um momento para comemorar o presente e sonhar com o … · um momento para comemorar o presente e...
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MAIS UMA VEZ O
TEMPO VOOU. O
NATAL E O ANO
NOVO ESTÃO AÍ,
BATENDO EM NOSSAS PORTAS.
É nessa hora que todos param
para pensar sobre o ano que se
encerra e aquele que está por vir.
O que planejei? O que conquistei?
O que devo agradecer? O que ainda
quero realizar? Quais são meus sonhos?
Perguntas desse tipo tomam conta
das pessoas, que sempre procuram,
nos períodos de transição, fazer uma
reflexão de suas vidas.
Simulando esse momento
tão individual e comemorando as
importantes datas que estão por vir,
vários funcionários da FEA comentam
os seus balanços pessoais de 2004 e as
expectativas para 2005. O Gente da
FEA deseja a todos um Feliz Natal e
excelente Ano Novo!
(CONTINUA NA PÁGINA 03)
ano 01_edição 15_dezembro_2004
uma publicação mensal da FEA-USP
Um
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pa
ra c
omem
ora
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te e
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m o
fu
turo
p. 02
Prof. Joel Dutra aponta a necessidade de criação coletiva na comunicação interna
ANÁLISE OPINIÃO
PROFESSORES
Professores comentam a experiência das disciplinas on-line e comparam com o modelo presencial
p. 06
Conheça o papel do marketing político nas eleições e como foi apli-cado na disputa pela prefeitura de São Paulo este ano
p. 04
PAINEL
E AINDA...
FEA_MIX p. 12
FEA_ALUNOS p. 08
Está chegando a hora de estourar o
champanhe!
FUNCIONÁRIOS DE VÁRIOS SETORES DA FEA TÊM UM MOTIVO
A MAIS PARA COMEMORAR EM 2004: A CONCLUSÃO DE CURSOS
IMPORTANTES PARA O CRESCIMENTO PROFISSIONAL.
Marcelino Sato (UPD) – curso superior de tecnologia
em telecomunicações; Ana Cristina dos Santos (Assistência
Acadêmica) – graduação em pedagogia; Fabiana Chiuratto
(secretaria de Pós em Administração) – graduação em peda-
gogia; João Aparecido Corrêa (Gráfica) – ensino médio; Anay
Fátima de Lima (Copa) – ensino médio; Miriam Keiko Mat-
suda (Assistente Acadêmica) – curso
de aperfeiçoamento para assistentes
da USP; Lu Medeiros (Assistente de
C & D) – MBA em recursos humanos;
Noé Barbosa de Souza (Assistente Ad-
ministrativo) – MBA em qualidade;
e Luiz Álvaro Leão Gil (Diretor da
UPD) – curso de aperfeiçoamento para
assistentes da USP.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
FEA X FEA p. 09
FEA_CIDADÃ p. 10
ANÁLISE E OPINIÃO
(...) Um processo adequado de comunicação interna é uma construção coletiva e não de um pequeno grupo,
por isso, é fundamental que cada um de nós possa oferecer suas idéias, sugestões, opiniões e ações (...)
#02 opiniões, visões críticas, discussões ou mobilização em torno de
idéias, propostas e ações concretas.
Os veículos utilizados para disseminar os conteúdos
devem ser adequados em relação ao público que necessita
atingir, à velocidade de acesso ao público, ao teor do conteúdo
e à legitimidade a ser atribuída ao conteúdo. Desse modo, são
necessários vários veículos utilizados de forma simultânea.
Na FEA, temos vários veículos e com diferentes origens. Esses
veículos são: cartazes, murais, jornais, informativos, panfletos,
internet, reuniões, palestras, disseminação informal, conhecida
como “rádio-corredor”, etc.
Os veículos, em função de sua origem, podem conferir
legitimidade ao conteúdo. A responsabilidade pelas informações
veiculadas assegura ao público posicionar-se de maneira mais
consciente, efetuando proposições, tanto em relação ao veículo e
a seus responsáveis, quanto em relação ao conteúdo.
Finalmente, o nível de acesso às informações deve ser o mais
amplo possível. Isso assegura maior transparência em relação às
idéias, proposições e ações efetuadas pela organização. O acesso
às informações deve ser pertinente ao interesse dos diferentes
públicos. Existem informações que são fundamentais para
determinados públicos dentro da comunidade e absolutamente
irrelevantes para outros. O problema é quem julga o que é
importante para qual público? Esse é um dos principais aspectos
de aprimoramento da comunicação interna de qualquer
organização. Só pode ser resolvido com ampla participação de
todas as pessoas no aprimoramento do processo de comunicação
interna.
A FEA vem efetuando grandes avanços no processo de
comunicação interna, mas todos sabemos que há muito por
ser feito. Um processo adequado de comunicação interna é
uma construção coletiva e não de um pequeno grupo, por isso,
é fundamental que cada um de nós possa oferecer suas idéias,
sugestões, opiniões e ações. A contribuição de cada um de nós
transforma-se em um legado deixado para as pessoas que virão.
Com
un
ica
ção
inte
rna
POR PROFESSOR JOEL DUTRA
A comunicação interna normalmente é ana-
lisada a partir de três dimensões: o conteúdo
da comunicação, os veículos utilizados para
transmissão e os níveis de acesso à informa-
ção veiculada. Vamos verificar esses aspectos
dentro de nossa realidade FEA.
O conteúdo da comunicação interna
deve permitir os seguintes resultados:
• Estimulação da identidade com a
organização por meio de compartilhamento
de informações e conhecimentos. Nesse
sentido, o conteúdo deve permitir que todos
os participantes da comunidade FEA tenham
o espaço e as condições objetivas para estar
oferecendo e recebendo informações e
conhecimentos necessários à sua atuação e
ao seu desenvolvimento.
• Manutenção do nível de conhecimento
necessário acerca da organização e
das pessoas que com ela interagem.
Na FEA esta é uma questão essencial
para a geração da identidade com a
organização, orgulho de pertencer,
e para estimular o relacionamento
entre os diferentes públicos.
• Motivação para que as pessoas
possam, dentro de seus diferentes
papéis, aprimorar a organização e
o relacionamento entre as pessoas.
As pessoas informadas sobre os
movimentos, dificuldades e oportunidades
vividos pela organização e pelas demais
pessoas podem contribuir com seu apoio,
GENTE DA FEA
DEZEMBRO 2004 _ TIRAGEM 2.000 EXEMPLARES
Uma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo — Assistência de Comunicação e Desenvolvimento
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária — CEP 05508-900 São Paulo - SP — E-mail: [email protected]
Comitê Editorial: MARIA TEREZA FLEURY, ANA MARIA BIANCHI, JOEL DUTRA, LU MEDEIROS,
IVETE PERRONE, ISAAC PINSKI, TANIA CASADO E BELINDA LUDOVICI
Colaboração: MILENA NEVES
Coordenação Geral: ELOS COMUNICAÇÃO - CRISTIANE RIOS
Reportagem e Edição: FLÁVIA SANTANA
Projeto Gráfico: ELOS COMUNICAÇÃO E EDEMILSON MORAIS
Direção de Arte: EDEMILSON MORAIS
Fotos: NOEL RIBEIRO,VALTER DE O. LIMA, RENATO C. N. DA SILVA,
DENYSE SANTANA PULIDO E MILENA NEVES
Revisão: JÔ SANTUCCI
Jornalista Responsável: FLÁVIA SANTANA (MTB. 38.006)
Prof. Joel Dutra “a contribuição de
cada um de nós transforma-se em
um legado”
“Quero agradecer a colaboração das pessoas em geral. Este ano, tivemos
muitas atividades na FEA e pudemos contar com a ajuda de muitos co-
legas de trabalho e de outros setores. Para o próximo ano, espero que os
relacionamentos profissionais e pessoais continuem satisfatórios e haja mais
cursos de treinamento, para ampliar a convivência entre os funcionários.”
Sônia Cecília Damáziosecretária da assistência acadêmica
#03
FEA_FUNCIONÁRIOS
Funcionários agradecem as realizações do ano que se encerra e planejam as conquistas para 2005
Um momento para comemorar o presente e sonhar com o futuro
“Só tenho que agradecer, pois tudo que planejei
aconteceu. Para 2005 quero que tudo se repi-
ta, não só para mim, mas para as pessoas em
geral. Que tenhamos mais educação, saúde, e
nos amemos mais. Quero tirar férias e começar
tudo de novo, preparada para boas conquistas
materiais e espirituais.”
Elizete Campos Guimarães técnica em administração
“Gostaria de agradecer a meus colegas da
FEA, porque voltei a estudar este ano e eles
me deram muito apoio. Em 2005 espero poder
continuar meu curso e conseguir abrir uma mi-
croempresa com meus familiares”.
Moisés Santanazeladoria e portaria
“Este ano, tive um grande avanço profissional,
uma vez que a faculdade tem investido muito
na nossa reciclagem. Também pude chegar ao
8º semestre do curso de Direito, graças à bolsa
que recebo da FEA. Espero que em 2005 eu vá
desenvolver um novo trabalho na USP Leste,
que vai ficar perto da minha casa”.
Renato Campos Neves da Silva operador audiovisual
“Quero agradecer o novo emprego que meu
marido conseguiu. O projeto para o ano que
vem é me formar. Estudar e trabalhar é muito
cansativo. Além disso, tenho boas expectativas
profissionais, já que está sendo criado o Institu-
to de Relações Internacionais”.
Fabiana Camargo F. Barril técnica acadêmica e graduanda do IME
Renata Laurito Mallet chefe de compras
“2004 foi o ano que entrei na FEA. Estou re-
alizada, era o que procurava. Também estou
feliz por estar terminando a graduação. No
próximo ano, quero ter um filho, pois já sou
casada há cinco anos, e aprender mais sobre a
minha área aqui na faculdade”. Manoela Jordão Kurretécnica acadêmica
“No campo pessoal, o que de melhor aconteceu foi
voltar a estudar. Estou no primeiro ano de Admi-
nistração. Sempre fiz planos para o ano seguinte,
mas, dessa vez, vou fazer diferente, não vou pla-
nejar nada. Quero apenas manter o que já estou
fazendo e procurar me aperfeiçoar.”
Carlos Feitosa dos Santos técnico acadêmico da seção de alunos
“2004 trouxe um aprendizado maior para
minha vida pessoal. Tive meu segundo fi-
lho e cresci muito. Em 2005 quero ampliar
meus conhecimentos profissionais, comprar
uma casa nova e ver o progresso dos meus
filhos”.
Isabel Cristina Gonçalvestécnica de recursos humanos
“Este ano, foi emocionante ser homenageado
pelos alunos na colação de grau. É o reconhe-
cimento do meu trabalho. Um dos planos para
o ano que vem é mudar para o interior. Estou só
esperando uma vaga de trabalho na faculdade de
Odontologia de Bauru. Indo para lá quero ver se
consigo fazer uma faculdade.”
rketing político e sim, propaganda política. “Nas eleições des-
te ano só o pessoal de propaganda interferiu novamente. Por
isso houve tantos erros”, defende o professor que acredita que
as estratégias de marketing devem envolver também concei-
tos de segmentação, posicionamento de mercado e decisões
sobre as variáveis controláveis da área.
Para ele, a pesquisa de opinião – que é uma atividade de
marketing –, apesar de servir para equilibrar a oferta do can-
didato aos interesses dos eleitores, tem sido malfeita. Mas o
professor Campomar adverte: “se forem bem-feitas são muito
úteis. Sem dúvida as pesquisas de preferência influenciam os
indecisos”. Ele ainda esclarece que as ações de marketing im-
plicam montagem de um sistema de informações que, além
da pesquisa eleitoral, contenha decisões sobre: produto (ca-
racterísticas do candidato), preço (o custo da alienação da
decisão do eleitor), promoção (atividades de comunicação
persuasiva) e praça (região de abrangência de interesse do
candidato).
Sem entrar no mérito teórico da área, o professor de eco-
nomia do setor público André Franco Montoro Filho afirma
que o marketing político é importante para comunicação en-
tre o candidato e o povo, embora tenha sido exageradamente
utilizado no Brasil. Com a experiência adquirida no convívio
político do PSDB, o prof. Montoro ressalta: “acho que a pro-
paganda tende para o lado mais informativo. Procura real-
çar qualidades verdadeiras do candidato e, claro, amenizar
as negativas”. Mesmo admitindo a omissão de características
prejudiciais, o professor garante não haver problemas, uma
vez que os adversários as evidenciam em suas propagandas.
Assim como o professor Campomar, o professor Montoro
não nega a existência de erros estatísticos nas pesquisas, mas,
justifica, apoiando-se no exemplo das eleições para a prefeitura
paulistana: “elas perdem um pouco da precisão, especialmente
quando houver, como em São Paulo, posições de grupos simi-
lares muito contrárias em alguns bairros”. Entretanto, ele julga
essas pesquisas, tanto quantitativas, como qualitativas, essen-
ciais não só para o candidato saber como está a sua imagem,
mas para a população conhecer o concorrente preferido.
NO PROCESSO ELEITORAL DEMOCRÁTICO,
É COMUM OS CANDIDATOS APRESENTAREM
SEUS PROJETOS PARA APRECIAÇÃO POPU-
LAR. Mas, para vencer os concorrentes,
estes precisam, antes, convencer o elei-
tor de que são, de fato, a melhor escolha
dentre todas as opções possíveis. Para
isso, eles costumam utilizar ferramentas
que ampliem suas qualidades e omitam
seus prováveis defeitos. De acordo com
o professor da FEA, Marcos Campomar,
o marketing político é exatamente a
aplicação dessas ferramentas. “A eleição
é uma troca entre um candidato (parti-
do) e os eleitores. O candidato oferece
sua plataforma e os cidadãos, seus vo-
tos”, comenta o professor, que explica:
“o marketing político é o uso das téc-
nicas de marketing nesse tipo específico
de troca”.
Segundo o professor Campomar, no
Brasil, os marqueteiros não fazem ma-
#04
Ma
rket
ing
pol
ític
o: o
elo
en
tre
can
did
ato
e e
leit
orProfessores apresentam os lados teórico e prático
do marketing político nas campanhas eleitorais
PAINEL
Professor Campomar, que revela a existência de uma troca entre candidatos e eleitores durante as eleições
NO DIA 17 DE NOVEMBRO, A ATLÉTICA REALIZOU, NA FEA,
O 2º ENCONTRO DE MARKETING ESPORTIVO. O evento, que
contou com grande público, aconteceu na sala da Congrega-
ção, em dois períodos: das 13h30 às 18 horas e das 19 horas
às 22 horas. À tarde, os presentes puderam conferir a pales-
tra “Políticas Públicas e o Instituto Gol Brasil”, da vereado-
ra e presidente do Instituto, Sônia Francine, a Soninha; a
exposição “Análise dos Balanços Financeiros dos Clubes de
Futebol”, pelo professor de contabilidade da faculdade Edi-
son Ishikura e o diretor comercial da MKTSports, José Luiz
Capezzuti, apresentando o tema “Pro-
moção e Valorização de uma Marca por
Meio do Esporte”. No período noturno,
o professor de marketing da FEA Mar-
cos Campomar discutiu como fazer um
plano de marketing aplicado ao espor-
te, seguido do diretor de planejamento
do São Paulo Futebol Clube (SPFC),
João Paulo Lopes, que encerrou o en-
contro com o tema: “Case do SPFC”.
De acordo com o professor Mon-
toro, as pesquisas qualitativas são um
instrumento pertinente para a atuação
dos partidos durante a campanha, ape-
sar da elaboração mais trabalhosa. “no
caso do PT, os dados dessa pesquisa
mostraram que a imagem do Suplicy
era desfavorável para a candidatura da
Marta, pois despertava a idéia de sepa-
ração”, exemplifica.
Comparando a campanha dos prin-
cipais candidatos da cidade, Montoro
considera a campanha do PSDB mais
homogênea do que a do PT. “Desde
o início o partido procurou mostrar o
Serra como uma pessoa preparada e
melhor administrador que a atual pre-
feita”, destaca o professor que conti-
nua: “o PT começou muito bem, trans-
formando o lado ruim da Marta, que
era o fato de ela ser vista como arro-
gante, em uma característica positiva,
que foi a idéia da mulher de coragem”.
“Nas eleições deste ano só o pessoal de propaganda interferiu novamente. Por isso houve tantos erros”
EVENTO FEA
#05Ele ainda aponta que o que mais prejudicou a candidata fo-
ram algumas de suas saídas agressivas ao longo das eleições,
isto é, ofensas pessoais que ela dirigiu ao adversário tucano.
Segundo o professor, outro aspecto favorável na candidatura
de Serra foi de o fato do partido ter elaborado seu programa
com a participação de especialistas da sociedade. “Do ponto
de vista do marketing, é positi-
vo, pois mostra que existe um
grupo de pessoas qualificadas
dando suporte”, argumenta.
Para o professor, Serra ga-
nhou porque apresentou um
melhor perfil, não entrou em
brigas e controvérsias. Enfim,
fez o marketing correto. Apesar
de reconhecer as críticas que
fez à campanha petista, Mon-
toro conclui: “às vezes, mesmo
com a estratégia certa, pode-se
perder. A Marta agiu correto
testando o que tinha em mãos
no momento. Só que ela testou
e não deu certo”.
O PAPEL DO MARKETING NO ESPORTE
Prof. Montoro, que acredita no lado informativo das propagandas
TRADICIONALMENTE, O APRENDIZADO É
DEFINIDO PELA IMAGEM DE UM PROFESSOR
EM SALA DE AULA, TRANSMITINDO
CONHECIMENTO AOS ALUNOS E ESTES, POR
SUA VEZ, TOMANDO NOTA E CUMPRINDO O
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES. É inegável
que o sistema presencial foi, e ainda
é, o formato de ensino predominante
no mundo. Mas, em um futuro não
muito distante, essa realidade pode
mudar. Para desmistificar a idéia de
que o aprendizado só é proveitoso
na metodologia presencial e de que
é possível ensinar mais pessoas, com
qualidade igual ou superior, através
de novos métodos, a FEA começou a
experimentar as aulas on-line e, mais
uma vez, mostrou seu pioneirismo
educacional.
De acordo com a professora da
administração Bernadete Marinho
a experiência das aulas virtuais é
recente na faculda-
de. “A disciplina on-
line está sendo usada
agora, no segundo
Rom
pen
do
as
ba
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ras
do
ensi
no
semestre de 2004”, conta a professora, que participou da
implantação parcial desse sistema no primeiro semestre.
“Antes estávamos todos os dias em sala, só que as aulas
eram diferentes”, lembra a professora Bernardete, que
continua: “disponibilizávamos o conteúdo e os slides das
apresentações no WebCT e solicitávamos aos alunos, que
lessem antes de ir para sala de aula; que utilizávamos apenas
para discussão de casos ou para tirar dúvidas.” Ela acredita
que, nesse primeiro teste, a ferramenta on-line serviu muito
mais de apoio ao presencial.
Apesar de afirmar que, tanto no sistema presencial
quanto no virtual, são utilizados os mesmos pontos
(metodologia, conteúdo, tecnologia da informação, aluno,
professor, material e controles), o professor de administração
Antonio Cesar Amaru Maximiano garante que, em cada
caso, esses elementos são agrupados de uma maneira
diferenciada.
“Implantar aulas on-line significa, primeiramente,
eliminar determinados controles, como a presença dos
alunos”, explica o professor Amaru, que completa: “o método
ainda prevê uma mudança de foco de competências, ou seja,
o aluno passa a controlar seu aprendizado, em um sistema
de autogestão”. Para ele, diferentemente do que acontece
nas aulas presenciais, no modelo virtual, o professor passa
a ser um indicador de conteúdos que ele domina, já que
é o estudante que deve assistir às aulas, ler os materiais e
resolver os exercícios que estão disponíveis on-line. Mas,
admite: “o professor ainda monitora até que ponto o aluno
está desenvolvendo as atividades propostas”.
Segundo o professor Amaru, sem o emprego de
tecnologia da informação a experiência das aulas virtuais
seria impossível. “O computador é uma peça essencial para
a interação dos alunos com os conteúdos, com o professor,
com os colegas e o mundo”, defende o professor Amaru
que acredita que as duas grandes vantagens do ensino a
distância são: atender um número maior de alunos e a não
necessidade de deslocamento até a faculdade. Ao avaliar
#06
As diferenças entre aulas presenciais e virtuais e o uso de tecnologia da informação
para ampliar a abrangência do ensino
FEA_PROFESSORES
Acima, prof. Fischer que adianta novas
experiências de aulas on-line. Abaixo, profª Bernadete, que testou
parcialmente o sistema no primeiro semestre
resultados das aulas on-line. Entretanto,
ele finaliza: “pesquisas na Europa e nos
Estados Unidos revelam que não houve
diferença significativa no aprendizado.
Precisamos aferir isso na nossa
realidade”.
o aprendizado, comparando os dois modelos, ele conclui: “os
resultados são animadores. Temos observado que a qualidade
dos trabalhos se mantém ou, às vezes, é até superior”.
Fundamentos da Administração é o tema da disciplina
on-line EAD 610, que está sendo ministrada atualmente,
com cerca de 80 alunos. O recurso tecnológico usado é o
Erudito, novo Portal da FEA, criado pelo professor Vidal. De
acordo com a especialista em laboratório Andréa Consolino
Ximenes, embora o conteúdo seja totalmente virtual, a
Reitoria, que é responsável pela aprovação da experiência
de educação a distância, tem como norma que, pelo menos,
25% das aulas sejam presenciais. “Além das aulas on-line,
uma vez por mês o aluno tem aulas presenciais”, comenta
Andréa, que ressalta o papel do Laboratório de Aprendizagem
e Ensino em dar apoio aos professores que estão ministrando
disciplinas, tanto virtuais como presenciais. “Com relação ao
on-line, fazemos relatórios para a pró-Reitoria de graduação
e cuidamos para que o conteúdo das aulas seja colocado de
forma correta no portal. Já no presencial, damos suporte
técnico”, esclarece. Para facilitar a utilização do sistema para
professores e alunos, o LAE montou um manual, que ensina
como inserir o material na rede e como assistir às aulas e ter
acesso aos conteúdos.
Não é só a administração que terá mais uma disciplina on-
line no ano que vem. Segundo o coordenador do LAE, professor
André Fischer, os cursos de economia e contabilidade também
terão a experiência em 2005. Fischer acredita que acompanhar
o interesse dos alunos nas aulas presenciais é mais fácil, já que
o professor percebe quando a turma está distante ou atenta à
exposição. O professor, que considera a abrangência a maior
vantagem do ensino a distância, explica que o sistema on-
line propicia três tipos de aprendizado: “disponibilização de
conteúdo (texto, vídeo, figuras, animações, etc.), interação
(contato entre alunos, com monitor, com o professor e outras
pessoas) e exercício de simulação (que vão fazendo o aluno
repetir suas ações até acertar)”.
Para o professor Fischer, ainda é difícil avaliar os
#07
“Implantar aulas on-line significa, primeiramente, eliminar determinados
controles, como a presença dos alunos”
Andréa (acima), que explica o papel de apoio do LAE, e prof. Amaru (abai-
xo), que considera o uso da tecnologia da informação essencial
nas aulas virtuais
“LAÇOS FINANCEIROS NA LUTA CONTRA A POBREZA” É
O TÍTULO DO LIVRO LANÇADO PELO CHEFE DO DEPAR-
TAMENTO DE ECONOMIA DA FEA, PROF. RICARDO
ABRAMOVAY, NO DIA 17 DE NOVEMBRO, NO CAFÉ
FILOSÓFICO DA LIVRARIA CULTURA. A obra, editada
pela Fapesp/Annablume, mostra a importância da
oferta de serviços financeiros no combate à pobre-
za e contou com a participação do professor titu-
lar de economia da faculdade, Paulo Singer, e do
jornalista e professor da ECA, Gilson Schwartz.
LANÇAMENTO DE LIVRO
POBREZA E TRANSAÇÕES FINANCEIRAS
MÚSICA, CINEMA, TEATRO, DANÇA E
FOTOGRAFIA POR TODOS OS CANTOS, EM
VÁRIOS HORÁRIOS DO DIA. Pelos corre-
dores, poesias no chão. Essa exibição
artística eclética fez parte da progra-
mação da Semana FEArte, realizada
na faculdade, entre os dias 8 e 12 de
novembro.
Os feanos e visitantes também
puderam assistir a palestras sobre: mar-
keting cultural, formação da linguagem
cinematográfica, teatro grego e cinema
popular. Além disso, tiveram a oportu-
nidade de colocar a mão na massa, em
oficinas de expressão corporal, história
em quadrinhos, fotografia e gravura.
Enfim, uma semana diferente, respiran-
do cultura!
#08
ESTE FOI MAIS UM ANO
ELEITORAL. CIDADÃOS DE
TODO O BRASIL PUDERAM
ANALISAR E ESCOLHER SEUS
REPRESENTANTES. O mes-
mo aconteceu na FEA,
onde alunos dos três de-
partamentos elegeram a
nova diretoria do Centro Acadêmico
Visconde de Cairu (CAVC), entre os
dias 16 e 18 de novembro. Mas, o que
poucos sabem, é que por trás desse pro-
cesso democrático, que acontece todos
os anos, existe um órgão, formado por
estudantes, que controla e organiza as
eleições discentes: o Conselho Fiscal.
Segundo o presidente do Conse-
lho e aluno de contabilidade, Ricardo
Vinicius D’elia Barbosa, o órgão, que
é composto por cinco membros eleitos
por votação entre os graduandos, além
de organizar as eleições de representan-
tes discentes, do próximo Conselho e
do Centro Acadêmico, faz a fiscalização
Nos
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ores
da
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eiçõ
es
das contas da entidade. “O controle
fiscal se dá pelo acompanhamento
das finanças do CAVC e de alguns
dados bancários”, esclarece Ricar-
do, que explica como são consti-
tuídas as chapas que concorrem às
eleições: “elas são compostas por 15
membros, sendo dois deles represen-
tantes legais, isto é, aqueles que respondem juridicamente
pela gestão, e mais um número ilimitado de colaboradores”.
Participam da formação das chapas alunos dos três cursos da
faculdade.
De acordo com Ricardo, a cada eleição, o conselho fiscal
vigente elabora as regras a serem seguidas. “Este ano, as cha-
pas puderam fazer divulgação através de camisetas, cartazes,
adesivos, folhetos, santinhos e manilhões”, comenta o estu-
dante, que adverte: “isso se foram colocados em locais esti-
pulados pelo conselho e não proibidos pela diretoria, como
os murais oficiais”. Outra proibição em vigor é a vinculação
do nome da chapa a algum evento não organizado por ela e
que esteja ocorrendo na faculdade. Nesse caso, os candida-
tos também não podem divulgar através de cartazes, flyers e
santinhos. “Apenas a utilização de camisetas está liberada
nesses eventos”, finaliza.
Saiba como é feito o controle fiscal e eleitoral do Centro Acadêmico
FEA_ALUNOS
Ricardo D´Elia Barbosa, que é presidente do Conselho Fiscal, órgão de controle financeiro e eleitoral do CAVC
SEMANA FEArte
ARTE QUEBRANDO A ROTINA
NÃO É FÁCIL DESTACAR OS MELHORES EVENTOS. MAIS DIFÍCIL
AINDA É DEFINIR OS CRITÉRIOS, EM MEIO A TANTAS ATIVIDADES
ACONTECENDO SIMULTANEAMENTE. Qual seria o mais importan-
te? O de maior público ou aquele com maior interesse acadê-
mico? O desempate seria pela cobertura da mídia? Realmente,
é inviável fazer essa distinção. Para a diretora da FEA, Maria
Tereza Fleury, a quantidade de eventos que aconteceram este
ano na Faculdade leva à conclusão de que a escola é um espaço
muito produtivo. “O mapa dá a idéia de que somos uma unida-
de viva nas três atividades que compõem a missão da Universi-
dade: ensino, pesquisa e extensão”, explica a diretora.
Segundo a diretora, Maria Tereza, esses eventos se
encaixam neste tripé. “Temos no ensino e na progressão na
carreira, os concursos de mestrado, doutorado, de efetiva-
ção, de livre-docência e titular”, comenta a professora, que
continua: “Na pesquisa e extensão, temos os outros eventos
que, geralmente, discutem ou divulgam os resultados de um
estudo”. De acordo com a diretora, esses eventos também
são relevantes porque congregam alunos de
graduação e pós, professores, funcionários,
especialistas e profissionais em um mesmo
espaço de debate, e gerando a interdisci-
plinaridade entre os três departamentos,
cujos docentes têm uma participação equi-
librada nesse sentido.
A professora Maria Tereza acredita
que o balanço final é positivo, uma vez que
o conhecimento está sendo produzido, dis-
cutido e divulgado por meio dessas ativida-
des. “A FEA está no centro de questões im-
portantes da nossa sociedade, nos diferentes
segmentos, sejam as relativas às macropolí-
ticas socioeconômicas ou às empresas e or-
ganizações do terceiro setor”, conclui.
#09
FEA apresenta balanço positivo dos eventos realizados em 2004
FEA X FEA
Um espaço de discussão e divulgação do conhecimento
POR MEIO DE SUA COMUNICAÇÃO EXTERNA, A FEA
DIVULGOU, PARA MÍDIA IMPRESSA E ELETRÔNICA, OS
PRINCIPAIS EVENTOS QUE REALIZOU EM 2004. Além
disso, segundo o assessor de imprensa Antonio
Carlos de Godoy foram recebidas cerca de 40 so-
licitações de entrevistas por mês, sendo todas elas
feitas por jornalistas dos principais veículos de co-
municação do país. A diretoria ainda criou a sala
de imprensa virtual, em seu novo portal, onde pro-
fissionais de comunicação podem consultar todos
os press-releases e informações sobre as atividades
promovidas. Confira, no quadro, o número total
de eventos do ano, incluindo as atividades acadê-
micas (concurso/mestrado/doutorado).
BALANÇO
OS EVENTOS EM NÚMEROS
TIPO DE EVENTO
TOTAL EM 2004
Concurso/Mestrado/ Doutorado 192
Conferência/Palestra 84
Congresso/Simpósio 5
Seminário/Workshop 116
Solenidade 5
Reunião/Exposição 19
Vídeoconferência 1
Semana de Arte 1
Total / Tipos 423
ABRIR OS HORIZONTES. MOSTRAR NOVOS
CAMINHOS DE ATUAÇÃO. Esta foi a tônica
do curso para Assistentes da USP realizado
pela FEA, que, longe de ser apenas uma
reciclagem, apresentou aos participantes
técnicas e métodos inovadores para o
gerenciamento da Universidade Pública.
Palavra de quem fez o curso e aprovou o
conteúdo.
Para o assistente técnico de direção
para assuntos acadêmicos da Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
FFLCH, José Clóvis de Medeiros Lima,
o curso foi muito proveitoso para todos.
“Essa percepção que eu tenho do grupo
se dá pela intensa participação nas aulas,
nos trabalhos em sala, e, notadamente,
no trabalho final que fizemos”, argumenta
José Clóvis, que afirma ter achado as aulas
interessantes, pelo fato de sua formação
ser mais humanística do que técnica.
Segundo a assistente administrativa da
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de
Alimentos da USP (FZEA), Soraya Brites
Loureiro Raspantini, o curso superou
suas expectativas. “Essa experiência me
proporcionou conhecimento amplo, ou
seja, aquisição de informação, prática
de vida, mudança comportamental e
transformação do ambiente”, garante
Soraya, que completa: “a iniciativa da
Faculdade é de extrema importância, já
que capacitar as lideranças funciona como
um processo alavancador e motivacional
para as equipes de trabalho”.
O aprendizado sobre instrumentos
de gestão da instituição, das pessoas e do
#10
Rel
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ar
trabalho, foi o ponto mais valioso do curso, para a coordenadora
adjunta da Coordenadoria de Administração Geral da
USP (Codage), Vera Lúcia Ricardina de Barros Amaral,
que comenta: “espero que a FEA mantenha essa prática e
que novos grupos de funcionários tenham a oportunidade
de fazer o curso”. Além das aulas de alto nível ministradas
por professores igualmente gabaritados, a assistente técnica
acadêmica da Escola Superior de Agricultura “Luiz de
Queiroz” (Esalq), Márcia Maria Silveira, destaca a convivência
com os colegas de outras unidades: “esse encontro foi muito
importante, pois proporcionou a troca de experiências, idéias
e procedimentos”. Márcia acredita que essa troca permite um
trabalho mais uniforme dentro da Universidade.
De acordo com Vera, as aulas possibilitaram o
aprofundamento dos temas, uma vez que todos os módulos
apresentados foram acompanhados por material e bibliografia.
Ela ainda ressalta que a maioria dos professores soube mixar
muito bem a teoria com exercícios e estudos de caso.
É inegável que o curso enriqueceu a visão dos
participantes. Márcia conta que, após as aulas, vários projetos
surgiram. “Um deles é, juntamente, com a Comissão de Q
& P da ESALQ, desenvolvermos um trabalho de indicadores
da graduação”, exemplifica a assistente adiantando também o
desejo de ampliar as discussões com as chefias de graduação,
“O rio que passa na minha aldeia não é mais o rio que passa na minha aldeia”
FEA_CIDADÃ
Turma que participou do curso para assistentes da USP, promovido pela FEA
ligado à minha atividade, mas faz parte
do conjunto administrativo”, justifica
Soraya. Segundo Vera, o curso ampliou
seu repertório, já que foi voltado para
administração e a sua formação é em
economia.
Com a intenção de dar continuidade
ao aprendizado adquirido, Soraya sugere
que sejam aproveitadas as lideranças
que se formaram para constituir grupos
de trabalho e de estudos. “É uma
maneira de propor projetos e soluções
para as questões administrativas da
Universidade que ainda não estão
sistematizadas”, conclui.
Apesar de considerar a modelagem
do curso criteriosa e cuidadosa, com
equilíbrio entre teoria e prática, Vera
acredita que seria interessante, em
próximas versões, um tratamento mais
aprofundado da questão das finanças
públicas.
A avaliação positiva do curso é
ponto pacífico entre os participantes.
Para José Clóvis, é difícil apontar o que
foi mais valioso, mesmo assim, ele diz
ter certeza que entrou com uma visão
administrativa e saiu com várias outras.
“O Rio que passa na minha aldeia não é
mais o rio que passa na minha aldeia”,
explica o assistente, citando o poeta
português Fernando Pessoa. Vera,
que concorda com o colega, finaliza:
“é por meio de ações como essa que
conseguiremos melhorar a qualificação
do corpo funcional da USP, tão
necessária e esperada por todos”.
#11
Curso para assistentes da USP realizado pela FEA contribui para a qualificação profissional
pós-graduação,
pesquisa e cultura
e extensão, para
promover maior
integração dos
serviços. Já Soraya
aponta que o
curso reforçou
a sua visão so-
bre a importân-
cia da gestão
por processos e
acrescenta: “os
pontos fortes e fracos da administração da Universidade foram
bastante discutidos no grupo, favorecendo o aparecimento
de grandes idéias”. Para Vera, o aprendizado foi relevante
no sentido de aprofundar os esforços pela criação de uma
sinergia maior entre a administração geral e as unidades.
Além disso, a coordenadora revela que pretende iniciar um
estudo sobre o impacto de novos mecanismos de compras na
estrutura financeira e administrativa da USP, com base no
projeto que desenvolveu com seu grupo no final do curso.
“Queremos apresentar um diagnóstico do sistema de compras
que poderá fornecer subsídios à administração em eventuais
transformações no setor”, explica Vera afirmando que o
curso para assistentes influenciou a sua visão administrativa
da USP: “as aulas consolidaram conceitos que eu tinha em
relação ao tema gestão”. Mas para que as mudanças realmente
aconteçam, ela adverte: “há a necessidade de se trabalhar com
mais afinco para que instrumentos de gestão e planejamento
estratégico sejam implantados pelas áreas administrativas e
financeiras”.
Além de permitir recordar e consolidar alguns assuntos, o
curso oferecido pela FEA apresentou conceitos desconhecidos
pelos participantes. Tanto para Soraya quanto para Márcia a
abordagem da área contábil e financeira representou a aquisição
de novos conhecimentos. “Esse tema não está diretamente
FEA_MIX
Professor Bresser comemora seus 70 anos e suas idéias são debatidas por
professores e personalidades brasileiras na FEA
#12 LANÇAMENTO
“SEGURANÇA ECONÔMICA PARA UM MUNDO
MELHOR” É O TÍTULO DO RELATÓRIO ELABORADO
PELA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO
TRABALHO (OIT), LANÇADO NO DIA 18 DE
NOVEMBRO, NA SALA DA CONGREGAÇÃO DA
FEA. A segurança econômica promove o
bem-estar pessoal, a felicidade e a tolerância,
além de estimular o crescimento e contribuir
para a estabilidade social. Esta foi a principal
conclusão do relatório. O diretor do Programa
de Segurança Socioeconômica da OIT, Guy
Standing, e o economista do programa, José
Burle de Figueiredo, vieram de Genebra,
Suíça, para o evento. Também participaram
a diretora da faculdade, Maria Tereza
Fleury, o ex-reitor da USP, professor Jacques
Marcovitch, o presidente da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), José
Paulo Zeetano Chahad, o ex-diretor da FEA,
Roberto Macedo, o senador do PT, Eduardo
Suplicy, o diretor da OIT no Brasil, Armand
Pereira, o diretor-adjunto da Fundação Seade,
Sinésio Pires Ferreira, e diversos convidados
da área empresarial e sindical.
Relatório da OIT é lançado na FEA
70 ANOS DE HISTÓRIA
NO DIA 18 DE NOVEMBRO,
O PROFESSOR LUIZ CARLOS
BRESSER COMEMOROU 70 ANOS
E PARTICIPOU DA CONVERSA
SOBRE A OBRA “EM BUSCA DO
NOVO”, coletânea organiza-
da pelos professores Yoshiaki
Nakano, José Marcio Rego e
Lílian Furquim. As idéias do prof. Bresser
foram discutidas em uma mesa-redonda,
na sala da Congregação da FEA, composta
pelo professor André Franco Montoro Fi-
lho, por Ignacy Sachs, pelo prefeito eleito
de São Paulo, José Serra, pela diretora da
faculdade, Maria Tereza Fleury, pelo che-
fe do departamento de economia, Ricar-
do Abramovay, e pelo professor Yoshiaki
Nakano.
Acima, prof. Bresser, que comemorou seus 70 anos na FEA
SÉRGIO VIEIRA DE MELLO EM DEBATE
O EX-REITOR DA USP E PROFESSOR DA FEA, JACQUES
MARCOVITCH, JUNTAMENTE COM UM GRUPO DE ENSAÍS-
TAS E DIPLOMATAS, LANÇOU O LIVRO “SÉRGIO VIEIRA
DE MELLO – PENSAMENTO E MEMÓRIA”, no dia 25 de
novembro, na sala da Congregação da Faculdade. A
obra, editada pela Edusp em parceria com a Saraiva,
é uma homenagem ao único brasileiro que chegou a
mais alta hierarquia da Organização das Nações Uni-
das (ONU). Sérgio é mundialmente conhecido pelas
delicadas missões de paz que desempenhou em dife-
rentes partes do mundo. “Para os aspirantes à car-
reira diplomática e todos os demais jovens, o grande
exemplo de Sérgio Vieira de Mello é a aquisição do
conhecimento como forma de exercer com êxito a
sua missão”, conclui o professor Marcovitch.
Senador Suplicy, no encontro
que discutiu o relatório da OIT