um sermão contra o papado, por thomas watson

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Sermão puritano atualíssimo sobre as abominações do Papado e dos papistas

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  • UM SERMO

    CONTRA O PAPADO THOMAS WATSON

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    Traduzido do original em Ingls

    Sermon Against Popery

    By Thomas Watson

    Via: TrueCovenanter.com

    Traduo por Camila Almeida

    Reviso e Capa por William Teixeira

    1 Edio: Fevereiro de 2014

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licena Creative

    Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer f ormato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

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    Um Sermo Contra o Papado Por Thomas Watson

    Corntios 10:14)

    (Atos 20:26); e aquilo que o fez dizer isso, foi porque ele nunca deixou de anunciar (aos

    seus ouvintes ento entregues aos seus cuidados) todo o conselho de Deus. Paulo havia

    sido fiel s almas das pessoas; ele anunciou a verdade, e denunciou o erro. A considerao

    partir da qual, eu irei (pela Divina permisso e assistncia) afirmar a verdade da Religio

    Protestante, contra a inovao papista; e entre todos os erros que so feitos contra o Evan-

    gelho, nenhum mais grave, desonroso, nem perigoso, do que aqueles mencionados e

    definidos em um Conclave Papista: e portanto, havia boa razo pela qual o Apstolo diria:

    A idolatria brota e floresce na religio Papista. Deveria ser a orao fervorosa e esforo de

    cada bom Cristo que nenhum desses fluxos venenosos que fluem a partir da S de Roma,

    possam alguma vez infestar esta ilha britnica.

    Meu maior e principal propsito neste momento mostrar-vos alguns poucos dos mui gran-

    diosos erros que h no Papismo, ou na religio Papista, e igualmente, fortalec-lo contra

    eles.

    Dentre muitos outros, existem estes treze grandes erros no Papado, dos quais todo bom

    Cristo deve evadir-se e fugir.

    O primeiro erro este: Os romanistas sustentam que o Papa a Cabea da Igreja: isso

    diametralmente e categoricamente oposto Escritura; em Colossenses 2:9, Cristo cha-

    mado de: Cabea da Igreja. Agora, fazer do Papa a Cabea da Igreja fazer da Igreja um

    monstro, tendo duas Cabeas. Isto tornar a Esposa de Cristo em uma Prostituta. Eu leio

    em Apocalipse 13:1, sobre uma besta subindo do mar. Pela besta, aqui os intrpretes com-

    preendem o mstico Anticristo, ou seja, o Papa. Agora, se o Papa a besta aqui, e em outro

    lugar falado; quo ridculo, sim, quo mpio fazer da besta a Cabea da Igreja de Cristo.

    Este o primeiro.

    Um segundo erro, que eu apenas nomearei, este, que os Papistas asseguram que o Pa-

    pa est acima da Escritura, e que suas leis, decretos e cnones ordenam mais do que a

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    Escritura, do que a Palavra de Deus. Bem pode ele ter escrito sobre sua Mitra o que men-

    as suas cabeas um nome de blas

    adiciono,

    O terceiro erro, a missa, que na verdade idolatria grosseira; h nela esses dois erros:

    Em primeiro lugar. Transubstanciao: Belarmino, com outros escritores Papistas, dizem

    que o po da hstia aps a consagrao, transforma-se no prprio corpo de Cristo. Agora,

    isso contra a filosofia, bem como contra a Escritura e a Divindade. Isso contra a filosofia,

    pois isto claro: se o corpo de Cristo est no Cu, ento Ele no pode estar no po: Mas

    o c

    se torna no corpo de Cristo, eu provo assim: os mpios no recebem a Cristo, 1 Corntios

    2:14. Mas se o po o prprio corpo de Cristo, ento os mpios, quando recebem o po,

    comem o prprio corpo de Cristo. Essa uma opinio to grosseira, que os mais antigos

    Pais escreveram contra isso, como Cipriano, Orgenes, Tertuliano, Agostinho e Ambrsio,

    e muitos outros.

    Mas, em segundo lugar. O segundo erro na missa : eles diariamente oferecem a Cristo na

    missa. Eu reconheo que existem sacerdotes nos tempos evanglicos, e sacrifcios tambm,

    mas eles so espirituais; como o sacrifcio da orao, do louvor, e um corao contrito e

    quebrantado. Mas, que ali haja algum oferecimento exterior de Cristo como forma de sacrif-

    cio, uma blasfmia contra o ofcio sacerdotal de Cristo, pois isto supe que o oferecimento

    de Cristo na cruz no foi perfeito. Isto notoriamente contrrio a cada letra da Escritura.

    as este, (ou seja, Cristo, Deus-homem) havendo oferecido para

    sempre um nico sacrifcio

    14 diz-

    Esta Escritura demonstra a completude dos sofrimentos e sacrifcio de Cristo, e que agora,

    no h necessidade de oferecimento de mais sacrifcios. Este o terceiro; mas,

    Em quarto lugar, um quarto de erro : A doutrina das satisfaes Papistas. Eles susten-

    tam que ns, em nossas prprias pessoas, satisfazemos a justia de Deus por meio de nos-

    sa penitncia, chicote, jejum e esmolas. Conforme o Conclio de Trento, e os discursos Pa-

    pistas. Mas, onde h algo assim na Escritura? Ai! O que a nossa confisso de pecado?

    Essa no nenhuma satisfao pelo pecado; se um traidor confessa sua culpa, isso no

    uma satisfao, mas antes, um agravamento de sua traio. Ai! Nosso arrependimento, je-

    jum, humilhao, as melhores de nossas aes so manchadas, e misturadas com muitssi-

    mo pecado; nossa humilhao misturada com muitssimo orgulho, nosso arrependimento

    e confisso, com muita hipocrisia e dissimulao. H muito pecado no melhor de nossos

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    servios, e o pecado no pode satisfazer o pecado. Esta a regra segura (e eu oro para

    que vocs observem isso) que qualquer oferecimento que trazemos a Deus por aceitao,

    devemos deixar sobre o altar de Jesus Cristo, pois a justia de Deus no aceita nenhuma

    satisfao, seno por meio e atravs do Senhor Jesus. E este o quarto erro.

    Em quinto lugar, um quinto erro : No h distino entre pecados mortais e pecados

    veniais: Os pecados mortais so assassinato, perjrio, adultrio, e tais semelhantes; estes

    (eles dizem) merecem a morte e condenao; os pecados veniais, tais como os pensa-

    mentos vos, raiva imprudente, concupiscncia, estes (eles dizem) no merecem a morte.

    Mas, ns dizemos e afirmamos que no h tais pecados como eles chamam de veniais.

    verdade, os maiores pecados sendo arrependidos, so perdoveis atravs do sangue de

    Cristo; mas no h pecado o qual podemos dizer que no merece a morte e condenao.

    E isso eu provarei por um duplo argumento.

    1. Se o mnimo pecado for (como de fato ) uma quebra e violao da Lei de Deus, ento

    este no mais venial do que um maior. Mas, o mnimo pecado uma violao da Lei de

    Deus; portanto, o mnimo pecado no mais venial do que um maior. A menor [proposio]

    Nesta passagem, nosso Salvador

    faz de um olhar lascivo, uma olhadela impura, ser uma quebra e violao da Lei de Deus.

    2. Se o mnimo pecado expe os homens a uma maldio, ento eles no so mais veniais

    do que o maior; mas o mnimo pecado expe os homens a uma maldio, como est em

    -

    critas no livro da lei, para faz- ta falha o

    expe a uma maldio. E lembrem-se disso (meus irmos), que sem arrependimento, Deus

    prov um grande inferno para pequenos pecados. Esse o quinto.

    Em sexto lugar, um sexto erro no Papado : Sua afirmao da doutrina do livre-arbtrio.

    Aquele Golias dos Papistas, Berlarmino, disse que a vontade do homem inclinvel ao

    bem, e que um homem tem um poder inato para fazer o que bom. Mas a vontade do ho-

    mem, sendo corrompida e depravada, no inclinvel para aquilo que bom, mas exata-

    mente o contrrio. E isso evidente a partir de nossa prpria experincia, se no tivesse-

    mos nenhuma Bblia para confirm-la.

    Quando o leme de um navio est quebrado, o navio levado para cima e para baixo, e

    outra vez, para o lado que o vento sopre: assim tambm com a vontade do homem, sendo

    corrompida. Agostinho, em suas Confisses, diz que, antes de sua converso, ele se acos-

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    tumou a roubar frutas, no tanto por amor ao fruto, quanto pelo roubo. Por isso que os

    homens so ditos amar o mal (Miquias 3:2).

    Mais uma vez, a vontade, sendo depravada e corrupta, no tem poder inato para fazer o

    que bom. Na verdade, os Papistas dizem que o homem tem alguma semente do bem ne-

    le; mas a Escritura no o diz. O homem, como Ambrsio bem diz, tem um livre-arbtrio para

    pecar, mas no sabe como fazer o que bom.

    O pecado suprimiu os ferrolhos de onde a nossa fora repousa. Assim, somos ditos ser fra-

    cos (Romanos 5:6). Os pecadores so ditos estarem em lao de iniquidade, e assim no

    em uma postura para correr a corrida ao Cu. Um homem, por natureza, no pode fazer

    isso; ele no tem a mnima inclinao e tendncia para o que bom; ele est to longe de

    realizar uma boa ao, tanto quanto ele no consegue pensar um bom pensamento. Por

    isso, que o homem dito ter um corao de pedra; ele no pode se preparar para sua

    converso, mais do que uma pedra pode se preparar para a construo; os homens natu-

    ralmente so mortos espiritualmente. Na vontade do homem no h apenas a impotncia,

    mas a obstinao. Por isso, que os homens so ditos resistir ao Esprito Santo (Atos 7).

    Mas eu prossigo.

    Em stimo lugar, um stimo erro : as suas indulgncias. Eles dizem que o Papa tem o

    poder de conceder um perdo e uma indulgncia, por meio da virtude da qual os homens

    so libertos de seus pecados aos olhos de Deus.

    Alm da blasfmia desta afirmao, que nada mais seno um truque astuto e artifcio dis-

    simulado para conseguir dinheiro, isto de fato, o que traz a munio ao moinho do Papa.

    Como isso contrrio Escritura,

    [Marcos 2:7].

    Esta doutrina da indulgncia Papista uma chave que destrava e abre uma porta para todo

    tipo de licenciosidade e impureza; pois, que necessidade as pessoas tm de cuidarem do

    que fazem, se elas (por meio de seu dinheiro) podem obter um perdo? Sr. Foxe em seu

    Livro dos Mrtires, menciona algum que ao princpio era um papista, e sendo trazido diante

    -

    bre como eu vivia, porque eu podia, com meu dinheiro, obter um perdo. Mas agora eu es-

    tou persuadido de outra forma e acredito que: Quem pode perdoar pecados, seno Deus?

    Em oitavo lugar, um oitavo erro, a doutrina dos mritos: eles dizem que as boas obras

    expiam o pecado e merecem a glria. Belarmino disse, um homem tem um duplo direito

    glria; um pelos mritos de Cristo, e o outro por seu prprio; e para isso ele insiste em 2

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    est guardada, a qual o Senhor, justo

    Qual o justo Juiz. Ora, Belarmino, diz: Aquele Deus, em justia, recompensa as nossas

    obras, e se Ele o faz corretamente e em justia, ento, certamente elas tm mritos.

    A isso, respondo de duas maneiras:

    1. Deus nos concede em justia uma recompensa: isto no pela dignidade de nossa obra,

    mas pela dignidade de nosso Salvador.

    2. Deus como um justo Juiz recompensa as nossas obras, no porque merecemos uma re-

    compensa, mas porque Ele tem prometido um galardo, e por isso justo em conceder o

    que Ele prometeu.

    Objeo. Mas eles dizem: Deus coroa o nosso trabalho, portanto, eles merecem.

    Resposta. Deus (para falar maneira dos homens) mantm dois tribunais, um tribunal de

    justia, e um tribunal de misericrdia: Em Seu tribunal de justia, nada pode vir, seno os

    mritos de Cristo; mas no tribunal da misericrdia, nossas obras podem vir. No, deixe-me

    dizer-lhes, Deus em livre graa coroa aquelas obras no tribunal da misericrdia, as quais

    Ele condenou no tribunal de justia. Agora, que ns no temos, nem podemos ter mritos

    por nossas boas obras, eu provarei por um argumento trplice, e este cordo de trs dobras

    no ser facilmente quebrado.

    Primeiramente, (e vos suplico que considerem isso) quais mritos na mo de Deus, devem

    ser um presente que damos a Ele, e no um dbito que devemos a Ele? Agora, tudo o que

    podemos fazer por, ou dar a Deus, apenas um justo e devido dbito.

    2. Aquele que mereceria da mo de Deus, deve dar a Deus algo excedente; mas, infeliz-

    mente, se no conseguimos dar a Deus o bsico, como Lhe daremos o lucro? Se no pode-

    mos Lhe dar o Lhe devido, como podemos dar-Lhe o excedente?

    3. Aquele que mereceria qualquer coisa da mo de Deus, deve oferecer a Ele o que per-

    feito; mas, ento, podemos dar a Deus qualquer coisa que seja perfeita? No so as nossas

    melhores ofertas inchadas com orgulho e corrupo?

    Amados, ai do homem vivo mais santo se Deus lhe pesasse na balana do santurio e no

    lhe concedesse alguns gros. Concluo isto com aquele ditado de Ambrsio, as boas obras

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    so o caminho, mas no a causa da salvao. Portanto, quando vocs fizerem tudo, digam

    que so servos inteis (Lucas 17.10).

    No h anjo que possa merecer (pois Ele os atribui loucura [J 4.18]), muito menos o

    homem vil e pecaminoso. Portanto, considerem toda a sua justia prpria, apenas como

    excremento e comida de ces. Em uma palavra, no confiem em seus prprios mritos,

    coloquem a coroa sobre a cabea de livre graa. Esse o oitavo.

    Em nono lugar, o nono erro da religio Papista a doutrina do purgatrio. H, dizem

    eles, um lugar intermedirio e infernal, chamado de purgatrio. Agora, o que isto seno

    um artifcio sutil e truque para ganhar dinheiro? Pois, quando eles (especialmente aqueles

    que so ricos) esto prestes a morrer e fazer os testamentos, se to somente eles derem

    grandes somas de dinheiro, os sacerdotes oraro por eles para que no vo para o purga-

    trio; ou se o forem, que sejam rapidamente retirados dele. Quo contrrio e repugnante

    isto Escritura, que no afirma sobre nenhum lugar intermedirio!

    Os mpios, quando morrem, suas almas vo imediatamente para o inferno, Lucas 16:23. O

    homem rico foi sepultado, e no inferno, ergueu os olhos.

    verdade que h um purgatrio nesta vida, e este o sangue de Cristo, 1 Joo 1:7, se ns

    no somos purgados por este sangue, enquanto vivemos, seremos purgados depois, pelo

    fogo. Os homens mpios, quando morrem, no entram em um fogo de purgao, mas de

    condenao.

    E, por outro lado, os crentes quando morrem, passam imediatamente para o Cu, Lucas

    cruz, e estaria instantaneamente no Cu; e o ladro penitente estaria com Cristo. Aqui no

    mencionado tal lugar como um purgatrio. Os antigos e ortodoxos pais todos foram contra

    o purgatrio, homens como Crisstomo, Cipriano, Agostinho e Fulgncio.

    Em dcimo lugar, o dcimo erro , a invocao dos anjos, uma orao para eles. Esta

    uma regra certa, que culto aos anjos um culto segundo a sua prpria vontade, expressa-

    mente proibido na Escritura (Colossenses 2:8).

    A distino deles sobre mediadores de redeno e de intercesso no lhes ajuda; embora

    oramos (eles dizem) aos anjos como mediadores de intercesso, ainda assim oramos a

    Cristo como mediador de redeno.

    Resposta. Jesus Cristo na Escritura no apenas chamado de Redentor, mas tambm de

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    um Advogado, e um pecado fazer de qualquer um outro nosso intercessor, seno Jesus

    Cristo. Que isso pecado, rezar aos anjos, claro a partir de muitas Escrituras: Vejam Ro-

    anjo, portanto, ns no oramos para um anjo. -

    dirigida a orao, por meio de quem temos entrada no Santo dos Santos; logo, por meio

    de Jesus Cristo que entramos no Santo dos Santos, portanto, apenas por meio de Jesus

    Cristo que oraremos. Este o dcimo.

    Dcimo Primeiro. Outro erro na religio Papista o seu culto a Imagens; eles queimam

    incenso diante da imagem, que um culto divino imagem. Ora, isto diretamente contr-

    rio prpria letra do mandamento (xodo 20:4-5). Culto imagem, e culto ao dolo so ter-

    mos sinnimos. Deus diz sobre os dolos, que eles falam vaidade (Zacarias 10:2). E no

    uma coisa v adorar as coisas que so vs, e que falam vaidades? Ningum pode esculpir

    uma imagem de um esprito, quem, ento, pode fazer uma imagem daquele que o Pai

    dos espritos? Esta opinio sobre o culto s imagens tem sido condenada e destruda por

    vrios Conclios e os Snodos.

    Dcimo Segundo. Outro erro na religio Papista : eles negam que Jesus Cristo sofreu

    as dores do inferno em Sua alma. Na verdade, para dar-lhes o que Lhe devido, eles agra-

    vam as dores do corpo de Cristo, mas eles negam que Ele sentiu as dores e tormentos do

    inferno em Sua alma. Esta opinio em muito reduz os sofrimentos de Cristo por ns, a mes-

    ma reduz o amor de Cristo por ns. Mas, isto claro: Cristo sentiu as dores do inferno em

    Sua alma.

    Mas quando ns dizemos, Cristo sofreu as dores do inferno em Sua alma, no queremos

    dizer que Ele sentiu o terror de conscincia, como o do condenado; mas queremos dizer

    que Ele sentiu o que era equivalente a isso, Ele sentiu o peso e dor da ira de Deus. Cristo

    Jesus sofreu equivalentemente s dores do inferno, para que assim Ele realmente nos

    libertasse dos tormentos do inferno.

    Dcimo Terceiro. E, finalmente, outro erro este, o Papa (eles dizem) tem um poder

    de absolver os homens de seus juramentos. Que triste consequncia, e como isso pode

    ser perigoso para os estados Protestantes, eu deixo que eles mesmos julguem. Isso tem

    sido frequentemente determinado por eruditos Causutas, que um juramento uma vez feito

    (a matria deste sendo lcita), as pessoas no podem ser absolvidas dele. Porm, nada

    mais disso importa.

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    Agora, eu concluirei tudo em uma ou duas palavras de aplicao, e isso ser nas palavras

    de meu texto. Portanto, meus amados, fugi da idolatria, fujam do Papado; afastem-se desta

    Religio que produz tantos monstros. E alm desses treze erros, considerem brevemente

    estas seis ou sete particularidades:

    1. A religio Papista uma religio impura, imunda, eles permitem de prostbulos a bordis

    por dinheiro: alm disso, alguns dos prprios Papas tm sido acusados de sodomia e simo-

    nia.

    2. Ela uma religio supersticiosa; o que aparece em seu batismo de sinos, e seu uso de

    sal, cuspe e cruz no batismo; de fato Paulo gloriou-se e regozijou-se na cruz de Cristo. Pau-

    lo tinha o poder da Cruz em seu corao, no o sinal da cruz em sua testa. uma indizvel

    indignidade e desonra a Jesus Cristo, usar isso em Sua adorao, o que Ele nunca instituiu.

    3. O Papado confirmado por meio do engano e mentira: Como eles desmentiram tanto

    Calvino e Lutero. Eles disseram de Lutero, quando ele morreu, que demnios foram vistos

    danando em volta dele, e que ele morreu com muito horror e desespero, enquanto ele par-

    tiu do mundo serena e docemente, suas ltimas palavras foram aquelas de nosso bendito

    Salvador: Pai, em Tuas mos entrego o meu esprito.

    4. A religio Papista uma religio superficial, carnal, que consiste em coisas exteriores,

    como chicote, jejum, adulao: No h nada de vida e esprito em seu culto, apenas um

    esqueleto e carcaa; no h nada de alma e esprito nele.

    5. A religio papista uma religio no edificante, ela no edifica os homens em sua sants-

    sima f, ela no progride a obra de santificao; h mais de pompa do que de pureza nela.

    6. Ela uma religio cruel, mantida e propagada por sangue e crueldade. O Papa quer

    ter a espada de So Paulo, bem como chaves de So Pedro; e o que ele no pode manter

    por obrigao e fora de argumento, ele se esforar para manter pela fora das armas.

    Em uma palavra, a Igreja Romana uma meretriz prpura, tingida com o sangue dos santos

    e dos mrtires.

    7. E, por ltimo, a religio Romanista uma religio de autocontradio. Um de seus Cno-

    nes diz que um homem (em alguns casos) pode tomar o sacramento da mo de um herege;

    em outro Cnon, ele no pode. Um erudito e perspicaz escritor observa mais de cem contra-

    dies na Religio deles. Por isso, mais uma vez eu pressiono as palavras do meu texto:

    Portanto, meus amados no, deixem-me dizer, meus queridos amados fujam da

    idolatria.

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    Para encerrar tudo, permitam-me exortar-vos a estas duas ou trs coisas:

    Primeiro. Segurem firmemente a doutrina da verdadeira Religio Protestante ortodoxa: o

    prprio p desse ouro precioso. Guardem todos os artigos da f Crist; se voc abandonar

    um artigo fundamental da sua f, voc arrisca a sua salvao. Quando Sanso derrubou

    apenas um pilar, imediatamente todo o edifcio caiu: assim, se vocs destroem um pilar, se

    vocs abandonam uma verdade fundamental, vocs arriscam tudo.

    Em segundo lugar, anunciem a profisso da Religio Protestante, eu digo: no apenas se

    apeguem doutrina da Religio Protestante, mas exponham a profisso da Religio Protes-

    tante: No se envergonhem de usar as cores de Cristo. Cristos, lembrem-se desta nica

    coisa: aquelas pessoas que tm vergonha de Cristo, so uma vergonha a Cristo. A religio

    da qual exorto-vos a fugir, uma inovao; a que eu vos pressiono a permanecer uma

    verdade; ela conforme a Escritura; ela construda sobre o fundamento dos profetas e

    apstolos, e tem sido selada pelo sangue de muitos santos e mrtires.

    Em terceiro lugar, e por ltimo, no apenas apeguem-se, e anunciem, mas tambm ador-

    nem a Religio Protestante: esta a santa exortao de Paulo a Tito

    conver-

    sao. No h nada que endurece Papistas tanto quanto a devassido dos Protestantes.

    Portanto, adornem a sua santa Religio com uma santa conversao. Faam como fez

    Cristo, sigam as Suas pisaduras; faam de Seu Salvador o seu padro. Deixem-me asse-

    gurar-lhes, eu mal posso pensar que realmente acreditam em Cristo, aqueles que realmente

    no obedecem a Cristo. A santidade dos Cristos primitivos muito propagou o Cristianismo.

    E, isso o que vos rogo que levem para casa convosco: Apeguem-se e anunciem a Religio

    Protestante e a adornem com uma santa e bblica conversao; e quando no me ouvirem

    pregando para vocs, ainda assim, rogo-vos que ouam esta boa Palavra falando convos-

    co: Por isso

    Considerem o que tem sido dito, e que o Senhor torne isso proveitoso para todas as vossas

    almas.

    ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitos

    Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

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    S

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

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    Spurgeon

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    Orao Thomas Watson

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    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

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    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

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    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

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    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

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    Claraval

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