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ÓRBITA DA TERRA

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  • RBITA DA TERRA

  • PerilioO perilio no tem data fixa. O ltimo perilio ocorreu em 03/01/1995.

    A Terra estar no perilio no dia 04/01, somente em 2067.

    Isso ocorre porque a mudana de posio acontece de 72 em 72 anos.

  • PerilioPara mudar 20 minutos em sua posio leva 1 ano;

    Ento 3 anos para mudar 1 hora (60 min.);

    E 72 anos para mudar 24 horas (1 dia).

  • Radiao SolarRadiao solar maior fonte de energia para a Terra, principal elemento meteorolgico e um dos fatores determinantes do tempo e do clima. Alm disso, afeta diversos processos: fsicos (aquecimento/evaporao), bio-fsicos (transpirao) e biolgicos (fotossntese)

  • Espectro eletromagntico

  • Equilbrio RadiativoO sistema Terra-atmosfera est constantemente absorvendo radiao solar e emitindo sua prpria radiao para o espao. Numa mdia de longo prazo, as taxas de absoro e emisso so aproximadamente iguais, de modo que o sistema est muito prximo do equilbrio radiativo.

  • Absortividade Seletiva

  • DISTRIBUIO DA RADIAOA radiao monocromtica incidente sobre uma camada no opaca (como a atmosfera) pode ser espalhada, refletida, absorvida ou transmitida. Como na equao anterior:

    A radiao ser absorvida, espalhada ou refletida de volta dependendo, em grande parte, do comprimento de onda da energia que est sendo transportada, assim como do tamanho e natureza do material que intervm.

  • DISTRIBUIO DA RADIAO

    A radiao monocromtica incidente sobre qualquer superfcie opaca (como a superfcie da Terra) absorvida ou refletida:

    Dividindo-se cada termo desta expresso pela radiao monocromtica incidente obtemos:

  • ESPALHAMENTO Embora a radiao solar incida em linha reta, os gases e aerossis podem causar seu espalhamento (dispersando-a em todas as direes para cima, para baixo e para os lados). A reflexo um caso particular de espalhamento. A radiao difusa constituda de radiao solar que espalhada ou refletida de volta para a Terra. Esta radiao difusa responsvel pela claridade do cu durante o dia e pela iluminao de reas que no recebem iluminao direta do sol. As caractersticas do espalhamento dependem, em grande parte, do tamanho das molculas de gs ou aerossis. O espalhamento por partculas cujo raio bem menor que o comprimento de onda da radiao espalhada, como o caso do espalhamento da luz visvel por molculas de gs da atmosfera, dependente do comprimento de onda (espalhamento Rayleigh), de forma que a radiao monocromtica espalhada inversamente proporcional 4 potncia do comprimento de onda Esta dependncia a base para explicar o azul do cu.

  • ESPALHAMENTOA luz azul aproximadamente 5,5 vezes mais espalhada que a luz vermelha. tambm mais espalhada que o verde, amarelo e laranja. Assim, o cu, longe do disco do sol, parece azul. Se a luz violeta tem um comprimento de onda menor que a luz azul, por que ento, o cu no violeta? Porque a energia contida no violeta muito menor que a contida no azul e, porque o olho humano mais sensvel luz azul que luz violeta.

  • ESPALHAMENTO Como a densidade molecular decresce fortemente com a altura, o cu, visto de alturas cada vez maiores, iria gradualmente escurecer at tornar-se totalmente escuro, longe do disco solar. Por outro lado, o Sol apareceria cada vez mais branco e brilhante. Quando o Sol se aproxima do horizonte (no nascer e por do Sol) a radiao solar percorre um caminho mais longo atravs das molculas de ar, e, portanto, mais e mais luz azul espalhada do feixe de luz. Assim, o feixe luminoso contm mais luz do extremo vermelho do espectro visvel. Isto explica a colorao avermelhada do cu ao nascer e por do Sol. Este fenmeno especialmente visvel em dias nos quais pequenas partculas de poeira ou fumaa estiverem presentes.

  • ESPALHAMENTO A radiao espalhada igualmente em todos os comprimentos de onda. Quando a radiao espalhada por partculas cujos raios se aproximam ou excedem em at 8 vezes o comprimento de onda da radiao incidente, o espalhamento no depende do comprimento de onda e chamado de espalhamento de Mie. Partculas que compem as nuvens (pequenos cristais de gelo ou gotculas de gua) e a maior parte dos aerossis atmosfricos espalham a luz do Sol desta maneira. Por isso, as nuvens parecem brancas e quando a atmosfera contm grande concentrao de aerossis o cu inteiro fica esbranquiado.

  • Cor do cu

  • Cor do cu

  • Cor do cu

  • CORPO NEGROO sol e a Terra atuam como corpo negroA atmosfera um absorvedor seletivo

  • LEIS DA RADIAO (PARA CORPOS NEGROS )

    Um corpo negro um corpo hipottico que emite (ou absorve) radiao eletromagntica em todos os comprimentos de onda, de forma que: toda a radiao incidente completamente absorvida; a radiao mxima possvel, para todos os comprimentos de onda e em todas as direes, depende da temperatura do corpo. A radiao do corpo negro isotrpica, isto , no depende da direo. O Sol e a Terra irradiam aproximadamente como corpos negros. Portanto, as leis da radiao dos corpos negros podem ser aplicadas a radiao solar e terrestre com algumas restries.

  • ALBEDO O albedo varia no espao e no tempo, dependendo da natureza da superfcie e da altura do Sol. Dentro da atmosfera, os topos das nuvens so os mais importantes refletores. O albedo dos topos de nuvens depende de sua espessura, variando de menos de 40% para nuvens finas (menos de 50m) a 80% para nuvens espessas (mais de 5000m).

  • Albedo para algumas superfcies no intervalo visvel ( % )Solo descoberto10-25Areia, deserto25-40Grama15-25Floresta10-20Neve (limpa, seca)75-95Neve (molhada e/ou suja)25-75Superfcie do mar (sol > 25 acima do horizonte)

  • InsolaoHoras efetivas de brilho solar [horas/dia]Heligrafo equipamento utilizado para a obteno do nmero de horas efetivas de brilho solar (radiao solar direta)Bandas de registro o sol ao ter seus raios convergidos pela esfera de cristal queima as bandas, registrando o nmero de horas com brilho solar

  • Reaes fotoqumicas e a formao de oznio

  • Um tomo ou uma molcula pode absorver ou emitir radiao eletromagntica.Uma molcula pode absorver radiao cuja energia seja suficiente para "quebr-la" em seus componentes atmicos. Nas reaes fotoqumicas a absoro ou emisso de radiao eletromagntica tem papel crucial em fornecer ou remover energia.

  • O Nitrognio, o mais abundante constituinte da atmosfera um fraco absorvedor da radiao solar incidente, que se concentra principalmente nos comprimentos de onda entre 0,2 e 2 . e 2 A fotodissociao do oxignio entre 50 a 110 km de altitude absorve virtualmente toda radiao solar ultravioleta para . O oxignio atmico assim obtido altamente reativo, sendo de particular importncia a reao

  • Esta a reao dominante para a produo de oznio na estratosfera (M uma 3 molcula necessria para retirar o excesso de energia liberada na reao). Como a probabilidade de ocorrncia desta reao cresce com o quadrado da densidade do gs, o oxignio atmico estvel na alta mesosfera e termosfera, enquanto na estratosfera ele se combina rapidamente para formar o oznio. A radiao ultravioleta para absorvida na reao de fotodissociao do oznio (na estratosfera, entre 20 a 60 km).

  • O tomo de oxignio combina rapidamente com o O2 para formar outra molcula deO3. Quando as equaes anteriores ocorrem sequencialmente no h mudana na estrutura qumica, mas somente absoro de radiao e resultante entrada de calor e aumento de temperatura na estratosfera.

  • Unidades de Irradincia SolarSIW/m2 = J/m2sCGScal/cm2minSIMJ/m2diaCGScal/cm2diaValores instantneosValores dirios1 cal = 4,18 J ou 1 J = 0,239 cal 1 cal/cm2min = 696,67 W/m21 MJ/m2dia = 23,923 cal/cm2dia ou 1 cal/cm2dia = 0,0418 MJ/m2dia

  • DESCRIO QUANTITATIVA DA RADIAOFluxo radiante: taxa de transferncia de energia,Joules/segundo = Watts. Para o sol:. Irradincia (E) : fluxo radiante por unidade de rea, Watts/m2. A irradincia da radiao eletromagntica que passa atravs dos limites do disco visvel do sol, raio dada por:

  • DESCRIO QUANTITATIVA DA RADIAO A irradincia mdia da radiao solar que atinge a rbita da Terra, num plano perpendicular aos raios solares, no topo da atmosfera ~ 1,38 x 103 W/m2 (ou 1,97 cal/cm/min) que constitui a chamada constante solar. A diferena entre a irradincia no aflio e perihlio de: ~ 6,7%.

  • O Sol irradia, isotropicamente, aproximadamente 56 x 1026 cal de energia.Caloria (cal) quantidade de energia necessria para aumentar a temperatura de 1 grama de H2O de 1 0C (de 14,5 a 15,5 0C).A energia por unidade de rea e de tempo incidente em uma superfcie concntrica com o Sol e de raio 1,5 x 1013 cm (distncia mdia entre o Sol e a Terra) igual a:

  • 344 W.m-2 Terra sem atmosfera

  • Terra com atmosfera e albedo de 30% ou 0.3, temos:

  • Considerando a Terra um corpo negro, a temperatura de equilbrio radiativo (Te) : Te = - 18 0C

  • Devido ao efeito estufa provocado pelos gases estufa, a temperatura da superfcie observada :Ts - temp. de emisso da superfcie :

  • Medida da Irradincia Solar na Superfcie TerrestreOs equipamentos que medem a irradincia solar recebem vrias denominaes, o que basicamente difere em funo do tipo de equipamento, do princpio de funcionamento e do tipo de irradincia a ser medidaMedida da Irradincia solar globalActingrafo: o sensor constitudo de placas bimetlicas (negras e brancas) que absorvem radiao solar, dilatando-se diferentemente. A diferena de dilatao proporcional irradincia solar e registrada continuamente por uma pena sobre um diagrama (actinograma).Placas bimetlicas, cobertas por uma cpula de vidro ou quartzo, que impede que as ondas longas atinjam as placasSistema de registro mecnico

  • Piranmetro de termopar: o elemento sensor uma placa com uma srie de termopares (termopilhas), sendo que parte enegrecida (junes quentes) e parte branca (junes frias). O aquecimento diferencial entre as junes frias e quentes gera uma fora eletromotriz proporcional irradinica. O sinal gerado captado por um sistema automtico de aquisio de dados.Juno quenteJuno quenteJuno friaJuno friaNa figura da esquerda vemos um piranmetro branco e preto com as junes frias e quentes expostas. Na figura da direita, o piranmetro tem as junes quentes expostas diretamente radiao solar, enquanto que as frias encontram-se no interior do bloco do sensor. A cpula de quartzo para barrar as ondas longas provenientes da atmosfera.

  • Tubo solarmetro: usa o mesmo princpio dos piranmetros, porm com as termopilhas instaladas numa placa retangular e longa, permitindo uma melhor amostragem espacial. O sinal gerado captado por um sistema automtico de aquisio de dados.Piranmetro de fotodiodo de silcio: o sensor o fotodiodo de silcio, que responde absoro de energia, gerando uma corrente eltrica proporcional irradincia solar. O sinal gerado medido da mesma forma que nos piranmetros.

  • Medida da Irradincia solar fotossinteticamente ativaSensor qntico: o sensor o fotodiodo de silcio, o qual protegido por um filtro que permite apenas a passagem da radiao solar na banda do visvel, ou especificamente, na banda da radiao fotossinteticamente ativa, expressa em mol de fotons por unidade de rea e tempo (fluxo de ftons fotossintticos).Medida da Irradincia solar diretaEmprega os piranmetros acoplados a um sistema especfico que permite apenas a incidncia da radiao direta no elemento sensor. Esse tipo de equipamento denominado Pirelimetro

  • Medida da Irradincia solar difusaEmprega os piranmetros com o sensor parcialmente protegido por um sistema especfico (arco metlico) que permite apenas a incidncia da radiao difusa no elemento sensor. Medida da Irradincia infra-vermelhaEmprega os piranmetros com uma cpula especfica que reflete as ondas curtas e permite a passagem das ondas longas. Esses sensores contm um termistor para medida da sua temperatura, possibilitando assim se conhecer a sua emisso de IV e consequentemente se calcular a densidade de fluxo do ondas longas incidente.

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