turismo pedagÓgico
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TURISMO PEDAGÓGICO: PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM
Isabelly Celestino1
Laíse Pires Barros Emidio2
RESUMO:
O presente estudo teve como objetivo principal identificar a prática do turismo pedagógico no Parque Nacional de Sete Cidades. A partir de nosso objetivo principal tivemos como base os objetivos específicos: Relação: turismo e educação ambiental; e a forma que as informações são repassadas; dado que o Parque é rico em biodiversidade e beleza cênica. Situado no Estado do Piauí, é destinado para fins científicos, culturais, educativos e recreativos. Como base de estudo foram citados ao longo do trabalho estudiosos como Lima (1998), Beni (2002), Trigo (2002), Ansahah (2005), dentre outros. Na execução da pesquisa de campo, que teve abordagem qualitativa, fizemos uma entrevista, que foi realizada com um dos guias do Parque. O estudo fez uma análise sobre os seguintes aspectos: História do turismo; Objetivo do turismo pedagógico; Relação: turismo pedagógico e Parque Nacional de Sete Cidades; e Unidades de Conservação e o papel do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Em nossas conclusões, notamos que apesar das dificuldades ainda presentes na questão educacional brasileira, o turismo pedagógico pode ser uma forma prazerosa de aprendizado. Principalmente, quando esse segmento é praticado em áreas de imensa diversidade natural e cultural, como é o caso do Parque Nacional de Sete Cidades.
PALAVRAS-CHAVE: Turismo pedagógico, Educação ambiental, Parque Nacional de Sete Cidades, Unidades de Conservação.
INTRODUÇÃO
1 Graduanda em Turismo (Bacharelado) pela Universidade Federal do Piauí – UFPI (Campus
Parnaíba). Email: [email protected] 2 Graduanda em Turismo (Bacharelado) pela Universidade Federal do Piauí – UFPI (Campus
Parnaíba). Email: [email protected]
Apesar de o Turismo apenas recentemente ter despertado o interesse
de estudiosos, é um fenômeno praticado desde as civilizações antigas. “Em
termos históricos se iniciou quando o homem nômade passou a viajar
principalmente motivado pela necessidade da busca de alimento e
acomodações, devido as mudanças climáticas” (LIMA, 1998, apud RAYKIL). Já
na antiguidade, se percebia o interesse dos povos em viajar. Egito, Grécia e
Império Romano, desde que se tem conhecimento, foram os pioneiros nas
viagens de longa distância.
As embarcações e as carruagens eram os meios utilizados para a
realização do deslocamento. Devido às longas distâncias, eram feitas paradas
para a troca dos cavalos, e assim foram surgindo às primeiras hospedarias de
que se tem notícia. Ao longo do tempo, as condições das viagens foram
melhorando. Começaram a surgir as grandes estradas, facilitando o
deslocamento.
Com o surgimento do capitalismo, criaram-se vias de circulação ao longo
de todo o território Europeu. Em seguida, se iniciaram as grandes navegações,
aguçando ainda mais a curiosidade dos Europeus, que ‘descobriram’ um novo
mundo. A construção de ferrovias facilitou o deslocamento, passando a ser
realizado em menos tempo.
Nos dias atuais, com a evolução dos meios de transportes, as viagens
que antigamente eram extremamente cansativas, passaram a ter um nível
considerável de conforto. O turismo hoje é uma das principais atividades
econômicas do mundo. “Especialistas da área definem que o turismo constitui-
se, nos dias de hoje, em um dos mais importantes instrumentos de geração de
emprego e renda, em todo o mundo” (BENI, 2002, p.9, apud RAYKIL).
Contudo, este segmento é bem mais que uma atividade econômica, já que leva
em consideração a preservação do patrimônio natural e cultural das
localidades.
O turismo traz consigo a idéia de proporcionar o desenvolvimento em
localidades que dispõe de atrativos turísticos, gerando renda e estimulando
conhecimento. “Turismo social é a forma de conduzir e praticar a atividade
turística promovendo a igualdade de oportunidades, a equidade, a
solidariedade e o exercício da cidadania na perspectiva da inclusão” (Marcos
Conceituais – MTur).
Assim, o turismo não pode ser visto apenas como uma atividade de
geração de riquezas, mas como uma atividade que pode oferecer acima de
tudo conhecimento. Visto que cada vez que viajamos, somamos um novo
entendimento, um novo aprendizado. Desta maneira, na busca em aliar
educação a lazer, surgiu o segmento turismo pedagógico.
Apesar de o turismo pedagógico ser uma prática realizada desde a
metade do século XIX na Europa, é relativamente recente no Brasil. O turismo
pedagógico “busca oferecer aos estudantes a oportunidade de aprender na
prática o que foi visto nos conteúdos abordados em sala de aula” (RAYKIL).
Desta forma, acreditamos que a pesquisa, contribuirá no
desenvolvimento do turismo pedagógico e auxiliará em futuros estudos sobre o
tema mencionado. No aspecto social, desejamos que a pesquisa coopere no
envolvimento tanto das comunidades emissoras quanto receptoras, que devem
ser as maiores beneficiadas com a implantação desta prática educativa. Já no
âmbito pessoal, acreditamos que a análise nos trará um enriquecimento de
informações e conhecimento, uma vez que como futuras turismólogas, nos
ajudou a compreender melhor a importância do turismo pedagógico.
Com base nessa compreensão, o presente texto visa identificar a prática
do turismo pedagógico no Parque Nacional de Sete Cidades. Para isso, foram
analisadas sua relação com a educação ambiental e a forma que as
informações são repassadas; visto que o Parque é riquíssimo em fauna, flora,
piscinas naturais, formações rochosas e etc. A junção de todos esses atrativos,
atrelados a atividades de educação e lazer, facilitam na compreensão da
importância de não degradar o meio ambiente.
1 METODOLOGIA
Para subsidiar o texto, foi realizada uma pesquisa de campo, que
segundo Marconi e Lakatos (2003), “é a observação e coleta de dados in loco
sobre um fenômeno espontâneo com o intuito de encontrar respostas e
conhecimentos através da formulação de hipóteses e problemáticas”.
Utilizamos a abordagem qualitativa que “trabalha com o universo dos
significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das
atitudes [...], pois o ser humano se distingue não só por agir, mas por pensar
sobre o que faz [...]” Minayo (2007, p. 21).
O estudo foi realizado no Parque Nacional de Sete Cidades, através de
entrevista, que segundo Bingham e Moore (1924 apud COSTA; ROCHA;
ACÚRCIO, 2004/2005), “é uma conversa com um objectivo”. O guia Osiel de
Araújo Monteiro foi quem nos informou e orientou como são efetuadas as
atividades no Parque. Também foram consultadas pesquisas bibliográficas e
buscas em sites especializados.
2 TURISMO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA
Ultimamente vem sendo discutida a educação e sua problemática na
formação do conhecimento do indivíduo. O que temos de perceptível na
atividade educacional é um certo atraso, ainda a ser superado. A ideia de uma
valorização tanto do educador, como novos métodos de ensino e abordagem e
a participação do indivíduo configuram um novo modelo educacional a ser
seguido.
A educação está diretamente relacionada aos problemas sociais e às questões culturais e políticas, pois “ao longo do processo civilizatório, a educação tem se manifestado de várias formas e com várias mudanças, todas elas relacionadas ao aprimoramento e à melhoria do ser humano, apesar das crises, dos fracassos e dos imensos problemas enfrentados ao longo da história” (TRIGO, 2002, apud MORAIS; MAIA).
A prática de lazer aliada à educação é atualmente uma das portas de
entrada ao novo mundo, que relaciona o desejo do ser humano de fuga do seu
cotidiano à aquisição de conhecimento. O turismo traz consigo uma maquinaria
de contatos do observador com a comunidade local, buscando experimentar
novas culturas, gostos e modos que lhes proporcionam crescimento pessoal;
desenvolvendo no mesmo uma crítica ao que lhe for apresentado.
Em relação aos objetivos do turismo pedagógico, Ansarah (2005, p. 294,
apud RAMOS; TELES) destaca que essa segmentação busca:
Fazer com que o aluno/turista tenha contato com a natureza (num conteúdo como, por exemplo, o estudo do espaço) de vivenciar e conhecer lugares novos (conteúdos de sociologia e antropologia) e, principalmente inserir nos alunos a conscientização dos docentes acerca de problemas socioculturais e ambientais que vivem muitas comunidades e promover valores construtivos.
Portanto, ratificamos que a prática do turismo pedagógico proporciona
ao indivíduo uma interação com o meio, contribuindo na percepção direta com
os assuntos abordados em sala de aula, afinal o aluno passa a viver na prática
o que aprendeu na teoria. De acordo com Ausubel (1980, apud
PECCATIELLO), “a aprendizagem deve ser significativa já que é o mecanismo
humano por excelência de aquisição e armazenamento de uma vasta
quantidade de ideias e informação”.
O turismo pedagógico abre um leque de possibilidades referentes à
interdisciplinaridade. Realizado de forma objetiva, esse segmento possibilita
uma melhoria na qualidade do ensino, apresentando ao sujeito uma realidade
tangível. É crucial para o desempenho dessa atividade um bom planejamento,
buscando inserir o indivíduo no cotidiano no qual ele estará vivenciando.
Para que haja louvor durante a realização de uma aula-passeio deve ser
levado em conta não somente um bom planejamento, mas a interação do
sujeito com o local visitado, despertando nele o senso crítico e os
questionamentos.
Assim, é errado pensar no turismo pedagógico como uma prática
apenas de excursão, tendo em vista que seu direcionamento está voltado para
o aprendizado que muitas vezes estaria atrelado a um ambiente com técnicas
expositivas, baseada apenas na teoria, sem uma práxis.
3 PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES: UM GUIA DE CONHECIMENTO
O Parque Nacional de Sete Cidades possui uma área de extensão de
6.221,48ha (ICMBio) e está localizado a Nordeste do Estado do Piauí, nos
municípios de Piracuruca e Brasileira (oficialmente em Piracuruca). O acesso
ao local é feito através das rodovias federais BR 222 (Piripiri – Fortaleza) e BR
343 (Teresina – Parnaíba).
O Parque Nacional de Sete Cidades recebeu essa denominação devido
a um conjunto de sete cidades diferentes que lembram animais, pessoas e
coisas; como por exemplo, a pedra da tartaruga. Vale ressaltar ainda que o
mesmo possui um reconhecimento internacional devido as inscrições rupestres
localizadas nas paredes das rochas. Porém, ainda não se têm conhecimento
acerca dos possíveis criadores das pinturas.
Segundo Luciana Pallestrini (Setor de Arqueologia do Museu Paulista,
apud LAGE; CAVALCANTE; GONÇALVES) “estas pinturas não são
manifestações artísticas e culturais recentes e são autênticas”. “São formas de
linguagem, meios de comunicação, símbolos que manifestam uma
possibilidade cognoscitiva não podendo ser interpretados ou utilizados
arbitrariamente” (IBDF, 1979, apud LAGE; CAVALCANTE; GONÇALVES).
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), o Parque foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas
naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a
realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de
educação, interpretação ambiental, turismo ecológico e recreação em contato
com a natureza.
Sua vegetação é caracterizada por faixa de contato entre o cerrado e a
caatinga. Nela se encontram elementos como a carnaúba, buriti, palmácea
amazônica entre outros. A grande variedade de nomes e as diferentes
vegetações tornam a sua classificação difícil. O clima da região é sobre
influência do relevo, sobretudo dos diferentes ecossistemas de circulação
atmosférica; temperatura estável.
Segundo Wagar (1964, apud PLANO DE MANEJO PARQUE
NACIONAL DE SETE CIDADES, 1979) define a capacidade de carga como “o
nível de uso no qual a qualidade se mantém constante”. Atualmente o Parque
possui uma capacidade de carga de 300 pessoas/dia com uma média de 30 mil
visitantes por ano (MONTEIRO, 2013).
3.1. Parque Nacional de Sete Cidades como ferramenta pedagógica
Pode-se observar que hoje, a exploração dos recursos naturais e
culturais não é exercida com responsabilidade na maioria dos países. Daí, a
importância da relação entre educação e preservação ambiental, já que esses
recursos não estão sendo utilizados de maneira sustentável.
Talvez, para a maioria das pessoas essa realidade esteja distante; e a
partir da prática de atividades de campo, com a proximidade dos reais
problemas, as crianças e até mesmo os adultos possam perceber a gravidade
das problemáticas enfrentadas como: a degradação dos recursos naturais, da
escassez da água, poluição do ar, efeito estufa, desmatamento, erosão,
extinção de animais; adversidades seríssimas que estão afetando e colocando
em risco a vida do planeta.
Devido à diversidade natural e cultural do Parque Nacional de Sete
Cidades, é possível repassar informações acerca desses problemas de uma
forma prazerosa; vivenciando justamente a importância da preservação dos
mesmos.
As trilhas do Parque podem ser realizadas por visitantes de todas as
idades, visto que podem ser feitas a pé, bicicleta, motocicleta, carro e ônibus
(até certo ponto da trilha). Os horários do percurso variam de acordo com o
modo de escolha e disponibilidade do turista. Em toda a extensão do PARNA
podem ser abordadas inúmeras áreas de ensino, como: biologia, arqueologia,
geologia, geografia entre outras. Ou seja, tudo aquilo que pode ser material ou
palpável como: vegetação, solo, inscrições rupestres, fauna, rochas; podem
servir de subsídio ao desenvolvimento do turismo pedagógico.
O passeio é realizado com o acompanhamento de um guia, e em cada
cidade é feita uma parada para a descrição da fauna, da flora, do solo e etc.
Fornecendo assim, informações de acordo com perfil do turista (idade,
escolaridade). É importante analisar o perfil do visitante, pois nem todos
compreendem uma linguagem técnica. Daí, a necessidade de desenvolver
diferentes metodologias, pois uma criança do ensino fundamental não tem o
mesmo conhecimento de um universitário; assim como um universitário não
tem o mesmo conhecimento de um cientista. A elaboração de uma linguagem
que chegue ao alcance de todos é crucial para o bom desenvolvimento de uma
aula-passeio.
O PARNA é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade (ICMBio) e conta com ótima infraestrutura, com policiamento
24 horas, abrigo-hotel, dormitórios, posto de saúde, auditório, micro-ônibus,
além de um trator que auxilia na coleta de lixo. O Parque dispõe ainda de
sinalização indicativa.
Para fazer os registros do conteúdo aprendido é necessário câmera
digital, papel, lápis, caneta, borracha e como itens de segurança, boné, óculos,
tênis, protetor solar, água, alimento e etc.
É imprescindível para as escolas que desejam ministrar aulas de campo
no Parque Nacional de Sete Cidades, um comunicado com antecedência
especificando o que será feito, data e horário, uma declaração da escola e um
professor responsável. Os alunos devem seguir um código de conduta, onde
questões como segurança (andar em fila indiana, fazer silêncio) devem ser
seguidas.
4 AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E O PAPEL DO ICMBio
“A preocupação pela perda extensiva e acelerada da diversidade
biológica em escala global tem estimulado a criação de áreas protegidas pela
via do planejamento governamental” (VIVACQUA; VIEIRA, 2005). Ou seja,
precisam ser tomadas medidas urgentes para conter as práticas que exercem
forte influência na degradação do patrimônio natural do planeta.
As Unidades de Conservação são popularmente conhecidas como
parques e reservas. Hoje são 310 UCs federais geridas pelo ICMBio, e em
geral são áreas de rica biodiversidade. Criadas por Decreto Presidencial ou Lei,
essas unidades são divididas em dois grupos: o de Proteção Integral e o de
Uso Sustentável.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade foi criado
no dia 28 de agosto de 2007, pela Lei 11.516. É vinculado ao Ministério do
Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
Segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC
(2000, apud UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E SUA GESTÃO, 2008), as
Unidades de Conservação são entendidas por:
Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
Cabe ao ICMBio executar as ações do SNUC, podendo propor,
implementar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as Unidades de
Conservação instituídas pela União. Cabe ainda fomentar e executar
programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da
biodiversidade e exercer o poder de política ambiental para a proteção das UCs
federais. (Fonte ICMBio).
É através de um Plano de Manejo que são definidos onde pode haver
participação e visitação pública, visto que são levados em consideração os
usos que o homem faz no território, averiguando os impactos atuais ou futuros.
“Plano de Manejo é o instrumento que fornece diretrizes básicas para o
planejamento de uma Unidade de Conservação” (PLANO DE MANEJO
PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES, 1979).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de relativamente recente no Brasil, vimos que o turismo
pedagógico vem sendo praticado na Europa desde metade do século XIX,
onde as famílias detentoras de maior poder aquisitivo aliavam educação a
lazer.
Contudo, podemos perceber que a educação como um todo ainda
enfrenta problemáticas, uma vez que está diretamente ligada as adversidades
sociais e às questões culturais e políticas, ainda muito presentes na sociedade
brasileira.
Dessa maneira, o turismo traz consigo justamente a ideia de inclusão, já
que proporciona a interação entre visitante e visitado, gerando não somente
renda, mas contribuindo para a troca de experiências, tão importante na
formação do ser humano.
A atividade do turismo pedagógico pode ser aplicada em diversas áreas,
e serve de estimulo para os alunos que podem aplicar na prática, as teorias
vistas em sala de aula. As chamadas aulas de campo ou aulas-passeio nada
mais são que uma forma prazerosa de aprendizado, que ultrapassa os muros
das instituições de ensino.
O Parque Nacional de Sete Cidades, como uma Unidade de
Conservação, é uma excelente ferramenta pedagógica na educação ambiental.
Dado que no Parque podem ser implantadas inúmeras atividades ligadas ao
meio ambiente, além de abranger uma série de disciplinas que podem ser
abordadas como: biologia, arqueologia, geologia, geografia e etc.
Portanto, a prática do turismo pedagógico pode ser considerada uma
atividade democrática, uma vez que pode ser realizada por pessoas de
qualquer idade ou escolaridade. As informações são repassadas de acordo
com o perfil do aluno/turista e é reconhecidamente um incentivo a fugir
algumas horas do cotidiano da sala de aula. Podendo ser inclusive considerada
uma prática motivacional.
REFERÊNCIAS
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