um novo homem

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  • 8/16/2019 Um Novo Homem

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    UM NOVO HOMEM

    (Osho, Philosophia Perennis, Volume 2, Capítulo 2)

    Ensino um novo homem, uma nova humanidade, um novo conceito de estar nomundo. roclamo o homo novus. O velho homem est! a morrer, e n"o h! maisnecessidade de o a#udar a so$reviver. O velho homem est! no leito mortal% n"ochores por ele & a#uda'o a morrer. sto porue somente com a morte do velhohomem, o novo, pode nascer. * cessa+"o do velho o início do novo.

    * minha mensa-em para a humanidade um novo homem. Menos do ue isso,n"o. N"o al-o modiicado, n"o al-o contínuo com o passado, mas totalmentedescontínuo.

    O homem n"o tem vivido verdadeiramente at a-ora, n"o autenticamente/ ohomem tem vivido uma pseudo vida. O homem tem vivido patolo-icamente, ohomem tem vivido doente. E n"o h! necessidade de viver com essa patolo-ia &podemos sair dessa pris"o, porue essa pris"o oi construída pelas nossas pr0priasm"os. Vivemos numa pris"o porue assim o decidimos & porue acredit!mos ue apris"o n"o uma pris"o, mas a nossa casa.

    * minha mensa-em para a humanidade % Che-a. *cordem1 Ve#am o ue ue ohomem e ao pr0prio homem. Em 3444 anos o homem andou a lutar durante 544anos. N"o podemos desi-nar esta humanidade como sendo saud!vel. E s0 de veem uando, um 6uda loresceu. 7e num #ardim, s0 de ve em uando uma plantad! uma lor, chamas a isso um #ardim8 *l-o de muito $!sico correu mal. Cadapessoa nasceu para ser um 6uda% menos do ue isso n"o te preencher!.

    Eu declaro a tua 6udidade.

    Mas o ue ue correu mal8 orue ue o homem viveu durante milhares de anonum tipo de inerno8 9urante milhares de anos vivemos com o conceito de homemcomo um campo de $atalha entre o $ai:o e o alto, o material e o espiritual, oproli:o e o lac0nico, o $om e o mau, entre 9eus e 9ia$o. *s conseu;ncias distolimitaram severamente o potencial humano.

    ara destruir o homem, para destruir o seu poder, uma -rande estrat-ia tem sidousada & ue consiste em dividir o homem em dois. O homem tem vivido nadualidade de ser materialista ou ser espiritualista.

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    Mas auilo a ue chamamos reli-i>es t;m'nos ensinado caminhos para adesarmonia, para a disc0rdia, para o conlito. E uando estamos a lutar connoscopr0prios dissipamos a nossa ener-ia. ?ornamo'nos som$rios, ininteli-entes,est@pidos & porue com pouca ener-ia, nin-um conse-ue ser inteli-ente. Auandoa ener-ia trans$orda h! inteli-;ncia. O trans$ordar da ener-ia o ue causa ocrescimento da inteli-;ncia. E o homem tem vivido numa po$rea interior.

    * minha mensa-em para a humanidade % criem um novo homem & n"o dividido,inte-ro, total.

    O 6uda n"o era total, nem o -re-o Bor$a. *m$os s"o metade. Eu amo Bor$a, euamo 6uda. Mas uando olho proundamente para Bor$a alta al-o% n"o tem alma.Auando olho para 6uda, al-o alta tam$m% n"o tem corpo.

    Eu ensino um -rande encontro% o encontro de Bor$a com 6uda. Eu ensino Bor$a o6uda & uma nova síntese. O encontro do cu e da terra, o encontro do visível com oinvisível, o encontro de todas as polaridades & do homem e da mulher, do dia e danoite, do Ver"o e do nverno, do se:o e da $eatitude. 70 nesse encontro um novohomem er-uer'se'! na ?erra.

    * minha -ente, s"o os primeiros raios desse novo homem, desse homo novus.

    * divis"o interna tem -uiado a humanidade para um estado de suicídio. 70 temcriado escravos & e os escravos n"o podem viver realmente, n"o t;m nada paraviver para. Vivem para os outros. 7"o reduidos a m!uinas & cheios deha$ilidades, eicientes, mas uma m!uina uma m!uina. E uma m!uina n"oconhece o praer de viver. N"o conse-ue cele$rar, s0 conse-ue sorer.

    *s velhas reli-i>es acreditavam na ren@ncia. * ren@ncia tem sido uma maldi+"o. Eu

    tra-o uma $en+"o para ti% eu ensino re-oi#o, n"o ren@ncia. O mundo n"o deve serrenunciado, porue 9eus n"o o renunciou & porue ue tu o aes8 9eus ...porue ue tu n"o h!s'de ser8

    Vive'o na sua totalidade & e viver a vida totalmente tr!s transcend;ncia. Ent"o oencontro da terra e do cu tremendamente $elo/ n"o h! nada de errado. Ent"o aspolaridades desaparecem em si mesmas e os p0los opostos tornam'secomplementares.

    Mas o homem velho, n"o verdadeiramente humano. um human0ide, um homomechanicus & um homem ue n"o total. E um homem ue n"o total, nuncapode ser sa-rado.

    O novo homem est! a che-ar, a cada dia. uma minoria, natural & mas os novosmutantes #! che-aram, as novas sementes #! che-aram. E o início deste sculo,assistir! D morte de toda a humanidade ou ao nascimento de um novo ser humano.

    E tudo depende de ti. 7e continuas a trepar para o velho, ent"o o velho homemprepara'se para cometer um -rande suicídio, um suicídio universal. O velho homemest! pronto para morrer/ o velho homem perdeu o entusiasmo de viver.

    por isso ue todos os países se preparam para a -uerra. * terceira -uerramundial ser! uma -uerra total. Nin-um ser! vencedor, porue nin-um lheso$reviver!. N"o s0 o homem ser! destruído, mas toda a vida na terra.

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    O velho homem era reprimido, a-ressivo. O velho homem era o$ri-ado a sera-ressivo porue a repress"o sempre tr!s a-ress"o. O novo homem ser!espont=neo, criativo.

    O velho homem viveu atravs de ideolo-ias. O novo homem n"o viver! atravs deideolo-ias, nem atravs de moralidades, mas atravs da consci;ncia. O novo

    homem viver! atravs da consci;ncia. O novo homem ser! respons!vel &respons!vel por si pr0prio e pela e:ist;ncia. O novo homem n"o ser! moral, novelho sentido/ ele ser! imoral.

    O novo homem tr!s um novo mundo consi-o. *-ora mesmo, o novo homem est!o$ri-ado a ser uma minoria mutante & mas ele o transportador de uma novacultura, a semente. *#uda'o. *nuncia a sua che-ada% esta a minha mensa-empara ti.

    O novo homem a$erto e honesto. Ele transparentemente real, aut;ntico e auto'revelado. Ele n"o ser! hip0crita. Ele n"o viver! atravs de o$#ectivos% ele viver! oaui e a-ora. Ele s0 conhecer! um tempo% a-ora, e s0 um espa+o% aui. E atravsdessa presen+a ele sa$er! o ue 9eus.

    Cele$remos1 O novo homem est! a che-ar, o velho est! a ir. O velho est! na cru, eo novo est! no horionte.

    (Osho, Philosophia Perennis, Volume 2, Capítulo 2).