ufpr 2008 2f comentada historia
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HISTÓRIA — 2ª Fase ‐ UFPR/08
01 ‐ “Iremos ter em três dias um espetáculo magnífico, um combate, não de simples gladiadores, mas com inúmeros libertos. Titus, meu senhor, tem a alma grande [...]. Com ele é ferro puro, sem direito à fuga. No anfiteatro, vai ser uma carnificina linda de se ver, e ele tem dinheiro para isso.”
(Discurso de Echion. PETRÔNIO. Satyricon. São Paulo: Brasiliense, 1985, cap. XLV.) Com base nos conhecimentos sobre a sociedade romana na Antiguidade, comente o contexto social que explica a adoção da política de “pão e circo” por Roma.
02 ‐ “Com o tempo, a Reforma desfecharia golpes bem rudes contra as curas régias. O poder taumatúrgico [poder milagroso] dos reis decorria de possuírem caráter sagrado; este era criado ou confirmado por uma cerimônia, a sagração, que constava das pompas da antiga religião. O protestantismo encarava com horror os milagres que a opinião comum atribuía aos santos. Os milagres atribuídos aos reis não lembravam muito de perto os milagres dos santos? [...] Mas não foi só por sua ação propriamente religiosa (talvez essa ação nem tenha sido a causa principal) que a Reforma colocou em perigo o velho respeito pelo poder medicinal dos reis. Desse ponto de vista, as conseqüências políticas da Reforma foram muito graves. Nas perturbações que desencadeou simultaneamente na Inglaterra e na França, os privilégios dos reis foram submetidos a um tremendo ataque; entre eles, estava o privilégio taumatúrgico.”
(BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos: o caráter sobrenatural do poder régio. França e Inglaterra. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 225–226.) Tendo por base a mudança social mencionada no texto, analise as relações existentes entre religião e política na configuração do Estado Absolutista Moderno.
03 ‐ Considere o texto de Maraliz Christo e a imagem da pintura de Pedro Américo “Tiradentes Esquartejado”, de 1893. “O sentido da tela vagueia entre os dois extremos: da cabeça plena de significados positivos (o herói santificado) à materialidade cadavérica da coxa, dos ideais de liberdade à perversidade colonial, da eternidade à fragilidade humana. Ao pintar o esquartejamento, Pedro Américo entrou em choque com a visão ufanista do herói, que se opôs à sua exibição aos pedaços. Não sendo útil à construção do mito republicano, o quadro não circulou como imagem, reproduzido em gravuras ou fotografias. “Tiradentes Esquartejado” só passou a ser conhecido pelo grande público depois de 1969, ilustrando enciclopédias. Hoje, a tela é interpretada apenas como denúncia da repressão colonial.”
(CHRISTO, Maraliz de Castro Vieira. A imagem da capa. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, Ano 2, nº 19, abril de 2007, p. 4.)
Na prova de História da primeira fase, abordou‐se a apropriação da figura do mártir da Inconfidência tanto pelos partidários à esquerda quanto pelos partidários à direita no espectro político nacional. Com base na interpretação do texto e da imagem “Tiradentes Esquartejado”, comente as possibilidades de leitura do mito Tiradentes.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: O Estado Absolutista Moderno consistiu em uma estrutura voltada para a centralização do poder político nas mãos dos reis, estrutura essa contrária à descentralização política vigente no mundo feudal. Nesse contexto, havia necessidade de um embasamento ideológico e filosófico que sustentasse o absolutismo. Eram teorias de diversas naturezas, inclusive religiosa, como a doutrina do “Direito Divino dos Reis”, sintetizada por Jacques Bossuet, a partir de uma interpretação parcial da Bíblia. Esta teoria pregava que o rei possuía uma natureza especial, embora não divina em si mesma, que o colocava acima dos demais homens, como um eleito, um homem ungido pelo poder do próprio Deus para governar os demais. Outra relação a se fazer entre religião e política na configuração do Estado Absolutista foi a propiciada pela Reforma Religiosa, tanto com a ruptura por parte de alguns governantes com a Igreja, como, por exemplo, o caso da Inglaterra, quanto ao fortalecimento do culto católico, como ocorreu na França, Espanha e Portugal.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: O “Pão e Circo” foi uma política adotada em Roma, tanto no período da República quanto do Império, que consistia em entreter o povo com diversão e distribuição de alimentos, a fim de afastar suas atenções dos problemas reais que enfrentavam no dia‐a‐dia. Era uma política particularmente útil em períodos de crise, quando as tensões sociais atingiam níveis críticos. Fenômenos como o da expansão territorial do período republicano servem para ilustrar esta conjuntura, uma vez que as guerras de conquista elevaram a disponibilidade de mão‐de‐obra escrava, inclusive baixando‐lhe o preço. Essa conjuntura provocou desemprego nas zonas rurais, estimulando o êxodo. Conseqüentemente, nas zonas urbanas, a massa de desempregados se acotovelava nas ruas, fomentando a instabilidade social e acirrando a luta de classes. Nesse contexto, a política “pão e circo” tornou‐se a prática do governo para amenizar e, até mesmo neutralizar, tensões sociais.
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O texto a seguir é referência para as questões 04 a 06. “Não era, com certeza, uma tarefa simples. Acomodar na cidade do Rio de Janeiro o príncipe regente e seu séqüito significava encontrar, num curto espaço de tempo, locais suficientes para hospedar de 12 a 15 mil pessoas. Mas o primeiro intendente de polícia, Paulo Fernandes Viana, a desempenhou com habilidade, em virtude dos amplos poderes que lhe eram atribuídos. Coube a ele garantir o cumprimento da lei das aposentadorias, que obrigava aquele que tivesse sua casa marcada com as letras PR, isto é, ‘Príncipe Regente’ (ou, como interpretava o povo, ‘Ponha‐se na Rua’ ou ainda ‘Prédio Roubado’), a entregar o imóvel para acomodação dos recém‐chegados.”
(MIRANDA, A. P. e LAGE, L. Da polícia do rei à polícia do cidadão. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, Ano 3, nº 25, outubro de 2007, p. 44.) 04 ‐ Descreva duas mudanças no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro com a chegada da família real e de seu séqüito.
05 ‐ É razoável afirmar que desde a chegada da Corte portuguesa ao Brasil discute‐se o papel da polícia em nossa sociedade. Assim, a partir da “habilidade” revelada pelo primeiro intendente de polícia, Paulo Fernandes Viana, assinale as características que estavam na origem das instituições policiais brasileiras e que se reproduziram durante o Brasil republicano.
06 ‐ Considerando o estudo da História do Brasil, caracterize, a partir de meados do século XX, um momento em que a sociedade brasileira buscou reestruturar o papel social do aparato policial nacional concebido à época do intendente Paulo Fernandes Viana.
07 ‐ “Cabe lembrar que as reivindicações trabalhistas, quando foram atendidas, já tinham uma história de muitas lutas nesses países: são as conquistas dos trabalhadores, e não a política populista, o que os governantes atuais da América Latina estão destruindo. Preocupados com a ‘modernização’, que significa possibilidade de competição no jogo da economia globalizada, relegam os problemas sociais a um plano secundário. [...] Neste contexto, alguns opositores do ‘Neoliberalismo’ se tornam nostálgicos; incapazes de acreditar em novas formas de democracia e justiça social, lamentam o fim dos regimes ‘populistas’. A estes, cabe indagar: não haverá melhor caminho para a democracia latino‐americana do que a tentativa de preservar a ‘cidadania controlada’ introduzida nesses regimes? A resposta talvez esteja no desafio de ‘invenção da democracia’ [que] pode constituir um exercício mais estimulante do que viver a reboque daquele passado, que, junto com a legislação social, nos legou uma cultura política eficiente no que se refere a novas formas de controle social, mas ineficiente em relação à construção de uma democracia plena e justa.”
(CAPELATO, Maria Helena Rolim. Populismo latino‐americano em discussão. In FERREIRA, Jorge (org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 165.)
a) Cite e caracterize um exemplo de regime populista na América Latina entre os anos 1940 e 1970. b) Com base na caracterização elaborada, comente por que alguns atores sociais tendem a identificar elementos do populismo na política de alguns países latino‐americanos neste início do século XXI.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: Tiradentes foi alçado à condição de herói em momento de conveniência política. Quando visto sob a ótica da sociedade colonial, da qual fez parte, as posturas oficiais trataram‐no como o mais desprezível dos seres, amaldiçoado por sucessivas gerações. Tiradentes era mulato e pobre, sem meios de se defender da sanha do poder central. Os demais acusados da sedição, por outro lado, possuíam dinheiro e reputações consolidadas. Sua morte brutal serviu de castigo exemplar e, ao mesmo tempo, poupou a vida de outros figurões. Interpretá‐lo como herói convinha ao período da consolidação republicana, pois esta mesma idéia republicana carecia de legitimidade na suposta luta da “liberdade” contra a “opressão” imperial. Assim, de réprobo à mártir da causa da Liberdade, Tiradentes é um mito que se constrói a cada momento em função do que determina o meio sócio‐político.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: A ocupação de prédios na região central da cidade, citada no texto, foi um transtorno acentuado pela repentina chegada de todo o fausto e a ostentação da corte, o pomposo cerimonial do dia‐a‐dia da família real, com seu caráter aristocrático a contrastar com a simplicidade do gentio, o desfile constante de autoridades e gente importante, todos estes exemplos alteraram profundamente o cotidiano carioca.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: A principal função da polícia foi, como se percebe desde o princípio, a da proteção da elite. A própria criação da Guarda Nacional e sua utilização a partir de então serve de exemplo para se compreender como a milícia, ainda que formalmente constituída por um poder supostamente comprometido com os interesses populares, menos garante a segurança da população e mais defende os interesses da nata que a sustenta. Não apenas na formação e atuação da polícia, mas também na concepção da estrutura jurídica o Brasil se revela patrimonialista e elitista. O Direito Penal brasileiro, que pune os desvios de conduta e define os crimes, é “reservado” aos pobres. Isto se exemplifica pela triste impressão de impunidade que perpassa a todos nós quando o criminoso é rico, contrastando com a severidade das punições aplicadas quando o criminoso é pobre.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: O fim da República Velha, o advento da Era Vargas e a conseqüente salvaguarda dos interesses da classe trabalhadora, até então reprimida pelo aparato policial, forçou um primeiro episódio de releitura da função social do aparato policial. Certo retrocesso pode ser percebido durante os episódios de ditadura da história do Brasil (1937 – 1945 e 1964 – 1985), quando o aparato policial voltou a atuar em franca defesa dos interesses da elite política situacionista. Impulso definitivo foi dado a partir da redemocratização do país, a partir de 1985, culminando com a promulgação da Constituição Federal de 1988, dita “Constituição Cidadã”, mundialmente famosa por consolidar em seu texto os direitos humanos e dispositivos eficientes contra os abusos de poder por parte do governo e, conseqüentemente, da polícia.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: a) O populismo pode ser definido politicamente como um ordenamento político voltado para a manipulação e controlador das massas trabalhistas, baseado na concessão de direitos às camadas populares, com o objetivo de neutralizar suas ações reivindicatórias, fazendo‐a sentir‐se como parte do poder. É, em suma, uma política eleitoreira e paternalista, amplamente calcada no apoio popular que, via de regra, se cristaliza na figura de um governante carismático. De posse deste apoio amplo dos setores populares, é comum encontrar líderes que manipulam as instituições políticas no sentido de ampliar seus poderes pessoais. Na América Latina, temos Juan Perón (na Argentina), Lázaro Cárdenas (no México), Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros (no Brasil) como exemplos mais representativos do período. b) Casos como os dos presidentes Evo Morales (da Bolívia), Hugo Chaves (do Venezuela) e, no entender de alguns, Luís Inácio Lula da Silva (Brasil) são citados como exemplos de um “populismo moderno”, porque reúnem características fundamentais do populismo tradicional, a saber: apelo ao apoio popular, política oficial paternalista e assistencialista, manipulação das instituições políticas pelo líder carismático com vistas à expansão do poder pessoal do
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08 ‐ “A comédia também é benéfica porque permite o exame de assuntos sérios – mas freqüentemente desconfortáveis – em um fórum mais confortável. Entre outras coisas, Os Simpsons têm abordado assuntos relevantes, como racismo, relações entre os sexos opostos, política pública e defesa do ambiente. [...] Na maioria dos casos, a comédia pode dirigir a atenção das pessoas para um tema, e até mesmo oferecer uma opinião sobre ele, sem incitar muito antagonismo ou parecer muito pesada.”
(MACMAHON, Jennifer L. A função da ficção: o valor heurístico de Homer. In: IRWIN, Willian; CONARD, Mark T. e SKOBLE, Aeon J. Os Simpsons e a filosofia. São Paulo: Madras, 2005.) Tendo por base a abordagem do seriado Os Simpsons, apresente e discuta um outro exemplo de produção cultural (filme, periódico, programa, etc.) marcado por essa relação entre comédia e crítica social.
09 ‐ O trecho a seguir reproduz algumas observações registradas durante a celebração do 90º aniversário do consagrado historiador Eric Hobsbawm. “Seu objetivo, escreve, é ajudar os jovens ‘a enfrentarem as perspectivas sombrias do século 21... com o pessimismo necessário’. Seu prognóstico certamente não é animador. Ele fala da ‘extraordinária instabilidade da nova economia global’. O novo imperialismo americano está fadado ao fracasso. Ele teme desigualdades econômicas mais pronunciadas dentro de nações e um aumento da xenofobia no Ocidente, e consegue ver pouco futuro na política verde porque ‘ela só tem apelo para pessoas prósperas’.”
(LAITY, Paul. Lições do paladino da persuasão. In: O Estado de S. Paulo, Caderno 2, set. 2007, p. D2.) Tendo por base as palavras de Hobsbawm e o contexto social deste início de século, demonstre de que forma os indícios mencionados pelo historiador justificam a projeção de perspectivas sombrias para o século 21.
10 ‐ “A filósofa Marilena Chauí aponta um fenômeno cada vez mais comum na mídia: a relevância dada a preferências pessoais (que música gosta, que filme viu, que perfume usa, que viagem fez) em detrimento da colocação de idéias e reflexões quando se dá espaço ao ‘debate público’. [...] O papel de refletir e pensar é usurpado pelos ‘formadores de opinião’ – analistas, acadêmicos, artistas, jornalistas. O jornalismo se torna o detentor das plausibilidades, e os intelectuais, o operariado do capital. O especialista é aquele que ensina a viver, a decorar a casa, a cozinhar, a fazer sexo, a educar, o que faz do comunicador o formador final da opinião pública.”
(Mídia sufoca pluralidade e suprime pensamento crítico. Disponível em http://www.agenciacartamaior.com.br, acessado em 14 nov. 2007.) Situada no calor do debate Mídia e Democracia no Brasil, evento ocorrido na cidade de Salvador entre os dias 12 e 14 de novembro deste ano, a abordagem de Marilena Chauí assinala a imposição da imprensa brasileira como porta‐voz definitiva da chamada “opinião pública”. Reflita sobre essa análise que destaca a preponderância dos “formadores de opinião” em detrimento do pensamento crítico, analisando exemplos da mídia brasileira para fundamentar sua argumentação.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: Produções como “O Auto da Compadecida”, o filme “Se Eu Fosse Você”, a mini‐série “Cidade dos Homens” e o programa “Casseta e Planeta” podem ser interpretados como exemplos pertinentes. Ainda que mesclem elementos dramáticos, todas tratam de temas potencialmente polêmicos, como a política nacional, o relacionamento entre homens e mulheres, a violência, o tráfico de drogas, a miséria e a religiosidade com uma dose de ingenuidade e bom humor, o que torna estes temas mais palatáveis. Não se trata, no entanto, de uma novidade na produção cultural brasileira.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: Hobsbawm aponta para uma lacuna surpreendentemente grande das posturas “politicamente corretas”, enunciadas hoje como soluções para as mazelas: a miséria. Não há, ou parece não haver, ampla divulgação ou mesmo interesses organizados em combater a miséria endêmica da civilização ocidental e a gravíssima falha dos sistemas de distribuição de renda do mundo capitalista. A sociedade ocidental parece ter absorvido a má distribuição de renda como algo “natural” e um “mal necessário” do mundo globalizado, e não se discutem, nas pautas governamentais, estratégias para combater de forma sustentável a miséria e seus conseqüentes óbvios. Maior destaque recebem as políticas ambientais, o aumento do consumo, a crise energética, mas sem atentar para o fato de que a miséria é, ao mesmo tempo, causa e conseqüência de todos estes fenômenos. Destaque‐se ainda, as perspectivas sombrias de um mundo globalizado, no qual os valores da cultura dos países ricos, sobretudo dos Estados Unidos, tornam‐se padrão cultural imposto e absorvido cada vez mais pela humanidade.
SUGESTÃO DE RESPOSTA: Longo debate já foi travado a respeito da capacidade da mídia em formar opinião. Há quem chame a mídia de “quarto poder”. Especializada em dar credibilidade à informação, ela sufoca a dúvida, elemento gerador de qualquer discussão e argumentação. Não há debate se não houver dúvida, e a mídia contemporânea especializou‐se em sufocar a dúvida; sufoca, portanto, o debate, a discussão, a argumentação. Boa parte da mídia preocupa‐se com os “receituários de vida”, determinando valores e comportamentos padrões a serem seguidos. Os noticiários, emitidos de forma lacônica e revestidos de tons emocionais, direcionam o público para os interesses aos quais os instrumentos da mídia estão a serviço. A superexposição do público às notícias dos “escândalos de corrupção do governo”, por exemplo, foram determinantes para a formação da opinião pública sobre a política e seu conteúdo, ainda que a política seja um domínio extremamente complexo da Filosofia, para além do senso comum. A mídia e seu senso comum “embalado para presente” são, portanto, um dos vetores do mal da alienação na sociedade contemporânea.