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O concurso inspira-se no MIT $100K e aceita candidatos até 31 de Maio.O vencedor poderá conseguir um financiamento até um milhão de euros para apoiar a criação do seu próprio negócio.Este é o prémio final do concurso Building Global Inovators criado pelo ISCTE emparceria com o MIT Portugal e a Caixa Capital.Podem concorrer empreendedores, universidades, politécnicos e institutos que tenham como objectivo desenvolver projectosempresariais de base tecnológica vocacionadospara mercados globais. Mas os ‘spin –off’ universitários com menos de cinco anos deexistência e um volume de facturação inferior a 2,5 milhões de euros podem tentar a sua sorte. Read more

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Page 1: Um milhão de euros para financiar projectos inovadores

Tiragem: 23019

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Ofinanciamento totalpode chegar aos 2,5milhões de euros porprojecto. Um valor vá-lido para cada um dostrês finalistas da No-vabase Competitionque vai procurar em-

preendedores em toda a Europa no sector ae-roespacial. O concurso, que é anunciado hoje,está aberto a estudantes de todas as universi-dades europeias. Uma das condição funda-mentais é que os três finalistas terão que fun-dar a empresa que desenvolverá o projectoem Portugal.

Para além de poderem concorrer a um fi-nanciamento que pode chegar aos 2,5 milhões,os vencedores poderão ainda beneficiar darede de parceiros da Novabase Capital, quelhes facilitará o acesso à contratação dos servi-ços necessários a uma ‘start up’, que vão desdeo apoio de marketing, passando pela contabili-dade ou serviços administrativos. As candida-turas estão abertas a partir de hoje e decorrematé ao dia 14 de Setembro.

“Escolhemos o sector aeroespacial porqueé uma área que tem vindo a crescer em Portu-gal, tendo cerca de 40 empresas. É uma dasindústrias com maior potencial de cresci-mento e com maior projecção em termosmundiais”, afirma Ricardo Marvão, managerda Novabase.

“O empreendedorismo é um dos mais fortesmotores de desenvolvimento da economia eacreditamos que a Novabase Competition vai

contribuir para incentivar esse dinamismo”,acrescenta. A empresa tecnológica vai agorafazer uma ronda pelas principais instituiçõesde ensino superior fortes neste sector paralhes apresentar o prémio. Com esta iniciativapretendem atrair para Portugal os projectosmais inovadores na área aeroespacial.

O plano de negócios tem de terinovação e potencial de mercadoO financiamento aos vencedores deverá vir doFundo de Capital de Risco Novabase CapitalInovação e Internacionalização que tem umvalor total de 11,36 milhões de euros. A Nova-base será assim uma das principais accionistasdos projectos partilhando o risco e os lucroscom os promotores dos negócios. Mas estesempreendedores também se deverão compro-meter com uma parte do investimento, dentrodas suas capacidades financeiras. Os candida-tos terão que apresentar um plano de negócioque é avaliado de “acordo com a inovação e po-tencial de mercado”, acrescenta o responsávelda Novabase.

O júri será composto por membros de algu-mas das mais prestigiadas universidades euro-peias e por personalidades ligadas à indústriaaeroespacial, também a nível europeu. Os ven-cedores serão anunciados a 19 de Outubro, nasede da Novabase.

A empresa tecnológica que lança este con-curso teve, no ano passado, um volume de ne-gócios de 230 milhões de euros, 20% obtidosfora de Portugal, tendo trabalhado em 37 paí-ses. ■ Madalena Queirós

Novabase cria prémiode 7,4 milhões de eurosCada um dos três finalistas do Novabase Competition, dedicado a projectos inovadores no sectoraeroespacial, pode receber um financiamento de capital de risco até aos 2,5 milhões de euros.

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Oconcurso inspira-se no MIT 100 Ke aceita candidatos até 31 de Maio.O vencedor poderá conseguir umfinanciamento até um milhão de

euros para apoiar a criação do seu próprio ne-gócio. Este é o prémio final do concurso Buil-ding Global Inovators criado pelo ISCTE emparceria com o MIT Portugal e a Caixa Capi-tal. Podem concorrer empreendedores, uni-versidades, politécnicos e institutos que te-nham como objectivo desenvolver projectosempresariais de base tecnológica vocaciona-dos para mercados globais. Mas os ‘spin –off ’universitários com menos de cinco anos deexistência e um volume de facturação infe-rior a 2,5 milhões de euros podem tentar asua sorte. Para concorrer terá que apresentarum projecto nas quatro áreas a concurso:

Pode candidatar-se ao ISCTE-IUL MITPortugal Venture Competitionaté ao próximo dia 31 de Maio.

ciências naturais e da vida; energias susten-táveis e meios de transportes, tecnologia deinformação e internet e produtos e serviçosde consumo.

O objectivo desta iniciativa é “ligar inova-dores globais a investidores globais”, explicaGonçalo Amorim do Centro do Empreendedo-rismo do AUDAX. Como? “Identificando epremiando projectos em fase de ‘seed/earlystage’ com uma clara proposta de valor à escalaglobal”, responde.

Para que possam concorrer, os empreende-dores devem trabalhar para “reduzir o riscocomercial e tecnológico” e “preparar um planode acção para escalar o negócio com capital derisco, que pode variar entre os dois e os cincomilhões de euros”.

No último ano, os semi-finalistas destacompetição já conseguiram angariar seis mi-lhões de euros de investimento, metade doqual com origem em capital de risco. Os pro-jectos vencedores levaram já à criação de 72novos postos de trabalho. ■ M.Q.

O objectivo destacompetição é “ligarinovadores globaisa investidoresglobais”, dizGonçalo Amorim,do AUDAX,Centro para oEmpreendedorismo.

Um milhão de euros parafinanciar projectos inovadores

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FINANCIAMENTO

Novabase Capitalde RiscoANovabaseCapital,SociedadedeCapitaldeRisco,SAéumaempresadecapitalderiscointegralmentedetidapelaNovabaseSGPS,SA,quetemcomoprincipalobjectivoiden-tificareajudaradesenvolverpro-jectosempresariaisportuguesesdaáreadasTIC,aindaembrionáriosouemexpansão,queapresentemumelevadopotencialdevalorizaçãoemsinergiacomaNovabase.A Novabase Capital é a sociedadegestora do FCR Novabase Capital,já integralmente investido, comuma dotação de 7,14 milhões deeuros e participado em 30% pelaNovabase Capital e em 70% peloIAPMEI através do Programa PRI-ME e do FCR Novabase Capital Ino-vação e Internacionalização, comuma dotação máxima de 11,36 mi-lhões de euros e participação do FI-NOVA – Fundo de Apoio ao Finan-ciamento à Inovação, através deuma dotação do Programa COM-PETE, no valor de cinco milhões deeuros, destinada às regiões Norte,Centro e Alentejo, e de outra doPrograma POR Lisboa, no valorde 0,5 milhões de euros, orientadapara projectos Early Stage naRegião de Lisboa, estando integra-dos no QREN. Ambos os progra-mas contam com co-financiamen-to da UE via FEDER.

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Oapoio ao empreendedo-rismo não se resume a fi-nanciamento. Há outrasformas de apoiar, que po-

dem dar o impulso que faltava paraconcretizar ou impulsionar um pro-jecto profissional. Micaela Larish de-senha vestuário de dança e AlexandrePinto concebe audioguias turísticosinovadores. São dois empreendedoresde sucesso que foram ajudados peloPrograma Operacional de PotencialHumano (POPH), um programa co-munitário de formação para PME.

“Muitas pessoas, por seguirem umsonho, tornam-se empresárias, sendobrilhantes na área que dominam, masmais tarde ou mais cedo percebemque lhes faltam outro tipo de bases” ,diz Micaela Larish, cuja empresa temo seu nome: Micaela Larish Design.

No seu caso particular, licenciadaem Estilismo, esta formação ajudou-aa ganhar “imensa segurança” e “com-petências em áreas de gestão”. Alémdisso, “não teria estado na Bolsa deEmpreendedorismo a falar em públi-co, pois sempre fui bastante tímida”.Micaela Larisch foi um dos convida-dos para contar a sua experiência em-presarial de sucesso no evento come-morativo do Dia da Europa, a 9 deMaio, que recebeu o nome de Bolsa deEmpreendedorismo, organizado pelaRepresentação da Comissão Euro-peia em Portugal e no qual participa-ram entidades financiadoras e asso-ciações empresariais e onde foi possí-vel aos visitantes frequentarworkshops sobre o tema.

Alexandre Pinto também contouna Bolsa de Empreendedorismo comoa formação que recebeu através doPOPH o ajudou na sua empresa, a iClio– que concebe um novo conceito deaudioguias com ‘tours offline’, que po-dem ser costumizados pelo utilizadore disponível para o mercado móvel(iphone, ipad e android). Para este his-toriador, a frequentar o doutoramentona Universidade de Coimbra, a ajudado POPH levou-o a abrir horizontespara além do mundo académico. “Foium abrir de olhos para um universo decompetências por adquirir e absoluta-mente fundamentais a qualquer direc-tor executivo de micro, médias ougrandes empresas”, explica AlexandrePinto, o CEO da iClio, que lançou comex-colegas de História do mestradoem “European Heritage, Digital Me-dia and the Information Society”.

Para Micaela Larisch, esta forma-ção do POPH – que não foi só em salade aula – permitiu-lhe ter uma consul-tora para si e para os nove colaborado-res, dentro da empresa, ajudando emáreas como a internacionalização, me-lhoramentos de processos, formação

Como a formaçãopode ajudara sua ideia de negócioConheça dois casos de sucessode empresários apoiados peloprograma comunitário POPH.

Fotos:Paula Nunes

1 Ricardo Marvão,manager da Novabasee responsável pelosector aeroespacial,segura os folhetos doconcurso que podemtransformar-se emaviões de papel.2 Micaela Larischcriou a MicaelaLarisch Design edesenha vestuáriopara dança.3 Alexandre Pinto é umdos sócios da iClio,empresa que concebeaudioguias inovadorespara o mercado móvel.4 António Dinis, JoãoDias e Nuno Carinhasdo projecto finalistaMediaomics do ISCTE-IUL MIT - PortugalVenture Competition.

DUAS IDEIAS DE NEGÓCIO

A dançaMicaela Larisch, de 44 anos, queria serbailarina, mas um problema de saúdeimpediu-a de concretizar o sonhode criança. Licenciou-se em Estilismoe começou a desenhar vestuáriode dança e, assim, encontrou a forma deestar ligada ao meio que a fascina. Em2000, criou a Micaela Larisch Design, e,em 2007, iniciou a internacionalização.“Estamos sempre em mudança”, diz,entusiasmada. Com a facturação aatingir os 150 mil euros, o ano passado,o próximo passo é comprar um ecrãtáctil suspenso para as costureirase o acesso ‘online’ dos clientesao estado da sua encomenda.

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Os audioguiasAlexandre Pinto, 31 anos, e os sóciostiveram a ideia de criar a iClio quandofrequentavam o mestrado: “EuropeanHeritage, Digital Media and theInformation Society”: produzir conteúdosde alta qualidade na área da cultura e dopatrimónio, destinados aos novos meiosdigitais. Foi assim que, em 2010, criarama empresa, que facturou 50 mil eurosem 2011, e cujo principal produto é o JiTT(Just in Time Tourist), um audioguia,que não é apenas “mais um guia”, insisteAlexandre Pinto, uma vez que oferececonteúdos de excelência, ‘offline’ (semcustos de dados/roaming) e com baseno tempo disponível, localização e outrasopções, que podem ser “costumizadas”à medida do utilizador.

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2,5Os vencedores da Novabase Competition poderãocandidatar-se a um financiamento até 2,5 milhões de euros.

das costureiras e até no lançamento deum projecto de responsabilidade so-cial. Diz que aprendeu, essencialmen-te, instrumentos de gestão, noções decontabilidade, recursos humanos,‘coaching’ e gestão de tempo. Padroni-zar a mudança a todos os níveis, sejacom fornecedores ou clientes, foi ou-tro dos ensinamentos que tirou.

O POPH está inscrito no QREN,que enquadra a aplicação da políticacomunitária de coesão económica esocial em Portugal no período 2007-2013. Com uma dotação globalaproximada de 8,8 mil milhões deeuros, dos quais 6,1 mil milhões decomparticipação do Fundo SocialEuropeu, visa estimular o potencialde crescimento sustentado da eco-nomia portuguesa. Estimular a cria-ção e a qualidade do emprego, des-tacando a promoção do empreende-dorismo e os mecanismos de apoio àtransição para a vida activa é umadas prioridades. ■ Carla Castro

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40Projectos candidatos ao concurso de ideias

de negócios da Universidade do Porto.

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Programa NAVES da AESEfinancia 30% do capital social

Acadeira Naves – NovasAventuras Empresariais daAESE – Escola de Direcçãoe Negócios é uma compo-

nente académica, que faz parte docontéudo programático do ExecutiveMBA AESE/IESE.

Quanto ao apoio financeiro da NA-VES Sociedade de Capital de Risco, alimitação do investimento é de 250mil euros por projecto ou empresa,sem ultrapassar 30% do capital social.Havendo necessidade de mais investi-mento financeiro, a NAVES SCR con-tacta outras capitais de risco para asconvidar a participar.

“O apoio financeiro da NAVES So-ciedade Capital de Risco é activado pe-los promotores interessados em avan-çar com a implementação do projecto.Pontualmente, existe um prémio sim-

bólico atribuído por ‘sponsors’”, dizVasco Bordado, professor de Em-preendedorismo nesta escola e admi-nistrador não executivo da NAVES So-ciedade Capital de Risco, que é consti-tuída por accionistas ‘alumni’ da AE-SE. Cada empresa participada implicaum ‘alumnus’ da escola como admi-nistrador não executivo.

O apoio financeiro da NAVES SCRdestina-se a todos os participantesem programas de longa duração daAESE (com estatuto de ‘alumni’),com especial incidência nos diploma-dos com o Executive MBA AESE/IE-SE. “Recentemente, temos desenvol-vido noutros programas”, diz aindaVasco Bordado. Nesta escola existeainda um serviço de consultores se-nior a título gracioso, a que muitos‘alumni’ têm recorrido. ■ C.C.

F U N D O S

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Nova Idea Competitionentregou 19 mil euros

ONova Idea Competition éo concurso interno de pla-nos de negócio da Univer-sidade Nova constituído

por equipas compostas por elementosde várias faculdades. A última edição,em 2011, contou com 14 equipas, 54alunos e quatro faculdades e foramentregues 19 mil euros em prémios,tendo o concurso contado com seispatrocinadores: BPI, Ask, On-Cam-pus Parque das Nações, Cidade FM, Avida é bela e Fnac- Chiado. Esta inicia-tiva “pretende promover a culturaempreendedora dentro da universi-dade e estimular o trabalho multidis-ciplinar”, resume Joana Mendonça, acoordenadora do gabinete de em-preendedorismo da UniversidadeNova de Lisboa.

A Nova criou também uma estru-

tura denominada conselho de em-preendedorismo, onde participam to-das as unidades orgânicas da institui-ção, que visa assegurar “o envolvimen-to do universo que compõe a universi-dade, acrescenta Joana Mendonça.

A Nova organiza um seminário quedecorre antes da entrega do plano denegócios do Nova Idea Competition evisa preparar os alunos para a fase se-guinte do concurso. Os alunos têmainda ‘workshops’ de empreendedo-rismo , que decorrem ao longo do ano,e os chamados “Dias da PI (protecçãodas invenções)”, que se destinam a es-clarecimentos e sensibilização paraesta questão. Há ainda o Entrepre-neurs Meet USA, um ciclo de vídeo-conferências com empreendedoresamericanos, que decorre na embaixa-da deste país. ■ C.C.

Vencedores do BET 24 daCatólica na Start Up Lisboa

Na Universidade Católicaexiste um concurso deideias de negócio para osparticipantes no Programa

Avançado em Empreendedorismo eGestão da Inovação (PAEGI). Os ven-cedores recebem cinco mil euros pa-trocinados por entidades exteriores.“O valor monetário é simbólico. Maisimportante é a exposição a potenciaisinvestidores”, afirma Pedro Oliveira,coordenador do PAGETTI - Progra-ma Avançado de Gestão, Telecomuni-cações e Tecnologias de Informação.

O BET (Bring Entrepreneurs To-gether) é o clube de empreendedoris-mo da Católica-Lisbon School of Bu-siness and Economics. O BET24 Ho-ras de Empreendedorismo foi a maisrecente iniciativa lançada pelo clube.Nos passados dias 4 e 5 de Maio, cerca

de 300 jovens empreendedores vive-ram uma jornada de 24 horas, com di-reito a participar em 17 workshops eoutros desafios. No evento os jovenstiveram ainda contacto com persona-lidades do empreendedorismo nacio-nal e internacional e representantesde associações de ‘Business Angels’.

Os vencedores da competição daGoogle terão a oportunidade de ir vi-sitar a Google na Irlanda. Por sua vez,a ‘startup’ Weshareit angariou cincomil euros do prémio do IAPMEI e asempresas TrackStudent, Tamariz eeFISH, vencedoras da competição or-ganizada pela PPL, estão agora a com-petir em regime de ‘crowdfunding’por fundos e incubação na StartupLisboa, uma incubadora de empresaslançada pela Câmara Municipal deLisboa. ■ C.C.

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A NAVES é a sociedade de Capitalde risco da AESE que financia até

250 mil euros por projecto.

A Universidade Nova tem um concursointerno de planos de negócios que atribui

prémios até 19 mil euros.

A Universidade Católica tem umconcurso de ideias de negócio para osparticipantes no Programa Avançado

de Empreendedorismo.

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250 milA AESE financia os projectoscom um valor até 250 mil euros.

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Porto premiou ideiapara aplicação médica

Uma das iniciativas maisemblemáticas da Univer-sidade do Porto na áreado empreendedorismo

decorreu, na passada semana : a en-trega dos prémios aos vencedores doconcurso de ideias de negócioiUP25K. O projecto de comerciali-zação de um novo sistema de detec-ção precoce de úlceras de pressãoem doentes hospitalizados atravésda termografia, ou seja, medição datemperatura por imagem foi o ven-cedor. A equipa de estudantes deEngenharia, Farmácia e Medicinaautora da ideia recebeu 15 mil euros,havendo ainda prémios de cinco mileuros para os 2º e 3º classificados.

Miguel Neves e António Silva fo-ram receber o prémio, mas a equipadeste projecto integra ainda Eduar-do Puente e Conceição Granja.

O iUP25k é uma iniciativa, lança-da, em 2010, pelo Clube de Empreen-dedorismo desta universidade e temo patrocínio do Santander Totta. “Éum estímulo, uma provocação aosalunos. E a adesão tem sido muitoboa. As candidaturas têm vindo a au-mentar. Este ano tivemos 40”, afir-ma Jorge Gonçalves, vice-reitor paraa Investigação e Desenvolvimento,que entregou os prémios.

A Universidade do Porto temtambém os prémios ACP Diogo Vas-

concelos instituídos, em 2011, emcolaboração com a Associação Co-mercial do Porto, que pretendemdistinguir uma investigação desen-volvida em parceria com o tecidoempresarial.

Nesta instituição existe um clubede empreendedorismo, uma semanade promoção da inovação e em-preendedorismo, um gabinete dauniversidade dedicado ao apoio àtransferência de tecnologia e em-preendedorismo e um parque deciência e tecnologia, que é o terrenode excelência no apoio à criação de‘start-ups’, e que tem mais de 100empresas associadas. C.C.

João Afonso lidera o projectoMusikki, um motor de busca quepromete revolucionar a procura

de músicas na internet quevenceu a Iscte-IUL MIT Portugal

Venture Competition.

Musikki venceu VentureCompetition do ISCTE

AMusikki foi o projecto ven-cedor do prémio ISCTE-IUL MIT Portugal VentureCompetition, juntando

mais 100 mil euros ao montante quejá tinha ganho quando chegou a fina-lista da competição.

O prémio deixa a empresa portu-guesa, que quer revolucionar a for-ma como se pesquisa informaçãosobre música, mais perto do planode investimento de 300 mil euros,mas ainda há muito para fazer. Secumprir as estratégias de “Go toMarket” acordadas com a organiza-ção do prémio, nos próximos trêsanos, pode ainda duplicar o encaixefinanceiro. As quatro ‘start-ups’ fi-nalistas já tinham recebido umapoio financeiro no valor de 400mil euros, para ser aplicado na exe-cução das estratégias que desenvol-veram ao longo dos seis últimosmeses, com a colaboração da orga-nização.

Depois de ter lançado o site, aequipa do Musikki prepara agorauma aplicação para o Facebook quetem alguns contornos diferentes, evai rumar, agora, aos Estados Uni-dos para participar no Ideastream,um dos principais eventos do MIT,que dá acesso a um grupo de 200 in-vestidores internacionais.

O programa de empreendedoris-

mo do ISCTE é o Audax, instituídoem Julho de 2005, com a ambição depotenciar o ensino, em torno do em-preendedorismo e da gestão das em-presas familiares, abarcando as acti-vidades de apoio à elaboração deplanos de negócio, planeamento es-tratégico e acesso a fontes de finan-ciamento. Numerosas empresas,oriundas da pós graduação e outras,contam já com o seu apoio.

O Audax abarca mais de 100 asso-ciados oriundos do ISCTE, da Facul-dade de Ciências ou externos, comcompetências muito diversas, degestão, mas também tecnológicas,jurídicas, de design ou outras, cor-respondendo à diversidade de solici-tações que os diferentes tipos de em-preendedores e ‘intrapreneurs’ co-locam.

Paulo Esperança, que lidera o Au-dax, diz na página do programa no siteda escola que “os alunos abraçaramplenamente o desafio colocado, nassucessivas edições, tendo promovidoa materialização de um número signi-ficativo de projectos”.

Da parte do ISCTE, do INDEG e,mais tarde, do ICAT da Faculdade deCiências, “contamos sempre com aconvicção que a promoção do em-preendedorismo é uma questão es-tratégica para as escolas envolvi-das”, sublinha o responsável. ■

DR

Marcos Ribeiro, director do SantanderUniversidades Portugal (à esq.), Jorge

Gonçalves, vice-reitor da Universidade doPorto, e um dos vencedores, Miguel Neves.

O vencedor do iUP25kfoi um projectode um novo sistemade detecção precocede úlceras depressão atravésda termografia,ou seja, mediçãoda temperaturapor imagem.

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Saiba quem está a financiarprojectos inovadores

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A tecnológica Novabase anuncia hoje a criação de um prémio que pode chegara 7,5 milhões de euros para financiar projectos de engenharia aeronaúticaou aeroespacial. Mas há muitos mais fundos disponíveis. Saiba quais. P.2

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