelo menos! di"er FoiG. E eu sei %ue 'oc1 no

iria %uerer (erir os sentimentos da minha irm (a'orita.0 'orque se voc& fizer isso voc& vai ouvir

muitas coisas de mim.)illiam deu um suspiro e tirou as mos dos bolsos. 0+laro %ue no. ?amos.0Huando Bane 'iu-os apro6imar-se! ela sorriu em recepço calorosa. 0)illiam! %ue bom te

'erI00/lá! Bane. :arab&ns pelo seu pr1mio.0Ele tentou sorrir! mas para Eli"abeth parecia meio (orçado! e seu tom esta'a desanimado. Ela

lançou um olhar curioso para ele! mas ele esta'a olhando para seus botões de punho e no percebeu.Bane no notou sua (alta de entusiasmo! ou decidiu ignorá-la educadamente. 0/brigada. Joi

uma honra to inesperada para ser homenageada - tantos de nós 'oluntariamos nosso tempo paraajudar os outros. ei6e-me apresentar-lhe os meus amigos30

)illiam acenou para cada pessoa en%uanto Bane (a"ia as apresentações! mas no disse

nada. Huando um dos ad'ogados reconheceu )illiam e e(usi'amente elogiou seu talento musical!)illiam agradeceu bre'emente! brincando com seus botões de punho. ( que há com ele) Ele pode

ser tão doce e então de repente ele fica muito e*altado para dizer +oi, a ane e seus amigos.

Ao in'&s de prolongar o encontro descon(ortá'el! Eli"abeth intercedeu. 0em! nós temos%ue ir - temos planos para o jantar.0

0e'emos nos me6er tamb&m!0 um dos ad'ogados comentou. 02ossas reser'as so parasete e meia.0 /s amigos de Bane iam le'á-la para jantar em comemoraço.

Eli"abeth 'irou-se para Bane! as cha'es do carro na mo. 0?oc1 pode le'ar o meucarro3 )illiam %uer me dar carona para casa.0

0+laro. essa (orma! eu no 'ou ter %ue pedir a ningu&m uma carona para casa depois.0 Banechamou Eli"abeth para um canto por um momento e sussurrouK 0Ele está to bonito hoje! Di""y.0

Eli"abeth sorriu! concordando! embora na%uele momento ela teria trocado sua ótimaapar1ncia por um pouco mais de cortesia. Ela se 'irou para )illiam! %ue esta'a de p& a um lado!olhando ao redor da sala. 0:ronto para ir30

Ele acenou com a cabeça! e juntos eles (i"eram o seu caminho em direço C sa#da. Ela %ueriainterrogá-lo sobre o seu comportamento! mas ela esta'a com medo de iniciar uma discusso em umambiente p*blico. Al&m disso! ha'ia uma poss#'el e6plicaço para o seu comportamento distante.0?oc1 está se sentindo melhor do %ue 'oc1 esta'a esta tarde30

0Muito melhor - eu acho %ue precisa'a dar um cochilo. Al&m disso! 'oc1 (oi de grande ajuda para mim esta tarde.0

"em então ele não agiu desta forma porque está se sentindo doente. Eli"abeth guardou o

assunto para um (uturo debate e adotou um tom bem-humorado. 0Ah! sim. Alguns beijos e 'oc1es%ueceu completamente o %ue o a(ligia.0Eles sa#ram do 7alo ?erde e começaram a descer. 0em! eu no me importaria de reali"ar

uma e6tensa e6ploraço das propriedades curati'as de seus beijos!0 ele respondeu com um sorriso preguiçoso! descansando a mo sobre a parte in(erior das costas dela. 0E eu gostei do meutra'esseiro de descanso desta tarde.0 Ele parou e se 'irou para ela! seu sorriso desaparecendo. 0Maso %ue eu realmente %ueria di"er era %ue a%uilo me ajudou a (alar com 'oc1 sobre o %ue o m&dicodisse. Eu ainda no estou (eli" com isso! mas no parece to sem esperança agora.0

7eu doce e encantador )illiam esta'a de 'olta. Eu não sei se eu algum dia vou entend&-

lo. epois de uma rápida olhada ao redor para garantir %ue eles esta'am so"inhos! ela le'antou-sena ponta dos p&s! com as mos descansando sobre seu peito para se e%uilibrar e o beijou. 0Estou

(eli" em poder ajudar.0En%uanto eles cobriam a curta dist$ncia at& o estacionamento! eles passaram a /peraouse. En%uanto admira'a a estrutura! )illiam comentouK 05sso me lembra. Diguei para 7onya esta



manh e pedi-lhe %ue comprasse ingressos para a ópera.00Ah! ótimo.0 urante a sua 'iagem C praia no domingo! eles ha'iam discutido o amor

compartilhado pela ópera! e )illiam tinha sugerido %ue eles assistissem a algumas per(ormances. 0Hue data 'oc1 está pensando30

0A temporada abre na pró6ima se6ta! com igoletto. ?oc1 estará dispon#'el3007im! acho %ue sim! mas! na noite de abertura3 ,odos os lugares já no esto 'endidos30

Ele deu de ombros. 0,enho certe"a de %ue no 'ai ser um problema.0Eli"abeth (icou em sil1ncio en%uanto eles continuaram a sua caminhada para o carro!subjugada por esta lembrança do enorme abismo entre eles. )illiam era o tipo de pessoa %ue

poderia pedir a sua secretária para ligar para o diretor da Lpera de 7o Jrancisco e os bilhetes ?5: para uma per(ormance esgotada se materiali"ariam prontamente. (rente deles esta'a o 7ymphonyall! onde ele tinha segurado um p*blico encantado com o seu brilhantismo t&cnico e sua artesurpreendente. Era (ácil es%uecer essas coisas en%uanto se passeia com os p&s descalços ao longo deuma praia com ele! de mos dadas e compartilhar histórias! mas es%uecer era um con'ite para um(uturo desgosto.

Eles chegaram ao seu carro! e )illiam estendeu as cha'es. 0Huer dirigir307ua o(erta era per(eitamente projetada para animá-la! e ela pegou as cha'es da mo dele com

os olhos brilhando. Ela tinha dirigido o carro de 7tinson each para Muir each na tarde anterior eesta'a ansiosa para mais uma oportunidade de dominar a desconhecida cai6a de marchas estiloJórmula N.

7orrindo! ele abriu a porta do motorista para ela. 0?oc1 %uer %ue eu bai6e a capota300ei6e-a! se no se importar. Está (icando (rio.0Ela 'eri(icou seu re(le6o no espelho retro'isor en%uanto ele caminha'a para o lado do

passageiro do carro. ma 'e" %ue ele esta'a sentado! ela lançou um olhar per'erso para ele! com amo pronta na igniço. 0?oc1 acha %ue eu consigo N<< Om por hora entre a%ui e 2ob ill30

Ele bateu le'emente no painel. 07into muito!0 dirigindo-se ao carro em um tom triste. 0Euacho %ue criei um monstro.0

0Aperte o cinto!0 Eli"abeth respondeu com sua melhor imitaço de ette a'is. 0?ai ser uma 'iagem turbulenta.0

>>>

A 'iagem at& o pr&dio de )illiam (oi! de (ato! um pouco acidentada en%uanto Eli"abethcontinua'a a lutar com a transmisso. )illiam! para sua surpresa! renunciou a esta mara'ilhosaoportunidade de pro'ocá-la! e6ibindo paci1ncia ca'alheiresca e mais do %ue um pouco de coragemen%uanto eles balança'am em seu caminho atra'&s do trá(ego. Mas eles chegaram incólumes! eEli"abeth resol'eu tentar de no'o muito em bre'e.

Mrs. Reynolds os cumprimentou e(usi'amente e liderou o caminho atra'&s de uma pe%uena

biblioteca e at& a sala de estar. Ela! ento! pediu licença e (oi para a co"inha.Eli"abeth (icou impressionada com a decoraço de bom gosto! suas cores %uentes re(orçadas pela (iltragem da lu" da noite atra'&s das janelas do cho ao teto. 04 uma bela sala. ?oc1 te'e sortede ter um lugar como este pronto para 'oc1 usar.0

07uponho %ue esteja certa. Eu realmente nunca pensei sobre isso.0Mrs. Reynolds 'oltou com dois copos de 'inho. Eli"abeth aceitou o seu com

agradecimentos! sua mente no comentário de )illiam. Ele está acostumado a sempre ter tudo de

imediato.

m calmo som de tele(one 'eio da co"inha! e Mrs. Reynolds se retirou. Ela reapareceu ummomento depois.

07into muito interromper! Mr. arcy! mas há um tele(onema para 'oc1.0

A ruga entre as sobrancelhas de )illiam reapareceu! desta 'e" (ormando um 'inco particularmente pro(undo. 0:eça para dei6ar uma mensagem.0A intr&pida go'ernanta mante'e sua posiço. 0Eu imploro seu perdo! senhor! mas 'oc1 de'e



atender esta ligaço. 4 a ra. Rosemont.007ua m&dica de 2o'a PorO30 As sobrancelhas de Eli"abeth se ergueram. 0Mrs. Reynolds

está certa! 'oc1 de'e ir (alar com ela.00obagem. Eu no 'ou dei6á-la sentada so"inha! en%uanto eu estou no tele(one.0Eli"abeth tocou em seu braço. 02o! está tudo bem. ?oc1 pode perguntar a ela sobre o %ue o

r. 7alinger disse. 2a 'erdade! eu aposto %ue & por isso %ue ela está ligando – ela pro'a'elmente

soube sobre a sua consulta de hoje.00,al'e" sim! mas isso pode esperar at& amanh.00:or (a'or! Mr. arcy! ouça Miss ennet.0Eli"abeth obser'ou a linha tensa de sua mand#bula! mas ela esta'a con'encida de %ue uma

con'ersa com a ra. Rosemont o ajudaria. A inspiraço agarrou-a por (im. 0?oc1 no acha %uedormiria melhor se ela pudesse lhe ajudar a resol'er alguns dos seus problemas3 E como 'oc1apontou anteriormente! & importante %ue 'oc1 obtenha mais descanso.0

7eus lábios tremeram! um sorriso 'oando em torno dos cantos de sua boca. 0Agora %uemestá (a"endo a manipulaço30

07e 'oc1 está pronto para manipular! & melhor 'oc1 esteja preparado para ser manipulado.0)illiam le'antou-se de'agar! com um sorriso di'ertido no rosto. 0:arece %ue eu tenho (ui

'encido no meu próprio jogo. Mas no pense por um segundo %ue eu no sei o moti'o real %ue'oc1s %uererem se li'rar de mim. Meus ou'idos 'o estar %ueimando! no 'o30

0/h! pare de ser paranoico e 'á (alar com a m&dica!0 Eli"abeth brincou! le'antando-se. 0Eu prometo! 'amos apenas di"er coisas boas sobre 'oc1.0

+om uma risada sua'e! ele deu um passo na direço dela! com os olhos em seuslábios. Após um momento de hesitaço e um olhar para Mrs. Reynolds! ele 'oltou-se para Eli"abethe beijou-a sua'emente. 0Eu estarei de 'olta em bre'e!0 ele murmurou. E saiu da sala.

0Miss ennet!0 disse Mrs. Reynolds em um tom hesitante! 0Mr. arcy esta'a certo. Euesta'a esperando para ter uma chance de (alar com 'oc1 em particular.0

0Eu gostaria disso tamb&m.00Eu odeio perguntar! 'oc1 se importaria de me (a"er companhia na co"inha3 Eu preciso (icar

de olho em algumas coisas.00+laro.0Eli"abeth seguiu Mrs. Reynolds para a co"inha bem e%uipada! decorada com madeiras ricas

e cores escuras. Ela colocou o copo de 'inho em cima do balco de granito polido e inalou. 0umm!tem um cheiro delicioso a%ui.0

0Reunimos uma esp&cie de menu de degustaço para 'oc1 – espero %ue 'oc1 goste.0 Mrs.Reynolds abriu o (orno! 'eri(icou uma pe%uena caçarola cheia de algum tipo de subst$ncia cremosa.

0/ %ue & isso300+ogumelo gratinado com cou'e-(lor e chanterelle. 4 para o segundo prato! juntamente com

as 'ieiras.0

Eli"abeth %uase riu em tom (atual de Mrs. Reynolds! como se cada co"inha na Am&ricati'esse essas iguarias assando no (orno. 0em! soa e cheira deliciosamente. E6iste algo %ue eu possa(a"er para ajudar30 Eli"abeth no era conhecida por sua habilidade culinária! mas sob estritasuper'iso! ela du'ida'a %ue (osse capa" de causar a %ual%uer re(eiço algum dano irrepará'el.

0/brigada! mas eu tenho as coisas sob controle. Agora! Miss ennet--00:or (a'or! me chame de Eli"abeth.0Mrs. Reynolds sorriu e acenou com a cabeça. 0Eli"abeth. :erdoe-me se estou sendo

presunçosa! mas & ób'io %ue o Mr. arcy gosta muito de 'oc1! e se no me engano 'oc1 está bastante a(eiçoada a ele tamb&m.0

Eli"abeth sentiu-se corar. 07im! eu acho %ue estou.00Ltimo. ,al'e" eu no de'esse di"er isso! mas 'oc1 poderia ter me derrubado com uma pena

há pouco! %uando ele beijou 'oc1.0/ rubor de Eli"abeth se intensi(icou. Ela no sabia o %ue di"er! ento permaneceu emsil1ncio e tomou um gole de 'inho.



Mrs. Reynolds deu um tapinha no braço de Eli"abeth. 0Eu pro'a'elmente estouen'ergonhando 'oc1! e no %uero isso. Eu no estou sugerindo %ue & errado ele beijá-la! ou mesmo%ue eu estou surpresa %ue ele tenha (eito isso. Estou surpresa %ue ele tenha (ito isso na minha(rente. Ele & to reser'ado sobre coisas assim. Eu nunca conheci a maioria das suas antigas...amigas.0

Esta (oi a primeira con(irmaço de Eli"abeth %ue! como ela suspeita'a! )illiam tinha uma

longa (ila de e6-namoradas. Ela tentou reprimir a pontada de decepço. (h cresça. /ão é como sevoc& pensasse que ele nunca tinha bei%ado uma garota antes. 0Huer di"er %ue ele no costumacon'idar suas namoradas para jantar em sua casa30

0+&us! no.0 Mrs. Reynolds pQs algumas er'as (rescas em uma tábua de cortar de plástico ecomeçou a picá-las. 0s 'e"es! se há um grande jantar na casa! ele tra" uma companheira! mas 'oc1& a *nica mulher %ue ele já con'idou para um jantar pri'ado.0

A decepço de Eli"abeth se derreteu. 07into-me lisonjeada.0Mrs. Reynolds largou a (aca! seus olhos encontrando os de Eli"abeth. 0)illiam

pro'a'elmente no (icaria (eli" se me ou'isse di"endo essas coisas.002o se preocupe. Meus lábios esto selados! eu prometo.0Mrs. Reynolds sorriu bre'emente e 'oltou ao seu trabalho. 04 só %ue eu estou to

preocupada em dei6á-lo amanh. Ele no está acostumado a cuidar de si mesmo.00Mas ele disse %ue tinha contratado uma empregada... Mrs. ill! no &3007im! sim! mas isso no & o mesmo. Ele precisa de algu&m olhando por ele! algu&m %ue

realmente se preocupe com ele.0 Ela largou a (aca no'amente e derramou as er'as picadas em umatigela pe%uena. 0Eu no tenho certe"a do %ue ele disse a 'oc1 sobre sua sa*de! al&m do %ue 'oc1de'e ter lido no jornal.0

0Ele disse-me um pouco! mas tenho a sensaço de %ue ele está pulando alguns detalhes.005sso & e6atamente o %ue me preocupa. Ele no está le'ando sua condiço su(icientemente a

s&rio.00Eu concordo. Ele e eu con'ersamos sobre isso hoje cedo! na 'erdade.0Mrs. Reynolds olhou para Eli"abeth. 0/ %ue ele te disse30Eli"abeth resumiu o %ue sabia sobre a sa*de de )illiam at& o momento do incidente em

,elegraph ill. Ela terminou se re(erindo em termos 'agos C not#cia desanimadora do r. 7alinger na%uela manh.

0Eu adi'inhei %ue a consulta do m&dico no tinha ido bem!0 Mrs. Reynolds obser'ou. 02a'erdade! & por isso %ue a ra. Rosemont está no tele(one. Ela ligou mais cedo! en%uanto ele esta'a(ora! e eu incenti'ei-a a ligar de 'olta. Aparentemente! ela con'ersou com o m&dico %ue )illiamestá 'endo a%ui! e ela pensou %ue seria melhor continuar com )illiam. Ela & muito boa com ele – ela tem sido sua m&dica por um longo tempo e eles parecem se dar bem – mas mesmo ela no temtido muita sorte com ele ultimamente.0

0Estou (eli" %ue ela tenha ligado. Aparentemente r. 7alinger (oi muito contundente. A

longo pra"o isso %ue pode (a"er )illiam le'ar as coisas a s&rio! mas agora eu acho %ue ele está meiosobrecarregado.0 Eli"abeth es(regou os dedos juntos! pensando na lágrima %ue ela tinha en6ugadode sua bochecha! en%uanto embalando a cabeça dele em seu colo na%uela tarde.

0/ pobre garoto. Ele no parecia muito consigo mesmo %uando chegou em casa hoje.00Acho %ue & di(#cil para ele! de repente! ter %ue lidar com ser um paciente card#aco aos <

anos de idade! especialmente considerando a 'ida ati'a %ue ele está acostumado a ter.0Mrs. Reynolds olhou para Eli"abeth! (ran"indo a testa! e Eli"abeth se perguntou o %ue ela

ha'ia dito para aborrecer a mulher mais 'elha. Ela esta'a prestes a perguntar %uando Mrs. ReynoldsdisseK 02o há d*'ida de %ue sua sa*de tem inter(erido com sua 'ida. Acho %ue & por isso %ue eletentou ignorar este problema por tanto tempo. Ele lhe disse %ue ele tinha tido sintomas durantemeses antes %ue ele entrar em colapso no par%ue na%uele dia3 ,onturas! dores de cabeça! (altas de

ar! at& mesmo hemorragias nasais. Mas ele continuou ignorando--00Espere um minuto.0 Eli"abeth pousou o copo de 'inho com mais (orça do %ue ela pretendia. 0Ele caiu no par%ue30



0:or %ue-- sim! & claro. Ele no disse a 'oc13 Joi assim %ue ele (oi parar no hospital.00Ele caiu no par%ue!0 Eli"abeth repetiu! seu estQmago apertando. 02o +entral :arO300E6atamente. Ele (oi correr com Richard! (icou tonto! sem (Qlego! e desmaiou. Richard te'e

%ue chamar uma ambul$ncia.00/h! no.0 Eli"abeth sentiu um cala(rio! imaginando-o deitado inconsciente no cho. Ento

se lembrou de seus sintomas em ,elegraph ill! e estremeceu. (h 0illiam por que voc& me dei*ou

arrastá-lo lá pra cima) 0Eu no tinha ideia %ue era to ruim assim. 2o admira %ue todos oobser'aram to de perto todo o 'ero.00Ento ele lhe disse isso! no &300Mas ele nunca me (alou em colapso! ou em chamar ambul$ncia e nada disso.0Mrs. Reynolds suspirou! balançando a cabeça lentamente. 04 isso %ue me preocupa. Ele

tenta (ingir %ue nada está errado! e ele no 'ai (icar melhor se manti'er esse pensamento.00Eu sei.004 por isso %ue ele precisa de algu&m para cuidar dele %uando eu sair. Eu esta'a esperando

%ue 'oc1 pudesse ser essa pessoa.0Eli"abeth percebeu %ue este pedido era o mesmo %ue receber o 7elo de Apro'aço /(icial da

Mrs. Reynolds. 0em! eu prometi a ele esta tarde %ue eu iria ajudar de %ual%uer maneira %ue eu

pudesse! mas eu no tenho certe"a se ele 'ai dei6ar.00,enho a sensaço de %ue 'oc1 'ai ter mais sorte do %ue o resto de nós. ?oc1 con'enceu-o a

(alar com a ra. Rosemont! mesmo %ue ele esti'esse decidido sobre o assunto. Mas! por (a'or!entenda! eu no estou criticando ele. 4 %ue ele tenta ser to (orte e capa"! e no preocupar oudecepcionar ningu&m! o pobre rapa".0

Esta era uma 'iso da situaço de )illiam %ue Eli"abeth no tinha considerado antes. 0E eleno está acostumado a situações %ue esto al&m de seu controle.0

0E6atamente. Mas & mara'ilhoso 'er o %uanto ele está mais (eli" a%ui na +ali(órnia. Eleesta'a miserá'el em 2o'a PorO durante todo o 'ero. ?oc1 pro'a'elmente já percebeu todo o peso%ue ele perdeu – ele simplesmente no tinha %ual%uer interesse em alimentos. Eu costuma'aco"inhar todos os seus pratos (a'oritos! mas ele (ica'a sentado C mesa apenas reme6endo-os. ?oc1me dá licença por um momento3 Eu preciso pegar algumas coisas da despensa.0

Eli"abeth (icou so"inha na co"inha! mordendo o lábio e piscando para conter as lágrimas. 1e

eu tivesse lidado melhor com as coisas em /ova 2or3...

A go'ernanta 'oltou! uma garra(a de óleo e um bulbo de alho na mo. 0Eu espero %ue 'oc1no se importe o jeito %ue eu estou (alando só sobre )illiam.0

0+laro %ue no. Ele! ob'iamente! signi(ica muito para 'oc1.00Ele & o melhor rapa" %ue eu já conheci. Eu no poderia amá-lo mais! ou estar mais

orgulhosa dele se ele (osse meu próprio (ilho.00?oc1 tem (ilhos3002o. Eu (i%uei grá'ida uma 'e"! mas... ele nasceu morto. Aconteceu pouco antes de Allen e

eu começarmos a trabalhar para os arcy.0 Mrs. Reynolds pegou uma (rigideira pe%uena de umarmário e colocou-a sobre o (ogo.0/h! eu sinto muito.00Eu ainda penso nele – %ue tipo de homem ele teria sido ao crescer! e como minha 'ida e a

de Allen poderiam ter sido di(erente.00,enho certe"a de %ue teria sido uma me mara'ilhosa.00/brigado! %uerida.0 Mrs. Reynolds regou de a"eite a (rigideira e ligou o (ogo. 0Ainda

assim! eu me considero abençoada! por%ue eu ti'e a chance de ajudar a criar )illiam. E @eorgianatamb&m! ela & uma menina to doce. ?oc1 já conheceu30

02ós nos conhecemos bre'emente na noite (ui jantar lá. Ela e )illiam parecem ser muito pró6imos.0

0)illiam & como um pai para ela. Eu só %ueria %ue ele se estabelecesse e começasse uma(am#lia própria para %ue eu pudesse ajudar com a pró6ima geraço de arcys.007eus netos!0 disse Eli"abeth em 'o" bai6a.



07im. Estou (eli" %ue 'oc1 entenda.0 / sorriso da Mrs. Reynolds era como'ente. 0?ai ser mara'ilhoso ter pe%ueninos na casa no'amente algum dia. Mas 'eja-me! continuo mantendo-a em

p& na co"inha.00Estou (eli" por termos tido a oportunidade de con'ersar.00Assim como eu. 2o 'ou me preocupar tanto com )illiam se 'oc1 esti'er de olho

nele. Agora! por %ue 'oc1 no me dei6a encher seu copo de 'inho! e eu 'ou e6plicar sobre seus

medicamentos. ,enho certe"a de %ue )illiam irá desligar o tele(one em bre'e! e seria melhor se nósterminássemos nossa pe%uena con'ersa at& lá.0

>>>

En%uanto duas das mulheres %ue )illiam mais ama'a no mundo esta'am discutindo-o naco"inha! ele esta'a em seu %uarto! no tele(one com outra mulher %ue tinha um interesse sincero emseu bem-estar.

0,udo bem!0 disse a ra. Rosemont. 0:rimeiro de tudo! 'amos lembrar %ue o in#cio deno'embro (oi uma estimati'a otimista. 2ós concordamos %ue ir#amos 'er como esta'am as coisasnesse ponto! e decidir se 'oc1 precisa'a de algum tempo para con'alescer. r. 7alinger no está

di"endo nada de muito di(erente. Mas em algum lugar ao longo do caminho! 'oc1 se con'enceu de%ue estaria totalmente recuperado at& lá.0

0Eu no posso continuar cancelando as coisas. Eu tenho %ue 'oltar ao trabalho.00Ento & melhor 'oc1 le'ar a s&rio cuidar de si mesmo. Huantas 'e"es já ti'emos essa

con'ersa3 escanse bastante. +oma direito. ,ome a sua medicaço todos os dias. 7aia e ande! mas(aça em locais ni'elados ou pelo menos o mais pró6imo poss#'el ao n#'el do solo %ue 'oc1 puder encontrar em 7an Jrancisco.0 Em um momento de ju#"o %uestioná'el %ue ele agora se arrependia!)illiam tinha dito a ela sobre sua tentati'a de subir ,elegraph ill.

0/O! eu 'ou trabalhar nisso.002o trabalhe nisso! (aça. E e'ite o estresse! tanto %uanto 'oc1 puder. / rela6amento & mais

do %ue apenas tirar sonecas! 'oc1 sabe.014 que os dois melhores apaziguadores de estresse que eu posso pensar são as coisas que o

5r. 1alinger disse que são proibidas por enquanto.

+omo se esti'esse lendo sua mente! ra. Rosemont continuou. 0E %uanto ao %ue ele dissesobre o se6o! (ico com a impresso de %ue está te incomodando.0

)illiam bu(ou. 0Ah! eu no sei. :or %ue de'eria me incomodar por ser trans(ormado em umeunuco 'irtual30

02o acho %ue ele pretenda %ue seja uma restriço de longo pra"o. A *ltima 'e" %ue te 'i! eu pensei %ue 'oc1 esti'esse em (orma o su(iciente para esse tipo de ati'idade! com moderaço! pelomenos. Mas tal'e" o r. 7alinger pre(ira uma abordagem mais conser'adora. Eu acho %ue em

pouco tempo ele 'ai lhe dar de 'olta o seu carto de pegador.0

0E %uanto a correr3 Eu 'ou ter %ue reconstruir meu tQnus muscular a partir do "ero.00Eu entendo %ue isso seja (rustrante. 4 di(#cil jogar um jogo de espera! especialmente%uando 'oc1 no sabe %uanto tempo 'oc1 'ai ter %ue esperar. E a paci1ncia no & e6atamente o seu(orte.0

0Muito obrigado!0 )illiam resmungou! mas misto de simpatia e sarcasmo da ra.Rosemont! como sempre! o (i"eram sentir-se melhor.

0A%ui está o meu conselho. Em primeiro lugar! con(ie no r. 7alinger. +onheço Martindesde a escola de medicina. Ele está um pouco a%u&m da maneira de agir do departamento! mas ele& um e6celente cardiologista. Jaça o %ue ele lhe disser. E eu %uero di"er tudo! no apenas as coisas%ue lhe con'&m. 7egunda – e essa parte pode (a"1-lo engasgar por%ue & bastante estilo :ollyanna – tente manter uma atitude positi'a.0

0Eu no estou engasgando! no e6atamente! mas isso & mais (ácil di"er do %ue (a"er %uandoestou recebendo todas essas más not#cias.00)illiam...0 ra. Rosemont pausou. 0Eu sei %ue 'oc1 nunca %uis considerar isso no passado!



mas 'oc1 pode estar so(rendo de depresso le'e. Eu posso encaminhá-lo a um terapeuta para umaa'aliaço! tal'e" algum medicamento para...0

0Absolutamente no.0 A%uele tipo de (ra%ue"a era impensá'el.02o há nenhuma 'ergonha nisso. 2o & incomum pacientes card#acos terem alguma

di(iculdade em lidar com--00Eu disse %ue no! ,eresa.0

0,udo bem. Eu acho %ue 'oc1 está cometendo um erro ao rejeitar a ideia! mas eu no possoamarrá-lo e (orçá-lo a 'er um terapeuta. 2esse caso! a autoajuda & ainda mais importante! por issotente a atitude positi'a. :or e6emplo! 'oc1 pode pensar em pelo menos uma coisa boa sobre esta

pausa %ue 'oc1 está dando30)illiam sorriu! apesar de no %uerer. 07im! eu posso.0 Ela está sentada na minha sala

agora. 0/brigado! ,eresa. ?oc1 sempre (a" sentido! mesmo %ue eu nem sempre %ueira ou'ir.00Estou (eli" em ajudar. Me ligue a %ual%uer momento.00Mais uma 'e" obrigado! e boa noite.0Huando ele reentrou na sala de estar! Eli"abeth esta'a de costas para ele! olhando pela janela

en%uanto o crep*sculo da'a lugar C noite. Ela 'irou-se e 'iu-o! seu sorriso brilhante um bálsamo decura para sua alma. Ele de'ol'eu o sorriso! suas preocupações se dissol'endo en%uanto ele

atra'essa'a a sala para se juntar a ela. Ela é a 6nica terapia que eu preciso agora e sempre.

>>>

Eli"abeth (icou ali'iada ao 'er o sorriso no rosto de )illiam %uando ele atra'essou a sala para se juntar a ela na janela. 7ua con'ersa com a ra. Rosemont aparentemente tinha ido bem.

0Eu sinto muito por mant1-la esperando!0 disse ele. 0?oc1 e Mra. Reynolds dissecaramcompletamente a minha 'ida30

+om as mos nos %uadris! ela ar%ueou uma sobrancelha. 0em! no estamos cheios de nósmesmos3 / %ue (a" 'oc1 pensar %ue duas mulheres interessantes e inteligentes no t1m nada melhor sobre o %ue (alar do %ue 'oc130

0?oc1 (ica me di"endo %ue a arrog$ncia & uma caracter#stica %ue me de(ine! ento o %uemais 'oc1 poderia esperar30 Ele apro6imou-se dela! ostentando um sorriso arrogante! e agarrou-lheos pulsos le'emente! atraindo-os para longe de seus %uadris. 7eus dedos passearam pelos punhosabertos com car#cias persuasi'as %ue despertaram cada terminaço ner'osa de seu corpo.

Ela respirou (undo. 0em! muita sorte sua! essa sua arrog$ncia pode ser estranhamenteatraente! Cs 'e"es.0

0E6atamente o %ue 'oc1 disse outro dia. 2a 'erdade! acredito %ue a pala'ra e6ata %ue 'oc1usou (oi 7se*87 .0

Essa foi definitivamente a palavra. Ela inalou! seu aroma picante pro'ocando suasnarinas. 0A ra. Rosemont o con'enceu a cuidar melhor de si mesmo30

7eus dedos lentamente passearam por seus braços! e at& mesmo atra'&s de seu su&ter! seuto%ue sedutor le'ando arrepios na pele dela. 02a 'erdade! (oi 'oc1 %uem (e" isso! esta tarde! emmeu est*dio. Al&m disso! eu decidi %ue a situaço tem uma ou duas... compensações.0

0+omo o %u1307ua respiraço tornou-se rápida en%uanto as mos dele desli"a'am sobre o largo decote de

seu su&ter. 7eus dedos esta'am (rios en%uanto traça'am um caminho circular em sua pele! mas elesespalha'am calor sensual %uase insuportá'el.

0em!0 ele (alou lentamente! inclinando a cabeça para ela! 0se eu no esti'esse em 7anJrancisco descansando agora! nós no estar#amos juntos. E nesse caso! eu no seria capa" de (a"er isso.0

:arecia para Eli"abeth %ue ela já de'ia estar acostumada com a sensaço de seus lábios nos

dela! %ue cada beijo no de'ia dei6ar seus joelhos tremendo e en'iar sua mente girando at& oes%uecimento! mas aparentemente essa era uma e6pectati'a irrealista. As mos dele desli"aram aolongo do pescoço dela para segurar seu rosto en%uanto suas bocas se (undiam em um beijo



pro(undo! cheio de saudade.)illiam le'antou a cabeça lentamente! brincando com os cachos %ue caiu sobre os ombros

dela. 0Estou (eli" por 'oc1 estar a%ui.0 7ua 'o" pro(unda e sua'e en(ra%ueceu os joelhos deEli"abeth ainda mais. :arecia injusto %ue acima de todos os seus outros ati'os! ele ti'esse sido

presenteado com uma 'o" to sua'e e inebriante como conha%ue en'elhecido.Ele a soltou delicadamente! e com ób'ia relut$ncia. 0Mrs. Reynolds se juntará a nós a

%ual%uer minuto para nos di"er o jantar está pronto.007im! e eu acho %ue 'oc1 já a chocou antes %uando me beijou.0Ele ergueu os olhos para o teto com um sorriso triste nos lábios. 0Eu achei %ue ela parecia

surpresa. Eu no me comporto dessa maneira na (rente dela... ou na (rente de ningu&m! na'erdade. Mas nos %ue concerne a 'oc1...0 Ele estendeu a mo para tocar seu cabelo. 04 di(erente.0

0+om licença! Mr. arcy! Miss. ennet.0 Mrs. Reynolds esta'a C porta. 0/ jantar estáser'ido.0

>>>

)illiam e Eli"abeth sentaram-se juntos a uma das e6tremidades da mesa na sala de jantar elegante dos Jit"Silliam. ma 'ariedade de iguarias! ser'idas em pe%uenas porções em pratos

atraentes e en(eitados! e cada uma acompanhada por um 'inho complementar! (oram chegando periodicamente! pontuadas por pe%uenas porções de sor'etes com sabor delicado para limpar o paladar. )illiam no (ica'a (acilmente impressionado pelo ser'iço culinário! mas Mrs. Reynoldsha'ia se superado.

Ainda o surpreendia! como sempre! o %uanto ele era capa" de rela6ar com Eli"abeth. Elatinha le'ado a maior parte da con'ersa do jantar! mas no por causa da estranha reser'a %ue tantas'e"es o silencia'a. Ao contrário! ele (icou (ascinado por sua 'o" melódica e seu semblante animadoe simplesmente pre(eriu ou'ir. Eli"abeth tinha-lhe regalado com di'ertidas anedotas do shoS dogrupo de ja"" na noite anterior! e agora ela esta'a o(erecendo uma conta completa da cerimQnia de

premiaço de Bane. m jui" (ederal muito respeitado! para %uem Bane tinha trabalhado comoescriturária antes de iniciar sua prática na ad'ocacia! apresentou o pr1mio.

0Eu aposto Bane 'ai acabar sendo ju#"a algum dia! tal'e" em tribunal de (am#lia. Ela & a pessoa mais imparcial e honesta %ue eu conheço.0

)illiam aba(ou a re(utaço %ue lhe ocorreu. Eli"abeth no podia 'er nenhuma (ra%ue"a em

Menu

Ostras

Vieiras com Couve-for/Cogumelo “Chanterelle” Gratinado

Peito de Pato à Frigideira com Molho de Rom so!re Verduras Re"ogadas

#almo Co$ido em Manteiga “%age” com &ortinhas de 'atata (oce

Costelas de Carneiro )ncrustadas de Mostarda com Pur* de 'atatas e+s,argos

Mousse de Chocolate



Bane. !as é claro que ela não pode ser ob%etiva sobre sua pr4pria irmã. 0Ela %uer ser ju#"a300Ela nunca mencionou isso! mas ela seria mara'ilhosa. 7eu problema seria %ue ela & to

disposta a dar Cs pessoas o bene(#cio da d*'ida de %ue pro'a'elmente ser muito misericordiosa Cs'e"es. Ela no acredita no conceito de um caso perdido.0

# menos que a assinatura de um acordo pré-nupcial este%a envolvida .0Mas 'oc1 '1 ascoisas de (orma di(erente.0

0h huh. Eu no sou to indulgente como ela &.002em eu! como eu acho %ue 'oc1 já sabe!0 disse ele com um sorriso autodepreciati'o %uedesapareceu en%uanto pondera'a o assunto. 0ma 'e" %ue desen'ol'o uma opinio negati'a dealgu&m! & basicamente o (im.0

0Ento 'oc1 & do tipo %ue guarda rancor300Eu no sei se 7rancor7 & precisamente a pala'ra certa! mas...0 Ele encolheu os ombros.0em! & um al#'io saber %ue 'oc1 no & per(eito. Eu tinha começado a me perguntar se era.0Ele (ran"iu o cenho. 0Eu no acho %ue isso tem alguma coisa a 'er com per(eiço! mas

independentemente disso! eu nunca (ingi ser per(eito.0Ela sorriu e se inclinou para (rente! tocando em seu braço. 0Eu esta'a apenas

brincando. Ainda assim! 'oc1 parece muito seguro de si mesmo %uando se trata de suas crenças e

opiniões. E seus rancores tamb&m! aparentemente.00Eu acho %ue sim.0 Ele encolheu os ombros. Ele nunca tinha dado muita atenço C

mat&ria. 0Eu no (ormo opiniões ou tomo medidas por impulsos. Eu peso situações com cuidado eobjeti'amente! ento eu acho %ue & apropriado %ue eu tenha con(iança nas conclusões %ue chego.0

/s lábios de Eli"abeth se contra#ram. 0em! 'oc1 está com sorte. A maioria das pessoas no& to segura de si mesma.0

TA maioria das pessoas so deslei6adas em seu pensamento e em seu comportamentoimpulsi'o.0

Ela calou-se! espetando sua *ltima tortinha de batata doce com um ar contemplati'o!en%uanto )illiam saboreou seu *ltimo pedaço de salmo. Ele decidiu %ue precisa'am de um tópicode con'ersa mais alegre.

0/ %ue (e" 'oc1 se interessar em teatro musical3002a 'erdade! (oi Bulie AndreSs. /u! mais precisamente! Maria 'on ,rapp.00Ento 'oc1 & um ( de # /oviça ebelde.00/h! sim. Esse era o meu (ilme (a'orito %uando eu era uma garotinha.0 7ua 'o" esta'a cheia

de nostalgia. 0Eu escuta'a o álbum da trilha sonora o tempo todo tamb&m! e eu canta'a junto. 2ocomeço eu costuma'a me imaginar como um dos (ilhos! mas em pouco tempo comecei a meidenti(icar com Maria.0

0:or %u1300:or%ue ela ama'a o ar li're! e ela gosta'a de subir em ár'ores e correr pelos cantos e (a"er

coisas %ue as mulheres no de'eriam (a"er! pelo menos! de acordo com a minha me. E Maria se

metia em um monte de problemas tamb&m. ?oc1 conhece a canço! +9omo voc& resolve um problema como !aria),. Era a história da minha 'ida na%uela &poca. 00+om licença! Mr. arcy.0 Mrs. Reynolds esta'a C porta. 0Bá terminaram com o salmo3007im! nós terminamos.0Mrs. Reynolds remo'eu seus pratos 'a"ios e pQs pe%uenos pratos na (rente deles. TEsse &

sor'ete de toranja!U ela a(irmou. TEstarei de 'olta em apenas um minuto com o prato principal.UA 'iso da colher desli"ando por entre os lábios de Eli"abeth mara'ilhou )illiam! e ele

lutou para controlar um surto ardente de desejo. Ele se (orçou a comer o sor'ete! di(icilmentesaboreando-o.

T:or (a'or! me diga %ue ela no (a" todos esses sor'etes ela mesma!U ela suspirou. TEu noconsigo acreditar em como tudo está to bom.U

TEu... ah... eu no sei.U Ele pu6ou sua atenço para longe da tela (antasiosa em sua cabeçaonde eles rela6a'am despidos em sua cama! comendo os morangos um do outro. Ele respirou (undo!tentado pala 'iso de um morango 'ermelho e maduro desli"ando para dentro de sua boca



lu6uriosa. 9alma garoto. Esse tipo de coisa está fora dos limites agora e pensar nisso s4 faz

parecer pior. Esse lembrete das ordens do r. 7alinger imergiu sua libido em um banho (rio! e eleterminou seu sor'ete com um pesado suspiro %ue ganhou um olhar curioso de Eli"abeth.

T,em algo errado3UT2o.U Embora eu pudesse estar igualmente impotente... não na verdade isso seria melhor.

1e esse fosse o meu problema eu poderia simplesmente engolir um Viagra e se o que eu ouvi for

verdade eu estaria muito bem.Mrs. Reynolds retornou com duas porções de costelas de carneiro. / aroma penetrou a auto

piedade de )illiam e (e" sua boca sali'ar. Era uma de suas comidas (a'oritas! e por essa ra"o eleno tinha objetado C sua incluso no cardápio! apesar de já t1-lo comido no jantar %uando saiu com+harles duas noites atrás.

/s olhos de Eli"abeth brilharam. TMrs. Reynolds! essa & a melhor re(eiço %ue eu já ti'e.,udo está per(eito.U

TEstou (eli" %ue esteja gostando! %uerida. Estarei na co"inha se precisarem de algo.U/ carneiro esta'a per(eito – macio e suculento! com um corte apetitoso %ue aumenta'a seu

sabor – e ele temporariamente roubou suas atenções. Mas logo Eli"abeth cuidadosamente depositouseu talher em seu prato.

TEstá delicioso! mas eu no aguentaria comer outro pedaço.U)illiam! com a boca cheia! simplesmente assentiu.TMas en%uanto 'oc1 está comendo! eu posso continuar minha história se 'oc1 %uiser.UT2ós paramos em um ponto cr#tico – 'oc1 tinha acabado de re'elar as chocantes not#cias de

%ue 'oc1 era to indisciplinada %uanto uma criança.UEla riu sua'emente. TAcho %ue sim. Eu no era uma criança má – destruti'a ou cruel ou

intencionalmente rebelde. Mas parecia %ue mame esta'a sempre chateada com algo %ue eu tinha(eito. 2ós discordá'amos sobre roupas! e ela tinha ideias de(inidas sobre o comportamentoapropriado para uma :%ovem senhorita;. E meu comportamento teimoso a dei6a'a louca. :ara sortedela! Bane (oi mais o tipo de (ilha %ue ela %ueria.U

Eli"abeth pausou para bebericar seu 'inho. TEu no %uero soar depressi'a. Mame me ama!e ela %uer o melhor para mim. E ela tem estado muito orgulhosa dos meus sucessos. 2ós só no nosentendemos muito bem.U

Ele achou imposs#'el compreender como a Mrs. ennet pQde (alhar em apreciar seudiamante cintilante de (ilha en%uanto bajula'a Bane. Ele sentou-se em indignado sil1ncio! seudesd&m pela Mrs. ennet aumentando en%uanto ele a imagina'a tentando reprimir a energia e oespirito de Eli"abeth.

TMas!U ela continuou! TMaria em # /oviça ebelde era assim tamb&m. 7uas intenções eram boas! mas ela nem sempre se comporta'a do jeito %ue as pessoas acha'am %ue ela de'eria. E apesar disso! e'entualmente ela encontrou o lugar onde ela pertencia. Eu me identi(i%uei com isso.U

TEnto 'oc1 assistiu o (ilme 'árias 'e"es3U

Th huh. E ento %uando eu tinha no'e anos! eu ou'i %ue uma comunidade teatral iareprodu"ir o musical. Ento eu (ui para casa e anunciei %ue eu %ueria ir para as audições.UT+omo Maria! tenho certe"a!U ele pro'ocou.Ela riu. T7e eu ti'esse tre"e ao in'&s de no'e! pro'a'elmente eu teria tentado. Mame

pensou %ue era um monte de bobagem – essas (oram suas e6atas pala'ras. Mas :apai me le'ou paraas audições. E para a surpresa de todos! eu (ui escalada como rigitta.U

TE 'oc1 descobriu %ue ama'a isso.U )illiam! %ue tinha terminado a comida! inclinou-se para(rente! descansando os coto'elos na mesa de 'iolaço a uma das regras principais de @ran.

TMais %ue %ual%uer coisa %ue já tenha (eito. 7uponho %ue eu gostei de estar sob osholo(otes! literalmente. / diretor da companhia de teatro achou %ue eu tinha talento! ento ele meencorajou. Ele con'enceu Mame e :apai de %ue eu de'eria ter aulas de 'o"! e me deu pe%uenos

pap&is em suas produções sempre %ue precisa'am de uma criança no elenco. Ele at& me dei6ou(a"er um garoto uma 'e". E %uando eu esta'a com %uase do"e anos! ele montou uma produço de #nnie e me deu o papel principal.U



Ele riu cordialmente.T/ %ue & to engraçado3UTEstou imaginando 'oc1 com uma peruca 'ermelha cacheada. Aposto %ue esta'a adorá'el.UEla sorriu. TEu no sei disso. Eu tinha começado a... amadurecer na &poca! e eu no parecia

mais uma garotinha! o %ue criou alguns problemas com o 'estuário. Mas a produço (oi muito bem!e eu amei ser a estrela. Joi %uando eu decidi ser uma atri" de teatro musical.U

TE ainda assim 'oc1 desistiu disso para ensinar.U Essa era a parte %ue o con(undia.Tem! como 'oc1 apontou no jantar de ensaio! eu (ui um (racasso na roadSay.UEle se retraiu. TEu nunca 'ou me li'rar disso! 'ou3 7ei %ue eu já disse isso antes! mas eu (ui

um babaca pomposo na%uela noite.UT7im! de (ato! 'oc1 (oi!U ela replicou! mas ele 'iu um brilho de di'ertimento carinhoso em

seus olhos. TMas eu suponho %ue parte da ra"o por %ue eu (ui to irritante com 'oc1 era por %ue'oc1 esta'a certo. Eu tenho algum talento! mas isso no & su(iciente.U

TAlgum talento3 2o seja to modesta. Eu nunca a 'ia atuar! mas 'oc1 canta como um anjoe! pelo %ue eu tenho 'isto! 'oc1 & uma dançarina mara'ilhosa.U

m sorriso brilhante iluminou seu rosto. T/brigada. Eu...U Ela encolheu os ombros!aparentemente procurando por pala'ras. T/brigada.U

)illiam ou'iu a surpresa em sua 'o". 9omo ela poderia não saber o quão talentosa ela é)(u que eu sei disso também)

Ela continuou sua história. T,alento C parte! o %ue parece (altar em mim & a pai6o %ue eu 'iem alguns dos meus amigos! o sentimento de %ue eles no estariam 'i'os a no ser %ue esti'essemno palco. E eu acho %ue essa pai6o & necessária para se tornar uma estrela! por%ue ento 'oc1 no'ai dei6ar %ual%uer coisa (icar em seu caminho.U

)illiam entendeu o %ue ela %ueria di"er do (undo da alma. 7ua m*sica e a chance de tocá-lano era apenas algo %ue ele %ueria em sua 'ida – era algo %ue ele no poderia 'i'er sem. Ele nuncatinha inteiramente apreciado a import$ncia de tocar at& agora! %uando o pri'il&gio lhe ha'ia sidonegado.

TEnto! em um 'ero eu ensinei uma turma para ganhar dinheiro e6tra e descobri %ue euabsolutamente ama'a ensinar. :arecia muito mais recompensador – ajudar um jo'em a desen'ol'er e crescer como m*sico e como pessoa. ?oc1 pode di"er %ue isso & o %ue (aço com pai6o.U

Ele entendeu o impacto %ue um bom pro(essor poderia ter em um m*sico iniciante! aindaassim at& agora ele tinha 'isto sua escolha de ensinar como acomodada! como aceitar um destinomenor. Mas a con'icço em sua 'o" e seu semblante apai6onado contaram outra história! e eleesta'a en'ergonhado de si mesmo por t1-la subestimado.

T2o & nada comparado a todo o bem %ue a sua (undaço (a" pela educaço musical! mas%uem sabe3 ,al'e" algum dia eu descubra o pró6imo )illiam arcy.U

Ele ergueu sua taça de 'inho. TAo pró6imo )illiam arcy. Ele – ou ela – será muito (eli" por t1-la como pro(essora.U

T/brigada.U 7eus olhos brilharam e amor emanou dentro dele com uma (orça %ue era %uasedolorosa.Eles brindaram e bebericaram seu 'inho! sorrindo um para o outro.

>>>epois do jantar! Eli"abeth e )illiam retornaram para a sala de estar. Eli"abeth ainda se

sentia sobrecarregada pela re(eiço! %ue tinha sido um triun(o gourmet do in#cio ao (im.07e eu no esti'esse to cheia0! ela comentouK 0Eu pediria mais mousse de chocolate.00,enho certe"a de %ue poderia ser arranjado! se 'oc1 mudar de ideia.UEla ergueu a 6#cara de ca(& aos lábios! sor'endo a atmos(era serena. A iluminaço era bai6a

o su(iciente para criar um estado de esp#rito l$nguido. A m*sica sua'e (lutuando nos alto-(alantes

contribuiu para o e(eito! mascarando os sons das ruas abai6o! sem e6igir atenço para si mesmo.)illiam tamb&m esta'a caindo na atmos(era rela6ada. epois do jantar! ele tirou o paletó ea(rou6ou a gra'ata. Agora! ele se 'irou para ela com um sorriso de menino. 0?oc1 (icaria



escandali"ada se eu tirasse meus sapatos300+laro %ue no... contanto %ue 'oc1 no tenha buracos nos dedos de suas meias.0Ele riu en%uanto tira'a os sapatos e colocou os p&s sobre a mesa de ca(&. 0@ran me mataria

se ela 'isse isso.0 Ele estendeu o braço ao longo do so(á! por trás da cabeça de Eli"abeth.0em! ela no está a%ui! e eu no 'ou contar.0 Ela colocou a 6#cara 'a"ia na mesa e se

inclinou para (rente! retirando as sandálias de salto alto. Ela dobrou as pernas debai6o dela no so(á!

e recostou-se com um suspiro (eli".Ele colocou seu braço ao redor dela! brincando com o colarinho da blusa. 0Eu poderia meacostumar com isso.0

Ela inclinou a cabeça para cima! encontrando seu olhar %uente. 0Eu tamb&m poderia.00Eu no sou muito chato para 'oc13 m cara %ue (ica sem (Qlego %uando ele sobe alguns

degraus! e %ue tira cochilos no meio da tarde30Ela esta'a prestes a o(erecer uma r&plica C pro'ocaço %uando notou uma pitada de tenso

ao redor de seus olhos. Apesar de sua atitude casual! ele parecia estar (a"endo uma pergunta s&ria./lhando diretamente em seus olhos! ela (alou sua'emente! mas com (irme"a. 0?oc1 subiu muitomais do %ue alguns degraus na%uele dia! e %uanto ao cochilo %ue 'oc1 tirou no par%ue! pare de semartiri"ar sobre ele. Eu gosto de estar com 'oc1! e eu no preciso estar em ati'idade constante para

me di'ertir.0Ele apertou seu braço ao redor dela! pu6ando-a para mais perto dele. Ela inclinou a cabeça

le'emente em seu ombro! e por alguns minutos eles no (alaram! dei6ando a intimidade acomodar a%uele momento sobre eles.

A m*sica terminou! e )illiam dei6ou o so(á bre'emente para pQr outra no + changer.Huando ele retomou o seu lugar ao lado dela! ela disseK 0Ento! no jantar eu lhe disse como eucomecei no teatro. 4 a sua 'e". +onte-me tudo sobre 70illiam 5arc8 os primeiros anos7 . 0

Ele deu de ombros. 0+omecei a tocar %uando eu era muito jo'em! e depois começei a dar recitais e concertos ocasionais! en%uanto eu ainda era um menino.0

0Eu já sei essa parte. Eu li sobre os primeiros espectáculos e os pr1mios %ue 'oc1 ganhou. /%ue eu %uis di"er (oi! %uando (oi %ue 'oc1 descobriu o piano30

/s dedos dele se enredaram sua'emente em seu cabelo! alisando-o para longe de seu rosto.0Eu realmente no me lembro! mas me disseram %ue eu tinha tr1s anos.0

0,r1s30Ele acenou com a cabeça. 0Mamma toca'a um pouco! e Cs 'e"es ela canta'a e acompanha'a

a si mesma. Eu gosta'a de ou'i-la – na 'erdade! minhas primeiras lembranças so de sentar-me emseu colo! en%uanto ela canta'a para mim. Aparentemente! um dia ela esta'a tocando e cantando! eeu esta'a sentado no cho! brincando com meus brin%uedos. Ela desceu as escadas por um minuto

para (alar com Mrs. Reynolds! e en%uanto ela esta'a lá eu me arrastei pelo estrado e consegui mele'antar no banco do piano. Huando ela 'oltou eu esta'a sentado lá! minhas pernas balançando noar! tocando a melodia %ue ela esta'a cantando.0

0?oc1 pegou as notas de ou'ido300Eu tinha mostrado interesse no piano antes disso! mas Mamma disse %ue esta (oi a primeira'e" %ue eu tinha ido al&m de apenas bater aleatoriamente as cha'es. Embora! em retrospecto! ela me

perguntou se eu esti'e treinando pedaços de melodias por um tempo e ela no tinha reconhecido.00,r1s anos de idade e tocou piano de ou'ido. Ela de'e ter (icado atordoada.00Ela me ensinou algumas outras m*sicas! e eu aprendi rápido e continuei e6igindo mais!

ento ela decidiu %ue eu precisa'a de um pro(essor de piano. /s pro(essores %ue contactaram todosdisseram %ue eu era muito jo'em! ento ela me ensinou por si mesma por um tempo. asicamente!eu aprendi o al(abeto e a ler m*sica praticamente ao mesmo tempo. E eu acho %ue 'oc1

pro'a'elmente já sabe o resto.00Alguma 'e" 'oc1 a acompanhou en%uanto ela canta'a30

0/casionalmente. :ena %ue o :ai a obrigou a desistir de sua carreira. Ela era imensamentetalentosa! e eu acho %ue corroeu sua alma no poder compartilhar seu dom com o mundo.U0Eu me sinto to triste por ela. Ela te'e a pai6o para a reali"aço de %ue eu esta'a (alando



antes. 00Eu acho %ue se no (osse por mim! ela teria dei6ado o :ai e 'oltado para a 5tália. Mas ele

nunca teria permitido %ue ela me le'asse.00E ela te ama'a demais para dei6á-lo.0 / coraço de Eli"abeth so(ria por Anna! e por

)illiam tamb&m.Ele suspirou! com um sorriso amargo. 04 por isso %ue a minha carreira (oi to importante

para ela! %uase uma obsesso. Ela %ueria %ue eu ti'esse o %ue lhe tinha sido negado.0A mente de Eli"abeth 'isuali"ou algumas das detestá'eis Tmes de palcoU %ue tinha 'istoarrastando crianças relutantes em audições. 0Mas 'oc1 %ueria ser pianista! no &30

0Ah! com certe"a. Eu no %uis di"er %ue Mamma me empurrou para ele. Mas uma 'e" %ueela descobriu %ue eu tinha tanto o interesse %uanto o talento! ela 'arreu todos os obstáculos docaminho.0

Era di(#cil imaginar %ue obstáculos )illiam! com sua educaço pri'ilegiada e seue6traordinário talento! teria en(rentado. Ela esta'a prestes a perguntar %uando ou'iram um <hum<

tran%uilo e olharam para 'er Mrs. Reynolds na porta.0+om licença! Mr. arcy! Miss. ennet. /s pratos esto limpos e eu pensei em ir para o meu

%uarto agora! mas primeiro eu %ueria 'er se precisariam de mais alguma coisa.0

)illiam 'irou-se para Eli"abeth. 0Agora & a sua chance para a segunda porço demousse. /u! mais ca(&! ou tal'e" um pouco de conha%ue ou um licor30

02o! obrigado.0 Ela le'antou-se e apro6imou-se da Mrs. Reynolds. 0Muito obrigado por tudo. / jantar (oi incr#'el! e eu gostei da nossa con'ersa tamb&m.0

0Eu tamb&m espero '1-lo no'amente em bre'e.0 7eus olhos se encontraram! e uma (a#sca deentendimento passou-se entre eles.

)illiam juntou-se a Eli"abeth! de (rente para Mrs. Reynolds. 0Eu acho %ue está tudo pronto!ento./brigado mais uma 'e" pelo jantar.0

02o há de %u1. Ji" ca(& (resco! caso 'oc1s %ueiram mais tarde. E se 'oc1m precisarem demais alguma coisa! & só bater na minha porta. Apro'eitem o resto da sua noite.0

Mrs. Reynolds desapareceu no corredor e Eli"abeth olhou para o relógio. 0Eu pro'a'elmenteno de'eria (icar muito mais tempo! nós concordamos %ue 'oc1 tem %ue dormir cedo.0

0+ontanto %ue no seja muito cedo! e está muito cedo. Ento 'oc1 no 'ai sair ainda.07eu tom imperioso poderia ter incomodado se ela no ti'esse notado o brilho nos seus

olhos. 07im! 7r. arcy! o %ue 'oc1 %uiser! senhor0! respondeu ela em a%uiesc1ncia simulada.0Mmm! eu gosto do som disso.0 Ele a pu6ou para seus braços.0Ento! 'oc1 gosta %uando eu sou submissa e obediente30 Ela inclinou a cabeça para um

lado! erguendo as sobrancelhas.Ele riu. 0Eu no iria reconhec1-la se 'oc1 (osse submissa e obediente. 2o! meus gostos

correm para espinhosa! mulheres independentes! com uma sugesto de indomá'el em seus olhos!especialmente se (oram criadoras de problemas %uando crianças.U

A risada %ue ela tinha estado suprimindo borbulhou para (ora de sua garganta! e ela pu6ou acabeça dea para a sua para um beijo cujo (er'or surpreendeu at& mesmo ela.)illiam le'antou a cabeça! pra"er escrito em seu rosto. 0Eu acho %ue eu 'ou tentar mandar

em 'oc1 com mais (re%V1ncia! se esta & a recompensa %ue eu recebo.00Eu beijei 'oc1 por%ue 'oc1 me (e" rir! no por%ue 'oc1 (oi mando. Al&m disso! eu tenho

um (a'or a pedir! e eu pensei %ue poderia ajudar se eu o amaciasse um pouco em primeiro lugar.00Hual & o (a'or30 Ele desli"ou as mos por seus braços! massageando seus ombros! e

Eli"abeth estremeceu in'oluntariamente.07erá %ue 'oc1 pode tocar para mim30 Ela tentou controlar o le'e tremor em sua 'o".0+laro. :or %ue 'oc1 acha %ue precisa me amaciar para isso300Eu só no %uero %ue 'oc1 pense %ue eu 'ou esperar por isso cada 'e" %ue esti'ermos perto

de um piano.00Di""y! no & uma imposiço. 2o há ningu&m para %uem eu pre(ira tocar mais. Algum pedido30



0Eu adoraria '1-lo tocar a T+ha'e :retaU de Etude de perto. epois disso! tal'e" um poucomais de +hopin30

0Absolutamente.0 Ele a soltou de seus braços! desligou o aparelho de som e! em seguida! pegou a mo dela! le'ando-a para o piano.

07orte sua %ue seus tios tem um belo 7teinSay.0 Era um belo instrumento! embora no (osseigual ao modelo personali"ado em sua sala de estar em 2o'a PorO.

0Eles no tem. Esse (oi entregue no meio da semana passada.0 Ele sentou-se no instrumentocom uma careta de desculpa! indicando o pe%ueno banco acolchoado %ue ocupou. 0A *nica coisa &%ue no há espaço para a minha ajudante in'is#'el.0 Ele começou a le'antar. 0Mas eu possoconseguir uma cadeira da sala de jantar.0

02o! (i%ue a#!0 disse ela! colocando as mos em seus ombros. 0Eu 'ou (icar a%ui atrás de'oc1.0

0,em certe"a3007im! absolutamente. Eu tenho o melhor lugar na casa.0Ela dei6ou as mos descansando le'emente sobre os ombros dele! admirando sua amplitude

e (orça! en%uanto ele começa'a a T+ha'e :retaU de Etude>! o bis do recital na Builliard! em junho. 7eus dedos 'oaram sobre as teclas com eu(oria abandonada at& %ue ela %uase esperou 'er

(umaça subindo do teclado.+edo demais a peça terminou! dei6ando-a sem (Qlego por seu ritmo e6uberante. Ela aplaudiu

alegremente e depois se inclinou para (rente! depositando um beijo em sua bochecha. 0ra'o! Mr.arcy.0

Ele 'irou a cabeça para sorrir para ela. 0/ra! muito obrigado! Miss. ennet.00/ %ue 'oc1 'ai tocar para mim a seguir300mm. Eu acho %ue nós 'amos (icar com os Etudes. Esta pró6ima & a mais bela melodia %ue

+hopin escre'eu. Eu sei %ue 'oc1 já ou'iu ela antes.0?oltou-se para o piano e sentou-se calmamente por um momento! suas mos pairando sobre

as cha'es. Eli"abeth no podia 'er sua e6presso! mas parecia %ue no sil1ncio e6pectante o ar aoseu redor tornou-se emocionalmente carregado. Ele inclinou-se e começou a tocar! e ela emitiu umsuspiro in'oluntário de pra"er %uando ela ou'iu as medidas de T,ristesseU de +hopin>! Etude deabertura.

Joi esmagador (icar to perto dele! com as mos ainda descansando sua'emente sobre seusombros! cati'ada por seu dom#nio absoluto do instrumento en%uanto ele toca'a a assombrosa edolorosamente bela melodia. T,ristesseU era a pala'ra (rancesa para 0triste"a0! e nas mos hábeis de)illiam! o Etude comunica'a uma ri%ue"a de mati"es emocionais – triste"a! desgosto! saudade!ternura mas! acima de tudo! o desejo insondá'el %ue (ala'a diretamente ao seu coraço. Ele (a"ia o

piano cantar! chorar! suspirar e at& mesmo gritar en%uanto a m*sica e'oluia atra'&s do seu humor!uma bre'e passagem le'e e calma cedendo espaço a uma seço cheia de pai6o tempestuosa e! emseguida! o retorno ao tema de abertura pungente.

Ela no (oi menos a(etada pelo homem do %ue por sua m*sica. / calor e a (orça %ue seucorpo irradia'a atra'&s de sua camisa branca. As ondas cor de ca(& de seu cabelo grita'am paraserem tocadas por seus dedos. 7eu pescoço! (orte e de pele lisa! parecia e6igir o to%ue de seuslábios. Mesmo de p& atrás dele! onde ela podia 'er seu rosto só de per(il! o seu magnetismo era(ascinante. Ela no podia (a"er nada al&m de (icar congelada! (ascinada! as lágrimas ardendo osolhos en%uanto o acorde (inal da Etude se a(asta'a na noite.

As mos de )illiam lentamente dei6aram o teclado! e ele desli"ou ao redor no banco at& %uea encarasse. 7ua e6presso e6pectante alterou-se para uma cheia de preocupaço. 0Eu (i" 'oc1chorar de no'o!0 disse ele em 'o" bai6a.

02o! eu estou bem!0 respondeu ela! o(erecendo-lhe um sorriso tr1mulo. 04 só %ue 'oc1 &to incr#'el! to-0 Ela no sabia como e6plicar! ento ao in'&s ela se cur'ou e o beijou! seus lábios

demorando nos dele en%uanto saborea'a o momento. 7uas mos sens#'eis! %ue ha'iam criadoa%uela magia no piano! rodea'am sua cintura.0?enha a%ui! %uerida!0 ele sussurrou! pu6ando-a para seu colo. Ele recuperou seus lábios!



seu beijo en'iando no'as espirais de desejo por ela. 7ua l#ngua traçou sua'emente o contorno deseus lábios! e em uma n&'oa de desejo ela apertou os braços ao redor de seu pescoço! sua bocaaberta contra a dele.

A pai6o subiu entre eles %uando o beijo (icou mais %uente e mais urgente! dei6andoEli"abeth agarrada a ele! tremendo de desejo. )illiam segurou-a contra ele! com as mos passeando

por suas costas. Ele a(astu os lábios dos dela e depositou uma linha de beijos %uentes em sua

mand#bula e pescoço. As mos dela se en(iaram incansa'elmente por seu cabelo en%uanto ele beija'a seu pescoço e ombro! com uma progresso de (ogo nos beijos %ue arrancou um gemido bai6o de sua garganta.

2a%uele momento ele le'antou a cabeça! ela esta'a encontrando di(iculdades pararespirar. Ele enterrou uma mo em seu cabelo! seus olhos brilhando. 0Eu te %uero tanto! Di""y!0 elegemeu! sua 'o" rouca.

Eu quero voc& também. As pala'ras 'ibraram atra'&s de seu corpo! mas antes de sua mentedrogada de pai6o pudesse mesmo considerar (alar em 'o" alta! sua boca desceu sobre a delano'amente! 'ora" e e6igente. 7entiu-o crescer duro embai6o dela en%uanto ela se senta'a em seucolo e gemeu! pressionando seu corpo contra o dele. 7eu coraço disparou C medida %ue elescontinuaram a se de'orar! o calor entre eles ameaçando consumi-la.

A mo na cintura começou a rastejar para cima! desli"ando lentamente sobre suas costelas! eEli"abeth surpreendeu-se ar%ueando ligeiramente em encorajamento. Mas! assim %ue seus dedosroçaram a inclinaço in(erior de seu seio! ele abruptamente acalmou sua mo e le'antou os lábiosdos dela.

Ele enterrou o rosto em seu pescoço! sua respiraço rápida 'entilando sua pelesupera%uecida. +on(usa por sua retirada s*bita! ela acariciou seus cabelos em um gestorecon(ortante! a outra mo acariciando suas costas musculosas e largas. Ela podia sentir o bater urgente do seu coraço! e o medo repentino tomou conta dela. =ostaria de saber o que o médico

disse a ele sobre se*o talvez ele nem sequer devesse ficar :animado;. E nesse caso - oh como eu

poderia ter sido tão descuidada)

Dogo! sua respiraço desacelerou e seu batimento card#aco 'oltou ao normal. Ele le'antou acabeça e olhou pro(undamente em seus olhos. 07into muito!0 ele murmurou! acariciando-lhe orosto.

0:or (a'or! no se desculpe.0 Assim como o seu problema em ,elegraph ill e seu cochilode impro'iso em @olden @ate :arO! ele esta'a se culpando por <permitir< %ue sua sa*de inter(erisseno relacionamento deles. Ela teria %ue curá-lo desse mau hábito.

02o! Di""y! dei6e-me di"er isto. Eu lhe prometi %ue ia le'á-la lentamente! e! em seguida! na primeira chance %ue eu tenho! eu dei6o as coisas começarem a sair do controle.0

2o calor do momento! ela tinha es%uecido completamente da promessa. Embora ela aindano esti'esse pronta para (a"er amor com ele! tinha sido uma participante ansiosa em tudo o %ueha'ia acontecido entre eles na%uela noite! e ela tinha certe"a de %ue ele sabia disso. Ento! ela

lembrou a lágrima solitária no rostodele na%uela tarde! e seu embaraçado e re(er1ncias 'eladas Csordens do m&dico. ,al'e" acalmasse seu orgulho masculino usar sua hesitaço como um prete6to para parar! ao in'&s de admitir a 'erdade. 7e assim (osse! ela esta'a disposta a ajudá-lo a preser'ar este pedaço inocente de (icço.

Ela alisou um cacho de sua testa e beijou-o sua'emente. 0?oc1 & muito doce.0Ele beijou a ponta do seu nari" e gentilmente inclinou a cabeça para bai6o para descansar em

seu ombro. Ela se aconchegou contra ele! deleitando-se com o calor e a (orça de seu corpo! uma 'e"%ue a en'ol'eu. 5ncapa" de resistir C tentaço! ela acariciou seu pescoço e beijou sua mand#bula!saboreando o sabor salgado de sua pele. ma onda de ternura tomou conta dela %uando ela ou'iuseu suspiro de pra"er e sentiu seus braços se apertarem ao redor dela.

Esta'a (icando tarde! e ela sabia %ue de'eria pedir-lhe para le'á-la para casa. Mas ela no

tinha a 'ontade de sair de seu casulo de pro(undo contentamento. #lém disso mais alguns minutosnão vão fazer qualquer diferença.



>>>

princ#pio! Marcia Reynolds no tinha certe"a do %ue a tinha despertado! mas! em seguida!ela ou'iu a m*sica 'inda da sala de estar. Ela 'eri(icou o despertador. >uase tr&s da manhã. ( que

eu vou fazer com esse menino) ocejando! ela sentou-se e saiu da cama! recuperando seu roupo de banho do armário.

A sala esta'a mal iluminada! com uma l$mpada lançando raios (racos de lu" sobre o piano. )illiam! absorto em sua m*sica! esta'a alheio C sua apro6imaço. 7eu cabelo esta'adesgrenhado! e ela 'iu cansaço pesado nas linhas ao redor de seus olhos.

Ele a 'iu e parou de tocar! (ran"indo a testa. 0Acordei 'oc1300?oc1 de'eria estar na cama! )illiam! no a%ui se esgotando.00Eu no %ueria perturbá-la. Mas eu no consegui dormir.0 7eus dedos ainda repousa'am

sobre as cha'es.ando mais um passo em sua direço! ela tocou seu ombro le'emente. 0Algum problema3002o. Eu só tenho muita coisa na minha mente.00á alguma coisa %ue 'oc1 %uer (alar30Marcia pro'a'elmente teria ca#do desmaiada se ele aceitasse a o(erta! mas ele respondeu

como ela espera'a. 02o! eu estou bem. Mas muito obrigado.0Ela retirou a mo de seu ombro. 0,al'e" 'oc1 possa (alar sobre essas coisas com Eli"abeth

amanh.00,al'e".0 7ua 'o" era muito sua'e.0Eu suponho %ue 'oc1 saiba %ue eu pedi a ela para (icar de olho em 'oc1.00Eu suspeita'a disso.00Ela parece pensar %ue 'oc1 só desen'ol'eu seus problemas card#acos nos *ltimos

meses. :or %ue 'oc1 no disse a ela %ue era cong1nito307eu sorriso desapareceu e seus olhos pareciam ter partes iguais de rai'a e medo. 0?oc1 disse

a ela3002o! claro %ue no.0 Ela o 'iu rela6ar nessa garantia. 04 sua história se (or contar! no

minha. Mas ela compreenderia melhor a situaço se soubesse.00?oc1 sabe muito bem %ue eu pre(iro manter essa in(ormaço con(idencial.00Eu no estou (alando sobre a reali"aço de uma con(er1ncia de imprensa. Eu estou (alando

sobre con(iar na mulher %ue 'oc1 ama.07eus olhos se estreitaram. 0Mrs. Reynolds-00Agora! no adianta tentar negar. ?oc1 está apai6onado por ela! %ual%uer um pode 'er isso.0

)illiam suspirou. +om uma 'o" sua'e %ue parecia ser dirigida mais para si mesmo do %ue para ela!ele murmurou! 0Hual%uer um! menos Eli"abeth.0

Marcia sentiu uma onda de triun(o neste admisso tácita de seus sentimentos! e decidiu pressionar sua 'antagem. 0Ento por %ue 'oc1 no di" a ela como 'oc1 se sente30

Ele olhou para cima! (ran"indo a testa. 0á um pouco sobre a situaço %ue 'oc1 no sabe.00Mas-00Mrs. Reynolds! eu aprecio sua preocupaço! mas & longe de ser to simples como 'oc1

parece pensar.0 De'antou-se! ele'ando-se sobre ela. 0E como 'oc1 disse! & tarde e ambos de'emosdormir um pouco.0

Ele lhe deu uma boa noite educado! mas conciso e caminhou pelo corredor! dei6ando-aolhando para ele! balançando a cabeça. #quele garoto pode ser tão teimoso ?s vezes. !as suponho

que voc& não pode dizer nada aos %ovens eles t&m que aprender tudo da maneira mais dif@cil.

+om muitos anos de hábito! ela (e" uma 'arredura rápida pela sala! assegurando %ue tudoesta'a em ordem. Em seguida! ela apagou a lu" e caminhou em sil1ncio pelo corredor at& seu%uarto. Huando ela adormeceu! a imagem em sua mente era uma (am#lia de uma grande ninhada de

netos com cabelo escuro e encaracolado. +omo sempre! os meninos tinham os olhos grandes de seu pai! escuros e cheios de intensidade solene. Mas esta noite! as meninas tinham olhos 'erdeesmeralda.



>>>

Eli"abeth! como )illiam! tinha di(iculdade para dormir na%uela noite. ,amb&m como)illiam! ela buscou re(*gio em um teclado! apesar de ter sido um de um tipo di(erente. Ela sesentou em (rente ao computador em um canto da sala! olhando a resposta do @oogle ao seu pedido

de pes%uisa.Huin"e minutos antes! ela esta'a deitada na cama! re'endo mentalmente os acontecimentosdesde %ue )illiam tinha reentrado em sua 'ida. ,anta coisa ha'ia mudado em apenas alguns dias! eembora ela no (osse introspecti'a por nature"a! ela necessita'a dar um passo para trás e a'aliar asituaço.

7ua primeira e mais importante concluso (oi %ue ela no poderia mais (ingir! como ela tinhatentado (a"er durante os dois meses de inter'alo! %ue ele era simplesmente uma complicaçodesnecessária na 'ida dela! nem ela poderia continuar a (ingir %ue o seu interesse nela no era muitoal&m do gosto casual! temperado com uma generosa porço de desejo. Algo poderoso esta'a sedesen'ol'endo entre eles! com base na atraço magn&tica estranha %ue sentira primeiramente há tr1smeses no pátio iluminado pela lua no Rit"-+arlton. Ela no esta'a pronta para chamar isso de amor!

mas ela reconhecia %ue sua cone6o era baseada em muito mais do %ue a intensa atraço (#sica %uetinham e (aisca'a sempre %ue esta'am na mesma sala.

2o entanto! ainda ha'ia tanto %ue ela no entendia. / aspecto bipolar de sua personalidade%ue a tinha golpeado %uase desde o in#cio ainda a con(undia. Ela nunca sabia se )illiam era ohomem gentil e carinhoso %ue ria com ela! brinca'a com ela! e redesperta'a nela o desejo depois deanos de dorm1ncia! ou o aristocrata arrogante %ue tinha (icado C margem do grupo de amigos deBane! di(icilmente se preocupando em esconder seu desd&m.

Al&m disso! ela percebia %ue ele esta'a mantendo uma grande %uantidade de si mesmoescondido dela. #ssim como !ichael. +errou os dentes! impaciente consigo mesma. 'ára com

isso. >uando voc& vai parar de dei*ar !ichael controlar a sua vida)

Joi essa pergunta %ue a le'ara para a sala nas primeiras horas da manh. )illiam esta'a setornando muito importante para ela para %ue permitisse seu passado inter(erir.

Ela clicou no linO no topo da lista de resultados e começou a ler uma página com um t#tulosimplesK Alashbac3s.-------------------------------------

> Etude em @b maior! op. N<! 2o. 9! 0lacO Wey0! de Jrederic +hopin. 5nterpretada por ?ladimirAshOena"y em 9hopinB Aavorite 'iano 0or3s! X NYY9 Dondon Records.>> Etude em Mi maior! op. N<! 2o. ! 0,ristesse0! de Jrederic +hopin. 5nterpretada por ?ladimirAshOena"y em 9hopinB Aavorite 'iano 0or3s! X NYY9 Dondon Records.

,e6to /riginalK httpKZZdarcymania.comZausZchrZ[\.htm,raduçoK Di""ie RodrigueshttpKZZli""ierodrigues.blogspot.com.brZ

http://darcymania.com/aus/chr/28.htm

http://lizzierodrigues.blogspot.com.br/

http://lizzierodrigues.blogspot.com.br/

http://darcymania.com/aus/chr/28.htm

uma canção inesperada - cap. 28

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