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1 TURISMO & GESTÃO Autor: Fernando Zornitta *² V.2 O artigo propõe um questionamento básico: se a atividade turística pode ser bem administrada isoladamente pelo poder público ?. Analisa também os principais problemas e entraves para a correta gestão, contextualizando as erradas políticas de gestão do turismo no Brasil. TURISMO & GESTÃO PREMISSAS DA GESTÃO DO TURISMO O turismo é uma atividade humana que se operacionaliza num mix de recreação permeada pelo consumo (de produtos e serviços) e que tem como prerrogativas a mobilidade e o transito de pessoas de uma localidade de origem a uma localidade de destino, com permanência. A decisão da viagem e a escolha do destino partem de uma motivação, que é determinante para a opção. A motivação e a opção final pelo destino pressupõe uma base de conhecimento prévio por parte do turista do que ele encontrará, o que normalmente é feito e obtido através do contato pessoal com quem já visitou ou das campanhas de promoção e de divulgação de produto, diretas e indiretas através dos meios e estratégias convencionais e não convencionais *¹. Essa informação deve seguir princípios e ser condizente com o que o turista encontrará na destinação, mas normalmente só o lado belo, exótico, particular é que é mostrado, deixando-se a decepção para quando o visitante já se encontrar na destinação – o que frustra a sua expectativa. Expectativa e realidade se chocam porque se vendermos a realidade não teremos turistas e nem turismo, mas esta não é a prática ética recomendável. As localidades, que devem estar preparadas para atender as expectativas dos visitantes e prestarem os serviços que são pertinentes à atividade, via de regra se mostram despreparadas e deficientes. Os empreendedores turísticos, que vão pela ótica do negócio, têm um compromisso com os serviços que prestam, mas não com o entorno – o “ambiente turístico” e nem para com o conjunto da organização e das implicações que são pertinentes ao poder público, tais como a infra-estrutura, os equipamentos, a preocupação urbanística e com o planejamento – dentre outros – e, raramente também têm um compromisso para com as diretrizes básicas (necessariamente pré-estabelecidas) para o sistema turismo funcionar. Por outro lado, a organização do contexto turístico local e das facilidades necessárias ao atendimento do turista e do turismo, deverá ser de compreensão por parte da população residente, que com uma gestão coordenada entre todas as partes, também podem se beneficiar economicamente, oferecendo o que é necessário e buscado. Normalmente essa gestão coordenada inexiste, quando deixada a revelia dos negócios ou em mãos exclusivas do poder público local, principalmente nos países do “terceiro mundo”, que trabalham numa falsa aura de perfeição em meio aos ambientes ineptos, no

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Gestão do turismo

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Page 1: Turismo e gestão

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TTUURRIISSMMOO && GGEESSTTÃÃOO Autor: Fernando Zornitta *² V.2

O artigo propõe um questionamento básico: se a atividade turística pode ser bem administrada isoladamente pelo poder público ?. Analisa também os principais problemas e entraves para a correta gestão, contextualizando as erradas políticas de gestão do turismo no Brasil.

TURISMO & GESTÃO

PREMISSAS DA GESTÃO DO TURISMO

O turismo é uma atividade humana que se operacionaliza num mix de recreação permeada pelo consumo (de produtos e serviços) e que tem como prerrogativas a mobilidade e o transito de pessoas de uma localidade de origem a uma localidade de destino, com permanência.

A decisão da viagem e a escolha do destino partem de uma motivação, que é determinante para a opção. A motivação e a opção final pelo destino pressupõe uma base de conhecimento prévio por parte do turista do que ele encontrará, o que normalmente é feito e obtido através do contato pessoal com quem já visitou ou das campanhas de promoção e de divulgação de produto, diretas e indiretas através dos meios e estratégias convencionais e não convencionais *¹.

Essa informação deve seguir princípios e ser condizente com o que o turista encontrará na destinação, mas normalmente só o lado belo, exótico, particular é que é mostrado, deixando-se a decepção para quando o visitante já se encontrar na destinação – o que frustra a sua expectativa.

Expectativa e realidade se chocam porque se vendermos a realidade não teremos turistas e nem turismo, mas esta não é a prática ética recomendável. As localidades, que devem estar preparadas para atender as expectativas dos visitantes e prestarem os serviços que são pertinentes à atividade, via de regra se mostram despreparadas e deficientes.

Os empreendedores turísticos, que vão pela ótica do negócio, têm um compromisso com os serviços que prestam, mas não com o entorno – o “ambiente turístico” e nem para com o conjunto da organização e das implicações que são pertinentes ao poder público, tais como a infra-estrutura, os equipamentos, a preocupação urbanística e com o planejamento – dentre outros – e, raramente também têm um compromisso para com as diretrizes básicas (necessariamente pré-estabelecidas) para o sistema turismo funcionar.

Por outro lado, a organização do contexto turístico local e das facilidades necessárias ao atendimento do turista e do turismo, deverá ser de compreensão por parte da população residente, que com uma gestão coordenada entre todas as partes, também podem se beneficiar economicamente, oferecendo o que é necessário e buscado.

Normalmente essa gestão coordenada inexiste, quando deixada a revelia dos negócios ou em mãos exclusivas do poder público local, principalmente nos países do “terceiro mundo”, que trabalham numa falsa aura de perfeição em meio aos ambientes ineptos, no

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despreparo e no afastamento das comunidades locais, que se prestam como serviçais do processo empresarial do turismo e nas paisagens que se degradam pelo próprio turismo.

Nas cidades, localidades e regiões que têm vocação, fluxos e potencial para atrair turistas e movimentar com a economia, o comando de uma estrutura de gestão de uma pasta específica não pode estar nas mãos só do poder público, pois a sua emperrada práxis e o seu “modus operandis” não se alinham às características e necessidades próprias desta atividade, que é dinâmica.

Contrariamente ao que é cobrado do poder público pelos setores empresariais para operacionalizar o turismo e seus negócios, assim como para coordenar a intrincada cadeia de interesses e setores envolvidos, a partir das corretas bases nos pressupostos das diversas áreas do conhecimento, a permeabilidade e a comunicação administrativa pública, embora as suas melhores intenções, sempre é ineficiente, inepta, insípida, inodora, incolor e constantemente erra.

A atual estrutura administrativa municipal que aí está no Brasil, é burocrática, emperrada, dependente dos acordos políticos-partidários, do legislativo – que aprova ou não aprova projetos; é deficiente de recursos e sempre atua nas causas e não nos efeitos dos principais problemas que envolvem as localidades turísticas, principalmente os urbanos – o que os faz ampliar e perpetuá-los.

No Brasil e na grande maioria dos países “em desenvolvimento” o foco é pela busca do atendimento das constantes solicitações de serviços básicos para um infindável afluxo de pessoas que vêm em busca de melhores condições de vida e acabam morando e criando novas favelas, degradando os espaços públicos de uso comum e se fixando em áreas impróprias e de risco.

Não conseguem sequer resolver os problemas diversos que lhes são pertinentes e prioritários e, muito menos atender aos setores que poderiam catalisar o processo de inclusão social, como pode ser o turismo – que normalmente é visto como uma vertente para o salto quântico, mas embora isso, é muito mal tratado.

Naqueles países desenvolvidos, que já atingiram níveis satisfatórios e estáveis de atração de investimentos e de fluxos de turistas, o entrave na gestão desta atividade é a ineficiente comunicação entre os diversos órgãos do próprio governo que não favorecem uma necessária permeabilidade e a falta de foco entre os seus diferentes níveis de gestão da estrutura administrativa, em função das políticas públicas traçadas para o turismo, também porque não se atêm as características próprias desta atividade para a sua gestão.

Se assim é para a França, a Espanha ou a Itália, por exemplo, que sempre estão entre os primeiros em números, o que dizer dos países do bloco dos favelados, que sequer priorizam o turismo ou acertaram o passo nesta direção, nem mesmo para atender os seus outros emergentes e constantes problemas.

Nestes países de economia instáveis, em que as emergências e os “incêndios” têm de ser constantemente apagados e nas quais o turismo nunca é prioridade; só com uma adequada estrutura de gestão é que esta atividade pode ter vez e ser coerentemente administrada – mesmo que em competição com as atividades priorizadas e com os problemas mais prementes, os quais sempre atraem toda a atenção do governo e da sociedade.

TURISMO, COMPOSIÇÃO TEÓRICA E A GESTÃO

O turismo, como atividade básica de prestação de serviços, é consumido localmente – onde os serviços são oferecidos - e tem uma composição teórica (de “produto”), onde

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entram na fórmula os seus “atrativos” (de caráter natural e sociocultural), a “infra e a superestrutura instalada” (estradas, comunicação, vias de acesso; equipamentos e serviços da hospitalidade), e a “estrutura complementar e de animação” (casas de espetáculos, teatros, cinemas, equipamentos urbanos, equipamentos para eventos, etc...), para os quais são qualificados os recursos humanos em todo o processo e envolvendo as várias áreas da administração pública municipal, além daquelas empresariais.

Ao nível de administração pública, pela necessidade da valorização dos atrativos, da manutenção do equilíbrio no meio ambiente, do incentivo à cultura e às suas manifestações específicas, o turismo interessará às pastas do meio ambiente, da cultura, do urbanismo – dentre outras. Por suas implicações e pelo potencial desta atividade no desenvolvimento econômico, na geração de emprego e renda, de impostos e o incremento do empreendedorismo – interessará as pastas específicas do desenvolvimento econômico, da economia, do comércio – dentre outras. Pelos seus aspectos educativos, interessará à pasta da educação; pela necessidade das constantes adaptações e melhorias na infra e na superestrutura necessárias à cidade – as quais o turismo também se utiliza - interessará às pastas de obras, de urbanismo, da infra-estrutura, da indústria – dentre outras.

A estrutura complementar e de animação – que também estará à disposição da população local - interessará às pastas ligadas a organização físico-espacial (planejamento, urbanismo, obras, infra-estrutura – dentre outras), bem como as de cultura, meio ambiente, educação, ação social, comércio, emprego e renda, indústria, comércio, turismo – pelas atividades e eventos que lhe são afins.

O turismo – diferentemente das outras atividades humanas - envolve e “é pertinente a toda a estrutura administrativa municipal”, mas raramente consegue ter o foco de uma correta gestão das partes específicas (meio ambiente, cultura, educação, infra-estrutura, etc...). Mesmo quando é uma das principais vertentes econômicas e se destaca pela demanda. Isso, pela total falta de coordenação nas ações e pelo primitivismo com que é tratado, o que tende a acelerar o processo de depreciação do seu patrimônio e dos seus atrativos turísticos – o que, a médio prazo, podem fazer com que a localidade não tenha mais o poder de atração inicial.

TURISMO EFEITOS E CONFLITOS

Dentre as atividades humanas, que envolvem e afetam o turismo; dentre todas as esferas e setores produtivos da economia, absolutamente todas são afetadas e podem ser beneficiadas pela cadeia de consumo turístico. Paralelamente, toda a localidade, toda a região ou o país onde ela se desenvolve, também.

As demais atividades econômicas que convivem com o turismo, podem ou não ser conflitantes se coexistirem no mesmo espaço, como por exemplo: o turismo com a indústria de transformação (principalmente com as potencialmente poluentes), ou o turismo com a indústria imobiliária (que constrói no limite do permitido – o do absurdo as vezes e disputando as melhores áreas, paisagens e lotes).

O turismo também tem como fundamento de base o respeito e a valorização da cultura, dos sítios históricos, das paisagens notáveis – que normalmente são os atrativos - e a necessidade de conviver em harmonia com as outras atividades humanas que já se desenvolvem no território. Quando há compatibilidade de usos destas atividades com o turismo (como pode haver no turismo balneário, no turismo rural, no turismo religioso, de eventos – dentre outros) deve ser priorizado, em detrimento das outras atividades

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que lhe seriam conflitantes (como as indústrias potencialmente poluentes), se esta for a melhor opção.

É uma questão de opções de planejamento micro e macro econômico pertinentes a todas as pastas da administração e instituições da sociedade, que se harmonizam com uma “industria” limpa e sustentável (se corretamente planejado e conduzido).

No conjunto das implicações, o turismo envolve uma gama de interesses, as vezes antagônicos às necessidades de qualificação e de excelência do “produto turístico local”, como por exemplo com a ocupação indevida das paisagens, com o excessivo uso do solo para finalidades “pseudo-turísticas” e excludentes da população local, como os praticados pela indústria imobiliária com a encampação das melhores paisagens com loteamentos que prometem o paraíso na terra, ou pelo “pouso” nos territórios de rara beleza das “naves espaciais alienígenas” e dos “bunkers turísticos” – os resorts e empreendimentos que encampam extensas e privilegiadas faixas - dentre outras. Envolve também setores econômicos que cada um a sua moda, puxa a brasa para o seu assado, numa perspectiva única de aumentar os lucros dos seus empreendimentos.

TURISMO E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS E DE INTERESSES

Quando uma estrutura pública é pensada para resolver, mediar e incentivar o conjunto das iniciativas e ações, normalmente depara-se com os interesses privados os quais, via de regra, são antagônicos aos públicos, mas que são alardeados através dos pseudo-benefícios econômicos, que seriam coletivos (supostamente e não 100% previsíveis), que adviriam da iniciativa privada, a qual com o ultrapassado discurso da “geração de empregos e renda”, sempre se sobrepões aos idôneos, de cunho social de interesse da coletividade e da prevenção – que seria a lógica na questão ambiental.

As políticas de ação também ficam condicionadas a linha ideológica do partido político que está momentaneamente no poder, o qual pode ou não estar de acordo com a linha desenvolvimentista dos setores produtivos, que podem ou não apoiar as iniciativas de caráter público.

O turismo, que é uma atividade dinâmica e é permeável pelos diversos setores e ambientes que dependem de acordos entre os diferentes e diversos níveis de decisão, que por sua vez contam com estruturas de gestão desalinhadas e quase sempre ineficazes, ficam assim a mercê das emperradas estruturas públicas.

Até mesmo para uma simples ação, para uma adequação ou mudança de rumo nas estratégias traçadas em função de uma determinada situação (as quais o turismo está sujeito, como por exemplo: a variação cambial, a uma catástrofe, a movimentos políticos, a atentados, a greves, etc... – ou mesmo para um simples início de alta estação, em que o todo deve ser arranjado entre todos para atender ao turista que chega), as decisões sobre o que, como e com que recursos contar ou se adaptar, se torna um circo com trapezistas, palhaçadas e elefantes (normalmente brancos).

Também ficam condicionadas a uma ação de planejamento prevista – que pode não ocorrer; aos acordos políticos-partidários no legislativo e no executivo e as respectivas aprovações; a disponibilidade dos recursos; a mobilizações com outras administrações municipais, quando o interesse é regional (exemplo, para implantação de um aeroporto, para uma nova estrada ou inclusão de roteiros turísticos com nivelamento dos serviços ou do “modus operandis coletivo” no trato e receptividade ao turista) e a uma série de outros entraves que fazem a gestão ser pontual e só para desatar nós ou apagar incêndios.

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Para ser eficiente, a estrutura de gestão do turismo deveria acompanhar as características próprias da atividade: ser dinâmica, flexível, aberta a participação, possibilitar uma fluidez na comunicação, ter versatilidade nas decisões e nas ações necessárias - na mesma medida das solicitações para resolver os impasses e se readaptar; deveria atender as prerrogativas de organização físico-espacial e urbanística, para a valorização e a preservação dos recursos naturais e dos atrativos turísticos e, por fim, em função da sustentabilidade da atividade e das políticas estabelecidas de forma participativa e para o benefício comum, o turismo deve ser priorizado e mantido como opção de uma vertente do planejamento, conjuntamente por todas as instituições da respectiva coletividade, e ser assim administrado.

Numa estrutura administrativa instável, emperrada, comprometida com as vertentes empresariais e com a economia global - como a do Brasil - o turismo não deveria estar sendo administrado só pelo governo, que é empurrado pela iniciativa privada e obrigado as suas exigências, mas sim por uma outra estrutura de centro, permeada pela participação, pelas ciências e pelo conhecimento humano, pela ética, pelo respeito aos ambientes natural e sociocultural, pela priorização do atendimento das necessidades sociais, numa política menos entreguista, menos colonialista e mais sustentável.

O turismo, que é uma atividade praticada de livre e espontânea vontade - por opção e motivação pessoal daqueles que vêm em busca de uma destinação e da satisfação construída no seu imaginário, pode sim atender as expectativas do visitante da forma mais fidedigna possível e ser a tábua de salvação – como apregoam e alardeiam todos – mas não com o desgoverno da tradicional forma de gestão desta atividade, que hoje e sempre tivemos no Brasil, a qual prioriza o negócio e se esquece de preparar e qualificar os ambientes do ócio (os turísticos dentre estes) e de oferecer a valorização e a proteção do nosso patrimônio, uma melhor distribuição da renda e uma boa qualidade de vida para todos.

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*¹ - Vide artigo do mesmo autor: INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO TURÍSTICA NUMA ABORDAGEM MERCADOLÓGICA

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Referencial em: ZORNITTA, Fernando. Turismo, planejamento estratégico e municipalização. Pré-Print. Fortaleza/Porto Alegre, 1996-2003.

Os conceitos aqui apresentados são de inteira responsabilidade do autor. Fica autorizada a reprodução total ou parcial do texto acima (TURISMO & GESTÃO), para fins didáticos e sem fins lucrativos em qualquer veículo, desde que sempre citada a fonte, feita a referência e citada a autoria do mesmo. Para quaisquer outros fins, entrar em contato com o autor.

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*² Fernando Zornitta – Doutorando pela Un. Barcelona (Planejamento Regional e Desenvolvimento – Proposta de Tese TURISMO NA AMÉRICA LATINA – Política de Desenvolvimento Econômico, Territorial e de Sustentabilidade), diplomado em Arquitetura e Urbanismo; pós-graduado (a nível de especialização) em Lazer e Recreação (UFRGS – Porto Alegre), em Turismo (ONU/OMT - Roma/Itália). Participou de Estágio de Aperfeiçoamento em Planejamento Turístico (Laboratório de Geografia Econômica da Universidade de Messina - Messina/Itália).

Participou de outros cursos da ONU/OMT - Sub-especialização em Marketing Turístico; em Relações Públicas e Publicidade para o Turismo e em Técnica de Organização de

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