um mundo de contrastes

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Um mundo de contrastes

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Page 1: Um Mundo de Contrastes
Page 2: Um Mundo de Contrastes
Page 3: Um Mundo de Contrastes

1.1 Crescimento populacional

Ao longo do tempo o Homem

A população cresceu a um

ritmo inconstante, devido a

um conjunto de factores

Grandes Invenções

1- Uso do machado de pedra

2- Fogo

3- Revolução Industrial

Epidemias

Guerras

Page 4: Um Mundo de Contrastes

A importância da Revolução Industrial

2

Page 5: Um Mundo de Contrastes

A importância da Revolução Industrial

• Com a Revolução Industrial o nosso

Planeta sofreu alterações

Crescimento da população

• Progressos Médicos e de Higiene

• Evolução das mentalidades e dos

costumes (nomeadamente na

alimentação)

• Luta contra a doença e morte

• Controlo de fecundidade

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0

1000000

2000000

3000000

4000000

5000000

6000000

7000000

1950 1960 1970 1980 1990 2000

PVD

PD

MUNDO

Page 8: Um Mundo de Contrastes
Page 9: Um Mundo de Contrastes

A Transição Demográfica

Page 10: Um Mundo de Contrastes

População e recursos

Desde que certos países europeus, em finais do século

XVIII, entraram em transição demográfica, alguns

estudiosos começaram a preocupar-se com a capacidade

de a Terra abastecer a população em rápido crescimento.

Sec. XVIII

Países

Desenvolvidos

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Page 19: Um Mundo de Contrastes

A Transição Demográfica

1ª Fase – “Quase Equilíbrio” Antigo.

Caracteriza-se pela existência de uma

mortalidade elevada e uma fecundidade

igualmente elevada

2ª Fase – Declínio da mortalidade, em

consequência da melhoria das condições de

saúde e higiene. A Fecundidade mantém-se

elevado. Elevado Crescimento Natural.

3ª Fase – Declínio da fecundidade em

consequência da utilização de meios

modernos de intervenção na fecundidade.

4ª Fase – “Quase Equilíbrio” Moderno

Declínio da fecundidade face à vida apoiada

por meios modernos de intervenção na

fecundidade.

Page 20: Um Mundo de Contrastes
Page 21: Um Mundo de Contrastes
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Page 23: Um Mundo de Contrastes
Page 24: Um Mundo de Contrastes

Diferenciação Regional

A explosão demográfica na segunda metade do século XX resulta de

comportamentos distintos entre:

Países Industrializados e desenvolvidos

Países subdesenvolvidos e em desenvolvimento

País de Gales México

Page 25: Um Mundo de Contrastes

A Transição Demográfica em diferentes países do

Mundo

Países mais

pobres

Países

desenvolvidos

Page 26: Um Mundo de Contrastes
Page 27: Um Mundo de Contrastes

A Transição Demográfica em diferentes países do

Mundo

• Quanto menor for o grau de desenvolvimento de um

país, mais tardio é o início do declínio da taxa de

mortalidade.

• Nos países menos desenvolvidos e mais pobres a

fecundidade e taxa de natalidade mantêm-se ainda

elevadas, por escassez de planeamento familiar

• Os países mais desenvolvidos encontram-se na pós

transição demográfica, com crescimento natural nulo e

até em alguns casos negativo

• Os países em desenvolvimento estão em maioria à

escala mundial, são muito populosos e a sua população

“cresce” a um ritmo alucinante são eles os responsáveis

pela explosão demográfica ocorrida no século XX

Page 28: Um Mundo de Contrastes

Contrastes na repartição da população Mundial

Page 29: Um Mundo de Contrastes

Políticas Demográficas

Page 30: Um Mundo de Contrastes

Políticas Demográficas

África é paradigmático, sendo a sua intervenção quase

exclusiva no controlo da mortalidade;

Para a percepção das politicas demográficas restringimo-nos

à distinção entre políticas natalistas e antinatalistas;

Políticas Antinatalistas:

Países muito populosos como Índia e China tomaram

medidas para evitar o insustentável crescimento da

população

Essas medidas ganharam um cunho coercivo e

traumatizante e por vezes claramente desumano:

• Retardamento da idade de casamento;

• Difusão dos meios contraceptivos

• Encorajamento e (por vezes obrigatoriedade) à

esterilização e ao aborto

• Infanticídios de recém-nascidos do sexo feminino

Page 31: Um Mundo de Contrastes

Os custos do envelhecimento da população

Bebés precisam-se!!

(…) dado o abrandamento quase universal dos nascimentos, o medo do

excesso de população dá lugar à angústia do envelhecimento. Já não

são só os ocidentais que não sabem quem lhes vai pagar as reformas. A

questão levanta-se também na Ásia, não só no Japão, como nos “dragões” e

na China. Quanto à Europa de Leste, a sua população diminuiu há anos. O

que fazer: fabricar bebés de emergência, trabalhar mais tempo ou

desenvolver a imigração?

Necessidade de implementação de políticas natalistas

Page 32: Um Mundo de Contrastes

Políticas Natalistas

Estão a ser implementadas através das seguintes

situações:

• Benefícios fiscais para casais com

vários filhos

• Aumento da licença de paternidade

• Facilidade de crédito

• Agências matrimoniais

• Serviços públicos de apoio à

infância

Page 33: Um Mundo de Contrastes

O envelhecimento da população - previsão para

2050

Page 34: Um Mundo de Contrastes

O envelhecimento da população - previsão para

2050

O controlo do envelhecimento demográfico

global afigura-se, assim, pouco provável

A possibilidade para a promoção do equilíbrio

nalgumas regiões, passará não tanto pelo “jogo”

natalidade – mortalidade, mas pelo efeito das

migrações

Page 35: Um Mundo de Contrastes

Causas que entravam o êxito das políticas natalistas

Emancipação das mulheres

Crise da família tradicional

Famílias Monoparentais

Retardamento da idade do

matrimónio

Aumento da percentagem de

divórcios

Page 36: Um Mundo de Contrastes

Envelhecemos… mas rejuvenescemos

Segundo um estudo publicado em Junho, na Nature,

somos provavelmente mais jovens do que a nossa

idade sugere .(…) (Cientistas) redefiniram o

envelhecimento: não é o número de anos passados que

conta, mas os que ainda falta viver.

De facto, as pessoas que hoje se aproximam da idade

da reforma estão tão vigorosas como homens que

estavam na força da idade há 100 anos atrás

Uma mulher de 40 anos em 1900 corresponderia hoje,

em idade estandardizada, a uma mulher de 55 anos.

Page 37: Um Mundo de Contrastes

Evolução da população por grupos de idades,

segundo projecções até 2050

Page 38: Um Mundo de Contrastes

Doenças endémicas – o caso da SIDA

Page 39: Um Mundo de Contrastes

Doenças endémicas – o caso da SIDA

• Os números são assustadores em termos absolutos,

são de um modo mais relevante de um modo relativo –

a África subsariana, que corresponde a somente 10%

da mundial, abarca 64% da população contaminada

de todo o Mundo.

• Dez países tinham (em 2003) mais de 10% da sua

população com SIDA, chegando em certos caso a

atingir quase 40%

Page 40: Um Mundo de Contrastes

Distribuição Mundial do número de novos infectados com

o HIV Sida, em 2007

Page 41: Um Mundo de Contrastes

Causas do alastramento do HIV no continente Africano

O Desconhecimento de métodos preventivos (ou

dificuldade no acesso a eles)

Comportamentos de risco

Pobreza

Conflitos Armados

Emigração

Factores importantes para a propagação da

epidemia

Page 42: Um Mundo de Contrastes
Page 43: Um Mundo de Contrastes

Teoria malthusiana (1798): THOMAS ROBERT MALTHUS

Crescimento populacional ocorre de maneira que a população cresce

em progressão geométrica (PG)enquanto que a produção de

alimentos em progressão aritmética (PA).

Conclusão: Não haverá alimento suficiente para abastecer a população.

Page 44: Um Mundo de Contrastes

O Esquema de Malthus

Page 45: Um Mundo de Contrastes

Teoria demográfica mais conhecida foi

elaborada por Thomas Robert Malthus

que a expôs em sua famosa obra “Um

ensaio sobre o princípio da

população”.

A teoria de Malthus se baseava nos

seguintes princípios:

1º) caso não seja detida por

obstáculos (guerras ou epidemias), a

população tende a crescer segundo

uma progressão geométrica

(2,4,8,16,32,64...), duplicando a cada 25

anos.

2º)os meios de subsistência (alimentos

e recursos), na melhor das hipóteses,

só podem aumentar segundo uma

progressão aritmética (2,3,4,5,6...).

Ele propunha a erradicação da pobreza

e da fome por meio de uma política

antinatalista, para evitar o caos

mundial.

Page 46: Um Mundo de Contrastes

Críticas à teoria central de Malthus

•não considerou os avanços técnico, científico-

mecânico aplicados à agricultura e

consequentemente o aumento da produção de

alimentos.

•não considerou as reservas de alimentos dos

mares e oceanos.

•não levou em conta outras regiões do planeta,

com áreas de solos férteis.

Page 47: Um Mundo de Contrastes

Donella Meadows (EUA, 13 de Março de 1941 a 20 de fevereiro de 2001) foi uma cientista ambiental, professora e escritora co-autora do

livro "Os limites do crescimento",

Page 48: Um Mundo de Contrastes

O Esquema de Meadows

Page 49: Um Mundo de Contrastes

Em 1972 criou um modelo que simula as interações entre população, crescimento industrial, a produção de alimentos e os limites dos ecossistemas da Terra.

O livro teve impacto mundial, servindo como despertar de consciências para os perigos que o crescimento desenfreado causaria no panorama ambiental, e lançando as bases para o conceito

actual de Desenvolvimento sustentável

Page 50: Um Mundo de Contrastes

O Óptimo populacional e a sua relação com as novas

tecnologias

Page 51: Um Mundo de Contrastes

O Óptimo populacional e a sua relação com as novas

tecnologias

O Óptimo populacional corresponde à densidade ideal tendo

em conta as potencialidades do espaço

O Óptimo populacional depende cada vez mais das

tecnologias utilizadas, vai-se alterando constantemente

Page 52: Um Mundo de Contrastes

Os desafios que se colocam à Humanidade

O desafio que nos espera não é outro

senão o de assegurar a sobrevivência da

Humanidade M. Gorbatchev

Proteger o ambiente custa caro. Não

fazer nada custará muito mais Kofi Annan

As florestas precedem os povos, os

desertos sucedem-lhes Chateaubriand