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UFRJ Pós-graduação em Física
• Física de Partículas Elementares e Campos• Física Nuclear e Hadrônica• Astrofísica e Cosmologia• Física Atômica, Molecular e Óptica• Física da Matéria Condensada
Universidade Federal do Rio de JaneiroPós-graduação em FísicaINSCRIÇÃODo dia 01 de outubro ao dia 14 de novembroMestrado: Serão aceitos candidatos graduados em Física ou áreas afins e graduandos que comprovarem a conclusão do curso em época compatível com o calendário do Instituto de Física da UFRJ.Doutorado: Serão aceitos candidatos que concluíram o Mestrado em Física, mestrandos que tenham completado os créditos necessários e graduados que se candidatem ao doutorado direto.
Mestrado e Doutorado: O exame de seleção constará de: I - prova escrita, II - exame de língua estrangeira, III - entrevista pessoal e/ou por escrito.Poderão solicitar dispensa da prova escrita os candidatos que apresentarem comprovação do título de mestre ou que comprovarem a defesa da tese de mestrado em época compatível com o calendário do IF-UFRJ. Existe a possibilidade de aplicação de provas em outros estados ou países mediante justificativa do candidato.O conteúdo da prova escrita abrangerá conhecimentos do ciclo básico do Curso de Física. Biliografia sugerida:• Halliday D, Resnick R e Krane KS, Física, vols. 1, 2, 3 e 4, Ed. LTC;• Nussenzveig M, Curso de Física Básica, vols. 1, 2, 3 e 4, Ed. Edgard Blucher.
Áreas de Pesquisa:O programa de pós-graduação da UFRJ possui conceito 7 na avaliação da CAPES. Oferece bolsas da CAPES e do CNPq, além da possibilidade de bolsas concedidas diretamente aos pesquisadores e bolsas CLAF e FAPERJ
www.if.ufrj.br/~pos/pos.html
PROCESSO SELETIVO
1Friday, October 17, 2008
Mini-curso de Spintrônica
V Escola de Matogrossense de Física
Tatiana G. Rappoport UFRJhttp://www.if.ufrj.br/~tgrappoport
2Friday, October 17, 2008
3
I. IntroduçãoII. BackgroundIII. Spintrônica em metaisIV. Spintrônica em semicondutores
– Geração de spins– Detecção de spins– Injeção de spins– Relaxação de spins
V. Computação quântica com spins– Introducão à computação quantica – Utilizando pontos quânticos para a CQ.
3Friday, October 17, 2008
4
Gerando cargas spin polarizadas
4Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 5
Possibilidades
• Injeção desde metais ferromagnéticos
– Problemas com a interface.
• Novos semicondutores magnéticos (DMS)
• Não há problema de interface (eles também são semicondutores)
– Atualmente não são ferromagnéticos a temperatura ambiente
• Injeção ótica, etc.
5Friday, October 17, 2008
Diluted magnetic semiconductors
Non-magnetic
semiconductor
crystal
Paramagnetic
DMS
(random spins)
Ferromagnetic
DMS
(ordered spins)
Add TM ions Add holes
TC ! 175K in (Ga,Mn)As
with ~7% Mn
(may be higher for other semiconductor
hosts - but these are poorly understood
– see poster P1.059)140 150 160 170 180 190 200
MR
EM
/SP
ON
TA
NE
OU
S[arb.u.]
Temperature [ K ]
"-1
[a.u.]
8% (Ga,Mn)As
Diluted magnetic semiconductors
Non-magnetic
semiconductor
crystal
Paramagnetic
DMS
(random spins)
Ferromagnetic
DMS
(ordered spins)
Add TM ions Add holes
TC ! 175K in (Ga,Mn)As
with ~7% Mn
(may be higher for other semiconductor
hosts - but these are poorly understood
– see poster P1.059)140 150 160 170 180 190 200
MR
EM
/SP
ON
TA
NE
OU
S[arb.u.]
Temperature [ K ]
"-1
[a.u.]
8% (Ga,Mn)As
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 6
Semicondutores magnéticos
Em semicondutores (se comparados com metais):
• Cargas estão presentes devido à dopagem, em concentrações muito mais baixas.• Naturalmente eles não apresentam spins localizados
Solução: Adicionar spins localizados com dopagem (ex. com Mn)
…Nós provavelmente precisamos de cargas também
Diluted magnetic semiconductors
Non-magnetic
semiconductor
crystal
Paramagnetic
DMS
(random spins)
Ferromagnetic
DMS
(ordered spins)
Add TM ions Add holes
TC ! 175K in (Ga,Mn)As
with ~7% Mn
(may be higher for other semiconductor
hosts - but these are poorly understood
– see poster P1.059)140 150 160 170 180 190 200
MR
EM
/SP
ON
TA
NE
OU
S[arb.u.]
Temperature [ K ]
"-1
[a.u.]
8% (Ga,Mn)As
6Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 7
Mn: [Ar] 4s2 3d5 4p0
Ga (III): [Ar] 4s2 3d10 4p1
Cd (II): [Ar] 4s2 3d10 4p0
•Mn no III-V: fornece momento magnético e buracos•Mn no II-VI: fornece momento magnético
Os semicondutores magnéticos do grupo III-V
No Ga1-xMnxAs, Tc ~150 K
Não é temperatura ambiente mas não é tão baixa...
Mn substitutional é um aceitador
Ohno em 1997
7Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 8
Algumas propriedades do (Ga,Mn)As
[For reviews on experimental data see, e.g., Ohno and Matsukura, SSC 117, 179 (2001); Ohno, JMMM 200, 110 (1999)]
Ferromagnético: x=2-8% Ga1-xMnxAs
Ga
As
Mn
Wang et al., cond-mat/0411475
8Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 9
Domínios magnéticos em um DMS
9Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 10
Ferromagneto robusto!
Mas precisa ser metálico
10Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 11
Ferromagnetismo no GaMnAs
• Mecanismo básico• Interação de troca antiferro entre as cargas (buracos) e os spins do Mn
Figure from M. Berciu
Mn MnCarr
ier
EGIB EF
Modelo da banda de impurezas(IB)
€
H = tijciσ+ c jσ
ij∑ +
12
JijSi ⋅ cασ+ σαβcβσ( )
ij∑
• Hopping entre sítios de impureza
• Interação de troca entre os spins Si (Mn) e as cargas
11Friday, October 17, 2008
12
Medindo polarização de spin
12Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 13
Efeito Hall
RH
B
€
RH =VHI∝B
€
I = nAvd FL =eIBneA
FL = Fe =VHew
VH =IB
nedTatiana G.Tatiana G. Rappoport Rappoport
20Cinvestav Cinvestav 20052005
Hall effect
B
- - - - - - - - -+ + + + + + + + ++ + +
- FL
VH
RH
B
RH =VH
I!B
I = nAvd
FL
=eIB
neA
FL
= Fe
=V
He
wV
H=
IB
ned
wd
13Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 14
Efeito Hall anômalo
Ohno et al., Nature 408944 (2000)
€
RH = R0B + RSM
14Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 15
Efeito Hall anômalos
Chiba et al, Nature (2003)
Controle elétrico da magnetização
15Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
Absorção e emissão
1 átomo isolado (E2>E1)
Absorção
Emissão
Antes Depois
E2
E1
E2
E1
E2
E1
E2
E1
16Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 17
Regras de seleção - luz circularmente polarizada
Right circular polarization Left circular polarization
l=+1 (σ+) l=-1 (σ-)
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 18
Absorção e emissão de luz
O que isto significa:
J=3/2
S=1/2
J=1/2
E
k
σ+-1/2 1/2
-3/2 -1/2 1/2 3/2
-1/2 1/2σ-
Momento angular deve ser conservado
Para σ+ apenas transições com Δml=+1 são permitidas
Para σ- apenas transições com Δml=-1 são permitidas
18Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
Spin LED (light emitting diode)
σ+-1/2 1/2
-3/2 -1/2 1/2 3/2
-1/2 1/2σ-
Fiederling et al. Nature (1999)
Sabemos a polarização de spin medindo a polarização da luz
P=3/4 P=1/4
19Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
Outra forma de gerar spins polarizados!
σ+-1/2 1/2
-3/2 -1/2 1/2 3/2
-1/2 1/2σ-
Absorção de luz polarizada gera cargas
spin-polarizadas
P=3/4 P=1/4
20Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 21
Dicroismo circular magnético
σ- σ+
s
p
B=0
σ-σ+
pB≠0
σ+
σ-Abs
orçã
o
Não há diferença
σ+
σ-Abs
orçã
o
Diferença ≠ 0
J=+1J=0J=-1
21Friday, October 17, 2008
22
Outra propriedade dos DMS
22Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 23
Efeito Zeeman gigante
Semicondutores II-VI contendo Mn: Cd1-xMnxTe Zn1-xMnxTe Zn1-xMnxSe
↑
E
B
↓
ΔEz∝Bgeff=const •geff chega a:
• 500 (14.5 meV/T) para elétrons •2000 (57.9 meV/T) para buracos
23Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
Diodo LED
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 25
DMS + normal semiconductor
Usando o fator g gigante nos DMS na injeção de spin
Detecção utilizando polarização da luz
Fiederling et al. Nature (1999)
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 26
Polarização de spin
26Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
O mesmo com GaMnAs
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28
Relaxação de spin
28Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 29
Equações de Bloch
€
∂M x
∂t= γ (
r M ×
r B ) − M x
T2+ D∇2M x
∂M y
∂t= γ (
r M ×
r B ) −
M y
T2+ D∇2M y
∂M z
∂t= γ (
r M ×
r B ) − M z − M z
0
T1+ D∇2M x
€
r B (t) = B0ˆ z +
r B ⊥ (t)
€
γ = µBg / h
Equações fenomenológicas que descrevem a dinâmica do spin
zBz
Bx
M
yx
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 30
• T1 é o tempo que leva para a magnetização longitudinal alcançar o equilíbrio.
• T2 é o tempo que leva para um conjunto de spins eletronicos é, inicialmente precessionando em fase em torno de um campo longitudinal, perder sua fase devido a flutuações na frequência de precessão.
• Na maioria dos casos T1=T2= τs
• Existe também um tempo de descoerência de um único spin τsc
(importante para computação quântica)
Temos de relaxação
t
t
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 31
Mecanismos de relaxação
• Mecanismo de Elliot-Yafet– Metais, semicondutores com gap pequeno (InSb)
e semicondutores com inversão de simetria (Si)• Mecanismo de D’yakonov-Perel’
– III-V (GaAs) e II-VI (ZnSe) tipo n • Mecanismo de Bir-Aronov-Pikus
– III-V (GaAs) do tipo p• Mecanismo de interação Hiperfina
– Decoerência de um único spin em elétrons localizados
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 32
Mecanismo de D’yakonov-Perel
• Spin órbita sem simetria de inversão : Ek↑ ≠ Ek↓
HHLH
CB
SO
E
k
A separação de spin pode ser descrita com a introdução de um campo magnético intrínseco B(k) dependente de k
€
H(k) =12
hσ ⋅Ω(k)
Os elétrons precessionam com uma frequência de Larmor Ω(k)=(e/m) B(k)
A Hamiltoniana é dada por
Espalhamento depende de k (relaxação de momento é τp)
32Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 33
•Ponto de vista dos elétrons: spins precessam em torno de campos magnéticos flutuantes.
•Magnitude e direção dos campos muda aleatóriamente depois de cada colisão (τp)
•Spin sofre uma rotação de um ângulo de δφ=Ωav τp entre collisões
•A fase do spin segue um random walk! (φ(t)= δφ (t/ τp)1/2)
•Definição: φ(τs)=1 → τs =1/(Ωav2 τp )
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 34
Mecanismo de Bir-Aronov-Pikus
• Relaxação de spin dos elétrons de conducão em semicondutores dopados do tipo p
• Interação de troca entre os elétrons e os buracos:
• Probabilidade de espalhamento com Spin-flip depende do estado do buraco.
• τs∝1/Np or τs∝1/(Np)1/3
• O mecanismo coexiste com D’yakonov-Perel’ e domina a temperaturas muito baixas e amostras altamente dopadas
€
H = AS ⋅ Jδ (r)
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V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 35
Relaxação de spin no GaAs
35Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 36
GaAs Quantum well
Temperatura ambiente
Previsão para o QW com DP
36Friday, October 17, 2008
37
O que ocorre após a injeção do spin?
37Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 38
Testando o comprimento de relaxação do spin
Kikkawa, D.D. Awschalom, Nature (1999)
38Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport 39
Resultados
39Friday, October 17, 2008
Outras utilidades do acoplamento spin-órbita
40Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
Efeito Rashba
Spin-órbita
41Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
Campo magnético efetivo
EV
Referencial de Lab.
Beff
Ref. do elétron
I
I
42Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
43Friday, October 17, 2008
V Escola Matogrossense de FísicaTatiana G. Rappoport
Efeito Hall com spin (spin Hall effect)
Y.K. Kato, R.C.Myers, A.C. Gossard, D.D. Awschalom, Science 306, 1910 (2004)
44Friday, October 17, 2008