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ESTUDO DE MERCADO DO SETOR DE TURISMO DE EVENTOS E NEGÓCIOS

DO DISTRITO FEDERAL

Entidades Integrantes do Conselho Deliberativo do Sebrae/DF

Agência de Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior – AdecexBanco de Brasília S.A. – BrBBanco do Brasil S.A. – BBCaixa Econômica Federal – CEFCompanhia do Desenvolvimento do Planalto Central – CodeplanFederação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – FapeFederação das Associações Comerciais e Industriais do Distrito Federal – FaciFederação das Indústrias do Distrito Federal – FibraFederação do Comércio do Distrito Federal – FecomércioServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeUniversidade de Brasília - UnB

Brasília, 2005

ESTUDO DE MERCADO DO SETOR DE TURISMO DE EVENTOS E NEGÓCIOS

DO DISTRITO FEDERAL

® 2005, Sebrae/DF – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser fotocopiada, gravada, repro-duzida ou transmitida sob qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimen-to do autor.

Estudo realizado por Sebrae/DF SIA Techo 3, lote 1.580 – CEP 71200-030 – Brasília, DF Telefone (61) 362 1600 Internet http://www.df.sebrae.com.br E-mail [email protected]

Coordenação Unidade de Desenvolvimento Setorial Projeto Turismo

Redação Lucyara Franco Ribeiro Alexandre de Araújo Garcia Marco Antônio Ciciliati Carlos André Almeida Machado

Revisão Leila Maria Cavallieri Resende

Projeto gráfico e editoração eletrônica All Type Assessoria Editorial, Ltda.

Estudo de segmento do turismo de eventos do DF/ Lucyara... [et al.]. – Brasília: SEBRAE / DF, 2005. 96p.

1. Turismo 2. Eventos 3. Desenvolvimento Regional 4. SEBRAE/DF 5. Ri-beiro, Lucyara Franco. 6. Garcia, Alexandre de Araújo. 7. Ciciliati, Marco Antônio. 8. Machado, Carlos André Almeida Machado. I. Título

CDU 379.85

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5Estudo de Mercado do Setor de Turismo de Eventos e Negócios do Distrito Federal

Sumário

1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72. Material e Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

2.1 Metodologia de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .112.2 Público-alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .112.3 Representatividade da amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122.4 Apresentação dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122.5 Análise dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

3. Análise de SWOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .154. Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

4.1 Perfil das empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .194.2 Recursos humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .234.3 Aspectos relacionados à produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .294.4 Aspectos relacionados à infra-estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .364.5 Aspectos da captação, criação e organização de eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .384.6 Aspectos da organização e da administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .464.7 Avaliação da cadeia produtiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49

5. Entrevistas com Líderes do Setor (Pesquisa Qualitativa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .515.1 Perfil dos entrevistados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .515.2 Avaliação geral do setor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .525.3 Avaliação da relação com o trade turístico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .565.4 Avaliação da necessidade de desenvolvimento de

estudos sobre o segmento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .575.5 Avaliação sobre os potenciais do DF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .585.6 Avaliação sobre o futuro do segmento no DF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .60

6 Estudo de Mercado do Setor de Turismo de Eventos e Negócios do Distrito Federal

6. Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .637. Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .678. Referência bibliográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .73

Anexo I – Listagem das empresas pesquisadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .73Anexo II – Questionário da Pesquisa Quantitativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .79Anexo III – Roteiro das Entrevistas em Profundidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .95

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1. Introdução

O turismo ocupa, já há alguns anos, as primeiras posições como setor mais lu-crativo da economia mundial. Segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo), em 2002, o turismo internacional e as suas receitas cambiais ocuparam a quarta posição no ranking, atrás de produtos químicos, produtos automotivos e combustíveis, repre-sentando aproximadamente 7% das exportações mundiais de mercadorias e serviços. E se considerarmos exclusivamente as exportações de serviços, o turismo chega a qua-se 30%.

Esta atividade está entre as primeiras posições há vários anos, crescendo aproxi-madamente 1,3 vezes mais rápido que o PIB mundial. O índice médio de crescimento para o turismo de 1975 a 2000 foi de aproximadamente 4,7% ao ano enquanto o PIB teve, no mesmo período, uma média de 3,5% ao ano, sendo este o principal motivo de países no mundo inteiro investirem maciçamente nesse setor e preocuparem-se com o seu desenvolvimento.

Além disso, o Turismo de Eventos e Negócios é o segmento que mais cresce em todo o setor, pois levando-se em conta pesquisas também realizadas pela OMT, dos 3,4 trilhões de dólares gerados anualmente em todo o mundo pelo setor, 850 bilhões ad-vêm do Turismo de Eventos e Negócios, com uma taxa de crescimento anual de cerca de 30%1.

1 www.businessguide.com.br


“O Brasil quer o seu próximo evento”. Com esta frase, dita durante o lançamento do Plano Nacional de Turismo (PNT) em maio do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva referendou a importância do Turismo de Eventos e Negócios para a eco-nomia do país.

Em um momento que é necessário contornar os efeitos da “alta e baixa esta-ção”, visando a fomentar o turismo em diferentes épocas do ano, para existir um maior equilíbrio da demanda, o Turismo de Eventos e Negócios apresenta-se como uma so-lução ideal para os destinos turísticos. Isso porque os promotores podem realizar seus eventos geralmente em época de baixa temporada, quando encontram facilidades em reunir um número significativo de participantes, ao mesmo tempo em que possuem vários locais dispostos a sediar os eventos. Assim, com esse modelo de turismo há um fortalecimento da economia local durante todo o ano, combatendo-se a sazonalidade do turismo e garantindo-se uma boa ocupação nos meios de hospedagem e a utiliza-ção dos serviços turísticos em geral.

Dos múltiplos benefícios angariados pela cidade neste nicho de mercado, po-dem-se ressaltar: o gasto médio do turista de eventos e o tempo de permanência no destino que são bem maiores (em média três vezes, segundo entrevistados) do que os do turista de lazer; a cidade-sede transforma-se em um pólo de debates técnico-cien-tíficos ou sociais, ganhando atenção da mídia. Tal atenção gera publicidade gratuita podendo influenciar positivamente novos turistas. Além disso, acresce à cidade-sede favorável reputação, devido à imagem positiva que a realização de um evento nor-malmente proporciona. Há também uma melhora na qualidade de vida da população, pois há um bom desenvolvimento socioeconômico local, contribuindo para geração de empregos (diretos e indiretos), renda, impostos, criação de infra-estrutura e em al-guns casos reciclagem profissional.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional junto com o Fórum Brasileiro dos Convention & Visitors Bureaux, em 2001, constatou que no Brasil são realizados, por ano, cerca de 330 mil eventos tanto de cunho comercial como sócio-cultural ou ainda técnico-científico, envolvendo 79,9 milhões de participantes e gerando uma renda to-tal de R$37 bilhões, representando 3,1% do PIB brasileiro.2

Nesse mesmo ano, a indústria de eventos foi responsável por cerca de três mi-lhões de empregos diretos, indiretos e terceirizados e teve uma arrecadação de tribu-tos, gerada, em torno de R$ 4,2 bilhões.

No entanto, desses 330 mil eventos realizados no país em 2001, mais da metade (52%) esteve concentrado em uma única região, a Sudeste (principalmente São Pau-lo). Em segundo lugar vem a Região Sul, com 19%, seguida da Região Nordeste, com 18%. O Centro-Oeste, com apenas 9% dos eventos realizados, está muito aquém das expectativas, principalmente se considerarmos que a capital federal se encontra nessa região.

2 Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil. FBC&VB e Sebrae.


Mesmo possuindo potencial para captar e realizar eventos, a região perde para as outras que investem em marketing agressivo, em infra-estrutura e recursos huma-nos, entre outros fatores.

Brasília, em particular, é a prova de que a falta de política de estímulos para a atração e realização de eventos e o alto custo aliado à falta de patrocínios e leis de in-centivo fazem que a cidade fique fora da rota de grandes eventos nacionais.

A evolução do segmento vem se consolidando, tanto em relação ao número de eventos e de seus participantes como ao número de espaços disponíveis e empregos e divisas gerados. Ainda que haja deficiência no setor, demonstrando que ainda há muito que se fazer, o desenvolvimento dessa atividade é irreversível. O setor de even-tos aparece como uma importante ligação da cadeia produtiva do turismo.

Então por que Brasília não vem se consolidando como uma das principais cida-des realizadoras de eventos do país?

Neste estudo, será possível, portanto, apontar as características e traçar a análise do perfil do segmento do Turismo de Eventos e Negócios do Distrito Federal, verifican-do o que pode ser feito em prol da diminuição das dificuldades e problemas para a realização de eventos na região, auxiliando o desenvolvimento do setor.

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2. Material e Métodos

2.1 Metodologia de pesquisa

A metodologia de pesquisa empregada para atender aos objetivos do estudo ba-seou-se no levantamento de dados primários junto a empresas e participantes do Se-tor de Turismo de Eventos e Negócios. Para Malhotra3, dados primários são originados pelo pesquisador para a finalidade específica de solucionar o problema de pesquisa em pauta, no caso, o conhecimento das práticas exercidas por importantes empresas do setor. O levantamento de dados primários foi realizado por meio de pesquisa quan-titativa de campo baseada em questionário estruturado e não disfarçado (em anexo) e de entrevistas em profundidade apoiadas em roteiro não estruturado (em anexo). Além disso, complementando as informações do setor, foi realizado um levantamento junto a empresas públicas e entidades representativas a fim de conhecer não só seus produtos e serviços disponibilizados ao segmento de Turismo, mas também seu grau de relacionamento e envolvimento com o trade turístico.

2.2 Público-alvo

Empresas, associações, instituições e entidades, públicas e privadas, do setor de turismo que atuam no mercado do Distrito Federal e constituem importantes players do mercado.

3 MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma orientação Aplicada. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.


2.3 Representatividade da amostra

A primeira parte deste estudo teve como base um delineamento amostral não-probabilístico de empresas e participantes representativos do setor. Existem diversos métodos para a seleção de amostras não-probabilísticas e, nesse caso, utilizou-se o método de amostragem intencional.

Para Aaker et al4, a amostragem intencional caracteriza-se pelo julgamento de “peritos” sobre que amostras são representativas na população em foco. No caso deste estudo, o SEBRAE/DF delimitou o conjunto de empresas e participantes representa-tivos que deveriam compor a amostra de forma confiável. No entanto, apenas essa base de dados não foi suficiente e, para complementá-la, um arrolamento de outros participantes do setor foi realizado. Dessa forma, os resultados oriundos desse estudo representam informações de importantes players do mercado, o que garante a valida-de e a representatividade dos resultados obtidos.

Na primeira etapa, foram entrevistadas, por meio de pesquisa quantitativa, 132 empresas participantes do Setor de Turismo com o objetivo de identificar empresas do segmento de turismo organizadoras de eventos e negócios. Na segunda etapa, em que foram realizadas as entrevistas em profundidade, contemplaram-se 18 empre-sas e participantes. Na etapa complementar, que levantou dados e informações sobre instituições públicas e privadas e entidades representativas que interagem com o tra-de turístico, 45 instituições foram contatadas entre as quais houve 5 recusas, 12 con-tatos não concluídos e 28 entrevistas realizadas (os resultados dessa etapa poderão ser encontrados em anexo).

2.4 Apresentação dos resultados

As informações coletadas são apresentadas em tabelas e gráficos de freqüência gerados em software específico para análises estatísticas (Statistical Package for Social Sciences – SPSS).

Vale destacar que, segundo o código de ética da Associação Brasileira de Em-presas de Pesquisa – ABEP (que é o mesmo da Associação Mundial de Profissionais de Pesquisa de Mercado e Opinião – ESOMAR), a cooperação dos entrevistados em um projeto de pesquisa de mercado é completamente voluntária em todas as fases. Por esta razão, algumas tabelas podem não somar a totalidade de casos. Isto se deve ao fato de que alguns entrevistados, por motivos desconhecidos, não quiseram opinar sobre alguns aspectos. Outras tabelas podem apresentar um total superior ao número de clientes entrevistados. Isso ocorreu em virtude de haver perguntas com mais de uma opção de resposta. Além disso, o anonimato do pesquisado deve ser estritamente preservado.

4 AAKER, David A., KUMAR, V. DAY, George S. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001.


2.5 Análise dos dados

Primeiramente, uma contextualização do setor foi feita tomando como base o relatório do SEBRAE intitulado de “Perfil competitivo do Distrito Federal” extraindo-se, entre outras informações, a análise SWOT (avaliação dos pontos fortes e fracos, das oportunidades e ameaças do segmento e do mercado analisado) elaborada para o Setor de Turismo de Eventos e Negócios do Distrito Federal. Essa etapa foi feita com a intenção de municiar os gestores de informações estratégicas que auxiliem na execu-ção de projetos e no dimensionamento do setor.

Em seguida, a análise dos resultados foi feita agrupando-se as informações se-gundo a organização do instrumento de coleta:

• Identificação e perfil do empresário;• Perfil da empresa;• Aspectos da produção e equipamentos;• Aspectos da infra-estrutura;• Aspectos da comercialização (captação, criação e organização de eventos);• Aspectos da organização e administração;• Recursos humanos.

As informações oriundas da pesquisa qualitativa foram analisadas de forma con-clusiva, o que permitiu explorar, em mais detalhe, aspectos que, porventura, tenham seu âmbito de informações restrito em virtude da pesquisa quantitativa.

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3. Análise de SWOT

A análise SWOT, termo que vem do inglês, representando as iniciais das palavras Streghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), é uma ferramenta de gestão utilizada para avaliar os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças de determinada organização ou, neste caso, segmento de uma atividade e do mercado em que está atuando. Esta ferramenta é útil à medida que pode controlar o ambiente interno (ressaltando os pontos fortes e minimizando o efeito dos fracos), uma vez que este é o resultado de estratégias de ação definidas pelo próprio segmento. Além disso, permite que sejam monitoradas as oportunidades e se evitem as ameaçam, já que estas pertencem ao ambiente externo e não podem ser controladas.

Pontos fortes• Mercado local com elevado poder aquisitivo.• Atratividade da Capital Federal para o turismo cívico, arquitetônico e de negó-

cios, entre outros.• Localização geográfica privilegiada, posicionando-se na rota de vôos das Re-

giões Norte e Nordeste para as Regiões Sudeste e Sul e vice-versa.• Rede hoteleira razoável, recentemente ampliada e relativamente ociosa nos

finais de semana, o que permite a implementação de pacotes turísticos.• Aeroporto com boa infra-estrutura, atendido pelas principais linhas aéreas.• Empresas da cadeia produtiva com índices financeiros em geral favoráveis.• Capacidade de investimento de alguns empresários locais.• Possibilidade de exploração de sítios de ecoturismo (incluindo turismo de

aventura, turismo rural e agroturismo) relativamente próximos ao DF.


• Proximidade de hotéis e áreas de eventos, com boa estrutura de vias e tráfego relativamente livre e poucos congestionamentos.

• Cidade segura para o turista e a população em geral se comparada aos gran-des centros urbanos.

Pontos fracos• Falta de programa consolidado em prol do turismo no Distrito Federal, o que

indica ausência de um planejamento estratégico setorial.• Baixa qualificação da força de trabalho.• Escassez de mão-de-obra com o perfil necessário.• Deficiências gerenciais.• Baixa integração entre as empresas da cadeia produtiva.• Falta de visão sistêmica e de integração dos órgãos e entidades de apoio com

as empresas da cadeia produtiva.• Baixo fluxo de turistas, nacionais e internacionais, que permaneçam na cidade

por determinado período, apesar de possuir o terceiro aeroporto com o maior número de desembarques do país.

• Altos índices de rotatividade de pessoal.• Pouco marketing para o DF e para toda a Região do Merçõeste.• Falta de pacotes integrados de turismo, unindo o turismo de negócios e o

ecoturismo ou outros tipos.• Escassez de promoções ou atrações que retenham os visitantes na cidade du-

rante o fim de semana ou por períodos mais longos.• Sistema de informação de mercado precário.• Espaços com capacidade para realização de eventos de grande porte escas-

sos e caros.• Fechamento do Centro de Convenções para a sua reforma, sem um substituto

temporário que mantenha os negócios do setor.• Alto custo para a realização de eventos, aliado à falta de patrocinadores e

apoiadores para os projetos em geral, o que faz o Distrito Federal não ser in-cluído no circuito nacional de grandes shows, espetáculos e eventos cultu-rais.

• Baixa idade média das empresas visto a jovialidade do Distrito Federal. • Processo pouco desenvolvido de integração e parcerias entre as empresas e

associações.

Oportunidades• Incentivo às ações de desenvolvimento do turismo cívico na Capital Federal.• Elaboração de pacotes integrados entre turismo de negócios e o ecoturismo,

para que a capacidade ociosa de final de semana possa ser absorvida.• Fortalecimento do turismo de eventos.• Desenvolvimento do turismo ecológico no Distrito Federal.• Fortalecimento da infra-estrutura básica e dos serviços de apoio.• Desenvolvimento do mercado para convenções.• Incorporação de novas tecnologias.


• Criação de valor agregado no turismo local, oferecendo aos turistas gratuita-mente ou com grande desconto, como exemplos, um city-tour cívico ou um passeio de barco pelo Lago Paranoá.

• Capacitação profissional, visando ao aprimoramento da administração dos hotéis e à melhoria de qualidade dos serviços prestados.

• Implantação de serviços de orientação vocacional que abranjam o turismo, in-cluindo o ensino fundamental e o médio (existe um projeto de lei tramitando na Câmara Distrital neste sentido).

• Criação de atividades, excursões e eventos para visitantes de negócios e/ ou seus acompanhantes.

• Formação de parcerias para:– o estabelecimento de centrais de compras;– a integração entre empresas, aumentando a eficiência da cadeia produti-

va;– a qualificação da mão-de-obra;– a qualificação do corpo gerencial;– o desenvolvimento de produtos turísticos mais efetivos;– o incremento de um trabalho de marketing voltado para todo o segmen-

to.

Ameaças• Perda do mercado regional e dos investimentos para cadeias mais organiza-

das.• Necessidade de altos valores de investimentos para alavancar o Turismo de

Eventos e Negócios do Distrito Federal.• Orçamento e planejamento governamental não priorizado.• Escassez de linhas de financiamento privadas, que atraiam o setor no Distrito

Federal.• Perda da oportunidade de recepcionar grandes eventos e convenções, nacio-

nais e internacionais, para outros estados onde uma boa integração entre os elos, necessários à organização dos eventos.

• Grande concorrência com a cidade de Goiânia, que demonstra possuir bons espaços para a realização de eventos e profissionais eficientes, o que permite a essa cidade captar grande parte dos eventos da Região Centro-Oeste.

• Atração de turistas por outros ESTADOS que possuam diferenciação estratégi-ca para o segmento.

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4. Resultados

4.1 Perfil das empresas

Entre os estabelecimentos entrevistados, a maioria (89,7%) tem até 15 anos de funcionamento, sendo que a maior parcela (44,4%) tem até 5 anos de abertura. Isso demonstra a jovialidade das empresas que compõem o setor, de certa forma compre-ensível se é levada em conta a idade da Capital Federal (Cf.Tabela 1).

Este dado revela, também, um problema de sustentabilidade das empresas do setor ao longo do tempo. O rápido encerramento das atividades acontece por falta de planejamento e treinamento, falta de qualificação empreendedora, pouca capacida-de de gestão empresarial dos donos das empresas, desunião do setor ou ainda pela quantidade de taxas e impostos a serem pagos que atrapalha a saúde financeira do empreendimento.


Tabela 1 – Distribuição das empresas, segundo o tempo de funcionamento

Freqüência %

até 5 anos 56 44,40

de 6 a 10 anos 35 27,80

de 11 a 15 anos 22 17,50

de 16 a 20 anos 9 7,10

não informou 4 3,20

Total 126 100,00

Gráfico 1 – Distribuição das empresas, segundo o tempo de funcionamento

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Apesar de uma parcela significativa (18,9%) não ter respondido à pergunta em relação ao capital social, é possível notar o baixo valor empregado no início das ati-vidades das empresas. A maioria delas (61,4%) utilizou até R$ 10.000,00 (Cf. Tabela 2). Tal fato explica-se pela grande quantidade de pequenas e micro empresas presentes neste mercado, cerca de 77% (Cf. Gráfico 3).


Tabela 2 – Distribuição das empresas, segundo o capital social investido no início do funcionamento.

Freqüência %

até R$ 5000,00 52 39,40

de R$ 5000,01 a R$ 10000,00 29 22,00

de R$ 10000,01 a R$ 30000,01 10 7,60

de R$ 30000,01 a R$ 50000,00 8 6,10

de R$ 50000,01 a R4 100000,00 8 6,10


Total 132 100,00

Gráfico 2 – Distribuição das empresas, segundo o capital social investido no início do funcionamento.

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Gráfico 3 – Distribuição das empresas, segundo o porte.

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Em relação à distribuição dos estabelecimentos segundo a natureza jurídica, a grande maioria (72,7%) constitui-se sociedade limitada, enquanto as firmas individuais concentram em torno de 22% das empresas entrevistadas. As sociedades anônimas representam 3% do universo entrevistado; as informais, 2,3% (Cf. Tabela 3).

Tabela 3 – Distribuição das empresas, segundo a natureza jurídica da empresa.

N %

sociedade limitada 96 72,70

firma individual 29 22,00

sociedade anônima 4 3,00

informal 3 2,30

Total 132 100,00

A maioria (54,5%) dos empreendimentos do setor estabeleceu-se em imóveis alugados, 40,9% em imóvel próprio e apenas 4,5% em imóvel cedido ou emprestado (Cf. Tabela 4).


Tabela 4 – Distribuição das empresas, segundo a natureza do imóvel utilizado para funcionamento.

Freqüência %

alugado 72 54,50

próprio 54 40,90

cedido 6 4,50

Total 132 100,00

A grande maioria (93,9%) das empresas que participaram da pesquisa não pos-suem filiais em outras cidades, o negócio está focado em atender ao turismo de even-tos e negócios somente em Brasília. Apenas 6,1% delas possuem filiais em outros esta-dos (Cf. Tabela 5).

Tabela 5 – Distribuição das empresas, segundo a existência de filiais em outra cidade.

Freqüência %

possui filial em outra cidade 8 6,10

não possui filial em outra cidade 124 93,90

Total 132 100,00

4.2 Recursos humanos

A maior parcela (49,2%) das empresas respondentes possui até 5 funcionários re-gistrados em conformidade com a CLT, isso reforça a idéia de que, neste setor, a maioria das empresas são constituídas por micro e pequenas empresas, como já citado ante-riormente (Cf. Tabela 6).

Tabela 6 – Distribuição das empresas, segundo a quantidade de funcionários registrados em conformidade com a CLT.

Freqüência %

1 a 5 funcionários 65 49,2



mais de 20 funcionários 14 10,6

nenhum funcionário 27 20,5

não informou 2 1,5

Total 132 100,0

Além disso, a maioria das empresas entrevistadas (90,2%) contrata temporaria-mente outros funcionários principalmente para cobrir os eventos, conforme Tabela 8. A terceirização acontece quando a empresa não dispõe de pessoal fixo nessa área, devendo então ser contratados prestadores de serviço para atender aos propósitos


definidos. Isto é justificado pela falta de demanda fixa de mão-de-obra no segmento de Turismo de Eventos e Negócios. Todavia a terceirização traz outras vantagens, como a de se trabalhar com empresas especializadas nos segmentos, além de se evitar um gasto fixo mensal com funcionários que não são necessários durante todo o ano, mas apenas durante a realização de determinados eventos. A desvantagem do contrato temporário é o baixo nível de comprometimento, além de o quadro dos empregados não ser estável, pois terceirizam-se funções e não pessoas.

Tabela 7 – Distribuição das empresas, segundo a utilização de mão-de-obra temporária.

Freqüência %

utiliza mão-de-obra temporária 119 90,20

não utiliza mão-de-obra temporária 12 9,10


Total 132 100,00

Gráfico 4 – Distribuição das empresas, segundo a utilização de mão-de-obra temporária.

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Tabela 8 – Distribuição das empresas, segundo o motivo da contratação de mão-de-obra temporária.

Freqüência %

para cobrir demanda de eventos 112 90,30

em substituição afuncionários de férias 6 4,80

outro 6 4,80

Total 124 100,00

Em relação às exigências na contratação de funcionários ou mão-de-obra tem-porária, a maior parcela dos empresários (41,7%) prefere profissionais que possuam experiência no mercado (Cf. Tabela 9). Recomendação de terceiros surge em segundo lugar, com 24,3% e, em terceiro, profissionais de renome com 11,2%.

Tabela 9 – Distribuição das empresas, segundo as exigências na contratação de funcionários ou mão-de-obra temporária.

N %

experiência no mercado de trabalho 86 41,70

recomendação de terceiros 50 24,30

profissional de renome 23 11,20

cursos técnicos 20 9,70

outros 17 8,30

nível superior 10 4,90

Total 206 100,00

A maior parte das empresas (39,9%) utiliza o cadastro próprio para contratação de novos funcionários, entretanto a indicação também é um forte meio de contratação com 36,7% (Cf. Tabela 10). Geralmente esta indicação é feita pelos funcionários que já trabalharam na empresa.


Tabela 10 – Distribuição das empresas, segundo o modo de como é feito o recrutamento e a seleção para contratação de mão-de-obra.

Freqüência %

cadastro próprio 75 39,90

indicação 69 36,70

empresas especializadas 18 9,60

anúncios (jornais e revistas) 17 9,00

internet 6 3,20

outros 3 1,60

Total 188 100,00

Como detectado na pesquisa qualitativa e na análise de SWOT, o segmento de Turismo de Eventos e Negócios possui poucos profissionais especializados, dessa for-ma as empresas se vêem na necessidade de oferecer treinamentos para qualificação da mão-de-obra. Dos estabelecimentos que responderam à pesquisa, a grande maio-ria (70,5%) proporciona treinamento aos colaboradores e apenas 27,3% não o faz (Cf. Tabela 11).

Tabela 11 – Distribuição das empresas, segundo a disponibilidade de treinamentos aos seus colaboradores.

Freqüência %

proporciona treinamento aos colaboradores 93 70,50

não proporciona treinamento aos colaboradores 36 27,30


Total 132 100,00

A maioria das empresas (77,4%) não repassa os custos dos treinamentos ofere-cidos aos colaboradores, responsabilizando-se por todas as despesas e apenas 22,6% cobram dos futuros funcionários o curso dado (Cf. Tabela 12).

Tabela 12 – Distribuição das empresas, segundo o repasse dos custos referentes aos treinamentos.

Freqüência %

os custos são repassados aos colaboradores 21 22,60

os custos não são repassados aos colaboradores 72 77,40

Total 93 100,00

A grande maioria das empresas que responderam à pesquisa oferece treinamen-to aos empregados (70,43%). Dessas, 73,2% realizam os treinamentos no próprio local


de trabalho, e apenas 19,6% utilizam instalações de terceiros como SEBRAE, SENAC, entre outras instituições (Cf. Tabela 13 e Tabela 14).

Gráfico 5 – Distribuição das empresas, segundo a realização de treinamentos aos funcionários

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Tabela 13 – Distribuição das empresas, segundo as instalações utilizadas para a realização de treinamentos.

Freqüência %

no próprio local de trabalho 82 73,20

instalações de terceiros 22 19,60

outro 8 7,10

Total 112 100,00

Tabela 14 – Distribuição das empresas, segundo as entidades fornecedoras das instalações utilizadas para a realização dos treinamentos.

Freqüência %

SEBRAE 9 28,10

profissionais liberais 8 25,00

SENAC 4 12,50

instituições tecnológicas 4 12,50

sindicatos 4 12,50

SENAI 3 9,40

Total 32 100,00


Em relação à política de benefícios e incentivos da empresa para os funcionários, a maior parcela (41,4%) oferece vale-transporte, seguida pelo ticket-alimentação com 35,6%.

Tabela 15 – Distribuição das empresas, segundo os benefícios e incentivos da empresa para seus funcionários.

Freqüência %

vale-transporte 92 41,40

ticket-alimentação 79 35,60

outro 18 8,10

participação nos lucros 15 6,80

plano de saúde 9 4,10

plano adontológico 6 2,70

auxílio creche 3 1,40

Total 222 100,00

* Múltipla resposta

Conforme a Tabela 16, das empresas estudadas, 44,7% possuem corpo de di-retores com nível superior completo, 38,5% têm diretores com 2º grau completo ou superior incompleto e 7,2% delas, dirigentes pós-graduados. Nota-se, aqui, o nível di-ferenciado de formação dos diretores do setor de Turismo de Eventos e Negócios de Brasília.

Tabela 16 – Distribuição dos diretores das empresas, segundo grau de instrução.

Freqüência %

até 1º grau completo 8 3,80

1º grau completo/ 2º grau incompleto 10 4,80

2º grau completo/ superior incompleto 80 38,50

superior completo 93 44,70

mestrado/ doutorado 2 1,00

pós-graduado 15 7,20

Total 208 100,00


Além disso, 48,5% dos diretores participaram no último ano de programas de capacitação, enquanto 45,5% não participaram de nenhum programa deste tipo (Cf. Tabela 17). Há, assim, uma grande preocupação com o aprimoramento profissional.


Tabela 17 – Distribuição das empresas, segundo a participação da diretoria em programas de capacitação nos últimos 12 meses.

Freqüência %

participou de algum programa de capacitação 64 48,50

não participou de programa de capacitação 60 45,50


Total 132 100,00

Em relação à forma de aquisição de conhecimento na área, em primeiro lugar ficaram empatadas em 27,1% as respostas “trabalhando em outras empresas” e “após fundar a empresa”. A tradição familiar ficou logo depois com 15,8% dos respondentes (Cf. Tabela 18).

Tabela 18 – Distribuição das empresas, segundo a forma como seus proprietários adquiriram conhecimento na área.

Freqüência %

trabalhando em outras empresas 48 27,10

após fundar a empresa 48 27,10

tradição familiar 28 15,80

outro 21 11,90

treinamentos empresariais 19 10,70

escolas profissionalizantes 13 7,30

Total 177 100,00

4.3 Aspectos relacionados à produção

O foco da pesquisa quantitativa foi avaliar empresas participantes do setor de tu-rismo com o objetivo de identificar empresas do segmento organizadoras de eventos e negócios. Entre as pesquisadas a maior parte (47,7%) acumula as funções de organi-zar e fornecer serviços para eventos, 33,4% somente oferecem serviços e 18,9% apenas organizam eventos (Cf. Tabela 19).

Tabela 19 – Distribuição das empresas, segundo a sua caracterização

Freqüência %

organizadora e fornecedora 63 47,70

fornecedora 43 32,60

organizadora 25 18,90


Total 132 100,00


Ao considerar as empresas organizadoras de eventos (88 do total), percebeu-se que a maior parcela (48,9%) faz, em média, 1 a 5 eventos por mês. Outros 20,5% organi-zam de 6 a 10 eventos por mês e 29,6% mais de 10 eventos (cf. Tabela 20 e Gráfico 6).

Tabela 20 – Distribuição das empresas, segundo a quantidade, em média, de eventos organizados por mês.

Freqüência %

de 1 a 5 eventos 43 48,90

de 6 a 10 eventos 18 20,50

de 11 a 15 eventos 10 11,40

de 16 a 20 eventos 6 6,80

mais de 20 eventos 10 11,40


Total 88 100,00

Gráfico 6 – Distribuição das empresas, segundo a quantidade de eventos que organiza.

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Das 88 empresas, 55 delas (41,7% do universo de 132) organizam eventos em-presariais ou técnico-científicos (Cf.Tabela 21). Entre os eventos organizados desta-cam-se seminários (47 empresas), congressos (44 empresas), exposições (42 empresas, workshops (39 empresas), feiras (38 empresas) e treinamentos (26 empresas) (cf. Tabela 22).


Tabela 21 – Distribuição das empresas organizadoras e fornecedoras ou organizadoras de eventos, segundo os serviços oferecidos.

Freqüência %

decoração 72 9,60

locação de materiais (mesas, cadeiras, toalhas...) 71 9,50

recepção 70 9,30

organização de eventos sociais (casamentos...) 67 8,90

buffet 58 7,70

orgaização de eventos empresariais 55 7,30

locação de equipamentos de som e imagem 53 7,10

seguranças 38 5,10

montagem de stands 36 4,80

cerimonial público 36 4,80

organização de eventos técnicos científicos 34 4,50

promoção de shows e eventos culturais 33 4,40

manobristas 33 4,40

serviços gerais (limpeza) 32 4,30

outros 31 4,10

locação de veículos 30 4,00

Total 749 100,00


Tabela 22 – Distribuição das empresas, segundo os tipos de eventos que a empresa organiza.

Freqüência %

seminários 47

congressos 44

exposições 42

workshops 39

feiras 38

treinamentos 26


Das empresas que organizam feiras e exposições (Cf. Tabela 22), na maior parte dos casos (36,7%) é a própria empresa que comercializa os estandes, 28,3% entregam a comercialização para profissionais especializados e 21,7% para empresas especiali-zadas (cf. Tabela 23).


Tabela 23 – Distribuição das empresas, segundo a forma de comercialização dos espaços e estandes nas feiras e exposições.

Freqüência %

pela própria empresa 22 36,70

contratação de profissionais especializados 17 28,30

contratação de empresas especializadas 13 21,70

nenhum 5 8,30

outros 3 5,00

Total 60 100,00


A grande maioria das empresas (90,2%) faz divulgação de seus produtos e servi-ços (Cf. Tabela 24). Entre os meios utilizados, as revistas representam 20,6% do total, os folhetos 13,3%, a participação em feiras e exposições 11,9% e os anúncios em jornais 11,3% (Cf. Tabela 25).

Tabela 24 – Distribuição das empresas, segundo a divulgação de seus produtos/serviços.

Freqüência %

faz divulgação dos produtos 119 90,20

não faz divulgação dos produtos 13 9,80

Total 132 100,00


Tabela 25 – Distribuição das empresas, segundo a forma de divulgação.

Freqüência %

revista 72 19,5

folhetos 47 12,7

feiras e exposições 41 11,1

jornais 39 10,6

mala direta 32 8,7

lista telefônica 29 7,9

internet 26 7,0

televisão 21 5,7

guias/ catálagos 20 5,4

rádio 18 4,9

outdoor/ faixas 5 1,4

cartões 4 1,1

boca a boca 3 0,8

acessoria de empresas 2 0,5

visitas 1 0,3

outros 9 2,4

Total 369 100


As empresas foram também solicitadas a fazer uma auto-avaliação do segmento de turismo e eventos, quanto à satisfação com serviços oferecidos no Distrito Fede-ral. Entre os estabelecimentos fornecedores do segmento (33,2% das 132 empresas), 34,9% locam equipamentos de som e imagem e outra parcela igual loca materiais como mesas, cadeiras e toalhas.

Dos itens citados na Tabela 27, 13 foram bem avaliados ficando a maior parte das empresas entre “satisfeita” ou muito “satisfeita” e tendo menos de 10% dos estabeleci-mentos insatisfeitos. 36,9% não souberam avaliar o item equipamentos de tradução, tal comportamento pode ser explicado pelo baixo uso destes equipamentos, pois a cidade ainda organiza poucos eventos internacionais. Outro ponto a ser ressaltado é a insatisfação significativa com o serviço de locação de tendas e coberturas comparado aos outros itens avaliados. Este item possui quase 20% unindo as variáveis “muito insa-tisfeito” e “insatisfeito”.


Tabela 26 – Distribuição das empresas fornecedoras do segmento de turismo de eventos e negócios, segundo os produtos e serviços que oferece.

Freqüência %

locação de equipamentos de som e imagem 15 34,9

locação de materiais (mesas, cadeiras, toalhas) 15 34,9

recepção 12 27,9

decoração 10 23,3

buffet 8 18,6

serviços gerais (limpeza) 5 11,6

manobrista 5 11,6

segurança 4 9,3

locação de veículos 4 9,3

montagem de stands 2 4,7

cerimonial público 1 2,3


Tabela 27 – Distribuição das empresas, segundo a avaliação dos serviços para eventos oferecidos em Brasília.

muito insatisfeito

insatisfeito indiferente satisfeitomuito

satisfeitonão soube

avaliarTotal

equipamentos de som 3,80% 11,50% 53,40% 26,70% 4,60% 100,00%

equipamentos de imagem 5,30% 9,90% 52,70% 22,90% 9,20% 100,00%

equipamentos de iluminação 3,80% 15,30% 48,90% 23,70% 8,40% 100,00%

equipamentos de tradução 3,10% 6,90% 16,90% 23,10% 13,10% 36,90% 100,00%

buffet 1,50% 4,60% 8,40% 32,80% 46,60% 6,10% 100,00%

manobristas 2,30% 17,60% 43,50% 26,00% 10,70% 100,00%

recepcionistas 1,50% 2,30% 18,50% 42,30% 28,50% 6,90% 100,00%

seguranças 3,10% 7,60% 19,80% 38,90% 19,10% 11,50% 100,00%

serviços de limpeza 0,80% 6,90% 23,70% 38,20% 13,00% 17,60% 100,00%

decoração 0,80% 4,60% 13,70% 30,50% 39,70% 10,70% 100,00%

montadoras 1,50% 6,90% 25,40% 33,80% 15,40% 16,90% 100,00%

equipe de apoio (garçons, carregadores.) 0,80% 6,10% 18,30% 41,20% 25,20% 8,40% 100,00%

locação de veículos 1,50% 4,60% 26,00% 32,10% 17,60% 18,30% 100,00%

locação de tendas e coberturas 5,30% 14,50% 18,30% 32,10% 15,30% 14,50% 100,00%

mestre de cerimônias 2,30% 3,80% 13,80% 43,80% 21,50% 14,60% 100,00%

A tecnologia de equipamentos utilizados em eventos também foi bem avaliada tendo 62,1% de satisfação, 9,8% de muita satisfação e apenas 7,6% de insatisfação (Cf. Tabela 28).


Tabela 28 – Distribuição das empresas, segundo a classificação da tecnologia dos equipamentos utilizados em eventos.

Freqüência %

muito satisfeito 13 9,80

satisfeito 82 62,10

indiferente 17 12,90

insatisfeito 10 7,60


não soube avaliar 8 6,10

Total 132 100,00

Dos estabelecimentos pesquisados, a maioria (64,6%) afirmou que utiliza novas tecnologias ou oferece serviços inovadores aos seus clientes. Nas áreas de redes e de telecomunicações os destaques foram: novas tecnologias em vídeo conferência (prin-cipalmente com utilização de banda larga), utilização de rádios e palms, acesso wireless (equipamentos sem fios), controle de entrada e saída de participantes, automação de relatórios, inscrições (lançamento automático no banco de dados) e comparecimento (leitura de código de barras).

Gráfico 7 – Distribuição das empresas, segundo a utilização de alguma nova tecnologia ou oferecimento algum novo serviço nos seus eventos.

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Reforçando a satisfação com serviços para eventos oferecidos na cidade, a maio-ria das empresas respondentes afirmou que não sente a necessidade de importar de outros estados algum serviço especializado (Cf. Gráfico 7), ainda que seja lembrado que com relação à mão-de-obra, as empresas sentem falta de maior qualificação, ten-do de oferecer muitas vezes um treinamento adequado.


Gráfico 8 – Distribuição das empresas, segundo a necessidade de importar algum serviço especializado de outro estado.

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4.4 Aspectos relacionados à infra-estrutura

Os pontos que foram mal avaliados na pesquisa quantitativa como sendo pontos negativos da infra-estrutura urbana foram os mesmos que apareceram nas entrevistas em profundidade. São eles, em ordem de insatisfação: rodoferroviária (com 68,2% de muito insatisfeitos e 14,4% de insatisfeitos); rodoviária, (56,8% estando muito insatis-feitos e 19,7% insatisfeitos); ônibus (31,8% muito insatisfeitos e 22% insatisfeitos); hos-pitais (21,4% muito insatisfeitos e 22,9% insatisfeitos) e espaço para eventos empresa-riais (9,2% muito insatisfeitos e 23,7% insatisfeitos).

Da mesma forma, os pontos bem avaliados nesta pesquisa coincidiram com os pontos positivos citados na pesquisa qualitativa, também já citados na análise SWOT. Os três melhores avaliados são: hotéis (com 53% dos pesquisados satisfeitos e 36,4% muito satisfeitos); aeroporto (39,4% satisfeitos e 43,2% muito satisfeitos) e restauran-tes (56,1% satisfeitos e 26,5% muito satisfeitos) (Cf. Tabela 29).


Tabela 29 – Distribuição das empresas, segundo a avaliação da infra-estrutura oferecida pela cidade de Brasília.

muito insatisfeito



avaliarTotal

aeroporto 0,80% 3,80% 9,80% 39,40% 43,20% 3,00% 100,00%

rodoviária 56,80% 19,70% 14,40% 4,50% 1,50% 3,00% 100,00%

rodoferroviária 68,20% 14,40% 9,80% 5,30% 2,30% 100,00%

restaurantes 0,80% 4,50% 10,60% 56,10% 26,50% 1,50% 100,00%

hotéis (hospedagem) 0,80% 0,80% 7,60% 53,00% 36,40% 1,50% 100,00%

ônibus 31,80% 22,00% 17,40% 19,70% 3,80% 5,30% 100,00%

táxis 4,50% 15,90% 32,60% 31,10% 9,10% 6,80% 100,00%

espaço para eventos empresariais 9,20% 23,70% 18,30% 36,60% 11,50% 0,80% 100,00%

espaço para eventos sociais 4,60% 13,00% 22,10% 44,30% 14,50% 1,50% 100,00%

agências de turismo 1,50% 5,30% 29,00% 35,90% 15,30% 13,00% 100,00%

hospitais 21,40% 22,90% 19,10% 25,20% 6,90% 4,60% 100,00%

comércio 5,30% 8,40% 23,70% 45,00% 16,80% 0,80% 100,00%

serviços bancários 7,60% 12,20% 13,70% 42,70% 23,70% 100,00%

Um ponto ressaltado nas entrevistas em profundidade foi a escassez de espaços para eventos na cidade, principalmente de espaços para eventos empresariais ou téc-nico-científicos. Todos os entrevistados esperam com ansiedade o término da reforma do Centro de Convenções. Entretanto, alguns afirmaram que, além da falta de opções, os espaços de Brasília são muito caros e não possuem a mesma infra-estrutura ofereci-da por espaços de outras cidades-sede. Tal ponto é fator decisivo na escolha da cidade para sediar eventos, e Brasília ultimamente tem perdido vários congressos para cida-des até de menor porte, pois não oferece um bom Centro de Convenções.

De qualquer forma, essa pesquisa pode demonstrar que o problema pode não ser especificamente de escassez de locais disponíveis, visto que a cidade está cheia de espaços que podem ser transformados em locais para a realização de eventos. Nota-se, portanto, que falta criatividade, ousadia e empreendedorismo por parte dos organiza-dores e montadores de eventos.


Tabela 30 – Distribuição das empresas, segundo a avaliação da quantidade de espaços para eventos oferecidos em Brasília.

Freqüência %

muito insatisfeito 13 9,80


indiferente 11 8,30

satisfeito 45 34,10

muito satisfeito 8 6,10


Total 132 100,00

A maior parcela dos entrevistados (36,8%) realiza seus eventos em casas de fes-tas. Somente 27,5% dos respondentes realizam seus eventos em locais tipicamente de eventos de negócios, como hotéis e centro de convenções, sendo que, deste último, somente 8% dos entrevistados o utilizam. O baixo número comprova a lacuna pela falta que um Centro de Convenções faz à cidade (Cf. Tabela 31).

Tabela 31 – Distribuição das empresas, segundo o local onde são realizados a maioria dos eventos.

Freqüência %

casas de festas 64 36,80

hotéis 34 19,50

outros 33 19,00

clubes 29 16,70

centro de convenções 14 8,00

Total 174 100,00


4.5 Aspectos da captação, criação e organização de eventos

Das empresas entrevistadas 30,3% captam eventos a partir da divulgação de ser-viços e produtos, 28,1% com prospecção de clientes e 24,2% por meio de visitas (Cf. Tabela 32).


Tabela 32 – Distribuição das empresas, segundo a forma de captação de eventos.

Freqüência %

divulgação de serviços/produtos 70 30,30

prospecção de clientes 65 28,10

visitas de clientes 56 24,20

outros 27 11,70

contratação de profissional especializado 10 4,30

contratação de empresa especializada 3 1,30

Total 231 100,00


Os principais obstáculos enfrentados para captação de eventos pelas empresas de Brasília são: falta de locais adequados para realização de eventos com 20,7% dos entrevistados, falta de apoio do governo do Distrito Federal com 17,6%, dificuldade em conseguir patrocínio com 15,5%, falta de apoio do governo federal com 12,4% e ausência de atrativos turísticos na cidade com 10,7% dos respondentes (Cf. Tabela 33). Todas essas limitações também apareceram na pesquisa qualitativa, sendo a falta de um bom Centro de Convenções o mais citado.

Para alavancar o Turismo de Eventos e Negócios é necessário criar (ou apresen-tar as muitas já existentes) opções para os turistas que vêm até a cidade. Todos os entrevistados concordam que o Turismo de Eventos e Negócios não existe sozinho. As cidades que sediam eventos têm uma identidade própria que é apresentada para os organizadores na escolha da cidade-sede e para os turistas em sua chegada. Brasília possui várias opções mal exploradas e não integradas com o trade turístico, como o ecoturismo, o de aventura e o cívico.

Além disso, apesar de Brasília ser a capital federal, o centro do poder e das deci-sões nacionais, falta um marketing mais agressivo para todo o DF, como citado ante-riormente na análise de SWOT, como também faltam estratégias para que se explore melhor seu posicionamento e assim haja um incremento do segmento de Turismo de Eventos e Negócios.


Tabela 33 – Distribuição das empresas, segundo os principais obstáculos para a captação de eventos para Brasília.

Freqüência %

locais adequados para realização dos eventos 60 20,70

apoio do governo do Distrito Federal 51 17,60

patrocínio 45 15,50

apoio do geverno federal 36 12,40

atrativos turísticos 31 10,70

nenhum 18 6,20

outros 15 5,20

infraestrutura da cidade (hospedagem...) 14 4,80

localização da cidade 11 3,80


Total 290 100,00

As principais vantagens para captação de eventos para Brasília são a localização da cidade para 23,8% dos entrevistados, a infra-estrutura urbana já existente, como hospedagem, alimentação, aeroporto para 18,5% e os atrativos turísticos para 16,1%. Tais pontos só vieram confirmar a análise de SWOT apresentada anteriormente (Cf. Tabela 34).

Tabela 34 – Distribuição das empresas, segundo as principais vantagens para a captação de eventos para Brasília.

N %


infra-estrutura da cidade (hospedagem...) 46 18,50

atrativos turísticos 40 16,10




nenhum 12 4,80

patrocínios 8 3,20

outros 22 8,90


Total 248 100,00



A grande maioria das empresas de Brasília, com aproximadamente 52,27%, não cria eventos, apenas capta ou presta serviços (Cf. Gráfico 9). As justificativas foram: a fal-ta de patrocínio, com 18,5% dos respondentes, a ausência de apoio dos governos dis-trital e federal com 15,6% e 10,7%, respectivamente e a falta de locais adequados para realização de eventos, com 14,1%. Dessa forma, observa-se que a principal dificuldade em criar eventos em Brasília é a falta de recursos, pois somando os itens patrocínio, apoio dos governos, obtém-se uma freqüência total de 44,8%.

Gráfico 9 – Distribuição das empresas, segundo a criação de seus próprios eventos.

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Tabela 35 – Principais obstáculos para criação de eventos em Brasília.

Freqüência %

patrocínio 38 18,50




infra-estrutura da cidade (hospedagem...) 5 2,40


nenhum 44 21,50

outros 18 8,80


Total 205 100,00


Em consonância com o resultado anterior, a grande maioria das empresas (52,5%), afirmou não ter estratégia para a obtenção de patrocínio para os eventos na cidade. Das que obtém o apoio, 21% vêm de empresas privadas, 16,7% de entidades e organi-zações e 9,3% conseguem por meio de um profissional especializado (Cf. Tabela 36).


Tabela 36 – Distribuição das empresas, segundo como é feita a captação de patrocínios para os eventos.

Freqüência %

nenhum 85 52,50

visitas a empresas privadas 34 21,00

visitas a entidades/ organizações 27 16,70

por profissional especializado 15 9,30

outros 1 0,60

Total 162 100,00


O grau de satisfação das empresas em relação às entidades que as represen-tam demonstra um caso interessante. Mais de 30% dos respondentes não souberam avaliar nenhuma das entidades representativas (ABEOC, EMBRATUR, SINDIEVENTOS e Convention & Bureau) (Cf. Tabela 37). Isso mostra o baixo envolvimento que estes estabelecimentos têm com seus representantes, ou seja, a baixa integração entre as empresas da cadeia produtiva, como citado na análise de SWOT. Assim, há perda do mercado regional e dos investimentos para cadeias mais organizadas e integradas.

Tabela 37 – Distribuição das empresas segundo o grau de satisfação em relação às entidades em que a empresa encontra-se registrada.

muito insatisfeito



avaliarTotal

ABEOC 6,90% 10,30% 20,70% 20,70% 10,30% 31,00% 100,00%

EMBRATUR 4,30% 8,70% 23,90% 21,70% 8,70% 32,60% 100,00%

SINDIEVENTOS 26,90% 23,10% 3,80% 46,20% 100,00%

Convention & Bureau 3,70% 7,40% 11,10% 22,20% 18,50% 37,00% 100,00%

Das empresas pesquisadas, 66,9% não recorrem às entidades representativas em busca de consultas em alguma área. Um baixo número (14,6%) busca ajuda nessas en-tidades para captação de eventos, confirmando uma vez mais a baixa integração entre as empresas e seus representantes.


Tabela 38 – Distribuição das empresas, segundo as áreas em que a empresa procura essas entidades para consulta.

Freqüência %

nenhuma 87 66,90

para captação de eventos 19 14,60

técnica 11 8,50

trabalhista 6 4,60

outros 4 3,10

jurídica 3 2,30

Total 130 100,00

De acordo com as empresas pesquisadas, os meses de maior demanda para eventos são: dezembro (16,7%), novembro (15,1%), setembro (11,6%), outubro (11,6%), todos esses no segundo semestre. Já no primeiro semestre os meses com maiores de-mandas são: maio (9,6%), julho(7,6%), junho (7,6%). A baixa estação no mercado de Eventos e Negócios do DF – janeiro e fevereiro, com 2,2% e 1,6% respectivamente – coincide com as férias e o carnaval, períodos em que há grande quantidade de turis-tas viajando a lazer, mas quase nada é feito em relação a negócios e eventos em geral (quando não ligados às atividades de entretenimento), conforme Tabela 39.

Tabela 39 – Distribuição das empresas, segundo os meses com maior demanda para eventos.

Freqüência %

dezembro 92 16,70

novembro 83 15,10

setembro 64 11,60

outubro 64 11,60

maio 53 9,60

julho 48 8,70

junho 42 7,60

agosto 39 7,10

abril 25 4,50

março 20 3,60

janeiro 12 2,20

fevereiro 9 1,60

Total 551 100,00



Em consonância com a tabela anterior os três meses com menor demanda para eventos são os meses: janeiro com 29,8% dos respondentes, seguido por fevereiro com 25,7% e março com 9,7% (Cf. Tabela 40).

Tabela 40 – Distribuição das empresas, segundo os meses com menor demanda para eventos.

Freqüência %

janeiro 101 29,80

fevereiro 87 25,70

março 36 10,60

julho 33 9,70

agosto 30 8,80

junho 13 3,80

dezembro 13 3,80

abril 10 2,90

outubro 6 1,80

maio 5 1,50

novembro 3 0,90

setembro 2 0,60

Total 339 100,00


Uma questão que deve ser ressaltada é a caracterização dos eventos realizados em Brasília. Fazendo uma avaliação dos eventos preparados por estas empresas na ci-dade, 81,4% são eventos locais, 25,7% constituem-se eventos de nível nacional e 20,7% regional. Tais números não somam 100% pois a consolidação dos dados extraiu uma média dos valores informados para cada item avaliado (local, regional e nacional) por esta razão tem-se uma aproximação. A partir das baixas médias dos eventos de nível nacional e regional, observa-se como o turismo de Eventos e Negócios ainda não ala-vancou no mercado de Brasília.

Da mesma forma, foi perguntado às empresas quem eram os seus clientes e quanto eles representavam no faturamento da empresa. A média de pessoas físicas obteve 60,43%, pessoas jurídicas e setor privado do DF 38,45% e o Governo Federal 23,75%. Assim, é possível notar o baixo número de clientes de eventos de negócios organizados em Brasília, já que para este setor, o principal cliente é composto por pes-soas jurídicas.

Quase 85% dos entrevistados acreditam que o grau de exigência dos clientes nos últimos três anos tem crescido, sendo 48,5% crescente e 36,4% muito crescente (Cf. Tabela 41). Estes clientes procuram serviços e produtos de qualidade e diferencia-dos, desafiando as empresas do setor a inovar sempre.


Tabela 41 – Distribuição das empresas, segundo a avaliação do grau de exigência dos clientes.

Freqüência %

normal 11 8,30

crescente 64 48,50

muito crescente 48 36,40

decrescente 8 6,10


Total 132 100,00

A grande maioria das empresas é otimista em relação ao setor de eventos em Brasília, cerca de 70% delas acreditam que o segmento está em expansão, seguindo a tendência mundial (Cf. Tabela 42).

Tabela 42 – Distribuição das empresas, segundo a avaliação do mercado de eventos em Brasília.

Freqüência %

em expansão 93 70,50

estável 25 18,90

em declínio 13 9,80


Total 132 100,00

Gráfico 10 – Distribuição das empresas, segundo a avaliação do mercado de eventos em Brasília.

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4.6 Aspectos da organização e da administração

A grande maioria das empresas de eventos (53%) consegue cobrir suas neces-sidades financeiras a partir dos eventos realizados, 34,2% com recursos próprios e so-mente 12,4% com empréstimos bancários. Observa-se, assim, que o setor consegue sustentar-se com a venda de seus produtos e serviços, demonstrando uma boa saúde financeira (Cf. Tabela 43).

Tabela 43 – Distribuição das empresas, segundo a forma como cobrem as necessidades financeiras.

Freqüência %

com os eventos realizados 107 53,00

com recursos próprios 69 34,20

empréstimos bancários 25 12,40

outros 1 0,50

Total 202 100,00


Dos estabelecimentos que responderam à pesquisa 56,8% têm acesso a recursos bancários e 42,4% não possuem a disponibilidade de tal apoio financeiro (Cf. Gráfico 12). Dos que têm esse acesso, a grande maioria (60,4%), utiliza linhas de créditos e so-mente 13,9 descontam duplicatas (Cf. Tabela 44).

Gráfico 11 – Distribuição das empresas, segundo o acesso a recursos bancários.

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Tabela 44 – Distribuição das empresas, segundo os recursos bancários utilizados.

Freqüência %

linhas de crédito 61 60,40

outros 26 25,70

descontos de duplicatas 14 13,90

Total 101 100,00

Daquelas empresas que utilizam linhas de crédito, a maioria utiliza o MIPEM/OURO/BB Giro Rápido – Banco do Brasil, em segundo lugar aparecem juntos com 12,3% a CEF/Giro – Caixa Econômica Federal e o BRB – Banco de Brasília (Cf. Tabela 45).

Tabela 45 – Distribuição das empresas, segundo as linhas de crédito utilizadas.

Freqüência %

MIPEM/ OURO/ BB Giro rápido - Banco do Brasil 37 64,90

CEF/Giro - Caixa Econômica Federal 7 12,30

BRB - Banco de Brasília 7 12,30

Fundo Centro-Oeste - FCO - Banco do Brasil 5 8,80

Cooperativa de créditos 1 1,80

Total 57 100,00

À questão que avaliou o faturamento bruto das empresas nos últimos 12 meses, 45,5% recusaram-se a responder. Tal comportamento é comum em se tratando desse tipo de informação.

De acordo com Informações Estatísticas sobre MPE de 2003, levantadas pelo Se-brae, o conceito formal de micro e pequena empresa foi estabelecido considerando-se:

I. Microempresa, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver recei-ta bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00 (duzentos e quarenta e quatro mil reais);

II. Empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ 244.000,00 (duzentos e quarenta e quatro mil reais) e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).

Assim, pode-se afirmar novamente, que este setor é formado na sua maior parte por micro e pequenas empresas, pois dos que informaram, a maior parcela (38,7%) afirmou ter obtido um faturamento bruto de até R$ 300.000 nos últimos 12 meses (Cf. Tabela 46).


Tabela 46 – Distribuição das empresas, segundo o faturamento bruto nos últimos 12 meses.

Freqüência %

até R$ 50000,00 15 11,40

de R$ 50000,01 a R$ 100000,00 12 9,10

de R$ 100000,01 a R$ 300000,00 24 18,20

de R$ 300000,01 a R$ 500000,00 7 5,30

de R$ 500000,01 a R$ 1000000,00 5 3,80

acima de R$ 1000000,00 9 6,80


Total 132 100,00

Gráfico 12 – Distribuição das empresas, segundo o faturamento bruto nos últimos 12 meses.

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Das empresas respondentes, a grande maioria (75,8%) afirmou possuir planos de expansão e apenas 22% informaram que não pretendem expandir seus negócios. Isso demonstra o otimismo do setor e a tendência mundial no crescente investimento do segmento de Turismo de Eventos e Negócios.


Gráfico 13 – Distribuição das empresas, segundo planos de expansão.

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Por fim, em relação à avaliação dos estudos específicos já realizados sobre Turis-mo de Eventos e Negócios em Brasília, a maior parte (31,3%) não soube avaliar, e 23,7% são indiferentes (Cf. Tabela 47). Nota-se, a partir desses dados, o pouco acesso ou inte-resse dos empresários do setor às pesquisas já desenvolvidas na área.

Alguns empresários que participaram da entrevista em profundidade afirmaram que já responderam a várias pesquisas sobre o setor, mas nunca tiveram acesso aos resultados. Destacaram a necessidade de atitudes mais práticas.

Tabela 47 – Distribuição das empresas, segundo a avaliação dos estudos já realizados sobre Turismo de Eventos em Brasília.

Freqüência %

muito insatisfeito 5 3,80


indiferente 31 23,70

satisfeito 30 22,90



Total 131 100,00

4.7 Avaliação da cadeia produtiva

A cadeia produtiva do setor de Turismo de Eventos está divivida em vários seg-mentos com diversos desdobramentos. No elo principal da cadeia, encontram-se a rede hoteleira, agências de viagens, restaurantes, empresas de transportes, empresas relacionadas à execução de eventos, serviços de apoio, infra-estrutura, comércio e edu-cação. No elo secundário, outras cadeias interagem com o setor como a da construção


civil, do vestuário, de móveis, gêneros alimentícios e até mesmo o governo. No caso do estudo em questão, avaliou-se a relação de empresas privadas com entidades re-presentativas de classe como sindicatos e associações, órgãos do governo e empresas participantes do sistema S (SEBRAE, SENAI, SENAC, SESI e SESC).

O que se percebeu é que, no geral, há muito espaço para crescimento da cadeia. Os participantes do trade turístico não convergem pela busca por um objetivo comum, mas realizam ações isoladas e em sentidos opostos. Inclusive, entre entidades de uma mesma categoria há pouca integração. O quadro a seguir resume a avaliação da inte-gração de cada um dos segmentos avaliados.

Quadro 1 – Avaliações das relações entre participantes do trade turístico.

Empresas Privadas

Associações Federações Governo Sistema S Ies

Empresas Privadas Baixa Média Baixa Média-alta Média-alta Média

Associações Média Média Média Alta Média-alta Média-baixa

Federações Baixa Média Alta Média-alta Alta Média-baixa

Governo Média Alta Média-alta Alta Média-alta Média

Sistema S Média-alta Média-alta Média-alta Média-alta Média-alta Média

IES Média Média-baixa Média-baixa Média Média Média-baixa

Sindicato Média-alta Baixa Baixa Média-alta Baixa Baixa

Após todo o estudo, pode-se perceber que, apesar de todos os problemas encon-trados para o desenvolvimento do segmento de Turismo de Eventos e Negócios no DF, a responsabilidade pela falta do crescimento pode ser dirigida, em grande parte, aos próprios empresários da área de eventos.

Não se pode negar o alto custo dos espaços para eventos existentes em Brasília, ou da sua realização como um todo, a falta de incentivos e outros pontos fracos e ame-aças já citados, mas é fundamental que as empresas deixem de esperar que o governo, as associações e entidades em geral resolvam todos os problemas por si sós. Se não há pró-ação e interesse em investir na qualificação de produtos, serviços e pessoas, na criatividade e principalmente em uma melhor relação com o trade como um todo, não há muita possibilidade de crescimento.

Isto não serve para redimir o governo, as associações, entidades e outros, mas é fundamental o maior envolvimento dos organizadores e promotores de eventos.

Nesse sentido, ações que busquem o adensamento da cadeia produtiva são bas-tante necessárias. Algumas sugestões destas ações encontram-se no final deste traba-lho.

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5. Entrevistas com Líderes do Setor (Pesquisa Qualitativa)

5.1 Perfil dos entrevistados

A pesquisa qualitativa foi realizada com profissionais do setor turístico, entre eles professores de cursos de turismo de Brasília, organizadores de eventos, diretores de associações, de secretarias de estado, profissionais da rede hoteleira e outros, mas que tivessem alguma relação com o segmento de Turismo de Eventos e Negócios.

Pôde-se perceber que a maior parte destes profissionais têm bastante experi-ência no setor turístico. No entanto, a experiência começou, geralmente, com o lado prático, somente tendo sido desenvolvido o aprendizado teórico anos depois de se estar no mercado.

“Minha experiência na área de turismo é muito ligada a minha área de formação. Vou lhe explicar, eu sou sociólogo. (...) Com relação à minha experiência em turismo, a minha experiência em turismo foi de ordem muito prática, no campo do planeja-mento turístico. Por que? Porque sendo sociólogo, eu trabalhei em empresas priva-das de consultoria onde a gente elaborava planos de governo inclusive, certo?! Ela-boramos também planos de turismo, inclusive o plano de turismo da cidade do Rio de Janeiro, que é uma coisa importante, e também trabalhamos em elaboração de planos de turismo para cidades pequenas e médias no estado de SP. Então eu tenho essa experiência.”


“Eu estou nessa área de eventos empresariais e treinamentos há 7 anos. Na realidade eu já trabalhava aqui no telemarketing, aí surgiu a oportunidade de trabalhar nos eventos e aí eu vim pra área de eventos.

“Eu tenho 26 anos de trabalhos sendo como professor. E tenho experiência bastante prática na área de turismo, na área de lazer e campanha e sou produtor de even-tos.”

“Eu entrei nesse ramo (de eventos), em 1985, numa casa própria, na minha casa, que se transformou numa casa de eventos. Eu fui a pioneira em Brasília em pegar um espaço que era a minha residência e transformar em espaço de eventos.”

“Trabalho com grandes eventos desde 1982, participei da gestão de eventos como a Eco 92, Fórum Global 92, que foram eventos internacionais e já trabalhei com vários eventos governamentais também. (...) Sou administradora, mestre em marketing e sou professora de pós-graduação da UnB e em ouras faculdades.”

“Trabalho com turismo diretamente há 18 anos. Nem saí da faculdade e já estava trabalhando com turismo. Minha formação é em comunicação social, habilitação em publicidade e comecei atuar em turismo fazendo estágio e depois fui absorvida no quadro da Embratur.”

5.2 Avaliação geral do setor

A opinião dos entrevistados sobre o segmento de turismo de eventos no Brasil e no Distrito Federal é bastante positiva. Todos concordam que o segmento pode ser o grande responsável pelo desenvolvimento sócio-econômico do país.

Por este motivo, a maior parte das grandes e médias cidades brasileiras estão investimento no segmento, preocupando-se em providenciar a infra-estrutura neces-sária para a captação e a realização de eventos.

A maioria observa que o Distrito Federal, apesar de sua importância política, ain-da não soube aproveitar esse filão, e somente agora o trade turístico se mobiliza para atender às necessidades do setor e do segmento.

Além disso, explorar o mercado significa, para eles, buscar organizar eventos da mais variada tipologia, não se atendo a um único objetivo. Assim, será possível trazer para a capital pessoas com diferentes objetivos e aspirações, aproveitando o potencial já existente na cidade para o seu próprio desenvolvimento.

“O Distrito Federal tem um turismo muito próprio, muito específico. Ele não pode ter um turismo de competir com o Rio. Ninguém vem aqui pra passar um fim de semana. A pessoa de Belo Horizonte que tem possibilidades de passar um fim de semana fora, ele não vem pra Brasília, ele vai para o Rio.”


“O turismo de Brasília tinha que ser um turismo muito ligado à vocação e a sua fun-ção administrativa. Fica muito no campo da cultura e no campo da ciência, da psi-cologia. Uma das coisas básicas pra você estimular a vinda das pessoas é através de eventos. Você tinha que ter aqui em Brasília apetrechos... Por exemplo, muitos semi-nários, seminários internacionais, e negócios. Em vez de ser feito em São Paulo ou no Rio, tinha que ser feito em Brasília.”

“As grandes empresas de eventos do DF são voltadas para o turismo de lazer. E tem só algumas organizadoras de congressos de nível e qualidade bem legal.”

“O turismo de eventos é uma atividade que tem grande esforço a nível nacional e aqui no DF é uma grande alternativa econômica pra que a gente possa promover um desenvolvimento geral na nossa cidade. Por ser capital do país, a cidade por si só já traz um enorme número de pessoas que estão envolvidas profissionalmente e o fato da cidade estar com todo o nosso poder executivo, legislativo e judiciário, e o corpo diplomático, isso facilita o acesso de pessoas do Brasil e do exterior às autori-dades brasileiras. Isso é fundamental para o desenvolvimento de turismo de eventos aqui no Distrito Federal.”

As dificuldades e os problemas enfrentados pelo segmento de Turismo de Even-tos no Distrito Federal, segundo os pesquisados, são os mais diversos, desde a falta de integração e planejamento até a falta de espaços.

Assim mesmo, os mais citados foram justamente os que têm a ver com apoio governamental ou de associações, bem como a questão espacial.

A cidade de Brasília possui muitos bons hotéis com estrutura para a realização de eventos de pequeno e médio porte, mas com relação aos eventos de grande porte, poucos chegam a ser realizados na capital, principalmente pela reforma do Centro de Convenções. Além disso, outros espaços capazes de comportar grande público, ou não possuem a infra-estrutura esperada ou têm um alto custo que vai influenciar em gran-de parte no planejamento e na organização do evento.

O pouco empenho do trade turístico, em geral, acaba por fazer com que o seg-mento não esteja beneficiando o turismo no Distrito Federal, uma vez que o turista de eventos e negócios que aqui chega raramente estende o período de sua estada e participa de outros segmentos turísticos por falta de informação.

Pôde-se verificar também, a questão de que os próprios organizadores de even-tos pouco fazem para melhorar o segmento, afinal a falta de criatividade reclamada durante as pesquisas foram remetidas diretamente aos que produzem ou captam eventos e às empresas que trabalham em conjunto com os organizadores. Esperar que o governo, as associações, as entidades e alguns outros trabalhem para desenvolver o segmento demonstra apenas uma atitude passiva, denotando falta de empreendedo-rismo dos profissionais de eventos do Distrito Federal.


Falta, ainda, que esses profissionais busquem mais informações sobre a área a que se dedicam. Uma vez mais é demonstrada a falta de interesse em conhecer melhor o segmento em que trabalham e as ferramentas que têm disponíveis para a realização do trabalho.

Na questão da capacitação profissional e qualificação de mão-de-obra, citada durante algumas pesquisas, cabe primeiramente às universidades melhorar o nível de ensino para que os alunos saiam realmente preparados para o mercado de trabalho. Além disso, as instituições em geral poderiam disponibilizar mais cursos, e a preços mais acessíveis, para a melhoria da qualidade dos profissionais. As próprias empresas de eventos, quando possível e necessário, deveriam investir na formação de seus fun-cionários.

“Brasília tem alguns problemas sérios. O empresariado de Brasília é muito conser-vador. Eles não encaram o turismo como uma atividade econômica. Eles conhecem muito pouco. Os dirigentes governamentais geralmente colocam pra fazer turismo pessoas que, não que não sejam da área, mas pessoas que são incapazes de pensar além da área.”

“Falta de planejamento. Infelizmente, planejamento e criatividade. No DF você tem que ser criativo. Você vem aqui pra quê, pra quê? Pra passear no parque?”

“Os eventos têm que estar amarrados nas opções. Você não vai querer que a pessoa venha pra cá e fique 100% no evento ou fique só no evento. O evento às vezes é um negócio de um dia ou dois e por que não pode ficar três ou quatro? Tem que ter uma visão integrada da coisa, criativa.”

“Na minha opinião aqui em Brasília, por ser capital federal, tem uma falha enor-me, tanto na parte hoteleira, como na parte de locais para a realização de eventos, porque os grandes eventos no Brasil são feitos no Rio e em São Paulo, justamente porque lá eles têm uma estrutura física, de local para realização de grandes eventos bem melhor do que aqui. Aqui atualmente a gente trabalha com poucos auditórios. Até que a parte hoteleira responde em parte ainda.”

“A falha principal, pra mim, o que traria pra essa área de eventos empresariais, traria uma quantidade maior de eventos para Brasília seria, ehhhh... teria que ser constru-ído locais específicos pra esse tipo de evento. Grandes centros de convenções. Nosso centro de convenção eu não sei se está em reforma ainda...”

“Em Brasília, faltam equipamentos, faltam áreas, faltam profissionais capacitados e faltam investimentos das empresas privadas. Existem alguns empresários que estão desenvolvendo alguns trabalhos, que estão desenvolvendo grandes propostas, mas ainda não têm ainda o conceito do turismo de eventos ainda propício para o turis-mo.”

“Capacitação na mão-de-obra, em especial, e preço... E captação de patrocínio! Você quer fazer um mega evento em Brasília, você não tem patrocinadores pra poder dar


sustentação. Mas por exemplo, quando lançado o Rock’n’Rio por exemplo, você tinha cem empresas anunciando. Aqui no Brasília Music Festival, todas as marcas eram de fora. Nenhuma marca era uma marca local. Até porque nem existem marcas locais ainda com força no mercado.”

“O que está faltando é uma integração maior dos vários segmentos de turismo den-tro de um objetivo comum que seria o turismo de eventos.”

“(Brasília) Tem uma série de coisas, de opções de lazer, e que simplesmente não tem o receptivo pra informar, pra receber e pra conduzir o turista com segurança e essas opções turísticas. Então eu vejo que assim, o que falta aqui em Brasília, é digamos assim, é trabalhar de forma organizada. Eu acho que as instituições responsáveis podiam trabalhar juntas pra que se criasse um receptivo forte. Aí sim a gente poderia concorrer. Porque por exemplo, aqui não tem sistema de transporte. Tudo aqui é mui-to distante, e nós não temos sistema de transporte. O táxi daqui é um dos mais caros do país e aonde quer que a gente vá, a gente não tem opção de transporte. Então é toda uma infra-estrutura que está faltando, desde o receptivo até a infra-estrutura toda.”

“O que está faltando no nosso segmento é vontade política. Exclusivamente isso, vontade política.”

Quando perguntado sobre as principais cidades concorrentes do DF na atração do segmento turístico de eventos, as mais citadas foram, indubitavelmente, São Paulo e Rio de Janeiro. Algumas outras capitais foram referência no mercado. E todas tiveram como o principal diferencial a questão de espaço e infra-estrutura.

Assim sendo, para que o Distrito Federal, em especial Brasília, possa concorrer com estas cidades, é fundamental investimentos na construção, ampliação e melhoria na qualidade dos espaços já existentes.

Um segundo aspecto está no fator custo do evento. A locação de espaços e equi-pamentos e a falta de patrocinadores inviabilizam a realização de muitos aconteci-mentos.

“Os principais concorrentes são São Paulo e Rio de Janeiro. O primeiro diferencial é justamente a estrutura que a gente não tem aqui em Brasília.”

“Hoje o maior número de assentos está em São Paulo.”

“Falta área. Os espaços são para pequenos eventos. Temos estrutura para realizar pequenos e médios eventos. Até 1.800 assentos, ou até no máximo 2.500 em três espaços, sendo que hoje em algumas categorias existem uns 4.500, 5.000 lugares... Até mesmo 6.000 lugares. A rede hoteleira atende efetivamente com qualidade, é um produto de escala até bom, mas só pra pequenos eventos. Pequenos e médios even-tos. Pra eventos de grande população, você se remete pra Curitiba, pra Campo Gran-de, pra Belo Horizonte, pra São Paulo, pro Rio de Janeiro, pra Salvador.”


“As cidades que são fortes no país nessa área de eventos, a gente pode registrar São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, né?! O Distrito Federal também carrega muitas demandas, tanto de eventos de pequeno, grande e médio portes... A gente tem um tra-balho muito forte na região sul do país, aí envolvendo o Rio Grande do Sul, o Paraná e Santa Catarina que têm uma ligação direta com o Mercosul, então a todo o momento estão acontecendo eventos com grandes debates sobre o próprio desenvolvimento econômico do Mercosul. A gente vê eventos como no Mato Grosso, que também fez um investimento pesado. Hoje tem um Centro de Eventos que a cidade está passando por uma transformação a partir desse Centro de Eventos. A gente está vendo até a pre-ocupação das cias. aéreas de criar novas rotas pra poder atender o estado.”

5.3 Avaliação da relação com o trade turístico

Quando perguntados sobre a inter-relação dos atores no segmento e a possí-vel concorrência entre eles, percebeu-se que as opiniões estão bem divididas. Alguns responderam que existe uma rivalidade saudável, natural em qualquer segmento tu-rístico ou de outra atividade, enquanto outros defenderam a idéia de um mercado bastante fechado. De qualquer forma a maioria concorda com o fato de que há muito menos integração do que a necessária para o crescimento do segmento.

Além disso, a interação com outras instituições representativas do setor, como ABAV, ABIH, ABEOC, SINDETUR, SINDIEVENTOS e outras, ou mesmo com instituições e federações, como Sistema S e Fecomércio, para citar exemplos, deixou a desejar.

O problema não chega a ser falta de confiança na relação, mas sim falta de qua-lidade devido, uma vez mais, à falta de informação sobre o que é possível fazer para se obter benefícios no crescimento individual e do segmento como um todo.

“A relação de dentro da casa é de concorrência.”

“É uma concorrência sadia. Não tem assim, assim, é só... A gente estressa um pouqui-nho porque é concorrência, mas assim... é sadia, não tem problema.”

“Eu acho que é tudo fracionado, não há integração. Eventualmente, diante de algu-ma coisa que interessa. Mas permanente, não.”

“Sobre as Instituições? Mesma coisa, eu acho que as coisas trabalham muito isola-das.”

“Falta incentivo de entidades representativas do tipo Sebrae. O SESC, em especial, ele já faz o seu papel. Até porque ele hoje, a vanguarda está com o SESC. O Senai ainda não acordou para a realidade, o Sistema CNI ainda não acordou pra realidade de competir no mercado de turismo.”

“O grande responsável pela administração incondicional vai ser o Sebrae. O Sebrae precisa tomar a frente dessa questão, até agir dentro da questão da cadeia produti-va, fomentar a cadeia produtiva, pesquisas, buscar os profissionais de ponta...”


“Eu acho que nós estamos trabalhando de forma muito fragmentada.”

“...Você sente assim que eles mesmos, as próprias empresas de eventos sentem difi-culdade, um mercado muito fechado, muito competitivo.”

Com relação aos órgãos governamentais e às empresas privadas do setor, foi ob-servada a mesma falta de participação e integração. O governo deveria exercer um pa-pel de organizador, arranjador do trade, talvez criando planos e regras para harmonizar interesses.

Para a melhoria da relação, poderia ser desenvolvido um programa de marketing de relacionamento unindo toda a cadeia produtiva local. Uma outra sugestão seria a realização de eventos como convenções, workshops e outros, promovidos e organiza-dos em conjunto por associações, instituições e empresas organizadoras. Tais eventos teriam como um dos objetivos a criação e implementação de políticas que visem ar-ranjar o trade, fortalecer todo o elo da cadeia produtiva e desenvolver o segmento no Distrito Federal.

“A minha impressão é que cada um trabalha isolado do outro. Não há um plano integrado. Isso tinha que ser feito pelo governo. Ao governo caberia pegar todas as pessoas que seriam parceiros no turismo e turismo de eventos e reunir, tentar esta-belecer uma regra, um plano com alguma coisa. Agora se o sindicato trabalha pra lá e os empresários pra cá, outro pra lá e outro pra cá, não adianta.”

“Olha, órgão do governo, a participação dele é assim. Só de público mesmo, ele só compra os ingressos. A gente não tem nenhum plano de relacionamento.”

“Existe a relação institucional, existe promessa de apoio, mas é promessa de apoio.”

“Eu acho que é uma relação ainda incipiente, até porque já há parcerias. Indiscutivel-mente já há parcerias entre academia e empresários, mas o grande problema ainda pra mim é o tempo de sobrevida de Brasília, uma cidade de 40 anos que ainda não tem na história grandes assinaturas. Se você for buscar nas duas últimas décadas qual foi o grande evento realizado em Brasília, todo mundo vai lembrar do Brasília Music Festival. Então, um evento que foi realizado no ano passado! Até porque nós não tínhamos a tradição de trazer mega eventos para Brasília.”

5.4 Avaliação da necessidade de desenvolvimento de estudos sobre o segmento

No item relativo à necessidade de realização de estudos e pesquisas, os entrevis-tados, em geral, concordaram com a carência da existência de recursos destinados a essa necessidade.

As pessoas começam a perceber a importância de estudos no desenvolvimento de qualquer área que seja, dentro ou fora da atividade turística. No entanto, quase nin-guém está consciente do quê, de fato, precisa ser pesquisado.


Assim, as opiniões foram, em sua maioria, de que são necessárias investigações gerais sobre o segmento, tendo sido mais citados os fatores relacionados à necessi-dade de novos espaços, à questão do público-alvo e o desenvolvimento do mercado local.

“Eu acho que precisa ter um envolvimento sério, um policiamento. Pode ser um estu-do global com detalhamentos, com responsabilidades, custos, definições de papéis, um pacto entre esses agentes pra todo mundo trabalhar.”

“Eu acho que poderia ser feito sim uma pesquisa. (...) Se fosse feita uma pesquisa pra levantar essa necessidade de local, por exemplo, pra grandes eventos, com certeza, eu acho assim, que eles iam ver que tem essa necessidade, que a gente tem uma difi-culdade enorme, porque por exemplo, não tem um auditório intermediário.”

“Eu acho que não é nem pesquisa. Eu acho que é se encontrar.”

“Falando sobre eventos, eu acho que uma ferramenta que já está sendo utilizada, que é o ‘Brasília em Alta’, facilita muito.”

“Pesquisa de mercado é importante pra se ver para que tipos de eventos Brasília seria mais adequada. Eu não sei se tem sido feita, né?! Eu lembro que a Secretaria de Tu-rismo já fez uma pesquisa dessa, mas não há continuidade, o que acontece muito é isso em questão de governo, né?! Sai um governo, entra outro, então alguns projetos que ficam no papel, eles são ótimos. Aliás, eu acho que o Brasil é o país do mundo que tem mais projetos bons no papel.”

“Ele (o setor de turismo de eventos) só existe, só estará fortalecido e só de fato conso-lidado se houver no setor um trabalho de pesquisa...”

Quando perguntado, pelos pesquisadores, em que área deveriam ser feitos os estudos, as respostas eram generalizadas, superficiais e geralmente parecidas.

Estudos sobre a viabilidade de adensamento da cadeia produtiva, de desenvol-vimento e novas tecnologias e de estratégias para a captação de recursos e patrocina-dores não foram, de fato, citados pelos pesquisados.

“Pesquisa da área de eventos, você realmente só consegue fazer com que ele se mo-vimente, a dinâmica, essa coisa toda, se você fizer a pesquisa dele próprio, e uma pesquisa constante.”

5.5 Avaliação sobre os potenciais do DF

O Distrito Federal possui diversas potencialidades que podem servir como dife-rencial no segmento do Turismo de Eventos e Negócios, entretanto a maioria ainda é mal explorada na região.


A diversidade cultural; a natureza exuberante, diferente e única, do centro-oeste brasileiro; a quantidade de segmentos místicos; entre outros, foram só algumas das características citadas durante as entrevistas.

O estímulo por parte dos atores da cadeia produtiva e do governo em especial favoreceria a atividade turística no Distrito Federal e atrairia turistas de eventos in-teressados em permanecer na região por mais tempo, explorando outros segmentos turísticos e gastando mais.

Em relação à infra-estrutura, a maior potencialidade do DF está na rede hoteleira bem equipada e na estrutura viária de sua capital, que possibilita um rápido desloca-mento para qualquer local que seja necessário.

A natureza ao redor de Brasília e as cidades do estado de Goiás são também óti-mas possibilidades para o turista que deseja aliar o turismo de eventos ao lazer.

Além disso, Brasília possui, se não o maior, um dos maiores índices de qualidade de vida do país, com alto poder aquisitivo e a maior renda per capta nacional.

Até mesmo nos aspectos relacionados aos recursos humanos da região, ainda que tenha havido uma reclamação anterior, os pesquisados admitem que os profis-sionais do Distrito Federal possuem, em geral, boa educação, cultura e conhecimentos em geral, falam mais de um idioma, e quando não estão preparados para atuar na pro-fissão, possuem ao menos a possibilidade de estudar, fazer cursos para auxiliar na sua formação. Faltem, talvez, estímulos para que eles queiram possuir essa preparação.

“É uma cidade que tem infra-estrutura. Tem um sistema viário ágil, com avenidas largas. É uma cidade que não tem aquele atropelo de São Paulo. “

“Olha só, a natureza deu a Brasília uma estação seca. Nessa estação seca, você pode fazer eventos ao ar livre, que não vai chover.”

“A renda per capta média de Brasília é a maior do Brasil, é maior do que a de São Pau-lo. O poder aquisitivo é bem alto. Você tem que fazer coisas para que o cara gaste.”

“Infra-estrutura, sim! Na logística da cidade, eu acho Brasília excelente, porque a pes-soa chega lá no aeroporto, pega uma pista maravilhosa (...). Então assim, a facilida-de de acesso. E a gente tem vários atrativos.”

“Brasília é a capital do país. A concentração, a multiplicidade de culturas que existem aqui é enorme. Isso é um fato. Segundo, infra-estrutura hoteleira tem. É um aspecto positivo. Terceiro, todos os vôos para o país, quase todos passam por Brasília, então Brasília é um ponto de concentração de vôos, de rotas, de aeronaves.”

“A maior concentração de renda, a maior renda das pessoas está aqui em Brasília. Cultura, o maior índice de escolaridade das pessoas está aqui em Brasília.”


“Você tem a facilidade de locomoção, a fluidez de deslocamentos em relação ao trânsito, a facilidade realmente de ir e vir. Além disso, Brasília é o terceiro pólo gastro-nômico com uma variedade gastronômica muito grande.”

Os fatores de rejeição estão mais ligados à falta de estímulos, tanto para a pro-dução de eventos como para o aumento do interesse do turista em permanecer na região.

Uma vez mais foi citada a desunião da classe influenciada principalmente pela defesa de interesses próprios, e a falta de investimentos e incentivos.

O governo também continua a ser citado como o grande responsável pela falta de política de estímulos, principalmente para a realização de eventos.

“Eu acho que aqui tem um atrativo muito grande pra esse tipo de turismo. Eventos que se realizariam aqui, sei lá, festa de vinho, festa disso. Tá faltando estimular, não adianta você estimular só sobre o cerrado. Uma série de coisas, até os ministros e o presidente saem de Brasília no fim de semana.”

“Eu acho que falta um Centro de Convenções, por exemplo.”

5.6 Avaliação sobre o futuro do segmento no DF

No final da entrevista, pediu-se que os entrevistados fizessem uma avaliação so-bre a evolução do segmento do turismo de Eventos no DF durante os próximos dez anos, identificando inclusive o que deve ser melhorado.

Todos foram muito otimistas, afirmando que o desenvolvimento esperado real-mente acontecerá, e que nos próximos anos Brasília terá condições de competir com seus principais concorrentes.

Assim mesmo, demonstraram que também estão se preparando ou pretendem se preparar para tal crescimento, pois este não surge sozinho. É necessário, antes de tudo, planejamento e organização de toda a cadeia produtiva.

Há um mercado latente a ser trabalhado, e a conscientização da necessidade de mudanças já está arraigada no pensamento de cada participante do trade. Agora é a hora da ação, da sensibilização dos que ainda não entenderam as oportunidades e ameaças que influenciam o segmento, e dos pontos fortes e fracos que possuem.

Algo que deve ser trabalhado também é o sentimento nacionalista de cada bra-sileiro. É necessário que se aprenda a dar valor à nossa cultura, às nossas riquezas, a tudo o que é brasileiro, pois é desta maneira que será possível despertar em cada cida-dão o interesse de conhecer a sua capital, de se fazer turismo nesta capital.

Havendo mobilização, é certo que o futuro previsto por eles realmente aconte-cerá.


“Por ser a capital do Brasil, ela tem que ser o centro das decisões, então já para os eventos, os grandes congressos de entidades representativas precisam acontecer na capital do Brasil.”

“Brasília não tem, ainda, como competir com Rio e São Paulo. A riqueza é o maior problema de Brasília. Não é o turismo não. O turismo cívico também pode ser tra-balhado em Brasília, a exemplo de Washington, entendeu?! Eu não posso ficar preso só ao turismo de eventos. Brasília é uma cidade planejada, de arquitetura arrojada, bonita que causa impacto em quem vem do mundo para aqui. O próprio brasileiro, ele não dá valor à cidade de Brasília. Ele precisa.”

“Não teve ninguém a nível pragmático, a nível de Caio (Luiz) de Carvalho, por exem-plo, que colocou, instituiu Brasília na agenda mundial. Brasília precisa ser inclusa na agenda nacional!”

“...A gente acredita que vai ter um grande crescimento. Eu acredito que (Brasília) vai ser referência. Tem que ser melhorado o receptivo, imediatamente!”

“Eu sou uma otimista, então eu acho que esses profissionais qualificados no merca-do, eles vão saber melhorar todos os nossos serviços.”

“Eu acho que as perspectivas são boas. A cidade não pode deixar que, ela não pode inchar demais, porque quanto mais a cidade esteja super habitada e sem condições de emprego, ela vai ter um nível, vai ter uma qualidade de vida muito menor. Hoje nos temos ainda uma qualidade de vida na cidade. E se ela mantiver mais ou menos essa qualidade de vida, ela tem tudo pra ser uma cidade próspera em eventos. Eu acho que tem boas empresas, tem ainda lugar para outras empresas que tenham condições, es-tando bem preparadas, de fazer um bom trabalho. Eu acho que dentro das universida-des, minha preocupação também é que muitos alunos estão saindo todos os anos, e onde vão trabalhar e a gente tem que por isso, também, incentivar muito o empreen-dedorismo para que o aluno realmente abra o seu próprio negócio.”

Sobre as sugestões direcionadas ao SEBRAE com o objetivo de auxiliar a melho-ria do segmento pesquisado, percebeu-se que há uma grande aceitação nos trabalhos que a instituição já realiza.

Com raras exceções, as pessoas estão satisfeitas com o relacionamento entre elas e o SEBRAE.

Deste modo, sugerem apenas novos cursos e maior orientação, e continuam co-brando o que mais se sente falta em toda a cadeia produtiva: maior participação efe-tiva e integração com melhor relacionamento entre todos os atores do segmento de Turismo de Eventos e Negócios do Distrito Federal.

“Tudo é micro-empresa. Tudo! Quer dizer, todas essas micro-empresas, elas estão, em alguma aspecto, subordinadas a uma orientação do Sebrae. Então eu acho que co-meçando por aí já vai, tem tudo pra ser feito!”


“Eu acho que o Sebrae tem tido até cursos muito interessantes. (...) Acho que eles tra-balham com muita seriedade essa questão da qualificação e tudo. Agora na área de eventos, eu sinto que precisa mais, né?! Eu acho que os cursos são muito..., não sei se são curtos, são cursos muito rápidos, talvez fosse interessante se eles tivessem mais cursos na área de eventos. Questão de horários também, os cursos quando são feitos à noite, fica difícil também o aluno participar, até porque os nossos cursos só são no-turnos. Eu não sei se o Sebrae teria condições de ter cursos de guia, guias de turismo, eu estou sentindo que na cidade estamos muito carentes de cursos de guia.”

“O Sebrae começou a participar agora, de tanto a gente cobrar.”

“Goiânia, que é o nosso vizinho aqui, em todas as atividades da área do nosso seg-mento, o Sebrae sempre esteve lá participando, e em Brasília não. Hoje, sim! Hoje, das pessoas que estão lá, realmente têm a visão do nosso segmento, de como ela está crescendo. Em qualquer região que o Sebrae atuou, é a cidade que mais cresceu na área de eventos. É o que mais cresceu mesmo na área de eventos, em todo os lugares que o Sebrae esteve junto.”

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6. Considerações Finais

No início deste estudo, foi especificada a quantidade de eventos que são realiza-dos anualmente no país, gerando renda e milhões de empregos.

Foi citado também o fato de Brasília não ocupar, ainda, uma grande fatia des-te mercado, não aproveitando, portanto, todo o desenvolvimento que a indústria dos eventos pode oferecer.

Ainda assim, a pesquisa realizada em 2001 pelo Sebrae, em conjunto com o Fó-rum Brasileiro dos Convention e Visitors Bureaux (FBC&VB) constatou que no DF são re-alizados anualmente mais de 8.000 eventos com uma média de 165 participantes por evento, gastando cerca de R$ 325,27. Se levarmos em conta que no ano 2001 o total de participantes foi de 1.384.914 temos um gasto total de R$450.470.976,78, distribuídos entre hospedagem (com 43,2%), alimentação (21,3%), transporte (30,9%) e outros (4,6%, incluindo lazer, compras, estacionamento, comunicação e cópias reprográficas).

Gastos dos Participantes de Eventos por Ano

Discriminação Valor

Número total de participantesGasto médio per capita em R$

1.384.914325,27

TOTAL EM GASTO EM R$ 450.470.976,78

TOTAL GASTO EM US$ 217.188.648,95

Fonte: Pesquisa FBC&VB/SEBRAE/CTI, 2001.


Distribuição dos Gastos dos Participantes

Itens Gasto Valor em R$ Valor em US$ % do total

Hospedagem 194.603.461,97 93.825.496,34 43,2

Alimentação 95.950.318,05 46.261.182,23 21,3

Transporte 193.195.531,83 67.111.292,52 30,9

Outros (*) 20.721.664,93 9.990.677,86 4,6

TOTAL 450.470.976,78 217.188.648,95 100,0

Fonte: Pesquisa FBC&VB/SEBRAE/CTI, 2001.Nota: (*) Lazer, compras, estacionamento, comunicação e cópias reprográficas.

Este fato em si já é capaz de indicar a importância econômica do Turismo de Eventos e Negócios no DF, sem nem apresentar outros importantes dados, como a ge-ração de empregos, tributos, impostos e receita. Não obstante, deve-se levar em conta que o Turismo de Eventos e Negócios contribui com a entrada de um turista altamen-te qualificado, que gasta cerca de 3 vezes mais que o turista que viaja a lazer e que assegura o recolhimento de impostos, pois geralmente os participantes precisam de comprovação de despesa, pedindo para isso a nota fiscal.

A mesma pesquisa citada anteriormente mostra que o volume total de arrecada-ção de impostos e taxas sobre a atividade em 2001 foi de R$12.572.475,47, tendo uma soma de R$127.569.653,79 de tributos gerados (incluindo tributos sobre os gastos dos participantes, a receita de locações e receita das organizadoras e promotoras de even-tos).

Percentuais de Impostos e Taxas Sobre a Atividade e Volume de Arrecadação Anual

Discriminação Valor

Percentual de impostos incidentes 0,0

Percentual de taxas incidentes 8,12

Percentual total de tributos 155.215.746,50

Faturamento com locações em R$ 12.572.475,47

Arrecadação em R$ 6.061.653,47

Arrecadação em US$ 8,12



Tributos Gerados Pelo Setor de Eventos

Origem dos tributo Valor em R$ Valor em US$

Tributos sobre os gastos dos participantes 39.641.445,96 19.112.601,11

Tributos sobre a receita de locações 12.572.475,47 6.061.653,47

Tributos sobre a receita das organizadoras e promotoras de eventos

75.355.732,36 36.331.773,96

TOTAL 127.569.653,79 61.506.028,54


Ainda assim, o Distrito Federal poderia se beneficiar muito mais não só economi-camente falando, como também social e cientificamente. Talvez o problema esteja jus-tamente no fato de o trade não estar tão integrado. Uma prova disso está na questão de que a maioria das empresas demonstram ter uma baixa integração entre elas mes-mas ou ainda entre elas e as associações e instituições em geral. Não se nota a atuação sinérgica com entidades, conforme as estratégias do Plano Nacional de Turismo.

Se houvesse mais união do setor, a captação de eventos nacionais e internacio-nais, por exemplo, poderia contar com investimentos mais baixos. E o trabalho desen-volvido pelo Convention Bureau serve justamente para facilitar esse processo.

A maioria das empresas pesquisadas mostrou ter um bom relacionamento com o chamado “Sistema S” (SEBRAE, SENAI, SENAC, SESI, SESC), principalmente com o Se-brae. No entanto a integração com o mercado deve ser feita com diversos outros ele-mentos.

Ademais, além da falta de política de estímulos para a realização de eventos de qualquer tipo, os profissionais do Distrito Federal não parecem estar acostumados a utilizar as Associações de Classe, bem como não se notam projetos e planejamentos destas para estimular a participação e filiação das empresas de eventos.

Um exemplo desta falta de integração está no fato de Brasília praticamente não fazer parte da lista de eventos captados até agora pela Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo. Até outubro deste ano, dos 29 eventos captados somente dois poderiam se realizar na capital do país. O primeiro, o Campeonato Mundial de Paraquedas, acon-teceria em setembro de 2004, mas foi cancelado. O segundo, a 32a Conferência Interna-cional de Bem-estar Social, está previsto para acontecer em 2006.

Com a criação do Ministério do Turismo, a Embratur passou a cuidar exclusiva-mente da promoção, marketing e apoio à comercialização dos produtos, destinos e serviços turísticos brasileiros no exterior. A partir daí, foi criada uma Diretoria de Ne-gócios e Eventos que passou a se relacionar com órgãos de turismo estaduais e muni-cipais, conventions bureaux, centros de convenções e organizadores de eventos, além da Associação Brasileira das Empresas de Eventos (ABEOC) para ajudar na promoção e captação de eventos para todo o país.


Para 2004, a meta inicial do Instituto era de captar 20 eventos para o país. Atual-mente já temos um total de 29 eventos captados, mas quase nenhum será realizado em Brasília, como visto anteriormente.

O Rio de Janeiro é hoje a cidade brasileira que mais realiza eventos internacio-nais, Mas São Paulo, Salvador, Foz do Iguaçu e mesmo Brasília são destinos que co-meçam a trabalhar com a Embratur e se firmam como grandes centros captadores e realizadores de eventos internacionais.

Apesar de todos os atrativos turísticos que a capital e o entorno possuem, Brasília não figura nem mesmo entre os dez principais destinos, tanto no turismo doméstico quanto no receptivo. Esse fato poderia ser mudado justamente com o incremento da indústria de eventos e negócios, aliado aos outros segmentos turísticos.

Portanto, se o Distrito Federal deseja ter um fortalecimento e um desenvolvimen-to mais agressivo, deveria repensar suas estratégias de marketing para vender melhor a capital federal e ampliar as parcerias, principalmente com os órgãos governamentais, uma vez que vontade política é fundamental nesta questão, pois Brasília demonstra ter vocação turística para o segmento pesquisado e conta com uma infra-estrutura relati-vamente boa, não devendo tanto às grandes capitais dos estados brasileiros.

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7. Conclusões

O Turismo de Eventos e Negócios é uma atividade econômica e social de grande importância. O efeito multiplicador que gera nas cidades-sede de eventos é significa-tivo. Para tanto, essas cidades precisam estar preparadas para receber esse segmento, tendo exata noção da realidade e das possibilidades de iniciativa no campo de oferta.

Nesta pesquisa, o levantamento de dados primários foi realizado por meio de uma pesquisa quantitativa baseada em questionário estruturado e não disfarçado (em anexo) com 132 empresas participantes do setor e de 18 entrevistas em profundidade baseadas em roteiro não estruturado (em anexo).

Além de terem sido confirmados os pontos fortes, os pontos fracos, ameaças e oportunidades de Brasília, dados extraídos da publicação do SEBRAE intitulada de “Per-fil Competitivo do Distrito Federal”, outros puderam ser acrescidos no que diz respeito à infra-estrutura de eventos de negócios. A cidade quer ser um destino competitivo para tal segmento e todos os entrevistados concordam com o grande potencial que a cidade tem, entretanto, existem questões a serem discutidas e resolvidas pelo poder público e privado.

Assim, o estudo sobre o Turismo de Eventos e Negócios em Brasília possibilitou conclusões significativas sobre a situação de espaços existentes, serviços, equipamen-tos e infra-estrutura e os obstáculos enfrentados por tal setor.

O Plano Nacional de Turismo - PNT diagnosticou problemas no turismo brasileiro, mostrando que, apesar de todos os avanços obtidos, “o país está longe de ocupar um


lugar no cenário turístico mundial compatível com suas potencialidades e vocações”. Em Brasília, os problemas não são tão diferentes quanto aos existentes no resto do país, pois falta articulação entre os setores governamentais ou, ainda, entre os setores público e privado, o que gera políticas desencontradas, ou seja, ações que não estão direcionadas para objetivos comuns, desperdiçando-se recursos.

A reclamação constante é a falta de um bom Centro de Convenções. O Pavilhão do Parque é considerado um espaço muito grande, caro e sem infra-estrutura adequa-da considerando que o Centro de Convenções Ullysses Guimarães está sendo refor-mado.

Além disso, para atrair os turistas tanto de eventos quanto de lazer, é preciso criar uma identidade própria para poder vender a imagem de Brasília. A cidade é a capital do país, mas não apenas isso; é necessário um marketing mais agressivo nesse aspec-to.

Os empresários reclamaram também da falta de apoio financeiro tanto do Go-verno Federal quanto do Distrito Federal e da dificuldade em conseguir patrocínios do setor privado, apesar da análise SWOT afirmar que há boa capacidade de investimen-tos dos empresários locais. Tal fato, além de dificultar a captação, inibe a criação de eventos na cidade.

Por fim, falta em Brasília um maior planejamento, uma política mais forte para o setor de turismo. Comentou-se que no segmento não há continuidade dos projetos pela troca constante de governo. E por último, mas não menos importante, a insufici-ência de dados, informações e pesquisas também prejudicam o desenvolvimento não só de determinados segmentos, mas também do turismo como um todo. Neste fator, a Embratur e o Sebrae têm colaborado em muito para que parte do problema seja resolvido.

Por outro lado, sendo uma das jóias da arquitetura moderna mundial, uma vez que é a única cidade do mundo reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade pela sua modernidade e não pela antigüidade, Brasília possui vocação para o turismo em geral, incluindo o segmento de eventos e negócios, com uma rede hoteleira moderna, boa logística (locomoção rápida), aeroporto com uma malha aérea diversificada, mídia internacional e representações diplomáticas presentes na cidade, é o centro de decisões do país, dentre outros fatores.

Algumas ações já estão sendo estruturadas com objetivo de melhorar a cidade para receber mais eventos. A ampliação do Centro de Convenções, embora sem data certa para a finalização da obra (no momento prevista para meados de 2005), permi-tirá a quadruplicação da sua área (dos atuais 12.200m2 para mais de 47.000m2) e uma futura concorrência com os principais espaços para eventos do país, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo.


Há um consenso de que Brasília deve investir nas suas potencialidades, nas suas vantagens competitivas, diferenciando serviços e produtos. Assim, poderá concorrer diretamente com as principais cidades realizadoras de eventos no Brasil.

Nesse contexto, as seguintes atividades são apontadas como ações importantes para o desenvolvimento do setor:

• Maior integração da cadeia produtiva em todos os elos, principalmente do elo primário visando ao estabelecimento de uma vantagem competitiva;

• Definir um planejamento estratégico buscando a çõesão das ações do setor;• Integrar a cadeia produtiva de turismo de eventos com outras cadeias produ-

tivas no sentido de promover eventos para outros segmentos;• Melhorar a relação com instituições de nível superior visando à capacitação

de mão-de-obra especializada;• Melhorar a capacitação gerencial de empresários do setor;• Definir políticas públicas de incentivo fiscal e tributário para aumentar a com-

petitividade do setor.

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8. Referência bibliográfica

AAKER, David A., KUMAR, V. DAY, George S. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001.

FBC&VB. I Dimensionamento econômico da indústria de eventos no Brasil. São Paulo: 2001/2002.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma orientação Aplicada. 3 ed. Porto

Alegre: Bookman, 2001.PLANO NACIONAL DE TURISMO: Diretrizes, Metas e Programas 2003-2007. Ministério

do Turismo, Brasília: abril de 2003.OMT. Tourism Market Trends 2003 – World Overview & Tourism Topics. Spain, OMT:

2003.SEBRAE. Perfil Competitivo do Distrito Federal. Brasília: SENAI/DN SEBRAE/DF,

2002/2003.

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Anexos

Anexo I – Listagem das empresas pesquisadas

Razão Social Nome fantasia

VW Produçao e Comunicação Ltda Artway

VW Organizaçao de Eventos Ltda Art do Riso Festas

Voetur Promoções e Eventos Ltda Voetur Promoções e Eventos

Visa Serviços Ltda Visa Serviços

Vip Service Club Locadora Ltda Vip Service Club

Vicera Cordenação de Eventos e Manobrista Vos Vicera Manobrista

Verano Transporte e Turismo Ltda Veranos Turismo

Vagner e Turismo Jovem Jovem Turismo

Tuy Produções Tuy Produções

Tom do Lazer Ltda O Tom do Lazer

TJC Promotora de Eventos Ltda ME TJC Promotora de Eventos

Tertulian Consultora e Eventos Ltda Tertulian Consultoria e Eventos

Terravista Eventos Terravista Eventos

Terra Cotta Flores e Decorações Ltda ME Terra Cotta Flores

Tagua Video Produções e Eventos ME Tagua Video



Supremum Event. Center ME Ltda Supremum

Super Fox Star Flash Iluminação

Sui Generis Buffet Ltda Graud Buffet

Status Prod. e Eventos Ltda Status Prod.

Sous Plat Materiais para Festas Ltda-me Sousplat

Soberana Segurança e Vigilancia Ltda Soberana Segurança

Simple Candango ME Universo Da Crianca Festa

Shang Flores e Decorações Shang Flores e Decorações

Serpaul Hoteis e Turismo S/a Saint Paul Park Hotel

S ‘Luis Eventos e Promoções Ltda S’ Luis Eventos e Promoções

RTA Organizaçao de Eventos Ltda-me RTA

Rose Buffet Decorações Ltda Rose Buffet Decorações

Rosa de Saron Elisangela Souza Santos Ltda Floricultura Rosa de Saron

Rome Feiras e Promoções Ltda Rome Feiras e Congressos

Robson Reis Lemos ME Nativa Decorações

Renata Porta Buffet Ltda Renata La Porta

Rc Traduções de Idiomas Ltda Flash Word Traduções

Quality Produções S/c Quality Produções

Public Image Informatica e Audivisual Ltda Public Image

Prommo 7 Comunicações Ltda Prommo 7

Pop Festas e Lanches Finos Ltda Sweet Cake

Ponce de Leon Brasilia Comércio de Produtos para Eventos Ltda

Ponce de Leon Eventos

Pistão Eventos Ltda Pistão Park Eventos

Patricia Mello Pereira Coelho Stsff Eventos

Paris Alimentação Ltda Elysee Buffet e Club Du Toste-vin

Palco Locaçao Ltda Palco Locaçao

Omni Video Produções Ltda Omni Video

Nices Buffet Nices Buffet

Ng Comercial de Alimentos Ltda La Provence Buffet

New Vision Comércio e Representaçao Ltda New Vision Eventos

Mundo das Festas Mundo das Festas

Modesto e Santos Ltda ME Salpicante Buffet

MN de Oliveira Papelaria Festejo

Mil Flores Decorações Ltda Mil Flores



MH Comércio e Comunicação MH Comunicação

Mda Som Luz Estruturas Especiais Ltda Marcsistems

Maria Vilani Torres Vasconcelos Ozetti Video e Dvd

Marcia Promoções e Eventos Ltda Marcia Lima Promoções e Eventos

Marcia de Fatima Paulino ME Athos Eventos

Manah Cerimonial e Eventos Ltda Nara Cristian Cerimonial

Madna Ney Cerimonial e Assessoria Em Geral Madna Ney

Machado e Caldeira Comércio de Alimentos Ltda ME

Casa di Roma

Light Eventos Ltda Light Eventos

Lem Produções e Eventos Ltda Lem Produções e Eventos

Leila Festas Ltda Leila Festas

Lairto Alves Ataide Epp Flores em Festa

L M Festas e Cerimônias Ltda ME L M Cerimonial e Eventos / Eventos Lm

Kika Decorações Kika Decorações

Kacanhoe Festas Ltda Kacanhoes Festas

Jubileu Festas e Eventos Ltda Jubeleu Buffet

Joao Cristiane Gomes Texeira ME Taguasul Festas

Joana Xavier Azevedo ME Joana Tereza Decoraçao de Eventos

JFA Audio Video e Iluminação Ltda Cia do Som

Janna Dellu Equipamentos para Limpeza Produções e Eventos Ltda

Enceradeira Bandeirante

Jacobini Oliveira Ltda Buffet Oliveira

Intermedium Comunicação e Eventos Ltda Intermedium

Interfilmes Filmagens Ltda ME Inter Video Produções

Imagens Promoções Ltda Imagens Promoções

Hotel Nacional S/A Hotel Nacional

Globo Traduçao de Linguas Ltda Globo Traduçao

Gauvea e Cichlei Ltda Gauvea e Eichlei Marketing Promocional

Flores da Alvorada Ltda Flores da Alvorada

Floral Flores e Alimentos Ltda Divino Pão

Fc & Produções e Eventos Ltda Fc Eventos

Fama Locação e Acessórios para Festa Ltda Table Perfeite

Estação Um Equipamentos e Eventos Ltda Estação Um

Espaço Magico Decorações Ltda ME Espaço Magico



Escalier Eventos e Promoções Ltda Escalier Eventos

Elson Tavares Pinheiro ME Centauros Manobristas Festas e Eventos

Elaisse Texeira de Andrade Silva-me Bla Iluminaçao

Edna Martins Malaquias Estilo Promoções e Eventos

Edava Promoções e Organização de Eventos Ltda Elenita Eventos

Divino Sabor Restaurante e Confeitaria Ltda ME Divino Sabor Restaurante

Divents Divisao de Eventos Ltda Divents Divisao de Eventos

Dirce Machado Ribeiro Dirce de Corações

Diepresse Editorial Ltda Diepresse Tradução e Interpretação

Dav. Manobristas Divaldo Manobristas

Daisy Buffet Daisy Buffet

Csrn Assessoria e Cerimonial Ltda Cesar Serra e Renato Nunes Cerimonial

Cristina Roberto Buffet e Produções Culturais Ltda Cristina Roberto Buffet

Cristiane Machado Rodrigues Da Silva L´e Ternita Acessoria de Eventos

Cristiane Cordeiro Ribeiro ME Unison

Creps Serviços de Buffet Ltda Cerps Buffet

Consultrade Consultoria e Eventos Tlda Consultrade

Comunicato Organizaçao de Eventos Ltda Comunicato

Claufesta Eventos Ltda-me Claufest Eventos

Ciceci Festas Ciceci Festas

Cerimonial Festas Ltda Mm Maristela e Marivone Decoraçao de Festas

Cema Serviços de Manobristas e Eventossociais Ltda

Cema Eventos

Castro e Castro Audiovisual Ltda Best Image

Casablanca Serviços Ltda Casablanca

Casa Mia Comércio e Distr. de Bebidas e Prod. Alimenticios Ltda

Casa Mia

Carta Capital Consultoria Empresarial Ltda Carta Capital

Carmen Abreu Festa Criativas Carmen Abreu Festa Criativas

Carlitos Buffet e Eventos Carlitos Buffet

Buffet Real Ltdl ME Buffet Real

Buffet Multfestas Ltda Buffet Multfestas

Britania Produções e Eventos Ltda Britania Produções e Eventos

Brasil Progeção e Sonorização Ltda Acap Som e Produção

Blue Moon Cerimonial, Produções e Eventos Blue Moon



Blue Gardens Comércio Ltda Blue Gardens Eventos

Big Business Consultoria Emp. Ltda Edilane Produções

Bie Tradução de Linguas Ltda Bie Tradução

Belamesa Buffet Ltda Belamesa Buffet

Ballomatic Ltda Ballomatica

Art’company Promoções e Prod. Artísticas Ltda Art’company

Art Festas e Eventos Ltda Art Festas e Eventos

Arccadia Eventos e Decorações Ltda Zardo Arquitetura e Zardo Eventos

Apoio Editora Multimida Ltda Apoio Promoções e Eventos

Aplauso Organizações Eventos Ltda Aplauso Org. de Eventos

Aliedno Brito de Andrade ME Vou Te Pegar Turismo e Eventos

Alessandra Garcia Pires Goncalves Multileiloes Eventos

Adriana Buffet Ltda Adriana Buffet

Acesso Emprersarial Ltda Acesso Eventos

A Solução Festa Ltda A Solução

Márcia Pimentel Buffet Márcia Pimentel Buffet

Master Sound Master Sound

Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas D

Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas D

Secretaria de Estado de Turismo Secretaria de Estado de Turismo

Federação Das Indústrias Do Distrito Federal Federação Das Indústrias Do Distrito Federal

Federação Do Comérico Do Distrito Federal Federação Do Comérico Do Distrito Federal

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Serviço Brasileiro de Apoio À Pequena e Micro Empresa / DF

Serviço Brasileiro de Apoio À Pequena e Micro Empresa / DF

Sindicato Dos Guias de Turismo Sindicato Dos Guias de Turismo

Sindicato Dos Hotéis, Bares e Restaurantes Sindicato Dos Hotéis, Bares e Restaurantes

CET/UNb - Centro de Excelência em Turismo da Unive

CET/UNB - Centro de Excelência em Turismo da Unive

Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo

Associação Brasileira das Agências de Viagens Associação Brasileira das Agências de Viagens

Associação Brasileira da Indústria Hoteleira Associação Brasileira da Indústria Hoteleira

Agência de Desenvolvimento Econômico e Comércio EX

Agência de Desenvolvimento Econômico e Comércio EX

Secretaria de Estado de Trabalho Secretaria de Estado de Trabalho

Secretaria de Estado de Educação Secretaria de Estado de Educação



Secretaria de Estado de Cultura Secretaria de Estado de Cultura

Associação de Albergues da Juventude/ Albergue DA

Associação de Albergues da Juventude/ Albergue DA

Uniceub - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Uniceub - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas

CDL - Câmara dos Dirigentes Logistas CDL - Câmara dos Dirigentes Logistas

Faculdade Euro Americana Faculdade Euro Americana

Embratur - Instituto Brasileiro de Turismo Embratur - Instituto Brasileiro de Turismo

FTB - Faculdade da Terra de Brasília (Ênfase em Ec Ftb - Faculdade da Terra de Brasília (Ênfase em Ec

Brasília Convention & Visitor Bureau Brasília Convention & Visitor Bureau

ABEOC/DF - Associação de Empresas Organizadoras de

ABEOC/DF - Associação de Empresas Organizadoras de

Upis - União Pioneira de Integração Social Upis - União Pioneira de Integração Social

Abeme/DF - Associação de Empresas Montadoras de Ev

Abeme/DF - Associação de Empresas Montadoras de Ev

Sindeventos/DF Sindeventos/DF

Iesb - Instituto de Educação Superior de Brasília Iesb - Instituto de Educação Superior de Brasília

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Anexo II – Questionário da Pesquisa Quantitativa

1. Razão Social: ________________________________________________________________

2. Nome Fantasia: ______________________________________________________________

3. C.N.P.J. / CGC: ________________________________________________________________

4. Inscrição Estadual: ___________________________________________________________

5. Registro Embratur: ___________________________________________________________

6. Endereço completo: __________________________________________________________

7. Bairro: _____________________________________________________________________

7.1 Cidade: ____________________________________________________________________

7.2 UF: ________________________________________________________________________

7.3 CEP: _______________________________________________________________________

8. Telefone 1: __________________________________________________________________

8.1. Telefone 2: __________________________________________________________________

8.2. Fax: _______________________________________________________________________

9. Home Page: _________________________________________________________________

10. E-mail: _____________________________________________________________________

11. Nome dos sócios proprietários: _________________________________________________

12. Nome do entrevistado: ________________________________________________________

11.1 Cargo: _____________________________________________________________________

13. Ano de início de funcionamento da empresa: _____________________________________

14. Capital Social investido no início do funcionamento da empresa (R$): __________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________


15. Natureza jurídica da empresa: ESTIMULADA – RU

1. Firma Individual

2. S/A

3. Sociedade Limitada

4. Informal

16. Qual é o porte da sua Empresa? ESTIMULADA – RU

1. Micro

2. Pequena

3. Média

4. Grande

5. Informal

17. O imóvel onde funciona a empresa é: ESTIMULADA – RU

1. Próprio

2. Alugado

3. Cedido

98. Outro.

Especifique: _____________________________________________________________

18. Sua Empresa possui filial em alguma outra cidade do país?

1. Sim.

Qual? __________________________________________________________________

2. Não

19. Quantos funcionários registrados, em conformidade com a CLT, a Empresa possui em seu quadro?

ESTIMULADA – RU

1. 1 a 5 funcionários



4. mais de 20 funcionários

20. Sua Empresa utiliza mão-de-obra temporária? ESTIMULADA - RU

1. Sim

Se sim, em que situação? ESTIMULADA - RM

1.1.1 em substituição a funcionários de férias

1.1.2 para cobrir demanda de eventos

1.1.3 Outro.

Especifique: _____________________________________________________________

2. Não

21. Qual a média de empregos indiretos que sua Empresa cria por mês? (Incluindo toda a mão de

obra temporária contratada para os eventos) _____________________________________

___________________________________________________________________________

22. Na contratação de funcionários ou mão-de-obra temporária, quais as exigências da Empresa:

ESTIMULADA – RM

1. Experiência no mercado de trabalho

2. Nível Superior

3. Cursos Técnicos

4. Indicação de terceiros

5. Profissional de renome

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________


23. Como é feito o recrutamento e a seleção para contratação de mão-de-obra? ESTIMULADA – RM

1. Cadastro próprio

2. Empresas Especializadas

3. Anúncios (Jornais e Revistas)

4. Internet

5. Indicação

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

24. A empresa proporciona treinamentos aos seus colaboradores? (funcionários registrados ou

contratados temporariamente) ESTIMULADA - RU

1. Sim (responder a pergunta nº 25 e nº 26)

2. Não (não responder a pergunta nº 25 e nº 26)

25. Os custos referentes a estes treinamentos são repassados aos colaboradores? ESTIMULADA - RU

1. Sim

Se sim, ESTIMULADA - RU

1.1 A Empresa se responsabiliza por 100% dos custos

1.2 A Empresa se responsabiliza por alguma parte dos custos

1.3 A Empresa analisa cada caso

2. Não

26. De que forma é feito este treinamento? ESTIMULADA - RM

1. No próprio local de trabalho

2. Utilizando serviços de terceiros

2.1 SEBRAE

2.2 SENAC

2.3 SENAI

2.4 Instituições Tecnológicas

2.5 Sindicatos

2.6 Profissionais liberais

98. Outro.

Especifique: _____________________________________________________________

27. Quais as políticas de benefícios e incentivos da Empresa para seus funcionários? (somente

funcionários fixos da Empresa) ESTIMULADA – RM

1. ticket – alimentação

2. vale – transporte

3. auxílio creche

4. plano de saúde

5. plano odontológico

6. participação nos lucros

98. Outro.

Especifique: _____________________________________________________________

28. Em média, quanto tempo de serviço tem os funcionários FIXOS da Empresa? (Especificar se anos

ou meses) __________________________________________________________________

29. Quantos Diretores sua Empresa possui? __________________________________________

30. Da Diretoria qual o grau de instrução de cada um? ESTIMULADA – RM

1. Até 1º grau incompleto

2. 1º grau completo / 2º grau incompleto

3. 2º grau completo / superior incompleto


4. Superior completo

5. Pós-graduado

6. Mestrado / Doutorado

97. Não informado

31. Como o organograma da Empresa está estruturado? Quais são as Diretorias? _____________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

32. A Diretoria da Empresa participou, nos últimos 12 meses, de algum programa de capacitação?

(cursos, seminários, palestras, congressos.....) ESTIMULADA - RU

1. Sim.

Quais? _________________________________________________________________

2. Não.

33. Como adquiriu conhecimento no setor? ESTIMULADA - RM

1. Tradição familiar

2. Trabalhando em outras empresas

3. Escolas profissionalizantes

4. Treinamentos empresariais

5. Após fundar a empresa

98. Outro. Especifique: _________________________________________

34. Para a condução da Empresa, abaixo da Diretoria, como ela se estrutura? A Empresa tem Gerentes

em seu quadro? Quantas e Quais são as Gerências?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

35. Você caracterizaria sua Empresa como? ESTIMULADA – RU

1. Organizadora de Eventos - (Responder a questão nº 36)

2. Fornecedora - (Responder a questão nº 37)

3. Organizadora e Fornecedora – (Responder as questões nº 36 e nº 37)

36. Em média, quantos eventos sua Empresa organiza por mês? ESTIMULADA – RU

1. de 1 a 05 eventos




5. mais de 20 eventos

37. Em média, em quantos eventos sua Empresa trabalha por mês? ______________________

___________________________________________________________________________

38. Quais dos SERVIÇOS que eu irei citar, a Empresa oferece aos seus clientes? ESTIMULADA – RM

1. Recepção

2. Montagem de Stands

3. Buffet

4. Promoção de shows e Eventos Culturais

5. Cerimonial Público

6. Organização de Eventos Sociais (Casamentos, Festas de 15 anos, Formaturas ....)

7. Serviços Gerais (Limpeza)

8. Manobristas

9. Seguranças

10. Locação de veículos

11. Organização de Eventos Técnicos Científicos


12. Organização de Eventos Empresariais

13. Locação de Equipamentos de som e imagem

14. Decoração

15. Locação de materiais (mesas, cadeiras, toalhas, talheres....)

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

39. Dos SERVIÇOS que eu irei citar, qual você considera como sendo a ESPECIALIDADE da sua

Empresa? (ESTIMULADA – escolher no máximo duas opções)

1. Recepção


3. Buffet





8. Manobristas

9. Seguranças





14. Decoração


98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

40. Dos SERVIÇOS que eu irei citar, quais sua Empresa TERCEIRIZA? ESTIMULADA – RM

1. Recepção


3. Buffet





8. Manobristas

9. Seguranças





14. Decoração


98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

41. A empresa faz divulgação de seus produtos/serviços? ESTIMULADA - RU

1. Sim (responder a pergunta nº 42)

2. Não (não responder a pergunta nº 42)


42. Como é feita esta divulgação? ESTIMULADA - RM

1. Mala Direta

2. Revista

3. Jornais

4. Televisão

5. Rádio

6. Folhetos

7. Feiras e Exposições

96. Nenhum

98. Outro.

Especifique: _____________________________________________________________

43. Dos TIPOS DE EVENTOS que eu irei citar, quais sua Empresa ORGANIZA? ESTIMULADA – RM

1. Congressos

2. Seminários

3. Feiras

4. Exposições

5. Workshops

6. Shows

7. Formaturas

8. Festas de Casamento e/ou 15 anos

9. Treinamentos

10. Eventos Esportivos

96. Nenhum. A Empresa não organiza eventos.

98. Outros.

Especifique: _________________________________________________________________

44. Nas FEIRAS e EXPOSIÇÕES organizadas pela sua Empresa, como é feita a COMERCIALIZAÇÃO dos

espaços e estandes? ESTIMULADA - RM

1. Pela própria Empresa

2. Contratação de profissionais especializados

3. Contratação de empresas especializadas

96. Nenhum.

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

99. Não sabe avaliar.

45. Dos TIPOS DE EVENTOS que eu irei citar, em quais sua Empresa TRABALHA? ESTIMULADA – RM

1. Congressos

2. Seminários

3. Feiras

4. Exposições

5. Workshops

6. Shows

7. Formaturas

8. Festas de Casamento e/ou 15 anos

9. Treinamentos

10. Eventos Esportivos

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________


46. Numa escala de 1 a 5, sendo 1 para muito insatisfeito, 2 para insatisfeito, 3 para indiferente, 4

para satisfeito e 5 para muito satisfeito, como a sua Empresa avalia os seguintes SERVIÇOS PARA

EVENTOS, oferecidos em Brasília? ESTIMULADA – RM (PESQUISADOR, MARCAR “X” NA NOTA

CORRESPONDENTE)

1 __________________________________________________________________________

2 __________________________________________________________________________

3 __________________________________________________________________________

4 __________________________________________________________________________

5 __________________________________________________________________________

99 ________________________________________________________________________

1. Equipamentos de som ________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

2. Equipamentos de imagem _____________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

3. Equipamentos de Iluminação __________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

4. Equipamentos de tradução ____________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

5. Buffet ______________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

6. Manobristas ________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

7. Recepcionistas ______________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

8. Seguranças _________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

9. Serviços de limpeza __________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

10. Decoração __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________


11. Montadoras ________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

12. Equipe de apoio (garçons, carregadores, motoristas...) ______________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

13. Locação de veículos __________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

14. Locação de Tendas e Coberturas ________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

15. Mestre de Cerimônias ________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

47. Teria mais algum SERVIÇO PARA EVENTOS, que eu não citei, que o Senhor (a) gostaria de avaliar?

ESPONTÂNEA – RM (PESQUISADOR, MARCAR “X” NA NOTA CORRESPONDENTE)

1 __________________________________________________________________________

2 __________________________________________________________________________

3 __________________________________________________________________________

4 __________________________________________________________________________

5 __________________________________________________________________________

99 ________________________________________________________________________

98. Outros __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

48. Como você classificaria a tecnologia dos equipamentos utilizados em eventos, oferecidos pelas

Empresas especializadas no mercado de Brasília? ESTIMULADA – RU

1. Muito insatisfeito

2. Insatisfeito

3. Indiferente

4. Satisfeito

5. Muito Satisfeito

99. Não sabe avaliar

49. Sua Empresa sente necessidade de importar de outros Estados algum serviço especializado para

eventos? ESTIMULADA – RU

1. Sim (Responder a pergunta nº 50)

2. Não (Não responder a pergunta nº 50)

50. De qual Estado e qual serviço sua Empresa importa para seus eventos? ESPONTÂNEA

___________________________________________________________________________


51. Sua Empresa utiliza de alguma nova tecnologia ou oferece algum serviço inovador nos seus

eventos? ESTIMULADA – RU

1. Sim.

Quais? _________________________________________________________________

2. Não.

52. Numa escala de 1 a 5, sendo 1 para muito insatisfeito, 2 para insatisfeito, 3 para indiferente, 4 para

satisfeito e 5 para muito satisfeito, como a sua Empresa avalia a INFRAESTRUTURA oferecida pela

cidade de Brasília? ESTIMULADA – RM (PESQUISADOR, MARCAR “X” NA NOTA CORRESPONDENTE)

1 __________________________________________________________________________

2 __________________________________________________________________________

3 __________________________________________________________________________

4 __________________________________________________________________________

5 __________________________________________________________________________

99 ________________________________________________________________________

Aeroporto __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Rodoviária __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Rodoferroviária ______________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Restaurantes ________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Hotéis (Hospedagem) ________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Ônibus _____________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Táxis ______________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Espaço para eventos Empresariais _______________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Espaço para eventos Sociais ___________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Agências de Turismo _________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Hospitais ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________


Comércio ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Serviços Bancários ___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

53. Teria mais algum item, que eu não citei, que o Senhor (a) gostaria de avaliar?

ESPONTÂNEA – RM (PESQUISADOR, MARCAR “X” NA NOTA CORRESPONDENTE)

1 __________________________________________________________________________

2 __________________________________________________________________________

3 __________________________________________________________________________

4 __________________________________________________________________________

5 __________________________________________________________________________

99 ________________________________________________________________________

98. Outros __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

54. Como você avalia a QUANTIDADE de espaços para eventos oferecidos em Brasília?

ESTIMULADA – RU


2. Insatisfeito

3. Indiferente

4. Satisfeito

5. Muito Satisfeito


55. Porquê? ____________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

56. Dos tipos de espaços para eventos que eu irei citar, em quais sua Empresa realiza a

MAIORIA de seus eventos? ESTIMULADA - RU

1. Hotéis

2. Casas de Festa

3. Clubes

4. Centro de Convenções

98. Outros.

Especifique: _________________________________________________________________


57. Como você avalia a QUALIDADE dos espaços para eventos oferecidos em Brasília?

ESTIMULADA – RU


2. Insatisfeito

3. Indiferente

4. Satisfeito

5. Muito Satisfeito


58. Porquê? ____________________________________________________________________

59. Como é feita por sua Empresa a CAPTAÇÃO DE EVENTOS? ESTIMULADA - RM

1. Contratação de profissional especializado

2. Contratação de empresa especializada

3. Visitas a clientes

4. Divulgação de serviços/produtos

5. Prospecção de clientes

98. Outros.

Especifique: _________________________________________________________________

60. Na sua opinião, quais os principais OBSTÁCULOS para a CAPTAÇÃO DE EVENTOS para Brasília?

ESTIMULADA - RM

1. Infraestrutura da Cidade (Hospedagem, Alimentação, Transportes, Hospitais, Aeroporto)

2. Locais adequados para realização dos eventos

3. Patrocínios

4. Apoio Governo do Distrito Federal

5. Apoio Governo Federal

6. Localização da Cidade

7. Atrativos turísticos

96. Nenhum.

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________


61. Na sua opinião, quais as principais VANTAGENS para a CAPTAÇÃO DE EVENTOS para Brasília?

ESTIMULADA - RM



3. Patrocínios



6. Localização da Cidade


96. Nenhum.

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________


62. Sua Empresa trabalha na criação de seus próprios eventos? ESTIMULADA - RU

1. Sim. (Responder a pergunta nº 62 e nº 63)

2. Não. (Ir direto para a pergunta nº 64)


63. Por favor cite alguns desses eventos? ESPONTÂNEA ________________________________

___________________________________________________________________________

64. Na sua opinião, quais os principais OBSTÁCULOS para a CRIAÇÃO DE SEUS PRÓPRIOS EVENTOS

em Brasília? ESTIMULADA - RM



3. Patrocínios




96. Nenhum.

98. Outros. Especifique: ___________________________________________


65. Como é feita, por sua Empresa, a CAPTAÇÃO DE PATROCÍNIOS para os eventos? ESTIMULADA - RM

1. Por profissional especializado

2. Visitas a Entidades/Organizações

3. Visitas a Empresas privadas

96. Nenhum

98. Outros.

Especifique: _________________________________________________________________

66. Em quais dessas Entidades, que eu irei citar, sua Empresa encontra-se registrada e qual é o grau

de satisfação com cada, sendo 1 para muito insatisfeito , 2 para Insatisfeito, 3 para indiferente, 4

para satisfeito e 5 para muito satisfeito. ESTIMULADA – RM (PESQUISADOR, MARCAR “X” NA NOTA

CORRESPONDENTE)

1 __________________________________________________________________________

2 __________________________________________________________________________

3 __________________________________________________________________________

4 __________________________________________________________________________

5 __________________________________________________________________________

99 ________________________________________________________________________

1. ABEOC - Associação Brasileira de Empresas de Eventos

2. EMBRATUR

3. SINDIEVENTOS

4. Convention & Bureau

67. Tem alguma outra entidade, que eu não citei, na qual sua Empresa encontra-se registrada/filiada?

Qual o grau de o grau de satisfação, sendo 1 para muito insatisfeito , 2 para insatisfeito, 3 para

indiferente, 4 para satisfeito e 5 para muito satisfeito. ESTIMULADA – RM (PESQUISADOR, MARCAR

“X” NA NOTA CORRESPONDENTE)

1. Sim.

1 __________________________________________________________________________

2 __________________________________________________________________________

3 __________________________________________________________________________

4 __________________________________________________________________________

5 __________________________________________________________________________

99 ________________________________________________________________________

98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________


98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

98. Outros: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

2. Não

68. Em que área(s) sua Empresa procura essas Entidades para consulta? ESTIMULADA - RM

1. Trabalhista

2. Técnica

3. Jurídica

4. Para captação de eventos

96. Nenhuma

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

69. Sua empresa recebe apoio de alguma entidade para captação de eventos? ESTIMULADA - RU

1. Sim. (Responder a pergunta nº 70 )

2. Não. (Ir direto para a pergunta nº 71)

70. Qual Entidade e de que forma é feito este apoio? ESPONTÂNEA

___________________________________________________________________________

71. Assinale os meses com MAIOR demanda para eventos. ESPONTÂNEA - RM

___________________________________________________________________________

01. Janeiro 05. Maio 09. Setembro

02. Fevereiro 06. Junho 10. Outubro

03. Março 07. Julho 11. Novembro

04. Abril 08. Agosto 12. Dezembro

72. Assinale os meses com MENOR demanda para eventos. ESPONTÂNEA - RM

01. Janeiro 05. Maio 09. Setembro

02. Fevereiro 06. Junho 10. Outubro

03. Março 07. Julho 11. Novembro

04. Abril 08. Agosto 12. Dezembro

73. Dos eventos que sua Empresa trabalha ou organiza, como eles se caracterizam, e qual é sua a

porcentagem? ESTIMULADA – RM

Clientes __________________________________________________________________ %

1. Local

2. Regional

3. Nacional

4. Internacional

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

ATENÇÃO PESQUISADOR: A soma dos percentuais deverá ser igual a 100%

74. Quem são os seus clientes e quanto eles representam no faturamento da empresa? ESTIMULADA

- RM

Clientes ______________________________________________ % origem do faturamento


1. Pessoa física

2. Pessoa jurídica / Setor privado DF

3. Setor privado de outros estados

4. Governo Federal

5. GDF

98. Outros.

Especifique: _____________________________________________________________

ATENÇÃO PESQUISADOR: A soma dos percentuais deverá ser igual a 100%

75. Nos últimos três anos, como a empresa vê o grau de exigência dos clientes? ESTIMULADA - RU

ESTIMULA

1. Normal

2. Crescente

3. Muito crescente

4. Decrescente


76. Como você a avalia o mercado de eventos em Brasília? ESTIMULADA - RU

1. Em expansão

2. Estável

3. Em declínio


77. Porque você acha isto? ________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

78. Como a empresa está cobrindo as suas necessidades financeiras? ESTIMULADA - RM

1. Com recursos próprios

2. Empréstimos bancários

3. Com os eventos realizados

98. Outros. Especifique: _______________________________________________

79. A empresa tem acesso a recursos bancários? ESTIMULADA - RU

1. Sim 2. Não

80. Se sim, quais os recursos bancários utilizados? ESTIMULADA - RM

1. Descontos de duplicatas

2. Linhas de crédito. Quais?

2.1 MIPEM/OURO/BB Giro Rápido – BANCO DO BRASIL

2.2 CEF/GIRO – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

2.3 Fundo Centro-Oeste - FCO – BANCO DO BRASIL

2.4 BRB – Banco de Brasília

2.5 Cooperativa de créditos

98. Outros. Especifique:

81. Nos últimos 12 meses, qual foi o faturamento bruto da Empresa? ESPONTÂNEA _________

___________________________________________________________________________

82. A empresa tem planos de expansão? ESTIMULADA - RU

1. Sim.

Qual (is)? _______________________________________________________________

2. Não.

Por que? _______________________________________________________________



83. Como você avalia os estudos específicos já realizados sobre o Turismo de Eventos em Brasília?

ESTIMULADA - RM


2. Insatisfeito

3. Indiferente

4. Satisfeito

5. Muito Satisfeito


84. Porque você acha isto? ________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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Anexo III – Roteiro das Entrevistas em Profundidade

Aquecimento1. Nome completo, idade, data de nascimento, naturalidade, estado civil, escolari-

dade, profissão, experiências de trabalho (outros locais), tempo de serviço, como adquiriu experiência profissional (história de atuação no segmento).

Avaliação geral do setor1. Qual sua opinião sobre o segmento de turismo de eventos no DF e no Brasil?2. Quais são os principais problemas/ ou dificuldades enfrentadas pelo segmento

de turismo de eventos no DF?3. Quais são as principais cidades concorrentes do DF na atração do segmento de

turismo de eventos? Quais os diferenciais dessas concorrentes? O que fazer para anular esses diferenciais e trazer os eventos para o DF?

Avaliação da relação com o trade turístico 1. Como o (a) senhor (a) avalia a concorrência e a inter-relação dos atores no seg-

mento? (AVALIAR SE HÁ RIVALIDADE SAUDÁVEL OU SE É UM SEGMENTO HOS-TIL)

2. Como a empresa/organização interage com outras INSTITUIÇÕES REPRESENTATI-VAS do setor (EX: ABAV, ABRASEL, ABIH, SINDHOBAR, SINDETUR, ABEOC...)? Como é a qualidade/confiança dessa relação? O que poderia ser feito para melhorar?


3. Como a empresa/organização interage com outras INSTITUIÇÕES como SESC, SENAC, SEBRAE, FIBRA, FECOMÉRCIO? Como é a qualidade/confiança dessa rela-ção? O que poderia ser feito para melhorar?

4. Como a empresa/organização interage com ÓRGÃOS DO GOVERNO (EX: SECRE-TARIAS DE TURISMO, CULTURA, EDUCAÇÃO)? Como é a qualidade/confiança des-sa relação? O que poderia ser feito para melhorar? Qual papel deve ser exercido pelo Governo nesse segmento?

5. Como a empresa/organização interage com EMPRESAS PRIVADAS do setor? Como é a qualidade/confiança dessa relação? O que poderia ser feito para me-lhorar?

Avaliação da necessidade de desenvolvimento de estudos sobre o setor

1. O (a) senhor (a) percebe a necessidade do desenvolvimento de algum estudo es-pecífico que seja útil para o setor? (ESPERAR O CLIENTE RESPONDER, CASO NÃO CITE NENHUM, PERGUNTAR SOBRE OS ESTUDOS A SEGUIR)a. ESTUDOS SOBRE NOVOS CANAIS E FORMAS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS,

NACIONAL E INTERNACIONALb. ESTUDOS SOBRE A VIABILIDADE DE ADENSAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA

LOCALc. DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE USO COMUM (DESDE SOF-

TWARES DE CADASTRAMENTO DE PARTICIPANTES ATE SISTEMAS DE INFOR-MAÇÃO DE EVENTOS)

d. DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS (FEIRAS QUE ENTREM NO CALEN-DÁRIO DA CIDADE E TORNEM-SE REFERENCIA NACIONAL)

e. ESTUDOS DE ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO DE PATROCINADORES, DE CLIENTES CONTRATANTES, DE CAPTAÇÃO DE EVENTOS

f. ESTUDOS DE ESTRATÉGIAS PARA COMBATER A SAZONALIDADE

Avaliação sobre os potenciais do DF1. O (a) senhor (a) percebe alguma potencialidade do DF que seja atrativa para o segmento de

turismo de eventos, mas seja mal explorada pela região? Qual? O que poderia ser feito para

explorar esse aspecto?

2. Na sua opinião, quais são especificamente os atrativos do DF para o segmento de turismo de

eventos no que diz respeito à: INFRA-ESTRUTURA COMO CENTROS DE CONVENÇÃO, ESPAÇOS

RESERVADOS; ASPECTOS NATURAIS DA REGIÃO COMO LOCALIZAÇÃO, ARQUITETURA; ASPECTOS

FINANCEIROS; ASPECTOS RELACIONADOS AOS RECURSOS HUMANOS DA REGIÃO? E quais são os

fatores de rejeição do DF?

Avaliação sobre o futuro do segmento no DF1. Pensando nos próximos 10 anos, como o (a) senhor (a) avalia a evolução do seg-

mento de turismo de eventos no DF? O que precisa ser melhorado?2. O (a) senhor (a) gostaria de fazer alguma sugestão ao SEBRAE no sentido de au-

xiliar a melhoria do segmento de turismo de eventos?

turismo de eventos - sebraeintranet.df.sebrae.com.br/download/desenvolvimento...além disso, o...

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