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UM ESPECTÁCULO DE

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U M E S P E C TÁ C U L O D E

C O M O A P O I O D A C Â M A R A M U N I C I PA L D E L I S B O A

Um Século de TeatroPARABÉNS POLITEAMA

Luís António Pereira, um rico comerciante minhoto que fez fortuna no Brasil, no seu regresso a Portugal, apaixonado pelo teatro e pela música, resolveu valorizar a cidade de Lisboa com uma nova sala de espectáculos. Comprou um terreno na Rua das Portas de Santo Antão, em frente ao Coliseu dos Recreios, e encarregou o excelente arquitecto Ventura Terra de erguer um novo teatro, cuja construção foi entregue a José Passos Mesquita, A 12 de Junho de 1912 foi lançada a primeira pedra. Como decoradores, o arrojado empresário escolheu o escultor Jorge Pereira e os pintores José Veloso Salgado, Maximiano Alves e Benvindo Ceia, dos quais ainda restam as pinturas do tecto e um magnífico pano de boca. O Teatro Politeama foi inaugurado no dia 6 de Dezembro de 1913, com direcção da empresa Gomes e Grilo que estreou a opereta Valsa de Amor com Cremilda de Oliveira e Sofia Santos nos principais papéis.

Ao espectáculo assistiram Manuel de Arriaga, o primeiro presidente da 1ª República Portuguesa e Afonso Costa, presidente do Conselho de Ministros. E logo no dia seguinte, era dado início à tem-porada de concertos sinfónicos tendo como regente o célebre Maestro David de Sousa. Da inaugu-ração do Politeama dava “O Século” a seguinte resenha: “Inaugurou-se ontem (…) esta linda casa de espectáculos (…) que vem honrar a nossa terra; ontem o aspecto da sala, quando o pano su-biu, completamente cheia, iluminada com profusão, de grande harmonia de cores, predominando o dourado, era soberbo. O público inquieto que tinha disputado à porta os bilhetes por pre-ços caríssimos, manifestou logo o seu agrado, porque a expectativa geral, de-pois das indiscrições da reportagem, não fora iludida: o teatro, pelas condi-ções de beleza, mereceu, sem dúvida, os elogios que lhe haviam sido feitos”. Pelo palco do Teatro Politeama passa-ram as mais importantes companhias portuguesas como Amélia Rey Colaço/Robles Monteiro que apresentou entre 1922 e 1926, o mais avançado repor-tório da época revelando autores como Alfredo Cortês, Oscar Wilde, Alexandre Dumas Filho, com a presença no seu elenco dos maiores nomes do teatro português como Ângela Pinto, Adelina Abranches, Nascimento Fernandes, Raúl de Carvalho, Teresa Gomes ou a genial Palmira Bastos.

Em 25 de Agosto de 1922 estreia-se no Teatro Politeama As Flores dos dramatur-gos espanhóis Irmãos Quintero com Ân-gela Pinto – a nossa “ Sarah Bernhardt” – que iria morrer em plena representa-ção. Alves da Cunha estreia no Politeama O Doido e a Morte de Raúl Brandão e pelo palco do Politeama passam os maiores artistas do teatro português como Maria Matos, Vasco Santana, António Silva, Es-tevão Amarante, João Villaret, Irene Isidro e em 20 de Agosto de 1935, estreia-se a grande actriz Laura Alves na companhia de Alves da Cunha.Simultaneamente com as temporadas de teatro, a partir de 1914, iniciamse as pri-meiras projecções cinematográficas com a exibição do filme italiano “A Mulher Nua” protagonizado pela célebre vamp do cine-ma mudo Lydia Borelli. Esta alternância entre teatro e cinema continuará a veri-ficar-se ao longo do decorrer dos anos, incluindo também na sua programação, concertos com a participação da violinista Guilhermina Suggia.As temporadas do teatro francês prolon-gam-se também durante várias décadas no palco do Politeama, apresentando os maiores sucessos parisienses com os ac-tores franceses mais célebres da época como Gabriel Signoret, Cécile Sorel, Jean

Sarment tal como as companhias de teatro italiano com a presença do célebre dramaturgo Dario Niccodemi, assinalada em letras de ouro no Salão Nobre do Teatro.

O Politeama também foi palco das primeiras apresentações de Jazz em Portugal. Os intervalos dos espectáculos eram anima-dos por uma orquestra de jazz-band, actuando neste teatro Ni-cholas Brothers, cujos famosos sapateados Hollywood celebriza-ra ao som do swing.Porém, a partir do final dos anos trinta, o Politeama passará a funcionar exclusivamente como sala de cinema, apresentando os maiores êxitos do cinema americano e europeu.Em 17 de Maio de 1945, es-treia-se em Portugal, precisa-mente na sala do Politeama, Ca-sablanca de Michael Curtiz nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial. A 2 de Maio, o exército alemão rende-se em Itália e os soviéticos conquistam Berlim. Imagina-se a emoção da estreia de Casablanca que Mário Soa-res recorda num dos seus livros de memórias, com a Marsel-hesa a ecoar por toda a sala e grupos rivais de partidários dos “aliados” e dos nazis a disputa-rem palmas e apupos e a entra-rem mesmo em confronto físico.

Nas tardes do Politeama, Igrejas Caei-ro viveu, com grande sucesso, o seu “Comboio das Seis e Meia”, transmiti-do pela rádio do Politeama para todo o país que popularizou as figuras de “Zéquinha e Lélé”, interpretados por Vasco Santana e Irene Velez. Um dia, Amália Rodrigues, que fazia vibrar o público nessas tardes memoráveis, cortou os seus longos cabelos e subiu ao palco do Politeama, desencadean-do um “Oh” profundo de surpresa no público, que tanto a venerava.Pelo Politeama também passaram companhias de bailado como o “Verde Gaio” de Francis Graça e, durante vá-rias temporadas, o Ballet Gulbenkian. Aqui se viu o fabuloso “Holliday on Ice” e já nos anos 80, Mário Viegas apresentou, no horário das segundas matinés, “Fim de Festa” de Samuel Beckett.Portal da Costa organizou, durante vários anos, as sessões clássicas de “Os Grandes Romances de Amor” às quintas-feiras, com êxito garantido. O Politeama também popularizou os filmes mexicanos com Cantinflas que foi homenageado neste teatro em 11 de Setembro de 1961.Porém é em 1991 que, após o gran-de êxito de “Passa por Mim no Ros-

sio” aquando Pedro Santana Lopes é Secretário de Estado da Cultura, que nos aventurarmos a recu-perar o Teatro Politeama e o transformamos numa das mais belas salas de espectáculos de Lisboa,

estreando o musical “Maldita Cocaína”, seguindo-se “Maria Callas”, “Rosa Tatuada”, Mas é com “Amália | O Musical” que o Politeama vive, durante quatro anos, o seu maior êxito de sempre, esgotan-do as lotações por um público que acorre de todo o Portugal. Fenómeno que se repete em “My Fair Lady | Minha Linda Senhora”, “A Casa do Lago” que junta neste palco Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho a que se segue “A Rainha do Ferro-Velho”, “A Canção de Lisboa”, “Música no Coração”, “Jesus Cristo Superstar”, “West Side Story | Amor sem Barreiras”, “Um Violino no Telhado”, “Piaf”, “A Gaiola das Loucas”,”Judy Garland | O Fim do Arco-Íris”, “Uma Noite em Casa de Amália” que se tornaram suces-sos absolutos criando um público fiel ao Teatro Politeama.Paralelamente, La Féria tem apresentado para o público infanto-juvenil “A Menina do Mar”, “Alice no País das Maravilhas”, “A Estrela”, “O Principezinho”, “O Feiticeiro de Oz”, “O Sítio do Picapau Amarelo”, “Pinóquio” e “Peter Pan” criando e formando o gosto e prazer pelo teatro em jovens de todo o país.No centenário do Teatro Politeama, convido todo o público para comemorareste feliz acontecimento com GRANDE REVISTA À PORTUGUESA.

PARABÉNS, POLITEAMA!

Texto de FIILIPE LA FÉRIADESENHOS de JOSÉ COSTA REIS

1º INSPECTOR BRUNA ANDRADE 2º INSPECTOR RUI ANDRADE3º INSPECTOR FILIPE ALBUQUERQUE INSPECTORES CORPO DE BAILE

JOÃO BAIÃOCORPO DE BAILE

LISBOA ANTIGA PATRÍCIA RESENDELISBOA MODERNA ADRIANA FARIA

MONUMENTO 25 ABRIL FILIPE ALBUQUERQUEFADISTA VANESSA

ISALTINO MORAIS RICARDO CASTROMARINA MOTA

PRIMEIRO ACTOA TROIKA

APRESENTAÇÃO DA REVISTA

MARQUÊS PATRÍCIA RESENDEPAVILHÃO ATLÂNTICO ADRIANA FARIA

VANESSA INDIGNADOS FILIPE ALBUQUERQUE CORPO DE BAILE

PEDRINHO RUI ANDRADE

LA FÉRIA RICARDO CASTRO

D. IRENE BRUNA ANDRADE

FIGUEIRINHAS BRUNA ANDRADE

MORDOMO RICARDO CASTRO

SÓCRATES JOÃO BAIÃO

CAN-CAN CORPO DE BAILE

CENSURA ANTIGA ADRIANA FARIA

CENSURA MODERNA PATRÍCIA RESENDE

ACTRIZ / POLÍCIA / LADRÃO MARINA MOTA

MARIA VIEIRA

CORPO DE BAILE

CHEFES DE QUADRO

ZÉ POVINHO

AUDIÇÃO DO PEDRINHO

UM FILÓSOFO EM PARIS

ELA

CASSESSA MARIA VIEIRAMANA ISABEL JOÃO BAIÃO

SANTINHO FILIPE ALBUQUERQUE

RAPARIGA VANESSARAPAZ RUI ANDRADE

JOÃO BAIÃO E TODA A COMPANHIA

TÓNICO COSTA FILIPE ALBUQUERQUE

GUIA MARIA VIEIRA

TURISTAS PATRÍCIA RESENDE,

ADRIANA FARIA, BRUNA ANDRADE,

CORPO DE BAILE

MIGUEL DE ELVAS RICARDO CASTRO

ANGOLANOS ÀS COMPRAS

CAIS DAS COLUNAS

QUADRO DE RUAO TERREIRO DO PAÇO

100 ANOS POLITEAMA

MANEQUINS BRUNA ANDRADE,

PATRÍCIA RESENDE, ADRIANA FARIA

MOURINHO JOÃO BAIÃO

FUTEBOLISTA CORPO DE BAILE

MARIA PORTUGUESA MARINA MOTA

GRUPO FOLCLÓRICO CANTORES,

CORPO DE BAILE

O ano é 1943. Eu tinha cinco anos, e o teatro já não era novidade para mim. Já tinha ido ao Nacional, ver a Maria Rita, uma peça para crianças que a Mariana Rey Monteiro escreveu, encoberta pelo nome de Teresa do Canto, porque a Amélia Rey Colaço não queria que dissessem que estava a favorecer a filha, uma peça linda com a Maria Lalande, com música do Lucien Donnat, que também desenhou cenários e figurinos, e pôs lá um cor de laranja que me deu volta à cabeça.Mas agora era diferente. Estávamos em Abril, tempo de Primavera, sabia-se que havia guerra porque as janelas estavam cheias de papéis colados em cruz, não fosse haver algum súbito bombardeamento sobre Lisboa, os automóveis andavam a gasogénio, que fazia muito fumo, havia bichas para comprar batatas e carvão, e ouvia-se a Milú, muito bonita como sempre foi, a cantar Cantiga da Rua, que era o hit supremo dos ceguinhos de pedir, que andavam pelas esquinas a dar música a troco de uma moedinha, com uns grandes papéis com os versos das cantigas. E não é que o meu Pai, José André dos Santos, alcochetano de Lisboa, jornalista, sempre bem dis-posto, sempre com uma graça nova para fazer rir a gente, sempre metido com fados e com toiros e com gente do teatro, sempre de chapéu preto, chega a casa, deviam ser para aí umas seis horas, eu nem andava ainda na escola, pois diz o meu Pai para a minha Mãe: “Arranja-me o rapaz, que ele hoje vai sair comigo. Vamos só os dois”. E olha para mim e diz-me, com ar sério: “Vítor, esta noite vamos à revista. Vamos à primeira sessão do Avenida.Quero que vejas um actor muito importante. Tu és pequeno mas quando fores um homem vais-te lembrar de que o viste. É o Estêvão Amarante. Canta o Fado do Marialva”. A minha Mãe, que já tinha visto, com o meu Pai, sei lá quantas vezes, a revista que se chamava De Fora dos Eixos, ainda argumentou: “Mas levar o pequeno à noite para o Teatro, para ir ver uma revista, que nem é coisa para a idade dele, será boa ideia?” “Pois claro que é boa ideia, à noite é que se vai ao Teatro, e ele já está numa boa idade para aprender essas coisas”, respondeu o meu Pai, sempre um visionário.E eu fui, todo contente por ir sair à noite com o meu Pai. Quando chegámos ao Teatro Avenida, havia, à porta, um boneco recortado, em tamanho natu-ral, todo colorido, era o tal Amarante que eu ia conhecer. Por causa destes bonecos das fachadas dos teatros é que eu tinha sempre fotografias re-cortadas em tamanho natural nas exposições que fazia no Museu Nacio-nal do Teatro, mas isso foi outra vida, que também já passou. E eu entrei no teatro, que estava cheio, e gostei de lá estar, e por minha vontade não saia nunca mais de lá, isso é sabido. E houve canto e houve música, e houve a

Carmencita Aubert, tanguera rubia já nacionalizada, que era bonita e toda ela brilhava. Mas chegou o momento supremo. Apareceu o Amarante, de jaqueta castanha com alamares de prata, um chapéu preto de aba direita, calça cinzenta de riscas bem justa, bota afiambrada com esporas, muito garboso, muito bonito, bigode grisalho, com luvas e o seu bengalim, disse umas coisas engraçadas com ar sério e depois cantou: “Eu cá p’ra mim / Não há, oh não! / Maior prazer / Do que o selim / E a mulher.” Aquilo foi uma loucura naquele teatro, houve trovoadas de palmas, houve gritos, e toda a gente cantava com ele. Eu, para dizer a verdade, já conhecia o Ama-rante do boneco do Amarelhe que vinha no anúncio à revista no Diário de Notícias. É que eu recortava esses bonecos todos, até apanhava descom-posturas por andar a destruir os jornais. Mas agora ver aquilo, ali, a sério, com vida, isso nunca pensei que fosse tão bom.E nunca mais me esqueci. Como se vê, que estou para aqui a contar isto, com uma lágrima ao canto do olho.A partir desse dia, aquilo que eu mais queria era ver aqueles bonecos dos jornais a viverem e a apanharem muitas palmas, ali diante de mim. E con-segui. E veio a Hermínia Silva, há lá coisa mais lisboeta, há lá graça maior; e veio a Laura Alves, com as suas bochechinhas, que só de vêla já estava a noite ganha; e veio a Irene Isidro, a vedeta das vedetas, a mais loura, a mais bonita, que sabia fazer tudo, fazer rir e fazer chorar, uma dia lembrei-me de lhe chamar “chic e popular” e ela aceitou o piropo e até ficou minha amiga; e veio a Mirita Casimiro, pequena, magra e com aquele grande nariz como nas caricaturas, mas nela tudo era em excesso, excesso de lágrimas, ex-cesso de gargalhadas, excesso de talento. E acima de todos veio o Estêvão Amarante, que foi o primeiro, o que me deu o grande empurrão revisteiro. É por causa dele que eu aqui estou, dele e do meu Pai que me levou a vê-lo, que me ensinou que aquilo que se via no palco não era para esquecer, era uma coisa séria, era um amor eterno. E agora vem o Filipe La Féria que faz uma revista e eu sei que ele sabe fazê-las bem, já fez uma, Passa Por Mim No Rossio, que esteve anos em cena, onde até me pôs como personagem, a acompanhar duas das pessoas que eu mais amei nesta vida que é bre-ve: a Amélia Rey Colaço e a Amália Rodrigues. Dois grandes AAs muito meus. Estou mesmo a ver quantos pais não vão chegar a casa, lá pelas seis horas, e dizer aos filhos: “Esta noite, vamos à revista. Que é para vocês se divertirem muito e depois, quando forem crescidos, se lembrarem que viram uma nova grande revista do Filipe La Féria!”

Vítor PaVão dos santos

Esta noite, vamos à revista

MARINA MOTA JOÃO BAIÃOMARIA VIEIRARICARDO CASTRO VANESSA RUI ANDRADE BRUNA ANDRADE

PATRÍCIA RESENDE FILIPE ALBUQUERQUE ADRIANA FARIARUZANNA GOSHEVA * ELENA KATKOVA * IA BEKAURI * CARINA MONTEIRO * OLIMPIA IANCU * MARIE CHEVRIN

ANDRÉ FERNANDES * DMYTRO POPOV * DMITRY ALEKSANDROV * MARCOS VIEIRA * NELSON ARAÚJO * PEDRO BANDEIRA

COREOGRAFIA

Marco mercierASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO

Nuno guerreiro

ASSISTÊNCIA DE DRAMATURGIA

HELENA ROCHA

BAIXO PAULO NEVES BATERIA PEDRO CARVALHO SAXOFONE MIGUEL MONTEIRO

VIDEOS

LOBO MAU CABRA CEGA ZARA PINTO

DIRECÇÃO MUSICAL E ORQUESTRAÇÃO

mário rui

ILUSTRAÇÃO E COLABORAÇÃO CENOGRÁFICA

JORGE MATEUS

DIRECÇÃO VOCAL

tiago isidro

ADEREÇOS

Luís stoffelMiguel quina

TEXTO, ENCENAÇÃO, MÚSICAS

ORIGINAIS E CENOGRAFIA

Filipe la féria

APRESENTA

MARINA MOTA JOÃO BAIÃOMARIA VIEIRARICARDO CASTRO VANESSA RUI ANDRADE BRUNA ANDRADE

PATRÍCIA RESENDE FILIPE ALBUQUERQUE ADRIANA FARIARUZANNA GOSHEVA * ELENA KATKOVA * IA BEKAURI * CARINA MONTEIRO * OLIMPIA IANCU * MARIE CHEVRIN

ANDRÉ FERNANDES * DMYTRO POPOV * DMITRY ALEKSANDROV * MARCOS VIEIRA * NELSON ARAÚJO * PEDRO BANDEIRA

SAXOFONE MIGUEL MONTEIRO TROMBONE JOÃO NEVES COSTA

ILUSTRAÇÃO E COLABORAÇÃO CENOGRÁFICA

JORGE MATEUS

DIRECÇÃO VOCAL

tiago isidro

ADEREÇOS

Luís stoffelMiguel quina

FIGURINOS E COLABORAÇÃO CENOGRÁFICA

José costa reis

MARINA MOTA, VANESSA,

RUI ANDRADE,

BRUNA ANDRADE,

FILIPE ALBUQUERQUE,

PATRÍCIA RESENDE,

ADRIANA FARIA,

CORPO DE BAILE

JOÃO BAIÃOCORPO DE BAILE

MADRE SUPERIORA MARIA VIEIRAFREIRAS VANESSA, BRUNA, FILIPE, PATRÍCIA, ADRIANA

CORPO DE BAILE

JOANA VAIS CONHECÊ-LOS RICARDO CASTROCORPO DE BAILE

CANTORAS BRUNA, PATRÍCIA, ADRIANA

VELHA, ESMERALDO, CIGANA, SOGRA, NANÁ E

PORTEIRA MARINA MOTA

1ª HOSPEDEIRA ADRIANA FARIA

2ª HOSPEDEIRA PATRÍCIA RESENDE

ROBERTO JOÃO BAIÃO

FAFÁ MARIA VIEIRA

LULA RICARDO CASTRO

DANIELA MARINA MOTA

lisboa

FACEBOOK

O CONVENTO DOS SEGREDOS

JOANA VAIS CONHECÊ-LOS

O PRÉDIO

SEGUNDO ACTO

FLORINDO, CIGANO, NORA, DEDÉ, VIZINHA JOÃO BAIÃOFILHO RUI ANDRADE

MÃE PATRÍCIA RESENDEPAI DO CIGANO FILIPE ALBUQUERQUEMARCHA POPULAR CORPO DE BAILE

TONY CARTEIRA JOÃO BAIÃO

A ESPOSA PATRÍCIA RESENDE

A FILHA ADRIANA MICAEL RUI ANDRADE DAVID PEDRO BANDEIRA

FÃ BRUNA ANDRADE CABELEIREIRO FILIPE ALBUQUERQUE

1ª HOSPEDEIRA ADRIANA FARIA

2ª HOSPEDEIRA PATRÍCIA RESENDE

ROBERTO JOÃO BAIÃO

FAFÁ MARIA VIEIRA

LULA RICARDO CASTRO

DANIELA MARINA MOTA

CANTORA VANESSA CANTOR RUI ANDRADE

TODA A COMPANHIA

VANESSA

TONY CARTEIRA

O AVIÃO

ADEUS

APOTEOSE

MARIONETA

MARINA MOTAMarina Dona Revista!Marina Mota é, sem dúvida, a Rainha da Revis-ta à Portuguesa, herdeira do talento de Beatriz Costa, Laura Alves, Mirita Casimiro, Ivone Silva. A sua voz, a sua presença traz-nos a alegria de Lisboa e a certeza que a Revista à Portugue-sa continua na voz, na graça e na força desta grande actriz e fadista.

JOÃO BAIÃOJoão Baião é o grande amigo de to-das as famílias portuguesas que, to-dos os dias, entra nas nossas casas com um sorriso aberto e cheio de sonho e esperança.Apaixonado pelo teatro deu a esta Grande Revista à Portuguesa todo o seu talento, energia e coração.

MARIA VIEIRAActriz querida do nosso público, Maria Vieira surpreende no palco dando-se inteira a cada representação. O seu reencontro com La Féria, anos depois da Casa da Comédia, trouxe a esta Revista criatividade e emoção. Maria Vieira é uma grande actriz em qualquer género ou meio de comunicação, reinventando-se e fazendo-nos admirar e divertir.

VANESSADepois de uma excepcional Judy Garland em “Fim do Arco-Íris” e de Amália em “Uma Noite em Casa de Amália”, Vanessa continua a inspi-rar La Féria com a sua voz e poder de grande in-térprete. Na Grande Revista, ela irá emocionar efazer rir, abraçando todos os espectadores com o seu talento.

RUI ANDRADEO jovem soldado de “Uma Noite em Casa de Amália” é agora um Primeiro-Ministro e outras personagens sur-preendentes, dando à Grande Revista, a sua voz, o seu entusiasmo e jovialidade, revelando-se um actor-cantor sempre pronto para os maiores desafios.

RICARDO CASTRODepois de um magnífico Ary dos Santos em Uma Noite em Casa de Amália, Ricardo Castro desdobra-se em inú-meras personagens nesta grande revista, trazendo para o palco figuras que o público bem conhece, caricaturando-os com humor, elegância, criatividade e graça.

BRUNA ANDRADESenhora de um raro talento de cantora e comediante, tem desde o seu encontro com La Féria no Rivoli do Porto, vin-do sempre a crescer como artista multifacetada, genero-sa e criativa, surpreendendo sempre em cada papel quelhe é distribuído.

PATRÍCIA RESENDEA pequena Amália do Musical fez-se mulher e actriz. O seu amor ao teatro fá-la crescer em cada espectáculo que participa, dando à Grande Revista alegria, entusiasmo eoptimismo.pronto para os maiores desafios.

Desceu do Porto com ambição e talento. Ela irá darque falar e para isso aposta vida, beleza e alegria.

ADRIANAFARIA

FILIPEALBUQUERQUEO louco mordomo d’ A Gaiola das Loucas lança-se em maiores voos, revelando comicidade, talento, irre-verência e simpatia. pronto para os maiores desafios.

IA BEKAURI * RUZANNA GOSHEVA * OLIMPIA IANCU * ELENA KATKOVA * CARINA MONTEIRO * MARIE CHEVRIN

NELSON ARAÚJO * PEDRO BANDEIRA * DMYTRO POPOV * ANDRÉ FERNANDES * DMITRY ALEKSANDROV * MARCOS VIEIRA

MARCO MERCIERJovem e talentosíssimo coreógrafo, trouxe à Grande Revista arrojo, energia e bom gosto. Tem neste espectá-culo um belíssimo trabalho que faz adivinhar uma promis-sora carreira no teatro musical.

Filipe la fériaIniciou a sua actividade teatral, em 1963, como actor, no Tea-tro Nacional, com Amélia Rey Colaço tendo ainda pertencido às companhias do Teatro Estúdio de Lisboa, Teatro Experimental de Cascais e Teatro da Cornucópia. Foi director, durante 16 anos, do Teatro da Casa da Comédia, onde encenou, entre outros, Faz Tudo, Faz Tudo, Faz Tudo! A Paixão Segundo Pier Paolo Pasolini, A Marquesa de Sade, Eva Péron, Savanah Bay, A Bela Portuguesa, Electra ou a Queda das Máscaras, Noites de Anto, A Ilha do Orien-te, revelando autores como Marguerite Yourcenar, Mishima, Marguerite Duras ou Mário Cláudio. Em 1990 escreve e encena What Happened to Madalena Iglésias e aceita o convite como au-tor, encenador e cenógrafo de Passa por Mim no Rossio, no Teatro Nacional D. Maria II, encenando, posteriormente, no mesmo Teatro As Fúrias de Agustina Bessa--Luís. Dirige, em Bruxelas, o espectáculo inaugural da Europália (1991), e em Sevilha, o Dia de Portugal na Expo Sevilha ’92.Estudou encenação em Londres como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e foi professor universitário durante mais de uma década, onde regeu a cadeira de «Arte e Imagem» na Universidade Independente. Foi premiado várias ve-zes pela Crítica, Casa da Imprensa, Secretaria de Estado da Cultura e vários órgãos de comunicação social como autor, encenador e cenógrafo. No décimo aniversário do 25 de Abril, a Associação Portuguesa de Críticos premeia-o como uma das personalidades que mais se destacaram no Teatro. Foi condecorado Comendador com a Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares e em 2006 recebe nova condecoração, a Grã-Cruz da Ordem do Infante, atribuída por outro Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, tendo ainda sido condecorado com a Meda-lha de Ouro da cidade de Lisboa. Ganhou os Globos de Ouro dos melhores espectáculos com Amália em 2000, My Fair Lady em 2003, Música no Coração em 2006 e West Side Story em 2009. Entre os muitos musicais que já escreveu, adaptou e encenou como Passa por Mim no Rossio, Maldita Cocaína, Música no Coração, Amália, My Fair Lady, A Canção de Lisboa, West Side Story, Jesus Cristo Superstar, Um Violino no Telhado, Piaf, A Gaiola das Loucas, Annie e Fado | História de Um Povo, destacam-se, na área do teatro infantil, peças como A Menina do Mar de Sophia de Mello Breyner Andresen, Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll, A Estrela de Virgílio Ferreira e O Principezinho, o célebre livro de Antoine Saint-Exupéry. Em 2009, faz a adaptação para teatro do clássico do cinema O Feiticeiro de Oz e um ano depois, a adaptação da série televisiva O Sítio do Picapau Amarelo num espectáculo visto por milhares de crianças que regressaram ao Teatro Politeama para assistirem ao musical infanto-juvenil, Pinó-quio, no mesmo ano em que faz a revisão da sua carreira em O Melhor de La Féria no Casino Estoril e revela Vanessa como actriz no papel de Judy Garland no musical O Fim do ArcoÍris e confirma-a como protagonista em Uma Noite em Casa de Amália. Vinte anos depois de revolucionar o teatro musical com o histórico PASSA POR MIM NO ROSSIO, regressa a este género tão querido do público português com um musical que passa em revista a nossa actualidade política, económica e social com uma crítica acutilante e mordaz, plena de humor, música e uma arrojada coreografia na comemoração dos 100 anos do Politeama num espectáculo que revisita a arte de ser português: uma GRANDE REVISTA À PORTUGUESA que ficará na memória de Portugal.

NUNO GUERREIROActor de grandes méritos tem, nas últimas produções de La Féria, colaborado na assistência de en-cenação e na direcção de cena. Empreendedor, disciplinado e criativo, Nuno Guerreiro é um grande colaborador do Teatro Politeama.

MÁRIO RUIDesde a Maldita Cocaína sempre presente nos mais ambiciosos espectáculos do Politeama, com o seu profissionalismo, criatividade e talento. Os 100 anos do Politeama serão festejados com a sua música.

TIAGO ISIDROCantor, músico, actor e director de vozes trouxe à Grande Revista e ao Politeama, o seu saber, força de trabalho e grande profissionalismo.

HELENA ROCHAColaboradora há longos anos de La Féria, Helena Rocha foi uma entusiasta co-autora do texto da Grande Revista à Portuguesa. No centenário do Teatro Politeama tinha que estar presente com todo o seu coração, empenho e coragem.

Grande revista à portuguesaTelevisão oficial

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