turismo em foco - nº 4

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JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. Especial: Alto Tietê terá Salão Regional do Turismo Curta as delícias de Guararema! Curta as delícias de Guararema! Destaque como polo gastronômico paulista Destaque como polo gastronômico paulista

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Turismo em Foco - nº 4

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JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. �

Especial: Alto Tietê terá Salão Regional do Turismo

Curta as delícias de Guararema!Curta as delícias de Guararema!Destaque como polo gastronômico paulistaDestaque como polo gastronômico paulista

T.F. JANEIRO/FEVEREIRO 2009 �

JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. �

TURISMOem foco

ExpEdiEntE

Foto:Preview Imagem

Fábio MendesSandra CoutoThaís VeronaPatrícia MaglioÉrica França

EdIção E rEPorTagEM

Fábio MendesMTb 40.371/SP

rESPoNSÁVEL

Cesar ricardo BuilcattiÉlida gonçalves do amaral

EdIToração

Silvia Megumi Mizoguti

arTE FINaL

Quatrocor

IMPrESSão

[email protected](11) 2779-1165 / (11) 8573-3677

CoNTaTo

CaPa

5 – ACONTECE NA REGIÃO – Cidades do Alto Tie-tê se preparam para os desfiles das escolas de sam-ba no Carnaval

8 – Parque Max Feffer, em Suzano, ganhará melhores instalações para receber visitantes 12 – Especial: Alto Tietê terá Salão Regional do Tu-rismo em maio

15 – Ministro do Turismo, Luiz Barretto, elogia inicia-tiva de Salão Regional e fala sobre os projetos para os próximos anos

26 – Salesópolis receberá etapa da Copa Pedal Leve de mountain bike e organiza passeios guiados

29 – Artesãos de Itaquá se organizam para atrair aten-ção de visitantes de outras cidades

31 – Exclusivo: Grupo de suecos, em viagem pela Amé-rica do Sul, inclui Alto Tietê em seu itinerário

33 – Hotel em Guarulhos modifica vida de comuni-dade carente através do turismo

35 – AMERICAN WAY OF LIFE – Sandra Couto fala sobre sua visita a Reston e Arlington

36 – PANORAMA – Seção traz notícias sobre a Azul Linhas Aéres, união Brasil-Chile e vistos permanen-tes para a Argentina

sum

ário

16 – CAPA – Guararema se consolida como polo gastronômico da Grande São Paulo, graças à diversidade de seus restaurantes

32 – OFF-ROAD – Mitsubishi Motorsports traz a Mogi 400 competidores, de pilotos profissionais a apresentadora global e cam-peã olímpica

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EditorialJá se tornou chavão o argu-

mento de que a crise econômi-ca mundial não pode ser um empecilho ao crescimento do País e que é preciso manter os investimentos. Mas em nenhum outro setor essa frase se encaixa tão perfeitamente quanto no tu-rismo. Especialmente por con-ta da crescente alta do dólar, o segmento deve viver um gran-de momento em 2009.

Como a moeda norte-ame-ricana se valorizou, ficou cada vez mais caro viajar para o exte-rior. Desta forma, os brasileiros devem aproveitar férias, feria-dos e finais de semana prolon-gados conhecendo belíssimos destinos de seu próprio País. Por outro lado, a desvalorização do Real tornou o Brasil um destino ainda mais atraente para turis-

O turismo está acima da crise

tas do exterior e, por conta deste quadro favorável, a expectativa é de recorde de visitação de es-trangeiros este ano.

Este cenário amplamente fa-vorável – um verdadeiro oásis no deserto da crise – deve resultar em um ano excepcional para o turismo brasileiro. O Alto Tietê pode muito bem reivindicar a parte que lhe cabe. Basta que haja investimentos e trabalho, tanto do poder público quanto da iniciativa privada.

Um bom exemplo que pode

ser seguido é o de Guararema, que tem se destacado como um interessantíssimo pólo gastro-nômico paulista. Nesta edição, a Turismo em Foco mostra al-gumas das várias opções em res-taurantes, pizzarias, lanchone-tes e bares da cidade, que a cada semana atrai um número maior de clientes, vindos de várias re-giões do Estado.

Cada cidade do Alto Tietê tem um grande potencial turístico, e cabe a ela cultivá-lo e aprimorá-lo. Este é o momento ideal.

Cleiton C

ássio/Divulgação

Onde encontrar a Turismo em Foco• Restaurantes, pousadas e hotéis do Alto Tietê (Salesópolis, Guararema, Biritiba

Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mogi das Cruzes, Arujá e Itaquaquecetuba). Clínicas médicas e dentárias da região;

• Bancas de jornal da avenida Paulista, em São Paulo (à venda);• Guichê de informações turísticas da Prefeitura de Guarulhos, no aeroporto

internacional de Cumbica.

JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. �

Onde encontrar a Turismo em Foco

Acontece na região

Cidades do Alto Tietê

preparam-se para o

Cidades do Alto Tietê

preparam-se para o

CarnavalCarnavalOcarnaval já agita a região. Escolas

finalizam fantasias e alegorias, pre-feituras preparam as estruturas e

o público entra no clima da festa mais po-pular do Brasil. Suzano, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba se organizam para alegrar os foliões.

Em Suzano, o desfile acontece nos dias 21 e 22 de fevereiro. Para cada uma das

Wanderley C

osta/Secom

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noites, são esperadas 30 mil pes-soas. Como não haverá desfiles em Poá, a expectativa é que os poaenses também compareçam à avenida Mogi das Cruzes, no Jardim Monte Cristo, onde fica a passarela do samba.

Participam este ano cinco es- colas do Grupo 1 e sete do Gru-po 2, que terão repasse total de R$ 150 mil. A avenida terá catra-cas na entrada, arquibancadas para três mil pessoas, banheiros químicos e praça de alimentação. A segurança será feita pela Polí-cia Militar, Guarda Civil Munici-pal, segurança privada e apoio da Polícia Civil.

Suzano investe também em outros projetos carnavalescos. O “Nossos Carnavais” engloba exposição de acervo, oficinas de carnaval e concursos de mar-chinhas. Um projeto futuro é a construção de um barracão no Parque Municipal Max Fef-fer para que as escolas possam guardar seus carros alegóricos e fantasias dias antes dos desfiles.

Mogi das CruzesA folia em Mogi começa dia

13 de fevereiro, com o projeto Esquentando os tamborins, que levará o samba aos distritos de Taiaçupeba, Varinhas, Quatinga, Jundiapeba e Biritiba Ussu. No dia 20 de fevereiro, às 22 horas, um baile no Ciarte (rua Dou-tor Ricardo Vilela, 69) servirá para comemorar a festa como era no passado – é o Brincando à Moda Antiga.

No dia 21, começam os des-files. Na primeira noite, se apre-sentarão na passarela do samba,

na Avenida Cívica, duas esco-las do Grupo de Acesso e três do Grupo Especial. No domin-go (22), serão duas escolas do Grupo de Acesso e três do Espe-cial, fechando os desfiles. Antes, às 15 horas, no Ciarte, haverá o MogiFolia, uma matinê para toda a família.

No dia 23, a partir das 20 horas, a Avenida Cívica será palco de um trio elétrico. Na terça, nova matinê, às 15 horas, no Ciar-te, diverte as famílias. À noite, haverá o desfile das campeãs, a partir das 20 horas.

Wanderley C

osta/Secom

Suzano tem protagonizado

belíssimos desfiles

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Suzano

Max Feffer revitalizadoserá entregue até março

Além de ganhar novos espaços para a prática de esportes e realização de shows, parque municipal

terá Centro de Atendimento ao Turista

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Suzano terá mais razões para atrair visitantes. Entre elas, estão novas quadras,

uma área de lazer reformada, uma concha acústica para re-alização de shows e eventos e um centro de informações ao turista. Tudo isso faz parte do projeto de requalificação do Parque Municipal Max Fef-fer, que estará concluído até

março deste ano. Para a requalificação do

parque, estão sendo investidos R$ 6,5 milhões. Os recursos compreendem a construção de um complexo esportivo, com quatro quadras, sendo duas cobertas, que também abrigarão um pavilhão para a prática de outras atividades, como judô, xadrez, caratê e ginástica olímpica.

A Central de Atendimento ao Turista, que será construí-da dentro do parque, contará com um funcionário da pre-feitura preparado para dar in-formações gerais ao público, tanto sobre o parque quan-to outros pontos turísticos da cidade e da região e dos cir-cuitos turísticos, o Caminhos da Natureza, em Suzano, e o Circuito das Águas e Nascen-tes, que compreende a região do Alto Tietê.

O Max Feffer também terá lanchonete, pista de caminha-da redesenhada e campo de futebol reformado. Além do espaço para a prática de es-portes, vai ganhar uma área para eventos culturais, que será a concha acústica, um espaço aberto de shows e espetáculos, para até 40 mil pessoas.

A iluminação do Max Fef-fer também será mudada e a área ganhará uma caixa cêni-ca, que servirá para acomodar shows internos e ao ar-livre,

Reprodução

Ginásio do parque, abandonado há anos,

se tornará uma modernaarena multiuso

Fale conoscoE-mail: [email protected]

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além de espetáculos de tea-tro e dança.

Segundo o prefeito de Su-zano, Marcelo Candido, com a requalificação, o Max Feffer ganha vocação nos campos do lazer, esporte e cultura.

ConvençõesO antigo esqueleto do par-

que, um ginásio de esportes cujas obras foram paralisa-das há mais de dez anos, se transformará também em um centro de convenções, cuja inauguração está pre-vista para fevereiro de 2010. A expectativa é que ele seja um dos maiores do Estado e o maior da região metro-politana fora da capital. O centro acomodará mais de cinco mil pessoas sentadas e poderá ser utilizado para cultura, entretenimento e esporte, abrigando eventos como feiras. “Queremos, com isso, estimular o turismo de

negócios, atraindo a presen-ça de exposições e feiras que hoje se limitam ao território da capital”, disse Candido. O espaço também abrigará fei-ras do próprio município e regionais.

A obra completa do centro foi licitada em R$ 15 milhões. Para a segunda etapa, a pre-feitura busca recursos com a União. Mas o prefeito garan-te que os serviços não serão interrompidos e, se necessá-rio, serão utilizados recursos municipais para o término. “Tudo isso faz com que o turis-mo possa ser valorizado, não somente pelo que a cidade já tem de potencial de lazer e entretenimento, mas também pela possibilidade de atrair novos investimentos. Quando se destaca e promove a vo-cação da cidade, isso tende a promover grande aumento do interesse pelo município”, garante o prefeito.

Wanderley C

osta/Secom

Parque Max Feffer vem ganhando novas e modernas instalações

Sugestões, críticas e elogios

Telefone: 2779-1165 E-mail: [email protected]

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Salão Regional do Turismo

Alto Tietê teráEvento acontecerá em junho com a missão de impulsionar negócios nas cidades da região

e atrair visitantes de fora

exposição regional

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Uma grande exposição para apresentar os atrativos turísticos das cidades do

Alto Tietê, os principais empre-endimentos do setor e também as políticas públicas de incenti-vo à atividade turística. Este so-nho antigo se tornou realidade com a confirmação do 1º Salão Regional de Turismo do Circui-to das Águas e Nascentes, que acontecerá em junho, em local ainda a ser definido.

O salão terá a duração de dois

dias e pretende funcionar como um grande impulsionador do turismo e também dos negó-cios que movem o setor. “É a oportunidade de ter o conjun-to dos municípios trabalhando para formatar roteiros e apre-sentar os nossos atrativos. Te-mos trabalhado bastante para que este salão se transforme em realidade”, comenta o diretor de Turismo da Prefeitura de Suza-no, Amaury Rodrigues, um dos idealizadores do projeto.

O Circuito das Águas e Nas-centes reúne dez cidades (Mogi das Cruzes, Salesópolis, Biriti-ba Mirim, Guararema, Suzano, Itaquaquecetuba, Arujá, Santa Isabel, Poá e Ferraz de Vascon-celos), e está em processo de formatação pelo Governo do Estado de São Paulo.

Por meio da Associação dos Municípios do Alto Tietê (Amat), da Agência de Desenvolvimento Regional do Alto Tietê (Adrat), do Sebrae – Mogi das Cruzes e

Preview Im

agem

A Festa do Divino, com mais de 300 anos de tradição, é um dos eventos de alto potencial turístico da região

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das prefeituras, os dez muni-cípios têm trabalhado para se consolidar como um roteiro tu-rístico. Para isso, contam com as facilidades de acesso e o fato de estarem entre duas ricas regiões do Estado: a Região Metropoli-tana e o Vale do Paraíba.

Conferências Além da realização do Salão

Regional, os gestores de turismo nas cidades da região definiram um cronograma de atividades para se preparar adequadamen-te ao grande evento. Os traba-lhos de maior impacto são as Conferências Municipais do Turismo, que acontecerão na primeira quinzena de fevereiro. Nestas reuniões, com duração

prevista de três horas, os muni-cípios promoverão palestras e cederão espaço para manifes-tações culturais. “Cada cidade do Alto Tietê poderá diagnos-ticar seus produtos turísticos, e chegar com uma carga de in-formações maior para o Salão Regional do Turismo”, explica.

Os gestores estão otimistas com a realização do Salão do Turismo, e acreditam que ele pode ser um divisor de águas para o setor nas dez cidades da região. “Serão criados mecanis-mos para que os empreendi-mentos turísticos sejam apre-sentados e comercializados. É uma grande oportunidade de crescimento para todo o Alto Tietê”, completa Rodrigues.

Conferências municipais do

turismo

PrograMação

MTur/D

ivulgação

Experiência vencedora do Salão do Turismo nacional incentivou cidades a lutar por evento semelhante

3/2 Poá

4/2 guararema

5/2 Itaquaquecetuba

6/2 Suzano

7/2 a definir

8/2 a definir

9/2 a definir

10/2 Biritiba Mirim

11/2 Santa Isabel

12/2 SalesópolisDatas sujeitas a alteração

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“Iniciativa é louvável”

A decisão de se criar o 1º Salão Regional do Turismo do Circuito das Águas e

Nascentes ganhou um incenti-vador de peso: ninguém menos que o ministro do Turismo, Luiz Barretto. Durante o lançamento do Salão Nacional, em novembro passado, no hotel Renaissance em São Paulo, ele afirmou à Tu-rismo em Foco com exclusivida-de que a iniciativa dos gestores de turismo do Alto Tietê “é lou-vável”. “Ela vai ao encontro dos investimentos que o ministério tem feito para a regionalização do turismo”.

Segundo ele, é importante que cada cidade e a região como um todo descubra suas poten-cialidades, dentro do ecoturis-

mo, do turismo de negócios e das possibilidades criadas com as riquezas culturais. Barretto citou que o ministério escolheu 65 destinos, chamados induto-res. As cidades receberão inves-timentos em infra-estrutura para que sejam preparadas para re-ceber os turistas.

Um dos objetivos é que es-tes municípios e as regiões em que estão inseridos se desen-volvam e estejam prontos para receber também os visitantes que virão ao Brasil, em 2014, para assistir aos jogos da Copa do Mundo. “A Copa é do Brasil e de todos os destinos do País”, citou o ministro.

“Com a Copa, o País ganhará o trem-bala, que ligará São Paulo

ao Rio em menos de 80 minutos. Com isso, toda a região metro-politana de São Paulo também vai se desenvolver e ganhar in-vestimentos”, garante. Entre os destinos indutores está a cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, e Ilhabela, município do litoral norte, localizado no Vale do Paraíba.

Salão NacionalO salão acontecerá este ano

entre os dias 1º e 5 de julho, no Anhembi, em São Paulo. A meta é que 100 mil pessoas visitem os estandes e gerem negócios, uma vez que haverá venda di-reta para os viajantes. Em 2008, foram gerados R$ 32 milhões em negócios.

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MinistroLuiz Barretto:

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agem

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Guararema

Cidade se firma como pólo

da Visitantes escolhem

restaurantes que investem na

culinária regional e oferecem, além

da refeição, passeios a cavalo e belas

paisagens

gastronômicoGrande São Paulo

Cidade se firma como polo

da gastronômicoGrande São Paulo

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Cidade se firma como

gastronômico

Cidade se firma como polo

da gastronômicoGrande São Paulo

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agem

Mirante do Paraíba traz pratos sofisticados e atrai clientes da capital e também de outros estados

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Localizada a cerca de uma hora de São Paulo, uma cidade bucólica, limpa e

tranqüila tem atraído visitantes da capital e da região metropo-litana. Entre as razões, estão as opções de gastronomia regional. Há anos, Guararema vem se for-talecendo como pólo turístico e tem se tornado uma cidade com um roteiro gastronômico variado e de qualidade.

Os restaurantes do muni-cípio capricham na variedade do cardápio e servem pratos da culinária regional e até mesmo internacional. Mas, além disso, contam com diferenciais que só os estabelecimentos de ci-dades como Guararema podem ter. Na maioria, os visitantes têm

uma vista privilegiada, seja do rio Paraíba do Sul, das monta-nhas verdes e lagos ou da an-tiga estação de trem.

Os ambientes tranqüilos, que oferecem boas opções de des-canso para depois da refeição também têm chamado a atenção dos visitantes. Muitos escolhem o restaurante e aproveitam para, após a refeição, passear a cava-lo ou simplesmente descansar em redes.

Um dos estabelecimentos mais tradicionais na cidade é o restaurante do hotel Vale do Sonho, aberto ao público desde a inauguração do local, há 15 anos. O restaurante fica aberto diariamente.

As janelas do espaço dão vis-

ta para a área externa do hotel, que margeia o rio Paraíba. Parte das mesas também fica do lado de fora, com a vista como dife-rencial. Os pratos servidos no Vale do Sonho são de culinária regional, mas há também op-ções de comida mineira e inter-nacional. “As pessoas gostam muito daqui, porque os pratos têm a característica de comida caseira”, afirma o proprietário Ricardo Magalhães.

O restaurante, além de aten-der hóspedes e visitantes, tam-bém contempla os usuários do day-use, que visitam o hotel, fa-zem a refeição e saem por um tour pela cidade. Aos domin-gos, são servidas de 200 a 250 refeições.

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agen

Restaurante do Vale do Sonho oferece pratos da cozinha mineira e internacional

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Restaurantes, cafés e sorve-terias. Em Guararema, o setor gastronômico está pronto para atender a todos os visitantes, in-dependente da refeição procu-rada. Uma das atrações da ci-dade são os cafés e um deles, o Roça Chic, traz à memória e ao

paladar os sabores do interior. Entre os itens típicos oferecidos, estão o bolinho de chuva, pão de queijo, pão com mortade-la, pastel de farinha e os bolos, como aqueles preparados pelas avós. Outro quitute encontra-do é o bolinho caipira, típico

das cidades do Vale do Paraí-ba, muito encontrados nas fes-tas tradicionais desta região. As bebidas também seguem o cli-ma de interior, com cafés, chás, chocolate quente, cervejas e ca-chaças, estas últimas produzi-das em Guararema.

Cafeteria conta com opções do interior JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. ��

O público do restaurante é especialmente do Alto Tietê e da Grande São Paulo. “Eu atribuo o crescimento gastronômico de Guararema ao trabalho que tem sido feito ao longo dos anos, os coletivos e os individuais. Dos hotéis e restaurantes que têm aqui, vários deles têm mais de 10 anos, como o Vale do Sonho, o Recanto do Mineiro, a Fazen-

da da Estiva”, cita. Eventos como a Mostra de

Cinema e festas tradicionais, como a da Nossa Senhora da Escada, também atraem mais visitantes. “Também destacamos a proximidade com São Paulo, o fácil acesso, além do clima, da segurança da cidade, da bele-za e da limpeza das ruas”, diz Magalhães.

Fazenda da EstivaNatureza e comida boa. Esta

combinação faz com que o res-taurante da Fazenda da Estiva ganhe cada vez mais visitantes. Há dez anos, o restaurante self-service trabalha com a cozinha típica do interior paulista. “Eu uso também muitas ervas, que dão um toque de sofisticação aos pratos”, explica a sócia-pro-

Preview Im

agen

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prietária Maria Clara Motta Ve-chiatti. Entre os pratos preferidos dos clientes, estão a carne com 11 ervas, as tortas de queijo e o frango com curcuma. “Tam-bém costumamos fazer mui-tos legumes e verduras, o que também é um diferencial, pois hoje as pessoas comem muita carne vermelha”, acrescenta. A fazenda funciona aos feriados e finais de semana e, após o al-moço, os clientes contam com ampla área verde, redes e ainda podem andar a cavalo.

Para Maria Clara, a proximi-dade com São Paulo é um dos grandes atrativos para a cida-

de. “Mas o mais importante é que a cidade é bem administra-da, é linda, limpa. Há trabalho nas escolas para conscientizar crianças a não jogarem papel na rua, por exemplo. A cidade está desenvolvendo o hábito do ‘bem-receber’”, afirma.

CatalisadorA empresária também cita a

importância de outros estabe-lecimentos atraírem turistas ao município. “O Valdir (Mirante do Paraíba) chama muita gen-te pra Guararema e isso é mui-to bom, porque a pessoa não vai sempre no mesmo lugar. O

importante é que todos sejam bons, para que as pessoas vol-tem à cidade”, garante.

Outro estabelecimento que tem entrado no ramo gastronô-mico é o Adventure Park, que fica no limite de Guararema com Santa Isabel. Famoso por espor-tes de aventura, o parque conta com um restaurante localizado ao lado de uma cachoeira. Pe-las paredes de vidro, os visitan-tes almoçam enquanto vêem a bela queda d´água. Atualmen-te, o sistema é self-service, mas o restaurante também ganhará em breve pratos da culinária da Serra da Mantiqueira.

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Imagen

Pratos típicos do interior paulista ganham sabor especial na cozinha da Fazenda da Estiva

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Freguesia da Escada oferece de pizzas a paella

A Freguesia da Escada é um recanto especial de Guararema. O local, que tem cerca de mil habitan-tes, abriga a igreja histórica Nossa Senhora da Escada, onde fica a única imagem de São Longuinho no Brasil. Por isso, atrai fiéis e curiosos que querem conhecer a imagem. Além disso, traz visitantes interessados nas especialidades dos restaurantes do local.

Um dos primeiros estabelecimentos do bairro foi o Mirante do Paraíba, há seis anos. O chef e proprie-tário, Valdir Rodrigues Stilhano, afirma que resolveu abrir o estabelecimento na própria Freguesia, pois gostava da região, onde mora há 35 anos. Para ele, o sucesso de seu empreendimento se deve à “comida boa”. O carro-chefe do restaurante é a famosa paella. “Das pessoas que vêm pra cá, 60% são de São Paulo, uns 30% do Vale do Paraíba e o restante de Mogi das Cruzes e outros locais”, conta.

Para Stilhano, a cidade de Guararema tem um po-tencial turístico muito grande e ela está sendo me-lhor preparada para receber os visitantes. “A cidade tem de se preparar, desde o vendedor de pipoca até o atendente do supermercado devem estar prontos para tratar bem o turista”, considera.

A Freguesia da Escada conta ainda com outras boas opções, como o restaurante Recanto do Mineiro, a piz-zaria Zedalu (foto) e o Quinta da Freguesia.

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agen

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Novo point está ao lado de

cartão

Uma das marcas registradas de Guararema, a belíssima e bem conservada estação ferroviária, ganhou em novembro uma ani-mada vizinha. A choperia e piz-zaria Teutonia, inaugurada em novembro, tem atraído um gran-de público desde sua abertura, graças à sua bela decoração e aos seu variado cardápio.

O Teutonia oferece pratos exe-cutivos e à la carte, que vão des-de o salmão grelhado ao molho

majorca com batatas souté e ao filet à parmegiana, entre outros. As pizzas são outro ponto for-te do local.

Seu grande charme está mes-mo na sua posição estratégica. Construído ao lado da estação ferroviária, o Teutonia atrai mui-tos clientes, que se encantam ao acompanhar os trens que api-tam várias vezes ao dia, a apenas quatro metros de distância.

A decoração, aliás, está em

sintonia com o clima ofereci-do pelos trens. Boa parte da es-trutura do Teutonia utiliza ma-teriais do final do século XIX, como tijolos e britas gigantes. Dormentes e cruzetas inutiliza-dos pela estrada férrea e com-panhia de energia completam o toque todo especial da casa, assim como o enorme painel de impressão digital em uma das paredes, que traz imagens an-tigas da pequena cidade.

T.F. JANEIRO/FEVEREIRO 2009 ��

postal

Fábio Mendes

JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. ��

T.F. JANEIRO/FEVEREIRO 2009 ��

As belas paisagens que envolvem o traçado da estrada da Petrobras, em Salesópolis, têm atraído um número cada vez maior

de esportistas, fãs de aventura e amantes da na-tureza. Os mais novos apaixonados pela região são os organizadores da Pedal Leve Team, que definiram Salesópolis como o local da etapa de

abertura da Copa Pedal Leve 2009. A prova, que terá sua largada na Barragem de Ponte Nova, deve acontecer no dia 26 de abril.

Os organizadores da competição estiveram na cidade dia 7 de dezembro para elaborar a pla-nilha do percurso e já estudam a inclusão de Salesópolis em outros eventos. Esse interesse

Salesópolis

As

Cidade receberá etapa da Copa Pedal Leve,

enquanto grupo organiza novos

passeios pela estrada da Petrobras

2009pedaladas

estão

em

garantidas

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dos praticantes do esporte vai ao encontro dos esfor-ços de um grupo criado na cidade para fomentar esses passeios: a Verde Trilha, Even-tos e Aventura.

O comerciante José Gastão Cursino, um dos idealizado-res, cita que vários passeios foram realizados em 2008 pelo grupo, atraindo um número cada vez maior de participan-tes. “Continuamos trazendo grupos de São Paulo, ofere-cendo uma boa estrutura para quem curtir o passeio. Temos um carro de apoio, que ofe-rece ajuda a quem precisar e também leva água, re-hidra-tante, lanches e frutas para

os participantes”, explica. Ao chegar ao final do passeio, os pedaleiros são recebidos por veículos, que os levam de vol-ta para Salesópolis.

Cursino comemora a che-gada da Copa Pedal Leve e acredita que esta competição atrairá ainda mais interesse para os passeios agendados pela Verde Trilha. “A idéia é trazer mais duas provas para a cidade. E, enquanto isso, con-tinuamos agendando nossos passeios”.

O percurso pela estrada da Petrobras não é o único or-ganizado pela Verde Trilha. Outros caminhos, como o que leva à Usina Parque, também

Divulgação

As trilhas dão acesso a rios, cachoeiras e vários cenários naturais de grande beleza

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Fale com a Turismo em Foco

E-mail: [email protected]

Telefone:(11) 2779-1165

atraem atenção dos turistas. Um trajeto que se tornou clássico é o que leva à nascente do Tietê. “Esta é de dificuldade mais mo-derada. São ao todo 35 quilô-metros. A da Petrobras é mais complicada: são 74 quilômetros, com trechos muito íngremes. É preciso ter um bom condicio-namento físico.”

Fotos Divulgação

Estrada da Petrobras oferece dificuldade acentuada, mas o belíssimo visual do trajeto compensa o esforço físico

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Itaquá

buscam visitantes de fora da cidade

ArtesãosAos finais de semana, eles trabalham na feira de artesanato da praça Padre João

Álvares e garantem que quem mais gasta é o visitante de outros municípios

Bonecas de pano, biquínis customizados, caminhos de mesa de crochê e tri-

cô, bijuterias e peças de couro. Estes são alguns dos produtos confeccionados por artesãos de Itaquaquecetuba e comerciali-zados na feira de artesanato que acontece aos finais de semana na praça central Padre João Ál-vares. A dificuldade dos arte-sãos está no fato de que pou-cas pessoas conhecem a feira. O objetivo deles é montar uma associação, divulgar a feira como atrativo turístico e atrair mais visitantes.

Atualmente são 200 cadas-trados na Prefeitura de Itaquá. No entanto, 50 são ativos. E, na praça, são 15 barracas monta-das. O artesão entra com seu trabalho e a administração lhes concede o espaço, a barraca e o depósito para que guardem suas peças.

A circulação no final de se-mana não é pequena, mas pode melhorar, na opinião dos arte-

Fábio Mendes

Enfeites e toalhas chamam atenção pelo capricho

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sãos. E, segundo eles, quem mo-vimenta a economia na feira de artesanato é o visitante de fora. São pessoas que vão visitar fa-miliares em Itaquá e aproveitam para passear pela feira. “E eles sempre querem levar uma lem-brancinha”, conta a artesã Célia Rodrigues de Carvalho, de 53 anos. Há 11 anos, ela trabalha com artesanato em Itaquá e há mais de um está permanente-mente na feira.

A artesã que trabalha com crochê, biscuit e pintura afirma que no final de semana passam pela feira pessoas de Campinas, Itaquera e Taboão da Serra. “Eles não reclamam dos preços e são os que mais compram”, conta. Segundo ela, de 10 a 15 pessoas de fora da cidade passam pela praça no sábado. No domingo, o movimento diminui. Antes de existir a feira de artesanato em

Itaquá, Célia expunha seu traba-lho em São Miguel Paulista, Ta-tuapé e no bairro da Casa Bran-ca, todos em São Paulo.

OportunidadePara a artesã Cristina de Oli-

veira Martins, de 45 anos, a feira de artesanato na praça é uma oportunidade. Ela já trabalha com customização de biquínis e saídas de banho e conta com uma fábrica que investe na ex-portação.

Com a crise financeira, o nú-mero de exportadores caiu e ela buscou o público da praça Pa-dre João Álvares para aumentar a renda. “O que precisa é mais divulgação para que as pesso-as conheçam e venham visitar a feira. É muito difícil alguém sair a passeio para conhecer al-gum lugar e não ter dinheiro no bolso”, analisa.

Fábio Mendes

Bonecas estão entre os principais artigos comercializados na praça

Anuncie na Turismo em Foco

novembro/dezembro 2008 T.F. �

novembro/dezembro 2008 T.F. �

paraDiversão

pais e filhosDiversão

pais e filhos

Suzano

e Guararema

embarcam

no off-road

Suzano

e Guararema

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Parque

ecolóGico de

itaquá melhora

eStrutura

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Telefone:(11) 2779-1165

E-mail:[email protected]

JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. ��

Quem trafegou pela Mogi-Salesópolis em 14 de janeiro viu uma imagem pi-toresca. Em um terreno às margens da

rodovia, três ônibus cor-de-rosa estavam esta-cionados. Ao redor, pessoas de pele muito alva se preparavam para o almoço.

O grupo era formado em sua grande maioria por turistas suecos, integrantes do Rosa Bussar-na (em português, “Ônibus Rosa”), que orga-niza viagens por todo o mundo. A trupe, de 64 pessoas, contava com dois noruegueses e um espanhol, guiados por Marco Alarcón Hurtado, boliviano radicado há 12 anos na Suécia.

Os turistas viajavam há oito semanas. Par-tindo de Quito, no Equador, passaram ainda pelo Peru, Bolívia, Argentina e Paraguai. A via-gem é realizada há oito anos.

As cataratas do Iguaçu fizeram sucesso. Os escandinavos apontaram o local como um dos pontos altos da viagem. Eles também estavam empolgados para conhecer o Rio de Janeiro, onde passariam quatro dias antes de retornar. Antes disso, os ônibus percorreriam o litoral até Parati, no litoral sul fluminense.

Que o Alto Tietê continue fazendo parte des-te itinerário nos próximos anos.

Viagem

JANEIRO/FEVEREIRO 2009 T.F. ��

visita o Alto TietêCaravana européia

Grupo Rosa Bussarna, da Suécia, passeia pela América do Sul e inclui região em seu itinerário

Fotos Fábio Mendes

Mogi das Cruzes foi um dos pontos de parada

escolhidos pelos viajantes escandinavos

T.F. JANEIRO/FEVEREIRO 2009 ��

Off-road

Mogi entra no calendário fora - de-estradafora - de-estrada

Mogi entra no calendário

Última etapa da Mitsubishi Motorsports reuniu mais de 400 competidores em belíssimas trilha

As competições fora-de-estrada encontraram um terreno favorável no Alto

Tietê. Depois de Suzano, Guara-rema e Salesópolis, agora é a vez de Mogi das Cruzes entrar no calendário de competições.

Além do Campeonato Brasilei-ro de Minicross, a cidade passou a receber competições como o Mitsubishi Motorsports, o mais tradicional rali de regularidade do País. Neste tipo de prova, ven-ce quem chega no tempo mais próximo do determinado pelos organizadores.

Este ano, a expectativa é que a cidade volte a receber a com-petição, já que o Estado deve ter até três locais incluídos na programação deste ano.

Em 2008, a estréia de Mogi foi coroada de êxito. Sediando a última etapa, a cidade rece-

beu mais de 400 inscritos.

Entre os partici-pantes estavam ce-lebridades, como a apresentadora global Ana Maria Braga e a campeã olímpica do salto em distância, Maureen Maggi. Ambas demonstraram muita animação. “Vim aqui para me divertir”, resumiu a atleta.

Maureen elogiou a organiza-ção da prova e também as bele-zas da região. “É uma pena que o tempo é curto. Quero voltar, com mais tempo, para conhe-cer um pouco mais”.

Os competidores percorre-ram trilhas de Mogi e também de Santo André, até chegar à histórica vila de Paranapiaca-ba. Depois de uma pausa para descansar e apreciar a bucólica

paisagem do local, os competi-dores voltaram à corrida, tran-sitando pelas proximidades do centro de distribuição de ener-gia de Furnas (Tijuco Preto), e também por Barroso e Quatin-ga, em Mogi, antes de encerrar o trecho cronometrado.

A organização da prova, in-felizmente, teve de reduzir o trecho final do percurso, que previa passagens pelo distri-to mogiano de Biritiba Ussu e também pelos municípios de Biritiba Mirim e Bertioga, em plena Serra do Mar.

Última etapa da Mitsubishi Motorsports reuniu mais de 400 competidores em belíssimas trilhas

Divulgação

Maureen Maggi

Fábio Mendes

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Guarulhos

modifica a vida da

CabuçuO hotel e centro de convenções

Santa Mônica, além de atender bem seus clientes, investe no trabalho

social em região carente da cidade

Hotelcomunidade do

O turismo interfere positi-vamente na vida de uma comunidade, levando-lhe

mais qualidade de vida. Uma prova é o hotel e centro de convenções Santa Mônica, no bairro do Ca-buçu, em Guarulhos. Na região, onde vivem 15 mil famílias viven-do irregularmente, o hotel modi-ficou a vida destas pessoas.

Quem chega no Cabuçu não imagina que ele guarde um hotel com serviços e produtos de qua-lidade, boas instalações e preços competitivos. Tampouco imagina que as pessoas da comunidade se orgulhem do empreendimento e façam da região um lugar seguro para visitantes e turistas.

Érica França

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O Santa Mônica é da Sociedade Agostiniana e fica a 15 minutos do aeroporto internacional de Cumbica, e a 25 minutos da ca-pital. O empreendimento abriga seus hóspedes e também cola-bora com a comunidade onde está inserido.

Uma creche para 220 crian-ças da região e duas mil refei-ções diárias gratuitas fazem a diferença na vida das famílias do Cabuçu. Além disso, muitos moradores da região encontra-ram oportunidades de emprego e crescimento no hotel. É o caso do chef de cozinha Jésu Cristó-vão de Melo, de 30 anos. Ele co-meçou a trabalhar no local há quatro anos como auxiliar de cozinha no restaurante popu-lar. Há seis meses, é o responsá-vel pela cozinha do hotel e até hoje vive no Cabuçu. “As pessoas respeitam o empreendimento, pois houve uma grande valori-zação na região desde que ele foi construído”, afirma.

O desafio do Santa Mônica é aumentar a taxa de ocupação com eventos de grandes empre-sas. Para isso, os responsáveis tentam fazer com que empre-sários deixem o preconceito de lado e visitem o hotel. São 61 apartamentos para duas pes-soas. A diária para casal, com pensão completa, sai por R$ 210. Além disso, o hotel conta com o know-how de outro hotel do grupo, o Villa Santo Agostinho, em Bragança Paulista.

Uma região degradada tor-nou-se o novo núcleo do Par-que Estadual da Cantareira: o Cabuçu. Com 2,6 mil hecta-res, o parque é a maior flores-ta em área urbana no Estado. O núcleo é fruto de parceria entre o Instituto Florestal, o SAAE Guarulhos e o aterro CDR Pedreira.

Uma das atrações é a Trilha da Jaguatirica, de um quilôme-tro, que leva 45 minutos para ser feita. Há ainda a Trilha da

Cachoeira, de 5 mil metros, que pode ser feita em três horas. Pelo primeiro percurso, se che-ga ao mirante da represa.

O núcleo fica aberto das 8h30 às 16 horas. Na sema-na, são feitas visitas guiadas a grupos. Escolas públicas são isentas de taxa. O preço por pessoa para os grupos de uni-dades particulares é R$ 2. Aos finais de semana e feriados, o parque é aberto ao público. O ingresso custa R$ 2.

Fotos Divulgação

Hotel Santa Mônica oferece clima tranqüilo em área próxima ao Parque da Cantareira

Serra da Cantareira é atração

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American Way of life

Virginiaoferece passeios interessantes

Nossa correspondente fala sobre Reston, Arlington e o Pentágono

Continuando a visita ao estado da Virgínia, no sudeste dos EUA, che-

guei a uma outra pequena cida-de: Reston, com cerca de 60 mil habitantes. Ruas arborizadas e belos condomínios residenciais são as características que cha-mam a atenção neste grande pólo empresarial com escritó-rios de 1,5 mil empresas.

O planejamento cuidado-so fica claro em lugares como Reston Town Center. O comple-xo reúne lojas famosas como a Victoria’s Secret e restaurantes bacanas, além de ser um am-biente perfeito para grandes eventos como festivais.

A cidade tem quatro lagos ar-tificiais. O comércio não é como

no Brasil, onde tem o “centro” onde ficam as lojas. Por aqui, elas são organizados em “pla-zas”, que reúnem cerca de seis ou sete estabelecimentos.

As opções não param por aí. Reston fica a menos de 30 mi-nutos de Washington DC, a ca-pital americana, e de Arlington, onde fica o Pentágono. A sede do Departamento de Defesa dos EUA tem cinco andares e cinco corredores: lugares que eu não consegui conhecer.

Quem quiser visitar o Pen-tágono precisa fazer o agenda-mento pela internet com seis se-manas de antecedência. Recebi essa informação de uma mulher fardada e armada até os dentes que estava na entrada.

Do Pentágono, onde a visita não teve sucesso, peguei o me-trô até o Cemitério Nacional em Arlington, onde estão enterradas mais de 300 mil pessoas, vete-ranos de cada uma das guerras desde a revolução americana. Entre os mais famosos enter-rados, está o presidente John F. Kennedy assassinado em 1963. O túmulo é visitado por milhares de turistas anualmente.

Visitar Arlington deve fazer parte do roteiro de quem pas-sa por essa região da Virginia. Mas, o que não se pode perder mesmo são os museus e outros lugares importantes que conhe-ci em Washington DC. Os deta-lhes... na próxima edição.

Fotos Sandra Couto

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amizade sem

Panorama

Brasil e Chile:

Aproximar Brasil e Chile, incentivando ne-gócios entre os dois países e aumentando o in-tercâmbio cultural, é um projeto discutido há anos, mas que somente agora ganha corpo. Os corredores bioceânicos, ligando os dois países e também a Bolívia, devem ser concluídos este ano, após investimentos de US$ 300 milhões.

O projeto contempla as várias relações comer-ciais entre os países: tanto na compra e venda de produtos quanto no fluxo de pessoas, a pas-seio ou a trabalho, o que configura uma opor-tunidade de atrair novos turistas.

Arte mapuche e gastronomia são destaques chilenos

Fotos: Divulgação

fronteiras

O governo chileno vem realizando atividades intensas para promover sua imagem em territó-rio brasileiro. O ProChile, órgão ligado à Direção Geral de Relações Econômicas Internacionais, vem atuando há meses com este intento.

Em agosto, por exemplo, foi realizada a Se-mana do Chile em São Paulo, mostrando os be-líssimos cenários da Patagônia Chilena, no sul do País, e o exuberante Deserto do Atacama, ao norte. Aspectos culturais, gastronomia e a mos-

Novaempresa

agita o setor aéreo

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tra de arte indígena mapuche foram destaques.

O diretor comercial do Chile no Brasil, Ricardo Moyano, apon-ta as facilidades para o trânsito entre os dois países, em entre-vista à Turismo em Foco. “Am-bos possuem uma boa estrutura para receber os visitantes, mas faltava uma conectividade maior, pelo fato de não possuírem uma fronteira comum. Com a criação destes corredores bioceânicos, incluindo a Bolívia, haverá mais facilidades de trânsito”. Moyano cita ainda a queda de barreiras burocráticas como um incenti-vo para que os turistas brasilei-ros atravessem os Andes. “Não é preciso passaporte para visi-tar o Chile, apenas o seu RG”, afirma Moyano.

Entre as cidades que já re-cebem um grande número de visitantes brasileiro, segundo Moyano, estão Iquique, Anto-fagasta e San Pedro de Atacama, assim como a capital Santiago, que agrada pela sua boa estru-tura e segurança.

A Azul Linhas Aéreas, nova companhia aérea brasileira, já entrou no mercado e iniciou a venda de passagens. As opera-ções começaram em dezembro, pelo site viajemais.voeazul.com.br e pelo callcenter (11) 3003-2985.

A nova empresa conseguiu a autorização pela Agência Na-

cional de Aviação Civil (Anac) para começar a operar em suas duas primeiras rotas.

A Azul anunciou que voaria de Campinas (SP) para Porto Alegre (RS), a partir de R$ 159, e de Campinas para Salvador (BA), a partir de R$ 219 (os va-lores referem-se a um trecho, em viagens de ida-e-volta). Os

vôos começaram em 15 de de-zembro.

A empresa começa a operar com três aeronaves da Embraer, duas do modelo 190, com 106 assentos, e uma do modelo 195, com 118 poltronas. Desde 14 de janeiro, a companhia atende também às cidades de Curitiba (PR) e Vitória (ES).

Brasil é melhor

Editores da revista National Geo-graphic Adventure elegeram o Brasil o melhor destino para esportes de aventura. A publicação conta com mais de 2,4 milhões de leitores no mundo e a edição que traz o País em destaque chegou às bancas america-nas e canadenses na primeira sema-na de dezembro.

O destino que ilustra a matéria é Foz do Iguaçu, mas há também destaque para o Pantanal e a Amazônia.

Para este ano, o comitê executivo de editores da revista resolveu diminuir de cinco para dois o número de paí-ses que recebem o título de “melhor aventura do ano”. O Brasil já havia le-vado o título em 2006, quando vários países eram contemplados.

Aventura Lucrativa

De acordo com dados da Associa-ção Brasileira das Empresas de Turis-mo de Aventura (Abeta), a indústria de Turismo de Aventura é responsá-vel por quatro milhões de turistas no País, entre brasileiros e estrangeiros, representando um faturamento mé-dio anual que deve superar R$ 490 milhões neste ano.

destinoaventura

para

Divulgação

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Hermanos e brasileiros vão se tornar ainda mais próxi-mos, apesar de toda a rixa existente em alguns esportes, como no futebol. Agora, bra-sileiros que estão na Argenti-na e argentinos que estão no Brasil poderão transformar o visto que possuem, tempo-rário ou de turista, em um documento permanente. O benefício se dá por meio do Decreto nº 6.736, publicado em 13 de janeiro no Diário Oficial da União. O visto per-manente dá direito ao indi-víduo de circular livremente entre os dois países.

O documento foi aprovado pelo Congresso Nacional em setembro. O objetivo é forta-lecer o processo de integra-ção entre os dois países, além de estreitar a relação entre história, cultura e geografia das duas nações.

No Brasil, para transfor-mar o visto em permanente, o turista deve ir ao Departa-mento de Estrangeiros da Se-cretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça. No país vizinho, os interessados devem ir à Direção Nacional de Migrações do Ministério do Interior da Argentina.

O Alto Tietê deve sediar no primeiro semestre deste ano uma reunião regional para tratar da formatação do Circuito Turístico Águas e Nascentes. A informação foi passada com exclusividade para a Turismo em Foco pelo secretário de Estado do Esporte, Lazer e Turismo, Claury Alves da Silva, durante o lançamen-to do Salão Nacional do Turis-mo, em São Paulo, em novem-bro passado.

Segundo ele, o trabalho que é feito atualmente para a regio-nalização do turismo está es-truturado em macrorregiões e

têm sido realizados encontros regionais para a identificação dos potenciais. “Vamos cum-prindo etapas até chegarmos ao roteiro formatado. Já temos 52 roteiros identificados e 20 for-matados e comercializados em todo o Estado”, afirmou. As eta-pas, segundo ele, são organiza-ção, identificação do potencial, capacitação, infra-estrutura, di-vulgação e comercialização. “O turismo gera empregos, quali-dade de vida e atrai investimen-tos. Quanto mais turistas há em um local, maior a qualidade de vida”, garante Silva.

Secretário de Estadopromete reunião regionalno Alto TietêArgentina

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Silva anuncia boas novidades para Circuito Turístico Águas e Nascentes

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