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Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira TELEVISÃO ANAL TELEVISÃO ANAL Ó Ó GICA GICA Fernando Pereira Fernando Pereira Instituto Superior T Instituto Superior T é é cnico cnico

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Comunicação de Áudio e Vídeo, Fernando Pereira

TELEVISÃO ANALTELEVISÃO ANALÓÓGICAGICA

Fernando PereiraFernando Pereira

Instituto Superior TInstituto Superior Téécnicocnico

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A caixa que mudou o mundo … ou

Uma imagem vale mais do que mil palavras !

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Televisão: o ObjectivoTelevisão: o ObjectivoTelevisão: o Objectivo

Transferência à distância de informação visual e auditivausando sinais eléctricos onde muitos (?) utentes consomem

(simultaneamente ?) o mesmo conteúdo.

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O Grande Objectivo: TelepresençaO Grande O Grande ObjectivoObjectivo: : TelepresenTelepresenççaa

Crescente sensação de imersão

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Minutos de TV por Dia …MinutosMinutos de TV de TV porpor DiaDia ……

AnoAno 20002000

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História da Televisão: a Primeira FaseHistHistóória da Televisão: ria da Televisão: a a PrimeiraPrimeira FaseFase

1925 - John Baird demonstra a possibilidade de transmitir contornos de objectos simples.

1926 - John Baird demonstra o primeiro sistema de televisão monocromática.

1928 - John Baird demonstra o primeiro sistema de televisão a cores.

1929 - Bell Labs demonstram o primeiro sistema de televisão a cores em que as cores primárias sãotransmitidas em paralelo.

1936 - Jogos Olímpicos de Berlim - Primeira emissão TV de grande potência.

1937 - França, Inglaterra, Alemanha e EUA iniciam emissões regulares de TV monocromática(baixa definição).

1941 - FCC normaliza o sistema de TV monocromática com 525 linhas.

1951 - CCIR não consegue chegar a acordo sobre as normas para a TV monocromática.

1951/52 - Aparece na Europa a TV monocromática com 625 linhas.

1953 - FCC normaliza o sistema de TV a cores, NTSC.

Março 1957 - Início das emissões regulares de TV monocromática, em Portugal.

1957 - Coroação da Rainha Isabel II - Primeira transmissão em directo em rede europeia.

1960 - Na Alemanha aparece o sistema de TV a cores, PAL.

1960 - Em França é apresentado o sistema de TV a cores, SECAM.

1964 - Jogos Olímpicos de Tóquio - Primeira transmissão em directo, via satélite, de TV monocromática.

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História da Televisão: a Segunda FaseHistHistóória da Televisão: a Segunda Faseria da Televisão: a Segunda Fase

1970 - Inicia-se no Japão o estudo da televisão de alta definição. 1977 - Atribuição pela WARC de canais de 27 MHz para transmissão de TV, via satélite. Março 1980 - Início das transmissões regulares de TV a cores - PAL - em Portugal. 1981 - Primeira demonstração pública do sistema Japonês de alta definição - MUSE. 1983 - É criado na Europa o sistema MAC para a difusão directa de TV, via satélite. 1985 - A Europa decide criar o seu sistema de alta definição para combater a 'invasão Japonesa' -

HD-MAC. 1986 - Primeiro protótipo para o sistema MUSE. 1988 - Jogos Olímpicos de Seúl - Transmissão em directo via satélite usando o sistema MUSE. 1989 - Início das emissões regulares de alta definição no Japão. 1990 - Campeonato do Mundo de Itália - Primeira demonstração do sistema europeu de alta

definição HD-MAC. 1992- Jogos Olímpicos de Barcelona - Demonstração em larga escala do sistema HD-MAC. 1993 - Os EUA preparam-se para escolher o primeiro sistema completamente digital de televisão. 1993 - A televisão digital ganha terreno ... muito rapidamente … 1993 - Norma MPEG-2 é finalizada. 1998 - Projecto DVB desenvolve as especificações técnicas que complementam as normas MPEG-2. 200X –TV digital nas mais variadas formas, cabo, fio de cobre (ADSL), IPTV, DVB-H, …

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Classificação dos Sistemas de TelevisãoClassificaClassificaççãoão dos dos SistemasSistemas de de TelevisãoTelevisão

Tipo de informação Monocromático (Y)

Policromático (YUV)

Estereoscópico (2 × YUV)

Multivista (N × YUV)

Definição da imagem Baixa definição, < 300-400 linhas/imagem

Média definição, ≈ 500-600 linhas/imagem

Alta definição, > 1000 linhas/imagem

Modo de transmissão Radiodifusão (terrestre)

Cabo

Satélite

Linha telefónica (XDSL)

Móvel (UMTS)

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Nós, os Utentes …NNóóss, , osos UtentesUtentes ……

É preciso não esquecer que os serviços de comunicação audiovisual devem, acima de tudo, cumprir a missão de

SATISFAZER O UTENTE FINAL.

É fundamental levar em conta as características do Sistema Visual Humano, nomeadamente:

A capacidade limitada de verinformação espacial.

A ‘facilidade’ em adquirir a ilusão de movimento.

A menor sensibilidade à cor em relaçãoao brilho/luminância.

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O Espectro VisívelO O EspectroEspectro VisVisíívelvel

λ= c/f [m]com c = 300 000 km/s

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TELEVISÃO MONOCROMÁTICA

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Pré-História da Televisão: o Disco de NipkowPrPréé--HistHistóóriaria dada TelevisãoTelevisão: o Disco de : o Disco de NipkowNipkow

O disco de Nipkow é opaco, com um conjunto de orifíciosde pequeno diâmetro, cujoscentros se dispõem sobre umaespiral, com passo igual àaltura da imagem e mantendoentre si uma distância igual àlargura da imagem a analisar.

A imagem é iluminada de um lado, ficando o disco de Nipkow entreposto entre a imagem e uma lente queconcentra, numa célula foto-eléctrica, a porção de luz quepassa através dos orifícios.

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O que Vemos na TV: a LuminânciaO O queque VemosVemos nana TV: a LuminânciaTV: a Luminância

O FLUXO LUMINOSOFLUXO LUMINOSO radiado por uma fonteluminosa com o espectro de potência G(λλλλ) é dado por:

ΦΦΦΦ = k ∫∫∫∫ G(λλλλ) y(λλλλ) dλλλλ [lm ou lumen] com k=680 lm/W

onde y(λλλλ) é a função de sensibilidade média do olho humano

O modo como a potência radiada se distribui pelas diferentes direcções édado pela INTENSIDADE LUMINOSAINTENSIDADE LUMINOSA:

JL = dΦΦΦΦ /dΩΩΩΩ [lm/sr ou vela (cd)]

Na TV interessa-nos o BRILHOBRILHO ou LUMINÂNCIALUMINÂNCIA dum elemento de superfície dS, observado segundo um ângulo θθθθ, tal que a área normal àdirecção de observação é dSn, dado por:

Y = dJL / dSn [lm/sr/m2]

que dá o fluxo luminoso radiado, por ângulo sólido, por unidade de área.

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Sensibilidade Média do Sistema Visual HumanoSensibilidadeSensibilidade MMéédiadia do do SistemaSistema Visual Visual HumanoHumano

Rendimento luminoso para vários tipos de lâmpadas a 220 V

Tipo delâmpada

Potência(W)

Fluxo luminoso(lm)

Rendimento(lm/W)

Incandescente 40 430 11

Incandescente 100 1380 14

Incandescente 200 2950 15

Vapor mercúrio 80 3100 39

Vapor mercúrio 250 11500 46

Fluorescente 20 1000 50

Fluorescente 40 2000 50

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A Ilusão de Movimento: Resolução TemporalA A IlusãoIlusão de de MovimentoMovimento: : ResoluResoluççãoão TemporalTemporal

A informação visual corresponde a um sinal 3D (xyz) a variar no tempo (t) que tem de ser transformado num sinal 1D no tempo que possa ser transmitidoatravés dos canais disponíveis.

Na recepção, a informação évisualizada num espaço 2D resultante da projecção (naaquisição) no plano da câmara.

O sinal 2D é amostrado no tempo a uma frequência tal que se consigaadquirir a ilusão de movimentopara os conteúdos usuais.

A A experiênciaexperiência mostramostra queque é é possívelpossívelconseguirconseguir umauma boa boa ilusãoilusão de de movimentomovimento a a

partirpartir de de cercacerca de 16de 16--18 18 imagensimagens porporsegundosegundo, , dependendodependendo do do conteúdoconteúdo maismais

ouou menosmenos rápidorápido dada imagemimagem..

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De 2D para 1D: o VarrimentoDe 2D De 2D parapara 1D: o 1D: o VarrimentoVarrimento

A transformação do sinal 2D no plano da câmara num sinal 1D a transmitir no canal é feita através do varrimento da imagem em linhas, de cima para baixo e daesquerda para a direita (como a leitura).

Esta sequência de varrimento é determinada a priori e logo é conhecida peloemissor e pelo receptor.

Como não existia, no início, capacidade de memorizar informação, a aquisição, transmissão e visualização são praticamente simultâneas.

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Acuidade Visual: o Número de LinhasAcuidadeAcuidade Visual: o Visual: o NNúúmeromero de de LinhasLinhas

A acuidade visual é a capacidade do olhodistinguir ou ‘resolver’ detalhe (informaçãoespacial) numa imagem. Mede-se com a ajudade imagens especiais, designadas miras.

A acuidade visual determina o númeromínimo de linhas que a imagem deve ter paraque o observador colocado a uma dada distância não as ‘distinga’ ou seja tenha umasensação de continuidade espacial.

O número máximo de linhas que o sistemavisual humano consegue distinguir numa mirade Foucault é dado por

NNmmááxx ~ 3400 h / ~ 3400 h / ddobsobs

Para dobs /h ~ 8, tem-se Nmáx ~ 425 linhas.

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O Factor de KellO Factor de O Factor de KellKell

Quando se reproduz em televisão uma mira de Foucault, observa-se uma diminuição daacuidade visual ou seja um observador capaz de distinguir na mira original N barras sóconsegue distinguir na mira reproduzida KN barras; K é o Factor de Kell e vale aproximadamente 0.7.

Quando o número de barras da mira se aproxima do número de linhas de varrimento, a imagem reproduzida depende fortemente da respectiva posição relativa.

A consequência do fenómeno associado ao Factor de Kell (K) é que o número de linhas de varrimento tem de ser superior de um factor 1/K em relação ao número de linhasdeterminado pela acuidade visual.

O fenómenoassociado ao Factor de Kell só se verificana direcção vertical por ser a única emque a informação é

representada de forma discreta.

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Caracterizando a Imagem 2D …CaracterizandoCaracterizando a a ImagemImagem 2D 2D ……

A imagem 2D é caracterizada por:

Número de linhas/imagem - Depende da acuidadevisual e também do factor de Kell.

Factor de forma ou relação largura-altura - Para dar aoobservador uma sensação de maior envolvimento na acção, a imagem é mais ‘comprida’ do que ‘alta’ já que esse é o formato dos nosso olhos e na vida real a maior parte da acção se passa nahorizontal (4/3 => 16/9).

Número de elementos de imagem/linha - Para igual resoluçãovertical e horizontal, depende do número de linhas/imagem e do factor de forma.

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A Síntese da Imagem: Tubo de Raios Catódicos (CRT)A A SSííntesentese dada ImagemImagem: : TuboTubo de de RaiosRaios CatCatóódicosdicos (CRT)(CRT)

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A CintilaçãoA A CintilaCintilaççãoão

O fenómeno da cintilação ouflicker parece tornarindispensável a adopção de uma frequência de imagemsuperior à frequênciamínima para obter ilusão de movimento.

Para os tubos de raioscatódicos, a variação daluminância no tempo éexponencial decrescente, com constantes de tempo entre 3 e 5 ms.

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Contra a Cintilação, o EntrelaçamentoContra a Contra a CintilaCintilaççãoão, o , o EntrelaEntrelaççamentoamento

Para que cada zona da imagem seja suficientemente ‘refrescada’, cadaimagem é representada como 2 campos, um com as linhas pares e outro com as linhas ímpares.

O entrelaçamento resolve o problema da cintilação sem aumentar a largura de banda do sinal já que cada zona do écrã é periodicamenterefrescada ao dobro do ritmo correspondente á ilusão de movimento.

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25 imagens/s ⇒⇒⇒⇒ 50 campos/s

Não muda nº imagens/s

Não muda nº linhas /imagem

Não muda a largura de banda

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Correcção do Factor GamaCorrecCorrecççãoão do Factor do Factor GamaGama

A correcção do factor gama é introduzida para compensar o facto das câmaras e dos tubos de raios catódicos serem dispositivos não lineares.

Sendo Yorig a luminância da cena original, a câmara produz um sinal de luminância Yc

Yc = K1 Yorigγγγγ 1 (γγγγ 1 ~ 0.3 - 1)

Por outro lado, a luminância reproduzida pelo tubo de raios catódicos tem uma variação semelhante

YTRC = K2 Ycγγγγ 2 (γγγγ 2 ~ 2 - 3)

ou seja a luminância original e reproduzida relacionam-se por

YTRC = K2 K1γγγγ 2 Yorig

γγγγ 1γγγγ 2

Para obter um gama do sistema (γγγγ 1 γγγγ 2) entre 1 e 1.3, introduz-se um dispositivo não linear à saída da câmara que faz a correcção do factor gamacom γγγγ 1 γγγγ 2 γγγγ cor ~ 1.3.

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O Sinal de Luminância no TempoO O SinalSinal de Luminância no Tempode Luminância no Tempo

Devido às limitações dos dispositivos usados, é

necessário quedecorra algum tempo entre o final de cada

linha e o início dalinha seguinte e entreo final de uma campo e o início do campo

seguinte:

retornosretornos horizontal e horizontal e vertical ... vertical ...

que podem ser úteis, e.g. teletexto …

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Porquê Modulação Negativa ?PorquêPorquê ModulaModulaççãoão NegativaNegativa ??

O sinal é codificado dedicando a gama entre 0 e 33% do nível máximo ao sincronismo e a restante gama à informação de luminância, com o preto nos 33% e o branco nos 100% do nível máximo.

A modulação negativa garante uma maior protecção em termos de relação sinal/ruídoaos impulsos de sincronismo e a menor distorção do sinal associada à saturação do modulador ou amplificador (pontos pretos em vez de pontos brancos).

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Largura de Banda do Sinal de VídeoLarguraLargura de Banda do de Banda do SinalSinal de de VVíídeodeo

Supondo que se pretende igual resolução subjectiva vertical e horizontal tem-se (a1 ~ 0.92 e a2 ~ 0.8 ):

Número de elementos de imagem na vertical: Nv = a1 N

Nº elementos de imagem na vertical subjectivam. relevantes: Nv = a1 N K

Número de elementos de imagem na horizontal: Nh = a1 N K A

Número de elementos de imagem na imagem: Nv Nh = a12 N2 K A

Frequência de elemento de imagem (linha): fele = a1 N K A / (a2 / N F)

Frequência de elemento de imagem (imagem): fele = a12 N2 K A / (a1 a2 / F)

Frequência máxima presente no sinal de vídeo: fmáx= fele/2 = a1N2 F K A/2a2

Largura de banda do sinal de vídeo: LB ~ LB ~ ffmmááxx == aa11NN22 FKA / 2 aFKA / 2 a22

a1 N

a1 N K A

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VHF e UHFVHF e UHFVHF e UHF

VHFVHF

VHF é a sigla para o termo inglês Very High

Frequency.

Designa a faixa de radiofrequências de 30 MHz até 300 MHz. É uma frequência comum para propagações de sinais de televisão e rádio.

UHFUHF

UHF é a sigla para o termo inglês Ultra High Frequency.

Designa a faixa de radiofrequências de 300 MHz até 3 GHz. É uma frequência comum para propagações de sinais de televisão e rádio.

As ondas eletromagnéticas com frequências nesta faixa têm mais atenuação atmosférica e menor reflexão na ionosfera que as ondas com VHFs.

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Como se usa o Espectro ?Como se Como se usausa o o EspectroEspectro ??

TV

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Modulando em Amplitude …ModulandoModulando emem Amplitude Amplitude ……

Banda de base

Vestigial Side Band (VSB)

Double Side Band (DSB)

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O Sinal de Televisão na FrequênciaO O SinalSinal de de TelevisãoTelevisão nana FrequênciaFrequência

A modulação escolhida para o sinal de luminância foi a modulação de amplitude Vestigial Side Band (VSB) por ser bastante eficiente espectralmente e permitiresquemas simples de desmodulação como a detecção de envolvente.

A modulação VSB é obtida nos emissores a partir do sinal modulado emamplitude (Double Side Band, DSB) através de filtragem adequada.

O sinal de áudio é modulado noutra portadora, em AM ou FM (tipicamente FM).

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Emissor e Receptor de TV MonocromáticaEmissorEmissor e Receptor de TV e Receptor de TV MonocromMonocromááticatica

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TELEVISÃO POLICROMÁTICA

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As CompatibilidadesAs As CompatibilidadesCompatibilidades

A TV policromática é mais um desenvolvimento natural na emulaçãopelas Telecomunicações de capacidades Humanas.

Aproveita os desenvolvimentos tecnológicos e tem de garantircompatibilidade sem gastar mais banda.

COMPATIBILIDADE DIRECTA (COMPATIBILIDADE DIRECTA (backwardbackward)) - Uma emissão de TV policromática deve poder ser recebida, a preto e branco, por um receptor monocromático.

COMPATIBILIDADE INVERSA (COMPATIBILIDADE INVERSA (forwardforward)) - Um receptor policromático deve poder receber, a preto e branco, uma emissão de televisão monocromática.

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Um Pouco de Colorimetria …Um Um PoucoPouco de de ColorimetriaColorimetria ……

Em sistemas aditivos, a soma de todas as cores dá branco e a subtracção de todas as cores dá preto.

A Colorimetria demonstra que é possível reproduzir um elevado númerode cores através da mistura aditiva de apenas 3 cores primárias, cuidadosamente escolhidas.

As cores primárias escolhidas em televisão para gerar todas as outrascores foram

VermelhoVermelho (RED)(RED)

Verde (Green)Verde (Green)

AzulAzul (Blue)(Blue)

A luminância, Y, pode ser obtida a partir das componentes primáriasatravés de

Y = 0.3 R + 0.59 G + 0.11 B

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Diagrama de CromaticidadeDiagramaDiagrama de de CromaticidadeCromaticidade

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+

B - AzulG - VerdeR - Vermelho

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TV Policromática: a Escolha dos SinaisTV TV PolicromPolicromááticatica: a : a EscolhaEscolha dos dos SinaisSinais

COMPATIBILIDADE DIRECTA:COMPATIBILIDADE DIRECTA: Os Os sinaissinais R,G,B R,G,B nãonão sãosão escolhidosescolhidos parapara a a transmissãotransmissão de TV de TV policrompolicromááticatica porqueporque

nãonão garantemgarantem a a compatibilidadecompatibilidade directadirecta e e exigemexigem umauma larguralargura de de bandabanda triplatripla dada dos dos sistemassistemas monocrommonocromááticosticos ((haviahavia queque mantermanter a a bandabanda).).

A A compatibilidadecompatibilidade directadirecta exigeexige a a transmissãotransmissão do do sinalsinal de luminância, Y, de luminância, Y, queque podepodeser ser obtidoobtido a a partirpartir das das componentescomponentes primprimááriasrias atravatravééss de de Y = 0.3R + 0.59G + 0.11B.Y = 0.3R + 0.59G + 0.11B.

ACRESCENTANDO A CÔR:ACRESCENTANDO A CÔR: A A transmissãotransmissão dada côrcôr exigeexige a a escolhaescolha de de maismais 2 2 sinaissinais queque permitampermitam recuperarrecuperar

facilmentefacilmente osos sinaissinais R, G e B R, G e B parapara a a ssííntesentese a cores. a cores.

EssesEsses sinaissinais devemdevem gastargastar a a menormenor bandabanda posspossíívelvel explorandoexplorando a a menormenor sensibilidadesensibilidadevisual visual humanahumana àà côrcôr..

COMPATIBILIDADE INVERSA: COMPATIBILIDADE INVERSA:

Os Os SINAIS DE CROMINÂNCIASINAIS DE CROMINÂNCIA RR--Y, BY, B--Y e GY e G--Y Y permitempermitem a a recuperarecuperaççãoão simples simples dos dos sinaissinais R,G,B, R,G,B, garantemgarantem a a compatibilidadecompatibilidade inversainversa e e precisamprecisam de de menosmenos bandabanda; ; escolhemescolhem--se se osos sinaissinais RR--Y e BY e B--Y Y porpor maximizaremmaximizarem a a relarelaççãoão sinalsinal--ruruíídodo..

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Luminância e Crominâncias ...Luminância e Crominâncias ...Luminância e Crominâncias ...

Câmara

R

G

B

Y - Luminância

Y = 0.30R + 0.59G + 0.11B

B - Y = U

R - Y = V

~ 5 MHz

~ 1 MHz

~ 1 MHz

B - Y = U R - Y = V

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Os Sinais na Aquisição, Transmissão e Síntese ...Os Sinais na AquisiOs Sinais na Aquisiçção, Transmissão e São, Transmissão e Sííntese ...ntese ...

RGBRGB RGBRGBYUVYUV

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A Análise da ImagemA A AnAnááliselise dada ImagemImagem

A imagem éanalisada

recorrendo a 3 tubos de análise,

cada um precedidode um filtro com

uma respostaespectral adaptada

ao espectro dos luminóforos

correspondentesno tubo de síntese.

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De RGB para YIQ ou YUVDe RGB De RGB parapara YIQ YIQ ouou YUVYUV

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Os Vários PrimáriosOs Os VVááriosrios PrimPrimááriosrios

Primários ideais Vermelho (λ ~ 700 nm) com x ~ 0.74 e y ~ 0.27

Verde (λ ~ 520 nm) com x ~ 0.06 e y ~ 0.84

Azul (λ ~ 430 nm) com x ~ 0.17 e y ~ 0.1

Primários NTSC Vermelho com x ~ 0.67 e y ~ 0.33

Verde com x ~ 0.21 e y ~ 0.71

Azul com x ~ 0.14 e y ~ 0.08

Primários PAL Vermelho com x ~ 0.64 e y ~ 0.33

Verde com x ~ 0.29 e y ~ 0.60

Azul com x ~ 0.15 e y ~ 0.06

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A Síntese da ImagemA A SSííntesentese dada ImagemImagem

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A Correcção do Factor GamaA A CorrecCorrecççãoão do Factor do Factor GamaGama

Para compensar a não linearidade da conversão da luminância em tensão e vice-versa, deve fazer-se a correcção do factor gama ou seja

Y 1/γγγγ = (0.3 R + 0.59 G + 0.11 B) 1/γγγγ

sendo 1/γγγγ o factor gama transmitido.

Como cada um dos tubos de cor primária tem uma característicasemelhante às dos tubos monocromáticos, é indispensável fazer a compensação do factor gama para cada componente ou seja o receptor deve poder obter os sinais

R 1/γγγγ , B 1/γγγγ e G 1/γγγγ

Para evitar a resolução de equações não lineares nos receptores a cores, étransmitido o sinal

Y’ = 0.3 R 1/γγγγ + 0.59 B 1/γγγγ + 0.11 G 1/γγγγ

o que compromete a compatibilidade directa já que Y 1/γγγγ ≠ Y’.

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Correcção do Factor Gama … em Detalhe …CorrecCorrecççãoão do Factor do Factor GamaGama …… emem DetalheDetalhe ……

Deveria enviar-se

1. Y 1/γγγγ = (0.3 R + 0.59 G + 0.11 B) 1/γγγγ

2. R 1/γγγγ -Y 1/γγγγ

3. B 1/γγγγ -Y 1/γγγγ

Mas envia-se

1. Y’ = 0.3 R 1/γγγγ + 0.59 G1/γγγγ + 0.11 B 1/γγγγ

2. R 1/γγγγ -Y’

3. B 1/γγγγ -Y’

Por ser mais fácil de recuperar os sinais R 1/γγγγ , B 1/γγγγ e G 1/γγγγ

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Como se Mete o Rossio na Rua da Betesga ?Como se Mete o Como se Mete o RossioRossio nana RuaRua dada BetesgaBetesga ??

PREMISSA 1

Largura de banda total disponível para os sinais do sistemapolicromático é a mesma do sistema monocromático.

PREMISSA 2

Em vez de apenas o sinal de luminância é preciso transmitir (namesma banda) agora o sinal de luminância e dois sinais de crominância.

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Transmissão da Crominância: Modulação em QuadraturaTransmissãoTransmissão dada CrominânciaCrominância: : ModulaModulaççãoão emem QuadraturaQuadratura

Para poupar banda, os 2 sinais de crominância são modulados emportadoras com a mesma frequência mas desfasadas de 90o.

Para limitar a saturação do emissor, definem-se os sinais V’ = 0.877 (R’-Y’)

U’ = 0.493 (B’-Y’) (ambos corrigidos do factor gama)

que têm menor amplitude e são filtrados para ter uma banda inferior àdo sinal de luminância.

O sinal modulado com as crominânciasvem:

U’ cos ωωωωc t + V’ sen ωωωωc t

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Transmissão da Crominância: Desmodulação emQuadraturaTransmissãoTransmissão dada CrominânciaCrominância: : DesmodulaDesmodulaççãoão ememQuadraturaQuadratura

Para recuperar os sinais de crominância modulantes, multiplica-se o sinal modulado por

cos ωωωωc t e sen ωωωωc t

e faz-se passar o resultado por filtros adequados.

Na modulação em quadratura, um erro de fase na portadora de desmodulação provoca misturas indesejáveis dos sinais em fase e emquadratura ou seja

em vez de U’ tem-se UU’’ coscos φφφφφφφφ -- VV’’ sensen φφφφφφφφ

em vez de V’ tem-se --VV’’ coscos φφφφφφφφ -- UU’’ sensen φφφφφφφφ

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No Tempo e na Frequência: Do Preto e Branco à CôrNo Tempo e No Tempo e nana FrequênciaFrequência: Do : Do PretoPreto e e BrancoBranco àà CôrCôr

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Quem Bem Arruma ...QuemQuem BemBem ArrumaArruma ......

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O VectorescópioO O VectorescVectorescóópiopio

O sinal modulado em quadratura vem

U’ cos ωωωωc t + V’ sen ωωωωc t =

A cos ( 2 ππππ fωωωωc t + φφφφ)

onde A e φφφφ são a amplitude e

fase da portadora de côr

A = ( U’2 + V’2 ) 1/2

φφφφ = arctg (V’ / U’)

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O SISTEMA NTSC

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O Sistema NTSC (National Television

Standards Committee)O O SistemaSistema NTSC (NTSC (National Television National Television

Standards CommitteeStandards Committee))

No sistema NTSC, transmitem-se os sinais

I’ = - 0,27 (B’-Y’) + 0.74 (R’-Y’) = cos 33o V’ - sen 33o U’

Q’ = 0.41 (B’-Y’) + 0.48 (R’-Y’) = cos 33o U’ + sen 33o V’

obtidos por transformação linear dos sinais U’ e V’.

O sistema NTSC aproveita o facto de a sensibilidade visual àsvariações de côr depender da direcção da variação no diagrama de cromaticidade.

Se os sinais de crominância a transmitir representarem variaçõessegundo direcções com diferente sensibilidade, é aceitável que a largura de banda associada seja também diferente.

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Sensibilidade a Desvios de Côr: as Elipses de MacAdamSensibilidadeSensibilidade a a DesviosDesvios de de CôrCôr: as : as ElipsesElipses de de MacAdamMacAdam

O olho humano não éigualmente sensívela variações de côr

em todas as direcções.

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c(t) = I’ cos (360o fct + 33o ) + Q’ sen (360o fct + 33o )

c (t) = ANTSC cos (2 ππππ fc t + φφφφ)

com

ANTSC = (I’2 + Q’2) 1/2

φφφφNTSC = 123o - arctg (Q’/I’)

(em relação a U)

O Sinal de VídeoComposto NTSC no Tempo

O O SinalSinal de de VVíídeodeoCompostoComposto NTSC no NTSC no TempoTempo

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O Sinal NTSC naFrequênciaO O SinalSinal NTSC NTSC nanaFrequênciaFrequência

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Separação das Crominâncias em NTSCSeparaSeparaççãoão dasdas CrominânciasCrominâncias emem NTSCNTSC

Para recuperar os sinais de crominância modulantes em quadratura, multiplica-se o sinal modulado por

cos ωωωωc t e sen ωωωωc t

e faz-se passar o resultado por filtros adequados.

A desmodulação com o sinal modulado não deformado e a portadora local sincronizada em frequência e fase tem um desempenho perfeito mas éinatingível na prática.

Face a

desvios de frequência ou fase da portadora na recepção

canais de transmissão introduzindo ganhos diferenciais de amplitude oufase

não é possível recuperar de forma exacta os sinais modulados emquadratura o que se traduz na MISTURA DE CORES (erros de matiz).

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As Misturas NTSC ou Never Twice the Same

Colour

As As MisturasMisturas NTSC NTSC ouou Never Twice the Same Never Twice the Same

ColourColour

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O SISTEMA PAL

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O Sistema PAL (Phase Alternate Line)O O SistemaSistema PAL (PAL (Phase Alternate LinePhase Alternate Line))

O sinais de crominância escolhidos são U’ = 0.493 (B’-Y’)

V’ = 0.877 (R’-Y’)

para limitar a saturação no emissor.

A crominância é enviada numa portadora de côr, modulada em quadraturapelos sinais U’ e V’, alternando, linha a linha, o sinal de V’ ou seja

LinhasLinhas N:N: cN(t) = U’ sen (2 ππππ fc t) + V’ cos (2 ππππ fc t) = APAL cos (2 ππππ fc t + φφφφPAL)

LinhasLinhas P:P: cP(t) = U’ sen (2 ππππ fc t) - V’ cos (2 ππππ fc t) = APAL cos (2 ππππ fc t - φφφφPAL) com

APAL = ( U’2 + V’2 ) 1/2 e φφφφPAL = arctg (V’ / U’) (em relação a V)

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O Vectorescópio PALO O VectorescVectorescóópiopio PALPAL

Linhas N

Linhas P

Salva N

Salva P

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O Sinal de Vídeo PAL no TempoO O SinalSinal de de VVíídeodeo PAL no TempoPAL no Tempo

ccNN(t(t) = Y + ) = Y + AAPALPAL coscos ((2 2 ππππππππ ffcc t + t + φφφφφφφφPALPAL))

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O Sinal PAL na FrequênciaO O SinalSinal PAL PAL nana FrequênciaFrequência

Subportadora de côr

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A Desmodulação PALA A DesmodulaDesmodulaççãoão PALPAL

Admitindo que a informação de crominância é a mesma em 2 linhasconsecutivas, se o receptor armazenar o sinal de crominância modulado de cada linha, ao receber a linha seguinte é possível recuperar os valores U’ e V’ (modulados) adicionando e subtraindo os sinais de crominânciarecebido e armazenado ou seja

Se a linha armazenada é N:

(cN (t) + cP (t)) / 2 = U’ sen (2 ππππ fc t)

(cN (t) - cP (t)) / 2 = V’ cos (2 ππππ fc t)

Se a linha armazenada é P:

(cN (t) + cP (t)) / 2 = U’ sen (2 ππππ fc t)

(cN (t) - cP (t)) / 2 = - (cP (t) - cN (t)) / 2 = V’ cos (2 ππππ fc t)

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Trocando misturas de cor por erros de saturaçãoTrocandoTrocando misturasmisturas de de corcor porpor erroserros de de saturasaturaççãoão

O processo de separação dos sinais de crominância em PAL permitereduzir substancialmente os problemas resultantes de:

Erros diferenciais de amplitude e fase introduzidos no emissor, canal oureceptor (relativamente constantes ao longo do tempo)

Assimetrias nas semi-bandas superior e inferior dos sinais de crominância

U’U’rr = U’ = U’ coscos ββββββββ

V’V’rr = V’ = V’ coscos ββββββββ

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Modulador PALModuladorModulador PALPAL

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Desmodulador PALDesmoduladorDesmodulador PALPAL

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O SISTEMA SECAM

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O Sistema SECAM (Sequentiel Couleur a

Memoire)O O SistemaSistema SECAM (SECAM (SequentielSequentiel CouleurCouleur a a

MemoireMemoire))

Os sinais de crominância escolhidos são DR’ = - 1.9 (R’-Y’)

DB’ = 1.5 (B’-Y’)

A informação de crominância é transmitida sequencialmente no tempo ouseja numa linha um sinal e na seguinte o outro. Os sinais de crominânciasão modulados em frequência.

No SECAM, não há misturas de côr uma vez que as 2 crominâncias nãocoexistem no tempo.

A resolução vertical das crominâncias SECAM é cerca de metade emrelação ao PAL e NTSC mas não parece haver uma diminuição significativada qualidade subjectiva.

Tal como o PAL, também o SECAM necessita de uma linha de atraso.

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Todos Diferentes, Todos Iguais ...Todos Diferentes, Todos Iguais ...Todos Diferentes, Todos Iguais ...

64 µµµµs

63,56 µµµµs

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O Mundo da TV AnalógicaO O MundoMundo dada TV TV AnalAnalóógicagica

NTSC

PAL

SECAM

PAL/SECAM

Unknown

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Televisão: Para Onde Está a Evoluir ?TelevisãoTelevisão: Para : Para OndeOnde EstEstáá a a EvoluirEvoluir ??

Televisão analógica monocromática

Televisão analógica policromática

Televisão digital

Televisão de alta definição

Televisão estereoscópica

Televisão interactiva

Televisão multivista

...

em que sistemas de transmissão ?

Page 84: Tv analogica

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BibliografiaBibliografiaBibliografia

Television Technology: Fundamentals and Future Prospects, Michael Noll, Artech House, 1988

Broadcast Television Fundamentals, Michael Tancock, PentechPress, 1991